Livro digital (E-pub) - · PDF fileLivro digital (E-pub) Produção do e-pub...
date post
14-Nov-2018Category
Documents
view
246download
1
Embed Size (px)
Transcript of Livro digital (E-pub) - · PDF fileLivro digital (E-pub) Produção do e-pub...
ISBN978-85-472-1556-9
LopesJunior,AuryFundamentosdoprocessopenal:introduocrtica/AuryLopesJr.3.ed.SoPaulo:
Saraiva,2017.1.Processopenal2.Processopenal-BrasilI.Ttulo.16-1332CDU343.1
ndicesparacatlogosistemtico:
1.Processopenal:Direitopenal343.1
PresidenteEduardoMufarej
Vice-presidenteClaudioLensing
DiretoraeditorialFlviaAlvesBravin
Conselhoeditorial
PresidenteCarlosRagazzo
GerentedeaquisioRobertaDensa
ConsultoracadmicoMuriloAngeli
GerentedeconcursosRobertoNavarro
GerenteeditorialThasdeCamargoRodrigues
EdioEvelineGonalvesDenardi|VernicaPivisanReis
ProduoeditorialAnaCristinaGarcia(coord.)|LucianaCordeiroShirakawaClarissaBoraschiMaria(coord.)|KelliPriscilaPinto|MarliaCordeiro|MnicaLandi|
TatianadosSantosRomo|TiagoDelaRosa
Diagramaoereviso(LivroFsico)Know-HowEditorial
ComunicaoeMKTElaineCristinadaSilva
CapaCasadeIdeias/DanielRampazzo
Livrodigital(E-pub)
Produodoe-pubGuilhermeHenriqueMartinsSalvador
ServioseditoriaisSuraneVellenich
Datadefechamentodaedio:1-11-2016
Dvidas?
Acessewww.editorasaraiva.com.br/direito
NenhumapartedestapublicaopoderserreproduzidaporqualquermeioouformasemaprviaautorizaodaEditoraSaraiva.
AviolaodosdireitosautoraiscrimeestabelecidonaLein.9.610/98epunidopeloartigo184doCdigoPenal.
http://www.editorasaraiva.com.br/direito
Sumrio
AuryLopesJr.
Prefcio(originaldaobraIntroduocrticaaoprocessopenal)
Prefcio
Notadoautor3edio
TextoemhomenagemaEduardoCoutureeJamesGoldschmidt
Captulo1-Ofundamentodaexistnciadoprocessopenal:instrumentalidadeconstitucional
1.1.ConstituindooprocessopenaldesdeaConstituio.Acrisedateoriadasfontes.AConstituiocomoaberturadoprocessopenal
1.2.Superandoomaniquesmoentreinteressepblicoversusinteresseindividual.Inadequadainvocaodoprincpiodaproporcionalidade
1.3.Ainflunciadosmovimentosrepressivistas.Tolernciazeroparaqu(quem)?Desvelandoahipocrisiadodiscurso
1.4.Direitoedromologia:quandooprocessopenalsepeacorrer,atropelandoasgarantias
1.5.Princpiodanecessidadedoprocessopenalemrelaopena
1.6.Instrumentalidadeconstitucionaldoprocessopenal
1.7.Anecessriarecusateoriageraldoprocesso.Respeitandoascategoriasprpriasdoprocessopenal.QuandoCinderelatersuasprpriasroupas?
1.8.Inserindooprocessopenalnaepistemologiadaincertezaedorisco:lutandoporumsistemadegarantiasmnimas
1.8.1.Riscoexgeno
1.8.2.Epistemologiadaincerteza
1.8.3.Riscoendgeno:processocomoguerraoujogo?
1.8.4.Assumindoosriscoselutandoporumsistemadegarantiasmnimas
Captulo2-Teoriasdaaoedascondiesdaao.Anecessidadedeconstruodeumateoriadaacusao
2.1.Paraintroduziroassunto...
2.2.Aoprocessualpenaliusutprocedaturdesdeaconcepodepretensoacusatria.Porquenoexistetrancamentodaaopenal?
2.3.Naturezajurdicadaaoprocessualpenal.Carterpblico,autnomoeabstrato(ouconcreto)?
2.4.Condiesdaaoprocessualpenal(enocivil!)
2.4.1.Quandosepodefalaremcondiesdaao?
2.4.2.Condiesdaaopenal:equvocosdavisotradicional-civilista
2.4.3.Condiesdaaopenalsegundoascategoriasprpriasdoprocessopenal
2.4.3.1.Prticadefatoaparentementecriminosofumuscommissidelicti
2.4.3.2.Punibilidadeconcreta
2.4.3.3.Legitimidadedeparte
2.4.3.4.Justacausa
2.4.3.4.1.Justacausa:existnciadeindciosrazoveisdeautoriaematerialidade
2.4.3.4.2.Justacausa:controleprocessualdocarterfragmentriodaintervenopenal
2.4.4.Outrascondiesdaaoprocessualpenal
2.5.Aproposta:teoriadaacusao.ReflexosnaSantaTrindadeacusao-jurisdio-processo
2.5.1.Anecessidade:inadequaesdecorrentesdoconceitotradicionaldeao.Oconceitodeacusao
2.5.2.Requisitosdeadmissibilidadedaacusao
2.5.3.Reflexosnosconceitosdejurisdioeprocesso
Captulo3-Jurisdiopenal.Aposiodojuizcomofundantedosistemaprocessual
3.1.Sistemaacusatrio
3.2.Sistemainquisitrio
3.3.Oreducionismoilusrio(einsuficiente)doconceitodesistemamisto:agestodaprovaeospoderesinstrutriosdojuiz
3.3.1.Afalciadosistemabifsico
3.3.2.Ainsuficinciadaseparao(inicial)dasatividadesdeacusarejulgar
3.3.3.Identificaodoncleofundante:agestodaprova
3.3.4.Oproblemadospoderesinstrutrios:juzes-inquisidoreseosquadrosmentaisparanoicos
3.4.Crticaaosistemadejustianegociadaeofalaciosoargumentodequesetratadeimposiodosistemaacusatrio.Refletindosobrea"delaopremiada"
Captulo4-Teoriasacercadanaturezajurdicadoprocesso(penal)
4.1.Introduo:asvriasteorias
4.2.Processocomorelaojurdica:acontribuiodeBlow
4.3.Processocomosituaojurdica(ouasuperaodeBlowporJamesGoldschmidt)
4.3.1.QuandoCalamandreideixadeserocrticoerendehomenagensaunmaestrodiliberalismo
processuale.Oriscodeveserassumido:alutapelasregrasdojogo
4.3.2.Paracompreenderaobradoautorfundamentalconheceroautordaobra:JamesGoldschmidt
4.4.Processocomoprocedimentoemcontraditrio:ocontributodeElioFazzalari
Captulo5-(Re)construodogmticadoobjetodoprocessopenal:apretensoacusatria(paraalmdoconceitocarneluttianodepretenso)
5.1.Introduo(ouaimprescindvelpr-compreenso)
5.1.1.Superandooreducionismodacrticaemtornodanoocarneluttianadepretenso.PensandoparaalmdeCarnelutti
5.1.2.Teoriassobreoobjetodoprocesso(penal)
5.2.Estruturadapretensoprocessual(acusatria)
5.2.1.Elementosubjetivo
5.2.2.Elementoobjetivo
5.2.3.Declaraopetitria
5.3.Contedodapretensojurdicanoprocessopenal:punitivaouacusatria?Desvelandomaisumainadequaodateoriageraldoprocesso
5.4.Consequnciasprticasdessaconstruo(ouporqueojuiznopode(ria)condenarquandooMinistrioPblicopediraabsolvio...)
Referncias
Sobreoautor
Textodeorelha(capa)
Textode4capa
AURYLOPESJR.
DoutoremDireitoProcessualPenalpelaUniversidadComplutensedeMadrid.ProfessorTitulardeDireitoProcessualPenaldaPUCRS.ProfessornoProgramadePs-GraduaoDoutorado,Mestradoe
EspecializaoemCinciasCriminaisdaPUCRS.CoordenadordoCursodeEspecializaoemCinciasPenaisdaPUCRS.Vice-PresidentedaFederasuledaAssociaoComercialdePortoAlegre.Pareceristae
Conferencista.AdvogadoCriminalista.www.aurylopes.com.brwww.facebook.com/aurylopesjr
http://www.aurylopes.com.brhttp://www.facebook.com/aurylopesjr
ParaMara,retribuocomtuasprpriaspalavras,poisinsuperveis...
Euteprometoadouraeagraadomeuamor,mastambmnodeixo
passarofrionabarrigaeocalordapaixo.Apaixoquevivemoseque
foimeudelrio:umafora,umaordem,umavontadequefoialmde
qualquerrazo.Teprometoumapaixosemrepouso,febril,fascinante,a
nossacara.Umrespeitofcilcaladonaimensaadmiraoquesintopor
ti.Naalegria,tersomeusorrisofrouxoe,natristeza,minhaslgrimas
complacentesehonestas.Nasadeenadoena,meuempenhoparaque
sejamossaudveisdecorpoe,nomenos,sosdeesprito.Todososdias,
prometoquetersaminhadedicaoeentregaparaesseamorquetivea
rarasortedeencontrar.
ParaThaisa,CarmellaeGuilhermina,quemefizeramcompreendero
querealmentesignificaamorincondicional.
Prefcio
(originaldaobraIntroduocrticaaoprocessopenal)
Nodesasosdegrausdosonho
Paranodespertarosmonstros.
Nosubasaosstosonde
Osdeuses,portrsdassuasmscaras,
Ocultamoprprioenigma.
Nodesas,nosubas,fica.
Omistrioestnatuavida!
Eumsonholoucoestenossomundo...
(MarioQuintana,Osdegraus.Antologiapotica,p.93)
Umadas coisasmais interessantespara entenderospernsticos verMario
Quintanaantesdemorrer(infelizmentejfazdezanos),dizerqueseumaiorsonho
era escrever um poema bom. Anjo travesso, Malaquias fez e faz estrada,
construindo, no jeito gacho de ser, coisas maravilhosas, ousadas, marotas,
srias,pedindopassagementreaspalavras (queas ama tantoquantoele a elas
ama)paranodeixarimuneacanalhadaqueseentregaaTnatos,pensandoque
podeencontrarEros.Quenada!Asseproduzsofrimento,emboranosedeva
desconsiderar ahiptesedeque tambmsegoza, semembargode sepagarum
preoparatanto;ecaro,muitocaro.
Eis o retrato da malta que assola a todos, brincando com as imagens;
vilipendiando os sentidos como jaguaras incorrigveis; falsos brilhantes,
zirconitas.Opasestrepletodeles,emtodososcampos.
NoDireito,asituao,qui,aindapior.Faz-seumabismoentreodiscurso
e a realidade. Nunca se esteve to perto, pelas caractersticas, do medievo:
pensamentonico;dificuldadesde locomoopara agrandemaioria (no seria
issoopedgioselvagemimpostoaopas?);generalizaodaignorncia,pormais
paradoxalquepossaparecer,porque4/5dapopulaoseriamdescartveis;um
mundopovoadoporimagensmiditicas,norarosobrenaturais,parasemanteras
pessoasemcrena;umespaoondepolis,civitas,jcontamuitopouco;citoyen,
comoMaximilienRobespierreexigiaserchamadopelofilho,hoje,semembargo
de estar perto do palavro, quase to s inflao fontica de discurso
eleitoreiro.
Ograve,porm,soosmercadoresdasimagens;homensdaordem;edaleise
lhes interessa; maniquestas interesseiros porque, pensando-se do bem (so
sempre os donos da verdade, que imaginam existir embora, cada vez mais,
mostre-secomomiragem),elegemomalnodiferente (emgeralosexcludos)e
pensam, no estilo nazista, em coisas como um direito penal do inimigo.
Personalidadesdbeisvendemaalmaaodiabo(ouaumdeusqualquercomoo
mercado) para operar em um mundo de iluso, de aparncia, e seduzir os
incautos. Parecem paves, com belas plumas multicoloridas, mas com os ps
cheiosdecraca.Opiorque,detantoemtanto,metemnoimbrogliogentecoma
cabeahistoricamentenolugar:
Nel1947FrancescoCarneluttideplorache,inossequioalpregiudizio
pessimistico sulla pena, ogni penetrazione nel segreto sia incon-
gruamenteaffidataallalibertdelsuotitolare,sebbenelapubblica
igiene prevalga sullinteresse a nascondere le piaghe: analoghi i due