Livro do espírito santo da Santa Cruz 2016

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ESPÍRITO SANTO SANTA CRUZ 2016 A VOZ DE PORTUGAL

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Livro do espírito santo da Santa Cruz 2016

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Espírito santoSANTA cRUZ 2016

A Voz de PortugAl

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Copyright © 2016 por A Voz de Portugal. todos os direitos reservados.

este livro é um breve historial de vários textos e fotos dos nossos arquivos e de ajuda de várias pessoas que deram fotos para realizar a primeira edição da história do divino espírito Santo na Igreja Santa Cruz.

O livro foi organizado pelo Antero Branco e infografia Sylvio Martins.

Editor deste livro: Eduíno Martins

os autores dos textos são: António Vallacorba Antero Branco Francisca reis José d’Almansor Natércia rodrigues Sylvio Martins

Os autores das fotografias são: Anthony Nunes António Vallacorba Antero Branco Francisca reis José rodrigues Manuel Neves Miguel Félix João Arruda Sylvio Martins

edição limitada: 1000 cópiasImprimido no Canadá

[email protected] | www.avozdeportugal.com

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Divino Espírito santo | a voz DE portugal 2016

Espírito Santo à moda do Espirito

Sendo o proprietário do jornal Voz de Portugal, mordomo de-signado das festas do Espírito Santo deste ano, originário da ilha terceira, é possível que haja um toque da tradição tercei-

rense nas festas do Espírito Santo em Santa Cruz. Não está mal. É natural e até salutar que assim aconteça. As festas estão ligadas ao nosso passado e sempre terão um pouco de nós e das nossas terras, e alguns toques pessoais e bairristas. Não podemos é perder de vista que as festas são do Espírito Santo. E que devem ser celebradas à moda de Espírito Santo. Fazer as festas à moda do Espírito Santo é:

- Unir. O Espírito Santo não divide. Congrega! - Distribuir. O Espírito Santo não é avaro. É dom! - Elevar. O Espírito Santo não rebaixa. Promove! - Partilhar. O Espírito Santo não é soberbo. Distribui! - Conviver. O Espírito Santo não cria barreiras. Aplana!- Celebrar. O Espírito Santo não deixa indiferente. Aquece!

Assim sendo, tenham as nossas festas mais sabor a São Miguel, mais sabor a Terceira ou a qualquer outra das ilhas, se forem celebradas à boa moda do Espírito derramado sobre os discípulos do dia de Pentecostes, então serão sempre um alto momento na experiência dessa fraternidade a que leva o espi-rito de Deus. Saúdo os mordomos e desejo boa celebração.

Vosso

Pe. José Maria Cardoso

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Vinde, ó santo espírito, vinde Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações.

Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento.

descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto.

luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiéis,

Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente.

lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai.

Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes.

Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia:

Virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.

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Estávamos numa reunião. Eu estava ali por inerência de cargo, e era mais uma daquelas reuniões onde se deve apenas

estar. Não muito longe de mim estava alguém com um grande caderno. Eu reparei que tinha escrito na capa, em letras gordas, visíveis a metros de distância, a palavra “IDEIAS”.

Não tinha ainda muita coisa escrita. Dei o beneficio da dúvida...

Talvez o caderno fosse ainda novo. Não sei quais nem quantas as ideias eram, mas pen-sei que, se a fonte jorrasse com abundância e aquele caderno se enchesse, o mundo ia dar um pulo.

Adoro estes progenitores de ideias que as deitam em papel como quem deita canalha em berços onde, se tiverem barriguinha cheia e cuzinho lavado, dormem sonos intermináveis. Os progenitores de ideias, tão obcecados com a geração de outras, vão fazendo filhos sem nunca serem pais. E as ideias que, tal como os filhos, precisam que se Ihes corte o cordão um-

O caderno das ideias e o PentecostesQuando chegou o dia de Pentecostes,

Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo,que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.

(Actos 2,1-11)

De facto, há diversidade de dons espirituais... Em cada umse manifestam os dons do Espírito para o bem comum.

(1 Cor 12,3b-7.12-13)

bilical, acabam por asfixiar no papel.

É que as ideias são como as crianças: depois de concebidas há que cuidar delas. Não crescem só pelo facto de se lhes puxar as orelhas.

As dos cadernos nunca chegam a nenhum céu pois ficarão eternamente naqueles limbos de papel.

O Pentecostes é a festa do dom do espírito e o iní-cio da Igreja. E o livro dos Actos diz que o Espírito se manifestou em formas de línguas de fogo que se distribuíram pelos discípulos. Os escritores dos ca-dernos de ideias são habitualmente do género “pen-tecostal”. Mas acham sempre que sobre as nucas de-les houve mais labaredas que sobre as dos outros. E venha lá o São Paulo convencê-los de que nós somos como um corpo e que o corpo tem vários membros e que cada membro tem aptidões diferentes e que tudo deve ser posto ao serviço do bem comum... Não senhor! Eles são a anatomia toda. E é no corpinho deles que o Espírito Santo fez a cama. Eles é que são o fogareiro e a labareda. Os outros são uns refrigé-

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rios onde até o bom Deus congelaria. E se per-cebem que nos estorricam a paciência com as ideias, mais convencidos ficam que é mesmo o Espírito Santo que Ihes aquece a caldeira. São uma espécie de supermercado do Pentecostes. Dons, tem-nos todos, de todos os tamanhos e feitios, e até fazem saldos em pacotes de 7.

Deus presenteou-nos a todos com dons. O texto diz bem: DONS. Foram dados. Não se compram. Não dependem das nossas capaci-

dades económicas nem da nossa vontade de os ter. Dependem, isso sim, da nossa abertura para os rece-ber e do nosso entusiasmo para os desenvolver.

Felizmente que com tanta labareda a sair por todo o lado, os escritores de ideias em cadernos depressa incendeiam a obra e os dons, como se fossem “made in china”. São, afinal, de muito pouca dura.

A paciencia, porém, é um dos frutos do Espírito Santo.

Extrato do livro “Ao Largo” de José d’Almansor

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História da Primeira coroado Divino Espirito Santona Província do Quebeque

Mota, 200$ cada um. Infelizmente a coroa quando chegou a Montreal foi multada na alfândega pelo mesmo va-lor de 600$ sendo o responsável pela multa, António Reis que com a ajuda de um agente açoriano que trabalhava no aeroporto, conseguiu com que a co-roa fosse finalmente libertada. António Reis pediu ao padre Fatela da Missão

Santa Cruz, que situava-se ainda na rua Clark, para que as festas do Divi-no Espírito Santo fossem celebradas na igreja Santa Cruz. Mas, o padre recu-sou-se porque queria que os lucros seja para igreja e não para os mordomos,

António Reis, natural da Vila de Rabo de Peixe, São Mi-guel, Açores, que faleceu

há 12 anos, no dia 30 de outubro de 2004. Em 1972, acabando de fundar a primeira Filarmónica Portuguesa de Montreal junto com António Pacheco e João da Mota, teve a ideia e a ini-ciativa de mandar vir uma coroa do

Divino Espírito Santo da ourivesaria Martins de Vale, a mais antiga ouri-vesaria de Ponta Delgada. O custo da coroa foi de 600$ sendo este montan-te, dividido pelos 3 fundadores Antó-nio Reis, António Pacheco e João da

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ou para a comissão. Os mordomos e a comissão porém precisavam destes lucros para poderem comprar a carne, a massa sovada, e, outros custos que as festas generavam. António Reis avisou ao padre que as Fes-tas seriam celebradas, nem que para isso ti-vessem que mandar vir um padre de fora... E, foi assim que a pri-meira festa do Divi-no Espírito Santo foi celebrada em 1978, numa igreja em Sain-te-Thérèse, pelo padre José vindo de New Bed-ford pelo conhe-cimento do senhor Olímpio Teixeira, e o senhor Martins foi encargado de trazer e levá-lo para New Bedford. O primeiro mordomo foi o se-nhor Fernando Lúcio que era o Presidente da Associação Portu-guesa de Sainte-Thérèse. A coroa fi-cou em casa de António Reis durante 25 anos e todos os anos a Coroa foi emprestada às associações e aos mor-domos. Muitos faziam promessas e domingas e a coroa estava sempre a disposição. Em 2003 vieram pedir a coroa a casa do António Reis, e, até

hoje nunca mais a vieram devolver. Em 1978 A Filarmónica do Divino

Espírito Santo de Laval foi fundada por António Reis, Olímpio Teixeira e

Viriato Pacheco. António Reis deu en-tão o nome de “ Filarmónica Divino Espírito Santo” a esta banda em honra da primeira coroa do Divino Espírito Santo na Província do Quebeque.

Francisca Reis

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Fundadores do DivinoEspírito Santo em 1979

Anibal Rodrigues, José De Freitas, Manuel Neves, Armando Arruda, João Froias,João Raposo, José Rodrigues, Manuel De Melo, Auguto Moniz, Antonio Freitas,

Mariano Correia, Simão Balanca

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1980 João Pereira

1981 Artur Benfeito

1982 João Pereira

1983 Manuel Benfeito

1984 Artur Benfeito

1985 João Tavares Melo

1986 Mariano Borges

1987 Artur Morgado

1988 José Pereira

1989 Armando Costa

1990 António oliveira

1991 José de Freitas

1992 José Medeiros e José Pimentel

1993 Ildeberto Silva

1994 José grilo

1995 José (Mike) Pacheco

1996 Humberto grilo

1997 Manuel Benfeito

1998 Ildeberto Silva

1999 eduardo estrela

2000 Manuel Da Ponte

2001 Felipe e dany Silva

2002 Joe & Carlos & José Barroso

2003 Manuel Da Ponte

2004 Convívio da ribeira grande

2005 Fundadores d.e.S e Philip garcia

2006 Philip garcia

2007 Ildeberto Silva

2008 Padre José Maria Cardoso

2009 Melanie De Sousa

2010 José De Melo

2011 Amigo de Agua de Pau

2012 lldberto Silva

2013 Manuel Da Ponte

2014 Viriato Freire

2015 Padre Antonio Araujo

2016 Eduino Martins A Voz de Portugal

2017

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Os mordomos através dosanos na Igreja Santa cruzAno MordoMo Ano MordoMo

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198525 E 26 DE MAiO

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115 Rachel E. Montreal, Qc, H2W 1C8 | T.: 514 849.1803 | ROMADOS.CA

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20021 e 2 de JuNHo Império da Santa cruz

abundante e bem organizado

Em Santa Cruz, a comunida-de voltou a estar em festa no fim de semana transacto, em

virtude dos festejos em louvor da ter-ceira pessoa da Santíssima Trindade. Foram mordomos José Barroso e os filhos Joe e Carlos. Dos Açores, des-locou-se o reverendo padre Cândido Falcão, da ilha Terceira, para nos ajudar a vi-ver mais inten-samente estes dias festivos.

Novamente, o tempo não quis colaborar, che-gando mesmo a ameacar, ou fazendo-o par-cialmente, a rea-lização de certas actividades em algumas ocasiões — como foi o caso específico da actua-ção do conjunto “Request”, ao ar li-vre, no parque de recreio, no sábado à noite, interrompendo-a por causa da chuva copiosa que se fez sentir.

Mas, o mais curioso, até o dia nas-ceu risonho e se mostrou bastante promissor, com os carros das pensões — alguns alegóricos, com música e

danca! — a encheram de alegria as ruas e as casas por onde passaram, como foi no exemplo a deste cronista.

Endereçamos as nossas felicitações aos mordomos, à Missão, à respectiva Comissão de Festas, às senhoras co-zinheiras e aos demais colaboradores dos mordomos, que muito se distin-

guiram durante as distribuicões das duas refeições — todos diligenciosos e amáveis. Graças a Eduíno Moni-z,foi uma organização exemplar. O mordomo para 2003 é o dinâmico empresário da Monastesse, Manuel da Ponte, a quem desejamos as maio-res felicidades.

António Vallacorba

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20037 e 8 de JuNHo Império do Pentecostes

foi simplesmente espectacular!

A nossa comunidade acaba de conhecer mais um grandioso fim-de-semana festivo, por

ocasião dos festejos locais em louvor do Divino Espírito Santo e que tão brilhantemente decorreram na Missão Portuguesa Santa Cruz. Tratou-se do

popular Império do Pentecostes, de que foram dignos e distintos mordo-mos o empresário Manuel da Ponte, da firma Monastesse, e esposa, Sra. Zulmira. Foi a coroar a rainha da fes-ta, a gentil menina Brittney. Várias fo-ram as vezes que o subsolo da igreja se encheu durante a distribuição das sopas, cozido, massa sovada, vinho e sumos, graciosidade dos mordomos, numa espectacular demonstração de partilha e generosidade, tão do gosto da terceira pessoa da Santíssima Trin-dade O conjunto “Exagone” voltou a

animar esta sessão, que teve a expon-tânea e muito relevante colaboração da talentosa artista, Fátima Miguel. O arraial, abrilhantado pela Filarmónica Portuguesa de Montreal e arremata-ções por Simão Balança, entre outras actividades, encerrou apoteoticamen-

te com o sorteio, presidido por José de Sousa e o padre Lourenço, da nova irmandade para o próximo ano. O Convívio dos Naturais do Concelho da Ribeira Grande será o mordomo destes festejos para 2004, data em que se assinalará localmente a ocorrência do 25º aniversário dos mesmos. Feli-citamos Manuel da Ponte, a Comissão de Festas, a Missão e a comunidade em geral por todo o brilhantismo dos festejos ora findos.

António Vallacorba

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200425º ano do ImpérIo de pentecostes

Foi de prata luzidia como o ouro!

Os festejos locais em louvor do Di-vino Espírito Santo, realizados no passado fim-de-semana na Missão

Portuguesa Santa Cruz, não podiam ter sido rodeados de maior brilhantismo no que lhes dá essência: muita devoção, ale-gria e partilha.

E foi bom que assim tivesse acontecido, na medida em que se comemorou a passa-gem dos 25 anos da sua ocorrência nesta paróquia, uma efeméride muito impor-tante na vida comunitária e assaz honrosa para os mordomos desta corrente edição festiva, a direcção do Convívio dos Natu-rais do Concelho da Ribeira Grande, nas pessoas de Ildeberto e Graça Silva; Viriato e Connie Freire; Luis e Julieta Melo; An-tónio e Fátima Tavares; Moisés e Natália Machado; João e Cesaltina da Silva; Má-rio e Odília Morieta; José e Angie Rapo-so; e José e Odália Cabral. Um império, aliás, e também, tendo tido o enobreci-mento cultural que merecia, graças às mi-ni-conferências proferidas pelo padre José V. Arruda, padre Carlos Dias, padre José M. Cardoso e padre Laurensius Ruba, da terça à sexta-feira, antes do terço, no sa-lão nobre do Centro Comunitário, perante assembleias com uma média de assistência diária ultrapassando as 250 pessoas.

Esse foi, sem dúvida, um dos aspectos

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mais enriquecedores das festividades, por-quanto permitiu explicar às grandes mas-sas as origens da festa do Espírito Santo, os seus símbolos, o seu significado na co-munidade de hoje e na Igreja de sempre.

“Sala do Divino Espírito Santo”, é o sugestivo nome dado ao antigo salão no-bre do Centro Comunitário, agora com uma vistosa vitrina, da autoria do mestre Eduardo Anastásio, contendo os símbolos do Divino e um brasão da Ribeira Grande, em basalto, a par duma nota explicativa da heráldica daquele concelho. A inaugu-ração oficial decorreu na sexta-feira, logo após a conferência do padre Laurensius e o terço. Na altura, o padre Cardoso, que se disse “espantado” ante a grande afluência de pessoas que ao longo da semana com-pareceu naquele local, sugeriu aos futuros mordomos dos festejos o uso daquela sala.

Na animação musical durante a semana, estiveram Crisália Couto e o seu conjun-to, “Estrelas da Noite” e Jorge e Silvia Pi-mentel, a par das regulares cantorias por Moisés Machado, Odália Cabral, Moisés Machado e Lourdes Medeiros A primeira grande refeição da caridade desta festa, verificou-se, evidentemente, no sábado, no subsolo da igreja, onde foi distribuídos, por várias vezes a centenas de convivas, carne guisada com batata, pão, vinho, su-

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mos e massa sovada, seguindo-se baile animado pelo conjunto “Renovação” e Fátima Miguel, enquanto, no exterior, Luis Silva e o “CenterFold”, dos Estados Unidos, abrilhantavam o arraial, com o tempo mui-to fresco e ventoso, levando a que as pessoas se re-colhessem no referido subsolo e em antecipação do guisado que estava para ser servido apenas às 22h00, mas, por prioridades organizativas, foilhes pedido que, até lá, fossem para o arraial. Previamente nessa tarde, a recitação do terço foi efectuada na igreja, seguida de missa, após a qual um cortejo saiu do templo em direcção ao parque, agora com uma es-trutura do império, onde os mordomos distribuíram pensões a pessoas necessitadas. Dia simplesmente maravilhoso, o do domingo, para o grandioso cortejo

da vintena de coroas a cintilar ao sol. Acompanhado pela Filarmónica Portuguesa de Montreal (FPM), Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval (FDESL) e Banda de Nossa Senhora dos Milagres. Uma abundância, aliás, que até se verificou durante a bela tarde e o agradável serão do arraial, com os membros da Comissão das Festas e os mordomos a distribuírem massa sovada e vinho, enquanto se as-sistia aos concertos da FPM e FDESL.

“Já temos mordomo para o ano!” – eis como, na altura do tirar das sortes, José de Sousa, presidente da Comissão de Festas, anunciou o próximo mordo-mo – um grupo de fundadores do império de 1979. E vivam os novos mordomos!

António Vallacorba

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200514 E 15 DE MAiO Sejamos uma tenta

aberta a todos os povos…

Foram os fundadores das festas do Divino Espírito Santo, os mesmos homens de tez queimada, olhar sal-

gado e alma azul que mais uma vez con-tra marés e tempestades, ventos e chuvas, se uniram para celebrarem, festejarem e agradecerem na vivência simples de uma tradição de força e fé, vinte e seis anos mais tarde…

Os Mordomos deste ano, Aníbal Rodri-gues, José de Freitas, Manuel J. Neves, José Rodrigues, João Raposo, João Froias, Manuel de Melo, Simão Balança, António Vicente Freitas, Armando Arruda, Augus-to Moniz, Mariano Correia e Philip Garcia

agradecem a todos os que de uma maneira ou de outra ajudaram para que as Festas do Divino Espírito Santo pudessem ter a di-mensão que tiveram. Muito obrigada ao Sr. Eduíno Moniz que muito ajudou sobretudo na organização e orientação destas festas e também nós não devemos esquecer a ajuda de João Luis Amorim e a sua esposa pelas ofertas a nossa festa.Estão todos de parabéns pela graça, beleza e empenho que emprestaram a estas festas, numa prova de autenticidade e de saber fazer quando a isso são cha-mados. Para o ano há mais. Viva o Divino Espírito Santo!

Natércia e de José Rodrigues

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20063 e 4 de JuNHo Grandiosas festas na Santa cruz

Pentecostes com a exuberância juvenil

O multissecular culto do Divino Espírito Santo que os açorianos para aqui trouxeram, foi, no

passado fim-desemana, na Missão Por-tuguesa Santa Cruz, e apesar da chuva

copiosa que caiu no sábado, motivo de convívio e de partilha numa reafirma-ção exuberante de um açorianismo que ganha contornos muito próprios man-tendo a autenticidade do que é genuíno e intensamente vivido, enquanto abrin-do auspiciosamente a semana das come-morações do “10 de Junho”.

O mau tempo, empalidecido de vergo-nha, deu lugar ao sol no dia imediato. E o Sol brilhou no domingo num céu azul pro-fundo com uma intensidade muito sentida, na alma de milhares de açorianos e na dos

seus compatriotas continentais e madei-renses, os quais, integrando o bonito cor-tejo das coroas ou assistindo ao seu des-file pelas ruas do trajecto, deixaram pelo bairro uma marca indelével desta popular

manifestação pública da nossa devoção ao Divino Espírito Santo.

Registo, ainda, para o bom entretenimento que se verificou durante os dois dias festivos, prota-gonizado por JG. Night Productions, Fátima Miguel, Duarte Fróias, Portugal Mix, Patrick & Joemani e Luis Soares, de Toronto. Isto, eviden-temente, para além da Fi-

larmónica Portuguesa de Montreal e da Fi-larmónica do D. Espírito Santo de Laval, que animaram o arraial do domingo e úl-timo dia festivo. Felicitamos o mordomo, a Comissão de Festas, a Missão e todas as demais pessoas e grupos afectos à organi-zação desta mui querida manifestação das nossas tradições. E, já há mordomo para 2007! É o nosso comum amigo e industrial da nossa praça, Ildeberto Silva.

António Vallacorba e fotos de José Rodrigues

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200726 E 27 DE MAiO Império do Pentecostes,

O Espírito Santo Foi Bem Servido

O Divino Espírito Santo chegou à Missão Portuguesa Santa Cruz no domingo passado, onde nesse fim-

de-semana se realizou o popular “império” do Pentecostes com muita devoção, fartu-ra e júbilo. Este foi o 28º ano da realiza-ção destes tradicionais festejos em honra

da terceira pessoa da Santíssima Trindade. Foram distintos mordomos Ildeberto Sil-va, industrial da nossa praça e presidente do convívio ribeiragrandense, e a esposa Graça. Tratou-se de um desfile bastante vistoso, que abriu com três carros alegó-ricos e foi acompanhado pela Filarmónica Portuguesa de Montreal e a Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval. A mis-sa solene, assaz participada e brilhante-mente acompanhada pelo Coral do Senhor Santo Cristo dos Milagres, sob a direcção

de Filomena Amorim, foi presidida pelo padre António Araújo, coadjuvado pelo diácono António Ramos, indo a coroar no final uma dezena de jovens, sendo contudo de realçar a coroa principal, no neto dos mordomos, o menino Christopher, filho de Sandra Silva e Josef Boutros. Para o padre

Araújo, “A festa do Divi-no ou é feita num verda-deiro espírito de unidade cristã ou melhor fora não a fazer”. Salientando o facto de o Espírito Santo ser o Deus do amor, reco-mendou “reconstruir-se a fraternidade em linhas novas e renovadas”. Até que se chegou ao sába-do, num dia maravilhoso de temperatura e activi-

dades no arraial e no subsolo da igreja, com relevo para as brilhantes actuações de Marcelo Neves, de Toronto, o “clássico” ribeiragrandense Jorge Silva, dos Estados Unidos, e o nosso competente homem lo-cal do som e do JF Night Productions, Jeff Gouveia. Entretanto, já temos mordomo para 2008, na pessoa do padre José Maria Cardoso, desta Missão e nesta altura au-sente no Continente, em virtude do precá-rio estado de saúde do pai. Viva o novo mordomo!

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200810 E 11 DE MAiO Império do Pentecostes: O “fogo” do

Espírito Santo abrasou a comunidade!

A comunidade portuguesa acaba de celebrar um dos seus mais exube-rantes festejos de sempre em lou-

vor do Divino Espírito Santo, em virtude da realização do Império de Pentecostes da Missão Portuguesa Santa Cruz, cujo encerramento ocorreu no domingo, Dia das Mães e momento alto dessa bastante bem preenchida semana festiva - a dis-tribuição das sopas do Espírito Santo. Foi distinto mordomo o padre José Maria Cardoso, natu-ral de Guimarães, entre nós há quase uma década e responsável desta Missão. A sua simpatia, dinamismo e generoso sentido ecuménico congregaram esfor-ços, boas vontades e geral soli-dariedade comunitária à volta da sua mordomia, repleta de bem sucedidas inovações. Revestiu-se, por isso, de festejos assaz alegres, divertidos, abundantes e com uma exemplar manifesta-ção de devoção à terceira pessoa da Santíssima Trindade, com a caridade a revelar-se como o ponto mais marcante deste império, fun-dado em 29 de Maio de 1979. No sába-do, assistindo à distribuição das esmolas, uma réplica do “império” das Quatro Ri-beiras, na Ilha Terceira, gentilmente man-

dado construir pela firma Alfred Dallaire “Memoria”, sob a supervisão de Jacques Legaré, recordei com saudade as festas do Espírito Santo naquela ilha. Tal como aconteceu aqui, distribuía-se à porta do “império” as esmolas aos mais pobres da freguesia. Saudamos, por tudo isso o sim-pático mordomo, a Comissão de Festas, colaboradores e todos os grupos e demais

pessoas afectas à Missão. E, para a nova mordoma, Mélanie de Sousa, vão os votos das maiores felicidades.

António Vallacorba e fotos de Antero Branco

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200930 E 31 DE MAiO Império do Pentecostes,

Exuberantemente celebrado

A Missão Portuguesa Santa Cruz voltou a estar em festa no fim-de-semana transacto, por ocasião dos

festejos em honra da terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Foi distinta imperatriz “mordoma” a Melanie de Sousa (filha de José de Sousa, presidente da Comissão de Festas), e foi a coroar o pequeno Jaydan de Sousa, filho dela.

Toda a semana se rezava o terço, depois dos folguedos na fazenda do C. Poissant, vindo seguidamente os dois dias maiores, sábado e domingo. Apesar do tempo fres-co e ventoso, muita gente compareceu às mui nobres celebrações eucarísticas, ao excelente entretenimento, ao vistoso cor-tejo das coroas e às apetitosas refeições da caridade e partilha, carne guizada, sopas, cozido, vinho, sumos, e massa sovada, em que várias vezes o susbsolo do templo se encheu de devotos. Como diria o padre José Maria, o “espírito de Deus desceu

sobre nós”. Os Seus dons foram portanto derramados entre nós, na irmandade das ilhas e a fraternidade de todos os devotos da divindade celebrada.

E se mais portugueses de origem aço-riana existissem pelo mundo fora, mais abundante este mundo se mostraria em de-voção, paz, amor e caridade. Lá lamentava em Toronto o presidente açoriano, Carlos César, a propósito do muito que por lá se tem feito, incluindo as tradições ilhoas: “Eu não quero exagerar, mas tenho pena de quem não é açoriano”! Viva o Divino Espírito Santo! E viva o novo mordomo também, o Joe Melo, da “Chouriçor”.

Parabéns à Melanie, à Comissão de Festas na pessoa do seu presidente, José de Sousa; à Missão, através do seu respon-sável, padre José M. Cardoso, senhoras e cavalheiros da cozinha e de mais colabora-dores em geral.

António Vallacorba e fotos de Sylvio Martins e Anthony Nunes

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20105 e 6 de JuNHo Em Santa cruz, festa do Espírito

Santo celebrada mais intimamenteJosé Maria, o Dr. de Brito, o diretor des-te jornal e a senhora Carminha Melo. De registo nestes dias, as presenças sempre importantes e agradáveis das nossas filar-mónicas, neste caso a Filarmónica Portu-guesa de Montreal (APES) e a Filarmónica do D. Espírito Santo de Laval (FDESL), as quais, além do acompanhamento que prestarem às atividades inerentes, mui-to se distinguiram com os concertos que efetuaram, sob as gerências dos maestros, respetivamente, Victor Barreira e Gilber-to Pavão, logo após a saborosa refeição da partilha. Uma palavra de apreço vai igualmente para a discoteca do Portugal Mix, com Luís Miguel. Voltando depois do dia maior, José de Sousa, presidente da Comissão de Festas, no tirar das sortes das domingas e para anunciar quem seria o mordomo para 2011. Já agora o revela-mos: trata-se do simpático grupo de Ami-gos da Vila de Água de Pau. Gostamos muito de ver inúmeros dos nossos amigos em ação, num verdadeiro espírito de en-treajuda e solidariedade.

A todos e todas, ao mordomo, à Mis-são e à Comissão de Festas uma sauda-ção muito especial de admiração e pelo trabalho bem feito.

António Vallacorbae fotos de Sylvio Martins

A comunidade prosseguiu no fim de semana passado nas suas celebra-ções em louvor do Divino Espíri-

to Santo, na Missão Santa Cruz e no que tradicionalmente se intitula de Império do Pentecostes.

Ocorreu, também, no domingo do Cor-po de Deus. Foi distinto mordomo José de Melo, industrial de produtos de charcu-taria Chouriçor, e rainha da festa Angela Bravo. Segundo nos declarou o José, que ofereceu três novas bandeiras à Missão, quis com este império comemorar a pas-sagem do 25º aniversário da mordomia do seu saudoso pai, João de Melo, em 1985, natural da Lomba de Santa Bábara, concelho de Ribeira Grande, São Miguel.

No final, uma dezena de coroas pousou dignamente nas nas cabeças das crianças e adultos que foram a coroar, principian-do pelo mordomo, indo-se depois em cor-tejo rumo ao subsolo da igreja, onde se serviram as tradicionais sopas do Espírito Santo, cozido de carne de vaca, galinha, chouriço, toucinho, morcela, batata, re-polho, vinho, sumos e massada sovada, de excelente confeção e com muita abun-dância. Mais de uma vez se encheu o re-cinto, não parando de aparecer convivas.

Na mesa do mordomo, sentaram-se a mãe, senhora Isabel de Melo, o padre

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201111 e 12 de JuNHo

Festa do Espírito Santona Missão de Santa cruz

“O tempo prega-nos partidas mas o Espírito Santo não” - foram as palavras do Padre José Maria no início da missa de domingo de Pentecostes, precisando depois, na homilia, dizendo assim: “Ami-gos, reconsidero o que disse há pouco; afinal o Espírito Santo também nos pode pregar partidas, quando fazemos planos de vida e eles nos saem trocados, por ra-zões só que Ele conhece.” Após ouvirmos estas palavras, veio-nos à mente, a doença do nosso director António Val-lacorba e da esposa Clotilde. Em vez de ser o António Vallacorba a fazer esta reportagem, recorremos a um par de colaboradores que frequentaram a festa em algumas alturas – durante o terço, em que o altar do Espírito Santo teve, como ponto de convergência de todos os olhares, a imponente imagem de Nossa Senhora dos Anjos, padroei-ra da freguesia de Água de Pau.

Terço cantado, liderado pela Con-ceição com acompanhamento de acor-deão, tocado com maestria por Salo-mão, e acompanhado de ferrinhos. Hora de oração seguida devariadas e deliciosas comidas, oferecidas pelos mordomos – Manuel e Fátima Torres, de pareceria com os Amigos de Água do Pau - e por senhoras da comunidade. A carne guisada

servida no sábado, depois do terço final e da missa solene, foi temperada a preceito pela Lúcia e guisada com ajuda de uma equipa de trabalho constituída por ho-mens e senhoras, incluindo três senhoras da Associação de Hochelaga, uma bonita colaboração entre ilhas e associações que enobrece a causa das Grandes Festas aço-rianas. Esta equipa de senhoras fez uma directa na cozinha, da noite de sábado

para domingo, como já vai sendo costume nestas Festas, para todos se assegurarem que as sopas estariam prontas logo após a missa.

Natércia Rodrigues e fotos de José Rodrigues

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201226 E 27 DE MAiO Exuberante Festa do Espírito

Santo em Santa cruz

A comunidade portuguesa de Mon-treal viveu intensamente, na passa-da semana, a festa da Terceira Pes-

soa da Santíssima Trindade. O Padre José Maria, na sua homilia do Domingo disse e com toda a razão, que a festa em Louvor do Espírito Santo é, sem dúvida alguma, a que une todos os açorianos e que mais aço-rianos conhecem o hino ao Divino do que o da Região Autónoma dos Açores. Ildeberto Silva, mordomo da festa e a senhora Gra-ça,sua esposa, grandes devotos do Espírito Santo iniciaram os festejos, uma semana antes, na Quinta de Clement Poissant. Du-rante a semana, na reza do terço, no Centro Comunitário, em que participaram, diária-mente, dezenas de pessoas, Eddy Sousa e Jordelina Benfeito animaram os serões. No sábado, após a Santa missa, presidida pelo Padre José Maria e co-celebrada pelo Padre Orlando Abreu, a mordomia desceu em pro-cissão ao salão de festas aonde foi servido, em abundância, carne guisada a centenas de pessoas. No adro da igreja actuou o Rancho Folclórico “Ilhas de encanto”, da Casa dos Açores e o popular Luís Filipe Reis, que se estreou em Montreal. No Domingo, dia de Pentecostes, o deslumbrante cortejo, saiu do recinto da igreja, por volta do meio-dia, com dois carros alegóricos: Um dedicado às crianças e o outro com uma imponente co-roa. Contei trinta e seis coroas e outras tantas

bandeiras. Um cortejo repleto de juventude e de crianças, com muito bom gosto e dig-nidade. Após a coroação, desceram a salão de festas aonde foram servidas as tradicio-nais sopas e carne do Espírito Santo, vinho sumos e massa sovada, a centenas de pes-soas. No final da Tarde, José Malhoa deu um “show” que fez vibrar a comunidade. Foi pena que José de Sousa, presidente das “grandes festas” de Santa Cruz, não tivesse respeitado a mais antiga DEMOCRACIA açoriana. Nem mesmo Salazar conseguiu acabar com a democracia das mordomias. As sortes dos Domingos do Espírito Santo e a dos mordomos foi sempre efectuada nos pelouros. Este ano, o jornal A Voz de Por-tugal, para homenagear o saudoso António Vallacorba, gostaria de ter participado nas sortes para a mordomia de 2013, mas foi decidido (não sorteado), que o mordomo seria o Senhor Manuel da Ponte. Não temos absolutamente nada contra o Sr. Manuel da Ponte, pelo contrário, estamos felizes pela sua nominação. Faz-nos pena, no entanto, que tradições tão remotas, sejam assim ig-noradas. Este incidente não tirou brilho as festividades, que durante um ano, preparou com muita elegância, bom gosto e fartura esta sua mordomia de 2012, que vai, certa-mente, ficar na memória. Muitos parabéns.

Antero Branco e fotos de Manuel Neves

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201326 E 27 DE MAiO

O Espírito Santo de Santa cruzcom mau tempo mas espetacular!

A nossa comunidade acabou de viver mais um grandioso fim-de-semana festivo, por ocasião dos festejos lo-

cais em louvor do Divino Espírito Santo e que tão brilhantemente decorreram na Mis-são Portuguesa de Santa Cruz.

Podemos realçar o mordomo deste ano o

qual sempre ajudou muito o jornal A Voz de Portugal na parte publicitária ano-após-ano, o grande empresário Manuel da Pon-te, da firma Monastesse e sua companheira.

A “descida” do Divino até nós não foi com uma das melhores temperaturas. No sábado pelas 20h30 caiu uma chuva torren-cial mas, apesar de tudo, houve uma boa participação, fartura, nobreza, muita alegria e, pelos vistos todos gostaram do progra-ma! Para os que puderam assistir mais de perto, foram dias bastante animados e que

começaram com a folia dos bezerros no matadouro. Houve continuidade na solene reza do terço, e tendo como pontos altos a missa do domingo presidida pelo Doutor Padre José Vieira Arruda, a coroação e a exuberante refeição das sopas entre milha-res dos festejantes.

A distribuição das excelentes pensões, no sábado, foram o começo das atividades neste dia, preenchido com a reza do terço e a eucaristia, para culminar a saborosa refeição de carne guisada, massa sovada, vinho e refrescos, oferta dos mordomos. Esta última atividade decorreu no subsolo da igreja, onde todos estavam protegidos contra o mau tempo. Este ano tivemos um baile abrilhantado por vários artistas con-vidados, a talentosa Geanna Soares e Tony Borges, que vieram diretamente de Massa-chusetts, Jimmy Faria e Kevin Moniz, não esquecendo os concertos da Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval e Filar-mónica Portuguesa de Montreal. Felicita-mos Manuel da Ponte, a Comissão de Fes-tas, a Missão e a comunidade em geral por todo o brilhantismo dos festejos. Podemos notar que os Mordomos de 2014 serão o Sr. Viriato e a sua esposa Conceição Frei-re. Viva o Espírito Santo.

Sylvio Martins e fotos de João Arruda

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201407 e 08 de JuNHo Festa do Espírito

Santo em Santa cruz

Conceição e Viriato Freire, respeti-vamente Imperatriz e Imperador, do Império de Santa Cruz, grandes

devotos da terceira pessoa da Santíssima trindade, encerraram as comemorações do trigésimo quinto aniversário da Festa do Espírito Santo, em Santa Cruz, com chave de OIRO. O casal Freire, sempre muito ge-neroso, nunca se esquece dos mais pobres . Para eles, a festa ao Divino é uma ocasião de partilha. Tal como a rainha Santa Isabel, que em 1296, instaurou as irmandades do Espírito Santo, em Portugal, para que fos-sem exaltados os mais humildes. Nesse mesmo contexto distribuirão pelos mais necessitados da comunidades, tanto por aqueles que a Conferência de São Vicente de Paulo de Santa Cruz lhes sugeriu, como por todos aqueles que tiveram conhecimen-to, dezenas de pensões de carne, massa, pão e vinho.

Os festejos tiveram inicio em 31 de Maio, com a participação de centenas de pessoas, na quinta de Clement Poissant, em Saint-Phillipe, com a folia e o abate do gado. Na semana do terço, a amiga do casal, Dona Graça Silva, iniciava-o assim: “Benvindo a todos, ao terço da mordomia de Conceição e Viriato, de seus filhos e familiares, em Louvor do Espírito Santo. Vamos agradecer aos corações de Jesus e de Maria, pelo San-to Padre, pelos nossos párocos, por todos

nós aqui presentes e pelas benditas almas do purgatório”. No dia em que fui rezar com eles, a Stephanie Cabral, interpretou ” Louvado seja Deus” e o jovem tenor Jason Coroa, a “Avé Maria”, ambos acompanha-dos pelo acordeonista Salomão Medeiros. A preocupação dos Mordomos foi o de fazer participar o maior número possível de jovens, uma maneira de os incentivar a este culto pela Terceira pessoa da San-tíssima Trindade. Acho que conseguiram. Um dos sonhos do casal, era de trazer a Montreal, o Roberto Leal, mas como ele só viria se a sua banda o acompanhasse, a despesa era enorme. Então, em colabora-ção com o Festival Portugal Internacional de Montreal, o sonho concretizou-se.

O encerramento da festa esteve a cargo dos jovens talentuosos da comunidade e com o espetáculo de Jorge Silva, vindo dos Estados Unidos, que mais uma vez triun-fou com todo o seu talento. Por fim foram tiradas as sortes das Domingas do Espírito Santo, para 2015. Não temos Mordomo. Habitualmente existe concorrência entre pessoas para este prestigioso cargo, mas este ano, não. Uma situação que a comis-são de festas deveria refletir. Parabéns à Conceição e ao Viriato Freire pela extraor-dinária Mordomia 2014.

Antero Branco e fotos de Miguel Félix

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201523 E 24 DE MAiO Pentecostes em Santa cruz

O jornal A Voz de Portugal é o Mor-domo do Império de Pentecostes da Missão Portuguesa de Santa

Cruz 2016. Coincidindo assim com as co-memorações do seu quinquagésimo quinto aniversário. “Viva o Mordomo!”

Na altura da celebração das bodas de ouro deste semanário, o nosso editor, Eduíno Martins, mostrou interesse, à ex-tinta comissão das grandes festas, para que o jornal, fosse o mordomo 2010 e, ao mesmo tempo se homenagear o saudoso António Vallacorba, grande devoto e pro-motor das festividades da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, da província do Quebec. Infelizmente escolheram outro.António Vallacorba, na edição do 14 de Maio de 2008, inicia assim o seu texto:- “A comunidade portuguesa acaba de celebrar um dos seus mais exuberantes festejos de sempre em louvor do Divino Espírito San-to, em virtude da realização do Império de Pentecostes da Missão Portuguesa Santa Cruz... Foi distinto mordomo o padre José Maria Cardoso, natural de Guimarães, en-tre nós há quase uma década e responsável desta Missão. Pura coincidência ou tem a ver com os sete dons do Espírito Santo? Exactamente, Sete anos depois, outro sa-cerdote (Padre António Araújo), também natural do norte de Portugal continental, mais precisamente de Braga, foi o Mordo-mo de Santa Cruz.

Em 2010, António Vallacorba já bastan-te adoentado, pediu-me para apresentar no Congresso do Espírito Santo em S. José na California, um pequeno resumo dos fes-teijos em louvor da Santissima Trindade do Quebec, que tinha elaborado. Assim o fiz. Tinha como título “O Povo do Espíri-to Santo do Quebeque” - Saúdo e felicito toda a organização deste louvável con-

gresso sobre a tradição que mais irmana os açorianos e que nos leva a ser reconhe-cidos por “o povo do Espírito Santo”. La-mentando não poder estar presente como desejaria por motivos de saúde, envio a todos vós, através do meu amigo Antero Branco, um expressivo abraço muito fra-

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ternal de toda a minha comunidade, que vos saúda também e deseja as maiores felicidades pessoais, instituicionais e do maior no cumprsucesso imento desta feliz iniciativa.

Sempre que possível, deixai que sejam as crianças a coroar. Nem mesmo que se trate de uma criança da rua, tal como pro-cedeu a rainha Santa Isabel. Somos o povo

do Espírito Santo.Temos uma lição a dar a este mundo em convulsão!

Remonta aos primeiros anos da década de 70 uma primeira tentativa para a orga-nização de uma função do Divino Espírito Santo em Montreal. Segundo elementos recolhidos junto do meu bom amigo, José de Freitas, uma das pessoas mais direta-mente ligadas ao início das irmandades em Montreal; ex-dirigente da Comissão de Festas do Senhor Santo Cristo dos Mila-gres, do Divino Espírito Santo e do Sagra-do Coração de Jesus, bem como ex-presi-dente também da Filarmónica do Divino Espírito Santo de Laval - essa tentativa foi originada por António dos Reis, natural de Rabo de Peixe, que para tal adquiriu em

Lisboa uma coroa e uma bandeira, levan-do-as depois para a nossa igreja, onde o padre, as recusou! Acabou por ir a Otava, capital do Canadá, onde se efetuou a res-petiva coroação. Presentemente, a coroa encontra-se na sede da Filarmónica Portu-guesa de Montreal (FPM), oferecida pelo saudoso amigo Reis, um dos seus funda-dores e onde também nestes últimos anos

inspirou àquela coletividade a realização de uma dominga. Mais tarde, e de acordo ainda com José de Freitas, finalmente se realizou o primeiro império em Montreal, na Missão Portuguesa Santa Cruz, em maio de 1979. Na altura em que decorrer este Congresso e com o cíclo festivo pra-ticamente a terminar, estar-se-á a realizar na Grande Montreal o Império de S. Pe-dro, da Associação Portuguesa de Sainte-Thérèse (APST), na cidade com o mesmo nome e de tradição lagoense, por a maio-ria dos açorianos ali residentes serem de origem do concelho de Lagoa, S. Miguel. É um dos impérios locais mais antigos e populares.

Antero Branco e Fotos de Manuel Neves

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201614 E 15 DE MAiO Eduino Martins e A Voz de Portugal,

Mordomos de Santa cruz de 2016

Os pioneiros do jornal “Voz de Portugal” de-ram corpo a esta publicação no dia 25 de Abril 1961. A primeira edição não foi sequer

impressa em Montreal. Não existiam na cidade condi-ções para esse trabalho e, por tal razão, a composição tipográfica e a respectiva impressão foram feitas em Lisboa, nas Escolas Profissionais Salesianas.

O jornal, inicialmente quinzenário, tinha a sua pró-

pria filosofia política de direita e a história ainda não apurou de que lado estava a razão, se dos que defen-diam certa estabilidade governativa, se os que alimen-tavam as lutas intestinas pelo poder, que decorriam dentro e fora do território nacional. Alguns meses mais tarde, conseguiu-se a impressão numa tipografia nos Estados-Unidos, a Luso-American Press de Ne-wark, que executava trabalhos em português. Até que em Fevereiro de 1962 foram feitos arranjos com uma empresa italiana de Montreal, que tinha no seu pes-soal um profisional luso, por sinal um tipógrafo muito competente, o José das Neves Rodrigues. Ironia do destino, o Neves Rodrigues fazia parte activa do mo-vimento de oposição ao regime de Lisboa e, como fiel anarquista declarado, não fazia o trabalho com gosto e entusiasmo. Esta particularidade demonstra o espírito aberto dos responsáveis de “A Voz de Portugal” e cer-tifica uma acentuada democracidade, que nem sempre teve correspondência por parte dos que combatiam a presença deste jornal na comunidade. Que fique isso registado!

Três directores em menos de quatro anosO nosso jornal teve como directores Artur Ribei-

ro, Luis Filipe Costa e Dúlio Barreto Rosette, 1961 a 1964. Até que em Janeiro de 1965 assumiu o car-go o nosso penultimo director Armando Barqueiro. A primeira medida tomada por este responsável foi de colocar “A Voz de Portugal” no centro da via, em ter-mos políticos. Da “Folhinha do Consulado”, como ele classificava a publicação que, obviamente, então se-guia colada ao regime de direita de Salazar, passou a situar-se numa faixa do Centro, que conferia ao jornal

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uma maior credibilidade e espelhava o sentir da maio-ria dos portugueses de Montreal, além de seguir a li-nha de pensamento de Armando Barqueiro, que nunca acreditou em aventuras, nem se dispôs a atraiçoar as suas convicções. Esse itinerário nunca foi desviado, até hoje, mesmo no período confuso da Revolução do 25 de Abril 1974, durante o qual as pessoas e os órgãos de comunicação não foram muito bem credên-ciados. Nessa distante época, as capacidades técnicas do nosso jornal eram precaríssimas. Recebíamos pelo correio o “Diario de Lisboa” e dele extraímos algu-mas notícias publicando-as por colagem. Com a vinda de um dedicado colaborador para a Redacção, José Manuel Freitas, obteve-se a participação de sua espo-sa em Lisboa, que colhia recortes de vários jornais e revistas e as fazia seguir por via rápida para Montreal.

Paralelamente, iam-se conseguindo novos colabo-radores, melhorando assim o potencial humano da obra que exige muita dedicação e espírito de sacri-fício. Passaram alguns anos que não foram além da rotina. Fez-se o que foi possível fazer, sempre presen-tes em tudo que dizia respeito à nossa comunidade e ao país de origem. Reconhecendo embora as nossas limitações humanas e técnicas, acreditamos ter sido uma presença digna a favor de Portugal e dos por-tugueses. Em 55 anos, nada do que fizemos incorreu em situações menos transparentes ou ridicularizantes e isso se deve ao equilíbrio que advém de uma orien-tação ponderada, justa e respeitadora das regras éticas e deontológicas de convivência com instituições e as pessoas. Ninguém, em boa verdade, nos pode retirar essa qualidade.

O início de uma fase decisiva na vida do jornalEm Janeiro de 1979 registou- se uma transforma-

ção radical dos nossos processos de trabalho, com a mudança de local, de equipamento e de pessoal.

Carlos de Jesus decidiu dedicar-se profissionalmen-te à empresa editora de “A Voz de Portugal” e funda com outros associados (Luis Tavares Bello, António da Silva e Armando Barqueiro) a Typogal, companhia que não só edita “A Voz de Portugal”, como instala

uma moderna tipografia comercial. Carlos de Jesus, como director-adjunto, teve uma influência vital no relaçamento do jornal, que passou a ser totalmente original, isto é, sem o recurso ao corte de artigos de outras publicações. Entretanto, em Setembro desse mesmo ano de1979, a equipa receberia um novo re-

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forço, na pessoa de Valdalino Ferreira. Esta figura de trabalhador humilde da rectaguarda tem sido, nestas duas últimas décadas e meia, o esteio da organização e a fonte financeira que manteve a chama viva de “A

Voz de Portugal”. Sem a sua dedicação e o seu di-nheiro, há muito que este jornal teria desaparecido e passado à lista das recordações da Comunidade Portu-guesa de Montreal. Novo século, novas ideias

Em Março de 2004 o jornal “A Voz de Portugal” foi vendido ao Sr. Eduino Martins e marcou o fim de uma

época onde a técnica e a tecnologia estavam ultrapas-sadas. E uma maneira de o fazer era remodelar o jor-nal com uma nova equipa de jovens, Sylvio Martins e Kevin Martins, que podiam modernizar o conteudo e o visual. Finalmente, uma das grandes mudanças no jornal foi a do nosso director Armanda Barqueiro, que faleceu em 2005 e, um ano depois, substituido por António Vallacorba em 2006, colaborador que já se dedicava a este jornal há tantos anos, que iniciou a transformação do jornal durante os anos ‘90 e que pouco-a-pouco entrou numa nova visão para dirigir-se mais num jornal comunitário e informativo. Em 2011 a equipa se remodelou-se com Manuel de Sequeira Rodrigues como diretor, Mário Carvalho como chefe-de-redação, António Saragoça como administrador e Miguel Félix na contabilidade do jornal. Mas a visão de António Vallacorba continua. Um jornal balançado com a comunidade em primeiro plano e profesiona-lismo.

A era da Internet Já lá vão mais de 20 anos que o jornal A Voz de

Portugal introduziu-se na Internet! Nesta longa ca-minhada através dos anos e de dificuldades de toda a espécie, tem renascido o espírito de solidariedade todos os que algum modo, participaram e participam nesta obra. Os que escrevem, os que executam traba-lho físico e os que nos confiam a publicidade. São de-zenas de amigos de uma cadeia que se mantém intacta e solidária, razão principal da nossa existência e do prazer que nos dá a participação nesta Obra Comu-nitária. Como vai longe o tempo em que o jornal era feito a corte e cola! Veio o computador, o tratamento de texto, a impressora laser, o “scanner” e finalmen-te, a internet. Mas será que a internet nos vai dar um melhor jornal?F oi uma pergunta que foi feita há dez anos, quando a internet estava no berço da tecnologia,

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e a resposta é sim. Ajudou muito a simplificar o meio informativo. O site web foi criado, algo que não era simples em 1996. Dez anos depois, os leitores do nos-so jornal já podem apreciar a terceira geração do site web “A Voz de Portugal”, que mudou, para tornar-se, num portal da nossa comunidade. Podemos também notar que, hoje em dia, o site web do jornal tem mais de 15 000 visitantes que vão ver o jornal a cada sema-na. Dando, mais uma vez, uma grande apresentação mundial da comunidade portuguesa em Montreal.

55 anos ao serviço da comunidade2016 é um ano muito complicado. De um lado, po-

demos notar a força do jornal na comunidade, e do outro lado, podemos ver que a economia em Montreal não está muito forte. E, que isto resulta numa baixa em rendimentos publicitários.

Este ano também significa 55 anos ao serviço da co-munidade onde o jornal já ajudou todos os comercios através da comunidade, associações, clubes, centros, etc. Claro, não foi só num dia, e pouco-a-pouco os co-laboradores continuam a ajudar a nossa comunidade. Este ano é o ano que vamos comemorar, finalemente, a memoria do antigo diretor António Vallacorba. Com este livro, podemos ver e apreciar a história do Espíri-to Santo em Montreal e podemos ver que ele se dedi-cou a 100% ao Espírito Santo e a sua divulgação com textos lindos e informativos. Cada ano, nunca foi o mesmo texto. Ele escreveu no fundo do coração e deu vida aos seus escritos. De uma maneira, este é o seu primeiro livro histórico. É claro que os ultimos anos não foi ele a escrever mas em quase todos os textos, falamos sempre deste grande homem.

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Algumas fotos através dos anos

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Lágrimas EsquecidasPapá, onde estás?

Morreste?Ao partir

Roubaste um canto do meu coraçãoQue sempre te dirá: amo-te.

Perdoo-te.

Fazes-me faltaQuando me sinto ferido,

Ultrajado,Diminuído.

Idealizo-te.

Nada ou ninguém te substitui.

Sabes o que é ser um pai?A força, a segurançaUma outra opinião...Aprender a negociar.

O outro prato da balança.

António VallacorbaExtrato do livro, Pedaços de mim, 2017

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Alva Pomba1. Alva Pomba, que meiga aparecestes,

Ao Messias no rio Jordão, Estendei vossas asas celestes

Sobre os povos do orbe cristão!

REFRÃOVinde, Vinde, entre nuvens de glória,

Entre os anjos e bênçãos de amor!Entre os cantos de eterna vitória,

Qu’os rubins vos elevam, Senhor.(bis 2x)

2. Quem aos pobres seus braços estende, Quem lhes veste seus ombros tão nus,

Faz o bem que, por tudo, só tende Para a glória e honra da cruz.

REFRÃO

3. Ofertai caridosas oferendas, Ofertai-as em nome de Deus!

Colhereis, lá, um dia, mil prendas, Quando entrardes no reino dos céus.

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