Livro dos Espiritos 224 Evangelho 16; 11
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Dubai, 23/02/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 224Evangelho – Cap XVI – item 11,12 e 13
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
224. Que é a alma no intervalo das encarnações?
“Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera.”
a) - Quanto podem durar esses intervalos?
“Desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de suas existências precedentes.”
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
b) - Essa duração depende da vontade do Espírito, ou lhe pode ser imposta como expiação?
“É uma conseqüência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem. Mas, também, para alguns, constitui uma punição que Deus lhes inflige. Outros pedem que ela se prolongue, a fim de continuarem estudos que só na condição de Espírito livre podem efetuar-se com proveito.”
s.f. Ato ou efeito de expiar; reparação ou sofrimento pelo qual se expia uma culpa; castigo. (Penitência)
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Na benevolência Divina vamos encontrar o livre arbítrio, uma vez que, se o homem “(…) tem liberdade de pensar, tem também a de agir. (…).”
“A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do
trabalho e da edificação espiritual. A expiação é pena imposta ao malfeitor que
comete um crime.Emmanuel – O Consolador
Podemos, então, afirmar que o ser humano é o árbitro do seu destino e que cada escolha, independentemente das suas motivações ou justificativas, acionam a lei de causa e efeito em qualquer plano de vida que se situe: o físico ou o espiritual.
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
No tempo e no espaço
escolhas progresso evolutivo
provações ou expiações
mecanismos evolutivos
planejamento reencarnatório de cada indivíduo
uso do livre arbítrio
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
“A prova assemelha-se a uma corrida de obstáculos que tem o poder de impulsionar o progresso humano. As provas sempre existirão, mesmo para Espíritos superiores, por se tratarem de desafios evolutivos”.
“A expiação, contudo, representa uma contenção temporária da liberdade individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre arbítrio, reajusta-se às determinações das leis divinas”.
“Nas expiações, o Espírito vê-se colocado prisioneiro das más ações cometidas, pelo uso indevido do livre arbítrio. Para que não se prejudique mais, renasce sob processos de contenção que, produzem sofrimentos, sobretudo se o ser espiritual ainda não consegue apreender o valor da dor como instrumento de educação e cura espiritual”. Marta Antunes Moura - FEB
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas
consequências. O arrependimento suaviza as dores da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação,
contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
A REPARAÇÃO consiste em fazer o bem a quem se havia feito o mal. Quem não
repara os seus erros nesta vida por fraqueza ou má vontade, achar-se-á numa
existência posterior em contato com as mesmas pessoas a quem prejudicou, e em condições voluntariamente escolhidas, de
modo a demonstrar-lhes o seu devotamento, e fazer-lhes tanto bem
quanto mal lhes tenha feito.
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário,
enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao
juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais
metidos em prisão. — Digo-vos, em verdade, que daí não saireis,
enquanto não houverdes pagado o último ceitil”. (Mateus, 5:25 e 26.).
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Porque mora em mim o sentimentoQue perfuma o sândalo, que torna doce o melCanto como quem abraça o ventoColho a flor do pântano para enfeitar o céu.
O Cristo é meu par.E eu folgo ao sentirQue ganhando estradasUltrapasso a vilania.
Insisto em cantar.Teimo em sorrir.Pois, calço as pegadasQue o sol deixou no dia.
Sobre EstradasAluízio Elias
http://www.acervoespirita.com.br/site/renderiza_letra?musica=2635
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Vou me encontrar onde andei.Na ofensa que esqueci, no pranto que enxuguei.Vou me encontrar onde andei.No amigo que acolhi, no filho que beijei.Em mim.
Porque fala o amor quando calado.Sei que brota a vida do que a morte adubou.Porque todo anjo é ente aladoQue hoje toca as nuvens porque um dia o chão pisou.
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Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Confiro que há mais Glória em servir.Água em pés cansadosPode mais que a dor do açoite.
Sim, nossa pazSabe aonde ir.Aos corações tombadosQue tateiam o véu da noite.
Vou me encontrar onde andei.Na ofensa que esqueci, no pranto que enxuguei.
Vou me encontrar onde andei.No amigo que acolhi, no filho que beijei.Em mim.
Dubai, 02/02/2014
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 11 – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOSEmprego da riqueza
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Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON Item 11 – Instrução dos Espíritos – Emprego da Riqueza
11. Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões que vos escravizam.
Não; não podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal.
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Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON Item 11 – Instrução dos Espíritos – Emprego da Riqueza
Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai - nestas palavras: "Amai-vos uns aos outros", a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom empregodas riquezas. Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus.
Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar.
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Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON Item 11 – Instrução dos Espíritos – Emprego da Riqueza
Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo. Mas, dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo aafeição não serão mais eficazes do que a tua esmola.
Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. Coloca tuasriquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras.
A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em tomo de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. Cheverus. (Bordéus, 1861.)