Livro Dos Três Porquinhost

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-Livro dos três porquinhos| João e Mari a Era uma vez uma quinta onde vivia uma numerosa família de porquinhos… Um dia a mãe deu á lux uma nova ninhada de leitõezinhos. A noite o pai reuniu os filhos no pátio e disse-lhes: - Vocês já são tantos não conseguimos tratar de todos. Chegou a altura dos três mais velhos procurarem seguir o seu caminho e tornarem-se uns porquinhos adultos e valentes. Chico, Tico e Teco, assim se chamavam os três porquinhos, não conseguiam esconder a sua alegria. Finalmente, iam poder cuidar de si próprios, divertir-se, e comer a vontade, sem obrigações a cumprir. Assim, no dia seguinte bem cedo prepararam-se para uma longa jornada. Puseram as costas um pau ao qual ataram um lenço cheio de frutas e docinhos. Despediram-se de todos e foram-se embora por uma estrada a procura de uma nova casa. Caminharam rapidamente durante todo o dia e, a tardinha, chegaram a beira de uma grande floresta, onde acamparam. Haviam encontrado um campo verde com algumas arvores carregadas de frutos e um lindo prado, onde podiam ficar deitados comodamente. Perto corria um riacho; e o ar era de tal modo agradável e puro que os três porquinhos decidiram ficar ali para sempre. O dia fora muito quente e, naquela noite, decidiram dormir directamente em cima da relva. De manhã, saudou-os um sol ainda mais quente, o que os deixou com uma grande vontade de brincar. Correram, rolaram, por um pequeno monte, sujaram-se todos e tomaram banho no riacho sem reparar no correr do tempo. Ao meio dia, Chico, o porquinho mais velho, parou de repente e disse aos irmãos: - A nossa mãe não ficaria satisfeita connosco, pois só pensamos em nos divertir e precisamos de construir uma casa para nos proteger. Tico e Teco pensaram que Chico estava a brincar e, quando perceberam que era a serio começaram a rir e a troçar dele:

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historia dos tres porquinhos

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-Livro dos trs porquinhos| Joo e Maria Era uma vez uma quinta onde vivia uma numerosa famlia de porquinhos Um dia a me deu lux uma nova ninhada de leitezinhos. A noite o pai reuniu os filhos no ptio e disse-lhes:- Vocs j so tantos no conseguimos tratar de todos. Chegou a altura dos trs mais velhos procurarem seguir o seu caminho e tornarem-se uns porquinhos adultos e valentes.Chico, Tico e Teco, assim se chamavam os trs porquinhos, no conseguiam esconder a sua alegria. Finalmente, iam poder cuidar de si prprios, divertir-se, e comer a vontade, sem obrigaes a cumprir. Assim, no dia seguinte bem cedo prepararam-se para uma longa jornada. Puseram as costas um pau ao qual ataram um leno cheio de frutas e docinhos. Despediram-se de todos e foram-se embora por uma estrada a procura de uma nova casa.Caminharam rapidamente durante todo o dia e, a tardinha, chegaram a beira de uma grande floresta, onde acamparam. Haviam encontrado um campo verde com algumas arvores carregadas de frutos e um lindo prado, onde podiam ficar deitados comodamente. Perto corria um riacho; e o ar era de tal modo agradvel e puro que os trs porquinhos decidiram ficar ali para sempre. O dia fora muito quente e, naquela noite, decidiram dormir directamente em cima da relva. De manh, saudou-os um sol ainda mais quente, o que os deixou com uma grande vontade de brincar. Correram, rolaram, por um pequeno monte, sujaram-se todos e tomaram banho no riacho sem reparar no correr do tempo. Ao meio dia, Chico, o porquinho mais velho, parou de repente e disse aos irmos: - A nossa me no ficaria satisfeita connosco, pois s pensamos em nos divertir e precisamos de construir uma casa para nos proteger.Tico e Teco pensaram que Chico estava a brincar e, quando perceberam que era a serio comearam a rir e a troar dele:- De que tens medo, pateta? No vs que neste sitio no h nenhum perigo? Chico, porem, estava decidido e ps-se a recolher barro que estava ali perto. Fez um monte dele, acrescentou-lhe agua, amassou e fez tijolos que ps a secar ao sol. O vento era muito quente e Chico suava muito. Pensou em pedir ajuda aos irmos mas os dois, depois de o observarem durante algum tempo, foram-se embora rindo e troando dele .- So uns pobres patetas pensou o Chico se vier o lobo, como puderam proteger-se? Assim que os tijolos secaram, comeou a construir uma bela e solida casa. Entretanto, os outros dois tinham caminhado durante um bocado, quando Tico parou e disse:- Pensando bem, acho que o Chico tem razo. No quero cansar-me como ele, mas tambm vou construir a minha casinha.E comeou a cortar alguns troncos de pinheiro, a serra-los e a prega-los e, em breve, havia acabado. Teco olhava para ele rindo e foi embora abando a cabea. Contudo o tempo passava e aproximava-se a noite. O porquinho mais novo comeava a sentir um pouco de frio. Quando passou perto de um canavial cortou algumas canas, atoas de qualquer maneira, fez um portinha e ajeitou-se la dentro para passar a noite, no haviam passado diz minutos quando ouviu bater a porta enquanto uma voz horrvel dizia:- Sou o lobo. Sai, querido porquinho pois quero mostrar-te uma coisa!- S se eu fosse doido respondeu Teco. sei muito bem que tu queres e comer-me. Como s conversa no chegasse para obrigar o porquinho a sir, o lobo comeou a soprar com fora para derrubar a frgil casinha. Por fim, com um pequeno esforo, as canas voaram e Teco mal teve tempo de fugir a correr. Correu, correu e, quase sem folgo, chegou a casa de Tico que o fez entrar dizendo: - Fica tranquilo a minha casa e mais solida que a tua. O lobo nem se aproximara. claro que Tico se enganava e dai a pouco ouviram a voz terrvel:- Saiam, queridos porquinhos. Quero mostrar-lhes coisas lindas!- No somos assim tao parvos. Sabemos que queres comer-nos responderam Tico e Teco.Ento o lobo comeou a soprar com toda a fora. Mas a casa de madeira era mais resistente e no cedia. Por fim , o lobo soprou o mais forte que podia.Formou-se uma ventania que, num s golpe, levantou todas as tabuas da casinha que caram por terra com um barrulho ensurdecedor. Tico e Teco prestes a serem devorados pelo lobo, mas correram em direco a casa de Chico e la se esconderam. Esta casa era forte, feita de tijolos. Ouviram uma voz:- Saiam, queridos porquinhos. Tenho tantas coisas maravilhosas para lhes dar!- J mais! Sabemos que tens muitas artimanhas. responderam os trs irmos. Tambm desta vez o lobo comeou a soprar com todas as suas foras mas quanto mais soprava mais se cansava e a casinha continuava firme. Depois de muitas tentativas inteis, o lobo, decidido a conquistar o seu saboroso almoo, decidiu descer pela chamin. Chico, Tico e Teco, porem, tinham seguido atentamente os movimentos dele e tinham posto sobre o lume, exactamente debaixo do buraco da chamin, um panelo cheio de agua. Quando o lobo desceu, caiu mesmo dentro da penela de agua a ferver. Berrando de dor, abriu a porta e fugiu, enquanto os trs porquinhos riam.Quando tudo se acalmou, Chico olhou severamente para os seus dois irmos e disse-lhes:- prometem-me que daqui em diante se comportaram como dois bons porquinhos adultos?Tico e Teco tinha compreendido o seu erro e abraaram Chico que lhes perdoou a insensatez , desde ento, viveram na casinha de tijolos e nunca mais ouviram falar do lobo feroz!