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    ENGENHARIA DESEGURANCA DO TRABALHO NAINDUSTRIA DA CONSTRUCAO

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    PRESIDENTE DA REPUBLICAFernando Henrique Cardoso

    MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGOFrancisco Domelles

    FUNDACENTROPRESIDENTE DA FUNDACENTRO

    Humberto Carlos ParroDIRETOR EXECUTIVO

    Jose Gaspar Ferraz de CamposDIRETOR TECNICO

    Joao Bosco Nunes RomeiroDIRETOR DE ADMINISTRAC;AO E FINANC;AS

    Antonio Sergio TorquatoASSESSOR DE COMUNICAC;Ao SOCIAL

    Jose Carlos CrozeraDIVISAo DE PUBLICAC;OES

    Elisabeth Rossi

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    ENGENHARIA DESEGURAN

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    APRESENT A

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    SUMARIO

    ACESSOS TEMPORA.RIOS DE MADEIRA:

    1. Introducao2. Recomendacoes Gerais3. Escadas de Uso Individual (de mao)

    3.1 Construcao3.2 Utilizacao3.3 Transporte3.4 Manutencao

    4. Escadas de Uso Coletivo5. Rampas6. Passarela

    MEDIDAS DE PROTE

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    3.1 Medidascontra quedas de altura 363.1.1 Guarda-copo 363.1.2 Barreiras verticais 413.1.3 Protecao em aberturas nos pisos 443.1.4 Vao de elevadores 483.1.5 Vao de escadas fixas 50

    3.2 Medidas que limitam a altura das quedas 51

    INSTALA

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    5. Aterramento5.1 Como fazer 0 aterramento

    5.1.1 Aterramento de equipamento manual6. Lugares umidos7. Manutencao8. Choque eletrico

    8.1 0 que fazer em caso de choque eletrico8.2 Procedimento de primeiros socorros

    em caso de choque eletrico

    74767678788383

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    BIBLIOGRAFIA 87

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    ACESSOS TEMPoRARIOS DA MADEIRA

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    1 INTRODUc;Ao

    Os acessos temporaries de madeira utilizados na industria daconstrucao sao superficies de passagens para trans ito de pessoas deurn local para outro. Se forem construidos inadequadamente, podemlevar seus usuaries a riscos de acidentes do trabalho.

    Visando contribuir para a melhoria das condicoes de segurancanos canteiros de obras, a FUNDACENTRO elaborou este capitulo quetern po objetivo facilitar 0 entendimento e fomecer os procedimentostecnicos seguros para a construcao, a utilizacao, 0 transporte e amanutencao dos acessos temporaries para trans ito de pessoas.

    2 RECOMENDAc;OES GERAISAs recomendacoes a seguir aplicam-se aos quatro tipos de acessos

    temporaries de madeira mais utilizados na industria da construcao:escada de uso individual, escada de uso coletivo, ramp as e passarelas.

    Na construcao de acessos temporaries de madeira observam-secuidados especiais com a madeira a ser utilizada, que devera ser deboa qualidade, estar completamente seca, e nao apresentar nos erachaduras que venham a comprometer sua estabilidade.

    Para a conservacao de escadas, ramp as e passarelasrecomenda-se, de preferencia, aplicar duas demaos de vemiz claro ouoleo de linhaca quente. E proibida a pintura com tinta, pois ela poderiaencobrir nos, rachaduras e eventuais defeitos da madeira.

    Para a manutencao de condicoes seguras de uso, recomendam-se inspecoes frequentes nos acessos temporaries de madeira.

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    Na utilizacao dos acessos temporaries de madeira, efetuar alimpeza do solado dos calcados quando estiverem sujos e/ouimpregnados com quaisquer materiais que possam provocarescorregoes,

    As superficies de passagem deverao ser dotadas de sistemaantiderrapante para evitar que 0 trabalhador escorregue - chanfros,fitas adesivas antiderrapantes, ranhuras, reguas, frisos, entre outros,devem ser adequados a cada tipo de superficie de passagem (escadas(degraus), ramp as e passarelas).

    As partes estruturais das superficies de passagem que seraotocadas pelas maos dos trabalhadores (montantes das escadas de usoindividual (de mao), corrimao das rampas, passarelas e escadas de usocoletivo) devem ser lixadas de maneira a nao provocar ferimentos porfarpas, rebarbas ou imperfeicoes,

    Os acessos temporaries de madeira devem estar devidamentefixados, para que haja garantia de estabilidade.

    Somente trabalhadores qualificados devem construir osacessos temporaries de madeira, para que sejam bem executados,duraveis e seguros.

    3 ESCADAS DE USO INDIVIDUAL (DE MAO)Seu uso deve ficar restrito a acessos provisorios e services de

    pequeno porte. A utilizacao frequente e sua construcao de formainadequada podem levar a acidentes de trabalho.

    Acidentes poderiam ser evitados se as escadas de uso individualfossem construidas de acordo com projetos e especificacoes tecnicas,portanto, recomendamos alguns detalhes construtivos que precisamser seguidos, a fim de garantir a seguranca do trabalhador quando desua construcao, uso, transporte e manutencao.

    3.1 CONSTRU

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    Os degraus das escadas de uso individual devem seruniformes, com urn espacamento constante de no minimo 0,25 m(vinte e cinco centimetros) e no maximo de 0,30 m (trintacentimetros), sendo ideal 0 espacamento de 0,28 m (vinte e outrocentimetros);

    Os degraus devem ser antiderrapante, com dimensoes de 2,5em x 7,0 em (dois e meio centimetros por sete centimetros);

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    Mil)i l T I d ; 45 , ' ; 1 1 1f l ;i 1 4 x i " m 0 ' 1 S c . n

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    Os montantes devem ser pecas de 3,5 em (tres e meio centimetros) por10 em (dez centimetros) e 0 comprimento de 7,00 m (sete metros), em

    pecas retas e sem emendas. E indispensavel que os montantes fiquem paralelos, com urnespacamento entre 0,45 m (quarenta e cinco centimetros) e 0,55 m(cinquenta e cinco centimetros);

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    UTILIZA

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    Para escadas de uso individual de comprimento superior a4,00 m, recomenda-se que sejam levantadas por duas pessoas com 0auxilio de uma corda amarrada no ultimo degrau;

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    Para maior seguranca na utilizacao de escadas de mao, e preciso quesejam fixadas ao solo na sua base inferior e amarradas 0 na sua partesupenor.

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    Ao usar escadas de mao em locais de circulacao de pessoas eveiculos, 0 local deve ser devidamente isolado e sinalizado para alertarcontra possiveis choques, impactos etc.;

    A escada de mao deve ser utilizada por grupos de ate 20trabalhadores que necessitam veneer um desnivel, sendo permitido 0seu uso apenas por uma pessoa de cada vez e sempre que posicionadade frente para a escada;

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    Caso haja necessidade de alcancar urn desnivel superior a 6metros com 0 uso de escadas de uso individual, recomenda-se aconstrucao de uma base solida com plataforma intermediaria, na qualsera fixada a base da escada a uma altura suficiente para alcancar 0nivel desejado;

    Ao necessitar transportarmateriais e/ou ferramentas quandodo uso da escada de mao, estesdevem ser levados em bainhas,sacolas ou icados por meio decorda e roldana, para que as maosfiquem livres para segurar nosmontantes.

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    3.3 TRANSPORTE As escadas de uso individual devem ser transportadas

    horizontalmente, de tal modo que nao provoquem choques contrapessoas e obstaculos.

    As escadas de uso individual transportadas por uma so pessoadevem ter sua parte superior levantada a uma altura superior it de uma

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    3.4 MANUTEN

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    Quedas e pancadas nas escadas durante sua utilizacao devemser evitadas, para nao provocar danos ao material;

    Sempre inspecionar as escadas antes de seu uso e instalacao,

    4 ESCADAS DE usa COLETIVO As escadas de uso coletivo sao utilizadas quando mais de 20

    trabalhadores necessitam transpor niveis ao realizar urn trabalho. As escadas devem ser providas de urn guarda-corpo comaltura de 1,20 m (urn metro e vinte centimetros) para 0 travessaosuperior e 0,70 m (setenta centimetros) para 0 travessao intermediario,de 0 m . centimetro de altura.

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    A largura da escada de uso coletivo sera dada em funcao do mimerode trabalhadores que irao utiliza-la, Assim sendo:

    N de Trabalhadores Largura Minima (m) 45 e < 90 1,20> 90 e < 135 1,50*

    > 135 2,00** Com esforco inferior intermediario, 0 reforco inferior intermediario deve ser utilizado para evitar a

    flambagem do pi so (degrau) da escada.

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    Para urn desnivel superior a 2,90 m (dois metros e noventacentimetros) deve existir urn patamar intermediario, com a mesmalargura da escada e de comprimento minimo igual Iilargura.

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    A relacao entre 0 angulo de inclinacao da eseada e as dimensoes dosdegraus devera ser:

    Angulo de Inclinacao Dimensoes dos DegrausPi so (em) Altura (em)24 23 2030 29 1738 33 15

    Para angulos de valores diferentes, e eompreendidos entre 240e 380, utiliza-se a seguinte formula para obter as dimensoes do degrau:

    2h+b= 63 emonde:

    h =piso do degraub =altura (espelho) do degrau63 em = eomprimento aproximado de urn passo normal de urna

    pessoa adulta, em terreno horizontal.

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    5 RAMPAS Ligacao entre dois ambientes de trabalho com diferenca denivel, para movimentacao de trabalhadores e materiais, construidasolidamente com piso completo, rodape e guarda-corpo.

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    Na construcao de uma ramp a com angulo superior a 6 deve-seadotar sistema antiderrapante no piso, para evitar que os trabalhadoresescorreguem.

    A ramp a deve formar com 0 piso urn angulo de inclinacao, quenao ultrapasse 15, a fim de que os trabalhadores nao despendamesforco ffsico intenso.

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    AS ramp as devem ser providas de guarda-corpo e rodape comaltura de 1,20 m (1 metro e vinte centimetros) para 0 travessaosuperior a 0,70 m (setenta centimetros) para 0 travessao intermediario,com urn rodape de 0,20 em (vinte centimetros) de altura.

    As partes inferior e superior da estrutura da ramp a devem serbern fixadas evitar seu deslocamento.

    0 nivel do terreno ou laje e as extremidades das ramp as epassarelas deem estar devidamente nivelados. Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposicao da

    rampa, sua largura deve ser obtida em funcao do mimero detrabalhadores que a utilizam.N de Trabalhadores Largura Minima (m) 45 e < 90 1,20>90 e < 135 1,50*< 135 2,00** Com reforco inferior intermediario,

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    6. PASSARELALigacao entre dois ambientes de trabalho no mesmo nivel paramovimentacao de trabalhadores e materiais, solidamente construida,com piso completo, rodape e guarda-corpo. Os apoios das extremidades das passarelas devem serdevidamente dimensionados e fixados, de tal modo que suportem acarga a que serao submetidas.

    E importante sinalizar as areas proximas as passarelas, com 0objetivo de evitar quedas de pessoas e materiais nos vaos que apassarela

    - - - - ~ - - - - - - - - - - ~ ~ -

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    N de Trabalhadores Largura Minima (m) 45 e < 90 1,20> 90 e < 135 1,50*> 135 2,00** Com reforco inferior intermediario

    Para obter maior fluxo de trabalhadores na transposicao dapassarela, sua largura deve ser obtida em funcao do mimero detrabalhadores que a utilizam. 0 nivel do terreno ou laje e 0 piso da passarela devem estar

    devidamente nivelados.

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    MEDIDAS DE PROTE

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    INTRODU

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    Estes riscos podem ser neutralizados por meio das seguintesmedidas:

    - Medidas de protecao coletiva;- Medidas de protecao individual.

    3. M EDIDAS DE PROTEC;AO COLETIVAAs medidas de protecao coletiva se subdividem em:- Medidas contra quedas de altura;- Medidas limitadoras de quedas de altura;3.1 MEDIDAS CONTRA QUEDAS DE ALTURA3.1.1 Guarda-corpoo sistema de guarda-corpo e rodape e urna protecao solida,

    convenientemente fixada e instalada nos lados expostos das areas detrabalho, andaimes, passarelas, plataformas, escadarias e ao redor deaberturas em pisos ou paredes, para impedir a queda de pessoas.

    As pecas de madeira que compoem os dispositivos devem serresistentes e solidamente fixadas do lado intemo dos montantes, salvoquando utilizados elementos metalicos soldados ou fixados porbracadeiras. As madeiras empregadas devem ser de prime iraqualidade.

    Os montantes dos guarda-corpos devem ser fixados as pecasprincipais das superficies de trabalho ou de circulacao. Recomenda-seespacamento de 1,00 m entre os montantes.

    Caracteristicas basicas de urn guarda-corpo: 0 parapeito superior deve estar a 1,20 m acima das areas detrabalho ou de circulacao; 0 parapeito intermediario deve ser construido com altura de0,70 m acima das mesmas areas; rodape de altura minima de 20 cm.Assim como parapeitos e os rodapes, as telas tambem devem ser

    fixadas do lado intemo dos montantes.

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    A fixacao do guarda-corpo e urn fator muito importante para a suaperfeita utilizacao, pois ele tern de suportar 0 esforco proveniente doimpacto de urn operario, Em muitos casos, ha a necessidade decolocacao de uma mao francesa.

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    Os guarda-corpos podem tambem ser metalicos, tendo diferentessistemas de fixacao.~~--~--~~------------------~~~

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    A fixacao dos montantes de parapeitos pode ser efetuada emcavidades deixadas ao sem concretar ou em cavidades feitas ap6s aconcreta em.

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    Alguns parapeitos metalicos possuem montantes fixados pormordentes na borda do piso, por aperto de parafusom chaveta oucremalheira.

    Esses dispositivos somente podem ser colocados depois daconcretagem. Nao garantem a protecao na montagem de formas,colocacao das ferragens e no enchimento. Por isso e indispensavelutilizar outros meios de protecao durante essas operacocs, se foremexecutadas em altura superior a 2 metros, como, por exemplo, 0peitoril fixado em consolos.

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    Plataformas de service devem ser providas de guarda-corpo rlgido.

    Protecao coletiva na construcao de cobertura.

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    3.1.2 Barreiras verticaisAssim como os guarda-corpos, as barreiras tambem devem

    proteger nao apenas 0 nivel da ultima laje para concretagem, mastodos os niveis de trabalho acima desta.

    Urn dos problemas mais dificeis de resolver e 0 de protecao daarea de trabalho superior a de concretagem, durante a colocacao dasformas de madeira ou metalicas, das ferragens e ate mesmo dasconcretagens. Para esses casos, podemos adotar a colocacao de telasverticais em andaimes metalicos,

    a) estrutura metalica face ado a construeaoApresenta imimeras vantagens este sistema de protecao, Os

    montantes das estruturas sao fixados a construcao, iniciando-se desdeos niveis inferiores.

    Este sistema permite que os montantes ultrapassemconstantemente a ultima laje, facilitando a instalacao de barreirasnesse piso, antes de se iniciarem os services de colocacao de formas,ferragens e concretagens.

    Devem ser tomadas medidas adicionais de seguranca namovimentacao dessas estruturas. 0 usa de equipamentos de guindar,. facilita 0manuseio e . desses .....,+",1-n.. ,""

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    Utilizando-se redes, consegue-se uma boa barreira contra quedas.

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    b) telas fix ad as com altura regulavel em suportes verticais fixadosparalelamente as paredes

    Consistem em tubos metalicos colocados nas verticais e a pequenadistancia das paredes, fixados em em estribos, e estes nas alvenariasou nas lajes.

    Estes tubos verticais permitem apoiar os guarda-corpos ou as telasem qualquer nivel.

    A elevacao dos tubos e feita a medida que se passa de urn nivel aoutro.

    c) barreiras travadas entre vaosPodem-se fixar tambem nos estais metalicos colocados entre dois

    pisos. Alguns modelos de extensao possibilitam a protecao de vaos delarguras diferentes.

    As barreiras sao colocadas entre elementos da estrutura ebloqueadas por macacos de parafuso (e precise verificar

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    Telas de grelhas montaveis em estais metalicos,

    3.1.3 Protecao em aberturas nos pisosAs aberturas existentes em pisos de uma construcao devem ser

    vedadas por guarda-corpo, conforme especificacoes tecnicas do item3.1.1, ou fechadas por soalho provisorio sem frestas, fixado demaneira apropriada, ou qualquer outro dispositivo equivalente.

    A seguir, alguns exemplos de medidas de protecao coletiva contraquedas de altura para 0 interior da obra, quando houver aberturas nosplSOS:

    a) guarda-corpo de madeira

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    b) guarda-corpo com face em forma de cancela, paramovimentacao de material

    c) guarda-corpo de madeira e de estruturas metalicas

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    d) protccao de soalho sem frestas de madeira, fixado em pecas deperfil metalico

    e) protecao de soalho sem frestas de madeira, fixado em pecas demadeira

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    t) protecao por grelha metalica fixada em pecas de perfil metalico,Estas aberturas devem estar isoladas e sinalizadas.

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    g) protecao por rede construida com a propria ferragem da laje.Estas aberturas deverao estar devidamente isoladas e sinalizadas.

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    3.1.4 Vao de elvadoresDiversos sistemas podem ser utilizados, mas os mais segurostecnicamente sao constituidos por urn painel inteirico ou com telasmetalicas vedando 0 acesso ao vao do elevador.Essas vedacoes deve ser colocadas em todos os niveis onde 0trabalho ja foi executado ou nos niveis em que esta sendo executado:a) protecao por guarda-corpo fixado na parede da porta doelevador.

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    b) protecao por tela metalica fixada na parede do vao da porta doelevador

    c) painel inteirico fixado Iiparede do vao da porta do elevador.

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    3.1.5 Vao de escadas fixasA protecao pode ser assegurada por montantes verticais de

    madeira, nos quais sao fixados, paralelamente Iiescada fixa, 0 guarda-corpo e 0 rodape, ou por montantes encaixados em cavidades deixadasao se concretar ou fixados por mordentes especiais adaptados Ii lateralda escada, sobre os quais se fixam os guarda-corpos de madeira oumetalicos.

    a) protecao provisona constituida por montantes de tubosfixados no assentos dos degraus da escada fixa

    Os parapeitos podem ser formados por tubos de comprimentoapropriado, fixados por bracadeias, ou por barreiras em forma deparalelogramo suspensas por ganchos soldados aos montantes.

    Neste caso, 0 assento dos degraus da escada fixa substitui 0rodape, e 0 corrimao deve estar a uma altura de 90 cm.

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    b) protecao provisona constituida por montantes de madeirafixados em tabuas longitudinais

    --3.2 MEDIDAS QUE LIMITAM A ALTURA DAS QUEDASDeve ser dada prioridade as protecoes ao nivel do piso em que esta

    sendo realizado 0 trabalho.E preferivel evitar a queda que limitar suas consequencias,Se for impraticavel colocar dispositivos impedindo a queda, e

    preciso instalar dispositivos que possam limitar a altura da queda,minimizando as consequencias,

    Sao eles:- dispositivos de protecao rigidos ou anteparos;- dispositivos de protecao elasticos ou redes.Para que urn dispositivo protetor seja eficiente, sua largura deve

    ser determinada em funcao da altura de queda possivel e da velocidadehorizontal que movimenta a vitima no momenta da queda. 0 diagramaseguinte permite determinar a largura necessaria do dispositivoprotetor, segundo as possiveis alturas de queda.

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    Para se calcular a largura dos dispositivos de protecao, recomenda-se levar em consideracao 0 caso mais desfavoravel, ou seja,velocidade rapida de 3 m/s de ate 3 m de alturas, no caso de urndispositivo protetor rigido.

    PROTE

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    Esta plataforma deve ter: 2,50 m (dois metros e cinquentacentimetros) de projecao horizontal (em balance) da face extema daconstrucao e urn complemento de 0,80 m (oitenta centimetros) deextensao, com inclinacao de 45 (quarenta e cinco graus) a partir desua extremidade.

    A partir da plataforma principal devem ser instaladas plataformassecundarias de protecao, em balance, de 3 (tres) em 3 (tres) lajes.

    Essas plataformas devem ter: 1,40 m (urn metro e quarentacentimetros) de balance e urn complemento de 0,80 m (oitentacentimetros) de extensao, com inclinacao de 45 (quarenta e cincograus) a partir de sua extremidade.A partir da plataforma principal de protecao deve ser instaladaurna tela entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de protecaoconsecutivas.

    ~ ~ - - - - ~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~

    PROTE(:AO ELAsTICAProtecao coletiva rede durante a de urn edificio.

    !iii -' 0 1 I I I I53

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    Protecao coletiva durante a colocacao de telhas em galpoes industriais.

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    INSTALAC;OES ELETRICAS TEMPORARIASEM CANTEIROS DE OBRAS

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    1 INTRODUC;AO

    A eletricidade e uma fonte de perigo, podendo causar a morte depessoas se nao forem tornados cuidados especiais.Ela e perigo sa mesmo quando utilizada em "baixas tensoes",como, por exemplo, as de 110 volts.

    Portanto, para prevenir acidentes, toda instalacao eletrica deve serexecutada e mantida de forma segura por urn profissional qualificadoe a supervisao de urn profissionallegalmente habilitado.

    2 INSTALAC;OES ELETRICAS,TEMPORARIAS EM CANTEIROS DE OBRASAs instalacoes eletricas temporarias em canteiros de obras sao

    realizadas para ligar as maquinas e iluminar 0 local de construcao,sendo desfeitas quando a obra termina. Precisam ser feitas de formacorreta, para que sejam seguras.

    Para is so e importante 0 conhecimento previo do projeto deinstalacoes eletricas temporarias, carga a ser instalada, localizacao doscircuitos eletricos e suas ampliacoes, bern como seus componenteseletricos (fios, cabos, quadros eletricos, chaves eletricas,tomadas/plugues, dentre outros).

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    3 MEDIDAS DE PREVEN

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    Os quadros devem ser de materiais que protejam os componenteseletricos contra umidade, poeira e batidas, e ter em seu interior 0

    desenho do circuito eletrico, sendo vedados os de madeira.

    Devem ficar fechados para que os operanos nao encostem naspartes energizadas ("vivas") e nao guardem objetos dentro deles.

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    Os quadros de distribuicao devem ficar em locais bern visiveis,devidamente sinalizados e de facil acesso.

    Devem ficar longe da passagem de pessoas, materiais eequipamentos, tais como: caminhoes, escavadeiras, tratores,guindastes, dentre outros.

    Devem ser instalado sobre superficie que nao transmitameletricidade.

    Todos os quadros eletricos fixos devem estar aterrados.

    3.2 CHAVES ELETRICASAs chaves eletricas do tipo faca devem ser blindadas, para que os

    trabalhadores nao encostem nas partes energizadas ("vivas").

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    3.3 FIOS E CABOSOs fios e cabos, quando expostos ao trafego, devem ser protegidos

    contra riscos de desgaste mecanico, pois podem softer avarias em casode atrito sobre superficies cortantes ou abrasivas.

    Devem ser colocados a uma determinada altura ou subterraneos,de modo a torna-Io inacessiveis. Sua protecao dar-se-a atraves deinv6lucros apropriados (eletrodutos, calhas e canaletas).

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    Antes de iniciar a escavacao de urna vala, devera ser efetuado urnestudo completo do seu trajeto, inc1uindo a verificacao da existencia

    de instalacoes eletricas subterraneas,Caso existam instalacoes eletricas subterraneas, estas deverao

    atender as seguintes medidas preventivas de seguranca: Sinalizar 0percurso da instalacao; Manter a distancia minima de 1,50 m da instalacao; 0 trabalho devera ser supervisionado por urn profissional

    legalmente habilitado.

    Os fios e cabos devem ser fixados em isoladores, argo las oubracadeiras, e nunca em materiais que nao sejam isolantes, comoarames, canos metalicos, para-raios e vergalhoes, entre outros.

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    Para nao estragar a isolacao dos fios e cabos, e preciso tomar 0cuidado de:

    Nao colo car os fios e cabos em lugares que possam desgastarou cortar sua isolacao;

    Nao colocar os fios e cabos sem protecao em locais depassagem.

    As emendas que forem feias nos fios e cabos devem ficar firmes ebern isoladas, nao deixando partes descobertas.

    \

    ~5. ~.

    Os fios e cabos com muitas emendas, mau isolamento ou fora deuso devem ser recolhidos e substituidos por novos.

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    Quando os fios e cabos forem puxados para tomadas einterruptores, ou quando atravessarem paredes, e preciso protege-los,por exemplo, com calhas e eletrodutos.

    3.4 LIGA(:OES ELETRICAS

    A ligacao dos equipamentos a rede eletrica sempre deve ser feitaatraves do conjunto plugue-tomada.

    Nunca se deve ligar mais de urn equipamento na mesma tomada.

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    Os equipamentos eletricos deve estar desligados da tomadaquando nao estiverem sendo usados.

    Os equipamentos eletricos devem ter 0 dispositivo liga-desliga,sendo proibido fazer ligacao direta.

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    Nunca se deve pendurar ou puxar os equipamentos eletricos pelofio, para nao danificar as ligacoes,

    3.5 CIRCUITOS DE ILUMINA(:AOOs circuitos de iluminacao devem estar ligados Ii rede eletricaatraves de disjuntores. Quando estiverem ligados a quadros eletricos,

    deve ser usado com 0 conjunto plugue-tomada.

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    E preCISO usar material isolante para fixar os circuitos deiluminacao,

    Nao fixar esses circuitos em vergalhoes ou arames.Nos locais de movimentacao de material, as lampadas devem estar

    protegidas contra batidas, para nao quebrarem ou causarem choqueeletrico,

    Nunca se devem usar Iampadas portateis se elas nao tiverem asprotecoes mostradas na figura abaixo.

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    4 MEDIDAS DE PROTEC;AO CONTRACONTATO COM ELETR IC IDADE

    Todas as instalacoes eletricas devem ser consideradas perigosas,porque podem causar acidentes fatais.

    Por isso, nos trabalhos com eletricidade, e preciso conhecer 0service e saber quais as formas de se prot4eger contra os acidentes.

    As formas de protecao sao: A protecao contra os contatos diretos; A protecao contra os contatos indiretos.4.1 PROTE

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    Existem quatro maneiras de evitar que os trabalhadores soframacidentes por contato direto:

    Pelo afastamento do trabalhador de rede eletrica; Pelo uso de barreiras; Pela isolacao das partes vivas; Pela utilizacao de obstaculos,

    4.1.1 Distanciamento ou afastamentoPodem-se evitar acidentes nao permitindo que os trabalhadores se

    aproximem de redes eletricas desprotegidas e evitando que osequipamentos sejam instalados proximos as mesmas.

    Deixar uma distancia minima de 5 metros entre a rede eletrica e aatividade executada pelo trabalhador.

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    E preciso ter certeza de que 0 material transportado e asferramentas usadas pelo trabalhador fiquem afastados da rede eletrica,o mesmo cuidado se deve ter na movimentacao de andaimes, gruas,veiculos basculantes, porque estes podem encostar na rede eletrica.

    4.1.2 BarreirasAs barreiras sao instaladas para nao deixar que os trabalhadores

    entrem em contato com a eletricidade.Elas devem ser fixadas e firmes. Devem estar sinalizadas, para que

    os trabalhadores entendam que naquele lugar existe 0 risco eletrico,

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    4.1.3 ObstaculosSao utilizados em locais de service eletrico que so podem ser

    freqiientados por profissionais qualificados ou legalmente habilitados.

    4.1.4 Isola.yaoE destinada a impedir todo 0 contato com as partes "vivas" das

    instalacoes eletricas, com 0 recobrimento total por uma isolacao queso possa ser removida atraves de sua destruicao,

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    4.2 PROTE

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    Neste caso, a corrente eletrica de fuga seguira para 0 ponto deaterramento pelo "condutor terra", nao passando pelo corpo dotrabalhador que toca a sua carca9a.

    No caso de inexistir 0 aterrarnento, se urn trabalhador encostar nacarcaca da maquina, a corrente eletrica vai passar pelo seu corpo ecausar urn choque eletrico,

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    5.1 COMO FAZER 0 ATERRAMENTOEste service deve ser feito por urn pro fissional qualificado, e

    supervisionado por urn pro fissional legalmente habilitado, queconheca perfeitamente a importancia das conexoes bem-feitas e comcondicoes de medir a resistencia eletrica do solo, que deve ser a menorpossivel (2 ohms no maximo).

    Caso nao se tenha como medir a resistencia do solo, e necessarioprepara-lo a fim de diminuir sua resistencia, fazendo como mostra afigura abaixo.

    Obs.: A secao de qualquer condutor de protecao que nao faca partedo mesmo cabo ou do mesmo involucre que os condutores vivos deveser, em qualquer caso, nao inferior a:

    a) 2,5 mm se possuir protecao mecanica;b) 4,0 mm se nao possuir protecao mecanica.5.1.1 Aterramento de equipamento manualPara fazer 0 aterramento de urn equipamento manual e preciso que

    o cabo de alimentacao tenha 0 fio de protecao "terra" (verde ou verde-amarelo) e que este seja ligado ao equipamento, e verificar se do ladoda instalacao existe a ligacao eletrica entre a tomada e a haste doaterramento.

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    Todos os equipamentos eletricos devem estar aterrados, menos osque tenha dupla isolacao ou os que funcionem com menos de 50 volts.

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    6 LUGARES UMIDOSAntes do inicio dos trabalhos com eletricidade em lugares umidosou molhados e preciso examinar fios, cabos, equipamentos e asligacoes eletricas, Os defeitos encontrados devem ser sanados, pois aumidade facilita 0 percuros da corrente eletrica pelo corpo dotrabalhador.

    7 MANUTENC;AO

    As instalacoes eletricas devem ser inspecionadas constantementepelo trabalhador qualificado, que deve mante-las em boas condicoesde uso.Uma manutencao bem-feita e uma das principais medidas paraevitar riscos de acidentes, e deve ser executada com a chave geraldesligada.Devem-se colocar uma placa de sinalizacao e urn cadeado nachave geral, proibindo que ela seja ligada quando a instalacao eletricaestiver emmanutencao.

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    Os EPIs a serem utilizados nos trabalhos com eletricidade sao: Capacete, Oculos de seguranca, Luvas isolantes para eletricista c1asse 0 (zero) e luva decobertura, Cinto de seguranca tipo subadominal com talabarte, Botinas de couro com solado injetado sem componentes

    metalicos.

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    o eletricista deve ter os equipamentos necessaries para saber se ainstalacao esta energizada ("viva") ou nao, e ferramentas com caboscobertos com materiais isolantes.

    Na manutencao de equipamentos eletricos 0 eletricista deve estarseguro de nao trocar 0 fio terra (verde ou verde-amarelo) com 0 fioenergizado ("vivo") em relacao aos terminais do equipamento, porquese isto acontecer a carcaca do equipamento ficara energizada.

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    A troca de fusiveis ou qualquer service em caixas de ligacao eperigo so. Por isso, para fazer estes services, 0 eletricista deve ficar emcima de urn tapete de borracha ou de urna tabua, principalmente emlugares umidos, e usar urn alicate com cabo de material isolante.

    Urn disjuntor ou fusivel queimado deve ser trocado por outro domesmo tipo e capacidade (valor).

    Nunca se devem colocar moedas, arames, papel de cigarros oufazer ligacoes diretas.

    Obs.: Nao se deve colocar fusivel no condutor neutro (azul-claro)que passa pela chave faca, pois ele nao pode ser interrompido pelaqueima do fusivel.

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    Para ligar ou desligar as chaves eletricas, 0 trabalhador deve seposicionar de mane ira tal que nao fique em frente Iimesma.

    Na manutencao das instalacoes e equipamentos deve ser dada umaimportancia especial para as sinalizacoes, pois elas sao responsaveisem grande parte pela prevencao dos acidentes de origem eletrica,[lJ [!]~,~.

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    8 CHOQUE ELETR ICOE 0 efeito patofisiol6gico que resulta da passagem de uma correnteeletrica, chamada de corrente de choque, atraves do organismohumano, podendo provocar efeitos de importancia e gravidadesvariaveis, bern como fatal.Os efeitos da corrente eletrica, percorrendo a resistencia ohmicado corpo humano, podem causar diversas perturbacoes ou lesoes noorganismo, cuja atividade dependera do tempo de duracao, da

    intensidade e natureza da corrente, do percurso da corrente no corpohumano e das condicoes organicas do individuo acidenteado.8.10 QUE FAZER EM CASO DE CHOQUE ELETRICONo caso de acidente e preciso agir rapido, porque quanto maistempo uma pessoa ficar sobre os efeitos do choque eletrico, menoschance ela tera de sobreviver.

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    Primeiramente, deve-se desligar a chave eletrica.Quando nao for possivel desligar a chave eletrica, deve-se fazer os

    seguinte: Usar luvas de borrachas para soltar 0 trabalhador da rede

    eletrica; Se nao tiver luvas de borracha, usar madeira seca ou ficar em

    cima de urn tapete de borracha;

    Obs.: Nunca utilizar objeto metalico ou umido.

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    8.2 PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROSEM CASOS DE CHOQUE ELETRICO

    Todo profissional qualificado para instalar, inspecionar ou repararinstalacoes eletricas deve estar apto a prestar primeiros socorros aacidentados, especialmente atraves de tecnicas de reanimacaocardiorrespiratorias,

    Despois de separar 0 trabalhador da rede eletrica, pode ser que elepare de respirar (morte aparente).

    Para que ele volte a respirar, e preciso fazer 0 seguinte:1. Deitar 0 trabalhador de costas e afrouxar suas roupas;2. Colocar uma das maos na nuca do trabalhador e jogar sua

    cabeca para tras;3. Tirar da boca do trabalhador todo objeto estranho;4. Tapar 0nariz do trabalhador com os dedos;5. Assoprar na boca do trabalhador ever se 0peito se eleva;6. Deixar 0 ar sair.Devem ser repetidas varias vezes as fases 4, 5 e 6, ate que 0

    trabalhador acidentado volta a respirar.

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    Na maior parte dos casos de choque eletrico ocorre tambem a paradado coracao, Caso isto ocorra deve-se fazer a massagem cardlaca, da

    seguinte forma:1. Deitar 0 trabalhador de costas sobre uma superficie dura;2. Colocar uma das maos sobre a outra na parte mais funda do

    peito do trabalhador;3. Apertar com forca;4. Soltar.Deve-se aplicar a massagem cardiaca ate que 0 trabalhador se

    restabeleca,Quando ocorrer a parada da respiracao e do coracao ao mesmotempo, devem ser aplicadas 5 massagens cardiacas e I respiracao ate 0

    trabalhador voltar ao normal.

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