Livro - Manual de Concreto Dosado Em Central (ABESC)

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    MANUAL DO CONCRETO

    DOSADO EM CENTRAL

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    EMPRESAS ASSOCIADAS:

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    Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil

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    Associao Brasileira das Empresas de Servios de Concretagem do Brasil

    A presente publicao rene as principais consideraes sobre o concreto dosado em central, ratificandoo compromisso de suas empresas associadas com a busca constante pela qualidade, com a pesquisa de

    novas tecnologias, com a normalizao de seus servios e com a capacitao profissional de seuscolaboradores diretos e indiretos.

    Ao longo das duas ltimas dcadas, as empresas associadas a ABESC realizam constantes investimentostanto no aprimoramento tecnolgico e treinamento do pessoal, como na preservao do meio ambiente.Iniciou-se uma fase de comunicao com os mercados consumidores porque, lado a lado, ABESC econcreteiras associadas trabalham com o mesmo objetivo: difundir os benefcios do uso do concretodosado em central em obras da construo civil, como forma de contribuio aos meios tcnicos.

    Desde o incio de suas atividades a ABESC sabia o que queria, trilhando a mesma filosofia, raciocinandodentro dos mesmos princpios. tica na conduo de suas metas e diretrizes, qualidade, valorizao doprofissional da construo e respeito ao consumidor. Essa viso e o empenho de todo o quadroassociativo so o que fazem verdadeiramente a ABESC.

    A Diretoria.

    PREFCIO

    Abril de 2007

    Av. Brigadeiro Faria Lima, 28947 andar - cjs 71/72CEP 01451-902 - So Paulo - SPfone.: (11) 3709-3466fax.: (11) 3168-7098

    [email protected]

    ASSOCIAO BRASILEIRADAS EMPRESAS DE SERVIOSDE CONCRETAGEM DO BRASIL

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    Cimento e Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    A Busca da Qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

    Concretos Comumente Utilizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    Roteiro para a Escolha da Concreteira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    Concreto com Garantia: Pedido e Programao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    Plano de Concretagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Recebimento do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    O Ensaio de Abatimento (SLUMP TESTE). .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    Amostragem do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    Lanamento e Adensamento do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    Cura do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    Aditivos para Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    Bombeamento: Uma Grande Soluo no Transporte de Concreto. . . . . . . . . . 20

    Fissuras: Como Evit-las. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    Rompimento dos Corpos-de-prova e Anlise dos Resultados. . . . . . . . . . . . . . 23Controle da Qualidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

    Dicionrio do Concreto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    Teste seus Conhecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    Bibliografia Recomendada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    SUMRIO>

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    MANUAL DO CONCRETODOSADO EM CENTRALFreqentemente confunde-se cimento e concreto.Vamos esclarecer:Cimento um composto qumico seco, finamente

    modo, que ao ser misturado com gua reage len-tamente formando um novo composto, desta vez,slido.O Concreto um material formado pela mistura decimento, gua, agregados (areia e pedra) e, even-tualmente, aditivos.O cimento e a gua formam a pasta que une osagregados quando endurecida. A este conjunto de-nominamos concreto que, inicialmente encontra-se

    em estado plstico, permitindo ser moldado nasmais diversas formas, texturas e finalidades.

    Aps o incio do seu endurecimento o concreto con-tinua a ganhar resistncia.

    Contudo, a obteno de um concreto com qualida-de requer uma srie de cuidados. Esses cuidadosenglobam desde a escolha de seus materiais, a de-terminao de um trao que garanta a resistncia ea durabilidade desejada, passando pela homoge-neizao da mistura, sua correta aplicao e aden-samento, at a cura adequada que garantir aperfeita hidratao do cimento.Como conseguir um concreto com qualidade o

    tema desta publicao e ser visto nas prximaspginas.

    CIMENTO E CONCRETO

    Cimento gua Areia Brita Ao Fibras

    Pasta

    Argamassa

    ArgamassaArmada

    Concreto ConcretoArmadoTela

    ConcretoArmado

    Com Fibras

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    O concreto um dos materiais da construo maisutilizados em nosso pas.

    A busca constante da qualidade, a necessidade dareduo de custos e a racionalizao dos canteirosde obras, fazem com que o concreto dosado emcentral, seja cada vez mais utilizado.Entre as vantagens de se aplicar o concreto dosado

    em central, destacamos:

    Eliminao das perdas de areia, brita e cimen-to;Racionalizao do nmero de operrios da

    obra, com conseqente diminuio dos encar-gos sociais e trabalhistas;Maior agilidade e produtividade da equipe detrabalho;Garantia da qualidade do concreto graas aorgido controle adotado pelas centrais dosado-ras;

    Reduo no controle de suprimentos, materiaise equipamentos, bem como eliminao das re-as de estoque, com melhor aproveitamento docanteiro de obras;Reduo do custo total da obra.

    A BUSCA DA QUALIDADE

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    TIPO APLICAO VANTAGENS

    Rolado Barragens, pavimentao rodoviria (base e sub-base) e urbanas (pisos, contra-pisos).

    Maior durabilidade.

    Bombevel De uso corrente em qualquer obra. Obras de difcilacesso. Necessidade de vencer alturas elevadas oulongas distncias.

    Maior rapidez na concretagem. Otimizao damo-de-obra e equipamentos. Permite concretargrandes volumes em curto espao de tempo.

    Resfriado Peas de elevado volume como bases ou blocos defundaes.

    Permite o controle da fissurao.

    Colorido Estruturas de concreto aparente, pisos (ptios, qua-

    dras e caladas), guarda-corpo de pontes etc.

    Substitui gasto com revestimento. Evita o custo

    de manuteno de pinturas.Projetado Reparo ou reforo estrutural, revestimento de tneis,

    monumentos, conteno de taludes, canais egalerias.

    Dispensa a utilizao de frmas.

    Alta Resistncia Inicial Estruturas convencionais ou protendidas, pr-fabrica-dos (estruturas, tubos etc).

    Melhor aproveitamento das frmas. Rapidez nadesforma. Ganhos de produtividade.

    Fluido Peas delgadas, elevada taxa de armadura, concreta-gens de difcil acesso para a vibrao.

    Reduz a necessidade de adensamento (vibra-o). Rapidez na aplicao.

    Pesado Como lastro, contra-peso, barreira radiao (cma-ras de raios-X ou gama, paredes de reatores atmicos)e lajes de subpresso.

    Reduo do volume de peas utilizadas comolastro ou contra-peso, substituio de painisde chumbo (radiao).

    Leve(600 kg/m a 1200 kg/m) Elementos de vedao (paredes, painis, rebaixos delajes, isolante termo-acstico e nivelamento de pisos). Reduo do peso prprio da estrutura.Isolamento termo-acstico.

    Leve estrutural Peas estruturais, enchimento de pisos e lajes, painispr-fabricados.

    Reduo do peso prprio da estrutura.

    Pavimentos Rgidos Pavimentos rodovirios e urbanos, pisos industriais eptios de estocagem.

    Maior durabilidade, menor custo de manuten-o.

    Alto Desempenho (CAD) Elevada resistncia (mecnica, fsica e qumica), pr-fabricados e peas protendidas.

    Melhora aderncia entre concreto e ao.

    Convencional (a partir de 20 MPa) Uso corrente na construo civil. O concreto dosado em central possui controlede qualidade e propicia ao construtor maior pro-dutividade e menor custo.

    Submerso Plataformas martimas. Resistncia agresso qumica.

    Com fibras e ao, plsticas ou de polipro-pileno

    Reduz a fissurao. Maior resistncia abraso, trao e ao im-pacto.

    Grout Agregados de dimetro mximo de 4,8 mm. Grande fluidez e auto-adensvel.

    O sucesso de uma construo depende, em grande parte, da correta definio do tipo de concreto aser utilizado.

    A tabela a seguir apresenta os principais tipos de concreto dosado em central e suas caractersticas:

    CONCRETOS COMUMENTE UTILIZADOS

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    O concreto dosado em central normalizado pela

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicasatravs do CB-18- Comit Brasileiro de Cimento,Concreto e Agregados. O conhecimento e o cumpri-mento das normas tcnicas sobre a execuo doconcreto dosado em central uma das exignciaspara a filiao ABESC.

    As normas que orientam sobre a perfeita utilizaodo concreto so:NBR 6118(Projeto e Execuo de Obras de Concre-

    to Armado),NBR 7212(Execuo do Concreto Dosado em Cen-tral),NBR 12654 (Controle Tecnolgico dos MateriaisComponentes do Concreto),NBR 12655(Preparo, Controle e Recebimento deConcreto), eNBR 8953(Concreto para Fins Estruturais - Classi-ficao por Grupos de Resistncia).

    Ao escolher uma concreteira leve em considera-o:

    se associada ABESC;sua configurao jurdica: capital social, contra-to de prestao de servios, notas fiscais e fa-turas e recolhimento de tributos;se h laboratrios de controle e responsveltcnico;

    o tempo de funcionamento e sua experincia

    no mercado;o desvio padro da central que ir fornecer oconcreto;a localizao das centrais em relao obra;o grau de controle de ensaios, automao einformatizao;a eficincia de mistura dos caminhes-betonei-ra;a idade mdia da frota de caminhes-betonei-

    ra e eficincia de mistura;os equipamentos de transporte e aplicao,caminhes-betoneira, bombas, esteiras, guin-chos etc;se h certificado de aferio de equipamentosde medio (balanas, equipamentos de labo-ratrio e etc.);a qualidade e procedncia dos materiais com-ponentes do concreto (cimento, agregados,

    aditivos, adies e gua);se o ptio de estocagem de agregados permitea separao e o controle de recebimento dosagregados;se respeita o meio ambiente, atravs de con-troles ambientais (filtros, reciclagem, disposi-o de rejeitos etc.).

    ROTEIRO PARA AESCOLHA DA CONCRETEIRA

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    sado em central informando a resistncia caracte-rstica do concreto (fck), a trabalhabilidade (slump),

    a dimenso mxima do agregado (B1, B2 etc)e aclasse de agressividade.A NBR 7212 tambm especifica outras duasformas de pedir o concreto: fornecendo o trao,ou o consumo de cimento por metro cbico.Nestes casos, os critrios de aceitao e outrasinformaes complementares quanto aplicaodevem ser definidos entre a central dosadora e ocliente.

    Para assegurar que o concreto solicitado seja oadequado pea a ser concretada, o clientepoder ainda exigir: o tipo e a marca do cimento,o tipo e a marca do aditivo, a relaogua/cimento, o teor de ar incorporado, tipo delanamento (convencional ou bombeado), umadeterminada cor, a massa especfica etc.Vale observar que muitas vezes as exigncias sesobrepem. Exemplo: o cliente especifica uma

    determinada relao gua/cimento e tambmuma determinada resistncia compresso (fck).Neste caso, entende-se a relao gua/cimentocomo um valor mximo e a resistncia como umvalor mnimo. Porm, dada a relaogua/cimento mxima, a resistncia do concretopoder alcanar um valor muito superior especificada no projeto. Neste caso, o construtordeve consultar o calculista para o redimensiona-mento da pea a ser concretada.

    Ao programar a concretagem, lembre-se que o

    concreto deve ser aplicado no menor prazopossvel. Para isso tome os seguintes cuidadosantes de fazer o seu pedido:

    facilite o acesso dos caminhes-betoneira;verifique os equipamentos necessrios para

    transportar o concreto dentro da obra (baldes,jericas, dumper, calhas etc);verifique a estanqueidade da frma, escora-mentos e armao;garanta um nmero suficiente de vibradorespara adensar o concreto;solicite a quantidade e o intervalo de entrega doconcreto de acordo com a capacidade de apli-cao da obra;

    estabelea previamente um plano de concreta-gem (at 48 horas de antecedncia);eleja um responsvel pelo recebimento do con-creto;confira o recebimento do concreto atravs danota fiscal de entrega;proteja a pea recm concretada contra chuva,vento e temperaturas externas;siga sempre as recomendaes das normas da

    ABNT.

    CONCRETO COM GARANTIA:PEDIDO E PROGRAMAO

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    O plano de concretagem um conjunto de medidasa serem tomadas antes do lanamento do concreto

    para assegurar a qualidade da pea a ser concre-tada.Apresentamos a seguir um check-list que servircomo guia para o sucesso da concretagem:

    Frmas e Escoramentos

    confira as dimenses baseadas no projeto;verifique a capacidade de suporte e de defor-mao das frmas provocadas pelo peso pr-

    prio ou operao de lanamento do concreto;verifique a estanqueidade da frma para evitara fuga da nata;limpe as frmas e aplique o desmoldante.

    Armadura

    confira as bitolas, quantidade e dimenso dasbarras;confira o posicionamento da armadura na fr-

    ma;fixe adequadamente;verifique os cobrimentos da armadura (pasti-lhas/espaadores) especificados no projeto.Pastilhas de argamassa devem ter a mesmarelao a/c do concreto aplicado, e curadasadequadamente;limpe a armadura (oxidao, gorduras, des-moldante etc.), a fim de garantir a aderncia aoconcreto;no pise nos negativos da armadura.

    PLANO DE CONCRETAGEMPlanejamento

    dimensione a equipe envolvida nas operaes

    de lanamento, adensamento e cura do con-creto;planeje as interrupes nos pontos de descon-tinuidade das frmas, como: juntas de concre-tagem e encontros de pilares, paredes comvigas ou lajes etc.garanta equipamentos suficientes para o trans-porte de concreto dentro da obra (carrinhos,

    jericas, dumper, bombas, esteiras, guinchos,

    guindaste, caamba etc);providencie um nmero suficiente de ferra-mentas auxiliares (enxadas, ps, desempena-deiras, ponteiros etc);disponibilize um nmero suficiente de tomadasde fora para os equipamentos eltricos;tenha vibradores e mangotes reservas, paraeventual necessidade.

    Pedido de Concreto

    informe antecipadamente o volume da pea aser concretada;programe o horrio de incio da concretagem,o volume de concreto por caminho-betoneirae os intervalos de entrega;especifique a forma de lanamento: convencio-nal, por bombas estacionrias ou auto-bombacom lana, esteira, caamba (gruas) etc;verifique o tempo previsto para o lanamento.O concreto no pode ser lanado aps o inciode pega;

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    verifique o acesso obra. Subidas ou descidasngremes podem impossibilitar a descarga doconcreto no local desejado, ou mesmo, a movi-

    mentao dos equipamentos de bombeamen-to.

    Lembre-se:

    a correta especificao do pedido importantepara que o concreto seja entregue na obra deacordo com o exigido em projeto;especificaes inadequadas - tipos de brita,slump, resistncia etc., podem comprometer a

    qualidade da pea concretada;prepare-se para receber o concreto de acordocom a freqncia e quantidade especificada no

    pedido, visto que responsabilidade da obra aperda de consistncia ocasionada por esperaprolongada tanto para o recebimento quanto

    para a descarga do caminho-betoneira.

    A forma mais utilizada para se pedir o concreto do-

    FRMAS EESCORAMENTO ARMADURAS LANAMENTO ADENSAMENTO CURA

    CONFERNCIA CONFERNCIA

    (BITOLA /QUANTIDADES)

    PROGRAMAO

    (VOLUME, INTERVA-LOS, ACESSOS)

    VIBRADORES

    (AGULHA, RGUA,PLACA)

    DURAO

    (INCIO / TRMINO)

    CAPACIDADEDE SUPORTE

    POSICIONAMENTO EQUIPE ESCORAMENTO PROCESSOS(MIDA / PELCULA,

    VAPOR)

    ESTANQUEIDADE AMARRAO DESCONTINUIDADE(JUNTAS,

    ENCONTROS)

    TREINAMENTO

    LIMPEZA EDESMOLDANTE

    COBRIMENTOS(PASTILHAS ETC.)

    TIPO(BOMBA, CAAMBA,

    CONVENCIONAL)

    SUPERFCIE(SOLO / CONCRETO)

    LIMPEZA EQUIPAMENTOS(JERICAS,

    GUINCHOS ETC)

    PLANO(POSIO, CAMADA,

    ALTURA ETC)

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    Com a chegada do caminho na obra deve-se veri-ficar se o concreto que est sendo entregue estde acordo com o pedido. Confira no documento deentrega:

    volume do concreto;classe de agressividade;

    abatimento (slump-test);resistncia caracterstica do concreto com-presso (fck); ou consumo de cimento/m;aditivo, quando solicitado.

    Antes da descarga do caminho-betoneira deve-seainda avaliar se a quantidade de gua existente noconcreto est compatvel com as especificaes,no havendo falta ou excesso de gua. A falta de

    gua dificulta a aplicao do concreto, criando ni-chos de concretagem. Por sua vez, o excesso de

    gua, embora facilite a aplicao do concreto, dimi-nui consideravelmente sua resistncia.

    Durante o trajeto da central dosadora at a obra comum ocorrer perda na consistncia do concretodevido s condies climticas - temperatura e umi-dade relativa do ar. Parte da gua da mistura deve

    ser reposta na obra compensando a perda porevaporao durante o trajeto. Para isso, utiliza-se oensaio de abatimento (slump-test), bastante sim-ples e de fcil execuo.

    As regras para a reposio de gua perdida porevaporao so especificadas pela NBR 7212 -Execuo de Concreto Dosado em Central. Comoregra geral, a adio de gua no deve ultrapassar

    a medida do abatimento solicitada pela obra e es-pecificada no documento de entrega do concreto.

    RECEBIMENTO DO CONCRETO

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    1- Complete o interior do cone com concreto em 3 camadas,cada camada deve ser adensada com 25 golpes.

    2 - Retire o cone, mea com a ajuda do mesmo qual o abatimento doconcreto.

    A simplicidade deste ensaio o consagrou como oprincipal controle de recebimento do concreto naobra. Embora limitado, expressa a trabalhabilidade

    do concreto atravs de um nico parmetro: abati-mento. Para que cumpra este importante papel,deve-se execut-lo corretamente:

    colete a amostra de concreto depois de descar-regar 0,5 m de concreto do caminho e emvolume aproximado de 30 litros;coloque o cone sobre a placa metlica bem ni-velada e apoie seus ps sobre as abas inferio-res do cone;preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique25 golpes uniformemente distribudos em cadacamada;adense a camada junto base, de forma que ahaste de socamento penetre em toda aespessura. No adensamento das camadas res-tantes, a haste deve penetrar at ser atingida acamada inferior adjacente;

    aps a compactao da ltima camada, retire oexcesso de concreto e alise a superfcie comuma rgua metlica;retire o cone iando-o com cuidado na direovertical;coloque a haste sobre o cone invertido e meaa distncia entre a parte inferior da haste e oponto mdio do concreto, expressando o resul-tado em milmetros.

    O acerto da gua no caminho-betoneira deve serefetuado de maneira a corrigir o abatimento detodo o volume transportado, garantindo-se a ho-

    mogeneidade da mistura logo aps a adio degua complementar. O concreto deve ser agitadona velocidade de mistura, durante pelo menos 60segundos.

    Lembre-se:no adivinhe o ndice de abatimento do concre-to. Apesar da experincia, tanto do motorista docaminho-betoneira, quanto do fiscal que rece-be o concreto na obra, efetue o ensaio de aba-timento do tronco de cone, utilizando-o comoum instrumento de recebimento do concreto;no adicione gua aps o incio da concreta-gem. Isto altera as propriedades do concreto eanula as garantias estabelecidas em contrato.

    O ENSAIO DE ABATIMENTO(SLUMP TESTE)

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    Depois do concreto ser aceito por meio do ensaiode abatimento, deve-se coletar uma amostra que

    seja representativa para o ensaio de resistnciaque tambm deve seguir as especificaes dasnormas brasileiras:

    no permitido retirar amostras, tanto no prin-cpio quanto no final da descarga da betoneira;a amostra deve ser colhida no tero mdio docaminho-betoneira;a coleta deve ser feita cortando-se o fluxo dedescarga do concreto, utilizando-se para isso

    um recipiente ou carrinho-de-mo;deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50%maior que o volume necessrio, e nunca menorque 30 litros.

    Em seguida, a amostra deve ser homogeneizadapra assegurar sua uniformidade.

    A moldagem deve respeitar as seguintes orienta-es:

    Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) so

    aplicados 12 golpes em cada camada, totalizan-do duas camadas iguais e sucessivas. Nos cor-pos de prova (150 mm x 300 mm) so aplicados25 golpes em cada camada, com a haste, tota-lizando trs camadas iguais e sucessivas. Estesgolpes so aplicados da maneira mais uniformepossvel;deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem so-

    AMOSTRAGEM DO CONCRETOfrer perturbaes e em temperatura ambientepor 24 horas;

    aps este perodo deve-se identificar oscorpos-de-prova e transferi-los para o la-boratrio, onde sero rompidos para atestarsua resistncia.

    Nos corpos de prova de 100 mm x 200 mm so aplicados 12 golpes em

    cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas.

    Nos corpos de prova de 150 mm x 300 mm so alicados 25 golpes em

    cada camada, totalizando trs camadas iguais e sucessivas.

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    Ao lanar o concreto, observe os seguinte cuida-dos:

    procure lanar o concreto mais prximo da suaposio final;no deixe acumular concreto em determinadospontos da frma;evite a segregao e o acmulo de gua na su-perfcie do concreto;lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, apartir das extremidades em direo ao centrodas frmas;a nova camada deve ser lanada antes do inciode pega da camada inferior;cuidado especial deve ser tomado para concre-tagem com temperatura ambiente inferior a10C e superior a 35C;a altura de lanamento no deve ultrapassar 2m. Para alturas de lanamento elevadas semacesso lateral (janelas), utilizar trombas, calhas,

    funis etc.No caso de lanamento convencional:limite o transporte interno do concreto, com car-rinhos ou jericas a 60 m, tendo em vista a se-gregao e perda de consistncia;utilize carrinhos ou jericas com pneumticos;prepare rampas de acesso s frmas;inicie a concretagem pela parte mais distante dolocal de recebimento do concreto.

    No caso de lanamento por bombas:especifique o equipamento de lanamento: altu-ra de lanamento, bomba estacionria ou

    LANAMENTO E ADENSAMENTODO CONCRETO

    bomba-lana;preveja local de acesso e de posicionamento

    para os caminhes e bombas;garanta o estacionamento, prximo bomba,para dois caminhes-betoneira objetivando ofluxo contnuo de bombeamento;estabelea a seqncia de concretagem e o po-sicionamento da tubulao de bombeamento.

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    Adensamento

    providencie os equipamentos necessrios: vi-bradores de imerso (agulha), vibradores desuperfcie (rguas ou placas vibratrias, acaba-doras de superfcie), vibradores externos (vibra-dores de frma, mesas vibratrias e rolos com-pactadores vibratrios);evite, tanto a falta, quanto o execesso de vibra-o;determine a altura das camadas em funo do

    equipamento utilizado;o vibrador de imerso deve penetrar cerca de 5cm na camada inferior;inicie o adensamento logo aps o lanamento;evite o adensamento a menos de 10 cm da pa-rede da frma devido ao aparecimento de bo-lhas de ar e perda de argamassa;preveja reforo das frmas e escoramento, emfuno de adensamento enrgico;evite o transporte do concreto com o equipa-mento de adensamento.

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    A cura do concreto uma etapa importante da con-cretagem pois evita a evaporao prematura da

    gua e fissuras no concreto. Aps o incio do endu-recimento, o concreto continua a ganhar resistn-cia, mas para que isso ocorra de forma satisfatria,deve-se tomar alguns cuidados:

    inicie a cura to logo a superficie concretadatenha resistncia ao da gua (algumas ho-ras) e estenda por, no mnimo, 7 dias;mantenha o concreto saturado at que os espa-os ocupados pela gua sejam ento ocupados

    pelos produtos da hidratao do cimento;deixe o concreto nas frmas, mantendo-as mo-lhadas;

    CURA DO CONCRETOmantenha um procedimento contnuo de cura.

    Os principais processos so:

    molhagem das frmas (pequenas superfcies);asperso;recobrimento (areia, serragem, terra, sacos deaniagem, mantidos midos etc.);impermeabilizao superficial (conhecida comomembranas de cura);submerso;cura a vapor.

    Podemos concluir que, quanto mais perfeita edemorada for a cura do concreto, tanto melhoressero suas caractersticas finais.

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    Ao contrrio do que se pensa, os aditivos so bas-

    tante antigos. J eram utilizados pelos romanosmuito antes da existncia do concreto de cimentoportland. Naquela poca, eles usavam clara de ovo,sangue de animal e outros ingredientes como aditi-vos. J os aditivos como hoje os conhecemos come-aram sua evoluo a partir do incio do sculo.Os aditivos so produtos qumicos adicionados mistura de concreto. Os principais aditivos utiliza-dos no Brasil so: retardadores, incorporadores de

    ar, plastificantes, superplastificantes (e seus deriva-dos, como plastificantes aceleradores e plastifican-tes retardadores) e aceleradores.Podemos afirmar que existem atualmente sete ti-pos fundamentais de aditivos: aceleradores, retar-dadores, incorporadores de ar, plastificantes esuperplastificantes (e seus derivados, como plasti-ficantes aceleradores e plastificantes retardado-res).Como o prprio nome j diz, os aditivos acelerado-res tm como principal objetivo acelerar o processo

    ADITIVOS PARA CONCRETOde endurecimento do concreto, en-quanto os retardadores adiam essa

    reao no processo.Os aditivos plastificantes so muitoutilizados no Brasil. Reduzem a quan-tidade necessria de gua e melho-ram a trabalhabilidade da mistura, fa-cilitando o seu acabamento eadensamento. Alm disso,melhoram as condies de transporte

    at a obra, pois reduzem a perda da consistncia

    ao longo do tempo.

    J os aditivos superplastificantes so relativamentenovos, pois surgiram a partir da dcada de 70. Comeles, foi possvel avanar na tecnologia do concretoe dosar concretos com resistncias elevadas e altodesempenho (CAD). Esses aditivos permitem ela-borar concretos com baixssimo teor de gua -pode-se reduzir em at 30% a quantidade de gua

    no concreto com o conseqente aumento de suaresistncia.

    Os aditivos incorporadores de ar, por sua vez, con-sistem na introduo de microbolhas de ar, com oobjetivo de melhorar a trabalhabilidade do concre-to, aumentar a durabilidade, diminuir a permeabili-dade e a segregao, deixando o concreto maiscoeso e homogneo. Os incorporadores de ar re-duzem ainda a exsudao, que a subida de gualivre no concreto.

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    ADITIVOS

    TIPOS EFEITOS VANTAGENS DESVANTAGENSEFEITOS NAMISTURA

    Plastificantes (P) aumenta o ndice deconsistnciapossibilita reduode no mnimo 6% dagua deamassamento

    maior trabalhabilidade paradeterminada resistnciamaior resistncia paradeterminada trabalhabilidademenor consumo de cimento paradeterminada trabalhabilidade eresistncia

    retardamento do incio depega para dosagens elevadasdo aditivoriscos de segregaoenrijecimento prematuro emdeterminadas condies

    efeitossignificativos damistura nos trscasos (uso)citados.

    Retardadores (R) aumenta o tempo deincio de pega

    mantm trabalhabilidade atemperaturas elevadasretarda a elevao do calor dehidrataoamplia os tempos de aplicao

    pode promover exsudaopode aumentar a retraoplstica do concreto

    retardamento dotempo de pega

    Aceleradores (A) pega mais rpidaresistncia inicialmais elevada

    concreto projetadoganho de resistncia em baixastemperaturasreduo do tempo de desformareparos

    possvel fissurao devido aocalor de hidrataorisco de corroso dearmaduras (cloretos)

    acelera o tempode pega e aresistncia inicial

    Plastificantes e Aceleradores: (PA) efeito combinado de(P) e (A)

    reduz a gua e permite ganhomais rpido de resistncia

    riscos de corroso dearmadura (cloretos)

    efeitos iniciaissignificativos.Reduz os temposde incio e fim depega

    Plastificante e Retardador: (PR) efeito combinado de

    (P) e (R)

    em climas quentes diminui a

    perda de consistncia

    aumento da exsudao e

    retrao plsticasegregao

    efeitos iniciais

    significativos.Reduz a perdade consistncia

    Incorporadores de ar: (IAR) incorpora pequenasbolhas de ar noconcreto

    aumenta a durabilidade aocongelamento do concreto semelevar o consumo de cimento e oconseqente aumento do calorde hidrataoreduz o teor de gua e apermeabilidade do concretobom desempenho em concretosde baixo consumo de cimento

    necessita de controlecuidadoso da porcentagem dear incorporado e do tempo demisturao aumento da trabalhabilidadepode ser inaceitvel

    efeitos iniciaissignificativos

    Superplastificantes: (SP) elevado aumento dondice deconsistnciapossibilita reduode, no mnimo, 12%da gua deamassamento

    tanto como eficiente redutor degua como na execuo deconcretos fluidos (auto-adensveis)

    riscos de segregao damisturadurao do efeito fluidificantepode elevar a perda deconsistncia

    efeitos iniciaissignificativos

    USOS

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    BOMBEAMENTO: UMA GRANDE SOLUONO TRANSPORTE DE CONCRETO

    No modo de lanamento convencional o concreto transportado at as frmas por meio de carrinhos

    de mo, jericas, caambas, calhas e gruas. O rendi-mento nesse tipo de transporte de 4 a 6 metroscbicos por hora.

    No modo bombevel so utilizadas bombas deconcreto. Elas transportam o concreto por interm-dio de uma tubulao metlica, desde o caminho-betoneira at a pea a ser concretada. Com o siste-ma, pode-se vencer grandes alturas ou grandes

    distncias horizontais, obtendo-se uma produomdia de 35 a 45 metros cbicos por hora. Hequipamentos que tm capacidade para bombearat 100 metros cbicos por hora.

    O concreto bombevel ideal para todo tipo e ta-manho de obra, porm mais utilizado em grandesalturas, reas de difcil acesso, barragens, concretosubmerso, centrais nucleares, longas distncias e

    tneis. O sistema a melhor soluo para se traba-lhar com grandes volumes em curtos espaos detempo.

    o caso de grandes fundaes, lajes de edifcios etubulaes. Devido sua plasticidade, trabalhabili-dade e quantidade de finos, o concreto bombevel ideal para obras em concreto aparente. O mtodode bombeamento apresenta muitas vantagens.

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    As principais vantagens do mtodo de bombea-mento so:

    maior velocidade de transporte e na aplicao

    do concreto;racionalizao da mo-de-obra permite maiorvolume concretado por operrio;reduo da quantidade de equipamentos detransporte, como guinchos, gruas, elevadores e

    jericas;menor necessidade de vibrao por se tratar deum concreto mais plstico e com uma granulo-metria contnua.

    O uso da tcnica de bombeamento permite a con-cretagem contnua, evitando paralisaes e as pro-blemticas juntas de concretagem. A rapidez fazcom que o trabalho seja mais homogneo.

    Para que o bombeamento tenha xito, imprescin-dvel o entrosamento entre a obra e a central dosa-dora de concreto. O resultado geral para o constru-tor a reduo de custos para a obra, aumento daprodutividade e a menor quantidade de equipa-mentos.

    Como a concretagem feita rapidamente com obombeamento de concreto, o construtor deveobservar alguns cuidados.

    O concreto bombevel colocado quase que deuma s vez na frma e exerce uma presso maiorsobre o escoramento lateral que o lanamento con-vencional. Dessa forma, o sistema de escoramentodeve ser reforado. Para a aplicao de concreto, importante manter pessoal restrito e bem dimen-sionado e no se esquecer de ter sempre vibrado-res de reserva.

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    So diversas as causas que do origem fissura-o. O processo agravado, porm, quando a con-

    cretagem se d em clima quente, com concretos deelevadas resistncias iniciais e desformas em pe-quenas idades, concretos bombeados etc.Os cimentos caracterizam-se por serem mais finose compostos com adies. Isto aumenta os cuida-dos com a cura e a proteo da pea recm concre-tada.

    As fissuras que ocorrem antes do endurecimentodo concreto so o resultado de assentamentos di-

    ferenciais dentro de sua massa (sedimentao), ouda retrao da superfcie causada pela rpida per-da de gua e resfriamento enquanto o concretoainda est plstico. Outra causa pode ser a movi-mentao da pea concretada (frmas ou superf-cie de contato).Concretagens em condies extremas de calor (aci-ma de 30C), ventos secos, baixa umidade relativae baixa presso atmosfrica favorecem que a velo-

    cidade de evaporao da gua seja maior que aexsudao do concreto. Tambm chamada de re-trao plstica, aparece de maneira aleatria peladessecao superficial do concreto. Ou seja, apre-sentam as seguintes caractersticas:

    aparecem nas primeiras (1 h a 10 h), quasesempre em grupos.tm uma profundidade da ordem de 10 a 40mm, podendo alcanar os 100 mm, atravessan-do lajes de pequena espessura.aparecem quase sempre em condies de clima

    seco, prolongada incidncia de raios solares eventos moderados.

    As fissuras que ocorrem no concreto aps o endu-recimento podem ser resultado da retrao hidru-lica, acabamento, concentrao de esforos, projetoestrutural ou acidente. Para minimizar ou eliminar aformao deste tipo de fissura pode-se utilizar ar-madura especial (tela soldada), concretos com fi-bras, com menor teor de gua, cura adequada ecorreto espaamento de juntas de concretagem.

    A apario de uma fissura visvel no significa ne-

    cessariamente problemas, mas importante co-nhecer a sua causa para poder repar-la. Os doistipos de retrao mencionados tm maior impor-tncia em elementos como lajes ou peas de gran-de superfcie e pequena espessura. oportunolembrar que as causas de fissurao podem se so-brepor, tornando difcil o seu diagnstico. No casode lajes pr-moldadas, h maior tendncia fissu-rao.

    Causa: evaporao rpida da gua do concreto nasprimeiras idades. Providncias:

    Use aditivos plastificantes.Molhe as frmas e superfcies de contato.Planeje o lanamento e a execuo de juntas.No adicione gua para facilitar o acabamentosuperficialInicie a cura to logo seja possvel e mantenhapor, pelo menos, 7 dias.Providencie proteo para a pea recm con-cretada (sol, vento, vibraes etc).

    1.2.3.4.

    5.

    6.

    FISSURAS: COMO EVIT-LAS

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    A dosagem de um concreto sempre feita commargem de segurana especificada em norma

    (NBR 12655).Enquanto o calculista especifica a resistncia carac-terstica do concreto - fck - a concreteira dosa oconcreto de forma a atingir uma determinada resis-tncia mdia, segundo a frmula: fcj = fck+1,65 S.Nesta frmula, a resistncia mdia do concreto a idias inclui a resistncia especificada pelo calculista(fck) mais um coeficiente de segurana (1,65) vezeso desvio padro (S) da central de concreto.

    Aps a concretagem deve-se saber se o concretoatingiu a resistncia especificada em projeto pelocalculista. Para isso, rompe-se os corpos de provamoldados no local da obra, em prensas especiais.

    Aps a ruptura dos corpos-de-prova e, de possedos resultados realizado o controle estatstico daresistncia do concreto.

    A NBR 12655 especifica como deve ser calculada aaceitao da estrutura. Como regra geral podemos

    afirmar que se faz o caminho inverso da dosagemdo concreto. Ou seja, de posse dos resultados dosrompimentos dos corpos-de-prova, podemos cal-cular o valor mdio dos rompimentos (fcj) e tam-bm o desvio padro, obtendo-se o valor da fck dafrmula expressa anteriormente.Este controle importante como testemunho dasegurana da estrutura que ser futuramenteutilizada.

    ROMPIMENTO DOS CORPOS-DE-PROVAE ANLISE DOS RESULTADOS

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    O controle do concreto no seu estado fresco devital importncia para garantir suas propriedades no

    estado endurecido.Um dos grandes desafios dos tecnologistas de con-creto compatibilizar o desempenho do concretodesenvolvido em laboratrio com aquele entregue naobra. Isto porque estes concretos esto sujeitos aformas diferentes de manuseio, transporte, lana-mento, adensamento e cura. Logo, a garantia daqualidade do CDC depende diretamente de uma apli-cao efetuada de acordo com prticas recomenda-

    CONTROLE DA QUALIDADE

    das e com a normalizao tcnica vigente.Mesmo que o concreto especificado seja entregue

    segundo todos os requisitos expressos no pedido, aaplicao inadequada pode afetar de forma irrevers-vel a qualidade do concreto endurecido.O controle do concreto dosado em central exercidopela central dosadora de acordo com a NBR 7212 -Execuo de Concreto Dosado em Central, que incluias operaes de armazenamento dos materiais, do-sagem, mistura, transporte, recebimento, controle daqualidade, inspeo, aceitao e rejeio.

    foto:BASF

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    Concreto Dosado em Central - Controles

    Sempre que houver mudanas de fornecedor, procedncia, marca, suspeita ou indcio de variao de caractersticas dos materiais, sedever realizar um ensaio adicional.

    NMERO MATERIAL CONTROLE DE ... VERIFICAES / ENSAIOS FREQUNCIA

    1 Cimento documento de entrega e embala-gem

    conformidade ao pedidocertificado de controle de qualidade

    a cada entrega

    resistnciapegafinuraoutros, quando necessrio

    atendimento s especificaes a cada 15 dias ou a cada 100 ton +/- 20

    2 Agregados documento de entrega conformidade ao pedido a cada entrega

    inspeo visual variaes de aspecto e textura etc.

    granulometriaformato do gromatria orgnicamaterial pulverulento

    especificaesvariaes que exijam providncias

    no mnimo uma vez por semana para agre-gado mido e 1 vez a cada 15 dias paraagregado grado, ou a cada 500 m deagregado

    3 Adies documento de entrega

    conformidade ao pedido

    a cada entrega

    inspeo visual variaes do aspecto, textura etc

    caracterizao ensaioscertificado de controle de qualidade

    a cada 30 dias

    4 Aditivos documento de entrega conformidade ao pedido a cada remessa

    inspeo visual e olfativa variaes de aspecto, textura, odor, cor, sedimen-tos etc

    desempenho reduo de gua, incorporao de ar, efeitosobre a pega, conforme o aditivo

    5 gua qualidade presena de substncias prejudiciais uso inicial ou quando no houver outras in-

    formaes

    6 Concreto verificao de dosagem especificaes do concreto mudanas de traos ou materiais

    7 Concreto Fresco inspeo visual consistncia, coeso e homogeneidade em todas as betonadas

    abatimento especificaes do concreto, conforme NBR 7223 uma vez por perodo ou em caso de dvida

    outros conforme normalizao vigente conforme especificado

    8 Concreto

    Endurecido

    resistncia compresso especificaes do concreto < 50 m

    outros conforme normalizao vigente conforme especificado

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    Este pequeno dicionrio no esgota toda a terminologia que o usurio do concreto deve conhecer, maspretende explicar, o quanto possvel, os principais termos relativos aos servios de concretagem, s suas

    operaes, bem como s caractersticas do concreto dosado em central, seus aspectos e sua corretautilizao.

    DICIONRIO DO CONCRETO

    - Ensaio normalizado para a determi-nao da medida da consistncia do concreto fres-

    co. Permite verificar se no h excesso ou falta degua no concreto.

    - Desgaste superficial do concreto.

    - Processo manual ou mecnicopara compactar uma mistura de concreto no esta-do fresco, com o intuito de eliminar vazios internosda mistura (bolhas de ar) ou facilitar a acomodao

    do concreto no interior das frmas.

    - Produto adicionado ao concreto em pe-quenas quantidades, proporcional ao teor de ci-mento, no instante da pesagem dos componentesou durante a mistura do concreto para modificarsuas propriedades antes ou aps a aplicao.

    - Materiais granulares (brita, areia,etc.), que so unidas pela pasta de cimento no pre-paro do concreto.

    - Reao qumica entrecompostos do cimento (lcalis) e certos agregados

    reativos, ocorrendo expanses danosas ou fissuras.

    - So agregados produzidosartificialmente pelo aquecimento de certas argilasem um forno, que se expandem pela reteno degases formados, no seu interior, durante o aqueci-mento.

    - Equipamento (bomba) re-bocvel para lanamento do concreto.

    - Equipamento para lanamento doconcreto com tubulao acoplada a uma lana m-vel, montados sobre um veculo automotor.

    - Transporte do concreto por meiode equipamentos especiais, bombas de concreto etubulaes metlicas, que transportam o concretodo caminho-betoneira at ao local de concreta-gem.

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    - Material obtido por triturao de rocha eclassificado segundo a sua granulometria.

    - Instalaes provisriasdestinadas a alojamentos, estoque de materiais,equipamentos e almoxarifado, durante a fase deconstruo da obra.

    - Revestimento com pasta de cimen-to ou de uma mistura composta de material pulve-rulento e enxofre derretido, que regulariza os toposde um corpo-de-prova com o objetivo de distribuir

    uniformemente a carga durante o ensaio.

    - Local de dosagem ou mistu-ra do concreto por meio de instalaes e equipa-mentos especiais, sendo o mesmo transportado aolocal de aplicao por caminhes-betoneira.

    - Espessura de concreto entre a su-perfcie da armadura e a superfcie do concreto.

    - a medida da mobilidade da mistu-ra (plasticidade), isto , maior ou menor facilidade dedeformar-se sob a ao de cargas. expressa peloensaio de abatimento do tronco de cone (slumptest).

    - Quantidade dosada, em

    massa (kg), para produzir um metro cbico de con-creto.

    - Amostra do concreto endureci-da, especialmente preparada para testar proprie-dades como: resistncia compresso, mdulo deelasticidade etc.

    - Procedimentos para a manuteno dascondies favorveis de umidade e temperaturanas primeiras idades do concreto (7 dias) que

    possibilitam o desenvolvimento de sua resistncia ede outras propriedades.

    - Cura do concreto sob vapor degua a temperatura e presso controladas.

    - Substncia qumica utilizada paraevitar a aderncia do concreto frma.

    - Medida da disperso de umconjunto de valores. Disperso entre a mdia e osvalores individuais.

    - Estabelecer as quantidades timas doscomponentes do concreto para atender a determi-nadas caractersticas ou propriedades pr-estabe-lecidas.

    - Realizao de testes para avaliar proprie-dades fsicas ou qumicas de um material ou pea.

    - Reforos executados na frmapara que o suporte o seu prprio peso e tambmdo concreto fresco lanado, garantindo umaperfeita moldagem da pea concretada.

    - Dispositivos colocados entre aarmadura e a face interna da frma de modo agarantir o cobrimento necessrio.

    - Migrao de parte da gua demistura para a superfcie da pea concretada. causada pela acomodao dos materiais slidos damistura de concreto.

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    - So pequenas rupturas que apare-cem no concreto que podem ser provocadas por

    atuao de cargas ou por retrao, devido rpidaevaporao da gua.

    - Determinao das proporesde quantidade de partculas existentes em um ma-terial granular, pela separao por peneiras de dife-rentes aberturas.

    - Desenvolvimento aleatrio de fissu-

    ras.

    - Formao de compostos pela combi-nao da gua com o cimento portland. Processode endurecimento de pastas, argamassas e concre-tos.

    - Processo de colocao e adensa-mento do concreto. Modo de transporte e coloca-o do concreto na frma a ser concretada.

    - Relao entre a massa e ovolume de um corpo (densidade).

    - Especificamente sobre concretosou argamassas de cimentos portland, refere-se aprocedimento normalizado de confeccionar

    corpos-de-prova.

    - Falhas deconcretagem que ocasionam buracos no concre-to, devido, principalmente, falta de vibrao.

    - Condio de perda da plasticidade da pasta,argamassa ou concreto, medida pela resistncia penetrao ou deformao em ensaios padroniza-

    dos.

    - Composto qumico bastante finoadicionado aos concretos e argamassas para lhe

    darem colorao.

    - Material silicoso ou silico-aluminosoque, quando finamente modo e na presena degua, reage com hidrxido de clcio, formandocompostos com propriedades cimentcias.

    - Especificaes tcnicas

    fornecidas pelo calculista.

    - Tenses aplicadas ao concreto, an-tes da ao das cargas de servio.

    - Esforo resistido pelo con-creto, estimado pela ruptura de corpos-de-provacilndricos em prensas especiais.

    - Mistura heterognea. Fato que tam-bm ocorre com misturas de concreto por excessode vibrao durante o adensamento ou lanamentoem alturas elevadas.

    - Material pulverulento composto departculas extremamente finas de slica amorfa 100vezes mais fina que o gro de cimento, utilizado nadosagem de concretos de alto desempenho.

    - Especificamente em relao misturascompostas de cimento portland ou outro tipo deaglomerante, a forma de exprimir a proporo

    entre os componentes dessas mistura.

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    gem.( )V ( )F

    O concreto denominado convencional quandoatinge resistncia inferior a 20 MPa.( )V ( )F

    No recebimento de concreto dosado em centraldeve-se retirar uma amostra para moldagem decorpos-de-prova aps o descarregamento de pelomenos 15% do volume do caminho e antes do

    descarregamento de 85% do volume total.( )V ( )F

    O controle tecnolgico dos materiais componen-tes do concreto exigido por norma mais rigorosoquando se trata de concreto dosado em central.( )V ( )F

    O ar aprisionado durante o processo de mistura

    do concreto diminui sua resistncia, da a necessi-dade de uma adequada compactao (vibrao)para extra-lo.( )V ( )F

    A dosagem, em massa, ou seja pesando-se osmateriais, permite a execuo de concretos demaior resistncia.( )V ( )F

    permitido submeter vibraes, os corpos-de-prova de concreto durante o perodo de armazena-

    mento.( )V ( )F

    As fissuras no concreto causadas pela retraoplstica podem ser prevenidas protegendo-se aestrutura do vento e realizando uma cura adequa-da.( )V ( )F

    Segundo as normas brasileiras, concretos de fckacima de 25 MPa devem ser dosados em massa.( )V ( )F

    Em uma mistura de concreto, a finura do agrega-do mido no interfere na gua de amassamento.( )V ( )F

    Somente pigmentos orgnicos devem ser utiliza-

    dos para a execuo de concretos coloridos, poisresistem alcalinidade do cimento, exposio deraios solares e s intempries.( )V ( )F

    Devido curta durao do concreto no estadofresco e aos avanos nos processos de lanamento(bombeamento, projeo etc) um planejamento detodas as operaes denominado plano de concre-tagem de fundamental importncia para a quali-dade e produtividade dos servios de concreta-

    TESTE SEUS CONHECIMENTOS

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    Os aditivos so substncias adicionadas aoconcreto para correo de efeitos indesejveis deuma dosagem inadequada.

    ( )V ( )F

    recomendvel a utilizao de uma bomba deconcreto para lanar concretos de consistnciaseca.( )V ( )F

    A retirada de amostra para o controle tecnol-gico de concreto bombeado se efetua na descarga

    da bomba.( )V ( )F

    As fissuras superficiais no concreto, aparecemdevido perda rpida da umidade causada por:a) temperatura elevadab) ventos fortesc) baixa umidade ambientald) todas as anteriorese) nenhuma das anteriores

    No pedido do concreto especifique:a) fck e consumo de cimentob) trao, slump, dimenso da britac) fck, consumo ou traod) fck ou consumo alm do slump e dimenso doagregado ou somente o trao

    e) nenhuma das respostas anteriores

    Os aditivos plastificantes e superplastificantes,respectivamente, permitem uma reduo mnimada gua de amassamento do concreto, de:a) 58% - 80%b) 6% - 12%c) 30% - 50%d) 40% - 60%

    e) nenhuma das respostas anteriores

    Qual valor de abatimento pertence ao concretoauto-adensvel?a) 25 +/- 1,0 cm

    b) 30 +/- 2,0 cmc) 10 +/- 2,0 cmd) 18 +/- 0,5 cme) 20 +/- 2,0 cm

    Quanto ao tempo de operao das concretei-ras:a) concretos bombeveis so mais indicadosb) o concreto deve ser aplicado antes da pega

    c) os 150 min previstos em norma so apenas indi-cativosd) aditivos retardadores permitem a aplicao apsa pegae) b e c so corretas

    A cura do concreto tem por finalidade:a) evitar o endurecimento precoce do concretob) hidratar o cimentoc) manter o concreto saturadod) aumentar a resistncia superficiale) nenhuma das anteriores

    Adio de gua acima do especificado na dosa-gem do concreto, acarreta:a) perda de resistnciab) aumento da resistncia

    c) diminuio no abatimentod) reduo do fator gua/cimentoe) nenhuma das anteriores

    O vibrador de imerso usado para:a) adensar o concretob) espalhar o concretoc) vibrar a ferragemd) aumentar a resistncia do concreto

    e) nenhuma das anteriores

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    A relao entre a carga suportada por umcorpo de prova cilndrico e sua seo transversaldetermina sua resistncia :

    a) abrasob) flexoc) compressod) toroe) nenhuma das anteriores

    Em concretos para pavimentos especifica-se a:a) resistncia compressob) resistncia toro

    c) resistncia trao na flexod) resistncia ao cilhamentoe) nenhuma das respostas anteriores

    O excesso de vibrao no concreto resulta em:a) maior resistncia compresso devido a maiorcompactaob) segregao do agregado gradoc) no altera as propriedades do concretod) todas as anteriorese) nenhuma das anteriores

    A migrao de parte da gua de amassamentopara a superfcie do concreto definida como:a) percolaob) separaoc) segregao

    d) infiltraoe) exsudao

    As condies de moldagem de corpos-de-provacilndricos de dimenso base (D) igual a 15, so:a) 4 camadas de 30 golpesb) 3 camadas de 25 golpesc) 3 camadas de 30 golpesd) 4 camadas de 25 golpes

    e) nenhuma das respostas anteriores

    O nmero de camadas e golpes necessriospara a execuo do slump test so:a) 4 camadas de 30 golpes

    b) 3 camadas de 25 golpesc) 3 camadas de 30 golpesd) 4 camadas de 25 golpese) nenhuma das respostas anteriores

    Para retardar o tempo de pega do concretoutiliza-se o aditivo:a) impermeabilizanteb) cloreto de clcio

    c) incorporador de ard) expansore) nenhuma das respostas anteriores

    No permitido a aplicao do concreto:a) aps a hidratao do cimentob) aps o fim de pegac) cinco horas aps a misturad)aps o nicio de pegae)nenhum das anteriores

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    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA9. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS,1992. Controle Tecnolgico de Materiais do Concre-

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    1.F

    2.V

    3.V

    4.F

    5.F

    6.V

    7.F

    8.V

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    10.V

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    20.c

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    GABARITO

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