LIVRO SEGURANÇA SE APRENDE EM CASA Completo

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Rodrigo Cirino de SouzaOmar Alexandre Ferreira

Segurança se aprende em casaComo nosso comportamento pode evitar acidentes com as crianças

3ª edição - 2014


Edição 01 / Fevereiro de 2011Edição 02 / Janeiro de 2013Edição 03 / Novembro de 2014TEEC Palestras - Jundiaí - SP

Dúvidas ou sugestões em relação ao texto deste livro:Entre em contato através do e-mail: [email protected] ou pelo site: www.teecpalestras.com

O conteúdo deste livro não encerra o assunto e não elimina a ne cessidade de maiores aprofundamentos.

Capa:Modelo Máximus Miranda e SouzaDiagramação e arte: Rodrigo Cirino de Souza

Fotografias das divisórias de capítulos:Clip-arts no Office Online. © Microsoft Corporationhttp://office.microsoft.com/pt-br/clipart/default.aspx

Ilustrações das páginas desenvolvidas por TEEC Palestras.

Demais imagens:Coletadas da internet e sem fontes de referência ou propriedade.

Diagramação e Direção de arte:Rodrigo Cirino de Souza

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização dos autores.(Lei 5.988)


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Sobre a TEEC


Em novembro de 2009 elaboramos e divulgamos via internet aprimeira versão do Manual de Segurança para Crianças em formatoPDF. A intenção, naquele momento, era divulgar algumas informaçõesbásicas que auxiliassem os pais e responsáveis a prevenir acidentesenvolvendo as crianças. Pouco depois, começamos a recebermensagens com elogios e comentários sobre o material. Muita gente foirecebendo e repassando o arquivo, o que fez o Manual ficarrapidamente conhecido. Até que em 2010, depois de vários pedidos,desenvolvemos a Palestra “Segurança para Crianças ” que reunia partedo conteúdo original do manual com alguns elementos novos einformações atualizadas. Em 2011, lançamos este livro com conteúdorevisto e atualizado e agora, em 2014, por meio da TEEC palestraspretendemos evoluir em nosso objetivo inicial: Levar informações úteisque possam evitar os acidentes envolvendo as crianças.

Nada é 100% garantido

Quando publicamos a primeira versão do manual o fizemos comalgum receio. Não é fácil escrever algumas coisas, dar certasrecomendações. Muitas delas podem soar excessivas e atépreconceituosas. Mas, conversando com pais e mães e vendo asnotícias, percebemos que a situação atual exige cada vez mais atenção.Infelizmente, algumas coisas que vemos e ouvimos só podem nosconduzir para esse tipo de atitude, quase “blindando” nossos filhos dosperigos que rondam nossas casas. No entanto, cada um, cada mãe,cada pai, deve buscar o equilíbrio entre o que está lendo e o que vaiaplicar. Esse manual não é um tratado científico. O conteúdo não é100% aplicável em 100% dos casos e com 100% de sucesso.Infelizmente, na vida nada é assim.

Boa leitura!

Apresentação


Nascido em Jundiaí, SP, em 1980, começou a trabalhar ainda garoto, foi guardador de volumes em mercado, entregador de folheto, balconista de lanchonete e desde cedo buscou entender como o seu trabalho, por mais simples que fosse, impactava no conjunto, no resultado final da empresa. Percebeu como a falta de comprometimento e propósito pode afetar drasticamente o rendimento das pessoas e, por consequência, das empresas. Formou-se técnico em segurança do trabalho e meio ambiente. Trabalhou na área de segurança ocupacional em grandes empresas como Akzo Nobel, Hopi Hari e Parmalat. Em sua última empresa, a montadora francesa Renault onde trabalhou por seis anos, teve a oportunidade de aprofundar-se nas rotinas e programas de RH, adquirindo grande experiência em treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Foi professor durante três anos de cursos técnicos da área de saúde e segurança ocupacional, onde descobriu uma de suas maiores paixões: poder ajudar as pessoas a crescerem pessoal e profissionalmente.

É graduado em Comunicação Social e atualmente estuda Engenharia de Produção. É sócio da empresa Ergotríade, uma consultoria especializada na Gestão de Ergonomia. Escreve semanalmente para blogs e mídias sociais.

“ – Se me perguntarem por que faço palestras, direi que meu propósito de vida é ajudar as pessoas a se tornarem mais produtivas e, por consequência, mais rentáveis... Com isso, dou minha contribuição para a melhoria do cenário atual do Brasil.”

RodrigoCirino

de Souza

[email protected]

Sobre os autores:


Nascido em Jundiaí, SP, em 1978, começou a trabalhar cedo e sempre buscou evoluir a cada novo passo.

Formou-se ainda garoto como técnico de segurança do trabalho e logo depois graduou-se em Fisioterapia, onde descobriu sua paixão pela Ergonomia, área na qual se tornaria especialista alguns anos depois, pouco antes de fundar sua empresa atual, a Ergotríade Gestão de Ergonomia.

Como consultor conheceu inúmeras empresas, processos e, sobretudo, inúmeros profissionais. Foi assim, conversando e compartilhando experiências, que Omar descobriu-se um incentivador nato de carreiras, um entusiasta do estudo e do desenvolvimento das pessoas, sendo reconhecido tanto por sua vasta base técnica como também por sua capacidade de fazer as pessoas acreditarem em seus sonhos.

Formou-se Engenheiro de Produção e atualmente é professor dos cursos de pós graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e de Medicina do Trabalho.

“ – Meu propósito de vida é fazer com que as pessoas se desenvolvam por meio de sua atuação profissional. Gosto de ajudar as pessoas a acreditarem em seus sonhos mostrar à elas como eles podem se tornar realidade. Em resumo, eu ajudo as pessoas a tomarem melhores decisões, que vão torná-las mais felizes”.

Omar Alexandre

Ferreira

[email protected]

Sobre os autores:


INTRODUÇÃO 9

Capítulo 1: SEGURANÇA EM CASANa cozinha 17No banheiro 27No quarto 32Na sala 38Na lavanderia 41Na piscina 44Com animais 48

Capítulo 2: SEGURANÇA FORA DE CASANa rua 52No shopping 58 No parque 61Na escola 65 No campo 71Na praia 74

Capítulo 3: SEGURANÇA NAS RELAÇÕES COM TERCEIROSEmpregadas / Babás 80Professores 83Parentes 86Amigos 88

Capítulo 4: RISCOS ESPECIAISArmas de fogo 92Cofres 95Pipas 97Carro 100Transporte Escolar 105Internet 108

Capítulo 5: TESTE DE SEGURANÇATeste para avaliar a segurança dos seus filhos 112

Sumário


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CONHEÇA AS PALESTRAS DA TEEC:

CUIDADO COM O TUBARÃOComo não se tornar uma presa fácil nos dias de hoje.

EFEITO BORBOLETANão existe acaso quando o assunto é segurança.

VELHOS HÁBITOS NÃO MORREM FACILMENTEComo velhos hábitos nos impedem de ter mais qualidade de vida.

SEGURANÇA SE APRENDE EM CASAComo nosso comportamento pode evitar acidentes com as crianças.

ERGONOMIA É TUDO, TUDO É ERGONOMIAA ergonomia está presente em tudo o que fazemos.


INTRODUÇÃO

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, todos os anos 140 mil

crianças entre 0 e 14 anos são hospitalizadas vítimas de acidentes.

Destas, mais de 6 mil morrem.

A Organização Mundial de Saúde revela que no mundo mais de 50

milhões de crianças ficam com sequelas e 800 mil morrem anualmente

vítimas de traumas provocados por acidentes.

Um problema grave de saúde pública que poderia ser evitado ou

amplamente minimizado com atitudes simples no dia a dia.

Esse livro traz orientações importantes sobre como agir de maneira

preventiva e com isso garantir a segurança dos pequenos.

Inicialmente vamos aprender como identificar fontes de perigos e

quantificar o risco. Depois veremos os perigos e cuidados necessários

em casa, fora de casa, nas relações com terceiros, perigos especiais e

por último um teste para que você possa avaliar como anda a

segurança de seus filhos.

Esperamos que você consiga absorver o máximo dessas dicas e

com isso possa dar mais segurança para as crianças que dependam

dos seus cuidados.

Boa leitura!

800 mil crianças morrem todos os anos vítimas de acidentes domésticos.


Muita gente pensa que perigo e risco são sinônimos. Palavrasdiferentes com o mesmo significado. Pode até ser assim no dicionário,mas para efeitos de prevenção são bem diferentes. Vamos tentarentender, já que isso nos ajudará a compreender melhor as regras desegurança apresentadas neste manual.

Sabe aquelas coisas que sempre conhecemos como perigosas? Porexemplo, a eletricidade. Desde pequenos, sabemos que eletricidade éperigosa; que se colocarmos o dedo numa tomada ou num fiodesencapado tomaremos um choque e que isso pode ser até fatal. Epara evitar a ocorrência do choque sempre tomamos alguns cuidados,como não deixar fios expostos, não permitir que as crianças brinquemcom elementos metálicos próximos das tomadas etc. Ou seja, tomamosmedidas que evitavam que o acidente ocorra, mas pensando um pouco,todas as medidas não mudam a característica natural da energiaelétrica. Mesmo que com todos os cuidados, a energia lá dentro datomada continua sendo perigosa, pois “Perigo” não varia, não muda, fazparte da natureza da coisa. O que muda, quando nós tomamos algunscuidados, é o “Risco”, pois este sim muda, pode ser pequeno, médio,grande, muito grande.

Ou seja, perigo é perigo, não muda, faz parte da natureza da coisa,o que muda é o risco. Podemos conviver perfeitamente bem com osperigos da vida, desde que controlemos os riscos, evitando que elesresultem em prejuízos para nós.

Segundo a norma internacional OHSAS 18.001: Perigo é fonte ousituação com potencial para provocar danos em termos de lesão,doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente do local detrabalho, ou uma combinação destes; e risco é combinação daprobabilidade de ocorrência e da(s) consequência(s) de um determinadoevento perigoso.

Perigo e Risco, conhecendo o inimigo


Como classificar o risco?

O risco pode ser classificado em pequeno, médio e grande,mas vamos incluir aqui um quarto nível, chamado de risco intolerável.Ou seja, grosso modo o risco pequeno é aquele com o qual podemosconviver e o intolerável é aquele que pode resultar em morte. Se expora ele é simplesmente loucura.

Para entender melhor essa classificação leve em conta dois fatoresprimordiais: 1) A probabilidade do acidente ocorrer e 2) Asconsequências oriundas desse acidente.

Por exemplo:

Imagine um motociclista dirigindo em alta velocidade, numa via demão dupla, cheia de curvas, durante a noite e com chuva. É óbvio que aprobabilidade dele sofrer um acidente é muito grande, há muitos fatoresconcorrendo para isso: velocidade, piso escorregadio devido a chuva,baixa visibilidade em função de ser noite. Todos esses fatoresaumentam o risco de acidente. E se ele cair, estando numa via comessas condições e em alta velocidade, as chances de ter lesõesgravíssimas são igualmente grandes, ou seja, nesse caso há grandeprobabilidade e graves consequências. Seria um caso típico de riscointolerável.

Para facilitar as coisas existe uma tabela que cruza as duasvariáveis (probabilidade x consequência) e determina valores para cadanível de risco. Veja na figura a seguir:

Equação do risco:

R = P x COnde:R = RiscoP = Probabilidade C = Consequência.


Tabela de classificação do risco:

Legenda:

1 = Risco muito baixo 6 = Risco alto

2 = Risco baixo 9 = Risco intolerável

3 e 4 = Risco médio

Para quantificar o risco basta multiplicar os valores da probabilidadepelos da consequência e comparar o resultado com a classificaçãoabaixo. Riscos “muito baixo” e “baixo” são toleráveis; risco “médio” jádemanda atenção e ações de controle; risco “alto” deve ser evitado, poisa exposição pode resultar em graves consequências e o risco intolerávelnunca deve ser encarado, pois o resultado pode ser fatal.


De maneira geral devemos trabalhar na antecipação , prevenção eação para manter o controle das situações de risco. Sempreobedecendo a hierarquia:

1º. Eliminação

2º. Minimização

3º. Sinalização

Imaginemos um buraco no piso onde alguém possa cair e semachucar. Vamos lá e tampamos definitivamente o buraco usandocimento. Nesse caso o risco foi eliminado . Se isso não é possível demaneira imediata, podemos providenciar uma tampa que feche oburaco temporariamente, nesse caso o risco foi minimizado , pois aprobabilidade de alguém cair diminuiu bastante. Mas até queconsigamos providenciar uma tampa, seja definitiva ou provisória,podemos sinalizar o buraco usando um cone, assim as pessoas nãocairão. Nesse caso o risco foi sinalizado .

Vamos pensar na cozinha, mais especificamente no fogão. Comoveremos logo no primeiro capítulo, o fogão pode oferecer riscos àscrianças. Nesse caso:

Eliminar = Jogar o fogão fora. Que não é muito adequado fazer.

Minimizar = Restringir o acesso à cozinha, manter o cabo das panelasvirados para dentro etc. Nesta situação o foco é esse, já que nãopodemos nos livrar do fogão, devido a sua grande utilidade.

Sinalizar = Deixar avisos para a empregada sobre os cuidados quedeve ter etc.


P = Probabilidade de um acidente

ocorrerC = Consequências

caso o acidente ocorraClassificação

numérica do risco

Ao longo do livro...

Você vai encontrar esse selo e ele servirá para quantificar o risco em diferentes situações do cotidiano.


Agora que já entendemos um pouco da parte conceitual, vamospensar onde, em nosso dia-a-dia, estamos expostos a perigos queconsequentemente representam riscos a nós e a nossos filhos.

Mesmo quem nunca parou para pensar nisso será capaz deenumerar algumas situações bem típicas, como facas, remédios, álcool,fósforos etc. Mas que bom seria se fossem só esses os perigospresentes em nossa casa e nos locais onde costumamos frequentar. Ailustração abaixo apresenta os locais ou situações onde os perigos seescondem. Estão divididos em quatro categorias. Dê uma olhada e vejase isso já tinha passado pela sua cabeça.

Onde os perigos se escondem?


EM CASAEM CASAEM CASAEM CASA

CA

PÍT

ULO


COZINHACOZINHACOZINHACOZINHA


A cozinha é, em geral, um ambiente perigoso. Não importa oscuidados que você tenha, ela continuará perigosa. Na cozinhaencontramos objetos pontiagudos, cortantes, quentes, químicos, ouseja, tudo o que pode pôr em risco a vida dos pequenos.

Se ela é um ambiente perigoso, o ideal é manter as crianças longe.Cozinha não é lugar de criança.

Não permita que as crianças façam da cozinha um local debrincadeiras e corre-corre. Procure concentrar as brincadeiras e asreuniões entre amigos em outro local.

E como impedir o acesso?

A cozinha é um ambiente perigoso e ponto final.

O ideal é separar a cozinha dos demaiscômodos da casa, evitando assim que as criançasentrem, mas você não precisa acorrentar seu filhoao pé da mesa. Se a cozinha não possui porta,uma boa solução pode ser o uso de pequenosportões encontrados em petshops e normalmenteutilizados para impedir o acesso de animais àcasa. Esses portões são facilmente instalados. Éuma medida simples, de baixo custo e muitoeficaz.

Portões para limitar o acesso.


O fogão constitui um problema sério no quesito segurança no lar.As crianças tem atração natural por fogo e um fogão certamente setornará fascinante para elas. Mais um bom motivo para manter ascrianças longe da cozinha.

Os botões podem ser virados facilmente por uma criançaliberando o gás. Para evitar esse problema a primeira coisa é evitar ocontato da criança com o fogão e, como fator de complementação,mantenha sempre o registro do gás fechado, assim, mesmo que acriança consiga virar o botão não provocará vazamento de gás.

Tenha atenção especial também com a tampa do forno, aberta elavira uma “escada” ideal para alcançar a parte alta do fogão.

Nossa, acho melhor pararmos por aqui senão a dona de casapoderá desistir de ter um fogão de tão perigoso que ele irá se mostrar.Mas calma, você não precisa jogar seu fogão pela janela, basta tomarcuidados e manter as crianças longe dele.

FOGÃO

Panelas na frente Panelas atrás

As bocas de trás são mais seguras, pois mantêm as panelas mais afastadas.


As panelas, devem estar sempre bem apoiadas e com o cabovirado para dentro, evitando a curiosidade das crianças e os esbarrõesacidentais, além de estarem afastadas da borda (prefira as bocas dofundo como mostra a imagem da página anterior).

Tenha cuidado também com as panelas velhas cujos cabos estãodesgastados pela constante exposição ao calor. Cabos de materiaismenos resistentes, sobretudo nas panelas de menor qualidade, podemse deteriorar quando expostos ao calor por muito tempo. Esse desgasteinevitavelmente afeta a resistência do cabo que pode se romper quandoa panela estiver cheia ou pesada. Os fixadores dos cabos também nãodevem estar frouxos, pois isso também pode provocar acidentes. Emresumo, cuidado com as panelas velhas e mal conservadas, pois elaspodem até fazer comida boa como diz a música, mas podem contribuirbastante para um acidente.

O que fazer em caso de fogo numa panela?

A panela quando esquecida no fogo pode pegar fogo, principalmente sehouver óleo, saiba o que fazer:

1) Fique calma. Pare e lembre-se que você sabe o que fazer e vai fazer a coisacerta;

2) NUNCA, JAMAIS jogue água na panela, isso fará o óleo espirrar e espalharáviolentamente o fogo, podendo queimar seu rosto e ocasionar um incêndio;

3) Com calma e cuidado para não se queimar, desligue o fogo;

4) Pegue uma toalha, molhe-a, torça para remover o excesso de água e comcuidado cubra a panela. Isso removerá o oxigênio e apagará o fogoinstantaneamente (essa técnica é chamada de abafamento);

5) Deixe o pano sobre a panela até que o óleo esteja bem frio para evitar que ofogo reinicie;

6) Abra janelas e portas para facilitar a remoção da fumaça e, se necessáriopeça ajuda.

PANELAS


Aliada ou vilã?

Essas panelas intensificam o cozimento dos alimentos trabalhandocom pressões acima da pressão atmosférica e com a água acima dos100 graus. Isso torna a panela de pressão um equipamentoindispensável na cozinha, já que o tempo necessário para se cozinharos alimentos diminui muito. Eu particularmente conheço pessoas quepassam o dia inteiro cozinhando feijão em panela comum, por medo deusar a panela de pressão. Esse medo tem fundamento. Panelas depressão podem ser um grande problema, podem explodir, causarconsequências terríveis, mas isso certamente não ocorre quando elasestão em boas condições e sendo usadas de maneira correta.

Alguns cuidados são essenciais para garantir um feijão gostoso empouco tempo e com segurança, vejamos:

1) Nunca utilize panelas de pressão amassadas;

2) Troque as borrachas de vedação com regularidade;

3) Mantenha a válvula (pino giratório) sempre limpa, retire-a após o usoe lave removendo os resíduos de alimentos que podem ficaracumulados;

4) Evite fazer “remendos” na panela quando esta furar. Remendos feitoscom “durepox” podem se soltar e o líquido sob pressão ao vazar podeprovocar queimaduras sérias;

5) Só utilize panelas com a válvula de segurança em ordem.

Com isso você se protege e por consequência protege tambémseus filhos.

PANELAS DE PRESSÃO


A válvula de segurança é um pequeno pino plástico,geralmente preto ou vermelho, localizado na tampa.

Se uma panela de pressão for esquecida no fogo, ela poderásofrer um aumento excessivo de pressão. As panelas modernaspossuem válvula de segurança que se rompe, aliviando essa pressãoe evitando uma possível explosão.

Nunca remova a válvula de segurança ou a substitua porparafusos ou “pingos” de solda. Você estará removendo o sistema desegurança da panela e aumentando sensivelmente o risco deacidentes.

Se a válvula quebrar leve a panela numa assistência e faça asubstituição.

VÁLVULA DE SEGURANÇA

Sem a válvula Com a válvula


BOTIJÃO DE GÁS

“O botijão de gás explodiu matando muitas pessoas”.

Essa afirmação, normalmente encontrada nos jornais, tem grandeschances de estar errada, pois os botijões de GLP (Gás Liquefeito dePetróleo ou gás de cozinha) são construídos de modo a evitar aexplosão do cilindro. Eles possuem válvula de segurança que impedea explosão por excesso de pressão. Algo parecido com as panelas depressão que vimos na página anterior.

Geralmente o que explode não é o botijão e sim o ambientegaseificado. De alguma forma o gás vaza do botijão (uma criança quebrinque com os botões do fogão e deixe-os abertos, por exemplo). Seo ambiente estiver confinado, ou seja, totalmente fechado, o gás vai seespalhando e como não tem por onde sair vai se acumulando.

Ao entrar em casa, a pessoa acende uma lâmpada ou qualqueroutro equipamento que gera calor ou faíscas, de modo que essapequena centelha poderá ser suficiente para desencadear a queimasúbita do gás, resultando em uma poderosa explosão.

O que fazer em casos de vazamentos de gás?

Se você chegar em casa e sentir um forte cheiro* de gás, sigaessas orientações:

1) Não acenda lâmpadas nem outros equipamentos elétricos. Sehouver lâmpadas acessas mantenha como está;

2) Abra todas as janelas e portas para que o gás comece a dissipar-se.Mas, cuidado com as janelas metálicas, já que o atrito pode serperigoso. Faça tudo devagar e com muito cuidado;

(*) O que dá o cheiro característico do gás de cozinha, que é naturalmenteinodoro, é uma substância chamada mercaptana incluída no processo deindustrialização para facilitar a identificação de vazamentos.


3) Retire pessoas e animais do interior e das proximidades da casa;

4) Localize a fonte do vazamento e tente interrompê-lo fechando aválvula. Se não conseguir tente remover o botijão para o exterior dacasa, para um ambiente aberto e bem ventilado. Se tiver dificuldadesou a condição não oferecer segurança, deixe como está e saia dacasa;

5) Acione o Corpo de Bombeiros e afaste vizinhos e curiosos. Lembre-se que o ambiente gaseificado pode explodir violentamente.

Medidas de prevenção:

1) Só utilize mangueiras de gás certificadas (com o selo doINMETRO*) e dentro do prazo de validade estipulado pelo fabricante;

2) Se a distância entre o botijão e o fogão exceder 5 metros, utilizetubulações de cobre adequados e não mangueiras plásticas.

3) O ideal é que ralos fiquem afastados, no mínimo 5 metros do botijão,pois o gás mais pesado que o ar pode se acumular em caso devazamentos, o que é muito perigoso;

4) Cuidado com o superaquecimento da mangueira de gás. Evite ocontato dela com as partes metálicas do fogão ou dos fornos elétricos;

5) Procure sempre manter o botijão do lado de fora da casa,preferencialmente em uma casinha que o proteja das intempéries (sol,vento, chuva) e evite o acumulo de gás em caso de vazamento;

6) Cuidado com os vitrôs e janelas abertas. O vento pode apagar ofogo e o gás continuará vazando. As cortinas também podem entrarem contato com a chama e pegar fogo;

7) Quando não estiver utilizando o fogão, mantenha o registro do gásfechado. Crianças podem mexer nos botões do fogão e abrir o gássem que você perceba.

(*) INMETRO é a sigla do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial.


Prazo de validade

Mangueira para gás de cozinha certificada pelo INMETRO.

Facas e objetos cortantes: Fique atenta com os bebês, eles crescemrápido e de repente já estão mexendo nas gavetas. Mantenha facas etodos os objetos cortantes em locais altos, bloqueie as gavetasamarrando-as com barbantes ou utilizando dispositivos apropriadosvendidos em lojas de artigos para bebês e lembre-se: Cozinha não élugar de criança.Sempre que possível escolha facas, tesouras e utensílios similares sempontas. São muito mais seguros.

OUTROS PERIGOS DAS COZINHAS:

Usando mangueiras inadequadas

Usando mangueiras certificadas


Sacos plásticos: Utilize um suporte para guardar sacolinhas e sacosplásticos, os chamados “puxa-sacos” ou mantenha tudo num armárioalto. Sacos plásticos podem sufocar as crianças. Fique atenta tambémem relação às embalagens de brinquedos e não deixe de considerar apossibilidade de utilizar sacolas ecológicas ao fazer suas compras. Elassão reutilizáveis, colaboram com o meio ambiente e ainda evitam quevocê leve para casa um monte de sacolas que podem tornar-se umproblema para a segurança das suas crianças.

Fósforos e isqueiros: Fogo não combina com criança. Proíba toda equalquer brincadeira com fósforos ou isqueiros. Mantenha essesutensílios sempre fora do alcance e repreenda sempre que flagrarbrincadeiras com fogo. Se possível utilize os chamados “isqueirosmágicos”, são muito mais seguros.

Piso molhado: Quando estiver lavando a cozinha, providencie algumaatividade para entreter as crianças. Não permita que passem pelo localenquanto o piso estiver molhado, evitando assim possíveis quedas.Também não descuide da sua própria segurança: Utilize botas plásticasadequadas para limpeza, além de evitarem quedas elas protegem ospés contra a ação dos produtos químicos.

Remédios: Muitos remédios são coloridos e chamam a atenção dascrianças. Tenha uma boa organização em sua casa, mantenha todos osremédios juntos, em uma caixa plástica ou algo similar, guardada naparte mais alta dos armários ou até mesmo trancada com cadeado.Também evite tomar remédios perto das crianças para não despertar ointeresse.

Cozinhas são perigosas por natureza. Todos oscuidados que você tomar reduzirão o risco deacidentes, mas mesmo assim mantenha seusfilhos longe da cozinha!


BANHEIROBANHEIROBANHEIROBANHEIRO


Muitas pessoas, principalmente as crianças, sobem no vaso paraalcançar o chuveiro ou se olhar no espelho. Os vasos sanitários sãofabricados em cerâmica, um material frágil que quando quebrado torna-se altamente cortante.

Os vasos são projetados para suportar peso, desde que a pessoaesteja sentada. Nessa posição o peso é uniformemente distribuídoevitando que o vaso se quebre.

Veja a ilustração:

O peso da pessoa em pé ou agachada irá provocar força parabaixo. Como o peso concentra-se somente em um ponto nas bordas dovaso, a força será exercida lateralmente (ponto F na imagem) podendoprovocar a ruptura ao meio (ponto R na imagem). Com a ruptura apessoa cairá sobre os cacos de cerâmica. As consequências sãogravíssimas, já que a cerâmica é altamente cortante quando quebrada.

NUNCA suba no vaso sanitário ou utilize-o agachada com os pésnas bordas e eduque as crianças quanto ao risco.

ERRADO

VASO SANITÁRIO


Outro risco a ser considerado no caso dos vasos sanitários é o deafogamento. Isso mesmo, crianças pequenas, sobretudo os bebês quejá andam, podem facilmente cair ao se inclinarem para a frente.Existem casos de crianças que se debruçaram na borda do vasosanitário e caíram e por não terem força suficiente não conseguiramsair, morrendo afogadas. Mesmo uma pequena quantidade de águapode provocar afogamento nesses casos, por isso, mantenha os vasossanitários sempre tampados e de preferência travados comdispositivos específicos que impeçam a criança de abrí-los. Essesdispositivos podem ser comprados em lojas especializadas em artigosinfantis.

Trava para tampa de vaso sanitário

Sem trava de proteção Com trava de proteção


Crianças geralmente são fascinadas por brincadeiras na água. Umabanheira pode ser um universo de possibilidades para uma criança,porém há riscos muito grandes que precisam ser considerados:

- Jamais deixe crianças sozinhas na banheira. A criança pode passarmal e não ter tempo de reagir chorando ou pedindo socorro;

- Se estiver com uma criança na banheira nunca saia para atender aotelefone ou a campainha, você pode se distrair, se entreter no assunto eesquecer da criança... 30 segundos podem ser fatais;

- Não deixe que as crianças maiores façam da banheira um local demuitas brincadeiras, principalmente se começarem a subir na borda epular na banheira, um escorregão seguido de uma batida de cabeçapode resultar em lesões graves.

BANHEIRAS

Quando o piso está molhado e com espuma torna-se muitoescorregadio. Crianças e pessoas idosas costumam ser as maioresvítimas. A lesão é quase sempre agravada pelo fato do espaço serpequeno, o que acaba ocasionando a batida da cabeça contra o vasoou o lavatório. Usar um tapete de borracha no chuveiro é uma opçãosimples e bastante eficiente.

Se sua casa possuir ambientes externos onde haja piso cerâmicofique atenta. Escadas, sacadas ou quintais que possuam pisos podemrepresentar risco importante quando molhados. Nas escadas e locais depassagem você pode utilizar fitas antiderrapantes vendidas em casas demateriais de construção. Essas fitas são adesivas, de fácil aplicação ecom bons resultados.

PISOS ESCORREGADIOS


Cuidado especial em relação aos espelhos, principalmente se foremgrandes, daqueles que permitem visualizar o corpo todo. É muito fácilbater com o cotovelo ou com objetos. Se o espelho for pouco resistentee não possuir moldura ele pode estourar e provocar cortes tanto na pelequanto nos olhos.

Se você tem um desses espelhos, redobre a atenção com ascrianças, não permitindo corre-corre e brincadeiras no local. Uma boasolução para os espelhos grandes é aplicar um adesivo transparente(papel contact®) sobre eles. Isso pode diminuir o reflexo, mas evitaráque o espelho se estilhasse provocando cortes.

As mesmas regras valem para portas de vidro, cristaleiras, estantese mesas que sejam de vidro.

ESPELHOS

Espelho sem adesivo Espelho com adesivo

Vale também uma outra dica: Cuidado com os tapetes ou capachos,se eles não possuírem face aderente (de borracha ou similar) podemescorregar e provocar quedas. Tapetes maiores também podemfavorecer tropeços e quedas. Vale dar uma checada para garantir quenão haverá problemas.


QUARTOQUARTOQUARTOQUARTO


1) Sempre instale telas de proteção nasjanelas. Faça isso com empresasespecializadas para garantir que a fixaçãoserá bem feita. Exija do responsável umaART* do serviços executado;

2) A tela ficará exposta à chuva e ao sol eisso provocará desgaste. O ideal é reversua resistência regularmente e trocá-lasempre que necessário;

3) Telas não foram feitas para suportargrande peso, jamais deixe a criançaapoiada na tela como na foto ao lado.Nunca deixe a criança na janela, mesmocom a tela;

JANELAS

O quarto, em geral, é uma boa opção para concentrar as criançasdurante as atividades de estudos e brincadeiras, mas isso não querdizer que não haja risco. Alguns pontos não devem ser esquecidos eentre eles o mais importante: As janelas, que podem representar umrisco potencial. Vejamos, como protegê-las:

4) Afaste a cama da janela para dificultar o acesso da criança;

5) Se tiver possibilidade, instale grade ou tela metálica ao invés dastelas comuns. A criança pode cortar a tela com relativa facilidadeusando simples tesouras escolares;

6) Se as crianças costumam brincar no quarto, o ideal é manter ajanela fechada ou pelo menos o vidro e tomando o cuidado de travá-los de modo que a criança não consiga abrir.

(*) ART é a sigla de Anotação de Responsabilidade Técnica. É um documentodo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura que atesta aresponsabilidade técnica do profissional sobre um determinado trabalho.


Beliches: Crianças menores de seis anos não devem dormir na partesuperior dos beliches. Todo beliche, mesmo os usados por criançasmaiores ou mesmo por adultos, deve ter gradil de proteção para evitaras quedas durante o sono (se for o caso adquira gradil avulso como osmostrados na foto abaixo). Cuidado com o acesso fácil das criançaspequenas às partes altas dos beliches, mesmo que elas não durmamneles, podem subir para brincar e sofrerem quedas;

Protetores de berço: Os protetores de berço são bonitos e fascinantes,mas cuidado, elementos muito macios, podem sufocar o bebê. No casodos protetores nunca deixe de amarrá-los muito bem, evitando que sesoltem e caiam sobre o bebê (veja na foto abaixo exemplo dasamarrações).

OUTROS PERIGOS QUE HABITAM OS QUARTOS:

Amarrações nos protetores de berço.

Gradil de proteção avulso para beliches.

Janela sem proteção Janela com proteção


BRINQUEDOS

Se o quarto estiver livre dos riscos citados anteriormente, agora sórestará a preocupação com os brinquedos. Duas coisas devem serobservadas: A faixa etária para a qual o brinquedo se destina e o selode qualidade do Inmetro.

Dicas de segurança:

• Inspecione os brinquedos e verifique se não há partes que possamse soltar e ser engolidas pelos mais pequenos. Também procure porpartes que possam cortar ou mesmo lesionar os olhos. Se obrinquedo oferecer risco é melhor substituí-lo por outro;

• Muito cuidado com as bexigas. Ao utilizá-las não permita que ascrianças tentem enchê-las, também não deixe crianças brincaremcom bexigas vazias ou restos daquelas que estouraram;

• Evite brinquedos que possuam cordões com mais de 15 cm,sobretudo para os mais pequenos, devido ao risco deestrangulamento;

• Brinquedos elétricos ou que utilizem pilhas podem ser perigosospara certas idades, cheque sempre a indicação do fabricante;

• Tenha locais adequados para manter os brinquedos e ensine acriança a guardá-los após o uso. Tome os cuidados necessários paraque os pequenos não tenham acesso aos brinquedos dos maisvelhos, eles podem ser perigosos;

• Sempre que tomar conhecimento de recall* de brinquedos siga asinstruções dos fabricantes;

(*) Recall é um processo onde as empresas fabricantes detectam problemas dequalidade e solicitam que os proprietários façam a troca do equipamento emlojas.


• Mesmo que não consiga convencer a criança a utilizar osequipamentos, priorize o capacete. Esse é essencial e pode salvar avida do seu filho. Se houver resistência mostre que os profissionais dabike e skate usam esses equipamentos. Isso pode ser um bomincentivo;

• Repreenda as crianças quando flagrar abusos e entre eles o maisimportante talvez seja o excesso de velocidade. Muitos pais nãosabem, mas uma bicicleta comum quando pedalada em uma grandedescida pode atingir mais de 70 Km/h. Uma queda nessa velocidadepode ser fatal;

• Ensine ao seu filho algumas regras de segurança para a circulaçãoem ruas onde hajam carros.

BICICLETAS, PATINS, SKATES

• Quando as crianças ganharembicicletas, patinetes, skates oupatins aproveite para falar sobre asegurança na utilização e nãoperca a oportunidade depresenteá-las com osequipamentos de segurançacomo capacetes, cotoveleiras ejoelheiras. Se necessário deixe acriança escolher a cor e o modelodos equipamentos;

Sem capacete Com capacete


Fique de olho em tudo o que não é brinquedo e acaba sendo usadoem brincadeiras. Entre eles destacamos alguns dos mais perigosos eque toda criança tem certo interesse:

a) Fósforos e isqueiros;

b) Álcool (prefira álcool gel, é mais seguro) e outros inflamáveis;

c) Facas e canivetes;

d) Espetos de churrasco (para a criança são espadas sensacionais);

e) Cordas (lembre-se do estrangulamento);

f) Objetos de vidro;

g) Canetas (atenção para a existência de partes pequenas que podemse soltar e serem engolidas);

h) Carabinas de pressão (mesmo não sendo consideradas armas defogo podem causar sérios ferimentos. Esse tipo de equipamento éproibido para menores de 18 anos. Só permita que criança atire comuma dessas sob a supervisão e orientação direta e constante de umadulto).

“BRINQUEDOS” QUE NÃO SÃO BRINQUEDOS

Por exemplo:

- Respeitar as sinalizações. Saber o local onde é necessário parar;

- Circular sempre em velocidade segura e o mais próximo possível do meiofio, evitando “competir” com os carros;

- Ver e ser visto. Garantir que o motorista está vendo a bicicleta;

- Dar a preferência ao carro evitando colisões;

- Não trafegar sobre as calçadas, corre-se o risco de atropelar os pedestres;

- Garantir que a bicicleta possui freios em bom estado de funcionamento.Ninguém circula de carro ou moto sem freio, com a bicicleta é a mesmacoisa.


SALASALASALASALA


Assim como nos quartos a sala também pode oferecer riscos,mesmo sendo um ambiente mais adequado que a cozinha, porexemplo. Na sala pode haver o mesmo risco das janelas e alguns outroscomo:

Cantos vivos: Crianças adoraram subir nos sofás e pular de um para ooutro. Tudo é festa, desde que ninguém caia e se machuque. Se houvermesas de centro o risco de bater com a cabeça em quinas vivas piora asituação. Existem cantoneiras plásticas próprias para revestir cantosvivos de mesas e móveis em geral.

Mesas de centro: As mesas de centro deveriam ser retiradas da salaenquanto a criança está nos primeiros anos de vida. Sem ela ganha-seespaço para brincadeiras e ainda se reduz o risco de acidentes. Mesasde vidro são ainda mais perigosas. Em salas de jantar tenha atençãoredobrada, as crianças menores podem pendurar-se nas mesasprovocando acidentes graves, já que os vidros geralmente são grossose pesados e podem cair ferindo a criança.

Fiações elétricas: Não deixe que as crianças fiquem mexendo nos fiosda TV para ligar videogames por exemplo, se ainda forem pequenasfaça isso para elas, se já forem grandes oriente-as sobre como procedercom segurança.

Tomadas elétricas: No caso das tomadas proteja-as com dispositivospróprios, sobretudo nos primeiros anos de vida da criança, quando elasjá começam a engatinhar e quando a curiosidade está se aflorando. Noentanto, evite protetores que acabam chamando ainda mais a atençãoda criança. Pode até parecer piada, mas existem protetores coloridos eem formato de bichinhos. A intenção é afastar a criança da tomada enão chamar ainda mais a atenção para elas.

UM AMBIENTE ADEQUADO, MAS...

Protetores plásticos para quinas vivas.


As escadas são outro problema muito comum. Quedas em escadaspodem ser fatais. Uma forma de impedir os acidentes é instalando telasde proteção semelhantes às usadas nas janelas. Essas telas impedemque a criança passe pelo guarda-corpo, porém não impedem a quedanos degraus. A segurança é complementada utilizando os portões jácitados anteriormente que impedem que a criança tenha acesso àescada.

PROTETORES DE TOMADA

ESCADAS

Prefira os protetores simples, que não chamam a atenção dacriança.

Portão usado nas escadas

Telas de proteção nas escadas


LAVANDERIALAVANDERIALAVANDERIALAVANDERIA


Crianças não devem ter acesso aos ambientes de serviço da casa,sobretudo a lavanderia. Vimos no primeiro capítulo que a cozinha é umdos ambientes que concentram a maior quantidade de pontosperigosos. Assim como a cozinha a área de serviços – lavanderia –também não é lugar de criança. O melhor a fazer é impedir o acesso.Não há nada que uma criança possa fazer de bom num ambiente comoesse. Porém, mesmo que você consiga limitar o acesso não deixe detomar outras precauções. Quem tem criança pequena em casa não sepode dar ao luxo de deixar as coisas em qualquer lugar.

Baldes e tanques: Como já dissemos, as crianças pequenas,sobretudo os bebês que já andam, tem a cabeça e os membrossuperiores como as partes mais pesadas do corpo, o que podefacilmente provocar a queda ao se inclinarem para a frente. Um simplesbalde ou bacia com cinco centímetros de água pode ser o suficientepara provocar afogamento. Mantenha-os sempre vazios e virados parabaixo e se estiverem com água mantenha-os num local protegido.

Produtos químicos: Produtos de limpeza como desinfetantes edetergentes podem provocar queimaduras na pele e olhos e seremfatais se ingeridos. Mantenha tudo num único local, sempre na parte altae de preferência trancados ou amarrados para evitar que a criançapossa pegá-los.

Venenos e inseticidas: Cuidado extremo com esse tipo de produto.Muita gente acredita que os venenos mais poderosos como os“chumbinhos” são os mais eficazes, mas não é bem assim: As colôniasde ratos tendem a não consumir o alimento quando percebem quealgum membro morreu após ter ingerido-o. Armadilhas adesivas sãomais eficientes contra os ratos e não oferecem riscos às pessoas, ouseja, se você tem crianças pequenas evite ter venenos tão fortes emcasa.

ÁREAS DE SERVIÇO NÃO SÃO PARA CRIANÇAS


Anote o número do Disque Intoxicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ele poderá ser útil em casos de acidentes com

produtos químicos:

0800-722-6001

Reconheça as indicações de segurança contidas nos rótulos dosprodutos químicos. Como por exemplo, o que fazer em caso deingestão, contato com a pele ou olhos. Não remova os rótulos, para nãoperder essas informações.

Se for o caso, guarde as informações em locais de fácil acesso,pois elas poderão ser fundamentais para o médico em caso de acidente.


PISCINASPISCINASPISCINASPISCINAS


Difícil encontrar uma criança que não se empolgue com a idéia de irbrincar em uma piscina e para elas quanto maior melhor e, de fato, éuma diversão incrível, até mesmo para adultos. Quem nunca foi à umafesta com piscina onde não tivesse virado uma bagunça só? Porém, atémesmo adultos quando exageram nas brincadeiras acabam comresultados ruins. São tantas histórias de mergulhos em piscinas rasasque resultaram em acidentes graves; batidas de cabeça na bordadepois de ser jogado para cima por outras pessoas; afogamentos porexcesso de bebida alcoólica... Enfim, as piscinas podem ser muitodivertidas, mas alguns cuidados são necessários, sobretudo quandofalamos de crianças.

QUE CRIANÇA NÃO GOSTA DE PISCINA?

Principais cuidados:

- As piscinas, ao contrário do que muitos pensam, podem ser tãoperigosas quanto as águas abertas (lagos, rios, mares). Portanto, nãodescuide da segurança. Mantenha as crianças sob supervisãoconstante de um adulto responsável;

- Nos pequenos use bóias adequadas à idade;

Cercas para evitar afogamentos

- Quando não estiverem em uso o ideal émantê-las vazias e desmontadas. Já aspiscinas fixas devem ser isoladas por gradesde proteção de no mínimo 1,5 metro de alturae com portão trancado à chave. Estas gradesdevem ser construídas de modo que ascrianças não possam escalá-las e passarpara o outro lado;

No Brasil os afogamentos são a segunda causa de morte na faixa etária de 1 a 14 anos. Só em 2013 mais de 1.400 crianças morreram

vítimas de afogamentos, segundo dados do Ministério da Saúde.


Passe protetor FPS-30 ou superior e repasse a cada hora. Criançasse movimentam muito, se molham e isso remove o protetor. Não seesqueça do rosto, das orelhas e dos pés.

Não descuide também da hidratação que deve ser constante e feitacom água ou sucos naturais e não com refrigerantes.

Evite exposições prolongadas ou em períodos críticos, prefira o solda manhã, até as 10 horas; e no final da tarde, após as 15 horas.

CUIDADOS COM O SOL:

- Quando a criança for à casa de amigos que tenham piscinas nãohesite em perguntar sobre a segurança. Se a visita for justamente parabrincar na piscina não deixe de certificar-se de que haverá sempre umadulto de olho;

- É muito aconselhável que as crianças aprendam a nadar cominstrutores especializados e que os pais também saibam nadar econheçam técnicas de primeiros socorros;

- Cuidado com o excesso de confiança nas crianças que sabem nadar.Oriente-as sobre os limites e os riscos de afogamento;

- Evitar brincadeiras que possam resultar em acidentes comomergulhos de partes altas e brincadeiras de jogar outros para cima, jáque uma batida de cabeça no fundo ou contra a borda pode ser fatal.

Piscinas abertas Piscinas protegidas


LAGOS, REPRESAS E RIOS

Chega uma hora em que as crianças já sãocrescidas demais para ficarem o tempo todoperto dos pais, mas crescidas de menos parapoder ficar longe com segurança. Muitocuidado quando seus filhos atingirem a idadede saírem com os colegas para brincar nasredondezas.


- Se for possível proíba brincadeiras em lagos, represas ou rios;

- Se for o caso, permita esse tipo de atividade desde que hajam adultosresponsáveis e capazes de socorrer a criança em caso de necessidade;

- Oriente seus filhos; explique o perigo que é nadar em águas abertas.Diga que por mais que haja fôlego para ir longe, pode não haver paravoltar e aí será tarde demais;

- Sempre que ouvir notícias desse tipo mostre-as aos seus filhos e façauma breve reflexão com eles;

- Oriente também nas questões de socorro. Uma criança dificilmenteserá capaz de salvar um colega que esteja se afogando. Até os salva-vidas profissionais tem dificuldades dado o desespero em que vítimacostuma estar. Mesmo um adulto que não conheça as técnicas poderáafogar-se ao tentar salvar alguém. Portanto, oriente seus filhos achamar por socorro e não entrar para tentar salvar um colega que estejase afogando. Diga também para que eles tentem evitar que os colegasse exponham a riscos indo além dos limites seguros.

Todos os anos recebemos notícias de crianças que se afogaramem lagos, represas e rios. Infelizmente isso é muito comum. E se acriança souber nadar pode ser ainda mais perigoso, pois a criança quenão sabe nadar talvez não se arrisque entrando num local fundo, masaquelas que sabem nadar bem, pelo excesso de confiança, tendem a irmais longe e podem não conseguir voltar.


ANIMAISANIMAISANIMAISANIMAIS


UMA RELAÇÃO PRA LÁ DE ESPECIAL

Os animais de estimação são excelentes companheiros e estímulosfantásticos para a criança, mas cuidados são necessários para garantiro bem-estar das duas partes.

A escolha do animal mais adequado é a primeira providênciaimportante. Antes de adquirir um animal de estimação lembre-se que eleviverá bastante e que, assim como o seu filho, necessitará de cuidadose atenção e, do mesmo modo que você não abandona seu filho quandoele chora, também não deverá abandonar o animal. Portanto, antes detomar essa decisão, consulte a respeito; fale com veterinários ecriadores e escolha o bicho certo para evitar problemas.

Leve em conta:

- O tamanho da sua casa;

- Regras de condomínio. Alguns não permitem animais;

- O tempo que você tem disponível versus o tempo que o animalnecessita;

- O temperamento dos seus filhos versus o temperamento do animal;

- Custo de manutenção do animal. Sim, animais também precisam de“manutenção”. Não esqueça que você terá de comprar ração, vacinas,levar ao veterinário quando o animal adoecer, tosar, dar banho, entreoutras coisas.

Cuidado para não escolher um animal

incompatível com a sua casa.

Lembre-se: Os filhotes crescem!


A adaptação criança x animal: Se já houver um cachorro na casaquando a criança chegar, deixe que o animal conheça a criança desdeos primeiros dias. Permita que ele cheire-a para perceber que ela é umnovo membro da família. Isso facilitará a adaptação e evitará o ciúme.

Ensine seu filho a ter respeito pelo animal: Mesmo os animais maisdóceis podem reagir instintivamente se forem agredidos. Portanto,ensine as crianças a tratarem o animal com carinho. Repreenda seflagrar a criança batendo, arrancando pelos ou interrompendo o animaldurante as refeições. O ideal é servir o alimento ao animal longe doalcance da criança, pois esse é um momento em que o bicho podereagir de maneira agressiva se for perturbado.

Supervisione as brincadeiras: Evite deixar as crianças sozinhas comos animais, principalmente os bebês. Lembre-se que o animaldificilmente atacará seu filho, mas é natural que ele se defenda depossíveis agressões.

Em caso de acidentes: Se a criança for mordida por um cão, porexemplo, o melhor a fazer é lavar bem o local com água e sabão eprocurar o médico. Em hipótese alguma agrida o animal ou sacrifique-opor isso. Se for bem cuidado e estiver com as vacinas em dia não háproblema algum em continuar com ele. Lembre-se que muitos “ataques”são meras reações de defesa do animal que está sendo agredido pelacriança.

Transporte: Jamais transporte animais soltosno carro. Do mesmo jeito que as pessoasprecisam estar presas ao cinto, o animaltambém precisa. Opte por caixas de transporteou cintos de segurança específicos paraanimais. Assim, em casos de freadas bruscasou acidentes, tanto o animal quanto os demaisocupantes do veículo não irão se ferir.

Cinto de segurança para cachorros.

OUTROS FATORES IMPORTANTES


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FORA DE CASAFORA DE CASAFORA DE CASAFORA DE CASA

Conheça também nossa palestrade Segurança Pessoal, com dicassobre como não se tornar umavítima da violência urbana.

www.teecpalestras.com


RUARUARUARUA


ASSALTOS

Você já parou para pensar o que faz um bandido escolherdeterminada pessoa em meio a tantas outras?

Será que ser assaltado não passa de azar? Será que o bandido saiabordando qualquer um na rua, sem se preocupar com asconsequências? Óbvio que não. O bandido é um ser humano, tememoções, sente medo e não quer complicações. Tudo o que o bandidoquer é roubar alguém e ir embora sem nenhuma surpresa. Portanto, nãopense que ele não escolhe muito bem suas vítimas.

Dois fatores são determinantes na seleção da vítima:

1) A vítima tem o que o bandido quer;

2) A vítima está desatenta e vulnerável .

Sendo assim, a atenção e vigilância podem ser cruciais para não setornar uma vítima da violência urbana.

Porém, instruir adultos a ter esse tipo de cuidado é relativamentefácil. O desafio maior está em como ensinar regras desse tipo paracrianças sem assustá-las.


Nossos avós já diziam para não darmos atenção a estranhos. Essaé uma regra de ouro. Crianças que já saem de casa sozinhas devem serorientadas a não dar atenção para quem elas não conhecem. Fale coma criança com jeito, mas não deixe de orientar, mesmo que a criançafique com um pouco de medo... Isso poderá ser até bom, garantirá açãoadequada quando a criança perceber a presença de alguém que elanão conhece e que possa representar perigo.

O básico da prevenção:

Espaço de segurança: Uma das maiores proteções contra um bandidoé a distância que mantemos dele. Ninguém assalta ninguém à distância.Para abordar a vítima o bandido precisa aproximar-se, fechar o espaçoe isso ele só poderá fazer se a vítima estiver desatenta.

Oriente seus filhos a sempre conservarem o “espaço de segurança”entre ele e alguém suspeito. Esse espaço deve ser de 20 metros (uns30 passos da criança) ou mais.

Atenção 360º: Andar na rua requer atenção total. É necessário estar deolho em tudo, em todos os sentidos. A criança que já anda sozinha deveser orientada para prestar muita atenção na aproximação de pessoassuspeitas, sobretudo em locais de pouco movimento.

Distância de segurança e atenção 360º


Evitar portar valores: Crianças que vão à escola sozinhas não devemlevar objetos de valor. Hoje em dia uma criança de classe média portauma pequena fortuna: São celulares, tênis, relógios, MP3, vídeogames portáteis entre outras coisas que podem chamar a atenção etornar seu filho uma vítima em potencial;

Foco na prevenção: Como dissemos o espaço é o maior aliado naprevenção de assaltos. Se há um momento para agir é antes daabordagem, antes do bandido chegar em você. Depois que ele fechouo espaço e anunciou o assalto a única coisa sensata a fazer é entregaro que for pedido e torcer para escapar são e salvo. Depois que houveabordagem não há mais tempo para ação, somente para reação e issonão é nem um pouco aconselhável;

Mostre que não é uma vítima fácil: Se o bandido começa a observaruma pessoa na intenção de assaltá-la e perceber que ela notou suapresença e agiu de maneira a proteger-se as chances dele desistir eprocurar uma vítima mais fácil é grande. Vítima é o que não falta. Émuito mais simples assaltar alguém despreparado a arriscar alguémque mostrou-se não ser uma vítima fácil.

Ação adequada em casos de suspeita de ataque:

Seu filho está andando pela rua sozinho;Ele observa alguém parado ou vindo em sua direção;Seu filho continua andando, mas muda de calçada e observa a reaçãodo suspeito;A pessoa também muda de calçada e continua se aproximando. Osuposto bandido está vindo e o seu filho está indo, ou seja, o espaçode segurança está se fechando, se continuar assim eles irão seencontrar;Seu filho inverte o sentido de direção e começa a voltar; olha para tráse observa o comportamento do suspeito;Ele continua vindo, só que agora apertou o passo, ou seja, estatentando se aproximar, tentando fechar o espaço;Seu filho então começa a correr e olha para trás;


O homem também está correndo;Seu filho procura o mais rápido possível um local seguro, onde hajammais pessoas e de onde ele possa pedir ajuda;Não havendo locais seguros nas proximidades, seu filho começa agritar.

Mas o que gritar? Seu filho não grita “socorro”, pois essa é a reaçãonatural de qualquer pessoa em perigo, portanto, é o que o bandido jáespera ouvir. Ao contrário disso o seu filho grita por alguém: PAULO,JORGE, MARCOS ... Um nome em alto e bom som. Ao ouvir a criançachamando por um nome específico o bandido estranhará e poderátemer que essa pessoa esteja por perto e possa representar algumperigo para ele. Como bandidos também não querem exposição, émuito provável que ele desista da perseguição e espere uma outrapessoa passar, pois sempre haverá alguém menos preparado.

Essas dicas foram passadas pelo Sr. Rubem Mena, consultor emsegurança pública que trabalhou durante muitos anos no FBI, a políciafederal norte americana. Mena esteve envolvido em ações desegurança para presidentes dos Estados Unidos e para o Papa.Segundo ele o bandido tende a evitar situações de exposição. Perseguiruma criança numa rua de pouco movimento é algo relativamentesimples... covarde, mas a partir do momento em que a criançademonstra ações pouco comuns como inverter a direção, correr e gritarpor um nome específico deixa de ser algo fácil para tornar-se algoarriscado. É bem provável que numa situação como essa o bandidodesista e procure outra vítima menos complicada.

Contando com a sorte e agindo na reação

Aplicando as técnicas e agindo na prevenção


MATAS E LUGARES DESERTOS

A curiosidade faz parte da natureza humana e nas crianças essacuriosidade aliada ao desejo de aventura faz com que as brincadeirasem lugares afastados sejam as mais divertidas. Eu e minha turma deinfância adorávamos encher nossas mochilas de tralhas e partir parauma barroca nas proximidades. Era um local cheio de aventuras, pelomenos para nós. Nos enfiávamos no meio do mato, subíamosbarrancos, nos pendurávamos em árvores. Era algo muito divertido.

Esse tipo de atividade, sem dúvida, colabora no desenvolvimentodas crianças. São vivências que marcam para a vida toda. Hoje em dia,com a internet, muitas crianças nem chegam perto desse tipo deatividade.

Mas não é porque a atividade agrega valor que não é perigosa. Nomeu caso, a barroca onde íamos brincar era do outro lado da rua deonde morávamos e mesmo assim apresentava perigos. Não forampoucas as vezes em que encontramos pessoas suspeitas,consumidores de drogas e coisas do tipo. A diferença é que todos nóséramos muito medrosos e muito bem orientados por nossos pais. Aoprimeiro sinal de perigo, quando víamos ou desconfiávamos de algumacoisa, saíamos correndo feito loucos e não voltávamos mais, pelomenos por alguns dias.


- Oriente seus filhos quanto as ações de prevenção. Dizendo para sairde qualquer lugar ao primeiro sinal de perigo;

- Para não dar atenção ou seguir pessoas estranhas;

- Estipule limites. Não permita aventuras exageradas como descer aserra do mar junto com dois amigos de 12 anos. Isso é loucura e sópode resultar em problemas;

- Se houver a possibilidade de incluir um adulto responsável e confiáveljunto é sempre bom.


SHOPPINGSHOPPINGSHOPPINGSHOPPING


Muitas pessoas vão ao shopping em busca de segurança, porentenderem que dentro dele, com câmeras e seguranças, não corremriscos, sobretudo de serem assaltadas. De certo modo isso é verdade,ninguém vai ser assaltado em plena praça de alimentação num sábadoa noite. Porém, lembre-se de nunca subestimar seu inimigo. O bandidonão é burro, muito pelo contrário. Ele não irá te abordar no meio docorredor às vistas dos seguranças e das câmeras. O shopping é umlocal onde as pessoas compram, gastam e, portanto, é um local onde hámuita gente com dinheiro nos bolsos ou nos bancos.

O shopping não é lugar de assaltar ninguém, é lugar paraselecionar quem será assaltado. Escolhe dentro, assalta fora. Essa é aregra.

Protegendo-se:

Antes de ensinar as crianças é importante que você saiba como seproteger, portanto fique atenta às dicas abaixo:

- Não leve muito dinheiro ou vários cartões. Programe-se e saia de casasomente com o necessário. Muita gente abre a carteira e deixa expostosvários cartões, dinheiro, cheque etc. Alguém pode estar observando.Até mesmo o atendente de caixa da loja pode estar envolvido em algumesquema e passar a dica para o bandido que está nas proximidades,alertando para uma vítima ideal;

- Fique atenta com os contatos repetidos. Num shopping não é comumcruzarmos com a mesma pessoa várias vezes. Se perceber a mesmapessoa em diferentes lugares você pode estar num processo de seleçãode vítima. Esse é o momento ideal para mostrar ao bandido que vocênão é uma vítima fácil. Procure um segurança e diga que está sendoseguida, mesmo que o segurança não faça muita coisa, o simples fatode você ter ido até o segurança irá fazer o bandido desistir. Lembre-seque ele também quer sair ileso, ele irá preferir sair e escolher umavítima mais fácil em outro lugar;

TEMPLO DO CONSUMO, DO DINHEIRO


- Se sua desconfiança for grande, se seus instintos falarem alto, não osignore. Não saia do shopping até sentir-se segura. Se necessário peçaajuda aos seguranças, ligue para alguém, pegue um cinema para fazerhora... Dificulte o máximo que puder.

Orientando as crianças:

Oriente muito bem seus filhos quando eles forem ao shopping sema companhia de um adulto:

- Diga para não conversarem com estranhos; não responderemperguntas e, percebendo algo estranho, procurarem a segurança doshopping ou ligarem para você;

- Não dê muito dinheiro para as crianças, somente o necessário;

- Alguns pais levam as crianças e as buscam depois de algumashoras. Nesse caso, diga para nunca saírem do shopping, em hipótesealguma. O ideal é marcar um local de encontro dentro do shopping;

- No caso dos adolescentes é mais difícil. Duvido que você consigaconvencer seus filhos adolescentes a irem com você ao shopping. Abusca pela independência faz parte da idade, porém não deixe deorientar e tentar, de todas as formas possíveis, deixar claro os perigose as formas de prevenção. Procure não parecer uma mãe falando comuma criança, porte-se como um adulto falando com outro adulto. Suaschances de ser ouvida e atendida serão maiores.

Bebês em shopping:

Se pararmos para pensar um pouco vamos concordar queshopping não é lugar de bebês muito pequenos e, no entanto, é muitocomum vermos pais com bebês recém nascidos nesses locais. Algunsmotivos para evitar isso: Excesso de pessoas e, portanto, possibilidadede contato com doentes; ar condicionado que nem sempre tem odevido tratamento; ruído e iluminação excessiva... Que tal deixar osbebês com os avós para passear mais tranquila?


PARQUEPARQUEPARQUEPARQUE


Esse tipo de parque tem áreas muito extensas e com grandevolume de pessoas.

Regras de segurança:

- Crianças pequenas devem ficar o tempo todo acompanhadas. Jamaisdeixe os pequenos sozinhos. Mesmo que eles não se percam, os riscosde acidentes são consideráveis. Nem todos os parques possuem boasegurança, sendo que não é muito difícil que as crianças, por engano,acessem áreas de movimentação de brinquedos ou áreas de serviçoonde pode haver fontes de perigo;

- Em locais de grande aglomeração é essencial utilizar dispositivos quemantenha os mais pequenos por perto, como as “coleirinhas”. Algunspais acham de mau gosto, mas hoje em dia existem algumas maisdivertidas, como mostra a foto da página seguinte. São dispositivosmuito úteis para evitar que a criança se desprenda do grupo e suma;

- Sempre coloque pulseirinhas com o nome da criança e da mãe e otelefone para contato;

- Uma ótima alternativa para as crianças maiores são os rádioscomunicadores. Vendidos em pares, são baratos e muito eficientes.Com alcance que pode ultrapassar os 3 Km, esses rádios garantemuma rápida comunicação evitando que as crianças se percam;

- Oriente todos para procurarem os funcionários do local caso sepercam e que jamais saiam do recinto, muito menos acompanhadas porestranhos;

- Respeite sempre as orientações de segurança. Não é a toa que algunsbrinquedos são proibidos para determinadas pessoas. Na dúvidasempre consulte o serviço de atendimento ao visitante.

PARQUES TEMÁTICOS E SIMILARES


Muitos playgrounds não seguem medidas básicas de segurança. Sópara se ter uma idéia, em uma indústria os trabalhadores experientesnão podem subir acima de dois metros de altura sem estaremdevidamente equipados com cintos de segurança e dispositivos trava-quedas, há leis federais que regulamentam isso. No entanto, não é nemum pouco difícil encontrar brinquedos de playgrounds com alturasuperior a essa e sem grandes preocupações em evitar as quedas dascrianças. Se um trabalhador adulto e experiente pode morrer caindo dedois metros uma criança estará ainda mais vulnerável.

Escorregadores metálicos também podem provocar acidentes, sejapor imperfeições no material que podem provocar cortes ou mesmo pelatemperatura ao ficarem expostos ao sol forte. Não custa nada dar umaolhada antes de permitir que as crianças comecem a brincar.

Balanças também podem ser perigosas se as crianças exageraremno impulso. Uma queda para trás pode provocar lesões sérias nopescoço e sem falar na possibilidade da própria balança atingir acabeça da criança após a queda.

PARQUINHOS (Playgrounds)

Mantendo a criança sempre por perto.

Rádios comunicadores


Acho que está na hora de pararmos para uma reflexão.

Depois de escrever as dicas da página anterior não dá para não seincomodar. Imagine a cena: Um pai ou uma mãe chegando noparquinho, antes da criança começar a brincar o pai pede para elasentar-se num cantinho; ele então saca do bolso um papel comanotações e sai inspecionando os brinquedos. Vai até o escorregador echeca se a temperatura está adequada, observa, deslizando a mão, senão há nada que possa cortar a criança; verifica se os degraus nãoestão soltos. Vai então para a balança. Verifica se a fixação está boa ese não há farpas de madeira no assento. Depois é a vez do gira-gira...Enquanto isso a criança espera sentadinha e os outros pais seentreolham com estranheza.

Qualquer ser normal acharia isso uma neurose. Não é isso queestamos propondo. Nada do que está escrito aqui deve ser implantadocomo uma regra rígida, como um ritual. Crianças se machucam,crianças caem, quebram braços, se cortam, se arranham, choram...Tudo isso faz parte do aprendizado. Uma criança que nunca tenhacaído, nunca tenha ralado os joelhos não deverá ser um adulto muitosaudável.

Nossa intenção é que os pais não entreguem a segurança dosfilhos ao acaso e lavem suas mãos. Isso é negligência. É possívelcolocar a mão na chapa de um escorregador e perceber que ele estáfervendo a ponto de queimar seu filho sem parecer um maluco; é fácilperceber quando um trepa-trepa é alto demais e capaz de provocar umalesão grave em seu filho caso ele caia de cabeça.

Portanto, não decore esse manual, não fique neurótico e não tentea todo custo evitar que seu filho se machuque, pois ele vai se machucare isso será bom, tente evitar os acidentes realmente importantes e façaisso da maneira mais natural possível.

Incorpore conceitos de prevenção e não rituais de super-proteção.

ZELO OU NEUROSE?�


ESCOLAESCOLAESCOLAESCOLA


Não deixe para a escola a tarefa de educar seus filhos. A escola,por melhor que seja, não tem essa função e não pode ter essaresponsabilidade. Cabe aos pais educarem as crianças. Seja uma mãepresente. Acompanhe a vida escolar dos seus filhos, pois só assimpoderá perceber problemas e agir rápido.

Dicas de prevenção:

- Vá às reuniões, conheça os amigos do seu filho, os pais e osprofessores. Converse bastante com todos; queira saber como é o seufilho na escola, suas amizades, seu comportamento. Compare o queouvir dos professores com aquilo que você observa em casa e veja seos comportamentos são semelhantes;

- Oriente as crianças desde cedo quanto aos perigos das drogas e comoagir quando alguém lhes oferecer algo do tipo. Hoje em dia isso é cadavez mais comum. Não é porque seu filho frequenta uma escolaparticular que ele estará livre desse tipo de coisa. Drogas nas classesmédia e alta é algo muito mais comum do que muitos imaginam. Omelhor a fazer é conversar abertamente com as crianças, expor o quesão as drogas e o que elas podem provocar. Dizer que toda e qualquersensação boa, todo e qualquer “barato” não compensa o que vemdepois. Se houver dúvidas sobre como abordar o tema, peça ajuda aosprofessores, mas não deixe de fazer parte ativa nesse processo;

- Ainda sobre o tema drogas: Vale a pena pesquisar um pouco sobre asprincipais, entre elas a maconha, o ecstasy, a cocaína e o crack. Tendoconhecimento você terá maior segurança para orientar as crianças;

- Muitas vezes as crianças não se sentem muito à vontade para falarsobre certas coisas com os pais. Nesses casos, se houver um parentepróximo com quem a criança tenha mais liberdade para falar, peça paraessa pessoa conversar com elas; fazer perguntas e tentar extrairinformações que possam apontar algum problema em andamento;

ESCOLAS ENSINAM, PAIS EDUCAM


- É na escola que a criança inicia o aprendizado sobre sexualidade,seja na sala de aula ou fora dela. Portanto, não deixe de fazer a suaparte orientando. Muitos pais deixam de falar com os filhos sobre otema por medo ou até por acharem que isso pode soar como um“incentivo” e acabam tendo problemas depois;

- Pense que uma gravidez indesejável é o menor dos males. AIDS etantas outras doenças podem ser transmitidas a partir de um únicocontato e lembre-se que qualquer pessoa com aparência saudávelpode ser portador do vírus. Prevenção é, de longe, a melhor forma deevitar e ela só é possível com educação e orientação;

- Procure saber como são as “baladas” que seus filhos frequentam e oque rola lá dentro. Muitas festas são meras fachadas para a venda dedrogas e para o aliciamento de menores.

Deixando a responsabilidade para a escola

Participando ativamente, sempre presente.


BULLYING


Bullying pode ser definido como uma violência física ou mental,aplicada geralmente nas escolas por meio de agressões continuadas,repetidas quase que diariamente contra crianças e adolescentes quenão são capazes de se defender ou de conquistar o apoio de outros.Geralmente essas agressões são aplicadas por indivíduos mais fortes,mais populares ou mesmo por grupos.

O bullying não é algo novo, mas as pesquisas relacionadas sim.Países europeus, bem como os Estados Unidos e o Canadá realizamfortes trabalhos para reprimir essa prática nas escolas. Em 2002 umapesquisa feita na Inglaterra revelou que o bullying é a maiorpreocupação dos pais em relação a escola, estando à frente inclusiveda qualidade do ensino.

A prevenção:

O foco das ações de prevenção e combate ao bullying está naescola. Em alguns países as “Políticas escolares anti bullying” são umaobrigação legal, já que, segundo especialistas, a falta de informação esupervisão dos educadores são fatores determinantes para essaprática.

Os especialistas afirmam que a prevenção deve ocorrer em trêsníveis: focando as vítimas, as testemunhas silenciosas (que tambémsofrem ameaças) e os agressores; e deve ser feita em conjunto,envolvendo educadores, alunos e pais.

As ações de prevenção muitas vezes esbarram numa visãodistorcida do problema. Alguns encaram o bullying como “implicânciade criança”, provocações sem importância. Outros acreditam que essetipo de coisa prepara as crianças para a vida adulta e chegam a punir osfilhos que denunciam o bullying afirmando que a criança deve encarar aprovocação “como homem”, que deve suportar e revidar.

Outro equívoco típico é achar que o agressor também foi vítima deabusos e por isso age de maneira agressiva. Isso está longe de ser umaregra, há muitos casos em que o agressor provém de família rica, tendotido uma infância plena, com tudo do bom e do melhor e mesmo assimhumilha, persegue e agride colegas.

BULLYING


O que fazer?

O bullying é um problema sério e presente em praticamente todasas escolas e a melhor forma de resolver isso é agindo de maneirapreventiva, rápida e incisiva, integrando os esforços de professores,alunos e pais. No Brasil os conceitos de bullying começaram a sertrabalhados em 2009 e já há projetos para tornar a prática crime.

Saiba o que fazer:

- Inicialmente saiba diferenciar o bullying das brincadeiras típicas daidade. Tendo dúvidas procure ajude de pessoas mais experientes;- Converse com seus filhos; observe mudanças de comportamento,sobretudo no interesse em ir para a escola;- Se perceber que seu filho ou algum colega dele é vítima dessa práticaaja rápido. Vá à escola, fale, converse com as professoras, diretoras eexija ações. Nunca ignore uma denúncia;- Tente promover discussões que levem ao desenvolvimento de umapolítica de prevenção na escola, com regras claras sobre o tema;- Reúna informações e sugira que os professores, funcionários, alunos epais sejam orientados sobre essa prática e suas consequênciasdanosas;- Um questionário pode ser aplicado aos alunos para tentar diagnosticara situação. Tenha em mente que as principais testemunhas são osalunos, já que o bullying não é praticado diante de adultos. Ele sealimenta do silêncio das vítimas e das testemunhas;- A vítima do bullying escolar pode se tornar uma vítima do bullying notrabalho (assédio moral). Muitas vezes as consequências podem sercatastróficas, resultando em suicídio ou mesmo em homicídios. Muitosjovens que entraram atirando em escolas matando vários colegas eramvítimas desse mal;- Se os agressores já foram identificados, orientados e punidos, mas oproblema persiste exija da escola ações mais severas como a expulsãodos agressores;- Em último caso, quando a escola não faz o seu papel, mude o seu filhode escola e denuncie a instituição ao Ministério da Educação. O bullyingé uma tortura, não deixe seu filho exposto a isso, em hipótese alguma.


CAMPOCAMPOCAMPOCAMPO


O campo é um local muito agradável, divertido e estimulante para aeducação das crianças, como já dissemos em capítulos anteriores hojeem dia muitas crianças não tem contato com terra, água, mato. A era docomputador torna tudo muito artificial.

Um colega de trabalho contou certa vez que as filhas, ao visitaremuma fazenda, ficaram chocadas ao verem uma vaca sendo ordenhada ecom nojo disseram que nunca tomariam aquele leite, que só tomavam“leite de máquina”. Vejam só, crianças que simplesmente não sabem deonde vem o leite que chega até suas casas dentro de uma caixinha.

Portanto, ter uma simples chácara onde as crianças possamconhecer coisas simples é muito benéfico. Se for uma chácara pequena,dessas de final de semana, os perigos tendem a ser menos numerosos,mas em locais maiores, sítios e fazendas fique atenta e tome algumasprecauções:


- Cuidado especial com a liberdade de circulação que é dada àscrianças nesses locais. Estipule limites de espaço e tempo;- Preocupe-se sempre com a possível presença de poços abertos ondeuma criança possa cair;- Se as crianças andam a cavalo, limite a distância que elas podempercorrer quando estiverem sozinhas e oriente-as a não correr com ocavalo, já que isso potencializa o risco de queda;- Se houver matas ao redor, proíba as crianças de entrarem sozinhas.Em locais de mata a criança pode se perder facilmente; pode seratacada por animas ou mesmo por pessoas;- Geralmente esses locais possuem lagos ou rios, nesse caso valerecordar as dicas de segurança para esse tema tratadas nos capítulosanteriores;- Se a fazenda for grande e possuir muitos empregados, redobre suaatenção, principalmente em relação aos adolescentes.

NOVAS EXPERIÊNCIAS


1. No mundo, 800 mil crianças morrem todos os anos vítimas deacidentes domésticos que poderiam ser facilmente evitados;

2. RISCO = Probabilidade x Consequência;

3. Devemos trabalhar na antecipação, na prevenção e agindosempre na intenção de controlar as situações de risco;

4. O risco pode ser eliminado, minimizado ou mesmo sinalizado. Sónão podemos tomar conhecimento do risco e não fazer nada. Issoé negligência;

5. Nossa casa, por mais aconchegante que seja, possui fontes deperigo e consequentemente possui riscos às crianças;

6. Cozinha não é lugar de criança, limite o acesso;

7. Nunca deixe uma criança sozinha numa banheira, nem por umminuto;

8. Panelas de pressão são muito úteis, mas precisam de cuidados,sobretudo em relação à conservação e condição das válvulas;

9. Uma criança pode se afogar num balde ou mesmo no vasosanitário. Esteja atenta a isso;

10.Janelas precisam ser protegidas por telas ou grades e mesmoassim oferecem risco.

Vamos rever alguns pontos importantes...


PRAIAPRAIAPRAIAPRAIA


“A mãe olhou e não viu mais a criança,só a multidão e os guarda-sóis na areia...”

TENTE IMAGINAR... Dois casais estão sentados num quiosquetomando cerveja e se divertindo com a conversa. Dez metros maisadiante seus filhos brincam tranquilamente na areia, estão fazendoum castelinho. O garçom vem, anota o pedido, trás outra cerveja e sevai. A mãe olha e não vê mais os filhos... Olha para os lados, parapara até onde a vista alcança, mas só vê a multidão de pessoas e ascentenas de guarda-sóis espalhados pela areia.

A simples imagem dessa situação já assusta e isso é perfeitamentepossível de ocorrer, principalmente em praias de grande movimento.Por isso, atenção total.



- Fique atenta às pessoas suspeitas nas proximidades. Se notar apresença da mesma pessoa mais de uma vez e em lugares diferentes,desconfie. Essa pessoa pode estar observando vocês e planejandoalgo;

- Se você quer ir à praia para relaxar, desligar-se totalmente de tudo enão pensar em mais nada que não seja porção de camarão e cerveja,então não leve seus filhos. Crianças na praia exigem observaçãoconstante e devem ser uma preocupação dos pais. A praia é um localde grande circulação de pessoas e os perigos estão por toda parte.Nunca, em hipótese alguma, descuide das crianças, isso pode serfatal;

- Para entrar no mar, mesmo que seja com a água na altura dosjoelhos, só com a supervisão integral de um adulto. Não confie que ascrianças vão obedecer. A tentação de ir um pouco mais longe sempreexiste. Se a criança souber nadar o problema é ainda maior. Nãopense que o fato do seu filho ter ganhado uma medalha no torneio denatação da escola garante a ele segurança para nadar no mar. Até osmedalhistas olímpicos temem o mar;

- Se começar a chover ou ventar muito, todos para a areia, até osadultos. O mar é, por si só, perigoso. A chuva e os ventospotencializam absurdamente o risco;

- Cuidado com o sol. Na praia, as duas únicas coisas que podem serconsumidas sem moderação são água e protetor solar. Não descuidedas crianças, passe protetor FPS-30, no mínimo, e repasse a cadahora. Crianças se movimentam muito, rolam na areia, se molham eisso remove o protetor. Não se esqueça do rosto, das orelhas e dospés, muito menos da hidratação constante, que não deve ser feita comrefrigerantes e sim com água, água de coco ou sucos naturais. Nãoespere a criança pedir água, pois entretidas com as brincadeiras elasnão irão parar para isso;


- Fique atenta também em relação às crianças maiores que já sabemsurfar. Antes de autorizar a entrada no mar para essa finalidade,certifique-se que aquela praia é apropriada para isso, se não há placasindicando perigos específicos e se há, nas proximidades, bases desalva-vidas. Certifique-se também que a criança conhece as regras desegurança para o surfe;

- Evite que a criança brinque à beira mar ou entre para surfar sozinha,outras crianças podem não ser capazes de evitar acidentes ou salvaralguém se afogando, mas poderão pedir ajuda aos adultos;

- Não descuide dos pequenos, coloque-os para brincar bem perto deonde você está. Deixe sempre um adulto junto quando as criançasestiverem mais afastadas;

- Coloque pulseirinhas com o seu nome e telefone nas criançaspequenas. Isso pode ser muito útil se elas se perderemacidentalmente;

- Oriente seus filhos a não falarem com estranhos e não responderemperguntas que possam revelar com quantas pessoas a criança está,onde está hospedada, onde mora etc;

- Se a criança desaparecer acione a polícia imediatamente e mobilize amaior quantidade de pessoas possível para iniciar buscas nasproximidades. Procure em quiosques ou comércios próximos;

- Sempre combine com as crianças o que fazer se alguém se perder,ensine-as como ligar para você usando um telefone público ou comopedir ajuda ou mesmo peça para que fiquem no mesmo lugar que vocêas encontrará;

- Oriente para que só peçam ajuda para famílias, grupos onde hajamulheres e crianças e nunca para homens sozinhos;

- Se receber uma ligação pedindo resgate, ganhe tempo. De maneiradiscreta peça para alguém acionar a polícia e faça o bandido pensarque está no controle da situação. A polícia saberá como agir.


Se notar algum adulto conversando ou tentando se aproximar de seus filhos interfira imediatamente.

Pergunte se pode ajudar em alguma coisa ou se há algum problema ali. Deixe bem claro que você está

de olho, que está atenta e que não é uma vítima fácil.

Não tema ser antipática quando o assunto for a segurança dos seus filhos.

Bandidos sempre escolhem suas vítimas e sempre preferem aquelas que se mostram despreparadas, ou

seja, “vítimas fáceis”.

Crianças sozinhas ou muito a vontade na praia

Crianças acompanhadas e sob constante observação


CA

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NAS RELAÇÕES COM TERCEIROSNAS RELAÇÕES COM TERCEIROSNAS RELAÇÕES COM TERCEIROSNAS RELAÇÕES COM TERCEIROS


EMPREGADAS E BABÁSEMPREGADAS E BABÁSEMPREGADAS E BABÁSEMPREGADAS E BABÁS


Infelizmente hoje em dia não é mais possível confiar integralmentenas pessoas. Mesmo existindo profissionais maravilhosos, a atençãodos pais é sempre necessária. É uma pena que os bons acabempagando pelo comportamento de outros, mas como pais não dá para“aliviar”. Atenção é sempre necessária.


- Se os seus filhos convivem com babás ou empregadas, fique atentadesde o início do processo de contratação. Seja chata, exija e confirmereferências. Não acredite só nas palavras. Peça telefone dasreferências, ligue e confirme se a pessoa realmente fazia um bomtrabalho. Quando contratar peça cópia dos documentos básicos ecomprovante de residência. Você precisa ter garantias em relação àpessoa que deverá cuidar dos seus filhos;

- Durante a entrevista procure ter outra pessoa junto com você, pai emãe podem fazer isso juntos. Faça várias perguntas, mostre-se esperta.Pergunte coisas variadas, sobre a vida pessoal, sobre os empregosanteriores, se houve alguma ocorrência desagradável ou coisa parecida.Observe a reação nas respostas. Tudo bem que você pode não serpsicóloga ou policial, mas é fácil perceber quando uma pessoa não estásendo verdadeira em suas respostas. Uma pessoa que desvia o olharquando vai responder, por exemplo, pode estar escondendo algo. Vocênão precisa fazer a entrevista parecer um interrogatório de delegacia,mas também não deixe parecer que você é boazinha demais. A idéia émostrar que se a pessoa tiver intenções ruins não encontrará umcaminho fácil em sua casa;

- Procure não manter uma constante no que diz respeito aos seushorários. Um dia ou outro dê um jeito de sair antes do trabalho e vá paraa casa algumas horas mais cedo, sem avisar.

- Mesmo que não possa chegar em casa mais cedo com frequência,peça para alguém passar por lá para dar uma checada.

NÃO DÁ PARA CONFIAR 100%


- Hoje em dia existem micro câmerassem fio, que podem ser ligadas aocomputador e acessadas pela internet.Essas câmeras custam pouco e sãode fácil manuseio. No entanto, se achainadequado “espionar” a babá ou aempregada, então jogue limpo, instalecâmeras visíveis em sua casa, demodo que a babá saiba que estásendo filmada. Diante disso, é bemimprovável que tente algo contra seusfilhos;

- Você pode ter os empregados maishonestos e honrados do mundo, maso seu papel como mãe é estar sempreatenta a tudo. Micro câmera sem fio com

captação de áudio

- Mesmo que você não tenha facilidade de fazer o sugerido acima, nãodeixe de ligar uma ou duas vezes por dia para saber como estão ascoisas, peça para falar com a criança, converse com ela, pergunte o quejá fez durante o dia, o que está fazendo naquele momento, diga queestá com saudade etc... Fazendo tudo parecer natural, de maneirasimpática. A idéia não é mostrar desconfiança e sim presença. Qualquerprofissional não gostaria de perceber que é tratado com desconfiança,portanto não deixe isso transparecer;

- Quando chegar em casa converse bastante com seu filho, queirasaber como foi o dia dele, o que ele fez, do que brincou, o que comeu.Tudo perguntado de maneira bem natural, para que a criança fique bemà vontade para falar. Se notar que a criança foge da conversa ou ficanervosa, redobre a atenção e aja rápido;

- Procure ver seus filhos sem roupas (isso pode ser um pouco maisdifícil quando a criança já não é mais um bebê), no entanto, dê um jeitode ver suas costas, suas pernas e observe se há manchas, marcas etc.Sem que isso pareça uma inspeção. Como já dissemos, faça tudo demaneira natural, sem deixar transparecer sua verdadeira intenção;


PROFESSORESPROFESSORESPROFESSORESPROFESSORES


Seja na escola, na aula de natação, no inglês, ou onde quer queseja, mantenha-se atenta e presente. Pais que estão sempre por perto,que aparecem do nada, que ligam, que fazem perguntas, que estão pordentro das coisas e, o mais importante, sempre presentes, dificilmenteserão vítimas de abusos por parte de empregados, professores, bábasetc.


- Quanto a escola já falamos um pouco no capítulo específico sobreesse tema, da questão da presença em reuniões, da conversa comoutros pais, professores e diretores;

- Atenção redobrada nos esportes onde há contato físico do professorcom os alunos (artes marciais, ginástica, natação). Vá assistir às aulasde vez em quando. Converse com o professor e com outros pais. Sedesconfiar de algo, procure observar se aquela situação ocorre comtodos os alunos ou só com o seu filho. Converse, meio como quem nãoquer nada com outros pais e veja se eles também perceberam algumacoisa;

- Tendo certeza de que algo não está certo, tome providências junto àdireção da escola, mas isso só quando você não tiver mais dúvidas epreferencialmente quando já tiver alguma prova ou testemunha;

- Esportes de contato requerem contato, então cuidado para não agir demaneira precipitada ou até mesmo de maneira injusta, condenandoalguém que não fez nada de errado. “Pegar” é diferente de “passar amão”;

- Se você não está à vontade com uma determinada situação, se achaque o professor está agindo de maneira inadequada, mas não temcerteza das reais intenções dele, então mude a criança de escola, dehorário, ou de turma. Em segurança a prevenção é sempre a melhorescolha e a intuição nunca deve ser ignorada;

VALE A MESMA REGRA: ATENÇÃO 100%


Se tomar conhecimento de violência sexual contra crianças e adolescentes use o Disque

100 e denuncie. Faça a sua parte!

- Converse muito com seus filhos, tenha um relacionamento deconfiança com eles, pois assim terá mais facilidade para percebersituações fora da normalidade;

- Se o caso for grave, abuso sexual por exemplo, e você não tiverprovas, não vacile, afaste a criança da escola e procure um bomadvogado o mais rápido possível. Ele saberá te orientaradequadamente sobre como proceder no levantamento deinformações e provas e na denúncia às autoridades policiais;


PARENTESPARENTESPARENTESPARENTES


Já conversei com mães que dizem não confiar 100% nem mesmono próprio marido, no pai da criança. Pode parecer estranho, difícil atéde entender, mas mães costumam ter um sentimento de proteção muitoaguçado e algumas ficam em atenção plena o tempo todo. Não vamosfazer julgamento de valores, nem dizer se isso é certo ou não, o maisimportante é deixar a mensagem da atenção. Mesmo que a mãe confie100% no marido ela não deve ignorar uma situação que possa lheparecer estranha. Instintos e intuição são coisas sérias e não devem serignoradas.

É difícil partir do pressuposto que mesmo as pessoas maispróximas a nós possam fazer mal aos nossos filhos, tanto que seriaparanóico, preconceituoso e sobretudo injusto se proibíssemos nossascrianças de conviver com nossos parentes. No entanto, zelo eprecaução são coisas bem distintas da paranóia e do preconceito. Agrande maioria dos casos de abuso contra crianças são cometidos porpessoas muito próximas, algumas vezes os próprios pais, outras os tios,primos ou amigos da família:


- Nesses casos a única coisa que podemos fazer sem incorrer eminjustiças é estarmos sempre atentos ao que acontece, aocomportamento e às reações advindas dos adultos e também dascrianças, sobretudo às mudanças repentinas de comportamento;

- Irmãos mais velhos, sobretudo na fase de adolescência, tambémdevem ser motivo de atenção para os pais. Esse é um período demuitas mudanças e descobertas. Quando há irmãos com diferenças deidade relevantes é importante que os pais observem oscomportamentos.

Independente de qualquer coisa, nunca confie 100%


AMIGOSAMIGOSAMIGOSAMIGOS


Amigos de idades diferentes requerem grande atenção eobservação constante. Esse talvez seja o ponto crucial nesse tema.

As amizades de uma criança são importantíssimas ao seudesenvolvimento. O convívio em grupo é muito produtivo, mas estejaatenta às reações de seus filhos:


- Desconfie de amizades repentinas ou muito intensas, principalmentequando houver diferença significativa de idade. Não é aconselhávelpermitir amizades diretas de crianças com adolescentes, pois osinteresses são muito diferentes, de modo que as contribuições positivassão mínimas e os riscos são altos;

- Fique atenta à frequência escolar de seus filhos, anote os dias em queele faltou para ir ao médico ou por outros motivos e compare com asfaltas registradas pelos professores. Para isso, mantenha umrelacionamento estreito com professores, comparecendo e participandoativamente das reuniões de pais;

- Não ignore as observações feitas pelos professores. Se possívelconverse com alguns deles em particular e queira saber como o seufilho é em sala de aula e como são seus amigos mais próximos;

- Esteja atenta à mudanças repentinas de comportamento. Crianças queeram quietas e encontram-se muito eufóricas ou crianças ativas ealegres que estão depressivas. Isso pode indicar algum problema sério.Esse é um dos sinais mais comuns em crianças que estão sofrendoalgum tipo de abuso, seja moral ou até sexual;

AMIZADES = INTERESSES COMUNS


- Inspecione regularmente a bolsa, os cadernos e as gavetas do seufilho. Obviamente que você fará isso sem que ele perceba, afinal acriança, principalmente quando já não for tão nova, irá exigir o mínimode privacidade. No entanto, hoje em dia com as ameaças que noscercam, os pais não podem garantir tamanha privacidade às crianças;

- Enquanto seus filhos forem dependentes de você no que diz respeitoa segurança, não hesite em fazer tudo o que for preciso para evitarproblemas sérios, mas minimize o impacto, procure não deixar seufilho perceber excesso de zelo de sua parte. As crianças e osadolescente não gostam de mães e pais o tempo do todo fazendoperguntas ou dando conselhos.

Quem procura, acha: O que todo pai quer, quando inspeciona a bolsade um filho, é não encontrar nada de errado. Porém, se você estáprocurando, corre o risco de achar e deve estar preparado para agir demaneira correta:

Drogas: Hoje em dia toda criança e adolescente está sujeita a isso. Seencontrar não alivie, amadureça a idéia, esfrie a cabeça, reúnainformações e parta para a ação. Chame-o para uma conversa, sejafirme, pergunte o que é aquilo, quanto tempo já faz, porque estáfazendo isso. Deixe claro sua posição e as implicações daquilo.

Preservativos: Se forem adolescentes, é quase inevitável. É a épocada descoberta e quase todos os adolescentes vivem pensando emsexo. Se você encontrou um preservativo pode ser um bom sinal, pelomenos existe uma preocupação em segurança, porém isso não querdizer que você não deva se preocupar. Uma camisinha não resolvetudo.

Armas: Encontrar uma arma com seu filho é algo bem complicado. Umadolescente armado não está munido de boas intenções. Endureça odiscurso.

Mensagens de celular: Não invada demais a vida particular dos seusfilhos, mas de vez em quando dê uma olhada, mas só considere aquiloque realmente for um problema. Ignore o que for lícito e próprio daidade.


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PERIGOS ESPECIAISPERIGOS ESPECIAISPERIGOS ESPECIAISPERIGOS ESPECIAIS


ARMASARMASARMASARMAS


O ideal seria não manter uma arma de fogo dentro de casa, poisnem sempre elas conferem maior segurança e, muitas vezes, acabamse tornando um risco a mais.

Uma criança de três anos já é capaz de acionar o gatilho de muitostipos de armas. Até os oito anos é sabido que a criança não conseguedistinguir com exatidão uma arma de brinquedo de uma real e tampoucoé capaz de medir as consequências de um disparo.

Muitos adultos fazem enormes bobagens com uma arma na mão,imagine uma criança que não tem o mesmo discernimento.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2007 mais de 600 crianças seenvolveram em acidentes com armas de fogo no Brasil. 52 morreram.


- Se você não pode se livrar da arma, cuide para que ela nunca sejatocada por uma criança;

- Evite limpar a arma na presença delas. Infelizmente armas exercemfascínio nas crianças. Se ela vê a arma e não pode tocá-la poderá tentarfazer isso quando você não estiver por perto. O ideal é que a criançanem sequer saiba que a arma existe;

- Mesmo quando a criança não sabe que você tem uma arma, mesmoassim, tome muito cuidado com o local onde ela é guardada. A criançapode achar a arma sem querer;

- Armas devem ficar sempre em uma caixa trancada e guardada emlocal de difícil acesso;

LIVRE-SE DA ARMA OU IMPEÇA TODO E QUALQUER CONTATO COM A CRIANÇA


- O ideal é que a caixa com a arma fique em um local e as muniçõesem outro. Nunca deixe a arma carregada ou junto com a munição;

- Não confie nas crianças. Por mais que você diga que não é para pora mão na arma, isso nunca será garantido, sem contar que tudo o queé proibido desperta o interesse da criança;

- Nunca, em hipótese alguma, faça brincadeiras com uma arma,mesmo que você tenha certeza que ela está descarregada. O simplesato de apontar uma arma para alguém já está errado, e quando oassunto são armas de fogo, parte-se sempre do pressuposto de queelas estão carregadas;

- Se você tiver uma arma e necessitar portá-la carregada tenha umesquema de segurança muito bem estruturado para evitar o contato dacriança.

Se você não for capaz de seguir essas regras, então entregue suaarma na delegacia mais próxima. Você garantidamente é capaz deviver sem uma arma, mas dificilmente será capaz de administrar aculpa por um acidente envolvendo seus filhos.

Armas em casa sem preocupação com a

segurança.

Armas em casa com aplicação de todos os

cuidados.

Mesmo com todos os cuidados é arriscado demais teruma arma em casa. Pense nisso!


COFRESCOFRESCOFRESCOFRES


Ter um cofre em casa pode ser um tanto quanto desnecessário.Cofres são símbolos de riqueza e riqueza atrai bandido.

Ninguém teria um cofre em casa se não tivesse nada de valor paraguardar nele e, geralmente, os objetos guardados em cofres são dealto valor.


- Se não tiver como evitar o cofre, então evite que as crianças saibamque ele existe. Seu filho pode comentar na escola que o pai tem umcofre em casa. Isso pode chegar ao ouvido de um bandido queconhece a sua família e portanto sabe onde é a sua casa;

- No caso dos adolescentes, quando já não for possível esconder aexistência do cofre, evite dizer a senha, seu filho pode ser usado porbandidos simplesmente por conhecer a senha do cofre;

- Se o cofre não tem utilidade, livre-se dele;

- Se você tem objetos de valor ou documentos muito importantes,verifique a possibilidade de alugar um cofre em uma agência bancária.É muito mais seguro e garantido;

- Armas em cofres representam duplo perigo, pois é um motivo a maispara atiçar a curiosidade dos jovens;

- Também evite dar dimensão de suas posses às crianças. Nãocomente sobre valores em banco, salário, jóias perto das crianças, elaspodem comentar isso e gerar interesse em bandidos. O ideal é que acriança pense ser menos rica do que de fato é.

COFRE, SÍMBOLO DE RIQUEZA


PIPASPIPASPIPASPIPAS


As pipas podem ser tão perigosas quanto for a negligênciados pais.

Pipas fazem parte do folclore e da cultura. É uma brincadeira muitodivertida e muito estimulante, no entanto, de uns tempos para cá vemse tornando uma arma nas mãos das crianças.

Não é incomum, sobretudo nos meses de férias escolares,ouvirmos notícias de que alguém morreu vítima de uma linha comcerol*. Em alguns casos a notícia ressalta que o motoqueiro nãopossuía os dispositivos de segurança e algumas pessoas logo“culpam” o pobre pelo acidente.

Mesmo sendo proibido, o cerol é livremente produzido,comercializado e utilizado pelas crianças e muitos pais simplesmentenão veem problema nenhum em seus filhos moerem lâmpadas paraincrementar a brincadeira inocente. Mas será que esses mesmos paisficariam tranquilos vendo seus filhos saírem para brincar com estiletes,bisturis, navalhas ou coisas do tipo?

A linha com cerol tem um poder cortante inimaginável, é possíveldecapitar uma pessoa. Quem nunca viu experimente procurar nainternet por imagens de acidentes desse tipo. As cenas não são nemum pouco agradáveis, mas podem ser úteis para abrir os olhos dealguns pais desinformados.

Não deixe que seus filhos brinquem com cerol. Seja dura, proíba,faça o que for preciso para acabar com esse tipo de brincadeira.Empinar pipa deixou de ser uma brincadeira inocente faz muito tempoe se você está do outro lado, se possui moto, não deixe de instalar asantenas de proteção.

(*) Cerol, em algumas regiões chamado de “cortante”, é uma mistura de pó de vidro(obtido a partir da moagem de cacos de lâmpadas) e cola branca. A massa é passadana linha usada para empinar as pipas. O objetivo é cortar a linha das outras pipas,numa espécie de duelo. O problema é que as linhas com cerol tornam-seextremamente cortantes, sobretudo quando tensionadas, podendo ferir as crianças eprincipalmente motociclistas e pedestres.

BRINQUEDO OU ARMA?


Ferimento provocado por linha de pipa com cerol. Corte profundo nopescoço, 20 pontos. Ao lado antena utilizada nas motos para minimizar osrisco de acidentes desse tipo.

Sendo assim:

- Fiscalize a brincadeira. Inspecione as pipas e as linhas usadas porseus filhos;

- Proíba categoricamente o uso do cerol nas linhas. Confisque pipa elinha se flagrar o uso. Seja firme, você pode ir para a cadeia se alguémmorrer por causa da brincadeira de seus filhos;

- Procure orientar seus filhos à brincarem em áreas onde não haja fiosde alta tensão e trânsito de carros. As crianças tendem a correrperseguindo pipas e se esquecem dos carros, podendo seratropeladas;

- Evite os dias chuvosos ou os momentos que antecedem umatempestade. As pipas podem atrair descargas elétricas.

Linha com cerol Linha sem cerol


CARROCARROCARROCARRO


Muita gente ainda usa cinto por causa da multa e mesmo assimesquece da segurança das crianças. Não é difícil ver todo mundo decinto e a criança solta, debruçada entre os bancos.

- Crianças menores de oito anos, só no banco de trás e utilizando odispositivo de segurança adequado para a idade;

- Bebês só em cadeirinhas apropriadas. As cadeirinhas devidamentepresas ao assento e o bebê devidamente preso à cadeira;

- Cuidado especial com as travas das portas. Se o seu veículo nãoconta com sistemas de travamento, providencie alguma medidacomplementar que impeça as crianças de abrirem as portas. Algunsveículos, sobretudo os mais novos, possuem pequenas travas nalateral da porta. Ao serem acionadas só permitem a abertura pelo ladode fora;

- Não permita que as crianças viagem com a cabeça ou braços parafora do veículo. É muito arriscado e passível de multa;

- Todos os adultos devem usar cinto de segurança, mesmo no bancode trás. Durante uma colisão as pessoas que estão atrás, se nãoestiverem presas ao cinto, são arremessadas podendo esmagar quemestá a frente. O peso de um homem mediano se assemelha ao de umelefante durante uma colisão. Se ocorrer capotamento a pessoa queestá solta irá bater contra as estruturas do veículo e contra as outraspessoas. Se houver crianças, sobretudo bebês, estes podem serferidos com gravidade por um adulto que esteja solto durante umcapotamento;

- Lembre-se que crianças aprendem observando os adultos. Se todosusam cinto ficará muito fácil convencer a criança a usar também;

- Jamais dirija um carro com um bebê no colo. Por mais absurdo queisso possa parecer é comum nas ruas menos movimentadas. Se vocêassustar com algo e frear bruscamente, seu peso pode esmagar obebê contra o volante.

CRIANÇAS SOLTAS, NUNCA!


Até 1 ano De 1 a 3 anos De 4 a 7 anos

O descumprimento acarreta multa, além de pontuação na CNH!

CADEIRINHAS EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO 277 DO CONTRAN

Maiores de 7 anos devem ir no banco de trás e com c into de segurança.

Criança no banco comum, sem cinto de segurança.

Criança no assento correto e devidamente presa.


OUTROS RISCOS ENVOLVENDO CARROS:

Atropelamentos: Ensine regras de trânsito para seus filhos e faça issocom o bom exemplo. Se você ainda não tem o hábito é hora de começara exercitá-lo: atravessar na faixa de pedestre; respeitar os sinais detrânsito; transitar somente pelas calçadas e nunca pelo meio fio e tantasoutras coisas simples que muitas vezes deixamos de fazer e com issoeducamos de maneira errada.

- Não deixe que as crianças menores de 10 anos circulem sozinhaspelas ruas. No Brasil morrem todos os anos cerca de 1.000 criançasvítimas de atropelamentos. As crianças muito novas não possuemcapacidade de julgamento para entender e praticar regras de trânsito ouperceber os perigos.

- Ensine seus filhos as boas e velhas regras de segurança, como olharpara os dois lados antes de atravessar; garantir que o motorista o viuantes de passar na frente de um carro; nunca passar atrás de ônibus,pois eles encobrem a visão e podem dar ré atingindo a criança etc.

Criança sem orientação para o trânsito

Criança bem orientada sobre as regras de segurança.


Manobras em garagens: Muitos acidentes graves ocorrem dentro dagaragem de casa. Crianças pequenas podem não aparecer noretrovisor e serem atropeladas durante a marcha ré. Fique muito atentoquando for efetuar manobras.

Criança brincando dentro do carro: Crianças, sobretudo meninos,tem fascínio por carros desde cedo e gostam de ficar brincando dedirigir. O pai pode até permitir esse tipo de vivência, desde que estejajunto. Deixar uma criança sozinha dentro de um carro é pedir para terproblemas. A criança pode facilmente soltar o freio de mão e causarum acidente, mesmo que a chave não esteja no contato.

Acendedor de cigarros: Os acendedores de cigarro funcionam pormeio de uma resistência que se incandesce quando acionada. Já ouvimuitas histórias de pessoas que se queimaram por ter derrubado oacendedor quando ele estava quente. Dependendo do caso isso poderesultar em batidas, já que o motorista pode perder o controle do carro.O melhor a fazer seria sumir com o acendedor quando existiremcrianças na família. Se você é fumante evite usar o acendedor, aliás,evite fumar na presença das crianças. Filhos de pais fumantes inalamquantidades significativas de elementos tóxicos, quase semelhante ade um fumante de baixa frequência. Bem, voltando ao acendedor, ascrianças são curiosas e vão quase inevitavelmente mexer nodispositivo, isso pode provocar lesões e até incêndio no veículo se forderrubado no estofamento.


TRANSPORTE ESCOLARTRANSPORTE ESCOLARTRANSPORTE ESCOLARTRANSPORTE ESCOLAR


No Brasil há regras bem definidas para o transporte escolar. Cabeaos país conhecerem essas regras e, antes de decidir quem será oresponsável por levar seu filho à escola, dedicar algum tempo paratomar informações sobre o prestador do serviço:

- Converse com outros pais e tome referências;

- Por lei, apenas ônibus, vans e peruas kombi podem ser utilizados parao transporte de alunos em áreas urbanas, e de preferência com, nomáximo, sete anos de uso;

- Inspecione o veículo. Observe as condições de higiene e conservação.Note se há cintos de segurança para todos os ocupantes, uma gradeseparando o compartimento do motor das crianças, personalização enumeração padrão e tacógrafo, que é um equipamento que registra asvelocidades de percurso.

BOM PROFISSIONAL + CRIANÇA EDUCADA = SEGURANÇA

Exija a documentação completa do motorista:

� Precisa ter no mínimo 21 anos;

� Deve ter curso específico para condutores de veículos detransporte escolar;

� Possuir habilitação categoria D;

� Ter matrícula específica para condução de alunos expedidapelo Detran;

� Ter autorização especial do Ciretran que deve estar afixadana parte interna do veículo e em local visível;

� Possuir os registros das vistorias de segurança feitas noDetran nos meses de janeiro e junho de cada ano.

�


Ensine seu filho:

Após ter feito tudo o que estava ao seu alcance no sentido deescolher um bom prestador de serviços, não deixe de orientar acriança sobre algumas normas básicas de segurança durante otransporte:

- Permanecer sentado durante todo o tempo e com o cinto desegurança. Pode parecer difícil convencer uma criança a permanecerquieta e ainda presa a um cinto, mas com uma boa conversa quemostre a importância disso pode ser possível. E lembre-se: O bomexemplo é sempre uma excelente forma de educar. Fica realmentedifícil convencer a criança a fazer algo que os pais não costumamfazer.

- Não fazer algazarras ou falar com o motorista durante o trajeto;

- Não colocar a cabeça ou os braços para fora da janela durante otrajeto;

- Não viajar em pé e muito menos encostado na porta lateral;

- Respeitar as orientações do motorista e dos monitores;

- Só descer do veículo após ele ter parado totalmente.


INTERNETINTERNETINTERNETINTERNET


TODOS OS PERIGOS DO MUNDODENTRO DA SUA CASA

Todos os cômodos da sua casa estão seguros, mas um deles vocêtalvez nem tenha percebido que existe, o maior de todos os cômodos,onde cabe o mundo inteiro: a internet. Hoje em dia cada vez mais cedoas crianças familiarizam-se com a tecnologia, aprendem a usar umcomputador de tal modo que os pais parecem não acreditar. As criançastem fascínio pela internet e pelas redes sociais.

É importante que tanto os pais quanto as crianças tenhamconsciência de que a internet é, de fato, um mundo virtual, porém comameaças reais. Muitos pais, com medo, proíbem os filhos de usar ocomputador. Talvez o melhor caminho não seja esse, pois uma hora ououtra será inevitável liberar o uso, sem falar que é benéfico que acriança vá aprendendo a usar um computador, pois eles são umarealidade. O mais importante é educar e monitorar.

Os sites de relacionamento são para maiores de dezoito anos, masé quase impossível evitar que os adolescentes e, em alguns casos ascrianças, tenham um perfil de Orkut, Facebook ou redes semelhantes.

Diante do grande volume de orientações de segurança aos usuáriosda internet, vamos nos concentrar na relação que existe entre pais efilhos e não necessariamente nas regras de segurança.


Bom relacionamento e confiança mútua:

Criar, desde cedo, um relacionamento estreito com seus filhos,poderá evitar grandes dores de cabeça. Se eles virem os pais, desdecedo, como verdadeiros companheiros, tudo ficará mais fácil.

Jogue limpo, converse, ouça, faça-se presente sempre. Mostre quevocê é a segurança que ele precisa em todos os sentidos e em todos osmomentos e, em relação a internet, oriente para que tudo seja damaneira mais transparente possível. Se o seu filho estiver bem educadoe bem orientado, dificilmente irá agir em segredo, podendo ser iludidopor bandidos.

Existem programas espiões que gravam as conversas mantidaspela internet para que os pais possam ler depois, no entanto isso vaialém do cuidado e do zelo, pois irá expor demais a intimidade de seufilho. Pode até ser útil no caso das crianças, mas em relação aosadolescentes não é adequado ficar lendo as conversas, até mesmoporque você poderá ler coisas que, como pai, não irá gostar, mesmoque isso não esteja interferindo na segurança dos seus filhos.

Muitas mães criam perfis nas redes sociais e ficam “amigas virtuais”dos próprios filhos. Uma forma de participar e ainda estar de olho deum modo menos invasivo.

Mundo virtual e Mundo real

Muitas vezes o mundo virtual se confunde com o real. Muitaspessoas arrumam namorados pela internet e acabam se casando etendo um relacionamento lindo. Porém, quando o assunto são crianças,toda e qualquer aproximação real deve ser evitada. Oriente seus filhos anão passar informações pessoais e nunca combinar encontros comamigos da internet.

Se o seu filho relatar algo, apure, se for o caso passe-se por ele,converse com a pessoa e se confirmar tratar-se de um aliciador reúnaprovas, dê prints das telas, copie mensagens, imprima e-mails e procurea polícia.


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TESTE DE SEGURANÇATESTE DE SEGURANÇATESTE DE SEGURANÇATESTE DE SEGURANÇA


Agora que você já conheceu boa parte das dicas de segurança quepodem colaborar na prevenção de acidentes envolvendo seus filhos,propomos um teste para verificar em que nível você está hoje.

A idéia é que você refaça o teste depois de implantar algumasnovas regras de segurança em relação às crianças e verificar aevolução.

Instruções:

O teste é bem simples, são 70 questões e você deve responder“sim” ou “não”. Se a situação não se aplicar ao seu caso tambémmarque a opção “sim”.

No final conte o número de respostas “sim” e compare com a tabelaabaixo:

VAMOS FAZER UM TESTE?

PONTUAÇÃO(nº de “sim”)

SITUAÇÃO OBSERVAÇÕES

61 a 70 ÓTIMAVocê está agindo fortemente na prevenção e

protegendo bem seus filhos. Parabéns!!!

51 a 60 BOAA situação está boa, talvez hajam poucas

coisas para melhorar.

35 a 50 REGULARVocê tem um nível médio de segurança.

Reavalie os pontos que marcou como “não” e comece a melhorá-los.

19 a 34 RUIMVocê precisa agir rápido e mudar sua postura em relação a segurança dos seus filhos para evitar acidentes e situações desagradáveis

00 a 18 PÉSSIMA

A situação é crítica. Você está sendo negligente com a segurança dos seus filhos e

as consequências podem ser fatais. Aja rápido, identifique as situações marcadas como “não” e comece a mudar sua postura hoje mesmo.


1. Você se considera capaz de reconhecer situações de perigo e quantificar o risco para seus filhos?

2. Você consegue garantir que as crianças pequenas não tenham acesso à cozinha?

3. Você mantém panelas com os cabos virados para dentro e preferencialmente nas bocas de trás do fogão?

4. Realiza troca da mangueira de gás regularmente, evitando utilizar mangueiras vencidas?

5. Você sabe o que fazer se uma panela pegar fogo?

6. Suas panelas de pressão encontram-se em perfeitas condições de segurança?

7. O botijão de gás fica do lado de fora da casa, protegido das intempéries (chuva e sol)?

8. Você sabe o que fazer se ocorrer um vazamento de gás?

9. As gavetas possuem travas para evitar que as crianças tenham acesso à facas e outros objetos perigosos?

10. Você mantém os sacos plásticos sempre longe do alcance das crianças pequenas?

11. Fósforos e isqueiros ficam sempre fora do alcance das crianças?

12. Você evita tomar remédios perto das crianças?

13. Todos os remédios da sua casa ficam num mesmo lugar e devidamente protegidos e fora do alcance das crianças?

14. Você toma os cuidados necessários para evitar quedas em pisos molhados?

Sim

Não

TESTE DE SEGURANÇA


15. Você proíbe as crianças de subir nos vasos sanitários?

16. Os vasos sanitários possuem trava na tampa para evitar acidentes com as crianças pequenas?

17. Você jamais deixa crianças pequenas sozinhas na banheira, mesmo que seja por meio minuto?

18. Os espelhos grandes são protegidos por adesivos transparentes?

19. Todas as janelas e sacadas são protegidas por telas para evitar quedas?

20. Os beliches possuem guardas para evitar que as crianças caiam durante o sono?

21. Os protetores almofadados do berço são devidamente amarrados em todas as pontas?

22. Você costuma inspecionar os brinquedos dos seus filhos a fim de detectar situações de risco?

23. As crianças usam equipamentos de segurança para andar de bicicleta, patins ou skate, principalmente o capacete?

24. Seus filhos conhecem as regras básicas de trânsito?

25. Você proibi categoricamente toda e qualquer brincadeira com álcool, fósforo, facas e demais objetos perigosos?

26. Os cantos vivos de mesas e móveis são protegidos por cantoneiras apropriadas?

27. As tomadas possuem protetores adequados e que não chamam a atenção das crianças?

28. As escadas possuem telas laterais e portões para evitar quedas?

Sim

Não

TESTE DE SEGURANÇA


29. Você evita deixar baldes com água próximo das crianças pequenas?

30. Você evita comprar venenos fortes, sobretudo os indicados para ratos?

31. Os inseticidas e produtos químicos ficam totalmente fora do alcance das crianças?

32. As brincadeiras nas piscinas são supervisionadas por adultos responsáveis?

33. A piscina possui grades que evitem o acesso de crianças?

34. Você repreende as crianças quando estas abusam das brincadeiras na piscina?

35. Costuma tomar cuidados em relação à exposição ao sol?

36. Você proíbe seus filhos de nadar em lagos, represas ou rios sem o acompanhamento de adultos responsáveis?

37. Seus filhos convivem bem com os animais domésticos?

38. Você educa as crianças em relação ao respeito para com os animais?

39. Ao transportar cachorros em carros você utiliza o cinto de segurança canino?

40. Você orienta seus filhos sobre como prevenir assaltos e como agir diante de uma ameaça?

41. Você proíbe que seus filhos façam passeios a locais desertos ou de mata sem o acompanhamento de adultos?

42. Você orienta as crianças sobre como agir em shoppings diante de situações suspeitas?

Sim

Não

TESTE DE SEGURANÇA


43. Em parques ou locais de grande aglomeração você utiliza dispositivos que impeçam que os pequenos se percam?

44. Preocupa-se com a segurança em parquinhos?

45. Você frequenta a escola de seus filhos? Conhece os professores, outros pais e colegas?

46. Costuma ser ativa no processo de educação escolar?

47. Sabe o que é bulliyng e como agir se necessário?

48. Quando as crianças vão passear no campo você orienta sobre os perigos e meios de prevenção?

49. Na praia, toma todos os cuidados necessários para evitar que as crianças possam se perder ou se afogar?

50. Sempre que observa alguém se aproximar dos seus filhos, você age imediatamente mostrando que está atenta?

51. Você pede e confirma referências de empregadas e babás e solicita cópia de documentos de identificação e residência?

52. Costuma agir de maneira preventiva, ligando ou chegando mais cedo em casa?

53. Possui algum meio de monitoramento como câmeras em sua casa?

54. Você conversa com seus filhos procurando notar mudanças de comportamento ou situações anormais?

55. Conhece os professores de esportes e costuma acompanhar algumas aulas?

56. Você acredita conhecer seus filhos o suficiente para notar mudanças que possam indicar algum tipo de violência / abuso?

Sim

Não

TESTE DE SEGURANÇA


57. Você age de maneira preventiva mesmo em relação aos parentes e irmãos mais velhos?

58. Costuma desencorajar amizades de seus filhos com adolescentes ou pessoas mais velhas?

59. Verifica as coisas de seus filhos na intenção de encontrar indícios de drogas ou outras situações semelhantes?

60. Considera-se capaz de agir de maneira adequada caso encontre drogas ou armas com seus filhos?

61. Mantém armas de fogo totalmente longe das crianças? Arma num local e munição no outro?

62. Evita ter cofre ou objetos de alto valor em casa ou deixar que a criança saiba da existência deles?

63. Costuma inspecionar as pipas de seus filhos para garantir que não possuem cerol?

64. Seus filhos viajam no carro de maneira adequada segundo as leis de trânsito (cadeirinhas, cinto etc.)?

65. Você toma os cuidados necessários antes de realizar manobras para garantir que a criança não está atrás do veículo?

66. Toma os cuidados necessários antes de contratar um transporte escolar (condição do veículo e documentação)?

67. Orienta seus filhos a se comportarem durante o transporte para a escola?

68. Controla o uso da internet e das rede sociais a fim de garantir que seu filhos não serão vítimas de aliciadores?

69. Mantém um relacionamento amigável com seus filhos e costuma conversar sobre temas relevante a idade?

70. Seus filhos costumam trazer problemas que os incomodem ao seu conhecimento?

Sim

Não

TESTE DE SEGURANÇA


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CUIDADO COM O TUBARÃOComo não se tornar uma presa fácil nos dias de hoje.

EFEITO BORBOLETANão existe acaso quando o assunto é segurança.

VELHOS HÁBITOS NÃO MORREM FACILMENTEComo velhos hábitos nos impedem de ter mais qualidade de vida.

SEGURANÇA SE APRENDE EM CASAComo nosso comportamento pode evitar acidentes com as crianças.

ERGONOMIA É TUDO, TUDO É ERGONOMIAA ergonomia está presente em tudo o que fazemos.

LIVRO SEGURANÇA SE APRENDE EM CASA Completo

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