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" ANNO VIU. Assignaturas: Capital: Semestre. .......... 8ft000 Trimestre. M Ínteíhorí Semestre íf^v V...^0 NUMERO 1077 Publica-se Todos os dias do manhã excc- pio ás segundas-feiras f M>.s /è> c dia seguinte a sanctilicado ou leriado. JORNAL IDO OOMMEi-OIO, LAV"OTj:R,A. E IOTDWCTIE^XA. Propriedade d'uma EMPRESA DIÁRIO DO MARANHÃO. MaraniiXo, 7 I)E MAIIÇ.O DE 1877. Câmara dos senhores, deputados. (Continuar.Io). SESSÃO EM 16 de fevereiro nií 1877. Presidência do sr. Paulino de Sousa Maranhão,-Qninta-lolra. S do Março do 187T. 1 osn. martimFn,\NCisco:—De faclo. se- uhores, quem eolloeado cm condições mais favoráveis para encaminhar essa opinião publica, que sua exc. nas ligura lão ductil. tão dócil do que o governo do paiz. qtie possuo mi.lliplhés meios, e que por longa experiência sabo como ei- los podem ser empregados ulilmento? E, pois, senhores, sc eslas demons- trações em que vimos, misturado o carna- vai popular com o carnaval politico (/.<• laritltitle) foram preparadas, não mo airevo. a aífirmal o, mas ns espirites pers picazes com facil'ilade o advinlia.üo. quom as preparou. (Apoiivis oppósição.) Depois s. exc. passou a explicar a sua passagem th pasla da justiça para a de estrangeiros, Insistirei soliro esto ponlo. A estima que consagro ao actual sr. ministro da justiça o o reconhecimento do seu. talento náo me levam a contestar quo s* exc. esteja em condições, de hom compreliender e estudar os ados rolati: vos á pasta qno lhe foi confiada; mas ò. claro' nem isso precisa demonstração, que entro o ex-minislro da justiço que eslá ha mais do anno oecupando essa pasta, que consta geralmente quo tem es ludos preparados sobro ella, quo linha um projecto completo de organisação ju- diciaria, segundo se diz. reformando a nossa celebro reforma judiciaria, e s. oxc. o actual sr. ministro da justiça, que en* ira recentemente para a pasta, e quo tem de eslüdar longamente para se pôr ao facto dessa reforma intentada por sen col- lega, as difficuldados não são as mesmas da parle do que elaborou o trabalho, que o preparou longamente estão todas as facilidades; e da parte do ministro ro- cente eslão Iodas "as difliculdades. Assim,;pois, a publica ulilidado faria quo os talentos actual sr. ministro da justiça fossem approveila.los na pasta de estrangeiros, pasta boje facilifna; v. oxc. sabe que não ha complicações diplomali- cas aclualmento entro as outras potências e o Brazil; por conseqüência a pasla de estrangeiros é boje a mais fácil, e o sr. ministro aclual de estrangeiros podia ter preparado melhor na pasta da justiça os seus estudos. Mas s. exc. o sr. ex-ministro da jus- liça com uma louvável diplomacia, des- cobriu ainda em relação ao ajsnmpto uma lheoria nova: estas quoslões não se enlon- dem com o paiz. nem mesmo com a ca- mara dos srs. deputados; é uma curió j(p)Q_(_j_»-'_C_»&\]-. Xj(YJL»- 0 SELLO RODA POR PEDRO IYO. sidado, é uma imporlinencia da nossa parto querer saber alguma cousa... O. sr. Mmislro de Hslraugciroe:—Não apoiado. O sr. MaiIim Francisco: —... é eco- nomia domestica do niinisierio, segundo as conveniências dos ministros 1 O sr. Ministro de estrangeiros:—Não disso islo. Protesto. Osr, jiiaftim Francisco:—So a piinlin intolligoiicia não podo compreheti.ler a agud.'za do s. exc. quando externou está proposição estou prompto a ouvir a ex plicaçiio e a curvar-me a ella. (Pausa.) Dizia eu o lípntihii) a álfirmar: pode ser, é provável mesmo, e quasi ce:loque no llrazil não seja assim (risadas), mas esta distribuição de piíslas ó evidente .nonlo uma questão (jo publico iuleies.se, o iodos os cidajíâos tem molivo para querei saber como são ellas ijisiribiiidàs; da maior ou menor aptidão dos ministros para as diversas pastas virá sem duvida a melhor ou peior direcção dos negócios públicos. li isto não pode ser economia domestica dos ministros. Pareceu ao dislinclo sr. ministro do estrangeiros haver foito a luz sobro a actual modificação ministerial. Para mim, eu o (ligo com pezar, as trovas eslão cada vez mais espessas; S. oxc. limitou so a dizer a principio: o sr. ministro império quiz aaliir, mais lar- de não quiz (risadas), o nós tomamos a deliberação de nos desembaraçar do s. exc. (Iltlaritlattetf) Ris a que se reduzem as explicações dadas pelo sr. niinislro do estrangei- ros. , Mas qual a questão publica que oceasio nou a divergência enlre os ministros? Is- to vem so ao parlamento, o occulta se I Mas qual o m¦¦tivo por que ministro solidário alé á data om quo houve a dis- sidencia, quo separa o collocá os sons collegas em üma posição esquerda fázen- Üo dizer-lhe: vós tendes a aptidão pre- cisa pnra a pasta que prelcmleis dosem- penhar ? Islo não so diz nem ao parla- menlo, nem ao povo quo devo querer saber destas cousas I Tenho esperança, senhores, quo a luz se faça porque é impossível que o von.ò- rando sr. ex ministro do império queira conservar-se na... (Ila um aparte.) Para mim, não; porquo quando è victima de uma injustiça, a pessoa não perde na minha consideração. O sr. Martinho Campos:—Mas é dig- no de compaixão. O Sr. Martim Francisco:—Espero que no senado S. lix. explique quaes as cau- sas da sua retirada, porque, segundo se da gazeta olíieial, S. Ex; não foi de millido a pedido, e as declarações do no- bre ministro de estrangeiros noslo ponto forão completamente francas, porquanto dizem o facto omsi, embora sem oxplicnr as cansas. Dizem ellas: o nobre ministro do império não se retirou, fui obrigado » retirar-se. O Sr. Alíonso Celso: lvoi alijado, ali- rirão n'o lóra. O Sr. Mailim Francisco: -Mas ha lal- vez uma explicação; entro os laboriosos partos iriinistcr.iaes porquo lem passado o llrazil, sem duvida o mais dillicil é o do aclual ministro do império; porquanto, ha anno o meio que S. lix.. eslá ameaçado do ser nomeado ininislro do impei io, lia mais de nono quo pássãp-so Iclegraininas para fora e dentro do Impo-io, sem que osta fausta noticia se tenha podido reali- ¦/.¦ir senão agora. Aqui tambem não se ve- rilieou o pr.olqqiiio que i\v/,--prazeres que vêm tarde, têm friqs. O Sr. Cesario Alvim:-Quem poi lia mati caça. O Sr. Martim Francisco:—SOriíioros; a entradii actual ministro do império pura o ministério acccntiioii coin coros enérgicas a «minha oppósição á aclual si Inação politica. So a lixijlfiz de opinião; se íi constância uas crenças políticas é uma necessidade para todos os partidos', a tolerância o o respeilo" nos rii feitos dos adversários é lambem um dever dáqiiél- les quo govòinãò. Os procedentes do actual ministro do império nada podem fazer esperar aos pá- rias liberaes desle pai/, e especialmente aos sla provincia de S. Paulo. (Não apoia dos e apoiados.) Os precedentes do S. lix. os tão em per- feita antinomia coin esses do tolerância que devem correr por conta ile todos os go- vernos. com esso dever ilo justiça que. é Condição indispensável de Iodos OS go- vernos. li vou demonstra Io. Não ó segredo para o paiz, nem a ca- mara dos deputados, que o único liberal por S. Paulo quo, graças à justiça d.i ca- mira, lem hoje o direilo do fallar peraii- le ella, foi aqui admitlido muito a conlra- gosto e a despeite dos esforços ihcnssaii- tes de S. Ex. para que fosso deputado. O Sr. Ministro do Império:—Poço a pa- lavra. O Sr. Martim Francisco:— Nesse ponlo V. lix. podia.no averbar do suspeito, di- Zi-iido que eu não linha direilo a um as- sento nesta casa; mas em todo o caso o que e verdade é que o votação de nma câmara quasi unanimemente conservado- ra consagrou -o meu direilo, respeitando o meu diploma, por min maioria de Ila votos, contra o propósito por ventura presumível da parte do S. lix. do descar- tar-so do um adversário pouco perigoso, mas que tem hábitos do irilinn-'. Toquei passageiramente nesta questão; mas não os actos da vida adminislraliva de S. lix. que eu tenho do analysar, que dempns- Irão ipie a sua pessoa, longo do dar for- (•a no gabinete, vai crorlbo serias dif- ficuhlades. S. lix. encoloii a sua cwreira publica com ii presidência ila jirpvinCiii da Para- hyba. Pouco sei da administrarão de S. .'. nessa provincia; mas o pouco qúfrséj é quanto basta para deixar claro;_jipie S. i'ix. não legou recordação nenhum;), nem por netos que o recom nn e ri das s.e i ii, nem pnr qualquer obra publica .de ulilidado para a mesma província"; o a respeite de sua passagem por alli, pode-se dizer o qiio Virgílio disse a pari to sua viagem polo inferno, ao ver a multidão das ai- mas vulgares : À.0« raijwiUim dil cor, ma guarda c. passa.. .(Risadas.) O Sr. Ministro do Eslr_i)igéirí)íi;*=l)ei- xiju ria Parahyba procedente.-; muilo hon- nísos, o recordação dli sua administra- ção. (Conti riba). 'ÉÍl:MÍIv Obras publicas do 'Maranhão. A ALFÃNnEGÁ. Hsli! imporlanli! estabelecimento, um dos que em Iodos os paizes muilo more- ce aos pudores públicos, não lem na nos- sa provincia chamado ás vistas uo gover lio, não obstante muilo precisar dHlas, allorilas as condições dc imperfeclibili dade, dc que gosri: Depois de renhida questão onlro a Pa- zenda o a c.xíincla companliia do Grão- ?árá o .Maranhão, om que a primeira foi sempre vencida, leve de sor coin prado o íiclual ediíicio, em que funeciona a nossa alfândega, pela qiihnliá de 70 contos, la- vrando-se-no llio a competente oscriptú- ra cm 8 de novembro de I8">8, e obser- vando sc assim o despacho do ministério dii fazenda 2-2 de oulubro do mesmo anno. Sabem todos a posição eni que so acha a nossa Alfândega, dis.íariie de seus ar- mazeris do desembarque, a forma antiga prédio, com quanlo, se pode dizer ge- ral menlo reparado, quando ua inspeclo- ria se achava o dr. Joaquim José d'Oli- veira, em 1869; por isso que, a inslau- cias suas e repelidas, obteve do minis- Iro da fazenda, em ordem do lhesouro de II) de agoslo d'aquelle anno, a verba de 10:197^579 para os mais urgentes repa- ros, tendo sido despendida, segundo nos consta, a quantia de 8 contos. Se os interesses da nossa provincia li- vessèm alé ágforá captado as zelosas vis- tas do um governo, prompto a satisfazer os melhoramentos, de maior importância, o que houvesse determinado um orça- menlo e arrémalaçáo para a construcção desso estabelecimento, hojo o contaria- mos com as commodidades precisas. Sem que nos seja necessário invocar ex- tu mm, •i<í'?>V lili XXX ;-:.il_(5-i(Continaa.ilo do namoro 1070.) —Ainda esias.fl.nHo verde para deputa- Jo... .-^bbsprvou d. Maria com amigável ironia.—Qüeniqíier negar a yprdndc, tom de perder o'màiicostume de córar!. .Ahi tens!.. Ahi está. ui/ainda maiscórado 1.. .Mais de* ftrwra*s- apanha um mentiroso do que um coxo!.-.. Nüo tens vergonha, riieu irnpacci- rq (,?;.,.,—cpnçluio a bondosa senhora, rindo jovialmente. > , —Safa!,...—exclamou o inancebo, er- guendo-âe—Com ò mãe não se lira partido!... •'¦•^PoÍ8'-ii_.'.'*.8ÍHl... nias... andacá, as- sènta-te; não fujiis... Porque cboravas tu, Fernando? - i-rrfiti chorava, porque... •^Porque,., .-^--instou a mão. Fernandoi-'filou-a um momento; fazendo em seguida um, esforço, tomou enlre as suas as mõos da _í_5'p e disse-lhe com solemne e coni'n.bvida vóz:.: —Ouça, minha niãe...Iiu linha de reve- lar-lhe este segredo.. .Sc lia do sor mais lar* de... seja hoje.I Vou dizor-lho porque cho- rava c porque me lembrei dc ser deputado... Eu.. .coiiniietli uni crime... —Uni crime !... lu !... Não pode ser!... —atalhou a cxtren.osa mãe com sincera du- vida, mas dolorosa menti! impressionada pela soleninidi.de da voz do Fernando. Um crime, sim, minha mão I.. .Escute o...perdoe-me!—atlirinou o mancebo, cur- vando n fronte. D. Maria de Albuquerque Clava o lillio com magoado assombro.\ _ Passados instantes, Fernando principiou, com voz ligeiramente tremula: —Haverá anno o meio, voltava ou iim dia du caça, seriam seis horas da tarde. Como me acontece a maior parte das vezes, entro- gara-mc a rellexões de toda a casta cm lo- gar de procurar as perdizes. Tinha carrega- doa espingarda, antes dc sahir dc casa, e carregada licara desde enlão. Apesar de pou- co adiantada a primavera, tinha leito muito calor durante o dia, c eu vinha realmente cnnçado do andar. Ao chegar a uma ençrii- zilhada, ouvi grilos do socorro. Apcrrei ins- tinclivamciitc a espingarda o parei. Guiado pelos gritos, segui p.elo atulho ã esquerda e não tardei a ver quem os soltava. Assentada no alio d'um muro, com o terror cstí.mpadp no rosto, uma menina gritava, seguindo com olhos espantados furiosa carreira d um enorme cão de gado, qüe so dirigia para ella por cima do muro.. Eu conhecia o animal, temido pela sua te- rocidado em toda a visinhança.coniprehendi o perigo real, quo corria a pobre menina, meti. a arma á. cara, apontei e, quando o cão ia lançar-se sobre ella, desfechei. Redacção rua da Palma n. 6. I l|_l |_|-|.l *LLI~*I I *______________¦ **^^'!f"^*^*^^^"*,^*^^^^^^** emplos do fora, aqui mesmo, na nossa capilal ç ern nossos dias, enconlramos um bom valioso e digno de reparo. Áo lado direilo da rampa principal dc desembarque cnc.onlra-so um lindo pre- lio, ondo aclualmente funeciona o lhe- ioürp provincial, com vastas proporções para as diversas socpõcá da repartição, e por baixo inágiiilicbs armazéns, onde sâo recolhidos Iodos os gêneros, sujeitos ao (isco, (i desembarcados abi mesmo. Sa o contamos, se a provincia dentro de poucos annos o chamará—próprio provincial— devemos á iniciativa de um dislincte negociante, o sr. Francisco (lon- çalves* dos Heis, e á boa vontade quo elle encontrou no então presidente desla pro- vincia, seu fillío, o sr. dr. Augusto Olym- pin Gomes dc Caslro, um dos ornamoii- los da Iribuiia do império, c nesla quadra, fclizmonlo', nosso roprcsonlanio no parla- menlo nacional. Poííò o conlraclo foi a obra levada a éffóiio, c em pouco lempo, com espanto goraíj principiou a repartição a funecio- liar, poupando assim os cofres provincia- os a grailtíe somma de alugueis, que sc- riam forçados a pagar, se tal obra não exislisse. Com a mudança da capitania do porto pura o logar, onde na actualidade se acha, licou devoluto um grande lerreno, o do arsenal, apenas contando um grande lelheiro, presies a cahir c cujas paredes arruinadas ameaçam pouca duração; vai esle terreno confinar com a linguela c ponte (1'Alfaiidega, hoje um dos princi- paos, ou para melhor dizer o principal dos armazéns exteriores', por ser o único de propriedade nacional. Quando ó certo que não ha muilo tem» po vimos ser decrelada a verba de mais de 700 conlos para a construcção de umn alfândega na cidade de Sanlos, quando outras enormes verbas são cons- laiilomente abundadas para dotar esta ou aquella cidade de nin,importante edifício, lamentamos com profunda magua o pou- co caso em quo ó lida a nossa, onde faliam os mais principaes elementos,. que podem contribuir para futuro risonho. Apropriado ó aquello terreno para nel- Io ser edificada uma alfândega que possa compelir com outras, ainda as de menor calhegoria, pois quo ali mui próxima ao desembarque, innuiHeras seriam as van- íagens, à resultar, quer para o serviço publico, quer para o particular, vindo, além de ludo, reverter om beneficio dos cofres geraes a importância de alugueis actual- mente pagos pelos armazéns da rua do Trupiche, distantes da repartição, _ e que, por essa circumslancia, tornam mais peza- do o serviço da conferência, aos em- pregados aos despachantes, perdendo uns e oulros na grando parle das vezes immenso lempo. Tratando da nossa Alfândega, ainda Ferido na cabeça, o animal cahiu para o oulro lado da parede, ao passo que a joven vencida portam horríveis emoções, perdia os sentidos o vinha rolar sobre a relvíi, do lado tio rá. Assentei-a no chão, en'coslando-a ao muro, coiiip.iiz-ll.ie a roupa e tentei fazcl-a voltar a si. Vendo baldados os esforços, esperei que a natureza fizesse de per si o que eu não conseguia, e entrei a contemplal-n. ()' minha mãe !... li impossível haver ou- tra mais formosa do que ella ! Era tam linda... Iam linda assim dos- maiada, couros olhos cerrados, quo cu não me fartava do a ver e quasi .pie desejava, que aquello lethargo sc prolongasse ! Por liní, moveu-so, abriu os olhos, fitou- me espantada, cobriu o rosto com as mãos, até (pie, rccordnndo-se do repente, deixou cahir os braços, olhou cm volta- dc si com certo receio o perguntou: -E...0 cão i?..;. —Já não torna a querer morder.. .—res- pondi, sorrindo e saudando-a. . —Matou-o?...— porguíiteu. —Matei... —repliquei, niostiando-lho a espingarda, que jazia a dois pas-ns. Ouvindo a minha resposta, respirou com força o, passando de repente do desalento á h.ais viva alegria, soltou uma gargalhada fresca, vibrante o franca. —li' bem feilo !,. .—exclamou com iíifan- lil expressão. Mudando repentinamente, accresCentou condoída. —Bem feito.. .não... O pobre bicho era mau, mas.. .não sabia o que fazia. Eram l»|)i moveis e expressivos os seus formozos olhos azues—são azues, como os seus minha mão !—havia cm todos seus ges- los o palavras tanta innocencia o ingênua franqueza, que cu permanecia em extasis diante delia. Notando a minha admiração, disse-me. ²Perdòe-me !... Ainda não lhe agrado- cil... Não me julgue ingrata... faça como minha mãe.'., chàmíi-mo. •. cabeça dc ven- lo!.... Não sei o quo lhe respondi; lenijira-iiisc apenas que mo oflereri paru a acompanhar a casa, o que cllií acceitou sem hesitar. ²Mas antes- acrescentou rindo, como uma louca—deixe-mo ver o cadáver do meu inimigo. E, trepando ao muro, dcbruçou-sc. —Era tam feio !.. .—exclamou; saltando para baixo. Unia verdadeira criança !... Falliindo com adorável franqueza, ao cabo dc dez minutos, linlia-nie contado a sua curta llisloria. AqÜi, minha mãe—observou Fernando,— começam as dilliculdades. O nome da familia de Sophia é-tios airti- palhico e obrigou mo n pretextar um negocio, que me não permiltia companbal-a alé casa. —Ora, que pena!.. .Eu queria que a nm- o conhecesse \ . . —Não pode ser minha senhora.;.. peço desculpa...—biilbuciei..; —Nilo nic. chame senhora !.. .Senhora I não sei quo'parece !.. .—exclamou, rindo como louca.—A mim ninguém me chama se- nhora! O papá c a miiinã chamam-me So- phia, e os criados ineiiihá.. .Senhora!... .E a primeira pessoa, que nic trata assim I —Mas v. oxc.'...—disse cu—apesar'de muito nova, não é criança, a quem um desconhecido possa tralar de outra forma... —Eu tenho qüinié annos-replicou Sophia com vivacidnde. Iletrabindo so de repente, còrou c baixou os olhos. A criança acabara naquella resposta; com o rubor começara a mulher. Apesar de mil protestos, o da anljpalliia, quo mo inspira o seu nome de familia, não sei (pie força, superiora minha vontade, nic levava a procurar Sophia. Eiicontranios-nos, desde enlão, quasi todos os dias, e a attracçâo loriiou-so de parte a parle.¦ E'minha mãe a única pessoa, que sabe d'esles amores. Para a familia de Sophia continua esta ser uma criança sem imputu- ção, o d'.ihi vem a liberdade que lhe conce- dom.' O mancebo calou-se. Ao cabo d alguns minutos, I). Maria de Albuquerque, pergmi- iDU-lben medo:'*,''.';' -E... o crime?... —A consciência e a honra ordenam-me, que case com Sophia.. .respondeu Fernando, sem erguer os olhos. [ —E porque não has-de tu. casar com ella?..". Que ligação tem tudo isto. com o teu desejo do ser "deputado ! ?...—feplicou a mãe, estupefacta. —Não soi, se m'a dariam, minha mãe,... —balbuciou o mancebo.., > . A li! ? ... Que juizo fazes tu do leu no- me ! ?...—observou com orgulhosa seyeri* dade c espante D. Maria de Albuquerque. ... : -.¦f ViV.; ')*! :."M; ¦, ¦ ¦¦•:¦.•• )'.ii,t (Conttnúa.)

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ANNO VIU.

Assignaturas:Capital:

Semestre. .......... 8ft000Trimestre. M

ÍnteíhoríSemestre íf^v

V... ^0

NUMERO 1077

Publica-se

Todos os dias do manhã excc-

pio ás segundas-feirasf M>.s /è> c dia seguinte a sanctilicado

ou leriado.

JORNAL IDO OOMMEi-OIO, LAV"OTj:R,A. E IOTDWCTIE^XA.

Propriedade d'uma EMPRESA

DIÁRIO DO MARANHÃO.MaraniiXo, 7 I)E MAIIÇ.O DE 1877.

Câmara dos senhores, deputados.(Continuar.Io).

SESSÃO EM 16 de fevereiro nií 1877.

Presidência do sr. Paulino de Sousa

Maranhão,-Qninta-lolra. S do Março do 187T.

1

osn. martimFn,\NCisco:—De faclo. se-uhores, quem eolloeado cm condiçõesmais favoráveis para encaminhar essaopinião publica, que sua exc. nas liguralão ductil. tão dócil do que o governo dopaiz. qtie possuo mi.lliplhés meios, e

que por longa experiência sabo como ei-los podem ser empregados ulilmento?

E, pois, senhores, sc eslas demons-trações em que vimos, misturado o carna-vai popular com o carnaval politico (/.<•laritltitle) foram preparadas, não moairevo. a aífirmal o, mas ns espirites perspicazes com facil'ilade o advinlia.üo. quomas preparou. (Apoiivis dà oppósição.)

Depois s. exc. passou a explicar a sua

passagem th pasla da justiça para a deestrangeiros, Insistirei soliro esto ponlo.

A estima que consagro ao actual sr.ministro da justiça o o reconhecimentodo seu. talento náo me levam a contestarquo s* exc. esteja em condições, de homcompreliender e estudar os ados rolati:vos á pasta qno lhe foi confiada; masò. claro' nem isso precisa demonstração,que entro o ex-minislro da justiço queeslá ha mais do anno oecupando essapasta, que consta geralmente quo tem esludos preparados sobro ella, quo linhaum projecto completo de organisação ju-diciaria, segundo se diz. reformando anossa celebro reforma judiciaria, e s. oxc.o actual sr. ministro da justiça, que en*ira recentemente para a pasta, e quo temde eslüdar longamente para se pôr aofacto dessa reforma intentada por sen col-lega, as difficuldados não são as mesmasda parle do que elaborou o trabalho, queo preparou longamente estão todas asfacilidades; e da parte do ministro ro-cente eslão Iodas "as difliculdades.

Assim,;pois, a publica ulilidado fariaquo os talentos dò actual sr. ministro da

justiça fossem approveila.los na pasta deestrangeiros, pasta boje facilifna; v. oxc.sabe que não ha complicações diplomali-cas aclualmento entro as outras potênciase o Brazil; por conseqüência a pasla deestrangeiros é boje a mais fácil, e o sr.ministro aclual de estrangeiros podia terpreparado melhor na pasta da justiça osseus estudos.

Mas s. exc. o sr. ex-ministro da jus-liça com uma louvável diplomacia, des-cobriu ainda em relação ao ajsnmpto umalheoria nova: estas quoslões não se enlon-dem com o paiz. nem mesmo com a ca-mara dos srs. deputados; é uma curió

j(p)Q_(_j_»-'_C_»&\]-. Xj(YJL»-

0 SELLO DÀ RODAPOR

PEDRO IYO.

sidado, é uma imporlinencia da nossaparto querer saber alguma cousa...

O. sr. Mmislro de Hslraugciroe:—Nãoapoiado.

O sr. MaiIim Francisco: —... é eco-nomia domestica do niinisierio, segundoas conveniências dos ministros 1

O sr. Ministro de estrangeiros:—Nãodisso islo. Protesto.

Osr, jiiaftim Francisco:—So a piinlinintolligoiicia não podo compreheti.ler aagud.'za do s. exc. quando externou estáproposição estou prompto a ouvir a ex

plicaçiio e a curvar-me a ella. (Pausa.)Dizia eu o lípntihii) a álfirmar: pode

ser, é provável mesmo, e quasi ce:loqueno llrazil não seja assim (risadas), masesta distribuição de piíslas ó evidente.nonlo uma questão (jo publico iuleies.se,o iodos os cidajíâos tem molivo paraquerei saber como são ellas ijisiribiiidàs;da maior ou menor aptidão dos ministrospara as diversas pastas virá sem duvidaa melhor ou peior direcção dos negóciospúblicos. li isto não pode ser economiadomestica dos ministros.

Pareceu ao dislinclo sr. ministro doestrangeiros haver foito a luz sobro aactual modificação ministerial.

Para mim, eu o (ligo com pezar, astrovas eslão cada vez mais espessas; S.oxc. limitou so a dizer a principio: o sr.ministro dò império quiz aaliir, mais lar-de não quiz (risadas), o nós tomamos adeliberação de nos desembaraçar do s.exc. (Iltlaritlattetf)

Ris a que se reduzem as explicaçõesdadas pelo sr. niinislro do estrangei-ros. ,

Mas qual a questão publica que oceasionou a divergência enlre os ministros? Is-to vem so ao parlamento, o occulta se IMas qual o m¦¦tivo por que ministrosolidário alé á data om quo houve a dis-sidencia, quo separa o collocá os sonscollegas em üma posição esquerda fázen-Üo dizer-lhe: vós tendes a aptidão pre-cisa pnra a pasta que prelcmleis dosem-penhar ? Islo não so diz nem ao parla-menlo, nem ao povo quo devo querersaber destas cousas I

Tenho esperança, senhores, quo a luzse faça porque é impossível que o von.ò-rando sr. ex ministro do império queiraconservar-se na...

(Ila um aparte.)Para mim, não; porquo quando è

victima de uma injustiça, a pessoa nãoperde na minha consideração.

O sr. Martinho Campos:—Mas é dig-no de compaixão.

O Sr. Martim Francisco:—Espero queno senado S. lix. explique quaes as cau-sas da sua retirada, porque, segundo sevè da gazeta olíieial, S. Ex; não foi demillido a pedido, e as declarações do no-bre ministro de estrangeiros noslo pontoforão completamente francas, porquanto

dizem o facto omsi, embora sem oxplicnras cansas. Dizem ellas: o nobre ministrodo império não se retirou, fui obrigado »retirar-se.

O Sr. Alíonso Celso: — lvoi alijado, ali-rirão n'o lóra.

O Sr. Mailim Francisco: -Mas ha lal-vez uma explicação; entro os laboriosospartos iriinistcr.iaes porquo lem passado ollrazil, sem duvida o mais dillicil é o doaclual ministro do império; porquanto, haanno o meio que S. lix.. eslá ameaçadodo ser nomeado ininislro do impei io, liamais de nono quo pássãp-so Iclegraininaspara fora e dentro do Impo-io, sem queosta fausta noticia se tenha podido reali-¦/.¦ir senão agora. Aqui tambem não se ve-rilieou o pr.olqqiiio que i\v/,--prazeresque vêm tarde, jú têm friqs.

O Sr. Cesario Alvim:-Quem poi liamati caça.

O Sr. Martim Francisco:—SOriíioros; aentradii dó actual ministro do impériopura o ministério acccntiioii coin corosenérgicas a «minha oppósição á aclual siInação politica. So a lixijlfiz de opinião;se íi constância uas crenças políticas éuma necessidade para todos os partidos',a tolerância o o respeilo" nos rii feitos dosadversários é lambem um dever dáqiiél-les quo govòinãò.

Os procedentes do actual ministro doimpério nada podem fazer esperar aos pá-rias liberaes desle pai/, e especialmenteaos sla provincia de S. Paulo. (Não apoiados e apoiados.)

Os precedentes do S. lix. os tão em per-feita antinomia coin esses do tolerância quedevem correr por conta ile todos os go-vernos. com esso dever ilo justiça que. éCondição indispensável de Iodos OS go-vernos. li vou demonstra Io.

Não ó segredo para o paiz, nem a ca-mara dos deputados, que o único liberalpor S. Paulo quo, graças à justiça d.i ca-mira, lem hoje o direilo do fallar peraii-le ella, foi aqui admitlido muito a conlra-gosto e a despeite dos esforços ihcnssaii-tes de S. Ex. para que fosso deputado.

O Sr. Ministro do Império:—Poço a pa-lavra.

O Sr. Martim Francisco:— Nesse ponloV. lix. podia.no averbar do suspeito, di-Zi-iido que eu não linha direilo a um as-sento nesta casa; mas em todo o caso oque e verdade é que o votação de nmacâmara quasi unanimemente conservado-ra consagrou -o meu direilo, respeitandoo meu diploma, por min maioria de Ilavotos, contra o propósito por ventura

presumível da parte do S. lix. do descar-tar-so do um adversário pouco perigoso,mas que tem hábitos do irilinn-'. Toqueipassageiramente nesta questão; mas nãoos actos da vida adminislraliva de S. lix.que eu tenho do analysar, que dempns-Irão ipie a sua pessoa, longo do dar for-

(•a no gabinete, vai crorlbo serias dif-ficuhlades.

S. lix. encoloii a sua cwreira publicacom ii presidência ila jirpvinCiii da Para-hyba. Pouco sei da administrarão de S..'. nessa provincia; mas o pouco qúfrséjé quanto basta para deixar claro;_jipie S.i'ix. não legou recordação nenhum;), nempor netos que o recom nn e ri das s.e i ii, nempnr qualquer obra publica .de ulilidadopara a mesma província"; o a respeite desua passagem por alli, pode-se dizer oqiio Virgílio disse a pari to ná sua viagempolo inferno, ao ver a multidão das ai-mas vulgares : À.0« raijwiUim dil cor,ma guarda c. passa.. .(Risadas.)

O Sr. Ministro do Eslr_i)igéirí)íi;*=l)ei-xiju ria Parahyba procedente.-; muilo hon-nísos, o recordação dli sua administra-ção.

(Conti riba).'ÉÍl:MÍIv

Obras publicas do 'Maranhão.

A ALFÃNnEGÁ.

Hsli! imporlanli! estabelecimento, umdos que em Iodos os paizes muilo more-ce aos pudores públicos, não lem na nos-sa provincia chamado ás vistas uo goverlio, não obstante muilo precisar dHlas,allorilas as condições dc imperfeclibilidade, dc que gosri:

Depois de renhida questão onlro a Pa-zenda o a c.xíincla companliia do Grão-?árá o .Maranhão, om que a primeira foisempre vencida, leve de sor coin prado oíiclual ediíicio, em que funeciona a nossaalfândega, pela qiihnliá de 70 contos, la-vrando-se-no llio a competente oscriptú-ra cm 8 de novembro de I8">8, e obser-vando sc assim o despacho do ministériodii fazenda dé 2-2 de oulubro do mesmoanno.

Sabem todos a posição eni que so achaa nossa Alfândega, dis.íariie de seus ar-mazeris do desembarque, a forma antigadó prédio, com quanlo, se pode dizer ge-ral menlo reparado, quando ua inspeclo-ria se achava o dr. Joaquim José d'Oli-veira, em 1869; por isso que, a inslau-cias suas e repelidas, obteve do minis-Iro da fazenda, em ordem do lhesouro deII) de agoslo d'aquelle anno, a verba de10:197^579 para os mais urgentes repa-ros, tendo sido despendida, segundo nosconsta, a quantia de 8 contos.

Se os interesses da nossa provincia li-vessèm alé ágforá captado as zelosas vis-tas do um governo, prompto a satisfazeros melhoramentos, de maior importância,o que houvesse determinado um orça-menlo e arrémalaçáo para a construcçãodesso estabelecimento, hojo o contaria-mos com as commodidades precisas.

Sem que nos seja necessário invocar ex-

tu mm,•i<í'?>V lili XXX

;-:.il_(5-i(Continaa.ilo do namoro 1070.)

—Ainda esias.fl.nHo verde para deputa-Jo... .-^bbsprvou d. Maria com amigávelironia.—Qüeniqíier negar a yprdndc, tom deperder o'màiicostume de córar!. .Ahi tens!..Ahi está. ui/ainda maiscórado 1.. .Mais de*ftrwra*s- apanha um mentiroso do que umcoxo!.-.. Nüo tens vergonha, riieu irnpacci-rq (,?;.,.,—cpnçluio a bondosa senhora, rindojovialmente. > ,

—Safa!,...—exclamou o inancebo, er-

guendo-âe—Com ò mãe não se lira partido!...•'¦•^PoÍ8'-ii_.'.'*.8ÍHl... nias... andacá, as-sènta-te; não fujiis... Porque cboravas tu,Fernando?

- i-rrfiti chorava, porque...•^Porque,., .-^--instou a mão.Fernandoi-'filou-a um momento; fazendo

em seguida um, esforço, tomou enlre as suasas mõos da _í_5'p e disse-lhe com solemne econi'n.bvida vóz:.:

—Ouça, minha niãe...Iiu linha de reve-lar-lhe este segredo.. .Sc lia do sor mais lar*de... seja hoje.I Vou dizor-lho porque cho-rava c porque me lembrei dc ser deputado...Eu.. .coiiniietli uni crime...

—Uni crime !... lu !... Não pode ser!...—atalhou a cxtren.osa mãe com sincera du-vida, mas dolorosa menti! impressionada pelasoleninidi.de da voz do Fernando.

— Um crime, sim, minha mão I.. .Escuteo...perdoe-me!—atlirinou o mancebo, cur-vando n fronte.

D. Maria de Albuquerque Clava o lillio commagoado assombro. \ _

Passados instantes, Fernando principiou,com voz ligeiramente tremula:

—Haverá anno o meio, voltava ou iim diadu caça, seriam seis horas da tarde. Comome acontece a maior parte das vezes, entro-gara-mc a rellexões de toda a casta cm lo-gar de procurar as perdizes. Tinha carrega-doa espingarda, antes dc sahir dc casa, ecarregada licara desde enlão. Apesar de pou-co adiantada a primavera, tinha leito muitocalor durante o dia, c eu vinha realmentecnnçado do andar. Ao chegar a uma ençrii-zilhada, ouvi grilos do socorro. Apcrrei ins-tinclivamciitc a espingarda o parei. Guiadopelos gritos, segui p.elo atulho ã esquerda enão tardei a ver quem os soltava. Assentadano alio d'um muro, com o terror cstí.mpadpno rosto, uma menina gritava, seguindocom olhos espantados ií furiosa carreira d umenorme cão de gado, qüe so dirigia para ellapor cima do muro. .

Eu conhecia o animal, temido pela sua te-rocidado em toda a visinhança.coniprehendi o

perigo real, quo corria a pobre menina, meti.a arma á. cara, apontei e, quando o cão ialançar-se sobre ella, desfechei.

Redacção rua da Palma n. 6.I l|_l |_|-|.l *LLI~*I I *______________¦ **^^'!f"^*^*^^^"*,^*^^^^^^**

emplos do fora, aqui mesmo, na nossacapilal ç ern nossos dias, enconlramos umbom valioso e digno de reparo.

Áo lado direilo da rampa principal dcdesembarque cnc.onlra-so um lindo pre-lio, ondo aclualmente funeciona o lhe-ioürp provincial, com vastas proporçõespara as diversas socpõcá da repartição,e por baixo inágiiilicbs armazéns, ondesâo recolhidos Iodos os gêneros, sujeitosao (isco, (i desembarcados abi mesmo.

Sa o contamos, se a provincia dentrode poucos annos o chamará—próprioprovincial— devemos á iniciativa de umdislincte negociante, o sr. Francisco (lon-çalves* dos Heis, e á boa vontade quo elleencontrou no então presidente desla pro-vincia, seu fillío, o sr. dr. Augusto Olym-pin Gomes dc Caslro, um dos ornamoii-los da Iribuiia do império, c nesla quadra,fclizmonlo', nosso roprcsonlanio no parla-menlo nacional.

Poííò o conlraclo foi a obra levada aéffóiio, c em pouco lempo, com espantogoraíj principiou a repartição a funecio-liar, poupando assim os cofres provincia-os a grailtíe somma de alugueis, que sc-riam forçados a pagar, se tal obra nãoexislisse.

Com a mudança da capitania do portopura o logar, onde na actualidade seacha, licou devoluto um grande lerreno,o do arsenal, apenas contando um grandelelheiro, presies a cahir c cujas paredesarruinadas ameaçam pouca duração; vaiesle terreno confinar com a linguela cponte (1'Alfaiidega, hoje um dos princi-paos, ou para melhor dizer o principaldos armazéns exteriores', por ser o únicode propriedade nacional.

Quando ó certo que não ha muilo tem»po vimos ser decrelada a verba de maisde 700 conlos para a construcção deumn alfândega na cidade de Sanlos,quando outras enormes verbas são cons-laiilomente abundadas para dotar esta ouaquella cidade de nin,importante edifício,lamentamos com profunda magua o pou-co caso em quo ó lida a nossa, ondefaliam os mais principaes elementos,. quepodem contribuir para futuro risonho.

Apropriado ó aquello terreno para nel-Io ser edificada uma alfândega que possacompelir com outras, ainda as de menorcalhegoria, pois quo ali mui próxima aodesembarque, innuiHeras seriam as van-íagens, à resultar, quer para o serviçopublico, quer para o particular, vindo, alémde ludo, reverter om beneficio dos cofresgeraes a importância de alugueis actual-mente pagos pelos armazéns da rua doTrupiche, distantes da repartição, _ e que,por essa circumslancia, tornam mais peza-do o serviço da conferência, já aos em-pregados já aos despachantes, perdendouns e oulros na grando parle das vezesimmenso lempo.

Tratando • da nossa Alfândega, ainda

Ferido na cabeça, o animal cahiu para ooulro lado da parede, ao passo que a jovenvencida portam horríveis emoções, perdiaos sentidos o vinha rolar sobre a relvíi, dolado tio rá.

Assentei-a no chão, en'coslando-a ao muro,coiiip.iiz-ll.ie a roupa e tentei fazcl-a voltara si.

Vendo baldados os esforços, esperei quea natureza fizesse de per si o que eu nãoconseguia, e entrei a contemplal-n.

()' minha mãe !... li impossível haver ou-tra mais formosa do que ella ! —

Era tam linda... Iam linda assim — dos-maiada, couros olhos cerrados, quo cu nãome fartava do a ver e quasi .pie desejava,que aquello lethargo sc prolongasse !

Por liní, moveu-so, abriu os olhos, fitou-me espantada, cobriu o rosto com as mãos,até (pie, rccordnndo-se do repente, deixoucahir os braços, olhou cm volta- dc si comcerto receio o perguntou:

-E...0 cão i?..;.—Já não torna a querer morder.. .—res-

pondi, sorrindo e saudando-a.. —Matou-o?...— porguíiteu.

—Matei... —repliquei, niostiando-lho aespingarda, que jazia a dois pas-ns.

Ouvindo a minha resposta, respirou comforça o, passando de repente do desalento áh.ais viva alegria, soltou uma gargalhadafresca, vibrante o franca.

—li' bem feilo !,. .—exclamou com iíifan-lil expressão.

Mudando repentinamente, accresCentoucondoída.

—Bem feito.. .não... O pobre bicho eramau, mas.. .não sabia o que fazia.

Eram l»|)i moveis e expressivos os seusformozos olhos azues—são azues, como os

seus minha mão !—havia cm todos seus ges-los o palavras tanta innocencia o ingênuafranqueza, que cu permanecia em extasisdiante delia.

Notando a minha admiração, disse-me.Perdòe-me !... Ainda não lhe agrado-

cil... Não me julgue ingrata... faça comominha mãe.'., chàmíi-mo. •. cabeça dc ven-lo!....

Não sei o quo lhe respondi; lenijira-iiiscapenas que mo oflereri paru a acompanhar acasa, o que cllií acceitou sem hesitar.

Mas antes- acrescentou rindo, comouma louca—deixe-mo ver o cadáver do meuinimigo.

E, trepando ao muro, dcbruçou-sc.—Era tam feio !.. .—exclamou; saltando

para baixo.Unia verdadeira criança !...Falliindo com adorável franqueza, ao cabo

dc dez minutos, linlia-nie contado a suacurta llisloria.

AqÜi, minha mãe—observou Fernando,—começam as dilliculdades.

O nome da familia de Sophia é-tios airti-palhico e obrigou mo n pretextar um negocio,que me não permiltia companbal-a alé casa.

—Ora, que pena!.. .Eu queria que a nm-mã o conhecesse \ . .

—Não pode ser minha senhora.;.. peçodesculpa...—biilbuciei. .;

—Nilo nic. chame senhora !.. .Senhora Inão sei quo'parece !.. .—exclamou, rindocomo louca.—A mim ninguém me chama se-nhora! O papá c a miiinã chamam-me So-phia, e os criados ineiiihá.. .Senhora!... .Ea primeira pessoa, que nic trata assim I

—Mas v. oxc.'...—disse cu—apesar'demuito nova, já não é criança, a quem umdesconhecido possa tralar de outra forma...

—Eu tenho qüinié annos-replicou Sophiacom vivacidnde.

Iletrabindo so de repente, còrou c baixouos olhos.

A criança acabara naquella resposta; como rubor começara a mulher.

Apesar de mil protestos, o da anljpalliia,quo mo inspira o seu nome de familia, nãosei (pie força, superiora minha vontade, niclevava a procurar Sophia.

Eiicontranios-nos, desde enlão, quasi todosos dias, e a attracçâo loriiou-so de parte aparle. ¦

E'minha mãe a única pessoa, que sabed'esles amores. Para a familia de Sophiacontinua esta ser uma criança sem imputu-ção, o d'.ihi vem a liberdade que lhe conce-dom. '

O mancebo calou-se. Ao cabo d algunsminutos, I). Maria de Albuquerque, pergmi-iDU-lben medo: '*,''.';'

-E... o crime?...—A consciência e a honra ordenam-me,

que case com Sophia.. .respondeu Fernando,sem erguer os olhos. [

—E porque não has-de tu. casar comella?..". Que ligação tem tudo isto. com oteu desejo do ser

"deputado ! ?...—feplicou

a mãe, estupefacta.—Não soi, se m'a dariam, minha mãe,...

—balbuciou o mancebo.. , > .A li! ? ... Que juizo fazes tu do leu no-

me ! ?...—observou com orgulhosa seyeri*dade c espante D. Maria de Albuquerque.

... : -.¦ f

ViV.; ')*! :."M;

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(Conttnúa.)

Page 2: 'ÉÍl:MÍIv(Conti riba).memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1877_01077.pdf · ANNO VIU. Assignaturas: Capital: Semestre. ..... 8ft000 Trimestre. M Ínteíhorí Semestreíf^v V...^0

DIÁRIO DO MARANHÃO.

mais uma vez escreveu o distineto enge-nheiro Reboliças as seguintes ¦ palavras,quando demonstrando a conveniência da

construcção de docas, a que se propunha,disse ello que a companhia, que lan.layaorganisar, se obrigava ci dar nn edifício

das docas uma sala paia us:ti dos em-

pregados da Alfândega que furem cn-

oarregadós de fiscalisar o movimento das

mercadorias e do arrecadar os direitosdo Estado: são eslas as suns palavras:diflicilmente su pode imaginar < : mcon-venientes de, toda a sorte, e sobre ludo

„ lempo precioso que fazem perder »o

eommcrcio o deorepiloso estado da Allan-

dena do Maranlião, e o moroso siislem.a

alii seguido no movimento das merca- postergando ,.,mih

oritts!

n Albuquerque o transferiu-p,ira;1 cadeirad.i Ponto Nova, íl ver si. mudando de

|n"ar, muda du procedimento. Deus gtijir-de av. exe.—illm. exm. sr. dr. FranciscoMaria Corren de Sn o Itonovtdes. digno

presidenle da provincia.—O inspector,dr. Anionio dos Snnlis Jieintho.

Nào faltam tropeços nem deixam de

apresentar-se auto nós dilllculdàdes, qne.nos antolham o caminho; ao governo e

aos nossos representantes, do presenteno recinto da câmara geral, oíloreeemosas considerações que temos expendido;oxalá mereçam ellas a attenção do quesão dignas; só assim partilharemosbem-estar do nossas irmãs.

Continuaremos.7 do Marco de 1877.

do

S. Luiz.

Um Maranhense,

lustrueção publica.

Do ordem do sr. inspector da instruc-ção publica, douior Antônio dos Santos.laciiilho; levo ao conhecimento do respei-tavel publico a informação dada ao exm.sr. presidente da provincia ;i respeito doprofessor Francisco Maranhense Freirede Lemos e os documentos que a confirmam (I).

Secretaria da instrucção publioa ilo

Maranhão, 7 de marco de 1877.O secretario,

Marianno Cezar de Miranda Leda.

Inspectoria da instrucção publica uoMaranhão, em \2 de janeiro de 1877.—Illm. e exm. sr.—Sobre o requerimento,que devolvo, do professor Francisco Ma-ranhense Freiio de Lemos, cumpre meinformar ii v. exc. quo não fui ouvido arespeito dn sua transferencia para a ca*deira da Ponto Nova; mas qualquer quetenha sido a origem donde o exm. ante-cessor de v. exc. tirou informações contra esse professor, ellas infelizmente teemfundamento.

Segundo as notas que existem no nr-chivo desta secretaria o comportamentodo professor Maranhense em algumas cndeiras que tem regido, tem sido muitoirregular.

Sendo professor na villa de Guimarães,foi por queixa dos habitantes desse lo-gar suspenso e mandado responsabilisarpor atlenlado ao pudor praticado na pes-soa de um alumno da su» escola, comov. exc. vera da copia junta de nm olflclodo inspector da inslrucção publica desselempo, o illm. sr. dr. José da Silva Maia.

Quando oecupou a cadeira da villa No*va do Pinheiro o clamor que so levantoucontra os seus abusos foi tal que o obri-gou a penuutar a cadeira.

No pouco tempo, em que oecupo ocargo de inspector dn instrucção publicaj;i appliquei-lhe a pena de reprebensão,por ter elle deixado a sua cadeira paraandar tocando em festas longe do logar.

Depois dislo recebi uma representaçãoda câmara municipal de Alcântara (2) nnqual o aceusava de abandonar por quinzee mais dias a sun escola para vir a SãoJoão de Cortes servir de assessor emtrabalhos de qualificações o processoseleiloraes. Dessa represenlação enviei lhocopia para ouvil-o á respeito e aló agoraainda não tive resposta.

Quanto a serviços prestados pelo pro*(essor Maranhense nada consta nesta secretaria, nem ao menos que tenha dadoalumnos a exame.

Asseguro a v. exc. que participei otli*cialmenle por (.' e 2A via ao delegadolitterario do Retiro a transferencia do ditoprofessor Maranhense, e que estou per-suadido que esses oílicios forão do pro-posilo snbltrahidos por quem linha intoresse nisso.

Finalmente concluo que o professorMaranhense é no Retiro nm político tãoexaltado que não podo dedicar-se comodeve ao ensino da mocidade; mas tambem lem adquendo muitas indisposições,e que attribuo a eslas duas considera-ções o motivo pelo qual o prudentee justiceiro senador Frederico de Almeida

Delegacia litteraria rn villa dn llape*'.»-iti mirim, 12 tle inãrço de ISiiS-lllm. sr,-Tenho por conveniente informar ninil-iíi v s. quo ciHilinúi ausento desla villa,

conformo j;i o disse etn meu relatório, e

s?m participação alguma ii osla delegacia,o professor dn aula do sexo masculinoFrancisco Maranhense Freire do l^mus;

o § 3." do regula,,1-iilu ilo 2 de abril'de 1807.—D us

Guarde a v. s.-lllm. sr. dr. AntônioMarques Rodrigues.-DiKiio mspe/ylor da

inslrucção publica.~0 delicado lillerann -Josô Ferreira barbo/.a. Uoennlioçoa assignatura supra por semelhantes quolenho visto.—Maranlião, 3 do Março do

1877.---Fm testemunho da verdado.—0laliellião,—Salurninn B.-'Hà>

Inspectoria da inslrticção publica do

Maranhão. 17 do abril de IHUS.-iN.lOll-lllm. exm. sr.-Tendo mo comumnie,,do ri delegado litterario ila villa do

llnpocuru-irier.iin o tenente coronel JosoFerreira llarbozn, qua " professor pnblico do primeiras lellras daquella loca*iidade. Francisco Maranhense Freire de

Lemos, continuava iiiiid.i ausente dn cs-

cola sem participação alguma liqiielli de-

leg.icin, postergando desse modo o 1 3."

do art 03 do regulamento das escolasdü 3 do abril do 18(17, levo o expostoun eunhecimuiito de v. exc. pnra qno sedigne tomar ua devida consideração."Convém

ponderar a v. exc que o

professor Lemos, eslá som licençado Ia de novembro do anno passado,lendo antes obtido seis mezes com os

respectivos vencimentos com* ó per.mil*lido pelo at t. :;:t do regulamento ilo 7de abril dü 180(1.-Deus guarde á v, exc.

Illm. oxm. sr. dr. Antônio Gpaininnn Iasdo Mello, presidem.) da província.—O

,-ii viagem, eni ordoiii a assumir n dxoi:-

ciei-» du Aen (Fmprugo, soli pena do («Ml;jivtíl responsabilidade.-l*aln*io d" V^ar-iili do Maranlião, 3 do junho d* 1808 •**-

Jansen Ferreira» (3)

(Despncho) Informe o sr. chefe di) I.'

se'cão. Tliesonro pulilioo provincial do

Waiiliã'), (> de Março do I.H77.-0 se*

crííarío Maltos, servindo do inspeclór.N 131.'--¦Ihfonnah-lo sobre a indena

,1, ollicio dosr rir. inspeclór d;i instruc-

ção publica, do :i dncorreut'*m'z. lenho a

dizer qne iíii oscriptwrn-çíi-i deste ihesuuninão consta qtieoptofüiSfirpuhlicoibi-primeiras lollms Francisco Maranhense hei*ro do L-iiins rcoohoáiü os seus vencimen,

los relativos nn tempo decorrido dò I."¦le Novembio de 1807 ii 13 do junh-1808 I.' secção th)priiviticiil do Miranhâ1877;

O I," escnpliipirio,

ll!'

sruzando i

muni-comlien-

olira-3deixado dó

usotirn publicoli de março d -

Anlo nn A'

lilodes-

li w de A:C'-eloi>c:di'iãQ,servindo de chell*. (a)

eonlieciivilla do

inspeclór interino.—Luiz José JoaquimRodrigues Lopes.

Inspectoria da inslrucção publica ánMaranhão, 7 do maio de 1888.—N. 130.—Illm. exm. sr. —Fm resposta ao olliciodo antecessor de v. exc. do I." do cor*rente .mez, aiiçln.risaniln-m > á ordenarao professor publico do primeira* lellra:;da villa do Itapectuti meriiri FranciscoMaranhense Freire de Lemos, que entreno exercicio do seu emprego dentro dopraso do tros dias, sob pena ilo responsabilidnilo, visto continuar ausento dnescola som participação, ha seis mezes-seguramente, como informei em olliciode 17 do abril ullimo. cabe mo pondo-rar á v. exc. quu, segundo mo constao referido professor Lemos, acha-se nlualmunto na villa do Pinheiro, onda em

prega o sou tempo em indispor a popu-lação dessa villa, conlra o professor dei-Ia Luiz Pinlo Fon eira do Almeida, comofui scieiil-licado.

A visla do que levo dilo, creio quenenhum pezo podem as ordens desta ins*

pectoria merecer ;i nm professor quo.postergando o % 3." do art. 03 do regulamento de 3 do ahril de 1807, couservã-se fora da sua cadeira, sem ao monosem attenção para com o sou delegadolitterario, scienlilicnr lhe do logar em quoresido.

Entretanto, passo a cumprir o quepor essa presidência me foi ordenado nostipradilo ollicio.-Dous guardo ;i v. oxc.—Iillm. extn. sr. dr. Manuel Jansen Fer-reira, digno vice-presidente da provincia.—O inspector interino.—Luiz José Joatjtiim Rodrigues Lopes..

Inspectoria ila inslrucção publicado Ma-ranhão, 30 do março de 1809.—X. 75 —

Illm. o exm. sr.-Acaba do chegarão meuenlo que o professor publico daliijmarãe.', Francisco Maranhcn-'fi

|,*-vji-(! tio Lemos, servio-so violentamenteih-s uni m-niii') naquella localidade, aluin-ii„ ,1a sua escola, saciando nelle os seu-insiinçios libidinosos, ti ponlo lal de odeixar em risco de vida. liste aelocrimi-noso do nm professor, cujo prueodiiíienlodov.! sor pautado pelo.' diclamcs da ver-diitloira moral, ó lã') horroroso quo more-co promplamniito severa punirá.». _ Poço,

por tanto, ;'i v. exe. as providencias no-cossarlas CJiltru esse professor que ostánesta capital prestes ú partir para a Iro-

gtie/.iu dê S. João do Ciclos para onde foiultimamente transferido por permuta. Deus

guardo n v. exe. Illm. o exm. sr. dr. Am-brosiõ Leilão da Cunha, presidente da pro-vincia".—0 inspeclór dr. Josú da SilvaMaia.

Palácio do governo do Maranhão, Io doabril de I8GÍL—0 presidente da provincialendo om-vista a rüpiyseutução do inspec-lor da inslrucção publica acerca do pro-eediiiiento reprovado quo teve ua villa ile'Guimarães o professor Francisco .Maranhen-so Freire do Lemos ultimamente traiisfê-rido por permuta tia cadídra (Faquella vil-Ia pura a du S. João de ('orles, o qualabusando do sen cargo praticou actos li-biilinosos con Ira a pessoa do um seu alum-no, empregando para isso violência, d •

que resultou licar o alumno cm risco devida, resolve suspender o mesmo profos*sor do oxercicio do magistério iifim de serre.spon'iibilisado.—Ambrósio Leilão da Cu ¦

nhá.—Conforme Oeitlm da Gama Lobo.

quanto .expôú a câmara uo relernlo mL-y^ guarde a m$i®&Wliitè Cardoso de Arama Aliianches.--Sr. doutor inspector da injjtrticçao publi-ca. Vi

Paço da cam ira municipal do Alcântaraou, li) de outubro do ÍH::».—Illm. hxin.

-\ câmara municipal desta cidade,a faculdade que lim confere 0

arl. 58 do reginiihilo das cam irasoipiies do I." de outubro de I828,mímica ã V. Kxc. parn os lins .convojiientos, que o professor dc primeirasda povoarão do llcliro temoumprir ós devores dc seu magistério,estatelo na IVeguezia il.i São João (Io Cor

los durante o lempo cm quo funecionou a

junta parochial dc alistamento, o ullima-menle ivuinii l$la, que leve legai; em/a-malalitia segundo districto desta cidade.-Dous guardo á V. Bxc—lllih; líxm. Sr.

Ur. Frederico Josó Cardoso do' Araujo

\branclics, míilló digno presidenle da

provincia.—Francisco Pinto do Pr.ailoí pre-'¦iibuiLe.— Joaquim Marianno do Araujo.—

|;,-ó Trajano da Silva.-Manuel da Con

ceiçào o Silva.—Antônio Mirianno Gorrca.—Confere.—0 secretario, Arislides C-ie-llio.

Illm. Sr. lenenle Manuel Hoberlo Dum'-

le Sigadilha. -Queira responder-me o sa-

guinte:I." Si o professor do (teliro nao esteve

cm São João de Gorles, quanlas ve/.es e

quanlos dias '!-2." Qual a distancia qne lem de um

lugar ao outro '.'

Permitia mo uzar de sua resp osla comome convier.

Sm coui eslinu do Vmc. amigo obri

gado o criado.—Francisco 1'into iloPra

do.— S. C. 38 de novembro dc 1875.

Illm. Sr. Tenente Coronel Francisco Pinlodo Prado.—Podimló-mc v. s. para respon-der a sua carta, faço-o pela forma se-

guiiile:0 professor da povoação do Retiro es-

teve na freguezia de São João ilo Cortes,onde so procedeo ao alistamento para onorteio.lodo o lempo que cu tá estivo, quefui de doze dias; c tornando eu á voltarao mosma logar, onde demorei -me vintedias, pouco mais ou manos, ainda o eueoiilivi, 0 quando voltei, lá o deixei.

A distancia de um logar ao oulro 6 tle

quatro lioras do viagem.Ij' o qno posso responder-lhe, podendo

usar da minha resposta para o que lheconvier.

Sou com estima.—De v. s. nbr.ü cr. —

Manuel Roberto Ihiarle Sigtidilha.—We-conheço a assignatura supra por iguaes

lenho visto em meu cartório.--Maraque -O Tabelião

(1) Vão mencionadas segundo a ordemchronologica.

(8) Leia-se:—do Presidente da CâmaraMunicipal de Alcanlan, c não—da CâmaraMunicipal de Alcântara. Nno era possivel,que o Sr Inspector tivesse aqui em mentereferir-se aquella represenlnção da Câmara, aque respondeo o professor, por qne ossa res-posta, confessando o' pontos da acciisiiçâo;foi o que servio de base a rcprohcnsíio, deque acima se trata. De*'a representação osr. Inspector não menciona senão a conse-querida, que foi a dita reprebensão.

Inspectoria da instrucção publica do MaranhSo. 2$ de maio tle 1808.—Illm. Fxm.Sr.—Em cumprimento do que me foi or-ilenndo por V. lixe ern odiei > de 0 dócorrente á respeito dc resultado das or-dons, que expedi, para que o professorpublico da villa do llapecunVmoriin 1'ran-cisco Maranhense Freire de Lemos roas-suinissa o exercicio do seu emprego. p->sso ás müos de. V. lixe não só as copiasdos Officios que dirigi aos delegados lil-lorarios das villas do Itnpic.urú-marim ePinheiro, o no dilo professor Lemos, co-mo lambem a resposta data pelo delega-do supplente da villa do Pinheiro, porondo V. Exc. verá que foi infrucliforo oresultado de semelhantes ordens. A vista disto V. Exc. se dignará d ir as provi-dencias que entender convenientes.—Deusguardo a V. Exc—Illm. Exm. Snr. Dr.Manuel Jansen Ferreira, digno vice-presidente da província.—O inspector inleri-no, Luiz Josi Joaquim Rodrigues Lopes.

Copia do despacho lançado pela presi-dencia no dia 2 de Junho do 1868 no re-querimenlo rlb professor publico de primeiras feltras do lUpecurú-mirim. Eran-cisco Maranhense Freire do Lemos.—-Nno dou por justificado o lempo queexedeu a licença concedida ao supplicaii*te, e no primeiro vapor que seguir parn

Palácio do governo do Maranhão,etn IGde selembro de 187:1.—Illm. sr.—Tendoem visla e parecer da junla medica queinspeccitmou o professor publico do pri-meiras lellras da freguezia do São Joãodo Corlcs, Francisco Maranhense Freire deLemos, resolvi nesta data indeferir o rc-querimenlo om que o professor podo, noslermos da lei n. 1039 de 19 de julho ul-limo, urn anuo tle licença com todos osseus vencimentos, pma tralar ile suasuwle. 0 que coirimunico á vmc. úllm demarcar o prazo do oito dias ao dilo pro-fessor, dentro do qual deverá seguir paraaquella localidade á lomar conta da suacadeira.—Dous guardo á vmc.—-SiltliiioElvidio Carneiro da Cunhii.—-Sr. dr.inspector da inslrucção publica.

Pmtaria.—0 inspector da inslrucçãopublica tendo em vista o parecer da junlamedica (drs. JauUVet, Faria do Mattos eJúlio Mario) que julgou o professor Fran-cisco Maranhense Freire de Lemos anlopara continuar no exercicio do magistério-resolvo, de conformidade com o acio dogoverno, marcar ao dito professor o pra-zo de oilo dias contados desla data paratomar conta da sua cadeira.—Inspectoriada inslrucção piihlicn do Maranhão, 17 dosetembro do 1871—0 inspector dr. An-tonio dos Santos Jacinlho. (I)

Palácio do governo do Maranhão, em 27do outubro do 1875.—llemetto á vmc, nacopia junta, o ollicio da câmara municipaldo Alcântara tle 19 do correnle, com rc-lação ao procedimento irregular quo temtido o professor publico de primeiras let-trás da povoação do Retiro, Francisco Ma-ranhense Freire do Lemos, álim (lo quevmc tome na devida consideração tudo

(3) O requerimento de que traia o despa-cho supra foi aquelle cm (pie o professor Ma-ranliense pedia justificação dos seis mezes dcfaltas, que coiinnelteo.

(a) Levou seis mezes fóra da cadeira, e aunira pena, que sollróo foi nno receber osordenados desse tempo.

(4) Soube elle conseguir da Assembléa Pro-vinciiil luiclorisneão ao Presidente dn Provin-cia para concedei' lhe um anno de licençacom todos os vencimentos para tratar de suasaude; mas uma junta do trez médicos jttl-gou-o do perfeita saude; eis ahi c professor

ulião, ü do março do 187—.Salurnjno llello:

illm. Sr. Capilão Josó Joaquim da SilvaAlves.—Queira responder-me abaixo desta,si o professor do llcliro costuma vir aesta cidade, o qual o tempo quò por aquiso demora; o so quando esteve elle nafesta de Tatnataiiua voltou por cã.

Permita-mo usar do sua resposta.—Soucom estima do Ymcc—Atn." obr0 cr.ü—Francisco Pinlo do Pralo.—B. casa 28do novembro de 1875.

Illm. Sr. Tenente Coronel Francisco Pp-lodo Prado—llospondendo sobreoassuin-

pio da presente, lenho á dizer-lhe que o

professor do llotiro costuma vir á esta ci-dado o dúiiiorar-sc por aqui alguns diaso algumas destas vezes demorou-se maisdo sois dias, como fosso pela fosla do Ks-pirilo Sanlo. Esteve elle lambem na fosladoiTamatuliua; de lá voltou para esla ei-dado c gastou nesta viagem nunca menosdo cinco dias. Podo fazer o uso que lheconvier.—Sou com estima.—Do v. s. am.°obr." crA—Josó Joaquim dn Silva Aires.(oj—Reconheço a assignatura supra poriguaes que tenho visto cm meu cartório.-Maranhão, II de Março de 1877.—0Tabellião.-Saturnino llello.

Illm. Sr. Tenente Alfredo Alexandredo Araujo Cerveira.—Queira responderabaixo desla, si o professor do llotiro,costuma vir a esla cidade, c qual o tempoquo so demora, si quando esteve na festado Tatnataiiua, veio por aqui e quanlosdias se demorou. Pcrmitla-me licençapara usar de sua resposta. Sou com cs-lima.—üo Vmc—Am." Alt"0 MA.—Francisco Pinlo do Prado.—S. Casa, 28do novembro do 1875.

Illm. sr. Tenente coronel FranciscoPin-lo do Prado. — llespondo a sua prosadacaria e posso allirmar á v. s. que oprofessor do Iteliro, Francisco Maranhense,passou nesta cidado todu a festa do Hspi*rilo-Sanlo, tanlo que locava nas visitas ebailes, o depois disso lem vindo muitasvezes á esta cidado o sempre o vejo do-morar-se algumas vezes mais de oito dias-Sei mais quo ello foi a fosla de Tamala-liua, fazendo por cá sua torna viagem, oainda aqui demorou-se alguns dias. Destaminha resposta usará como lho convier.—Sou dc V. S.— Am." Alt. C\-.n.-Alfre-do Ahvandre de Araujo Cerveira.—Ilo-conheço a assignatura supra por some-lhantes quo lenho visto.—Maranhão, 3 do

marco de 1877.-Um lestemuiibo da ver-¦lado,-0 T.ibuHiáo.~-.Wür*i/'/o Blio.

O professor respondendo cstiradiinicnlo

á eslas áccusiiçõos confessou que u um

pditico exaltado,,como se vè dos se-'mintes

exlracios da sua resposla:«-c|noesperava o seu julgamento com a mesmatranqüilidade tie espirito quo jamais ohavia desamparado sempro quo so v.<5 mnlucla com o, seus desaffeçlos ná< diver.sai locali lades onde so tom achado;

«Que os seus inimigos políticos poucogenerosos fazem-lhe uma guerra intentoila qual tem escapado, porquo felizmentelião lhes proporciona provas com que cor-roborein suas artimanhas,

«(Jue lho fazem traiçoeira guerra, por-que embora pobre c obscuro tem a pre-cisa dignidade para manter-se firme emsuas crenças publicas.

«Quo não transige com os seos princi-pios,' quo tem ainda muita coragem paraarrostai' as conseqüências dos seos aclos,ijiié por conseguinte quanto mais perse-guiçõos lhe moverem, tanto mais robus-tecidas serão as suas crenças.

«Confessa, que vinha á sede da fregue-zia dò São João do Cortes á dirigir os Ira-balbos da junta de alistamento, mas srmenle. nos domingos o quinlasLfeiras

«Confessa, finalmente, quo lendo sidonotificado para depor no dia 21'dc outu-bro como leslemunha da defesa uo pro-cesso do responsabilidade do major Joa-

quim Haimundo Ilodrigues llillencorll, criaque lhe era licito escolher o transito quelhe fosso mais commodo para transportar-se á cidade do Alcântara, aproveilnndo-soda opportunidade para prcslar nm serviçoã uma pessoa respeitável, qual o do au-xiíi.ul-á com seos esforços na solemnidadodii tim neto religioso, c quo porlnnto sa-bio tio ltetiao em a noilo dt) 15 do outu-bro para achar so ein Alcanlara (li aílegoas do distancia) rio dia 21.

Lm conseqüência desla falta foi repre-hfitididp na seguinte portaria:

—Hepreliondo severamente o proles-sor publico da povoação do-llcliro Fran-cisco Maranhense Frciro do Lemos por terse ausentado dasódò da sua cadeira, dos-ilo o dia 10 ato o dia 19 do outubro, in-IVinginilq assim o § 8." do cap. lü do rc-guiamcnlò provincial de 0 do julho de1874, som que possa justificai o a neces-süíaclò do achar so cm Alcântara no dia21 para dopòr, om um processo comoleslemunha da defeza; pois quo distando deAlcântara a sede do sua cadeira apenasll legoas, era bastante que partisse paraaquella cidade no dia 20, como devia la-zer um professor zeloso. Inspecloria dainstrucção publica do Maranhão, 3 de do*zembro de 1875. O inspector doutor An-tonio dos Santos Jacinlho.

P Itapecurú-mirim deve fazer a necessa-' dc procedimento regular (B) E' o cpl|cctor dc Alcântara.

Depois disto foi proposto para delega-do liiierario o tenente coronel FranciscoMarianno do Araujo Cerveira ao qual foidiri}-iilo ti ollicio seguinte:

Inspectoria da instrucção publica doMaranhão II do dezembro de I87íi,—Illm. Sr. -Por proposta desta inspo-ctòria foi v. s. nemoado para o cargo,quo se achava vago. de delegaria lillera-i io da povoação dt) Iteliro; e pedindo ã v.s. que se digne de accoitar essa nomea-¦¦fio, afim de liscaiisar o procedimento doprofessor, que segundo consta, não cum-pro com as suas obrigações, junto remet-to o titulo ii v. s. para prestar o devidojuramento perante a câmara e entrar lo--•ío etn oxercicio.

Envio n v. s. a portaria junta parasor entregue ao professor. Deus guardoã v. s. illm. sr. tenente coronel FranciscoMarianno de Araujo Cerveira. O inspo-dor da inslrucção publica, doutor Anlo-nio dos Santos Jacintho.

Illm. exm. sr. presidenle da provinca.—(Despacho.)-Ao snr.dr. inspector duinstrucção publica para providenciar comofòr do lei. Palácio do governo do Mara-nhão. em 23 de dezembro, de 187?!.—Frederico Abranches.

Os abaixo assignados residentes na fre-gueziii do São João de Cortes, no logar ^..nbminado Canaratiua e suas 'imediações,visinho do Iteliro- onde eslá estabeleci-da a sele da cadeira de primeiras lellrasda freguesia, vern com lodo respeito pe-rante v. exc. expor os seguintes factos:

Que o professor Francisco MaranhensoFreire de Lemos deixa a aula por mais detres mezes sem funecionar, relirandò-sapara a comarca de Guimarães e villa novado Pinheiro, por onde so emprega á tocaro. seu piston. '.; v,, •

Que em 1.° de agosto deste correnteanno sahio do logar Ueliro o voltou àelle no dia 15 do novembro próximo pas-sado. dando aula no dia 16 e retirando-se do dia 17 para Alcântara, dondo vol-tou no dia 28 do mesmo mez.

Que desde o tempo em quo foi trans-ferida a cadeira da povoação para-esteio-«ar sò tem funecionado pouco mais dedons mezes, e por ess? tempo empreganoasos filhos e parentes, (seus alumnos)em capinar o pateo da aula.

Page 3: 'ÉÍl:MÍIv(Conti riba).memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1877_01077.pdf · ANNO VIU. Assignaturas: Capital: Semestre. ..... 8ft000 Trimestre. M Ínteíhorí Semestreíf^v V...^0

DIÁRIO DO MARANHÃO.

:

Que reconhecemos intelligencia no professor para cumprir com a.s funeções de,seu magistério, si fosso de sua convicção,'mas infelizmente, e com pezar o disemos,tem chegado esle professor a um esladode dcsmoralisação que no anno passadodeixou a aula por mais do ires mezes,para (irar esmolas em comarcas estranhas,com o lim de serem applicadas ú feslivi-dade do Padroeiro da freguezia ò inettcti-se nas esmolas, não fazendo a fesla.

Muilo mais poderíamos dizer, porem adecência nos manda calar.

Sendo v. exe. o protector dos infelizes,tpie, á custa dos sacrifícios do governoprecisão da inslrucção primaria, pedemos abaixo assignados a punição da.s pre*vericações do referido professor. Pelo qao.--I.. II. J.

•'.anaratiua 5 de Dezembro de 1875.Vicente Anlonio Furlado (eleitor)Anlonio Pedro Furlado (eleitor)llaimunno Satyro de Moraes (eleitor)Joaquim Marianno Chagas ('com um íl

lho)A' rogo do Raimundo Adacto Ferreira,

Joaquim Marianno de Campos.A'rogo»tle João Franeisco Furlado,

Vicente Antônio Furtado.A' rogo de Bemvindo Marianno Monteiro,

Joaquim Chagas.A' rogo de Izidoro Francisco Itibeiro

Chagas (com dois lilhos)A' rogo de Raimundo Olympio de As-

cenção (com 3 filhos), Raimundo Moraes.Paulo Francisco Gomes.A' rogo de Theodoro Verzino Dias,

Raimundo Satyro de Moraes.A' rogo do Senhorinha lloza Coelho

Luiz Gonzaga de Azevedo.A'rogo de Valdomiro Antônio de Muras,

Luiz Gonzaga de Azevedo.

Inspectoria da Instrucção Publica do Mura-nhão, 18 de março de 1870.— N." 8ii.—Illm.Sr.—Tendo sido v. s. nomeado por portariado governo de 0 de dezembro do anno lindopara o cargo de delegado da instrucção pu-blica do Iteliro, renictli á v. s. com o meuollicio n.° Í2li tle 11 do dilo mez o respectivolilnlo, .ecommoiidiindo a.v. s., niin só qtíeprestasse o devido juramento para não conti-niiar nccphiilo por mais tempo osso cargo,maslambem quo fiscãlisasso coiivenjcnteineiilo acondueta do professor Franeisco MaranhenseFreire de Lemos, qne, por informações exis-lentes nesta secrelaria, consla-mo ser muiloirregular; o como não lenha v. s. até hojerespondido ao dito meu oílieio, ignorando eu.por tanto, si v. s. acccilou o prestou juramentodo mencionado cargo, ou si a côrrcsponihiii-cia transviou-so na repartição do correio,como já tem acontecido, por esso motivo in-sisto pela resposta de v. s. á lim de poder lo-mara deliberação que julgar compatível comos interesses da instrucção publica dessa po-voação. Deus guarde á v. s.—lllm. sr. Te-nente coronel Francisco Marianno de AraújoCerveira—O Inspeclor, Dr. Antônio dos Sun-tos Jacintho. (6)

lllm. sr.—Constando-m,. que na povoaçãodo Retiro, não existo actualmente delegadolitterario,c sendo auctoris.do como presidenteda câmara pelo regimento quo a rege á liscalis.ir o procedimento do professor, comum-nico á v. s. que apesar da representação di-rígida pela Câmara ao Exm. Sr. Presidenteda Provincia, continua o professor FranciscoMaranhense Freire de Lemos a abandonarfreqüentemente a sua aula para pescar; cui-tiinamenle para ir á São João de Cortes diri-gir os trabalhos da junta de qualificação as-sim como já servio dc assessor na junla dealistamento, demoraudo-sc ausente da sededa sua cadeira por mais de quinze dias, fadosque levo ao conhecimento de v. s. para to-mar as providencias que julgar necessárias.

Deus Guarde a v. s.—Alcântara, lo deAbril de 1870.—Illm. Snr. Doutor Antôniodos Santos Jacintho, Inspector da InstrucçãoPublica.—O Presidente da câmara, FranciscoPinlo do Prado.

Reconheço a assignatura do documento rc-tro por semelhantes que tenho visto. Mura-nhão, 3 dc Março de 1877.—Em testemunhoda verdade.—O tahellião. Saturnino Bei-10(1)

O professor Francisco Maranhen-se Freire de Lemos ao publico.

III v

Continuo na minha penosa tarefa de re-filiar ponto por ponto a injusta informaçãodo digno ?r* &h 'nsPeclm'tla inslrucção

publica. „Intimamente convencido de que eirt o.

S. encontraria sempro o professorado pu-blico primário, maxime do interior da pro-vincia, uma poderosa muralha de encon-tro a qual se viessem quebrar as insidio-sas machinações dos políticos de aldóa

quepor ahi pullulam; imagine-se qual naoseria a minha decepção vendo-me desilludi-do pelo procedimento do Sr. Dr., e quãopenosa não se me torna a tarefa de con-irariaraomeu iiluslre chefe, a respeiiodc quem alimentava tão razoável opinião.

Proseguirei pois hoje,.refutando o 5.u

artigo do famoso libello, assim formulado:«5.° Quanlo- a serviços prestado., pelo

professor Maranhense nada cousla neslaSecretaria, nem ao menos que tenha dadoalumnos a exame.))

Nunca foi meu costumo alardear os pe-qiiPiios serviços que, na obseuridade daminha posição, tenho prestado ao meupaiz.

Não foi, portanto, por vaidosa ostenla-ção, so não por rno achar prejudicado emmeus direitos, qne na roprosenlação queprovocou a apaixonada informação do il-insira,Io Sr. Dr. inspector, escaparam-mepouco mais ou menos as seguintes expres*soes:

«A remoção do suppliçante em laes cir-cumsluncias (obrigatória o sem ajuda decusto) eqüivale a uma demissão immere-cida', no .momento mesmo em que molho-res serviços eslá prestando á cadeira doReliro.»

Magoado pela injustiça de que eslava eesiou sendo alvo, pareee-mo qué mereciaIoda indulgência por esle aparente assomode vaidade, que aliás a pessoa algumaprejudicava ou prejudica; lauto mais quan-to allirmava uma verdade, que eu eslavalonge do süppor que fosse contestada.

O iílustrado Sr. Dr. Anlonio dos SanlosJacinlho, porém, ali'; nisso encontrou ma-leria, para juntar a alHicção ao aílliclo.

Não satisfeito com a contsstação d'a-quella simples e despreteiiciosa allegação,foi ainda mais adiante*: não só negou ospoucos serviços por mim prestados, cons-tantos da sua secrelaria, mas aló que te-nha eu dado meninos a exame!

15' pasmos,, como so fazem laes allinna-li vas I

Do toda a informação do illustre Sr. Dr.inspeclor, por tanlo não rcssoinbra a mávontade e desaífeiçãoque., não sei porque,me vola S. S. ?

Ora, quem perguntou ao Sr. Dr. Anto-nio tios Sanlos Jacinlho, so ou ja linha ila*do ou nào meninos á exame'.' 13, quandolhe fosse isso perguntado, cuslava a S. S.informar a verdade, se, não estivesse nopropósito de prejudicar-mo no conceito dol-xui. Sr. presidenlo da' provincia

'!

Creia o Sr. Dr. que faro violência á mi*nha vontade, mas não vejo outro meio dejusliflcar-ine,'sonão conleslando-o com oro-vas, como alé agora.

Ao juizo publico, pois, submellQ os ,1o-ciiiiientos de n. I a 5, os quaes tle cerlonão confirmão as asserçòes de S. S.

O primeiro é um allcslado Urinado porpessoa muito competente, pois alem doser um cidadão de reconhecida probidade,a fez no caracter ollicial, isto é, na quali-dado de delegado lilterario supplenle emexercício tia povoação do Iteliro.

Parece-me que quem mantém providade moveis comprados á sua custa o em-prestados a seu pedido por particulares, aescola que tem a seu cargo, sem outroinluilo mais que fazel-a prosperar, tem odireilo de dizer albulamente que eslá prus-laudo bons serviços.

Para o illustre sr. dr. inspeclor da ins-Irucção publica me poder contestar neslaparle, será necessário que mando publicaruma certidão aulhenliea dos mo veis. .-for**necidos a escola de São João de Corlesou do Retiro, de 30 annos para cá !

O documento numero 2, do punho dorevm. sr. padre Lusitano Ma.rcolino.ilarr.e-'lo, digno vigário de Alcanlara, o o denumero 3, claramente mostram o empe-nho que empreguei, ató com sacrifício dosmeus commodos, para que a escola deSão João de Corles fosse transferida parao Retiro, onde aclualmenle se acha, eondo eífeclivamenle olVereee mais van la-

não se fa-Ho qne ora

(li) Este sr. nüo acccilou a nomeação.

(7)'Compare o publico sensalo a informa-ção dada pelo Inspector coin os documentosacima c decida, si quem tem lão boa vontadedc perseguir limita-se á uma reprehcnsao, ea reoommemiar vigilância ao Delegado ulte-raria, e si finalmente o professor Maranhenseé uni martyr como quer persuadir a todos.

gem ao ensino.Abslrahiudo da opinião que sobre a po-

voação do Iteliro forma o honrado vigáriode Alcanlara, a qJ-il muito respeito, mas

que opporluriamcnle combaterei na sec-

ção competente deste jornal, ó inqueslionavel que o ensino publico ua fregueziade S. João dc Cortes, deu um avanlajado

passo na sentia do progresso, com a mu-dança da escola para aquella povoação.

Os mappas da escola são disso ineonles-laveis provas; pois delles se vô, que sen-do a freqüência iFaquella aula de 3 a 4meninos diariamente, quando eslava nasede da parochia, na povoação do Reliroelevou-se ao numero de 20 a 25 e alómais.

V, a quem se deve esse. resultado .'

Eloqüentemente o respondem os citadosdocumentos ns. 2 u 3.

|? ludo isto consta na secretaria da ins-Irucção publica |

Nào sei como poderá o illustre sr. or.

inspeclor contestar os documentos ns. 4

o 5, o primeiro partido da sua secretaria,e o segundo a ella devidamente remelli-

do. .|)o serviço dc que trata o de n. <i,

nem já me lembrava eu, lão insignilicau-te o considero.

Dando busca a uns papeis velhos, de-

parei com esse documento, a que só ligo

importância pelo iiluslre nome, de, sau-

dosa e veneranda memória quo o lirma,

unico motivo que me demove a exm-

O que, porem, recorda o n. 5 não se

me podia varrer lão-facilmente da memo-

ria; porisso que, subce ser mais impor-

íaiitc, foi apoz a prestação delle quesoilVi em Ciiiinurãès a iiilVeiie persegui-ção, de-que. me occiipei cm meu primeiroarligo.

Tendo provado, que o iílustrado sr.dr. Anlonio dos Sanlos Jaeinlliu foi aindairiexaclo quando nlllrmou que na sna se-(.refaria nada constava a respeito de ser-viços por mim prestados, ser-mo lua gra-to provar lambem desdo já que igiialmcn-le o foi quanlo á allirmaliva de que nãolenho dado meninos a exame.

Sem iiioleslar-me eom isso, pois lenhoopinião firmada sobre a possibilidade dafreqüência dos exames nas' escolas publi-cas, opinião que em oulra oceasião cn'ciiiti'0 logar externarei, sobre esle pon-to somenle sc me olfereee por agora op-pôr o seguinle:—

Que na secrelaria tia inslrucção publi-ca deve conslar que em dezembro de1864, se me não falha a memória, forampublicamente, examinados e pleniunenioaprovados em todas a-.! matérias do onsi*no primário, os alumnos da escola publicada villa do Pinheiro', dc nomes OzoiioAta-hiile da Cruz e Cyriaeo Antônio Ribeiro.

Forain seus examinadores o.s illm.'. srs.capitão Diogo Anlonio dos Reis e VicenteFerreira do Carvalho. (I primeiro é alliresidente o aelnalmenle, presidenlo da ca-mara municipal e o segundo, sendo entãoestudante do seminário episcopal de San-Io Autonio desla capilal, nessa oceasiãoso achava uo goso do ferias naquella vil-la.

Não prevendo que um dia pudesse umfaclo tão publico sollrer contestação, dei-xei no archivoda escola o respectivo ler-mo de exame.

Não possuindo pois um documento do(lin1 estou alíirmantlo, procurei honlem aolllm. sr. Viceule Ferreira de Carvalhopara apellar para o sen testemunho, emquanlo não me chegam as pnovas qne pedipara o Pinheiro: infelizmente, porem, foiinformado de tpie esle honrado cidadão,acha-se gravemente doenle, o quo de co-ração deploro, pela e.-lima tle que é ere-dor.

No entrelanlo, para que sobre o caule-loso espirito do digno o illtislrmlo sr. dr.inspeclor não paire a menor duvida a res-peilo, não exilo nn apellar lambem parao insuspeito testemunho (1'aqu'elles meusdislinclos discípulos u amigos, o primeirodos quaes ó presentemente vigário dol-aslos-lions e o segundo escrivão da col-leciona geral c provincial da villa tle Pi-nlieiro.

listou convencido que eliesrão esperar em acudir ao appelhes faço.

Terminando por hoje, em oulro arligoprosognirei ua minha penosa tarefa.

S Luiz, .'! de Março de 1877.Francisco M. Freire de l.emos.

N. 1.Altesto que os moveis com que ftincci-

o noti a escola publica de l.Xi lellras des-ta povoação, desde a sua installação ató odia 20 de dezembro do anno passado,em que terminaram os trabalhos do annoescolar, são a mnior parle de proprie-dade do suppliçante (F. M. Freire de Le-mos) dous bancos o uma banca empres-tados a seu pedido por particulares, oum banco bastante usado, pertencente úescola.—Povoação do Reliro, na freguesiade S. João de Corles, 30 de janeiro, tle1877.—0 delegado lillcrario supplenleem exercicio.--.losé Cândido l\onnalode Oliveira.

N. 2.lllm. e, Revm. Sr. Padre Limtano Mnrcol-

lino Barreto,Rogo-lho se digne de em abono da vertia-

de delcarar abaixo desta, se por vezes menão empenhei com V. Revm. para na quali-diide de deputado provincial, por si e peloconcurso dos seus amigos, lazer mudar acadeira pública do ensino primário da fre-gucsiii de São João de Corles, da sede. daMatriz pnra a povoação do Reliro, onde ae-lunhiiento se acha, qual o motivo ilç meuempenho, e sc dessa mudança me podia ád-vir ou adveio maior connnodidade. IÍ protes-tniido-lhe a minha estima e consideração ro-go-l7e mais sc sirva de conceder-me licençapara da sua resposta fazer o uso tpie me con-vier.

Alcântara, 7 de Fevereiro de 1877.De V, Itevm.

Am." Alt.' Cr." Obr."Illm. Sr. Francisco Maranhense Freire de

Lemos. .Km resposta a carta supra de V. S. cabe-

me dizer-lhe ser verdade tur V. S. me pedidoalgumas vezes que como deputado obtivessea transferencia da cadeira publica de 9, Joãode Cortes, da sede da freguezia para o logarReliro, onde se acha preseiilemenle. Não seia razão de conveniência, tpie lho poderiasobrèyir com a referida mudança, sendo cer-to que o logar. em minha opinião, é inferiorã sede dii parochia, o menos commoiluladeofferece ao professor; entretanto devo obsor-viir que tenho vagas recordações de V. S.dizer-me que collocada a cadeira, onde senchii, podia a inslrucção publica auferir maiorvantagem.

Pode V. S. fazer desta minha resposta ouso, que |he convier.

Sou com estimaDe V. S. A.t.0Cr.uAm.°OI..."ü vigárioÍAizilanoM. Barreto

Alcântara, 9 de Fevereiro de 1877,

. N." :i.Tópicos de um r.la.lnrio apresentado pelo

professor Maranhense no respectivo delegadolillcrnrjo, e por esledn inslriicrno publica.

renietlido aoo

inspector

Motivando a pequena freqüência dn escoladn freguezia de S. Joáo de Corles, disse omesmo professor o seguinle.

«I']' inqiieslionnvel qne a causa disso é asituarão geograpliica em qne se nelia (irala-se da oscila), a peor da freguezia.

Como é sahido, a população desta povoa-ção, quo imprópria e indevidamente ó n sededa parochia, cousla apenas de pouco mais dciil) pessoas (estamos em 1803, enlre homense mulheres', velhos "o crianças; numero esleque apurado não [iodo produzir o de ineiii-nos, epie justifique a existência de eslcólii pu-blica nesle logar.

No entretanto o grande núcleo de popula-ção da freguezia acha-se concentrado nas po-voações do Reliro, que conla ii) casas Inibi-liidas e Ciiliaraliiin __«; e nos povoados Araryque lem 12, e S, Anlonio li, os qunes eslãosiltiíidos próximo uns dos outros, e lodos amais de 1 ijleguns desla povoação: iiclnm-do-se por esta causa, privados da hr'. dninslrucção os meninos ,1'nquellu.. logares. (a)

li' pois minha opinião que, se a escola pu-hlicii fosso Irnnsferidn para o Reliro, centrode lodos aquelles povoados, poderia n sualiiiilriculn nlliiígir o numero de íi) a IIO me-ninos, ou mais segundo sou informado, sefossea mesma escola montada devidamente.»

Mm I." de fevereiro de 1873.O Professor.

Frnncisco M. Freire de Lemos.

prazer de ver iriumphar a justiça que lheassistia,

Coinpiiniciilniiilo o nosso amigo CostaFerreira, folgamos cm ler oceasião de,ain-da uma vez, dirigir ao seu illustre pa-trono o sr. dr, Anlonio Jansen de MattosPereira, a quem ;cra grande parlo deve-seo expiei,dido triumpho da causa, pelas ra-zões, ilíais qiie convincentes, apresentadasaos integerriinos juizes (pio unanimimenlelavraram a sentença, os nossos emboras.

Km (i de março de 1877. ' li.

Publica do Mara-N....

Sêcrclnrin dn liislrurçãonhão -il de maio de 18(10,

lllm. Sr.Cm virtude do oflicio que cm data de 2'.)

do correnlo mez me dirigio o i.sm. Sr. Pre-sidente dü Provincia, lenho o satisfação deagradecer em nome da presidência, o valio-sò donativo que fez V. S. de quarenta Iras-lados impressos, para serem dislribtiidos aosnlumiios da sua nula,

Deus guarde n V. S.Ilhii. Sr. Francisco Maranhense Freire de

Lemos,!). Professor pulilico de I'" lellrasdo Ilapof.urii mirim.

O Inspeclor da Inslrucção PublicaAntônio Marques Hodrignes,

AUesloM

nor

NOTICIÁRIO.Almanach. -

Maiiço, !!l dins.Quinta-feira, S. S. Joiio de Deus, funda-

dor da ordem da Hospitalidade, nasceu navilla de Moiilemór-O-Novo, nreobispndo del-.vorn, Pòrtügnl, eni 1.9.1; Seguio a prin-cipio a vida militar, que abandonou para en-tregar-se lis obras da caridade, cujo ardenteapóstolo íoi. Com o auxilio dc Anlão Martime Pedro Valas,-o fundou o inslilulo dos ir-mãos dn hospitalidade que foi approvado emlü'..7 por Pio V. A poz unia penitencia aus-terá muitas profecias o milagres, ínlleceu. aS de liinrço dc liiiiÜ. Foi lientilicadoem l.i!ll)por Urbano 8,Alexsiulre S.u

Priti-ninr:I

lliu.rti-mtir;

e. ,.niionisado em 1(11)0 por

I h. .11

/S

m. dn inaiix tarde.« mnnlií•• noile.

ã

N.":;.nio ser pedido que o sr. Fran-

cisco Mara nhense Freire dc l.emos- cx-pro-fessor do ensino primário desta villa, me fezentrega em Ui de março do eorrenle anno,dos moveis e utensílios abaixo relacionados,Iodos novos e construídos com Ini perfeição esolidez, tpie posso nlliriiiíii' não existirem me-ihores cm nenhuma das escolas dn capilal,(píer publicas, (píer pnrliculnres; cujos move-is e utensílios segundo esiou bem iiilbrniodo)fonmi pelo mesmo senhor Maranhense com-prados com o produclo tle uma subscripçãopor elle promovida puriiesse fim, enlre oshnbilaiitos deste municipio e do Pinheiro,

referido ó verdade, o o nllirmo, não sópela exisleucia de tudo em minlin escola, se-não lambem porque sei exislir em poder dosr. dr. Lconidas Ferreira Barbosa, cx-dcle-gado lillcrario desta mesma villa, a supracilada subscripção, na qual eslão nssignados40#0Ó0 reis, tpie ainda faliam receber.

Guimarães, 7 de julho de 1800.O Professor

Ihunel Victor Coutinho.Relação a que se refere o allcslado supra.

(i Bancas de pnpnrii.ibn; medindo 3,08"' decomprimenlo e (),íO'" de largura.

li Ranços dn mesma madeira, com '.1,08'"

dc comprimenlo o 0,28"' de largura.Rança de. piquirniia polida, com gradea-

mento á supèrlic.ie, e 2 gavetos com feixndii-rns—parn uso do professor.

1 Cadeira dn mesma madeira polida, pnrao mesmo lim.

I Estrado de pnpnrniibn, idem...scrovaninlia de latão do ctislo de 7:800

reis, idem.Potes para ngua.

2 Ciinccns de folha.2 Cabidos, com ilfl tornos pnra chapeos.Nli.—Alem disso foi mais pngo a José Can-

dido Liros n quantia de I7&000 reis, pelosconcertos, caiarão, pintura & das salas daaula.

As (1 hntiens de pnparniiha são de planosinclinados; e custaram todos os utensílios rs.IC7À2Í0, que com 700 reis de snldo entre-gues no delegado litterario prefnzom n quan-lin de 168$000, que. produzi,) a subscripção;islo é, o que foi recebido, porque sendo subs-crintos 208^000 reis, deixou-se de receber40&000 reis.

Tudo islo cousla de documentos compe-Iciitcmohto Icgnlisiiilns, por mini dircclamen-te remetlidos no inspeçlor Ai\ instrucção, o...Ini." sr. dr. Cândido Emigdio Pereira Lobo.

CIIIIOMCA NACIONAL.

Preparativos dn minada poiliigueza parasair de I.islion e continuar ns descobertas deVasco da (lania:-— I). Diogo Oiliz, bispo deCeuta, celebra missa poutilical e prega umsermão lillusivo á e\pi'dição de Cabral, uomosteiro deliciem, nn foz do Tejo, cm pre-sença (Pcl-rçi d. .Manuel e còrlo— (180.0)'.

Junta da Thesouraria.—Hoje, lemde 1'tiuccionnr n junta da tliesouraria dc fa-•/end n.

Missa fúnebre.—Áninuli;., será ceie-brada, por ordem tln associação de soccorrosnitittios—Saiilii Cruz, uma missa por alma deseu consocio Viceule Ferreirn de Carvalho.

Regresso.—No vapor «íí, Saulo», asahir hoje ii larde pnra o Sul, regressa, comojá dissemos, parn Pernambuco o sr. dr. JosóVianna Vaz.

Dcscjnmoo no esperançoso mancebo prós-peia viagem o os mesmos resultados, comque se ha distinguido na academia de direilo.

Abertura da assembléa.—Dizem-nos que a abertura da nossa assembléa, terálogar no dia '.) de maio p. futuro.

Sessão da câmara —Se houver hojenumero siilliciente de vereadores deve func-cionar a corporação municipal;

Procissão. —Km conseqüência dos con-cerlos, que eslão sendo feitos na egreja deSniilWiina, deixa tio corrente annojdc sahir,em procissão a veiiuraiula Imagem do SenhorBom Jesus dos Murlyrios, o que leria logaramanhã.

SECÇÃO 1)15 ANNUNCIOS."

Irmandade do Senhor 11J.dos Martyrios.

A mesa administrativa desla irmanda-de manda oommunicar ao respeitável pu-blico que, ainda eslu anno, deixa de so-lémhizar-stí a procissão do Senhor DomJesus, por não se acharem completas asobras, exclusivamente, aos esforços dosr. Honoralo Praxedes de Lemos.

Sendo a irmandade dos Marlyrios a quenviis lucra com a promplificação dessasobras, não podemos deixar de exprobnra indilTereiiça com que a maioria dos ir-mãos tem respondido no nppello quo amesa lhes ha feito. So alguns podem di-ser que o seu obnlo o esforços não selemfeilo esperar, são em lal minoria que obri-.gãu no novo nppello qtio, para lal lim,faz nos indilíereiUes.

7 de março do 1877.O zelador da irmandade,

ll. J. Cezar.

Maranhense.-W-

Questão importante.

Pelo superior Tribunal tia Relação acabade ser dieidida a imporlaiitissima questãosobre a nullidade do testamento de d. Isa-bei Chrislina Seguins, questão esla inlen-tada pelo nosso amigo o sr. major llaiaiun-do Anlonio da Costa Ferreira, que levo 0

(a) De tudo islo ninguém melhor que eusahia; por isso que, alem de ser professor emS. João desde outubro de 1809, em 1872 fiasparle dn commissão censitarin dn parochia,nn qunhdndo dc secreiario. No mesmo nnnode 1873 foi decre.tndn a lei que Iransferio aescola de S. João para o hetiro, transferenciaque só foi ordenndn pelo governo em abril de187!, cllectuando-se esta cm 0 de maio domosmo anno.

Associação de Soccorros Mu-tuos Santa-Cruz.

Tendo do resar-se uma missa, em sof-fragio ao fallecido sócio Viconle Ferreirade Carvalho, na egreja de S. João, nodia 9 do eorrenle. ás (i l|2 lioras da ma-nhã, são convidados os associados paraassistirem o acto, como dispõe os estalu-los.

Secretaria da sociedade, em 7 de mar-ÇO de 1877.Jose Bernardo de Souza Guimarães,

i° secretario.

Fraternidade. Maranhense.Quinta-feira, 8 do corrente, ha sess5o

econômica desla sociedade.Pedo-so o comparecimento de todos os

sócios.Maranhão, 4 de março de 1877.

A, G.—secretario.

Page 4: 'ÉÍl:MÍIv(Conti riba).memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1877_01077.pdf · ANNO VIU. Assignaturas: Capital: Semestre. ..... 8ft000 Trimestre. M Ínteíhorí Semestreíf^v V...^0

DIÁRIO DO MARANHÃO.

6'râWé leilãoáriiailuXa/areilin. 34

Em casii dò Albino íiojiçs PiistóliT3eíVonío cló .íar.üíii.Oljl.NTA-KlílltA, 8 dp Corrente, g agenle

Tcixi-ira fará leilão du uni «nindu sòrlimuiilpde |';isi'iid*is ü miúiíesas, constando de chitas,lianiiç) de algodão lino n*. I, dilo grosso, po-pc.lliiía dn diversosgosloá piira vestidos, ciimi-sinhaü hurdadas para sr.', rei|uil'ea broncos cuvetòs, franjas e rendas de seda pretai grava-l.upara homem c ditas para sr.*", contas pre*tas o de cores, palhiieiroí, culheres e diver*çasoliras de praia, cliapeos palha de Unhaniiru uieiiiniis, dilas d'e |ícdlTi para homem,j-rineosem urniiilo i|Uiiniidadc ultima moda

As' 11 hi ras.

Perderam-se lionteni álarde umas chavinhas do gaveta, pr.csasern orna argola do aço. Gialilica ImizCarlos Pereira de (lastro ti pessoa quelb'as entregar,

.laranhão, ('» de iMarço do 1877.

Aitcnçatf*Vendo so illífts meias mpradas de ça-

zas. silas á praia do Cajíl sob ll."' 9o IO—; assim com./ duas cziiihas d.*poli i n janella, dad.) unia silas ll rua ibCachado, sub n."-; I e 3, o um leirenojlofruiitfl das rnzinha.s do porta n janella.Qíiorri prèfoiiilei' comprar a.s dilas casas,pude dirigir-se á rua dos IVêllíÕdirís, so.brado n. í), .pie achará cum quem ira*[y. ,; -

0ÍMWmh LÍHÜIBiTlSP

Meio bilhete 11. 4177 duSj) loteria a favor das malrizos e alfaias daprovincia do Itio do Janeiro, lista 3'18",perieniíóao Illm" Sr. Viriiitn.JoseTeb.eira,do Brejo.

.Maranhão, 3 de março de 18//.

Átteiiçíto,Maia Jnni.ir '.* (!.. ii rua Cirando, canto

da traves; a db Theatro.Vendi ni por pre^o rasoavel Iodos os

Cabedaos paia sapateiro como .seja solladesde 2:400 aló í:000, vaquètas inlei*ras i! a retalho, couros (le cabia tnaíçoso a ruiallio ni.irroipiius do Iodas as côres, põjimcnlp marca castello. 2

Uiiíl prelo e verde.Despachou-se •.indo no vapor «Hruns*

wirk» para 11 loja de Anlonio Albei Io'.

llj&ls* A.. Oáp.re'p'x4!:f, riMtiàÜcctUicóiwlaJlscota f/u Paris «>•'*«\ «5»!•«•..*') *. r.ij!ii<!.i !ou suihmo

ilo .liinilHu' obtido a IVlo stíin WMmm iidillúfifi dii siihstimcla alguma* mm¦?M ,1111! possa itUorar seiu piinqiplos «Ss?

ucliVòs. 1: um moüiciimoiilo re- **\lt*$i ooiiliocldo Imjo pelo- módicos osl^fra mais cllslinctüs como um pode-S^B roso tõnliio e uín üXOòlIuilte «1*;-iíiPit :*.i)l.*ilni.!iiti!.e'como lal rvpplloiidoi-J!i*:v.ia com ii mnioi1 vanlagcm ua ouratifw$& il.s fiillmiuicües ou obstrticeòesHBSifl d° ['''pito i! do Uai;.), nus Inllama-

o'),'S subsequentes us Febres in-%\'W-\ U!rmilLontes,nas iiyuropisms, nos ç$MÍümm OiIíutüA dá Hcxiga. ele. cto, |8§s ífi?*••',l-!;j Pria sua coní|iosicuo invariável Xy *»tíWM *l -viila uu sou mudo especial do r-K'. jiHjMBs piTparucão pelos sons elicllos so- ?¦

* ••'ilpsSl

Camisas de meia dc lã edeáj-fíoiíão para homem, despachou AGOSTI*MIO VAI.li:, defronte cio Jardim.

0—4

Companhia dé ilUirainaçrio

O gerente d:esla companhia, de ordemda respectiva dirôctoria, faz saber aossrs. cdiisiimidorps de »az, quo estão emdebito paia com n mesma ^ companhia.que se não sol vi run seus dtibilos "ló ofim do corrente mez, imprslerivèlmeiile,ouipreijará as medidas aucloris.idíis o es-tampadas'no verso das conlas de consti \ jp, (.';ií.;1_' s:!;i .*, IUl ,|a |»,,/; çob n. 88, so

Nòiiresas, aoríiorõessfitin*, Imlões, franjas u rendas com vidriiho. ludo prelo e do primeira rpialida-de, ainda lia softiirii nio c.òinpló.lo na lojade A»nsliiil)(i Valle, defrbhlo iío jardim

(i ¦- *:

guros o ralados, u Jurunoua 11- ÚÈ^M-pdda .': superior a Iodos o.s pre- gpa|,(.•..dos do Vlnlios, Xaropes.¦ , a Pílulas, ole, ole, aló hoje empro-jjíító;*3t gados. ',,, _fiSH -í 1..1.. -r ;...:,„ ;„,,,„ ^

111íiiriilisha Tfimii V FA jiiíuiielw liquida assooladn W\$k

1; |ii'ü|mi'ucõi!S ruitugiuosns torne- «.jg.>.', mn pròpnrudd dos niais ciicr- Jíu5Ügiuos |iai;a conibiilor c curai' us

i\)yd ilnoniias, Obloroseí. Falta do;i '¦¦iíy í.íj.**.',*..i*r,acõü!;, Leuchorreas;

ÒabiUdadosoi'ganictis;o Pobreza m$âfí>?;i d) rfangue.

Deposito Girai : Bolica FrancezaA. CA

Hua uo li.Áiiflgn lllm

PEDNAI

EMPREZÂ--VICENTE.Quinta-feira, 8 de

'março;

;¦¦t *

ny f;r?';íS:\

*!^^a;íi;^..^;-:'íuiS^^^®^!aBB«^^^

m.ORS .y li j

•1,1 Cms RÍSfi

iibucó JÊm¦W$W$^^&ÊrÀrm ii mii —MHMttPffl 'Pnfr

por pr. r.o muito rasoavel a unia morada

mo. Declara íiualirrente, qil.o os muciIosem candieiros, o conlas rie materiaes de-verão ser pagas á hoeca do cofre, islo ó,jogo (|iie esiçjam laes concertos conclui-dos.

Maranhão I." dc março de i.í.T'/.DomiHijos (lonenlre?. da Silva.

*¦?o primei» o andar da casa n. II á rua 28do Julho, lislã pn parada do novo o dis-põe de commodidades paia unia familia.

Trata-se com llicardo de Souza Ujas eC." ao arma/iun iiirilò. h—A

AlMIU-SC

lidamenlo conslruida, assoalhada e combca açommodaçã. paia numerosa familia.

A tratar mi rua ,1o iüjjyplo n, 44 on nolargo do Carmo com o sr. João Tavaresda Silva. 0—3

Deposito ha pharmacia e Drog iria Francesa'dp ..IOAIJUIM LUIZ FKÍVlililíiA Ov C."

2G—Kua do Sol—20.SÍA.HA N I-I Ao.

NOVIDADE!Primeira e única representação do notável e

muito importante drama em 1 prólogo e 5 actos, origi-nal do populririssimb dramaturgo nacional

Dr, Carneiro Yilolla, aiictor dos Maçons e outrosdramas aplaudidos no Império.

%

aJÔV.a í*8 v <í9Mo

Maiiiii.d Jo.íó .Maia o C.a compram osquo agradai cm de Iíi a i't- anno*-.

(5—3

IlIlIlISfll lilffllCIRURGIÃO DENTISTA.

Não tendo podido satislh-zer a todas as.cn.coiniiieii.dasecompromissos resolve deino-rai-seiiirns um mez.

Marantíão, 20 de fevereirode 1877.

£jy% piraratil .Çfisii&.-aS; Èssbboo«^ g»WB^ (*&

I CONSULTÓRIO 1Í1E0IC0no mi;

o aimazern poqueno á rua 28 de Julhon. II <|Uv"; é próprio para armazém demolhados ou iiiiilanda.

Trata-se com llicardo do Souza Dias cC.\ junto ao mesmo. 4—-3

Na rua 28 de Julho n. 58 sc di*/. (jncthtem para alugar para servir o cozinhar,nina preta de bons costumes.

0 armazém da rasa ri." !) da rua duSol, com ârmilção própria para principi-anto. a Iralar com Gonçalves da Silva, emsua loja, 3-2

d'Aurora— as pupillas do madimifi Ooclcs-o Jogninho da guilhotina, por 1'onsuri

du Terfail.Os estudantes do Paris, romance hislo-

rico, a casa do diabo continuação e fim,por 1'onsoh du Terrail.

0 1'rosciiplo, scenas da vida contem-poriitíea-.

Contos escolhidos dü d. Antônio deTruelm.

So.n.iiü d'u:na noite du S. João. dramaem cinco aclus o em verso, por Castilho.

Os tlieslrüS de Lisboa*, illustraçúes delt. Bordalo Pinheiro, por Julio C. Ma-chado.

lüslnria da civilisação na líuropa, poimr. Guiz.nl, versão portugueza do Marquez de Simzifllnlsicin.

A lilha do Ciibihda, romance original,por Alíredo Campos.

Veiideni se na livraria da ma du Naza-reih, canlo do Jardim. 4—3

|\ r^-j j .Y>i*"p x r^TTTT I? S ü 5 '?*¦"' IS'.; Ilua ila Concórdia u. "2, \|

jj' Pude ser pincurado a qualquer hora '|ilo ilia ou oa noile.

'*' )v i<r. n tm im r. t*i»»(* ', 'a**i. J() :'/ m' ibi u« mm ü ú" J* m ii^uéib «* '«í • **;"M.

£fl NO á UillADO X. li, 1*011 CIMA DESTA y'

TYI'OGHAI'lll\.Vi;XI)K-riU O SH- >¦>vi?)j ouintb:

.' >i Camisas dó cninbraia fina dc !)ã a §$',&.Çy Tóúc'ãs:"(íoÈl''íS0'00.o-4fi0.f0: q ,-ií;) Tambem preparam-se de seda c sc-r| ¦,^'"liin n contento ilo fr.cgiiez. yçh liarVelcs, sapatinhos e. boulças, tudo;.-,:¦', do lã. Sào lindos, vindo, que não dc:-.;*•K xaiois de comprar. vá'

ii' Tanibcm se fúzem vestidos do to.(|a|-|-i /e. (jiialquer fazenda e pelos iilliinos li-1*' ';

' )* !.U1 lillOS. !:U

\mJo"io Luiz. da Silva pereira íi rua Gran

de, passa a sua quitanda n. o7 com poncos fundos, a Iralar na de ri. (59 na mes-ma rua. 6—5

Por 30$000 rs. mensaes.Aluga-se a caza do Sitio Colares an Ca

minho grande. É muito sadia o tem comodidades para cotnporlar 30 redes o maisem cazo de necessidade, ab'tn das que sepodem armar na extensa o larga varanda0 alugador tem o direito de gozai dos be-riéficiòs seguimos: lenha, água de beber,dila para lavar roupa ele.

Atratar com Branco e Irmão.

Deposito de machinas de cos-tura deSinger.

Largo do Carmo ri.° C5.Tem para vender, torçal, retro/, e linha de

Iodas as cores, assim como agulhas e oulraspeças avulsas para as ditas machinas.

Todos os artigos desta caza são erpeciacs,por serem fabricados cspressaoicnto para amachinas du Sioger.

Os fabricantes fazem rccominondaíjão que,não sendo os arligus para o uzo de suas ma-chinas fabricados em suas oílicinas, podemnão dar um trabalho lão perfeito o ficaremassim descienles da perfeigão de seus arte-factos

Agente.—Manoel Gonçalves Esperança.' branca.

A IpOO reis. 'Lindas gpllinhas du cambraia gnarneci

das com rendas o filas de selim própriaspara guainecer qualquer loillel e com es-peciaiiriade loillet dè fazeniia preta, nosquaes predomina o seu realce I Quemnão comprará por L.ílOO um ifesles ador-nos?! e quereis cnmpral-os? ide ao jar-dim das Maranhenses, de llenriquo Cal-das & C.a, onde não só vos serão rnosira-dos os soiireditòs adornos como oulrosmuitos de primorosa elegância,o que íiidovos será vendido ao vosso contento peloGasparinho,

Hua do Sol n. 4. 0-3

Vendem—Manuel Josó Maia e C.*1 emgigos e a retalho, acondicionando em cai-xas ou barricas gralis; garantem o bomompalhamenlo. 4—3

N.-131Uia DireitaN.-ialNo eslaliLdecimento de Ribeiro e Caslro ven-

de-se reslillo bom o alvo a 120 réis o litro ou2-40 o fiasco para porção nunca menos de 20litros, u sendo do 100 para cima, faz-se iilgu-ma dilTerenca. ÜeclaVa-se que esle negociode* restillo é uma troca dc mão para mão comonegocio de çn&uça—.não se dá sem receber —sejão aristocratas ou plebeus, a condição oigual, pois a comniissão que se percebe nãoperhiiltè guarda-livros nem caixeiro do co-

30-8

Kfrtj0;>s .< o

C?*l'ftlAluga-se o impoitanto silio du Vi-

nhí.os que p.èr.tònce ao casal do João An-tonio Correia de Frias. Tem boa casa,grandes o excellentes baixas, arvoredo eamia correnle.

nt' a*

uma casinha com accommodações paraunia pequena família; deseja-se que sejaem local sad.o.

Trata-se na rua 28 dc Julho n. 13.4-3

Espingardas.Scipião Marlitis Ferreira acabam de re-

ceber especial sortimento do espingardespara cai;,., cliapeos de manilha branca,chá universal, cadarço branco entrança*dò, fechaduras du broca, chapas para fo-gão etc.

Rua da listrella n. 13.4-3

ivlpista nova.Vende-si! aos kilos;—herva malle—

cada kilo a ;J00 reis';—castanhas do Puni—novas em quartas de barricas;—lama-ras é ameixas—em caixinhasde 1 kilo;—(igos seccos—em.caixas de 4 kilos.

AVARESAPKRSONAGKNS DO PRÓLOGO:

Cândida D. Maria,Joanna D. Adelia.Joaú de Í3aiT0S. Florindo.Manuel de Barros Coimlira.Dr. Rocha Sanlos.Ilapliaol Eugênio.André Gamara.Felix Philadelpho.

1MMSONAGENS DO DRAMA:'JO ANNOS ECBPOIS.

liarão de, Valladares Florindo.Ilaphaol, juiz de direito liugenio.Andu':, amigo velho Camara.Tliomaz Coelho, lavrador. Bahia.Calixlo, guarda do cciniícrio Pedro.Saluslio, coveiro Philadelpho.Anlfio, idem Máximo.Brasi, coretinda Lima.Dr. Ilpcha, medico , Sanlos.0 escrivão Coimbra.Josó, creado Vilella.Laura I). Manuela.Zulmira I). Hosila.Praxedes IJ. Jósephina.Convidados, povo, ele. ele.

DENOMINAÇÃO DOS ACTOS:Ü

Prólogo 0 crime.Iv acto As (luas gêmeas.2: 0 roubo. . ;;L

0 avô.4.,' 0 sacrilégio. '5." 0 vicio mata o vicio.

¦

prchchncrn

P*sãsaciri

C'Ooifl.cie

natisnr.r

c

1l IsÚ

Neste dríinia tem a actriz Manuela Lucci um trabalho ar-tistico todo c necial.

Sendo o drama muito grande, começará o-espectaculo ás 8horas em ponto,

HioZITO DE MlCBllíPARA COSTURA,

fÊÊSíf

fflâ Wk'ÊKÈBÈÈlam, 'lk\// \ii\|llilifiiniiiiii\s)

IV. 1-IUia 538 de Jullio-IST. 1

Para esle deposito chegou grande sortimento de maquinas para. costura, deSinger (verdadeiras). ¦'"•¦'

"' - 'Na mesma casa encontra se constantemente grande deposilo de relroí, linhas,

agulhas, oleo, o corroas; assim cotntoda a.qualquer.peça do máquinismo que sejapreciso o subsliluir. ,.,;.,.¦':,

Ensina-se e dão-se Iodas as instrucções precisas gratuitamente. y> ¦¦¦:•¦•...*.¦•Concerta-se toda o qualquer maquina para costura mediante prévio ajuste, para

o que tem pessoa compelenlemenlo habilitada. ¦ .liamos e Irmão, à rua da Palma, leijm para

vender um escravo oflicial de sapateiro (lc 40annos de idade e por .pieço rãsoavèj!

' - Ramos e Irmão. ;

A 320,Lans escoscezas daa mais surpreendentes

córes e aprimorados gostos, vende-se por 320reis o covado na loja União de Ferreira, Sea-

Vendem—Fragoso e C"; G—4 bra e C". 3—2 Typ. do frias, im?; por A. .1. de Barfos Lima.