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I'IIOMoçÁO

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XXXII CONGRESSOBRASILEIRO

DE CIÊNCIA DO SOLO

o SOLO E A PRODUÇÃODE BIOENERGIA,PERSPECTIVAS E DESAFIOS2.7 de agosto d. 2009Fort.léza-CE

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Ministério daMinistério da Agriculturil, Pecuária

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Aplicação do Modelo de Arya e Paris para Estimativa do Índice S

JULIANA MARIA MANIERI(l), CARLOS MANOEL PEDRO VAZ(2) , JOÃO DE MENDONÇANAIME(2) & OSNY OLIVEIRA SANTOS BACCHt3)

RESUMO Foi proposto a utilização do modelo deArya & Paris (AP), por meio do software Qualisolo,que fornece a curva de retenção de água no solo (CR),a partir da distribuição do tamanho de partículas (DTP)e da densidade global (p) para estimar a qualidadefísica do solo (índice S) com bom grau de precisãocomparado com o obtido das medidas experimentais daCR. O objetivo deste trabalho foi aplicar o modelo APpara estimar S para amostras de solos cujas CR jáhaviam sido analisadas previamente em doislaboratórios. As amostras continham informações deDTP, p e CR analisadas em um grupo de 48 amostrasno laboratório de solos da ESALQ e um grupo de 64na UFRGS. Para todas foram calculados S a partir daCR experimental (SCR) e da CR estimada usando omodelo AP e Qualisolo (SQ). SQ e SCRapresentaramcorrelação de 0,28. Os índices S calculados pela CRESALQ, apesar de um r2 inferior ao grupo UFRGS,apresentaram um erro padrão da estimativa menor(0,0055) comparado ao grupo UFRGS (0,012),indicando melhor adequação dos dados ao modelo.Essa diferença pode ser causada tanto por problemaspráticos, principalmente no estabelecimento doequilíbrio da amostra, como também por problemasmetodológicos. O grupo ESALQ apresentou valores deS (moda e média) para os dois métodos, muitopróximos entre si e com um dpm abaixo do grupo desolos UFRGS. A aplicação do modelo AP e Qualisolocontribuirá muito para a agilidade da determinação doíndice S.

Palavras-Chave: (qualidade física do solo; curvade retenção; granulometria).

Introdução

O parâmetro físico do solo, S, é definido como ainclinação da curva de retenção de água no solo no seuponto de inflexão [I]. Dexter [1] propôs o índice Scomo indicativo da qualidade fisica do solo com basena curva de retenção de água a qual expressa adistribuição de tamanho de poros do solo. A curva deretenção de água do solo (CR) pode ser obtida pelométodo direto, por meio de técnicas tradicionais delaboratório, tais como a da câmara de pressão[2] e dacentrífuga [3], ou indiretamente, como proposto porArya & Paris[4], que em seu trabalho estimaram a CRutilizando a curva completa de distribuição do tamanho

de partículas do solo (DTP) e a densidade global. O índiceS, como descrito em Dexter [)] é calculado a partir dosparâmetros obtidos da equação de van Genutchen [5]provenientes do ajuste matemático dos dados de umidadegravimétrica do solo e respectivos potenciais mátricos naCR. Por isso é previsível que, quanto maior o número depontos, mais representativa será a CR, melhor o ajuste emais preciso o valor de S, no entanto, mais oneroso seráseu levantamento principalmente para a caracterização degrandes áreas. Segundo Silva et al. [6], para se obter umaboa representatividade para solos de Cerrado, o ideal é autilização de oito pontos de potencial mátrico,correspondentes aos valores de l , 3, 6, )O, 35, 84, 61) e1.5) 5 kPa. o entanto, quando é feita a estimativa da CRpartindo da DTP obtida pelo analisador granulométrico deraios gama [7] e utilizando o modelo de Arya & Paris [4](AP), a curva de retenção passa a contar com 20 pontos depotencial mátrico e umidade. Com um maior número depontos o ajuste matemático e os valores de S se tornammais precisos. Para agilizar as etapas de cálculo naaplicação do modelo AP, com o ajuste matemático da CR edeterminação do parâmetro S, foi desenvolvido por Naimeet al. [8] um programa de computador, Qualisolo, quetrabalha de forma integrada ao analisador granulométrico.O presente trabalho tem como objetivo propor o cálculo doíndice S a partir da CR estimada pelo modelo de AP,utilizando um conjunto de ))) amostras de solos pré-adquiridas contendo informações de granulometria peloanalisador granulométrico de raios gama, densidade globale CR analisadas pelos laboratórios de solos da EscolaSuperior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-ESALQ eUniversidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS.

Material e Métodos

Para o procedimento da estimativa do índice S pelomodelo de AP e o Qualisolo, com dados detalhados degranulometria e densidade, foi utilizado um banco dedados já existente referente a )) I amostras de solos comtextura variando de arenoso a muito argiloso. Foramdeterminados também para essas amostras a CR noslaboratórios da ESALQ e UFRGS, possibilitando acomparação do índice S obtido pelo Qualisolo, utilizando omodelo AP e diretamente da CR.a) Curva de retenção de água no solo

A medida de retenção de água no solo foi realizada noslaboratórios de fisica do solo da ESALQ e UFRGS, comaplicação das seguintes pressões: I, 2, 4, 8, 10, 33, 100,

(1) Primeiro Autor é Doutoranda em Energia Nuclear na Agricultura e no Ambiente, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade deSão Paulo, Caixa Postal 96, Piracicaba, SP, CEP 13400-970 .. E-mail [email protected]. Apoio Financeiro: FAPESP.(2) Segundo e Terceiro Autores são Pesquisadores da Embrapa lnstrurnentação Agropecuária. R. XV de Novembro, 1452 São Carlos, SP, CEP 13560-970.(3) Quarto Autor é Pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo, Caixa Postal 96, Piracicaba, SP, CEP13400-970.

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500 e 1500 kPa e I, 5, 10, 33, 100, 500 e 1500,respectivamente.b) Determinação do índice S a partir da curva deretenção

Com os valores de umidade e potencial foi realizadoo ajuste ao modelo de van Genuchten [5] (eq.l). Comodescrito em Dexter (2004) para esse procedimento,foram utilizados os valores de umidade gravimétrica(kg kg") e os valores de potencial da água no solo,expressos em hPa.

n-l

O= O,+ (O, - 0,\ I+ (~If/)")-;;- (eq.l)

onde 8, e 85 (kg' kg,l) são os conteúdos de águaresiduais e do solo saturado, respectivamente, \/f (hPa)é o potencial mátrico e y e n são parârnetros de ajustesem significado fisico. Esses parâmetros (8" 85, Y e n)foram obtidos pelo ajuste não-linear de mínimosquadrados [9], usando a ferramenta solver do Excel(Microsoft®).

A partir dos valores das variáveis a, n, 8, e 85,

calculou-se o índice S utilizando a equação descrita porDexter [1]:

S = -n(Bs _Br{2:~/][;;-2l (eq.2)S > 0,035 indica solo de boa qualidade, 0,020 < S ::;

0,035 solo pobre e S ::;0,020 solo muito pobre.Portanto, o cálculo do índice S feito a partir da curvade retenção experimental será chamado neste trabalhode SeR.c) Análise Granulométrica

A distribuição do tamanho de partículas foideterminada pelo analisador granulométricoautomático de raios gama [7], baseado na atenuação deum feixe de raios gama pelas partículas dispersas emsedimentação. As amostras compostas foram coletadasa uma profundidade de 0-20 em sendo que as medidasforam feitas em triplicatas, utilizando-se dos valoresmédios para fazer a DTP. As amostras foram secas emestufa a temperatura de 60°C por um período de 24horas [10] e peneiradas em malha de 2 mm. Depoisforam pesadas 40 g de solo e deixadas em contato com10 ml de NaOH, 1 N, por uma noite. Após esseperíodo as amostras passaram por agitação mecânicade alta rotação por um tempo de 15 minutos, para solosargilosos, ou 5 minutos, para solos arenosos. Após oprocesso de agitação as amostras foram colocadas emrecipientes especiais de acrílico e introduzi das naplataforma do equipamento para análise. Para analisarum conjunto de 10 amostras o equipamento leva emmédia 3 horas. Os resultados foram armazenados emum arquivo de texto contendo dados de concentraçãoacumulada, em porcentagem da concentração inicial, ediâmetro de partícula (11m).h) índice S- modelo de Arya e Paris e Qualisolo

Neste caso, o modelo de Arya e Paris estima acurva de retenção a partir da granulometria detalhadado solo. Por isso, obtém-se a curva de retenção comum conjunto de pontos muito maior, com maisagilidade e menor custo. O modelo é baseado em dois

conceitos. Primeiro a equação da capilaridade querelaciona o potencialmátrico (\jJi),com o raio do poro (ri)

\IJi = 2crcos0 (eq. 3)Pwgri

onde cr (N rn') é a tensão superficial na interface ar-água,e é o ângulo de contato entre a água e a superfície daparede do poro (assumido como e = O), p., (kg m") adensidade da água e g (m S,2) a aceleração da gravidade.No sistema internacional de unidade (SI), o = 0,0728 N m,leg=9,81ms'z.

Segundo é o cálculo do conteúdo de água a partir dadistribuição do tamanho das partículas, como umacontribuição de cada fração para o molhamento do solo.

8i=~iIwi (eq. 4)

i=O

onde ~ (rn ' rn") é a porosidade, w, (kg kg') é a fração demassa, calculada por meio de uma função sigmoidalajustada aos dados de distribuição de tamanhos departículas do solo. A porosidade do solo pode ser estimadapela expressão ~ = 1- (p, / pp), onde p, (kg m") é adensidade do solo e Pp (kg m") é a densidade das partículasdo solo considerada a mesma para todas as frações demassa w..

O raio dos poros (r,) é determinado do raio daspartículas (Ri), considerando o empacotamento departículas esféricas e um fator de escalonamento a, quecorrige a estimativa para solos estruturados [4,11], pormeio da equação:

rj = R, ~4enj l-a /6 (eq. 5)onde n, é o número de partículas da classe i e e é a razão devazios (volume de poros / volume de partículas), conformeArya & Paris [4]:

3wj (eq.6)34nRj Pp

n·1

e = Pp - Ps (eq. 7)Ps

O potencial mátrico do solo é calculado pelacombinação das equações 3, 5, 6 e 7:

20" (eq.8)

1fI, = R 2(Pp - pJ(~Jl-aPwg , ~ 4 RJsp, J[, ,Pp

Uma vez conhecido o fator de escalonamento a, acurva de retenção pode ser estimada calculando-se aumidade pela equação 4 e o potencial mátrico pela equação8, para as seguintes 20 classes de diâmetros de partículas: I ,2, 3, 5, 10, 20, 30, 40, 50, 70, 100, 150, 200, 300, 400,600, 800, 1000, 1500 e 2000 11m.

O programa Qualisolo utiliza o arquivo de dados deconcentração e diâmetro de partículas gerado peloAnalisador Granulométrico e a densidade do solo e aplicao modelo AP. Em seguida, a equação de van Genuchten éajustada aos 20 pontos do modelo AP e o índice S écalculado na equação 2. Portanto, dessa forma, o cálculodo índice S feito a partir da curva de retenção estimadaserá chamado neste trabalho de SQ.

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Resultados e DiscussãoNa Figura I é apresentado à relação entre valores

de SQ versus S calculado de forma direta, a partir dacurva de retenção experimental (SeR) e também adistinção entre as amostras analisadas no laboratório desolos da UFRGS e da ESALQ. O coeficiente decorrelação entre os solos de todo o conjunto (111amostras) foi de 0,28, demonstrando a necessidade dese trabalhar com um conjunto ainda maior de solos.Observa-se uma diferença entre os dois grupos(ESALQ e UFRGS). Os dados ESALQ, observando aFigura I, demonstram uma dispersão menor dos dadosse comparado ao grupo UFRGS, mas apresentaram umr2 inferior (0,17). No entanto, o epe é menor para oconjunto ESALQ (0,0055) e maior para o conjuntoUFRGS (0,0125) indicando que houve uma melhoraplicação do modelo para o conjunto ESALQ. Essefato pode ser explicado pela pequena amplitude navariação dos valores de S para esse conjunto de dados(ESALQ) e por um número de amostras inferior. Essadiferença dos valores de S entre os dois laboratóriostambém pode ser justificada devido a problemaspráticos da câmara de pressão como o estabelecimentodo equilíbrio, que ocorre quando cessa a saída de águada amostra na câmara de pressão, pois o julgamento doexato instante desse processo ainda é questionável[12,13]. Outros problemas metodológicos nadeterminação de curvas características de água no solopodem também ser responsáveis por tais diferenças.Moraes & Libardi [14] verificaram grandevariabilidade de resultados, principalmente em altaspressões. Essa variabilidade encontrada foi atribuídaprincipalmente às variações de temperatura da região,ou seja, grandes variações entre a máxima e a mínimaem um mesmo dia, que provocam efeitos diretos sobrebolhas de ar aprisionadas nas amostras de solo. Nacomparação entre os métodos para o cálculo do índiceS (SeR e SQ), verifica-se na Tabela I, que SeRapresentou uma maior variabilidade entre seus pontos(dpm = 0,0091), demonstrando ser mais sensível àsvariações de densidade ou textura. No entanto, osvalores de S máximo e mínimo para os dois métodosmostraram-se muito próximos. Já quando foramavaliados os conjuntos separadamente (Tabelas 2 e 3),constatou-se que os valores de S (moda e média) paraos dois métodos, dos solos analisados na ESALQ estãomuito próximos entre si e com um dpm abaixo dogrupo de solos UFRGS.

Na Figura 3 observa-se o efeito da densidade noíndice S. Verifica-se nos gráficos a mesma tendênciaobservada por Dexter [1], ressaltando que o método SQapresentou valores de ~ superiores comparados aométodo SCR.

Dexter [1], explica em seu trabalho que quando umsolo é compactado, o volume de poros é reduzido. Noentanto nem todos os poros são reduzidos da mesmaforma. Os poros maiores são reduzidos de tamanho e acompactação cessa quando o solo se tornasuficientemente resistente ao estresse aplicado a ele.Essa perda preferencial dos poros maiores tem o efeito

de alterar o tamanho dos poros e conseqüentemente a curvade retenção de água no solo. Por isso a tendência de umaredução do índice S com o aumento da densidade do solo.No entanto, o autor explica que nem sempre isso acontece,pois algumas vezes a compactação pode aumentar onúmero de microporos capazes de reter água e resultar emum aumento do índice S, melhorando a Qualidade Físicado Solo.

ConclusõesI) Para a validação do modelo de Dexter é muito

importante um conjunto grande de amostras com variaçãode textura e densidade; 2) as medidas comparativas deobtenção de S demonstraram que o programa Qualisolo éuma ferramenta que contribuirá para a agilidade dasanálises físicas do solo e; 3) O índice S é influenciado peladensidade e textura do solo como demonstrado em Dexter(2004a).

AgradecimentosA FAPESP, CENA/USP e EMBRAPA Instrum.

Agropec. pelo apoio financeiro e pelas orientações.

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effects of soil texture, density, and organic matter, and effectson root growth .. Geoderma, 120: 201-214.

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[7] NAIME, J. M.; VAZ, C.MP, MACEDO, A. 200 I. Automatedsoil particle size analyzer based on gamma-ray altenuation.Computers and Electronics in Agriculture.s+. 295-304.

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[10] EMBRAPA. 1997. Manual de Métodos de Análise de Solos. 2'edição. Embrapa-CNPS, Rio de Janeiro, p.27-36.

[11] ARYA, L.M.; LEU, F.J.; van GENUCHTEN, M.T.;&SHOUSE, P.J. 1999. Scaling parameter to predict the soilwater characteristic frorn partic1e-size distribution data. Soi!Sei. Soe. Am. 1.63:510-519.

[12] CENTURlON, JF.; MORAES, MH.; DELLA LIBERA,C.L.P. 1997. Comparação de métodos para a determinação da

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curva de retenção de água em solos. Revista Brasileira deCiência do Solo.21: 173-179.

[13] BACCHI, O.O.S; REICHARDT, K.L.CM, IELSEN,D.R. 1998. Gammaray beam attenuation as na auxiliarytechnique for the evaluation of soil water retention curve.Scientia Agrícola. 55: 499-502.

[14] MORAES, S.O.; L1BARDI, PL.; NETO, 0.0. 1993.Problemas metodológicos na obtenção da curva de retenção daágua pelo solo. Scientia Agrícola.58: 383-392.

Tabela I. Valores referentes à moda, média, desvio padrão da média (dpm), mínimo e máximo, para as 111 amostras de solo comcurva de retenção analisada nos laboratórios da ESALQ e do UFRGS.

moda máximomédia dpm mínimo

0,0314

0,0224

0,0314

0,0252

0,0091

0,0068

0,0161

0,0129

0,0539

0,0527

Tabela 2. Valores referentes à moda, média, desvio padrão da média (dpm), mínimo e máximo, para as 64 amostras de solo comcurva de retenção analisada no laboratório da UFRGS.

moda máximomédia dpm mínimo

0,0369

0,02611

0,0371

0,0272

0,0065

0,0080

0,0228

0,0129

0,0539

0,0527

Tabela 3. Valores referentes à moda, média, desvio padrão da média (dpm), mínimo e máximo, para as 48 amostras de solo comcurva de retenção analisada no laboratório da ESALQ.

moda média dpm mínimo máximo

SeR 0,0228 0,0237 0,0058 0,0161 0,0429

SQ 0,0228 0,0225 0,0031 0,018 0.0290

0.06 - ~I• UFRGS• ESALQ

0.05

ia 0.03lJl

0.04 . .. .-. :....•..... . .~. '.• ".. • -I : •·r.·. .. V... ..: •.....

~ epeTSdos 0,28 0,0103UFRGS 0,23 0,01248ESALQ 0,17 0,00546

0.02

0.01

0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06

SeR

Figura 1. Relação entre valores de índice S calculados através do programa Qualisolo SQuahsolox S calculado a partir da curva deretenção experimenta SeR, para as 111 amostras de solos,

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1.2 1.4

densidade

Figura 3. Efeito da densidade e da textura nos valores de índice S calculado para as 111 amostras, a partir do programa Qualisolo eda curva de retenção experimental, respectivamente.

0.06

";065

• arenosa• média• argilosa• muito argilosa0.05

0.04"=0.62

0.01

0.8 1.0 1.6

0.06

,2= 0.73

0.05 ,2= .59

,2=0

0.04

(f) 0.03

0.02

0.01

1.8

• arenosa• média• argilosa

• • • • moito argilosa

l-= 0.04

... .,'. , ,.....

0.8 1.0 1.2 1.4densidade

1.6 1.8