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Butantan >•aIÉ&Í3* No Instituto de M

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Diversos aspectos dos laboratórios. . < . :•; ...

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S.PAULO, 18 dé Abril de 1914

Numero 139 WÊM&Bê&M.ãrio Illustrado

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evidente

^^^^ 0 Caixa do Correio, 1026 MlK^^Mt^MlK

Redacçao: Rua 15 de Novembro

Com a puljctatraz da orelha

O general* Pente Fino anda solici-- tando dos governadores dos Estados

a, remessa de senadores e deputados, para que a 3 de Maio/dia da aber-

..;.;* .tura -do Congresso, já haja numeroI em, ambas as Câmaras legislativas.

;>, Todos percebem facilmente que o,v chefe do -R Rü C. está agindo nesse:x. sentido, porque está com a pulga atraz

da.orelha. ^ VSegundo constou o governo ! ten-cionà pedir ao Congresso a continua-

ção do- estado de sitio por mais ai-güns mezes e si à maioria avaccalháda

I não estiver presente à quadrilha domarechal ver-se-á em tristes apuros.

.Demais dispõe a nossa desditosa.Constituição (jue o governo deve pres-

tar contas ao Congresso de toda aácção desenvolvida durante o estadode sitio, relatando os factos occorri-dos ;e explicando o motivo que olevou a lançar mão dessa grave eenérgica medida. -

Ora, a despeito dé todo o rigormantido na divulgação das1 occorrén-cias havidas durante o estado de áitio,é pòr demais sabido què o governousou de violências deshumanase cri-minosas, prendendo jornalistas enfer-mos e encerrando-os em enxbvias sor-didas e pestíléjitas, suspendendo'"des-çricionariamente seis jomaes e perse-¦ guindo todos os seus inimigos politi-cos, a ponto de querer desrespeitar oprincipio das immunidades - parlamen-tares, firmado em nosso paiz poraccordo do Supremo Tribunal.]

I E^ preciso, portanto, para que oCongresso não responsabilise ò gò-verno pelos crimes [praticados nestesúltimos tempos, que todos os deputa-

dos è .senadores avaccalhados se aba-Iem de suas caras terrinhas e estejamna'capital da Republica pelo menos apartir do dia 3 de Maio.

A nossa lei básica responsabilisa ogoverno e será possível:que o pro-prio Parlamento desrespeite o dispo-sitivo constitucional ?^M^(\M^(\Í)/7^(\I)/7W fihsf^fiT\sr^n?irf^j^^^mmmmm^mm

« governo do sur. marechal Her-mes, que nos conduziu á bancarrota e queanniquilou o nosso prestigio nos centros ci-vilisados, sente-se, não ha qrçe duvidar, im-mensamente bem na irresponsabilidade queo estado de sitio lhe autorga. Ós Sdus désa-tinos. financeiros e a. suas pequeninas vin-.gangas políticas podem ser commettidos sem• a critica da imprensa independente e altiva,..que. elle asphixiou por meio da censura paramelhor exercer à sua. actividade dispersiva.Desconfiado em excesso, temendo a insinòe-•-ridade da própria elasse a qüe' pertence eque hoje, de facto, o detesta o snr. presi-dente da Eepublica procura o apoio dossem caracter e dos bajuladores subservien-tes, que lhe tecem encomios visando, assai-tos ao nosso depauperado thesouro nacional.

A nação inteira repudia esse monstro quetudo lhe tem devorado. Poderia, se quizesse,levantar-se como um só homem pára expulsar o usurpador que hoje sé repoltreía.nacurul em que deveria sentar se a figura au-gusta e veneravel do grande Eay Barbosa,mas tão o fará porque presa; o seu nome econfia no seu resurgimento. Uma revoluçãonesse transe angustioso nos reduziria aotriste papel de um México, ensangüentado,e crivado de dividas imperiosas. Essa época,de lima ha de passar, ü

O caudilhismo e o P. E. Ç. serão at radosao monte estercorário. O marechil ficará, noentanto, na imaginação do povo, como umafigura tefericii que será odia Ia pelas geraçõesfuturas. Os crimes, taes como cs fuzilimentos do Satellite e da Ilha das Cobras, e osjséaltos acs nossos cofres, bem como ns de-

posiçães de governadores legaes, farão dosnr. marechal Hermes o pavoroso espantalhode uma nação em peso. A sua obra será fa-talmente analisada porque o tempo do terrordurará no máximo até 15 de Novembro.

Os jornalistas segregaios do convívio so-ciai e afastados dos seus postos pela vio-lenoia governamental serão restituidos á li-

bt-rdade e nesse^diao escaípelío da criticadissecará a condu.:ti do Grando Criminoso.Por emquanto, só consegu rão postos de des-taque e honrarias, os comparsas da,immora-lidade, dis bambochatas ministeriais e doscauoaus palacianos... Sirva n-s de exemploa recente nomeação do celeberrimo AntônioPinheiro Machado, para umá.sinrcura quelhe renderá dois contos por mezf...

Por ter analysado, ironicamente,, essa do-meação foi preso o rèdactor-secretario doImparcial! E' o cumulo do descaramento,más ó a verdaile em' toda a- sua . xtensão....

.;. Pobrd, Paizl Desgraçado maret*h.ll

Coisas da RuaQuem escreve coisas da rua, está

sujeito a cada passo á urria surpreza,a uma decepção a: um imprevisto.

Comtudò, quem como eu vive> sendofetichista da Rua, amando-a ardente-mente, pelo muito de bom que ellame tem dado, e a toda a gente, quemcomo eu, assim a comprehende, omais forte sentimento que delia re-cebe sempre é o de profunda e fortesaudade..?)

O progresso, é um dos maioresfactores da saudade, talvez por issomesmo grande factor tambem da ex-traordinaria seducção da Rua, para osque vêm. tudo no mundo, com olhos deartista/com alma.de poeta...

Ainda ha poucos dias, passandocom um poeta, por uma Rua, ondese demolia .'um prédio . velho, paranovo edifício ali se erguer sumptuoso,disse-me, com o coração talvez san-grando, aquelle meigo vate:

— Como é máo o progresso.Do rolar dessas pedras qué caem,

demolidas pelas picaretas do progres-so nesse hymno glorioso que entoamao trabalho, me vem para dentrod'alma;# a mesma magua que essas pe-dras, coitada?, devem ter.

E' uma magestade veiha que tomba;para dar logar a uma magestade moça..-

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mas... nem por isso deixa de ser umamagestade.

Evolando do pó que destas ruínasse espalha pelo ar, eu vejo todo umjpunhado de saudosas recordações bai-lando no ar...

Depois, ergue-se aqui um magestosoedifício; mãos sacrilegas de argenta-rio vêm talvez possuil-o ; o progressoaqui estaca e, ao envez dos saudososbalcões onde os Romeus amavam, sur-gemlpor aqui as «terrasses» para os«five ó clock»... , ,,,

Depoiç, fica por aqui apenas, cho-rando com os estragos desse progressoassassino,Çiima saudade que se-' espar--rama por aqui e aqui fica ainda du-rante ánnos, sendo a paixão das ai-,mas, «o gosto amargo dos infelizes»o lenço que atira aos ares os adeuzese os beijos dos que partem, como aaza de pomba branca que rasga, ra-pidamente, em rápidos adejos, a Im-mensidade Azul.

A Saudade... Saudade!...Que é este extranho sentimento que

tão freqüentemente a Rua nol-o dá ?Falia o poeta:«A Saudade, tem o dom de can-

tar no gargarejo das águas, nas cas-catas espumosas dos córregos peiãsselvas; repercute os tons das vozesamadas pelas fraldas dos montes, nossussurros dos ventos; vem de longe,espalhando phrases conhecidas, comose,as ouvíssemos passar no farfalhodas arvores.

A's vezes, indagamos, aflictos, te-mendo-a ê a um tempo queféndo-a,de que maneira se enlaça em nós aSaudade.

Surge da dor, na reminiscencia deumJpensamento cruel que nos fere;brinca com a nossa memória, desceao coração e nos arranca um gemido;entrelaça-se aôs sorrisos que se vola-tisam.numa graça; e passa e volta,sempre Saudade».

E o grande gerador da Saudade éoyprogresso e a Rua, essa minha doceamada, é o glorioso sacrario desse quasimórbido sentimento que alguns cha-mam de «gosto amargo dos infelizes»e que eu comparo com o poeta, aum farrapo alvinitente, de véo denoiva, que se dilua, vaporosamentepelo espaço Azul... Marcus PlisCUS

mmmrhA Careta

No Ministério da Fazenda

Segundo uma noticia do Rio trans-mittida ao Estado daqui, foi de novosuspensa a publicação da nossa brilhante-collega carioca A Careta e de novo seacham foragidos os snrs. Schmidt e Lealde Souza, o primeiro director e o se-gundo redactor do brilhante semanáriofluminense.

Essa ordem par tio do brilhante jorna-lista e talentoso homem de letras, Maré-chal Hermes Rodrigues da Fonseca, pre-sidente desta culta Republica.

O'governo Me S. Ex.ia, o publicistaHermes,; zeloso idos brios do povo bra-sileiro, resolveu decretar para o Rio, Pe-tropolis e Nicierohy, o estado de sitioe estabelecer a rigorosa censura a im-

prensa, para que o povo se eduque, lendoapenas artigos e notas bem escriptas, embom portuguez, em boa literatura, comosó sabem fazer os Lages, os Victor Sil-veira, os tenente Pulcherio, os SilveiraMartins, os Solfieris e outros bellissimosvultos das ktras pátrias.

Vem dahi, o sr. Leal de Souza quequer ter talento e escreve um trabalholiterário na A Careta sob o sugestivo ti-tulo de « Ò Satrapa ».

Foi o bastante; o Marechal, o Hercu-lano e o Valadares, zelosos que são dacultura do povo, houveram por bem, de-cretar de novo a suspensão da nossa bri-lhante collega.

Dizemos brilhante collega, porque, ain-da em S. Paulo, não temos a culturaartística que S. Ex. o brilhante homemde letras Marechal Hermes tem fomen-tado no Rio. . . '

Justamente por isso, enviamos ao Lealde Souza, p nosso grande abraço e anossa brilhante collega, toda a, nossa so-lidariedade..

O Pirralho, aqui continua inculto....

^mme^êãm^M^í

Os últimos papeis despachados pelo Riva

-: Temos Sóbre a mesa o 1.° e 2.° nu-.'mero da bèm feita revista 0 Sport, que sob

a competente direcção do nosso antigo com-panheiro de imprensa sr. Lança Cordeiro,se propõe a trabalhar pela cultura physicado povo paulista, baseada e animada pelomens sana incorpore sano.

0 Sport, que veio preencher uma lacuna,bem feito como está, poderá viver muito eê esse o voto,"que nós, affectuosamente lhefazemos.

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£2?i?Drs. Carlos Guimarães, Altiuo Ar antes, Sampaio Vidal, Eloy Chaves e Paulo de Barros :

MM*&>s*\ Dona Margarida *&<

Conheço apenas Dona Margarida,Por tel-a visto, acaso, num salão...Seu negro olhar, cheio de luz e vida,Deixava em cada peito uma ferida,E em cada peito'abria uma paixão!

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f ^«, íí?/7Z£> os outros, vendo-a tão querida,Tão moça, tão formosa, tão feliz,Trouxe commigo ríalma dolorida,A funda magua, Dona Margarida,De não ter dito o que dizer-lhe quiz....

Abrü 1914. Paulo Setúbal

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As valorosas equipes do Skating e With-Star

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Dar ao marechal o que ao marechal pertence

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Monumento que a posteridade erguerá ao marechal

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<$?--^ HãJ|mM^^^^9p^^w^^»^^« Pirralho Chie »

smacore macabmusios. Os commentarios co-TyiiTVÍ^fí.TVl fi. TÃVTTÀT"''i

Pelos nossos cinemas

(Observações à vol tfoiseau)Nove horas da noite. Estamos á porta do

Iris-Theâtre, o cinema que, embora não sej .chie, e* o preferido do pessoal, pela simplesrasão de que não ha outro no centro da nos-sa «urbs».

O movimento é enorme, A campainha ele-ctrica do íris fere-nos os ouvidos, com umruido entontecedor.

Os habitues vêm cnegando, a passos len-tos, para assignarem o ponto. Aqui a meulado está aquelle indivíduo gordo, de bastosbigodes pretos, chapóo molle enterrado atéás orelhas, calças largas — um dos infalliveisás sessões do íris. Consulta o relógio, con-sulta a tabeliã de preços, tira uns nickeis daalgibeira e penetra pachorrentamente no sa-lão de espera.

Agora é o Dom Garcia que se approximaConhecem o Dom Garcia? E' um -indivíduode figura debonaria, secio e anafado, glabro,cheio de «poses»; uma figura digna de Cer-vantes. . . v- ¦>••

O Dom Garcia é* o mestre do flirt, Entrano salão e desde logo começa a sua faina, asua adorável faina de «folâtrer»..¦'_,

Agora são aquellas senhoras gordas que .seapproximam.

De vez em quando aquelle cavalheiro quetraz na gravata um grande coral • o mesmoDom Garcia, dirige lhes uns olhares signífl-cativos. ' ¦¦' r•' •' ' • r.' ';' P.,"/

Mas o calor suffooa. A atmòsphera asphy-xia. Os ventiladores põem-se em movimento.

Agora sim, ja se respira um pouco. Reco-meça o toque da campainha. Nove e meiada noite. rs

O pessoal da segunda sessão vemsahindo

Olha aquelle burguez, que janta ás 4 emeia para pegar a sessão das 7...

Oh 1 mas que cartola ignóbil 1 E' aindadaquellas de laço do lado ; creio mesmo queforam moda ao tempo da guerra do Para-guay!

Eepare, Biby, nnquelle carinha de castão de bengala, que foi noivo da Coraly...

E continua a tempestade dos commenta-rios. Por sua vez os que saem, não perdoamo «pobre pessoal» que vae ainda engulirfitns banaes do três a quatro mil metros:

—» Oh I Jucá, não seja tolo. Não entre. Oprogramma não vale dois tostões...

Sab8 quem esteve perto de mim ?Aquelle pândego que passa todos os dias

pela tua casa...E assim a onda vae passando.A campainha sôa novamente. Á porta abre

se... e pela terceira vez os «bárbaros» inva-dem as fronteiras do... íris.

** . •

Bem rasão tínhamos nós quando dizíamos,no numero passado, que o baile do Germa-nia, em beneficio do Hospita} deTuberculosos de Piracicaba, marcaria época em SãoPaulo.. v>;,•-, A' festa compareceu o melhor elemento danossa sociedade, tendo as dansás se prolon-gado até altas horas da madrugada.

Os serviços de buffet e buvette, a cargoda Brasserie Paulista, estiveram irreprehen-siveis.

O aspecto dó salão era encantador, sendoa sua bellissimá ornamentação feita com apu-rado gosto ésthetico.

Entre as pessoas qué lá compareceram,'no-tamos as seguintes:

Mlles.: Vóra Paranaguá, Annete Lacerda,Alda de Almeida Prado, Branca e Baby Pe-reira de Souza, .Honorina Sampaio Vi dal,Lischen Shorcht, Mequioha Sabino, Maria

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JSÍo Hyppodromo

Í'*Ã

Èm procura de um noivo

i.iUm"aspecto dos^convldados no^dla 4a inauguração oiiicia!

de Moraes Barros, Leonor de Moraes Barros,Marina Vieira do Carvalho, Oscarlina eMa-rietta Guimarães, Ruth Penteado, Zica Quei-roz, Zuleika e Tetrazini Nobre, Tanga Bour-roul, Vilma e Zoraide Padua Salles, Nininhade Oliveira, Odette e Carmen Duprat, mlles.Villaboim, Rachel Salles, Dinah de Almeida,Lucilia Penteado, D jnguita Penteado, Noemia Malta, Min-ina Guey, Marina Sabino,Sarah Mesquita, Maria do Carmo Maia, MarySampaioVianna, Cacila e Déa Ramos Durão,S<»rah Pereira da Rocha, Innocencia Prates,mlle. Alda e Sophia Almeida de Prado, NenêGusmão.

Cavalheiros : Dr. Sampaio Vidal, Dr. Paulode Moraes Barros, Gumercindo Cintra, Hei-tr-r Prates, João Ruy Baibosa, Orlando Penteado, Guilherme Prat s, Conde de Prat's,Dr. Edgard de Toledo Malta, Dr. Cornei oFerreira França, dr. Pedro Motta, dr. A-driano de Barros Filh<, Oscar Hoffmaun,ScbmidtJ[For8ter, dr. Capote Valente,*! Ar-mando Ferreira^da Rosa, dr..PauíoJJJordão,

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N6 BUTHNTftN ' •Henrique Villaboim, Alonso Pereira da Ro-cha, dr. Aureliano do Amaral,; Ti to PachecoFilho. Renato Salles. dr. Arnaldo Porchat..Arnaldo de Carvalho Filho, Octavio Coelho,Paulo Affonso de Azevedo, Renato Coelho,Álvaro Moreira de Araújo, Julinho de Mes-quita, Francisco Mesquita, G. .Lucerda Fran*co, dr. Theodureto de Carvalho, Caries Wha-tely, Pinto de Toledo Júnior, WaldemarDoria, dr. Sylvio Maia, dr. Renato Maia,Agostinho de Almeida Prado, Odilon deSouza Queiroz, Synesio Teixeira da Rocha,dr. Padua Salles, Mariano Costa, dr. Pi-nheiro Júnior, Sebastião Barroso Lintz, Al*cyro Porchat, dr. Carlos Penna ale Da de ou=trás pessoas, cujos nomes não pudemos obter.

*• *

As soirées chies do High-Life.-cinema serãoagora ás 5.a feiras.

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Na Rua 15

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Dr Sampaio Vidal sahindo do Instituto

Nos outros dias os^iíspectaeulosTfcontinua-rão a ser por sessões, á excepção dos do-mi o gos, dias em que os espectaoulos serãode 8 ás 10 e meia.

* *Mlle. Loló :Sinto bastante não pode publicar nesta

secção, embora já tivesse promessa feitanesse sentido, a lista que mlle. me enviou.Deliberei não publicar a sua lista nesta sec-ção, pela simples rasão de que, a acceitar aque mlle. fez, com as suas amiguinhas, te-rei, «ipso facto», de fazer o mesmo com ou-trás tantas que tenlio sobre a mesa ; e aslistas não estão de aocordo com o program-ma aqui adoptado. .

* *Mlle. Lóa não é nada mais que a segunda

edição de mlle. Maupin, a heroina do ro-mance de Theophile Gautier. Ora mlle., por-que a senhora não desiste do seu intento desenhora ser?

Mlle. ?...

Estão em moda na Cidade-Luz — segundoa revista cElegancias» :

As cabelleira de cor, que, apezar de pec-carem contra o gosto esthetico, vão fazendosuecesao ;

Os modelos de vestido com fitas muitoslargas que envolvem as ancas e que servemde ponto de partida a uma túnica que as-senta na cintura;

As fitas pintadas á mão, que se empregamcom os toucados á noite. Essas fitas são develludo ou de setim negro e os desenhos emgeral prateados;

Os sapatos de seda que abotoàm*de lado,por meio duma fita muito larga, adornadacom simili, e os vestidos para meninas com-postos de^seis tunicas"de plumetissuperpostas.

* *Têm sido muito concorridos os concertos

das terça-feiras, no jardim do Theatro Mu-nicipal

Pena é que as nossas familias não façamalli o rendez-vous predilecto nesses dias dasemana.

A banda completa da Força Publica, exe-cuta, com a competência que todos conhe-cemos, escolhidos peças, para delicia de todosque alli vão.

Applausos ao dr. Washington Luis pelabellissima idóa, tão bem recebida pelo povo.

* *Esteve verdadeiramente encantador o pie-

nic realisado no domingo ultimo no Jardimda Acolimacção, por iniciativa dos distinotosmoços Tácito da Silveira, Pedro Caropresoe Victor Ayroso Filho.

Raros são os pic-nies, dos inrvumeros quese fazem em São Paulo, alegre, divertido,cheio, como esse delicioso convescóte do ul-timo domingo.Em meio da mais franca e ruidosa camarada-gem, reinou uma alegria esfusiante, um con-tentamento despreocupado e sincero em to-dos os pessoas que tiveram a felicidade degosar esse agradabilissimo passeio.

Pudemos i penas, muito atabalhoadamentetomar os nomes de algumas das lindas se-nhoritas que enfeitaram aquella festa encan-tadora,

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c^:^^l^i(^fôl^) fi ™Ji ^^w^--^No Instituto Serumtheraprco de Butantan

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O dr. Vital Brasil e seus auxiliares technicos

Eil-as: Helena de Toledo —. Elisa, Anna,Luzia, Virgínia, Cecília, Vicentina, Georgi-nia, Julieta, Carlota e Adelaide Ayrosa —Therezinha, Carmen, Mathilde e LeontinaCaropreso — Cândida de Barros — Elvira eLuoinda Cintra de Paula — Evangelina eCecília Freire, Julieta Roos, Vanda Corrêa,Rosinha Monte Ablas, Julia e Monteiro Co-sta, Lucinda Magalhiães, America e Evange-lina da C. Freire, Carmen, Augusta e Basi-lia Ablas -~ Clotilde, Amelinha, Alsininha,Çorina. e Angelina Aguiar — Amélia e LauraCardoso — Elvira, Silvia e Laura Barboza.

• *

Arnaldo Porchat, esse bellissimo poetapaulista e talentoso advogado, fez annos naterça-feira passada.

Quantos? Não se sabe e a discrepçãomanda que nos calemos, ou que digamosque o Arnaldo tem apenas 15 primaveras.

O facto ó que o poeta vio no dia do seuanniversario o alto gráo de estima em queé tido, por todos os que comprehendem asua alma de artista, o seu grande coração deamigo.

A sua casa foi pequena para conter as pes-soas que lhe foram levar parabéns, e na-quelle ambiente tão afíectuoso todos purifi-earam a alma, oxygenando-a, ao efíeito ma-gico da grande amizade, que encheu a casado poeta no dia do seu anniversario.

Houve dança, musica, canto, flor, muitamoça e, como se estava em casa de poeta,

muitos bons versos ditos por Arnaldo e PauloSetúbal.

Foi uma festa encantadora.Aqui ficam, as nossas felicitações, ao Ar-

naldo Porchaíi. Bny Blas

jl caran.onha do marechal...feita em vermelho barro, aliás muito bemfeita, foi o que nos enviou em dias dasemana passada, um illustre artista.

Não sabemos quem seja essa myste-riosa pessoa que f?z no barro caricatu-ras tão boas e tão perfeitas.

Está sobre a nossa mesa, o marechal,com cara de paspalhão, com aquelle sor-riso de borracho que o caracterisa, de-depositado num prato de confeitaria, ser-vindo de escarneo para os nossos visi-tantes.

Acompanhando o trabalho em barro,veio-nos ás mãos também, essa espirituosaCarta aberta na fina prosa rimada queos leitores vão apreciar:

Carta Aberta a 0 PIRRALHOMeu caro amigo Pirralho,

O carão que hoje te envio é fructo domeu trabalho de artista alegre è vadio.

Repara bem nos contornos, desta caramais que feia e a calva augusta... co-roeia de symbolicos adornos.

Desprezando a parecença, por amor daproporção, na «batata» rubra immensa,fiz bem grande reducção.

Para frizar o meu preito á grandeimportância sua, fiz-lhe o carão satisfei-to, com barro sujo da rua...

Que o original tem, bem sei, longasorelhas, em summa; na minha «obrinha»tirei, um palmo de cada uma.

Para acabar-lhe o retrato falta... faltao «pence-nêz»... si achar vidro bar?to.deixo a tarefa a você.

Pirralho, tu és astuto, és ladino, es-pertalhâo, vaes pois, dizer, num minutoquem este figurão.

ZE' DA TELHAS. Paulo 8-4-914.Declarando-nos desde jà muito grato

ao sr, José da Telha, aqui ficamos semp e ao seu inteiro dispor.

JSÍo SkatinêI

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£*mÜC\ **

Quem é ?

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Cortando...

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A:.tes de tudo umpedido :

Leitores que me¦lêm, pelo amor deDeus, deixem d efazer fitos, dizendoque nã" gostam des-ta secção, parqueella é escandalosa,immi ral, atrevida^e tantas coixas maisque me não adiantam nada. As ameaças quéme enviam, por cartas, não passam de covar-dissimos anonymitos. Disprézo-as...

Tudo que tenho dito, ainda não attingiuá millesima parte do que todos, som exce-

pção de sexo, vêm diariamente np3 c:nema-tographos.

Ora, si papai não tem escrúpulos econsente que sua filhinha — de 10 annosaos 24 — vá aos cinematographos principal-mente quundosc annuncia umafitidees-candalo, como prohibir a entrada do Pirralho em crsa, só porque nelle existe, uma sec-ção Cortando..., não obstante o Fon-Fon tera sua de Trepações, cem vezas mais ousadaque esta? !

Convenhamos que, os beijos, os abwços,as scenas de alcova, de toilette, que na telasão photographadas são muito mais prpjudi-ciaes ao pundonor das moças, que estadespreterjciosa secção, que só foi crenda paradizer verdades.

Dito isto, est.m corto de que, rs meusgratuitos inimigos, d'nra avante, mudarão detática.

Sou encontrado a qualquer hora, ne. ta re-dacção.

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Um aspecto da nossa guarda civica, segundo oprogramma do dr. Eloy.

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Um aspecto da nossa guarda cívica, segundo oprogramma do dr. Eloy.

* *

Mlle. tem cada uma!... Permitta que lhediga, que si cabiu na ratoeira foi porquequiz.

Onde se viu Mlle. ter memória para de-corar aquella lista dos nossos elegantes? . .

Concorde, que monsieur teve razões parasuspeitar qu^ Mlle. fosse a auctora...

** *

Mlle. fingiu que assistiu missa. Peccou.Aquella commuohão, ás pressas e logo a

retirada da egreja, deram o que falar... De-pois todos sabem que Mlle. engana o papai,a mamai, a creada e quem sabe si até elle?...

*# *

Com qua então Mlle. B. A., sympathicanormalista, quinta-feira, no Coração de Ma-ria, conquistou o fácil conquistador A. M. eao clarão da lua, em doce edylio, seguirampara a Villa Buarque? !...

Confessemos: Mlle. tem mais gosto. Querser enfermeira do trachoma?

** *

Não fora '

indiscreção de Mlle. que atéagora estaríamos ignorando a paixonite deMlle..,. pelo Galvãos{nho, d-aquelle bellopalacete A. A.

* *Mlle. está" illudida. O dr. L. ... recebeu

as vergamontas, mas teve medo que estivessem preparadas. Deu uma ao typographo,outra ao revisor e a terceira foi para acesta.

* *• Mensieurs Cardosinho de Almeida, Cie-

mentinho S. Vianna e aquelle moço, que asmoças quando o vêem, faaem —• figa — fo*ram os moços elegantes que domingo ultimo

estiveram no corso do Hygienopolis, em automovel, denominado vacea.

** *A carta de Mlle. chegou tarde. Elle não

foi ás 6 horas porque perdeu o endereço, oumelhor, Mlle. nunca lh'o deu.

*

Mlles. agora dão c lettra » até nos diasúteis. Vimol-as durante a semana, em auto-movei, fazendo o corso... de Hygienopolis.

¦x .•* ' 9

Dos passageiros (do auto 8361) que nocorso estiveram sabbado ultimo, quem maisachou o *;orso insipido, foi sem duvidaaquelle câosinho que gosava os carinhos deMlle.

** *

Porque o moço ridículo da lista dos fNos-sos elegantes» que manifestou desejos deempastellar o jorna', não tira um desforçodo monsieur....

Depois, concordemos: o senhor é mesmoridiculo p'ra Hermes....

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O impagável O. S. F. anda doido de amo-res por uma linda criaturinha, morena, deolhos e cabellos negros, moradora nas imejdia ções da E. S. Vicente de Paula, assíduano Royal e no Skating. •

Segundo ouvimos dizer, O. S. F., o in-dustrial encasacado ou melhor o bonequinhomodelo da Rua 15, como o appellidou alinda moreninha, passa, horas inteiras, esque-cido a gyrar pelas imediaçõss, sempre muitotriste . : - .

Será que Mlle. não lhe corresponde ?! ¦'Domingo ultimo, O. S. F. trajando ele-

gonte frack de inverno, debaixo de tim solardente, rondou das 13 horas até perto das 17a casa de Mlle. y

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Um aspecto da nossa guarda'civica, segundo oprogramma do dr. Eloy.

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Um aspecto da Lossa guarda cívica, segundo oprogramam do dr. Eloy.

Mas foi caipora. Mlle estiva nas Corridas.Affirmaram-nos que monsieur vae pedil-a emcasamento.

Aguardemos o resultado do carão.

Mlle. C. L. R. a nossa melhor amiguinha,depois que nos distinguiu com o seu retratodeu motivos para que recebêssemos uma cen-tena de cartas. . . .. t - .

Não imagina Mlle. que declarações nostêm chegado em prosa e verso.

Todos lhe rendem homenagem, alias mere-oida e, mau grado a idéia que de nós fa-zem, pedem-nos para que façamos chegar aoseu poder as ardentes e frivolas missivas.

Auctorisa-nos a publioal-as ?• *

Mlle. conhece por exemplo J. T. P. deSantos ? Offereceu-nos 200$000 pela sua pho-tographia.

** *O poeta Fábio Montenegro dedicou a Mlle.

esta graciosa quadrinha:«Esta que o enoanto e albor toda reçumaComo a aurora dos sonhos rosiclóres. .Tem as palpitações suaves da espuma...E' a princeza de todos as mulheres 1»

** *Então monsieur G. C, o péssimo patina-

dor do Forget Me not oonsiderá-me um mo-leque ? Quanto lhe devo ? Qual a sua tabeliãpara fàzèr elogios?

*

Porque é que Mlle. fazia tanta questão denão ser photographada ? Será por quererque elle, que há pouoo partiu, , não saibaque Mlle. foi ao baile?

* •Pensa que não vimos aquelle «qualquer

ooisinha», que Mlle. escondia na palma da

mão, quando no baile de Domingo, foi ti-ral-a para uma valsa aquelle recenchegadosportman que vestia uma casaca com golade veludo?

O que seria?Creia Mlle. que a culpa foi toda sua; não

foi bastante calma... pois que, quanto aelle, ficamos supvhendidos com a maneirapela qual fez desapparecer aquelle pacotinho.

*• *Mlle. si não nos enganamos critica muito esta

secção. Entretanto, no Hyppodromo, vendoqueiti ser photographada, impertigouse toda,deixou um palmo de perna a mestra e comaquella graçi que tanto lhe invejamos, es-tudou um sorrisn, com o qual, o photogra-pho quasi ficou hypnotisado.

** *Será verdade que a linda viuvinha da Rua

Martim Francisco, está de novo apaixonadapor um cavalheiro, pae de 3 filhos?

Gavroche

0 prestigioda Commissão Directora

Parabéns dr Rubião. Sei que es-teve em Poços de Caídas e que voltoucurado da sua syphilis... politiqueira.

Como assim ? Malcreado. Eu quetenho sido um puritano em Politica, quesou amigo da Democracia e que sou oguarda avançado da verdade eleitoral....ouvir de um fedelho estes desaforos nasventas.

Não leve a mal dr. Rubião. Seique v. ex è ardoroso e que se exaltapor da cà aquella palha... mas attente

Um aspecto da nossa guarda cívica, segundoprogramma do dr. Eloy/

'.'yy1.

Um aspecto da nossa guarda cívica, segundo oprogramma do dr. Eloy. '

bem e concorde, que v. ex está atacadoda moléstia da época.

De que moléstia ?Syphilis ou acadelamento como diz

o Ruy. . rNão me cite o Ruy.Teme-o, Doutor ?Não! não o aprecio somente.

Já sei.,, è muito franco, è professorque lecciona uma nação..'

... diga antes, que perverte umanação...

... e que vergasta os regulos re-gionaes...

...S. Paulo é civilisado, é o estadomais culto da união...

... que obdece e se curva ao seudespótico jugo de Chantecler Paulista.

Cite fatos.O facto da Commissão de que v.

ex é o manda chuva, dispor descreciona-riamente da vontade do eleitorado, im-pingindo candidaturas da marca falsifi-cada como foi e é do pescador do Ita-juba; o facto. de quererem afTrontar oeleitorado independente da Capital queelegeu vereador o coronel Piedade, an-nulando-lhe o diploma; e ultimam ante aceleberrima eleição do desconhecido deJundiahy, nomeado com plena ignoran-cia dos eleitores do Districto; a absten-ção do pleito caracterisa o desanimo dopovo e basta. j

O Dr Rubião fulminado pelas nossasaccusaçôes, tinha os olhos desmedidamenteabertos e nos fitava com pavor.

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® Conversando..~ÜSsaf:

Ora viva seu Marechal! .Que novidades me conta? Que tál a re-

cepção? Os príncipes allemães, são nrabes,ou são chinezes? Que tal lhe acharam? In-teligente, illustrado, polyglota? Elegante?insinuante, tposeur» ? Que lhe disseram doestado de sitio ? Da Avenida Beira-Mar, Ac-tlantica, Corcovado, Pão de Assucar, Tijuca?

Estíveiam em Petropolis?Que lhe disseram do Villino? Chie a valer

... estylo Renascença /..E a princeza ?Que impressão teve da Marechala?Do seu sogro, da sua sogra, do Fallieris...

e do Leonidas?Diga, diga Marechal, seja franco, não te-

nha serimonio, estamos a sôs, d'ga, ch! porquem é ?! diga para felicidade do povo o deum repórter curioso.

— Vae-se vivendo, como velho retemperado pelo carinho de uma jovem seduetorae romântica. :...;.,

Novidades ? Ora bolas IQue pergunta temporanea. ¦Só ha uma e da três ou quatro.Pisst. Nem uma pergunta.Bico! Duas ou três, porque só com uma

pennada, eu, sempre Eu, decretei que fossenomeado, o Jesuino, 6 meu afilhadinho, paraDirector do Tribunal de Contas : do Nene.Pinheiro Machado para escrivão de uma variacivil e o sogra — lembra-se do sogra — paraofficial de Gabinete do Barboza Gonçalves.

• *

Recepção? Divina.Os príncipes falando o brasileiro, como

gente grande, prosando com a Nair, inter-pellando-me sobre os progressos do maxixee do tango.

Já sei, vejo no seu olhar estampada a eu-riosidade. ?•

1

Um aspecto da nossa guarda cívica, segundo oprogramma dei dr. Eloy.

Desçance. Aqui tem um charuto, fume eescreva.

O Tango e o Maxixe são danças ennervnntes que despertam o enthuziasmo dos ve-lhos... pois ate a Nair ja decretou o suecesso.

** *

Quanto a mim (isso entre nós, prço-lhe quenão transpire) depois de meia hora de con-versação o Príncipe em bom brasilerodisseque eu estava talhado para Imperador, quenada me faltava nem mesmo a zoologia.

N.R. O Marechal queria dizer geanologia.Sabe de uma coisa seu Gavroche, entre

amigalhaços não ha cerimonia — vou lhe fa-lar com franqueza:

Estou de accordo com elle.Sabe porque? Aposto que ainda não pescou.Eu sou escriptor. Quer uma prova ? O meu

ultimo livro c As ultimas d'elle...»Livro em que condensei a minha insp:ração

de gênio e que fatalmente me collocará nocenaculo des immortaes.

A propósito: o João do Rio e o generalLauro Müller já me asseguraram a eleição navaga do Ruy Barbosa.

Porque você está rindo ?Está admirado ?Pois não sou presidente embora eu saiba

que não fui eleito, e serei senador ainda navaga do Ruy?

Ah! os meus discursos no Senado. Hei deescachar com o Medeiros de Alburquerque, oSeabra, o Irineu, o Moacyr e o pirralho doMaurício.

•Em se tratando de elegância você bem sa-

be que os figurinos creados pelo cerebrosi-nho da Nàir, são cheio de nove horas, não metoques, dernier cri... que tál o francezismo?

**

Estado de sitio! Seu petulante, desaver-gonhado, quer uma mampdeira? Quer metroçar? Não vê logo que o Príncipe não iana onda... seu blaguista, seu Araujinho deuma figa.

Não leu a falação do Lage ? Ainda duvida?•*

Já não me lembro o enthusiasmo doPríncipe, da mulher do Príncipe, do aju-dante do Príncipe, do medico do Príncipe,estatelou-me: o pessoal torceram pra Her-mes.

Juro-lhe que acreditei na amizade da Al-lemanha.

*Oh I não, caro Gavroche, nem é bom fa-

lar do Villino I Oh I doce castello dos meussonhos, oomo en te amo, como eu te adoro,como eu te quero !

Desculpe o meu arrebatamento, você sabeque um velho quando ama, faz coisas queDeus duvida.

Calcule você que ao entrarem no meuquarto, os príncipes reaes, ficaram deslum-brados, apalermados e babaram-se de inveja.

Um aspecto da nossa guafda ei viça, segundo oprogramma do dr. Eloy.

leso, como você sabe ,»;«/re£e no extrarígeiroe ó um reclamo para nós. •

*

A princeza não fez chique, foi logo escu-lando a Nair e ficaram camaradinhas.

Quanto ao meu sogro e a minha sogra, oFallieries e o Leonidas causaram optimista im-pressão. Uma coisa que impressionou, a se-melhança do Barão com o Fallieries, e só.

• ' -• •*

Meu caro marechal — permitta a intimi-dade — estou crente que os príncipes rece-bessem optimas impressões de v. exa., damarechala, e da natureza, que engalana anossa Sebastianopolis, que embasbaca os tou-vistes;

Não creio emtanto em varias affirmaçõesde v. exa., porque não vieram com a rubricado general Pinheiro Machado, seu illustrépreceptor.

Como ? Porque ? Que tenho com o Pi-nheiro ? Um presidente diz, ou não diz averdade? Demais, quem falou foi o Príncipee não eu.

Perdão... v. exa. não se apercebeu bemda minha pergunta....-

... basta, chega, tratante imbecil....

... marechal, lembre-se que não esta-mos no quartel.

... mas eu sou sempre soldado....... mas que nunca foi a guerra....... Pirralho... não me exaspere, sum-

ma-se... porque do contrario, já sabe: Pul-cherio entra em scena.

N. da B. — E assim terminou a nossa en-quête, com o marechal. Como vêm, os leito-res, o marechal é o mesmo homem de sempre,boçal, pretencioso, arbitrário e violento.

2fóX.

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~ I II -——^——,—————————— ¦'

Um aspecto da nossa guarda cívica, segundo oprogramma do dr. Eloy.

O Marechal PresidenteAnda agora adoentado...E' bem feito, tem cuidudo'...Oh I algoz de toda gente ....„„

Echos do 1.° de AbrilDá licença ?„.

Bom dia doutor, muito bom dia.Está de bom humor? Quer me ouvir?Não sorria,.»..fale serio, ao menos agora...

Jornalista revolucionário, vá en-trando. Sente-se. Está abatido.... quehouve ?

O dr. sempre irônico... já não selembra ? A sua Ordem... a prisão... ox..„ dè que tanto falou aquelle en-sebado galleguinho do « Estado »?

Ah! historia da sua lavra, Recla-mo para o seu jornal. Acabe com essacantilena.... Eu se quizesse prendel-o,teria io.oao homens á minha dispo-sição.

Fuma? Prefere um charuto ou querum cigarro?

Mão fumo doutor, não tenho vi-cios.

Então acceita um moka, um legiti-mo, muito embora você propale que acrise é intensa.

Eu também agradeço o moka.Vim procurai o para...

... para que eu proteja a sua cândida-tura por Jundiahy.

Está muito enganado : as questõespolíticas pouco me interessam. Eu aquivim, aqui estou para cavar...

-- ... subvenção?... absolutamente, apenas um attes-

tado de como não estive n : xadrez.

Nesse caso quer um attestado deóbito •

Doutor, eu só me rio com as «co-quetteries» de atrizes bonitas.

Extranha a posse? Não se impres-sione. A penna também conquista... de-mais a minha que ja é consagrada, segundoo s?u juizo. ;*O sr. merece mesmo... uma soli-taria.

Sabe de uma coisa ? Não lhe dou maiso attestado.

Perdão doutor toquei-lhe na

chaga... Lembre-se que existe um «escachador de opposições reunidas» que épeior do que eu.

Qual?Ora, que ingenuidade, o Lage pau-

lista.Quem é esse escrocf

¦ Quem mais? o Arauginfc} da«Gazeta».

Oh! é demais... o sr. bateu o re-cord da ousadia e temos conversado:Salvador, Salvador?

Prompto — diz a ordenanç*...Conduza á porta da rua, esse im-

pertinente sr. Gavroche.Doutor, acalme-s?, aperte a minha

mão com aquella affabilidade com quecostume afagar as mãozinhas de velludo.

Nunca, nunca.Cahe o panno.

>••?••?«•?•?•?<•?<•»?•*»???»?••??<?.••--*»?<¦¦¦-.<

O Excursionista, essa utilissima pub licação mens.il do sr. G. Castiglione, aoabde passar por uma optima transformaçãoaugmentou o numero das suas paginas e dimihuiu o seu formato, tornando-se assim dmais fácil portabilidade para os muit3S quexoursionam.

Afora isso, as informações continuam sem-pre boas e fiéis, tornando cada vez melhoressa publicação, que ha trez annos vem pres-tando reaes serviços aos excursionistas e aocommercio.

Ao Castiglione, nossos parabéns.

No banquete offerecido ao sobrinho do Pente

Garçon: Olha lá! Pega, está roubando tudo...0 outro: Deixe...; ó mal de familia. Elle percebendo a ironia,

você está «frito».

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BRAZIL * ITÁLIA'j1/

mà Pelos funccionarios do Ministério da Agri-cultura no Rio, foi offerecida ao sr. Pedrode Toledo, uma rica farda de Ministro pli-nipotejrciario.

{Dos jornaes)."'r

Creado: Que bruto «gaiz» vae dá o Douto ua pantórnima^ da emigração !!... ¦§"

f>^tm>éímsà^sà^SÂ/9sAi^Á^SÂál9t^ ¦ '

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Os PhotogràpHosReferindo-me aos photographos, devo dizer

primeiramente, que elles constituem umagrande familia... honesta, que não vive emharmonia. 'Vy

Cium< s da Arte.E porque .sãò ciumentos ? — perguntarão

os queridos leitores ou as gentilissimas admi-radoras de revistas...

Por uma razão muito simples:Nem todo photographo tem sorte.Ha moças, que nem bem avistam o photo-

grapho, fogem, viram o rosto, fazem caretas,murmuram, chegando, ás vezes, a desfeitearas pobres coitados...

Outias ha, que «posam» que verificam sio sòl sião lhes bate no rosto, si os sapati-nhos (i as vezes sapatões, estão amarradosou abotônados, si a barra da saia branca nãoapparoce e si o rostinho tem muito ou poucopó de arroz e carmim: essas sáo geralmenteamigi linhas do photographo.

Mas... tudo isso porque?-. Iniluirão a belleza, a sympffthia, ou a ha-bilidide do photographo?

Oh ! sim ó muito.

O Guglielmo - conhgflpm^dnãe ó.assir.i?— é um cabra de sorte;?*

De porte insinuante, sorriso eterno nos,,lábios, Guglielmo tem um geiünho especialpara apanhar em flagrante as nossas patri-cias.

Maneja a sua kodak em terra, como o Cicero está manejando o seu aeroplano no ár.

Depois, nem bem o Guglielmo apparecenas Corridas, no Corso, no Velodromo, noParque, no Municipal, no Skating, nos pienio, todos se preparam para a chapa — umchapão — chegando muitos, ás vezes a taparos ouvidos de medo do magnezio.

Guglielmo não pevde uma chapa.Dizendo isto, tenho a certeza de que, não

agraderei ao Lobo, ao Mazza e ao Becche-rini.

^Paciência. Dár a Cezar o que ó de Cezar.Guglielmo não está rico, porque não faz

questão de dinheiro.Quizesse elle fazer o monopólio... das pho

tographias,/ que os rivaes ficariam a pão ebanana.

Guglielmo mereceu as honra» de uma oártinha de Coelho Netto, depois d'aquelle diaque o «Estlado» lhe passou uma descompos-tura formidável porque a cada instante sua

machina dava um tiro... de magnezio, quequé assustava a assistência e interrompia odrama;

. Guglielmo não ligou importância e fazendoda photographia, a sua arte predilecta, tenitirado chapas, p'ra Hermes, com resultadosassombrosos.

Ouvi dizer que Guhlielmo vae fazer umaesposição.

Desde já os meus applausos.Gugiielmo ó digno de ser#femfor...mado, a

de todos os assumptos palpitantes ter conhe-cicimento para não dár o ponto e nem leva:o furo. X,

A Sociedade de Cultura Artistica,essa utilissima associação artistica de S.Paulo que tantos e tão bons serviços já vemprestando ao publico paulista, iniciou nasegunda-feira passada a 2.a serie dos seus:sáraus dèarte.

¦ Iniciou e inicie u muito bem, dando'aosseus associados um explendido concerto daeximia pianista senhora D. Antonietta RudgeMiller, essla artista qub todo S. Paulo co-nhece é admira, '• '¦ •#¦

Vamos ter pois, nesta 2.a serie de sarauspromovidos pela Sociedade; de Cultura Ar-tistica, • Uma serie brilhante de memoraveis festas de arte, \ contando ella' paraisso, conforme:já fez anounciar,,com o au-xilio intelleètüal 'dos srs: Ruy Barboza, Emi-lio de Menezes, e Alberto de Oliveira e outros vultos de real válo>> rias letras.

O Pirralho felicita a Sociedade de CulturaArtistioa e deseja-lhe longa vida e prosperi:.dade completa.

Meu amôr^ meu doce bem,Disse ao Hermes a Nair.Quando ris eu não sei quem,Diz que rinchas ao sorrir...

Um aspecto da nossa guarda cívica, segundoprogramam dei dr. Eloy.

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Í%^Wmím III VÊk!\fcL\W !ií I n i•ÍA f ti

1 1

CONCURSO de BELLEZA

Amalia Ferraz SampaioAlda de Almeida Prado.Abigail Dauntre .Amélia Neves.Branca Pereira de SouzaBaby Pereira de Souza.Beatriz MachiaBeatriz L'vra mento.Branca de Toledo PizaCleonice Lacerda BibeiroConceição GutierrisCybelle de Barros.Carmeo Suppl cy .CecilaAyr. si

í Célia Hoffman.Dilect» SimõesElly Krcha .Elvira Marques PonzineEncarina Simões .Evingrlina de LimaEloiza Fernandes .Edina Ferraz SampaioFdinha Ribas FurtadoFernanda Giusti . .Guionitír Correia da RosaGilda C"ic içã* .Hnnorina Sampaio VidalHclenita Menezes .Helena P, Brnwne.Isabellita Baibosa .Iracema Sá .Iracema Simões .Julia de Carvalho,Joanninba Penna .Jofiy Kultnaon.Juelita Roos J;Jacintha Ronchi .Lucilia da Fonseca Ferraz

Jjila Cardoso .

332416

11865

3011853445

39813746

20163

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Luoia de Barros . . ,Laurentina Heitor. '.

Lischen Schorcht".Lalà Guimarães .Lisetla Guimarães Bôanava.Lolota Graça . ...Leonor Sadocco . ....Lili Mattos . , .r •, . .Lolola Rohe . ...Lavinia da Cunha. . .Melica jaboty. .

' . .

Mequinha Sabino .Margarida Magalhães CastroMaria de Moraes Barros ,. ..Maria Valladão . ; . A í[.*

Mnrgarida Leite ".' .

Maria Lrurdes Campos.Marina Prado PenteadoMar na Vieira de Carvalho .Marina de Camargo. . .Marion PiedadeMercedes. Veiga . . ,Neoe Alves Lima .'; .Oscarlina Guimarães .

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Odila Pujol ....Odila Fon«ec.)'. . . .Olga Rodrigues Lojes .Ruth Penteado . . ;Renati Crespi. . . ••. '>

Sylvia Valladão . .Sarah P. da CunhaTanga BourroulThetrazine Nobre .Sarah P. da Rocha . . í.Vilma Padua SailesVóra Paraungua .Zelia Neves ....Znnide Pi dua Sailes .

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ÊfcísConcurso annual dc bellezaQual é na opinião de v s. a senho-

rita mais bella de S. Paulo.

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Sé WmÊlÊM 01ÀÍ& UxxíMQ,\g/ni v • • •....':' (Instantâneo do Pirralho)

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Corso na Avenida Hygienopolis

Collaboração dos leitores——— .... <

Alexandre Guerra. E' singular! ,O senhor que tem um nome sonoramente

bellicoso, Alexandre Guerra, escreve uns versi-nhos tão oleosamente choraminguentos, que,palavra d'honra, recortaram o nosso coraçãode Pirralho e humideceram os nossos olhosde lagrimas amargas.

Apezar de tudo Ia foram os seus versospara a cesta... Qual, seu Alexandre Guerra!Seja um Alexandre no verso, ou faça guerraao verso...

Mlle. Zuto. O fazedor de versos cá de casaanda com a cabeça no ar, por isso ainda nãolhe respondeu as bellas quadrinhas.

Paciência, Mlle. Espere um pouco. Quemespera sempre alcança...

Couto Stella. Os seus alexandrinos «Maldi-ção», além de outras barbaridades, contemeste bocadinho de ouro:

< Maldita I Eu não te escuto Eu nao teouçol

Precisavas entrar num oalabouçoPagar teu ódio á custa de chibata I >Sim senhor í Que bella inspiração I Diga, sempre boas producções. Gratos.

Maraus Priscus, esse incomprehendido so-nhador das ruas que escreve magnifícamentepara o nosso jornal.

Perdeu o seu latim. Os encomios são jus-tissimos e muito nos agradaram. Mas os seusversos cSonho Morto», foram para o lixo...Tenha a bondade de nunca apparecet aquina redacção, porque nós o aggredimos. Queversos !... Só matando...

Lloetta G. B- De muito boa vontade accei-tamos a sua collaboração. Como não have-riamos de acoeitar? Uma senhorita tão for-mosa e de tanto espirito I Aproveitando aoccasião; V. Exa. está magra.

Que è que aconteceu? Arrufos, natural-mente... não? Pois olhe: não se zanguemlle.; espere oom paciência mais estes doisannos... dois annos só... Jacob esperousete e mais esperaria si não tosse

«Para tão longo amor tão curta vida!»A. Bueno. Seu conto «Atravez da Vida» é

um tanto fraco e immensamente longo. Man-de-nos coisa menor. O- senhor tem geito»

Raul Loureiro. Não ha motivo para recla-inação. Os seus versos já foram publicadosha uns tres ou quatro

^números. Mande-nos

seu Couto, o senhor ó parente do Hermes ?Não ó? ;¦ ii

Pois parece muito...Augusto Comte. Si Augusto Comte, o gênio,

soubesse que o amigo abusava do seu egre-gio nome para forjar péssimos versos, davano senhor I E éo que merece, ' reio...

M. Monteiro. Muito agradável a sua i oe-sia «Fausto». .

Queira acceitar, Excellentissima, nossoseffusivos parabéns pela delicadeza da formae pelo delicioso lyrismo que vae naquellasquadras.; Só mesmo — ha de nos perdoar aindisoreção — uma alma calidamente apaixo-nada pode escrever versos como aquelles.

No entanto um parenthesis : como o mundoanda ás avessas I Outr'ora, es Faustos can-tavam os Margaridas, hoje as Margaridascantam os Faustos I

Augusto de Uma. Brevemente sahirá a sua«Desillusão», que, si não está primorosa, estábem regular. Continue.

Zlco. Não aoceitamos caricaturas pagas,porque temos oaricaturista da casa. No en-tanto si nos enviar algumas «oharges» deespirito, sabirão.

Santos Cunha. O amigo começa fazendo osmais altos elogios ao formoso talento do

Santinha. Os seus versinhos, Excellentissi.ma, além de atrevidos, estão coxos. O «muso»que lhe inspirou aquelle desabafo da almasi acaso lesse as suas quadrinhas, zombariade si, da sua metricK, e, queira desculpar,Excellentissima, até de sua grammatica 1

ZÊ MANOEL

«Pirralho » carteiroW. B. P. Recebemos de novo a sua ver-

salhada. Como a outra, não poude ser apro-veitada,

Decididamente,ser poeta, é umacoisa muito diffi-cil!...

A's suas ordens.Mlle. Flfl: Por

uma nova delibera-ção tomada aqui emcasa, resolvemos es-cassear muito a pu-blicação »le listas,principalmente de moças suas collegas.

Demais, Mlle^Fifi, não pode ter queixa de

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nós que sempre, até aqui, lhe temos attendido"[todos os pedidos, não ó ? Estamos de sculpados não?

Sempre grato e ás suas ordens. Os nossosrespeitos, ás suas distinctas colleguinhas.

Mr. Pfto. Recebi sua carta. Vou atten-del-o. Photographias, não nos servirão. Estamos ás suas ordens sempre. .

As suas manas, como vão?Gratos.Mr. Hemeterlo M. de Figueiredo. Ve-

io-me ás mãos a tua carta confortadora.Os desilludidos também têm seus momen-*

tos de prazer fugidio.Esse prazer, sabes em que consiste?Por exemplo; na leitura de uma carta

tua, confortadora, intilligente, cheia le vervecom aquelles trocadilhos tão significativos,com aquella sinceridade tão affectuosa 11Que queres mais meu amigo? Uma cartaamiga, vale por um incentivo.

Adeus, obrigado e sempre seu.Chernbe. ' Recebi sua : carta, contando

aquella scena do ÉÒnd Barra Funda. Muitoobrigado. '

As meninas, são injustas oom aquelle moço,não acha?

Muito obrigado pelo policiamento que oamigo ou amiga, exerce por nós.

Gratos e, ás suas ordens.Dods Margarida. Leia rs versos de hoje.

Foram feitos com o ouro das almas boas.Se aquelle companheiro e amigo do poeta

fosse tambei í poeta, estamos certos de que,viveria sempre fazendo «para mlle.» versoscomo este : *

Mulher celeste, ó anjo de primoresQuem pôde verte sem querer amar-teQuem pôde amar-te sem morrer de nmôres ?!

Emfim... Dona Margarida ó muito feliz I..,Tantos adoradores...

Sempre ás suas ordens.Perdoe-nos os gracejos...Porque queria tanto beijar a mão daquella

Mlle. outro.jdia, no Rink ? Era um beijo deafilhada, de gratidão ou de affecto?

Diga a sua maninha que não dê mais da-quelles pulinhos que deu. Perdoe nós.

Mr. B. de E. De facto, a minha resposta •«malgró tons» ó um forte, valente, enérgico,vigoroso, terrível e substancioso — não 1

Sempre ás suas ordens, quem é muito seuamigo.

AZAMBUJA, administrador

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ÍIrnniDílarin Inlndrafnmm m «uíifííiiiiv iuinüriítiiv

ANARCHIA, SUCIALISMO

LITERATURA, VERVIA

FUTURISMO, CAVACO'

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Redaffore e DIreftore: JiO'UlUtiE 1914 RÉDITO' i FICSNA: Largo do Abax'o Pigues pigdo co migaforio

;0s jameglioramente inda a Vargea do Garmo trasformaçó inzima um brutto d'un giardinocr*

/'¦)

0 Oxinlnto Luigi si chi c un funzionario gotubaO pruáeffo è do mljno fijiío Bepplno - Non fui

o Cunceffo ne nada - E' mlnflra, vO dottore Oxininto Luigi, inlustro Pre-

fetto; inda a prefeitura,; i uno dos mignosamigo maise bunitigno (istus inlogio ó p'raafazê ima cavaçó di non apaga licenza indoo migno saló di barbiere), presentó altro dí.i^goppa a Camera Municipale, dove stá oprimiére vereadore o Piedadó, un bunitoprugetto di miglioramente da Vargea duGarmo.

0:nutabile prugetto, chi fiz fui o mignofiglio' Beppino.Os ;gitirnale diáro andano dizeno che chi •

fiz o prugetto fui un tale Cuncetto, scrittorefrancpze, ma; ó mintíra 1

Chi fiz fui o Beppino migno figlio.Cunformo o prugetto illos vó afazê unbrutto d'un giardino lá inzima a Vargea, chivai desdo Piranga té a Barafanda i tê maise

di cinquecento metros di gumprimente;Nucíneie dú giardino vò butá una venidamoita inaise bunita da Venida Centralé duEio, áhdove non si podi afazê gaza maise pi-quena di ventisquattro andáro.

Nu meie du giardino vai tê tuttas speoiedi divertimento: fulebola, cirgolo di iscaval-ligno, patinaçó ecc.

. Vó afazê lá inzima tambó un Barc Antar-tico p'ra genti appassiá tuttos domingo i bê¦'; a meie un bunito cinema molto miglioredò Radio.

Nu meie 4a Vargea vô afazê un Dietó p'rajnzerpiççs di natáçó i tutto intirigno cercatocon una grade di ferro p'ra ningüó si afu-gá.lá.

Tuttos indificio pu^ligo impurtanto vó simuda p'ra là: a segrétaria da gricurtura, oquartelo generalo da briosa, o gíupo scolarodu Braiz, o Laçara to, a redaçó du Piralhu,ecc. ecc.

Vó afazê tambê un jgiardino giologico comuma bunita goleçó di animalos maise impurtanto come per insempio: o lió, o tigro, ogarrapato, ò bixo gabimdo, o mastrodonte,o ratto do Bráiz, chi ó o nnimale maisegrande do 1'Universimp, (molto maise grandid'un bois), o pexe inletrico, a bárbuleta, otique-tique ecc. eco.

Tuttos dumignigo tqquerá un bunito cun-certo a banda musigale do Fieramosgaj dovestó io o primiére'zanfoniste.Sara ingonstruito ventisquattro tiattro

maise bunito doMunicipalo dove tê di vimgantá tuttas çelebritá do o mondo, come perinsempio: o Titta Ruffa, o Gartízo, Masca-gni, Novelli, a Ervira Beneventi, a Tetraz-zini, o Bertini i tambê un sapatióre chimora lá pegado o'õa migna gaza i tê una voçeda íenore, ma da vero tenore, capaizó diadirubá o viaduttímo nuovo so' c'un gritto.

Bê d' inf ronto do mercado grandi o Amançovai afunda, un ingollossale gicgo du bixo eio vó manda afazê un subrado piore du Stáp'ra bútá inzima a redaçó du Rigalegio i omigno saló di barbióre.

I tuttas istas robba, chi fiz o prugetto fuió Beppino migno figlio. Uh l che gam aradatilügenti aqúillo figlio da máia.

lista chi vendi os giurnale nuiarghe du Antonio Prado, di i Jiyà pVella.r •.

A garta diceva cosi:' 'Mii durada Marietta,

, Non posso maise vive longi di vuçê, purcausa che o ínigno coraçó stà stragado dipaxó p'ra vucê.

Fa quattros notte, che io non dormo nóun minuto, só pensano na.zignora.

O migno único pensamento n' ista vita indisgraziata ó a vostra bunita gara i a miaunipa vuluntà ó si gaza cun vucê e i morainzima una gazigna pichinigna, là n'un gan-tigno da Barafunda. Io quero vucê só p'ramim susigno, i quano nois si gaza vucê nrnpodi oglià p'ra ninguê sino io ti prego a móna gàra, pur causa che io só cimento piored'uri turcose. Sô mesimo gapáze di ti çacinàsi vucê anamurà otro, uguale come fiz p'raJuóquina chè ioincontrê ella uri dí anamu-rano o Milio di Menezio, aquillo poete indisgraziato, che se io pigà illo aqui otraveizio amato elli.

Ma si vucê sta molto comportadamentecumigo chi tenho una paxó [ indisgraziatap'ra vucê, intó io ti dó un vistitò nuóvo, titrago nu cinema, tuttos fí do meiz, ti facoiodà una passegiatina di garaàura tuttns tardie inzima di tutto ti dó o migno amore, cheó molto maise grandi dò: finito.

Adeuse i un brutto beggio dò tuoJuóslgno Bananére

Intó quano fui di notte o Capito vignóinda a gaza mia dizê chi stava.tutto cavadoi nu otro dí, as nove ores da magna io giàfui armoçàlà i livê duzentó di baila di xoc-colatti p|rella.

0/mig'no iigazamente o^ella: stà marcadop'm die primiére di maggio, che stà tambê8; "festa du lavoro.(Tuttos amigo i amiga du Rigalegio stóàcunvidado pra cumpárfcê là pur causa dibjbê o gopo d'acqua i agiugà unas flore in-zima a noiva.

\ 7\'.} ^' Partecinaçô

' 7 ¦

Os mignos zimpathico inleitores giá devisabe. che io tenia una anamurada, una taleriariettà, ingommadêra nu Iarghe dn Abax'oPigues, che io giá anamuravo ella desdotempo da Juóquina. Intó io cumecó penzàinda a grize i mi arisorvi di si gaza c'oa Ma-lietta pur causa che illa mi venga agiudá dioavá a vida che stà molto difficile. Uh I se.-tà difficilel

Primiére o migno saló estava sempre xii-gno di fregueiz desdi manhã té di notte; aIgenti gagnava tuttos dí no bixo; oggi inveiz,

vrca miséria 1 tuttos frigueiz mio non faiz

a barba nó gorta maiso o gabello come omaestro Brotéro co Pedrigno di Armêda.i U bixo intó' nó si fala! Té io stó discun-

fiado chi o Hermeze ando agiugàno un bixo,pur causa che stá una caguira che ninguêmaise gagna.

Ebbêl vurtemos co assuntimo du mignoingazamante.Chi fiz o pedido p'ra mim fui o Capito

che fui di attomobile i di gartolla, aparlào'oa màia da Marietta chi ó frigueza di ver-dura inda a gaza delli.Io tambê scrivi uma brutta garta pr'ella iapague quinhentó p'ru Nicola, quello camor-

-A.TTÍSO

Aeumunico p'rus mignos amigos 1 inieitore cheo RIGALEGIO non dependi abissolutamente do PIRALHU I né io.

Non só redattore du PIRALHU I pur Istu amu-tive noa tegao nada cos disafore 2 marcreaçó cheIllo anda dizeno p'ras moça di vamiglia.

Dlchro tambê che stó cumpretamente Ia dlsa-cordlmo com a attuale direçò i orientaçò distuglarnáie 1 as coluna du RIGALEGIO stà a dlsposiçòdas amigo p'ra tutta I qualquere recramaçò c'oamlgoa lotêra rhpuasabilltà.

Nu RIGALEGIO sò chi scrlve sò io 1 maise ola-guê I sò o ualco rlsponsablle p'relli.

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A UROFORMINA GRANULADA de Giffoni é um precioso diureticoeantiseptico dos rins, da bexiga, da urethra e dos intestinos. Dissolve doturico e os uratos. Pur isso é ella empregada sempre com feliz resultadac nasinsüfficiença renal nas cystites, pyelites, nephritis, pyelo-nephrites, ureouritacrhonicas, inflamação dá próstata, calharro da bexiga, typho abdominal, ure-r

mia, diathese, urica, arêas, cálculos, etc. ;As pessoas idosas ou não que têm a bexiga preguiçosa e cuja urina

se decompõe facilmente devido á retenção, encontram na UROFORMINA deGIFFONI um verdadeiro ESPECIFICO porque elle não só facilita e augmentao DIURESE, como desinfecta a BEXIGA e a URINA evitando a fermentaçãodesta e a infecção do organismo pelos productos dessa decomposição. Nu-merosos attestados dos mais notáveis clínicos provam a sua efficacia. Vide abulla que acompanha cada frasco. "

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Encontra-se nas boas drogarias e pharmacias desta capital e dos Es-tados e no

Deposito: Drogaria HIKBQ GlffOHI i L ¦ Rui Primeiro de Marta. 10 - Rio fle Janeiro

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SO! B» calvo qnem quer ' !Perde o» cabellos qnem querTem barba talhada quem querTem empa quem quer

H Porque o BI

PILOGENIO^Itu brotar novos cabellos, impede a sua queda, faz vir uma barba forte e sadia OMjdtsapparecer completamente a caspa e quasquer parasitas da cabeça, bartfO oebrancelfcas. «*» Numerosos casos de coras em pessoas conhecidas sáo á preiOOO ooa efficacia. P- A mu lu feu fumou e urfuniíu d«U áitàt«do eitido e oo deposto g«*l.

tria F^nojsoo OtfT-gir»! A O.. Im Prtaefr» <e Mir». 17. - Rio <t« Jatafelret

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Diário illustrado de maior circulação no Rio de Janeiro, y\ "

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