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Lendas dos Garou: Histórias Não Contadas 1

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Histórias Não ContadasCelina se virou para ver o que Gabriel guardava em

sua escrivaninha. Ela se sentia um pouco estranha —encontros de uma única noite não faziam parte de seushábitos, mas ela não conseguiu se controlar. er Gabrieldan!ar, a forma como seu corpo se me"ia, os cabelosbalan!ando na frente de seu rosto, e at# mesmo asestranhas cicatrizes em seus bra!os... simplesmente acoisa mais er$tica que ela %á tinha visto.

& última meia hora havia sido uma vergonha paraela, mas uma vergonha agradável. Ela se lembrava desentir algo semelhante ao medo quando ele saiu da camapara tomar banho, mas lutou contra o instinto emsil'ncio. &gora se ocupava em olhar o apartamentoescuro de um quarto de Gabriel. Era surpreendentementevazio( seu armário estava praticamente vazio e ele nãotinha uma penteadeira, apenas algumas estantes com aspoucas roupas que ele parecia possuir. )enhum p*sternas paredes, e a única foto era aquela que estava naescrivaninha, ele e um outro homem. + homem eranegro e tinha dreadloc s at# seu peito. Gabriel estavasorrindo na foto, mas o outro homem parecia nervoso.&mbos estavam sem camisa e Gabriel estava acenandopara a c-mera. Celina percebeu que ele não tinha ascicatrizes na foto. Ele tamb#m parecia pelo menos doisanos mais novo.

Gabriel saiu do banheiro, en"ugando seu cabelocom uma toalha. Celina não tinha observado seu corpotão pr$"imo antes, mas as cicatrizes continuavam por boaparte dele. /á uma hist$ria por trás delas01 elaperguntou, deslizando uma mão pelo est*mago dele.)ão e"atamente,1 ele disse. Ele sentou na cama,olhando para longe dela. Ele parecia triste, e ela se

perguntou se ele estava se lembrando de algo. Elacome!ou a ficar assustada novamente. &lgo nele era tãointenso . 2sso a dei"ou desconfortável.

oc' # um grande dan!arino,1 ela disse, apenaspara dizer algo.

+brigado.1 Ela percebeu o sorriso em sua voz. Eucostumava dan!ar profissionalmente. Companhia de3allet de 45dne5.1

Eu me perguntei sobre o sotaque.1Ele acenou com a cabe!a. 6, &ustrália. 4$ consegui

minha resid'ncia um m's atrás.1+utro sil'ncio desconfortável. Então,1 disse Celina,

e então pensou melhor, pensando em algo para perguntara ele. 4eus olhos foram at# a foto. /á uma hist$ria portrás dela01

7 7 7Gabriel se afastou enquanto &ustin se erguia em seu

todo 8e considerável9 peso. Ele se perguntou, pelo queparecia ser a milion#sima vez, o que ele faria se &ustinperdesse o controle e atacasse Emma. Ele interviria0&ustin provavelmente o mataria facilmente. 4e ele e osoutros tentassem parar &ustin, eles conseguiriam segurá:lo por tempo o suficiente at# a fúria passar0 Emmarealmente queria que eles fizessem isso0

E, pelo que parecia ser a milion#sima vez, &ustin sevirou com um olhar de desespero em sua face. Elesegurou o peda!o de osso ao redor de seu pesco!o e oapertou forte o suficiente para tirar sangue. Gabrielsilenciosamente agradeceu Gaia por Ela não ter oaben!oado comtanta ;úria, e se virou para Emma. &pequena <agabash estava de p# com suas mãos nacintura, pronta para desferir outra observa!ão incitante

2 Guia dos Jogadores dos Garou

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no alfa de sua matilha. Gabriel olhou em seus olhos ebalan!ou a cabe!a. =essa vez, ela reconheceu a sabedoriae se afastou.

>m uivo de sangrar os ouvidos fez com que todosdespertassem. &ustin estava em Glabro instintivamentee Emma estava segurando seu rifle na mesma velocidade.Gabriel sentiu, não pela primeira vez, que ele estava forado ritmo da matilha em tais situa!?es — ele tinha sido depouca a%uda em suas primeiras batalhas.

&iobheall correu descendo a colina. + uivo, claro,tinha sido dela. Gabriel se %ogou no chão enquanto&ustin e Emma rela"aram. Ele sabia o que estava por vir.

)ovamente,1 rosnou &ustin, eu gostaria de dizerque seu pequeno neg$cio com @una pode proteger vocêde alguma forma, mas tamb#m entrega a nossalocaliza!ão a qualquer pessoa dentro de uma milha.1

)ão há ningu#m a uma milha de dist-ncia daqui,&ustin,1 alfinetou Emma.

Como se voc' soubesse.1Emma não respondeu. Elasia, a Aheurge da matilha,

pegou a oportunidade para entrar na conversa. 4e valede algo, &ustin, a >mbra está bem quieta. Bualquercoisa que n$s precisássemos nos preocupar teria alertadoos esp ritos locais, não acha01

&h, eu não saberia.1 &ustin estava claramentedesgostoso. &iobheall olhou para Gabriel, claramenteconfusa. Ela ainda não entendia o sarcasmo e a ralha!ão.Delo menos agora ela entendia que aquilo não era umabrincadeira. Ela tinha derrubado Emma quando asdiscuss?es come!aram pela primeira vez.

3em, qual # o plano, &ustin01 Era tudo o queGabriel podia pensar em dizer. Merda, ele pensou, porque eu tenho que animar as pessoas? Eu sou a porcariade um dançarino, não um comediante!

)o entanto, pareceu funcionar. &ustin se levantou ebalan!ou seus dreadloc s, fazendo a areia sair deles. 4e&iobheall terminou de uivar por um momento, aqui estáo plano.1 Ele parou para se certificar que todos estavamouvindo. &iobheall sentou em suas patas traseiras,e"tasiada. Emma tirou o barril de seu rifle e estavalimpando:o, mas olhou para cima e assentiu com acabe!a. Elasia encostou contra a colina. Gabrielagachou:se e olhou para o &hroun com e"pectativa.

Eu e Gabriel iremos pr$"imo s docas quandoescurecer. +s malditos 4anguessugas não sairão antesdisso, de acordo com aquele esp rito:rato, certo, Elasia01Ela assentiu e &ustin prosseguiu. =e todo modo, o caraque procuramos # negro, mas mais escuro que eu. =izemque ele sempre parece assustado, como se houvesse algoolhando por cima de seu ombro. )$s iremos comprardrogas dele e então iremos at# voc's tr's.1

E onde n$s estaremos, $ Aemeroso @ der01 Emmasequer olhou para &ustin enquanto falava e Gabrieltorceu para que ele não reagisse novamente. Ele não ofez.

oc's estarão naquele hotel, aquele que ficamos nanoite passada. + h$spede do quarto do canto deve ouestar morto ou desmaiado, isso fica com voc's. amos

precisar do quarto purificado antes de chegarmos at# lá, eentão precisaremos checar as drogas.1

=rogas são veneno01 &iobheall falou na l nguaGarou, esperando por uma confirma!ão.

4im, são,1 respondeu Gabriel.Então por que checar0 Dor que não destruir01Dor um motivo,1 e"plicou &ustin 8muito mais

paciente do que teria feito se Emma tivesse perguntado9,n$s precisamos descobrir onde eles estão fazendo as

drogas e especialmente se elas estão maculadas.1&l#m disso, se forem drogas da F5rm ao inv#s de

drogas normais, então teremos outros problemas al#m dosimples tráfico de narc$ticos,1 acrescentou Elasia.&iobheall abai"ou um pouco sua cabe!a, indicando quetinha entendido.

+ , e então01 Emma colocou novamente o barrilem seu rifle.

4e aquela porcaria estiver realmente maculada,encontraremos o vendedor novamente e faremos ele falaronde ela # feita. =o contrário, encontramos o vendedor eo matamos. =e qualquer forma, provavelmente s$ temosque nos preocupar com ele — o que dizem por a # queesse cara não anda sem companhia.1 &ustin cuspiu nochão. + que provavelmente faz com que ele se%aperigoso. &lguma outra dúvida01

4im,1 disse Emma. Aí vem , pensou Gabriel. Dorque voc' está levando o dan!arino e dei"ando Elasia,&iobheall e eu para apodrecer no hotel01

Bue bom que perguntou.1 &ustin finalmentesorriu. Ele está começando a pensar com antecedênciaem suas respostas. Gaia salve todos n s . Elasia precisaestar no hotel para e"ecutar o <itual da Durifica!ão.Aodo o local atrai pequenos alditos, que irão atrapalharqualquer tentativa que fa!amos para checar se as drogasestão maculadas, mas o hotel serve como um bom econveniente local para fazermos tudo isso. &iobheallchama bastante aten!ão em sua forma lupina e na forma/omin dea ela não # muito diferente.1 Era verdade,pensou Gabriel. & Dhilodo" lupina da matilha eraincrivelmente bonita como humana, podia atrair aten!ãoindese%ada, especialmente onde eles estavam indo.

E quanto a mim01 Emma pareceu quase ansiosa pelaresposta.

&ustin sorriu. oc' não pode lutar merda nenhumasem a sua arma, <agabash, então voc' não serve paranada se não puder carregá:la. E se voc' o fizer, fica bem$bvio. Ela # maior do que voc'.1 Gabriel recuou.uro,

mas verdadeiro , ele pensou. Emma era uma impura etinha praticamente H,IJm em sua forma /omin dea. Elatinha que passar para Glabro at# mesmo para disparar seurifle sem cair no chão.

Emma se levantou e come!ou a se afastar da colina.&ustin olhou para todos os outros quatro. )os veremosde novo aqui em duas horas. Aempo o suficiente parachegar at# a cidade ao p*r:do:sol.1 Ele apontou para as

pegadas de Emma. &lgu#m diga a ela, certo01&iobheall se afastou, provavelmente para encontraruma sombra. Ela fora criada parte por seus Darentes

Lendas dos Garou: Histórias Não Contadas 3

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lupinos e parte por seus companheiros de tribo ;ianna, eat# sua Drimeira udan!a ela não tinha tido nenhumae"peri'ncia no duro 4ol da &ustrália. Como umaDhilodo", estava tudo bem para ela, mas seu estranhota"u de uivar durante a aurora, o meio:dia, o p*r:do:sol e

meia noite, estava come!ando a irritar os nervos detodo mundo.

Elasia +K<eill5, claro, nem um pouco desconfortávelno sol, se despiu e come!ou a espalhar protetor solar peloseu corpo. Gabriel desviou o olhar, não por sentirqualquer embara!o, e sim para evitar a tenta!ão. Eleconhecia a @itania, mas, merda, nem sempre adiantava. )ão que alguma vez ele tenha dado voz sua atra!ãopela Aheurge. &ustin podia ser o guerreiro mais forte damatilha, mas Elasia — Cora!ão:do:2mpala para os outroslobisomens — tamb#m não ficava para trás.

&ustin caminhou para o interior da área, longe dapraia. Gabriel o observou sair, dese%ando poder dizer algoa seu amigo que acalmasse a fúria e dor que ele sentia.&ustin era chamado de 4uporta:a:Aempestade:para:a:

ãe: oribunda por sua tribo e os > tena profetizarampresságios sombrios para o futuro do %ovem &hroun.

Gabriel 4tarsmore, no entanto, ainda tinha quereceber seu nome como um guerreiro de Gaia. Emmasugeriu Gabriel D#s:3rilhantes ou =an!a:como:3icha,não muito depois de se conhecerem. Gabriel não adesafiou. Ele se envergonhou simplesmente ao pensarnisso — ela era pequena e fraca em qualquer forma, elepoderia facilmente t':la dominado. as ele não sabiadisso naquela #poca. ;oi assim que Emma @ ngua:&fiadase tornou a beta da matilha Choro da /ora do 4onhar.

Gabriel deu de ombros e sentou:se na areia. Ele fitouo chão. Ele estava pensando na investida na cidadenaquela noite — a matilha tinha enfrentado alditos eat# mesmo uma horr vel fera semelhante a uma lagostano +utbac , mas nunca vampiros. & cidade era seuterrit$rio e ele aguardava ansiosamente para contar ahist$ria para o Conselho Lindab5ne mais tarde.

Elasia o tirou de seus pensamentos. Audo bem,Gabe01

4im.1 Ele olhou para ela. Ela se dobrou sobre seuest*mago e estava olhando para ele, com o quei"oapoiado em suas mãos. 4im, tudo. 4$ nervoso, eu acho.1

6, eu tamb#m. &inda não digeri esse <itual deDurifica!ão. Espero que eu fa!a tudo direito — não comoda última vez.1

Gabriel riu. )ão tinha sido engra!ado na #poca — atentativa fracassada de Elasia em purificar o corpo dacriatura:lagosta con%urou mais criaturas para a área eapenas a imensa fúria de &ustin salvou a matilha de umdano mais severo. as Elasia tinha um bom senso dehumor sobre toda a situa!ão e admitiu sinceramente seuerro na seita de AoMer /ill quando eles pararam paradescansar. )ão se preocupe, Elasia. &penas se lembre dequal caminho seguir, o 01

Elasia %ogou um pedregulho nele. 4ai fora.1 Elasorriu e se deitou,Gabriel se levantou e andou pela colina. +lhar para

Elasia deitada nua no 4ol por qualquer per odo de temponão era bom para sua saúde mental. Ele viu Emma aolonge, agachada sobre alguns galhos, carregando umabandoleira com balas de rifle.

Ele pensou em ir at# ela, então pensou melhor sobreisso. Emma @ ngua:&fiada não era, normalmente, aGarou mais agradável, mas depois das palavras duras de&ustin ela estaria com um humor especialmentedeturpado. &iobheall tinha feito um comentárioimpiedoso sobre quão desonrado era carregar uma armaquando a matilha havia sido formada pela primeira vez.Gabriel ouvira dos &ndarilhos do &sfalto que s$permitiram a Emma entrar na matilha porque esperavamque ela morresse em batalha( na verdade, a 4eita do3er!o ontanhoso empurrou a pequena impura1 para amatilha do Choro da /ora do 4onhar. Gabriel não podiareclamar. 4e ela simplesmente reconciliasse suasdiferen!as com &ustin, seria uma guerreira perfeitamenteapta sua pr$pria maneira. Gabriel se virou e vagou emoutra dire!ão, lentamente, pensando se Elasia não podiaunir um esp rito na arma de Emma para abafar os tiros.

Ele encontrou &iobheall entre duas pequenascolinas, com a cabe!a entre as patas. Ela ainda nãoestava ofegante, mas Gabriel pode ver que ela estavaquente e sedenta. Ele não se importou em tentar e"plicarque mudar para a forma /omin dea faria com que elasuasse e se resfriasse um pouco — ele sabia atrav#s dee"peri'ncias que era um argumento infrut fero. Ele sesentou pr$"imo a ela, pensando no que dizer.

Ela se girou um pouco e olhou para ele. Ele semprese sentia estranho pr$"imo a lupinos. Ele sabia que todopequeno movimento de seu corpo significava algo, masnem sempre sabiao quê podia significar. Dor fim, elefalou na l ngua Garou. /á quanto tempo voc' tem queuivar assim01

=esde meu <itual de Dassagem,1 ela respondeu.E, mais uma vez, por que voc' faz isso01

&iobheall suspirou. Ela provavelmente estavacansada de ter essa conversa. @una me aben!oou. Eu ahonro. Enquanto honrá:la, ela me protege.1

=o qu'01 — &iobheall tinha sido bastante feridana primeira luta da matilha, contra um grupo de

alditos semelhantes a aranhas.)ão sei. as confio nela.1 Gabriel não tinha nada

para responder. Conversar com lobisomens lupinos eraum pouco parecido com conversar com pessoasmentalmente debilitadas, na opinião dele. 2sso o dei"oudesconfortável. Ele pensou como se tivesse "ingado:os,mas ele não queria parecer condescendente.

;elizmente, &iobheall não parecia se importar senão tivesse conversa. Ela girou e fechou seus olhos,provavelmente descansando para o trabalho dessa noite.Ela não era parte da matilha originalmente, lembraraGabriel. + Conselho Lindab5ne dei"ou:a entrar ap$s umacalorado debate — os Dresas de Drata queriam que um

membro de sua tribo entrasse na mais nova matilhaaustraliana. Dor fim, chegou:se a algum tipo de acordoque permitiu &iobheall participar da matilha, mesmo

4 Guia dos Jogadores dos Garou

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que isso significasse dois ;ianna na matilha. Gabriel nãose importava, sua tribo permanecia bastante neutranessas quest?es.

4eu olhar vagou pelo topo da colina e ele viu &ustincom seus bra!os esticados para o c#u. Ele parecia tãosimplista, mas Gabriel sentiu que o alfa da matilha eramais profundo do que ele sabia. &ustin era relutante emfalar sobre si mesmo — Gabriel sequer sabia como eletinha recebido seu impressionante nome, 4uporta:a:Aempestade:para:a: ãe: oribunda...1 o que &ustinpassou para receber esse t tulo0

+ p*r:do:sol finalmente se apro"imou e a matilhasubiu no %ipe emprestado para eles pela seita natal deElasia. Eles dirigiram at# a cidade, com Gabriel novolante 8&ustin queria dirigir, mas Emma tinha algumascoisas para dizer sobre fúria nas estradas1 e o &hrounfinalmente cedeu9. Ele dei"ou as tr's componentesf'meas da matilha no pequeno hotel e observou Emmaabrir a porta. Gabriel sorriu ao perceber o olhar nervoso,por#m resoluto, no rosto de Elasia e silenciosamente aencora%ou. &ustin sentou:se no banco da frente e os doisse direcionaram para o cais.

Gabriel olhou para seu companheiro de matilha.)ervoso01

&ustin balan!ou sua cabe!a, com a face com ocenho franzido. )ão.1

oc' parece preocupado.1Estou. as não estou nervoso.1+ que está acontecendo01

&ustin deu de ombros. al pressentimento, acho.2mpala veio me ver essa tarde.1 2mpala era o totem damatilha, normalmente era reticente, aparecendo apenasse algu#m da matilha pedisse. Derguntou se estávamosbem e se &iobheall tinha feito seus uivos ho%e1. Elecuspiu pela %anela. Ela uivou no p*r:do:sol, não #01

Com certeza. e certifiquei que ela uivasse antesde nos apro"imarmos demais da cidade. ;oi quando voc'saiu para mi%ar.1

+h, certo.1 &ustin abriu sua boca como se fossedizer algo, mas então a fechou. Gabriel ligou o rádio. Elesabia que tinha mais para ser investigado. Dara &ustin,aquela tinha sido uma longa conversa.

&s ruas come!aram a ficar cheias medida que eles

se apro"imavam do cais. Auristas, marinheiros eprostitutas passavam na frente deles. Dor fim, Gabrielestacionou o %ipe e os dois continuaram a andar emdire!ão ao cais.

& aldi!ão tinha sido uma adapta!ão dif cil paraGabriel, mas andar com &ustin era uma e"peri'nciapreocupante.#odo mundo olhava para ele de soslaio. )enhuma prostituta se apro"imava dele e os traficantes eviciados observavam silenciosamente em seus becosquando eles se apro"imavam. +s turistas o observavam eGabriel os ouviu sussurrar algo sobre aquele negroassustador.1$omparado a Austin, pensou Gabriel,eu

poderia sequer nem ser um Garou .&ustin fi"ou seus olhos firmemente frente. Gabrielsabia que ele estava tentando não ficar nervoso. +

Galliard olhou para cima e viu a meia:lua no c#u.&iobheall provavelmente estaria ocupada essa noite, oque provavelmente tinha sido outra razão para &ustin adei"ar no hotel. Espantando esses pensamentos, Gabrieltentou lembrar o que fora ensinado a ele sobre vampiros.

& maioria dos Garou os chama de 4anguessugas1.Ele sabia que eles bebiam sangue e supostamente umvampiro poderia ser tão forte quanto um lobisomem naforma Crinos. Gabriel achou que aquilo era dif cil de seacreditar. Ele se perguntou se eles sofriam do =el rio e da

aldi!ão( provavelmente não. 2sso poderia dei"ar o alvomais fácil de ser identificado, e ele se apro"imou de&ustin para dizer isso na l ngua Garou.

3oa id#ia,1 ele rosnou de volta. Gabriel sorriu —qualquer oportunidade de sorrir era bem:vinda. Gaiasabia que ele precisava disso. )ão era sobre renome,apesar de que ele não se importaria de receber um nomee ser pedido para falar — ou dan!ar — nas assembl#iascom mais freqN'ncia. Ele deu um sorriso um pouco maiorenquanto pensava em dan!ar em uma assembl#ia, apesarde que logicamente ele teria que modificar seu estilo( oslobisomens não eram um público para o bal#.

>m assobio perfurante chamou sua aten!ão. Ele e&ustin olharam para a direita e viram seis homens, todoscom cerca de vinte anos, e obviamente marginais,%ogando basquete. + que segurava a bola, um negro,musculoso e sem camisa, acenou para eles. oc'squerem %ogar0 Drecisamos de mais dois.1

Gabriel franziu o cenho. /avia algo de muito erradocom esse cara, mas ele não sabia dizer o qu'. &ustingritou de volta, 3eleza.1 Enquanto atravessavam a rua,ele falou em Garou, rápida e silenciosamente. Esse # onosso cara.1

Gabriel ergueu a cabe!a, imaginando como &ustindescobriu. + cara não parecia anormal em qualqueraspecto que ele pudesse sentir, apenas parecia diferente1por alguma razão. Gabriel come!ou a responder, entãopercebeu o homem fitando os dois lobisomens um poucointensamente demais, como se pudesse ouvi:los. 4erá queos vampiros podiam ampliar seus sentidos da mesmaforma que &iobheall podia0 Gabriel achou melhor nãoarriscar. Ele alcan!ou a mente de &ustin e sentiu oestado semelhante aos sonhos atingir os dois. Eles nãoseriam capazes de %ogar basquete com o =om ativo, masapenas por um momento, não faria mal.

$omo você sa"e?%lhe para ele. +s pensamentos de &ustin eram

como trov?es negros e raios vermelhos:sangue.#odosesses caras estão suando? &or que ele não está?

Gabriel olhou e viu que &ustin estava certo. Aodosos outros marginais estavam ensopados de suor — a noiteestava quente e o concreto ainda estava aquecido com ocalor do sol. as o l der estava completamente seco, enão parecia estar ofegante. Merda , Gabriel pensou.

'ão se preocupe. (amos apenas )o*ar um pouco e

depois saímos e conversamos com ele.Com isso, Gabriel parou a cone"ão. Ele e &ustintiraram suas camisas e se %untaram ao %ogo. Gabriel

Lendas dos Garou: Histórias Não Contadas 5

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nunca gostou de basquete. )a verdade, ele não gostavade esportes em si, preferindo o ambiente controlado dobal#. ais dif cil de se machucar e sem competi!?es comos outros. as &ustin, ele podia ver, estava tão intensoquanto de costume. Aoda vez que pegava a bola, ia diretopara a cesta. &p$s alguns pontos, Gabriel entendeu o queele estava fazendo. Ele estava tentando ver se os%ogadores saiam de sua dire!ão instintivamente. Aodos ofaziam — e"ceto o negro, que não tinha parado de sorrirdesde o in cio do %ogo. Ele não se sentia incomodadocom a presen!a dos Garou.+em Maldição , pensouGabriel. Austin estava certo. Esse o nosso cara.

Eles %ogaram at# cinquenta pontos. )ão demoroumuito, &ustin não hesitava em derrubar os outros paramarcar pontos e Gabriel descobriu rapidamente quepassar a bola para &ustin evitava que ele fosse derrubado.Dor fim, o negro disse, em voz alta, 3om, agora chega.&cho que esses caras querem usar a quadra1. Ele apontoupara um grupo de pessoas que aguardavam do outro ladoda cerca. >m deles, uma garota com cerca de quatorzeanos, pegou uma c-mera e mirou para &ustin e Gabriel.Gabriel acenou, &ustin não se moveu. Ela tirou a foto eos dois lobisomens colocaram de volta suas camisas eseguiram o homem negro para fora da quadra.

Audo bem, caras. +uvi dizer que voc's estãocomprando.1

6, isso mesmo.1 Gabriel respondeu. &pesar deledificilmente ter a mal cia das ruas, ele era melhor que&ustin.

amos para o meu escrit$rio então.1 Ele osconduziu at# um beco e tirou uma sacola de sua mochila.

2magino que não aceite cheque, certo01 + carasorriu, mas balan!ou a cabe!a. Gabriel colocou a mão emseu bolso e tirou um punhado de notas amassadas. +traficante olhou para elas e as colocou no bolso, então%ogou a sacola para Gabriel. Lá usou isso antes0 4pace01

Gabriel balan!ou sua cabe!a. Ele, na verdade, nuncatinha tomado droga de tipo algum.

oc' provavelmente vai querer com':la, então.Darece um doce e voc' pode fumá:la tamb#m, mas # bemdif cil. Donha uma pequena pedra embai"o da sua l ngua.@evará alguns minutos para dissolver e fazer efeito, evoc' pode querer colocar um peda!o de doce pr$"imo a

ela, para cortar o sabor. Buando fizer efeito,1 ele apontoupara a lua acima deles, 3amO Duta duma viagem.1aleu, cara.1 Gabriel acenou para &ustin e então

eles viraram e sa ram do beco. Eles foram at# o %ipe antesde conversarem novamente. )ão foi tão ruim.1

&ustin riu secamente. Espere. &cho que ele sabe oque somos.1

Como ele poderia saber01)ão sei, cara. Aalvez um aldito tenha contado.

)ão sei se esses 4anguessugas podem conversar comalditos. )ão me surpreenderia.1

Eles retornaram ao hotel e viram &iobheall na

%anela, em sua forma /omin dea. & lua não a dei"avarela"ar. ;elizmente, ela tinha algumas horas antes dameia:noite e seu pr$"imo uivo. Eles estacionaram na

frente do quarto — felizmente esse hotel tinha quartoscom portas diretas para a rua — e encontraram Elasiaaguardando na soleira.

Audo purificado,1 ela disse. ;iz certo dessa vez.13om,1 disse &ustin, entregando a sacola para ela.

=' isso a Emma. Dergunte a ela se —1 Ele não tevechance de terminar antes do tiro soar.

Drimeiro Gabriel pensou que Emma tinhaenlouquecido de vez, mas então percebeu que &ustin foraatingido nas costas. Girando rapidamente, ele viu otraficante e vários dos marginais do %ogo de basquete e —espantosamente — a garota que tirou a foto deles. Aodostinham presas bem brancas e a maioria portava armas. +pr$prio traficante tinha uma faca que brilhavaestranhamente no fraco luar. + cora!ão de Gabrielacelerou — prata.oce Gaia, como eles sa"iam?

&qui, garoto,1 disse o traficante. +s outros riram egritaram. &ustin tinha mudado para Glabro e estava securando. Evidentemente as balas não eram de prata.&iobheall e Elasia flanquearam o alfa ferido. +s vampirospareciam perturbados, Gabriel pode ver que eles seperguntavam por que a matilha não tinha atacado.

+ olhar de &ustin era claro — Esperem Emma .Gabriel viu Elasia preparando sua lan!a, con%urando2mpala para lhe dar poder. &iobheall se agachava, prontapara atacar. 4ua linguagem corporal era clara, elapretendia saltar sobre o l der.

+s vampiros olharam uns para os outros. +s dedosda garota se transformaram em grandes garras. +traficante brandiu sua faca de prata e brandiu maisinsultos, mas o Choro da /ora do 4onhar não estavaouvindo o inimigo. &pesar de todas suas diferen!as, eleseram uma matilha e 2mpala os guiava agora.

Gabriel olhou para a direita e ouviu o som de Emmaarmando seu rifle. -o*o . Ele canalizou sua fúria e estavano ar, saltando sobre um dos marginais, meio segundoantes do tiro soar. =o canto de seu olho, ele viu um dosvampiros cair no chão, agarrar o que sobrou de sua mãoque segurava a arma — o tiro de Emma tinha acertado. Lá na forma Crinos, Gabriel correu para seu alvoenquanto o 4anguessuga pu"ava o gatilho.

Gabriel nunca tinha recebido um tiro antes, e rugiude dor mesmo quando o ferimento come!ou a fechar.

4uas garras afundaram nos ombros do vampiro e ele oderrubou, arrancando os bra!os do corpo da criatura. Eleolhou para sua direita e viu a lan!a de Elasia aparecendono peito de outro 4anguessuga. &iobheall, agora naforma /ispo, caiu na frente do traficante. Ele a atacoucom uma velocidade que dei"aria qualquer Garou cominve%a e enterrou a faca no flanco da Dhilodo". Cortou,mas não profundamente, e ela sequer hesitou. Gabriel sesurpreendeu e lembrou das palavras de &iobheall— Enquanto eu a honrar, ela me prote*e.

& garota vampira soltou um grito diab$lico e se%ogou contra &ustin. &inda na forma Glabro, ele se

preparou para receber o ataque, então, no últimosegundo se endireitou e a golpeou nas costas, fazendocom que ela fosse ao chão. Ela caiu de cara no chão e

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Gabriel percebeu a pequena c-mera escorregar de seubolso para debai"o do carro. Então ele sentiu uma grandedor no pesco!o.

>m dos 4anguessugas, um que ele ainda não tinhavisto, subiu em suas costas e afundou suas presas em seupesco!o. Ele sentiu sua pele e músculos se rasgarem e umfrio percorrer seu corpo enquanto a criatura alimentavade seu sangue. + que ele havia ferido antes gritou paraseu companheiro ate:oO =evore esse malditocachorro, i eO1 & visão de Gabriel escureceu. 4uaspresas avan!aram e se apro"imaram da cabe!a do4anguessuga. 4eus dentes cerraram e ele mordeu o vento.

Ele se p*s de quatro e balan!ou seu corpo de umlado para o outro, tentando se desvencilhar do vampiro.Ele não podia mais ver &iobheall e o traficante, maspercebeu Elasia arrancar a cabe!a do vampiro que elagolpeara com a lan!a. &ustin estava em algum lugar atrásdele. Emma provavelmente estava sendo cautelosa paranão tomar um tiro — ele tinha feito isso consigo mesmo.Ele alcan!ou suas costas e tentou agarrar o vampiro, masnão conseguiu. + 4anguessuga o mordeu novamente,suas presas indo ainda mais profundamente. & criaturaparecia ficar mais forte com seu sangue, e agora tinhagarras e o rasgou em seu torso, cortando:o e aumentandoa dor do ferimento da bala que ainda cicatrizava.

Gabriel caiu para a frente, fraco com a perda desangue. Merda , ele pensou. Ele olhou para sua direita eviu &ustin arremessar a garota vampira para dentro doquarto como uma boneca de pano. Ele percebeu o risco,

mas não tinha outra chance. Ele alcan!ou o sonhar,chamando por seu l der. Austin... a)ude/me.

&ustin se virou e Gabriel viu seu l der, agora em suaforma guerreira, o p'lo cinza ensangNentado, osdreadloc s emaranhados e ainda maiores. Ele colocou seuolhar sobre o 4anguessuga que atacava Gabriel e oGalliard viu —sentiu — o la!o que 2mpala os tinhadado. Ele se ergueu e girou, e"pondo suas costas a &ustin.

Ele se viu olhando para o %ipe e na %anela de vidro,ele viu o refle"o de &ustin saltando no ar e caindo, comas garras na frente, sobre ele. Ele sentiu uma dorlancinante quando as garras do vampiro foramfor!osamente afastadas de seus flancos e virou:se para ver&ustin abrindo o peito do 4anguessuga com as garras.%0, Mi0e? Ele pensou, antes de afundar suas pr$priasgarras na criatura em frenesi.

Ele ouviu um baque atrás dele e se virou para ver&iobheall, tamb#m em Crinos, em cima do traficante. +vampiro tinha perdido sua faca de prata e tentava semover, mas Gabriel viu fragmentos de ossos saindo desuas roupas. &iobheall tinha evidentemente dominado:oe então saltou. Gabriel recuou. Ele %á tinha visto a lupinasaltar mais de doze metros e não queria imaginar o tipode dor que ela causava quando atingia o solo.

Elasia gritou, esse se foi. +nde está a garota01 +estalo do rifle de Emma veio como resposta. & garotavampira se afastou do quarto do hotel, mas não chegoulonge. Elasia se colocou de quatro e atacou. + grito dacriatura soou quase humano, no breve segundo antes das

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presas da Aheurge se fecharem.+ último vampiro que sobrara, o traficante, ainda

estava tentando se curar, mas &iobheall mordeu cada umde seus membros tão rápido quando eles podiam se curar.&ustin voltou sua forma humana, nu, e"ceto por suabermuda. Gabriel voltou para a forma Glabro e viu quemal podia ficar de p#. Eles se apro"imaram do vampiro,que estava balbuciando algo sobre o espa!o e lobos.&ustin virou:se para ele.

Como sabia de n$s01Emma se apro"imou. Ela acenou para &ustin e rugiu

em Garou. Aemos que nos apressar.1Eu sei1, ele respondeu e voltou:se para o vampiro.

E então.1+ vampiro come!ou a cantar uma can!ão infantil.

Ele olhava para &ustin e cantava mais alto. Elasia seapro"imou e colocou as mãos nas costas de Gabriel.

Audo bem, Gabe014im, bem melhor1. Ele sentiu as feridas se fechando

medida que Elasia as esfregava. =o a e a pele aindaestava na carne crua, mas sua cabe!a não estavalate%ando como antes.

oc' vai ficar com umas cicatrizes feias, parceiro.1Gabriel sorriu. Lá era hora,1 ele disse.&ustin estava perdendo a paci'ncia. Ele pegou o

vampiro e o chacoalhou. =iga:me agora, ou %uro quedei"o voc' para o 4olO1 + vampiro apenas cantou maisalto, e &ustin come!ou a rosnar. )o in cio, Gabrielachou que ele estava perdendo a cabe!a, mas entãopercebeu que os olhos de seu alfa pareciam insanos. +4anguessuga tinha fi"ado seu olhar no &hroun e estavasorrindo mesmo enquanto seus membros despeda!ados sedebatiam ao seu lado.

erdaO1 Gabriel con%urou seu =om, mas não podeencontrar a mente de &ustin. + 4anguessuga a haviadistorcido de alguma maneira. +s outros perceberamtamb#m. &ustin largou o vampiro, que imediatamentetentou correr, mas &iobheall o impediu com um golpe desuas garras. &ustin, no entanto, não parecia melhor. Elese p*s de quatro, em sua forma @upina e rolou no chãocomo se estivesse tentando apagar um fogo. Emma, quediabos n$s fazemos01

Eu não sei.1 &s sirenes soaram. Cacete, Elasia014erá que 2mpala pode a%udar01 Elasia estava se

apro"imando. 4ua e"peri'ncia espiritual era realmentemelhor para criar amuletos.

ale a pena tentar,1 disse Emma. Gabriel assentiu eos quatro Garou se reuniram ao redor de seu l der damelhor forma que podiam. Cada um deles chamou porseu totem e o sentiram quase imediatamente, vendo:ocorrer pela plan cie, sentindo seu parentesco com oCervo e assim com Elasia e &iobheall.

2mpala se uniu a eles, os uniu, e os levou para dentroda mente de &ustin. + vampiro havia bagun!ado comela e Gabriel percebeu que parecia que toda fúria e dorque ele havia visto mais cedo quando contatou &ustintinha sido ampliada a n veis sobre:humanos. &trav#s datempestade, ele viu uma pequena casa e um caminho que

levava at# ela. Ele o seguiu, observando sua matilha —aparentemente, eles não podiam ver as mesmas coisasque ele via na mente de &ustin.

+ caminho o levou at# a porta e ele viu um homemna soleira. + homem tinha lágrimas descendo em suaface. =e trás dele, Gabriel ouviu o grito de dor de umamulher e as vozes de várias outras. Ele ouviudistintamente algu#m dizer, >m garotoO 6 um garotoO1 eoutra pessoa dizer, &h, =eus, ele está morrendoO1

Gabriel se virou e viu um homem com uma bolsapreta — um m#dico, aparentemente — desbravando seucaminho at# a trilha. E silenciosamente, abai"o do somda chuva e do trovão, Gabriel ouviu o homem quechorava sussurrar, suporta a tempestade para a mãemoribunda.1

& visão desapareceu e &ustin estava no chão, emsua forma natural, inconsciente. & matilha o pegou e ocolocou no %ipe, e Elasia saltou para trás do volante.Gabriel, sem saber realmente o porqu', pegou a c-merada garota do chão.

E agora01 Ele gritou enquanto eles se afastavam.=e volta AoMer /ill,1 respondeu Emma.

Drecisamos de algumas respostas. E precisamos ver seconseguimos a%udar &ustin. E qual # a da c-mera01

Gabriel deu de ombros. )ão sei. Ela tirou nossafoto mais cedo. Aalvez tenha algo que possamos usar.1

3oa id#ia.1 ;oi a primeira coisa remotamente boaque ele a ouviu dizer.

Conforme as coisas aconteceram, não havia nadamais de interessante na c-mera, apenas fotos de pessoasaleat$rias. as Gabriel revelou a foto dele com &ustin ea guardou consigo durante as aventuras da matilha,mesmo durante seu longo per odo de e" lio. Ele estavacom ela na noite em que a matilha atacou a Colm#ia dosDulm?es Envenenados. Estava com ela quando elee"ecutou a Cerim*nia pelos ;alecidos para &iobheall.Ele a emoldurou quando, por fim, a matilha foi desfeita.

7 7 7Celina cutucou Gabriel, que aparentemente tinha

via%ado completamente enquanto olhava para a foto.Então, há01

Ele despertou. Como01&lguma hist$ria por trás dessa foto01

Ele suspirou. eu amigo, &ustin e eu.1+nde ele está agora01Está morto.1

4il'ncio. Celina não estava certa do que dizer.Buando01

<ecentemente. )a verdade, estou saindo essamanhã para ir ao funeral.1

4into muito.1Audo bem.1 Ele colocou a figura na mesa e se

encostou na cama. Celina se escorou para olhar para orosto dele. Delo menos verei os outros novamente.1

+utros01Ele se virou para ela. elhos amigos. oc' sabe

como #.1 Celina assentiu, mas não pode evitar de pensarque havia alguma piada que ela não tinha entendido.

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Por Bj¿rn T. B¿e, Jackie Cassada, Lisa Clark-Fleishman,

Shannon Hennessey, Forrest B. Marchinton, Matt McFarland,eena Mc!inney, "icky #ea, Sean #iley $ %dam Tin&orth L 'is mem criad ( r Mark #ein• Ha)en

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Cr ditos Autores: Bjørn T. Bøe, Jackie Cassada, Lisa Clark-Fleishman, Shannon Hennessey, Forrest B. Marchinton,Matt McFarland, Deena Mc inney, !icky "ea, Sean"iley # $dam Tin%orth. Lobisomem e Mundo dasTrevas s&o cria'(es de Mark "ein)Ha*en.Sistema Storyteller desen+ol+ido or Mark "ein)Ha*en.Desenvolvimento: than SkemEdição: $ileen . MilesDireção de Arte: $ileen . MilesArte: Tom Ba a, John Brid*es, Marko Dj/rje+ic, Ste+e

llis, Lei0 Jones, Ste+e 1rescott, Je00 "e2ner, $leSheikman, "on S encerArte da Capa: Dan BreretonLayout, Diagramação e Capa: $ileen . Miles

Equipe de Trabalho desta Vers‹o Copyright: 3hite 3ol0 Título riginal: 4/ide to the 4aro/Tradução: Folha do 5/tono (Introdução, Cap. 3,Cap.4 e Cap.5) , Chokos (Lendas, Cap.1 e Cap.3) ,Ci6inho (Cap.2) e Bone(Cap.5)!evisão: Chokos, 4/sta+o, S/ss/rros, Lica Maria,Camilinha, J7nior, Bone e Folha do 5/tonoTratamento de "magens: 8deosDiagramação: Folha do 5/tono#lanilha: Folha do 5/tono e ChokosCapa e Contra$apa: "4T

Advert ncia ste material 0oi ela2orado or 0&s e 9 destinado a

0&s, sendo assim, ele de+e ser remo+ido de se/com /tador em at9 :;h, e ceto no caso de +oc<

oss/ir o material ori*inal = d0 re*istrado o/ li+ro0>sico?. S/a im ress&o e@o/ +enda s&o e ressamente

roi2idas. 5s direitos a/torais est&o reser+ados edestacados no material. !&o tra2alhamos noanonimato e estamos a2ertos a A/alA/er rotesto dos

ro riet rios dos direitos caso o conte7do osdesa*rade. !o entanto, n&o nos res onsa2ili6amos elomal /so do arA/i+o o/ A/alA/er es 9cie de ad/ltera'&o

or arte de terceiros.

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contato nacao*aro/K*mail.com=!osso :I tra2alho, concl/>do em IE.E:.: ?

N : I 3hite 3ol0 1/2lishin*, 8nc. Todos os Direitos "eser+ados. $ re rod/'&osem a ermiss&o escrita do editor 9 e ressamente roi2ida, e ceto ara o ro Osito

de resenhas e das lanilhas de ersona*em, A/e odem ser re rod/6idas ara /soessoal a enas. 3hite 3ol0, Pam iro, Pam iro $ M scara, Pam iro $ 8dade dasTre+as, Ma*o $ $scens&o, H/nter The "eckonin*, M/ndo das Tre+as e $2errants&o marcas re*istradas da 3hite 3ol0 1/2lishin*, 8nc. Todos os direitos reser+ados.

Lo2isomem 5 $ ocali se, 3raith The 52li+ion, Chan*elin* 5 Sonhar, 3ere%ol0 the 3ild3est, Ma*o $Cr/6ada dos Feiticeiros, 3raith the 4reat 3ar, Trinity, 4/ia dos Jo*adores dos 4aro/, "a*e $cross the Hea+ens,1arentes HerOis sA/ecidos, 1roject T%ili*ht, Qm2ra "e+isado, 3orld o0 Darkness Sorcerer e 1layers 4/ide tothe Chan*in* Breeds s&o marcas re*istradas da 3hite 3ol0 1/2lishin*, 8nc. Todos direitos reser+ados. Todos os

ersona*ens, nomes, l/*ares e te tos s&o re*istrados ela 3hite 3ol0 1/2lishin*, 8nc.$ men'&o de A/alA/er re0er<ncia a A/alA/er com anhia o/ rod/to nessas *inas n&o 9 /ma a0ronta a marca

re*istrada o/ direitos a/torais dos mesmos.sse li+ro /sa o so2renat/ral como mecRnica, ersona*ens e temas. Todos os elementos m>sticos s&o 0ict>cios

direcionados a enas ara a di+ers&o. "ecomenda-se ca/tela ao leitor.8M1" SS 5 P !D$ 1"58B8D$. T"$DQ 5 D ST8!$D$ $ QS5 1 SS5$L.

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Conteœdo Lendas dos Garou: Hist rias !‹o Contadas #ntrodu$‹o: % &'sico () Cap*tulo +,: A !a$‹o - ". Cap*tulo /ois: 0eitas e Caerns 11 Cap*tulo Tr s: Cultura Espiritual (" Cap*tulo 2uatro: 3ele de Lobo (.. Cap*tulo Cinco: A Lon4a 5ornada "()

Conteúdo 11

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ntrodução:O Básico

Acomoda o gesto à palavra e a palavra ao gesto, tendosempre em mira não ultrapassar a modéstia da natureza,

porque o exagero é contrário aos propósitos da representação,cuja finalidade sempre foi, e continuará sendo, como queapresentar o espelho à natureza

— William Shakespeare,!amlet

Então, alguém se dispôs a jogarLobisomemcontigoe você decidiu adquirir oGuia dos Jogadores dos Garou.

tima escolha! "uer você tenha jogadoLobisomemantes ou não, é sempre uma #oa idéia veri$icar o que asoutras pessoas no jogo estão preparando. %sso d& lu' anovas idéias para personagens j& criados e ajuda você a seconcentrar no que você mais gosta quando come(ar umnovo jogo.

)té mesmo se nunca interpretou antes, você pode se#ene$iciar do que apresentamos aqui. *ocê pode nãoprecisar de mais in$orma(+es esotéricas agora, mas assimque come(ar a jogar, provavelmente encontrar& maist picos que quer e-plorar. ara os jogadores veteranos,esperamos que esse livro $orne(a algumas in$orma(+es,esclarecimentos /s regras e talve' idéias para novasvariantes so#re seu antigo conhecimento. 0s veteranospodem encontrar novas inspira(+es, j& os jogadores maisnovos desco#rem de onde os veteranos come(aram.

1i'emos um grande es$or(o para compactar esse livroo m&-imo poss2vel, com a maior quantidade dein$orma(+es que poderiam ser 3teis para qualquerjogador. 4udo, desde o material hist rico aos nomes

legais, para responder as perguntas que atormentam tantoos jogadores novos como os antigos. "uer sa#er como os5arras *ermelhas lidam com a pol2tica 5arou6 Est& aqui."uer entender como, por que e quando os eregrinosSilenciosos nomearam a si mesmos6 Est& aqui tam#ém."uem realmente est& / $rente de um caern6 or que os7e$eitos não podem ser escolhidos apenas para ganharalguns pontos e-tras6 4odas essas e muitas outrasrespostas estão dentro dessas p&ginas.

Esse livro est& escrito com a inten(ão de ampliartodos os aspectos da interpreta(ão, do $ornecimento denovas in$orma(+es nunca antes inclusas paraesclarecimento ou e-pandir assuntos que possam pareceralgo antigo aos jogadores veteranos. 4rou-emos algumascoisas novas, $i'emos algumas altera(+es para tornar ojogo mais $&cil e mais atraente e respondemos v&riasquest+es. 1eli'mente, tam#ém ampliamos algumas idéias,ou implantamos outras, que o ajudarão a $i-ar aspectos deseu personagem que você nunca considerou ou não sa#iacomo inserir. E se você apenas pegar as partes que quer edescartar o resto, não $icaremos magoados. Sério mesmo.%sso é um conselho, não um dogma.

Introdução: O Básico 13

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O que os Jogadores Querem 8ão h& nada mais $rustrante que chegar num jogo

pronto para ter uma grande sessão e desperdi(ar toda anoite imaginando porque não h& nada para seupersonagem $a'er. 0s 8arradores normalmente nãoquerem dei-ar os jogadores de $ora da a(ão, mas /s ve'es

eles simplesmente não sa#em o que o$erecer aosdi$erentes mem#ros de seu grupo. 8ormalmente isso éporque nem o 8arrador nem os jogadores sentaramjuntos e analisaram e-atamente porque eles interpretame porque eles sentem que estão perdidos.

8a maior parte do tempo, o pr prio jogador nemmesmo sa#e que elemento ine-istente é esse, mas omelhor meio de encontrar é analisando suas pr priasmotiva(+es. ) questão chave que você deve se perguntaré 9o que eurealmente quero na interpreta(ão6: *ocêpode optar por jogar por v&rias ra'+es, incluindo oancestral 2mpeto de 9minha contraparte $a' isso:.

;ertamente, ter um amigo ou um interesse amoroso queest& interessado na interpreta(ão pode tra'er outros paraa diversão, mas não $a'er você se divertir ou voltar maistarde entusiasticamente. Então, o que dentre essas coisas$a' você voltar mais e mais ve'es6 ode ser por qualqueruma ou mesmo por todas as ra'+es citadas a#ai-o. 4alve'você nem mesmo sai#a por que se diverte interpretando.<ergulhe dentro de si mesmo e tente desco#rir o queestimula seu interesse. =ma ve' você conhecendo, vocêpode contar ao seu 8arrador e ele pode usar talconhecimento para estili'ar seus jogos e caracteri'ar algoque você realmente goste.

4alve' você aprecie jogar porque isso lhe tra' aoportunidade de interagir socialmente sem quaisquerpress+es além do pr prio jogo em si. *ocê não precisaencontrar um t pico de conversa(ão, se vestiradequadamente ou sair para jantar e ir ao cinema. *ocêprovavelmente nem mesmo precisa conhecer os pais dealguém, e-ceto casualmente. 4udo o que você precisa éum local para jogar, alguns amigos que tam#ém pensemassim e um roteiro. )lguns grupos nem mesmo precisamde um 8arrador — ou uma hist ria, eles simplesmentesentam e $alam o que seus personagens querem $a'er nomomento seguinte.

<uitos jogadores se divertem sentindo ser outrapessoa por algumas horas. "uer você pre$ira ser um her iresplandecente ou um misterioso e som#rio anti>her i, éa chance de e-i#ir sua essência sem a necessidade deaprender $alas, projetar sua vo' nos palcos ou encontrarum re$letor. 4odos temos um pouco de ?ator ruim@ dentrode n s e interpretar nos permite e-ercitar isso entreamigos que estão do mesmo modo envolvidos. )lgunsjogadores acham que ser capa' de encarar desa$ios,superar o#st&culos e tomar decis+es durante o jogo sãocomo met&$oras para as coisas que acontecem na vidareal. )través do contato com as di$iculdades numa arena

segura, eles podem se tornar mais aptos a lidar comsitua(+es da vida real. )lguns jogadores até mesmoe-travasam nas sequências de a(ão do jogo

AintencionalmenteB algumas de suas $rustra(+es esentimentos mais agressivos na hist ria que est& atuandomentalmente e resolvendo através de dados. C um timomeio de aliviar tens+es do dia>a>dia, particularmentedepois de um dia di$2cil de tra#alho. E quando ascircunstDncias impedem você de mudar certas coisas paramelhorar seu cotidiano, é muito reanimador se imaginarrugindo em ;rinos e dilacerando qualquer im#ecil o#astante para $icar no alcance de seu #ra(o Acertamente apopularidade de v2deo games #aseados em arre#entar aca#e(a das pessoas ou estourar inimigos com uma armado tamanho do mundo demonstra que e-iste mercadopara esse tipo de coisaB.

%ntimamente ligado a querer ser outra pessoa est& odesejo de desviar suas energias criativas em algo maiscomunal que pintura, escultura, composi(ão ou escrita. Cmenos sujo que esculpir em cerDmica e normalmentemenos tra#alhoso que cantar num coral. %nterpretar d& avocê a oportunidade de e-ercitar sua criatividade tantoatravés da atua(ão de um papel, como ajudando seu 8arrador no desenrolar da trama e tra'endo novoselementos ao curso da hist ria / medida que ela evolui.Em certo n2vel, em#ora o 8arrador esteja no comando detoda a cria(ão da hist ria que você joga, suas a(+esdeterminam se a hist ria continua da maneira esperadaou desvia por numa trilha completamente nova.

)inda e-istem as pessoas que jogam para e-ercitarsuas mentes. Se você não é um, provavelmente j&encontrou algum deles. Esse pessoal conhece as regras detr&s ?pra $rente, ma-imi'am cada vantagem potencial paraseus personagens se esgueirarem pelas regras e nascerampara escrever o pr -imo estudo t&tico que os governos eesquadr+es anti>terroristas ao redor do mundo irãoco#i(ar. ior ainda, eles ganham o r tulo de 9advogadosde regras: e são condenados por atrasarem o jogo paradiscutir cada ponto, mas muitos jogadores t&ticos não sãotão ruins como o estere tipo. Eles interpretam o jogocomo um divertido e-erc2cio t&tico. ogadores t&ticosamam levar a melhor so#re o 8arrador, na mesmapropor(ão que seu personagem se diverte enganando osvil+es.

or $im, a melhor ra'ão para interpretar é que édivertido. Se você não teve uma #oa sessão, você nãodeveria desperdi(ar suas preciosas horas de tempo livre$a'endo isso. *ocê poderia estar nadando, passeando,lendo ou assistindo $ilmes. "ualquer coisa que a$aste vocêdo que o diverte é apenas merda.

Regras do Jogo "uando #rincamos quando crian(as, interpretamos

nossas hist rias, criamos nossas pr prias regras / medidaque seguimos em $rente. 8o ato de interpretar, ainda quen s interpretemos nossas hist rias, precisamos ter regraspara governar nosso jogo. "uer usemos poucas ou muitasdelas, é um resultado de como o 8arrador guia o jogo e

como n s pre$erimos jogar, mas algumas regras sãoinevit&veis se quisermos que todos os jogadores sejamjulgados igualmente. 4am#ém é verdade que sem

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quaisquer regras para guiar a a(ão, h& pouco con$lito.7eve haver alguma medida de que o personagem seja#em sucedido ou não, do contr&rio não h& drama. Se ospersonagens automaticamente vencem todas as ve'es queeles tentam alguma coisa, não h& e-cita(ão oue-pectativa, não havendo necessidade de correr riscos emsitua(+es di$2ceis e, por $im, sem jogo.

)ssim, mesmo se você não é dado a regras, vocêprovavelmente achar& mais $&cil jogar com algumas quecom nenhuma. %sso $a' com que as pessoas que dependemdas estruturas de regras $ornecidas se sintam mais seguras.;omo sempre, você pode aplicar quantas regras você e osque jogam com você concordarem.

A Regra de Prata "ualquer um que tenha jogado um jogo da White

Wol$ est& $amiliari'ado com nossa regra mais $amosaF"e voc# não quer, não use . Essencialmente, a 9Gegra de0uro: signi$ica que em#ora $orne(amos as regras e idéiasque acreditamos manterem o jogo equili#rado edesa$iante para todos, os 8arradores e seus grupos nãoprecisam sustent&>las em seus jogos caso discordem com oque estamos di'endo ou as acharem restritivas demais, oucaso alterem o cen&rio e quiserem mudar as regras para seadequarem. )$inal, cada jogo é 3nico. 4udo o que n srealmente sugerimos é que os 8arradores e seus gruposescolham algum método para concordarem so#re acria(ão de personagens e a a(ão do jogo, aderindo a elede modo consistente.

ogadores, entretanto, h& uma 9regra: que sugerimosque vocês sigam. ) Gegra de rata é #em simplesF$ergunte ao seu %arrador . ;ada grupo, e assim cadajogador, naturalmente possui o poder para alterarqualquer regra ou uma parte da in$orma(ão do cen&rioencontrada num livro pelo #em do jogo, mas é vital quese você est& $a'endo esse tipo de coisa, você deveprimeiro esclarecer isso com seu 8arrador. *isto que ele éa pessoa diretamente respons&vel pela cria(ão do jogo nosquais todos podem se divertir, seu 8arrador tem o direitode reprovar qualquer coisa que quiser em seu jogo —incluindo qualquer coisa nesse livro ou mesmo no livro#&sico deLobisomem.

) Gegra de rata não é direcionada para suprimircriatividade, mas praticamente todo mundo sa#e quãoirritante é ter e-ce(+es atrapalhando o tra#alho quandovocê, desde o in2cio, não as queria no jogo. %nsistir em$a'er algo que ir& destruir ou comprometer o jogo do 8arrador, ou ainda $a'er con$usão com o modo que osoutros jogam, é ser imprudente. 0 8arrador se es$or(apara tra'er a você crônicas que você se divertir& jogandoe você tem que manter o interesse de todos em mente.Seja legal com ele. or isso, a Gegra de rataF ergunte aoseu 8arrador. Ele possui a palavra $inal.

As Regras Finais ) Gegra de 0uro e a Gegra de rata são espécies de

9meta>regras: que se aplicam a quão um determinadogrupo usa as regras $ornecidas em qualquer suplemento deLobisomem 8o entanto, e-istem outras duas meta>

regras, ou regras que não são e-atamente regras, paraco#rir. ) primeira é, ironicamente, algumas ve'es ausentenos jogos que n s jogamos. Ela aparece quando n s nosatolamos em min3cias do jogo ou quando tentamosaplicar as sensi#ilidades do mundo real no jogo. enseassimF =m jogador pergunta ao 8arrador a locali'a(ão deum clu#e que é dito ser de propriedade de Sanguessugas.)o invés de di'er, 9na rua principal: ou 9no centro do#airro:, o 8arrador saca um mapa da cidade e gasta quaseuma hora locali'ando o ponto e-ato. 0utro jogador quersa#er quanto dinheiro ele pode conseguir $ora do tempode jogo caso seu personagem tenha um emprego comorep rter. )parentemente, o )ntecedenteF Gecursos não éespec2$ico o #astante. 0corre então um de#ate de vinteminutos onde todos tentam imaginar quanto ganham osrep rteres de ;leveland. 0 atraso que aconteceu ouquase aconteceu no jogo leva a uma pausa desgastante.Eventualmente, qualquer pro#lema causado por pausas éresolvido. Sem que os jogadores se importem com eles!

0 que est& errado com esse cen&rio6 *ocêadivinhou. )s pessoas estão chateadas. )lguém esqueceude incluir a diversão nesse jogo. E aqui vai a primeira dasduas meta>regras $inais que são realmente importantesF7ivirta>se! Se você não est& se divertindo, você precisaimaginar o motivo e interprete tais coisas até o momentoque você esteja se divertindo. C seu jogo. 1a(a o quequiser com ele enquanto estiver se divertindo. 8ão est&valendo nada.

) segunda dessas regras est& atrelada com a primeira.) mais importante coisa so#re um jogo é se divertir, éclaro — para todos aqueles envolvidos. 0 que signi$icaque se você est& se divertindo monopoli'ando o re$letor,apunhalando outros personagens e normalmentetumultuando o jogo, mas seus companheiros de jogo e o 8arrador não estão se divertindo devido /sconsequências diretas de seus atos — você est& $a'endoalgo errado. )cima de tudo, tenha seus companheiros dejogo em mente. Se a coisa que você acha que você temque $a'er para permanecer 9dentro do personagem: levar&o jogo a uma pausa gritante, estragar& a joga#ilidade deum personagem ou simplesmente aca#ar& com apossi#ilidade de alguém se divertir com o jogo, tentepensar noutra $orma de evitar sair do personagem. Se atensão est& chegando ao limite / medida que todos estãoquase se levantando das cadeiras, tente resistir dei-andoescapar alguma re$erência tosca popular para arrancar>lhes uma risada. 7a mesma $orma que o 8arrador érespons&vel por dispor de algum es$or(o para tornar ojogo tão agrad&vel para os jogadores quanto poss2vel,tam#ém é de responsa#ilidade dos jogadores evitarem queo pessoal #usque a diversão individualmente. 8ão sejaaquele im#ecil que ninguém quer ter em seus jogos, maseles não terão coragem para e-puls&>lo temendo estragara ami'ade. Seja alguém que todos querem ter em seusjogos. )s recompensas são #vias.

Como Usar esse Livro Esse livro, em#ora direcionado aos jogadores, guarda

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muitas dicas e #oas idéias para 8arradores tam#ém. 8ele,o$erecemos alguns conselhos #aseados em nossas pr priase-periências, uma grande quantidade de in$orma(ão,esclarecimentos so#re muitos assuntos que podem tercon$undido alguns jogadores e alguns segredos nuncaantes revelados.

Esse livro é dividido em cap2tulos organi'ados demodo que você possa $acilmente locali'ar as partes quedesejar. )o invés de $olhear através de p&ginas dein$orma(+es so#re a 8a(ão 5arou, quando o que vocêquer $a'er é encontrar onde as in$orma(+es con$idenciaisso#re os esp2ritos estão, você pode pular as partes quevocê não precisa e se concentrar no que você quer $a'er.Sinta>se livre para saltar de um cap2tulo para outro. *ocênão precisa ler tudo nesta ordem. Eventualmente, vocêvai desco#rir que cada parte dar& idéias para que vocêpossa usar. Heia>as / medida que precisar delas.

Lendas dos Garou: Histórias Não Contadas—<esmo a $ic(ão pode nos di'er alguma coisa importanteso#re o jogo. 8esse caso, se trata de uma hist ria so#re oque vem a ser uma matilha, como os lo#isomens 'elamcuidadosamente uns aos outros e con$iam uns nos outros,mesmo quando não se dão muito #em.

8esse cap2tulo, é claro, sendo auto>e-plicativo, éuma introdu(ão para esse livro. )s idéias por tr&s dasop(+es de personagens e-pandidas e algumas idéias geraisque podem melhorar seu jogo. I& tam#ém um #revegloss&rio de termos adicionais para ampliar seuvoca#ul&rio 5arou.

Capítulo Um: A Nação dedica>se para as verdadesda vida como um 5arou, como um lo#isomem. )quivocê encontrar& a hist ria da 8a(ão 5arou a descri(ãodo que $a' todos os 5arou parte de uma na(ão e como astri#os interagem dentro dessa estrutura. =ma visão maisdetalhada das três ra(as e como compreender seuscompanheiros, paralelo a um tratamento de conven(+esconceituais dos lo#isomens e tam#ém da ela#ora(ão dematilhas Ae novas t&ticas de matilhaB e a pr pria <atilhade rata. 0 cap2tulo então é encerrado com in$orma(+ese-pandidas so#re posto e dominDncia, adesão e ren3nciatri#al, e ainda so#re campos tri#ais.

Capítulo Dois: Seitas e Caerns e-amina como é umcaern, o que você pode esperar encontrar dentro de uma

seita e o que é uma assem#léia. Ele tra' / tona a intera(ãosocial grupal dos 5arou integrantes, a estrutura $2sica naqual os 5arou vivem e tra#alham, e e-amina o queacontece durante os encontros t2picos.

Capítulo r!s: Cultura "spiritual é um novodetalhamento da rela(ão entre os esp2ritos e osmetamor$os. 0 #&sico do cap2tulo est& $ocado nos pactose chiminage que unem os 5arou e os esp2ritos, #em comoum hospedeiro para novos totens e $etiches, mas ocap2tulo tam#ém e-plora a astrologia 5arou. 1inalmente,o cap2tulo discute a 4r2ade não de uma perspectivaonisciente do 8arrador, mas dos pr prios 5arou,

$ornecendo mais dicas como e porquê os 5arou achamque o mundo est& do jeito que est& — e o que pode ser$eito so#re isso.

Onde Est‹o as Feras? ogadores veteranos sem d3vida perce#eram que

as outras Ga(as <etam r$icas, historicamente partedos 5uias dos ogadores anteriores, estão claramenteausentes desse livro. 1ãs das 1eras não devem serpreocupar tanto assim, apesar de tudo. )s outrascrian(as de 5aia, e tam#ém os errantes ortadores daHu' %nterior, serão a#ordados no suplemento vindouro,o Guia dos Jogadores das #aças $etamór%i&as, onden s teremos espa(o para dar a eles o tratamento queeles merecem.

Capítulo 'uatro: (ele de Lobo tra' novas op(+espara a cria(ão de personagem. )qui de#atemos osconceitos de "ualidades e 7e$eitos, arquétipos depersonalidade, aspectos que podem ser $amiliares ajogadores de longa data Aou /queles que metem o nari'noutros jogos do <undo das 4revasB, mas que são novospara Lobisomem #e)isado. 8ovos )ntecedentes,de$ormidades de impuros, Ia#ilidades, 7ons e rituaise-pandem as op(+es dispon2veis para os personagens5arou, enquanto que a in$orma(ão so#re os personagensGonin e mortais $ornecem uma alternativa di$erente para

#vios personagens 5arou.Capítulo Cin&o: A Longa Jornada completa o 5uia

dos ogadores dos 5arou a#ordando alguns elementos deinteresse particular de jogos longos — os métodos deaprendi'ado, pr&tica de duelo de klaives e Jailindô, #emcomo os perigos do envelhecimento, das en$ermidadesmentais e outras poss2veis $ormas de degenera(ão.

Como o Jogo Jogado )s melhores inten(+es não podem dei-ar um jogo

idiota e-citante, a menos que os jogadores animem ascoisas através de suas ha#ilidades de interpreta(ão. "ueresteja tentando negociar um acordo, desco#rir um antigotesouro, resgatar companheiros de seita de uma lentamorte maculada pela WKrm ou espreitando umterrivelmente esperto inimigo, os personagens aindaprecisam interagir e $a'er de um modo que $a(a sentido,que eleve a a(ão para além de algo que qualquer um

poderia $a'er. "uando uma matilha tra#alha junta,deveria ser #vio que a $un(ão de cada mem#ro é 3til edeveria haver poucas d3vidas que cada papel é vital enecess&rio para a continuidade daquele grupo. Seu 8arrador não pode, mesmo conscientemente, dispor deencontros e desa$ios na hist ria que irão delinear cadaum dos personagens em jogo.

)penas você pode soprar vida em seu personagem etorn&>lo memor&vel. Se seu personagem é um #ommem#ro de suporte de uma matilha, e-ecutacorretamente todas as tare$as, ajuda a derrotar oarquiinimigo da seita, mas se quando morre em com#ate

os outros jogadores não $icam deprimidos, h& algo deerrado. "uando o grupo se re3ne, se os outros jogadoresAou personagensB não contam hist rias apai-onantes

16 Guia dos Jogadores dos Garou

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so#re seu personagem, não se lem#ram de suas a(+es oupalavras Amesmo que no momento eles tenham achadoest3pidasB, você não o interpretou com seu plenopotencial. ode ser que seja su$iciente criar um rico e2ntimo material para o personagem, mas é in3til apro$undidade que é tornada p3#lica, apenas aqueles queestarão prontos para apreciar a dita pro$undidade sãovocê e seu 8arrador.

or outro lado, não h& nada de errado em não estardedicado a interpretar um personagem delicadamentearquitetado. Se $or o su$iciente para você uivar pordesa$ios e atravessar cada inimigo / vista com uma grã>klaive, tudo #em Acontanto que o resto de seu grupo não$a(a questão, é claroB. Ls ve'es, você apenas precisa dacatarse de um jogo tipo 9acerte>o>inimigo>e>estra(alhe>até>ele>morrer:. %sso pode ser revigorante, e-citante e umescape das tens+es di&rias.

8o entanto, eventualmente, muitos jogadoresquerem mais, quer seja a chance de mostrar seus talentoscomo um 5alliard mestre das can(+es ou deslum#rar ogrupo com mostras de sua l gica e conhecimento da leicomo hilodo-. <esmo o mais intenso )hroun precisa$a'er uma pausa da #atalha e se re$rescar um pouco. =maconstante atitude ruim e um comportamento 9não me-acomigo: pode cansar qualquer um, incluindo opersonagem Ae o jogadorB em questão.

) questão então se eleva a como $a'er seupersonagem 3nico. E-istem v&rios aug3rios e ra(as para seescolher e muitos 7ons e rituais para se aprender.E-istem apenas algumas posi(+es tradicionais na seitaque precisam ser preenchidas Aé improv&vel, mesmoentre os Gaga#ash, para o escrit rio do 5rande Sumo)dvogado de rat$alls e ranks ser considerada umaadi(ão necess&ria para a vida no caernB. "ue di$eren(a$a'6

)lguns jogadores di'em que tudo é culpa da nature'ada $era, por assim di'er, acreditando que se você nasceuhomin2deo, você é como todo o resto, você s se en$ureceve' ou outra. or outro lado, e-iste uma $orte cren(a portr&s da idéia que todos os 5arou nascidos lupinosprecisam $alar através de mani$esta(+es curtas e guturaisde e-pressão po#re Aseguidas de 9<im vai l&:B. E-isteuma e-pectativa parecida de que todos os impuros sejamca#is#ai-os e, assim, menos socialmente h&#eis, oucoitadinhos a$ligidos por suas de$ormidades que carregamno#remente de um modo engrandecedor Acomo muitaspessoas, independente das di$iculdades impostasB. %ssonão quer di'er que esses estere tipos sejam #aseados naopinião da maioria ou que tenham sido su#entendidosem outros livros. 0 que importa é como se livrar dopadrão esperado para criar algo melhor.

Ls ve'es, #asta parecer ser uma coisa e os outrosjogadores, e seus personagens, tiram suas pr priasconclus+es, então se surpreendem com uma oportunidadedram&tica para revelarem seu verdadeiro ?eu@. ore-emplo, pense num jogo no qual um jogador est&decidido representar um personagem antigo, MguiaSu#lime, um nativo de NO anos vestido numa

com#ina(ão de camur(a e jeans. Ele tem ca#elos etran(as compridas, com um rosto &spero. Ele carrega uma#olsa médica e outros mem#ros da tri#o di'em que ele éum grande curandeiro antes do resto dos personagenssequer encontr&>lo. "uando apresentado ao resto dogrupo, ele pronuncia uma r&pida #en(ão em sua l2nguanativa. 0 grupo chega / conclusão que o velho não $alaseu idioma.

)parentando ter algum respeito pela sua idade, esuposta sa#edoria Aapesar dele se comunicar através dee-press+es $aciais e gestosB, eles en-ergam uma grandevantagem de seu engano. Ele viaja com eles por quatrodias, ouvindo seus coment&rios so#re ele Ainclusive oquão meio caduco ele éB e so#re os nativos norte>americanos no geral. 0 velho age do modo que eleso#viamente esperam antes de $inalmente revelar, numasitua(ão cr2tica, que ele não apenas $ala o idioma deles,mas tam#ém é um médico e um h7. )s pessoas aindacontam hist rias so#re aquele velho tolo engenhoso.

;omo $oi com o ;ria de 1enris )hroun amish... masn s iremos dei-ar essa hist ria para outra hora.

Al m das Estat’sti as <uito #em, você di', mas como eu $a(o para inserir

esses personagens que vão além dos estere tipos e torn&>los inesquec2veis, até mesmo amados6 0 melhor ponto departida é perguntar a si mesmo so#re o personagem quevocê quer interpretar. 0#viamente, você ir& querercome(ar com atri#utos e ha#ilidades di$erentes, quedependem de você estar interpretando um lupino 1ianna#riguento ou um gênio recluso homin2deo )ndarilho do)s$alto. 0s 7ons que você escolher ajudam a de$inir oque você pode $a'er. <as essas são e-atamente asestat2sticas de seu personagem, o tutano ou esqueleto dapessoa que você est& representando.

Escolher certas ha#ilidades em ve' de outras devedepender de que tipo de personagem que você querinterpretar. Se você é do tipo que entra sorrateiramente eatenciosamente na $ortale'a do inimigo, você colocar&mais pontos em ha#ilidades que permitam você a $a'erisso. Se seu personagem é do tipo de cara que pre$ere a(ãodireta, por que se incomodar em colocar um monte depontos em 1urtividade6 ;aso queira interpretar nesseestilo Aalgumas ve'es chamado de m2n.Pm&-., porminimi'ar certas pontua(+es para possi#ilitar ma-imi'aroutrasB, é uma #oa $orma de assegurar que seupersonagem possa $a'er o que você quer que ele $a(a emuito #em $eito.

8o entanto, e-aminando novamente, você podeoptar por outra maneira. )té mesmo o assassino maise$iciente em com#ate ocasionalmente tam#ém pode estarh&#il para espreitar sua presa na selva ou encarar seu alvoprincipal sem atrair a aten(ão de cada guarda chorão pelocaminho. ode ser uma #oa idéia dei-ar um ponto oudois em 1urtividade no $im das contas.

8o entanto, mais que simplesmente designar pontos,essas escolhas, aparentemente in cuas, representam osv&rios pensamentos di$erentes so#re criar um personagem.

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Estere!ti"os e Arqu ti"os Hem#re>se que jogar para $a'er tipo não é

necessariamente uma coisa ruim. I& uma ra'ão pelaqual )hroun ;rias de 1enris e 4heurges =ktena sejampersonagens popularesF São $acilmente visuali'&veis edivertidos de interpretar. E não h& realmente nada noconceito de tal personagem que o#rigue um jogador ainterpret&>lo do mesmo velho jeito #atido de sempre.%sso se torna um estere tipo se o personagem éinterpretado sem qualquer ela#ora(ão real além de9)hroun )rre#enta %nimigos: e 94heurge)ssustador:. 8o entanto, se você detalhar seupersonagem para que ele ganhe personalidade pr pria,acima e além do sugerido pela sua ra(a, aug3rio e tri#o— você não é mais um estere tipo. <esmo se vocêestiver jogando com um )hroun ;ria de 1enris comum martelo $etiche e cicatri'es r3nicas em sua pele,você não estar& necessariamente interpretando umestere tipo.

0s mais #vios e comuns parecem com ose-emplos de conceitos de personagens, tal como a913ria 8egra valentona: ou o 9malandro Goedor de0ssos: são arquétipos #&sicos, arquétipos com certaquantia de poder. Se interpretados de modointeligente, são tão pro$undos e recompensadorescomo qualquer personagem 9destruidor de modelos:projetado para ser 3nico. C por isso que as tragédias dotipo &omeu e 'ulieta ainda são contadas, antes deserem automaticamente triviais porque 9j& $oram $eitasantes:. Então não tema tentar jogar com umlo#isomem arquet2pico de ve' em quando.

uta merda, se cada um em seu grupo estivertentando que#rar estere tipos e 9ser di$erente:, vocêprovavelmente ser& um dos que mantém a ca#e(a e osom#ros erguidos so#re o resto.

)lguns jogadores acham que a escolha mais direta étam#ém a melhor e a mais l3cida, de$inindo o papel dopersonagem de modo mais e$iciente. 0utros pre$erem amescla que permite seus personagens potencialmenteserem 3teis tanto em com#ate como em situa(+es$urtivas. )dvogados da a#ordagem direta veem opersonagem mesclado como vago e descompromissadoQaqueles que advogam pela mescla veem seus personagenscomo mais comple-os e interessantes. or $im, cadapersonagem pode ser atraente. 4udo isso depende dosdetalhes escolhidos para revestir de carne o esqueleto.

Es ol#endo Qualidades e $e%eitos )lguns jogadores Ae 8arradoresB optam por não usar

"ualidades e 7e$eitos. )cima de tudo, são uma parteopcional do jogo. )lguns 8arradores acham que osjogadores escolhem 7e$eitos que eles acreditam que não

serão $requentemente usados em jogo, logo isso signi$icaganhar alguns pontos para ampliar seus personagens.%n$eli'mente, normalmente eles estão certos. )lguns

jogadores pegam cada vantagem que podem, a$irmandoque eles possuem $o#ia por mergulho com cilindros de ar,por e-emplo. Rem, vamos ser realistas, aqui, quão$requentemente isso ocorre em jogo6 Em#ora isso seja ummeio para angariar alguns pontos e-tras, isso deve sermais signi$icativo. *ocê deve pensar muitocuidadosamente a respeito de seu personagem e seuhist rico. C uma "ualidade que realmente soma algorealmente signi$icativo ao personagem6 Então gaste seuspontos nela. "ual o pro#lema se você ser& um pontomenos $urtivo por conta disso6 or outro lado, l& podehaver um 7e$eito que você sinta que e-empli$ica opersonagem. egue>o. 8ão se sinta culpado pelos pontose-tras que você conseguiu $a'endo isso. )penas estejacerto que você realmentequer aquele 7e$eito. %sso podetra'er toda a sorte de pro#lemas — seja para você ou seuscompanheiros de matilha, esse é o ponto. 8ão pensenisso como uma $raque'a, considere os 7e$eitos comopontos de partida para a interpreta(ão e poss2veisganchos de hist rias para seu 8arrador usar.

;onsidere o cen&rio seguinteF Sua matilha vemen$rentando o#st&culos esmagadores porque vocêadquiriu algo que possui o potencial para tornar sua seitainvenc2vel contra um poderoso e odioso inimigo. *ocêest& se arrastando, com v&rios mem#ros da matilha com$erimentos agravados. *ocê não pode entrar na =m#radevido a m&cula mortal nos arredores e a grandequantidade de teias de aranhas de padrão. ) matilhapegou um atalho por uma loja de departamento,esperando emergir no estacionamento do outro lado eescapar. *ocê est& certo que vai conseguir evitar seusalgo'es. L medida que você sai pelas portas, um sonoroalarme detecta você, chamando a aten(ão de todos naspro-imidades — incluindo os servos da WKrm que quase$oram despistados. uddle, seu Gaga#ash Goedor de0ssos, um cleptoman2aco conhecido, se encolheculposamente, retirando o io>iô e o chocolate que elepegou e pôs no #olso sem mesmo pensar, jogando>os paradentro da loja. Sua matilha o encara $riamente. ) ca(adacontinua.

0utra hora, seu 7e$eito pode ser 3til, permitindo avocê pegar algo necess&rio para o sucesso da matilha. Elepode até mesmo adquirir o item inicial que eles $oram#uscar para a seita devido a uma aplica(ão intencional desua inclina(ão para o $urto Ano entanto, não aposte nisso,se o 7e$eito trou-er #oa sorte na mesma propor(ão queele lhe tra' a'ar, você não deveria ganhar pontos por eleB.

) questão é, você não deve apenas estar disposto ainterpretar todos os aspectos de seu personagem, #ons emaus, mas estar satis$eito por ter essa oportunidade. 4udoso#re o personagem é #om para o 8arrador. 8ão o omita,o lem#re disso. C a2 que você come(a a colocar pulm+es,cora(ão e outros rgãos no esqueleto, dando maior vida epro$undidade ao seu personagem. =ma advertênciaF nãoescolha "ualidades e 7e$eitos #aseados em seu custo em

pontos ou porque eles dão a você alguma coisa legalAapesar de que não h& nada deerrado em pegar algumacoisa legalB. ense no que é apropriado para o

18 Guia dos Jogadores dos Garou

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personagem. Se a "ualidade ou 7e$eito se mostrarquestion&vel ou deslocado do personagem, não a escolhaa menos que haja uma ra'ão dos in$ernos em seu hist ricopara contar com ela.

&a Pele de Outra Pessoa ;erto, você criou seu personagem. *ocê sa#e o

#&sico dele. *ocê escolheu 7ons e )ntecedentes,"ualidades e 7e$eitos, e acha que $e' seu melhor parapermanecer $iel / pessoa que você quer representar.)gora, seu personagem possui esqueleto e rgãosinternos. Ele est& pronto para ser revestido com a pelepara manter o todo coeso. <as espere um instante. *ocêgastou os pontos e não h& mais categorias para preencher.

ra onde você vai agora6

;itando alguns ditos, 95aroto, você est& por suaconta agora:.

8esse ponto, você não precisa de categorias, vocêprecisa de tra(os de personalidade. 8isso você não ganhapontos ou h& custo para comprar. Eles estão puramentedentro do dom2nio da interpreta(ão e ca#e inteiramentea você decidir quão poucos ou quão muitos você quer eque tipo de personalidade pretende ter.

)lguns jogadores pre$erem usar manias paraa#ranger essa &rea. <anias são coisas comorepetidamente co(ar sua #ar#a, sempre limpar a gargantaantes de $alar, sempre $alar num tom ligeiro ou suave devo' ou constantemente estalar seus dedos. Em essência,são tra(os marcantes do personagem, uma peculiaridadeaparente que o distingue dos outros. =sando um e-emplopeculiar, pense na versão 7isneK de Rranca de 8eve e osSete )n+es. 1eli', )tchim, Tangado, 7engoso — cadaum possui um tra(o de personalidade 3nico que $oide$inido através de seu nome. 0s artistas e-tra2ram decada um deles uma personi$ica(ão daquela peculiaridade, projetando sua linguagem $acial e corporal para en$ati'ar aquela caracter2stica. %sso é uma mania. C simples, mas para os espectadores, até mesmo as crian(as, raramente se con$undem com quem é quem.

)s pessoas na vida real possuem todos os tipos de h&#itos nervosos Adesde repetir

quase tudo o que você di' enquanto lhe ouvem, a neuroticamente assuar seu nari' v&rias ve'es, a passar a l2ngua nos l&#iosB que simplesmente

imploram para serem trans$ormados em manias. 4altipo de sinal estenogr&$ico é

timo no primeiro encontro com novos personagens ou quando representando personagens do 8arrador, visto que isso

permite o jogador rapidamente esta#elecer algo memor&vel so#re o

personagem. <uitos jogadores nunca vão além desse n2vel, achando que uma identi$ica(ão #via é tudo o que é necess&rio para

outros jogadores compreenderem como o personagem é. %sso é

verdade até certo ponto e se todos estão $eli'es com isso, que #om.

*&rios outros jogadores pre$erem ir além da estenogra$ia e criam uma completa vida interna e e-terna com d3'ias de peculiaridades

de personalidade,t o d a s

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adicionando roupagem ao personagem de um modo maissimilar a vida real. 8ão queremos di'er que você pegueuma penca de peculiaridades aleat rias e as coloquejuntas. elo contr&rio, isso implica em coisas a respeitode seu personagem que são importantes para acompreensão dele.

4ente imaginar que a vida de seu personagem até omomento de sua rimeira <udan(a. %magine que elejogou v2deo game desde os três anos de idade, tornou>seum gênio em perce#er todos os inimigos vindo na telapara atirar neles. Ele pode constantemente olhar so#re oom#ro ou veri$icar as sacadas, revistar arm&rios ou espiarpelas &rvores e ar#ustos de um jeito descon$iado. Ele podeser cômico ou parecer um per$eito #atedor, dependendodo modo que seja $eito. Ele possui algo mais do que umtoque de paran ia visto que agora os monstros dos jogosse tornaram reais Aespecialmente você, visto que é umdelesB. Ele tam#ém pode ser e-tremamente preocupadopara onde quer que cada mem#ro da matilha v&,pre$erindo manter todos juntos por motivos de seguran(a.

ode parecer que estamos e-trapolando adiversidade de detalhamento de um aspecto da vida dopersonagem, mas as pessoas Ae os lo#isomensB são serescomple-os. "ualquer coisa desde uma desaprova(ão dospais a uma a$inidade com esportes pode dar idéias para odesenvolvimento de personalidade. 4ente imaginar o queseu personagem gosta e detesta, permita que isso seja umtrampolim para idéias.

O Lo'o (nterior )té aqui, $alamos muito mais so#re o lado humano

do personagem. ara realmente preencher suapersonalidade, no entanto, precisamos considerar oponto de vista lupino. ersonagens lupinos e impurosdevem estar mais con$ort&veis com isso que seuscompanheiros homin2deos, visto que eles passaram suasjuventudes como um lo#o Aou na $orma ;rinos, paraimpurosB. I& apenas um pro#lema com isso. Em#ora seu

personagem tenha e-perimentado a vida como um lo#o,o jogador que precisa represent&>lo não. oucos de n s$oram criados nas selvas por lo#os, portanto, o melhorque n s podemos $a'er é aprender alguma coisa so#relo#os e tentar penetrar em suas mentes. Então, o quesa#emos so#re lo#os6 ;omo pensam os lo#os6

0s lo#os não se preocupam em se dar #em com seusvi'inhos. Eles são inerentemente sociais e aceitam seuslugares dentro da matilha uma ve' que tenham seesta#ili'ado. Eles normalmente são monogDmicos e seacasalam para a vida. ) despeito da 13ria, que é umaparte importante do arsenal do lo#isomem, lo#os nãoca(am ou matam por raiva, mas por alimenta(ão. Elesde$endem seu territ rio não por terem ci3mes ou odiaremos outros lo#os, mas porque eles precisam evitar outrospredadores para que eles não despovoem as presas na&rea. Eles não adquirem coisas apenas para tê>las. ossuira casa mais elegante ou o carro mais novo não signi$icanada para um lo#o. ara ser um lo#o, você precisa sedivorciar de suas preocupa(+es humanas. ense em comoos lo#os se sentem, como os lo#isomens reagem a

est2mulos.;onsidere o seguinteF *ocê est& correndo pelos

campos #anhados pelo luar, com a l2ngua de $ora e seuscompanheiros de matilha correm silenciosamente ao seulado. ) noite atormenta você com o cheiro pungente doterror e do pDnico de sua presa. =m dos companheiros dematilha ergue sua vo' num claro uivo de cele#ra(ão /ca(ada. Rem / sua $rente, a presa se vira, tentandoescapar, mas você é muito h&#il ao agir em grupo. )diversão da ca(ada o envolve, estimulando você a umgrande es$or(o. *ocê não vê ou ouve nada além da presa,concentrado na matan(a tão pro$undamente que vocêpoderia se tornar a pr pria presa nesse vulner&vel, masarre#atador, instante. =m mem#ro da matilha salta so#reo dorso do veado. *ocê dispara / $rente tão velo' quantoo vento. Suas presas cravam na garganta do veado e vocêo derru#a. Sangue quente jorra do $erimento, co#rindosuas presas e seu $ocinho, descendo pela sua garganta. )matilha cai so#re ele, que#rando seu pesco(o e odilacerando com presas e garras. *ocê comer& muito #emesta noite.

*ocê pode se imaginar reagindo / cena acima comuma sensa(ão de ê-tase e o sentimento de que essa ésenão a lei das selvas6 Então, considere levar um toquedaquela sede de sangue para outras &reas da e-istência dopersonagem. "uando houver disputas, sempre asesta#ele(a da maneira dos lo#os. Enregele oscompanheiros de matilha, cujos você supera em posto, eos mantenha na linha e os $a(a respeit&>lo. 7emonstrede$erência /queles superiores a você. )prenda de acordocom seus anci+es para, algum dia, você assumir seu lugar.Essencialmente, pense nas $ormas pelas quais você podetra'er mais do lo#o para dentro da personalidade de seupersonagem, e você encontrar& uma atua(ão maisequili#rada e detalhada do que aqueles que representamum Té Guela e, ocasionalmente, dei-am escapar um uivo.

Com"ortamento Adequado ;laro, sa#emos que parece estranho $alar so#re

sa#orear o gosto de sangue quente de cervo, então$alemos de comportamento apropriado no pr -imot pico, mas os dois pontos são mais conectados do queparecem. "uando interpretamos, assumimos umpersonagem totalmente di$erente de n s mesmos. )torespro$issionais $alam de ado(ão de papel e vesti>lo comouma segunda pele. Eles têm e$eitos especiais legais,maquiagem, departamentos de $igurino, instrutores de vo'e movimento, uma gama de outros au-2lios que n snormalmente não tra'emos para a mesa de jogo quandointerpretamos. 0 que não signi$ica di'er que os jogadoresnão devam a#ra(ar um ponto de vista di$erente, talve'tentar acentuar ou #ai-ar seu tom de vo' para distinguirseus personagens de si mesmos.

<uitos instrutores de atua(ão insistem que você nãopode verdadeiramente a#sorver um papel até que você9coloque>se de lado:. or e-emplo, se você est&interpretando uma convencional don'ela vitoriana vocêdeve se imaginar empacotada, do quei-o até os pés,dentro de um comple-o e totalmente descon$ort&vel

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conjunto de vestimentas — incluindo um espartilho#ar#atana de #aleia. 4ente andar corretamente vestidonum desses algum dia! 0s homens estavam muito maiscon$ort&veis com altos colarinhos engomados e su$ocadoscom apertados n s de gravata, roupas #em apregoadas evestes cerradas. 8inguém conseguia rela-ar, se inclinarou sentar>se de lado numa cadeira com as pernasdistantes dos #ra(os. 7a mesma maneira, é muitoimprov&vel que o so#er#o l2der de seita dos resas de

rata se porte com modos de hip hop ou diga, UE a2, meupatrão, qualé6U Aaté mesmo os Goedores de 0ssosprovavelmente $icariam em#ara(ados por este 3ltimo...B.

52rias $icam #oas em um papo do dia>a>dia, mas sevocê supostamente é um 5uardião de VO anos de idade deum caern com v&rias vit rias em seus om#ros, ninguémir& acreditar na sua imagem se você soar como umestudante do ensino médio. C claro que, você não pode semaquiar ou arrumar um $igurino para indicar que vocêest& naquele personagem, mas você assegurar uma vo',uma atitude e uma postura condi'ente para ele.

Se você est& #uscando inspira(ão para personagensher icos, v& além dos livros, $ilmes e revistas emquadrinhos. %magine que <a-imus de(ladiador ou ohn<c;lane de )uro de *atar poderiam ser comolo#isomens. "ue tal jogar com ames Rond como sendoum hilodo- que invade as $ortale'as inimigas para o#terin$orma(ão su$iciente para chamar o resto da matilha6 E+ )écimo erceiro (uerreiro não usa do mito deReo ul$ para demonstrar as virtudes da coragem dosacri$2cio e da com#atividade contra pictos cani#aissu#terrDneos de uma maneira #em parecida comHo#isomem6

Res"onsa'ilidades do Jogador 0s jogadores sempre $alam so#re as

responsa#ilidades do 8arrador, certamente ele possuimuitas delas. ;ondu'ir um re#anho de jogadores nãoprecisaria ser tão &rduo. "uando os jogadores assumemresponsa#ilidades pelo jogo de modo tão sério como o 8arrador, isso cria uma atmos$era que possi#ilita grandescrônicas com uma grande quantidade de detalhamento ee-cita(ão. Entretanto, #uscar tal estado não é tão $&cilcomo simplesmente $icar sentado esperando seu turno

chegar. *ocê precisa ser um participante ativo, não umouvinte inerte.) primeira coisa que você pode considerar é como

você pode melhorar o am#iente de jogo. Em#ora possaser imposs2vel #anir comida e #e#ida durante o jogo,dei-ando para os momentos de pausa, você certamentepode #e#er tudo o que quiser antes do jogo come(ar etrans$erir qualquer coisa dentro de sacos pl&sticos paratigelas ou pratos para que você possa comê>lasilenciosamente. ;omidas não #arulhentas podem ser asmelhores para o #em da tranquilidade, mas sa#emos que#atatas $ritas e nachos provavelmente irão permanecer na

lista de popularidade. 4odavia, qualquer melhoria é #emvinda.*ocê pode querer se assegurar que pode ver e ouvir

claramente o 8arrador, além dos outros jogadores, ecerti$icar>se de $alar em um #om tom quando $or $alaralgo, ao invés de dei-ar sua vo' como um sussurrodram&tico que apenas você e seu um#igo possam ouvir.Se ninguém ouve seu apelo desesperado para poupar avida de seu companheiro de matilha, ninguém pode $a'ernada.

<anter discuss+es com outros jogadores so#re o quepassou na 4* ontem / noite ou o $ilme mais recente quevocê viu, enquanto outro jogador est& interagindo com o 8arrador ou outro jogador, distrai a todos e é grosseiropara com os outros jogadores em mesa. *ocê teve seuturno, eles devem ter seu momento tam#ém. )prenda aapreciar a interpreta(ão dos outros jogadores mesmoquando isso não est& direcionado a você. 4ente nãointerromper o 8arrador com a$irma(+es e descri(+es doque você est& $a'endo mesmo que ele esteja tendo umaintera(ão claramente sem importDncia com outropersonagem>jogador.

8aturalmente, isso se aplica ao outro lado tam#ém.Se um jogador a#ocanha todo o tempo do 8arrador econstantemente interrompe a hist ria para se lastimarso#re seus assuntos, sinta>se / vontade para dei-ar a sala."uando você $or chamado de volta, diga que você o quer$a'er do tempo que o ladrão do jogo come(ou seumonop lio e interprete sem interrup(+es algumas coisasque você AePou companheiros de matilhaB querem $a'ersem que o jogador ganancioso esteja presente. %sso $a'sentido contanto que ele esteja o#viamente em qualqueroutro lugar onde nenhum dos outros podem ter acesso.*ocê pode e-plicar a ele que visto que ele é apenas umapessoa e e-istem, vamos di'er, quatro de vocês, e j& queele consumiu vinte minutos, cada um de vocês deve ter amesma quantidade de tempo e aten(ão. 7iga a ele quevocê o ver& de novo em uma hora e vinte minutos, maisou menos. *ocê $icaria surpreso quão rapidamente issop&ra o jogador aparecido. Se você estiver incomodado,$ique / vontade para discutir isso com o 8arrador antes euse isso apenas se o comportamento é um a#orrecimentocont2nuo.

;ertamente, você pode ajudar a melhorar o jogopara todos diretamente tentando apro$undar o tema ou alinha da hist ria do 8arrador, vendo como você pode

aprimor&>la. *ocê pode $a'er isso tanto permitindo ao 8arrador #asear uma trama em seu personagem Aqueconhece o #astante da hist ria para ajudar a $acilit&>loBou simplesmente con$iando em seu 8arrador. %ssosigni$ica estar disposto a cooperar com certas coisas queseu 8arrador evidencia mesmo quando você não gostadelas ou não compreende os motivos por tr&s delas. *ocêpode desco#rir que / medida que você assume esse papel,você se sente como se estivesse participando na cria(ãode uma hist ria cada ve' mais.

1inalmente, como dissemos v&rias ve'es, os 5arouagem em matilhas. Seu instinto natural é de cooperar um

com o outro. C como os lo#os so#revivem. =m dosaspectos mais importantes do jogo e do desenvolvimentode seu personagem é aprender a agir como um grupo.

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5rupos podem ter um l2der e uma hierarquia #emde$inida, mas todos os mem#ros contri#uem com algumacoisa. %nterpretar seu personagem como um astro outratar os outros personagens como seus ajudantes não $a'de você mais popular, seja no jogo ou $ora dele.*erdadeiros l2deres $ornecem inspira(ão e guiam seusgrupos sa#endo que eles estão ali por cada mem#ro dogrupo, e-atamente como os outros mem#ros estãocomprometidos com o l2der. Se você não interpretaassim, passe a interpretar — o grupo que não pode serdividido — e n s prometemos que seus jogos serãoenriquecidos por meio disso.

)loss*rio ;omo qualquer grupo, os 5arou possuem seu pr prio

jargão e v&rios termos comuns que vêm de temposantigos. <uitas dessas palavras e $rases possuemsigni$icado apenas para os 5arou ou para certas ra(as outri#os. 0 livro #&sico deLobisomem possui seu gloss&riopr prio que detalha muitos dos termos mais comumenteusados. )#ai-o estão e-emplos de alguns dos termos deuso menos comum. <uitos estão caindo em desuso j& queos 5arou anci+es perdem a #atalha contra a idadeavan(ada e os mais jovens su#stituem termosultrapassados por novos termos. )lguns aqui são deorigem mais nova e utili'ados majoritariamente por5arou mais ur#anos e modernos.

(ele de *atal+a — argão arcaico. 4ermo para a$orma ;rinos.Sangrado — )quele que completou sua primeira

#atalha ap s a rimeira <udan(a. 8ormalmente não éaplicado a menos que o jovem 5arou tenha derramadosangue ou tenha sido $erido.

Cauda,su-a — 4ermo depreciativo para um 5aroudeslei-ado Apara os padr+es humanosB. 8ormalmenteaplicado a Goedores de 0ssos ou lupinos Anormalmentepelas costasB.

Contador,de,.itórias — =m termo pejorativomuito utili'ado pelos Wendigo e alguns =ktena para sere$erir a um 5arou que parece cumprir seus deveres eentrar em #atalha mais para o#ter reconhecimento de sua#ravura do que para ajudar 5aia.

(resas,&ortadas— argão arcaico. Ge$ere>se a um5arou que $icou velho demais para ser 3til e que deveriaentregar uma posi(ão sem ser desa$iado.

/ire0all — 8ome usado algumas ve'es Aem tommeio jocosoB para se re$erir a um 5uardião de uma seitados )ndarilhos do )s$alto.

1n%lamado — 5arou cujo temperamento di$2cil temsido guiado tanto pela 13ria que não pode mais pensarcalmamente e racionalmente.

Língua,&o2a— argão arcaico. Ge$ere>se a um5arou que é incapa' de contar uma lendaapropriadamente ou que trava a l2ngua para prestar

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contas so#re seus atos. =m r tulo vergonhoso para um5alliard ou 1ianna.

Herrian — argão arcaico. 5arou que age comoarauto ou mensageiro nas assem#léias e outras ocasi+esimportantes.

"m /3ria — argão arcaico. Estar além da ra'ão, tãoen$urecido que est& totalmente $renético.

Ligado— =sado por 5arou modernos. E-citado arespeito de alguma coisa, algumas ve'es a ponto daemo(ão estar prestes a tomar o controle.

A4reo — =m 5arou que gasta quase todo seu tempona =m#ra interagindo com esp2ritos. )lguém que tenhaperdido a cone-ão com a 4erra.

Capa,+umana— argão arcaico. 4ermo para $orma5la#ro. =sado por alguns 5arou lupinosAparticularmente 5arras *ermelhasB como um termopejorativo para 5arou que permanecem constantementena $orma homin2dea.

Coroa (5lida— ;omo se chama um 5arou que

reivindica uma reale'a que desapareceu ou se agarra maisa gl rias do passado do que a produ'ir novas.(o)o6 o— 0s 5arou. )lguns lo#isomens tam#ém

usam o termo para de$inir a sua tri#o."2purgador — =m 5arou suspeito de manter as

pr&ticas de sele(ão humana do %mpergium quando isso oconvém.

(elo 7spero — argão arcaico. 4ermo para a $ormalupina.

$ostrar a Garganta— Su#meter>se a um ancião. )$rase possui conota(+es suavemente mais desdenhosas

entre os mais jovens, mais re#eldes Ae mais espertosB5arou.

(elo Liso — argão arcaico. 4ermo para a $ormahomin2dea.

A%astado— =m termo alternativo e mais $ormalpara Gonin, visto que as conota(+es são mais de piedadeque de despre'o.

Ama&iado— 4ermo meio 'om#eteiro e meiorespeitoso, usado por jovens 5arou para de$inirem oestado quase ensandecido que muitos vigias dos <alditoseventualmente e-perimentam.

errestre — =m 5arou que quase perdeu suacone-ão com o mundo espiritual. )lguém que raramenteentra na =m#ra, que investe muito de seu tempo emassuntos mundanos e não o #astante nos assuntos de5aia.

"spin+o — 4ermo 'om#eteiro, apesar denormalmente carinhoso, para alguém na seita que sempreo$erece #ons conselhos e idéias inteligentes — ainda que

o conselho ou a idéia normalmente não seja con$ort&velde ouvir. 8ão necessariamente sinônimo para Gaga#ash.sar — =sado ocasionalmente para se re$erir ao

l2der dos resas de rata..areign — =m 5arou cuja in$luência se estende

além do que é esperado ao se considerar sua posi(ãoaparente dentro da seita. =m 5arou que não precisa det2tulos para proclamar sua posi(ão, normalmente aqueleque recusou uma cargo para permanecer ativo em campo.

#asgo,da,89rm — argão arcaico. 0utro termopara Iarano.

Introdução: O Básico 23

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apítulo Um:A Nação

Quando homens ruins se juntam, os bons devem se unir; ou cairão um por um, em um impiedoso sacrifícioem uma batalha insignificante.

— Edmund Burke

Hist—ria da Na ‹o Garou Nossa imagem foi pré-escolhida e predeterminada

por nós, não tanto por acidente uanto por pessoas ueeram imbuídas consciente e inconscientemente com

uma visão em particular e achavam ue o fato ueapoiava essa visão valia a pena ser preservado.

— Edward Hallett Carr, !hat is "istor#$Como recontado por Leta del Sol, Adren Galliard

Roedora de Ossos: Nem mesmo o melhor Dançarino da Lua poderiatecer o conto de nosso povo sem tendência, preconceito,parcialidade, favoritismo e todas essas coisas ue fa!em ahist"ria arre#atora e comovente$ Despir as hist"rias aes ueletos politicamente corretos % cometer uma &randein'ustiça aos lo#isomens e aos (arentes ue fi!eram nossopassado ser como foi$ ) hist"ria % or&*nica, al&o vivo,composta por partes vivas, os ancestrais ue nos deram omundo ue temos ho'e, por #em ou por mal$ +enteimanter meu relato o mais o#'etivo poss vel, semtendências em relaç-o a ual uer tri#o ou &rupo emparticular, mas você tam#%m deve lem#rar de três coisas$) primeira, a hist"ria dos .arou, com e/ceç-o de certasvers0es dos 1e&istros (rateados, fora amplamente uma

tradiç-o oral$ )s palavras, uando escritas, s-o male2veis,mas uando est-o somente em canç0es e hist"riaspassadas oralmente, de &eraç-o em &eraç-o, elas setornam mais flu das e imprevis veis$ 3e&undo, você devereconhecer ue cada tri#o tem sua pr"pria vers-o doseventos, interpretando certas aç0es e minimi!andooutras$ 4 ue #us uei colocar nesse relato s-o oselementos comuns dentre esses contos, os elementosmais #2sicos dos temas m sticos assim como os elementospol ticos e sociais$ (or fim, note ue independentementedo ue os revisionistas possam di!er, os vitoriosos s-o osmaiores re&istradores da hist"ria$ 5uando os perdedoresn-o possuem palavras, canetas e vo!es, eles pouco podemdi!er$ (ara cada 6fato7 ue escrevo, sai#a ue incont2veiscontos se uer ser-o contados e ouvidos$ Esse % o fardo dohistoriador$

In’cio Nenhuma criatura e/istente nos dias de ho'e lem#ra

e/atamente como as coisas começaram, mas o consensodi! ue em um passado muito distante, um novo tipo deser sur&iu, aos trancos e #arrancos, do ue % comumentechamado de lodo primordial$ Ele caminhava em duaspernas, caçava e tinha uma lin&ua&em rude$ Essa criatura

Capítulo Um: A Nação 25

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e sua fam lia ficaram conhecidas como a humanidade$ Ecomo ueria poderes maiores, chamados de .aia, os.arou sur&iram na mesma %poca$ N"s, .alliards, n-oestamos certos se .aia escolheu o melhor humano e omelhor lo#o, mostrando8lhes os se&redos da metamorfoseou se os lo#isomens nasceramentre humanos e lo#os$(or%m, isso aconteceu, e a ueles primeiros lo#isomenspassaram o conhecimento da metamorfose atrav%s de seusan&ue, canç0es e hist"rias aos seus descendentes$ Eassim, .aia continuou a a#ençoar os melhores deles coma 9udança$ )l&uns viveram como lo#os, outros comohumanos, mas sempre 3eus filhos prote&eram uns aosoutros e as terras e o povo ue eram sa&rados para .aia$4 mundo e/istia em e uil #rio, os metamorfos escolhiamparceiros entre os (arentes lupinos e homin deos, e apro&ênie dos &uerreiros de .aia se espalhou por toda a+erra$ Eles eram os protetores dos mortais$ Era uma %poca

ue n"s ue vivemos ho'e se uer podemos ima&inar,onde as fronteiras do mundo espiritual descansavam nasmar&ens do mundo dos homens e os rios da ma&ia flu amlivremente$ :oi uma #ela era e, claro, che&ou a um fimhorr vel e a#rupto$

Quando as Coisas Deram Errado 4s portadores da cultura entre os .arou de#atem

incessantemente a nature!a de .aia e da +r ade, e decomo as coisas deram errado$ 4 consenso &eral di! ue.aia % o maior e o mais poderoso entre uma &randefam lia de seres espirituais$ )#ai/o Dela na hierar uiaest2 a +r ade; a <eaver, a <=ld e a <=rm$ Em al&ummomento terr vel e desconhecido do passado, essas trêsforças entraram em colapso$ 3e a <eaver se tornouinsana ao tentar atrelar a <=ld ou se o poder da <=rmforçou a <eaver > loucura % desconhecido$ 4 ue %dolorosamente claro % ue a força corruptora da <=rm,antes uma fonte de purificar o ue estava morto edeca do, a&ora est2 fora de controle$ Da mesma forma, a<eaver, ao inv%s de manter a harmonia e o e uil #rio,est2 tecendo uma teia de ri&ide! e contenç-o$ (e&a nomeio disso tudo est2 a <=ld e a principal v tima dessasdisputas % a pr"pria .aia$ 3olucionar o ue deu errado ?ecomo e uando@ % uma uest-o ue pode &uiar oslo#isomens atrav%s de um caminho para uma cura dopresente$$$ caso eles se apressarem$

Morte e Destrui ‹o 4 ue os lo#isomens mais tarde chamariam de

Amper&ium provavelmente começou como umacompetiç-o pelos melhores entre humanos e lo#os paraacasalar$ Considerando nossas nature!as predat"rias,talve! fosse inevit2vel$ 9as o resultado foi ue umadisputa por (arentes se desenvolveu em #atalhas pora uisiç-o de territ"rio tam#%m$ (or%m, perce#amos ueal&umas tri#os afirmam ue as ori&ens do Amper&iumsur&iram de uma si&nificante necessidade de conter oshumanos ao inv%s de uma competiç-o entre oslo#isomens$ Humanos, os filhos mais sa&a!es de .aia,procriavam rapidamente$ Eles começaram a estender sua

influência a v2rios lu&ares e, no processo, danificaram a+erra com seu cultivo, desmatamentos e caças$ 4s .arras

ermelhas n-o foram a nica tri#o a pedir por al&um tipode contenç-o para a e/pans-o humana$ )s vidas deal&uns humanos eram um pe ueno preço a ser pa&o parasalvar esp%cies uase e/tintas ou florestas nativas$ (or%m,o ue se iniciou como um esforço para atrasar a mar% doshumanos aca#ou &anhando vida pr"pria e saindo docontrole$

(or mais de três mil anos, o assassinato e o horrorreinaram supremos$ )penas os (arentes eram prote&idos— e mesmo assim, 6acidentes7 aconteciam de tempos emtempos$ Como um esforço para prote&er seus (arenteshumanos, al&uns &rupos de lo#isomens, a&ora referindo asi como tri#os, reuniram ?al&uns di!em herdaram@ osmelhores humanos, (arentes ou n-o, em &rupos onde elesaprenderam a viver como uma unidade social est2vel$Esse ato por sua ve! &erou a apariç-o de pe uenas vilas$4s humanos ficaram com medo dos lo#isomens econtavam hist"rias de #estas lupinas mali&nas uecomiam carne e ue#ravam ossos$ 4s anti&os &uardi0esdos mortais se tornaram criaturas de mitos e de lendastemidas, e um tipo de v%u caiu so#re a mente doshomens$ )ssim, a ueles ue n-o eram (arentes e viramos lo#isomens em sua forma meio homem meio lo#osentiam um terror paralisante e, >s ve!es, a insanidade$Esse Del rio tornou8se um tipo de proteç-o para oslo#isomens, apesar de ue, se era para ser uma #ênç-o ouuma maldiç-o, ainda n-o est2 claro$

)o mesmo tempo, uma fenda &eo&r2fica sur&iu entreal&umas tri#os$ ) ueles lo#isomens ue eventualmenteseriam conhecidos como <endi&o, Croatan e ktenami&raram para o leste distante, atrav%s de uma fai/a deterra no Estreito de Berin&$ Eles #uscavam as +erras(uras, um local onde poderiam começar novamente$ Daem diante, a hist"ria deles diver&e amplamente das tri#os

ue permaneceram na Europa, frica e sia$(or fim, ap"s um amar&o milênio, o Amper&ium

aca#ou, n-o a#ruptamente e sim de forma &radual$ 4slo#isomens se dividiram em três campos #2sicos emrelaç-o > uest-o dos humanos e o Amper&ium$ ma delas

ueria ter como alvo apenas os causadores de pro#lemasentre os humanos e dei/ar o resto em pa!$ m se&undo&rupo ueria a pa!, permitindo os humanos viver semmais repercuss0es$ E a terceira facç-o acreditava ue ao#ri&aç-o de prote&er os humanos havia sido cumprida e

ue a&ora, se os humanos precisavam morrer para ue as2reas selva&ens fossem prote&idas, ue assim fosse$ )posiç-o da se&unda facç-o tornou8se a posiç-ode facto damaioria dos .arou, ue fi!eram um acordo entre sichamado o (acto$ 4 (acto afirmava mais ou menos ueos humanos e os lo#os teriam ue coe/istir$ De acordocom um pacto futuro chamado de (actuado 4cidental,ele decretava ue os lo#isomens deveriam viver afastadosda sociedade humana$ 4s lo#isomens desapareceram da

mem"ria ou, mais precisamente, se mudaram para osreinos dos pesadelos$ (or milhares de anos, os lo#isomensforam seres de horror, principalmente > medida ue os

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interesses humanos se afastavam das paisa&ens rurais eselva&ens, se apro/imando das cidades ue cresciam$ Detodo modo, os lo#isomens tinham outra #atalha emmente, a .uerra da : ria$

A Guerra da Fœria Novamente, os Dançarinos da Lua n-o che&am a um

consenso so#re a ordem e/ata dos eventos$ ns di!emue a .uerra da : ria terminou antes do Amper&ium

aca#ar, outros di!em ue foi ap"s$ Andependentementedisso, foi uma triste tentativa dos lo#isomens de firmaremsua autoridade so#retodos os metamorfos$ 4s .arouesta#eleceram a si mesmos e o seu conceito de ordem portodo o mundo, e em seu or&ulho, acreditaram ue osoutros filhos de .aia deveriam trat28los como superiores$)s :eras, naturalmente, se recusaram a aceitar talafirmaç-o$ Cada &rupo metam"rfico narra sua pr"priavers-o da hist"ria e, na maioria das ve!es, os lo#isomenss-o citados como vil0es$ Nessa hist"ria, no entanto, n"sdevemos considerar a nature!a dos persona&ensenvolvidos nesse drama$ (rimeiro de tudo, podemos criaro ar&umento de ue os lo#isomens tinham, por direito denascença, um tipo de noblesse oblige , n-o apenas paraprote&er os humanos, mas tam#%m para liderar o resto dascriaç0es de .aia, incluindo as :eras$ )l%m disso, aessência de um lo#isomem % de afirmar domin*ncia; aLitania % clara em uest0es de posto e posiç-o$ 3e oslo#isomens acreditavam serem os mais fortes, lo&o porinstinto e pela pr"pria ordem natural, eles assumiriam ocontrole$ +odavia, ao resistir a afirmaç-o pelo poder doslo#isomens, as :eras provavelmente n-o sa#iam atempestade de f ria ue estavam li#erando$ ma #atalhaso#re uest0es de supremacia lo&o se tornoupraticamente um &enoc dio contra as :eras$ Elasrecusaram a reconhecer sua pr"pria derrota e, comoresultado, foram uase e/tintas pela ira dos lo#isomens$

Ho'e, conhecemos apenas al&uns &rupos das :erasue e/istiram antes da matança e menos ainda das ue

so#reviveram$ 4s 1e&istros (rateados mencionam os9etamorfos ue podiam assumir as formas de ursos,morce&os, 'avalis, &atos, auro ues, corvos, co#ras, aranhase la&artos$ 4utras fontes citam tu#ar0es e coiotes$ (oucosde n"s sa#em se ual uer um desse povo ainda e/iste e

ual era, ou %, o lu&ar deles no plano de .aia$ Nenhumlo#isomem nos dias de ho'e deveria se surpreender casoas :eras so#reviventes nos despre!assem e evitassem

ual uer contato com nossa raça$ 3e essas anti&as ri/aspodem ser um dia curadas, % uma uest-o ue as &eraç0esfuturas ter-o ue responder, pois > medida ue o :im dos+empos se apro/ima, os lo#isomens precisam de

uais uer aliados dispon veis$

As Garras da Wyrm 4utro conto da pr%8hist"ria % o das .arras da <=rm$

) lenda di! ue a pr"pria <=rm manifestou sua m-o nomundo, dese'ando corromper tudo ue podia tocar$ 4slo#isomens imediatamente atacaram a m-o, ras&ando8aem pedaços$ ) <=rm partiu, mas os pedaços de sua m-oa ui ficaram, assumindo a forma humana ou animal,

fu&indo dos lo#isomens e se espalhando ao redor do&lo#o$ Essas .arras, como foram chamadas, desde ent-onos amaldiçoaram$ N-o estamos certos se e/istem uatroou cinco desses .arras, mas feli!mente, pelo menos duasforam aprisionadas de forma #em sucedida e escondidas$

) primeira foi Narlthus, chamado de (ole&ar da<=rm, ue escapou para o norte distante$ 4s lo#isomenso prenderam em um meteoro e &uardaram por muitosanos$ Anfeli!mente, os Espirais Ne&ras rou#aram a rocha ea levaram para seus dom nios$ (resumimos ue eles n-otenham desco#erto uma forma de li#ertar Narlthus, '2

ue nenhum lo#isomem sentiu ual uer sinal de suapresença$ )inda assim, tentar recuperar essa .arra seriauma tarefa di&na$

) se&unda foi Foschei, 6) uele85ue8)ponta7, o(rimeiro Dedo da <=rm$ Ele fu&iu para o leste, onde os(resas de (rata o com#ateram e o aprisionaram em uma&ema chamada o Gvulo da )lma$ 3e o Gvulo aindae/iste ou se foi usado ?ou destru do@ nos conflitosrecentes contra Ba#a a&a e os dracInicos Jmei %desconhecido$

)l&umas lendas di!em ue outra .arra foi presatam#%m, mas nenhum historiador conhece seu destino$) mesma coisa % verdade para a uarta .arra, e para a

uinta, caso ela de fato e/ista$

em!os Anti"os )s &randes civili!aç0es humanas lentamente

começaram a tomar forma ao redor do mundo, maisnotoriamente nos vales f%rteis ao lon&o de vastos rios$ Kmedida ue a humanidade se dispersava, assim fa!iam astri#os dos lo#isomens$ ) ueles ue seriam chamados de(uros h2 muito tempo foram para as diversas terras ue setornariam a )m%rica do Norte$ 4s :ianna, os Crias de:enris, os ivadores Brancos e os .arras ermelhasforam para o norte distante e para o oeste, en uanto os(resas de (rata e os 3enhores das 3om#ras mi&raram paraas montanhas e plan cies do centro e leste da Europa$ )s: rias Ne&ras, os :ilhos de .aia, os .uardi0es dosHomens e os 1oedores de 4ssos esta#eleceram caerns aolon&o do 9editerr*neo$ 4s (ere&rinos 3ilenciosos forampara o E&ito, en uanto os (ortadores da Lu! Anteriorvia'aram para o distante oriente, assim como os Bun=ip,

ue eventualmente ficaram na )ustr2lia$ Nesses v2rioslocais, os lo#isomens continuaram a viver lon&e dahumanidade, montando seus caerns e mantendo umasociedade distinta e separada$ Di&no de nota % o fato de

ue a maioria permaneceu distante da frica e da)m%rica do 3ul$ 3o#reviventes demais da .uerra da: ria fu&iram para l2 para ue os lo#isomensencontrassem ref &io se&uro nessas terras$

+rês &randes fatos pertur#aram esse calmo per ododa hist"ria dos lo#isomens$ 4 primeiro foi a .uerra:omori$ )s criaturas ue viemos a chamar de fomoriforam cuspidas dos uadris da <=rm ap"s al&um terr velcataclismo ue marcou os aspectos da +r ade uns contraos outros, com a <=rm e a <eaver sufocando a vida da<=ld e causando &rande dor > .aia$ 4s fomori foram umsintoma da doença$ Eles vieram de nin&u%m sa#e onde,

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provavelmente das profunde!as da Dm#ra, e causaramdestruiç-o nas terras natais dos :ianna, a Arlanda e aBretanha$ Esses advers2rios deformados rou#aram tudo o

ue podiam e destru ram o resto$ 4s humanos eram asv timas principais, mas os lo#isomens, (arentes e at%mesmo os estranhos aliados dos :ianna, o povo fe%rico,n-o foram poupados$ N-o at% uma horr vel ltima#atalha em 9o=tura onde os lo#isomens e seus aliadosfinalmente venceram os fomori$ 4 custo foi terr vel, paraa terra e para o povo, e relatos :ianna afirmam ue asfadas nunca se recuperaram de tais perdas$ 9esmo ho'e,remanescentes dos fomori va&am entre a humanidade,causando dor e sofrimento$

Dm adendo interessante >s #atalhas dos :iannacontra os fomori % ue outras tri#os, os :enrir ?e emal&uns contos, os <endi&o@, lutaram contra advers2riossemelhantes em diferentes locais e %pocas$ 4s :enrirchamavam seus inimi&os de Lotunn, e os .alliards Criasde :enris di!em ue os Lotunn '2 viviam no nortedistante uando a tri#o che&ou, mas eles s-o incertosso#re a li&aç-o entre os Lotunn e a <=rm$ 4s :enrirre&istraram ue os Lotunn al&umas ve!es se acasalavamcom os humanos, assim como os fomori$ E assim como a<=rm, os Lotunn aparentemente #uscavam a corrupç-o ea decadência$ (ode ser di&no #uscar outras lendas uefalam so#re criaturas similares$ 4s :ianna, com suatendência para o mito, a cultura e lendas, provavelmentepossu a a #atalha melhor re&istrada so#re os fomori; opor%m %, se os contos dos :enrir so#re os Lotunn s-overdadeiros, a .uerra :omori pode ter sido apenas umafaceta de uma era som#ria e a&ourenta da hist"ria .arou$

4 se&undo evento foi a fu&a dos (ere&rinos3ilenciosos do E&ito$ ) tri#o por muito tempo re&o'i!ou8se no calor das areias do deserto e nas fant2sticascon uistas da civili!aç-o e& pcia, desfrutando dasa#edoria e da #ele!a de seus (arentes$ 9as uando a#atalha entre um poderoso a&ente da <=rm chamado3utekh e v2rias outras entidades c"smicas ue opuseram8se a seu &overno começou, os (ere&rinos naturalmentelançaram seus destinos contra a <=rm$ Anfeli!mente,3utekh controlava uma le&i-o de 3an&uessu&as, e eleemer&iu vitorioso na #atalha final$ 9atar os (ere&rinosde uma ve! era simples demais$ )ssim, 3utekh de al&umaforma conse&uiu amaldiçoar a tri#o inteira para uefantasmas a assom#rassem para sempre, especialmente sepermanecessem no E&ito$ )l%m disso, eles nunca maisseriam capa!es de encontrar ou falar com seus ancestrais$(ara uma sociedade ue cultivava sua fam lia na vida emorte, era um infort nio sem precedentes$

4 ltimo foi possivelmente o incidente mais terr velde todos, a ueda dos Divadores Brancos$ Essa tri#o, uese assentou nas s"lidas montanhas e ilhas costeiras daEsc"cia, escolheu seus (arentes o povo conhecido comopictos$ 4s Divadores acreditavam ue seu dever sa&radoera caçar nas profundas entranhas da terra e do mundoespiritual, derrotando a <=rm e seus servos$ 9as elescavaram fundo demais e foram so#repu'ados pelas forçasda <=rm$ +odos os mem#ros da tri#o ou foram mortos de

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imediato ou, talve! o pior destino, foram arrastados paraos poços da insanidade, uns di!em terem sido levadosdireto para as entranhas da <=rm$ ) tri#o inteiraenlou ueceu, o totem deles, o Le-o, partiu e osremanescentes dos anti&amente or&ulhosos ivadoresBrancos tornaram8se os Dançarinos da Espiral Ne&ra$ )perda dos ivadores foi um &olpe pavoroso no or&ulho esantidade de todos os .arou$

A Idade das re#as 4s humanos marcam o per odo ue chamam de

Adade das +revas apro/imadamente da ueda de 1omaat% a ascens-o da 1enascença, uase mil anos depois$ 3efoi uma %poca de trevas para os lo#isomens % uma uest-ode perspectiva$ Na verdade, h2 muito para amarmos nessa%poca$ 4s lupinos corriam em &randes n meros, os nicosperi&os para suas vidas eram as armas dos homens e aescasse! de comida; naturalmente, os .arras ermelhastiveram sucesso no &eral$ 9uitos homin deos ascenderam

a posiç0es de poder, &overnando vastas terras de mataintoc2vel$ Nenhuma f2#rica cuspia venenos no c%u$Caerns eram mais numerosos e mais poderosos$ Ent-o, o

ue havia para n-o se &ostarM Na Europa e no 9editerr*neo, onde a maioria das

tri#os estava concentrada, a superstiç-o tomava conta dasmentes dos humanos$ Nosso %u n-o era t-o efetivo naAdade das +revas por ue as pessoasacreditavamhonestamente no terr vel poder do lo#isomem$ Lendashorr veis sur&iram, passadas de &eraç-o para &eraç-o$ )A&re'a tam#%m era um poderoso inimi&o para a maioriados lo#isomens, com seu !elo de converter ual uer

pa&-o para sua reli&i-o$ Entre seus se&uidores estavamhomens e mulheres com a ha#ilidade de derrotar at%mesmo o mais forte e descrente lo#isomem, apenasatrav%s da f%$ Eles tam#%m rou#aram e comprometeramv2rios de nossos caerns, transformando nossos (arentes6pa&-os7 e at% mesmo al&uns lo#isomens em crist-os$

)os olhos modernos, nenhuma forte cooperaç-oe/istia entre as tri#os ou at% mesmo, em al&umae/tens-o, entre as seitas de uma nica tri#o$ Asso eraespecialmente verdade em um sentido &lo#al;praticamente nenhuma comunicaç-o aconteceu entre oslo#isomens da Europa e das +erras (uras, um descuido

ue teria in meras repercuss0es$ )t% mesmo via am#ra, onde estranhos fo&os ueimavam nos diasda uela %poca, a via&em era dif cil$ ) maioria daspessoas, at% mesmo os (arentes mais dur0es, raramentevia'avam mais do ue uma d !ia de milhas do lu&ar deonde nasceu$ Asolamento era a norma e a fra ue!a, umave! ue uma a'uda e/tra contra os advers2rios n-o eraf2cil de conse&uir$ 4s lo#isomens locais &overnavam maisou menos suas seitas e caerns sem chamar por outros desua esp%cie, a menos ue sur&isse uma disputa porterrit"rio$ 4s (ere&rinos 3ilenciosos eram respons2veispela maior parte da comunicaç-o ue acontecia; eles

serviram como arautos e mensa&eiros entre tri#os e seitaspor todo o mundo conhecido$) maioria dos lo#isomens, e/ceto pelos 1oedores de

4ssos e .uardi0es dos Homens, desdenhavam do ueacontecia nas cidades da Europa$ Com al&umas e/ceç0es,como Londres e (aris, ue possu am milhares demoradores, as cidades eram pe uenas e r sticas,&eralmente um a'untamento de estruturas de madeira emato atr2s de al&um tipo de muralha ou fortificaç-o$ N-oe/istia sistema de es&oto e, claro, o fedor permeava todoo local$ )inda assim, as cidades eram centros deinformaç-o e com%rcio; se n-o fosse pelas cidades, aascens-o da classe mercantilista n-o teria ocorrido, e oshumanos estariam em pior do ue '2 estavam$ )s cidadespermitiram ue eruditos humanos reunissem ecompartilhassem seu conhecimento, principalmente nascidades estados italianas$ )l%m disso, muitas cidades doleste, como Constantinopla, eram verdadeiras &emas de#ele!a e civilidade$

As $ro%ecias das ri&os 4 evento mais pertur#ador da Adade das +revas foi

uma s%rie de profecias dos .arras ermelhas$ 5uandoal&uns dos incoerentes e a&ourentos contos so#re a uedade certas tri#os e &randes advers2rios anteriormentedesconhecidos se espalharam entre os lo#isomens, amaioria n-o levou em consideraç-o sua veracidade$(or%m, uando as profecias so#re os .uardi0es dosHomens se mostraram verdadeiras, provadas pelaascens-o de v2rias &randes cidades, al&uns lo#isomensprestaram mais atenç-o a essas vis0es$ Em retrospecto,v2rias das profecias aparentemente che&aram a ocorrer;certamente, o papel dos (ere&rinos 3ilenciosos nas +erras(uras com#ina #em com as palavras prof%ticas so#re essatri#o$ 4utras, como as estranhas transformaç0es ueacometeriam as : rias, ainda est-o no reino daspossi#ilidades$ )s profecias dos .arras n-o s-oamplamente conhecidas ou lem#radas nos dias de ho'e;talve! se'a al&o ue devemos remediar$

'enascimento e—rico e I(umina ‹o

4s humanos da Europa emer&iram da Adade das+revas para uma era de desco#rimento e ra!-o uecomeçou no s%culo A , predominantemente na At2lia$

Esse per odo foi a 1enascença, a era de renascimento$)pesar das destruiç0es causadas pela (este Ne&ra nos%culo A , as superstiç0es diminu ram e novasdesco#ertas na ciência, tecnolo&ia e terras ine/ploradasanunciaram uma era de &rande sa#edoria e de uma vidamelhor, mais duradoura, n-o apenas para a no#re!a, maspara os camponeses tam#%m$ 4u assim parecia paramuitos humanos$ ) maioria dos lo#isomens tem umavis-o mais c%tica$ ) e/ploraç-o do Novo 9undo e outrasterras trou/e #ênç-os confusas para todos eles$ 9uitosanos haviam passado desde ue os (uros e os .arou do

elho 9undo se viram re&ularmente, e para di!er pouco,

suas culturas e prioridades diver&iram radicalmente$5uando os lo#isomens europeus via'aram para as +erras(uras, al&uns tentaram fa!er a pa! com seus primos;

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:oi uando a industriali!aç-o e/plodiu na re&i-oama!Inica, ameaçando destruir um dos mais din*micosecossistemas do planeta$ (or um momento, os lo#isomenscolocaram de lado suas disputas tri#ais e at% mesmofi!eram um in cio de ami!ade com os Balam$ 4s .arouvieram em massa para impedir os con&lomeradosmultinacionais de retirar os recursos da re&i-o$ Na .uerrapela )ma!Inia, o nome de .ol&ol :an&s8:irst, um&uerreiro Cria de :enris, tornou8se muito conhecido pelomundo, '2 ue ele % o l der prim2rio nos esforços contra a<=rm e seus servos na re&i-o$

,%rica Notoriamente, essa hist"ria pouco trata so#re os

eventos ue aconteceram na frica$$$ e com um #ommotivo$ )p"s as #atalhas da .uerra da : ria, at% mesmon"s, .alliards, temos informaç0es limitadas so#re oseventos na frica, al%m dos contos dos (ere&rinos3ilenciosos e de al&uns )ndarilhos do )sfalto e 1oedores

de 4ssos$ 9esmo assim, a presença .arou % #astantelimitada ao norte do continente; temos dificuldade emesta#elecer8nos em ual uer lu&ar onde n-o h2 lo#os$ Noentanto, devo notar ue, na hist"ria humana de OVUU at%OSUU, o continente africano tem um &rande papel$ 4seuropeus passaram muito desses três s%culos coloni!andoa frica; na verdade, naç0es como :rança, .r-8Bretanhae B%l&ica mais ou menos dividiram as terras entre elescom pouca ou nenhuma preocupaç-o com os modos devida dos povos nativos$ )l&uns historiadores su&erem uea A .uerra 9undial sur&iu a partir da competiç-o dasnaç0es europeias pelos esp"lios da frica$ 4utros

apontam para uma dissidência pol tica e violência nafrica moderna como resultado direto do per odocolonial$ W interessante ue por ra!0es diferentes, a

frica ainda permanece como um lu&ar desconhecido,tanto para os lo#isomens uanto para os humanos, at%mesmo em relaç-o aos eventos ue trou/eram o )hadino s%culo $

A Era Industria( L2 por OXTU, particularmente na An&laterra, motores

e m2 uinas a vapor tornaram poss veis as primeirasf2#ricas e assim o in cio da Era da And stria$ )l&unschamaram essa nova ciência de arauto da era moderna,mas para n"s, at% mesmo para os )ndarilhos do )sfalto? ue se chamavam de .uardi0es na %poca@, era umdesastre$ (rimeiramente, os humanos tornaram8se partedas m2 uinas$ )s condiç0es de vida pioraram > medida

ue a poluiç-o industrial sufocava os c%us e os rios, e ascidades ue antes tanto prometeram ca ram em decl nio eescurid-o$ )l%m disso, as f2#ricas precisavam de mat%ria8prima, e assim começaram o estupro >s terras estran&eirasnos es uemas da coloni!aç-o$ Em troca da 6coloni!aç-o7ocidental ?palavra normalmente si&nificando reli&i-o@,poderosas naç0es europeias con uistaram povos menorese ad uiriram madeira, al&od-o, metal ou ual uer outracoisa ue precisavam$ 4s con uistadores levaram essesmateriais de volta >s f2#ricas onde produ!iam #ens para

seus pr"prios cidad-os$ (ior ue isso, vendiam esses itensde volta para as colInias, proi#indo8as de ual uer lucrode seus pr"prios recursos$ 4s cofres dos ricosindustrialistas se enchiam, en uanto os povos nativos da

sia, frica e )m%rica do 3ul viram suas terras seremdevastadas e seus direitos esma&ados$

E-!ans‹o e He"emonia 4 conceito do Destino 9anifesto, di!endo ue oscidad-os americanos tinham um tipo de 6direito divino7

de con uistar e ocupar as terras ao oeste, promoveu umê/odo maciço das cidades da costa leste$ (ara muitoshumanos, a a#ertura &overnamental para os novosterrit"rios representava a primeira chance ue tinham depossuir terra pr"pria, um sonho ue valia a penaperse&uir$ N-o se importavam ue pessoas '2 viviamna uelas terrasY Era uma oportunidade sem precedentespara a ri ue!a, a disseminaç-o da reli&i-o e simplesmenteuma forma de ter um local para chamar de lar$ )sinovaç0es tecnol"&icas como ferrovias e tel%&rafosdiminu am a dist*ncia de muitas formas; em homena&em> maravilha do trem, os .uardi0es começaram a sechamar de Cavaleiros do :erro$ 4 oeste atra a umasurpreendente mistura de diversos povos, de muitas raçase culturas diferentes, incluindo asi2ticos, hisp*nicos,europeus, ne&ros e 'udeus$ No entanto, o pior para oslo#isomens foi a mi&raç-o dos 3an&uessu&as para o oeste$Esses anti&os inimi&os eram espertos, poderosos eimplac2veis, claramente pe0es da <=rm, apesar dospr"prios 3an&uessu&as ainda n-o estarem cientes da+r ade$ Eles chamam a si de #ru/os e caminhantes danoite, e possu am v2rias maneiras de assustar os nativos$3e n-o fosse pela #ravura dos lo#isomens, eles poderiamter drenado o san&ue de milhares de humanos;feli!mente, est2vamos por l2 para impedir ue issoacontecesse$

9as um inimi&o ainda pior estava por vir$ Em al&ummomento nas primeiras d%cadas do s%culo A , ap"s oslo#isomens europeus rou#arem e profanarem muitoscaerns dos (uros, um anti&o 9aldito se li#ertou dos laços

ue o prendia$ 4s primeiros ktena prenderam oesp rito, mas a&ora, ele estava livre, e #uscando vin&ança$4 monstro corrompeu tudo em seu caminho at% ue seencontrou com um esp rito da <eaver i&ualmentepoderoso$ 4s dois seres se fundiram em um s", e ue porsessenta anos, assolaram as terras ao oeste, consumindoener&ias da <=rm, <eaver e da <=ld$ 4 9aldito foichamado de Devoradora de +empestades$ (r"/imo ao fimdo s%culo, representantes de todas as tri#os, e/ceto pelosBun=ip, se reuniram e sacrificaram suas vidas para maisuma ve! prender a criatura$ Esses n-o eram lo#isomens de#ai/o posto, mas os mais famosos e respeitados &uerreirosde cada tri#o$ 3endo &uiados por poderosos +heur&es,esses OQ .arou participaram do 1itual dos C%us+ran uilos, e com suas mortes, uma &i&antesca rede depoderosas ener&ias forçou a Devoradora de +empestadepara as profunde!as da +erra mais uma ve!$Estranhamente, na mesma %poca, /am-s mortais dev2rias naç0es dos nativos americanos iniciaram a Dança

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:antasma, na esperança de ue seus ancestraisretornassem > vida, ue o # falo voltasse a novamentecorrer nas plan cies em &rande n mero e ue os homens#rancos desaparecessem para sempre$ 4 ue sur&iu naverdade foi uma imensa tra&%dia$ m dos &randes her"isind &enas, +ouro 3entado, foi assassinado, e um terr velmassacre de mulheres, crianças e idosos aconteceu em<ounded Fnee, um dia ap"s o 1itual dos C%us+ran uilos$ 4 conflito entre os coloni!adores e ndios,assim como o dos .arou europeus e (uros, aca#ou$ )li#erdade ue os (uros e seus (arentes conheceram portanto tempo efetivamente aca#ou$ Na virada do s%culo, aimensa maioria dos povos nativos foram confinados emreservas &overnamentais$

A I(uminada )ociedade da .ua C/orosa (oucos lo#isomens sa#iam da verdadeira nature!a

dessa or&ani!aç-o at% #em depois de seu decl nio naprimeira d%cada do s%culo , mas como a 3ociedade eraum dos inimi&os principais dos .arou no 4este3elva&em, merece uma #reve menç-o$ 4 &rupo começouno final do s%culo AAA na :rança, so#re a orientaç-o deLaurent de 9er$ Ele #aseou seus rituais e escrituras no

ue seriam profecias e partes da cultura dos Dançarinosda Espiral Ne&ra$ Andependentemente, ele recrutou um&rande n mero de crentes para a ordem m stica, ondeeles se tornaram servos da <=rm$ Eles provavelmenteteriam sido apenas outra divis-o maçInica, se n-o fossepelo fato de ue certos conhecimentos deram &randespoderes m2&icos para os mem#ros da ordem de maiorescal-o$ )pesar de ho'e presumirmos ue n-o e/istemmais mem#ros da 3ociedade, sa#emos ue al&umas c"piasdos livros deles sur&em ve! ou outra$ ) maioria s-o tidoscomo livros raros e vendidos como anti&uidades$ Comoum &rande serviço a todos, ual uer lo#isomem ueavistar c"pias de%he &ello' %ruths , %he (oddard)ubric , %rismestigus , %he *e'eler ou %he +iaries of

eerne deve removê8los de circulaç-o$

0 )1cu(o 22 9uitos +heur&es acreditam ue n-o % um acidente

ue eventos catacl smicos este'am acontecendo com umafre uência alarmante nos anos recentes$ Eles afirmam ue% um forte indicativo ue o )pocalipse est2 pr"/imo$ )ironia % ue > medida ue essas cat2strofes aumentam, on mero de .arou diminui a cada ano$ 4 ltimo s%culofoi recheado de conflitos entre os humanos, ue por suave!, fe! com ue os lo#isomens ficassem maisdesesperados em so#reviver$ Na aurora do s%culo A,nosso futuro % mais incerto do ue nunca$

A Guerra das .3"rimas Nos anais da hist"ria dos lo#isomens, a .uerra das

L2&rimas % um dos eventos mais ver&onhosos e tr2&icosconhecidos$ Devido aos tru ues dos Espirais Ne&ras e a&an*ncia dos .arou europeus, mais uma tri#o foi parasempre perdida$

) )ustr2lia era ?e ainda %@ um local especial$ 4sBun=ip se assentaram por l2 em %pocas anti&as,

acasalando com os a#or &enes, um povo profundamenteespiritual$ )o inv%s de tra!er (arentes lupinos com eles,os Bun=ip fi!eram um ritual para se unirem com ostilac nios da +asm*nia, um marsupial como todos osanimais nativos, mas um animal ue os lem#rava doslo#os da Eur2sia$ 4 Amper&ium n-o aconteceu e a terrapermaneceu pura$ Asso %, at% a che&ada dos europeus nos%culos AA a A $ 4s #rit*nicos usaram a )ustr2liacomo uma colInia penal, e 'unto com os prisioneirosvieram lo#isomens e (arentes$ 4s Bun=ip evitaram osrec%m8che&ados, mas como aconteceu na )m%rica do Norte, os .arou europeus tomaram o ue ueriam e odesastre se se&uiu$ 4s rec%m8che&ados n-o apenasrou#aram todos os caerns Bun=ip como tam#%me/terminaram todas as matilhas e (arentes ueencontraram$ N-o importa ue um .arra ermelha,sedento por vin&ança, encora'ou essa tolice$ N-o importa

ue os Espirais Ne&ras en&anaram os lo#isomens europeuspara ue cressem ue os Bun=ip eram maculados pela<=rm$ ) .uerra das L2&rimas foi um &enoc diohom%rico, pura e simplesmente$

No entanto, o destino &uardava al&o para oscon uistadores$ 4s esp ritos da uela terra se recusaram afa!er ual uer acordo com os rec%m8che&ados$ Ent-o, ostilac nios morreram, para dar mais evidência >enormidade do &enoc dio$ :oi uma vit"ria va!ia para oseuropeus$ )t% ho'e, apesar dos esforços para aplacar osesp ritos e as tentativas de encontrar ual uer Bun=ippere&rinando pelo reino m#ral da Hora do 3onhar, avida dos lo#isomens na )ustr2lia % pro#lem2tica$ 4srepresentantes tri#ais formaram o Conselho inda#=ne,mas s-o um &rupo fra&mentado, cu'o poder est2esvaecendo$ +alve! at% mesmo a&ora o destino ainda n-otenha terminado de impor sua 'ustiça aos coloni!adores$

A Grande Guerra En uanto isso, atrav%s do s%culo A , as naç0es da

Europa travaram incont2veis disputas$ ) maioriaenvolvia a a uisiç-o de territ"rio ou uma competiç-o porrecursos das colInias$ :eli!mente, a maioria das disputasera curta e n-o se desenvolveu em &uerras de &randesproporç0es$ Ent-o, em OSOZ, o assassinato de um no#reaustr aco e sua esposa proveu uma desculpa para toda afrustraç-o das naç0es rivais para participar de umconfronto horr vel e de imensas dimens0es$ )s principais#atalhas aconteceram na Europa e nos mares do 4ceano)tl*ntico e na +ur uia, e no 4riente 9%dio$ 5uando apoeira #ai/ou, os humanos redesenharam seus mapas,desfrutaram de um curto per odo de prosperidadeeconImica e ent-o viram o mundo cair em uma severadepress-o fiscal$

4s lo#isomens tentaram ficar de fora disso$ )final, a.rande .uerra era um assunto humano$ 9as, comosempre, al&uns participaram devido a seus (arentes$4utros consideraram uma uest-o de honra defender suacultura e modo de vida$ 4utros simplesmente lutarampara prote&er a santidade de seus caerns$ Certamentee/istiram atos her"icos e feitos de cavalaria$ 9as a A.uerra 9undial para sempre mudaria a forma como as

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#atalhas eram travadas$ ) maioria das pessoas esperavaue a &uerra durasse seis semanas, e ela aca#ou se

arrastando por mais de uatro anos$ ) .rande .uerra viupela primeira ve! o uso em lar&a escala das m2 uinas e desu#st*ncias venenosas para ampliar a eficiência humanade matar$ 4s estudiosos entre nosso povo uestionavam8se se esse era mais uma manifestaç-o da loucura da<eaver$

4ma )e"unda !ara Decidir a $rimeira 9uitos historiadores acreditam ue as sementes para

a AA .uerra 9undial est-o na (rimeira$ De formassimples, a devastaç-o econImica provavelmente tornouposs vel a ascens-o dos l deres fascistas na )lemanha eAt2lia, 'unto com um e/tremista militar no Lap-o$ N-ove'o necessidade de nomear todas as crueldadescometidas, elas s-o #em conhecidas e universalmentecondenadas pelos lo#isomens$ 4 ue nos machuca so#rea AA .uerra 9undial, no entanto, % a perda de tantos(arentes e fam lias por todo o mundo$

3eria uma ne&li&ência nossa n-o mencionar o papeldos Crias de :enris na &uerra$ 4 sentimento entre al&unslo#isomens pode nos fa!er acreditar ue houve al&um tipode frente unida entre a tri#o, e ue eles apoiavamcompletamente o re&ime na!ista$ Asso n-o apenas %mentira, como % in'usto com a mem"ria dos muitos Crias

ue ativamente lutaram contra Hitler e o ue seu&overno fe!, perdendo suas vidas nas #atalhas$ Naverdade, os Crias tiveram um importante papel dentro da)lemanha como re#eldes e infiltrados contra os na!istas$(odemos assumir ue al&uns (arentes, assim como todosos outros humanos, ca ram so#re a influência na!ista e secomportaram erroneamente, ou atrav%s do medo e decrenças desvirtuadas$ )inda assim, % um erro assumir ueuma tri#o inteira se&uiu ce&amente um louco, muitomenos comprou sua propa&anda$

0 Fim dos em!os ) discuss-o de eventos atuais provavelmente est2

mais no reino da ciência pol tica do ue da hist"ria, '2ue al&umas ve!es % dif cil para a ueles de n"s

acostumados a tra#alhar com o passado para analisar opresente$ (or%m, al&uns eventos recentes podem terresultados a lon&o pra!o$ 9ais ue isso, um &randen mero de nossos +heur&es e at% mesmo al&uns (arentescom inclinaç-o m stica apontaram para esses incidentescomo poss veis sinais do )pocalipse$

0 'einado de 5a&a 6a"a m dos mais devastadores eventos no fim do s%culo

foi a ascens-o da criatura Ba#a a&a na 1 ssia$ N"s,historiadores, hesitamos identific28la como ual uercoisa espec fica$ Con'ecturas so#re sua real nature!avariam desde um vampira anci- at% um Ancarna da <=rmcom um corpo$ )o ue sa#emos, ela estava de al&umaforma li&ada > pr"pria 1 ssia$ :eli!mente, isso n-o foi o

suficiente para salv28la no final$4s humanos na 1 ssia passaram muitas d%cadas em

revolta pol tica e tumultos, e apesar da d%cada de SU ter

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visto o colapso do inefica! sistema comunista, o novore&ime ainda enfrentou fraudes e a ascens-o do crimeor&ani!ado$ (ara os lo#isomens, era uma %pocai&ualmente dif cil$ ma ameaça os assolou por s%culos, eera a presença dessas terr veis criaturas chamadas Jmei$Esses dra&0es da <=rm eram personificaç0es decorrupç-o e destruiç-o$ 4s (resas de (rata mataram umchamado 3harkala s%culos antes$ ) fera destruiu seitasinteiras antes de morrer$ 4s outros seis foram presos nasprofunde!as da terra, mas o medo sempre e/istiu de ueeles pudessem despertar$

4 poder de Ba#a a&a começou a#ertamente a afetaros lo#isomens por volta do in cio da d%cada de SU, maisou menos na mesma %poca do colapso do sistemacomunista, por mais estranho ue pareça$ (rimeiro, os(ere&rinos 3ilenciosos perce#eram ue o n mero de3an&uessu&as estava diminuindo, e al&u%m havia matadoa ueles ue n-o mais caminhavam pelo mundo$ 4pr"/imo evento, mais terr vel para nossas mentes, foi oen&rossamento da (el cula$ Essa solidificaç-o no mundoespiritual, depois chamado de Cortina das 3om#ras,sufocou nossas cone/0es para a m#ra, e a .nosedesaparecia de nossas almas e caerns$ Nin&u%m pensouem culpar Ba#a a&a '2 ue nin&u%m sa#ia ue elae/istia$ )o inv%s disso, os .arras ermelhas acusaram os)ndarilhos do )sfalto e 1oedores de 4ssos$ ) ri/apoderia ter se tornado por uma &uerra a#erta a n-o serpor ue um ou dois anos depois, Ba#a a&a e suas forçasatacaram a#ertamente v2rias das seitas enfra uecidas$+odas as tri#os enfra ueceram$ 4s (resas de (rata at%mesmo enviaram um de seus mem#ros, um lo#isomemchamado )rkad=, para pedir a'uda do lado de fora daCortina das 3om#ras$ De al&uma forma, ele passou pela#arreira e solicitou a'uda$ Nin&u%m respondeu$ Ele voltoupara casa para encontrar seu l der, (iotr olk, deprimidoe a liderança de fato dos (resas de (rata nas m-os capa!esda so#rinha de olk, +amara +varivich$ Ela surpreendeutodo mundo, at% mesmo a ueles fora de sua tri#o, comsua ha#ilidade e sa#edoria$ +alve! o fato de ue um deseus ancestrais a'udou a matar 3harkala n-o tenha feitonenhum mal$

) &uerra se tornou cada ve! pior$ Ba#a a&a tinharecursos sem precedentes a serem convocados, incluindovampiros, 9alditos, fomori, Espirais Ne&ras e at% mesmoal&uns esp ritos re#eldes$ Ba#a a&a estupidamenteenviou um emiss2rio at% os ktena, pedindo pela a'udadeles para li#ertar o Jmei +revero, mas eles se recusarame mataram o em#ai/ador$ Cerca de um uarto de suatri#o na 1 ssia pa&ou o preço pela recusa$ 9as n-o foramos nicos$ Em uma estimativa,todas as tri#os de l2perderam de um terço at% metade de seus mem#ros na&uerra$

(or fim, a mar% da sorte se virou a favor doslo#isomens$ 4 custo foi alto, mas &radualmente os .arouperce#eram ue os ata ues da Bru/a estavam cada ve!

mais fracos$ 4s Espirais e os vampiros pareciam estardesertando, ou pelo menos, lutando aleatoriamente$(erce#endo a oportunidade, os lo#isomens decidiram

desferir seu primeiro ata ue, com o Jmei dormente deFursk, .re&ornous )sa8da89orte, como seu alvo$ )#atalha em si foi &loriosa, com lo#isomens de posto alto e&rande privil%&io lutando como nunca haviam feito$ Naverdade, os &olpes finais ao Jmei vieram de +amara+varivich e de um Cria de :enris chamado )nton Nordenskald$ Anfeli!mente, metade de toda a força deata ue morreu contra esse advers2rio, mas o &olpe foifatal para Ba#a a&a$

4 fim do reinado da Bru/a che&ou aos trancos e#arrancos$ )pesar dela nunca ter recuperado seu anti&opoder ap"s a destruiç-o de )sa8da89orte, ela aindaenviou suas forças para atacar os lo#isomens e seusaliados$ (or fim, uase ue su#itamente, seus ata uespararam e a Cortina das 3om#ras caiu$ 4s remanescentesde seus e/%rcitos continuam a assolar os lo#isomens at%ho'e, e as perdas entre todas as tri#os foram severas namelhor das hip"teses e de#ilitantes na pior delas$ )

uest-o dos Jmei continua sem resoluç-o, e % poss velue mais este'am acordados ou se er&uer-o uando n"s

menos esperarmos$ +amara +varivich emer&iu como umainfluente l der n-o apenas para os (resas de (rata, maspara todos os lo#isomens, assim como seu aliado, )nton Nordenskald$ 5uais as curas eles pretendem tra!er parasua molestada terra natal ainda est2 para ser visto$

0 A/adi da ,%rica Essa hist"ria tem sido decididamente silenciosa so#re

os eventos da frica, e n-o % por acidente$ Desde a.uerra da : ria, poucos lo#isomens, al%m dos (ere&rinos3ilenciosos, se aventuraram muito adentro desse vastocontinente$$$ e por uma #oa ra!-o$ ) frica h2 muitotempo % dom nio dos Bastet, e suas mem"rias s-oe/tensas$ (or%m, tudo mudou com a formaç-o do )hadi$Em resumo, % um tipo de trato entre os .arou, os Bastet,os 9okol% e, inacreditavelmente, entre os )'a#a —povo8hiena$ Na verdade, podemos traçar as ra !es do)hadi ao tra#alho da )'a#a Fisasi$ 4 ue uer ue oslo#isomens possam pensar so#re seus motivos ou seusplanos finais, eles n-o podem ne&ar o fato de ue osFucha Ekundu, uma facç-o perdida dos .arras

ermelhas, encontraram nela uma aliada di&na$Fisasi formou primeiramente uma fr2&il aliança para

derrotar o fan2tico Dente Ne&ro, um tem vel 3im#a dosBastet$ Essa n-o foi uma tarefa f2cil, e v2rios anos sepassaram antes dela convencer seus pretensos aliados dasa#edoria de formar uma coali!-o$ Dente Ne&roeventualmente morreu, e as coisas poderiam terterminado por ali, mas n-o$ ) aliança se transformou emum pacto formali!ado chamado )hadi$ Ele % si&nificativopara nossa hist"ria por duas ra!0es$ (rimeiro, poderepresentar um fim ao preconceito e raiva, am#os'ustific2veis, da .uerra da : ria$ ) confiança n-o vem danoite para o dia, mas o pacto % um passo na direç-o certa$3e&undo, o )hadi deu poder para ue os (ere&rinos

3ilenciosos travassem uma &uerra #em sucedida contra os3an&uessu&as do E&ito$ 4 her"i dessa campanha %Caminha8com8(oder, um (ere&rino ue tam#%m a'udou

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a formar o )hadi$ Com a a'uda dos Bastet e dos 9okol%,as matilhas dos (ere&rinos forçaram muitos 3an&uessu&asa fu&ir em terror$ ) &uerra ainda n-o aca#ou, mas o fimcertamente est2 pr"/imo$$$ e os mem#ros do )hadi n-oestar-o do lado perdedor$

0 Que Aconteceu no 0riente7 ) resposta r2pida % ue nin&u%m tem todas as peças

desse ue#ra8ca#eça &i&ante, e muitos dos ue sa#em n-ofalam$ ) maior parte de nosso conhecimento dos eventosveem da #oa vontade das Cortes Bestiais e dos (ortadoresda Lu! Anterior$ )parentemente, al&uma coisa,possivelmente um vampiro anci-o, ou talve! al&umpedaço enterrado da <=rm, despertou de um lon&o sono$1as&os apareceram na (el cula e o pior resultado para n"sfoi a r2pida destruiç-o dos v2rios caerns principais$Esp ritos de todos os tipos sur&iram no mundo, e emal&um momento, uma e/plos-o nuclear aconteceu$ 4epicentro desse tur#ilh-o de caos parece ter sido ao norteda [ndia, mas n-o se tem certe!a$ 4 resultado incluiunovas raças de criaturas da <=rm, assim comocontaminaç-o da radioatividade de am#os os lados da(el cula$ 4s esforços para purificar o local 'untamenteaos hen&e=okai s-o lentos, mas est-o acontecendo$ )menos ue nossos irm-os do oriente a#ram mais a #oca,n"s talve! nunca sa#eremos a verdade por tr2s desseseventos$

A A!ari ‹o de Ant1(ios e o Im!uro $er%eito

1ecentemente, dois eventos ocorreram ue al&uns

estudiosos di!em ser indicaç0es de ue o )pocalipse est2pr"/imo, acima e al%m da especulaç-o so#re a (rofecia da:êni/$ 4 primeiro foi o aparecimento de )nt%lios,tam#%m conhecida como o 4lho da <=rm$(ossivelmente, sua apariç-o de al&uma forma est2conectada com as .arras da <=rm, mas % apenascon'ectura$ 4 ue % conhecido % ue pelo menos umaprofecia hist"rica parecia prever sua che&ada$ :oi otra#alho do (ere&rino 3ilencioso +heur&e 3imeon )#d alHakim$ ) referida sa&a previu a che&ada da estrela, masinfeli!mente, nenhuma especificaç-o dos eventos ue sese&uir-o$

5uanto ao nascimento do ent-o chamado impuroperfeito, a cria de dois impuros, n"s podemos o#servarduas fontes$ (rimeiro % a Canç-o de 9orte dos Croatan,

ue meramente prevê o evento, n-o suas conse uências$)s vis0es de .uliera Arm-8da8Lua, por outro lado, s-oterr veis$ 4 tra#alho de Arm-8da8Lua em particularinsinua fortemente ue a criança ir2, de al&uma forma,possuir a marca da <=rm$ )o inv%s de se tornar um l derentre os lo#isomens, a che&ada da criança anunciar2 ofim de tudo$ +alve! se'a o ue nossos irm-os hen&e=okai

uerem di!er uando falam do mundo aca#ar, mascomeçar novamente$

A Ascens‹o de 8oniet*9o 9ar&rave uri Foniet!ko, um +heur&e 3enhor das

3om#ras, con uistou reconhecimento primeiro uandocomeçou a liderar a luta contra os fomori e vampiros nosBalc-s$ ma re&i-o pro#lem2tica, os conflitos de l2criaram um local f%rtil para os servos da <=rm$Foniet!ko forneceu orientaç-o t2tica, conselhosespirituais e uma carism2tica liderança$ Ele deu um passoa frente ao a'udar a formar uma aliança sem precedentesentre as : rias Ne&ras, os .arras ermelhas e sua pr"priatri#o$ )l&umas a#erturas para as outras tri#os, como os:ilhos de .aia, :ianna e )ndarilhos do )sfalto, tam#%mforam cautelosamente aceitas, apesar de chefiadas por'ovens e promissores mem#ros, ao inv%s de velhostradicionalistas$

4s 3enhores das 3om#ras e as outras tri#os est-oprestando muita atenç-o em suas atividades$ Nenhumlo#isomem est2 precisamente certo de uais possam ser oso#'etivos finais de Foniet!ko$ No entanto, nin&u%m podene&ar ue ele manteve suas promessas e a&iu ao inv%s deapenas falar$

'ei A(&rec/t e a )1tima Gera ‹o onas )l#recht, um )hroun (resa de (rata, sur&iuda relativa o#scuridade para reivindicar a Coroa de (ratae declarar seu &overno so#re todos os .arou$ Com essareivindicaç-o aceita ou n-o, )l#recht certamente temfeito coisas ue nenhum outro lo#isomem na hist"riarecente conse&uiu$ Entre suas recentes con uistas est2 adestruiç-o de um culto da <=rm Corruptora chamado3%tima .eraç-o$ )s atrocidades desse &rupo eramdirecionadas ao a#uso e corrupç-o de crianças, e aodestruir o culto, ele n-o apenas salvou incont2veis vidasinocentes, mas tam#%m aumentou #astante a auto8estimados (resas de (rata$ 3uas aç0es fi!eram com ue at%mesmo lo#isomens rivais se sentassem e levassem emconsideraç-o seu papel como um her"i moderno dos.arou$

A )ecess‹o dos$ortadores da .u* Interior

4utro incidente pro#lem2tico foi o retorno dos(ortadores da Lu! Anterior para seu lar ancestral na sia$) partida deles &erou f ria e confus-o na Naç-o .arou$4s (ortadores da Lu! ori&inalmente optaram por

participar do (actuado 4cidental, mas a&ora, vendocomo suas terras nativas na sia est-o caindo perante asforças da <=rm e da <eaver, a tri#o tomou a decis-o dese unir >s Cortes Bestiais, os metamorfos orientaischamadoshenge#o ai $ 3e eles foram convidados primeiroou se eles propuseram8se a mudar n-o nos % claro$Desnecess2rio di!er ue a maioria dos lo#isomensocidentais, na melhor das hip"teses, pouco sa#e so#reesses misteriosos metamorfos asi2ticos$

)l&uns especulam ue a ra!-o principal para apartida dos (ortadores da Lu! Anterior foi a perda de seucaern mais estimado, o 9onast%rio 3hi&alu$

)parentemente, oshenge#o ai est-o satisfeitos em tê8losde volta$ 9as provavelmente n-o % como parece ser paranossas ne#ulosas perspectivas ocidentais$

Capítulo Um: A Nação 35

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A Na ‹o Garou Ho:e 5uando as pessoas pensam em uma naç-o,

normalmente a definem por seus limites f sicos$ 4sEstados nidos, por e/emplo, % uma naç-o ue co#re #oaparte da )m%rica do Norte, situando8se entre o Canad2 eo 9%/ico$ Asso, por%m, n-o % preciso, pois a naç-otam#%m inclui o )lasca e o Hava , al%m de territ"rios emoutros locais$ )l&umas pessoas preferem pensar na naç-ocomo o povo dentro desses limites, a populaç-o uepossui cidadania no pa s$ :alamos de or&ulho nacional es m#olos nacionais, at% mesmo de caracter sticas6nacionais7 de pessoas de certos pa ses$ 1eivindicamosuma #andeira e temos um hino nacional$ )inda assim,isso define o conceito de naç-o de acordo com sualocali!aç-o dentro de um territ"rio espec fico$

0 Idea( 4s .arou, por outro lado, n-o possuem dificuldades

em definir o ue % a Naç-o .arou$ (elo menos,idealmente, n-o têm pro#lemas$ Eles cantam canç0esso#re a força da Naç-o .arou e contam lon&os, tristes e&loriosos contos dela como o 6lo#o de um coraç-o, umamente, uma alma7$

Em essência, a Naç-o .arou % mais do uesimplesmente a reuni-o das tri#os ue formam suapopulaç-o f sica$ W um ideal maior, uma dedicaç-o parasalvar a +erra, servir .aia e enfrentar a ueles ue seop0em ao ideal at% a morte, e al%m$ ) Naç-o .arou n-o% simplesmente a 'unç-o dos &uerreiros de .aia, % oprop"sito ue une todos eles$ N-o % apenas a estruturapol tica ue eles utili!am uando vivem lado a lado e seencontram, e sim a compreens-o de seu lu&ar nessemundo e na m#ra$ W o ue conhecimento de ue eless-o criaturas de carne e esp rito e ue seu tra#alho %tra!er o mundo para mais pr"/imo das intenç0es ori&inaisde .aia$ 3oa uma e/trema utopia, n-o %M (or%m, essa % a Naç-o .arou em sua melhor forma, como era para ser,como um dia foi$ Esse % o ideal ue os .arou ue seimportam com a Naç-o #uscam$ Anfeli!mente, nem todoseles ainda se importam$

$or Dentro da 'ea(idade 3e o#'etivos em comum n-o definem o ue % a

Naç-o .arou, ent-o o ue defineM (arece ser umacaracter stica definitiva das naç0es ue o povo de umanaç-o se una para apresentar uma frente coesa contrainimi&os comuns, apesar das relaç0es internas, um &rupoem relaç-o a outro dentro do &rande todo, encontremsuas caracter sticas mais definitivas atrav%s dasdiscord*ncias$ +odo pa s possui suas minorias, cada umpossui suas tens0es criadas por disparidades em suasociedade$ 4s lo#isomens n-o s-o diferentes$ Elespossuem sua pr"pria hierar uia, as tri#os ue s-oconsideradas 6melhores7 ue as outras$ Certamente, umatri#o disputa com outra e .arou homin deos nem semprecompreendem os lupinos$ 4s mem#ros das seitas e at%

A $ro%ecia da F;ni- )nti&as e va&as profecias s-o comuns na tradiç-o

oral e escrita dos lo#isomens e, como tal, cada umapossui centenas de interpretaç0es$ ) (rofecia da :êni/&anhou muita atenç-o nos anos recentes entre os+heur&es e outros m sticos$ 9uitos ar&umentam ue osseis sinais possam '2 ter acontecido, e ue o s%timocertamente est2 pr"/imo$ 4s primeiros foram oAmper&ium e a .uerra da : ria$ Depois o crescimentodos humanos em suas cidades$ 4 terceiro foram osdesastres ecol"&icos de E//on alde/ e Cherno#=l$ Em

uarto est-o as pra&as irrefre2veis$ 4 uinto adestruiç-o das florestas tropicais$ E o se/to, al&unsdi!em, % a diminuiç-o do n mero de .arou e osur&imento das matilhas de #usca$ Claro, s-o apenasopini0es$$$

mesmo de matilhas podem discordar de estrat%&ias e at%mesmo se odiarem$ )inda assim, a maioria tra#alha unidauando deve, apesar de ue podem favorecer ademonstraç-o de superioridade ou traiç-o pol tica aoinv%s do esforço coletivo$ Noutras palavras, os .aroulutam com &arras e presas contra a <=rm — mas s-ofre uentemente distra dos por suas pr"prias disputas$

)ssim como e/istem partidos pol ticos separados,cada um deles luta para ter seus pr"prios planos apoiadospelas leis e pr2ticas de uma nica naç-o, ent-o, os .arouse encontram divididos ao lon&o de linhas pol ticas esociais$ )l&uns remontam >s &l"rias passadas, en uantooutros tentam tra!er seus companheiros para o s%culo

A$ )l&uns fa!em seu melhor para i&norar o ue n-o&ostam, traçando seu pr"prio caminho$ 4utros seencontram divididos entre seus deveres como .arou esua simpatia pelas preocupaç0es de seus (arentes$ +odatri#o possui al&uma ofensa passada ou insulto ue serecusa a ser es uecido — e seus fan2ticos est-o inclinadosa se vin&arem de tal tratamento$

Em al&um momento, os .arou foram unidos, comum o#'etivo condutor e um claro mandato de comoatin&i8lo$ Entretanto, > medida ue os s%culos passaram,mais e mais .arou se desviaram dessa pura vis-o de suastarefas$ 3e os .arou '2 tiveram uma chance de seremverdadeiramente unidos, ela pode ter passado, talve! at%ue o )pocalipse realmente ocorra$ )inda assim, e/isteum n cleo de lo#isomens ue 'untos formam o ue podeser chamado de Naç-o .arou, apesar de parecer poucocom o ue as canç0es e hist"rias descrevem$

De forma simples, a Naç-o .arou consiste em todasas tri#os remanescentes dos .arou ue dese'am serassociadas e ue reivindicam parentesco com as outras$

nidos por rituais e costumes comuns, assim como peloo#'etivo comum de a&ir como os &uerreiros de .aia, oslo#isomens formam uma naç-o sem limites &eo&r2ficos$

Fraturas na Na ‹o H2 muito tempo, os .arou foram unidos por um

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prop"sito$ 3uas matilhas a&iam como a espinha dorsal desuas seitas$ )s seitas mantinham seus locais sa&radosse&uros e tra#alhavam 'untas para formar uma poderosanaç-o de um s" coraç-o, mente e alma$ +udo eradedicado a defender .aia, manter a humanidade emche ue e com#ater a corrupç-o onde uer ue ela fosseencontrada$

)ntes, e/istiram de!esseis tri#os, todas as uaispoderiam ser inclu das na Naç-o .arou$ 9as os

ivadores Brancos foram perdidos h2 muito tempo para acorrupç-o, tornando8se os Dançarinos da Espiral Ne&ra$4s Croatan se sacrificaram uando os europeus vierampara as +erras (uras, no ue poderia ser tratado como omaior ato her"ico da Naç-o .arou, e os Bun=ip ca ramdiante das presas e &arras dos .arou ue tomaram a)ustr2lia deles, v timas de fato da .uerra Civil da Naç-o.arou$ 1ecentemente, os (ortadores da Lu! Anteriorromperam sua duradoura associaç-o com o (actuado4cidental para a#raçar os hen&e=okai orientais com

uem possuem mais em comum$ 4nde antes e/istiamde!esseis, a&ora apenas do!e permanecem, e das do!e,apenas al&umas se ape&am > ideia de uma Naç-o .arouunificada$

Como os .arou, antes t-o fortes e or&ulhosos, setornaram t-o divididosM Diferentes lo#isomens contamdiferentes hist"rias, mas uase todos concordam uecomeçou com o Amper&ium e a avers-o de al&umas tri#osem relaç-o a ele$ W discutido ue a divis-o do coraç-o danaç-o veio com o fim do Amper&ium$ )l&uns .arouprotestam ue ele nunca deveria ter sido impedindo, ueencerr28lo permitiu ue os humanos se acasalassem forado controle e arruinassem o mundo de maneirairrepar2vel$ Ho'e, eles cooperam com as tri#os maistolerantes sem muita #oa vontade$

)s duas tri#os ue &eralmente s-o as mais dif ceis decomandar s-o os Crias de :enris e os .arras ermelhas$4s Crias de :enris possuem pouco respeito pelas tri#os

ue consideram ser fracas — o ue, lamentavelmente, %uase todas as outras tri#os$ W necess2rio um poderoso e

e/cepcionalmente competente l der para inspirar averdadeira lealdade dos Crias$ 4s .arras ermelhaslutam por ue têm "dio$ Eles odeiam os humanos portomarem as florestas e campos para constru rem cidades,por seu fedor e sua &an*ncia$ Eles odeiam os humanos porse acasalarem como vermes e por caçar seus (arenteslo#os uase at% a e/tinç-o$ (ara os .arras, os humanosdecidiram travar &uerra contra .aia h2 muito tempo, eisso % motivo o suficiente para ue eles com#atam ainvas-o humana$ )l&uns sussurram ue os .arrassecretamente continuam a pr2tica do Amper&ium nas2reas ue eles dominam$

)s : rias Ne&ras têm des&osto desde muito tempo eainda se enfurecem com o tratamento ue as mulheresrece#em por todo o mundo$ ) escolha delas de e/cluirmachos humanos e lupinos de sua tri#o lançou uma ondade ressentimento nas outras tri#os, ue chamam as : riasde preconceituosas e reacion2rias$ Em troca, as : riaspossuem pouca paciência pelos outros .arou,

demonstrando despre!o por suas tradiç0es espirituais$9uitos .arou deveriam pensar melhor em considerar os1oedores de 4ssos um pouco melhores do ue mestiços$4s 1oedores de 4ssos sa#em disso e em trocainterpretam as piores e/pectativas dos outros .arou e seressentem de serem despre!ados$ 4nde as : riase/plodem em aç-o furiosa e despedaçam ual uer um ueas insultem, os 1oedores dei/am isso de lado, plane'andoa vin&ança perfeita para depois — preferivelmente >dist*ncia$ Dos dois, a vin&ança dos 1oedores de 4ssosnormalmente % a pior, pois s-o peritos em fa!er com uesuas v timas pareçam tolas e incapa!es e, normalmente,nos momentos mais inoportunos$

4s :ilhos de .aia &ostariam de ser a melhor dastri#os, tentando tra!er a cura e compreens-o onde e/istea f ria e anti&os venenos, mas muitas das ve!es elesfalham em compreender o des&osto das tri#os, ue fa!com ue eles se'am condescendentes$ 5uando os :ilhosfalam contra a a&ress-o e a &uerra, eles alienam a ueles.arou ue acreditam em seu dever sa&rado como&uerreiros de .aia e nos honrosos feitos de seusancestrais$ 4s :ianna podem ser similarmente insens veisaos pontos de vista das outras tri#os, e s-o famosos porterem rancores anti&os a respeito de disputas territoriais epor (arentes$ E por parte deles, os (ere&rinos 3ilenciososem &rande parte mantêm seus pr"prios conselhos eevitam os conflitos entre as tri#os, preferindo n-o seenvolver ao inv%s de se esforçar para for'ar uma pa! maispermanente$

4s 3enhores das 3om#ras veem a oportunidadea&uardando por eles\ a oportunidade de preencher ov2cuo da liderança$ Eles veem a fra ue!a dos l derestradicionais, os (resas de (rata, e mano#ram formas sutise outras n-o t-o sutis para remover os (resas e comandara lealdade da Naç-o .arou$ 4s 3enhores das 3om#rasolham para o passado, os dias mais &loriosos, uando aforça da Naç-o .arou n-o estava em d vida$ Eles trariamesses dias de volta$ 4s )ndarilhos do )sfalto #uscamlevar os .arou para o futuro, usando m%todos modernosde com#ater #atalhas anti&as e aceitando ue atecnolo&ia n-o % necessariamente m2 e pode ser til$(or%m, a defesa deles das armadilhas das m2 uinas da<eaver s-o de desconfiança, pois % tido ue os)ndarilhos se comprometeram por demais$

4s (resas de (rata se a&arram firmemente emual uer vest &io de poder ue possam encontrar,

tentando, em v-o, permanecer em sua posiç-o como aelite dos .arou, apesar da loucura e doença ue corre emseu san&ue puro$ :re uentemente, um l der dos (resaspassa a maior parte de seu tempo perse&uindo os6pretendentes ao trono7 e insistindo em o#servaç0esrid culas para alimentar seu e&o ao inv%s de condu!ir os.arou em sua luta por .aia$

) ent-o chamada naç-o foi dividida novamenteuando os .arou europeus vieram para as +erras (uras da

)m%rica$ )o inv%s de #uscar seus irm-os e oferecerema'uda, os europeus vieram como con uistadores,inclinados a tomar os caerns da ueles ue eles

Capítulo Um: A Nação 37

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consideravam crianças su#desenvolvidas$ 4s ktena e<endi&o sentiram os .arou rec%m8che&ados assolaremsuas terras, assim como os invasores humanos fi!eram$Anevitavelmente, os invasores &anharam en uanto seus(arentes humanos erradicavam ou e/pulsavam os(arentes dos (uros$ Em resposta a isso, os ktena e<endi&o ainda possuem um anti&o dessa#or em relaç-o aeles$ ) soluç-o dos ktena uando eles viram mais emais caerns ca rem para o poder dos europeus foiinvesti&ar os se&redos ainda mais a fundo, at% mesmo osconhecimentos da <=rm, al&uns di!em$ )pesar de seupovo ter sido forçado a a#andonar seus lares tradicionais,poucos ho'e duvidam de sua ha#ilidade; e pou u ssimosconfiam neles$ 4s <endi&o, vendo seus (arentesassassinados e trancafiados em reservas para morrer,fre uentemente se afastam dos outros .arou, temendo

ue eles tam#%m este'am morrendo$ )l&uns entre elescontinuam a lutar at% o fim, ao inv%s de se comprometere a'udar os Estran&eiros da <=rm$

)s divis0es ue ocorreram com o passar do tempodefinem os .arou de ho'e$ Eles n-o falam mais em umas" vo!, nem todos os .arou tra#alham necessariamentepara um o#'etivo comum$ 4s surrados ideais e oses&otados remanescentes da naç-o oscilam na #eira doa#ismo da ani uilaç-o$ 9uitos .arou se desesperam coma ideia de at% mesmo fin&ir unidade e pouco sepreocupam com a ideia de uma Naç-o .arou$ Despre!o,in'ustiças e opini0es diferentes cortaram o coraç-o do ueantes tinha sido um nico, indom2vel, prop"sito, ainda

ue os .arou mais desiludidos e nervosos tenhamalgumsentimento so#re a naç-o como um todo$ E al&uns .aroumais 'ovens est-o começando a uestionar por ue h2tanto "dio e anti&os rancores de um .arou com outro$ 3econtinuar2 a e/istir uma Naç-o .arou, apesar dasdivis0es entre os anci0es, recair2 so#re os 'ovenspreserv28la, E essa % a pe uena centelha de esperança ueainda permanece$

0r"ani*a ‹o Hierar uia % al&o inerente aos .arou$ 4s .arou

respondem tanto > ideia da unidade da matilha e uantoa uma or&ani!aç-o onde cada um sa#e seu lu&ar entre osoutros lo#isomens$ ) ueles ue a&em como l deres

possuem um re&istro de seus caminhos para provar$ Elese/ecutaram v2rias tarefas impostas a eles e emer&iramtriunfantes$ 3-o so#reviventes$ ) ueles de posto maiorcon uistaram o renome ue os coloca acima da ueles uen-o conse&uiram ou ue ainda n-o se provaram$ 9uitos.arou est-o satisfeitos em se&uir o caminho esta#elecidopor tais l deres, endereçando a eles a honra e asuperioridade ue merecem$

)pesar da inclinaç-o instintiva por uma or&ani!aç-ohier2r uica, os .arou s-o mais fle/ veis ue os lo#os emescolher seus l deres$ Eles possuem a inteli&ência deperce#er ue o l der ue melhor condu! a matilha pode

precisar a#rir espaço para um especialista em diplomaciaou estrat%&ia em certas ocasi0es$ m not"rio l der deseita (hilodo/ pode render sua posiç-o para um )hroun

em momentos de &uerra$ Em troca, ele pode a#rircaminho para um +heur&e uando % necess2rio convocarnovos aliados no mundo espiritual$ Novamente, o+heur&e pode ceder lu&ar ao (hilodo/ uando asne&ociaç0es s-o eminentes$ Durante ual uer uma dessasfases, os l deres podem ser ta/ados de rid culos por um1a&a#ash caso al&um deles assuma uma direç-o ditatorial$)pesar desse ser um e/emplo e/tremo — pou u ssimasseitas escolhem a fle/i#ilidade ao inv%s da se&urança deuma esta#elecida cadeia de comando — no n vel dasmatilhas, isso % mais comum do ue possa parecer$

(or serem capa!es de ser fle/ veis, ainda uese&uindo uma hierar uia #2sica, os lo#isomens seor&ani!am em matilhas para fa!er o serviço pesado$ 2riasmatilhas podem pertencer a uma seita$ +anto as matilhas

uanto as seitas podem ser desenhadas a partir das linhastri#ais como antes era comum ou podem possuir v2rios.arou de diferentes tri#os a&indo em con'unto$En uanto as matilhas &eralmente s-o formadas parasuprir certas tarefas, as seitas se re nem para prote&er oslocais sa&rados de .aia$

4s lo#isomens condu!em seu tra#alho di2rio deforma direta na maioria das ve!es, com os .arou de postomais alto dando instruç0es, ensinando a ueles de menorposto ou atrav%s de discuss0es entre os .arou depraticamente mesmo posto$ ) ueles de maior postoe/i&em o respeito dos .arou de postos #ai/os, mastam#%m os respeitam mesmo ue eles nem sempre ostratem da forma como deveriam$ )pesar da nature!ahier2r uica de sua sociedade, os lo#isomens formamprofundas e duradouras ami!ades, normalmente entre osmem#ros de matilha, mas tam#%m entre os mem#ros deseita e ao lon&o das fileiras tri#ais$ Encontro de Mentes< Como os Garou se 'eœnem

4s .arou raramente decidem as coisas comoindiv duos$ ) sua mentalidade de matilha torna maisf2cil para eles a&irem como um &rupo, e tomar decis0esem todos os n veis dentro do conte/to de uma reuni-o$Esse sentimento de uni-o, por%m, n-o se tradu! em

ual uer coisa ue se assemelhe a uma democracia$ 4s.arou se #aseiam em uma forte liderança, no 'ul&amento

'usto e no consenso para determinar suas pol ticas$)s reuni0es entre os .arou servem a uma variedadede funç0es$ (rimeiro, e antes de tudo, servem parasatisfa!er a necessidade da atividade em &rupo$ (or%m,al%m disso, as reuni0es dos .arou d-o as oportunidadespara a Naç-o .arou e/pressar suas ideias — ou paraaca#ar com diferenças e desacordos$ Essas reuni0es v-odesde informais reuni0es de matilhas at% os variados tiposde assem#leia$ Cada um tem seu lu&ar na vida .arou ecada uma delas forma uma parte da rede ue mant%m afr2&il e vital Naç-o .arou unida$

Reuniões de Matilha: Em seu n vel mais #2sico, os

.arou se re nem em suas matilhas para traçar os planosde suas preocupaç0es imediatas$ )s matilhas possuemreuni0es informais para decidir so#re a pr"/ima miss-o

38 Guia dos Jogadores dos Garou

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contra a <=rm, lidar com conflitos pessoais entre osmem#ros da mesma ou plane'ar uma forma deavançarem, como um &rupo, dentro da seita ou ainda&anhar a atenç-o de um anci-o respeitado$ )pesar dasreuni0es de matilha dificilmente influenciarem na Naç-o.arou como um todo, a cooperaç-o entre os mem#ros damatilha provê um caminho mais a#erto > cooperaç-o ecomunicaç-o$

Audições:)udiç0es normalmente ocorrem dentrode uma seita e podem ocorrer a ual uer momento,

uando uma ra!-o para uma audiç-o sur&e$ 5uando umamatilha retorna de um importante tra#alho, os anci0es da

seita normalmente fa!em uma audiç-o para rece#er orelato da matilha so#re suas aç0es$ 4s mem#ros damatilha mais o#servadores podem conse&uir informaç0es

teis so#re as pol ticas da seita e so#re como a seita sesente em relaç-o > matilha ao o#servar as reaç0es dosanci0es en uanto escutam o relato da matilha$

5uando necess2rio, as audiç0es servem comoocasi0es para premiar ?ou retirar@ 1enome$ 4 .alliard daseita pode usar a informaç-o con uistada nas audiç0espara construir seu conto 6oficial7 dos feitos da matilhapara recit28lo em uma assem#leia mais tarde$ )s audiç0estam#%m acontecem uando sur&em eventos ue e/i&emaç-o imediata pela seita, mas re uer al&uma discuss-oantes do l der da seita tomar sua decis-o$ )pesar de nemtodos .arou serem o#ri&ados a participarem das audiç0es,

a ueles ue uerem permanecer 6> vista7 normalmente seesforçam para estarem presentes em todas as reuni0es daseita$ 9em#ros am#iciosos da seita encontram ra!0espra&m2ticas para participar das audiç0es, en uanto amaioria dos anci0es prefere n-o rece#er informaç0es dese&unda m-o a respeito das decis0es da seita$

Assembleias de Seita: ) maioria das seitas possuireuni0es mensais ?chamadas de 6assem#leias7@ por v2riasra!0es$ Essas reuni0es, normalmente feitas na mesma%poca todo mês, provêm um f"rum para discutir osassuntos da seita, rece#er .arou visitantes, recapitulareventos ue ocorreram desde a ltima assem#leia e

anunciar as recompensas e penalidades de 1enome?mesmo ue isso '2 tenha acontecido em audiç0esanteriores@$ )s assem#leias de seita tam#%m fortalecemos laços entre os mem#ros e o pr"prio caern, &erando umsentido de solidariedade, principalmente no festim ?ve'aa seç-o de )ssem#leias, a#ai/o@$ Em teoria, ual uerlo#isomem de ual uer seita pode participar de umaassem#leia de seita como convidado$ Na realidade, amaioria dos .arou escolhe suas palavras e aç0es uandopr"/imos de estran&eiros e em assem#leias de seita uepossuem muitos .arou visitantes raramente se trata dosverdadeiros assuntos dentro da seita$

Assembleias Gerais: 5uando sur&em uest0esimportantes ue afetam uma tri#o inteira, os anci0esdessa tri#o se re nem em uma assem#leia &eral$

Capítulo Um: A Nação 39

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9ensa&eiros levam as not cias da reuni-o de seita a seita,dando tempo suficiente para os participantes via'arem at%a seita ue hospedar2 a assem#leia &eral$ +odos os .arou

ue pertencentes > tri#o ue convoca a assem#leia uerece#em a mensa&em e vivem a uma dist*ncia ra!o2vels-o o#ri&ados a participar$ )l&uns .arou acham ue asassem#leias &erais s-o um #om motivo para via'ar &randesdist*ncias e o fa!em, mesmo ue precisem via'ar poroceanos ou atravessar distantes pontes da lua$4casionalmente, os lo#isomens de outras tri#os podemrece#er um convite para participar de uma assem#leia&eral de uma outra tri#o, mas esses convites s-o poucos eraros, e normalmente e/iste uma ra!-o vital para uee/istam$ 4s (ortadores da Lu! Anterior se reuniram emuma assem#leia &eral, uma de v2rias, na verdade, na ualche&aram > decis-o de dei/arem a Naç-o .arou e seinte&rarem >s Cortes Bestiais da 9-e Esmeralda$

Conclaves: .randes assem#leias intertri#ais s-ochamadas de conclaves$ Convocados apenas para as

uest0es mais importantes, tais reuni0es e/i&em o apoiode cinco anci0es de cinco tri#os diferentes$ 4s an ncioss-o feitos durante as assem#leias normais de cada seita$)s mensa&ens via'am de seita para seita, dentro de umadeterminada 2rea, e o conclave em si ocorre e/atamentetrês meses ap"s a decis-o de fa!er a reuni-o$ ) presença %o#ri&at"ria para todos os .arou da pro/imidade,independente de seu posto, seita ou tri#o$ )s reaç0es daretirada dos (ortadores da Lu! Anterior da Naç-o .arouderam ori&em a conclaves por todo o mundo, uma ve!

ue cada protetorado tentava compreender asimplicaç0es de perder uma tri#o inteira e desco#rirformas de compensar seu definhamento$ 4 destino dos(ortadores da Lu! ue permaneceram na Naç-o .aroutam#%m serviu como t"pico para acaloradas discuss0esentre os .arou de opini0es amplamente diferentes$

4s conclaves tam#%m acontecem como resultadodas aç0es de matilhas fan2ticas ue desco#rem &randesplanos dos servos da <=rm e tra!em esses planos para oconhecimento de seus l deres de seita ? uefre uentemente tentam lidar com a situaç-o elesmesmos@$ +ais conspiraç0es e/i&em um conclave detodos os .arou de uma determinada 2rea para determinara melhor forma de lidar com a ameaça$ 4s conclavesservem como oportunidades para escolher uma nova9atilha de (rata e renovar as ue '2 e/istem$ ma ve!

ue essas matilhas representam a elite da Naç-o .arou,os anci0es ue dese'am asse&urar sua influência na Naç-oaproveitam um conclave para propor seus pr"priosmem#ros para uma 9atilha de (rata$ Antercess0es podemse tornar fero!es uando apenas al&uns .arou s-oescolhidos para tal honra em um determinado momento$

Em sua &rande maioria, os conclaves raramente seestendem al%m de uma re&i-o &eo&r2fica fi/a$ (ore/emplo, todos os .arou da )m%rica do Norte podem sero#ri&ados a participarem de um conclave a respeito das

atividades da <eaver nas terras anti&amente desi&nadascomo florestas prote&idas$ 4s .arou europeus, apesar depoderem simpati!ar com os pro#lemas de seus primos

americanos, n-o veem motivo para participar de umconclave do outro lado do oceano$ Nem os .arouamericanos estendem o convite aos europeus$

)pesar dessa tendência dos .arou de permaneceremem seus territ"rios, a facilidade de comunicaç-o e detransporte do mundo moderno fa! com ue se'amposs veis conclaves mais fre uentes$ (or causa disso, aideia de reuni0es multitri#ais, de v2rios continentes est2&anhando popularidade$ :ortes defensores da unidade da Naç-o .arou sustentam ue sem reuni0es re&ulares de.arou ao redor do &lo#o, a Naç-o n-o % capa! decontinuar a e/istir$ No entanto, o contra8ar&umento %

ue cada ve! ue acontece um conclave, muitos caernsficam desprote&idos ?com apenas (arentes e esp ritosaliados para cuidar do local@ en uanto seus defensores.arou discutem pol tica #em lon&e dali$ )ssim, a ideiade convocar um &rande conclave % controversa, com ospr"s e contras em &rande oposiç-o$

Grandes Conclaves: )s lendas .arou falam de&randes reuni0es dos .arou, de todos os cantos domundo, incluindo os maiores her"is da Naç-o$ )pesar deapenas os .arou mais idosos se lem#rarem uando o

ltimo &rande conclave ocorreu, muitos .arou achamue os eventos recentes podem, em #reve, 'ustificar uma

reuni-o de todas as tri#os da Naç-o .arou$ 4s rumoresso#re a estrela vermelha e o impuro perfeito se espalhamcomo fo&o de seita em seita, > medida ue os .arouespeculam so#re o si&nificado desses fatos$ 4s crescentessinais de iminentes desastres ecol"&icos si&nificam paramuitos .arou ue o )pocalipse sur&e no hori!onte$ 4aumento das atividades das criaturas so#renaturais no1eino 9%dio fe! com ue al&uns .arou considerassem seapro/imar das Cortes Bestiais com a intenç-o de impedir

ual uer encontro potencialmente desastroso entre a Naç-o e as Cortes$ +odas essas uest0es apontam para anecessidade de uma &rande reuni-o de .arou no futuropr"/imo$ 5uando e onde, no entanto, ainda est2 a#ertopara ser de#atido em muitas assem#leias$

Assembleia Imperial:4s (resas de (rata possuemsua forma especial de se reunir, chamada de )ssem#leiaAmperial$ Convocadas raramente, uando a tri#o enfrentauma &rande ameaça ou deve tomar decis0esmoment*neas, as )ssem#leias Amperiais ocorrem apenas

a pedido do mais estimado 1ei dos (resas de (rata$ 4s(resas de (rata usam essas assem#leias para &uiar a Naç-o.arou na direç-o ue eles acreditam ser a melhor para a Naç-o e para .aia$ 4s cr ticos, claro, sussurram ue os(resas de (rata acreditam ue o ue % melhor para suatri#o % o melhor para a Naç-o .arou$ )ntes da ascens-ode onas )l#recht como 1ei dos (resas de (rata da)m%rica do Norte, a ltima ve! ue tal reuni-oaconteceu foi em OTTP$ 4 reinado de )l#recht at% omomento tem sido um misto de #ênç-os para os (resas;por um lado, )l#recht tem provado ter a mente muitomais a#erta do ue muitos reis (resas, mas por outro lado,

sua falta de formalidade e a falta de no#re!a de seunascimento fe! com ue muitos .arou do elho 9undose indispusessem em reconhecer ele como um superior$

40 Guia dos Jogadores dos Garou

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Fun =es Dentro da Na ‹o )pesar da falta de unidade real da Naç-o .arou, h2

um corpo &overnamental &eral e ele de al&uma formaconse&ue reali!ar certas funç0es dentro da comunidadedos lo#isomens$ ) maioria dos .arou encontra o &overnoatrav%s das interrelaç0es encontradas dentro de suas

matilhas, seitas e tri#os$ (oucos lo#isomens de posto mais#ai/o pensam muito so#re os corpos &overnantes acimadesses n veis, ainda ue eles e/istam na forma deassem#leias &erais e conclaves$

Naturalmente, os (resas de (rata e os 3enhores das3om#ras sempre tentam estar entre a ueles ueconvocam o conclave para ue possam alme'ar posiç0esde liderança na formaç-o do evento$ Entretanto, estandoou n-o entre a ueles ue ori&inalmente convocaram umconclave, os (resas de (rata sempre insistem em seremtratados como l deres$

)ssim como com ual uer corpo &overnante em um

n vel nacional ?ou internacional@, os conclaves da Naç-o.arou s-o destinados apenas aos maiores pro#lemas,a ueles ue s-o enfrentados por todos os .arou, ao inv%sde uest0es ue podem ser resolvidas por uma tri#o ouseita$ )s pol ticas esta#elecidas em um conclave afetamtam#%m os n veis mais #ai/os, ent-o assem#leias &erais,assem#leias de seita e at% mesmo audiç0es podemtam#%m sentir as ordens de al&o decidido em um n velmuito superior$

$osi =es Dentro da Na ‹o Garou )ssim como cada tri#o possui uma or&ani!aç-o

diferente, al&umas mais hier2r uicas ue as outras, a Naç-o .arou possui al&uns car&os ue, apesar de n-oserem oficialmente reconhecidos como tal, ainda assimpossuem funç0es vitais para manter a Naç-o unida$ Essasposiç0es oferecem oportunidades para os .arouenvolverem8se em pol ticas e estrat%&ias em um n vel6nacional7$

Arautos da aç!o: Escolhidos entre os maisnot"rios .alliards e (hilodo/, esses .arou possuem aresponsa#ilidade de supervisionar a manutenç-o dacomunicaç-o entre caerns e tri#os, em uma #asecontinental e &lo#al$ Esses lo#isomens formam o n cleo

da ueles ue ouvem os casos levados diante de ual uerconclave ou &rande conclave$ Eles carre&am o fardo deouvir os casos levados diante das reuni0es al%m do n velde uma assem#leia &eral, dando veredictos e avaliandopuniç0es$ 4s )rautos da Naç-o mais #em sucedidosnormalmente s-o (ere&rinos 3ilenciosos, :ianna ou

ktena$"mbai#adores e "miss$rios:1econhecidos por sua

diplomacia e ha#ilidades de comunicaç-o, osem#ai/adores e emiss2rios da Naç-o .arou normalmentevêm das fileiras dos .alliards, com um ocasional1a&a#ash sa do das tri#os como 1oedores de 4ssos ou

.arras ermelhas$ Esses .arou &eralmente s-o )dren,apesar de ue al&uns :ostern podem ser nomeados comoemiss2rios caso pareçam ser destinados a &randes coisas$

Em#ai/adores &eralmente esta#elecem residências semi8permanentes dentro da divisa da seita na ual s-odesi&nados; os emiss2rios via'am para destinadas seitaspara levar mensa&ens uando sur&e a necessidade$ )pesarde poucas seitas possu rem um em#ai/ador permanente,muitas das maiores seitas ue conhecem a e/istência deum corpo &overnamental dos .arou lucram com a trocare&ular de informaç0es com a Naç-o .arou$

Oradores "spirituais: 3elecionados a partir dos+heur&es mais ha#ilidosos da Naç-o .arou, essesindiv duos asse&uram ue os esp ritos se'am informadosdas atividades ue afetam a Naç-o .arou e a pr"pria.aia$ Eles se certificam ue as pontes da lua entre caernsimportantes permaneçam a#ertas e apa!i&uam ual ueresp rito cu'a a'uda possa se mostrar necess2ria nosassuntos da Naç-o$ 4s 4radores Espirituais tam#%m seencarre&am de rituais de puniç-o ue envolvam as aç0esdos esp ritos ou ue afetem o mundo espiritual$ )pesar demuitos dos 4radores terem alcançado o t tulo de )thro,eles normalmente possuem 4radores mais novos, depostos menores tra#alhando com eles como assistentes emensa&eiros$

Garras de Guerra %Impositores&:4s )hrounfre uentemente servem como #raços da Naç-o .arou$5uando medidas fortes precisam ser usadas para reforçarsanç0es contra uma seita errante ou uando disputasintertri#ais ou entre seitas e/i&em medidas e/ternas paraaplac28las, a Naç-o .arou chama suas .arras de .uerrapara levar suas ha#ilidades marciais para dar apoio edefender a Naç-o$ Esses indiv duos normalmente operamem matilhas de um nico au& rio ue treinam t2ticas depe uenos &rupos e controle de tumulto$

Olhos da aç!o %'atedores e Serviço deInteli()ncia&: 4s 1a&a#ash com sua incomum per cia emfurtividade e investi&aç-o servem como os olhos eouvidos da Naç-o .arou$ Enviados para a&ir comoserviço de inteli&ência sempre ue s%rias acusaç0es s-ofeitas contra uma seita ou contra um &rupo de .arou,esses #atedores &eralmente arriscam suas vidas ao seaventurar em territ"rio potencialmente hostil em #uscada verdade$ ) posiç-o de 4lho da Naç-o n-o % p #lica;a ueles ue servem como 4lhos o fa!em anonimamente,em prol da discriç-o$

>io(a =es e $uni =es ) maioria das violaç0es das tradiç0es .arou, se'amleis formais como a Litania ou &uias menos codificadoscomo o c"di&o de uma matilha ou re&ra de seita emespecial, cai so#re a %&ide da seita$ Na maioria dos casos,os .arou se&uem duas linhas ao lidar com ostrans&ressores$

(rimeiro, o &rupo mais afetado pela nature!a datrans&ress-o serve como o 'ui!$ Asso si&nifica ue se um.arou viola os c"di&os de comportamento ou aç-o de suamatilha ? ue normalmente n-o s-o escritos@, sua matilha

decide seu destino$ 3e ue#ra uma tradiç-o da seita, eledeve responder por suas aç0es diante de uma reuni-o detoda a seita — normalmente na forma de uma audiç-o

Capítulo Um: A Nação 41

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formal ?ve'a acima@$ 4casionalmente, o (hilodo/ deposto suficiente da seita pode decidir condu!ir umape uena e informal investi&aç-o e dar seu 'ul&amento,principalmente se % a primeira trans&ress-o do .arou ouse a trans&ress-o n-o for t-o &rande$

3e&undo, os .arou, como os lo#os, possuem poucapaciência com lon&os procedimentos e discuss0es semfim$ ) maioria dos 'ul&amentos e as puniç0essu#se uentemente e/ecutadas acontecem em uest-o dedias, se n-o imediatamente$

>io(a =es Dentro da )eita Cada tri#o possui um m%todo diferente de lidar com

os 'ul&amentos e audiç0es envolvendo violaç0es da lei.arou$ Em seitas compostas por v2rias tri#os, a audiç-opode se&uir a forma da tri#o ue possui mais mem#ros naseita, ou assumir uma forma mista entre as tri#os$ Normalmente, um 'ul&amento empre&ar2 a formapreferida pela tri#o do .arou acusado — uma das poucas

concess0es ue os lo#isomens d-o > ueles ue ue#ramsuas leis$ *+rias e(ras:)s : rias #aseiam8se no 'ul&amento

de uma tr ade de anci0es, ue usam uma com#inaç-o deentrevistas com todas as partes afetadas, al%m deconsultas com os esp ritos e a leitura de sinais e outrosindicadores m sticos$

Roedores de Ossos:4s 1oedores fa!em seus'ul&amentos imitando os de al&umas sociedades humanas,apesar de com menos formalidade$ +ais audiç0es s-ov timas de su#ornos e acordos por #ai/o dos panos emtroca de favores e outros fatores tan& veis e intan& veis$

*ilhos de Gaia: 4s :ilhos de .aia fa!em simplesaudiç0es envolvendo o .rande )nci-o ?normalmente ao! da Deusa@ da seita envolvida$ 4 anci-o ouve o

testemunho do r%u e de ual uer testemunha antes deanunciar sua decis-o$

*ianna: 4s :ianna tam#%m se #aseiam no'ul&amento do .rande )nci-o da seita, por%m, podempedir as opini0es dos (hilodo/ de alto posto sempre uefor um caso de dif cil 'ul&amento$

Crias de *enris: 4s :enrir apa!i&uam as disputasentre dois .arou atrav%s de um com#ate 'ul&ado por umanci-o de alto posto$ 4s crimes formais >s ve!es s-o

'ul&ados atrav%s do com#ate tam#%m ?permitindoostensivamente ue .aia e o .rande :enris decidam auest-o atrav%s das aç0es do lo#isomem trans&ressor e o

campe-o da seita@$ (or%m, os crimes mais s%rios s-o'ul&ados sem com#ate, '2 ue um lo#isomem culpado detais feitos n-o merece a honra de enfrentar um dosescolhidos de :enris$

Andarilhos do As alto:4s .arou ur#anos possuemos 'ul&amentos ue mais se apro/imam da ueles vistosnas cortes humanas, at% mesmo ao ponto de apontaradvo&ados para os .arou acusados$ 4s )ndarilhos usamde muitas t%cnicas encontradas na criminolo&ia moderna

e investi&aç-o, assim como o testemunho de esp ritos etestemunhas .arou$ Ks ve!es, sua 'ustiça pode demorarmais de um dia, dependendo da comple/idade da uest-o

em 'ul&amento$Garras -ermelhas:4s .arras s-o formais apenas

em anunciar o 'ul&amento; n-o h2 formalidade a sero#servada durante o 'ul&amento em si$ Lo#os n-o se#aseiam em defesas ver#ais, desculpas ou circunst*nciase/tenuantes$ m nico 'ui!, normalmente um anci-o datri#o, assume a uest-o durante o 'ul&amento$

Senhores das Sombras:4s 3enhores das 3om#rasdecidem pe uenas uest0es atrav%s de uma simples sess-ode interro&at"rio, n-o muito diferentes da uelas usadasnos procedimentos de pr%8'ul&amento das corteshumanas$ Entretanto, ofensas mais s%rias, e/i&em aconvocaç-o da )lta An uisiç-o$ 4 Conselho de )nci0essenta em 'ul&amento e supervisiona uma s%rie de intensosinterro&at"rios e e/i&e testes para determinar a inocênciaou culpa do acusado$

.ere(rinos Silenciosos: +ais .arou nImadesnormalmente escolhem um par de 'u !es de seuConselho$ m dos 'u !es a&e como o advo&ado doacusado, en uanto o outro a&e como acusador$ Esses dois'u !es condu!em um e/ame al&umas ve!es cansativo do.arou acusado e uais uer testemunhas, incluindoa uelas ue a&em como testemunha de car2ter$

.resas de .rata: 4s (resas de (rata fa!em um'ul&amento presidido pela corte da seita$ Essa tri#otam#%m aponta um mem#ro do Conselho de )nci0espara a&ir como conselheiro e advo&ado para o r%u$

/0tena: 4s ktena contam com os esp ritos parae/trair a verdade das testemunhas$ Essas sess0es deinterro&at"rio podem ser assustadoras para os .arou etendem a arrancar a verdade so#re o assunto com uma

impressionante rapide!$ 4 Conselho de )nci0es ent-opronuncia seu 'ul&amento$1endi(o: 4s <endi&o levam todas as uest0es ue

envolvem trans&ress0es da lei diante de seu Conselho de)nci0es, ue toma sua decis-o ap"s ouvir todas astestemunhas e de#ater o assunto, al&umas ve!es >e/aust-o$

$uni =es Na maioria das trans&ress0es da Lei, os .arou usam

uma das uatro formas #2sicas de puniç-o\ desonra,isolamento, morte e e/ lio$ Cada tri#o lida com esses

tipos de puniç-o de maneiras diferentes e a maioria dasseitas multitri#ais possuem suas pr"prias variaç0es uelevam em conta as v2rias tri#os ue comp0em suasfileiras$ Em &eral, essas puniç0es ocorrem dentro de dias,se n-o horas, ap"s a decis-o dos 'u !es$

Em al&umas ocasi0es, principalmente uando o.arou acusado % 'ovem e cometeu uma ofensa devido aum erro ou > i&nor*ncia, os anci0es mais compreensivospodem li#erar o filhote com uma severa advertência$ Nocaso dos ofensores de primeira via&em, isso costuma ser osuficiente para colocar um lo#isomem errante na linha,principalmente se ele '2 testemunhou uma das puniç0es

a#ai/o$2esonra: Essa puniç-o % imposta aos .arou cu'oor&ulho, covardia ou e&o resultou em aç0es ue feriram

42 Guia dos Jogadores dos Garou

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.aia ou os .arou como um todo$ ) desonranormalmente consiste na e/ecuç-o do 1itual da (edra doEsc2rnio ou da Bo! do Chacal$ +rans&ress0es maisseveras resultam no 1itual 3at rico$ +ais humilhaç0esp #licas normalmente servem como uma forte coerç-o e% uma #oa medida de correç-o para os .arou ue est-oessencialmente dispostos a sustentar a lei, mas uetiveram um erro de 'ul&amento ou sofreram de uma falhade car2ter$

Isolamento: 4s .arou cu'a aç0es colocaram outros.arou ou .aia em peri&o desnecess2rio ou ue '2cometeram erros com a mesma aç-o &eralmente rece#ema puniç-o mais s%ria de isolamento$ 4 .arou culpado %su'eitado ao 1itual do 4stracismo, onde ap"s o ritualnenhum outro .arou reconhecer2 a e/istência dele$

Normalmente, o isolamento dura um certo tempo,dependendo da seriedade do crime — de uma semana at%um ano lunar$ )l&umas ve!es, a e/tens-o do isolamentocontinua at% ue o .arou prove ue mudou seucomportamento$ ) verdadeira duraç-o da puniç-o n-o %revelada ao .arou at% ue o isolamento aca#e$

(ara uma criatura cu'a essência envolve a e/istênciadentro de uma matilha ou de um &rupo maior, oisolamento a&e como uma medida muito forte$ ) maioriados .arou precisa sofrer essa puniç-o uma nica ve! paraserem dissuadidos de mais trans&ress0es >s leis e costumesdos .arou$ (ara os <endi&o, o isolamento % t-o ruim

uanto uma sentença de morte, '2 ue o indiv duoisolado fica sem comida ou 2&ua devido a sua pr"priaver&onha de ser isolado, morrendo devido > fome oudesidrataç-o ao inv%s de enfrentar a vida sem o apoio damatilha$ Da mesma forma, os :ianna e os Crias de :enrispossuem fortes reaç0es > essa forma de puniç-o, oudeli#eradamente procurando a morte em #atalha para seredimir de seus crimes ou fa!endo uma &reve de fome, at%

ue morram de fra ue!a e ver&onha$Morte: 4s .arou ue cometeram crimes muito

s%rios, como assassinato ou traiç-o, mas conse&uirammanter al&uma honra pessoal, como se entre&ar ao'ul&amento ou se condu!ir com humildade earrependimento durante seu 'ul&amento, &eralmente&anham a chance de uma morte r2pida$ 5uando talsentença % anunciada, a seita e/ecuta o 1itual deCaçada, permitindo assim ao .arou culpado a honra demorrer em #atalha$ )pesar de todos os .arou usarem esseritual, os :ilhos de .aia e os 1oedores de 4ssos o usamcom menos fre uência ue as outras tri#os$ +anto osCrias de :enris uanto os .arras Bermelhas veem com#ons olhos essa puniç-o como uma forma de aca#ar comos mem#ros fracos da tri#o e dar uma severa liç-o aosoutros$

"#3lio: )s ofensas mais s%rias resultam em umapuniç-o ue os .arou consideram pior e mais duradoura

ue a morte$ ) pena de morte apenas remove a vida do.arou$ 4 esp rito do .arou teoricamente tem a

oportunidade de ter mais sorte, reaparecendo como umesp rito ancestral se sua vontade for forte o suficiente$ 4e/ lio, no entanto, pode, em sua forma mais veemente,

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romper a cone/-o do .arou com .aia de uma ve! portodas$

sada uando um .arou se provou um traidor dos.arou, de .aia e da Litania, essa puniç-o proclama o.arou como inimi&o de sua pr"pria raça e um a&ente da<=rm$ :re uentemente, o culpado % su'eitado ao semprefatal 1itual dos Dentes in&ativos de .aia, ap"s serpu#licamente declarado um traidor e um 6n-o8.arou7$5uando o crime % s%rio o suficiente para 'ustificar orompimento da cone/-o do .arou com .aia, ocriminoso rece#e o 1itual da )lma Despedaçada$ Esseritual afeta ual uer futura encarnaç-o espiritual do.arou$ Caso o esp rito do lo#isomem permaneça vivo,ele o far2 como um 9aldito$ 4 1itual da )lmaDespedaçada tam#%m % usado uando um .arou culpadoconse&ue fu&ir sem rece#er sua 'usta puniç-o — suapresença n-o % e/i&ida para ue esse ritual se'ae/ecutado$

Quando as )eitas Erram )s puniç0es descritas anteriormente normalmente

co#rem a maioria das trans&ress0es dos .arou comoindiv duos$ Ks ve!es, no entanto, toda uma seita pode seenvolver em violaç0es da Litania, se'a com acumplicidade dos anci0es ou com sua concord*nciat2cita, ou em aç0es ue danificam a Naç-o .arou comoum todo$ 5uando isso ocorre, o 'ul&amento n-o podeacontecer dentro da seita trans&ressora e deve ser feitoatrav%s dos a&entes ue a&em em nome da pr"pria Naç-o$

5uando uma seita inteira viola os mandamentos daLitania, as puniç0es normais n-o s-o o suficiente$ )l%m

disso, desco#rir as violaç0es s-o um pro#lema, a menosue al&u%m da seita alerte os .arou de fora da mesma$Certamente, os anci0es ue permitem tais violaç0es n-otêm motivo para punir os ofensores, principalmente

uando eles mesmos podem ser culpados$)ssumindo ue a not cia se espalhe para outra seita

ou para os l deres de uma das tri#os representadas nocaern ofensor, uais aç0es e/istem para tra!er o caernviolador de volta > linha da Litania ou, se isso n-o %poss vel, impedir o comportamento atrav%s de meios maisdr2sticosM

3empre ue um .arou rece#e a not cia ue um

caern inteiro tem consistentemente praticado violaç0es >Litania, ele % o#ri&ado a levar a not cia > sua seita?presumindo ue ela n-o se'a a seita envolvida nastrans&ress0es@$ 4s anci0es da seita ent-o enviam seusmelhores #atedores para espionar o caern em uest-o afim de conse&uir um relato em primeira m-o dasviolaç0es$ Em al&uns casos, os +heur&es da seitainvesti&adora podem con'urar esp ritos para espionar ocaern suspeito a partir da m#ra ou confrontar o esp ritototem do caern para desco#rir a verdade$

)s violaç0es mais comuns incluem i&norar o do&mada Litania contra os acasalamentos entre .arou e o

desrespeito, ou at% mesmo rou#o, de territ"rio de outrocaern$ Disputas internas ue p0em em risco a inte&ridadedo caern tam#%m podem e/i&ir sanç0es e penas oficiais$

)s violaç0es mais s%rias, e menos fre uentes, noscaerns incluem cani#alismo ha#itual ou ritual, permiss-ode n-o8.arou dentro do caern e ne&ociaç0es com a<=rm ou seus servos com certa re&ularidade$ e! ououtra, um caern cai completamente para a <=rm e tentamanter uma fachada para permanecer dentro dosausp cios da Naç-o .arou$ Esse en&odo %, talve!, a maiorviolaç-o de todas$

Em casos onde o totem do caern em si se corrompe,uais uer esp ritos enviados para investi&ar

automaticamente perce#er-o a m2cula nos esp ritos docaern e relatar-o isso ao +heur&e ue os con'urou$

ma ve! ue evidências suficientes tenham sidoreunidas, ou a partir dos esp ritos ou de testemunhas.arou estran&eiras ?por e/emplo, espi0es@, a seita ue fa!a investi&aç-o pode convocar um conclave dos .arou daspro/imidades, incluindo a ueles do caern ofensor$ )ntesda reuni-o, os anci0es ue convocaram o conclave seencontram com outros anci0es e anunciam a ra!-o para areuni-o — a necessidade de investi&ar e punir, caso se'aculpado, o caern suspeito$ Normalmente, um conviteespecial % enviado at% o caern so# investi&aç-o$ 4 n-ocomparecimento % visto como uma admiss-o da culpa e oconclave passa a tratar de sanç0es ou medidas punitivas aserem levadas contra os representantes do caern ausente$

3e os mem#ros do caern acusado aparecem para oconclave, acusaç0es formais s-o feitas contra a seitaencarre&ada do caern$ 4s mem#ros da seita rece#em umtempo determinado para preparar sua defesa e convocaroutros mem#ros da seita se necess2rio, 'unto com

ual uer testemunha pertinente de fora da seita$ m'ul&amento formal normalmente acontece dentro de trêsdias ap"s a acusaç-o$ ) forma do 'ul&amento pode variar,dependendo das tri#os envolvidas$ Normalmente, a tri#o

ue possui a maioria dos mem#ros presentes no conclavecondu! o 'ul&amento > sua maneira$

$ena(idades de )eita Caso um caern inteiro e sua seita se'am culpados de

repetidas ou ha#ituais violaç0es da Litania, a Naç-o.arou tem o direito e a dever de impor sanç0es para lidarcom as partes culpadas$ ) severidade da pena depende daseriedade da ofensa e inclui penalidades tempor2riascomo a perda de pontes da lua, sanç0es espirituais,desonra em massa ou isolamento e ostracismo$ )s ofensasmais s%rias resultam nas mais severas penalidadesposs veis e normalmente levam at% poderosas medidaspara reforç28las$

2esonra em Massa: sada para as violaç0es menoss%rias, essa puniç-o envolve uma vers-o mais potente do1itual da (edra do Esc2rnio$ ma pedra de verdadeinscrita com as violaç0es do caern % entre&ue ao caern ecolocada em um local proeminente, para ue todos osmem#ros da seita possam vê8la, assim como ual uer.arou ue visite o caern$ )l%m disso, os anci0es do caern

devem usar vers0es menores da pedra, inscritas com runasde ver&onha, ao redor de seus pescoços at% ue a puniç-oaca#e$ Essa penalidade funciona para deter a imprudência

44 Guia dos Jogadores dos Garou

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dos acasalamentos entre .arou ou severas demonstraç0esde diver&ência e pode ser com#inada com os esforçospara aconselhar os .arou em como corri&ir seucomportamento$ Em casos onde essa penalidade %imposta, os 'u !es decretam ue os .arou ofensorespodem se corri&ir$ ) puniç-o dura at% ue o caern tenhacorri&ido seu comportamento$ 5uando isso acontece, os'u !es ori&inais visitam o caern em uest-o, removemtodas as pedras dadas durante o 1itual da (edra doEsc2rnio e as destr"i, declarando o caern em #oas &raçascom a Naç-o .arou novamente$

Isolamento em Massa:4 conclave imp0e essapuniç-o nas seitas ue cometeram s%rias violaç0es ouvoltaram a cometer infraç0es, por e/emplo, '2 tendosofrendo a puniç-o da desonra em massa, mas ue os.arou ue d-o o 'ul&amento ainda têm al&umaesperança$ +odo o caern e sua seita s-o su'eitados ao1itual de 4stracismo$ (or um per odo indefinido detempo, o caern % isolado da Naç-o .arou$ 4s .uardi0esassumem posiç0es em ual uer ponte da lua ue parta docaern, para evitar via&ens atrav%s da m#ra para o caernou a partir do mesmo$ Nenhum .arou de fora pode via'arpara o caern por ual uer ra!-o, at% ue che&ue omomento em ue um mensa&eiro declare um fim aoisolamento$ 4s .arou de dentro do caern n-o podem sairdas divisas do caern, permanecendo na verdade comoprisioneiros em seu pr"prio caern$ Durante esse per odo,nenhum .arou no caern pode &anhar 1enome de

ual uer tipo nem avançar de posto$ 4s .arou de outroscaerns i&noram o caern isolado, recusando a inclu 8los em

ual uer assem#leia, conclave ou outras reuni0es e ostratando de todas as formas como se n-o e/istissem$ 4s.arou ue dependem dos suprimentos o#tidos do lado defora das divisas podem sofrer privaç0es f sicas devido aessa puniç-o$ 4s mem#ros da seita ue possuem (arentesvivendo fora das divisas têm ue lidar com repercuss0esmais pessoais '2 ue as comunicaç0es com seus (arenteshumanos ou lupinos s-o temporariamente cortadas ?>sve!es, sem e/plicaç0es dadas aos (arentes@$ Nenhumacomunicaç-o escrita ou ver#al % permitida entre o caernpunido e outros caerns$ Essa puniç-o termina uando ummensa&eiro oficial, representando os .arou uesentenciaram o caern ao isolamento aparece dentro dasdivisas do caern e fa! uma visita formal aos anci0es docaern, si&nificando assim o retorno das relaç0es entre ocaern e o resto da Naç-o .arou$

.erda 4empor$ria de .arentes: Essa puniç-onormalmente % reservada para uma seita ue temrepetidamente menospre!ado seus (arentes comoparceiros de acasalamento em favor de outros .arou$ Normalmente as seitas ue utili!am da procriaç-o entre.arou ou sofrem de um e/tremo isolamento &eo&r2fico,possuem poucos mem#ros para a uantidade de territ"rio

ue devem prote&er ou começaram a cair para a <=rm$)s seitas ue s-o levadas a uma violaç-o em massa do

(rimeiro 9andamento da Litania podem fa!ê8lo poracharem ue precisam aumentar a populaç-o de .aroupara um futuro pr"/imo$ 4s acasalamentos entre .arou e

(arentes nem sempre produ!em .arou; as relaç0es entre.arou ue resultam em uma &ravide! sempre têm comoresultado o nascimento de um .arou — apesar de ser umimpuro$ )l&uns .arou acham ue a pro/imidade do)pocalipse e/i&e a r2pida produç-o dos &uerreiros de.aia e ue eles podem n-o ter o lu/o de correr o risco seacasalando com os (arentes$ 3e o mundo aca#ar nessa&eraç-o, di!em, por ue se preocupar ent-o com acontinuidade da esp%cieM

)pesar de tal violaç-o da Litania poder passardesperce#ida ou deli#eradamente i&norada, uma &rosseiratrans&ress-o contra o (rimeiro 9andamento pode forçara Naç-o .arou a a&ir$ :re uentemente, o caern ofensorpassa ou por desonra em massa ou isolamento em massa$ No entanto, ocasionalmente, os 'u !es decidem em umaoutra puniç-o se a situaç-o e/i&ir e remove o acesso aos(arentes da seita por um tempo$ Asso normalmente % feitoatrav%s da evacuaç-o o#ri&at"ria dos (arentes daspro/imidades do caern ?so# o prete/to de al&umacat2strofe am#iental@$ 5uando a seita ofensora se redimiude suas aç0es, os (arentes s-o permitidos a voltar parareassumir suas relaç0es com a seita em uest-o$

.erda .ermanente de .arentes: 3e uma seitatrans&rediu as leis de .aia v2rias ve!es ou cometeu aç0es

ue constituem uma traiç-o, os (arentes podem sofrer apenalidade e/trema nas m-os dos 'u !es .arou, ue di!em

ue a linha&em da seita deve ser descontinuada$ Essapuniç-o normalmente se&ue acusaç0es de cani#alismoritual ou ha#itual, deserç-o para a <=rm ou ual ueroutra violaç-o i&ualmente hedionda da Litania$ 4s(arentes ou s-o sentenciados > morte ou realocados emoutras seitas, dependendo das circunst*ncias$

(oucas seitas so#revivem > perda permanente deseus (arentes$ 9uitos indiv duos sucum#em a Haranocomo resultado de ter seus (arentes humanos ou lupinospara sempre separados$

.erda de .ontes da Lua:3eitas ue tentam rou#arterras de outros caerns ou travam &uerras com seitas rivaisfre uentemente sofrem a perda de pontes da lua$ sadacomo uma forma de evitar ue duas seitas rivais façamcom ue a rivalidade che&ue ao ponto de uma &uerraa#erta, essa puniç-o e/i&e a cooperaç-o de v2rios+heur&es a&indo em con'unto com todos os esp ritos ue

vivem pr"/imos das pontes da lua a serem afetadas$E/ecutada apenas uando a reconciliaç-o n-o pareceposs vel ou uando uma seita se recusa a parar com seusavanços no territ"rio de outro caern, essa puniç-o e/i&e ofechamento ou o reposicionamento das pontes da lua uelevam at% o caern invasor ou ue conectam os caerns emri/a$ .uardi0es espirituais se asse&uram ue nenhum.arou do caern ou dos caerns afetados consi&a passa&empelas pontes da lua$ Essa puniç-o normalmenteacompanha o isolamento f sico dos caerns envolvidos$

5uando um caern a#re m-o de sua a&ress-oterritorial ou uando as seitas em disputa fa!em >s pa!es,

as pontes da lua s-o restauradas e o contato com o caernou caerns volta ao normal$.erda de Contato "spiritual: Essa puniç-o %

Capítulo Um: A Nação 45

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aplicada a uma seita ue i&norou seu dever para com a Naç-o .arou, .aia e o mundo espiritual$ )s seitas uepermitiram ue tolos conflitos as distra ssem de seu deverprim2rio de defensores de .aia, ou ue i&noraram seusdeveres com o mundo espiritual a ponto dos esp ritosreclamarem com os totens de outros caerns,normalmente sofrem a perda de contato com o mundoespiritual$ 3e for desco#erta a culpa de v2rios erros emseu serviço > Naç-o, .aia ou aos esp ritos, o caern rece#ea visita de um &rupo de +heur&es ue colocam umaproi#iç-o tempor2ria no contato com os esp ritos daspro/imidades do caern, incluindo ao esp rito totem docaern$ Asso normalmente ocorre com a cooperaç-o dosesp ritos envolvidos, ue podem estar se sentindoadversos > seita ue i&norou ou os ofendeu de outramaneira$ (ela duraç-o da proi#iç-o, nenhuma ponte dalua pode ser a#erta, nenhum ritual pode ser e/ecutado eos .arou da seita n-o recuperam .nose$ Essa puniç-o&eralmente resulta em um r2pido arrependimento porparte dos ofensores, ue devem ent-o e/ecutar al&umatipo de contriç-o em massa para a&radar os esp ritos$

Substituiç!o de Anciões:5uando um tri#unal.arou pode traçar as trans&ress0es de uma seita inteiraat% as aç0es e liderança dos anci0es da seita, a puniç-omais simples — e uma ue uase sempre asse&ura areforma dos mem#ros da seita — % a remoç-o esu#stituiç-o dos pr"prios anci0es$ (rincipalmente se umou mais anci0es tiverem ca do para a <=rm, essa %,al&umas ve!es, a nica forma de salvar todo o caern dacorrupç-o$ Normalmente, esse pro#lema s" % desco#erto

uando al&uns #ravos mem#ros da seita usam romper suasolidariedade com a seita para levar suas suspeitas at% os.arou anci0es de outras seitas$

)o inv%s de punir toda a seita, os anci0es infratoress-o levados a 'ul&amento$ 3e culpados, eles s-o n-oapenas punidos como indiv duos, de acordo com osrituais prescritos para suas trans&ress0es, mas tam#%mperdem suas posiç0es na seita$

Caso as ofensas dos anci0es se'am ofensas nas uaisas puniç0es n-o resultem em morte, eles s-opermanentemente removidos de seus car&os e perdemseus postos$ En uanto al&uns anci0es perdem apenas umposto, outros podem se ver redu!idos > posiç-o de .arou

ine/perientes, forçados a traçar todo seu caminho a partirdos n veis mais #ai/os da sociedade .arou$5uando uma seita sofre a perda de al&uns ou de

todos seus anci0es, os .arou ue supervisionam apuniç-o normalmente convocam uma reuni-o da seitapara escolher os su#stitutos apropriados$ 3empre ueposs vel, os .arou de dentro da seita assumem as posiç0esde seus anci0es depostos$ 5ual uer .arou envolvido emlevar as ofensas dos anci0es infratores at% oconhecimento dos 'u !es, no entanto, n-o podemascender > posiç-o de l der como uma medida deprecauç-o para desencora'ar acusaç0es infundadas dos

lo#isomens am#iciosos das seitas$ 3e nenhum .arou daseita se provar di&no de servir como anci-o, os 'u !esapontam anci0es de fora da seita$ Essa % uma das formas

de um .arou de um &rande caern su#ir em status, apesarde ue tomar a liderança de uma seita como su#stituto deum anci-o e/ecrado tem l2 seus pro#lemas$

.erda de Caern: 5uando as trans&ress0es de umaseita s-o t-o severas ue a inte&ridade do pr"prio caernest2 comprometida, a Naç-o .arou pode optar porpurificar toda a seita e tomar o caern$ Normalmente, essamedida % tomada como ltima opç-o, '2 ue os residentesdo caern dificilmente se su#meter-o a sair da seita e aperder seu caern$ Em especial, os ktena e <endi&oainda lem#ram da che&ada dos .arou europeus, ue6'ul&aram7 as tri#os nativas como sendo incapa!es decuidar dos caerns e os e/pulsaram$

Nada menos do ue uma prova concreta de ue todauma seita caiu para a <=rm e tentou corromper seuesp rito totem pode fa!er com ue a Naç-o .arou, pelomenos nessa %poca, arris ue uma re#eli-o ao tomar umcaern de sua seita como puniç-o$

$ers!ecti#as )o&re a Na ‹o )pesar dos rancores e da animosidade ue umlo#isomem possa ter com outro, h2 um n cleo essencialdentro de todo .arou ue responde aos ideais delealdade, honra e comunidade$ 4s verdadeiros lo#ossolit2rios s-o raros$ Em essência, os .arou respeitamoutros .arou, tendo sentimentos ruins entre eles ou n-o$+odos sa#em ue est-o lutando o ue pode ser uma&uerra perdida para salvar .aia, e todos reconhecem uen-o podem se dar ao lu/o de perder ual uer &uerreironas v%speras do ue pode ser a #atalha final$

Como criaturas repletas de : ria ?e n-o menos em

or&ulho@, os .arou devem encontrar uma forma de lidaruns com os outros em todos os n veis de sua sociedade,sem se matar toda ve! ue se encontram$ Eles podem n-oser realmente unidos, mas er&uem um rede de toler*nciae de polide! dissimulada dentro de suas estruturas sociais$) maioria dos lo#isomens concorda com certas pr2ticas erestriç0es, c"di&os de comportamento ue limitam suasaç0es para ue eles possam se encontrar e discutirassuntos do interesse de todos e decidir uanto a leis epuniç0es, assim como 1enome e reconhecimento de#atalhas #em travadas$ )l&uns (hilodo/ '2 at% mesmosu&eriram ?'ocosa e seriamente@ ue os .arou vestem a

m2scara de civilidade uando necess2rio, se n-o por outrara!-o al%m de ouvir novas hist"rias e encontraroportunidades de ferrar ual uer coisa ue seus rivaiseste'am tentando fa!er$

) maioria dos .arou reconhece a necessidade de umcorpo &overnamental, mas poucos concordam com o ueele deve ser constitu do e o ue deve representar$ )l&unsaproveitam a oportunidade para trocar not cias e falarcom os outros normalmente fora de seu territ"rio ou paraouvir contos ue s-o ditos so#re &ranes feitos ue eles n-otiveram chance de testemunhar$ ns poucos acreditam

ue a Naç-o .arou % um termo educado, mas ue possui

pouco si&nificado real$ Eles acreditam ue o &overno epoder devem repousar nas tri#os, seitas e matilhasindividuais$ m punhado en/er&a a Naç-o .arou como

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pacificadores estariam al%m de conselhos em todos osseus n veis, tentando persuadir as outras tri#os para seuponto de vistaM De muitas maneiras, os :ilhos de .aiaa&em em todas as uest0es em nome da Naç-o .arou,mesmo uando eles n-o possuem encar&os oficiais dadosa nin&u%m al%m deles mesmos$

Desde seu in cio como um tri#o nos primeiros dias,uando o Amper&ium ainda era forte, os :ilhos de .aia

sempre en/er&aram o uadro &eral$ (ara eles, o #emmaior so#rep0e todas as uest0es de import*ncia pessoal$Leais > sua tri#o, eles en/er&am al%m da tri#o$ Dedicadosos .arou, eles veem al%m dos &uerreiros de .aia,en/er&ando .aia em si$ 4s :ilhos de .aia possuempouca d vida de ue a menos ue as tri#os aprendam aa&ir 'untas como uma 6naç-o7, elas possuem poucaesperança de serem #em sucedidas em sua #atalha contraa <=rm$ ) menos ue os .arou aprendam a cooperarcom as outras 1aças 9etam"rficas e com os humanos

ue, como eles, importam8se com o destino do planeta, o)pocalipse certamente si&nificar2 a derrota total de .aiae o fim da vida na terra$

(ara esse fim, os :ilhos de .aia vivem como se a Naç-o .arou '2 fosse uma realidade, ao inv%s de um ideal

ue ainda tem ue se e/pressar completamente$ 9uitosem#ai/adores e emiss2rios da Naç-o .arou s-o dos :ilhosde .aia, ue a#raçam tal funç-o com um fero!compromisso ao seu dever$

Fianna +ei=e-me ser sério por um momento. 5s <resas de

<rata pensam ue a Na1ão (arou e=iste, e a maioriade nós não pode se incomodar de di/er a eles ocontr2rio. %emos coisas mais importantes para fa/er do

ue preocuparmos-nos tanto com política e assuntos da@Na1ãoA. %emos uma guerra a ser travada, <arentes

para serem amados, territórios a serem protegidos e muitas outras coisas de real import?ncia. 9ada umadas tribos possui mais do ue uma rivalidadesegregadora entre si; não precisamos de mais divis4essobre ual tribo merece governar a Na1ão (arou.

— Donal Con'ura8o8+om, :ianna 1a&a#ashComo uma tri#o, os :ianna sempre tiveram os

enfeites de uma naç-o ue se comparavam com os (resasde (rata em or&ani!aç-o e amor > cerimInia$ 4 )rd81i&h, ou alto rei ?ou rainha@ dos :ianna a&e como l derda tri#o e a maioria dos :ianna presta homena&em > suamonar uia tri#al de al&uma maneira$ )pesar deles n-o se#asearem tanto nas formalidades, eles têm as tradiç0escomo sa&radas$

Em relaç-o > Naç-o .arou, os :ianna foram,historicamente, leais apoiadores da Naç-o em si$ Noentanto, o decl nio dos (resas de (rata testou sualealdade; os :ianna têm uma #ai/a toler*ncia paraimperfeiç0es ?como sa#em seus impuros@, e se irritamcom a ideia de servir um l der 6alei'ado7$ )t% ho'e, amaioria dos :ianna s-o s ditos leais da Naç-o .arou oun-o, de acordo com as necessidades de sua tri#o e dase/i&ências ue o momento dita$ )pesar de muitos :ianna

preferirem ver sua tri#o no leme da Naç-o, outros achamue os :ianna tem muito a fa!er com seus pr"prios

pro#lemas internos$5uando poss vel, por%m, :ianna .alliards servir-o

como em#ai/adores e &uardi0es do conhecimento para a Naç-o, emprestando suas mentes 2&eis e l n&uas astutaspara os assuntos da Naç-o$ K medida ue a necessidadefica maior para a cooperaç-o entre os .arou, muitos:ianna a&ora re nem8se para considerar colocar de ladoal&umas de suas disputas anti&as, pelo menostemporariamente, e unir8se para apoiar uma Naç-odividida por disc"rdia e ressentimento pela perda de umatri#o inteira$

Crias de Fenris Que a Na1ão (arou e=iste não é uma dBvida. Que

os (arou certos seguram as rédeas da lideran1a, porém, é uma uestão completamente diferente. 5s<resas de <rata são complacentes em sua lideran1a.<orém, desde ue os líderes da Na1ão (arou saibam

ue nosso poder impinge o governo deles e nos ofere1amo respeito devido, podemos dar o nosso apoio ao regimeatual. 5bservamos e esperamos, no entanto, por umsinal de fra ue/a. Quando isso acontecer, não nossentaremos e aguardaremos ue outros inapropriados

para governar aproveitem-se da situa1ão. Cíderes fortes fa/em uma Na1ão forte, e uem é mais forte do ue os filhos de Denris, principalmente no momento do)agnaro $

— .udrun 3piritsdottir, Cria de :enris +heur&e4s Crias de :enris d-o muito dos &arras de &uerra da

Naç-o .arou$ )l%m disso, eles contri#uem com mem#rosda tri#o para a&irem como arautos da Naç-o, dispostos apronunciar 'ul&amentos nas uest0es mais dif ceis, semconsiderar nada al%m da verdade, como apresentada portodos os participantes$ )pesar de seus m%todos seremmais duros do ue os de outras tri#os, eles emprestamuma determinaç-o > Naç-o ue d2 uma demonstraç-o deforça necess2ria a um &rupo composto de indiv duos ueespera por uma liderança forte$ De fato, os Crias de :enris&ostariam de aumentar sua influência dentro da Naç-o.arou, principalmente uma ve! ue eles en/er&am os(resas de (rata como l deres fracos e inefica!es$Entretanto, as aç0es decisivas de l deres recentes como1ei )l#recht e 9ar&rave Foniet!ko &anhou o respeitodos :enris e intensificaram o dese'o deles de ficarem maispr"/imos do centro do poder .arou$

(rincipalmente na Europa, os Crias en/er&am umcaminho para a liderança se a#rir diante deles$ arls dev2rias seitas condu!iram reuni0es para discutir estrat%&iaspara o 1a&narok, ue eles acreditam estar num futuromuito pr"/imo$ Esses planos, claro, incluem colocar osCrias de :enris no topo da Naç-o .arou$ Estranhamente,as motivaç0es dos :enrir n-o consistem na am#iç-o ouno or&ulho$ 4s l deres da tri#o reconhecem ue o1a&narok, ou o )pocalipse, % uma #atalha, n-o umadiscuss-o$ .aia precisa de &uerreiros para desafiar ose/%rcitos da <=rm, n-o em#ai/adores com a intenç-o de

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conversar com a <=rm at% ela morrer$ )pesar de admitirue para o presente tais .arou diplomaticamente h2#eis

s-o necess2rios para unir as tri#os so# uma #andeira, umave! ue isto estiver feito, % o momento para os &uerreirostomarem o controle$ 5uando a &uerra aca#ar, ent-o,outra tri#o pode ter sua chance — mas ao menos ue os(resas mostre al&uma força a mais, uma mudança ser2necess2ria para asse&urar ue e/ista uma liderançaapropriada durante a Batalha :inal$

Andari(/os do As%a(to 0 Na1ão (arou precisa crescer. 3stamos no século

EEF e não podemos mais fingir ue vivemos no passado. 0s florestas estão desaparecendo, sim. 0scriaturas de (aia são ca1adas até a e=tin1ão, sim. 5shumanos se reprodu/em G um nível assustador, comcerte/a. Has h2 maneiras melhores de combater esses

males do ue correr de cabe1a para enfrentar tudo ue possa ser um agente da !#rm. <recisamos usar osrecursos da Na1ão (arou para lutar no maior nBmerode frentes possível. 6e nos considerarmos uma Na1ão,devemos usar todas as t2ticas ue as outras na14es

usam. <recisamos levar a guerra para os campos debatalha econImico, legal e político. 3ntão poderemosrealmente nos chamar de uma Na1ão, ao invés deapenas uma grande matilha de lobos.

— Aan a&a8as81uas, )ndarilho do )sfalto(hilodo/

) atitude materialista descarada dos )ndarilhos do)sfalto &eralmente os coloca em adversidades com osoutros .arou, ainda ue isso dê a eles os meios materiaise pol ticos para tra!er a Naç-o .arou >s alturas da&rande!a ou para nivel28la com sua maestria em pol ticasde #astidores$ )nci0es astutos da Naç-o .aroureconhecem isso e #uscam os )ndarilhos do )sfaltocomo em#ai/adores para a Naç-o e arautos em uest0esle&ais$

)pesar de ue esses lo#isomens, al&umas ve!essuspeitos, parecerem considerar as outras tri#os comoprimos do interior com pouco conhecimento de u-omoderno o mundo realmente %, os )ndarilhos do )sfaltoaprenderam ue su#estimar um aliado % t-o peri&oso

uanto su#estimar um inimi&o$ (erspica!es ao e/tremo,os )ndarilhos do )sfalto deram seu apoio a#ertamente >

Naç-o .arou, pedindo apenas ue eles rece#essem umpapel ativo em a'udar a moldar suas leis e costumes$

Como tri#o, os )ndarilhos do )sfalto emprestamseu apoio aos esforços dos recentes (resas de (rata1enovadores, ue parecem determinados a tra!erem os(resas de (rata chutando e &ritando para o s%culo A$Desde ue os (resas mostrem al&uns sinais de atuali!aç-ode seus m%todos anti&os, os )ndarilhos continuar-o aa'ud28los nos #astidores$

Na verdade, os l deres dos )ndarilhos do )sfaltodesco#riram ue at% mesmo a Naç-o .arou precisa dea'uda financeira$ )final, os e/%rcitos do )pocalipse,assim como as forças armadas de toda a hist"ria,marcham so#re seus estIma&os e precisam de uma

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cont nua fonte de suprimentos e armamentos, se esperamenfrentar a <=rm na #atalha final$ En uanto isso, seservir como o respons2vel por provis0es e fornecedor derecursos para a Naç-o .arou os coloca na posiç-operfeita para &anhar uma posiç-o no verdadeiro poder portr2s do trono, ent-o, por ue n-oM

Garras >erme(/as 5uvimos falar sobre a Na1ão (arou sem entender

o ue ela é ou por ue é tão importante para as outrastribos. 0s na14es pertencem aos humanos, não aoslobos. Não temos fronteiras, a não ser a uelas dadas

por (aia. )ios dividem um território do outro, nãolinhas desenhadas em peda1os de papel. 6omos (arou.Não devemos fingir ser outra coisa além disso. +ei=e os

macacos falarem sobre as na14es. Não precisamos falar. <recisamos agir, e r2pido, ou es ueceremos ualé nosso verdadeiro propósito. 6e alguns de nossa tribooptam por entender o ue é a Na1ão (arou, é por ue

precisamos descobrir por ue ela é tão importante paraos outros (arou.

— 4lho8Brilhante, .arra ermelha .alliard4s .arras ermelhas al&umas ve!es se per&untam se

eles tem al&uma coisa em comum com as outras tri#os$Esses &uerreiros lupinos de .aia so#revivem, em suamaior parte, atrav%s de seus instintos, permitindo ue seusan&ue lupino dite a maior parte de suas atitudes$ Elesfa!em elo&ios insinceros so#re suas formas humanas, deforma rancorosa reconhecendo a necessidade de secomunicar com os vermes de duas pernas ue infestam.aia e servem como procriadores para as outras tri#os$:alar so#re a Naç-o .arou, no entanto, causa uaseresposta al&uma por parte dos .arras, ue consideram taiscoisas, como naç0es, um conceito puramente humano$

(ara os .arras ermelhas, a liderança entre os.arou % uma uest-o simples$ 4 mem#ro alfa lidera, osoutros se&uem$ 4 conceito de Naç-o .arou deles seriacolocar um alfa forte na liderança de todos os .arou,com alfas menores servindo como l deres de &ruposmenores, at% o n vel de matilhas$ 4 ue o alfa di! % feito$3em diver&ências, sem discuss-o$ 3imples e f2cil$

) maioria dos .arras, por%m, perce#e ue isso %imposs vel, uma ve! ue .arou homin deos lideram astri#os e se condu!em de acordo com c"di&os de lei etradiç0es influenciados pelos humanos$ 4s mais sa&a!esdos .arras ermelhas at% mesmo ofereceram seusserviços > Naç-o .arou, normalmente como impositoresou oradores espirituais$ )o fa!er isso, eles esperamaumentar sua compreens-o so#re seus estranhos aliados edesco#rir o ue eles precisam sa#er para distanciar ospensamentos das outras tri#os do pensamento doshumanos e os apro/imar de .aia e o sofrimento de 3uascriaturas n-o8humanas$

4s .arras ermelhas vivem para a&ir, direta edecisivamente$ Eles a&uardam pela che&ada do)pocalipse para ue possam finalmente li#erar sua : riaem al&o e em tudo ue conspirou para criar um es&oto nomundo verde'ante de .aia$ 3e eles tiverem ue fin&ir

acreditar na Naç-o .arou de tempos em tempos paraestimular seus companheiros .arou a a&ir, ent-o ue se'a$

)en/ores das )om&ras 0 Na1ão (arou$ oc: uer di/er o construto

ilusório presidido por uma tribo cujo tempo j2 se foicom a aurora do novo século$ 5u refere-se a umaorgani/a1ão forte e vital dos (arou ue fa/ o melhor

uso de todos seus recursos e não permite ue sejaafogada em protocolo e delibera1ão$ 5s <resas de<rata acham ue possuem o direito sobre a Na1ão(arou, mas estão errados. 3n uanto eles latem suasordens do trono, nós condu/imos nossos negóciossecretamente, direcionando a real atividade da Na1ãodas sombras, onde podemos observar melhor os

movimentos de nossos inimigos. Jm dia, os <resas de<rata cometerão um erro. 3 uando o fi/erem,estaremos l2 e, então, a Na1ão (arou ir2 realmentecolocar medo no cora1ão da !#rm.

— (iroska (erse&uidor8do8Animi&o, 3enhor das3om#ras +heur&e

4s 3enhores das 3om#ras possuem suas pr"priasideias so#re o ue deveria constituir a Naç-o .arou$ Emprimeiro lu&ar entre seus o#'etivos est2 colocar um3enhor das 3om#ras na posiç-o de liderança$ Esses .arouam#iciosos e manipuladores reservam seus principaisplanos para &randes reuni0es, como conclaves$ L2, elesfa!em suas mano#ras para aumentar seu poder entre osmem#ros de sua tri#o$ ma de suas estrat%&ias mais #emsucedidas consiste em colocar mem#ros proeminentes datri#o para servir a Naç-o .arou no m2/imo de posiç0esposs veis$ )tualmente, os 3enhores das 3om#ras servemcomo em#ai/adores em al&umas das principais seitaseuropeias, a&indo como impositores para e/ecutarpuniç0es contra seitas errantes, pronunciar 'ul&amentoscomo arautos, formarem alianças com esp ritos e reunirinformaç0es para a Naç-o$ Claro, al&uns de seus mem#rosa&em como instrumentos para revelar a inaptid-o dos(resas de (rata e reunir suas pr"prias evidências paraapoiar um chamado por nova liderança$

4s 3enhores das 3om#ras or&ulham8se de seu papelcomo cr ticos das pol ticas da Naç-o .arou, apontando

ue ual uer or&ani!aç-o di&na precisa de pessoas dentrodela ue se importam o suficiente com o &rupo paraapontar suas falhas e su&erir meios de suprir suasfra ue!as$ 4s 3enhores das 3om#ras est-o satisfeitos emocupar essa posiç-o$

$ere"rinos )i(enciosos 0 ueles de nós ue veem o mundo como nossa

casa sabem ue a Na1ão (arou e=iste. Não é uma na1ão física, marcada com fronteiras, é um conceito

ue une os (arou de todas as tribos. Nós, ue perdemos a terra natal de nossos <arentes, sabemos

ue a verdadeira @na1ãoA é a uela ue carregamosconosco. 9ada (arou ue encontramos em nossas

jornadas representa mais um fio na trama da sociedade(arou. 9ada matilha, cada seita, cada tribo tem uma

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multitri#ais$ Esses (ortadores da Lu! encontram sualealdade divida em duas direç0es e tiveram ue fa!er aescolha mais dif cil de suas vidas$ :eli!mente, sua tri#oprovou ser mais compreensiva ue a Naç-o$ En uanto os(ortadores da Lu! Anterior ue se uniram >s CortesBestiais do 1eino 9%dio n-o condenam seuscompanheiros ue permaneceram no 4cidente, os outros.arou s-o menos tolerantes$

4s poucos (ortadores da Lu! ue ficaramocasionalmente s-o tratados como espi0es$ 4nde suasa#edoria e perspic2cia antes era #em rece#ida, a&ora suaspalavras faiscam com desconfiança e m2s interpretaç0es$(resos entre serem apolo&istas de sua tri#o e tentar seprovar aos aliados ue eles h2 muito tempo 'uraramaliança, muitos (ortadores da Lu! Anterior ocidentais sedesesperam por encontrar um lu&ar mais uma ve! dentroda Naç-o .arou$

)inda assim, sempre ue podem, eles avidamenteservem como emiss2rios e em#ai/adores, ou colocam suascone/0es espirituais ao #om uso como oradoresespirituais$ 9uitos .arou #uscam aprender a arte doFailindI dos (ortadores ue ficaram, achando ue esseestilo de luta a'udar2 a afiar os &uerreiros para o)pocalipse$

49tena (ostaríamos de pensar ue, depois de todo esse

tempo, os (arou finalmente aprenderam a trabalhar juntos como uma Na1ão. Fnfeli/mente, o peso dahistória di/ o contr2rio. Quando as tribos europeiaschegaram Gs nossas terras, j2 vivíamos como umaNa1ão. 5s invasores nos dividiram e roubaram nossoslocais sagrados. 0gora eles uerem reunir tudo de novoe esperam nossa coopera1ão. %alve/ nós a daremos aeles. %alve/ participaremos de suas reuni4es e daremos

nossa sabedoria a seus julgamentos. %alve/ perceberãoue poderiam ter usado nosso conhecimento dois

séculos atr2s, ao invés de nos menospre/ar comoselvagens e ignorantes. %alve/ os porcos voem.

— 9ar= (ena8Cin!a, ktena 1a&a#ash9uitos ktena deram suas costas para a Naç-o

.arou, vendo8a como, primeiramente, uma or&ani!aç-odominada pelos .arou europeus ue ainda possuem omesmo comple/o de superioridade ue os fe! e/pulsar astri#os nativas das +erras (uras de seus caerns$ 4s ktenacr ticos da aç-o .arou condenam a hipocrisia impl citaem um &rupo ue fa! 'ul&amentos em uma seita por terrou#ado o caern de outra seita uando os filhos do

ktena sofreram essa mesma in'ustiça mais de du!entosanos atr2s$

4utros ktena ap"iam a Naç-o .arou em teoria,pelas mesmas ra!0es ue causam o apoio dos :ilhos de.aia e dos (ere&rinos 3ilenciosos$ 4s ktenadesenvolveram uma reputaç-o nos anos recentes de umatri#o .arou ue a#raça os povos es uecidos do mundo$Eles tem seus (arentes em muitas culturas tri#ais e entreos es uecidos e desapropriados$ 4 ideal de uma Naç-o.arou apela a muitos ktena, uma ve! ue ultrapassa

linhas tri#ais e promete uma sociedade #aseada nacooperaç-o e serviço, ao inv%s de &anho pessoal e&an*ncia$

4 conhecimento m stico contido dentro da tri#o fa!dos ktena oradores espirituais ideais para a Naç-o.arou$ )l%m disso, eles &eralmente s-o arautos 'ustos,dando seus 'ul&amentos #aseados em fatos ao inv%s depol ticas ou press-o social$ 9uitos ktena, na verdade,n-o acreditam nos 'ul&amentos dados pelas outras tri#os,a menos ue tenham testemunhas presentes$ (ara muitosdeles, a participaç-o na Naç-o .arou % a melhor formade prote&er os interesses tri#ais$

)l&uns .arou acreditam ue os ktenasecretamente tra#alham para a#olir a atual liderança da Naç-o .arou e esperam su#stitu 8la por uma delesmesmos$ 4utros .arou despre!am essa crença,acreditando ser apenas um p%ssimo rumor, afirmando ueos ktena n-o possuem as ha#ilidades de liderança para&overnar uma naç-o de .arou$ 3e esse rumor tem ou n-osu#st*ncia ainda est2 para ser visto$

Wendi"o Não me fa1a rir. 0 ideia de uma Na1ão (arou

parece insuficiente, tardia demais. 5s <ortadores da Cu/ Fnterior saíram da Na1ão (arou. Nós nunca nossentimos parte da Na1ão. Nossos irmãos e irmãsJ tena pensam ue podem agir em seu interior parasalvar a Na1ão dela mesmo. Não temos tais ilus4es.

3n uanto a Na1ão (arou fala de política, nós estamos morrendo. Nossas terras e <arentes estãodesaparecendo. 5nde estava a Na1ão (arou uando

precisamos dela$ 0h, sim, eu lembro. 3les erama ueles ue estavam nos e=pulsando de nossas terras.

3ntão não espere ue eu me curve para seu rei <resade <rata. 3stou velho e pronto para voltar G (aia. 0Na1ão pode agir sem mim.

— .rito8da8Lua, <endi&o )hroun)pesar das s plicas de seus irm-os ktena, os

<endi&o, como um todo, fi!eram de um h2#ito i&noraros assuntos da Naç-o .arou$ ) maioria deles raramenteparticipam de reuni0es acima do n vel de uma &randeassem#leia, a menos ue se'am fisicamente forçados afa!ê8lo ?al&o ue al&uns .arou pensariam em fa!er@$Como resultado de sua devoç-o paro uial aos poucosprotetorados ue possuem, os <endi&o est-o perdendoterreno como uma tri#o$ 3eus (arentes, tanto lupinos

uanto humanos, est-o morrendo ou desaparecendo, nocaso dos humanos, entre a populaç-o &eral dahumanidade$ Essa falta de parceiros de reproduç-oconfi2veis e a relut*ncia da tri#o em dei/ar seusterrit"rios por ual uer tempo resultou no isolamento dos<endi&o do resto da Naç-o .arou$

)l%m disso, muitos <endi&o ainda rea&em comamar&ura > incurs-o dos .arou europeus nos continentesamericanos$ Eles recusam a reconhecer a liderança dos(resas de (rata ou de ual uer .arou pertencente > umatri#o ue ori&ina8se na Europa$ )l&uns <endi&o anci0esdeclararam ue preferiam morrer do ue prestar

52 Guia dos Jogadores dos Garou

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homena&ens > Naç-o .arou$<endi&o mais novos tendem a diferenciar8se em

parte de seus anci0es$ )l&uns realmente fi!eram contatocom outras tri#os e indicaram sua disposiç-o para fa!erparte da Naç-o .arou$ )pesar de muitos .aroudesconfiarem de seus motivos, outros est-o contentescom sua assistência, uma ve! ue s-o e/celentesimpositores e oradores espirituais$ 4s verdadeiros motivosdesses <endi&o ainda vir-o > tona$

Fora da Na ‹o< 0s Ha99en e os$ortadores da .u* Interior

)pesar de ue a Naç-o .arou &ostaria de di!er uerepresenta todos os .arou, e/istem duas not"riase/ceç0es\ 4s .arou Hakken das Cortes Bestiais e os(ortadores da Lu! Anterior ue recentemente se retiraramda Naç-o .arou$ Essas duas tri#os ainda possuem muitoem comum com os .arou ocidentais, mas suas diferenças

os separam da Naç-o$Ha99en

0cho admir2vel ue os Cobos do <oente desejamcriar algo mais do ue eles mesmos. 5 fato delesconceberem uma Na1ão (arou é impressionante. <or

ue eles não aprendem com a ueles de nós ueacreditam ue a Hãe 3smeralda, ue os (arouchamam de (aia, uer ue todos 6eus filhos trabalhem

juntos$ Nossas 9ortes abrangem todos os filhos e filhas metamorfos da Hãe. 3=iste uma na1ão de corvos$ 9ada uma das )a1as Hetamórficas das terras ocidentais

clamam ser uma @na1ãoA$ %alve/, um dia,instruiremos os (arou sobre os métodos apropriados decolabora1ão e coopera1ão.

— 9akuto ori, .uerreiro Hakken) maior tri#o .arou associada com as misteriosas

Cortes Bestiais, os Hakken s-o fre uentementeconfundidos como 3enhores das 3om#ras$ Na verdade,assim como os 3enhores das 3om#ras, eles s-o #astantespol ticos em suas mano#ras do dia8a8dia$ (or%m, diferentedos 3enhores das 3om#ras, eles se prendem em um r &idoc"di&o de honra modelado no anti&o caminho do&uerreiro 'aponês ?bushido @$ Com suas fortale!asprincipalmente no ap-o, os Hakken praticamentea#raçaram os costumes humanos e uase perderam seusan&ue lupino$

)pesar deles terem os .arou ocidentais em conceitoum pouco melhor do ue #2r#aros, al&uns Hakkenperce#eram ue no m nimo uma tentativa de aliançacom a Naç-o .arou pode ser produtiva$ 4s Hakkenpossuem uma vis-o diferente do )pocalipse da maioriados .arou, en/er&ando8o como parte de um ciclo decriaç-o e destruiç-o natural, ao inv%s de vê8lo como o fimdo mundo atrav%s do triunfo final da <=rm$ 9uitosHakken crêem ue os .arou ocidentais poderiam ser#eneficiados ao a'ustar sua atitude em relaç-o >s &randesmudanças ue vir-o para o mundo$

3e eles considerar-o enviar em#ai/adores para a

Naç-o .arou, como al&uns .arou propuseram, ainda ser2determinado$ 3e eles iniciarem contato com a Naç-o,muitos .arou especulam ue sua influência pode sinali!arum per odo de mudanças, mas n-o necessariamente #oasmudanças$

$ortadores da .u* Interior Não dei=amos a Na1ão (arou por puro capricho.

<artimos por ue a Na1ão (arou nos falhou uando mais precisamos dela. Quando nossos maiores monastérios caíram e nossos companheiros de tribo morreram em agonia, a Na1ão (arou não se apressou para nos ajudar. 5utros o fi/eram, e vimos a Na1ãocomo nada mais do ue apenas o sonho de um tolo. 5

mundo est2 mudando rapidamente. 0 )oda das 3rasest2 pronta para girar novamente. 0 Na1ão (arouatrasa-se, presa em seu passado e medrosa demais parasaltar ao futuro. 3ntão, não ousamos olhar para tr2s.Nosso futuro est2 com as 9ortes Kestiais; a Na1ão é

passado.— Bom8Hwa 1a#o8de8Cometa, (ortador da Lu!

Anterior +heur&e4s (ortadores da Lu! Anterior se retiraram

formalmente da Naç-o .arou, ainda ue muitos tenhamcontatos com o ocidente$ )pesar deles terem se aliadocom as Cortes Bestiais, ue ofereceu a eles maiorproteç-o e um sentido de uni-o e prop"sito maior do ueas tri#os fraturadas da Naç-o .arou, muitos (ortadoressentem um pouco de culpa em seu a#andono aos .arouocidentais$ Eles acham dif cil cortar sua li&aç-o porcompleto$ 9uitos dos (ortadores ainda mantêm contatocom seus anti&os companheiros de matilha e aliados e,claro, com os (ortadores da Lu! Anterior ue decidirampermanecer parte da Naç-o .arou$

)&ora ue eles possuem um lu&ar nas CortesBestiais, apesar de ainda terem ue se provar e &anhar aaceitaç-o completa entre os hen&e=okai, os (ortadores daLu! Anterior esperam aprender formas de tra!er seusirm-os .arou para a concepç-o mais iluminada dosmetamorfos orientais$ Eles perce#em ue insti&ar talmudança nos lo#isomens da Naç-o .arou se'a uma tarefapraticamente imposs vel; ainda assim, acreditam ue se ache&ada do ciclo da mudança proceder em seu cursodestinado, os pr"prios .arou dever-o aprender a aceitar amudança como necess2ria e dese'2vel$

4s (ortadores da Lu! Anterior se veem como umaposs vel ponte entre a Naç-o .arou e as Cortes Bestiais$ No momento a tri#o est2 se a'ustando > sua nova posiç-oe #uscando se curar e rece#er conselhos para a tri#o dosmais s2#ios dos hen&e=okai$ 5uando for o momento paraeles irem at% a Naç-o .arou, eles o far-o com aesperança de ue possam transformar a Naç-o .arou emuma or&ani!aç-o ue representa todos os filhosmetamorfos de .aia, n-o apenas os lo#isomens$

'a as No cerne deLobisomem est2 a ideia de ue cadapersona&em lo#isomem % moldado por três fatores de sua

Capítulo Um: A Nação 53

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e/istência — raça, au& rio e tri#o$ Em sua maior parte,au& rios e tri#os s-o convenç0es sociais mais do ueual uer outra coisa; o papel ue um lo#isomem deve

ocupar entre a sociedade .arou e a su#cultura em ue elese encai/a em virtude de seu nascimento ou sua escolha$9as a raça % al&o ue um lo#isomem n-o pode escolherou renunciar, e apesar de colorir sua personalidade emum certo n vel, ela n-o % nem uma su#cultura e nem umpapel$ .eralmente o refle/o % interpretar uma raça noestere"tipo — um homin deo %, #asicamente, uma pessoanormal com &randes poderes, um impuro % um amar&o eodioso inv2lido e um lupino tem uma personalidade

canina, normalmente com al&uma dificuldade nascapacidades #2sicas de comunicaç-o$ 9as v2 al%m doestere"tipo e você encontrar2 muito mais$

Homin’deos De certa forma, os homin deos s-o a raça mais f2cil

de se interpretar$ 4s 'o&adores '2 sa#em como % viver nomundo humano de maravilhas hi8tech, ent-o, carros,computadores e microondas n-o s-o um &rande mist%rio$4 desafio de interpretar um homin deo vem dai&nor*ncia da maioria das pessoas so#re o outro lado davida de um lo#isomem, as duras realidades das 2reasselva&ens e das forças da <=ld$ 9ais do ue isso, >s ve!es% f2cil es uecer ue 2vida de um homin deo deve ser ume uil #rio; apesar de ser divertido e le&al passar muito

tempo na forma lupina, e uma &rande tentaç-o paraal&u%m ue aca#ou de desco#rir seu lo#o interior, a partehumana da herança n-o deve ser i&norada$ Esse % o

verdadeiro teste ao interpretar um homin deo\ a#raçar anova vida como um lo#isomem en uanto resolve osdilemas da anti&a vida como um mero humano$

)l%m disso, considere as pe uenas diferenças ueseparam o lo#isomem homin deo do resto dahumanidade$ 9esmo antes da (rimeira 9udança, a : ria#or#ulha e espuma a#ai/o da superf cie$ 4s instintos deum homin deo ir-o ser, naturalmente, mais a&uçados, pornenhuma ra!-o aparente$ elocidade de reaç-o,pressentimentos incr veis, sentidos a&uçados — isso dar2a eles uma vanta&em al%m do potencial do humanocomum$ Essas vanta&ens podem ser atraentes, mas elastam#%m devem ser fonte de confus-o e frustraç-o$ 4pretenso lo#isomem pode ter sentimentos de ansiedade,raiva e apreens-o ue ele n-o pode resolver ou aplacar$)s coisas ruins est-o ali, e elas n-o ir-o em#ora, n-oimporta uanto tempo ele passe fa!endo cestas ou dandosocos em um saco de pancada$ Claro, essas coisas s-onormais para um lo#isomem, mas ima&ine o u-ofrustrante % uando aparentemente n-o e/iste motivopara toda essa in uietaç-o$

)p"s a (rimeira 9udança, a divers-o começa deverdade$ De imediato tem o pro#lema com os ami&os eparentes$ ) menos ue o homin deo tenha lo#isomens e

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(arentes cientes de sua condiç-o '2 envolvidos em suavida como pais e irm-os ?e isso ainda n-o resolve opro#lema do resto da fam lia@, seu desaparecimento dasrotinas do dia8a8dia, como escola e tra#alho, ser2 umcho ue$ Como ele fo&e ou desaparece sem seus paisdesesperados envolverem a pol cia ou at% mesmo uminvesti&ador particularM N-o % como se o novolo#isomem pudesse e/plicar a verdade para seus ami&osou para os policiais$ Ele precisar2 de al&uma a'uda de suamatilhaM E uais opç0es e/istem para apa&ar seu passado,e/ceto matar todos ue o conheciam ou fin&indo suapr"pria morteM Dar cor a esses detalhes pode causaral&uns momentos de tens-o para o 'o&ador e aoportunidade para o Narrador de entre&ar8se a al&unsdese'os mais cru%is, talve! envolvendo a 3e&urança Nacional ou outros investi&adores paranormais$

9esmo se o lo#isomem rec%m8transformado n-otiver ue se preocupar com ami&os e parentes, eleprovavelmente ainda tem uma certa nostal&ia de suaanti&a vida e al&umas pontas soltas ue precisam serresolvidas, talve! atrav%s da uelas primeiras aventuras noin cio da crInica$ ) menos ue ele tenha crescidosa#endo de sua herança, ele ter2 ue lidar com uma novacasa, re&ras desconhecidas de sua matilha e a vida daseita e em criar um nome e um lu&ar para ele nasociedade .arou$ W muito para se a#sorver em um curtoper odo de tempo$ Como todas essas mudanças afetamsua aparênciaM 4 'ovem lo#isomem sem d vida nenhumae/perimentou tendências a&ressivas e um fortetemperamento, claros sinais para ual uer (arente oupara outros ue tenham o#servado uando a (rimeira9udança estava prestes a acontecer$ 9as sair com um#ando de adolescentes e compreender as comple/idadesdos testes de domin*ncia lupina s-o coisas #emdiferentes$ 4 homin deo deve aprender r2pido a confiarem seus instintos e o#servar os outros lo#isomens paraso#reviver$

0 Que E(es N‹o )a&em???) mudança de humano para lo#isomem n-o vem

como um cho ue total para todo novo persona&em,claro$ )l&umas ve!es, o novo filhote tem o privil%&io decrescer pr"/imo a uma seita, sa#endo desde o in cio uelo#isomens e/istem e possuem uma miss-o a cumprir$)inda assim, antes de sua (rimeira 9udança e do 1itualde (assa&em, o filhote % apenas um 6e se$$$7$ Ele n-o seprovou, n-o importando o u-o puro se'a sua herança ouo posto de seu pai lo#isomem possa ter$ )l%m disso, n-o %sempre poss vel di!er uais crianças ir-o 9udar e uaisn-o ir-o$ Certos Dons podem oferecer uma pista, mas elesn-o s-o usados levianamente$ 9uitos pretensoslo#isomens possuem estranhos e prof%ticos sonhosmesmo antes da (rimeira 9udança, mas isso tam#%macontece com al&uns (arentes$ ) nica maneira de di!er% uando al&o catalisa a e/periência da (rimeira9udança$

4 ue um homin deo em potencial criado pr"/imo auma seita realmente sa#eM Claro, isso depende da tri#oem uest-o, mas em sua maioria, n-o % muito, menos at%

Escondendo )eus 'astros E se você uiser esconder ual uer rastro de ue

você al&um dia esteve vivo, para evitar ue paisinsistentes e ami&os descu#ram sua nova vida comoum lo#isomemM Criminosos e testemunhas conse&uemfa!er isso o tempo todo, se'a com a a'uda da 92fia oudo :BA, respectivamente$ 4 processo possui duaspartes, primeiro erradicando a anti&a identidade edepois criando uma nova$

Livrar8se de uma anti&a identidadeprovavelmente % a tarefa mais dif cil; fin&ir a morte %crime ?relacionado com fraude e normalmente feitocom o prop"sito de rece#er o dinheiro do se&uro@$ Emtais casos, % necess2rio ue e/ista um corpo ue se'aidentificado atrav%s de al&um re&istro m%dico ouodontol"&ico$ 3e n-o e/iste corpo, mas pesadasevidências circunstanciais ue su&erem a morte, umtri#unal pode declarar uma pessoa como morta, mas onormal % ue declare a pessoa como desaparecida, enesse caso os pais nunca rece#er-o pistas do ueaconteceu com seu filho$ E/ceto no caso de tiraral&uns dentes e 'o&28los em um incêndio, a maioria doslo#isomens ue dei/am suas anti&as vidas para tr2s,aca#am ficando na cate&oria de desaparecidos$ Elesprecisaram tomar cuidado para nunca mais seremvistos em seus anti&os locais favoritos e provavelmentea'udariam se permanecessem sem desta ue em seusnovos lares e fi!essem al&umas pe uenas alteraç0es emsuas aparências$ Cortar e pintar o ca#elo, aplicar "leode #ron!eamento, &anhar ou perder peso, usar "culosescuros ou cortar ou dei/ar a #ar#a crescer s-o tru uesefetivos$

Esta#elecer uma nova identidade % dolorosamentef2cil na era da internet$ Documentos falsos,identidades e at% mesmo diplomas de universidadesest-o dispon veis para compra$ ma simples invas-oem um pe ueno tri#unal pode resultar em certid0es denascimento, ue por sua ve! d-o ao persona&em umpassaporte 6le& timo7 ou outra foto de identidade$)plicaç0es em cart0es de cr%dito se&uem noscalcanhares da a#ertura de uma conta #anc2ria$Dentro de seis meses, a nova identidade pode ser #emesta#elecida praticamente em ual uer lu&ar do pa s$

mesmo ue um impuro, ue claramente % um lo#isomemdesde o momento em ue nasceu, ao inv%s de apenas uma

possibilidade $ )s chances s-o ue, o parente .arou maispr"/imo, tal como um pai, n-o ir2 realmente criar acriança; essa tarefa recair2 so# o companheiro (arente ououtro (arente mem#ro da fam lia, simplesmente por ue a: ria do pai lo#isomem seria forte demais$Honestamente, a vida da criança estaria em peri&odurante ual uer acesso de raiva ?at% mesmo os pais maisam2veis e pacientes tem seus momentos de uerer vendera criança pelo preço mais alto, e a frustraç-o de umlo#isomem % dif cil de controlar@$ )l&uns delessimplesmente relatam contos de 6ninar7 de &randes

Capítulo Um: A Nação 55

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0 Cam!eador de $arentes ma ferramenta #astante til para os lo#isomens

% al&o chamado de Campeador de (arentes$ N-oe/istem dois ue se'am i&uais$ m Campeador de(arentes % um tipo espec fico de esp rito ue pode sercolocado em um amuleto ou fetiche$ )l&uns dos maispoderosos fetiches serviram >s seitas por &eraç0es,a'udando a locali!ar filhotes perdidos$ m Campeadorde (arentes tam#%m pode entrar em uma #ar&anhacom um +heur&e e n-o estar li&ado a um item$Andependentemente da forma, o prop"sito % o mesmo\alertar .arou pr"/imos ue uma (rimeira 9udançaaca#ou de ocorrer$ 4 esp rito, se'a ele independenteou este'a dentro de um amuleto ou fetiche, torna8seativo e % atra do para o novo lo#isomem; ele marca sualocali!aç-o e ent-o vai at% a seita ou matilha maispr"/ima para alert28los da presença do filhote$Anfeli!mente, o tempo entre a (rimeira 9udança e oCampeador de (arentes encontrar os lo#isomens locaispode ser uma uest-o de horas ou, at% mesmo, dias$Esse % um tempo vulner2vel para o novato, uando eleest2 > mercê da &an*ncia dos Espirais Ne&ras ue#uscam um recruta ou at% mesmo a&entes da )DN$ Ws2#ia a seita ue a&e rapidamente uando umCampeador de (arentes vem convoc28la$

her"is .arou, sem muitas e/plicaç0es detalhadas so#re a+r ade$ 4utros podem dar detalhes va&os so#re o localsa&rado escolhido por .aia para os lo#isomens$ 9ase/plicaç0es claras de como a sociedade funciona, como %ser um metamorfo ou at% mesmo informaç0es das tri#oss-o m nimos, na melhor das hip"teses$ N-o % nenhumasurpresa ue tri#os mais envolvidas com seus (arentes, navida da seita, tais como os 1oedores de 4ssos, :ianna ou:ilhos de .aia, possuem os 'ovens mais #em ensinados$

)l&uns lo#isomens e (arentes escolhem manter seusfilhos homin deos no escuro, independente do potencialdos 'ovens de se transformarem em lo#isomens$ (arte desuas ra!0es % ue a (rimeira 9udança e como os mais'ovens lidam com ela % parte do crucial teste de seutemperamento$ 3e eles sa rem do ord2lio relativamenteinc"lumes, % o momento para um treinamento para apreparaç-o do 1itual de (assa&em$ 4utros temem uecontar a seus filhos ual uer coisa antes de sua (rimeira9udança seria informaç-o demais — um desvio e ummotivo para a alienaç-o$ 5uando o momento che&a, osadultos e/plicar-o tudo, mas n-o antes disso$ ) maioriados lo#isomens sa#iamente tenta encontrar um meiotermo, dando a sua prole homin dea uma ideia &eral daspossi#ilidades, mas n-o informaç0es demais$

@o"ando a Norma(idade !e(a @ane(a Asso n-o % mesma coisa ue di!er ue os homin deos

devem desistir de tudo ue amaram em suas anti&as vidas,claro$ )pesar ue os lupinos podem n-o entender, muitoshomin deos ainda possuem posses estimadas ou pr2ticas aparte da cultura dos lo#isomens$ +ecnicamente, n-o h2

ra!-o para ue um homin deo n-o cele#re os feriadosfamiliares, ve'a um filme ou aproveite a noite na cidade$9uitos homin deos ricos e poderosos acham til manterum certo status no mundo humano, possuindo carrosesportivos e casas chi ues, at% mesmo caso eles n-oeste'am sempre em sua residência$ ) parte mais dif cil,no entanto, % manter a : ria so# controle; lem#re8se, n-o% necess2ria muita coisa para li#erar a raiva ue est2sempre so# a superf cie$ Em primeiro lu&ar, a maioria doshumanos fica desconfort2vel uando pr"/ima a um.arou; eles sentem ue al&o n-o est2 certo nohomin deo, n-o importando o u-o normal ele pareça$(or essa ra!-o, muitos dos homin deos restrin&em suasinteraç0es com as pessoas comuns, mesmo ue sintamfalta de certas coisas como a estr%ia de um filme ouocasi0es especiais com toda a fam lia$ Asso a'uda aesconder a verdade uando um #urocrata do estado osirrita com uma atitude esno#e e um calhamaço de papel$

'otina Ent-o o novo lo#isomem decidiu ue dese'a livrar8se

de todos os vest &ios de sua anti&a vida humana$ Elerompe o contato com sua fam lia n-o8.arou, de al&umaforma co#re seus rastros e parte para as colinas com seusnovos companheiros de matilha$ E o dinheiroM (rovis0esM)rmasM e culosM Claro, a matilha pode correr para onde

uiser e caçar seu alimento para impedir a fome, mas a<=rm e a <eaver causam muito pre'u !o no mundohumano $ (e&ar os inimi&os onde eles residem e/i&e ueos lo#isomens lidem com o fator e/terno normalmente$Asso e/i&e dinheiro — para molhar a m-o de certoscontatos para conse&uir certos acessos$ E nem sempre %so#re lutas$ )l&umas tri#os, como as : rias Ne&ras ou os<endi&o, se veem como protetores de certos &rupos dehumanos ou de certas 2reas de terra$ Andependentementeda ra!-o, a maioria das matilhas precisa de uma fonte delucro, e, fora os (arentes, uem melhor para a'udar aencher os cofres do ue al&uns homin deos #emdispostosM

4s 'o&adores provavelmente desco#riramrapidamente ue a maioria dos empre&os 6normais7 ouat% mesmo as aulas de faculdade s-o praticamenteimposs veis para seus persona&ens manter; entre prote&ero caern, participar de assem#leias e recuperar8se de lutas,uma rotina comum % al&o do passado$ E sempre e/iste a: ria #or#ulhando lo&o a#ai/o da superf cie e a9aldiç-o$ ma possi#ilidade % ue a internet n-o % maisapenas para os )ndarilhos do )sfalto$ )t% mesmo nomundo de ponto8com, os homin deos ha#ilidosos podem&anhar al&um dinheiro ou um diploma em sua pr"priacasa; % apenas al&o mais para manter o persona&emocupado, em#ora com um hor2rio mais fle/ vel$

)l&uns persona&ens podem uerer possuir seupr"prio ne&"cio, se'am eles os donos ou tra#alhadores deoutro mem#ro da seita ou (arente$ Asso oferece umhor2rio fle/ vel e a chance de tra#alhar com pessoasacostumadas > mentalidade dos lo#isomens$ )spossi#ilidades incluem &erenciar uma consultora florestal,uma fa!enda familiar ou at% mesmo um do'o de artes

56 Guia dos Jogadores dos Garou

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marciais$ Certas tri#os, como os 3enhores das 3om#ras ou(resas de (rata, podem estar dispostas a enviar um poucode dinheiro para seitas menores para encora'ar a auto8suficiência$

(or fim, caso as circunst*ncias permitam, a maioriadas tri#os ficaria &rata em ter mem#ros ue s-oprofissionais teis, tais como advo&ados, m%dicos ouveterin2rios, ue podem tra#alhar so!inhos de al&umaforma$ W verdade ue os (arentes fre uentementepreenchem esses car&os, mas ter al&o com treinamentoem primeiros socorros no meio de um com#ate % uma&rande vanta&em uando n-o se tem o +o ue da 9-edispon vel$Deta(/es

5 Meu persona(em 6 um homin3deo 7ue n!opassou pela .rimeira Mudança at6 os 89 anos: Mas apartir de 7ual momento ele realmente 6 um lobisomem;

Ele % um lo#isomem a partir do momento uenasceu$ 3ua alma ?ou como uer ue você chame isso@ %de .arou; ele %, em essência, parte carne e parte esp rito$3e ele morrer antes de sua (rimeira 9udança, ele ainda %um lo#isomem, e sua alma, eventualmente, passar2 paraoutro corpo para nascer como um .arou$

5 .oderiam dois homin3deos inconscientes de suasituaç!o acasalarem e (erarem uma criança impuraantes de sua .rimeira Mudança;

+ecnicamente, sim, % poss vel$ 9uitos homin deospossuem as partes vi2veis, como deveria ser, no in cio dapu#erdade$ Na maioria das ve!es, a (rimeira 9udançaocorrer2 na mesma %poca, e eles ser-o arrastados para asociedade .arou a partir de ent-o$ Ent-o, s-o &randes aschances de ue eles sai#am ue não devem acasalar antesde realmente poderem se acasalar ?os filhotes perdidoss-o, claro, uma e/ceç-o@$ )l%m do mais, a menos ue afêmea passe pela (rimeira 9udança antes do #e#ê nascer,ela morrer2, n-o sendo capa! de mudar para Crinos$ E,por fim, considere ue as chances de um a#orto s-o&randes; um corpo na pu#erdade vai passar pordificuldades para carre&ar uma criança at% o nascimento,ima&ine ent-o um impuro$ De tudo em tudo, % umcen2rio #astante improv2vel$

5 Meu persona(em homin3deo pre,ere sua ,ormaLupina do 7ue as outras: Isso 6 um problema;

)ssim como % errado para um persona&em lupinopassar todo seu tempo na forma Homin dea, pois ohomin deo deve se lem#rar ue ele % lo#oe homem$A&norar os diferentes lados de seu ser completo % umaafronta > .aia$ :ocar muito em apenas uma parte danature!a .arou dei/a as coisas sem e uil #rio$ E n-o sees ueça ue uma perda de 1enome pode acontecer paraum lo#isomem ue ne&ue a realidade de ser um humano etam#%m um lo#o$

Im!uros ) partir do momento de sua concepç-o, a vida deum impuro % repleta de dificuldades$ Ele claramente % um

lo#isomem, mas um lo#isomem forçado a estar sempre >s

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mar&ens de sua cultura$ 4 nascimento da criança impura% a&oni!ante para a m-e nos planos espiritual, f sico eemocional$ E caso a criança so#reviva tempo suficientepara sua (rimeira 9udança, a vida melhora apenasmar&inalmente$ m homin deo ou lupino raramenteaceitar2 um impuro como i&ual, n-o importando seusfeitos e hero smo$ Ent-o, por ue se importarM 5ual % aatraç-o em interpretar um desses lo#isomensM

(rimeiro de tudo, h2 o conhecimento ue vem comser um impuro$ )pesar de &eralmente ser criado lon&e dosfilhotes homin deos e lupinos de uma seita, eles s-omuito mais cientes do ue o t pico lo#isomem homin deoou lupino antes de sua (rimeira 9udança ou 1itual de(assa&em$ 9esmo nas mar&ens da sociedade .arou, osimpuros s-o capa!es de conse&uir uma #oa uantidade deinformaç-o; eles s-o as crianças indese'adas, mas aindaassim s-o inclu dos na vida familiar, mesmo ue acontra&osto$ Eles sa#em, por e/emplo, so#re as tri#os, aLitania, assem#leias, a +r ade, o dia8a8dia de &overnaruma seita e os mecanismos de posto e desafio$ +alve! osimpuros n-o tenhamtodos os detalhes, mas o voca#ul2rioe os conceitos #2sicos est-o l2$ Eles podem n-o serparticipantes ativos da vida da seita, mas eles veem suasrealidades$ Compare isso com um adolescente homin deo

ue n-o sa#e nada so#re lo#isomens, e/ceto o ue viu natelevis-o e nos filmes, e as vanta&ens s-o evidentes$ )l%mdisso, para um 'o&ador e/periente, ue conhece muitosdos aspectos do cen2rio deLobisomem, interpretar umimpuro a'uda a aliviar a s ndrome de 6interpretar8al&u%m8

ue8n-o8sa#e8nada7$ Em outras palavras, uma ve! ue opersona&em possui al&um conhecimento, o 'o&ador n-oprecisa fin&ir ue n-o sa#e o ue % uma assem#leia$

Em se&undo lu&ar, interpretar um impuro pode serum &rande desafio$ +alve! você este'a sempre preso apersona&ens mais estereotipados, como um fero! Cria)hroun ou o tecnol"&ico )ndarilho do )sfalto1a&a#ash$ )&ora, talve! você ueira tentar al&o novo,uma situaç-o onde o lu&ar do seu persona&em na matilhan-o % t-o claro ou respeitado$ Desco#rir onde seupersona&em se situa, lutar pela aprovaç-o e demonstrarsuas convicç0es como um verdadeiro &uerreiro de .aiapode oferecer amplas oportunidades de interpretaç-o,assim como a chance de e/plorar as profunde!as do ue

si&nifica ser um impuro na sociedade .arou$(or fim, considere a cone/-o espiritual ue osimpuros possuem com .aia e a m#ra, ue %representada pela .nose$ )pesar de menor ue a doslupinos, % ainda maior ue a dos homin deos$ 4s impurospossuem li&aç0es inatas com as uest0es da m#ra eoutros assuntos espirituais$ Na verdade, al&uns dos+heur&es mais s2#ios s-o impuros, capa!es de 'o&ar comos esp ritos e se&uir sonhos prof%ticos com &randecapacidade$

Ent-o, deveriam os 'o&adores novos seremdesencora'ados a interpretar um impuroM N-o

necessariamente$ 3e um novato considerou o papel ueseu persona&em impuro vai possuir na crInica e est22vido para interpretar al&umas das dificuldades ue os

impuros enfrentam, seus companheiros de 'o&o e o Narrador deveriam encora'28lo de todas as maneiras$ 4s'o&adores ?e Narradores@ ficam &eralmente mais feli!es

uando possuem um persona&em ue os interessa; issoa'uda a interpretaç-o, #em como d2 mais material para osplanos do Narrador$

4ma $a(a#ra )o&re De%ormidades +odos os impuros possuem al&um tipo de

deformidade vis vel, se'a f sica ou comportamental; isso %um fato ao interpretar o persona&em$ E ual uer um uedese'e transformar esse defeito em vanta&emprovavelmente n-o uer realmente interpretar umimpuro, uma ve! ue isso % al&o intr nseco > raça$ Comoum 'o&ador, no entanto, considere o u-o a deformidadetem impacto na vida do persona&em e como ele responde> ela$ )l&uns persona&ens podem tentar i&norar o defeito,usando ma uia&em ou pr"teses; outros podem aument28lade al&uma forma terr vel, se certificando ue sua

identidade se'a &rotescamente aparente aos demais$ )l%mdisso, pense so#re uando ou se o persona&em tentaesconder a deformidade$ W uma marca contra sua honratentar esconder a ver&onha de seu nascimento, mas e seforem circunst*ncias e/tenuantesM aleria a penaM 4 uepode acontecer se sua forma verdadeira for desco#ertaMConsiderar al&uns desses pontos pode acrescentar uma#oa profundidade ao persona&em, diferenciando8o dosoutros impuros do &rupo$

^(ara novas deformidades poss veis para impuros,ve'a a p2&ina OVV_$

Que&rando o Mo(de 4 t pico impuro cresceu nas mar&ens da cultura

.arou, tendo apenas pedaços de informaç0es e rece#endocuidado o suficiente para ficar vivo$$$ mas ele ainda % umlo#o Ime&a$ Esse % o estere"tipo$ 9as e uanto a fa!eresse cen2rio um pouco mais comple/o, dando aopersona&em impuro um hist"rico mais nicoM Considereo raro filhote impuro ue, devido > mentalidade de suatri#o ou al&um ato incomum de #ravura ou uma profeciafamosa, % na verdade #em rece#ido e #em tratado$Durante os anos antes de sua (rimeira 9udança, elesofreu pouco ostracismo$ 9as lo&o depois do 1itual de(assa&em ?e antes da crInica começar@, esse impuroperde tudo$ Espirais Ne&ra destroem sua seita e fam lia, ea&ora ele est2 so!inho, #uscando uma nova matilha$ 4persona&em poderia ser um caso inevit2vel de Harano,mas ele uer so#reviver e vin&ar sua fam lia, mesmo ueisso si&nifi ue andar com homin deos e lupinos ue oacham despre! vel$ m conceito similar pode ser o dacriança impura de dois famosos lo#isomens$ Devido a seuparentesco, o impuro rece#e al&uma aceitaç-o, pelomenos pelo ue vê$ Em suas costas, no entanto, ele %motivo de !om#aria$ Como o persona&em rea&ir2M 4utraopç-o, apoiando8se amplamente nas vontades do

Narrador, % criar o c rculo completo do persona&emimpuro$ +alve! ele comece a vida normalmente, masdepois de constantes re'eiç0es, ele se torna amar&o e em

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mente muito a#erta em relaç-o aos impuros$ (ossuemuma apro/imaç-o pra&m2tica, acreditando ue ual uerlo#isomem % til para o tra#alho de .aia$ 4utras tri#oss-o mais rancorosas, severas e infle/ veis$ )l&unspersona&ens podem se encontrar nascendo entre umatri#o e ser educado por outro, caso no ual o totem de suatri#o 6adotiva7 e todos seus componentes tornam8se seus,apesar da diferença no san&ue$ Claro ue as aç0es doimpuro ir-o definir seu papel na matilha$ Ele a&e em&rupoM (ersevera apesar das dificuldadesM Eventualmenteele &anhar2 al&uma aceitaç-o, mesmo ue se'a uma aindaressentida$ 3e outro 'o&ador estiver disposto, talve! seu

persona&em lupino ou homin deo possa tornar8se umapoiador do impuro e facilitar seu caminho para osaspectos mais centrais da matilha e da vida na seita$ )sdificuldades da vida ao redor do impuro devem ser usadaspara ampliar e complicar a e/periência de interpretaç-osempre ue poss vel$

.u!inos )penas cerca de um em cada oito .arou nascem

como lo#os e, em al&umas tri#os, eles s-o praticamenteine/istentes$ )inda assim s-o altamente valiosos, porsuas ha#ilidades, cone/-o espiritual e perspic2cia uelevam para a Naç-o, e por seu san&ue, ue mant%m olo#o no lo#isomem vivo e vital$ W certo ue ual uer um

ue leia esse livro tenha uma ideia clara do ue si&nifica

ser humano$ ) vis-o de mundo dos ue nascem dos lo#os% mais diferente do ue pode ima&inar um homin deo$amos dar uma #reve olhada so#re o ue os lupinos

tra!em > mesa$

)entidos e Consci;ncia 4s lo#os possuem um senso de cores mais fraco ue o

dos humanos; a cor vermelha % especialmente dif cil dediscernir$ Eles podem ser #em melhores na escurid-o ueos humanos, tanto devido ao n mero ampliado de#astonetes sens veis > lu! em sua retina uanto devido >uma mem#rana por tr2s da retina ue reflete a lu! devolta pelos #astonetes ?a ra!-o para o 6#rilho dos olhos7entre tantas criaturas noturnas@$ 4 reconhecimento deformas im"veis pode ser dif cil '2 ue a vis-o n-o % t-ocomparativamente a&uçada, mas ual uer movimento ir2atrair a atenç-o de um lo#o instantaneamente$ 3eucampo de vis-o % #em mais amplo ue o nosso — cercade RXU &raus — e muito mais pr"/imo ao ch-o$ Essa

ltima parte % &eralmente depreciada pelos humanos, uepodem ver mais lon&e devido > altura, mas n-o prestamatenç-o a ual uer coisa ue fi ue no n vel de seu 'oelhoou a#ai/o dele$

) audiç-o &eralmente % um sentido mais a&uçadoue a vis-o$ 4s lo#os podem ouvir o movimento de umrato no ch-o ou o uivo de um companheiro de matilha auilImetros de dist*ncia$ )l%m de ouvir sons mais #ai/os

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ue os humanos, eles tam#%m podem ouvir sons ue s-oaltos demais para nossos ouvidos$ (or fim, possuemorelhas m"veis, de formato para#"lico, capa!es de se focar— independentemente — em sons > frente oudiretamente na lateral$

)pesar da vis-o e audiç-o serem importantes para aso#revivência, o sentido mais importante do lo#o % oolfato; os lo#os ap"iam8se no cheiro assim como oshumanos fa!em com a vis-o$ De fato, em um conflitosensorial ?di&amos, um #arulho ou movimento a favor dovento sem cheiro al&um acompanhando@, o lo#o podemuito #em i&nor28lo como irrelevante ?uma falha ueum caçador com #lo ueadores sensoriais pode usar emsua vanta&em@$

$ensamento N-o h2 como um humano realmente entrar na

mente das outras esp%cies$ m lo#o n-o pode comunicara resposta mesmo ue tenha entendido a per&unta;

uando uestionado, a maioria dos lupinos acha auest-o irrelevante ou talve! pessoal demais para

formular uma resposta satisfat"ria$4 comportamento de um lo#o % uma com#inaç-o de

instintos refle/os e pensamento consciente$ Como ummam fero social e predador, eles s-o inteli&entes eadeptos > aprender com a o#servaç-o$ (or%m, eles vivemno 6a&ora7, focados no lu&ar desse momento$ (ara eles, opassado % um lu&ar confuso, onde as associaç0es pu/am asmem"rias uando necess2rio; o futuro % ainda maisa#strato$ 4s lo#os podem fa!er cone/0es de causa e efeitosimples, mas uanto mais distante for a causa e o efeito,menos prov2vel % ue eles conectem os dois fatores$ (ore/emplo, uma e/periência desa&rad2vel com um porco8espinho resultar2 em uma futura evas-o de criaturasespinhentas, mas o lo#o n-o ir2 fa!er a cone/-o entreestar sendo caçado por caçadores ho'e e ter matado umaovelha h2 al&uns dias atr2s$

)l&u%m n-o adivinharia, caso o#servasse os lo#osvadiando por toda a tarde, mas os lo#os com seusc%re#ros #em desenvolvidos s-o suscet veis ao t%dio$ Eles#rincam com ossos, correm em em#oscadas de#rincadeira atr2s de seus companheiros de matilha ecorrem pela tundra por pura divers-o$ Eles tam#%m s-ocriaturas e/tremamente curiosas, o#ri&adas a investi&ar,por%m atentamente, ual uer coisa nova ou diferente$ 3eeles averi&uam um o#'eto ue n-o % nem uma ameaça enem uma comida, os lo#os provavelmente o i&noram$

m lo#o em uma encosta pode sentar por horaso#servando a plan cie e sa#oreando a #risa em plenocontentamento; em uma pe uena 'aula, sem nenhumest mulo, o a#orrecimento do animal eventualmente setransformar2 em neurose$ 4s .arou nascidos de lo#ospodem apreciar rece#er um prato de comida, mas ap"scerto tempo, o dese'o de estar livre so#repu'ar2 asatisfaç-o de uma refeiç-o f2cil$

Nas semanas ou meses antes da 9udança, a mentedo lupino começa a se e/pandir$ 4 despertar do intelecto% sutil no começo; o pr%8metamorfo vê as cone/0es e fa!saltos intuitivos um pouco mais r2pido ue seus

companheiros de matilha$ Ele pode at% mesmo ser capa!de captar a#straç0es e fi/ar causas distantes para osefeitos presentes ?ou vice8versa@$ Ele torna8se adepto aser mais esperto ue seus inimi&os e seus rivais; muitoslupinos 'ovens usam seu racioc nio ampliado para su#irna escada sociais, e seriam pilares da matilha se a : ria ea 9udança n-o interviessem$

A >ida de um .o&o Nascido em uma matilha, o lo#o se li&a com a uelesao seu redor, eventualmente aprendendo a desconfiar deestran&eiros$ )o lutar com a ninhada, ele desco#re seulu&ar entre irm-os e irm-s$ Ele pede por comida para seustios e tias, fortalecendo sua cone/-o com a matilha$ Kmedida ue fica mais velho, seus instintos naturais paracaçar s-o ampliados e ficam mais a&uçadas, > medida ueos adultos o ensinam o ue precisa sa#er$ Elenormalmente demonstra afeiç-o e su#miss-o aos alfas —principalmente a fêmea, uma ve! ue ficar recatado como macho trar2 a raiva de sua companheira ciumenta ?umave! ue a maioria dos mem#ros da matilha s-o parentes,apenas o alfa acasala@$

ma ve! livre do esconderi'o, ele se une > matilhaen uanto eles va&ueiam pelo territ"rio ue pode alcançarde XX uilImetros uadrados ?ou at% menos em re&i0es deflorestas@ at% centenas ou at% mesmo milhares de

uilImetros uadrados$ 5ual uer lo#o invasor ue elesencontrem ser2 perse&uido at% sair do territ"rio, se forsortudo, ou morto, caso n-o for$ )s matilhas lutar-o porterrit"rio, mas em sua maioria, elas respeitam o territ"riodos outros lo#os, ao inv%s de enfrentar a perda de tempode caçada e o risco de se ferir em fre uentes ata ues aoutras matilhas$ Encontros acidentais s-o amplamenteevitados devido >s marcaç0es olfativas dos lo#os em seuterrit"rio$ Eles usam sua marca, o uivo, para avisar asoutras matilhas, marcando seu territ"rio atrav%s do somao inv%s do cheiro$ Eles tam#%m uivam para reunir amatilha uando ela est2 espalhada$ 9ais comumente, noentanto, o uivo % um ritual de laço social$ ) matilha sere ne e/citadamente, pronunciando uma s%rie de latidose uivos curtos at% ue o &rito aumente e er&a8se so#re amatilha em um uivo familiar$ 4s mem#ros da matilhamovem8se 'untos, pelo com pelo, en uanto suas vo!esdançam ao redor de cada um na misteriosa canç-o ue fa!os ca#elos se arrepiarem$

) relaç-o entre os mem#ros da matilha % comple/a$Eles vivem, caçam e #rincam 'untos$ 5uando ummem#ro morre, a matilha fica de luto$ )inda assim umcompanheiro de matilha ue adoece pode ser e/pulso ouat% mesmo morto$ Dependendo do temperamento do alfae da facilidade da caçada, um companheiro de matilhaferido pode ser e/pulso ou permitido a ficar at% ue suasa de retorne$

)pesar de catarem comida, os lo#os s-o caçadoresem primeiro lu&ar$ Entre suas ualidades naturais?velocidade, resistência, presas afiadas e sentidosa&uçados@ e estrutura social ?caçar em &rupo@, os lo#os-o #em adaptados a derru#ar &randes presas, tais comocervos e at% mesmo alces ?apesar do document2rioNever

Capítulo Um: A Nação 61

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9r# !olf , os #i"lo&os nunca encontraram uma populaç-ode lo#o ue se #aseia consistentemente em pe uenaspresas$ 3e o fi!essem, n-o e/istiria necessidade para caçarem &rupo@$ 9as at% mesmo com suas vanta&ens, caçarn-o % f2cil$ ) presa pode fu&ir da matilha ou conse&uir sedefender de suas investidas; normalmente apenas osmuito velhos ou muito 'ovens, fracos, doentes e osa!arados caem para as mand #ulas dos lo#os — talve!menos de O em cada OU cervos ue eles perse&uem servemde comida$ )s chances de ter o cr*nio ou costelasdespedaçados por um coice s-o &randes, e tais ferimentosdevem ser curados por si s" e rapidamente, ou os ossos#rancos do lo#o ir-o preencher a tundra$ 3e foremsortudos, a matilha se empanturra, comendo Sk& de carneem uma sentada, passando lon&as tardes espre&uiçandoen uanto sua refeiç-o % di&erida$ 3e a caçada fore/cepcionalmente frut fera, al&uns mem#ros da matilhair-o enterrar parte da caça, voltando a comer a refeiç-o&uardada em tempos mais ma&ros$

Lo#os s-o muito #ons no ue fa!em$ Eles têm ueser, pois na floresta h2 pouco espaço para os erros$ )ssimsendo, a vida % dura e dif cil; apesar dos lo#os selva&ensserem conhecidos por viverem uin!e anos, a m%dia %mais pr"/ima de cinco anos$ Caso so#reviva at% viraradultos, o lo#o pode dei/ar a matilha e andar centenas de

uilImetros antes de encontrar uma nova matilha ue oaceite — ou uma parceira para começar uma novamatilha$ 9uitos, se n-o todos, dos lupinos s-opreenchidos com in uietaç0es antes da 9udança, e est-ovia'ando so!inhos uando encontrados por sua tri#o —ou pelos Dançarinos da Espiral Ne&ra$

A Mudan a .eralmente acontece uando o lo#o possui dois outrês anos de idade; sonhos estranhos e um temperamentodesafiador assaltam o lupino$ Ele pode se ver evitado pelamatilha, ou at% mesmo e/pulso; alternadamente, ele podeforçar seu caminho at% a posiç-o de alfa, apesar de ue osn-o8(arentes ainda ir-o recuar perante ele$ 5uando a9udança ataca com força total, no entanto, sua vida#a&unça sua mente$ ) ordem das coisas est2irrevo&avelmente alterada, mas se ele for sortudo,lo#isomens aparecem rapidamente para &ui28lo para umanova vida$

5 *ormas+alve! a mudança mais imediata e "#via s-o as

muitas formas$ Hispo % f2cil de se controlar ?e %normalmente a preferida em #atalha, ao inv%s daCrinos@, mas as vers0es de duas pernas s-o trapaceiras emum primeiro contato$ 4 movimento % uma dificuldade,claro, devido ao e uil #rio$ )l%m disso, o frio % um fatormais cr tico ue anteriormente$ (or outro lado, al&unsdos ue nascem entre lo#os s-o fascinados com asoportunidades dadas pelas formas de duas pernas$ 9uitoslupinos 'ovens passam &rande parte de seu temposimplesmente pe&ando o#'etos, caminhando parachacoalhar as m-os ou e/ecutando outros atos manuais$9ais de um lupino foi pe&o deitado na forma Homin dea,coçando sua ca#eça ?ou costas, ou ual uer outro lu&ar@

$ara os Nascidos em Canis 3e o lo#o % um predador r2pido e esperto, %

por ue seu am#iente o fe! assim$ E ent-o os lo#os uenasceram e foram criados em cativeiroM 9uitoslo#isomens ue vivem no am#iente ur#ano mantêmseus (arentes de uatro patas em !ool"&icos oureservas especiais — ou, para os mais po#res, empor0es, salvos do peri&o, mas nunca conhecendo asensaç-o de correr pela pradaria ou pela floresta$ )comida deles % fria, morta h2 muito tempo — ou talve!meramente raç-o processada$ 4 san&ue lupino % finonas veias da maioria das tri#os, mas para os ue vivemna cidade % peri&osamente dilu do$ 9anter seus irm-oslo#os presos em aço e concreto %, por v2rias ve!es, a

nica opç-o para eles, mas a maioria dos lo#isomensacha tal cativeiro a#omin2vel$ 1umores circulam so#reata ues aos territ"rios dos )ndarilhos do )sfalto parali#erar lo#os em cativeiro, mas os detalhes s-oincompletos; al&uns di!em ue uma matilha de .arras

ermelhas est2 por tr2s dos ata ues, outros implicamue s-o as : rias Ne&ras e al&uns (arentes eco8

terroristas$ 4s )ndarilhos n-o di!em nada ou se uerfalam so#re o ue aconteceria com al&u%m ueme/esse com seus (arentes, mas nin&u%m ne&ou ue osata ues aconteçam$

E como % crescer entre paredes para um lupinoM(ara a maior parte, seus sentidos e refle/os diminuemdevido a inatividade, apesar ue al&uns )ndarilhos e1oedores desenvolvem 6re&imes de treinamento7envolvendo curso de o#st2culos e 'o&os para 6ampliaro desenvolvimento7$ Eles &eralmente ficam maispresos > vis-o, sons e cheiros ue dei/ariam os lo#osselva&ens loucos$ Dependendo do treino, eles podemser familiares com muitas das re&ras da cidade, taiscomo uando atravessar a rua, como evitar acarrocinha e a passar pelo arame farpado sem umarranh-o ?e podem at% mesmo invadir uma casaY@$)l&uns desco#rem uma afinidade com a <eaver epodem dançar entre as teias padr-o t-o #em uanto asaranhas ue a tecem$ 9as poucos lupinos criados nacidade se sentem em casa nas florestas, onde sons echeiros s-o mais sutis$ Certamente suas ha#ilidades de#uscar comida s-o melhores ue a dos homin deos$Anfeli!mente, v2rios dos lupinos nascidos em cativeironunca se a'ustam ap"s a 9udança; eles anseiam pelacanç-o do vento nos pinheiros, o hori!onte a#erto, amar% e o flu/o de .aia$$$ coisas ue nunca sentiram,mas ue dese'am instintivamente$ Essas po#res ferass-o miser2veis, anti8sociais ue caem em Harano comfre uência e, al&umas ve!es, aca#am se envolvendo em#ri&as com os trens do metrI$ 4s lo#isomens da cidadecostumam enviar esses lupinos mal a'ustados paraseitas no interior, mas isso pode n-o ser o suficiente;ap"s uma vida no concreto, eles desco#rem ue n-oconse&uem se misturar no am#iente ue eles realmenteprecisam — o ue % ainda mais terr vel ue nuncaconhecer o ue tanto anseiam$

62 Guia dos Jogadores dos Garou

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em espasmos de ê/tase, para a surpresa perversa de seuscompanheiros .arou$

5 Sentidos)p"s a (rimeira 9udança, um lupino discerne cores,

especialmente vermelhas, mais claramente ue antes$Eles perce#em ue seus sentidos continuam a&uçados emHispo e Crinos, apesar de ue na ltima os fo&os da : riaest-o mais perto da superf cie, atrapalhando a percepç-o$) percepç-o atrofia em .la#ro e fica entorpecida emHomin deo$ 9uitos lupinos e/perimentam um momentode p*nico na primeira ve! ue veem o mundo em suaforma nua; a &eo&rafia antes v vida de odores desaparece,dei/ando para tr2s apenas os cheiros mais fortes$ )omesmo tempo, seu campo de vis-o encurtadrasticamente, ainda ue a vis-o se'a mais a&uçada ev vida — e v2rios cent metros mais alto$ Essa % uma trocasensorial\ o sentido prim2rio do olfato % su#stitu do pelosentido prim2rio da vis-o$

5 "sp3ritoComo uma raça, os lupinos s-o melhores

sintoni!ados com o mundo espiritual do ue suascontrapartes homin deas ou impuras$ 4 motivo disso temsido assunto de de#ate entre os fil"sofos .arou ?em suamaioria homin deos, pois como mencionadoanteriormente, o lupino comum acharia o por ue da

uest-o irrelevante, comparado com o fato em si —apesar de al&uns lupinos n-o estarem acima de esfre&ar nacara dos homin deos sua 6superioridade espiritual7@$ )hip"tese de ue os lo#os s-o mais prov2veis a via'aratrav%s das matas imaculadas e viver mais pr"/imo >caerns espiritualmente #rilhantes % facilmentedescartada$ ) ideia de ue os lupinos s-o im#u dos de.nose como uma marca do favorecimento de .aia so#reas outras raças tam#%m % descartada pela maioria — erapidamente, '2 ue a crença poderia provar8se divis"riase aceita na Naç-o .arou$ ) teoria mais aceita ?eaceitada@ di! a respeito da consciência lupina$ Comomencionado antes, o alcance sensorial dos lo#os e/cedeem muito o dos humanos em muitos aspectos$ 4shumanos notaram como seus primos domesticadospossuem consciência ue al&umas ve!es che&a >so#renaturalidade$ +estemunhas documentam contos decachorros alertando seus donos epil%ticos de seus ata ues#em antes de acontecerem, ou do al&umas ve!ese/perimentado, mas nunca e/plicado, modo ue umcachorro ou &ato se emperti&a e fita o ue para n"s % umlocal va!io$ 5u-o provavelmente esses lo#os al&umasve!es ouvem o som da pertur#ada (el cula no som defundo, ou um vislum#re de movimento de seres uepossuem mais esp rito do ue carneM +alve!, como di!emmuitos (ortadores da Lu! Anterior, os lo#os alcancem umacerta iluminaç-o ao viverem no 6a&ora7 ue % livre depensamento racional; eles passam mais tempo vendo eouvindo e menos tempo pensando, en uanto a maioriados humanos fa! 'ustamente o contr2rio$ Asso ent-osurpreenderia ue o mais tolo dos lupinos rec%m8transformado se'a mais sintoni!ado com o outro mundodo ue um filhote homin deoM

Com isso em mente, % irInico ue a raça com oslaços espirituais mais fortes se'a a menos e uipada paralidar com o conceito$ )creditem eles ou n-o no mundoespiritual e nos esp ritos, a maioria dos humanos pelomenos '2 foi e/posta ao conceito$ )o ver um esp rito pelaprimeira ve!, palavras como an'o, fantasma ou demIniovêm > mente de um homin deo$ ) maioria dos lo#os n-otem ideia de ue um mundo e/iste al%m do ue pode serfare'ado ou tocado; pedir a um deles ue fo ue sua mentena noç-o de um universo paralelo ue ocupa o mesmoespaço % como pedir a um homem ce&o ue defina a cor6a!ul7$ )pesar de muitos lupinos sentirem esp ritos ve! ououtra, eles n-o possuem par*metros para referência paradescrevê8los$ Eles veem al&o familiar e ainda assiminconce# vel, al&o ue % para ser evitado e, casodesapareça, % irrelevante para a so#revivência, e assimes uecido$ 4 homin deo ue aca#a de se transformar,mesmo ue inicialmente c%tico, pode con'urar umaima&em mental de um 6mundo espiritual7, onde amaioria dos lupinos responde seu professor com um olharestranho$ Em tais situaç0es, al&uns anci0es pacientesusar-o uma poça d 2&ua como uma analo&ia, apontadopara a vida estranha l2 dentro, separada do mundo poruma #arreira distinta\ a superf cie$ )p"s cair de cara napoça al&umas ve!es, a maioria dos lupinos percorrer2atalhos espontaneamente$

Desco#rir o mundo espiritual e aceit28lo s-o duascoisas diferentes$ )s reaç0es para com a m#ra variamde lupino para lupino; a maioria % apreensiva, assimcomo s-o os lo#os naturalmente cautelosos com odesconhecido$ )l&uns filhotes passar-o horascuidadosamente fare'ando seus arredores espirituais,&radualmente entrando e saindo da (enum#ra at% ue aapreens-o desapareça$ )l&uns sortudos passam por essafase uase imediatamente, desfrutando o mundo ue elesinconscientemente sa#iam ue e/istia, mas eramincapa!es de mold28lo em suas mentes$ 4s primeirosencontros com esp ritos podem ser fontes deconsternaç-o ou divertimento, dependendo da sorte e dadisposiç-o$ (or fim, a maioria dos lupinos a#raça suanature!a espiritual, tornando8se i&ualmente em casa

uando caçando end&lin&s ou cervos$ Anfeli!mente nemtodos os lupinos s-o t-o sortudos, e al&uns .alliards '2ouviram falar de lupinos ue nunca inte&raram oespiritual com o f sico$ Esses po#res infeli!es desenvolvemfo#ias relacionadas aos esp ritos ou > m#ra, e s-oevitados por seus familiares mais e uili#rados$

5 @ um Mundo dos >omens)pesar de entrar em contato com o lado e/terno e

espiritual de suas vidas, os lupinos encaram umae/pans-o de seu mundo interior ue pode ser t-oassustador uanto$ 4s lupinos n-o s-o est pidos; eles '2s-o astutos e a 9udança d2 a eles uma co&niç-o i&ual ados homin deos$ (ensar como um homin deo % de fatoal&o delicado; suas mentes est-o constantementeinterpretando a#straç0es como ideais ou 6e se7 — merda,os homin deos normalmente pensam em palavras ,en uanto o lupino comum vai de conceito para conceito$

Capítulo Um: A Nação 63

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4 ue nos tra! at% outra complicaç-o\ lin&ua&em$ 4shomin deos s-o sortudos no fato de ue a lin&ua&em#2sica dos lo#os che&a at% eles naturalmente$ Claro, osnuances demoram mais para serem dominados, mas oshomin deos podem ser entendidos uma ve! ue elesparem de pensar com seu c%re#ro e dei/e o 6c%re#rolupino7 assumir o comando$ ) lin&ua&em humana n-o %t-o intuitiva; um lo#o do )lasca pode muito #em se fa!erentendido com ual uer outro lo#o selva&em, mase/istem mais de mil l n&uas humanas e dialetos$ 9uitoshomin deos tratam seus companheiros lupinos comocrianças idiotas devido ao modo como eles falam$ Levatempo para um lupino aprender a 6fala s mia7 local, n-opor ue eles s-o mentalmente inferiores, mas por ue elesn-o possuem OQ anos ou mais de contato com seuscamaradas humanos$ (ertencer a uma seita #il n&ue,como as encontradas no sul do +e/as ou nos Balc-s, podeser ainda mais confuso$ 4s lupinos podem aprender asl n&uas locais mais rapidamente do ue se esperaria deles,devido > imers-o, assumindo ue eles n-o mudem paraLupino toda hora ue forem se comunicar, mas aindaassim, isso e/i&e tempo$ Ama&ina a frustraç-o de tentar secomunicar na forma Homin dea pelas primeiras ve!es —seus sentidos n-o apenas s-o mais fracos, mas comorelhas fi/as, sem cauda e uma postura vertical você n-o% capa! de 6falar7 mais do ue seria um humano sem umal n&ua e uma sacola em sua ca#eça$

4s lupinos possuem uma aptid-o para uma l n&ua,ainda ue tenham ue a aprender como ual uer outra\lin&ua&em corporal$ 4s lo#os s-o perspica!es >s nuancesde odores, sutis mudanças de postura, o aumento e adiminuiç-o no tom de vo!, at% mesmo a posiç-o damand #ula ou tamanho da ris$ ) lin&ua&em corporalhomin dea % #em diferente, por%m, de maneira frustrantesimilar$ Como mencionado anteriormente, oshomin deos n-o possuem caudas e suas orelhas s-oim"veis, eles mostram seus dentes uando est-o feli!es efa!em prolon&ados contatos visuais, o ue pode ou n-oser ameaçador$ N-o % diferente de uma pessoa ue falain&lês tentar entender alem-o\ e/iste similaridadessuficientes para complicar$

(ara piorar, os homin deos possuem o irritanteh2#ito de prevaricar$ Eles est-o cheios de palavras comfalsos si&nificados, se'a para 6ser educado7 ou para mentir$5uando n-o se tem a intenç-o de en&anar, a lin&ua&empode condu!ir para outro caminho, como um homem ueresmun&a nervosamente 6Asso n-o % o m2/imoM3implesmente maravilhosoY7 Como um lo#o podeaprender a compreender seus parentes 6adotados7 nessascircunst*nciasM E ainda assim eles o fa!em$ ma ve! ueum lupino descu#ra o c"di&o das fi&uras de lin&ua&em e acompreens-o do conte/to e as pistas sensitivas ue oshumanos n-o est-o cientes, ele pode compreender oam#iente e talve! at% mesmo as intenç0es da ueles > suavolta$ 4s lupinos (hilodo/ mais e/perientes podem sermelhores ue um detector de mentiras, sem se uer usarum Dom$

4s .arou &eralmente acham ue os lupinos n-o

a"are(ando (ara os lupinos, a atividade favorita dos

homin deos % ta&arelar$ Eles falam so#re poucas coisasou so#re nada$ (re!am especialmente conceitosa#stratos, ue s-o va&os o suficiente para conter maispalavras$ ) maioria dos lupinos vê valor nas palavras,pois para plane'ar ou descrever al&o com comple/idadea lin&ua&em humanarealmente vai onde a lin&ua&emlupina n-o alcança, mas economi!ar % fundamental$ )lin&ua&em lupina % tipicamente simples e parca, semfrases floreadas ou ela#oraç0es desnecess2rias$ mlupino na funç-o de Caçador da erdade de uma seitair2 atravessar os en&odos e dei/ar de lado todas ascircunst*ncias e/tenuantes para che&ar at% o coraç-oda uest-o, e dar um r2pido e se&uro 'ul&amento$E/istem e/ceç0es, claro$ )l&uns lupinos s-o fascinadoscom os modos dos homin deos de falar e tornam8seproficientes na uilo$ .alliards, principalmente, acham

ue os contos dos homin deos podem ser contadosapenas na l n&ua nativa$ Claro, espera8se de todos oslo#isomens aprender a l n&ua .arou, e poucos veemum motivo para recusar8se a isso$ Andependente dal n&ua, no entanto, um lupino rapidamente ficaimpaciente com a discuss-o, falaç-o e plane'amentodemais; n-o % o ue você di!, e sim o ue você fa/ ue% importante$

possuem conhecimento ou recursos ue eles têm de&raça$ 9esmo ue morem na floresta, a maioria doslo#isomens usa dinheiro, diri&e e possui pelo menos umatênue li&aç-o com a sociedade humana; tudo isso a'uda os&uerreiros em sua luta contra os inimi&os de .aia, e oslupinos n-o podem contri#uir com isso$ )l%m disso, oslupinos n-o compreender-oual uer referência culturalsem um &rande treinamento$ Asso inclui sem2foros,dinheiro, senadores,9ora1ão alente , 6tar !ars ,maneiras sociais, rock, m sica cl2ssica, 9icke= 9ouse,fast food, na!ismo ?ou ual uer outra forma de —ismo@,:reud, processos le&ais, 6Leia 9eus L2#ios7$$$ vocêentendeu$ rinar em p #lico % um h2#ito f2cil de seperder, mas a ideia de moda demora um pouco parape&ar; o lupino comum pode ser convencido a co#rir seucorpo na cidade, mas a ueles macac0es laran'as podemestar fora de moda$ Da mesma forma, seus companheirospodem passar dificuldades evitando ue eles ameacemal&um policial ue o fite por muito tempo$

)l&uns lupinos rea&em ao cho ue cultural re'eitandoo mundo humano$ 4utros 'uram vin&ança pela cont nuaperse&uiç-o aos lo#os, ou por ra!0es mais pessoais, comomem"rias da matança de seus (arentes$ Eles se recusam aaprender a 6l n&ua dos macacos7 ou a estar relacionadocom a humanidade ?a n-o ser para matar os piores deles@$)l&uns misantropos associam8se com lupinos de mentesemelhante, en uanto al&uns rene&am sua tri#o paracorrer com os .arras ermelhas$ 4s mais s2#ios entreeles nunca dei/am a palavra Amper&ium sair de sua #oca— na frente dos homin deos, claro — mas os e/tremistas

64 Guia dos Jogadores dos Garou

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anseiam por esses dias anti&os$ )t% mesmo os lupinos6#em a'ustados7 carre&am preconceitos contra humanos,se'a universalmente ou apenas em &eral ?por e/emplo,6os humanos s-o &ananciosos e n-o s-o confi2veis$$$ masmeus companheiros de matilha n-o s-o como eles7$@$ 4fato dos lo#isomens homin deos desdenharem de seusirm-os lupinos ?metaforicamente@ pouco melhora asrelaç0es entre os dois$ +ais tens0es raramente se d-o em#atalha — isso seria uma traiç-o a .aia — mas emtempos de pa! incompreens0es e desli!es podem testar acoes-o e harmonia de uma seita de v2rias raças$

5 .erdaEmocionalmente, uma das coisas mais dif ceis para

um lupino % conviver com o fato de ue ele n-o apenasviver2 mais ue seus companheiros de ninhada e uev2rias &eraç0es de sua prole, mas ue a maioria de seuspr"prios filhos lo#os o preceder2 na lon&a noite$ (iorainda, suas mem"rias prolon&ar-o em seu c%re#ro delo#isomem mais vividamente ue iriam em sua mentelupina$ ) dor da perda fa! como ue al&uns machos#us uem (arentes humanas como parceiras$ )l&uns serecusam a acasalar, mas isso % raro — instintos e a press-oda sociedade .arou e/i&e a renovaç-o$

5 .or 7ue Importar; Nin&u%m ne&ar2 a necessidade de ter os lupinos por

perto, mas com todas essas dificuldades ue elescomeçam, por ue uma matilha &ostaria de ter umlupinoM (ara iniciantes, % rara a matilha ue nunca dei/ao confinamento das Cicatri!es$ )ssim como oshomin deos s-o os mestres da cultura humana e dascidades, assim os lupinos s-o os melhores uando lon&eda cidade$ m 'ovem lupino pode rastrear c rculos aoredor dos companheiros homin deos e, &eralmente,possui uma ideia melhor so#re viver na floresta ?e com afloresta@$ )l%m disso, os lupinos podem usar seus sentidosa&uçados de maneira melhor, uma ha#ilidade ueconsome anos dos homin deos para control28la$ )ssimcomo em uma unidade militar, uma matilha patrulhaacha seu lupino ine&oci2vel, '2 ue ele captura pistas uemesmo os homin deos na forma Lupina n-o conse&uem$)l%m disso, os ue nascem dos lo#os &eralmente s-o maisli&ados > hierar uia, sendo r2pidos para se su#meter ou ae/plorar fra ue!as verdadeiras$ ovens homin deosfre uentemente e/i#em re#eli0es sem sentido ue fa!com ue eles se'am derrotados v2rias ve!es antes deaprenderem$ )ssim, 'ovens lupinos tendem a se encai/ar#em na sociedade .arou, pelo menos no in cio$ Elesperdem essa vanta&em a menos ue se adaptem >sdisputas pol ticas, ue os homin deos tra!em para o 'o&o,mas para uma matilha de Cliath, eles poderiam fa!er piordo ue ter um lupino como porta8vo!$

Ess;ncia da 'a a 4s lo#os ue se tornam lo#isomens lo&o aprendem

ue seu papel mudou fundamentalmente$ 5uandonasceu, ele era um caçador, matava para comer, defendiaseu territ"rio ou fu&ia uando a #ravura ou prudênciamandava$ Com a 9udança, seu papel se tornou o de um&uerreiro, o a&ressor ue luta por mais ue so#revivência,

ue leva a luta at% o inimi&o$ 4 caçador recua e a#ai/a acauda uando % derrotado, pois a so#revivência % o maisimportante$ (ara o &uerreiro, para os .arou, aso#revivência pessoal % al&o menor uando comparado >salvaç-o e o serviço para com .aia, &anhar a admiraç-ode seus companheiros e sentir a felicidade uando osinimi&os tom#am diante de suas &arras$ Ele % lo#o, ele %humano e % mais ue am#os$ 4 lupino % inve'ado pelasua cone/-o com o mundo espiritual ue, como filhote,ele nunca sou#e ue e/istia$ Ele possui o esvanecente eprimitivo aspecto dos lo#isomens como seu le&ado$

Con#en =es de Nomes Desde tempos anti&os, a ueles ue se preocupam

com esoterismo sa#em ue nomes possuem poderes$ Nin&u%m compreende isso mais do ue os .arou, uepodem mudar seus nomes v2rias ve!es durante suas vidaspara reconhecer alteraç0es em seu status ou filosofia oupara refletir feitos espec ficos ue con uistaram$ Naturalmente, al&uns preferem manter seus nomes, massuas tri#os d-o a eles al&o honor fico$ 4utros a#andonamcompletamente seus nomes anti&os, dei/ando8os para tr2scom a (rimeira 9udança$ )pesar de cada tri#o preferirseu pr"prio m%todo para nomear seus mem#ros, al&unsnomes s-o populares na 2rea &eo&r2fica e os lo#isomensprovavelmente, como ual uer outra pessoa, foi nomeadode acordo com o ue era popular na re&i-o onde nasceu$)#ai/o est-o as convenç0es de nome das tri#os .arou,se&uidos por al&uns nomes particularmente ade uadospara os .arou #aseado no pa s ou re&i-o de ori&em$)pesar de poder e/istir poucos lo#isomens nativos emal&umas re&i0es, os nomes dos pa ses foram inclu dospara caso al&u%m dese'e interpretar um persona&em comum hist"rico cultural incomum ?um Cria de :enriscoreano seria estranho, mas poderia realmente detonarno com#ate@$ )l%m disso, esses nomes podem su&erirvariaç0es ue dariam ao persona&em um nome realmente

nico ?como pe&ando Akerne, um nome #asco femininoue si&nifica 6visita7 e mud28lo para um nome le&al para

um :ilho de .aia como Akernea 9-o8de83okhta@$se esses 6&uias7 como uma forma de iniciar a

criaç-o dos nomes nicos de seus persona&ens$ N-o acheue s" por ue um nome ori&ina8se na Norue&a você n-o

possa us28lo no seu lo#isomem espanhol$ )o inv%s disso,faça com ue isso su&ira um hist"rico interessante uepossa levar at% uma #oa oportunidade de interpretaç-o$)lem do mais, n-o se limite e colo ue um nome

ual uer$ 5uanto mais evocativo, e/citante, e/"tico ouesot%rico for o nome do persona&em, mais memor2vel emais f2cil de interpretar ele ser2$

Nomes de $roe*a Em al&um momento ou outro durante suas vidas, a

maioria dos lo#isomens ter2 a chance de adotar um nomede proe!a$ 5ue .arou pode resistir a palavrasemocionantes li&adas ao seu nome, criando uma medalhade honra ou &l"ria para todos ouviremM 4s .arouanseiam pelos nomes de proe!a e respeitam a ueles ue

Capítulo Um: A Nação 65

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os reivindicam, pois eles n-o s-o dados levianamente,nem um .arou pode se dar essa honra$ 1eivindicar umnome de proe!a n-o merecido % e uivalente > mentir,van&loriar8se de al&o ue n-o fe! e tentar reivindicar um(osto do ual n-o se % merecedor, tudo ao mesmo tempo$

(ara rece#er o direito de assumir um nome deproe!a, o .arou deve con uistar al&o fora do comum$ Assodeve ser testemunhado pelos outros e levado at% aatenç-o da ueles na hierar uia de poder ue conferem1enome$ 3" ent-o podem a ueles acima do .arou em

uest-o decidir se ele % di&no de seu nome de proe!a$Caso for, eles o a'udar-o a escolher um nome ue cai#acom a situaç-o$ Asso pode acontecer privadamente, comos anci0es se diri&indo ao .arou atrav%s de seu novonome, ou pode acontecer com uma &rande cerimInia, etoda a seita assistindo$ )tos de comportamentover&onhoso tam#%m podem causar nomes de proe!a,claro; se um anci-o nomeia seu persona&em 6Esconde83o#8Carros7 ap"s uma demonstraç-o nada valorosa, vocêprovavelmente estar2 preso nesse nome at% ue faça al&orealmente marcante para rece#er um novo nome$

(erce#a ue os 1oedores de 4ssos al&umas ve!es!om#am dessa convenç-o e se d-o t tulos rid culos,apenas para pertur#ar os outros .arou$ Naturalmente,um lo#isomem ue possui um nome de proe!aimpressionante deve cumprir com o ue se espera dele outer2 seu nome alterado pelos seus companheiros dematilha, de seita ou por outros .arou$ m e/emplo deum rev%s seria o de al&u%m ue demonstrou tendênciascovardes ter seu nome de proe!a mudado de ence8a8Batalha para Chora8em8Com#ate$

Fœrias Ne"ras )s : rias tendem a dar a suas filhas nomes demulheres poderosas$ Essas podem ser deusas, rainhas,famosas &uerreiras, advo&adas das mulheres, at% mesmopoetisas ou atletas$ Nomes como Fali ou Asis, Nefertiti,3catha e Lucrecia evocam fi&uras reli&iosas e hist"ricas,en uanto a ueles como )m%lia ?Earhart@, 3usan B$?)nthon=@, Harriet ?+u#man@ e 9a=a ?)n&elou@referem8se a mulheres de renome mais modernas$)l&umas escolhem se nomear #aseadas em mulheres ueadmiram, como uma professora estimada, at% mesmo n-osendo famosas$ Como as : rias se ori&inaram na .r%cia,nomes como 3afo, )frodite e Nike tam#%m s-oapropriados$ )s : rias normalmente assumem um novonome ao serem aceitas pela tri#o$

'oedores de 0ssos 4s 1oedores n-o est-o acima de colocar um pouco

de divers-o em sua pr"pria situaç-o, reconhecendo ue asoutras tri#os os veem como se ocupassem o fundo dopoço$ )o deli#eradamente a#raçar nomes repu&nantes oucImicos, eles sutilmente !om#am das pretens0es dasoutras tri#os$ 4s 1oedores normalmente adotam nomes

ue enfati!am al&um aspecto de sua personalidade ouaparência ou ue conta uma hist"ria em ue eles tiveramo papel principal$ N-o % estranho encontrar 1oedores de4ssos chamados Batatas8com8Catchup ?um demInio das

#atatas fritas@ ou Bot0es8(re&uiçosos ?um .aroupre&uiçoso cu'a fascinaç-o por colecionar #ot0es o colocaem peri&o com certa const*ncia@$

N-o % incomum ouvir falar de um nome comoCarrinhos8)utom2ticos ?um .arou famoso por motori!are diri&ir carrinhos de compras@ ou Caminha8e8N-o89asca8Chiclete, cu'o nome foi dado devido a suatendência de n-o ser capa! de fa!er duas tarefas ao mesmotempo$ 5uando eles alcançam o status de anci-o, amaioria dos 1oedores de 4ssos assumem um nome maishumano, tais como 9-e Hannah, ou (ai Nate, masal&uns mantêm seus nomes anti&os e adicionam o t tulo,como (ai Cospe83ementes$

Fi(/os de Gaia 4s :ilhos de .aia mantêm seus nomes ori&inais at%

passarem por uma vis-o sa&rada$ )pesar de persistiremal&uns rumores de ue eles veem nada mais do ue umsonho de um lu&ar onde se tem uma festa fa#ulosa, talrelativamente desimportante fato raramente d2 ao .arouuma ra!-o para adotar um novo nome$ ) maioria vê avis-o como uma ima&em ue fala para eles so#re a 9-e,ou rece#e uma dica do caminho ue devem se&uir$

)l&uns homin deos acrescentam esses a seus nomesrece#idos ou assumem um primeiro nome diferente ecolocam seu nome da vis-o$ )ssim, eles podem se chamarLu!8da89anh-, Canç-o8da8.l"ria, udith :ilha8do8Carvalho ou erdade$ 4s lupinos dos :ilhos de .aia&eralmente mantêm esses nomes, tais como (erse&uidorou Corre8Levemente, mas tam#%m reconhecem umnome de matilha retirado de uma vis-o, tal comoDestruiç-o8da8Espiral ou .uardi-o8da8:loresta$ )l&uns:ilhos de .aia mudam seus nomes sempre ue têm outravis-o ou reali!am um &rande feito, o ue pode dei/ar ascoisas confusas para a ueles ue n-o os conhecem #em$

Fianna 4s :ianna &anham seus nomes principalmente de

duas fontes\ culturas humanas e tradiç-o .arou$ )t%mesmo nos dias mais territorialistas, os :ianna estavamespalhados pelas Alhas Brit*nicas e na EuropaContinental ?principalmente na .2lia@$ Nomes &a%licos,c%lticos, &aleses, in&leses ?anti&os@ e franceses ?tam#%anti&os@ s-o populares entre al&uns :ianna, ue muitasve!es honram seus ancestrais ao nomear seus filhotes; masmuitos :ianna preferem nomes mais comuns, como osusados por seus (arentes modernos ?a maioria dos n-o8estudiosos se uer reconheceria a diferença entre nomes&a%licos e celtas, fa!endo disso um assunto discut vel paramuitos deles$ )l&uns nomes celtas incluem Donnell=,)idan, Niall, Blair, Ena e 9aeve@$

Eles tam#%m apreciam nomes .arou tradicionais,como Corre8no8Luar e Destruidor8de8Crias8da8<=rm$.eralmente um nico .arou com#inar2 os m%todos,resultando em nomes como Cullan (erse&ue8a8Batalha$

Crias de Fenris 4s Crias de :enris escolhem nomes ue remontamos feitos ue eles e/ecutaram ou ue falam so#re sua

66 Guia dos Jogadores dos Garou

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personalidade$ Nomes &anhos em #atalha como (unhos8do8+rov-o, Estraçalhador8da8<=rm e .arra83an&rentanaturalmente carre&am uma &rande honra, mas 32#io8das81unas, 4rador8das8(edras, Lontra8Li&eira e outrosdificilmente s-o ver&onhosos$ 3ua herança normalmentesu&ere nomes norue&ueses, suecos, &erm*nicos oudinamar ueses, como )ndras, 1a&na, Canute, ur&i,3teinar, Erik e ilhelmina$ )l&uns acrescentam t tulos ese referem aos ancestrais caso tenham uma or&ulhosalinha&em$ +ais adiç0es normalmente assumem a forma de6filho de7 ou 6&arra da retid-o7, apesar de ue t tuloscomo i&ia ou 9estre8de81ituais n-o serem incomuns$

4s Crias de :enris n-o usam os nomes universais deau& rio$ 3eus pr"prios nomes para os sinais da lua s-o\1ota&ar para 1a&a#ash, :orseti para (hilodo/, .odi para+heur&e, 3kald para .alliard e 9odi para )hroun$ )t%mesmo em assem#leias formais, a maioria dos Crias de:enris respondem a seus nomes homin deos,adicionando8os com seus nomes .arou e um t tulo, al%mde seu )u& rio$ Nin&u%m '2 acusou os Crias por seremmodestos$ +ais nomes podem ser dados como +orCavaleiro8da8+empestade, Dentes8de8:erro, :ilho de+avi Destruidor8do8Animi&o, :ilho de or&en 3enhor8do8Caern, .arras8de8)ço, 9odi dos Crias de :enris$

Andari(/os do As%a(to 4s )ndarilhos do )sfalto preferem manter nomes

ue s-o humanos, uma ve! ue eles vivem mais pr"/imosdos humanos do ue a maioria dos .arou$ (or%m, mesmoao fa!er isso, seus nomes normalmente si&nificam mais do

ue a superf cie mostra$ Nomes como Bo# n-o s-o t-oatraentes como 3everin ou )mira$ Nomes t picos de)ndarilhos do )sfalto s-o 9alachi, 3ten, Folina e Let-,cada um deles carre&a um si&nificado interior para os.arou$ )pesar de ue os )ndarilhos do )sfalto talve!usem nomes ue soem como humanos, eles nem sempremantêm os nomes verdadeiros$ ) maioria n-o se importade ser t-o facilmente rastreado atrav%s de certid0es denascimento e outros m%todos mundanos$ 2 a respeito dos

nomes dentro das matilhas ?e para implicar com os.arou mais tradicionais nas assem#leias@, al&uns)ndarilhos do )sfalto assumem nomes parcialmentes%rios, relacionados com computadores e tecnolo&ia,como :irewall, Diri&e8o8(orsche ou )cessa8o83istema$

Garras >erme(/as 4s .arras ermelhas >s ve!es adotam nomes

humanos para uando precisarem assumir a formahomin dea$ )inda assim, esses .arou lupinos possuemnomes de verdade ue s-o variantes dos uivos epronunci2veis apenas em Lupino, Hispo ou Crinos$ ma

ve! ue os lo#os n-o usam nomes como tais, os .arrasacham ue o nome % puramente .arou, e seus nomesvêm diretamente da )lta L n&ua$ Como uer ue soe,

Capítulo Um: A Nação 67

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cada nome de .arra ermelha tem um si&nificado, como9ancha8(reta ou Caçador8(oderoso, coisas so#re opr"prio .arou ue os lo#os possam perce#er ou pensar aseu respeito ao identific28lo$ 4s .arras tam#%m assumemnomes de proe!a escolhidos para refletir al&o ue tenhamcon uistado, como Estraçalha8o89aldito ou ivadorEspiritual$

)en/ores das )om&ras Como seria de se esperar, as ori&ens dos 3enhor das3om#ras nos B2lc-s e no Leste Europeu colorem seusnomes$ Nomes como Nadia, )n=a, Bela, 9ircea e asilerefletem essa herança$ 9uitos 3enhores das 3om#rastam#%m assumem nomes relacionados aos elementos,como 1u&e8Como8a8+empestade ou 4lhos8do81aio$4utros preferem nomes ue soem intimidadores comoEsma&ador8de8Cr*nios, 5ue#rador8de8Coluna,Esmi&alhador8de84ssos ou Dilacerador8da8<=rm$

4s nomes com a intenç-o de intimidarnormalmente s-o na forma mostrada acima ?um o#'eto eal&o feito a ele, como 9aldito e Destruidor, paraDestruidor8de89alditos@ ao inv%s do estilo mais comumentre os .arou de aç-o8o#'eto, como em Esma&a8o8Cr*nio$ Asso vem da forma como as l n&uas nativasformam suas sentenças$ )ssim, um t pico 3enhor das3om#ras pode se chamar ladu Esma&ador8de8Animi&osou Fat=a .arras8de8.ranito$

$ere"rinos )i(enciosos 9uitos (ere&rinos 3ilenciosos assumem nomes

e& pcios anti&os, para demonstrar seu or&ulho de suaherança$ 9uitos adotam o nome de um ancestral '2falecido$ 4s (ere&rinos de descendência e& pcia ou do4riente 9%dio mais modernos podem ter nomes como:ir=al, Hadi=a, +arif, Jafir e )kil$ )l&uns preferemassumir o nome de &overnantes e& pcios ou de anti&osdeuses, tais como Fhafre, Bast, D'oser, 3er et, 3ekhmet,3eti ou Famose$

9uitos (ere&rinos possuem tam#%m um nomesecund2rio ue descreve al&o so#re eles, apesar de ueraramente estar li&ado a uma proe!a$ Com maisfre uência, denota um traço f sico, local de ori&em oual&um outro aspecto do indiv duo$ (ere&rinos 3ilenciosospodem se chamar como Naa!ir (ercorre8a8Lon&a8Estrada,3id Canç-o8das89ontanhas, 3ahira Conhece8as8Dores8da89-e e 1asheed (ossuidor8da8Bi&orna$

$resas de $rata 4s (resas de (rata cuidam t-o minuciosamente de

seus acasalamentos, tanto lupinos e homin deos, ue elesnormalmente começam a vida com no#res nomeseuropeus e muçulmanos$ Esses podem ser al&o entreEdmund e ulia, de Hakim a 1avenna$ 4s (resas matam

ual uer um ue tenta introdu!ir novos &enes, achandoue isso % uma tentativa de macular sua linha&em

san&u nea$ Casamentos arran'ados s-o completamente

normais entre os (arentes dos (resas de (rata paramanter suas linha&ens mais intocadas poss vel$9uitos filhotes (resas de (rata rece#em nomes

famosos do passado, como 3uleiman, Hadrian ou)le/andre, :2tima e 3hahara!ad$ )o inv%s de assumirnomes da maneira comum, os (resas deli#eradamentecriam so#renomes para eles mesmos ue personificam&raça ou no#re!a, muitos dos uais soam como nomeshumanos normais$ Nomes como aco# 9ornin&kill, Lord Nathan 9others&race, Nicola Lo#a de 9ontserrat eCania <indsor s-o e/emplos disso$

$ortadores da .u* Interior )pesar dos (ortadores da Lu! Anterior como uma

tri#o n-o se considerarem mais parte da Naç-o .arou,al&uns indiv duos permaneceram parte dela$ 5ual uer

ue se'a o lado ue o .arou escolheu, os (ortadores daLu! Anterior escolhem seus nomes de acordo com umatradiç-o h2 muito honrada$ )p"s completar seu 1itual de(assa&em, os (ortadores a#andonam seus nomesori&inais$ Escolhem dois novos nomes\ um Honor ficopara demonstrar respeito a um mentor e um ue resultade seus sentimentos internos$ 4 ultimo normalmente s-ofrases similares ao Haiku ue os (ortadores da Lu!Anterior chamam de 3ussurros$

4s nomes Honor ficos podem ser uase ual uernome ou derivados, dependendo de uem foi o mentor do(ortador da Lu!$ Nomes como 3oren, )ntoinette, Chu,F=o&i e ocelin servem uando esse era o nome domentor, mas &eralmente eles assumem um nome uedemonstra al&uma caracter stica da personalidade domentor, como ovial ou Confi2vel ?incluindo nomes uecarre&am esses si&nificados, como A/aca e )meena@$9uitos outros referem8se >s ocorrências e o#'etoscelestiais, como C%u8Brilhante, 9eteoro ou Lua$ Essesnomes tam#%m sur&em de mentores ue eram assimchamados$ Dessa forma, os nomes dos mentores podemser passados de &eraç-o para &eraç-o$ 4 nome de 3ussurropode ser curto, como L2&rimas8da89-e ou )&uaceiro, oumaiores como Neve8Cai8.entilmente, Batidas8da8)sa8da8+raça ou Contos8+ecidos8na8L n&ua8 erdadeira$)urora Caminhante8da8N%voa e erem=83orri8com8Estrelas s-o dois e/emplos dos nomes usados 'untos$

49tena 4s ktena mais velhos s-o uase e/clusivamente de

san&ue nativo americano e a maioria mant%m os nomes

ue rece#eram ao nascer$ +ais nomes refletem suaherança, sendo retirado das tri#os dos (arentes$ Essespodem ser nomes como )winita, Honovi, 9api=a, Enli eHiamovi$ 4s ktena lupinos tam#%m favorecem nomesamer ndios$ 4s ktena mais modernos olham al%m dosnativos americanos para produ!irem sua prole, e ual uer&rupo ue % oprimido ou separado da sociedade principalpode dar seus nomes aos filhos .arou ue nascem entreeles$ )ssim, al&uns ktena possuem nomes indianos,hisp*nicos ou africanos, como )m#ika, 3oma, 5imat ouFavi, Cora!on, 9arina, Cirilo, Nuru ou 3efu$

4s ktena normalmente su#stituem seus nomes de

nascimento com um ue descreva uma proe!a ou eventoem suas vidas; al&uns acrescentam esse nome no ue '2e/iste$ 9uitos passam por uma vis-o para encontrar o

68 Guia dos Jogadores dos Garou

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nome ue lhes ca#e$ Nomes como esses &eralmentedemonstram o padr-o cl2ssico adotado por muitos .arou,como (erse&ue8a8(resa, iva8(ara8o8Nascer8da8Lua,(rende8o89aldito ou +ra!8a8Chuva$ Desconhecido pelamaior parte dos .arou fora dos ktena, cada um possuium nome secreto conhecido apenas por ele mesmo e porseus companheiros de matilha$ Esses nomes tendem a sercurtos, ainda ue falem a personalidade essencial ou umacaracter stica em particular possu da por esse .arou,como 4lho83elva&em ou Coraç-o8Livre$ 3e um ktenaconta seu nome secreto para outra pessoa fora desse&rupo, ele deve ser, de fato, um ami&o #astante confi2vel$

Wendi"o 4s <endi&o escolhem seus (arentes uase ue

e/clusivamente das tri#os nativas americanas e seusnomes vêm das lin&ua&ens dessas tri#os$ 4s nomes ue os

<endi&o usam na vida humana di2ria raramente s-oa ueles ue eles usam dentro da sociedade .arou, apesarde ue possam soar similares$ 4s nomes <endi&o podemutili!ar um nome tri#al humano, como Dowanhowee ou.omda, ou podem 6tradu!i8los7 ? o!8Cantante e ento,respectivamente@$

)s traduç0es s-o os nomes mais reconhecidamente6ind &enas7 para a maioria das pessoas, humanas ou.arou$ Nomes como +ouro 3entado, Nuvem ermelha,Cachorro )marelo s-o nomes hist"ricos de tri#os ue os<endi&o reivindicam como (arentes$ 4s nomes .aroumodernos podem ser Cervo83altitante, 1io8Choroso, Nuvem 9edicinal ou (Inei (intado$ 4s <endi&oraramente ficam satisfeitos uando estran&eirosconhecem esses nomes tri#ais, preferindo seremreconhecidos por nomes de proe!a como Destruidor8da8<=rm, Canç-o8do8+rov-o e .olpeador8de8.arras$

Nomes !or .oca( de Nascimento )pesar desses nomes terem sido arran'ados para mostrar as tri#os mais apropriadas para cada um deles, n-

dei/e ue isso o desencora'e a us28los em .arou com hist"ricos diferentes$ Escolha al&o ue o a&rade, e/"tico codese'a mas n-o t-o pretensioso$ )s tri#os .arou s-o a#reviadas como descrito a#ai/o\

:N : rias Ne&ras 33 3enhores das 3om#ras14 1oedores de 4ssos (( (resas de (rata:. :ilhos de .aia (3 (ere&rinos 3ilenciosos:A :ianna (L (ortadores da Lu! AnteriorC: Crias de :enris F ktena)) )ndarilhos do )sfalto <D <endi&o. .arras ermelhas

Nome )e-o )i"ni%icado ri&os A!ro!riadasrica

)#asi ?m@ )ustero 33, (3)#eo ?f@ )rauta da :elicidade :., (3)hmed ?m@ Louv2vel )), 33, ((, (3, (L)isha ?f@ (ortadora da Lu! :N, :., )), (LBakari ?m@ De No#re (romessa 33, ((, (3Bolade ?f@ Che&ada da Honra :N, )), . , (3, (LCamara ?f@ (rofessora :N, :., (3Diallo ?m@ Bravo )), ((El8:atih ?m@ 4 Con uistador 33, ((, (3:ai!ah ?f@ itoriosa :N, :A, (3.owan ?m@ ) uele 5ue :a! Chover :A, . , (3Hashim ?m@ Esma&ador do 9al )), ((, (3A=apo ?m@ 9uitos Caminhos (3, (L aha ?f@ Di&nidade :., )), (3 elani ?m@ (oderoso 33, ((Fafele ?m@ Di&no de 3acrif cio )), . , ((, (3Farume ?m@ (rotetor da +erra e da :loresta . , (3, (L9ori#a ?f@ Curiosa 14, )), (L9win=i ?m@ 1ei 14, )), (3 Na!im ?m@ 9aravilhoso ((, (3 N'eri ?f@ :ilha do .uerreiro :N, 331asidi ?m@ Bom Conselho )), ((, (L3afi=a ?f@ 9ente Clara, (ura :., :A, )), (3Jaki=a ?f@ Anteli&ente :N, )), 33Ju#eri ?m@ :orte ((, (3

Capítulo Um: A Nação 69

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Ilhas 'ritBnicas e "uropa Ocidental4s nomes a se&uir s-o identificados pelo pa s de ori&em como descrito\ Bas ?Basco@, An& ?An&lat

?:rança@, .re ?.r%cia@, Ata ?At2lia@, Esp ?Espanha@ e .al ?.ales@$)dara ?.re@ ?f@ Bela :N, :., (()&ler ?.re@ ?m@ Brilhante )), (()inda ?Ata@ ?f@ :eli! :., )), ((, (3

)in&eru ?Bas@ ?m@ 9ensa&eiro 14, :., )))lfred ?An&@ ?m@ Conselheiro 32#io :., )), (()lthea ?An&@ ?f@ 3aud2vel :., )), (()int!ane ?Bas@ ?f@ .loriosa :N, :., )), (L)malur ?Bas@ ?f@ (2tria :N, )), .)rmanno ?Ata@ ?m@ .uerreiro )), (()shle= ?An&@ ?mbf@ Campina de :ei/o :., (()udre= ?An&@ ?f@ :orça No#re :., )), (()veline ?:ra@ ?f@ Castanha :., ))Bakarne ?Bas@ ?f@ 3olid-o :N, 14, :., ((, (LBalare ?Bas@ ?f@ :orte :N, )), .Balendin ?Bas@ ?m@ :orte, Bravo )), ((, (L

Basil ?.re@ ?m@ 1eal )), ((Bi/ente ?Bas@ ?f@ itoriosa :N, :., )), ((Braden ?An&@ ?m@ ale )mplo :., ((B=ron ?:ra@ ?m@ Casa de Lavrador :., )), ((Calandra ?.re@ ?m@ .race'o :., ))Care= ?.al@ ?m@ Do Castelo )), ((Colette ?:ra@ ?f@ it"ria do (ovo )), ((Constan!a ?Ata@ ?f@ Constante :N, :., )), ((Curtis ?:ra@ ?m@ Cortês :., )), ((Damiano ?Esp@ ?m@ Domador :., ((Darcie ?:ra@ ?f@ 4 Escuro . , ((Dawn ?An&@ ?f@ )urora :N, :., ((

Delia ?.re@ ?f@ Deusa da Lua :N, :., :ADulcinea ?Esp@ ?f@ Doce :., ))Edmund ?An&@ ?m@ (r"spero (rotetor )), ((Eldora ?Esp@ ?f@ Dourada :., )), ((Evan ?.al@ ?m@ uventude :., :A, )), ((.ail ?An&@ ?f@ )m2vel :., )), ((.avin ?.al@ ?m@ &uia de Batalha . , ((.iustino ?Ata@ ?m@ usto :., )), ((.u= ?:ra@ ?m@ .uia :., )), ((Ha=le= ?An&@ ?f@ ) Campina de 1elva :., ((Hope ?An&@ ?f@ Esperança :., )), ((Hunter ?An&@ ?m@ Caçador . , 33, ((

A&natios ?.re@ ?m@ :lame'ante )), . , ((Akerne ?Bas@ ?f@ (uniç-o Divina 14, :., ))Aone ?.re@ ?f@ .ema ( rpura :N, :.At/aro ?Bas@ ?f@ Esperança :., )), (LA/aca ?Bas@ ?m@ ovial :., )), (LFauldi ?Bas@ ?m@ Amperfeito 14, .Fenneth ?An&@ ?m@ uramento 1eal ((Fim#erl= ?An&@ ?f@ Campina da :ortale!a 1eal ((Firil ?.re@ ?m@ No#re :., :A, )), ((Folina ?.re@ ?f@ (ura :N, :., ))Li&ia ?.re@ ?f@ o! (rateada :N, :.Lindse= ?An&@ ?mbf@ Alha de + lia :., )), ((

Loren!o ?Ata@ ?m@ Coroado com Louros )), ((9artina ?Ata@ ?f@ .uerreira :N, ((

70 Guia dos Jogadores dos Garou

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9a/imos ?.re@ ?m@ 4 9aior )), ((9elantha ?.re@ ?f@ :lor Ne&ra :N, :., )), ((9ila&ros ?Esp@ ?f@ 9ila&res 14, :., ))9onta&ue ?:ra@ ?m@ 9ontanha do Homem 1ico (( Nekane ?Bas@ ?f@ 92&oa :N, 14, . Neron ?Esp@ ?m@ :orte, )ustero )), . , ((

N=le ?An&@ ?m@ Alha )), ((4rane ?:ra@ ?f@ (r"spera :., )), ((1amiro ?Esp@ ?m@ .rande u ! :., ))1eed ?An&@ ?m@ 1uivo :., )), ((3everin ?:ra@ ?m@ 3evero )), ((3hirle= ?An&@ ?f@ Campina Brilhante :., ((3i#=l ?.re@ ?f@ (rofetisa :N, :., )), .3ilas ?.re@ ?m@ :loresta :., :A, )), .3ofronia ?.re@ ?f@ 32#io :N, ))3peran!a ?Ata@ ?f@ Esperança :N, :.+adeo ?Esp@ ?m@ Louvor :., )), ((+i#alt ?Bas@ ?m@ (r ncipe do (ovo 33, ((

+omlin ?An&@ ?m@ (e ueno .êmeo :., ((alerio ?Ata@ ?m@ Bravo, :orte :., )), ((au&hn ?.al@ ?m@ (e ueno 14, :., )), ((

<enda ?An&@ ?f@ Belo :., ((olande ?:ra@ ?f@ ioleta :., ((vette ?:ra@ ?f@ )r ueira )), ((

Celta e Ga6lico)pesar de n-o serem identificados por pa ses, esses nomes s-o retirados da Arlanda e Esc"cia$

)idan ?EH8thahn@ ?Cel@ ?m@ Chama, :lame'ante :A, ))ine ?N)8=uh@ ?.ael@ ?f@ )le&ria :., :A, ))

)n&us ?.ael@ ?m@ `nica Escolha :A, )))rienh ?)8reen@ ?.ael@ ?f@ (romessa :N, :A

Baird ?.ael@ ?m@ (oeta :., :ABevan ?Cel@ ?m@ ovem .uerreiro :., :A, ))Brid&et ?Cel@ ?f@ :orça, Noiva :., :ABlair ?Cel@ ?f@ Das (lan cies :., :A, ((Brendan ?.ael@ ?m@ Corvo 14, :A, ))Brenna ?Cel@ ?f@ Ca#elo Escuro :A, . , ((Carlin ?.ael@ ?m@ (e ueno Campe-o 14, :ACathal ?k)8hal@ ?Cel@ ?m@ (oderosa Batalha :A, C:, .Conall ?Cel@ ?m@ (oderoso :A, 33Cormac ?Arl@ ?m@ .uia da Carrua&em :A, 33Cullen ?.ael@ ?m@ Belo :., :A, ))Derr= ?.ael@ ?m@ 1uivo :A, ))

Donnell= ?Cel@ ?m@ Homem Bravo e Escuro :A, )), 33Dou&ald ?Cel@ ?m@ Estranho 3om#rio :A, ))Duana ?.ael@ ?f@ Canç-o :., :A, ))Elspeth ?f@ Consa&rado :A, )), ((Ena ?Cel@ ?f@ :o&o :A, )):aol2n ?Arl@ ?m@ Lo#o :A, .:iona ?Cel@ ?f@ Branca, Bela :N, :., :A, )).annon ?.ael@ ?m@ Compleiçoado :., :A, )).l=nis ?.ael@ ?f@ ale :A, )).rad= ?.ael@ ?m@ No#re :A, )), ((.r2inne ?.14H8n=a@ ?f@ .raça, 1ainha :N, :., :A, ((F=le ?.ael@ ?m@ Belo :., :A, )), ((

Lo&an ?.ael@ ?m@ Do a!io 14, :., :A9aeve ?Cel@ ?f@ :r2&il 14, :., :A, ))

Capítulo Um: A Nação 71

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9oira ?Cel@ ?f@ .rande :., :A9ora& ?.ael@ ?f@ )mar&a, (rincesa :N, :A, . Niall ?Cel@ ?m@ Campe-o :A, )), .1e&an ?Cel@ ?f@ 1eal 14, :A, )), ((1or= ?.ael@ ?m@ :amoso .overnante :A, )), .+ara ?Cel@ ?f@ +orrre :A, ((, (L

+ea&ue ?Arl@ ?m@ (oeta :., :A"uropa OrientalAncluem nomes dos se&uintes pa ses\ Bul ?Bul&2ria@, Hun ?Hun&ria@, Lat ?L2tvia@, (ol ?(olIn

?1omênia@ e 1us ?1 ssia@$)dok ?(ol@ ?m@ 4 3om#rio )), . , ((, 33)lka ?(ol@ ?f@ Brilhante :N, )), 33)ndor ?Hun@ ?m@ :orte :., )), . , 33)nton ?1om@ ?m@ Anestim2vel )), 33)senka ?1us@ ?f@ .raciosa :., )), ((, 33)tanas ?Bul@ ?m@ Amortal ((, 33Bella ?Hun@ ?f@ No#remente Brilhante )), . , ((Boris ?Lat@ ?m@ m .uerreiro . , 33

Cheslav ?1us@ ?m@ Campo :ortificado 33Didina ?1om@ ?f@ Dese'ada, )mada )), ((Dra&os ?1om@ ?m@ Dra&-o ((, 33Ei!eni'a ?Lat@ ?f@ Bem Nascida, No#re )), ((Ekaterina ?Bul@ ?f@ (ura :N, :., ((, 33.ellert ?Hun@ ?m@ 3oldado (oderoso ((, 33.isella ?Hun@ ?f@ uramento :., )), ((, 33.widon ?(ol@ ?m@ ida :., ((, 33Avana ?1us@ ?f@ Dom (recioso )), (( adwi&a ?(ol@ ?f@ 1ef &io na Batalha :N, 33Fol=a ?1us@ ?m@ E/%rcito itorioso )), ((, 339arika ?Hun@ ?f@ )mar&a )), 33

(iroska ?Hun@ ?f@ ) )nci- ((, 331aimund ?(ol@ ?m@ (oderoso (rotetor )), ((, 331eveka ?1om@ ?f@ ni-o . , ((, 331ickard ?Hun@ ?m@ .overnante (oderoso ((, 331ossitva ?Bul@ ?f@ 4rvalho :., 333inovia ?1us@ ?f@ Estranho 333oren ?1om@ ?m@ 3ol :., )), ((3tefan ?Lat@ ?m@ Coroa )), ((3vetlana ?1us@ ?f@ Estrela, Brilhante :., )), ((, (3+ekli ?(ol@ ?f@ :ama Divina :., 33

r!ula ?f@ (e ueno rso :., ((aclav ?1us@ ?m@ Coroa de .l"ria ((, 33

alerian ?(ol@ ?m@ :orte, Bravo :., )), ((asili ?1us@ ?m@ 1eal ((, 33el=o ?Bul@ ?m@ .rande )), ((, 33idor ?Hun@ ?m@ Con uistador ((, 33

Jivon ?(ol@ ?m@ (rotetor do 1ei 33"(ito e Oriente M6dio

)fdhal ?m@ 3u#lime ((, (3)khtar ?m@ Estrela ((, (3, (L)lia ?f@ 3u#lime ((, (3, (L)meena ?f@ Confi2vel :N, :., )),(L)!eem ?m@ Defensor )), . , ((, (3Ba ia ?f@ "ia :., )), ((, (3

Coman ?m@ No#re ((, (3:aakhira ?f@ 9a&nificente :N, ((, (3

72 Guia dos Jogadores dos Garou

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:aheem ?m@ 32#io )), ((, (3Haidera ?f@ Leoa :N, )), 33, ((Hashim ?m@ Destruidor do 9al . , ((, (3Fadar ?m@ (oderoso . , ((, (3La ee a ?f@ Ele&ante :., ((, (39ansur ?m@ itorioso )), . , ((

9eenaa ?f@ Estrela :N, ((, (3, (L Na'i# ?m@ De No#re Descendência (( Na==ir ?m@ Brilhante )), ((, (3, (L5amar ?f@ Lua ((, (L1aushan ?m@ Brilha Como Estrela (3, (L3aif ?m@ Espada )), ((, (33hamarra ?f@ (reparaç-o para Batalha . , ((, (3+ali# ?m@ Anvesti&ador )), ((, (3, (L

aella ?f@ (roeminente ((, (3Jaki ?m@ Brilhante, (uro ((, (L

ativo Americano4s nomes est-o listados por tri#os, como s-o conhecidas, como a se&uir\ )pac ?)pache@, )ra ?)rapaho@, Bla

?Blackfoot@, Che ?Cherokee@, Che= ?Che=enne@, Chip ?Chippewa@, Choc ?Choctaw@, Es ?Es uim"@?Aro uois@, 9iw ?miwok@, Nav ?Nava'o@, 4ma ?4maha@, 3io ?3iou/@, Juni$ 5uando outros, al%m dos <endi&o, assumem tais nomes, eles &eralmente usam a traduç-o ao inv%s do nome nativo americano em si$)#etsi ?4ma@ ?f@ :olha )marela ?4utono@ <E)dah= ?Che@ ?m@ Nas :lorestas . , F)dsila ?Che@ ?f@ :lor :., F)kecheta ?3io@ ?m@ .uerreiro <E)ltso#a ?Nav@ ?f@ +odos em .uerra F)na#a ?f@ 1etorna da .uerra . , <E)npa=too ?3io@ ?f@ 1adiante <E)=ita ?Che@ ?f@ (rimeira na Dança FChapawee ?3io@ ?f@ La#oriosa )), <E

Chuma ?Hopi@ ?f@ .arota Cascavel FDe!#a ?Hopi@ ?f@ Ando para a .uerra . , FDonoma ?4ma@ ?f@ 3ol is vel <EElu ?Juni@ ?f@ Bela :., FEnapa= ?3io@ ?f@ Bravura . , <EE=ota ?f@ ) 9aior F, <EE!hno ?m@ Caminha 3o!inha . , <E.omda ?m@ ento <EHana ?)ra@ ?f@ C%u, Nuvem Ne&ra :., <EHi=amovi ?Che=@ ?m@ )lto Chefe <EHonovi ?Hopi@ ?f@ Cervo :orte :., FHowahkan ?3io@ ?m@ o! 9isteriosa F, <E

Hu=ana ?9iw@ ?f@ Chuva FAuana ?f@ ento 3oprando no 1iacho <EFi'ika ?m@ Caminha 3ilenciosamente . , FFohana ?3io@ ?m@ 12pido :., . , <EFoko ?Bla@ ?f@ Noite . , <ELonato ?m@ (edra )), <E9a&ena ?f@ ) Lua indoura :., F, <E9aka ?3io@ ?f@ +erra . , <E9aska ?f@ (oderosa . , F <E9eriwa ?Es @ ?f@ Espinho )), <E9in&an ?m@ Lo#o Cin!ento . , F, <E Nahimana ?3io@ ?f@ 9 stica F, <E

Namid ?Chi@ ?f@ Dançarina da Estrela :., F Nantan ?)pca@ ?m@ 4rador )), <E

Capítulo Um: A Nação 73

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Nasho#a ?Choc@ ?m@ Lo#o . , F Nina ?f@ (oderosa :N, . , <E4renda ?Aro@ ?f@ (oderes 92&icos F, <E4takta= ?m@ 9ata 9uitos Animi&os <E3anu=e ?9iw@ ?f@ Nuvem ermelha ?(Ir8do83ol@ :., F3on&an ?m@ :orte . , F, <E

3ora ?f@ (2ssaro Canoro :., F+aci ?Juni@ ?f@ +ina de Lavar 1oupa 14, F+adewi ?f@ ento :., <E+akoda ?3io@ ?m@ )mi&o de 9uitos )), <E+ala ?f@ Lo#o da Anteli&ência . , F, <E+=ee ?m@ Chefe F, <E<a#an ?m@ ento do Leste <E<emilo ?m@ :ala com +odos ?1espeito@ )), F, <E<ihunahe ?Che=@ ?f@ 9ulher Chefe <E

ana#a ?Nav@ ?f@ Encontra o Animi&o :N, Fsia

4s nomes se&uintes s-o identificados por pa s de ori&em como a se&uir\ Bur ?Burma@, Cam ?Cam#o'a

?China@, ap ? ap-o@, Cor ?Cor%ia@, +ai ?+ail*ndia@, iet ? ietn-@$)kira ? ap@ ?m@ Anteli&ente )), (L)n& o ?Chi@ ?m@ (rote&e o (a s :., (L)ran ?+ai@ ?m@ :loresta :., . , (L)!ami ? ap@ ?f@ Espinho de :lor :., )), (LBon8Hwa ?Cor@ ?m@ .l"ria Definitiva :., )), (LChantrea ?Cam@ ?f@ Lua )), (LChao8 in& ?Chi@ ?f@ Estrela da 9anh- :., )), (LChikako ? ap@ ?f@ )stuto 14, )), (LCh=ou ?Ch=oh@ ?Chi@ ?f@ 4utono :N, (LDae ?Cor@ ?mbf@ .rande :N, )), (LDaw ?+ai@ ?f@ Estrelas :., (L

.an ?.ahn@ ?Chi@ ?m@ 4usadia, )ventura 14, :., (L.uotin ?Chi@ ?m@ L der :orte . ,(LHid%=o ? ap@ ?f@ .eraç0es 3uperiores )), ((, (LHwei8ru ?Chi@ ?f@ 32#io :., )), (LH=un ?Cor@ ?mbf@ 3a#edoria )), (LAn8su ?Cor@ ?m@ 3a#edoria (reservada )), (LAsra ?+ai@ ?f@ Li#erdade :., )), (L un ?Chi@ ?f@ erdade :N, )), (LFatsu ? ap@ ?f@ itoriosa )), (LFiet ?+ai@ ?m@ Honra . , (LFiri ?Cam@ ?m@ 9ontanha )), ((,(LFon& ?Chi@ ?m@ .lorioso (L

F=i ?Bur@ ?f@ Clara :N, :., (LLi ?Chi@ ?m@ :orça )), 33, (LLihwa ?Chi@ ?f@ (rincesa ((, (LLin ?Bur@ ?m@ Brilho :., )), (L9akoto ? ap@ ?m@ 3inceridade )), (L9iwa ? ap@ ?f@ (revidente :., )), (L9=a ?Bur@ ?f@ Esmeralda :., (L9=un&8hee ?Cor@ ?f@ Brilho, (ura )), (L1atana ?+ai@ ?f@ Cristal :., )), (L3eiko ? ap@ ?f@ :orça, erdade )), (L3hen ?Chi@ ?m@ Esp rito, (ensamento (rofundo (L3hin& ?Chi@ ?m@ it"ria )), (L

3ovann ?Cam@ ?m@ 4uro )), (L3=in& ?Chi@ ?f@ Estrela (L

74 Guia dos Jogadores dos Garou

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eata ?Cam@ ?f@ 4 ento :., )), (Lirote ?+ai@ ?m@ (oder . , (Lemon ? ap@ ?m@ .uardi-o do (ort-o ))o ?Bur@ ?m@ Honestidade )), (Lori ? ap@ ?f@ Confi2vel :N, )), (Lu ?Chi@ ?m@ niverso :., (L

"scandin$via e Alemanha4s nomes se&uintes s-o identificados por pa s de ori&em como se&ue\ )le ?)lemanha@, Din ?Dinamarca@?Norue&a@, 3ue ?3u%cia@$)ndras ?Nor@ ?f@ 1espiraç-o :., C:)nnika ?3ue@ ?f@ .raça :., )), 33)r&us ?Din@ ?m@ i&ilante C:, .)rild ?Nor@ ?m@ Chefe de .uerra C:)sta ?Din@ ?f@ Estrela :., C:, ((, (L)strid ?3ue@ ?f@ :orça Divina :N, C:Bernhard ?)le@ ?m@ Cora&em do rso C:, 33Berta ?)le@ ?f@ .loriosa :N$33Bir&er ?3ue@ ?m@ 1es&ate :., C:, ))

B r'e ?3ue@ ?m@ Castelo C:, ((Br=nhild ?Nor@ ?f@ 9ulher Com#atente :N, C:Conrad ?)le@ ?m@ Conselheiro Honesto :., )), ((, 33E##a ?Din@ ?f@ :orte C:, .Edith ?)le@ ?f@ (resente 1ico )), ((, 33E&on ?Din@ ?m@ :ormid2vel C:, 33Eldrid ?Nor@ ?f@ :o&o, )m2vel C:, )),33Erik ?Nor@ ?m@ 3empre (oderoso C:, )), .Ernst ?)le@ ?m@ Leal C:, . , 33.ala ?Nor@ ?f@ Cantora :., C:, )).arth ?3ue@ ?m@ (roteç-o :., C:, ..isele ?)le@ ?f@ (romessa :., C:, )), 33

.udrun ?3ue@ ?f@ 3a#edoria Divina :., C:, ))Ha&an ?)le@ ?m@ :orte Defesa C:, )), 33Harald ?Din@ ?m@ Chefe de .uerra C:Hilde ?Nor@ ?f@ al u ria :N, C:Hulda ?Nor@ ?f@ 4culta C:, )), 33 or&en ?Din@ ?m@ :a!endeiro :., C:Fnute ?Nor@ ?m@ N" 14, C:, ))Laila ?Din@ ?f@ Noite :., C:, 33Lothar ?)le@ ?m@ .uerreiro :amoso C:, )), ((, 339a&nar ?Nor@ ?m@ :orça, .uerreiro C:, 339aren ?Nor@ ?f@ )mar&a C:, . , 339atilde ?)le@ ?f@ Brava em Batalha 14, C:, 33

1a&na ?Nor@ ?f@ .uerreira de Deus C:1afe ?)le@ ?m@ Lo#o Domesticado :., )), 331olf ?)le@ ?m@ Lo#o )dorado C:, )), 331ut&er ?)le@ ?m@ .uerreiro :amoso C:, 333i&ne ?3ue@ ?f@ it"ria C:, )), ((3i&rid ?Din@ ?f@ Conselheiro itorioso C:3iv ?Nor@ ?f@ 1eal, Esposa de +hor :N, C:3oren ?Din@ ?m@ De +hor C:, ))+or ?Nor@ ?m@ Deus do +rov-o C:, )), 33+or&n= ?3ue@ ?m@ Clamor de )rmas C:, 33

llrick ?)le@ ?m@ .overnante de +udo C:, 33erena ?)le@ ?f@ (rotetora de )mi&os :., C:, ((

ihelmina ?)le@ ?f@ (rotetora 1esoluta :N, C:, ((

Capítulo Um: A Nação 75

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Mati(/as 6<rimeiro para a matilha, sua verdadeira família.

+epois ao 9ervo, o mais s2bio dos espíritos. 3mterceiro, aos Dianna, seu verdadeiro povo. <or fim, a

voc: mesmo, uma pe uena parte do todo.A— tradicional #rinde :ianna5uando você senta com seus ami&os na mesa de

'o&o, ou na sua sala de 'antar, ou em um #ar,normalmente assume8se ue vocês est-o interpretandouma matilha$ W apenas uma palavra chi ue para um&rupo, n-o %M W apenas outra desculpa para um #ando depersona&ens ter uma aventura 'untos, n-o %M

Bem, sim e n-o$ Claro, a estrutura da matilha % uma"tima desculpa para você e seus ami&os interpretarem um#ando de persona&ens ue saem 'untos e ue possuem"timas ra!0es para chutar a #unda da <=rm$ (or%m, umamatilha % muito mais$ )o i&norar as implicaç0es maisprofundas do ue si&nifica ser um mem#ro de umamatilha, você potencialmente se priva de muitos doselementos mais recompensadores de um 'o&o deLobisomem$

A Mati(/a na Na ‹o Garou (ara a maioria das naç0es na +erra, um nico ser

humano % o menor elemento da sociedade$ Asso n-o %verdade para a Naç-o .arou$ Entre os lo#isomens, amatilha % a menor unidade social ue realmente importa,e/ceto no caso de al&uns raros indiv duos e normalmenteeles possuem uma matilha atr2s de si$ 4 1ei )l#recht esua matilha s-o #ons e/emplos disso$ 4s .arou herdaramde sua ancestralidade lupina a ideia de ue um &rupo %muito mais poderoso ue um indiv duo, um conceito ueparece iludir muito do mundo ocidental moderno comsua ênfase na individualidade e preenchimento do ser$

+alve! a melhor comparaç-o seria uma pe uenaunidade de com#ate em um e/%rcito\ uma patrulha oues uadr-o$ 4 &rupo vive, luta e rela/a 'unto, em e/tensosper odos de tempo e se torna um am2l&ama de fam lia,cole&as e ami&os$ ) comparaç-o tem suas atraç0es\ am#osos &rupos s-o primariamente devotados ao com#ate$ 4s.arou s-o os soldados de .aia$ (or%m, at% mesmo essan-o % uma #oa comparaç-o$ (or e/emplo, os es uadr0esmilitares s-o uase sempre de um nico se/o e s-omodificados e alterados de acordo com promoç0es, al&o

ue na maioria das matilhas n-o acontece$

Da Mati(/a Em Diante Como mencionado acima, a matilha % a menor

unidade social ue a sociedade dos lo#isomensreconhece$ m .arou solit2rio % no m nimo umestran&eiro a ser desconfiado dentro da seita — uma dasra!0es pelas uais os (ere&rinos 3ilenciosos ue via'amso!inho possu rem tantos pro#lemas — ou ue est2 acaminho de se tornar um 1onin$ N-o % apenas adesaprovaç-o da sociedade ue une os lo#isomens emmatilhas$ 3e a desaprovaç-o fosse uma força t-o poderosa,

os impuros n-o e/istiriam$ N-o, a real força motri! % oinstinto natural de todos os .arou de con&re&arem$Lo#isomens, os 'ovens e velhos, acham mais confort2vele se sentem mais feli!es uando s-o parte de uma matilha$Asso d2 a eles um sentido de completude ue % dif cil deencontrar em outro lu&ar$

) matilha a&e como uma unidade em ocasi0essociais e no campo de #atalha$ 4s mem#ros da matilha sea'udam em assem#leias e seus .alliards cantam seusfeitos para os .arou ali reunidos$ ) seita %, efetivamente,uma pir*mide de matilhas com os anci0es ue controlamo caern formando o pin2culo dessa pir*mide$ 5uando umem#ai/ador % enviado de uma seita para outra,normalmente % toda a matilha, e n-o apenas o individuo,

ue % ha#ilidosa em diplomacia$4 todo da sociedade .arou funciona ao redor dessas

matilhas$ W importante ue seu persona&em possafuncionar como parte de uma matilha, se % para elecontinuar no 'o&o$ )final de contas, na sociedade lupina,um lo#o solit2rio ou est2 destinado a uma morteprematura ou a criar uma nova matilha para si, ao seapro/imar de um ou mais lo#os de matilhas '2 e/istentes$:icar so!inho n-o % uma escolha vi2vel > lon&o pra!o paraeles$

'aison d Etre )pesar de ser certamente verdade ue muitas

matilhas apenas acontecem, normalmente a&rupamentosde todos os filhotes de uma seita em particular, a maioria% formada com um prop"sito em mente$ De fato, muitosanci0es ficam e/tremamente feli!es em sur&ir com umprop"sito para uma matilha ue est2 apenas 6andando'unta7 para dar aos 'ovens um foco ue ir2 a'udar a uni8los na dificuldade dos primeiros meses como umamatilha$

4 prop"sito normalmente % uma tarefa simples enica, como uma miss-o\ 6Encontrem a fonte da

corrupç-o ue est2 profanando o rio do pr"/imo vale e adestrua7 ou 6desvenda as crias da <=rm na cidade local7$.eralmente uma nova matilha escolha por si mesmo,uma ve! ue a miss-o % al&o ue a interessacoletivamente$ 5uanto mais importante for a tarefa, maisprov2vel % ue um anci-o a escolha para a matilha$ (aratarefas realmente maiores, uma matilha tempor2ria ?ve'aa#ai/o@ % formada, cheia de .arou e/perientes uepossuem as ha#ilidades necess2rias para completar atarefa destinada$ Esse % um m%todo de ltimo recurso\ amatilha tempor2ria raramente possui tempo paraesta#elecer os laços ue uma matilha permanente possuie assim, raramente % t-o efetiva uanto as ha#ilidadescom#inadas de seus mem#ros su&erem ue fosse$

ma ve! ue a primeira tarefa % completada, amatilha tende a ficar 'unta, esta#elecendo uma tarefa demaior duraç-o por si mesma ?mesmo ue se'a al&o t-osimples uanto 6(rote&er o caern e as terras ao seu redorda <=rm7@ ue d2 a ela um prop"sito para se unir$ Esseprop"sito, sem d vida, mudar2 com o tempo, uma ve!

ue as circunst*ncias ao redor da matilha se alteram, masele sempre se mant%m no n cleo do ue % a matilha e

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para dar uma #oa olhada nas planilhas de persona&ensuns dos outros at% ue vocês sai#am uem pode fa!er o

ue melhor$ (or%m, % muito mais divertido interpretar oprocesso de desco#erta de um persona&em so#re o outrodurante o 'o&o$ 3e você estiver interpretando o 1itual de(assa&em como uma matilha, os persona&ens começar-ocom nenhuma ou pou u ssimo entendimento dascapacidades dos outros$ K medida ue a hist"ria evolui,vocês ser-o capa!es de o#servar uais persona&ens s-o#em sucedidos e em uais tarefas e desenvolver asatitudes dos persona&ens em relaç-o aos companheiros dematilha apropriadamente$

Claro ue rola&ens de dados desafortunadas e outrosreveses da sorte podem resultar na matilha inicialmentedesenvolvendo um apreço desfavor2vel para asha#ilidades de um persona&em$ )inda melhor$ )interpretaç-o pode resultar disso en uanto seupersona&em tenta persuadir seus companheiros dematilha ue ele % o melhor para um tra#alho em especial,apesar das evidências do contr2rio, ou a felicidade em ser#em sucedido em uma tarefa onde o 6e/pert7 da matilhafalhou, isso apenas acrescenta > hist"ria$

.ideran a ) liderança da matilha % uma parte t-o importante

da din*mica da sociedade .arou ue dois mandamentosda Litania s-o dedicados a ela$ De fato, % t-o importante

ue dedicamos uma seç-o inteira nesse mesmo livro ?ve'aa p2&$ TQ@$ 3uficiente di!er ue a maioria das matilhastendem a ficar so# a liderança de um nico alfa at% omomento em ue ele se prove indi&no ou falhe repetidasve!es$ 4s instintos ue os lo#isomens herdam de seus(arentes lupinos fa!em com ue eles se sintam maisconfort2veis com um nico e definido l der, ue provouseu valor so#re o resto da matilha$ 9atilhas &overnadasdemocraticamente e/istem, principalmente entre os1oedores de 4ssos e )ndarilhos do )sfalto, mas s-o rarase muitas aca#am revertendo ao modelo de alfa emper odos de crise$ 5uando criar o seu persona&em, vocêprecisa considerar como ele rea&iria aos v2rios estilos deliderança e u-o ele dese'a a posiç-o de alfa para elemesmo$ Asso afetar2 como ele a&e nas primeiras semanasda e/istência da matilha, e assim, como seuscompanheiros de matilha passam a vê8lo$

otem (ara muitos 'o&adores, colocar pontos em um

)ntecedente ue n-o oferece #enef cio imediato paraseus persona&ens % al&o dif cil de se fa!er$ (or%m, % al&o

ue você e seus companheiros devem seriamenteconsiderar$ 3e cada 'o&ador colocar um ou dois pontos, oresultado pode ser um totem si&nificante$ Colocar maispode levar at% um totem poderoso e respeitado para amatilha$ N-o h2 nada de errado em fa!ê8lo$ 4spersona&ens s-o o centro da hist"ria$ 9esmo ue se'amfilhotes vacilantes ue aca#aram de passar pela (rimeira9udança e est-o aprendendo os nuances da sociedade.arou, n-o h2 ra!-o pela ual eles n-o atrairiam umpoderoso totem ue sente as &randes coisas ue os

persona&ens s-o capa!es e os uer &uiar$ ocê n-o estaria'o&ando um 'o&o de horror selva&em e luta desesperada sen-o esperasse ue seu persona&em fosse fa!er &randescoisas, estariaM W pensando nos temas do &uerreiro her"itr2&ico deLobisomem ue d2 aos persona&ens a #enç-ode um esp rito maior$ 3inta8se livre para fa!ê8lo, se issocom#inar com as aspiraç0es sua e de seus companheirospara a crInica$

Lem#re8se tam#%m ue a d2diva e o do&ma de umtotem ter-o pe uenos, mas si&nificantes, efeitos namaneira como a matilha opera$ +ente encai/ar osinteresses do totem com os dos persona&ens e asnecessidades da crInica$ 3eu Narrador deve ser capa! dea'ud28los com uais esp ritos podem ser os maisapropriados para o tipo de hist"ria ue ele tem em mente$

3ticas de Mati(/a 2rios e/emplos de t2ticas de com#ate usadas por

matilhas est-o listadas emLobisomem: o Apocalipse,

p2&$ ROR$ ) ui est-o mais al&umas ue você pode usar\5 .asse ? *rente: 4 (asse > :rente tira vanta&em dadiscrep*ncia de tamanho e massa entre as diferentesformas para permitir ue um lo#isomem literalmentearremesse outro a uma dist*ncia si&nificativa$ mlo#isomem assume a forma Crinos, se&ura e arremessaoutro mem#ro da matilha, ue normalmente est2 naforma Homin dea ou Lupina$ Essa t2tica normalmente %usada uando uma massa de inimi&o est2 #lo ueando ocaminho da matilha, uando eles precisam ur&entementeche&ar at% al&o ou al&u%m atr2s deles e foi usada primeipor um &rupo de :ianna in&leses com al&uma e/periência

de ru&#= antes de sua (rimeira 9udança$ 3e o lo#isomemarremessado estiver esperando lutar contra o ue uerue se'a ue ele tenha sido arremessado, ele

normalmente muda sua forma para Crinos se&undos antesdo impacto, esperando ue o momento drasticamenteampliado derru#e o oponente$

Sistema: 4 arremessador testa :orça Esportes?dificuldade Q i&or do .arou arremessado@$ Caso olo#isomem arremessado este'a tentando derru#ar al&o oual&u%m, ele testa sua Destre!a Esporte para acertar oalvo, ue pode es uivar, e causa i&or sucessos o#tidospelo arremessador de dano contusivo no alvo$ Do

contr2rio, o 'o&ador testa Destre!a Esporte ?dificuldadeV@ para permitir ue seu persona&em caia em p%$Companheiros necess$rios: R"#ecut$vel so=inho; N-o5 /m por /m: )l&umas ve!es dividir para

enfrentar v2rios inimi&os n-o % a maneira mais efetiva dedestru 8los$ )o inv%s disso, a matilha se concentra em ummem#ro por ve!, esperando derru#28los um a cada ve!$ Normalmente um mem#ro da matilha en&a'a o inimi&oescolhido diretamente, lançando ata ues m ltiplos,&overnados pela : ria, en uanto seus companheirosfa!em seu melhor para ras&ar o oponente pelas costas eflancos$ ma ve! ue o inimi&o cai, eles se movem parafa!er o mesmo no pr"/imo oponente$

Sistema: 4 a&ressor principal ataca o oponente

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normalmente, a n-o ser pelo fato de ue ele deve &astar: ria o suficiente para &anhar um n mero de ata uesi&ual ao n mero de atacantes ue tentam derru#ar seuoponente$ )l%m disso, ele tam#%m n-o se pode defenderem nenhuma de suas aç0es, todas devem ser ata uesdiretos contra o advers2rio$ ma ve! ue todas essascondiç0es se'am preenchidas, os outros lo#isomenspodem atacar com 8R de dificuldade$

Companheiros necess$rios:Q ou mais"#ecut$vel so=inho; N-o5 Ata7ue Surpresa: ma variaç-o do 6 m por

m7, o )ta ue 3urpresa permite a v2rios lo#isomensatacarem um nico alvo sem ue um mem#ro se colo ueem risco direto$ ) maioria dos a&ressores atravessa a(enum#ra e se movem para tr2s do alvo$ )p"s a&uardarum momento antes com#inado, o nico lo#isomemrestante no mundo material corre at% o alvo, fa! umata ue e se distancia novamente$ )ssim ue o lo#isomemfi!er seu ata ue, seus companheiros de matilha saem da

m#ra e lançam seus ata ues ao alvo$ En uanto ooponente se volta para enfrentar esses novos a&ressores, oprimeiro lo#isomem volta a dar outro ata ue, a&ora pelascostas$ Devido > nature!a en&anadora de caminharatrav%s da (el cula rapidamente, essa t2tica s" % til setodos os envolvidos forem veteranos em entrar e sair domundo espiritual$

Sistema: 4 lo#isomem no mundo material deve

&astar pelo menos dois pontos de : ria para correr at% oalvo, atacar e fu&ir novamente$ En uanto ele fa! seuata ue, seus companheiros de matilha simplesmentepercorrem atalhos novamente e atacam os ladosdesprote&idos do alvo com um #Inus normal de 8R nasdificuldades$

Companheiros necess$rios: R ou mais"#ecut$vel so=inho; N-o

3ticas )ociais Claro ue as t2ticas de matilha n-o s-o limitadas

apenas ao campo de #atalha$ ) maioria das matilhasdesenvolve t2ticas sociais ue as permite operar maisefetivamente uando intera&indo com humanos,lo#isomens e at% mesmo esp ritos$ ) ui est-o al&umasideias\

5 .olicial Mau, .olicial .ior: 9uitas matilhasperce#eram ue fa!er o 'o&o de policial #om e policialruim pode ser #astante efetivo se um dos participantes forum lo#isomem com : ria alta o suficiente para oshumanos > sua volta se sentirem desconfort2veis$ sandotal lo#isomem como um 6policial pior7 d2 ao 6policialmau7 um dado e/tra nos testes de 9anipulaç-o ue elefi!er para persuadir o su'eito do interro&at"rio a falar$

Companheiros necess$rios: R"#ecut$vel so=inho; N-o5 Ma(netismo Animal: 5uando um lo#isomem

Capítulo Um: A Nação 79

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caça so!inho por um parceiro, ele pode usar )traç-o)nimal ?ve'aLobisomem, p2&$ OSS@ para encontrar umparceiro de cama$ 5uando uma matilha inteira sai >procura, % melhor ue a cidade cuide de seus filhos efilhas$ 4 efeito cumulativo de um &rupo de lo#isomenstodos evidentemente checando os talentos locais podeaca#ar aumentando o n vel de tens-o se/ual em um #arou #oate a tal ponto ue se torna mais f2cil para todomundo sedu!ir ual uer pessoa$ 4s lo#isomens, claro,est-o na melhor situaç-o$

+odo lo#isomem do se/o apropriado para o parceiroue o lo#isomem est2 tentando sedu!ir e ue este'a

participando ativamente do flerte e da seduç-o doshumanos > sua volta diminui a dificuldade do teste de)traç-o )nimal em um$

Companheiros necess$rios: R ou mais"#ecut$vel so=inho; 3im5 *also Salvador:9uitas matilhas acham o uso

dessa t2tica uma forma efetiva de se apro/imar de umaposs vel fonte de informaç-o e a'uda ue eles n-o acham

ue responderia positivamente a uma a#orda&em direta$Dois ou mais mem#ros da matilha plane'am pe&ar av tima em um lu&ar ermo e ameaça ou realmente o ataca$ Normalmente os lo#isomens maiores e mais a&ressivoss-o escolhidos para essa tarefa$ Ent-o outro mem#ro damatilha 6est2 por ali7 e conse&ue 6afu&entar7 osa&ressores$ Esse falso salvador rece#e um #Inus de 8O emtodos os testes sociais com a v tima a partir de ent-o, amenos ue se'a visto com seus companheiros$ Nesse caso,o #Inus muda para uma penalidade de R nasdificuldades$

Companheiros necess$rios: Q ou mais"#ecut$vel so=inho; N-o3inta8se livre para criar mais t2ticas, todas su'eitas >

aprovaç-o do seu Narrador$

A Mati(/a de $rata E/iste um ideal .arou para uma 9atilha de (rata\

uma matilha ue possua um de cada um dos au& rios$Esse ideal vem da vasta &ama de ha#ilidades ue talmatilha possui e da lenda da primeira matilha, ue seuniu nos primeiros dias da e/istência .arou$ Cada tri#opossui uma variaç-o da lenda dessa 9atilha de (rata, ue

era chamada para lutar e salvar .aia de adversidadesesma&adoras, com poucas chances de sucesso ouso#revivência$ )inda assim, eles so#reviviam e em honradessa matilha, a maior matilha da Naç-o .arou %conhecida como 9atilha de (rata$

ma 9atilha de (rata s" % formada em tempos de&rande necessidade, apesar de como '2 foi comentado pormais de um 1a&a#ash, e/istiu uma 9atilha de (ratapraticamente cont nua durante a ltima d%cada$ 4sanci0es apenas acenam suas ca#eças e #al#uciam al&oso#re ser outro sinal dos `ltimos Dias$ )s 9atilhas de(rata s-o formadas em conclaves, &randes assem#leias

formadas de m ltiplas seitas de pelo menos cinco tri#os$3e os anci0es presentes acharem ue h2 uma tarefa deperi&o, comple/idade e import*ncia suficientes ue valha

a formaç-o de uma 9atilha de (rata, eles anunciam umacompetiç-o para decidir uem ser-o os mem#ros damatilha$

Esco(/endo a Mati(/a )nci0es de cada au& rio assumem a responsa#ilidade

da disputa ue determinar2 os mem#ros de seu au& rio

ue compor-o a matilha$ Cada candidato, ual uer uese'a o au& rio, enfrenta testes nas três 2reas\ .l"ria,3a#edoria e Honra, ue testa o corpo, mente e esp rito,respectivamente$ )penas os lo#isomens ue seso#ressaem em todas as três 2reas &anham a chance deentrar na 9atilha de (rata$ ) nature!a particular dostestes % determinada pelo au& rio dos candidatos e aspreferências dos anci0es e a nature!a da tarefa ue amatilha enfrentar2$ (or e/emplo, uma miss-o ueprovavelmente envolver2 uma #atalha fatal ser2 maisorientada para com#ate e estrat%&ia do ue uma ueenvolva investi&aç-o e ne&ociaç-o com esp ritos$

5 Gl ria:4 )pocalipse est2 pr"/imo; os .arou s"podem possuir campe0es fortes$ +estes de .l"ria vêmprimeiro, uma ve! ue os lo#isomens s-o os &uerreiros de.aia e todos eles, independente do au& rio, devem sercapa!es de lutar com uma ferocidade e ha#ilidade uepoucos outros seres podem i&ualar$ Entretanto, os testesindividuais refletem os au& rios dos participantes$ 4s)hroun normalmente competem em duelos diretos eeliminat"rios, en uanto pode se esperar de um .alliard

ue ele encena famosas estrat%&ias de #atalha de her"ismortos h2 muito tempo$ 4utros testes de corpo podemenvolver suportar e/tremas condiç0es clim2ticas, lon&os

per odos de privaç-o ou at% mesmo corridas atrav%s deterreno irre&ular$5 Sabedoria: 3e os .arou aceitarem tolos como

her"is, certamente cair-o$ ma 9atilha de (rataenfrenta desafios onde n-o podem super28los a n-o ser

ue se'a mais inteli&ente ue eles, assim como devesuper28los em #atalha$ 4s )hroun encaram dilemast2ticos virtualmente imposs veis, en uanto os 1a&a#ashs-o forçados a desco#rir a verdade em charadas astutas$

m +heur&e pode ser testado por um &rupo de esp ritos,al&uns procurando en&an28lo, outros a'ud28lo e muitosevitando ual uer tipo de envolvimento$ )penas a ueles

lo#isomens ue vencem esses desafios claramente edemonstram a versatilidade de suas mentes ir-o se&uir at%o ltimo passo dos desafios$

5 >onra: 3e o esp rito for fraco, o todo est2 a#ertopara a corrupç-o$ 4s ltimos testes s-o os mais sutis, poisos candidatos n-o sa#em uando est-o sendo testados$ Nos dias ue se&uem a conclus-o dos desafios de3a#edoria, os anci0es de cada au& rio plane'am testar ocar2ter do lo#isomem em v2rias situaç0es sociais, t-osutilmente uanto poss vel$ Eles podem plane'ar ue umcandidato se su'eite a uma s%rie de insultos de um .aroude posto mais avançado, ou os envolva em um trian&ulo

amoroso com um (arente e outro lo#isomem$ (odemfa!er com ue o candidato rece#a v2rios deveres onerososno caern ue a#ri&a o conclave ou fa!ê8lo servir de &uarda

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'itua( da F;ni- N vel Cinco5uando todos os anci0es no conclave est-o

satisfeitos com os candidatos, eles se re nem no centrodo caern$ 4 Con'urador da <=ld ent-o inicia um uivopara ue os outros anci0es se 'untem, au& rio porau& rio$ +odos eles est-o suplicando > :êni/ para ueapareça na reuni-o e escolha os lo#isomens ue achedi&nos$ K medida ue o ritual se apro/ima do final,uma coluna de um frio fo&o a!ul &lacial aparece nafrente dos candidatos$ Eles ent-o caminham atrav%s dofo&o, um por um, com a marca da :êni/, uma chamaa!ul &lacial em seu omoplata es uerdo, aparecendona ueles ue o totem acha di&nos$ 5uando a :êni/fi!er sua escolha — >s ve!es antes de todos oscandidatos terem caminhado atrav%s do fo&o — achama se encolhe em um pilar ue ascende para o c%u,e fica so# o caern por al&uns minutos, ou at% uma hora$(or uanto mais tempo a :êni/ ficar, melhor s-o ossinais para o sucesso da 9atilha de (rata

Sistema: 4 mestre de rituais testa 1acioc nio 1ituais ?dificuldade X@$ 3e for #em sucedido, a colunaaparece, como descrito acima$ ) ueles mem#rosescolhidos para a 9atilha de (ata s-o eleitos de acordocom a vontade do Narrador$ 9em#ros #em sucedidospassam atrav%s da chama sem serem feridos$Candidatos ue n-o s-o escolhidos sofrem um n vel dedano a&ravado$ Candidatos realmente indi&nos —trans&ressores da Litania, pretensos traidores oua ueles com uma culpa secreta — podem sofrer at%

uatro n veis de dano a&ravado$ ) :êni/ n-o achaa&rad2vel perder seu tempo com candidatos indi&nos$3e o ritual % tentado sem representantes de todos oscinco au& rios estarem presentes, o mestre de rituaissofrer2 cinco n veis de dano a&ravado uando o fo&o semateriali!a ao seu redor e ent-o se dissipa$

com lo#isomens de uma tri#o ue o .arou em uest-on-o &osta$ Eles o#servar-o atentamente ocomportamento dos candidatos$ ) 9atilha de (rata tem

ue ser mais do ue apenas uma coleç-o de indiv duossuper8capacitados, deve ser a soma de tudo a uilo uesi&nifica ser um .arou$ Cada mem#ro tem ue ser ume/emplar a#soluto de honra .arou e espera8se ue elesunam as tri#os, e n-o as separe ainda mais$ Devem serconciliadores, assim como &uerreiros e pensadores, eserem capa!es de demonstrar seu comprometimento paraa luta dos .arou, acima de sua pr"pria arro&*ncia$

Esses testes dei/ar-o um punhado de candidatos decada au& rio$ Eles s-o levados at% o coraç-o do caernonde participam do 1itual da :êni/ ?ve'a uadro@ paradeterminar uais cinco formariam a matilha mais forte$ 41itual &eralmente ocorre onde todo o conclave, uea&uarda pelo 'ul&amento da :êni/, possa ver$

) matilha escolhida rece#e cinco pontos nascate&orias de .l"ria, Honra e 3a#edoria, e rece#e a :êni/como seu totem de matilha$ )filiaç0es de matilha e

totens pr%8e/istentes n-o s-o perdidos, e seus deveres dematilha s-o simplesmente colocados de lado durante suaparticipaç-o na 9atilha de (rata$ 4s outros totensnormalmente reconhecem o si&nificado da 9atilha de(rata e est-o mais ue satisfeitos em ter um de seusdevotos escolhidos para tal honra$

A Miss‹o Diferente das outras matilhas, a miss-o % a vida da9atilha de (rata$ 4 &rupo ficar2 'unto at% tal momento,

uando eles ter-o sido sucedidos, falhar-o ou perder-o

No#o otem< F;ni- Custo em Antecedentes: Nenhum$ )penas a

9atilha de (rata assume a :êni/ como seu totem, e s"pode e/istir uma 9atilha de (rata por ve!$

) :êni/ % o &rande p2ssaro ue vive uma vida&loriosa, ueimando #rilhantemente e inspirandotodos ue o en/er&am$ )o fim de sua vida, no entanto,ele ueima at% virar p", consumido por seu pr"priofo&o$ ma nova :êni/ ent-o se er&ue das cin!as,novamente inspirando a ueles ue podem vê8la$ 4ciclo de vida para o esp rito da :êni/ representa a vida,morte e renascimento e muitos lo#isomens veem ae/istência da :êni/ como prova de ue o mundo podeer&uer das cin!as do vindouro )pocalipse$ +alve! ara!-o para a :êni/ escolher a 9atilha de (rata se'a ueela este'a pavimentando o caminho para orenascimento de formas ue os .arou n-o conse&uemcompreender$ Ela escolhe apenas matilhas ue contêmrepresentantes dos cinco au& rios$

Caracter3sticas:4s mem#ros da 9atilha de (rata&anham P pontos de 1enome em todas as trêscate&orias\ .l"ria, Honra e 3a#edoria$ Cada mem#roda matilha &anha um dado e/tra em suas paradas dedados para todos +estes 3ociais feitos en uanto estiverintera&indo com outros .arou ue sai#am ue ele seassociou > matilha$ ) matilha como um todo, &anhaum total de OU pontos e/tras de :orça de ontade porhist"ria, ue podem ser usados por ual uer mem#roda matilha$ ) :êni/ sa#e ue seus filhos enfrentar-omuitos dos servos mais peri&osos da <=rm em suamiss-o e assim d2 a eles proteç-o$ ) dificuldade detodos os testes de ata ue feito por criaturas da <=rm

ue ata uem a 9atilha de (rata % aumentada em R$+odos os mem#ros da 9atilha de (rata carre&am amarca da :êni/, a chama a!ul em sua omoplataes uerda, durante sua associaç-o com a matilha$)l&uns escolhem ter uma cicatri! permanente outatua&em feita ap"s seu serviço na matilha terminar$

2o(ma: Caso um mem#ro da 9atilha de (rata seenver&onhe tanto ue detenha menos ue Q pontospermanentes em Honra, ele perder2 sua associaç-ocom a matilha e, normalmente, sua vida nas &arras deseus companheiros de matilha$ Caso so#reviva, a :êni/nunca mais o escolher2 e seu nome ser2 e/clu do doscontos dos feitos da 9atilha de (rata$

Capítulo Um: A Nação 81

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mais da metade de seus mem#ros$ Caso a matilha sofraesse n vel de perdas, as hist"rias da 9atilha de (ratasu&erem ue eles n-o foram destinados a triunfar$ 4smem#ros so#reviventes normalmente tentam retornar aocaern onde começaram para ue possam renunciar seucar&o e permitir ue uma nova 9atilha de (rata se'aformada rapidamente$ N-o h2 perda de 1enome nessecaso, pois % visto como a coisa certa a se fa!er pela Naç-o.arou$ (or%m, caso os so#reviventes n-o o façam, ent-oas conse uencias podem ser &raves ou letais$ :alhar acumprir com as e/pectativas % o nico crime maior ueum mem#ro de uma 9atilha de (rata pode demonstrar$5ual uer mem#ro da 9atilha de (rata ue demonstrarcovardia, traiç-o ou ue des&race a matilha de al&umaforma, pode esperar a morte pelas m-os de seuscompanheiros$ (rovavelmente, ele ser2 ras&ado empedaços antes ue tenha chance de se e/plicar$ )9atilha de (rata n-o pode se dar o lu/o de ser ual uercoisa menos ue o ideal a#soluto do comportamento dos.arou e ual uer desvio % pun vel com a morte$ )finalde contas, a matilha fica melhor sem um mem#ro cu'aconfiança n-o % impl cita$

ConseBu;ncias ) uelas 9atilhas de (rata ue s-o #em sucedidas

em sua miss-o podem esperar ouvir seu conto sendocantado ao redor das fo&ueiras pelo resto de suas vidas,com a compreens-o de ue a uelas canç0es ser-ocantadas at% o pr"prio )pocalipse$ ) maioria retornapara suas seitas e para seus anti&os companheiros dematilha, #anhados de honra$ )nti&os mem#ros da

9atilha de (rata tendem a crescer rapidamente nahierar uia da seita e, caso so#revivam por temposuficiente, ficam entre os mais respeitados dos anci0es$

)l&umas ve!es, matilhas #em sucedidas optar-o porromper seus anti&os laços e permanecer 'untos como umamatilha$ ) intensa nature!a do tempo em ue passaram'untos como a 9atilha de (rata &eralmente os une aindamais, uma uni-o maior do ue a ue possu am com seusanti&os companheiros e eles n-o s-o capa!es de suportar aideia da separaç-o$ Claro, tais matilhas perdem a #ênç-oda :êni/ uma ve! ue sua tarefa ori&inal tenha sidocumprida$ ) :êni/ % o totem da 9atilha de (rata e s"

dela$ )o inv%s disso, eles procuram um novo totem,apesar de ue poucas têm pro#lemas em encontrar umap"s conse&uir uma vit"ria t-o lend2ria$ +ais matilhas&eralmente tornam8se lendas por si s", con uistando&randes feitos, mesmo depois de ter terminado sua #uscalend2ria$

$osto )tatus e Domin ncia

Encare, todo mundo uer fa!er as coisas a sua

maneira e os lo#isomens n-o s-o a e/ceç-o$ 4 fato deue, com seu poder #ruto e a : ria interior, osmetamorfos possuem uma tentaç-o a mais para tomar o

ermino(o"ia de Domin ncia ) hierar uia lupina % classificada pelos #i"lo&os

usando letras &re&as$ 4 alfa % o dominante$ 4 #eta % opr"/imo, e normalmente uem provavelmente tomar2o lu&ar do alfa caso al&o aconteça com o l der$ )spr"/imas fileiras s-o chamadas de &ama$ (or fim,a uele ue a#ai/a seu ra#o pra todos % o Ime&a$ Essepo#re coitado serve como #ode e/piat"rio, o alvo detoda a frustraç-o de um mem#ro da matilha$.eralmente, o Ime&a a&e como o #o#o da matilha,incitando os outros a #rincar e a forçar suas posiç0es$(ara complicar as coisas ainda mais, e/istem duaslinhas distintas de domin*ncia, divididas por se/o —apesar de ue os machos podem dominar al&umasfêmeas, ou vice8versa, eles parecem mais interessadosno status entre seu pr"prio se/o$

)pesar de se&uir a estrutura social lupina emmuitos aspectos, os .arou s-o mais prov2veis a possuiruma nica hierar uia em um &rupo, mas e/isteme/ceç0es de ve! em uando — principalmente pararituais espec ficos$ )l%m disso, as matilhas nem semprepossuem Ime&as, uando o possuem, ou % o impuro damatilha ou ?no caso de uma matilha veterana@ o 6Cara Novo7, o mais novo mem#ro recentemente adotadopela matilha$

Assunto de Fam’(ia m homin deo facilmente confundiria a estrutura

de uma matilha .arou com a de uma matilha lupina,mas nenhum lupino nascido nas matas o faria$Diferente das matilhas .arou, uma matilha de lo#osselva&ens % tipicamente uma unidade familiar,consistindo de um par procriador e at% de três anos desuas proles$ )t% os anos recentes, as pes uisas sociaisso#re comportamento lupino foram condu!idas?fre uentemente sem serem relatadas@ em lo#oscativos$ ) comparaç-o resultante % an2lo&o paraanalisar um &rupo de estranhos 'o&ados em um campocercado e estendendo a mesma din*mica social parauma &rande reuni-o familiar$

ue uerem os torna especialmente peri&osos$ W por issoue possuir uma estrutura social e re&ras de sociedade s-o

t-o importantes$ 3e os .arou ?ou lo#os, ou humanos@lutassem toda ve! ue dois indiv duos uisessem a mesmacoisa, a Naç-o teria se destru do h2 muito tempo$

$osto 4 conceito #2sico de posto % inato aos .arou$ )p"s

a 9udança, um filhote o#servador ir2 perce#er os postossem necessariamente compreender o ue eles si&nificam$+anto antes uanto depois do 1itual de (assa&em, um

.arou tem as re&ras de posto e/plicadas, ver#almente ede maneiras mais$$$ diretas, caso necess2rio$ Nesseaspecto, os lupinos possuem uma vanta&em so#re os

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1a&a#ash ue possui uma chance a mais de tra!er ainformaç-o sem avisar ao inimi&o$ Encontrar o e uil #rioentre a liderança pessoal e a dele&aç-o % uma dasha#ilidades ue separam os l deres de matilha dos l deresde seita$

0s Me(/ores A(%as ma hierar uia est2vel na matilha % crucial$ 3e os

mem#ros da matilha constantemente #ri&am pordomin*ncia, eles provavelmente n-o ser-o capa!es deresponder r2pido o suficiente para serem #em sucedidosou at% mesmo so#reviverem a uma crise$ )inda assim,uma estrutura completamente est2tica onde todas asdecis0es devem passar pelo alfa or&ani!a a matilha damesma forma; indiv duos ue devem interpretar o 6possoliderarM7 perdem as oportunidades$ ) iniciativa morre e amoral sofre$

De lon&e, o modelo mais comum de uma matilhaenvolve um l der ue toma vanta&em da iniciativapessoal, ue usa a força de um indiv duo para melhorar amatilha, en uanto usa a matilha para prote&er asfra ue!as de seus mem#ros$ 1espeito pelas ha#ilidades dosoutros % &rande parte do motivo pelo ual os mem#ros deuma matilha confiam suas vidas uns nos outros$

)entindo o )tatus na Mati(/a 3tatus na matilha % um conceito mais sutil, mais

fle/ vel e ao mesmo tempo mais confuso do ue posto, edependendo da nature!a da matilha pode ser mais f2cil oumais dif cil de apontar$ 5uando dois mem#ros da matilhase encontram, um o#servador pode determinar uem % odominante — ou se s-o essencialmente i&uais ?&amas@$5uando uma matilha est2 reunida, os o#servadorespodem identificar o alfa, Ime&a ?se e/istir@ e o #eta$ )postura e porte s-o parte disso — um alfa est2 apto amanter sua ca#eça um pouco mais alta mas as aç0esdi!em mais so#re isso$ (or e/emplo, um mem#ro damatilha com posiç-o elevada permanece mais em p% ueos outros, er&uendo sua ca#eça levemente en uanto oresto a#ai/a a sua uase imperceptivelmente — masainda assim a#ai/a seu uei/o momentaneamente para oalfa$ 5uando a matilha se re ne, os mem#ros rece#er-oos novatos, mas cercar-o o alfa$ Em uma matilha maior,um o#servador perceptivo pode at% mesmo avaliar aposiç-o de cada indiv duo devido > uantidade deal&a!arra > sua volta uando esse che&a ou parte$ (erce#a

ue na pr"/ima reuni-o a din*mica pode ser #emdiferente$

A Determina ‹o da Domin ncia Devido > posiç-o de alfa — ou ual uer posiç-o na

escada hier2r uica — poder ser #astante fle/ vel, vamosolhar três pontos ue a'udam a determinar a domin*ncia$

5 .ostoDeve ser claro a&ora ue o posto tem &rande espaço

na pol tica tri#al e da seita; nenhum :ostern &overnar2m ltiplas matilhas se e/istem anci0es saud2veisdispon veis$ (or%m, o posto raramente % o fatorimportante nas disputas de domin*ncia dentro da

matilha$ Asso % por ue a matilha comum começa nomesmo posto ?normalmente Cliath@$ 4 primeiro a su#irde (osto perce#e ue a ueles ue ele &overna com seunovo status lo&o o alcançar-o — e podem super28lorapidamente$ Dito isso, um companheiro de matilha doisou mais passos > frente de seus companheiros tende a sero alfa, n-o por virtude do posto, mas por suase/periências e ha#ilidades representadas pelo posto$

5 Au(+rioCada au& rio possui suas forças particulares$ Como o

mais forte manda, o au& rio mais forte para umadeterminada situaç-o % uem dita as re&ras$:re uentemente o lo#isomem afirmar2 sua autoridade no'o&o para ue os outros reconheçam sua liderança$

(or e/emplo, uma matilha em ne&ociaç-o comal&uns esp ritos perce#e ue est-o cercados$ 4 )hroun deposto mais alto salta e começa a &ritar ordens$ 4 alfa, um(hilodo/, n-o contesta$ ) matilha fa! o melhor uepode, mas est-o em desvanta&em num%rica$ Ent-o o1a&a#ash &rita 6Encontrei um caminhoY 3i&am8meY7 corre$ ) ueles ue podem se dar o lu/o de afastar osolhos de seus oponentes veem o )hroun, ue hesitaen uanto tenta decidir o ue fa!er\ continuar fa!endo o

ue ele sa#e ou confiar no trapaceiro$ (or fim, ele &rita,6Estou na reta&uarda$ 3i&am eleY7 e a matilha o#edece$

5 Renomem fator decisivo final entre os l deres em potencial

% a e/periência$ m 1a&a#ash com v2rias #uscasm#rais #em sucedidas em seu curr culo provavelmente

estar2 apto para liderar outra incurs-o m#ral, e n-o o+heur&e de mesmo posto, ue % melhor conhecido porfa!er amuletos dentro das divisas de seu caern$ Da mesmaforma, uando a miss-o % para convidar al&uns novos(arentes a conhecer a seita, a matilha se&uir2 um.alliard ue % reconhecido por seu comportamentohonroso, apesar de ue seu rival possui uma maiorconta&em de mortes de servos da <=rm$ (or fim, areputaç-o pode so#repor o posto em certas ocasi0es$ (ore/emplo, em uma disputa entre a palavra de um )throcaçador de &l"rias contra a de um )dren conhecidocomo um modelo de honra, o Conselho de )nci0es ir2favorecer o .arou de posto mais #ai/o$

3e a com#inaç-o de posto, au& rio ou 1enome n-osu&ere um l der incontest2vel para uma situaç-o,acontecem desafios entre as partes candidatas$

De%er;ncia 5uando um )nci-o vê um macio pedaço de carne

de cervo, o )thro d2 um passo para tr2s e, educadamente,di!\ 6Depois de você$7 5uando um )thro pede a um:ostern para fa!er uma miss-o pelo caern, a respostaapropriada deveria se&uir as linhas de 63im, senhor$7 3im,posto d2 privil%&ios, sem d vidas — at% mesmo a Litaniadi! assim$ E/atamente uais privil%&ios s-o podem variarde tri#o para tri#o e seita para seita$ 4 comportamentoimpertinente de um 'ovem ue o )nci-o :ilho de .aiadei/a passar #atido seria assunto para um com#ate nasm-os de um )nci-o :enrir$ )inda assim, se um .arouassume os riscos e fe! os sacrif cios para che&ar at% sua

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posiç-o, ele tem todo o direito de esperar tudo o ue asociedade .arou promete$ E a ueles com postoraramente ne&li&enciam seus privil%&ios, ou eles seimportam com eles ou n-o$ Caso Dois8.olpes, o )dren,mereça rece#er a anca da presa, mas n-o este'a com fome,ele ainda pode dar a primeira mordida e a se&unda antesde passar para outro$ 3e um :ostern &anha um fetiche ue% mais associado com o n vel de sa#edoria de Dois8.olpes, o 'ovem lo#isomem deve entre&28lo$ )o rece#ero item, Dois8.olpes est2 dentro dos seus direitos dedevolvê8lo, caso ache ue o 'ovem con uistou o direitode port28lo$ .eralmente, os de posiç-o mais #ai/a s-os2#ios para, pelo menos, oferecer ao .arou de &randeposto o ue lhe % devido$ Demonstrar tal respeito dar2 aele o respeito dos .arou e dos esp ritos$

ma situaç-o de pra/e para ual uer .arou 'ovem %en&anar8se uanto > deferência, mas % uma situaç-o uemuitos homin deos, acostumados a se re#elarem contra aautoridade ho'e em dia, aprendem apenas ap"s

ue#rarem a cara al&umas ve!es$ Asso si&nifica ual uercoisa, desde e incluindo\ falar uando falarem com você?e sempre acrescentar 68rh=a7 ou um t tulo honrososimilar@, mas sempre escutar$ (arar de #rincar com seuscompanheiros de matilha uando os anci0es seapro/imarem$ ) melhor comida, #e#ida ou lu&ar naassem#leia ir2 para a ueles de maior posto$ 5uando umanci-o precisar de al&o, de mensa&ens a serem entre&uesat% o coraç-o do caern ou uma porta a ser a#erta, faça8oale&remente, e se disponha se poss vel$ Com o tempo, o'ovem metamorfo aprender2 o ue % esperado ?e ondeest-o os limites@ de sua seita$ )o encontrar um .arou deoutra seita, o 'ovem dever2 ser ainda mais cauteloso; elerepresenta sua seita e sua tri#o, e caso ofenda umhonrado anci-o, tanto a tri#o uanto a seita sa#er-o$

)s re&ras ficam mais fle/ veis uando dentro doslimites de uma matilha$ 9em#ros de matilha tornam8semais pr"/imos do ue fam lia$ Eles tra#alham e sedivertem 'untos, tornando8se familiares com ostemperamentos e humores uns dos outros$ Em muitasmatilhas, demonstraç0es formais de deferência s-osilenciadas, para serem su#stitu das com feitos$ mcompanheiro de matilha pode falhar em se diri&ir a seualfa como 68rh=a7 ou ocasionalmente fa!er piadas uefaria um estran&eiro ter sua &ar&anta arrancada; eledemonstraria uma consideraç-o especial para seu l der deoutras maneiras, como saindo de seu caminho para a'udarseu l der sem ser pedido ?ou ameaçando um estranho uees uece de se diri&ir ao alfa como 68rh=a7@$ )l&umasmatilhas s-o mais formais ao deferir na cadeia decomando, mas como re&ra, o l der da matilha ueinsistem em todas as cortesias de posto lo&o rece#er2apenas ressentimentos$$$ e, possivelmente, desafios$

Desa%io 4s lo#isomens s-o criaturas poderosas, nascidos para

a #atalha$ 3-o atitude composta de carne$ (ossuemrefle/os prontos para disparar ue se e uiparam com seustemperamentos vol2teis$ 4 resultado % uma raça com o

potencial de se destruir sem ual uer a'uda de seusinimi&os$ (or milênios, os lo#isomens desenvolveramduas medidas de se&urança\ hierar uia, para ameni!ar osconflitos, e protocolos de desafio, para manter o dano emum n vel m nimo uando o conflito % inevit2vel$

Nem todo caso de atrito entre .arou resulta emconflitos a#ertos$ Esse % um &rande #enef cio dahierar uia$ 3e dois .arou v-o para uma porta ao mesmotempo, &eralmente a uele de menor status para e dei/a ooutro che&ar at% l2 primeiro$ (or%m, uando lo#isomensde posiç-o similar e am#iç0es semelhantes se re nem,eles, invariavelmente, colidem$

ma defrontaç-o % um dos meios mais comuns deresolver disputas espont*neas$ Em princ pio, essa simplesdisputa permite ue dois lo#isomens resolvam as coisassem derramar san&ue$ Na verdade, a tens-o rapidamenteche&a n veis altos ?uma ve! aceito, recuar esse desafiocausa a perda de honra@ e o frenesi % uma conse uência#em fre uente$ ma defrontaç-o t pica acontece emreuni0es, permitindo os companheiros de desarmar asituaç-o, mas uando dois lo#isomens se encontramso!inhos, ual uer demonstraç-o de or&ulho podeterminar tra&icamente$ 9as uando o pro#lema vai al%mdo ue pode ser lidado com uma simples defrontaç-o, %declarado ent-o um desafio formal$

$or Bue Desa%iar7 E/istem mil diferentes ra!0es para um desafio$ )

mais comum, no entanto, di! respeito > posto, status eterrit"rio$ Asso pode ser em ual uer lu&ar, desde umadisputa prolon&ada pela liderança da matilha at% areivindicaç-o de um campo de caça, fetiche ou at%mesmo (arente$ 9esmo ue um lo#isomem consi&a serelacionar #em com seus companheiros, eventualmenteele ir2 ter ue desafiar por posto$

Desa%io !or $osto 5u-o dif cil % esse inevit2vel desafio depende

tanto do posto dese'ado e do lo#isomem desafiado$ mlo#isomem ue n-o &osta do desafiador pode torn28lo

uase imposs vel, mas um .arou n-o deve esperarfacilidades s" por ue um )nci-o % seu ami&o$ m #ommentor perce#e ue fa!er as coisas f2ceis demais para oaspirante rou#a dele a auto8confiança em sa#er ue elemereceu, realmente, o direito do posto$ 4utros podemmenospre!ar o 'ovem tam#%m, e sua fra ue!a pode at%refletir no mentor$ 4 posto deve ser merecido, e um.arou n-o deve se enver&onhar de falhar em desafiospara os postos mais altos$ Nem todo mundo est2destinado a ser considerado um )thro, e menos aindaconse&uem o status de )nci-o ue tanto aspiram$

)pesar de n-o estar marcado na pedra, % parte datradiç-o ue uma ve! ue um .arou tenha desafiadopelo posto e vencido, ele n-o pode desafiar novamenteo mesmo .arou para ser reconhecido$ Asso leva os.arou de pe uenas seitas a via'ar em #usca de outros.arou ue aceitar-o seu desafio$

Capítulo Um: A Nação 85

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i!os de Desa%io )o pensar so#re desafios, provavelmente a primeiracoisa ue sur&ir2 na sua ca#eça % o com#ate entre rivais$)s re&ras para tais com#ates podem ser #em simples oue/cessivamente comple/as, e com uma letalidadevari2vel$ 4s oponentes podem ter ue prote&er um ovoem suas m-os, com o perdedor sendo o primeiro a ue#rara casca$ 4u talve! um escudo e uma luta de machados,onde o primeiro a pisar fora do c rculo deve reconhecer aderrota$ 9as o com#ate n-o % apropriado para determinarsuperioridade em toda circunst*ncia$ E/istem muitas

outras disputas ue n-o envolvem derramamento desan&ue$ Charadas, /adre! ou outros 'o&os s-o desafios deracioc nio comuns entre os (hilodo/ ou 1a&a#ash,en uanto tecer contos ou desafios musicais s-o umpadr-o para os .alliards$ 4utros desafios incluemverificar uem corre mais r2pido, arremessa mais lon&e eatravessa a (el cula mais r2pido$

)a&endo Quando Desa%iar Deve ser claro uando não desafiar outro

lo#isomem$ Desafiar um l der em tempos de &uerra ou nocalor da #atalha % uma infraç-o da Litania ue podecolocar o ofensor em &randes pro#lemas$ )l&uns alfasinescrupulosos usar-o esse mandamento como vanta&empr"pria, di!endo ue as forças da <=rm os mantêm em

um perp%tuo estado de &uerra$ Levado at% o e/tremo,pode8se di!er ue a Naç-o .arou esteve em &uerraconstantemente por s%culos, ou at% mesmo declarar ue o)pocalipse começou$ Desafiar esse tipo de l der %arriscado, e o desafiador ue vencer deve torcer para ueos anci0es se'am li#erais em suas interpretaç0es daLitania$

(osto % outra s%ria consideraç-o, se n-o sempre #emdefinida$ )t% mesmo em desafios por posto, %considerado inade uado al&u%m desafiar al&u%m de postmuito maior, apesar de ue tal presunç-o pode serperdoada em seitas pe uenas com poucos mem#ros deposiç-o intermedi2ria$ m )nci-o n-o precisareconhecer as e/i&ências de um :ostern — mas se o fi!er,o 'ovem merece o ue conse&uiu$ 3e a situaç-o % ocontr2rio, entretanto, as coisas ficam mais complicadas$4 )nci-o pode sofrer uma perda de 1enome por do#rar8se t-o #ai/o ?especialmente se % considerado um a#uso depoder@, ou porter desafiado formalmente o 'ovem —implicando ue ele n-o % forte o suficiente para colocar o:ostern em seu devido lu&ar$ e'a ue isso di! respeito adesafios formais; defrontaç0es, ou at% mesmo, uma r2pida6ida ao dep"sito de madeira7 s-o comuns, com o 'ovemlo#isomem com mais chances de perder tanto o desafio

uanto 1enome$ )ssim, a aposta mais se&ura para formalmenteafirmar a domin*ncia % al&u%m de mesmo posto, dentro

86 Guia dos Jogadores dos Garou

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da seita, entre miss0es, certoM (rovavelmente$$$ a menosue a seita se'a &rande, ma'oritariamente composta por

homin deos e #astante pol tica$ 4s desafios podem sermuito mais comple/os do ue um simples duelo$

'e"ras do Desa%io 3eria imposs vel listar todas as re&ras n-o ditas do

desafio e suas e/ceç0es, especialmente uma ve! ue essasvariam de seita, tri#o e at% mesmo circunst*ncia$ )#ai/oest-o al&uns &uias, aplic2veis na maioria das tri#os, paravocê ter em mente uando se levantar contra outro.arou$

5 2esa io Aberto) insti&aç-o pode ser t-o comple/a uanto um

ritual entoando a ancestralidade e descontentamento, out-o simples uanto um olhar penetrante, mas da formacomo for feito, n-o haver2 en&ano se aconteceu ou n-o$

m desafio deve ser dado, reconhecido e aceito oure'eitado$ ma em#oscada n-o % um desafio$ .olpear umoponente pelas costas eentão lançar um desafio n-oconta$ De ual uer forma, certamente acarretar2 naperda de 1enome e posiç-o, assim como insti&ar2 uma#ri&a ?talve! erroneamente, os 3enhores das 3om#ras s-oconhecidos por contestar essa re&ra@$

5 4estemunhas5uando poss vel, o desafio deve ter testemunhas,

mesmo ue se'a apenas um esp rito ancestral$ 9atilhas ouseitas s-o preferidas, pois partes 6neutras7 acrescentamle&itimidade ao resultado$ 9esmo se seu duelo at% amorte tenha sido le& timo e 'usto, os anci0es ter-od vidas se você #uscava satisfaç-o em se&redo ou n-o$3em d vida, de#ates e disputas de canç0es e/i&em 'u !ese/ternos$

5 Ouvindo o Mestre4 9estre do Desafio porta uma &rande influência

em tais disputas$ Ele raramente pro #e um desafio ?apesarde ue caso o faço, % melhor estar se&uro ue suaautoridade % apoiada pela liderança da seita@, mas podeimpor condiç0es onerosas ?ou at% mesmo adiar ascondiç0es, esperando ue o desafiante se acalme e possaser convencido a n-o prosse&uir com o desafio@$ 3eutra#alho % asse&urar ue a seita se'a fortalecida, ou pelomenos n-o enfra uecida, com os desafios, e,normalmente, isso si&nifica resolver a disputa sem alei'arou matar um mem#ro$ (assar por cima dele n-o apenastr2s uma r2pida retri#uiç-o por parte do 9estre doDesafio, como provavelmente uma puniç-o severa dosoutros anci0es tam#%m$

5 2isputas "7uilibradas ) menos ue se'a afirmado o contr2rio, um certo

n vel de 'ustiça % esperado$ (or e/emplo, em uma corridaa p%, onde os oponentes começam na forma Homin dea,espera8se ue eles permaneçam assim at% o final$ 4primeiro participante a apoiar8se na vanta&em "#via?nesse caso, assumindo a forma Lupina@ perde o prest &io,e permite ue seu oponente faça da mesma forma, masainda fica como a parte in'ustiçada$ )l&uns .aroupermitem ue seus oponentes usem vanta&ensunilateralmente ?por e/emplo, um disputante de ueda

de #raço em Homin deo dei/a ue seu advers2rio mudepara .la#ro@, ou para 6dei/ar as coisas interessantes7 oupara demonstrar desd%m pelas ha#ilidades do oponente$Asso pode ter vanta&ens psicol"&icas ?#alançando ouenfurecendo o oponente, e possivelmente sofrendo umape uena perda de prest &io por aceitar a vanta&em@, e facom ue ele pareça ainda melhor caso vença a disputa$+am#%m se aplica em outros aspectos de um desafio, taiscomo permitindo ue o oponente dê o primeiro &olpe,use o melhor arco ou comece mais > frente$ W maiscomum para o insti&ador de um desafio possuir al&umaslimitaç0es; a maioria dos .arou acha ue o desafiantesa#ia onde estava se metendo ?apesar de ue um receptordo desafio convencido tam#%m pode ser ma&n*nimo@$

5 Rendiç!o >onradaEm ual uer disputa, e/ceto pela luta at% a morte, a

rendiç-o de um dos lados % esperada — n-o e/istedesonra em mostrar a &ar&anta$ N-o aceitar a rendiç-o %profundamente desonroso — de fato, % uma violaç-o daLitaniaY — e o ofensor pode esperar encarar os anci0es ecertamente um ritual de puniç-o$ )t% mesmo se a mortefor acidental ou no calor do momento ?f2cil, '2 ue osan&ue est2 no ar e a : ria em n veis altos@, taistrans&ress0es n-o s-o levadas levianamente, pois poucosanci0es consideram ual uer disputa di&na de privar.aia de 3eus escolhidos$ Anfeli!mente, desafiosdesnecessariamente fatais s-o comuns, e se uma seita n-opode se dar ao lu/o de ter um .arou morto, certamenten-o pode e/pulsar o assassino$ )l&uns 'ovens &uerreirosveem isso como uma oportunidade para6inadvertidamente7 matar seus rivais e ficar imunes >spiores puniç0es$

e'a ue a Litania e/i&e a aceitaç-o de umarendiç-o honrada. )pesar do ato de atacar ap"s arendiç-o ter acontecido, % #em incomum$ No m nimo talaç-o desonrosa rece#e uma tremenda perda de renome eprovavelmente uma e/puls-o$ 9ais provavelmente, av tima matar2 o .arou en&anoso com impunidade; cason-o possa, sua matilha ir2$

) e/ceç-o para as re&ras de rendiç-o % uando aspartes envolvidas concordam em uma luta at% a morte$ Nesse caso, suplicar a rendiç-o % um ato covarde, e ovencedor n-o est2 so#re 'uramento al&um de poupar avida$ 3e um "#vio vencedor interrompe o ata ue e poupaseu oponente, ele rece#er2 &rande louvor por sua piedademas, na realidade, isso raramente acontece$ 3e as coisass-o t-o ruins ue a honra s" pode ser lavada com a morte,o vencedor raramente para antes de sua vit"ria estarcompleta$ 4 perdedor pode se sentir da mesma forma,re'eitando a clemência oferecida$

'esu(tados Adealmente, a nica repercuss-o para um desafio %

ue o vencedor est2 correto, mas na realidade n-ofunciona sempre assim$ 4 perdedor inesperado de umdesafio pode se encontrar enfrentando mais desafios porum momento; afinal, se um lo#isomem pode derru#28lo,por ue outros tam#%m n-o poderiamM )lfas conhecidospor forçar sua autoridade e ue pisam so#re os outros e

Capítulo Um: A Nação 87

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ue foram recentemente depostos s-o especialmentepropensos a ver seus anti&os su#alternos enfileirados comseus descontentamentos > m-o prontos para desafi28lo$

m #om 9estre do Desafio apenas dei/ar2 esse tipo decomportamento continuar por um tempo — at% al&u%mentrar em frenesi ebou morrer eventualmente — se olo#isomem ue est2 sendo pertur#ado realmente formerecedor da puniç-o$

Inicia ‹o e 'enœncia 5lvir achou difícil ficar parado. 6eu cora1ão batia

tão r2pido ue fagulhas de cores atravessavam seucampo de visão a cada batida. 3le tentou rela=ar, masseus ombros apertavam incontrolavelmente, recusandoseus comandos de rela=ar. "oje ele enfrentaria o

julgamento do 0vI %rovão. 6eria ele digno dereivindicar um lugar entre os guerreiros ue ocercavam$ 5 %heurge acenou com a cabe1a para ele, e

ele sabia ue em uestão de minutos seu destino seriadecidido; ou ele se tornaria um membro da tribo ou sedespediria de tudo ue j2 conhecia para encontrar seucaminho.

nir8se a uma tri#o % o primeiro, e muitos diriam omais importante, compromisso ue um 'ovem .arou fa!na sociedade dos lo#isomens$ ) participaç-o em umatri#o marca a che&ada da idade de um filhote e aaceitaç-o dos privil%&ios e responsa#ilidades dadas aosescolhidos de .aia$ 3i&nifica mais do ue apenas umnome ue denota a herança de um lo#isomem$ matri#o % um &rupo de lo#isomens ue se uniu devido a

linha&em, crenças e apoio espiritual similares$ Li&adospor 'uramentos, san&ue e totens, a uni-o de um filhote aual uer tri#o n-o % &arantida$ 4 totem da tri#o em

espec fico toma a ltima decis-o so#re todos oscandidatos prestes a se unir >s suas fileiras$

)o contr2rio do ue muitos .arou acreditam, aparticipaç-o em uma tri#o n-o % apenas uma uest-o de&en%tica herdada$ 9esmo ue o pai de um filhote tenhasido um (resa de (rata di&no de nota, o :alc-o podere'eitar a criança por um &rande n mero de ra!0es deincompati#ilidade$ )pesar de ue a fam lia do filhotepossa se sentir enver&onhada, os esp ritos n-o veem essa

decis-o como um desli!e ou desonra para o .arou$ )oinv%s, admitir um filhote em uma tri#o onde ele n-opertence seria uma imensa ver&onha, n-o apenas para atri#o, mas tam#%m para o filhote$ ma ve! ue o totemtri#al % o 'ui! final so#re uem seria uma adiç-o di&na ecompat vel para a tri#o, os anci0es consultam os esp ritosso#re todos os filhotes rec%m8transformados antes detomar uais uer decis0es importantes so#re tutela,educaç-o, lu&ar na seita e, claro, ensinar lendas, pol ticae costumes de uma tri#o em espec fico$

)pesar de todas as tri#os variarem em suaa#orda&em da uest-o so#re &anhar admiss-o em seu

&rupo, a maioria se&ue uma linha &eral de asse&urar ue onovo filhote passe por uma s%rie de iniciaç0es antes daaprovaç-o final ser levada at% o totem$

Como as ri&os )ur"iram2rias lendas passaram atrav%s das &eraç0es dos

.arou ue falam do conto de como todas as diferentestri#os sur&iram$ ma vers-o popular da hist"ria di! uenos prim"rdios apenas uma tri#o e/istia para servir9-e .aia, como protetora e propa&adora de 3uavontade$ 3e&unda a lenda, os lo#isomens começaram a#ri&ar entre si so#re uest0es ue nasceram do or&ulhoe do preconceito$ :ero!es de#ates sur&iram so#reterrit"rio, liderança e filosofia$ Eventualmente, paraevitar uma &uerra civil, os de!esseis .arou mais s2#iosforam escolhidos para aplacar a disputa$ 5uando ficouclaro ue uma concord*ncia n-o sur&iria de todas aspartes, a Naç-o .arou se dividiu, se&uindo o l der ueestava mais de acordo com sua forma de pensar$ Esses.arou s-o tidos como os primeiros anci0es, e assimuma tri#o tornou8se de!esseis$

3e essa hist"ria % ou n-o historicamente precisafica a car&o de cada um, uma ve! ue n-o e/istemre&istros escritos para verificar sua autenticidade$(or%m, toda tri#o possui sua pr"pria vers-o de suaori&em, &eralmente contada para dei/ar a tri#o emespec fico so# a lu! dos holofotes$ 4s persona&enspossuem suas pr"prias crenças so#re o começo de suatri#o$ 9as mesmo assim, nos dias de ho'e a maioria doslo#isomens n-o se foca nos (rimeiros Dias, mas simnos `ltimos Dias$

.eralmente um filhote % formalmente apresentadoaos anci0es da seita mais pr"/ima$ 9esmo ue o filhote'2 se'a conhecido dos anci0es, eles ir-o entrevist28lo paradeterminar estilo de vida, atitudes, ideais e, se poss vel,linha&em$ ) partir da , um +heur&e, ue consultar2 osesp ritos so#re as tendências espirituais naturais dofilhote, su'eito o mesmo a um e/ame$

Entre os dois estudos, anci0es podem ter um #ompressentimento so#re ual tri#o o filhote deve pertencer$)p"s isso, o filhote % apresentado ao totem tri#al, uetoma a decis-o ine&oci2vel so#re se o filhote %

ualificado para ser admitida pela tri#o$ 3e o resultado %positivo, os anci0es da seita passar-o para um 1itual de(assa&em$ Caso se'a ne&ativo, % responsa#ilidade doanci-o resolver para onde enviar o filhote$4 processo de introduç-o, e/ame e apresentaç-opode ser um assunto muito formal, envolvendo m ltiplasentrevistas e discuss0es com portas fechadas por parte dosanci0es so#re o filhote$ 1eciprocamente, osprocedimentos possuem um ar muito casual ue incluium de#ate a#erto so#re o alvo$ De ual uer forma, oresultado final % o mesmo; o filhote % aceito ou recusa8sesua admiss-o na tri#o$

A Esco(/a Como os esp ritos determinam uem % correto para

sua tri#o e uem n-o %M 4s .arou dar-o de om#ros edir-o, 6eles sa#em7$ )pesar de ue nin&u%m poderiauantificar todos os crit%rios de um totem em especial, os

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anci0es fa!em al&umas afirmaç0es antes do filhoteser apresentado ao esp rito$ (rimeiro, de uallinha&em vem o filhoteM )pesar de &en%tica possuirpouco espaço so#re em ual tri#o um lo#isomem seencai/a, um lo#isomem em espec fico pode muito#em ser o herdeiro espiritual de um lend2rio her"itri#al ou possuir uma tendência naturalmente forteem relaç-o a uma tri#o$ 4s anci0es sa#em ue ostotens favorecem enormemente esses indiv duos$)l%m disso, ue tipo de vida o 'ovem teve antes dedesco#rir sua nature!a .arouM 4 totem certamentenotar2 se o 'ovem .arou poderia continuar a viverentre seus se&uidores$ Depois, os anci0esdeterminam se candidato e/perimentou uais uersinais, vis0es ou chamados espirituais de seu totemou de outro$ )pesar de ue os sonhos e vis0es podemser #astante va&os e dif ceis de se analisar?principalmente no caso de um filhote perdido ou deum indiv duo ue n-o sa#ia de sua nature!a .arou@,os anci0es fa!em seu melhor para asse&urar ue n-oest-o apresentando um 'ovem filhote para o esp ritoerrado$ No fim, o totem o#serva todas essascaracter sticas e mais$ Normalmente um totemimediatamente reconhece o filhote como um dosseus$ Em ocasi0es muito raras, um totem pode e/i&ir

ue um filhote se prove antes de permitir sua uni-o >tri#o$

$redis!osi ‹o Gen1tica 5ual o papel da &en%tica em determinar a

afiliaç-o tri#al de um .arouM) resposta mais f2cil para essa uest-o %\

nenhum$4s laços ue mantêm uma tri#o unida s-o

espirituais e n-o f sicos$ )pesar de ser verdade ueuma fam lia em especial possa ser renomada em umacerta tri#o atrav%s das eras, % por ue os mem#rosda uela fam lia s-o espiritualmente compat veis como totem da tri#o$ 3e um lo#isomem possui uma&rande linha&em de ancestrais ue tipicamente seencai/aram em uma tri#o, isso n-o asse&ura ue eleou seus descendentes se'am automaticamentemem#ros da tri#o em uest-o$

m &rande e/emplo disso seria no caso dedescendentes &en%ticos da tri#o perdida dos

ivadores Brancos$ )pesar de ue em al&umponto na hist"ria um indiv duo possa ter sido

ualificado para se unir >s fileiras dosivadores, % uma impossi#ilidade no mundo

moderno simplesmente por ue n-o e/istemais um totem dos ivadores Brancos paraunir uais uer descendentes &en%ticos$

Claro, 1aça (ura complica a uest-o$m .arou com 1aça (ura % um mem#ro

e/emplar de sua tri#o, pelo menos emaparência e postura$ 4 alto e aristocr2tico(resa de (rata com pela&em do mais puro#ranco, o corpulento e escuro 3enhor das3om#ras cu'o pelo % ne&ro como a meia8

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noite, o Cria de :enris musculoso com seus peloscin!entos e olhos a!uis — esses s-o todos e/emplos detraços &en%ticos ue correm fortemente em uma tri#o$ 3eum <endi&o &era um filho ue e/i#e a aparênciainconfund vel de um <endi&o de 1aça (ura, o filhoten-o %obrigado a se unir aos <endi&o — mas naspro#a#ilidades, os esp ritos o marcar-o como um filho do.rande <endi&o$ )s tri#os ue n-o perderam seu 1aça(ura possuem uma distinta vanta&em social e n-o sea#dicar-o dela sem uma #oa ra!-o$

9as como mencionado anteriormente, a 1aça (uran-o % tudo$ m 'ovem lupino macho ue demonstra o

ue claramente seria interpretado como 1aça (ura das: rias Ne&ras n-o % considerado uma : ria #em nascida,ou se uer uma : ria Ne&ra$ Ele torna8se um mem#ro de

ual uer ue se'a a tri#o ue o adote e % consideradocomo se n-o possu sse 1aça (ura$ )pesar da força de suadisposiç-o &en%tica para com as : rias, n-o h2 como eleser confundido por uma :ilha do (%&aso$

E-!ectati#as ) inclus-o em uma tri#o n-o % um direito dado por.aia, nem % um passe livre para um filhote sair visitandoas assem#leias e outros assuntos da maneira ue acheapropriado$ (ertencer a uma tri#o % um casamento dedever, responsa#ilidade e privil%&io$ 9uitos #Inus vêm'unto com as afiliaç0es tri#ais$ ) tri#o presenteia o'ovem .arou com a oportunidade de compartilhar umsentimento de comunidade com indiv duos ue pensamcomo ele, a oportunidade de aprender costumes e rituais,a se unir com mentores e esta#elecer alianças$ (or outrolado, espera8se ue os lo#isomens defendam os interesses,territ"rios e filosofias da tri#o$ ) maioria dos .aroupartir2 em a'uda a um companheiro de tri#o, mesmo ueesse indiv duo se'a um estranho$ 4s laços espirituais eideol"&icos entre os companheiros de tri#o s-oinviol2veis, pois muitas s-o as hist"rias ue contam de&randes rivalidades intertri#ais, mas um .arou&eralmente d2 a seu companheiro de tri#o o #enef cio dad vida so#re um lo#isomem de outra tri#o$

Di#orciando se de uma ri&o Em rar ssimas ocasi0es um indiv duo pode achar ue

.aia, a Naç-o .arou e seus interesses pessoais poderiamser melhores servidos se ele rompesse os laços com suatri#o atual e unisse forças com outra$ +ais decis0es n-os-o tomadas no mpeto ou levianamente e todas comuma #oa ra!-o$ Andiv duos ue intencionalmentedesrespeitam um poderoso totem tri#al podem &anhar aira e suspeita n-o apenas de seus companheiroslo#isomens, mas tam#%m dos muitos esp ritos uere&istram tais feitos$ ma tri#o n-o % meramente umaor&ani!aç-o fraterna; % um refle/o de honra, hist"ria eno#re ancestralidade da ueles .arou ue vieram antes$

m lo#isomem ue declare ar#itrariamente ue dese'amudar de lado deve esperar ser tratado com despre!o e,em al&uns casos, hostilidade direta$ Esse desli!e % t-o&rande ue os lo#isomens s-o cuidadosos at% mesmo para

se uer mencionar ue eles mudariam de tri#o$)l&umas ve!es as conse uencias n-o importam, e o

.arou em uest-o toma a &rave decis-o de a#ordar seusanci0es com seu caso$ Normalmente pedidos para mudarde tri#o s-o rece#idos com uma confus-o inicial e at%mesmo raiva$ 4s anci0es tipicamente tentam resolver

uais uer uest0es ue um lo#isomem tenha a respeito deseu lu&ar na tri#o$ Caso o lo#isomem persista em seudese'o de dei/ar sua tri#o, os anci0es arran'am um ritualsimilar ao 1itual de 1en ncia para ser e/ecutado$ +oda aseita se re ne nessa solene ocasi-o$ )l&umas tri#osconsideram uma ren ncia da tri#o e uivalente > mortede um companheiro de tri#o$ m lo#isomem ue passapor uma ren ncia desse tipo pode esperar ser !om#adopu#licamente, humilhado e menospre!ado por pessoas

ue anteriormente foram seus ami&os e mentores$3eparar8se de uma tri#o % e uivalente ao mais

confuso dos t%rminos de relacionamento, mesmo ue asra!0es por tr2s da decis-o se'am completamente v2lidas$Em tais casos, os anci0es ue condu!em o ritual n-o s-oe/i&idos, e nem esperados, a a'udar o lo#isomem aencontrar sua nova tri#o$ 1enunciar uma tri#o %considerado um tapa na cara do totem tri#al ue permitiua admiss-o em primeiro lu&ar$ ) maioria dos .arou seper&unta como um de seus companheiros pode presumirser mais s2#io ue um patrono espiritual com idadee uivalente a eras$

4 totem n-o encara as ren ncias desse tipo commuito favor$ m lo#isomem deve esperar nunca maisrece#er conselhos, conhecimentos ou proteç-o do totemofendido novamente$ +ais separaç0es s-o decisivas$ mlo#isomem nunca mais carre&ar2 o nome da uela tri#o$

)s ramificaç0es da decis-o de um lo#isomem n-oaca#am uando o ritual % e/ecutado$ En uanto o .aroudes&arrado traça seu caminho no mundo para encontrarsua nova tri#o, ele certamente % 'ul&ado maiscriticamente por ual uer tri#o a ue dese'e fa!er parte$4s .arou ue dei/am uma tri#o rapidamente &anhamuma m2 reputaç-o$ Em uma sociedade ue pre!aenormemente a criaç-o de um #om nome e renomepessoal, o resultado final pode ser devastador para aima&em de um .arou entre seu povo$ 4s lo#isomens ueescolhem esse caminho devem ser duas ve!es maisvi&ilantes em sua 'ornada pela vida para recuperarreputaç-o, prest &io e a confiança de seu povo$

E/iste uma #oa ra!-o para um lo#isomem renunciarsua tri#oM +alve!, apesar de ue o hist"rico dopersona&em ue participa de uma ren ncia de ual uertipo deve ser discutido com o Narrador durante a criaç-odo persona&em$ W poss vel ue uma ren ncia tri#al possser passada como uma puniç-o por um crime ue n-omerecia a morte, mas era severo demais para ual ueroutra forma de puniç-o acontecesse$ ) maioria doslo#isomens consideraria ue esse tipo de puniç-o seriaum destino pior ue a morte, '2 ue renunciar uma tri#oefetivamente destr"i a identidade de um .arou$

4utras ra!0es para a ren ncia poderiam incluir osofrimento de um &i&antesco trauma emocional ue fa! o

90 Guia dos Jogadores dos Garou

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lo#isomem uerer um novo começo, uma crençaina#al2vel ue o lo#isomem servir2 melhor a .aia em umpapel diferente ou um insuport2vel sentimento de ue o.arou 6pertence7 a outro lu&ar$

ma ve! ue a ren ncia de uma tri#o % umaocorrência t-o rara, o 'o&ador deve estar ciente ue umpersona&em com esse tipo de hist"ria constantementeenfrentar2 'ul&amentos por parte dos outros .arou e at%mesmo dos esp ritos com uem ele se relacionadiariamente$ ) escolha de criar um persona&em com umaren ncia em seu hist"rico pode levar a al&umas cenas de&rande drama na hist"ria, mas tam#%m pode sercansativo, uma ve! ue o persona&em tem ue se provar atodo o momento$

Mudando de .ua )oland olhou para a face cheia de Cuna. 3ssa

noite era sua, gra1as Gs ervas ue for1aram sua mãe aentrar em trabalho de parto durante a lua cheia. Quão

orgulhosa sua família era de ue ele tivesse nascido um guerreiro, sob a lu/ completa de Cuna. 0inda assim,seu cora1ão nunca abra1ou completamente a parte dalua do guerreiro ue era seu direito de nascen1a. 3lesempre sentiu um anseio, como se ele tivesse perdidoalgo sobre uem ele realmente deveria ter sido.

4utra vers-o de ren ncia ocorre na forma de umlo#isomem ue re'eita seu au& rio$ Essa % levemente maiscomum do ue a ren ncia de tri#o, mas a decis-o %i&ualmente s%ria$ ) maioria dos lo#isomens vê a ueles

ue recusam seu au& rio em favor de outro com &randesuspeita$ )final, como pode um lo#isomem afirmar uesa#e de seu lu&ar melhor do ue LunaM )inda assim, aren ncia de au& rio ocorre$ )pesar dos anci0es tentaremaconselhar um lo#isomem ue dese'e radicalmente mudarseu papel na sociedade .arou, eles n-o podem proi#i8lode passar por um 1itual de 1en ncia$

4 processo de ren ncia % #em simples$ 4 .arou emuest-o pede a seus anci0es pelo ritual e afirma

claramente seus motivos$ 4s anci0es ent-o interro&am o.arou e o dei/am ciente das ramificaç0es em completarseu pedido$ ma ve! ue o lo#isomem este'a ciente dasconse uencias, os anci0es arran'am para ue o ritualaconteça na %poca do novo au& rio$ )ssim como aren ncia de tri#o, a ren ncia de um au& rio % um assunto&rave e solene$ 4 .arou adota um novo nome, perdetodos, e/ceto três pontos permanentes de 1enome e n-opode mais aprender Dons de seu anti&o au& rio$ )maioria dos lo#isomens ue conheciam o Lua 9ut2velno passado n-o d2 a ele ual uer tipo de familiaridade$)os seus olhos, ele % um estranho$ 4 lo#isomem, paratodos os assuntos e prop"sitos, torna8se uma nova pessoa$

) ren ncia de um au& rio si&nifica um novocomeço para um lo#isomem$ N-o importa u-o &randeele possa ter sido no passado, ele deve reconstruir suareputaç-o do nada da mesma forma ue um novo filhotefaria$ (ara al&uns, esse renascimento % um a#ençoadoal vio de uma vida ue forçou certas e/pectativas ue olo#isomem nunca pode cumprir completamente$ (ara

outros, a ren ncia % uma puniç-o imposta por s%rias m2scondutas$ )o inv%s de aceitar a morte, esses .arou fa!emseu melhor para se reformarem aos olhos de seuscompanheiros$ )l&uns crimes ue podem causar umaren ncia forçada incluem\ uma &rave ne&li&ência ueleva a comprometer um caern, a &eraç-o de uma proleimpura ou al&um crime social similarmente &rave$ mahist"ria circula atrav%s da Naç-o .arou so#re umaltamente considerado anci-o ue a&iu como traidor

uando so# influência do inimi&o$ )pesar de ue seucrime normalmente terminaria em uma .rande Caçada,a ueles ue sentaram em seu tri#unal escolheram aren ncia como uma alternativa, para ue o &rande l derpudesse se redimir aos olhos de .aia e de seu povo$Ent-o, a ren ncia pode ter v2rios motivos\ volunt2rio,punitivo, misericordioso e assim por diante$

m .arou ue passa pelo 1itual de 1en ncia est2para sempre alterado$ )l&o fundamental na concepç-oespiritual do lo#isomem muda$ 3eu comportamento eatitude mudam para encai/ar com seu novo au& riolunar$ )nti&os ami&os podem achar como se o Lua9ut2vel fosse um completo estranho$ De fato, olo#isomem ue passa por esse ritual pode ter pro#lemaspara resta#elecer sua pr"pria identidade$ m 1itual de1en ncia n-o causa nenhum tipo de amn%sia$ 4 .aroulem#ra8se de tudo de seu passado, mas ele apenas n-opensa da mesma forma mais, ou se o fa!, elefre uentemente se uestiona, uestionando suasha#ilidades e seu lu&ar no mundo$ Asso % uma verdadeespecial para os .arou ue passam pelo ritualindispostamente$ N-o % inconce# vel ue um lo#isomem

ue passe por uma puniç-o por um crime entre emdepress-o devido > falta de identidade, prop"sito emotivaç-o$ W o risco ue um .arou aceita uando umaren ncia acontece$

(or outro lado, a ren ncia pode ser al&o #astantepositivo, uando a fumaça a#ai/ar$ m .arou podefinalmente ser capa! de alcançar o potencial ue .aiadeu a ele$ ma ren ncia de au& rio pode a#rir tantasportas uanto fechar$ (ermite ao lo#isomem curar anti&asferidas espirituais e se&uir a diante com uma vida ueestava #em distante de &lorificar a 9-e$ 1aras hist"riasde sucesso so#re os Lua 9ut2veis s-o conhecidas entre os.alliards, apesar de ue os anci0es normalmente fran!emo cenho para ual uer conto ue 'ustifi ue a mudança danature!a essencial de ual uer .arou$ ) vida de umlo#isomem % dura, e a ueles em comando n-o uerem

ue seus irm-os pensem ue uma ren ncia % uma p lulam2&ica ue su#itamente far2 a vida mais f2cil$

Cam!os ri&ais 6Nunca participaria de um clube ue me aceitasse

como membro.A— .roucho 9ar/5uando olhamos para a Naç-o .arou vemos do!e

tri#os ue podem ser consideradas — como normalmenteo s-o pelos lo#isomens ue participam delas — naç0esue comp0e um todo maior$ )ssim como os Estados

Capítulo Um: A Nação 91

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nidos, a força total da naç-o % definida pela soma daspartes, ou estados$ Cada estado possui leis dentro de sua'urisdiç-o, e tais leis s-o definidas na sociedade doslo#isomens atrav%s de como cada uma das tri#os vê aLitania$ Entretanto, h2 al&o mais; dentro dessas tri#osest-o três povos distintos, todos dos uais se chamamlo#isomens$ )s diferenças entre homin deos, impuros elupinos dentro de cada tri#o causam divis0es naperspectiva de uma matilha ou seita para outra, dentro deuma mesma tri#o$ Em al&uns casos, essas diferençasideol"&icas e filos"ficas s-o t-o severas dentro das tri#os

ue muitos lo#isomens se unem em &rupos de vis-osemelhante ou, se preferir, su#culturas dentro de cadatri#o$ Essas su#divis0es s-o chamadas de campos$

4s campos n-o representam, simplesmente, uma&rupamento de lo#isomens, apesar de ue al&umas ve!eso s-o$ Eles n-o s-o simplesmente um #ando de militantese radicais anti8humanos, apesar de ue certas ve!es s-oe/atamente isso$ 4s lo#isomens n-o s-o t-o diferentesdos humanos ou dos lo#os; todos s-o criaturas sociais ue#uscam a interaç-o com outros de sua esp%cie$ 4s camposrepresentam um desafio distinto para um 'o&ador deLobisomem assim como uma oportunidade para e/pandirainda mais as caracter sticas nicas de um persona&em esua perspectiva dentro das fileiras dos escolhidos de .aia$4s campos representam interesses especiais dentro dastri#os em sua maioria$ )l&uns campos s-o s m#olos dehonra dentro da Naç-o .arou en uanto outros, menosvocais e aparentes, s-o seitas e sociedades proi#idas esecretas, dentro de uma sociedade secreta ainda maior$Essas irmandades praticam Dons e 1ituais ue #eiram a#lasfêmia, ensinada a elas por es uecidos — e al&umasve!es horr veis — esp ritos ue se escondem dentro da

m#ra de todos, e/ceto de seu campo escolhido$)l&umas ve!es em um 'o&o comoLobisomem, n-o %necess2rio ir muito lon&e dos arredores conhecidos paradesco#rir al&o mal$ Contrariando essa ideia, al&uns dosmaiores her"is da Naç-o .arou em toda sua hist"riasimplesmente sa ram do nada para salvar o dia$ )rautosdo )pocalipse, (ortadores de Flaives de .aia ou os3acerdotes Ne&ros do Bicho8da83eda$$$ em um 'o&o comoLobisomem, repleto de tens-o, intri&a e narrativa dehorror acima e a#ai/o dos com#ates, os campos servem

para dei/ar as coisas um pouco mais interessantes para ospersona&ens e Narradores$)ntes de um campo ser formado por um &rupo de

lo#isomens dentro de uma tri#o, deve e/istir uma li&aç-ocomum$ De maneira simples, deve e/istir uma falta deperspectiva ou atenç-o para o ideal ue forma o campo asua volta$ ) li&aç-o pode ser for'ada atrav%s de uma ideiapol tica, um teoria filos"fica ou uma pol tica ue di!respeito a toler*ncia de certos esp ritos ou seres uepodem afetar a Naç-o .arou ou, mais importante, umatri#o do (actuado 4cidental$ )l&o para se ter em menteao usar os campos em uma crInica % ue eles s-o de uma

tri#o em espec fico e s-o altamente su#'etivos de maneira&eral$ Como isso afeta o 'o&adorM Escolher envolver seupersona&em em um campo tri#al % uma decis-o t-o

importante uanto escolher o au& rio durante a criaç-o$4 envolvimento no campo por parte do persona&empode ser uma l*mina de dois &umes na melhor daship"teses e uma chatice infernal para todos ue est-ointerpretando ou narrando na pior delas$ Asso pode dei/aras coisas mais interessantes entre 'o&adores da mesmamatilha ou seita, ou pode causar conflitos ue podemdividir uma matilha ou seita, do n cleo para o e/terior$

4 som das ideolo&ias se chocando ecoa comomachados de #atalha em um campo de &uerra dentro das&randes assem#leias da Naç-o .arou$$$ a&ora leve issopara o n vel de matilha$ )o inv%s de um saud2vel 'o&o de6n"s vs$ eles7 você pode encontrar a fa&ulha de um "dio eintoler*ncia esperando para ser espalhada oculta naspsi ues de dois lo#isomens diametralmente opostos$)ssim como com ual uer coisa incontrol2vel, isso podeser uma d2diva ou uma maldiç-o para seu Narrador$Entretanto, lem#re8se; um dos seus pap%is como 'o&ador %tornar a tarefa do Narrador o mais livre de estresseposs vel$ N-o tente atrapalhar os tra#alhos com umaescolha de campos tri#ais$ )o inv%s, use o envolvimentode seu persona&em dentro do campo como al&o ue %parte do persona&em$ )l&o ue o persona&em acredita nomesmo n vel, se n-o mais, ue a le&itimidade de suapr"pria tri#o$ )l&o ue % uase t-o importante uanto serum lo#isomem a serviço de .aia$ Esse % o o#'etivo$

4 Caldeir-o das +empestades, um campo dos3enhores das 3om#ras, carre&a a filosofia de usar osservos da <=rm contra ela mesma, e/plorando suasfra ue!as e usando a superioridade tecnol"&ica, ata uescorporativos e inteli&ência para destruir a ueles ueativamente est-o contra .aia, dei/ando8os como nadamais ue uma #eni&na cis-o na trama da +eia (adr-o$ 4sCorredores 3elva&ens, um campo dos )ndarilhos do)sfalto, acreditam na preservaç-o do %u atrav%s datotal invisi#ilidade, lutando sua #atalha por .aiacompletamente por tr2s das cenas, usando a <orld <ide<e#, a +eia Di&ital e meios de comunicaç0escompletamente eletrInicos e espirituais, para coordenarseus ata ues em #ancos de dados e ar uivos deinformaç-o$ 4s C-es de Caça, um campo desaprovadodentro dos 1oedores de 4ssos, possui al&uns dos maiscapa!es &uerreiros dentro da tri#o ue treinam com#atesur#anos e su#terr*neos em nome da caçada e daeliminaç-o dos 3an&uessu&as das cidades controladospelos 1oedores de 4ssos ou por lo#isomens no &eral$Campos s-o muitos, e s-o t-o diversos uanto as tri#os eas pessoas ue os povoam$ 4s acima s-o apenas al&unse/emplos e mais ser-o dados depois desse te/to para daruma ideia mais mec*nica so#re os campos$

Criando Cam!os ri&ais 5 Conceito:4 conceito ue &era a formaç-o de um

campo tri#al % o ideal unificante aderido por todos osmem#ros do campo em uest-o$ 4 ue % isso ue trou/e

você at% a companhia de lo#isomens como esses, uepensam como pensamM 5ual era a atraç-o do campo paraseu persona&emM 4 campo a#orda o persona&em, ou ele

92 Guia dos Jogadores dos Garou

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deve #uscar o campo e pedir para se unir ou desafiar pelainiciaç-oM 4 conceito do ue o campo defende % a #asedo campo so#re tudo mais ue ser2 constru do$ Wvirtualmente imposs vel estereotipar um campo tri#alcomo 6campo EA ou 6campo &A$ 9uitos campos tri#aisaparecem na superf cie como sendo similar a outro, detri#o para tri#o, mas at% mesmo os campos ue pareçamsimilares a outro dentro da mesma tri#o s-o vastamentediferentes no ue di! respeito aos valores ideol"&icos epr2ticas$ )s 3o#rinhas de Diana, um campo das : rias Ne&ras, podem ser #astante similares em uma o#servaç-osuperficial com o campo apenas de fêmeas dos Crias de:enris, as al u rias de :re=a$ 9as em uma o#servaç-omais detalhada, torna8se aparente ue esses dois camposn-o poderiam ser mais ideolo&icamente opostos um aooutro, mesmo se tentassem$

Campos tri#ais podem ser encontrados com a ideiade reforçar um nico mandamento da Litania com presase &arras assim como com palavras e feitos$ )l&uns campospodem ser compostos e/clusivamente de filhos e filhas derenomados ancestrais tri#ais$ 9uitos campos s-o&uerreiros, esta#elecidos pelos filhos, filhas edescendentes san&u neos diretos dos her"is maisrenomados de uma tri#o$ No lado mais som#rio dascoisas, al&uns campos s-o ordens ocultas e sociedadessecretas ue e/istem so# um v%u impenetr2vel at% mesmopara os sentidos .arou$ Escondidos da sociedade .aroucomo um todo, eles plane'am seus pr"prios movimentos eestrat%&ias para a .uerra do )pocalipse e a so#revivênciada ueles ue o campo acha mais capa!es$ )pesar de ueassociar seu persona&em a um campo pode al&umas ve!esser uma honra na vida de um lo#isomem cora'oso,colocando nas canç0es das lendas, muitas ve!es umcampo pode ser considerado um &rupo de here&essu#versivos, ue seria melhor se fosse e/terminado dasfileiras dos escolhidos de .aia$ )l&uns &rupos at% mesmopodem ser tratados como cultos$ 3e um esp rito totemescolheu iluminar um lo#isomem com uma vis-o deesperança ou um sinal de destruiç-o, al&uns .aroupodem se unir para fortalecer o poder do esp rito ouencora'ar ou evitar ue as profecias do esp ritoaconteçam$ (or fim, al&uns campos s-o pouco mais do

ue pe uenos ne&"cios e corporaç0es de v2rios tamanhosue s-o administradas e operadas por um campo para o

sucesso material e financeiro de sua tri#o$5ual uer ue se'a o ideal no n cleo de um campo,

todos os campos s-o formados para um prop"sitoespec fico dentro de um todo maior de uma tri#o$ )comparaç-o poderia ser feita entre a estrutura de umcampo tri#al dentro da Naç-o .arou e uma #urocraciarudimentar depois de uma adaptaç-o$ Campos podemservir para cumprir miss0es dentro das tri#os uefortalecem a tri#o como um todo$ 4s campos podem serusados como &uarniç0es de &uardi0es de caern nos 6locais

uentes7 ao redor do mundo onde uma seita menos

e uipada n-o poderia ser o suficiente para a defesa docaern$5 Iniciaç!o: E/istem ritos de iniciaç-o envolvendo

a li&aç-o ao seu campoM )l&uns campos podem e/i&ir ueum iniciante ou um pretendente prove seu valor antes depoder aprender a verdadeira nature!a e pr2ticas docampo$ )pesar da ideolo&ia e filosofia seremnormalmente apresentadas para os mem#ros do campoem potencial, a verdadeira metodolo&ia % reservadaapenas para os mem#ros$ )s iniciaç0es podem serritual sticas e ricas com ostentaç-o sim#"lica como a.rande 9issa Cat"lica, en uanto outras podem ser#astante simplistas, parecendo mais como a ueima deum alvo da Ca 9osa Nostra ou um desli&amento da redeem uma &rande 2rea e uma ueima de dados$

ma iniciaç-o n-o deve ser levada levianamente,independente da forma ue aconteça para o seupersona&em$ 4 sucesso de completar a iniciaç-o % umcontrato entre o .arou e o campo em ue ele est2tentando se unir$ Em muitas formas, a iniciaç-o nocampo n-o % diferente de um se&undo 1itual de (assa&empara seu persona&em; ele entrou para sua tri#o e assumiuseu lu&ar entre seu povo, mas ao entrar em um campo, eletornou8se parte de al&o um pouco mais tan& vel ue umnome$ Ele se tornou parte de uma irmandade ue e/i&ir2dele e o forçar2 a assumir novas e, potencialmente,terr veis responsa#ilidades como uma condiç-o de suaparticipaç-o$

5 Metodolo(ia: Como seu campo fa! o ue fa!MComo o campo reali!a o ideal ue serve como sua #aseM3e o campo % um campo &uerreiro, eles s-o os primeirosna #atalha ou s-o a ltima linha de defesaM 4 campo %&rande e influente o suficiente para manipular a pol ticaintertri#al dentro da Naç-o .arou ou simplesmente %uma alavanca na m2 uina de sua tri#oM Cada campopossui mem#ros conservadores e radicais em seu interior,mas como a cadeia de comando % or&ani!ada dentro docampo e uem mant%m a ordemM 5uem mant%m oe uil #rio entre radicalismo e apatiaM

Como o campo opera % al&o importante para seconsiderar$ :ilosofias podem ser interessantes, mas n-o %nada mais do ue filosofia$ (r2tica % al&o completamentediferente e, como você '2 deve sa#er, os .arou s-o#astante previs veis, de forma ue raramente a&em namesma maneira #randa em ue ponderam filosoficamenteso#re a espiritualidade do universo$

Cam!os ri&ais ) se&uir est2 uma lista #2sica de muitos dos camposreconhecidos ue e/istem dentro das tri#os da Naç-o.arou$ ) lista n-o est2 se uer perto de ser completa ouest2 &ravada na pedra como um tipo delei no ue tan&ecampos e os persona&ens deLobisomem$ Na verdade, %altamente recomendado para os 'o&adores se unirem comseus Narradores na criaç-o de novos e a'ustados campos

ue melhor servem para acrescentar profundidade,dimens-o e drama a uma crInica deLobisomem$ )pesardos Livros de +ri#o de cada tri#o da Naç-o .arou serem

um recurso opcional para o 'o&ador e Narrador usaremem seus 'o&os, os se&uintes campos s-o detalhados comomuito mais profundidade em suas p2&inas$

Capítulo Um: A Nação 93

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Fœrias Ne"ras 5 'acantes: m campo cruel de : rias dedicadas a

destruir as posses e sustento dos piores violadores das leisde .aia$

5 2esbravadoras:E/ploradoras ue passam suasvidas procurando por es uecidos ou ainda n-odesco#ertos locais da <=ld para criar e reivindicarcaerns$

5 *ilhas da Lua: 9odernistas da nova era entre as: rias Ne&ras ue #uscam reforçar o poder de .aiaprodu!indo mudanças sempre e onde podem$

5 Ordem da M!e Misericordiosa:3o# o improv2veldisfarce do h2#ito da A&re'a Cat"lica, a 4rdem #usca usara reli&i-o como uma ferramenta para reformar asociedade humana e servir .aia$

5 A Irmandade:Antermediadoras de informaç-o uerivali!am com os )ndarilhos do )sfalto e 1oedores de4ssos no ue di! respeito a reunir e processarinformaç0es$

5 4emplo de rtemis: ma anti&a e e/clusivaordem de : rias Ne&ras isolacionistas ue acreditam uea tri#o deve sempre a&ir por si s" em sua &uerra contra a<=rm, sem ser afetada pela pol tica e fra ue!as das outrastri#os da Naç-o .arou$

'oedores de 0ssos 5 2esertores:Entre os melhores &uias espirituais da

Naç-o .arou, esses 1oedores de 4ssos fa!em de suamiss-o de vida procurar e mapear a m#ra ap"sa#andonarem o mundo f sico$

5 *ran0Deilers:)l&uns dos mais capa!es .alliards1oedores de 4ssos a&em como preservadores da arte,hist"ria e centros culturais de uma cidade$

5 Caipiras: 1oedores de 4ssos rurais uea#andonam as armadilhas e propens0es da sociedademetropolitana pela cornuc"pia de #ênç-os da +erra evivem e/clusivamente da terra so# sua proteç-o$

5 O Capu=:Como o nome su&ere, o Capu! % um&rupo de 1oedores de 4ssos ue rou#am dos 6ricos7 e d-oaos 6po#res7 dentro do escopo de seus protetorados$

5 2elatores: (ossuidores de informaç0es e assassinosde reputaç-o ue comerciali!am informaç0es pelo preçomais alto$

5 Sentinelas das "stradas:4s protetores dosvia'antes, esses 1oedores vivem pela e/periência da'ornada e nunca ficam em um lu&ar por muito tempo ouesta#elecem ra !es permanentes$

5 O "n#ame: m poderoso campo de terroristasur#anos ue usam t2ticas de &uerrilha para lutar por .aiadentro da #arri&a da <eaver e <=rm$

Fi(/os de Gaia 5 Os /n(idos: m campo supostamente e/tinto de

pacifistas ue acreditavam no valor da n-o8violência, osn&idos se focavam no desenvolvimento de Dons e

1ituais ue eram destinados a a'udar os .arou acontrolarem sua : ria$5 Arautos da .a= "terna: m estranho e impopular

campo devotado > ideia niilista de tra!er o )pocalipsepara aca#ar com todos os conflitos$

5 Ata7ue Iminente: m campo militante deveteranos e &uerreiros dentro dos :ilhos de .aia ue

ue#ram as noç0es pr%8conce#idas de estere"tipos tri#ais$5 .erse(uidores das 4ribos .erdidas: m campo

dedicado a reunir todas as :eras so# a #andeira de .aiapara cumprir uma anti&a profecia ue indica ue talsolidariedade entre as forças de .aia vencer2 a .uerra do)pocalipse$

5 Servos do /nic rnio: m campo de pacificadorespol ticos ue #usca unir as tri#os da Naç-o .arou em ums" povo com um s" o#'etivo ao inv%s de um &rupo delo#isomens preconceituosos ue #ri&am entre si$

Nota do Autor 4s 'o&adores dos :ilhos de .aia devem ter notado

ue um dos mais respeitados e renomados anci0es datri#o, Calcanhares de (rata, declarou a completaa#oliç-o dos campos dentro da tri#o$ Citando ue asfronteiras constru das pelas diferentes ideolo&ias entreos campos enfra ueciam as tri#os como uma unidadeefetiva e coesa, muitos campos ue antes e/istiamdentro da tri#o foram desmontados em uma respostarespeitosa ao desafio do anci-o$ )pesar dos camposainda funcionarem e e/istirem dentro dos :ilhos de.aia, eles s-o despre!ados por muitos anci0es da tri#o

ue ap"iam a ideia de Calcanhares de (rata, no ue di!respeito a campos$

Fianna 5 Irmandade de >erne:m campo ue serve os

:ianna como um tipo de r2pida força de reaç-o,rapidamente posicionando8se como necess2rio nos caernspara imediata ou potencial a'uda em com#ate$

5 *ilhos de 2ire:(ara todos os intentos e prop"sito,o e uivalente lupino dos 1omeiros 3ussurrantes ue focano estado das matas fora de seus lares tradicionais,focando8se nos dist r#ios naturais e na evidência dam2cula da <=rm na nature!a$

5 etos de *ionn: Em um sentido, os Netos

essencialmente comandam um 6campo de treinamento7para 'ovens :ianna ue #uscam fa!er um nome dentro datri#o em seus primeiros anos ap"s a (rimeira 9udança e1itual de (assa&em$

5 *undamentalistas da M!e:)poiadores para areinstalaç-o do Amper&ium com laços #em pr"/imos aal&uns campos dentro dos Crias de :enris$

5 Menestr6is: m campo dedicado aoar uivamento oral da hist"ria de toda a Naç-o .arou$

5 4uatha 2e *ionn: :ianna ue se especiali!am emnutrir relacionamentos e alianças com as fadas$

5 Romeiros Sussurrantes: m campo de #atedoreshomin deos pere&rinos ue via'am pelo mundo, reunindoinformaç0es e dados ue podem ser teis para os :iannacomo um todo$

94 Guia dos Jogadores dos Garou

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Crias de Fenris 5 .resas de Garm:4 mais diplom2tico dos :enrir,

um campo devotado a formar alianças entre as outrastri#os$

5 Glorioso .unho de 1otan: m campo delupinos com um des&osto pela humanidadea la .arras

ermelhas$5 M!o de 4Er:Discutivelmente o mais fan2tico,

mais impiedoso e mais selva&em campo dos .arou ue '2e/istiu, a 9-o % o e uivalente .arou para os especialistasem 6operaç0es ne&ras7 da Naç-o .arou$

5 4rov!o de MFolnir::an2ticos isolados uesacrificaram todos os laços com o mundo a sua volta paramelhor fa!er sua &uerra$

5 "spadas de >eimdall: ma seita uase destru dade racistas$

5 -al7u3rias de *reEa:.uerreiras veteranas eativistas feministas dentro dos Crias$

Andari(/os do As%a(to 5 *a=endeiros da Cidade:Horticultores ur#anos eespecialistas hidropInicos ue sustentam a ideia ue anature!a deve crescer dentro da cidade para prote&er aspartes verdes de .aia presentes em seu interior$

5 Lobos Corporativos:)ndarilhos do )sfaltoam#ientalmente conscientes e corporativamente ativos,

ue se infiltraram na m2 uina econImica do capitalismohumano$

5 C!es Cibern6ticos: m campo radical deadvo&ados ci#ern%ticos, ue foi uase destru do por suasaç0es$

5 2ies /ltimae: A&ualmente uma força mercen2ria eum culto apocal ptico, um campo ue foca notreinamento para a Batalha :inal$

5 Interruptores Aleat rios:)ndarilhos do )sfaltoue lutam pela li#erdade da informaç-o atrav%s de meios

eletrInicos e #uscam li#ertar a 92 uina das amarras da<=rm$

5 "spertinhos: m campo militante em decl nio,anti&amente conhecido por controlar as ruas comdinheiro e tecnolo&ia, assim como com &arras e presas$

Garras >erme(/as 5 *ilhotes Moribundos: ma sociedade secretadedicada a ritualmente curar e 6alimentar7 a terra com o

san&ue e dor dos humanos$5 Covil dos Reis .redadores:m campo dedicado

> volta do Amper&ium e a completa erradicaç-o dahumanidade$

5 -i(ias da 4erra: m campo de ideolo&ia divididadentro dos .arras ermelhas, os i&ias da +erraacreditam ue a proteç-o de .aia % melhor condu!idaatrav%s de uma forte defesa, assim como uma ofensivaesma&adora, dependendo da situaç-o$

5 Conciliaç!o dos *ilhotes: .arras ermelhas ue

assumiram muitos ideais, crenças e traços homin deos$Esse campo representa a ant tese do Covil dos 1eis(redadores$

)en/ores das )om&ras 5 Iluminados: 3enhores das 3om#ras ue

constantemente se colocam em risco ?e suas almas@ emum esforço para superar o poder da <=rm ao infiltrar8senas fileiras de seus se&uidores$

5 *ilhos do Morce(o: m pe ueno campo dedicadoa fa!er reparaç0es ao esp rito do 9orce&o devido ao papeldos 3enhores na e/tinç-o dos Cama!ot!$

5 *ilhos do Corvo: 3enhores das 3om#ras ueservem a ueles mais poderosos ue eles mesmos em nomedo poder ue tal servid-o os d2$

5 u3=es do 2estino:3enhores das 3om#rasdedicados a impor a Litania a ual uer custo$

5 Senhores do Cume:4 maior campo dos 3enhoresdas 3om#ras, os 3enhores do Cume cria l deres para oe/%rcito de .aia, e porta o ideal de ue ual uer aç-o

ue promova um l der forte % 'ustificada$

$ere"rinos )i(enciosos 5 A 'ru#aria Amar(a: ma sociedade secreta de(ere&rinos 3ilenciosos ue assumiu a #andeira da

vin&ança por todos os erros cometidos contra a tri#o$9uitos praticam maldiç0es ritual sticas ue datam dotempo dos fara"s$

5 Os 2esaloFados:(ere&rinos 3ilenciosos ue#uscam — e al&umas ve!es encontram — larestempor2rios, mas nunca permanentes$ (ara osDesalo'ados, % a #usca ue importa$

5 Comedores de Mortos:m culto secreto e fora dalei de loucos (ere&rinos ue devoram c%re#ros decad2veres para desco#rir seus se&redos$

5 Arautos: Considerados uns dos mais s2#ios .arou,os )rautos s-o mensa&eiros de eventos de import*ncia eprofetas ue tra!em esperança e avisos em uantidadee uivalente 'unto de si em suas via&ens$

5 Observadores:(rofessores entre os .arou, os4#servadores s-o enciclop%dias am#ulantes de cultura econhecimento perdidos$

5 "spadas da oite: m campo de caçadores devampiros ue e/emplifica o "dio ancestral dos (ere&rinos3ilenciosos pelos 3an&uessu&as$

5 Caminhantes: (ere&rinos mercen2rios uetra#alham para outras tri#os em nome dacorrespondência e comunicaç-o$$resas de $rata

5 Sacerd cio do Mar im:m culto reclusodedicado > cultura da morte e da m#ra Ne&ra$

5 Renovadores:) ueles (resas de (rata dedicadosao 6renascimento espiritual7 da tri#o$

5 Monar7uistas: ma facç-o pol tica interessadaem solidificar a liderança dos (resas na Naç-o .arouainda mais$

49tena 5 -i(ias dos Malditos:9 sticos dedicados a prenderpoderosos 9alditos em#ai/o da terra e os &uardar para

ue n-o se li#ertem$

Capítulo Um: A Nação 95

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5 Guias 4errenos: m campo dedicado a preservaras tradiç0es dos muitos (arentes humanos dos ktena$

5 2ançarinos *antasmas: m campo aliado com ocampo dos <endi&o de mesmo nome, dedicado apurificar novamente as +erras (uras$

5 Caçadores: ma facç-o dos Batedores ue #uscamrecuperar artefatos m sticos e fetiches das m-os dos3an&uessu&as e de outros servos da <=rm$

5 'atedores: 9ensa&eiros, e/ploradores edes#ravadores ue va&am as terras entre as seitas dos

ktena$5 Andarilhos Celestes: m pe ueno campo

devotado a e/plorar os mist%rios da m#ra (rofunda$5 *ilhos da 1Eld: 9 sticos esot%ricos ue se

afastaram da pol tica tri#al para &anhar umacompreens-o mais profunda da <=ld$

Wendi"o 5 2ançarinos *antasmas: m campo ue preserva

os anti&os meios de vida da tri#o e de seus (arentes$5 Cabana de Glus0ap: m campo ue ensina aos

<endi&o os caminhos dos homens, para ue a tri#ocomo um todo possa melhor compreender os caminhos emeios da humanidade$

5 Cabana de MEeen(un:3imilar em muitosaspectos > Ca#ana de .luskap, esse campo % dedicado >compreens-o dos modos do lo#o para um melhorrelacionamento entre os lo#os e os <endi&o$

5 O Aro Sa(rado:(acificadores entre os <endi&o,o )ro 3a&rado acredita na unidade e diversidade, natoler*ncia e irmandade$

5 A 4rilha da 'atalha: m campo <endi&osedento por san&ue, inclinado a vin&ar8se da <=rm eda ueles ue pertur#aram os <endi&o por toda ahist"ria$ ma ve! ue a +rilha da Batalha tenhadeterminado um inimi&o, o campo n-o interrompe suacaçada at% ue o alvo se'a destru do$

E-em!(o de No#os Cam!os 4s campos a se&uir s-o e/emplos de v2rios tipos de

campos ue podem sur&ir nas v%speras dos `ltimos Dias$Eles n-o aparecem nos Livros de +ri#o ?o local comumpara os campos@, mas devem dar aos 'o&adores ideiasso#re as formas #2sicas em ue um novo campo %formado ?e, claro, os Narradores ue achareminteressante acrescentar esses campos em seus 'o&oscertamente s-o livres para fa!ê8lo@$

0 Ca(deir‹o das em!estades 4 Caldeir-o das +empestades %, provavelmente,

uma das melhores representaç0es da tri#o dos 3enhoresdas 3om#ras na aurora do s%culo A$ Anvasorescorporativos em sua essência, o Caldeir-o das+empestades acredita ue para derrotar o inimi&o, asarmas do inimi&o devem ser usadas contra ele pr"prio$ Namaioria dos casos, essa miss-o consiste em discursosam# &uos em reuni0es do conselho corporativo, su#ornosa ui e ali, e uma esma&adora consciência da condiç-ocapitalista ue permitiu as amarras da <=rm

entrelaçarem no mundo desde a 1evoluç-o Andustrial$)trav%s de manipulaç0es sutis da m dia mundial e

poderes financeiros, o Caldeir-o das +empestades % capa!de destruir uma corporaç-o — ou no melhor dos casos,comprar uma corporaç-o — em uest-o de dias$ (or%m,para possuir o tipo de poder ue o Caldeir-o comanda,primeiro você deve ter capital$$$ e a ui est2 a controv%rsiaa respeito do Caldeir-o das +empestades$ 4s mem#ros doCaldeir-o usam as armas da <=rm contra os servos dapr"pria <=rm$ Nada % sa&rado e tudo % 'usto na .uerrado )pocalipse; a vit"ria final % a nica coisa ue importae o Caldeir-o das +empestades est2 pronto e % capa! desu'ar suas m-os com a m2cula da <=rm uando e onde %forçado a fa!ê8lo$ Narc"ticos il citos, vendas de armas efalsificaç-o s-o simplesmente a ponta do ice#er& de ondecomeçam os m%todos do Caldeir-o das +empestades$Com%rcio interno, envolvimento na industria semi8le&aldo se/o fora dos Estados nidos e, especialmente,chanta&ens e e/tors-o s-o as armas escolhidos ue oCaldeir-o das +empestades começa a portar contra seusinimi&os$

)pesar de seus m%todos terem colocado8os emconfronto direto com outros lo#isomens e as :eras, suaideolo&ia encai/a8se com os o#'etivos ue eles tentamalcançar$ .aia criou os lo#isomens como monstros para

ue o mundo temesse e os servos da <=rm n-o s-o umae/ceç-o$ 4s conselhos de diretores &ananciosos doimperialismo corporativo controlam o planeta e, se oCaldeir-o for capa! — atrav%s de ual uer meio — deesta#elecer uma vanta&em dentro da #arri&a da pr"priafera, ent-o a mar% da &uerra eventualmente,e d e uma ve!por todas, virar2 a seu favor$

0s C‹es de Ca a ) concepç-o errada dos 1oedores de 4ssos como um

&rupo de lo#isomens fr2&eis, fracos de vontade e imundosfunciona a favor dos C-es de Caça$ Nin&u%m espera o

ue os C-es de Caça tra!em uando eles che&am em umacidade$$$ e % e/atamente assim ue eles &ostam$

)pesar dos 1oedores de 4ssos, como tri#o, ne&arema e/istência de tal força de ata ue, os C-es de Caça s-oum campo composto de 1oedores de 4ssos e de (arentes

ue fa!em uma nica coisa, e o fa!em #em\ caçam edestroem vampiros ur#anos, especialmente a ueles ueha#itam os sistemas de es&oto e pr%dios condenados$Cada um dos C-es de Caça % um s2#io treinado nas artesde &uerrilha em espaços fechados e su#terr*neos, e seusm%todos de rastrear e destruir os 3an&uessu&as est-orapidamente tornando8se lend2rios na Naç-o .arou$

Asso n-o % o mesmo ue di!er ue os C-es de Caçaest-o em uma cru!ada$ 4 campo % indeni!adoenormemente pelos serviços ue fa!em aos caernsur#anos ue se encontram sitiados pelo mundo, e seusm%todos s-o, em muitos casos, e/tremos$ N-o % incomumpara os C-es de Caça fecharem toda uma linha de metrIou destruir um pr%dio inteiro para e/por o ref &io do3an&uessu&a e, apesar de com#atentes e/tremamentecompetentes, o fardo ue sua miss-o imp0e so#re osn meros do campo pode ser alto$

96 Guia dos Jogadores dos Garou

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(or%m, entre os .arou ur#anos, os C-es de Caçarapidamente est-o se tornando um nome familiar sempreue h2 um pro#lema com um 3an&uessu&a ue n-o pode

apenas ser lidado apenas com as forças do caern$

0s Corredores )e(#a"ens 4s Corredores 3elva&ens n-o s-o encontrados$ Eles

encontram você$m campo cu'as fileiras s-o compostas

essencialmente por )ndarilhos do )sfalto n-o e/istentes,os Corredores 3elva&ens operam por tr2s de uma cortinade invisi#ilidade$ 4 campo nutre a crença de ue o %u %

melhor preservado atrav%s da total invisi#ilidade e, paraesse fim, os Corredores 3elva&ens operam completamentedentro dos comple/os da <orld <ide <e#, da m#ra edo 1eino Ci#ern%tico$

Anformaç-o eletrInica e especialistas de inteli&ênciasem i&ual, os Corredores 3elva&ens pa&am por suainvisi#ilidade dando a muitos caerns ur#anos, ou de outraforma online, com muitas informaç0es$ Eles re nemdados desde o clima at% noticias mundiais e eventos ueaca#am de acontecer, de tra'et"rias de sat%lites at%endereços residenciais e n meros de contas #anc2rias uepossuem #ilh0es de d"lares, ue s-o usadas pelos .arouem sua &uerra contra a <=rm$ 4s Corredores 3elva&enss-o, de muitas maneiras, a coluna eletrInica da Naç-o

.arou$ N-o possuem nomes, n-o possuem identidades etodos s-o uase uma som#ra$$$ mas s-o de valorinacredit2vel para todo o (actuado 4cidental$

4s Corredores 3elva&ens solicitam caerns com seusserviços e nomeiam 6representantes de apoio7 para oscaerns ue tra#alham com eles$ 4s esp ritos tecnol"&icosaliados com o campo fa!em a maioria do tra#alho face aface entre um caern e o campo$ 4#servando a partir dopulso do mundo espiritual eletrInico, os Corredores3elva&ens fa!em tudo o ue podem para um caern emnecessidade com a &arantia ue, caso a necessidadeapareça, o caern vir2 em seu au/ lio$

)s armas dos Corredores 3elva&ens s-o a informaç-o> sua disposiç-o e sua ha#ilidade de estimular ume/%rcito virtualmente irrefre2vel de formid2veis esp ritostecnol"&icos para a'ud28los contra ual uer ameaçaso#renatural > se&urança colocadas na defesa de uma redeou #anco de dados$ Com a 92 uina a seu lado e sendocuidadosos e devotos adoradores de tudo ue a 92 uinaoferecem e/istem poucos na m#ra tecnol"&ica uepodem ficar contra o campo$ En uanto os )ndarilhos do)sfalto no 9undo1eal est-o tendo pro#lemasultimamente, os Corredores 3elva&ens se divertem nas#atalhas de sua &uerra nas som#ras$

)t% ho'e, as conse uências de suas residênciasdentro da m#ra por tanto tempo ainda n-o sur&iram$

Capítulo Um: A Nação 97

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98 Guia dos Jogadores dos Garou

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apítulo Dois:Seitas e aerns

O céu está debaixo de nossos pés tanto quanto está acimade nossas cabeças.

— Henry David Thoreau, Walden

Caerns: As Batidas do Cora ‹o de Gaia

Quando você começa sua vida como um dosguerreiros escolhidos por Gaia, você troca sua famíliamortal por sua matilha ou sua tribo !o inv"s de basearsuas atividades em torno de sua casa e escola #outrabalho$, você descobre %ue sua vida gira em torno doslocais sagrados de Gaia — &eus caerns

'aerns s(o locais místicos onde o poder de Gaia tocaa superfície, fa)endo uma ponte no espaço entre a *mbrae o mundo físico *ma ve) abundantes no início domundo, os caerns têm se tornado cada ve) mais raros

'omo a maioria, seu personagem pertence a umamatilha associada a um caern e " respons+vel porprotegê lo dos inimigos, incluindo criaturas da -yrm,magos famintos pelas energias presentes no caern epes%uisadores humanos loucos para colocar sua marca emterras ine.ploradas !ssim como uma família mortalcoloca um grande valor em sua casa, como um santu+riopara a rotina do dia a dia, assim fa) a sua família Garouem torno da responsabilidade de vigia e de proteç(o deseus caerns

Tipos de Caerns 'ada caern serve a um prop/sito específico nos

planos de Gaia, atraindo e reunindo tipos particulares deGnose ! locali)aç(o e hist/ria do local para um possívelcaern podem guardar pistas sobre as energias permitidasaos Garou na%uela parte do mundo físico e da *mbrareunidos, e sobre %ue tipo de espíritos tende a repousarpr/.imo do caern 0 1itual de !bertura confere certospoderes ao 2estre do 1itual e torna possíveis as energiasapropriadas aos membros da seita 3sses poderes ampliamas habilidades do 2estre do 1itual, %ue pode escolherdistribuí los entre os membros da seita como fornecess+rio — tanto na forma de dados e.tras ou pontosadicionais de 4orça de 5ontade, Gnose ou alguma outra'aracterística

0s poderes de um caern correspondem em força aonível do caern 2embros da seita podem acessar a energiado caern tantas ve)es num período de 67 horas %uanto onível do caern 8or e.emplo, os Garou podem utili)ar opoder de um caern de nível 9, três ve)es ao dia, antes deter %ue recarregar a sua Gnose

0s seguintes tipos de caern podem servir como umguia para usar em suas cr:nicas 8or favor, lembre se %uecada caern #mesmo caerns de prop/sitos similares$ s(o

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 99

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;nicos e refletem n(o apenas um cen+rio físico e hist/riada +rea, mas tamb"m os espíritos e Garou %ue o habitamGl—ria

'aerns de gl/ria geralmente crescem sobre camposde batalha ou outros lugares de vit/ria e esplendor0utros terrenos inclinados a emoç<es ou pai.<es ativas,como ricas florestas, picos de montanhas ou instalaç<esurbanas vibrantes podem tamb"m carregar as energiaspara um desses vol+teis caerns

• Coragem: 3sses caerns e.istem onde %uer %ue apersistência face aos insuper+veis perigos tenha atraído asenergias espirituais associadas = coragem ou onde a forçade vontade para sobrepu>ar o medo tenha triunfadoDesde o centro da cidade, onde o dia a dia envolvepe%uenos atos de coragem, at" +reas selvagens isoladas,onde bravos feitos têm permeado o territ/rio, caerns decoragem propagam a força para opor se as dificuldades eaos inimigos %ue as tra)em

!brir um desses caerns confere dados e.tras de?ntimidaç(o e redu) a dificuldade em testes de frenesi emdois

Afinidade tribal: 4ianna, 'rias de 4enris e-endigo

• Fertilidade: 'aerns de fertilidade crescem emlugares onde a nature)a corre descontrolada, onde o solorico e amplos recursos naturais asseguram a abund@nciade vida e encora>am o crescimento e vitalidade 3ssescaerns, %uando descobertos, aumentam as chances paramais de 9AB de uma criança nascida de pais Garounascer Garou !ltamente cobiçados — e e.cessivamenteraros — esses caerns tornam se santu+rios para Garouvisitantes

!brir um desses caerns n(o tem nenhum efeitotangível, e.ceto por encora>ar o crescimento e procriaç(oem todas as formas de vida dentro de suas fronteiras

Afinidade tribal: Todas• Amor: 3sses caerns aparecem em locais onde laços

emocionais, tanto do passado %uanto do presente, têmdei.ado suas marcas em uma +rea 1elacionamentos decarinho e devoç(o entre famílias, amantes ou amigos,tanto %uanto sentimentos mais abstratos de amor pelaliberdade ou locais selvagens de Gaia, garantem umafero) proteç(o aos Garou %ue residem em caerns de amor

!brir um desses caerns adiciona dados de 3mpatia erecupera a 4orça de 5ontade, como no caso de uma noitede repouso

Afinidade tribal: 4ilhos de Gaia e 4ianna• Fartura: !bund@ncia de recursos, tanto material

%uanto espiritual, caracteri)a um caern de fartura 'aernsurbanos crescem pr/.imos de capitais financeiras,cassinos ou outros lugares onde o dinheiro e aprosperidade se re;nem 'aerns rurais e.istem pr/.imosa ricas fa)endas e florestas f"rteis

!brir um desses caerns tra) ganhos inesperados no!ntecedente 1ecursos para os membros da seita Grandesganhos acontecem apenas uma ve) como heranças ou umbilhete premiado de loteriaC pe%uenos aumentos podem

ampliar os recursos da seita em intervalos regularesAfinidade tribal: !ndarilhos do !sfalto e 8resas de

8rata• Wyld: 3sses raros caerns aparecem em lugares

onde a civili)aç(o n(o engoliu as florestas Tais caerns da-yld s(o notados por seu isolamento e difícil acesso 0s;nicos caerns da -yld conhecidos pertencem a algumasseitas das 4;rias egras, apesar %ue outros Garouadorariam realmente encontrar um deles o entanto,esses caerns s(o e.cepcionalmente arriscados de seadministrar, pois as energias da -yld fluem livremente,causando manifestaç<es ca/ticas das energias criativas deGaia Tanto a -yrm %uanto a -eaver passam mausbocados tentando superar os poderes dos caerns da -yld3les s(o imunes =s teias da -eaver e a -yrm n(o os podecorromper

!brir um desses caerns permite ao 2estre do 1itualcanali)ar dados e.tras como %uiser *ma falha crítica emum teste pode se mostrar desastroso, liberando energiasdescontroladas e destrutivas por todo o limite do caern

Afinidade tribal: 4;rias egras e Garras 5ermelhasHonra

'aerns de honra e.istem em +reas repletas deserenidade ou determinaç(o 2enos din@micos %ue suacontraparte de gl/ria, lugares ideais para caerns de honraincluem vales isolados, vilare>os tran%uilos ou lugaresade%uados para meditaç(o e repouso

• Gnose: Eocais tocados diretamente pela *mbraou por outras energias sobrenaturais formam lugaresideais para os caerns de Gnose Terras %ue viram batalhastr+gicas, cidades fantasmas e locais assombrados, +reasuma ve) atribuídas a visitas do povo >usto ou outros locaisassociados a criaturas ou contos lend+rios tamb"mcarregam o potencial para dar vida a um desses raros epoderosos caerns !lguns caerns de Gnose crescem emlugares onde a 8elícula " e.cessivamente fina devido aoseu uso constante

!brir um desses caerns confere ao 2estre do 1itualum n;mero de pontos de Gnose igual ao n;mero desucessos num teste de 2anipulaç(o F 1ituais #dificuldade

$, mesmo se o total e.ceder a Gnose permanente do2estre do 1itual 0 2estre do 1itual pode tamb"mdistribuir esses pontos e.tras entre os membros da seita%ue dese>arem 8oderosos caerns de Gnose concedemuma menor dificuldade em testes de Gnose dentro desuas fronteiras

Afinidade tribal: 8eregrinos &ilenciosos e * tena• Cura: 3ncontrados em lugares %ue irradiam uma

aura de pa) e %ue nunca serviu como campo de conflitos,caerns de 'ura s(o raros e altamente cobiçados Garou%ue tentam construir um desses caerns devem fa)ê losobre condiç<es de absoluto sigilo, pois %ual%uertentativa das forças da -yrm de prevenir a abertura delespode corromper o campo irreparavelmente 'aerns decura fornecem lugares ideais para descanso e restauraç(otanto da mente %uanto do corpo

!brir um desses caerns permite ao 2estre do 1itual

100 Guia dos Jogadores dos Garou

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usar cada sucesso obtido num teste de 8ercepç(o F2edicina #dificuldade I$ para curar um ível de5italidade #incluindo danos agravados e cicatri)es debatalha, se um Garou dese>ar se livrar de seu trof"u debatalha$ Deformaç<es de ?mpuros n(o est(o su>eitas aefeitos de cura !l"m disso, o 2estre do 1itual pode fa)erum teste resistido de 1aciocínio F 3mpatia #dificuldadeigual = 4orça de 5ontade do alvo$ para a>udar a removeruma 8erturbaç(o 0 n;mero de sucessos obtidos naabertura do caern pode ser usado para aumentar a paradade dados para esta tentativa de cura mental *m testesimilar feito pelo 2estre do 1itual pode prover 4orça de5ontade adicional para um Garou tentando se recuperarda Harano

Afinidade tribal: 4ilhos de Gaia e 4ianna• Justiça: 'aerns de >ustiça s(o muito raros, pois a

%ualidade %ue eles representam nem sempre prevalece3les podem crescer em locais onde as pessoas têm lutadopara retificar grandes erros ou em locais onde osprincípios da imparcialidade ainda permanecemsoberanos Tribunais e outros /bvios símbolos de >ustiçageralmente se enfra%uecem com cada caminho %ueresulta num veredicto in>usto

!brir um desses caerns adiciona dados = parada de8ercepç(o ou Direito, e confere uma dificuldade redu)idapara os 8hilodo. fa)erem um >ulgamento >usto nocoraç(o do caern

Afinidade tribal: 8resas de 8rata e -endigo• Nobreza: Houve uma "poca em %ue esses caerns

serviram como centros da liderança Garou Todos oscaerns de liderança conhecidos se encontram na 3uropa

0riental, e.ceto um sobre controle dos 8resas de 8rata0 ;nico caern tomado pelos &enhores das &ombras est+caindo, tanto por m+ administraç(o dos &enhores %uantopor sabotagem dos 8resas 0s 8resas de 8rata usam da%ueda desse caern roubado como prova de %ue seumandato para liderar os Garou nas ;ltimas batalhas aindapermanece verdadeiro !lguns Garou insistem %ue outroslugares guardando caerns de obre)a e.istem nas!m"ricas, nos corredores da presidência, e em lugares na3uropa %ue ainda possuem governos mon+r%uicos

!brir um desses caerns adiciona dados de?ntimidaç(o, Eiderança ou 8olítica

Afinidade tribal: 8resas de 8rata e &enhores das&ombras• Fúria: Jreas de batalhas fero)es, campos de

contínuos conflitos, lugares onde massacres ouatrocidades contra os humanos ou animais ocorreram d+a vida a caerns de f;ria ot+veis pelo flu.o primordialde intensidade emocional, esses caerns apelam para astribos mais guerreiras ou primitivas dos Garou

!brir um desses caerns confere 4;ria adicional ao2estre do 1itual, %ue pode distribuir os pontos ganhosnum teste de 2anipulaç(o F 1ituais #dificuldade $ entrea seita, mesmo se isso ultrapassar a 4;ria permanente de

um indivíduoAfinidade tribal: 'rias de 4enris, Garras 5ermelhase -endigo

• Sacrif cio: 'aerns de sacrifício florescem em +reasonde Garou ou humanos colocaram suas vidas em riscopor uma causa maior ?sto pode incluir campos de batalhaonde soldados deram suas vidas por seus companheiros,hospitais onde enfermeiras se devotaram pelo cuidadodos doentes ou em +reas selvagens onde uma m(e lobamorreu defendendo seus filhotes Garou %ue mantêm umdesses caerns precisam fa)er pe%uenos sacrifícios emintervalos regulares para manter as energias espirituais docaern

!brir um desses caerns permite aos membros da seitacompartilhar os íveis de 5italidade na defesa do caernde forma %ue Garou %ue n(o este>am feridos possamtomar o dano no lugar de seus companheiros

Afinidade tribal: Todas• !igor: 'aerns de vigor florescem em alguns dos

lugares mais desconfortantes e maravilhosamente ;nicos— pr/.imos aos picos das montanhas, no meio dodeserto, em costas rochosas e em densas e perigosasflorestas Devido ao seu completo e aparente isolamento,tais caerns s(o difíceis para a -yrm corromper e possuemuma imunidade a to.inas de %ual%uer tipo, desastresnaturais ou criados pelo homem

!brir um desses caerns permite ao 2estre do 1itualadicionar dados aos testes de absorç(o dos membros daseita, aumentando os dados de absorç(o de cada Garounuma %uantidade igual ao n;mero de sucessos obtidos noteste de abertura

Afinidade tribal: 1oedores de 0ssos, 8eregrinos&ilenciosos e -endigo

• Força: Geralmente locali)ados pr/.imos a

cen+rios %ue re%uerem um teste de força absoluta paraalcançar, como +reas montanhosas ou desfiladeirosprofundos, caerns de força emprestam seus poderes paraa%ueles %ue entram em guerras ou se enga>am emdemonstraç<es de força !lguns desses caerns e.istempr/.imos a vulc<es ativos ou adormecidos, possibilitandoconstantes testes de força aos Garou %ue o mantêm

!brir um desses caerns adiciona dados = 4orça do2estre do 1itual, apesar dele poder distribuir esses dadoscom os outros membros da seita Garou pertencentes aum caern de 4orça, portanto se tornam formid+veisoponentes em batalha

Afinidade tribal: 'rias de 4enris, &enhores das&ombras e -endigo• "nidade: T(o pouco desses caerns e.istem %ue

eles se tornaram ob>etos de contos ao redor da fogueira0s conflitos entre as tribos Garou #sem mencionar entreos Garou e as 4eras$ fa)em de tais caerns difíceis deencontrar e ainda mais difíceis de serem administradosQual%uer sinal de desavenças ou conflitos internos entreos membros da seita fere a integridade do caern

!brir um desses caerns #se um deles for encontrado$adiciona dados de 1aciocínio aos membros da seita epermite aos defensores se comunicarem um com o outro

durante a batalha como se estivessem usando o DomK'omunicaç(o 2entalAfinidade tribal: 4ilhos de Gaia e 8resas de 8rata

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 101

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fen:menos, como vis<es de 05 ? ou lu)es fantasmas,caerns de enigmas despertam um sentido de pensar ecuriosidade, prometendo desvendar o conhecimentoescondido 'himerlings, epiphlings e outros espíritosenigm+ticos tendem a fre%uentar a *mbra em voltadesses campos e os Garou devem resolver elaborados%uebra cabeças físicos e mentais para receber ainformaç(o guardada no caern

!brir um desses caerns d+ ao 2estre do 1itual dadose.tras em 3nigmas Garou %ue passarem uma noite numcaern de 3nigmas podem receber vívidos e simb/licossonhos %ue podem ser interpretados com um teste de?nteligência F 3nigmas #dificuldade N$

Afinidade tribal: 8eregrinos &ilenciosos e * tena• %umor: 1aramente encontrados fora de

instalaç<es urbanas, caerns de humor e.istem em lugaresmarcados por divers(o e sorrisos 3sses caerns podemcrescer em clubes de com"dia, par%ues de divers(o eantigos teatros de variedades 3m +reas rurais, caerns dehumor podem crescer em locais onde a e.uber@ncia danature)a tra) um sentido de divers(o e camaradagem

!brir um desses caerns n(o confere nenhumavantagem especial, mas cria uma atmosfera %ue contribuipara feste>os e celebraç<es Tais caerns diminuem odese>o do frenesi e minimi)am as rivalidades eressentimentos entre seitas

Afinidade tribal: 1oedores de 0ssos, 4ilhos de Gaia,4ianna e !ndarilhos do !sfalto

• &em'ria: 3sses caerns %uase n(o e.istem, mas ospoucos %ue e.istem colecionam e disseminam oconhecimento sobre o início dos tempos, vidas passadas e

outros eventos importantes na hist/ria das crianças deGaia Geralmente locali)ados na selva intocada, poucoscaerns podem se encontrar pr/.imo a bibliotecas ou em+reas dedicadas ao conto de hist/rias 1umores e.istemde um caern de mem/ria pr/.imo a Oonesboro,Tennessee, o campo de um festival de contos de hist/riasanual

!brir um desses caerns d+ pontos e.tras#temporariamente$ no !ntecedente !ncestrais paratodos os membros da seita #incluindo membros de tribosgeralmente proibidas de ter !ncestrais$ e premiatemporariamente o 2estre do 1itual com a QualidadeK

2em/ria 3id"tica 0s Garou podem tamb"m recebervis<es de eventos passados atrav"s de meditaç(o nocoraç(o do caern

Afinidade tribal: 4ianna e * tena• (nstinto )rimiti*o: Eocali)ados em +reas repletas

de vida selvagem, caerns de instinto primitivo atraemlupinos de todas as tribos e fa)em locais ideais paraproliferar o sangue dos lobos entre os Garou 1eservas detemporadas de caça, habitats naturais para esp"cies eme.tinç(o e florestas nacionais tendem a sustentar caernsdesse tipo Pool/gicos e locais onde animais duelam emconfinamento n(o se %ualificam como campos em

potencial para caerns de instinto primitivo!brir um desses caerns adiciona dados = parada de3mpatia com !nimais ou ?nstinto 8rimitivo do 2estre

do 1itual Dentro das fronteiras do caern, a dificuldadepara mudar de forma " redu)ida em L e o instinto para oGarou permanecer na forma lupina #mesmo se for umnascido hominídeo$ " forte

Afinidade tribal: Garras 5ermelhas e -endigo• Furti*idade: 'aerns de furtividade s(o difíceis de

serem encontrados pois fa)em >us ao seu nome 0cultosda maioria dos %ue procuram, esses caerns tendem ae.istir em +reas selvagens isoladas #geralmente ap/spassar por trilhas confusas$ ou em cidades tumultuadasonde um labirinto de becos sem saída e travessaseventualmente levam a uma locali)aç(o secreta

!brir um desses caerns proporciona dados e.tras em4urtividade e E+bia, al"m de aumentar as chances dosforasteiros ficarem perdidos e confusos dentro de suasfronteiras 1umores di)em %ue o 2estre do 1itual ad%uireo poder de ficar invisível

Afinidade tribal: &enhores das &ombras e8eregrinos &ilenciosos

• &an+a: *m fen:meno moderno %ue incorpora oanimal humanoR dentro do mundo da criaç(o de Gaia,caerns de manha e.istem apenas em instalaç<es urbanasEugares onde informaç<es fluem, como bares, becos,pontos de encontro p;blicos, pistas de corrida edelegacias fornecem a aura espiritual necess+ria paracaerns desse tipo Garou %ue escolham lutar contra a-yrm na cidade podem contar com o r+pido flu.o deinformaç<es %ue emanam das energias nas redonde)as deum caern de manha

!brir um desses caerns proporciona ao 2estre do1itual dados e.tras de 2anha 3le pode fa)er um teste

imediato para reunir informaç<es sem ativar seuscontatos normais 'aso obtenha sucesso, seus contatosaparecem dentro de uma hora com a informaç(ore%uerida, apesar deles n(o saberem a ra)(o da visita

Afinidade tribal: 1oedores de 0ssos e !ndarilhosdo !sfalto

• !is,es: 'aerns de vis<es raramente e.istem egeralmente crescem em locais associados a eventosprofundamente espirituais ou psí%uicos, muitosrelacionados a seitas ou denominaç<es religiosas Eocaisonde santos apareceram ou onde homens e mulheress+bios fi)eram seus lares colecionam energias espirituais

%ue criaram caerns desse tipo ! maioria dos caerns devis<es e.iste em locais isolados, mas alguns crescem eminstalaç<es urbanas

!brir um desses caerns n(o confere nenhumbenefício especial ao 2estre do 1itual, mas uma ve) %ueo caern for aberto, os membros da seita se encontramsusceptíveis a vis<es poderosas e inesperadas !lgumasve)es ?ncarnae ou at" 'elestinos visitam tais caerns desurpresa para fa)erem profecias de grande import@ncia 0conhecimento da e.istência de caerns de vis<es seespalha rapidamente entre a aç(o Garou e esses caernsgeralmente recebem matilhas visitantes %ue procuram

por orientaç<es ou a>uda do mundo espiritualAfinidade tribal: 4;rias egras, 4ilhos de Gaia e* tena

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 103

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Construindo um Caern *m dos mais importantes eventos %ue você pode

participar como um Garou #tirando lutar contra a -yrm$" a criaç(o de um caern Descobrir e ativar uma novafonte de força e energia espiritual a>uda a fortalecer Gaiaem &ua luta para sobreviver e proporciona = aç(o

Garou recursos adicionais em sua luta contínuaDescobrindo o Local ?ndependente de ser levado at" ele por vis<es,

encontrado atrav"s de uma pes%uisa cuidadosa ouesbarrado com ele por uma sorte tremenda, você primeirodeve encontrar um local onde as energias de Gaia sere;nem &ua busca pode o levar at" uma locali)aç(oselvagem intocada ou coloc+ lo bem no meio de umametr/pole tumultuada, com vampiros, fomori eambiciosos humanos o rodeando 3m %ual%uer caso, vocêencontrou um local %ue necessita de sua a>uda paraliberar o potencial para unir os mundos físico e espiritual

Preparando o Terreno Dependendo das circunst@ncias, ad%uirir e preparar a

locali)aç(o para seu caern pode envolver um n;mero%ual%uer de situaç<es complicadas !ssegurar os rituaisapropriados para caerns urbanos algumas ve)es podesignificar uma simples compra de im/vel 0utras ve)es,você pode ter %ue lutar pelo direito de possuir o seuterreno escolhido &anguessugas locais podem ter seuspr/prios planos para o lugar, pois energias espirituaistendem a atrair criaturas sobrenaturais de todo o tipo, outalve) uma matilha local de Dançarinos da 3spiral egrapode ter encontrado o mesmo lugar para uma 'olm"ia5ocê pode ter %ue lutar contra a prefeitura, grupos depreservaç(o hist/rica ou simplesmente empres+riosavarentos

'aerns rurais ou selvagens possuem seus pr/priosproblemas por assegurar direitos incontest+veis de posse a maioria das partes do mundo, os dias em %ue vocêpodia simplesmente se apropriar de uma +rea pelo direitode residência n(o e.istem mais 2esmo as +reas maispuras e selvagens geralmente est(o sobre a proteç(o deuma ou outra autoridadeR 5ocê pode ter %ue competircontra os descobridores da terra %ue %uerem o seu terrenodeserto de caern para aprimor+ lo, contra neg/ciosrelacionados a comple.os condomínios ou contraempres+rios de par%ues nacionais influentes paraconseguir %ue você e sua matilha estabeleçam uma regi(o%uase permanente no coraç(o das terras p;blicas &e vocêtiver sorte, você pode encontrar um lugar %ue "verdadeiramente livre, mas isto " uma e.ceç(o a regra

&e você encontrou um local %ue uma ve) tenhapertencido aos * tena ou talve) at" = tribo perdida dos'roatan, você deve ter %ue disputar com Garou rivais?sto, " claro, n(o " um grande problema para >ogadores* tena ou seus companheiros de matilha

5ocê deve ter %ue confiar em 8arentes e aliados paraa>ud+ lo a ad%uirir a posse do local do caern e mantê lasegura

Unindo or as 0 1itual da 'riaç(o de 'aern re%uer no mínimo de

tre)e Garou para uma e.ecuç(o de sucesso 5ocê e suamatilha devem formar o corpo #a n(o ser %ue vocêpertença a uma seita maior$, mas você ainda deverecrutar aliados o suficiente para atingir a cota necess+ria2iss<es diplom+ticas a outras seitas podem tornar senecess+rias e você pode se encontrar tendo %ue es%uecerantigas rivalidades para um bem maior

Buscando a Ben ‹o dos !sp"ritos 5ocê pode %uerer introdu)ir o verdadeiro ritual com

uma >ornada *mbral designada para dei.ar os espíritospredispostos a aceitar e visitar seu caern 'omo você n(opode controlar %ue espírito escolher para agir comoTotem do caern, você certamente pode tentar manipularas coisas em favor de certos espíritos

4a)er um pedido a um espírito para morar em seucaern envolve um papo consider+vel e conhecimento decomo lidar com os residentes da *mbra #5e>a o 'apítuloTrês para elaboraç(o do processo de satisfa)er os espíritose oferecer chiminage$ &e você for e.tremamente sortudoe fi)er tudo certo, você poder+ ganhar realmente oespírito da sua escolha como o Totem do caern amaioria das ve)es, você ir+ pelo menos receber umespírito Totem associado com a linhagem do espírito %uevocê escolheu ou um %ue for aliado a a%uele de suaprimeira escolha

#eali$ando o #itual 0 1itual da 'riaç(o de 'aern re%uer uma enorme

%uantidade de esforço de todos os participantes-obisomem: . A/ocali/se concede informaç<esdetalhadas do ritual Todos os tre)e Garou envolvidosdevem investir n(o apenas tempo e concentraç(o, mastamb"m Gnose 0s detalhes do ritual dependem dosGarou participantes, assim como da nature)a potencialdo caern e do espírito ou espíritos mais comuns %ueprestam seu au.ílio ao 'aern !s 4;rias egras têm umamaneira totalmente diferente dos 1oedores de 0ssos ouGarras 5ermelhas de construir um caern 'ada ritual ";nico e deve apresentar oportunidades para todos osparticipantes de fa)er a sua parte para fa)ê losignificativo?nevitavelmente, as emanaç<es criadas pelo 1itualda 'riaç(o de 'aern chamam a atenç(o de forças %uedese>am impedir a criaç(o do caern, ou pior, roub+ lopara uso pr/prio Satalhas geralmente acontecem duranteo ritual, portanto se você n(o " um dos Garouparticipantes do ritual, você pode se encontrar sendochamado para defender os participantes de %ual%uer coisadesde 2alditos at" 3spirais egras

0 2estre do 1itual tem apenas uma oportunidadede ser bem sucedido, e você poder+ ter %ue gastar maistempo para obter o n;mero de sucessos necess+rios paracriar o caern *ma falha crítica no teste pode envolverdesastrosas conse%uências, n(o apenas ao 2estre do1itual e aos participantes, mas tamb"m a todos os Garou

104 Guia dos Jogadores dos Garou

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e criaturas aliadas %ue este>am na defesa ! criaç(o de umcaern " t(o arriscada %uanto " importante, e algunsGarou n(o sobrevivem = tentativa

Partes de um Caern ?ndependente do tamanho, a maioria dos caerns

possui algumas características em comum 'ada parte de

um caern serve a um prop/sito específico #apesar de %ueem pe%uenos caerns, algumas +reas podem ter duplosprop/sitos$ e tem seu pr/prio dever para atuar na vida daseita %ue fa) dele o seu lar 2esmo assim, cada caern ";nico, n(o apenas em locali)aç(o, atmosfera e poderesdisponíveis, mas tamb"m na personalidade de seus GarouhabitantesDi%isa

! divisa, ou o perímetro do caern, marca o localonde o mundo l+ fora termina e o local sagrado de Gaiacomeça !%ui, os Garou colocam a sua primeira linha dedefesa Dependendo da nature)a das fronteiras, essasdefesas podem ser limitadas a patrulhas de Garou oupodem ser constituídas de armadilhas e sistemas dealarmes

0 tamanho da divisa varia de acordo com alocali)aç(o do caern ! divisa de um caern urbano podecobrir apenas alguns poucos %uarteir<es da cidade ou, emcidades grandes, um ;nico arranha c"u *m caern ruralpode incluir uma pe%uena cidade de moradores 8arentes,en%uanto um caern escondido nas florestas profundaspode cobrir uma vasta +rea de florestas antigas ouplanícies desertas ! divisa pode possuir fronteirasrealmente físicas, como um rio, montanha, ou cercas dearame farpado ou pode n(o possuir bordas perceptíveisentre o perímetro do caern e o resto do mundo

3m alguns casos, a divisa do caern pode possuirrunas marcadas na linguagem Garou %ue delineiam aperiferia 3ssas marcas, perceptíveis apenas por Garou,mostram para a%ueles %ue possam entender o seusignificado, a nature)a do caern e a tribo ou tribos %ue oguarda 2esmo se tais marcas n(o e.istam, a nature)a dadivisa " de tal forma %ue %ual%uer Garou atravessando operímetro possa entender %ue eles entraram em um local

#ecarre&ando um Caern a maioria dos casos, simplesmente n(o utili)ar opoder do caern por um dia ou menos serve pararecarregar as energias do mesmo 0s Garou podemsempre acelerar este processo atrav"s da doaç(o departe de sua pr/pria Gnose ao caern, uma pr+ticanormalmente e.ecutada no coraç(o do caern 3mtempos de batalha, membros da seita podemrapidamente utili)ar o poder do caern !o inv"s dedei.ar o dever de restaurar o poder do caern com otempo e a nature)a, membros da seita podem %uerermanter uma cerim:nia especial ap/s a batalha#assumindo uma vit/ria$ para agradecer ao espíritototem e doar Gnose ao caern

sagrado Dentro da divisa a 8elícula %ue separa o mundofísico da *mbra se rompe dramaticamente 0s mundosgêmeos %ue uma ve) foram unidos se apro.imam e opoder de Gaia permeia pelo caern

Tantos lobisomens %uanto possível vivem na divisa,tanto pela proteç(o do caern %uanto pela energia %uepermeia os locais sagrados de Gaia !%ueles Garou %uen(o residem dentro da divisa geralmente vivem maisperto o possível desta 8arentes geralmente vivem dentroou imediatamente fora delaTumba dos Her—is Sa&rados

! maioria dos caerns cont"m uma +rea dedicada aa%ueles Garou %ue morreram seguindo seus prop/sitoscomo defensores de Gaia &ervindo tanto como umcemit"rio %uanto um local onde os Garou podem vir parahonrar os her/is caídos e refletir sobre seus pr/priosprop/sitos, esta +rea raramente tem as conotaç<es tristesda maioria dos locais de enterro !o inv"s disso, esta +reapermanece como um símbolo de um ciclo %ue secompletou

'omo apenas alguns lobisomens s(o realmenteenterrados nesta +rea, memoriais ao inv"s de tumbas deverdade relembram os outros 3stes memoriais podemtomar a forma de uma est+tua elaborada em alguns caernsdos 8resas de 8rata 4ianna podem preferir lembrar seusher/is com simples pedras encravadas com algumas runasna língua Garou !ndarilhos do !sfalto podem ter um

Hall da 2em/riaR na construç(o %ue fica seu caern,en%uanto os Garras 5ermelhas podem simplesmentemarcar um local dentro das fronteiras com seu cheiro ourunas marcadas com garras ! maioria dos caerns urbanosencontra dificuldade para enterrar seus mortos dentro dadivisa, apesar de alguns caerns na cidade possuírem urnascontendo as cin)as de seus her/is e uma +rea especial parameditaç(o e refle.(o 'rea de Con%i%(ncia

&e o tamanho do 'aern permitir, uma +rea deconvivência separada e.iste para tantos Garou %uantopossíveis viverem nas divisas *m grande caern urbano,pertencente em maioria aos !ndarilhos do !sfalto, podeincluir apartamentos nos arranha c"us ou casas dentrodas divisas onde ambos 8arentes e lobisomens residem

0s 4ianna podem ter um grande hall de estar no solo deseus caerns, en%uanto 1oedores de 0ssos rurais podemter um estacionamento de trailers dentro da divisa'aerns dominados pelos -endigo ou * tena podempossuir tocas, ocas ou casas de adubo ou madeira para asfamílias residentes de Garou e 8arentes

8e%uenos caerns possuem pouco ou n(o possuemespaço para os membros da seita Quando o pe%uenoespaço do caern fa) da moradia impossível, os Garoutentam morar o mais perto possível da divisa e seasseguram de %ue uma r+pida comunicaç(o e transportese>am possíveis entre eles e o caern

0s melhores locais de convivência s(o dados aosGarou de maior posto, sendo %ue os anci<es e portadoresde cargos na seita ganham acesso as melhores casas,

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 105

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%uartos ou dormit/rios 2esmo nos menores caerns, oposto ainda tem seus privil"gios 'om a e.ceç(o dos1oedores de 0ssos, %ue precisam de espaço e.tra parasuas bugigangas acumuladas, a maioria dos Garou precisamais de um pouco de espaço do %ue um lugar paradormir Santu)rios

! maioria dos caerns possui um ou mais santu+rios,locais especialmente marcados dedicados ao espírito dototem do caern, a algum espírito ancestralparticularmente poderoso ou prestativo, ou um outroamig+vel ser *mbral 8arte da ligaç(o entre os Garou e oreino espiritual, os santu+rios a>udam os Garou a manterrelacionamentos saud+veis com os espíritos e com suapr/pria essência interior 'ada santu+rio tem suapropriedade ;nica, dependendo do espírito o %ual elehonra *m santu+rio para um espírito ancestral devepossuir recordaç<es da vida do ancestral ou conter placasgravadas com uma lista de seus grandes feitos *msantu+rio de um espírito do vento deve possuir uma flautade madeira ou um con>unto de feng shui balançando,en%uanto santu+rios de um espírito da guerra devemconter trof"us de batalha ou armas &eitas com muitasmatilhas em geral possuem um santu+rio para todos ostotens das matilhas assim como para o espírito do caernGeralmente um ou mais Garou com o dever de patrulhara divisa recebem o dever adicional de proteger ossantu+rios do caern contra profanaç<es 'rea de Assembleia

! maior +rea do caern, a +rea de assembleia precisa

acomodar a seita inteira ?ndependente de se compostapor um anfiteatro natural, uma grande clareira, uma salade reuni<es em um con>unto de escrit/rios e.ecutivos ouum hall maior, esta +rea serve como o local paraassembleias, confrontos, conselhos gerais e encontros emgeral da seita ! maioria das +reas de assembleia temespaço suficiente para Garou visitantes, mesmo setiverem %ue se apertar um pouco

'omo na +rea de convivência #e como em muitosoutros aspectos da vida Garou$, o melhor assento na +reade assembleia " dado ao de maior posto 3m grandescaerns, >ovens lobisomens geralmente se sentam mal e

longe nos conselhos e assembleias 3m caerns muitope%uenos ou na%uelas seitas regidas por tribos maisigualit+rias, filhotes e Garou de 8rimeiro 8osto podemalgumas ve)es ganhar bons lugares se chegarem cedo

'ada +rea de assembleia difere de acordo com aslimitaç<es de espaço, a composiç(o do caern, o tipo decaern e o seu totem *ma seita com um espírito totem daterra pode ter uma +rea de assembleia locali)ada numacaverna subterr@nea ou no topo de uma grande pedraplana *m caern dedicado a um espírito de ast;cia podeter sua +rea de assembleia no centro de um labirintoGeralmente, algumas características centrais como uma

grande pedra, uma +rvore antiga ou um local para umafogueira serve como um foco para reuni<es

!pesar do 5igia da Terra e de seus assistentes terema responsabilidade de manter a aparência da assembleia, "esperado de todos os Garou %ue façam sua parte emmanter a +rea limpa e bem preservada

Cora ‹o do Caern Todas as outras partes do caern e.istem para au.iliar

este local mais sagrado — o coraç(o do caern !%ui, a8elícula entre os mundos se rompe e ambos os mundosaproveitam a unidade %ue eles conheciam nos 8rimeirosDias Devido a 8elícula n(o e.istir, os Garou reali)amseus mais poderosos rituais no coraç(o do caern 8ontesda lua se abrem nesta +rea e a presença do espírito totem" %uase dominante em todo o tempo

o coraç(o do caern, a nature)a do caern " e.postapara todos a aproveitarem 3moç<es associadas com oespírito do caern tomam uma presença palp+vel a%ui1aiva e 4;ria predominam num caern de guerra,en%uanto caerns de hospitalidade manifestam emanaç<es

not+veis de bons sentimentos e camaradagemTodos os lobisomens reconhecem a %ualidadeespecial %ue fa) do coraç(o do caern t(o raro 'omo a8elícula tem ficado intensamente rígida no resto domundo, o coraç(o do caern permanece um dos poucoslocais onde espírito e mat"ria tornam se um s/ 3mconse%uência, os Garou guardam este localpreciosamente, por ele ser uma parte vital de Gaia maisdo %ue %ual%uer outra parte de &ua criaç(o, mesmo sendoum local puro

Umbra a maioria dos lugares, a *mbra mostra uma vers(oideali)ada do mundo físico, omitindo muitos detalhes do

%ue n(o possui uma presença espiritual forte o suficientepara ser levado ao reino espiritual Dentro do caern,entretanto, a pro.imidade dos mundos físico e espiritualresulta numa representaç(o e.ata do mundo material na*mbra 3spíritos tendem a ter uma manifestaç(o maisforte dentro da divisa do caern !lguns espíritos ficam em2odorra no interior de um caernC a presença poderosa daparte vital de Gaia transmite um conhecimento maiorat" mesmo aos menores dos espíritos

8ara os Garou, a sensaç(o de estar rodeado de

espíritos " inigual+vel Quase tudo no interior de umcaern possui um espírito desperto, criando um cen+riocom certa %uantidade de descontentamento %ue podecausar nervosismo para a%ueles %ue n(o est(oacostumados

*nteresse Pr)tico: o Cuidado e Alimenta ‹o de um Caern

'aerns e.istem em duas realidades — o mundofísico e o mundo espiritual !mbos os lados de um caernprecisam de um constante tratamento para mantê losaud+vel e vi+vel, e para protegê lo da -yrm e outros%ue tamb"m %uerem destruí lo e roubar seus poderes

106 Guia dos Jogadores dos Garou

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Taman+o ,-dio de um Caern !s estatísticas e descriç<es dadas abai.o

representam padr<es gerais para medir o tamanho epoder de seu caern Tenha em mente %ue estes s(o ospadr<es mais gerais possíveis — virtualmente cadacaern varia desse padr(o de uma forma ou de outra'aerns s(o lugares ;nicos, o %ue os torna difíceis de%uantificar ou categori)ar ."%el /

)o/ulaç#o &0dia: !t" LA Garou1i*isa &0dia: 8or volta de 6AA acres ou menosAlcance &23imo da )onte da -ua: L AA m)el cula: 7!antagens: 2ínima politicagem entre as matilhasC

maior cooperaç(oC boas chances de ocupar uma posiç(ona seitaC difícil de atrair criaturas da -yrm

1es*antagens: 8ouco poder intrínseco #Gnose$Cn(o h+ +rea para Garou lupinos

."%el 0 )o/ulaç#o &0dia: De I a LU Garou1i*isa &0dia: De 6AA a 9UA acresAlcance &23imo da )onte da -ua: 96AA m)el cula: 7!antagens: 8oliticagem relativamente bai.aC

matilhas podem ad%uirir espíritos totens mais fortesCpode se ter uma chance de preencher uma posiç(omenor na seita

1es*antagens: !inda n(o h+ muito poder brutoCpe%uena divisa para um espaço de convivênciaC ainda "desconfort+vel para os lupinosC poucos defensores seatacada ."%el 1

)o/ulaç#o &0dia: De LA a 6A Garou1i*isa &0dia: De 9UA a IAA acresAlcance &23imo da )onte da -ua: 7IAA m)el cula: 9!antagens: 4onte de poder significanteC acesso

relativamente f+cil a espíritos e mentoresC aliadosvalorosos entre os membros da seita

1es*antagens: Quase nenhuma chance de umGarou ine.periente preencher mesmo as menoresposiç<es na seitaC a defesa precisa ser cautelosa dado ogrande tamanho da divisaC Garou o suficiente para %ueha>a politicagem e brigas internasC grande o suficientepara chamar a atenç(o da -yrmC difícil de se e.pandirou administrar ade%uadamente ."%el 2

)o/ulaç#o &0dia: De LU a 9A Garou1i*isa &0dia: De IAA a LAAA acresAlcance &23imo da )onte da -ua: N AA m)el cula: 9!antagens: 4orte caern com muitos poderes,

aliados, cone.<es com espíritosC outros Garouconhecem e respeitam o caern e podem vir a>udar sechamados

1es*antagens: Tumultuado, particularmente ondeos Garou lupinos est(o concentradosC politicagemconsider+vel entre a seitaC a atividade da -yrm buscadestruir o caernC recursos limitados do caern aos Garoude menor posto ."%el 3

)o/ulaç#o &0dia: De 6U a 7A Garou1i*isa &0dia: 3ntre LAAA ou mais acresAlcance &23imo da )onte da -ua: L AAA m)el cula: 6!antagens: Grande fonte de poderC muitos Garouvem em sua defesa %uando atacado1es*antagens: ! enorme divisa resulta em

problemas na defesaC espaço " uma premiaç(o devido agrande populaç(o de GarouC anci<es s(o geralmentedistantes dos filhotesC ata%ues da -yrm s(o %uasesempre constantesC o caern " muito grande para serescondido, mesmo dos humanos e outras criaturassobrenaturais

Alimento !spiritual: Gnose 0s caerns re;nem as sobras de energia do mundoespiritual, aumentando a energia vital de Gaia no

mundo 'ada caern tem seu prop/sito específico, %uecolore a nature)a da Gnose %ue se re;ne no caern1ituais alimentam o caern com Gnose e mantêm suasa;de e vitalidade 3spíritos visitantes tamb"memprestam suas energias ao caern, e os Garou Theurgesgeralmente encora>am os espíritos a gastarem algumtempo no caern, particularmente a%ueles associados aototem do caern ou seus aliados !ç<es dos Garou %uerefletem a nature)a do caern tamb"m acrescentam =energia do caern Da mesma forma, aç<es %ue insultam osespíritos #particularmente o espírito totem do caern$ ou%ue diretamente contradi)em os prop/sitos do caernp<em as energias do caern em risco *ma resistência

her/ica contra uma horda de invasores fortifica um caernde coragem, en%uanto a puniç(o in>usta de um Garouinocente danificar+ a sa;de de um caern de >ustiça

! presença de poderosos fetiches, memoriais aosher/is Garou caídos, recitaç<es da Eitania e cultivo domundo natural no interior do caern a>udam a manter olado espiritual de um caern vital e produtivo Alimento ,aterial: Sobre%i%endo

0 aspecto físico de um caern precisa de cuidadoassim como o lado espiritual 0 solo de um caern, tantoos locali)ados nas profunde)as de uma floresta antiga%uanto os nas coberturas de um arranha c"u, demandauma manutenç(o para prop/sitos físicos e espirituais'ombater a -yrm, apesar de ser vital e central para avida dos Garou, n(o toma todo o seu tempo Eobisomens%ue vivem dentro das divisas de um caern tamb"m

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 107

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do 'aern assim como outros rituais relacionados a pontesda lua

*m 5igia do 8ort(o tem a posse do 2arco do caern,um poderoso fetiche %ue n(o apenas significa sua posiç(o,mas tamb"m o permite se comunicar diretamente com ototem do caern, assim permitindo a abertura de umaponte da lua 0s deveres do 5igia do 8ort(o re%ueremsua presença %uase sempre constante no caern

Eobisomens ine.perientes %uase nunca se %ualificampara esta posiç(o, e.ceto nos menores caerns De fato,Garou %ue dese>am provar seu valor na batalha ouad%uirir 1enome de outras formas dificilmente buscam seamarrar a uma posiç(o %ue necessita %ue elespermaneçam pr/.imos do coraç(o do caern a maior partedo tempo

'omo o 5igia do 8ort(o dificilmente dei.a o caern,ele geralmente procura emiss+rios para via>ar entre aspontes da lua %ue ele abre para ter certe)a %ue a passagemest+ livre de obstruç<es 3miss+rios tamb"m iniciamdiscuss<es com outras seitas para determinar termos deviagem entre elas 0casionalmente, %uando lidando comseitas hostis ou rivais, a posiç(o do emiss+rio do 5igia do8ort(o pode envolver negociaç<es inteligentes e algumasve)es batalhasGuardi5es

3scolhidos pelo 5igia para a>udar a patrulhar o caerne ter certe)a de %ue nada ou ningu"m entre na divisa semo conhecimento da seita, os Guardi<es geralmenteconsistem em uma ou mais matilhas sob a autoridade do5igia 3m geral, uma seita tem cinco Guardi<es #ou oe%uivalente a uma matilha$ para cada nível do caern,fa)endo com %ue se tenha Garou o bastante para vigiar

0s Guardi<es agem como a primeira linha de defesaativa no evento de ata%ues contra o caern 3les seagrupam primariamente nos limites da divisa, seassegurando %ue nenhum servo da -yrm ou outracriatura hostil atravesse o territ/rio do caern 0sGuardi<es geralmente recebem a posse de muitos dosfetiches do caern, particularmente a%ueles ;teis parabatalha e para obrigaç<es de sentinelas

3sta posiç(o " ideal para >ovens Garou ou rec"mformadas matilhas, pelo menos por um curto período detempo Que maneira seria melhor de ensinar um filhote aseriedade da guerra para preservar Gaia sen(o ocolocando em uma posiç(o de defender seu lar de umahorda de fomori ou um Grupo !vançado da 8ente.V &eum caern " grande o bastante, os Guardi<es podemreve)ar seus deveres ?sto redu) um pouco do esforço devigiar e d+ a oportunidade de ter Guardi<es fora dotrabalho %ue possam via>ar para fora do caern e au.iliarnas necessidades de Gaia onde %uer %ue se>a

Guardi<es trabalham muito pr/.imos do 5igia emuitos Garou aproveitam esta oportunidade paraaprender o %uanto puderem com o mais e.perientemestre de batalha do caern Quando chega a hora daseita escolher um novo 5igia, lobisomens %ue provaramseu valor como Guardi<es geralmente tem uma boachance de assumir a posiç(o

6i&ia da Terra 0 5igia da Terra tem a responsabilidade de cuidar

da aparência física e da sa;de espiritual do caern e dasdivisas em sua volta !pesar de alguns Garou consideramessa posiç(o nada mais do %ue a de um >ardineiroglorificado ou um fa.ineiro, o 5igia da Terra na verdadeatua num papel crucial na vitalidade e força do caern 0sespíritos vêem num caern atrativo e bem cuidado umambiente mais amig+vel do %ue um %ue mostra poucapreocupaç(o com a manutenç(o 8or isso, os 5igias daTerra devem sempre conversar com os espíritos locais edevem manter seus dese>os em mente assim como asnecessidades dos arredores do caern ! divisa de umcaern geralmente n(o parece bem arrumadaR, pelomenos n(o da mesma forma %ue se parece umaestruturada +rea comercial

3m pe%uenos caerns, esta posiç(o pode cair em umGarou de posto relativamente bai.o ou talve) sercompartilhada por todos os membros da seita em umes%uema de rodí)io 3m um grande caern, com umae.tensa divisa, a posiç(o do 5igia da Terra assume umaimport@ncia maior 'aerns maiores n(o significamapenas mais territ/rio para o 5igia cobrir, mas tamb"mum n;mero maior de espíritos para alegrar 5igias daTerra em caerns mais poderosos devem possuir boashabilidades em negociar com espíritos assim como umvasto conhecimento de como cuidar das terras associadasao caern 8ara caerns rurais ou selvagens, o 5igia daTerra deve ser tanto um >ardineiro %uanto um guardaflorestalR, en%uanto %ue em caerns urbanos, ele deve terum senso de design de ambiente em con>unto comtru%ues de um habilidoso empres+rio 2esmo os 1oedoresde 0ssos, %ue tendem a possuir caerns em locais %ue n(oligam muito para limpe)a ou ambiente, valori)am seus5igias da Terra por fa)erem coerente a sua bagunça %uegeralmente caracteri)a um caern num beco ou numestacionamento de trailers e por manter os espíritosassociados a tais lugares de bom humor

'omo o 5igia do 8ort(o, o 5igia da Terrageralmente permanece confinado na divisa do caern !posiç(o se encai.a a Garou mais velhos %ue >+ perderammuito da mobilidade e rapide) de sua >uventude #e %uen(o conseguiram morrer em batalha$ Garou mais >ovens,entretanto, podem se encontrar escolhidos para a>udar o5igia da Terra com pro>etos especiais dentro da divisa ouat" na 8enumbra 0utros Garou, %ue entram em conflitocom as leis da seita ou n(o fa)em sua limpe)a pessoal,podem acabar fa)endo deveres de fa.ina como puniç(opor suas transgress<es Garou %ue %ueiram tornar seintimamente familiares com o territ/rio físico e *mbralde seu caern podem voluntariar se a a>udar o 5igia daTerra a fa)er seus deveres

,estre do Desa7io 0 2estre do Desafio ocupa uma posiç(o central para

a estrutura da vida Garou 0 portador desta posiç(osupervisiona todos os desafios %ue possam ocorrer dentroda seita, independente do desafio for um resultado de

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uma ri.a entre rivais ou um prel;dio para uma subida deposto ?dealmente, esta posiç(o mant"m a estruturahier+r%uica da sociedade Garou e assegura %ue cadalobisomem receba um tratamento >usto de acordo comseu posto e com as leis da Eitania %uando se tratando dedesafios

3sta posiç(o " perfeita para os 8hilodo., pois elaenvolve pesar a seriedade do desafio com a nature)a doteste e as %ualificaç<es dos indivíduos envolvidos 'omoos desafios podem tomar uma variedade de formas, o2estre do Desafio precisa possuir um domínio completoem >ogos assim como uma boa competência em combate!final, ele deve >ulgar o resultado de cada desafio 3malguns casos, o 2estre do Desafio pode ter %ue participardo desafio, particularmente %uando um Garou possuiuma indignaç(o contra a seita em geral ao inv"s decontra uma ;nica pessoa 0 2estre do Desafio devetamb"m apreciar ser o desafio de >ovens lobisomensloucos para sua primeira subida de posto

0 2estre do Desafio raramente dei.a as fronteirasda divisa do caern, pois a sua presença " necess+ria paraassegurar %ue um par de lobisomens rivais n(o decidasimplesmente dispensar as formalidades 8or causa disso,>ovens Garou raramente se %ualificam para esta posiç(oe.ceto em caerns menores 0 2estre do Desafio de umagrande seita pode %uerer ter v+rios >ovens Garou emtreinamento, ensinando a eles como >ulgar %uais desafioss(o mais apropriados para a situaç(o e as pessoasenvolvidas ,estre do #itual

0 2estre do 1itual tem a responsabilidade desupervisionar cada ritual reali)ado dentro do territ/rio docaern !pesar do 2estre por si s/ n(o precisarpessoalmente condu)ir todos os rituais, ele precisa seassegurar %ue os Garou %ue este>am os reali)ando o façamda forma correta !inda mais, ele deve liderar todo ritual%ue se>a reali)ado no coraç(o do caern

'omo os rituais s(o o coraç(o da vida espiritual dosGarou, o lobisomem %ue preenche a posiç(o de 2estredo 1itual possui um papel chave na seita 8ara muitosTheurges, chegar a isto representa alcançar o ;ltimoob>etivo 'omo muitos rituais envolvem os espíritos dealguma forma e muitos rituais s(o reali)ados na *mbra, o2estre do 1itual deve ativamente trabalhar para manteruma boa relaç(o entre os espíritos do caern e dasredonde)as, e os Garou %ue vivem no caern *m 2estredo 1itual deve saber %ue tipos de chiminage os espíritosprecisam e %uais incentivos servem para encora>ar umespírito a entrar em um fetiche ou amuleto 0 raro n(oTheurge %ue ocupar esta posiç(o deve trabalhar duro paraaprender todos os rituais necess+rios e conhecimento dosespíritos para preencher as muitas demandas %ue s(oimplícitas do cargo

3sta posiç(o re%uer um Garou de e.periênciaconsider+vel na reali)aç(o de rituais e geralmente apenasum Garou de alto posto pode se %ualificar 0s 2estres do1itual, como muitos outros portadores de posiç<esmaiores na seita, s(o presos =s redonde)as do caern 8or

esta ra)(o, >ovens Garou dificilmente buscam estaposiç(o 3m seitas muito pe%uenas, 2estres do 1itualpodem ter %ue dei.ar o caern com sua matilha paraatender ao chamado de Gaia Oovens lobisomens podemoferecer au.iliar o 2estre do 1itual na reali)aç(o derituais ou algumas ve)es em preparaç<es +rduas para ritose rituais !inda, o 2estre do 1itual pode enviar filhotespara ad%uirir alguns ob>etos necess+rios para umaperformance bem sucedida de um ritual6i&ia

*m 5igia de um caern consolida e organi)a asdefesas do caern e da divisa em sua volta 3m tempos depa), o portador desta posiç(o deve assegurar de %ue asdefesas est+ticas permaneçam em boa forma e %uepatrulhas regulares prote>am a integridade das bordas dadivisa #mesmo %ue o 5igia so)inho tenha %ue fa)er estaspatrulhas$ 0 5igia decide %uem pode entrar na divisa e%uem pode ter acesso ao coraç(o do caern 3m seitasmuito pe%uenas, o 5igia pode tamb"m agir como o 5igiada Terra, o 2estre do Desafio ou possuir algum outrocargo maior ou menor em adiç(o a seus deveres deguarda

3m muitos caerns, o 5igia se porta de igual paraigual ou pr/.imo dos !nci<es da seita &e o caern vai oun(o cair nas m(os da -yrm est+ nas m(os do 5igia !responsabilidade n(o " muito mais %ue isso

3m tempos de guerra ou %uando o caern est+ sobata%ue, o 5igia assume o papel mais crucial na seita 3leorgani)a as defesas do caern e posiciona os recursos daseita para combater os inimigos

0 !hroun mais e.periente, a%uele %ue e%uilibra acoragem com a sabedoria, geralmente assume este papelna seita 0 5igia deve possuir a habilidade inata decomandar guerreiros em combate, sabendo %ue ele podeestar os enviando para suas mortes !pesar de outrosaug;rios poderem preencher com sucesso a posiç(o de5igia, a maioria dos lobisomens se sente mais confort+velde seguir os comandos de um !hroun em batalha *mn(o !hroun deve demonstrar um conhecimentoinsuper+vel de t+ticas de batalha e possuir um registroimpec+vel de batalhas para se %ualificar como um 5igia

8or causa da nature)a da posiç(o, 5igias raramente,se alguma ve), dei.am o caern ?sto torna difícil para>ovens Garou assumirem este papel !penas nos menorescaerns h+ ao menos uma possibilidade remota de umlobisomem de bai.o posto preencher o cargo de 5igia0casionalmente, um caern " t(o pe%ueno %ue um Garouine.periente pode ter %ue assumir a posiç(o de 5igia porfalta de opç(o ?sto pode gerar um desafio %ue ser+ uma

8rova de 4ogoR entre um >ovem lobisomem e seuscompanheiros de matilha

5igias at" das menores seitas precisam de Guardi<espara a>udar a patrulhar a divisa e au.iliar a manter asdefesas ativas e passivas do caern 2ostrando a vontadede a>udar a defender o caern e aprender os caminhos do5igia, >ovens Garou — particularmente !hroun —podem facilitar o caminho para assumir este importantepapel %uando em atividade fora do caern

110 Guia dos Jogadores dos Garou

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Consel+o de Anci5es 0 'onselho de !nci<es consiste dos Garou mais

e.perientes da seita ormalmente estes Garou >+atingiram pelo menos o Quarto 8ostoC a maioria dosanci<es em grandes caerns " de 8osto 'inco 3stesindivíduos possuem os cargos de poder no caern 'om ae.ceç(o do 5igia, %ue tem a palavra em tempos debatalha, o 'onselho de !nci<es tem a responsabilidadede liderar a seita 3les agem como conselheiros, profetas,professores, disciplinadores e líderes

!lguns >ovens Garou podem aspirar = posiç(o de!nci(o %uando conseguirem posto o suficiente paracomandar o respeito de seus companheiros de seita amaioria dos casos, !nci<es n(o mais reali)am tarefas forado caern !o inv"s disso, eles se envolvem em políticasda seita e geralmente gastam muito de seu tempo na*mbra pr/.imo ao coraç(o do caern, conversando comespíritos e renovando as energias do caern

Oovens Garou podem buscar apro.imaç(o com os!nci<es como mentores e professores, aprendendo delesn(o apenas o essencial da vida Garou, mas tamb"m asnuances menos tangíveis da política Garou e eti%ueta*mbral

Posi 5es ,enores 3n%uanto um >ovem Garou pode n(o possuir a

e.periência, posto ou renome para preencher um doscargos maiores em uma seita, ele pode se encontrar pegopor um dos manda chuvas do caern para ocupar umaposiç(o de menor autoridade, mas algumas ve)es, degrande responsabilidade !s seguintes posiç<es menoresRs(o ideais para >ovens Garou, pois elas geralmente n(oprecisam uma presença constante deles no caern epermitem %ue eles saiam por um bom tempo em miss<esfora da divisa 3m caerns menores, estas posiç<es algumasve)es s(o feitas como rodí)io entre os Garou %ualificados,assim dando a todos a chance de ter um cargo

• Con4urador da Wyld: 0 'on>urador da -yld tema responsabilidade de invocar os totens da seita,incluindo o espírito do caern, durante as assembleias!pesar de Theurges geralmente servirem nesta posiç(odado a sua aptid(o natural em se comunicar com os

espíritos e sua familiaridade com a *mbra, outrosaug;rios podem agir como 'on>uradores da -yld se elesgostarem de lidar com os residentes do mundo espiritual

3sta posiç(o re%uer um bom domínio da política*mbral 0 'on>urador da -yld deve saber se e.istem oun(o espíritos totem inimigos dentro do caern e assim n(oofender um espírito apenas con>urando outro 'omo o'on>urador da -yld apenas precisa estar presentedurante as assembleias, ele pode dei.ar o caern com suamatilha %uando a seita tiver uma miss(o para o >ovemGarou

• &estre do "i*o: *m papel limitado, mas

valoroso na seita, o 2estre do *ivo tem a miss(o deliderar os uivos da seita durante as assembleias?dealmente designado para um Galliard, outros aug;rios

podem assumir esta posiç(o desde %ue possuam umtalento para uivar, um conhecimento de todos os uivos ecanç<es utili)ados na seita e uma boa vo) 0 2estre do*ivo precisa saber como colocar o tom correto em cadauivo para assim invocar a atmosfera pr/pria, tantolidando com o *ivo de !bertura %uanto com %ual%uerdos outros uivos e canç<es %ue marcam a assembleia

Oovens Garou podem se provar valorosos em assumira responsabilidade de servir esta posiç(o 2elhor de tudo,este cargo, assim como o de 'on>urador da -yld, n(oamarra um lobisomem ao caern o tempo todo

• &enestrel: !pesar desta ser tecnicamente umaposiç(o menor dentro da seita, o 2enestrel guarda umgrande status entre os membros da seita Durante asassembleias, o 2enestrel tem a atenç(o para relatar osatos e feitos dos antigos e contempor@neos her/is dasmatilhas, da seita e da aç(o Garou 'omo a posiç(o do2estre do *ivo, este cargo cabe melhor aos Galliards,apesar de ocasionalmente um ambicioso 1agabash comum gosto por atuaç(o e narrativa tenha descoberto seustalentos sendo premiados com este cargo !nci<es1agabash =s ve)es colocam >ovens promissores nestaposiç(o sem seu conhecimento — observando com gostoe satisfaç(o um trapaceiro iniciante receber uma grandeliç(o Tais indivíduos geralmente aceitam o desafio,apesar deles tenderem a adicionar a seus contos misturas;nicas de hist/rias e partes inesperadas de humor

Garou %ue gostem de contar hist/rias ou %ue buscamintensamente pela aprovaç(o de seus companheiros deseita podem atingir esta posiç(o se ela estiver abertanuma oportunidade 'omo o 2enestrel apenas precisaestar presente no caern em certas horas, ele geralmenteest+ livre para via>ar com sua matilha — e para ganhar odireito de ser ob>eto de sua pr/pria hist/ria

• Caçador da !erdade: ! posiç(o do 'açador da5erdade pode precisar de certa presença constantedentro do territ/rio do caern, pois os lobisomens %ueguardam esse cargo devem provocar disputas entre osmembros da seita 3sses importantes deveres s(oreali)ados durantes assembleias ou conselhosespecialmente invocados para ouvir protestos ou >ulgarcrimes contra a seita ou a Eitania

ormalmente um anci(o 8hilodo. guarda este

cargo, mas em caerns muito pe%uenos ou em casos ondealgum desastre di)imou a populaç(o da seita, um >ovemlobisomem pode ter a chance #pelo menostemporariamente$ de tentar pegar o difícil e estressantetrabalho de >ulgar e acusar

Garou novatos podem certamente au.iliar o'açador da 5erdade, assim como um advogado tem umgrupo de analistas e pes%uisadores trabalhando para ele,os filhotes agem como investigadores, agentes oudefensores do acusado *ma familiaridade com a Eitaniae as tradiç<es da tribo e da seita " re%uerida para estaposiç(o, e >ovens Garou %ue trabalham para o 'açador da

5erdade eventualmente desenvolvem um entendimentoacurado de cada ponto da lei Garou• (nimigo da Wyrm: ! posiç(o de ?nimigo da

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 111

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-yrm tem dois aspectos Durante assembleias, o ?nimigoda -yrm tem a miss(o de liderar o 4estim %ue encerracada assembleia, assim o colocando no centro da aç(odurante um tempo de solidariedade com Gaia e a -yld3m outras horas, as responsabilidades do ?nimigo da-yrm consistem em coordenar as matilhas dentro docaern, organi)ando ata%ues fora do caern contra a -yrme plane>ando outras aç<es contra os inimigos do caern,se>am eles crias da -yrm ou rivais sobrenaturais Oovens!hroun geralmente vêem esta posiç(o como o primeiropasso para o posto de mais prestigio de 5igia 0sre%uisitos do trabalho, entretanto, consistem em mais do

%ue uma nature)a combativa ! miss(o de liderar o4estim re%uer um consider+vel carisma pessoal eliderança, portanto m+%uinas da morte sem c"rebroraramente alcançam esta posiç(o 2embros com umamente militar de outros aug;rios podem ocupar estaposiç(o se atenderem =s %ualificaç<es

Durante tempos de batalha, o ?nimigo da -yrmtrabalha sob a direç(o do 5igia ou do 'onselho de!nci<es e " esperado %ue use suas habilidades parafacilitar o armamento e o posicionamento das matilhaspara defesa do caern

Assembleias !s assembleias ocorrem mensalmente na maioria das

seitas, combinando aspectos de uma reuni(o decondomínio, uma missa na igre>a e uma festaEobisomens utili)am assembleias como um meio derecarregar a energia espiritual do caern e fa)er reverênciaao seu espírito totem, mas esta " apenas uma das funç<esdesse encontro !ssembleias tamb"m servem como umtempo para bate papo, trocar favores e, geralmente, paraficar mais bem informado sobre o %ue toda a seita est+fa)endo pelo bem de Gaia

Cronolo&ia de uma Assembl-i!pesar de seitas e tribos diferentes condu)irem

assembleias de maneiras diferentes, a ordem dos eventospermanece fielmente consistente !bai.o est+ acronologia típica de uma assembleia, incluindo oseventos informais antes e depois dos cinco est+gios deuma assembleia típica, com algumas sugest<es de como os>ogadores podem envolver seus personagens, ocupandoou n(o posiç<es na seita Con%oca 5es

*ivos preenchem o ambiente da seita, convocandotodos os presentes ao centro do caern #ou onde %uer %uese>a a assembleia$ *m caern urbano pode enviar uma

mensagem por celular ou fa)er um chamado atrav"s deum sistema interno de comunicaç(oC caerns ruraispreferem os meios mais tradicionais &e o caern "

112 Guia dos Jogadores dos Garou

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suficiente populoso, alguns Garou vigiam o caern durantea assembleia &e n(o, os lobisomens simplesmente ficamde olhos t(o abertos %uanto possível Durante as'onvocaç<es, esses guardi<es assumem suas posiç<es,assim como fa)em os membros da seita com seus cargos3.atamente o %ue s(o essas posiç<es varia de acordo coma seita, " claroC uma seita de !ndarilhos do !sfalto podever seus membros sentados em volta de uma mesa deconferência, en%uanto num caern de 8resas de 8rata oEíder da &eita, o 2estre do 1itual e o 5igia do 8ort(opodem se sentar em assentos mais altos en%uanto o 5igiapermanece de p" e em movimento !s 'onvocaç<es s(oefetivamente um chamado de ordemC %ual%uerlobisomem %ue recusar a atendê las deve ter uma boara)(o para fa)er isso

0s personagens podem participar das 'onvocaç<esdando segmento aos uivos, assim alcançando fisicamenteoutro Garou %ue por alguma ra)(o est+ fora da +rea %uepoderia ouvir o uivo, e talve) at" a>udando a limpar oespaço para o encontro &e um personagem ocupa umaposiç(o como a do 5igia da Terra ou do 'açador da5erdade, " esperado dele %ue este>a presente no centrodo caern antes %ue as 'onvocaç<es comecem oentanto, como outros Garou chegam para a assembleia,certa porç(o de receptividade " esperada Eobisomens deidade e posto compar+veis podem at" brigar um com ooutro, visando os melhores assentos na assembleia 1ivaisdevem anunciar os desafiosK 3ssa noite, minha hist/riaser+ muito mais valori)ada do %ue sua nova baladaWR!ntes da assembleia começar, os residentes da seitautili)am o tempo para simplesmente ficarem por dentrodas notícias e fofocas *ma grande seita pode receberv+rias matilhas %ue n(o se vêem muito entre asassembleias e o tempo entre as 'onvocaç<es permite aospersonagens se misturarem aos outros membros da suaseitaUi%o de Abertura

*ma ve) %ue todos >+ tiverem chegado e sentado #ouse aconchegado onde %uer %ue se>a apropriado$ o 2estredo *ivo oficialmente inicia a assembleia 0 *ivo de!bertura n(o " apenas um chamado para a ordem, eleserve para lembrar cada lobisomem presente %ue aassembleia " neg/cio s"rio

3m algumas seitas, o 2estre do *ivo " a ;nica vo)ouvida durante o *ivo de !bertura 3ste " geralmente ocaso em seitas %ue ficam muito pr/.imas de moradiashumanas — os Garou n(o dese>am chamar a atenç(ocom v+rios uivos de lobos &eitas cheias de tradiç<essombrias, incluindo muitos caerns de Honra, Gnose ou5is<es, tamb"m preferem %ue o 2estre do *ivo entoe o*ivo de !bertura so)inho

0utras seitas, por"m, permitem outros Garou a seunir ao *ivo !lgumas ve)es o 2estre do *ivo coordenaeste coro,R escolhendo os lobisomens na seita %ue dealguma forma se distinguiram em serviço de Gaia ou dototem do caern !lgumas seitas menos formais encora>amcada lobisomem presente a se unir ao *ivo de !berturasempre %ue se sentirem livres para isso 0 2estre do

Competi ‹o Ami&)%el 0s desafiosR %ue s(o reali)ados durante a

atividade pr" assembleia n(o s(o verdadeirasdeterminaç<es de posto ou renome 0s Garou devemdecidir os assentos atrav"s de combates desarmadosamig+veis ou confrontaç<es, mas isso raramente chegaat" lutas de verdade ou testes de verdadeiradomin@ncia 0s lobisomens sem d;vida utili)am essesdesafios segurosR para testar seus companheiros deseita, particularmente se eles plane>am fa)er umdesafio oficial #possivelmente por uma posiç(o naseita$ 3ntretanto, para a maioria, essas competiç<ess(o de boa nature)a e determinam nada mais s"rio do%ue o assento na assembleia

*m desafio comum deste tipo " o *ivo deDesafio *m favorito entre os Galliards, estacompetiç(o " geralmente boa para dar um ponto deGl/ria para o vitorioso #nas primeiras assembleias %ueele vencer, pelo menos$ *m lobisomem inicia umuivo, na fre%uência ou volume %ue %uiser Qual%uerdesafiante ent(o uiva da mesma forma, mas tentasobrepu>ar o uivo #o %ue re%uer um teste resistido de'arisma F ?nstinto 8rimitivo, dificuldade $ ou tentaimitar o mesmo e.atamente #precisando de um testeresistido de 2anipulaç(o F ?nstinto 8rimitivo,tamb"m dificuldade $ o final de um determinadon;mero de turnos, tipicamente n(o mais do %ue três,a%uele %ue obter mais sucessos " considerado ovencedor Galliards, " claro, podem utili)ar o DomK'hamado da -yld para vencer %uaseautomaticamente, mas isto nunca garante 1enome #ena verdade pode convidar ao lobisomem rival a mudara forma do desafio para algo mais >usto$

*ivo inicia e ent(o cada um dos Garou presentesacrescenta sua vo) %uando sente o espírito para isso, at"%ue toda a seita uiva como um s/ !pesar de isso n(o sermuito pr+tico em caerns urbanos #apesar de 2estres do1itual de tais caerns algumas ve)es conhecerem rituais%ue disfarçam o som de uivos$, caerns rurais feste>am coma unidade %ue o *ivo de !bertura tra)

8ersonagens n(o costumam fa)er muito durante o*ivo de !bertura, a n(o ser %ue um deles possua o cargode 2estre do *ivo 3ntretanto, o *ivo de !bertura servecomo meio de todos os participantes se centrali)arem e sefocarem na assembleia, ao inv"s dos Garou em sua volta Oogadores devem considerar isso assimC conforme onarrador descreve o *ivo de !bertura, os >ogadoresdevem parar um momento para se lembrar do totem e dafunç(o do caern, assim como a +rea física %ue eleshabitam *ma visuali)aç(o geralmente adiciona ao bomproveito de uma assembleia, e o *ivo de !bertura podeprover uma boa transiç(o entre o caos das 'onvocaç<es ea intensidade do '"u ?nterno

8 C-u *nterno ! segunda porç(o da assembleia " dedicada a

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 113

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reverenciar e conse%uentemente fortalecer o totem docaern 0 'on>urador da -yld lidera esta parte daassembleia, e esta " provavelmente a pr+tica %ue maisvaria de caern para caern *m caern de 4;ria %ue vê o Oavali como seu totem possui um '"u ?nterno diferentede um caern de Humor %ue segue ao 1ato

3m geral, o 'on>urador da -yld deve fa)er contatocom o espírito totem de alguma forma 'ada espírito temcertas correspondências materiais e espirituais 0 1ato,por e.emplo, tipicamente responde a pedaços de comida>ogados fora e itens %ue atentam a sua curiosidade 0 Oavali pode ser atraído por uma demonstraç(o de força eferocidade 3ntretanto, o foco do caern deve serobservado, tamb"m &e o Oavali protege um caern de4;ria, talve) uma breve luta at" o primeiro sangue entre o'on>urador da -yld e outro lobisomem seria suficiente o caso do caern de Humor protegido pelo 1ato, contaruma piada engraçada ou ser bem sucedido em pregar umaboa peça deve atrair a atenç(o do espírito

*ma ve) %ue o espírito estiver presente e prestandoatenç(o, o 'on>urador da -yld pede por sua benç(o ovamente, a forma e.ata %ue isto toma varia de caernpara caern 3spíritos muito tradicionais #a maioria dostotens de 1espeito, em outras palavras$ re%uerem umarecepç(o formal, e.pressada especificamente de acordocom a "poca do ano e o tipo de assembleia 3spíritosmenos formais podem apreciar uma conversa mais aberta,apesar de totens de !st;cia poderem na verdade ter %ueser enganados para dar sua benç(o na assembleia #amaioria n(o fa) disso t(o difícil !final, o '"u ?nterno "designado a honr+ los$

!lgumas seitas modernas ocasionalmente pulam estaparte da assembleia, dei.ando para %ue o 'on>urador da-yld e o 2estre do 1itual mantenham o espírito dototem feli) em outra hora ao inv"s de pegar uma parte daassembleia %ue poderia ser melhor utili)ada para fa)erplanos de aç<es Tais seitas fa)em isso por sua pr/priaconta e risco 0 '"u ?nterno n(o apenas fortalece ototem do caern, mas reafirma a cone.(o dos Garou comesteC sem reali)ar o '"u ?nterno, o totem começa a seretirar e o caern enfra%uece !inda mais, con>urar ospoderes do totem se torna mais difícil

&e um mês se passa sem %ue esta seç(o da assembleiase>a reali)ada, o totem retira alguns de seus favores docaern Qual%uer tentativa de contatar, invocar ou utili)aros poderes do totem #incluindo o 1itual de !bertura do'aern$ sofre FL na dificuldade 0 aumento destadificuldade " acumulativo #FL para cada mês$ at" %ue omodificador chegue a FU este ponto, o totem do caernfa) seu descontentamento ser conhecido at" mesmo aosmais pobres de seus ent(o chamados defensores 0 totemdo 1ato mencionado acima pode enviar suas contrapartesterrestres para comer cada pedaço de comida do caern, eat" roer roupas e fetiches de madeira 0 Oavali podeencher cada Garou presente com tanta 4;ria %ue at"mesmo um comprimento pode gerar um frenesi 3ste tipode tratamento n(o dura por muito tempo, por"m — este" um ;ltimo esforço em v(o da parte do totem do caern

Car&os ,enores !s posiç<es de 2estre do *ivo, 'on>urador da

-yld, 'açador da 5erdade, 2enestrel e ?nimigo da-yrm s(o tratadas diferentemente em caernsdiferentes !lgumas seitas fa)em destas posiç<es t(oinviol+veis %uanto os cargos maiores da seita,significando %ue %ual%uer lobisomem %ue dese>eassumir uma delas deve desafiar o atual portador docargo 0utras seitas simplesmente têm t(o poucosmembros #ou nenhum Garou suficientementequalificado , apesar de o %ue constitui %ualificaç(o "um ponto de debate$ %ue estas posiç<es n(o s(opreenchidas e portadores de outros cargos devemassumir esses deveres Tipicamente, o 5igia do 8ort(ofica com o *ivo de !bertura, o 2estre do 1itual atuano '"u ?nterno, o 2estre do Desafio fa) a Quebra do0sso e as Hist/rias e 'anç<es, e o 5igia age como o?nimigo da -yrm

3m um n;mero crescente de seitas, por"m, estasposiç<es menores s(o dadas imediatamente antes decada assembleia a um lobisomem %ue tem de algumaforma se distinguido apropriadamente 0 %ue "

apropriadoR depende da posiç(o em %uest(o 8ara sernomeado 2estre do *ivo, um Garou deve a>udar seusamigos a reafirmar seu comprometimento a causa #o%ue %uer di)er %ue um 1agabash geralmente recebeesta honra$ *m 'on>urador da -yld " escolhido deacordo com sua interaç(o com os espíritos, o %uesignifica %ue um Theurge alcança esta posiç(o maisfre%uentemente *m 'açador da 5erdade deve ser>usto e decisivo, assim como possuir grandeconhecimento, significando %ue um 8hilodo.comumente possui esse cargo *m 2enestrel devedemonstrar %ue ele pode n(o apenas contar uma boahist/ria, mas reconhecer e >ulgar uma — um pratofeito para um Dançarino da Eua 3, " claro, um?nimigo da -yrm age como um líder e um her/i,levando sua matilha em investida para a vit/ria certa! maioria dos ?nimigos da -yrm, ent(o, " um!hroun

(o " desconhecido, " claro, %ue um lobisomemtenha sido escolhido para reali)ar uma funç(o na seita%ue n(o se>a associada tradicionalmente ao seuaug;rio ?sto apenas n(o " terrivelmente comum, poisos anci<es da seita precisam sentir %ue o Garouescolhido " capa) e conhecedor o suficiente parareali)ar a funç(o da assembleia e os membros doaug;rio apropriado s(o geralmente a melhor escolha3ntretanto, algumas ve)es >ovens Garou %uebram estepatamar, surpreendendo seus anci<es e seuscompanheiros de seita com sua ingenuidade

para receber seu devido respeito e reverência 8ara cadamês lunar ap/s o %uinto, o caern perde um nívelconforme o totem lentamente desaparece

0s Garou podem impedir este processo a %ual%uer

114 Guia dos Jogadores dos Garou

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hora durante os primeiros cinco meses lunares atrav"s dereali)ar o '"u ?nterno durante uma assembleia !p/s essetempo, entretanto, medidas mais elaboradas s(ore%ueridas 1ituais poderosos, >ornadas espirituais edemonstraç<es impressionantes de remorso podem todasser necess+rias — e como este tipo de degeneraç(o n(oacontece fre%uentemente, muitos anci<es n(o tem amínima ideia de como conter isto *ma matilha de>ovens Garou pode muito bem tra)er uma ideia original =mesa

Oogadores podem se envolver no '"u ?nterno dein;meras maneiras !lgumas ve)es o '"u ?nterno re%uer%ue o 'on>urador da -yld recrute outros lobisomenspara a>ud+ loC personagens %ue representam os princípiosdo totem do caern s(o as melhores escolhas &e o totemda matilha e do caern s(o pr/.imos #ou at" servos domesmo ?ncarna$ o '"u ?nterno " obviamente umafunç(o natural da matilha 8ersonagens %ue seapro.imam do 'on>urador da -yld com ideias originaispara o '"u ?nterno s(o fre%uentemente premiados com&abedoria, e com assentos favorecidos na assembleia

9uebra do 8sso 8ossivelmente a parte mais importante da

assembleia, pelo menos na perspectiva de toda a seita, aQuebra do 0sso permite %ue todas as desavenças,disputas, políticas e planos se>am discutidos 0 'açadorda 5erdade, se a seita possuir um, lidera esta porç(o daassembleia &ua tarefa principal, al"m de simplesmentereconhecer os %ue ir(o falar e moderar discuss<es, "decidir aonde a discuss(o vai chegar 0 'açador da5erdade tem o direito de proibir um outro Garou defalar, independente da diferença de posto entre eles#entretanto, usar o papel de 'açador da 5erdade parara)<es pr/prias ou abusar do cargo de %ual%uer outraforma " uma boa maneira de perde lo, ou pelo menosalgum 1enome em &abedoria e Honra$

!bai.o est(o alguns dos t/picos mais comunstra)idos = tona durante a Quebra do 0ssoK

• 1esafios: 8ode se Desafiar o Eíder a Qual%uer2omento em Tempos de 8a)R, assim di) a Eitania !Quebra do 0sso fre%uentemente torna se um campo debatalha para lobisomens %ue %uerem resolver desavençasou tomar novas posiç<es !lgumas ve)es desafios s(oneg/cios simplesC disputas por rituais de acasalamentocom um 8arente lobo #ou humano$ em particular ou por%ue matilha ter+ a honra de fa)er uma perigosa miss(o nacidade !lgumas ve)es as coisas s(o um pouco maioresK !Quebra do 0sso " tradicionalmente a hora em %ue o alfadas matilhas e os portadores de cargos na seita s(odesafiados #apesar de ser considerada uma m+ formadesafiar o 'açador da 5erdade durante a assembleia$ 3algumas ve)es uma disputa entre dois lobisomens " t(os"ria %ue eles sentem %ue devem fa)ê la diante de toda aseita

! nature)a e.ata de cada desafio depende muito dosindivíduos envolvidos *m desafio por posto, pore.emplo, " entre o filhote e o mais velho envolvido e

normalmente n(o " tratada durante a assembleia #a n(oser %ue o filhote %ueira demonstrar sua superioridade, o%ue pode ser arriscado$ *m desafio por liderança ou poruma posiç(o na seita, entretanto, re%uer três coisasK8rimeiro, o desafiante deve ser reconhecido, o %uedepende do 'açador da 5erdade 3le deve decidir se odesafiante tem algum direito real de lançar o desafio, e seele " capa) de agir bem em sua nova posiç(o *m 'liath%ue tentar desafiar o 5igia do 'aern provavelmente n(oser+ reconhecido, por e.emplo &egundo, o desafiadodeve aceitar o desafio ou desistir Terceiro, a forma dodesafio deve ser decidida 0 'açador da 5erdade podetomar a decis(o, ou pode permitir %ue o desafiado o faça#o desafiante, entretanto, " raramente se%uer permitidonomear seu pr/prio desafio$ &e o desafio for realmentes"rio, o 'açador da 5erdade pode passar a decis(o para o2estre do Desafio da seita #%ue pode vetar uma decis(otomada pelo 'açador da 5erdade em relaç(o a desafiosem %ual%uer caso$ de criar os termos da disputa

Desafios podem ser resolvidos de in;meras maneiras0 combate " uma possibilidade, apesar de lutar at" amorte ser desaprovado na maioria das seitas modernasEutar at" o primeiro sangue " mais comum, comotamb"m " estipulado as formas #n(o pode estar em'rinos, apenas em Glabro etc $ Defrontaç<es e Oogos#p+ginas 6AA e 6A6, respectivamente, de-obisomem: .A/ocali/se $ s(o dois outros m"todos comuns, apesar do'açador da 5erdade poder estipular o par@metro %ue eleachar apropriado 3stipular um desafio interessante " umcaminho certo para 1enome em &abedoria,independente de como o desafio acontece na verdade

• (nteresses: De todos os Garou " esperado %uecombatam a -yrm, e parte disto " coletar inteligênciaQual%uer nova informaç(o sobre a seita e seus inimigosdeve ser compartilhada &e algo apresentar um perigoclaro para a seita, obviamente isso precisa ser tra)ido paraa atenç(o do 5igia imediatamente, mas ameaças geraisdevem ser colocadas em %uest(o durante a Quebra do0sso para ent(o todos os reunidos na assembleia poderemacrescentar o %ue sabem 0 'açador da 5erdadereconhece o primeiro a falar, e %uando ele >+ tiver faladosua parte, o 'açador da 5erdade permite aos outrosGarou adicionarem suas opini<es Tipicamente, Garou de

alto posto falam primeiro e podem interromper oslobisomens de menor posto a %ual%uer momento 4alarfora da sua ve) " motivo de perda de Honra em algumasseitas conservativas, apesar de %ue em seitas menosformais #a%uelas regidas por 1oedores de 0ssos ou 4ilhosde Gaia, por e.emplo$ as penalidades n(o s(o danosas

em todos os interesses ditos envolvem ameaçasimediatas das forças da -yrm, " claro &e um lobisomemde repente notar %ue uma seç(o do caern est+ sendopouco observada pelos Guardi<es pelo motivo %ue se>a,ou se ele tem visto espíritos incomuns rondando pela8enumbra dentro da divisa do caern, ele est+ encora>ado

a tra)er essas coisas para %ue a seita note 3le pode n(oter notado nada de mais, mas no pior dos casos, oslobisomens aprendem algo de novo sobre a seita e seu

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seç<es de Hist/rias e 'anç<es da assembleia !lguns2enestr"is, especialmente nas seitas * tena e -endigo,chamam participantes da audiência para interpretar ospap"is dos contos !lgumas ve)es as hist/rias tomam aforma de danças ou uivos bem elaborados, ou at" contosde com"dia passados de um contador a outro, at" %uefi%uem t(o bagunçados e ridículos %ue acabam num marde risadas ! ideia desta seç(o da assembleia, por"m,continua a mesmaK Eembrar aos participantes daassembleia de sua cultura e herança, e rela.ar o povoRpara o 4estim

8 estim !ssembleias s(o eventos emocionais, altamente

carregados 1econhecimento, >ustiça, as hist/rias e at" o'"u ?nterno podem causar fortes emoç<es para agitar, eno momento %ue a ;ltima hist/ria " contada, todos osGarou presentes est(o en"rgicos e apai.onados 8aracriaturas possuídas por tanta 4;ria %uanto os lobisomens,isto pode ser perigoso se n(o houver uma forma de liber+la — daí o 4estim

0 ?nimigo da -yrm lidera esta parte do ritual, e elacomeça imediatamente ap/s as Hist/rias e 'anç<es !forma apropriada re%uer %ue o ?nimigo da -yrm esperepor um sinal do 2enestrel, significando %ue as hist/riasest(o acabadas, mas n(o " desconhecido %ue um ?nimigoda -yrm tenha ficado t(o empolgado %ue tenhacomeçado o 4estim mais cedo 0 ?nimigo da -yrm saltapara o centro da assembleia em forma Eupina e libera um

longo e ensurdecedor uivo, e ent(o corre entre os Garou,empurrando alguns, os mordendo nos flancos, egeralmente incitando suas emoç<es >+ borbulhantes Doslobisomens " esperado %ue se unam aos uivos, apesar de%ue algumas seitas b"licas em particular reali)am o 4estimna forma Hispo ou at" 'rinos

4alsas batalhas ocorrem durante este momento,conforme os Garou saltam um sobre o outro e brincam3m algumas seitas, este >ogoR " mais um teste dedomin@ncia, e um lobisomem deve derrubar um rivalapenas para enviar a mensagem de %ue ele " forte, epoderia, se %uisesse, derrotar o rival numa luta real!pesar de %ue voar em frenesi e atacar os companheirosde seita durante o 4estim ser um caso de perda de1enome, isto n(o " desconhecido, e lobisomensespecialmente inescrupulosos podem engenhar taiscircunst@ncias para causar lutas entre seus rivais ouinimigos

Quando o ?nimigo da -yrm >ulga %ue as emoç<esdos Garou est(o em seu +pice, ele lidera a investida parafora do centro do caern 0s Garou no 4estim rondam adivisa do caern, caçando, uivando e atacando %ual%uerintruso %ue puderem encontrar 0 4estim podefacilmente durar o resto da noite, para caerns maiores, eem algumas divisas especialmente largas, os Garoualgumas ve)es se dividem em dois grupos e se encontramno meio

'onforme o mundo diminui e a humanidade seapro.ima mais e mais dos territ/rios de direito dos Garou,

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o debate entre aderir o 4estim e preservar o 5"u fica cadave) mais %uente !inda assim, seitas urbanas continuamaderindo ao 4estim, mas com uma grande porç(o deressentimento — os Garou caçam, mas geralmente naforma Hominídea ou Eupina, algumas ve)es at" passandopela divisa do caern em carros, procurando por ofensas/bvias Tradicionalistas di)em %ue restringir a emoç(o dealgu"m durante o 4estim " contr+rio a toda a ideia 0scontr+rios a eles podem concordar, mas apontam %ueatrair a atenç(o para o caern sem necessidade ir+ o levarpara a destruiç(o mais certamente do %ue parar com o4estim poderia o fa)er

0 '"u ?nterno presta reverências ao totem do caern,mas o 4estim recarrega o caern propriamente dito *mcaern re%uer um n;mero de pontos de Gnose igual acinco ve)es o seu nível para cada mês lunar 8ortanto, umcaern de nível %uatro re%uer vinte pontos de Gnose para%ue permaneça aberto e ativo Tipicamente, os Garoucolocam seu coraç(o e alma no caern durante o 4estim#gastando os pontos de Gnose necess+rios$ apesar depoderem %uerer o fa)er a %ual%uer hora durante o mês &eum caern ficar por pelo menos um mês lunar sem aGnose re%uisitada, ele parte para um estado inativo 0totem do caern cai no sono e deve ser despertadonovamente atrav"s do 1itual 8ara Despertar 3spíritosantes %ue %ual%uer benefício possa ser retirado do caern

#esultado 4estins em grandes seitas podem continuar at" a

alvorada mas, normalmente, os lobisomens completamsua corrida com v+rias horas faltando antes do nascer dosol 0 %ue acontece durante esse tempo " muito mais emfunç(o da nature)a da seita e de seus residentes

Tecnicamente, os lobisomens s(o encora>ados ameditar so)inhos ou com sua matilha ap/s a assembleia,se focali)ando no totem do caern e %ual%uer

conhecimento %ue ele possa %uerer conceder e, portanto,alguns Garou fa)em e.atamente isso !p/s umaassembleia, o totem do caern est+ recarregado eenergi)ado #assumindo %ue o '"u ?nterno foi reali)ado$ emesmo totens normalmente reservados e calados setornam de alguma forma mais greg+rios ?sto significa %ueuma matilha %ue %ueira aprender Dons do totem docaern ou simplesmente pedir um conselho a ele tem amelhor chance de ser bem sucedido ap/s a assembleia,particularmente se eles participaram entusiasticamentedo '"u ?nterno e do 4estim

3ntretanto, apesar do tempo ap/s o 4estim serteoricamente reservado para reverência e contemplaç(o,isto nem sempre acontece dessa forma !ssembleiaspodem ser reali)adas sobre %ual%uer fase da lua #apesar daassembleia mensal para recarregar o caern sernormalmente reali)ada sobre a lua cheia$, o %ue significa%ue ap/s a cerim:nia, o caern est+ cheio de lobisomense.citados e possivelmente enfurecidos Qual%uerrivalidade entre companheiros de seita %ue este>a sefortalecendo no ;ltimo mês pode acabar em uma grandetroca de socos 'omo a seita est+ de alguma forma numestado de agitaç(o ap/s o 4estim, uma briga de doislobisomens pode na verdade passar despercebida at" %ueum dos combatentes caia morto Tamb"m por contadeste estado de agito, um grande n;mero de filhotesimpuros s(o concebidos ap/s as assembleias, conforme oslobisomens liberam suas pai.<es

Eembre se, ainda, %ue uma matilha " normalmentedesignada para o dever de guarda durante a assembleia#apesar %ue em seitas pe%uenas ou pouco populosas, estafunç(o pode ser designada para um 8arente %ue dese>e ouos Garou podem apenas confiar na sorte$ !p/s aassembleia, esses guardas podem %uerer ser liberados — o%ue significa %ue os lobisomens e.citados anteriormentemencionados devem agora assumir o posto de guarda

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Tipos !spec"7icos de Assembleias 3n%uanto a Eua 'heia " tipicamente a fase de

escolha para as assembleias mensais, os Garou tamb"mse re;nem por outras ra)<es !lgumas dessas ra)<es s(olistadas abai.o, >untamente com o tempo do mês %ueelas s(o tipicamente reali)adas

• Assembleias Secretas: *ma assembleia secreta "comumente reali)ada durante a lua nova e "e.tremamente rara &omente uma seita em maus lenç/isreali)a tal assembleia, e normalmente, apenas o'onselho de !nci<es e outros Garou diretamenteenvolvidos nos planos s(o convidados *ma assembleiasecreta incorpora apenas um elemento da assembleia deseitaK ! Quebra do 0sso Durante a discuss(o, os!nci<es se atentam a assuntos %ue s(o de alguma formaou at" mesmo diretamente contr+rios a Eitania —abandonar um caern para salvar os Garou residentes,permitir %ue uma infestaç(o se descontrole para mantero segredo da locali)aç(o do caern, entre outros !assembleia se completa numa purificaç(o ritual paratodos os envolvidos, normalmente atrav"s de se banharnum rio ou fonte pr/.ima

• Assembleias "mbrais: 1eali)adas durante a luacrescente, assembleias *mbrais s(o reali)adas, como onome >+ di), na *mbra 3las geralmente acompanhamalgum grande ritual %ue fortalece o caern, como o1itual do '"u !berto ou 1itual da 1avina 3ncoberta3las seguem mais ou menos a mesma forma daassembleia de seita, mas a Quebra do 0sso "inteiramente devotada ao ritual em %uest(o e o 4estim

toma forma pela 8enumbra, permitindo aos lobisomens%ue purifi%uem o refle.o espiritual do caern

• Assembleias de Julgamento: 3n%uanto rituais depuniç(o s(o algumas ve)es reali)ados durante asassembleias de seita normais, alguns crimes s"riosnecessitam de uma assembleia e.clusiva para eles,reali)ada sobre a meia lua estes rituais sombrios, aQuebra do 0sso consiste de uma perícia t(o elaborada%uanto necess+ria, mas a decis(o deve vir em temposuficiente para %ue a sentença se>a dada !s Hist/rias e'anç<es geralmente s(o dei.adas para outra ocasi(o,assim como o 4estim

• Audi6ncias: 'omo descrito na p+gina 79 de-obisomem , %uando uma matilha retorna de umamiss(o, os !nci<es se encontram com a matilha eouvem suas hist/rias ?sto geralmente " feito durante alua minguante, se possível, e inclui apenas um brevepedido ao totem do caern 0 Galliard da matilhageralmente " permitido %ue conte a hist/ria em tantosdetalhes floridos %uanto %uiser, mas ent(o o alfa damatilha adiciona %ual%uer informaç(o pertinente %ue oDançarino da Eua possa ter omitido ou modificado emfavor de uma boa hist/ria !lgum renome " tipicamentepremiado durante essas assembleias, mas os ;nicosGarou participantes s(o a matilha em %uest(o, o'onselho de !nci<es, e o 2enestrel #%ue deve decidirse a hist/ria da matilha merece ser recontada napr/.ima assembleia de seita$

Capítulo Dois: Seitas e Caerns 119

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120 Guia dos Jogadores dos Garou

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apítulo Três: ultura

Espiritual Meu pai! O Grande Espírito é meu pai! A terra é minha

mãe — e sobre seu seio eu ei de repousar.— Tecumseh

O Pacto: Os Esp’ritos e os Garou

Nascidos de carne e de espírito, os Garou dividemtanto o mundo físico quanto o mundo espiritual de formaequitativa. Sem um ou outro, um lobisomem sofre edefinha. Da mesma forma que um Garou cria laços comsua matilha, sua seita, sua tribo e a Nação Garou, assimele se conecta ao mundo espiritual. s espíritos fornecemaos Garou al!o mais que ener!ia para fetiches ou fontesconvenientes para o aprendi"ado de Dons. s espíritosli!am um lobisomem com sua família #mbral, a nação dopovo$espírito que manifesta a !enerosidade de Gaia e dãoforma e orientação para suas ener!ias sem limites.

%uando ele passa pela sua &rimeira 'udança einicia sua vida como !uerreiro de Gaia, ele não apenase(perimenta um novo con)unto de laços familiares e derelacionamentos, mas tamb*m um se!undo tipo, umcon)unto espiritual de laços que o li!am definitivamentee para sempre aos espíritos que habitam na #mbra. +sseslaços representam um pacto ancestral entre os primeirosGarou e os primeiros espíritos, e que fornece a cadaGarou uma cone(ão mística com seu lado espiritual. despeito da necessidade de a!ir como um !uerreiro deGaia, sempre vi!ilante - apro(imação do inimi!o, cada

Garou leva tempo para cultivar sua cone(ão com omundo espiritual do qual ele retira força e do qual ele *parte.

O Primeiro Pacto No início dos tempos, quando Gaia encontrou a

necessidade de criar Seus filhos metamorfos, +la esperavaque eles pudessem encontrar uma causa comum com Seupovo$espírito. +sse nem sempre era o caso. s espíritosperceberam que os Garou e as eras eram de al!umaforma diferentes deles. Não apenas por eles teremmetades físicas que poderiam adaptar$se maisrapidamente a severidade da e(ist/ncia material, elestamb*m demonstravam uma independ/ncia depensamento e de prop0sito que perturbava muitos dosespíritos. li, parecia como se os espíritos e osmetamorfos pudessem vir a lutarem entre si.

pesar de seus nomes terem sido perdidos damem0ria, as lendas contam de um espírito e de umlobisomem que compartilharam uma visão decooperação. #ns di"em que um espírito da profeciapreviu o pocalipse e 1viu2 que a 3nica esperança para asobreviv/ncia tanto da #mbra como do mundo físicodependia do esforço con)unto dos espíritos e dosmetamorfos. o mesmo tempo, um dos Garou teve amesma visão e procurou seu espírito familiar para ver oque poderia ser feito.

Capítulo Três: Cultura Espiritual 121

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s dois plane)aram um m*todo pelo qual espíritos emetamorfos pudessem che!ar a um acordo, atrav*s daunião num relacionamento que pudesse ser ben*fico paraambas as partes. s espíritos forneceriam assist/ncia paraas 4aças 'etam0rficas de Gaia atrav*s do ensinamentode Dons, conferindo poder aos seus rituais e !arantindo aeles conhecimento e favores. +m troca, as 4aças'etam0rficas ofereceriam aos espíritos chimina!e 5ve)aabai(o6 ou favores, presenteando$os com Gnose,apoiando seus dese)os e fornecendo lu!ares no mundofísico onde eles pudessem reunir$se e restaurar$se. +sse foio &rimeiro &acto. pr7tica lo!o se espalhou por todas asoutras eras, e os espíritos e os metamorfos aprenderam atrabalhar )untos.

Desde então, o pacto entre os espíritos e os Garoutornou$se o pilar central da sociedade Garou.

Abra ando os Esp’ritos: Pactos e Alian as s Garou podem formar v7rios tipos de laços comdiferentes espíritos durante suas vidas. 8ada elo a umespírito li!a um Garou de um modo mais firme ao mundoespiritual e aumenta sua pro(imidade para com Gaia. sTheur!es sabem disso como uma parte natural de seuau!3rio e muitos de seus Dons refletem sua tend/nciapara ver o acordo com espíritos como 3til tanto quantodese)7vel. utros Garou, no entanto, tamb*m precisamdo contato espiritual oriundo dos relacionamentos comos espíritos. Desde o início, quando um Garou se une auma matilha, ele constr0i uma relação com seu espíritodo totem da matilha.&ara al!uns Garou, encontrar o totem de sua matilhapode ser sua primeira e(peri/ncia real com as criaturasque habitam o mundo espiritual, por*m muitos de taisencontros repousam no futuro da maioria dos !uerreirosescolhidos de Gaia. Se um lobisomem tem a honra departicipar de um 4itual de 8riação de 8aern, ele pode tera chance de a)udar a invocar o espírito que ir7 se tornar ototem do caern. %ualquer Garou que via)a pela #mbra 5ea maioria o fa"6 precisa aprender rapidamente a comocriar relaç9es hospitaleiras com os espíritos que encontrapelas suas )ornadas. l!uns Garou buscam ativamentepor espíritos por ra"9es al*m de aprision7$los a fetiches oupara aprender Dons com eles.

relacionamento entre os espíritos e os lobisomensflui em duas vias. s Garou retiram sustento espiritual deseu contato com os espíritos. +les reafirmam seucompromisso com Gaia e pela preservação do mundocomo um local de encontro para a carne e o espírito.+spíritos, em troca, retiram ener!ia dos lobisomens quedão a eles Gnose ou que os honram com o tipoapropriado de chimina!e 5ver abai(o6. +spíritos tamb*mprecisam do contato com os Garou para a)ud7$los aancorar$se ao mundo físico e dar a eles um meio demanifestar$se num reino que cresce em dificuldade paraeles alcançarem.

+spíritos e(istem como manifestaç9es do mundo

físico. 8omo tal, eles precisam do contato com ob)etosfísicos para reforçarem suas e(ist/ncias. %uando o 3ltimoanimal de uma esp*cie morre e torna$se e(tinto, oespírito daquele animal normalmente desaparece da#mbra 4asa. 5 l!uns simplesmente vão para outros4einos, como a &an!*ia: outros podem conservar suae(ist/ncia como servos de um espírito mais poderoso,como o Grifo6. s Garou a!em como uma ponte entre omundo físico e o espiritual. ssim, eles — )unto aosoutros metamorfos — fornecem um canal ideal no qualos espíritos podem reafirmar seu elo com o mundo físico erenovar seu prop0sito para e(istir.

e(pressão dessa relação simb0lica entre os Garou eo mundo espiritual assume a forma de pactos — elos queli!am os dois numa parceria.

Esp’rito da Matilha: Esp’ritos Tot m%uando uma matilha precisa de espíritos superiores

da #mbra para um patrono espiritual, eles embarcamnum compromisso que não apenas une os membros damatilha com o espírito que responde seu chamado, masque tamb*m fortalece o laço entre os indivíduos damatilha. elo entre a matilha e seu espírito tot/micotorna$se um dos mais fortes e íntimos dos pactosespirituais possíveis, transcendendo at* mesmo pactospessoais que possam nascer entre um 3nico Garou e umespírito em particular.

+spíritos tot/micos a!em como intermedi7rios entrea matilha e o mundo espiritual. 8ada espírito tot/micopertence a uma ninhada de um dos ;ncarnae, mas essarelação com essa matilha escolhida o define e o distin!uede todos os outros espíritos similares. +le * uma faceta desua parentela ;ncarna, um aspecto ou avatar. Grande

enris em si não vi!ia a uma matilha dedicada a enris,mas o espírito tot/mico da matilha * tão parte do Grande

enris como seu pelo ou suas presas. espírito tot/mico!anha prestí!io aos olhos dos outros espíritos a medidaque a matilha cresce em renome: do mesmo modo, umespírito tot/mico sofre a perda de sua identidade sempreque sua matilha perde <onra, Gl0ria ou Sabedoria.

Devido a essa relação direta, espíritos tot/micostendem a permitir a suas matilhas saberem quando estãoindo bem ou, por outro lado, quando se afastam dos ideaisGarou. +spíritos tot/micos !arantem certos benefícios aosmembros da matilha em troca da aceitação de certaslimitaç9es ou da reali"ação de certas aç9es 5normalmenteconhecidas como Do!mas6 assim que eles aceitam amatilha. +sses benefícios, no entanto, contam com acapacidade da matilha em manter a finalidade de suabar!anha. 'atilhas que quebram sua promessa com seuespírito tot/mico ou a!em de forma desmerecedora aosolhos do espírito perdem os benefícios do espíritotot/mico at* que eles se redimam de suas faltas.

Sem um espírito tot/mico, uma matilha não * nadamais que um amontoado de lobisomens. +les podemtrabalhar )untos e alcançar !randes feitos )untos, mas osenso de unidade que define uma matilha Garou e oreconhecimento de seu lu!ar nos mundos físicos e#mbrais * perdido.

122 Guia dos Jogadores dos Garou

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Esp’rito da Seita: Esp’ritos do Caern %uando um !rupo de Garou descobre e constr0i um

caern, tornando$se assim uma seita, eles recebem umespírito patrono que torna$se o espírito tot/mico docaern. +sse espírito, normalmente um espíritora"oavelmente poderoso que tanto pertence a umaninhada #mbral ou que possui sua pr0pria ninhada deespíritos dependentes, torna$se fisicamente li!ado aolocal do caern. =isto que isso limita sua habilidade deatravessar a #mbra, os membros da seita precisamapa"i!uar o espírito e abastecer sua força com oferendasde sua pr0pria Gnose. 4ituais que honram o espírito docaern fornecem os meios prim7rios de manutenção da1sa3de2 do espírito e de sua satisfação.

+m troca da atenção e do tributo dos Garou, o totemdo caern abastece a seita com acesso imediato as ener!iasdo caern e da rede de caerns que conectam a NaçãoGarou.

Esp’rito da Tribo: Totens Tribais l!uns ;ncarnae servem tamb*m como totens paraas tribos Garou. s pactos firmados entre cada tribo e seutotem ori!inam$se no início dos tempos, quando Gaia viua necessidade de for)ar um elo estreito entre Seus!uerreiros e os espíritos que e(pressaram Suas muitasfaces. +m troca do tributo pa!o a eles pelas tribos, totenstribais prestam au(ílio a sua tribo escolhida e "elam porela.

Totens tribais não possuem o mesmo elo pessoalcom membros individuais de uma tribo que um totem dematilha possui com os membros de uma matilha. oinv*s disso, a maioria das tribos reverenciam seus totenstribais como semi$deuses, recorrendo a eles pororientação e instrução, honrando$os com rituaisapropriados para manter a sa3de de seu pacto.

Totens tribais são sensíveis a pro!ressão e renome. >medida que um Garou sobe de posto, sua posição com ototem tribal aumenta e mais f7cil torna$se de suassolicitaç9es serem ouvidas pelo totem tribal ou de receberconhecimento diretamente dele.

Esp’ritos Amigos: Totens Pessoais De tempos em tempos, um Garou firmar7 um pacto

pessoal com um espírito. +sse pacto pode acontecer ap0sin3meras associaç9es entre o Garou e o espírito teremresultado num elo mais pr0(imo que o normal. %uer umGarou deliberadamente busque um espírito para unir$secom ele ou quer a associação nasça espontaneamente,pactos pessoais podem mostrar$se satisfat0rios para ambosos lados.

8omo qualquer relacionamento entre fidal!os, ouquase$fidal!os, no entanto, os pactos pessoais e(i!ematenção constante. +spíritos podem ter ci3mes dasrelaç9es dos Garou com outros espíritos: da mesma formaum Garou pode sentir$se despre"ado se outro Garoua!radar ou solicitar al!o ao seu totem 1pessoal2. &actospodem a"edar, onde tanto o Garou quanto o espírito dão$se as costas mutuamente.

;ndispor um espírito cu)o voc/ )7 compactuou não *uma boa ideia. Se voc/ tem um totem pessoal e voc/acha que de al!um modo o ofendeu, voc/ deve fa"er oque for para reparar o dano. ;nimi!os espirituais são tãoperi!osos para um Garou como aliados espirituais sãosolícitos.

Pactos ompidos &actos não duram para sempre. Tanto o Garou comoo espírito podem ocasionalmente romper seus pactos um

com o outro. 'as fa"er isso possui consequ/ncias, amenos que ha)a um fim atrav*s de um consentimentom3tuo entre o Garou e o espírito. &roblemas nascemquando uma parte rompe o pacto unilateralmente.

Se um Garou conclui que ele precisa romper seupacto com um espírito ou ele percebe que não podemanter sua parte na bar!anha, ele deve e(plicar aoespírito que ele precisa voltar atr7s e dar ao espírito uma)ustificativa. 'uitas ve"es, um espírito ir7 su!erir umcompromisso ou permitir que o Garou substitua poral!um outro favor que o Garou possa cumprir. utrasve"es, o espírito simplesmente ir7 consentir com o fim dasociedade sem ressentimentos. Simplesmente falhar emcompletar uma demanda normalmente não resulta norompimento de um pacto enquanto o Garou tivertentado completar a tarefa.

%uando um Garou ofende um espírito por romperum pacto, o espírito pode rea!ir de v7rias formas. l!unsespíritos não fa"em nada, mas depois disso tratam oGarou quem o re)eitou com hostilidade ou ressentimento. Novamente, desculpas sinceras compensam a severidadeda ira do espírito.

Se um ato do Garou p9e o espírito em peri!o, oespírito normalmente responde com uma punição severa.

#m espírito pode decidir assombrar o Garou,aparecendo para ele em intervalos irre!ulares einconvenientes, o atormentando ou denunciando aofensa do Garou aos seus companheiros de matilha,enver!onhando seu ofensor. Tais espíritos tamb*mpodem fa"er itens pessoais sumirem, reaparecendo maistarde quando não forem mais necess7rios ou insultar umGarou para que ele entre em frenesi num momentoinapropriado. +spíritos podem demonstrar umacriatividade fora do normal em seus m*todos devin!ança, apesar deles normalmente não causarem danospermanentes atrav*s do tormento.

#m espírito que sinta$se especialmente in)ustiçadopor um Garou pode recorrer a ataques contra a matilhado ofensor. Tais ataques normalmente servem de avisopara o Garou que o espírito est7 furioso. penasocasionalmente ele tentar7 causar danos ao Garou natentativa de ensin7$lo uma lição memor7vel e dolorosa.

&or*m, caso um Garou não apenas quebre seu pactocom o espírito, mas tamb*m o tenha traído em sua missão— tal como se unir aos Dançarinos da +spiral Ne!ra ou,de outra forma, se aliar - ?@rm — um espírito podeachar )ustific7vel tentar matar o Garou. %uando issoacontece, um espírito pode convocar seus aliados emembros de sua ninhada para asse!urar que o Garou não

Capítulo Três: Cultura Espiritual 123

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escape da )usta punição.

Chiminage:!onrando os Esp’ritos

chimina!e descreve a pr7tica de devolver umfavor para obter outro ou fa"er uma oferenda a um poder

maior na esperança de receber al!o em troca. s Garoupraticam chimina!e como um modo de honrar osespíritos e !anhar seu favor. +spíritos esperam receberpa!amento pelas aç9es que e(ecutam, se)a aconcordAncia em ensinar um Dom a um Garou ou darinformaç9es sobre uma passa!em se!ura atrav*s da#mbra.

ato do chimina!e, praticado por muitas culturastribais humanas como meio de delinear status sociais econstruir relaç9es entre os membros das tribos, serve aomesmo prop0sito no mundo espiritual. s Garoue(ecutam atos de chimina!e para demonstrar seu respeito

aos espíritos e seu reconhecimento da importAncia dolaço entre os Garou e o mundo espiritual.%uando um Garou não oferece chimina!e, ele não

apenas demonstra sua i!norAncia sobre as maneirasapropriadas de se abordar um espírito, ele tamb*m corre orisco de cometer uma !rave ofensa contra o or!ulho doespírito. 4ecusar$se a oferecer chimina!e * mais do queum chute espiritual no estBma!o: * um atestado de que aa)uda do espírito não si!nifica nada, pois o Garou ofensornão oferece nada em troca pela a)uda.

#m espírito pode dar ao Garou o benefício dad3vida inicialmente, indicando que talve" o solicitante

tenha esquecido al!o importante. Se o Garou nãoentender a dica, o espírito pode dar um ímpeto maisforte, su!erindo que o Garou volte depois, quando tiverpensado sobre uma forma mais cabível para fa"er seupedido. +spíritos ofendidos podem simplesmente recusar$se a dar ao Garou qualquer a)uda. +spíritos seriamenteirritados podem atacar o Garou ou declarar inimi"ade aele 5e a sua matilha6.

l!uns anci9es permitem que os filhotes descubrama arte do chimina!e por si s0, achando que as liç9esaprendidas com dificuldades são as melhores lembradas. C7 outros, os anci9es mais amenos, levam os filhotes na

#mbra consi!o quando pedem um favor para um espírito,usando sua pr0pria oferenda de chimina!e como umalição sobre lidar$se de forma bem sucedida com osespíritos.

chimina!e pode ter v7rias formas, dependendo doespírito que * solicitado e do pedido que * feito. 4ituaisrepresentam as formas mais poderosas de chimina!equando e(ecutados na #mbra em honra ao espíritosolicitado. utras formas podem incluir hist0rias, marcasdedicadas, ob)etos finamente confeccionados, canç9es oucharadas. Geralmente os espíritos !ostam de trocarinformação por informação e a troca em si serve como

uma forma de chimina!e. Disputas tamb*m demonstramhonra para os espíritos e podem ser aceitas comochimina!e, principalmente entre aqueles espíritos de

nature"a altamente competitiva.s Garou podem usar chimina!e para sintoni"ar$se

por uma trans!ressão ou por terem acidentalmenteofendido aos espíritos. s espíritos, apesar de ressentir$sefacilmente, tamb*m são facilmente acalmados desde queo Garou ofensor d/ os passos corretos e se arrependa osuficiente. 'ais de um pacto pessoal entre um Garou eum espírito começou com tal erro e uma satisfat0riasintonia atrav*s da oferenda do chimina!e.

chimina!e tamb*m serve como uma forma decriar uma relação mais forte com um espírito, dando a elepoder e honra livremente na esperança de que o espíritove)a com bons olhos o Garou no futuro, mas sem fa"er umpedido imediato. s Garou que possuem aliadosespirituais normalmente oferecem chimina!e para seusami!os espirituais para fortalecer sua ami"ade, assimcomo ami!os presenteiam uns aos outros devido aafeição. Garou sortudos possuem conselheiros espirituaisque os a)udam a selecionar a forma apropriada dechimina!e de acordo com a nature"a do espírito.

pr7tica do chimina!e pode levar a demonstraç9esde superioridade entre o Garou e os espíritos, )7 que cadaum tenta sobrepu)ar o outro em !enerosidade e !ratidão.Tais formas de disputas tornam$se um tipo de chimina!e,particularmente entre espíritos da ?eaver, espíritos daprobabilidade, competição ou hospitalidade. +spíritosassociados com as ninhadas do # tena e do ?endi!oreconhecem a similaridade entre o chimina!e e ocostume de potlatch e levam a pr7tica bem a s*rio.

Celebrando os Esp’ritos: itu+spíritos encontram sustento da e(ecução dos rituaisque os honram e reconhecem seu relacionamento com os

filhos mutantes de Gaia. 'anter as cerimBnias e osrituais da cultura Garou vivos tamb*m alimenta osespíritos que dependem do flu(o de Gnose para suapr0pria e(ist/ncia.

s rituais, por nature"a, li!am o va"io entre osmundos físico e espiritual. +les não apenas atravessam afronteira entre os mundos, eles enviam a flecha do tempode volta no tempo antes do tempo. Todos os rituaispossuem parte de sua ess/ncia do &rimeiro 4itual, queprimeiro e(pressou na forma ritualística a união entre

espírito e mat*ria. s rituais possuem suas ori!ens nos4e!istros &rateados e nenhum ritual que não tenhaal!um traço que leve at* a e(pressão da mente coletivados Garou pode possuir poder real.

8ada ve" que um Garou participa de um ritual, elenão apenas honra os espíritos e d7 a eles ener!ia, mas elereinterpreta uma cerimBnia que ecoa em cerimBniascelebradas por seus ancestrais. s rituais servem para unirespíritos aos Garou e os Garou entre si. Garou místicosacreditam que todos os rituais, independente de quandoocorrem, acontecem ao mesmo tempo 5ou no mesmoponto fora do tempo6.

nível no qual um ritual toca o &rimeiro 4itualmede o nível de sucesso alcançado na e(ecução do ritual.4ituais bem sucedidos che!am perto de recriar o &rimeiro

124 Guia dos Jogadores dos Garou

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4itual, enquanto rituais que falham diver!emdrasticamente do prot0tipo. s espíritos, quee(perimentam o tempo e espaço de maneira diferente dascriaturas de carne, sentem essa disparidade sempre queum ritual * e(ecutado em sua presença. %uando os rituaissão muito diferentes de sua ori!em, os espíritos podeme(pressar seu descontentamento retendo Gnose ourecusando$se a produ"ir os efeitos dese)ados do ritual.

ituais e a Cone"#o dos Parentes pesar de que al!umas tribos Garou permitem que

os &arentes participem ou este)am presentes durante a

e(ecução de rituais, apenas os Garou podem e(ecutar demaneira bem sucedida essas cerimBnias espirituais. sGarou possuem uma nature"a dualística — parte espírito,parte carne. 8omo residentes de ambos os mundos, elespossuem a habilidade de tornar$se parte de ambos osmundos e entrar em uma realidade transcendente criadadurante a e(ecução do ritual. s &arentes, apesar dedividirem o san!ue dos Garou, não pertencem a ambos osmundos como os lobisomens: al*m disso, eles não forammencionados no &rimeiro &acto. s espíritos nãopossuem a obri!ação de a)udar os não$metamorfos, e porisso, não o fa"em — espíritos são bem literais sobre seuspap*is no universo e possuem uma e(trema dificuldadeem desobedecer a sua nature"a. ssim, os &arentes nãopodem usar rituais sem a a)uda de um Garou. E

desnecess7rio di"er que os humanos normais, criaturassobrenaturais como ma!os ou m3mias, e os mortos$vivostamb*m não podem us7$los.

l!uns &arentes desenvolveram seus pr0prios1rituais2, que são cerimBnias que homena!eiam o mundoespiritual sem realmente !erar ou e(i!ir o !asto de Gnose.+sses rituais são celebraç9es da nature"a, apesar deservirem para unirem os &arentes aos seus familiaresGarou e formar um sentido de comunidade, eles nãopossuem efeito real no mundo espiritual.

casionalmente, os Garou podem convidar mortais emquem confiam para participarem de al!uns de seus rituais

5ou para participar dos rituais dos &arentes6.l!uns ma!os, particularmente radores dosSonhos, rdem de <ermes e =erbena, possuem umamplo conhecimento do mundo espiritual. +m ocasi9esraríssimas, ma!os confi7veis com cone(9es espirituaispodem participar em rituais Garou, mas tais situaç9es sãoe(tremamente raras.

$escobrindo %o&os ituais e $ons s 4e!istros &rateados cont/m a mem0ria coletiva

dos Garou e, como tal, possuem um cat7lo!o completo detodos os rituais usados pelos Garou para honrar osespíritos — ou assim di" a lenda. s rituais não são maiscriados do que são 1descobertos2, uma ve" que osTheur!es e Galliards tocam a consci/ncia coletiva do

Capítulo Três: Cultura Espiritual 125

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casos, Dons 1novos2 são, na verdade, 1perdidos2, queanti!amente tinham sua ori!em em tribos a!ora e(tintas,como Iun@ip, 8roatan ou #ivadores Irancos.8onvencer um espírito a a)udar a tra"er esses Dons devolta para o mundo e(i!e muito trabalho do Garou assimcomo uma quantidade enorme de chimina!e e umademonstração de verdadeira necessidade. Na verdade,nada menos que a imediata che!ada do pocalipseconvencer7 os espíritos que se lembram dos Iun@ip adividir o conhecimento que !uardam desde que a tribodesapareceu.

Guia de Campo para o Mundo Espiritual

8ada espírito personifica um aspecto de Gaia, querse)a um conceito abstrato, como o amor ou a !uerra, ouuma manifestação concreta, como um te(u!o ou umapedra.Lobisomem: O Apocalipse descreve os diferentes

níveis de espíritos, dos divinos 8elestinos e os poderosos;ncarnae at* as manifestaç9es menores, como os Ca!!lin!se os Gafflin!s. !uia para espíritos que se!ue, concentra$se nas cate!orias de espíritos ao inv*s de níveis de poder.

Animais +sses espíritos refletem a apar/ncia, o temperamento

e as habilidades de suas contrapartes físicas 5ou ocontr7rio, suas contrapartes físicas e(traem suasqualidades de suas representaç9es espirituais6. +spíritos$animais e(istem para cada tipo de criatura que vive,nada, raste)a ou voa, acima ou abai(o da terra.

Papéis: =7rios animais servem como espíritostot/micos para muitas tribos GarouJ o 4ato 54oedores de

ssos6, o 8ervo 5 ianna6, a Iarata 5 ndarilhos dosfalto6, a 8oru)a 5&ere!rinos Silenciosos6 e o alcão

5&resas de &rata6. utros espíritos$animais emprestamseu patronato para caerns e matilhas ou formam aliançaspessoais e pactos individuais com Garou.

+spíritos$animais normalmente servem como totensde caern, dependendo do tipo do caern. Totens deGuerra, tais como o #rso, o Cavali, o Touro, a &ul!a, oTubarão, a Doninha e o 8arca)u e o totem tribal do 4atopodem !uiar caerns de 8ora!em, ;nstinto$&rimitivo,

3ria, orça ou ?@ld. Totens de 4espeito, tais como ouroque, o Keão e os totens tribais do alcão e do 8ervo

podem oferecer suas b/nçãos a caerns de Custiça, Nobre"a,artura, =i!or ou #nidade. Totens de Sabedoria, tais

como o 8amaleão, o Golfinho e o 8orvo, al*m dostotens tribais da Iarata e da 8oru)a, podem !arantirfavores a caerns de 8alma, 8riação, ertilidade, Gnose,8ura, mor, 'em0ria, Sacrifício, =is9es ou orça de=ontade. Totens de st3cia, tais como o 8oiote, o 8uco,a 4aposa, a 8abra e o Gua(inim podem conferir sua!uarda sobre caerns de +ni!mas, <umor, urtividade ouK7bia.

s espíritos$animais tamb*m podem li!ar$se aosGarou tanto como totens pessoais como totens dematilha, dependendo do temperamento de cada

indivíduo e das circunstAncias de seus encontros.Relações com os Garou: +spíritos$animais

!eralmente mostram$se ami!7veis para a maioria dosGarou. +spíritos de carnívoros reconhecem almasfamiliares nos Garou e podem oferecer al!um desafio paraestabelecer uma ordem social. Se o Garou for bemsucedido em provar dominAncia 5ou, por outro lado,mostrar defer/ncia ao espírito$carnívoro6, o espírito e oGarou normalmente che!am a um acordo. +spíritos deherbívoros podem demonstrar al!uma cautela numprimeiro encontro com Garou, sentindo a nature"apredat0ria do lobisomem. Garou que dese)am !anhar a!raça ou o patronato de espíritos$veados ou outrosespíritos de presas devem tentar acalmar os temores doespírito antes deles tentarem entrar numa bar!anha dequalquer tipo.

Chiminage: 'uitos espíritos$animais buscampromessas que os Garou prote!erão seus parentes naterra. utros pedem que os Garou se oponhamativamente a aqueles que caçam seus contrapartes físicosou dei(em oferendas apropriadas para suas esp*cies, taiscomo pequenos ob)etos brilhantes para os Gua(inins ou8orvos, e ratos e outros pequenos roedores para a 8oru)ae a L!uia.

Plantas +spíritos$plantas tendem a lembrar vers9es

ideali"adas de suas filhas na terra ou ainda al!uma formaatribuída a eles por um mito, tal como a rai" mandr7!orahuman0ide ou uma s7bia e sedutora Don"ela do 'ilho. maioria dos espíritos$plantas vivem pr0(imo a suasmanifestaç9es físicas. +les tendem a investir muito de seutempo em 'odorra e normalmente precisam de um4itual de Despertar para acordar o espírito de uma plantano mundo físico. Todas as plantas despertam noequin0cio de primavera para celebrar a *poca de novavida e de renascimento.

Papéis: +spíritos$plantas tendem a servir comofontes de informação quando tratados de formaapropriada. +les raramente a!em como espíritostot/micos para os Garou devido suas nature"assedent7rias contrastarem demais a mobilidade e(tremados Garou. +spíritos$plantas tamb*m podem oferecercura e sustento para os Garou que se apro(imaremrespeitosamente. l!umas plantas podem ensinar certosDons associados a cura e a nature"a. &lantas psicotr0picaspodem ensinar Dons relativos a vis9es e a profecias.

Relações com os Garou: 3ria alta de muitosGarou tendem a dei(ar a maioria dos espíritos$plantasalertas. +(ceç9es incluem os espíritos de plantascarnívoras, tais como a dion*ia ou plantas associadas comfortes emoç9es, tais como espíritos$rosas. l!umas tribos,como ilhos de Gaia e # tena, tendem a ter boasrelaç9es com os espíritos$plantas, particularmente aquelesde plantas psicotr0picas ou aqueles com fortes raí"esmitol0!icas. +spíritos$plantas tamb*m podem consentir aentrar num fetiche fortemente associado a eles 5pore(emplo, um espírito$aloe pode entrar num fetiche

Capítulo Três: Cultura Espiritual 127

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dedicado a cura6.Chiminage:+spíritos$plantas normalmente pedem

que o Garou prote)a as terras onde suas filhas crescem oucubra al!uma 7rea com mudas ou sementes de suascrianças. &lantas tamb*m podem pedir que o Garou ap0ieor!ani"aç9es dedicadas a preservar certos tipos de 7reas,como florestas tropicais ou savanas. &lantas psicotr0picasnormalmente e(i!em que o Garou busque seus favoresabstendo$se de usos frívolos ou triviais de suascontrapartes na terra.

Minerais +spíritos$rocha ou minerais lembram suas

contrapartes na terra ou ainda assumem uma formaabstrata remanescente de sua ess/ncia interior. l!umasaparecem como fi!uras human0ides ou animalísticasfeitas de sua substAncia, tais como um lobo de basalto ouuma pessoa cristalina. &elícula forçou muitos espíritos$minerais em 'odorra permanente, tornando mais difícile(ecutar o 4itual de Despertar sobre eles 5 M nadificuldade6.

Papéis:+spíritos$minerais tem um sentido temporaldiferente dos espíritos$animais ou espíritos$plantas. &orisso, eles possuem um lu!ar limitado na vida Garou.+spíritos$rocha ou minerais podem ensinar certos Donsassociados a terra, pedra, força ou resist/ncia. l*m disso,rochas possuem uma mem0ria prodi!iosa, quandoacionada apropriadamente, podem fornecer aos Garouv7rias informaç9es pr*$hist0ricas.

Relações com os Garou:ssim como os espíritos$plantas, os espíritos$rochas tendem a evitar os Garou de

3ria alta e precisam de coação adicional paraassociarem$se aos Garou solicitantes. +spíritos$minerais eda rocha passam maus bocados com lobisomens a!itados,que precisam deliberadamente acalmar$se com essascriaturas let7r!icas e im0veis. +sses espíritos podem, noentanto, al!umas ve"es serem coa!idos a entrar emfetiches, particularmente se o Garou prometer lev7$los alu!ares e mostrar a eles coisas que eles não podem deoutra forma e(perimentar.

Chiminage:Kobisomens precisam tratar os espíritos$minerais e das rochas com profundo respeito, visto quemuitos deles se recordam de uma *poca onde os mortaisos adoravam como deuses. <umanos que viviam pr0(imoa vulc9es uma ve" consideraram o Iasalto como umadivindade do fo!o, embora o 8ristal ainda possuaal!umas interaç9es com al!uns místicos modernos e Ne

!ers. Cade lembra de sua importAncia para o povo doriente Distante. 'uitos espíritos$minerais e(i!em que

os Garou lutem contra as empresas que querem e(trairdas terras os recursos minerais, embora outros espíritossimplesmente querem que o Garou crie belos itens comsuas crianças da terra.

Esp’ritos 'end(rios +spíritos lend7rios representam criaturas cu)a

realidade * mais baseada no simbolismo que na biolo!iapropriamente dita, tais como dra!9es, mantícoras, rocs,esfin!es e outras criaturas 1fant7sticas2. Dra!ão não * o

espírito de um sonho de eras passadas — ele * o poderelemental, a raiva, o materialismo ou a sabedoria naforma de um espírito animalístico. Grifo * apersonificação do predador definitivo, o rei das bestas edas aves predadoras como ele: o # tena * a sabedoria das7!uas e das serpentes em uno: e por aí vai. s Garoupodem encontrar al!uns desses espíritos, particularmenteos totens tribais, mais normalmente que outros. spoderosos espíritos honrados na astrolo!ia Garou5Neri!al, So hta e os outros, por e(emplo6 tamb*m estãonessa cate!oria.

Papéis: +spíritos lend7rios continuam a fornecerpatronato aos Garou. l!uns a!em como totens tribaisJ%uimera 5&ortadores da Ku" ;nterior aliados a NaçãoGarou e as 8ortes Iestiais6, vB Trovão 5Senhores dasSombras6, Grifo 5Garras =ermelhas6, &*!aso 5 3rias Ne!ras6, # tena 5# tena6, #nic0rnio 5 ilhos de Gaia6 e?endi!o 5?endi!o6. utros espíritos de bestas lend7riaspodem servir como totens de caern 5normalmente para osmais poderosos6. espírito da 8açada Selva!em, pore(emplo, pode unir$se a um caern da ?@ld enquanto umespírito$esfin!e pode ser receptivo a uma oportunidade detornar$se um totem para um caern de +ni!mas. +spíritoslend7rios podem fornecer informaç9es bem como oensino de certos Dons aos Garou merecedores. +spíritosastrol0!icos podem ensinar seus Dons aos Garou que oshonrem.

Relações com os Garou:+sses espíritos tendem aassumir um distinto ar de superioridade quandointera!indo com os Garou. &or outro lado, os Garou quefa"em seu dever de casa e demonstram conhecimento dacultura dos espíritos lend7rios podem encontrar nelesaliados duradouros. Tribos que tendem a valori"ar mitos elendas, tais como ianna, 8rias de enris, # tena e?endi!o, normalmente encontram essas personificaç9esdo mito mais que uma 0tima oportunidade paraemprestar sua e(peri/ncia e conselho para seusadmiradores. +spíritos$astrol0!icos podem honrar oGarou nascido sob sua influ/ncia e consentir a tornar$seseus totens pessoais ou de matilha, sob certascircunstAncias.

Chiminage: l!uns espíritos$lend7rios, como a# tena, e(i!em que o Garou consi!a al!um

conhecimento ou recupere al!um item ou cultura que foiroubada pela ?@rm. utros, como o &*!aso e o#nic0rnio, pedem a proteção do Garou a certas classes depessoas e criaturas. +spíritos$esfin!es se divertem comcharadas e mist*rios, a %uimera demanda que o Garoubusque iluminação e o ?endi!o e(i!e que o Garoumonitore comunidades tribais e animistas. +spíritos daastrolo!ia Garou preferem que o Garou estude as estrelase aprenda mais a respeito dos patronos planet7rios.+spíritos$lend7rios tamb*m podem pedir que o Garoudissemine as hist0rias que deram a eles a proemin/nciaem eras ancestrais.

Esp’ritos Ancestrais +spíritos$ancestrais parecem muito como eles eram

128 Guia dos Jogadores dos Garou

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em vida, apesar de normalmente numa versão ideali"ada. +les tendem a habitar em seus pr0prios domicílios na #mbra e podem permitir o contato com seus familiares. Garou que se tornam espíritos$ancestrais possuem todas as proe"as

conquistadas que isso fortalece suas presenças na #mbra e os torna her0is e

e(emplos para os lobisomens dos dias modernos. +spíritos$ancestrais tribais tendem a observar suas tribos e manter um interesse ativo sobre os afa"eres da Nação Garou.

Papéis: +spíritos$ancestrais adoram conversar com Garou modernos. +les podem ensinar certos Dons e fornecerconselhos e informaç9es quando necess7rio.

>s ve"es, eles aparecem apenas para desfrutar da companhia de seus descendentes. 4aramente um espírito$ancestral consente em entrar num fetiche, apesar de que ele pode invocar um espírito aliado que possa fa"/$lo em seu lu!ar.

Relações com os Garou: Kobisomens com o ntecedente ncestrais possuem uma facilidade maiorde se conectarem com espíritos$ancestrais que outrosGarou, mas qualquer Garou pode falar com um espírito$ancestral via)ando ao seu lar #mbral. 'uitos espíritos $ancestrais favorecem Garou que são descendentes diretos dele ou membros da mesma tribo. +les compartilham alianças e inimi"ades das tribos que eles pertenceram.

Chiminage: +spíritos$ancestrais merecem e demandam respeito acima de tudo. Normalmente, eles são os Garou que morreram a serviço de Gaia e apreciam ter seus feitos reconhecidos pelos seus solicitantes. ferendas, tais como canç9es e(altandoseus feitos ou ob)etos associados a eles, sempre a)udamsua receptividade para pedidos de um Garou buscandopor sua a)uda. l!uns espíritos$ancestrais !ostam defofocas e notícias, dese)ando estarem atuali"ados doseventos mais recentes da sociedade Garou e do mundocomo um todo. Esp’ritos Enigm(ticos

+sses curiosos espíritos desafiam catalo!ação, visto que muitos deles constantemente mudam de forma de acordo com al!um padrão não conhecido. s Garou que t/m estudado esses espíritos os dividem primariamente em dois !rupos.

Chimerlings: +sses espíritos ef/meros sur!em nos sonhos e normalmente fa"em companhia a %uimera e a sua ninhada.

Englings: +spíritos de Gnose que sur!em da pr0pria Gaia, +n!lin!s e(istem apenas para o prop0sito 3nico de serem sacrificados para liberar Gnose no mundo.

Papéis: 8himerlin!s tendem a aparecer aos Garou ao fim de uma visão de demandas ou quando o Garou tenta aprender Dons associados a sonhos. +n!lin!s, tais como o

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8ervo de 8ernnunnos, aparecem quando invocados aofim de uma assembleia ou de al!uma ocasião cerimonial,quando o sacrifício de Gnose * necess7rio.

Relações com os Garou:8himerlin!s favorecemtribos que dão /nfase a profecias e sonhos, como 3rias Ne!ras, ianna, &ortadores da Ku" ;nterior e # tena. +lessão menos afins com Dançarinos da +spiral Ne!ra ouGarras =ermelhas e são neutros com a maioria das outrastribos. +les preferem Theur!es e Galliards a outrosau!3rios e !eralmente aprovam qualquer Garou queencontrem em uma demanda prof*tica na #mbra.+n!lin!s normalmente acompanham a maioria das tribos,visto que seu ob)etivo envolve 1morrer2 para liberar aGnose que eles personificam. +les passam por mausbocados com os 4oedores de ssos e os ndarilhos do

sfalto, devido a sua associação com coisas da ?eaver.+les não possuem problema com os Dançarinos da +spiral Ne!ra, quem tamb*m apreciam seu sacrifício de Gnose.

Chiminage:8himerlin!s podem pedir ao Garou porum sacrifício de um sonho ou por hist0rias de sonhos.+les podem tamb*m e(i!ir )o!os de estrat*!ia ou desafiosde charadas. l!uns 8himerlin!s e(i!em que o Garou osa)ude a preservar as culturas nativas de sua terra natal.+n!lin!s normalmente e(i!em apenas que o Garouofereça !raças a Gaia pelo seu sacrifício.

Epiphlings +piphlin!s são espíritos que personificam ideias

abstratas, como o mor, a Guerra, o Odio, a &a" e outrosconceitos filos0ficos. Seu simbolismo * de al!um modomais abstrato que o dos espíritos lend7rios. +les incluementidades espirituais como os 8ães da Guerra, asDon"elas de +stí!ia 5espíritos da 'orte6, espíritos da dore outros espíritos equivalentes.

Papéis:+piphlin!s raramente assumem parte diretana vida Garou. +les servem mais comumente comofontes de informaç9es ou professores de certos Donsapropriados a sua nature"a.

Relações com os Garou:+sses espíritos tendem arelacionar$se mais facilmente com tribos que demonstramuma inclinação mística. 3rias Ne!ras, ilhos de Gaia,&ere!rinos Silenciosos, &ortadores da Ku" ;nterior 5tantoos aliados a Nação Garou como os das 8ortes Iestiais6 e

# tena. Garou que se apro(imam deles com umprop0sito s*rio tendem a receber uma receptividademuito maior que aqueles que os encontram apenas 1depassa!em2.

Chiminage:+piphlin!s tendem a e(i!ir favoresapropriados ao seu tipo. Don"elas de +stí!ia podem e(i!irque o Garou res!ate espíritos aprisionados, enquantoespíritos da dor podem pedir a um Garou que inicie umteste de provação física ou mesmo sucumba - tortura paraprovar a si mesmo merecedor do favor do espírito.

Esp’ritos Elementais s espíritos dos elementos tradicionais 5terra, 7!ua,fo!o e ar6 reivindicam status como os primeiros filhos de

Gaia, os alicerces nos quais +la criou o mundo e o resto

de seus espíritos$filhos. s 4e!istros &rateados sustentamessa lenda e estudiosos Garou e os Theur!es reconhecemos elementais como os verdadeiros espíritos anci9es.+lementais tendem a aparecer em muitas formas — tantoformas abstratas compostas pelo seu tipo elemental5colunas de 7!ua ou fo!o, furaç9es ou pedras andarilhas6,como animais associados aos seus elementos 5p7ssaros,pei(es, salamandras e criaturas subterrAneas6 ou comofi!uras human0ides com correspond/ncias elementais5uma mulher com chamas em seus cabelos, um homemfeito de terra, uma sereia ou um humano alado6.

requentemente, efeitos elementais acompanham essesespíritos: ventos fortes ou brisas !entis cercam umespírito do ar: um espírito do fo!o aparece dentro de umacoluna de chamas: uma cobertura ou n*voa envolve umespírito da 7!ua: um forte e ar!iloso cheiro e fra!mentosde terra !rudam num espírito da terra.

+m *pocas modernas, outros espíritos 1elementais2sur!em para representar conceitos contemporAneos,como a eletricidade, o vidro, o metal ou o pl7stico.+mbora nem todos os Garou aceitem esses novoselementais como i!uais aos tradicionais quatro, nin!u*mpode ne!ar seu lu!ar no mundo de ho)e. l!uns Garou osen(er!am como sinais do e(cesso de intervenção humanano mundo natural. utros, particularmente ndarilhosdo sfalto, 4oedores de ssos e outros Garou emespecial os que compreendem e apreciam a tecnolo!ia,en(er!am esses elementais como parte do mundo. s&ortadores da Ku" ;nterior, bem como seus novos aliadosdas 8ortes Iestiais, possuem um entendimento de lon!adata do conceito do metal como elemento, mas eles nãocompartilham seu conhecimento com outros Garou, *claro. +spíritos da eletricidade tendem a aparecer comobolas de lu" ou arcos de ener!ia: espíritos do vidroassumem a forma de estilhaços denteados quandoenfurecidos ou !entis esculturas de vidro quando calmosou favoravelmente dispostos. +spíritos do metalnormalmente assumem a forma de construtos deapar/ncia human0ide ou animal feitos de seu tipo demetal: espíritos do pl7stico possuem uma variedade deformas, desde e(trava!antes cola!ens coloridas a pessoasou animais de pl7stico.

Papéis:+spíritos elementais raramente formam laçospessoais ou tot/micos com Garou, e(ceto emcircunstAncias incomuns. &or e(emplo, um caern de=i!or ou de orça locali"ado num precipício montanhosoou pr0(imo a um vulcão ativo pode tra"er um espírito daterra ou do fo!o para ser seu totem. s Garou queformam laços com elementais podem considerar$sesortudos. +lementais ensinem Dons correspondentes aoseu elemento$tipo aos Garou que ofertam a eles o devidorespeito. +mbora todos os elementais possam considerar aoferta de unirem$se a fetiches apropriados, os elementaismais novos tendem a aceitar essa pr7tica maisprontamente, visto que eles !ostam de assumir um papel

mais ativo no mundo ao seu redor.Relações com os Garou: s Garou devemapro(imar$se dos elementais tradicionais com respeito e

130 Guia dos Jogadores dos Garou

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cautela, visto que muitos deles sofreram nas mãosdaqueles que despo)am a nature"a e os arredores naturais.+spíritos da terra, da 7!ua, do ar e do fo!o podem serfavor7veis ao Garou que dese)e realmente a)udar a limpar7reas que foram de!radadas pela ?@rm. +spíritos daeletricidade, do pl7stico, do metal e do vidro possuemsuas pr0prias vanta!ens e reve"es. +spíritos daeletricidade tendem a ser distantes e peri!osos, e devemser vistos com cautela. +spíritos do vidro apreciam acompanhia dos ndarilhos do sfalto mais que

qualquer outro Garou e tendem a des!ostar deespíritos$p7ssaros ou espíritos das rochas.+spíritos do metal possuem umalto !rau de auto$confiança erelacionam$se melhor com

ndarilhos do sfalto,4oedores de ssos e&ortadores de Ku" ;nterior.+spíritos do pl7stico,os elementais maisnovos, estão feli"esem trabalhar com os

ndarilhos do sfalto e os4oedores de ssos, quemos dão o respeito que eles alme)am,enquanto i!noram a maioria dos outros Garouque tendem a v/$los com desd*m. l!uns olhamfavoravelmente aos Dançarinos da +spiral Ne!ra.

Chiminage: +spíritos elementais esperam que osGarou ofertem a eles respeito e oferendas apropriadas aoseu tipo. +spíritos do ar apreciam conversas, m3sica feitacom flautas ou instrumentos de sopro e solicitantes quedoam plumas e itens suaves para conversar com eles.+lementais da terra preferem sons de percussão epromessas para limpar a terra que foi de!radada pela?@rm ou pela cobiça do homem. +spíritos da 7!uaapreciam danças, oferendas de 7!ua pura e conversafranca por parte dos solicitantes. ontes musicaisdespertam seu interesse - medida que brincam e riem.+spíritos do fo!o querem oferendas inflam7veis, discursosa!ressivos e passionais, canç9es ou poesia e incensoaceso. +spíritos da eletricidade apreciam materiaiscondutivos e m3sica eletrBnica. &araeles, oferecer um lu!ar para eles numfetiche serve como um tipo dechimina!e. +spíritos do vidro,como captadores solares, espelhos,esculturas de vidro ou vitrais,rapidamente se "an!am, preferindoa calma e o discurso polido doslobisomens solicitantes. +spíritos dometal apreciam barulhos sonoros,retumbantes, !on!os, pratos e discursos altose percucientes. +les são impacientes eimprudentes, assim o Garou precisa

falar rapidamente e ir direto ao ponto para!anhar sua atenção. +spíritos do pl7sticoapreciam ver o Garou carre!ando casacos de

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chuva ou usando itens feitos de pl7stico. +les respondempositivamente ao Garou que oferte novos meios paraintrodu"ir ob)etos pl7sticos no mundo.

Malditos 'alditos são espíritos aliados - ?@rm. +les possuem

v7rios tamanhos, formas e apar/ncias, todas tendem ademonstrar uma aura de corrupção e decad/ncia. +mboraa maioria dos 'alditos pareça !rotesca, repulsiva ouhorrenda, al!uns possuem bele"a e charme sobrenaturais,espelhos que refletem a tentação e a decad/ncia. +lestamb*m possuem formas simb0licas — espíritos dosofrimento e da an!3stia aparecem com ap/ndicesnavalhados ou farpados, enquanto espíritos do desesperoe da lam3ria podem secretar um suor perp*tuo de densasl7!rimas de pus.

Papéis: 'alditos ocasionalmente formam aliançascom Dançarinos da +spiral Ne!ra ou outros Garoucaíram perante a ?@rm. +les podem servir como totensdas 8olm*ias ou como !uardiães pessoais e patronos paraesses Garou perdidos. 'alditos prote!em os locais da?@rm no mundo material, habitam humanos e outrascriaturas atrav*s do processo de criação de fomori,controlam famílias de fomori e servem como espíritos!uerreiros contra os Garou. 'alditos podem ensinaral!uns Dons aos +spirais Ne!ras e Garou maculados pela?@rm.

Relações com os Garou: maioria dos 'alditos *ami!7vel e solícita aos Dançarinos da +spiral Ne!ra e aosGarou que caíram perante a ?@rm. 'alditos buscamativamente a destruição dos aliados de Gaia.

Chiminage:'alditos normalmente e(i!em respeitoem um nível e(tremo. l!uns e(i!em que os Garoue(ecutem atos de de!radação e humilhação antes delesconsiderarem o ouvinte em sua solicitação. +mbora osDançarinos da +spiral Ne!ra não tenham que descer aesse comportamento de!radante 5embora possam !ostar6,os Garou que recentemente se corromperam e quebuscam um 'aldito como um suplicante pela primeirave" podem esperar o acesso pleno de sadismo do 'aldito.Sacrifícios 5de animais ou at* mesmo humanos6 sãopedidos comuns dos 'alditos, que querem testar adeterminação do Garou que ousa apro(imar$se em trocade favores. l!uns 'alditos e(i!em a destruição ou aespoliação de florestas, rios ou outros locais selva!enscomo chimina!e. utros querem informaç9es a respeitoda locali"ação de fetiches perdidos da ?@rm ou oconhecimento !uardado pelas tribos Garou de Gaia.

Esp’ritos da )ea&er ninhada de espíritos da ?eaver não *,

tecnicamente, 1de Gaia2 5salvo no sentido de que tudo oque e(iste * 1de Gaia26, eles estão al*m da comunidadenormalmente compartilhada pelos espíritos de Gaia e deSuas criaç9es metam0rficas. +les normalmente estão emoposição a uma matilha ou seita Garou, apesar dosespíritos da ?eaver serem encontrados servindo de umaforma ou de outra.

Papéis: +spíritos da ?eaver são um componente

essencial dos fetiches ou dos rituais que envolvemampliação ordin7ria de tecnolo!ia atrav*s de poderesespirituais. +les não servem como totens ou patronos, elesestão al*m do cordo.

Relações com os Garou: ninhada da ?eaver *devotada a servir sua senhora e mãe, e interpreta ospactos com os metamorfos como sendo desnecess7rios, senão nocivas distraç9es aos seus assuntos. maioria temsido forçada a servir, com apenas os espíritos da ?eavermais conscientes e independentes consentindo em a)udaros metamorfos em raras ocasi9es. t* então,implicitamente, eles não são confi7veis, visto que suaslealdades sempre estão li!adas a ?eaver.

Chiminage: +spíritos da ?eaver sãoe(cepcionalmente difíceis de subornar: se al!o que oGarou dese)a * parte de sua função, eles o farão dequalquer maneira. Se não, eles são muito indispostos adesobedecer sua 1pro!ramação2. s espíritos da ?eavermais independentes respondem favoravelmente a atos etarefas que tra"em ordem a uma re!ião ca0tica ou adestruição de coisas que se op9em no caminho da8alcificação. +les normalmente precisam ser persuadidoscom tarefas que um Garou pode e(ecutar para beneficiara ?eaver de al!um modo que o espírito não pode deoutro modo ima!inar.

Esp’ritos da )*ld Da mesma forma que os espíritos servos da ?eaver

5e, teoricamente, os anti!os filhos da ?@rm +quilíbrioori!inal6, os espíritos da ?@ld não possuem ra"9es reaisem a)udar os metamorfos da forma usual. +les não estão

tão li!ados ao cordo, e não são tão propensos a a)udaros lobisomens em suas atividades. 'esmo se o Garou emquestão este)a se esforçando para promover a causa da?@ld contra seus irmãos insanos, a !ama de espíritos da?@ld não possuem conhecimento real de !ratidão ousenso de causa comum.

Papéis:+spíritos da ?@ld não são aliados confi7veis,visto que nada os força a manter um pacto com umGarou al*m de seus pr0prios caprichos. +les dão fracosespíritos tot/micos, e frequentemente são vistos comoprestadores de favores tempor7rios, como ensinar Donsou ser li!ados a muletos.

Relações com os Garou: +spíritos da ?@ld não seimportam com os lobisomens e normalmente precisamser forçados ou manipulados cuidadosamente para serviraos Garou. ora da Nação Garou, as 3rias Ne!ras e osGarras =ermelhas são os mais propensos a entender a?@ld, e os espíritos da ?@ld rea!em mar!inalmentemelhor aos membros dessas duas tribos.

Chiminage:+(istem pouquíssimos meios confi7veisde !anhar a confiança de um espírito da ?@ld atrav*s dechimina!e. espírito pode aceitar chimina!e e entãodesaparecer sem prestar o favor ou i!norar a chimina!ecompletamente. queles Garou que tentam fa"er acordos)ustos com espíritos da ?@ld precisam ser criativos einstintivos, antecipando o que o espírito quer antes doespírito saber quem eles são.

132 Guia dos Jogadores dos Garou

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%o&os Totens 'atilhas são bastante variadas e difíceis de

classificar. &rovavelmente ocuparia um livro todo paracobrir totens o suficientes para dar a todo !rupo de)o!adores deLobisomens al!o que encai(e perfeitamentea eles, e ainda assim não seria o suficiente. &or*m, entreos totens escritos emLobisomem: O Apocalipsee osnovos totens a se!uir, a maioria dos )o!adores deve sercapa" de encontrar al!o que a!rade.

Totens de espeito Auro+ue

Custo em Antecedente:P'antido em alta estima por muitas tribos nativo

americanas, o uroque * calmo e !uerreiro, sereno edeterminado. s Garou adotados pelo uroque admiramseu pai espiritual por sua l0!ica met0dica, incans7vel

sobreviv/ncia e dispostas habilidades de !uerra. 8omoum totem americano, ele comumente adota matilhas de?endi!o e # tena.

Características: uroque oferece a seus filhos Mponto tempor7rio de <onra, M de +mpatia com

nimais, M de +ni!mas e Q de Sobreviv/ncia. l*mdisso, eles podem !astar at* tr/s pontos e(tras de orça de=ontade por hist0ria.

ogma: ilhos do uroque não podem seresban)adores e devem sempre usar parte do que matarampara um prop0sito pr7tico 5no caso de Dançarinos da+spiral Ne!ra e outros inimi!os, as posses do morto

servirão6.Olho $igital Custo em Antecedente:H

l!uns o chamam de 1 Deus na '7quina2, outros,com "ombaria, de 1Ii! Irother2, mas ele sempre preferiuser chamado de lho Di!ital. #m poderoso espírito quenin!u*m )7 viu pessoalmente, o lho Di!ital talve"tenha e(istido desde os primeiros computadores, masapenas na era moderna de !randes redes que cresceu empoder o suficiente para abençoar matilhas. lhoDi!ital acredita na total i!ualdade atrav*s da total

honestidade: se!redos possuem poder e apenasobliterando esse poder qualquer tipo de disputa )ustapode ser estabelecida. 8omo tal, o lho Di!ital ainda *visto como um totem dissidente, at* mesmo entre os

ndarilhos do sfalto, muitos dos quais ob)etam a eleem particular. utros, por*m, acham que a força que elecarre!a consi!o vale mais a pena que tais preocupaç9es.

Características: lho Di!ital sabe que nem todosos se!redos estão disponíveis no formato di!ital, e porisso ensina a seus filhos o DomJ +mbaçamento da &r0pria

orma. &ara todos os se!redos que tem o formato di!ital,ele ensina seus filhos 8omputador R e Se!urança R.

ndarilhos do sfalto afiliados ao lho di!ital recebemM ponto tempor7rio de <onra, por*m todas as outrastribos perdem M de <onra.

ogma: lho Di!ital s0 se comunica atrav*s decomputadores, se)a visualmente nas telas ou atrav*s dosalto$falantes. ssim, ele * incapa" de conferir qualqueruma de suas b/nçãos aos seus filhos caso eles não este)amcarre!ando ao menos um palm top. l*m disso, nenhumde seus filhos pode esconder se!redos de qualquer um quenão se)a da ?@rm. +le, por*m, fa" uma e(ceção para omandamento da Kitania 1Não +r!uer7s o =*u2.

Sapo Custo em Antecedentes:

pesar de pequeno, o Sapo carre!a um respeitoentre os Garou que suplanta seu pequeno tamanho,especialmente entre os # tena e ?endi!o. 8omo osescolhidos de Gaia, o Sapo * um espírito metamorfo e umpredador. 8omo um espírito da mudança, li!ado aosníveis da 7!ua mut7veis atrav*s das mar*s e temperaturas,o Sapo * associado com o ciclo sa"onal, assim como comKuna e <*lios. 8aso questionado apropriadamente, oSapo prote!er7 as terras de seus filhos e as far7 pr0speras,e seus muitos anos de proteção a caerns fe" dele um totembastante honrado.

Características: Sapo * adepto da compreensãodas quatro forças do mundoJ as +staç9es, os +lementos, aTríade e Gaia. 8omo tal, ele ensina seus filhos o DomJ

avor do +lemental, focando$se nos elementos cl7ssicos.8om esse Dom, os filhos do Sapo podem con)urar chuvacom elementais da 7!ua, desde que )7 e(istam nuvens. Sapo tamb*m conhece as emoç9es como nin!u*m e suasmatilhas recebem +mpatia Q. &or fim, como filhos deum totem bastante respeitado, aqueles que se associamcom ele recebem Q pontos de <onra.

ogma: pesar de ser o !overnante das estaç9es, oSapo tamb*m est7 preso a elas. s filhos do sapo sofrem

M de dificuldade em todos os testes durante o inverno.

'e#o Custo em Antecedentes: P

s Garou desconfiam daqueles que dei(am seusfilhos cair, e assim o anti!o totem dos #ivadores Irancosnão * visto com bons olhos como um totem de sua forçao seria. &or*m, al!umas matilhas apreciam a aborda!emdominante do Keão - liderança, principalmente aquelesentre os Garras =ermelhas e &resas de &rata que dividemcom ele o respeito pela tradição. Keão * 7vido paraadotar tais matilhas.

Características: s matilhas adotadas pelo Keão!anham M de <onra e R de +mpatia com nimais. Suasmatilhas podem usar at* quatro pontos adicionais de

orça de =ontade por hist0ria e fa"em testes paraimpressionar um ancião com $M de dificuldade 5o Keãosempre soube como apelar - tradução. No caso de umancião estranhamente pro!ressivo, o Narrador podei!norar esse bBnus6.

ogma: s filhos do Keão devem destruir qualquerum que cace animais selva!ens por pra"er.

Mamute Custo em Antecedente: P

Capítulo Três: Cultura Espiritual 133

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'amute observou seus verdadeiros filhosmorrerem quase quatro mil anos atr7s, e desde então vemmorrendo. 8aso o Grifo não o tivesse abri!ado, ele semd3vida teria morrido, mas at* mesmo o Grifo não podeimpedir sua lenta morte. 'amute, mesmo em seus3ltimos dias, ensina seus filhos a e(ercer seu podersabiamente e de maneira moderada. 'esmo quando apunição * )ustificada, por e(emplo, o 'amute fran"e seucenho para qualquer punição maior 5ou menor6 que anecess7ria. +le * popular entre os 8rias de enris, ilhosde Gaia e, especialmente, os Garras =ermelhas.

Características: 8ada filho do 'amute !anha+ni!mas Q: a matilha recebe dois dados de orça.

nti!amente eles tinham o poder de con)urar um'amute da #mbra, por*m, se ainda e(iste al!um, ele nãoresponde aos chamados dos Garou ho)e. &or*m, - medidaque o olho ne!ro do pocalipse se assenta sobre o'amute, aqueles Garou que o se!uem sentem seu pAnicoe desespero, !anhando Q de 3ria e M de Gnose.

ogma: 'amute a!ora pede a seus servos apenasuma coisaJ tentar salvar seus descendentes da destruição,atrav*s de qualquer meio necess7rio.

,uet-al Custo em Antecedentes: 8onsiderado pelos astecas, toltecas e maias como

sa!rado, esse p7ssaro verde e vermelho comumente a)udaos # tena, mas adotar7 qualquer matilha de Garou quedemonstre !raça, honestidade e bele"a o suficiente. 'aisdo que qualquer outra coisa, %uet"al est7 preocupadocom a )ustiça e não tolerar7 que seus filhos machuquemaqueles que não fi"eram nada para merec/$lo.

Características:8ada membro de uma matilhaadotada pelo %uet"al !anha um ponto de <onra. l*mdisso, ele d7 a suas matilhas um ponto e(tra de

par/ncia, +tiqueta M, rmas Irancas M e KiderançaQ, al*m de tr/s pontos adicionais de orça de =ontade

por hist0ria.ogma: s filhos de %uet"al não podem a!ir de

forma rude ou ver!onha, nem podem causar viol/ncia emal!u*m sem um prete(to v7lido. +le tamb*m * conhecidopor chamar suas matilhas at* a m*rica do Sul paradefender as terras e os povos de l7. l!uns di"em que eletem interesse no levante "apatista.

Sulis Custo em Antecedentes:8onhecida pelos anti!os romanos como 'inerva,

Sulis era a deus celta das fontes t*rmicas e, tamb*m,como a deusa da cura. =enerada pelos Garou, Sulis * umespírito do equilíbrio e harmonia, !anhando respeito econdu"indo aqueles a seu redor. +la não * apenas umadeusa da 7!ua, mas seu nome reflete o Sol e fo!o. Seustemplos são decorados com símbolos do ar e da terra.Sulis ensina que devotar$se aos seus fardos * umae(celente forma de !arantir a devoção deles a voc/, ecomo evid/ncia disso, ela * de fato a patrona de muitasmatilhas. +ssas matilhas em sua maioria são ianna 5os

ianna irlandeses normalmente se referem a ela como

Iri!hid6 e ndarilhos do sfalto 5que a chamam de'inerva6.

!istema: Sulis * uma deusa da cura e ensina paracada um de seus filhos 'edicina M. l*m disso, por*m,ela prefere não ensinar seus filhos qualquer coisa eme(cesso, e por isso continua a oferecer seu conhecimentonaquilo que o Garou * i!norante. %uando !astar pontosde e(peri/ncia, Sulis ir7 redu"ir pela metade o custo paraaumentar a estatística mais bai(a do Garou naquelacate!oria. &or e(emplo, se o 8arisma Q do Garou * seuatributo mais bai(o em todas as cate!orias 5 ísicos,Sociais e 'entais6, então ir7 custar meros F pontos dee(peri/ncia para aument7$lo, ao inv*s de , como decostume. s Garou associados a Sulis tamb*m !anham Mponto tempor7rio de <onra.

.ulc#o Custo em Antecedentes: P

irmão do Terremoto e do uracão, o =ulcão seimp9e e e(i!e que todos respeitem o poder e honra da?@ld. pesar de facilmente enfurecido e difícil de sediscutir, aqueles que pacientemente ouvem as palavras do=ulcão descobrem que !rande honra * encontrada namudança e na retidão. =ulcão ensinaJ torne$se o quefor necess7rio a qualquer momento, mas quando tiveradotado a nova forma, anuncie$a, defenda$a comdeterminação e nunca recue de seus ideais, mesmo queeles tenham que mudar assim como voc/.

Características: =ulcão d7 a seus filhos a vo" paraanunciar seus valores e fa"er suas palavras serem ouvidas:cada membro da matilha recebe um ponto adicional de+(pressão. &ara que se)am adapt7veis e vin!ativosquando necess7rio, ele tamb*m confere a suas matilhas

M de orça e M de 4aciocínio e ;nstinto &rimitivo Q.queles adotados pelo =ulcão tamb*m !anham um

ponto de <onra.ogma: =ulcão proíbe seus filhos de atacarem um

oponente sem anunciar$se e suas matilhas devem fa"eruma oferenda em chamas para ele a cada m/s lunar.

Totens de Guerra Ara*

Custo em Antecedentes: ra@ * um dos primeiros deuses da !uerra na hist0riahumana, venerado na anti!a +uropa assim como na

Gr*cia como 1 res2. s Garou t/m mantido ra@ emalta por mil/nios. pesar de sua ferocidade em suashabilidades com armas e no combate, * a habilidade de

ra@ de morrer e levantar$se novamente que o torna3nico entre os totens de Guerra. Kiteralmente, nemmesmo a morte ir7 par7$lo. +le * popular entre os ilhosde Gaia, Senhores das Sombras e &resas de &rata.

Características: s filhos de ra@ são notoriamenteteimosos e difíceis de destruir. 8aso sofram um ferimentoque de outra forma o mataria, eles podem !astar umponto de orça de =ontade por nível de ferimento para odano. &or*m, cada ferimento i!norado dessa maneiraefetivamente 1mata2 seus filhos por uma cena. s

134 Guia dos Jogadores dos Garou

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Características: Nos 3ltimos anos, o Touro tornou$se mais forte e estende sua força aos seus filhos. 8adamembro de uma matilha do Touro recebe um ponto em

orça, assim como R em Iri!a. +le tamb*m oferece Fpontos de 3ria para suas matilhas, que podem serutili"ados uma ve" por hist0ria. &or fim, associar$se com oTouro d7 a seus filhos um ponto de Gl0ria.

ogma: &or*m, o Touro ficou mais desesperado nos3ltimos dias. Seus filhos acham difícil resistir ao frenesi et/m $Q de dificuldade nos testes de 3ria. +le tamb*mdesaprova soluç9es indiretas para os problemas e poderetirar temporariamente seu apoio caso sua matilha adotetais m*todos.

Terremoto Custo em Antecedentes: P8omo o 'ensa!eiro da Gl0ria da ?@ld, o

Terremoto possui pouco dos c0di!os e *ticas do =ulcãoou os mist*rios do uracão. +le * inclinado a apenas umob)etivo — a destruição de tudo e todos que odesa!radam. Terremoto possui pouco conhecimentometafísico para oferecer a seus filhos, ao inv*s disso, eleensina a eles e(atamente como acertar al!o para que issoo machuque o m7(imo possível, e pronto. + na presençado Terremoto, quem ousaria discutir suas decis9esU

Características: Terremoto ensina a cada um deseus filhos Iri!a M, para que eles a)am como seuspunhos. l*m disso, ele d7 - matilha R de orça. 8omoescolhidos pelo 'ensa!eiro da Gl0ria da ?@ld, suamatilha !anha M de Gl0ria.

ogma: Seus filhos nunca devem via)ar pelo ar.

Pulga Custo em Antecedentes: P mestra das t7ticas de !uerrilha, a &ul!a ensina seus

filhos a atacar r7pida e repetidamente antes do oponenteser capa" de rea!ir, e como saltar para lon!e quando oinimi!o estiver ciente de sua presença. 'uitos Garouv/em suas t7ticas de !uerra como covardes, um erroinfeli" uma ve" que ela não * apenas r7pida, mas tamb*mresistente e capa". pesar de ser mais popular entre os4oedores de ssos, ela tamb*m * relativamente comumentre os Garras =ermelhas 5que v/em suas t7ticas comoum m*todo vi7vel para atacar os humanos6 e os

ndarilhos do sfalto 5uma ve" que suas t7ticas sãoperfeitamente cabíveis para a !uerrilha urbana6.Características: s filhos da &ul!a aprendem os

Dons Salto da Kebre e rmadura de Kuna. &or*m, todosos membros de suas matilhas perdem M de Gl0ria esubtraem um ponto de todas as recompensas de Gl0riatempor7ria que receberem. queles que servem a &ul!adevem se provar.

ogma: &ul!a pede que voc/ dei(e o povo delaem pa". 5=oc/ não pode se coçar, pobre vira$lata.6

O Po&o Custo em Antecedentes:'uitos se!uidores do &ovo di"em que quando

'artin Kuther Vin! disse 1+u tenho um sonho2, ele

estava se conectando com o &ovo. +les tamb*m di"emque &ovo caminhou )unto a Keonard &eltier no iníciodos anos W. Nin!u*m pode provar que &ovo estavaenvolvido nesses incidentes, mas não h7 d3vidas que oespírito do &ovo * real. +le nunca aparece com a mesmaface duas ve"es, e * de todas as raças e naç9es, homem oumulher, defendendo qualquer um que tenha ra"ão para sedefender.

fato do &ovo possuir qualquer li!ação com oslobisomens surpreende muitos Garou, mas os 4oedores de

ssos e ilhos de Gaia cooperaram com ele quando seusprop0sitos eram similares. t* mesmo tribos como as

3rias Ne!ras, ianna, &ere!rinos Silenciosos, Senhoresdas Sombras, # tena e ?endi!o )7 tiveram matilhasadotadas pelo &ovo quando tentavam defender seus&arentes. 3nica tribo que ele não lidar7 são os

ndarilhos do sfalto, a quem ele despre"a com toda aforça de seu ser.

Características: &ovo e(i!e que seus filhos se)amcapa"es de estar em qualquer lu!ar e a)udar qualquerpessoa. ferece a seus filhos os DonsJ ssimilação e=elocidade do &ensamento. l*m disso, &ovo * umespírito de !uerra, e não abre mão disso. +nsina a seusse!uidores M de Iri!a, rmas Irancas ou rmas de o!o5cada persona!em pode escolher qual bBnus ele recebe,mas uma ve" escolhido, este * permanente6.

ogma: &ovo nunca adotar7 uma matilha comum ndarilho do sfalto, e seus filhos devem se devotara a)udar os humanos oprimidos de al!uma forma.

inoceronte Custo em Antecedente: P

Keão pode di"er o contr7rio, mas nem todosreconheceriam o !rande felino como o rei da savana. 4inoceronte, com seu or!ulhoso estoicismo, * o opostodo Keão. nde o Keão * arro!ante e e(ibido, o4inoceronte se move lenta e cuidadosamente. +le *humilde, mas um !rande defensor de si mesmo, e amaioria dos Garou subestima sua consideração com aplebe, seu territorialismo e anti!o conhecimento. +le *popular entre os ilhos de Gaia, Garras =ermelhas 5oGrifo demonstra interesse nas esp*cies ameaçadas6 e&ere!rinos Silenciosos, mas 4oedores de ssos e &resasde &rata tamb*m o se!uem. casionalmente, ele *chamado para resolver disputas dentro do hadi.

Características: 4inoceronte d7 a seus se!uidoressua força e sua paci/ncia: cada um de seus filhos recebe

orça M e um ponto de orça de =ontade. l*m disso, o4inoceronte ensina aqueles a quem adota como encerraruma bri!a rapidamente e suas matilhas podem adicionar

M em Iri!a ou rmas Irancas para o primeiro ataqueque fi"erem em um combate.

ogma: s matilhas adotadas pelo 4inocerontedevem tentar ativamente salvar seus verdadeiros filhos.+le tamb*m não adotar7 qualquer Garou sem Sabedoria.

Tubar#o Custo em Antecedente:H Não h7 animal que evoque mais medo e horror na

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humanidade do que o Tubarão. Sem emoção e diferentedos demais, o Tubarão * um caçador letal e silencioso. smatilha adotadas pelo Tubarão podem ser melhorrecebidas pelos 4o ea, mas não conte com isso.

Características: s filhos do Tubarão recebem umponto de Gl0ria e aprendem a morder com uma forçae(cepcional, causando dois dados a mais de dano que onormal. matilha tamb*m recebe um ponto de orça edois dados e(tras de urtividade.

ogma: Tubarão não abençoa aqueles quedemonstram pra"er ou a!onia pela matança.

$oninha Custo em Antecedente:

l!uns hominídeos são surpreendidos quandodescobrem que a Doninha * um totem de Guerra,esperando que ela fosse um totem de st3cia. + enquantoque a Doninha * de fato astuta, ela não * uma meratrapaceira, mas uma furtiva, h7bil e incans7vel !uerreira.

ssim como a &ul!a, a Doninha favorece ataques r7pidose furtivos acima da força bruta. Diferente da &ul!a, elanunca recua at* que um inimi!o se)a destruído. +ssaatitude fa" com que ela se)a popular entre muitas )ovensmatilhas de Senhores das Sombras.

Características: Doninha d7 um ponto deDestre"a e um dado e(tra nas paradas de dado de +squivapara cada um de seus filhos, e todos !anham um dadoe(tra de dano em ataques por mordida.

ogma: s matilhas da Doninha nunca devemdemonstrar medo.

Carca/u Custo em Antecedentes:H

pesar do Touro ter !anho a admiração devido a suaraiva furiosa e aborda!em direta, o 8arca)u foimenospre"ado pelas mesmas qualidades em !randee(cesso. 8arca)u luta furiosamente, escoando 3ria emtodo movimento, lutando por muito tempo, depois detodos os outros terem parado por e(austão, ferimentos ousimplesmente senso comum. &recipitadamente violento,o 8arca)u permanece como um totem estranho,menospre"ado pela maioria, apenas demonstrando suasimpatia pelos p7rias da Nação Garou.

Características: 8arca)u d7 a cada um de seusfilhos um ponto adicional em =i!or, sabendo que elesprecisarão disso em suas batalhas e para que eles resistama sua cerimBnia de iniciação pessoal. o adotar seusfilhos, ele d7 a eles uma visão do pr0prio coração de'alfeas, um lampe)o da alma da pr0pria ?@rm. +ssatortura d7 um ponto de 3ria e(tra para cada um de seusfilhos, apesar deles não poderem e(ceder o valor de MWpontos de 3ria. +sse ponto nunca pode ser perdido, deforma que eles não podem perder o lobo.

ogma: s filhos do 8arca)u devem !astar pelomenos um ponto de 3ria em toda batalha e nuncapodem demonstrar miseric0rdia.

Totens de Sabedoria

0aco Custo em Antecedentes: P

pesar de muito mais velho que os anti!os romanos,esse anti!o ;ncarna da embria!ue", do se(o e dafertilidade tem sido dublado com o nome de Iaco desdeentão, e não se op9e ao fato. Tamb*m conhecido comoum pere!rino louco, ele trocou favores com as 3rias Ne!ras como um deus da fertilidade, foi implorado paraabençoar as bebidas dos ianna e nos dias de ho)e pareceem casa entre asraves e os in3meros narc0ticos dos)ovens ndarilhos do sfalto. queles que v/em Iacoapenas como um celebrante, não en(er!am os mist*riosmais sombrios nos quais ele indu" seus filhos e a terrívelf3ria que ele pode levar at* aqueles que o ne!am. l*mdisso, os &ere!rinos Silenciosos interessados na #mbra Ne!ra normalmente v/em o )7 morto Iaco como um!uia.

Características:Iaco insere seus filhos nos mist*riosda vida e morte, dando a eles cultismo R e +ni!mas

Q. ;sso est7 lon!e do trivial e ele os prepara para oschoques que enfrentarão dando a seus se!uidores M de=i!or 5que tamb*m permite que eles suportem uma maiorinto(icação antes de passarem mal6. &or fim, Iaco *s7bio, mas furioso em sua raiva. Suas matilhas podemcon)urar R pontos e(tras de 3ria por hist0ria.

ogma: queles que se!uem Iaco tendem a serfortemente li!ados a suas nature"as. Se um persona!emtem a chance de reali"ar um forte dese)o, ele deve serbem sucedido em um teste de orça de =ontade5dificuldade i!ual a sua pr0pria 3ria6 para não sucumbir-s vontades.

Camale#o Custo em Antecedentes:F

nimais que se alteram dividem um !randeparentesco com os Garou, e poucos são tão bemconhecidos e respeitados como o 8amaleão. dapt7vel,invisível, silencioso e observador, o 8amaleão favoreceos Garou pacientes que preferem fa"er uma observaçãonão invasiva antes de a!ir. +le * o patrono de muitos

ilhos de Gaia e # tena.Características: 'atilhas adotadas pelo 8amaleão

aprendem o DomJ +mbaçamento da &r0pria orma e Rpontos de &ercepção.ogma: s matilhas do 8amaleão não podem a!irat* que tenham observado toda a situação.

Pai1M#e Cidade Custo em Antecedentes:

l!uns Garou insistem que todas as cidades estãovivas, que voc/ pode ouvir seu pulso e sentir suarespiração. e(ist/ncia do &ai 8idade * tamanhaevid/ncia para tal crença que at* mesmo os lupinos maisli!ados -s matas devem concordar. Nin!u*m est7 certo dequais as condiç9es necess7rias para que um &ai 8idade

apareça, o tamanho e a si!nificAncia cultural parecem sero mais importante, mas al!uns sur!iram nos locais maisimprov7veis. t* então os &ais e 'ães 8idades foram

Capítulo Três: Cultura Espiritual 137

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encontrados em tlanta, Ioston, 8hica!o, Kondres,'elbourne, Nova Xor , &aris, ilad*lfia e Toronto. 'aisrecentemente um &ai 8idade foi descoberto na cidadeindiana de Goa.

8ada &ai 8idade * uma representação humana dacidade por toda sua hist0ria. 8hica!o * um homem deombros lar!os vestido como um !an!ster, mas que carre!auma !aita, com um leve cheiro de vacas recentementeabatidas ao seu redor. &aris * uma dançarina de can$cancom roupas coloridas com um brilho rebelde em seuolhar, que nunca parece ficar mais de um metro dedistAncia de seu mosquete.

Características: Todos aqueles que )uram aliança aoum &ai ou 'ãe 8idade recebem o DomJ <armoniaquando dentro da cidade em questão. l*m disso, elespodem usar tr/s dados de 8onhecimento de Lrea paraaquela cidade, independente de onde este)am.

requentemente a 8idade a)udar7 seus filhos, ou pedir7por a)uda, com feli"es coincid/ncias ou conversasamistosas com completos estranhos 5por essa ra"ão,muitos dos filhos da 8idade andam de transportep3blico6. %ualquer ndarilho do sfalto aceito pela8idade !anha um ponto de Sabedoria, mas qualqueroutro Garou não ndarilho do sfalto ou 4oedor de

sso que se)a descoberto tendo o &ai 8idade como totemperde um ponto de <onra.

ogma: &ais ou 'ães 8idades frequentementepedem favores, !randes ou pequenos, para seus filhos paraa)udar a cidade como um todo. Geralmente os Garoudevotados - cidade e(perimentam as emoç9es de seutotem, tornando$se calmos e distraídos durante ascelebraç9es municipais ou escorrem san!ue pelo nari"durante os !randes desastres.

%2&oa 34olo5Custo em Antecedentes:P#m totem de mist*rios e se!redos, a N*voa 5tamb*m

conhecida como Eolo6 * um espírito de conhecimento efurtividade. avorecida pelos místicos e espi9es, a N*voasabe muitas coisas, mas as ensina lentamente, ensinandoo valor da paci/ncia e da sutile"a para seus filhos. +la *reverenciada principalmente entre os # tena e&ere!rinos Silenciosos.

Características: N*voa d7 a seus filhos um dadoe(tra de K7bia e urtividade, assim como redu" adificuldade de todo teste de cultismo ou +ni!mas em M.+la tamb*m permite que seus filhos usem o DomJ'aldição de Eolo.

ogma: #m filho da N*voa não pode revelar umse!redo a nin!u*m de fora de sua seita ou matilha. Se ofi"er, perde um ponto de orça de =ontadeimediatamente.

Salm#o Custo em Antecedentes:+(istia uma lenda entre os celtas que di"ia que os

oceanos eram uma barreira entre esse mundo e opr0(imo. s pei(es, !olfinhos e outros residentes das7!uas tornaram$se os mensa!eiros entre os dois mundos.

De todas essas criaturas, nenhuma conhecia os se!redos ea ma!ia como o Salmão. %uando o Salmão nadava o 4ioIo@ne, ele estava imbuído de !rande sabedoria, um domque seria passado para aquele que o comesse primeiro.Salmão foi pe!o pelo bardo inne!as, e então deu a seuaprendi" ionn 'ac 8umhaill para co"inhar. %uando

ionn tocou a carne do Salmão, ele recebeu poderesm7!icos.

queles Garou que se!uem o Salmão obviamentenão acreditam que o Salmão morreu ali, mas que fe" umaastuta bar!anha com ionn, trocando os poderes m7!icospela liberdade. +le fe" uma bar!anha similar com seusfilhos, oferecendo poderes em troca de serviços.

Características: Salmão ensina seus filhos osse!redos que aprendeu no Io@ne, dando a cada um deseus filhos dois dados do 8onhecimento 4ituais e doispontos e(tras no ntecedente 4ituais. l*m disso, asmatilhas do Salmão percorrem atalhos com $M dedificuldade.

ogma: Salmão pede a seus filhos que reali"em umatarefa específica uma ve" por ano, e a tarefa varia a cadaano. s tarefas podem parecer triviais 518oloquem umamoeda de cobre nas mar!ens do TAmisa na aurora do diavinte e tr/s de março26 mas podem acabar servindo a umprop0sito bem maior...

Es6inge Custo em Antecedente:&ortadora dos se!redos do anti!o +!ito, a +sfin!e *

uma !uardiã s7bia e uma !uerreira astuta. pesar demelhor conhecida por suas inteli!entes charadas emist*rios, suas !arras e presas são afiadas, um fato quetranquili"a muitos Garou no im dos Tempos. #ma mãee(i!ente, a +sfin!e assume apenas aqueles quedemonstram inteli!/ncia e raciocínio.

Características: 8ada filho da +sfin!e !anha umponto e(tra de 4aciocínio e dois de Sabedoria. l*mdisso, ela ensina seus filhos as charadas sobre seusoponentes no DomJ raque"a atal. matilha tamb*mpode acrescentar R em todas as paradas de dados de+ni!mas.

ogma: s filhos da +sfin!e nunca podem recusaruma disputa de charadas. +sfin!e tamb*m nuncaassume uma matilha que ter7 um membro com nenhum

tributo ísico de no mínimo F ap0s sua benção de4aciocínio 5assim, ela aceitar7 al!u*m com 4aciocínioR6.

O Esp’rito Sem %ome Custo em Antecedentes:

+spírito Sem Nome * um nome impr0prio. +sseespírito definitivamente possui um nome, mas esse *impronunci7vel pelos humanos, apenas concebido peloslobos atrav*s de cheiro, movimento corporal e instinto.

s humanos não conse!uem nome7$lo, nemcompreend/$lo. s lobos não conse!uem dei(ar de v/$lo,en(er!ando$o em cada movimento da brisa. +le nãorepresenta nada, pois assim ele si!nificaria o querepresenta e tais semi0ticas são pensamentos dos

138 Guia dos Jogadores dos Garou

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humanos. +le simplesmente *, não si!nificando nada,possuindo uma firme característica e profundamentesi!nificativo — se voc/ for um lobo 5os filhos do espíritotendem a i!norar as reivindicaç9es de al!uns hominídeosde que ele pode simplesmente optar por não se revelaraos humanos para aumentar seu pr0prio elementomístico6.

'esmo se um humano usasse essas mesmas palavras,elas estariam erradas. inda assim, o espírito * a cone(ãoentre o individual e o imediato, sempre com umambiente ef/mero ao seu redor. E o instinto da matilha. Eo riacho e o conhecimento desse riacho: a 7rvore e oconhecimento da 7rvore naquele instante. E o a!ora, nãoum se!undo atr7s, nem um momento - frente, mase(atamente esse instante, como qualquer lobo entenderiaque ele fosse. +le *, obviamente, mais comumenteencontrado entre as matilhas de Garras =ermelhas.

Características: queles que se!uem esse espíritosão fortemente harmoni"ados com sua nature"a interior einstintos, e recebem Q de ;nstinto &rimitivo, mesmoque isso eleve o valor acima de P. queles de seus filhosque possuem H ou de ;nstinto &rimitivo recebem $M ou$Q na dificuldade de todos os testes de +squiva,respectivamente. l*m disso, ele harmoni"a seus filhosmais fortemente com o que acontece ao seu redor. dificuldade de todas as t7ticas de matilha * redu"ida em M,e ao !astar um ponto de Gnose e testar &ercepção ;nstinto &rimitivo 5dificuldade 6, por um minuto umfilho do +spírito Sem Nome pode sentir todos os eventosao seu redor em um raio de H metros por sucesso.

ogma: +spírito não pode ser sentido por aquelesque possuem menos que ;nstinto &rimitivo R, dessaforma, ele não os adotar7. Nem adotar7 qualquer matilhacom um hominídeo em suas fileiras. &or fim, as b/nçãosdo +spírito Sem Nome não podem ser recebidas naestranha cidade.

7urac#o Custo em Antecedentes:P

!uardião da Sabedoria da ?@ld e irmão doTerremoto e =ulcão, o uracão aparece para oferecernada mais que destruição e incoer/ncia. 'as ouça seusloucos murm3rios e voc/ ouvir7 os se!redos da pr0pria

criação. uracão dei(a sua marca em tudo que toca,despedaçando tudo aquilo que * transit0rio e que noscerca, reformando o mundo em seu despertar. Talve" detodas suas liç9es, essa se)a a mais pertinenteJ nadapermanece o mesmo. +le * favorecido principalmentepelas 3rias Ne!ras e Garras =ermelhas.

Características: uracão ensina a seus filhos comoperceber o mundo sem preconceitos. &or causa disso,cada um de seus filhos !anha um ponto em +ni!mas. +letamb*m d7 a sua matilha um ponto de Destre"a e orça e;nstinto &rimitivo Q. 8omo os filhos do !uardião daSabedoria da ?@ld, suas matilhas recebem M ponto de

Sabedoria.ogma: s filhos do uracão não podem dei(ar umahabitação sem destruir al!o.

8ncarnae do .ento Custo em Antecedentes: P8ada vento sopra seus se!redos pelo chão, na neve

que caia e nas folhas de outono. queles Garou queconse!uem esquecer sua 3ria por tempo o suficientepodem ouvir seus sussurros e as palavras de sabedoria queoferecem. s matilhas de Garou podem ser adotadas porum 5e apenas um6 dos =entos. s ?endi!o possuem umbom relacionamento com o =ento do Norte e podemcomprar o totem =ento do Norte com o 8usto em

ntecedentes i!ual a F.Características: s matilhas abençoadas pelo =ento

Keste recebem um adicional de tr/s pontos de Gnose porhist0ria, e todos os filhos do =ento Keste recebem M dedificuldade nos testes de 3ria.

queles favorecidos pelo =ento Sul são encora)adosa e(plorar os alcances desconhecidos que o vento nãopode tocar. ssim, cada um recebe uma maior resist/ncia5 M de =i!or6 e uma incrível visão: ao testar &ercepção &rontidão 5dificuldade 6 eles podem ver claramente at*uma milha por sucesso.

=ento do Norte d7 a seus filhos o conhecimentodos !randes mist*rios: eles recebem cultismo R e+ni!mas Q, caso ainda não os possua.

vento que sopra do este oferece a seusescolhidos uma !rande habilidade de liderança edeterminação. Suas matilhas recebem Kiderança Q epodem usar um adicional de R pontos de orça de=ontade por hist0ria.

+ o mais raros dos ventos, aquele que vem da#mbra, convida seus filhos para casa. Todos os filhos do=ento #mbral podem percorrer atalhos com $Q dedificuldade.

ogma: s filhos dos =entos devem manter umalembrança de seu totem em sua presença a todo omomento. 'uitos prendem pequenos sinos em suasroupas e p/los para soarem ao vento e decoram suas casascom sinos de vento.

Totens de Ast9cia pesar de impopulares entre os Garou mais diretos,

os Totens de st3cia t/m sido adotados por al!umas

matilhas. > medida que o pocalipse se apro(ima, asmatilhas aceitas por esses Totens tornam$se maisnumerosas e mais odiadas. Covens matilhasdesesperadamente buscam respostas em novos lu!ares,enquanto são acusadas mais fortemente de adotar t7ticasindiretas e in3teis quando aç9es mais decisivas e diretassão necess7rias.

0orboleta Custo em Antecedentes: P

Iorboleta * um totem estranho e apenas aquelesque olham atrav*s do belo e(terior en(er!am o astuto

trapaceiro al*m da superfície. %uando começa sua vida, aIorboleta * uma fr7!il e inofensiva la!arta. &ara espantarseus inimi!os, ela solta uma secreção !rudenta e doce,

Capítulo Três: Cultura Espiritual 139

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que pequenos predadores, como as formi!as, carre!amcomo comida. &ara prote!er sua fonte de comida, essessoldados lutam contra outras formi!as, defendendo ala!arta, mesmo depois da la!arta ter se retirado para seucasulo e não prover mais comida. #ma ve" que setransforme na Iorboleta, ela voa rapidamente, dei(andopara tr7s aqueles que foram en!anados. 'uitos Senhoresdas Sombras sorriem para a Iorboleta, vendo muito o queadmirar nela. + al*m disso, os contos do pocalipse queos Garou esperam contar não são e(atamente comotempos desesperados e horríveis se!uidos por uma !randebele"aU

CaracterísticasJ Iorboleta d7 a seus filhos o DomJGrude, apesar de que ao inv*s de se insinuar diante deseu alvo, eles podem presente7$lo com al!o. l*m disso,ele ensina sua matilha Q de K7bia para que eles possamesconder suas trapaças e M de +sportes para a)ud7$losquando tais trapaças forem descobertas. 8omo umespírito metamorfo, a Iorboleta admira bastante aquelesque escondem suas verdadeiras identidades sob outro, eesses bBnus são dobrados quando se representa uma outrapessoa.

ogma: queles que se!uem a Iorboleta nuncapodem a)udar al!u*m mais fraco do que eles sem apromessa de uma recompensa,quid pro quo : isso são asformi!as que fa"em. l*m disso, ele * visto como umtotem fraco. Seus filhos recebem um ponto de Gl0ria amenos para todas as suas recompensas de Gl0ria.

aposa Custo em Antecedentes:#ma trapaceira cl7ssica, a 4aposa trabalha para

!anhar a confiança de sua marca e então leva suasvítimas indefesas at* uma s*rie de armadilhas, confus9ese en!odos. Normalmente, ela ataca para ensinar umalição ou mostrar seu ponto de vista.

Características: Tão incompreensíveis e confusasquanto seu patrono, as matilhas da 4aposa aprendem

urtividade Q, K7bia R, 'anha Q e cada um de seus filhosrecebe um ponto adicional em 'anipulação.

ogma: s matilhas da 4aposa nunca podem caçarseus verdadeiros filhos, e devem ativamente evitar osucesso de qualquer caça - raposa que encontrem. l*mdisso, ela parece indi!na de confiança e aqueles que ase!uem recebem um ponto tempor7rio de <onra a menosde suas recompensas de <onra.

Cabra Custo em Antecedentes: P'uitos dos melhores defensores dos Totens de

st3cia se!uem a 8abra. 8omo o Touro, a 8abra *teimosa ao ponto da obsessão, mas * tamb*m vers7til eesperto. Não sendo avessa - política, mentiras ouviol/ncia direta, a 8abra * uma pra!m7tica entre ostotens. +ntretanto, ela *, tamb*m, uma !lutona.

Características: 8ada um dos filhos da 8abrarecebem Q de K7bia e Q de Sobreviv/ncia, e fa" seustestes de orça de =ontade com $M de dificuldade.

ogma: 8omo a 8abra, aqueles que o se!uem

devem comer qualquer coisa aparentemente comestível enão t0(icas que lhes for oferecida.

Te-catlipoca Custo em Antecedentes: P Nunca * claro se os totens espíritos que respondem

por nomes de deuses humanos realmente são o deus emquestão, espíritos normais confundidos pelos humanoscomo deuses ou apenas um espírito esperto fin!indo serum deus para os humanos. Talve" não se)a uma surpresaque muitos desses deuses se)am Totens de st3cia e umdos mais conhecidos entre os Garou * Te"catlipoca.

Te"catlipoca testa os Garou 5assim como as outraseras6 ao oferecer a eles poderes ou pra"eres ilícitos e

observar quais sucumbem. s oferendas nunca sãosinceras, entretanto, e aqueles que aceitam sãocondu"idos por situaç9es onde acabam pe!os e punidos.#ma matilha de ndarilhos do sfalto na 8idade do'*(ico que o se!ue começou a cham7$lo de 1Deus da

rmadilha &olicial2 e ele não parece se importar.+(istem tamb*m al!umas matilhas de 4oedores de ssos,Senhores das Sombras e # tena devotados a ele.

Características: s filhos de Te"catlipoca sãoabençoados com a habilidade de parecer persuasivos el0!icos, cada um recebendo M de 'anipulação e M deK7bia. +le tamb*m permite que suas matilhas conheçamsobre a cultura da tentação a qualquer momento,oferecendo 'anha R e cultismo M.

ogma: s filhos de Te"catlipoca devemdemonstrar que não estão entre aqueles fracos epropensos -s tentaç9es. +les não são permitidos asucumbir -s demonstraç9es de hedonismo casual, talcomo bebedeira ou ficadas de uma noite s0.

7etiches Talve" um dos equipamentos mais 3teis na luta

contra o pocalipse vindouro se)am os fetiches. b)etoscom o poder bruto dos espíritos li!ados a eles, essesartefatos possuem tantas formas quanto voc/ for capa" deima!inar. Se)a uma espada uivadora ou uma flauta quetransmita tranquilidade ao seus ouvintes, o fetiche possuium prop0sito especial que * 3til — bem 3til — quandonecess7rio.

etiches são criados ao procurar um espíritoapropriado e persuadi$lo a assumir sua resid/ncia noob)eto em questão. +ncontrar um espírito compatívelpode ser uma tarefa difícil e convenc/$lo a se prender aoitem pode se provar ainda mais complicado. 8om issodito, muitos espíritos se deleitam ao receberem aoportunidade de se unir - batalha contra a ?@rm ou?eaver dessa maneira, mas o Garou impulsivo que falhaem tomar o devido cuidado com seus fetiches pode ver ospoderes deles min!uar e desaparecer quando ele maisprecisa. id*ia de ser preso dentro de um ob)eto em umasemi$'odorra por Gaia sabe$se l7 quanto tempo não * omais a!rad7vel dos destinos. 'ais provavelmente oGarou dever7 usar seu fetiche o m7(imo possível e, deoutras maneiras, pa!ar tributo ao espírito em seu interior

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para que o relacionamento se)a satisfat0rio.utros pactos e acordos entre os Garou e os espíritos

precisam ser trabalhados, !eralmente assumindo a formade al!um tipo de compromisso ou tarefa por parte dolobisomem. Normalmente, isso * uma tarefa que honra oespírito, como nunca manchar a lAmina de uma laivecom san!ue inocente, nunca permitir que um fetiche caiano chão ou e(ecutar v7rios rituais periodicamente parahonrar o espírito em seu interior. #m espírito maltratado que de al!um modo escape de seu destino podemuito bem !uardar rancores contra o Garou — o qualpode estar em problemas maiores que merece. 8adasemana !asta na preparação do ob)eto, com detalhescomple(os e cuidados, redu"irão a dificuldade depersuadir o espírito para entrar no fetiche em M.

ssumindo que o espírito concorde em ser li!ado aoob)eto se torna funcional at* que o Garou viole o pactocom o espírito, quebre o fetiche ou que o espírito se)adestruído.

+mbora que os )o!adores e Narradores se)amencora)ados a criar fetiches 3nicos e especiali"ados,al!umas ve"es isso pode parecer uma tarefa bem difícil. lista a se!uir de fetiches adicionais pode servir como umindicador para os )o!adores e Narradores tanto para osdiferentes níveis de poder que podem ser desi!nados ouat* mesmo que tipos de fetiches podem ser. u ainda, elapode servir como uma amostra e um arsenal disponívelaos )o!adores sem maiores confus9es. #ma listaabran!ente poderia oferecer uma !ama de diferentestipos, com uma variedade de usos e servir apenas paraprop0sitos de coleção. +sses fetiches são padr9es ecomuns entre os Garou. Nenhum dos fetiches a se!uirsão 3nicos no sentido de haver apenas um de seu tipo,apesar de que muitos possuírem aspectos e(clusivos, eassim, os )o!adores precisam da permissão do Narradorpara modificar quaisquer um desses.

'ais informaç9es sobre a criação de fetiches podemser encontradas emLobisomem, p7!ina QFW$QFM.

%o&os 7etiches 0olsos de Ouro

Nível M, Gnose R

8omicamente tamb*m conhecidos como Ii!YTolle@bur!er com ritas entre os 4oedores de ssos, aori!em desse fetiche não est7 relacionada nem com calçasnem com hamb3r!ueres. ri!in7rio da ;dade das Trevas,onde era representado por uma al!ibeira com al!umasmoedas em seu interior. +nquanto a al!ibeira não fossecompletamente esva"iada, ela sempre teria uma certaquanta quantia de dinheiro.

fetiche vem em duas partesJ uma moeda e umbolso para coloc7$la 5normalmente um bolso de umacalça, mas -s ve"es uma bolsinha de !uardar moedas forade moda6. Seis moedas são infundidas com o espírito, e

enquanto uma delas permanecer em seu interior, elamísticamente !era cinco moedas adicionais quando ofetiche for ativado. Se a moeda for de de" centavos,

haver7 sessenta centavos no bolso do persona!em. Se amoeda for de um, l7 haver7 seis em dinheiro.

#m espírito menor da fartura precisa ser li!ado asmoedas para criar o fetiche.

Olho do 7alc#o Nível M, Gnose F#m fetiche muito tradicional, o lho do alcão

parece com uma pequena !ema verde no formato de ummon0culo. +mbora se)a comumente uma pedra preciosa5as mais dese)adas pelos espíritos6, o fetiche pode serfacilmente feito de qualquer ob)eto elíptico de vidrocolorido ou de cristal, normalmente entalhadocuidadosamente com !lifos e padr9es em um dos lados.%uando ativado e posto na frente do olho, fa" com que oGarou espione uma 7rea particular e pr*$definida -distAncia. 4itual do etiche precisa ser e(ecutadonesse lu!ar em particular para criar o fetiche. Normalmente trata$se de uma sala num edifício, maspode facilmente ser uma clareira numa floresta ou umacaverna. 7rea vista nunca pode ser maior que seismetros e o fetiche fornece apenas uma visão fi(a — olobisomem não pode en(er!ar o panorama ou dar um"oom em torno da 7rea.

&ara criar esse fetiche, um espírito$falcão precisa serli!ado em seu interior.

Cha&eiro de au;a Nível M, Gnose P

8haveiro de Vau a parece um chaveiro comum,mas quando ativado ele nunca se perde de seu dono. +lenão necessariamente precisa ser usado como um

chaveiro, obviamente ele possui outros usos tamb*m,como um 4a!abash delinquente tempos atr7s percebeu. chaveiro consiste em duas partes removíveis, a presilha

e a ar!ola. presilha * apenas um pedaço de metaladornado com pequenos !lifos e precisa ser presa emal!uma parte do corpo do dono, se)a num cinto, umpiercin!, o que for.

%uando a ar!ola * movida a mais que cinco metrosde sua presilha, ela misteriosamente volta para ela. Nin!u*m a ver desaparecer ou se materiali"ar. +lasimplesmente o fa".

&ara criar um 8haveiro de Vau a, um espírito menor

da trapaça precisa ser li!ado a ele. 0olsa da Pega< abuda Nível M, Gnose P+sse fetiche est7 se tornando muito popular, mas *

dito que suas ori!ens possuem centenas de anos. Iolsada &e!a$4abuda pode muito bem ser qualquer bolsa,mochila, saco ou afins, no qual pode arma"enar o dobroda car!a normal da bolsa do mesmo tamanho. 8aso se)adedicado, ela conta como um item apenas mesmo sepreenchida com outros fetiches ou at* mesmo itens nãodedicados, e ela * representada por uma tira na pela!em

nas formas 8rinos, <ispo ou Kupina.;nfeli"mente, ela não pode !uardar ob)etoscomple(os da ?eaver, como armas de fo!o e noteboo s,

Capítulo Três: Cultura Espiritual 141

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a menos que esses itens este)am quebrados ouinutili"ados, ou este)am dedicados independentemente.

=ariaç9es desse fetiche incluem a &asta +mpresarialdos ndarilhos do sfalto, a Iolsa de Treino dos4oedores de ssos e a 'ala '*dica dos # tena5!eralmente para um uso li!eiramente diferente6.

&ara criar um fetiche como esse, um espírito$pe!a$rabuda ou de um marsupial de qualquer tipo precisa serli!ado a esse fetiche, apesar de que os ndarilhos do

sfalto e os 4oedores de ssos em particular li!aremespíritos de esp*cies totalmente diferentes.

0racelete de %i" Nível M, Gnose H+sse fetiche, comum entre as 3rias Ne!ras e os

4a!abash de todas as tribos, lembra um bracelete de pratacom !lifos !ravados em honra - Kuna, permite ao usu7rioparecer mesclar com as sombras e mover$se sem ser vistodurante a noite ao ativ7$lo. penas os olhos do usu7rio odelatam, como brilham com duas luas cheias !/meas naescuridão. Diferente do muletoJ Sombra da Noite5Lobisomem, p7!. RWR6, o usu7rio do Iracelete de N@(não se torna sombra, mas meramente tem sua presençamascarada. usu7rio !anha quatro dados nas paradas de

urtividade a noite quando o fetiche for ativado.#m espírito da noite precisa ser aprisionado nesse

fetiche para cri7$lo.

Tiara de Al*osha Nível Q, Gnose

l@osha &opovitch foi um her0i *pico bo!@ar,conhecido tanto por ser um !rande !uerreiro como um

por ser trapaceiro sem i!ual. +ntre outras coisas, * ditoque ele possuía uma mente mais afiada que uma espada, eque apesar de ser um !uerreiro e(cepcional, ele preferiausar sua trapaça a seus punhos. #m de seus maiores feitosfoi ter matado Tu!arin, conhecido no folclore russo comoo ilho da ?@rm.

s Senhores das Sombras reverenciam l@oshacomo sendo um &arente, ao passo que as lendas de seusfeitos tocam seus coraç9es. +m sua honra, esse fetiche,uma tiara de couro adornada com !lifos e outros íconessimb0licos, fornecem ao usu7rio da Tiara de l@osha umsenso de humor a!uçado, cínico e malicioso. +m termos

de )o!o, o persona!em recebe tr/s dados para qualquerteste de 4aciocínio K7bia quando esse fetiche *ativado.

fetiche * comum entre outras tribos tamb*m, mas* e(tremamente impopular entre os &resas de &rata.

#m espírito da ast3cia, preferivelmente um espírito$raposa, precisa ser aprisionado a esse fetiche para cri7$lo.

Pele do Camale#o Nível Q, Gnose

s Garou que precisam manter um disfarce oudespistar al!u*m normalmente usam esse fetiche.

Geralmente como um cinto ou uma tiara 5ou umatatua!em$fetiche para al!uns6, ele permite a pela!em doGarou mesclar$se com seu ambiente. &ele do

8amaleão * mais efica" na selva que em noutras 7reasdensamente povoadas, mas al!uns ndarilhos do sfaltopossuem fetiches que facilmente se harmoni"am com apaisa!em urbana de vidro, aço e concreto. %uandoativado, esse fetiche a!e com o Dom ?endi!oJ8amufla!em, salvo que o poder pode funcionar emqualquer ambiente que o fetiche este)a harmoni"ado a ele5não necessariamente florestas6.

#m espírito$camaleão, naturalmente, precisa seraprisionado a esse fetiche para cri7$lo. s chances sãoque o espírito$camaleão se)a mais f7cil de ser influenciadose as peles se)am de outro tipo de la!arto que não decamale9es ou, ao inv*s disso, de outros tipos de animaisem con)unto.

'adr#o de Sonhos Nível Q, Gnose P#m Kadrão de Sonhos, ou Gema da %uimera, * uma

!ema multicor que pode e(trair e pro)etar o sonho deoutra pessoa. !ema * colocada pr0(ima ao alvoenquanto ele dorme e quando ativada ela dar7 ao usu7rioimpress9es sobre os sonhos do alvo. pesar de não ser omais 3til dos fetiches, * bem popular entre os 4a!abash.

&ara criar uma Gema da %uimera, um espírito doSonho ou da ninhada do 8uco precisa ser li!ado a ela.

Empunhadura de Paracelsus Nível Q, Gnose +sse anti!o fetiche dos ndarilhos do sfalto

recentemente voltou a ser usado, apesar de ter evoluídosi!nificativamente atrav*s dos anos. fetiche * nomeadodevido a espada do famoso alquimista do s*culo Z=;, e

como seu homBnimo, cont*m um imp que podeemprestar seu sentido místico para a)udar seu mestre emseu trabalho. +m termos de )o!o, quando o fetiche forativado, o imp adiciona um dado por ponto de Gnose!asto a qualquer teste de 8onhecimento. formacl7ssica desse fetiche * uma empunhadura de uma espada,mas nos dias de ho)e os ndarilhos do sfalto acham umpalmtop mais conveniente.

ormas recentes desse fetiche tem se tornadopopulares entre outras tribos tamb*m, especialmenteentre os Senhores das Sombras, onde * conhecido como&r/mio de ;van, e os ilhos de Gaia, que chamam$na de a

KAmpada do G/nio.+sse fetiche e(i!e um espírito apropriado para sercriado. versão dos ndarilhos do sfalto requer umespírito astuto conhecido como imp. +ncontrar um imptem se tornado mais difícil com o passar dos anos e, vistoque eles são muito espertos e ardilosos, eles irão e(i!ir umbom suborno antes de aceitar o acordo. l!uns imps sãoencontrados no 4eino Kend7rio na #mbra, mas os riscosde capturar um são si!nificativos.

%a&egador =mbral Nível Q, Gnose P

%ualquer um que )7 tentou nave!ar pela #mbra sabeo quão difícil isso pode ser. &or isso, al!uns ndarilhosdo sfalto en!enhosos che!aram - ideia dos Nave!adores

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* permitido falar e os outros precisam ficar em sil/ncio. Na verdade, não * necess7rio ser um bastão: ossos oupedras entalhadas tamb*m podem ser usadas para essefim, mas todas são decoradas e caracteri"adas.

l*m do uso 0bvio do bastão, quando ativado, elefa" com que seu usu7rio fale a verdade. E quase impossívelmentir 5teste orça de =ontade, dificuldade [6 enquantose estiver se!urando esse bastão, o que o torna muito 3tildurante desafios e outros tipos de provação.

#m espírito da verdade precisa ser li!ado a essefetiche para cri7$lo.

Ossos de Amo; Nível F, Gnose

s ssos de mo são, ao lado dos +nfurecedores,fetiches usados para manipular a raiva e a 3ria em seusalvos. nde os +nfurecedores são usados para a)udar a

3ria de um Garou, os ssos de mo a!em contra seusoponentes. s ssos de mo são ossos decorados emformas comple(as, li!ados a um cordão. s ossosprecisam ser aqueles de um animal morto durante umfrenesi, normalmente os de um predador. %uandoativados e sacudidos ao chão, na frente de um alvo, osossos condu"irão o alvo ao frenesi 5teste orça de=ontade, dificuldade [ para resistir6.

#m espírito da !uerra, da raiva, do carca)u ou dourso precisa ser preso aos ossos para criar o fetiche.

Chi6res do >allar Nível F, Gnose &referidos entre os 8rias de enris, os 8hifres dos

Callars e(istem meio a muitas tribos sob diferentes nomestamb*m. +(istem incont7veis formas e tamanhos, apesarde que quase todos tenham um chifre de al!um tipo.%uando ativado, os 8hifres de Callar sopram umestrondoso som que * enviadoatravés da #mbra, mas *enviado e recebido do mundo mundano. 'etamorfos eoutros seres li!ados a #mbra serão capa"es de ouviratrav*s de !randes distAncias, mas seres dentro do mundoespiritual tamb*m poderão ouvi$lo. 'embros da tribodaquele que soprou o chifre instintivamente sabem queeles estão sendo chamados, mas os 8hifres de Callar sãorenomados por chamarem a atenção indese)ada, por issosão usados apenas em !rande necessidade. +ntre os enrir* considerado uma !rande honra carre!ar um dos 8hifresde Callar.

&ara criar os 8hifres de Callar, um espírito$ ancestralde uma tribo precisa ser li!ado a ele. +ntre os 8rias de

enris, espíritos$+inher)ar, ou os antasmas dos <er0is8aídos, são normalmente usados.

En6urecedor Nível F, Gnose +sse fetiche lembra os ssos de mo , mas são

criados com uma lasca de osso de um hroun caído embatalha contra a ?@rm e não de um mero animal. +nfurecedor preenche um !uerreiro com 3ria quandoativado, com at* um ponto por sucesso, mas nunca maisque de" pontos por hist0ria. 'uitos Garras =ermelhas

carre!am +nfurecedores, normalmente das lascas doscompanheiros de matilha mortos ou de seus ancestrais.

ssim como os ssos de mo , um espírito da!uerra, da raiva, do carca)u ou do uso precisa ser li!ado aoosso para criar esse fetiche.

unas de Predi #o do 7uturo Nível P, Gnose 4unas divinat0rias, cartas de tarB, bolas de cristal,ossos de adivinhação... +sse fetiche possui tantos nomes

quanto formas. %uando ativadas, as runas mostram aousu7rio uma visão do que vem pela frente. mar!em desucesso no teste determina o !rau de verdade na visão, eo Narrador, baseado em quão comple(a a leitura *,determina a dificuldade. &or al!uma ra"ão, nin!u*m t/mconse!uido ler al!uma coisa a respeito do pocalipse ousobre a +strela 4ubra nt*lios. s 8rias de enrismurmuram que o brilho do olho vermelho de din est7cobrindo a verdade.

&ara criar qualquer fetiche de adivinhação, umespírito do tempo, do sonho, de eni!mas ou da sabedoriaprecisa ser li!ado ao ob)eto.

Pele de Cobra Nível P, Gnose

&ele de 8obra foi supostamente criada pelosTheur!es # tena. Similar a &ele do Símio 5Lobisomem,p7!. RWM6, a &ele de 8obra * uma pele de uma cobramorta com !lifos tatuados sobre ela. #m Garou não podeter matado a cobra, ela precisa ter morrido naturalmenteou ter sido morta por outro animal. pele * colocada emuma braçadeira, e quando ativada, o usu7rio parece soltar

sua pr0pria pele, limpando ferimentos e outrasirre!ularidades sobre sua pele, ou at* mesmo escapandode um a!arrão de um inimi!o, como o Dom ;mpuroJSoltar &elo 5p7!. M R6. penas o braço carre!ando abraçadeira permanece alterado, assim o usu7rio do fetichepode normalmente parecer ter um braço mais curtido e!rosso que o resto do corpo. l*m disso, toda ve" que essefetiche for ativado 5como uma ação padrão6, o usu7riocura um nível de dano 5at* a!ravado6, e quaisquerto(inas ou substAncias nocivas em sua pele ou em feridasabertas são e(pur!adas com a soltura da pele.

&ara criar esse fetiche, um espírito$cobra precisa ser

li!ado a ele. 7etiches Torcs

'uitos Garou favorecem fetiches na forma de torcs,arcos trançados de metal 5ou em al!uns casos, de madeiratalhada ou vinhas trançadas6 que adornam o pulso ou opescoço. 'uitos possuem forma de um anfisbena, umaserpente mítica com cabeças em ambas e(tremidades docorpo 5embora que as cabeças podem ser de um lobo, ursoou outros animais al*m das de serpentes6. pesar de quena hist0ria os humanos t/m usado torcs similares comotalismãs e amuletos com incont7veis usos, a maioria *medicinal ou protetora. s Garou possuem um lon!ohist0rico de seus usos para fins místicos, al*m deles serembelos ob)etos de adorno. se!uir estão al!uns e(emplos

144 Guia dos Jogadores dos Garou

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de fetiches Garou na forma de torcs e anfisbenas.

7etiches Cicatri-es l!uns respeitados Garou, de muito m*rito, são

ocasionalmente a!raciados com o direito de aprisionarespíritos em cicatri"es ou em outras decoraç9es pelocorpo, como piercin!s. +sses fetiches, especialmenteaqueles li!ados diretamente em uma tatua!em, sãofetiches vivos, parte do pr0prio Garou, e carre!amqualquer tipo de função ou poder relevante. maioriasão espíritos da !uerra, mas al!uns Garou possuemespíritos da sabedoria ou da ast3cia li!ados a eles,fornecendo a eles b/nçãos relevantes desses espíritos.

&ersona!ens iniciantes não deveriam começarusando fetiches cicatri"es, apenas aqueles Garou quee(ecutaram !randes feitos são a!raciados com o direitode carre!ar um desses. ssim, o Narrador e o )o!adorpodem entrar em acordo a respeito da nature"a e(ata edo poder de tal fetiche.

Talism# da Gestante Níve M, Gnose P+ssa anfisbena * feita de duas peles serpentinas e

com seus olhos substituídos por !emas #mbrais de brilhovermelho, chamadas 'eral!emas. %uando ativado eusado por uma Garou !estante, o fetiche previne abortosde quase todos os tipos 5ataques diretos ao ventre ouchances de dar a lu" na posição errada ainda sãoperi!osos6. Talismã da Gestante tamb*m prote!e a

Garou !r7vida contra 'alditos, que precisam ser bemsucedidos num teste de orça de =ontade, dificuldade [,para usar seus +ncantos contra a usu7ria.

&ara criar esse fetiche, al!um tipo de espíritomaternal precisa ser li!ado a ele.

.igor do inoceronte Nível Q, Gnose P#m fetiche popular entre as 3rias Ne!ras, * dito

que quem carre!ar um fetiche desse tipo * abençoadocom a fortitude do rinoceronte. +m termos de )o!o, aoativar esse fetiche, ele fornece ao persona!em um pontoadicional de =i!or para fins de resistir a ataques físicos.+sse fetiche assume a forma de uma anfisbena comcabeças de rinocerontes em cada uma das e(tremidades, e* usada em torno do pescoço.

&ara criar um fetiche desse tipo, um espírito$rinoceronte precisa ser aprisionado.

0en #o do Curandeiro Nível R, Gnose H

pesar do uso dos torcs ser relativamente recenteentre os #Dtena e os ?endi!o, esse fetiche tem setornado amplamente popular. 8arre!ar essa anfisbenacom !lifos de sua seita e do totem da matilha de seucriador !ravados em suas cabeças, tanto ne!a os tr/sníveis de dano não$a!ravado de qualquer ataque baseadoem doenças como por venenos. +le tamb*m limpa feridas

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fusos hor7rios, anos bisse(tos e outras convenç9es tãopredominantes entre os humanos. ssim, seus meses sãomedidos de uma lua cheia para outra lua cheia.

8ada m/s lunar possui seu pr0prio patrono, assimcomo o "odíaco humano. ssim como al!uns humanosacreditam que o sol e os planetas influenciam suas vidas,os Garousabem que a fase da lua em seu nascimentodefine seu au!3rio. 'ais que ter apenas uma va!a noçãoda influ/ncia de um planeta, os Garou buscam nos;ncarnae associados com os planetas ascendentes duranteseu nascimento e sua &rimeira 'udança por orientaçãono entendimento de si pr0prios e quais seus pap*is são.

l!uns Garou acreditam que o si!no de nascimento deal!u*m * muito importante, enquanto outros pensam queo si!no no qual sua &rimeira 'udança aconteceu * quedefine seu persona!em mais plenamente. s &ortadoresda Ku" ;nterior consideram ambos como tendoinflu/ncia, não * a toa que aqueles que nascem sob ainflu/ncia de um ;ncarna em particular, e que tamb*mpassam pela sua &rimeira 'udança no mesmo ;ncarnacomo ascendente, normalmente e(perimentam umadose em dobro das características associadas a aquelesi!no em particular. +mbora os c*us possam e(erceral!uma influ/ncia, eles não !overnam o Garou. 8ada umest7 livre para escolher o que quiser aceitar ou re)eitar nassutis emanaç9es de seus patronos de nascimento e de&rimeira 'udança.

'esmo que ha)am apenas do"e meses, os Garoureconhecem que um d*cimo terceiro re!ente cu)ainflu/ncia * adotada mais por escolha que por acidentede nascimento.

\'ais informaç9es sobre os ;ncarnae &lanet7rios, osDons que eles oferecem e como adquirí$los como totens,podem ser encontradas no livroRage Across the#ea$ens.]

$i&is?es Tri(ticas do Calend(rio 'unarDa mesma forma que na astrolo!ia humana, onde h7

os si!nos 8ardinais, i(os e 'ut7veis, e(istem divis9esna astrolo!ia Garou correspondentes a ?@ld, a ?eaver ea ?@rm. %uando os referidos si!nos caem sobre aprovid/ncia da ?@rm, no entanto, os Garou recorrem ao!rande ser cu)o prop0sito era o fim do ciclo da criação eda destruição, e não seu contraparte corrupto. l!uns at*mesmo ar!umentam que aqueles nascidos sob um si!noda ?@rm são mais sa!a"es em sentir o tormento e aloucura da ?@rm, tornando$os mais fero"es que todos emdeu dese)o de tra"er de volta o equilíbrio para o mundo.

s si!nos da ?eaver são vistos do mesmo modo, asmanifesta9es da ener!ia direcionada a ação positiva, nãoa atividade por seu pr0prio fim.

% !ignos da &'ld No ciclo se!uinte, os si!nos da ?@ld ocorrem

durante o início de cada estação. +mbora que o m/s lunarassociado a Neri!al, o Guerreiro do Gelo, comece depoisdo equin0cio da primavera, Neri!al !overna a primeiraparte da primavera. Do mesmo modo, So hta !overna oinício do verão, Tambi@ah !overna sobre os primeiros

dias do outono e Ku$Iat !overna sobre o começo doinverno.

% !ignos da &ea$er meio de cada estação recai sob a influ/ncia da

?eaver. meio da primavera pertence a +shtarra, o8ontador de 8anç9es. Vatan a$Sonna !overna o meiodo verão, e 'eros preside o meio do outono. 4uatma!overna os dias mais escuros do inverno.

% !ignos da &'rm fim de cada um dos meses da estação não apenas

tra" um desfecho, como tamb*m prepara para a transiçãopara a pr0(ima estação. ssim, os si!nos associados acada m/s aqui presidem o fim de sua pr0pria estação e ache!ada da pr0(ima. 'itaru orienta o fim da primavera eo começo do verão: <a ahe observa os 3ltimos dias doverão e os devolve no outono. ^aro !overna a transiçãoentre o fim do outono e a che!ada do inverno, e Shantarpreside a medida que a decad/ncia do inverno che!a aoseu fim e a primavera renasce.

Signos 'unares qui, os tre"e si!nos da astrolo!ia Garou sãoassociados com ;ncarnae, meses, au!3rios, certosplanetas, cores, qualidades, cartas de tarB, si!nos "odíacose outras qualidades. +mbora não se)a uma lista e(austiva,ela fornece informação suficiente para os )o!adoresescolherem aquele que seu persona!em provavelmentenasceu 5ou descobrir quando o persona!emprovavelmente nasceu, atrav*s da comparação de suapersonalidade com a data mostrada aqui6. Note que seum persona!em )7 possui uma data de nascimento e de&rimeira 'udança e(atas, e ele parece não correspondera qualquer um dos si!nos dados aqui, o persona!em *simplesmente atípico. +le ainda pode ser mais propenso a

3ria, descobrir seus Dons mais facilmente ou perceberuma vanta!em maior ao percorrer atalhos durante essa*poca onde seu patrono este)a ascendente.

"erigal ("er)i)GAL*+ o Guerreiro do Gelo Neri!al * o ;ncarna de 'arte, o !uerreiro

quintessencial que !overna o primeiro m/s lunar. Seuau!3rio * hroun, sua cor o vermelho alaran)ado. elemento de Neri!al * o fo!o e sua qualidade * aferocidade. carta do tarB associada a Neri!al * a8arrua!em. tribo escolhida pelo Guerreiro do Gelo *os 8rias de enris. =ícios normalmente possuídos poraqueles nascidos sob sua ascend/ncia são raiva esan!uinol/ncia de !uerra, enquanto sua principal virtude* a capacidade em combate. correspond/ncia "odíacade Neri!al * Lries e ele * um si!no da ?@ld.

Eshtarra (Esh),AR)ra*+ a -arda Iarda * a ;ncarna &lanet7rio da Terra, um aspecto

menor de Gaia de al!uma forma, e a soberana do se!undom/s lunar. au!3rio que ela favorece, como pode serpercebido de seu título, Galliard. Suas cores são a"ul,verde e branco, e seu elemento * terra. qualidade de+shtarra * a fertilidade e sua carta de tarB * a ;mperatri".

tribo que a Iarda escolhe * a ianna. queles que ela!overna e(ibem o vício do e(cesso e a virtude dainstrução. Seu correspondente "odíaco * Touro e ela * o

Capítulo Três: Cultura Espiritual 147

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primeiro dos si!nos da ?eaver..itanu (.i),/)nu*+ o ,rapaceiro Astuto

;ncarna &lanet7rio de 'erc3rio, 'itanu !overnao terceiro m/s. au!3rio que ele favorece * 4a!abash, esuas cores são o marrom p7lido e o cin"a. elemento de'itanu * o ar e a qualidade associada ao Trapaceiro

stuto * a rapide". Sua carta de tarB, sem surpresas, * o'a!o. 'itanu possui !rande afeição pelos 4oedores de

ssos. Seu vício * a avare"a, suas virtudes são a a!ilidadee a esperte"a. Seu correspondente "odíaco * G/meos.=isto que 'itanu prevalece sobre o fim da primavera e oinício do verão, ele * o primeiro si!no da ?@rm.

!o0hta (!10),2*+ a on3ela ,remelu3ente4e!ente do quarto m/s, So hta * a ;ncarna de Kuna,

a Kua. +la favorece os Theur!es e as cores prata, cin"a ebranca. Seu elemento * espírito, sua qualidade o mist*rio.

carta do tarB da Don"ela Tremelu"ente * a Sacerdotisa.So hta favorece os &ortadores da Ku" ;nterior e eles ahonram mesmo tendo dei(ado a Nação Garou para se)untar as 8ortes Iestiais. Seus vícios são a inve)a e aloucura, suas virtudes incluem a introspecção e aquietude. Seu correlato "odíaco * 8Ancer e ela * ose!undo dos si!nos da ?@ld.

4atan0a)!onna0 (4a)tan)0a !5")a0*+ o 6ia7antedo 6ento

;ncarna de <*lios, o sol, Vatan a$Sonna presideo quinto m/s. +le favorece o au!3rio hroun. Sua cor * oamarelo e seu elemento o fo!o. Sua qualidade * acordialidade e sua carta de tarB * a orça. Vatan a$Sonna presenteia atenção especial aos ?endi!o. Seuvício * a !ula, suas virtudes são a ener!ia e o vi!or. correlato "odíaco do =ia)ante dos =entos * Keão. +le * ose!undo si!no da ?eaver.

#a0ahe (#A8)42)rrei*+ o !ussurrante de 9bano<a ahe * o ;ncarna do planeta =ulcano, no qual

ocupa o mesmo lu!ar e 0rbita que 'erc3rio no 4eino+t*reo, mas no lado oposto ao sol. <a ahe !overna ose(to m/s lu!ar, favorecendo os Theur!es. Suas cores sãoo preto e o vermelho, sendo o fo!o seu elemento. Sussurrante de Ebano tem como qualidade a ma!ia e suacarta de tarB * o +remita. <a ahe escolhe os # tenacomo sua tribo. vício associado a <a ahe * odesespero, sua virtude representa a criação e a destruição.Sua correspond/ncia "odíaca * =ir!em e ele * o se!undosi!no da ?@rm.

,ambi'ah (,am)-2:)i;*+ a .<e Encapu3ada 'ãe +ncapu"ada * o ;ncarna &lanet7rio de =/nus,

re!ente do s*timo m/s. +la * patrona dos Galliards. Suacor * ouro, seu elemento o fo!o. qualidade deTambi@ah * a sabedoria, sendo a Custiça sua carta de tarB.+la reconhece as 3rias Ne!ras como sendo sua triboespecial. Seu vício * a lu(3ria, suas virtudes são proteção,pure"a e sensualidade. Kibra * o correlato "odíaco deTambi@a. +la * o terceiro si!no da ?@ld.

.eros (.9RO!*+ o .ístico Errante+sse ;ncarna planet7rio est7 li!ado a &lutão e ao

oitavo m/s. 'eros favorece &hilodo(. Suas cores incluemo cin"a claro e o laran)a tom ferru!em, enquanto seu

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elemento * terra. qualidade do 'ístico +rrante * omovimento, sendo o Cul!amento sua carta de tarB. s&ere!rinos Silenciosos possuem um lu!ar especial em suaconsideração. vício de 'eros * a desconfiança, e suasvirtudes são a adaptabilidade e a versatilidade. Seucorrelato "odíaco * o si!no de +scorpião. 'eros * oterceiro si!no da ?eaver.

=aro0 (=2RO4*+ o Coroado^aro * o ;ncarna planet7rio de C3piter. +le re!e o

nono m/s. Seu au!3rio escolhido * &hilodo(, enquantosuas cores são vermelho, branco e amarelo. Seu elemento* o ar, e sua qualidade * a autoridade. carta de tarB do8oroado *, sem surpresas, o ;mperador, e sua triboescolhida * os &resas de &rata. vício de ^aro * oor!ulho e sua maior virtude, a liderança. ^arocorresponde ao si!no de Sa!it7rio e * o terceiro si!no da?@rm.

Lu)-at (L>)-A,*+ o Conselheiro Pací?ico8omo ;ncarna planet7rio de Saturno, Ku$Iat *

re!ente do d*cimo m/s. +le * associado com o au!3rio4a!abash. Suas cores são o marrom$esverdeado e oamarelo. Seu elemento * terra. qualidade associadacom Ku$Iat * a aceitação, sua carta de tarB * o 'undo.Ku$Iat escolhe orientar os ilhos de Gaia. Seu vício * apre!uiça, suas virtudes são a pa" e a sabedoria.8apric0rnio * o correspondente "odíaco do 8onselheiro&acífico e ele * o quarto dos si!nos da ?@ld.

Ruatma (Ru)2,)ma*+ o !ombrio4uatma * o ;ncarna planet7rio de #rano e * o

soberano do d*cimo primeiro m/s. +le favorece osTheur!es. sua cor * o aqua p7lido, enquanto seuelemento * 7!ua. qualidade associada a 4uatma * ose!redo. Sua carta de tarB * a +strela e sua tribo escolhida* os Senhores das sombras. vício do Sombrio * atraição, sua muitas virtudes incluem a diplomacia, adiscrição, o si!ilo e a estrat*!ia. qu7rio fornece a4uatma o seu equivalente "odíaco. +le * o quarto si!noda ?eaver.

!hantar (!#/")tar*+ o Criador do ,ear ;ncarna de Netuno, Shantar !overna o d*cimo

se!undo m/s. s &hilodo( recebem seu patronato. Suascores são o a"ul acin"entado escuro e o branco, e a 7!uaseu elemento. qualidade do 8riador do Tear * amutabilidade, a sua carta de tarB * a Kua. s ndarilhosdo sfalto recebem as !raças de Shantar. Seu vício * ane!li!/ncia e sua virtude a invenção. equivalente"odíaco de Shantar * &ei(es. +le * o quarto si!no da?@rm.

Rorg+ o Caçador de .uitas Garras4or! * o ;ncarna associado ao cinturão de aster0ides.

+le ele o d*cimo terceiro si!no, e(tra$oficial, daastrolo!ia lunar. cinturão de aster0ides são os restos doque um dia foi o planeta de Turo!, destruído temposatr7s. 4or! favorece os hroun. Sua cor * o cin"a escuroe seu elemento * o espírito. qualidade de 4or! * oinstinto. Sua carta de tarB * a Torre. 4or! favorece osGarras =ermelhas, mas responde a qualquer um que oescolher como patrono, caso se provem merecedores. Seu

vício * o 0dio, sua virtude * a cooperação. 4or! nãopossui correspond/ncia "odíaca, ele não * um si!no nemda ?@ld, nem da ?eaver e nem da ?@rm, ao inv*sdisso, possui qualidades incorporadas de todas as tr/s.

Outros 8ncarnae s Garou reconhecem al!umas poucas influ/ncias

celestiais al*m dos ;ncarnae planet7rios com quem elesestão mais familiari"ados. ssim como eles podem visitaros ;ncarnae que a!em como patronos para as v7riastribos, * possível para os Garou via)ar para al!uns dessestamb*m.

!ongan+ o rm<o "obre cultura dos &ortadores da Ku" ;nterior conta numa

lenda que os 8roatan abriram mão de seu lu!ar de direitona representação entre os meses, escolhendo ao inv*sdisso serem representados pelos cometas. %uando os8roatan sacrificaram a si mesmos para banir aDevoradora$de$ lmas, os &ortadores da Ku" ;nteriormantiveram sua mem0ria viva, apesar de nenhum cometater passado na #mbra &rofunda. +m M[ , cientistas da8alif0rnia descobriram um imenso cometa suspenso nasperiferias do sistema solar. +les o chamaram de 8hiron,mas os Garou o reconheceram como sendo Son!an, o;rmão Nobre, patrono dos finados 8roatan. pesar dissoevocar !randes esperanças al!uns que isso se)a pressa!iaro retorno dos 8roatan, tal esperança a!ora * passado.

@a0ecen+ o Canoro ecaídopesar de que os #ivadores Irancos uma ve" terem

reivindicado 4or! como seu patrono, esse buraco ne!ro *associado com os Dançarinos da +spiral Ne!ra. 'uitosestudantes da astronomia +t*rea afirmam que foi desseburaco ne!ro que a ameaçadora +strela 4ubra emer!iu.

@araan) oo+ o .oribundo+sse ;ncarna * o espírito do 8ru"eiro do Sul, no qual

* chamado de Xaraan$Doo pelos aborí!enes australianos. 'oribundo * associado com a mem0ria dos I@n@ip.

=isto que cientistas australianos recentementedescobriram um meio de clonar os e(tintos lobosaustralianos dos quais os Iun@ip se ori!inaram, al!unspressup9em que a lon!a busca de Xaraan$Doo por suascrianças, ao menos, possa dar frutos novamente.

Compreendendo a Tr’ad Tríade * a trindade de forças composta pelasentidades comumente conhecidas como a ?eaver, a?@rm e a ?@ld. E das ener!ias desses seres na qual atrama da realidade * criada, modelada, reabsorvida erenomeada. Sem a Tríade, o universo cairia num estadodesordenado de caos, um v7cuo sombrio incapa" desuportar Gaia ou qualquer ser. De fato, se a Tríade fossee(tirpada da realidade, todas as coisas cessariam dee(istir.

+mbora a definição da Tríade nesse te(to possaparecer tornar a compreensão desses seres um casosimples para os Garou, para a maioria, os processos dessasentidades c0smicas ainda são um mist*rio. &ara a maioria,

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os lobisomens possuem um pouco mais que al!umasverdades comumente aceitas a respeito da Tríade epodem afirmar deter um pequeno conhecimento sobre oassunto. s v7rias lin!ua!ens dos Garou sãosimplesmente inadequadas para descrever precisa eplenamente quem e o que os membros da Tríade são.Devido a essas limitaç9es, os Garou acolhem v7riase(plicaç9es diferentes sobre conceitos da ?eaver, a?@rm e a ?@ld, e suas relaç9es com Gaia e entre si.+ssas e(plicaç9es frequentemente entram em conflito enunca verdadeiramente cate!ori"am o que a Tríade * ouo que ela pode vir a ser.

#ma das primeiras liç9es que o )ovem filhoteaprende de seus anci9es * o b7sico a respeito da Tríade.%uando em equilíbrio, a ?@ld * a encarnação da ca0ticaener!ia da criação. ?eaver então modela o poderprimordial da ?@ld em formas tan!íveis e l0!icas e,então, a ?@rm destr0i tanto as formas quanto a ener!iaprimordial e(cedente e, assim, um processo derenascimento pode ocorrer. Nesse puro estado, a Tríadefornece um previsível ciclo vital nos reinos físico e#mbral. Tríade d7 início a uma comple(a dança deacontecimentos que combinam superposição, alternAnciae criação. ;sso * o que determina a te(tura de tudo o queh7. Tudo est7 na Tríade e a Tríade est7 em tudo.

filhote então aprende como a Tríade deu início aum ciclo inesperado, causando danos - trama darealidade. maioria das hist0rias que prevalecem * que a?eaver começou a tecer teias em demasia, aprisionandomuito do potencial da Tellurian em formas imut7veis. ?@rm, na tentativa de equilibrar essa atividade, ampliousuas tend/ncias destrutivas e a ?@ld se!uiu com seupapel com mais renovação. ?eaver se enfureceu comas aç9es de suas irmãs e então aprisionou a ?@rm em suasteias para evitar a decad/ncia de suas criaç9es. ?@rmenlouqueceu devido ao aprisionamento e em retaliaçãoativou ener!ias perversas para destruir a soma de tudo nae(ist/ncia. Devido a essa !uerra civil, a ?@ld est7 cadave" mais se afastando do mundo físico devido a esseconflito de suas irmãs por controle.

maioria dos lobisomens não tem motivos paraduvidar dessa lenda. ?eaver, a ?@rm e a ?@ld tocamcoletivamente a criação, se)a espiritual ou material, vistosua nature"a cíclica. + quando um ob)eto ou entidadeassume muito do aspecto de um membro da Tríadeocorrem problemas. 'uitos anci9es apontam os servos da?@rm como e(celentes e(emplos de criaturas que foraminfluenciados demais por uma fonte. pesar doslobisomens encontrarem a maioria dos problemas comservos da ?@rm, uma criatura fortemente tocada pela?eaver ou pela ?@ld pode ser um inimi!o i!ualmentedifícil. #m mundo onde apenas um membro da Tríadedetenha domínio absoluto poderia ser um lu!araliení!ena e assustador.

Gaia matrona absoluta dos Garou * Gaia. +la * a 'ãeTerra, a Grande 8riadora, a Deusa e muito mais. +mbora

o lu!ar de Gaia no !rande plano da e(ist/ncia se)adebatido entre al!uns lobisomens, Seu lu!ar na sociedadedeles não. 8ada Garou, se)a ele reli!ioso ou não, possuiuma crença e uma f* inabal7veis em Gaia. Desde a&rimeira 'udança um filhote sente Gaia, ele pode ouviros sussurros de sua Deusa e pode e(perimentar a dor deSua f3ria nascida do desespero. s Garou sabem que otempo * curto para sua 'ãe. cada pulsação, umlobisomem pode sentir Gaia ansiando pela correção dociclo de equilíbrio. Não e(istem Garou ateístas, mesmo olobisomem mais des!arrado 5incluindo um Dançarino da+spiral Ne!ra6 sabe que Gaia * real.

Gaia * vasta. +la * a Terra na qual os Garoucaminham, +la * o espírito que habita os 4einosrelacionados a Terra e +la * a centelha de esperança quemant*m cada lobisomem lutando por outro dia. despeito de Sua imensidão, Gaia sofre horrivelmente amedida que a Tríade condu" sua pr0pria batalha interna.%uer isso se)a devido a Gaia ser uma parte inte!rante daTríade, ou devido a +la ser uma espectadora de suaconstante hostilidade, * o palpite de todos.

s se!uintes teorias da relação de Gaia com a Tríadesão al!uns dos pontos de vista que e(istem dentro da Nação.

Gaia a Criadora Contado por Alo eeps Galliard "ilho de Gaia#

ntes do tempo ser tempo, apenas Gaia preenchia o=7cuo. &assaram$se eras, ou talve" apenas um momento,antes Dela tornar$se solit7ria. De Sua pr0pria carne, +lacriou tr/s crianças, cada as quais +la poderia partilhar Seu

mundo. s tr/s, sob orientação de sua 'ãe, modelarammilhares de reinos. 8ada mundo poderia tornar$se maisfant7stico que o anterior, at* que Gaia viu um que a!radou, e dito isso seria o lu!ar onde elas encontrariamseu lar. + num esforço para a!radar sua 'ãe, as tr/scontinuariam seu trabalho em harmonia, tra"endo muitode tudo o que n0s podemos ver.

Gaia ficou maravilhada por essas coisas e dese)oue(perimentar todas as maravilhas que Suas criançashaviam produ"ido com +la. ssim, mais uma ve", Gaiadeu a lu". Gaia ficou maravilhada por essas coisas, edese)ou e(perimentar todas as maravilhas que Suas

crianças haviam produ"ido a +la 5e não com ela6. ssim,mais uma ve" Gaia deu a lu". + dessa ve", Seus filhosseriam muitos, e ela concederia a eles o dom de Sua almapara que ela pudesse caminhar sobre a terra que Seusprimeiros filhos haviam criado.

trav*s dos ouvidos e olhos de Seus filhos lobos,+la poderia e(perimentar as maravilhas de seu mundo.Tudo ocorreu bem, e Gaia repousou, observando todas asSuas crianças crescerem. ;sso seria muitas luas mais tarde,quando Suas crianças mais velhas começaram a bri!arentre si, causando dor e pesar. pesar de Gaia ter tentadoreparar essa fratura atrav*s das aç9es de nosso povo, a pa"

não poderia e(istir. Seu pesar tornar$se$ia raiva pelatolice de Suas primeiras criaç9es, e essa * a raiva que cadaGarou carre!a em seu coração.

150 Guia dos Jogadores dos Garou

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A Tr’ade como Criadora Como contado por $an %lac&'ielder (enhor das

(ombras )heur*e# que eu tenho para compartilhar com voc/s

repousa entre n0s. &or queU Iem, esse * um ponto devista muito impopular e al!uns Garou poderiam pendurarvoc/ na 7rvore mais pr0(ima pelas suas liç9es here!es.+squeça tudo o que voc/ )7 ouviu sobre Gaia e(istir comoSer Supremo. +la não *. 8omo seu dissoU E 0bvio. Se +lafosse, +la dificilmente precisaria de nossa a)uda pararestaurar o equilíbrio aos reinos. !ora, não entenda malo que eu estou querendo di"er, Gaia * a Deusa da NaçãoGarou e +la possui poder sobreesse reino, mas comovoc/ sabe e(istem v7rios planos de e(ist/ncia. Noentanto, +la est7 confinada a esse lu!ar no espaço e notempo, e devido os dese)os de Seu criador issopermanece. %uem criou GaiaU fonte da 8riação, aTríade.

Tríade criou tudo o que voc/ v/, elas at* mesmocriaram voc/. Seu poder * ilimitado e seu poder *inima!inavelmente vasto. t* onde eu estou apto aradiscernir, a Tríade criou milh9es de mundos, al!unscomo esse, outros mais estranhos. ;sso certamente não *seu 3ltimo esforço, mesmo que as coisas possam parecerhorríveis de nosso ponto de vista. =e)a, eu não acreditoque o que estamos vivenciando se)a incomum, ao menosnão de uma perspectiva c0smica. Tríade d7 a lu", nutree, eventualmente, se!ue para outro mundo e depoisoutro, talve" buscando pro)etar o pin7culo da criação outalve" ela faça isso para preencher seus dias. +u não possoatrever$me compreender a mente de um deus. +m todocaso, a Tríade, em sua infinita sabedoria, deu Gaia paran0s. +m al!um ponto do caminho, muitos lobisomenscomeçaram a pensar que +la era _nica. %uão en!anadosesses cretinos estão. E como se eles não pudessemen(er!ar todo o panorama. +u acredito que Gaia sabe queSeu fim est7 pr0(imo, assim +la apela para n0s, Seusse!uidores, para salv7$la dos caprichos de Seus Deuses.'as se +la não pode pleitear para eles pararem, como *que porra n0s podemosU

Sinto muito, pensar a respeito de tudo isso quase medei(a louco. inda sim, n0s precisamos lembrar que aparte da Tríade que n0s devemos prestar defer/ncia.Talve" atrav*s do reconhecimento dos =erdadeiros8riadores, eles nos poupem da e(tinção.

Consci ncia =ni&ersal Contato por An*ela %roo&ston erudita +il,so+a dos

Andarilhos do As+alto# Tríade não e(iste independentemente de Gaia, ou

vice$versa. +las estão inseparavelmente )untas, cada umadependente da outra, a!indo em equilíbrio, contra$equilíbrio e contra$contra$equilíbrio. +nquanto nossopovo insiste que a ?@rm est7 destruindo, corrompendo easfi(iando a real força vital de Gaia, o fato * que apr0pria ?@rm não possui intento malicioso. 'alíciaindicaria uma posição moral e a Tríade não a!e dentro deum c0di!o moral. o inv*s disso, Gaia, a Tríade e toda a

hierarquia de espíritos, desde os Ca!!lin!s at* os8elestinos, estão interconectados e entrelaçados uns comos outros numa comple(a trama.

#m e(emplo visual de como essa interdepend/nciafunciona no mundo espiritual * ima!inar todo e cadaespírito est7 conectado a um fio invisível. Se al!u*m oalcançasse e a!arrasse um desses espíritos entrelaçados, oresto poderia tornar$se desequilibrado e dispersar$se. Noentanto, se o observador para o evento não soubesse queos espíritos estavam todos conectados, ele nuncaima!inaria o motivo de todos eles saírem de equilíbrioquando apenas um deles foi tocado. ;sso pareceria para oobservador que o caos foi o resultado, quando narealidade o efeito foi completamente previsível.

mesma teoria se aplica ao relacionamento entre aTríade e Gaia. embora os Garou culpem a falta decontrole da Tríade pelas des!raças de Gaia, a situaçãoatual * simplesmente uma manifestação de causa e efeitono mundo espiritual.

Se n0s fBssemos culpar al!u*m, ou al!o, pessoa nossaatual e aparente l3!ubre situação, n0s precisaríamos olharpara nin!u*m al*m de n0s mesmos. Tríade est7 fora deequilíbrio não devido a um evento c0smico, mas pornosso povo estar violando as leis espirituais do universo. Noutras palavras, n0s corrompemos a Tríade plantandosementes do 0dio, do or!ulho, da !anAncia e daintolerAncia. Tríade simplesmente devolveu essessentimentos milhares de ve"es contra a sociedade doslobisomens. Tríade * o refle(o de Gaia, dos Garou e detudo o que e(iste.

Tudo o que n0s pensamos, sentimentos e damosimportAncia possui consequ/ncias. s Garou, como umasociedade, são importantes para a Tríade, assim comoGaia, devido sermos uma força criativa que fa" as coisasacontecerem, ou não acontecerem, atrav*s de nossosatos. Tríade dar7 aos Garou a colheita do que plantam.

3nico termo que poderia definir de formaadequada a Tríade * o consciente universal.

A Tr’ade Consciente Como contado por Meli (mailbe*ovic -resa de

-rata Guardião da )erra.Desnecess7rio di"er que a Tríade * um !rupo

implac7vel e calculista de espíritos. %ualquer um podever isso. =e)a como ela ordena seus !enerais em campo,reivindicando tanto territ0rio quanto possível, sufocandonossa 'ãe no processo. ?@rm * a !rande violadora dosmandamentos de Gaia. +la er!ue um e(*rcito de servosdementes e desequilibrados para lanç7$los contra nossa'ãe para tomar Seu lu!ar. ?eaver não * muitomelhor que seus escravos humanos, avançando seusprop0sitos atrav*s da Tellurian. ?@ldU +u não achoque a ?@ld tenha surpresas para n0s, mas podemosapenas assumir que ela tem !uardado cuidadosamenteplanos que consolidar seu poder.

&or que a Tríade entrou em !uerraU +u não possodi"er com certe"a, mas eu creio que o ci3me pelo poder deGaia condu" suas aç9es amplamente. +las condu"em um

Capítulo Três: Cultura Espiritual 151

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cerco contra ela, e contra n0s. &arece ser uma batalhaque nunca ser7 vencida, no a!uente firme: Gaia não temvacilado, nem vacilar7 conosco. Sabendo que a Tríadepossui o dese)o de subverter a ordem de Gaia para ouniverso, * nosso dever, como Seus soldados, sermos maisastutos, mais espertos e mais vi!ilantes. Devemos buscarm*todos não convencionais para derrotar os invasores deGaia ou, ao menos, aplac7$los at* que +la possa serecuperar o bastante para lidar com eles como +la dese)ar.

+u sei que che!ar7 um tempo quando Gaia ir7er!uer$se e colocar ordem sobre todo esse caos. t* l7, *nosso trabalho permanecermos a um passo a frente dosmuitos inimi!os que nos casti!am e viver o bastante paraver nossa Deusa corri!ir os erros da Tríade rebelde.

A Tr’ade 8nstinti&a Como contado por Estrela Murmurante! .&tena

)heur*e+mbora o &ovo comumente refira$se a formas e

funç9es da ?eaver, da ?@rm e da ?@ld. u então,amaldiçoando ou louvando seus atos, a Tríade não *composta de tr/s entidades distintas que debatem, )ul!amou se comovem com as consequ/ncias sob os indivíduos.

verdade * que a Tríade não se importa nem um poucocom seus atos. ?eaver, a ?@rm e a ?@ld não sãoentidades tão distintas, mas estão li!adas )untas pelocorpo de Gaia. +las são tudo e nada, tudo ao mesmotempo. amplitude de sua 7rea de influ/ncia * infinita.'esmo assim, elas não são Deuses, elas são as pai(9es deGaia, Seus caprichos e Seus instintos.

8onceitos morais, como bem e mal, não possuemlu!ar na Tríade. ?@ld não * ben*fica e a ?eaver não* perniciosa. +m e(cesso, qualquer uma pode condu"irtodas as criaturas de Gaia a uma e(ist/ncia aterrori"ante.+las não pensam, meramente a!em. s coisas temse!uido pelo caminho que tem devido a Tríade possuiruma nature"a altamente reacion7ria. Sabendo que esse *o caso, * nosso dever para com Gaia adquirircompreensão do que causa essas respostas ne!ativas edescobrir um meio de fa"er as coisas de modo diferentepara tra"er o equilíbrio. N0s lutamos contra a ?@rm emuitos )ustificam isso devido a todas as nossas perdas quetivemos contra seus servos. 'as, voc/ cutuca umcachorro ferido com um pedaço de pauU Não, porque n0sentendemos que isso apenas !arante que seremosmordidos` Diferente de um cachorro, n0s não podemoscolocar um fim na aparente loucura da ?@rm apenasmatando a pr0pria. Tal desequilíbrio * uma consequ/nciada dor da Tríade em açoites. N0s precisamos encontrar afonte dessa dor e elimin7$la. a"er isso trar7 uma eradourada de pa".

As Muitas 7aces Assim contado por Cheira Gostoso! /oedor de

Ossos -hilodo0#=oc/ quer saber a respeito da TríadeU +stou lon!e de

ser um especialista, mas aqui est7 o que penso. Tríade *imensa e * quem manda, e não importa o que aconteça,elas estarão sempre por aí de uma forma ou de outra.

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=oc/ pode ver o resultado de seu trabalho em quer quevoc/ olhe. Se não fosse por elas, Gaia não poderia fa"ernada. +u acho que isso fa" delas as pequenas a)udantes da'ãe. inda sim, voc/ não pode a)udar, mas perceba queelas não estão fa"endo e(atamente seu trabalho ao p* daletra. !ora, eu estou certo de que voc/ pode encontraral!um Theur!e que pode encher sua cabeça com todotipo de ideias a respeito do motivo disso, mas eu acho queisso realmente não importa. 3nica coisa que realmenteimporta * tra"er o equilíbrio, ou )ustiça como preciso for,para Gaia. Se voc/ ouvir cuidadosamente, +la contar7 avoc/ e(atamente o que fa"er. +la permitir7 voc/ sabertudo o que voc/ precisa saber sobre a Tríade e o seu lu!arem restaurar as coisas Ypro rumo certo.

8omo eu ve)o a Tellurian não * do mesmo )eito quevoc/ est7 vendo. que pode perfeitamente fa"er sentido

para mim, ser7 um monte de merda para voc/. +ntãove)a, eu não tentando evitar sua per!unta, mas a Tríade *al!o diferente para pessoas diferentes. &uta que pariu,voc/ não pode nem fa"er os Guardi9es das Tradiç9esconcordarem quando e(atamente a ?@rm se perdeu emseus labirintos, e voc/ pode achar que fosse um dia docaralho no livro da hist0ria Garou. +ntão, para tentar seli!ar na hist0ria 1certa2 sobre a Tríade, Gaia ou qualqueroutro t0pico que fa" a porra da espiritualidade al!obeirando o impossível. )eito que eu ve)o, apenas Gaiatem toda a hist0ria por tr7s do inferno que est7acontecendo com a Tríade. + ela não quer falar.

+stou cheio com tudo, voc/ deveria estar tamb*m.penas ouça seus intestinos, Gaia est7 di"endo para voc/

parar de se preocupar com filosofia e me(a sua bunda.!ora va"a, moleque.

Capítulo Três: Cultura Espiritual 153

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154 Guia dos Jogadores dos Garou

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apítulo Quatro:Pele de Lobo

A palavra LUPUS, um lobo, é revelada em nossa língua latinaatravés de uma derivação grega, cujo eles chamam um Lupus por Lycus

ly!os"# $ eles são chamados de ly!os em grego devido as suasmordidas, visto %ue eles massacram %ual%uer um %ue cru&a com sua'(ria gananciosa# )utros mant*m %ue eles são chamados de Lupusdevido a +lion pa-s. patas de leão", visto %ue, como os le/es, suas'orças estão em suas patas# Seja l0 o %ue ata%uem, morre#

— The Book of Beasts tradu&ido por 1# 2# 3hite"

4o 5mago do sistema Storyteller, portanto emLobisomem: O Apocalipse, ja& a ideia de %ue as6aracterísticas devem ser elementos 'le7íveis# Um altonível de 8riga pode representar um artista marcial de%uinto dan, um veterano de mil brigas de bar ou instintospredat9rios inacreditavelmente aguçados# )s pontos %uevoc* p/e em 6i*ncia podem representar %ual%uer nívelde métodos cientí'icos, independente de voc* tercomprado cada perícia cientí'ica separadamente# 6omcautela na seleção de Atributos, 2abilidades eAntecedentes, %uase %ual%uer conceito de personagempode ser 'eito para jogar#

$ntretanto, algumas pessoas pre'erem um poucomais de especiali&ação em seus sistemas de regras e não h0nada de errado nisso# 6aso dadas mais opç/es, umjogador pode re'inar seu personagem ainda mais,resultando numa 'igura até mesmo mais precisa do %ue ojogador tem em mente %uando ele inicialmentepreencheu o campo +6onceito. de sua planilha depersonagem# $sse capítulo é dedicado a 'ornecer aosjogadores tais opç/es e7tras, com o intento de adicionar6aracterísticas %ue o ajudarão a esboçar seus personagens

de um modo %ue o livro b0sico não pode ajudar#Apenas lembre se da :egra de Prata; mais regras

disponíveis, mais trabalho para o 4arrador %ue precisaconsiderar as v0rias habilidades e 'ra%ue&as dos jogadores#Sempre lembre se de veri'icar com seu 4arrador para vero %ue é permitido e o %ue não é; o jogo se desenrola maissuavemente para todos comprometidos neste ponto#

Nova Regra:Transforma ‹o Parcial <udar de 'orma não é sempre um caso de tudo ou

nada# Um lobisomem pode aprender a controlar ascomple7idades de suas habilidades metam9r'icas paraad%uirir certo nível de re'inamento, da mesma 'orma %ueum mortal pode treinar para usar ambas as mãosigualmente bem# Um =arou pode tentar metamor'osearapenas uma parte de seu corpo, permitindo o usar de umata%ue com garra em 2ominídea, 'a&er crescer couro paraa%uec* lo em =labro ou metamor'osear suas patasdianteiras em mãos em 2ispo# >uais%uer mudanças assim

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 155

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e7igem o gasto de um ponto de ?orça de @ontade e umteste bem sucedido de estre&a B Cnstinto Primitivo

di'iculdade D"# A e7atidão dos bene'ícios e das regras decada mudança estão a cargo do 4arrador decidir#

Qualidades e Defeitos >ualidades e e'eitos é um sistema opcional de

+e7tras. projetado para ajud0 lo adicionar um tempero aoseu personagem e proporcionar oportunidades (nicas deinterpretação em sua crEnica# @oc* pode selecionar>ualidades para dar ao seu personagem um limiar emcertas situaç/es ou dot0 lo com alguma %ualidade not0vel%ue o destaca de seus companheiros =arou# e'eitos, poroutro lado, representam 'ra%ue&as no hist9rico, napersonalidade ou talve& na apar*ncia 'ísica de seupersonagem; do mesmo modo %ue as >ualidades, esseselementos adicionam distinção ao seu personagem, masem detrimento ao invés de bene'ício#

urante a criação de personagem, voc* recebe FGpontos +de bEnus. para aprimorar suas 6aracterísticas,adicionar ?orça de @ontade ou melhorar seu personagemde %ual%uer modo# >ualidades e e'eitos 'ornecem avoc* outro meio de usar seus pontos +de bEnus. paratornar seu personagem e7cepcional H seja bom ou ruim#

@oc* pode comprar >ualidades com pontos debEnus durante o processo de criação de personagem; elasnão podem ser ad%uiridas em jogo ou com pontos dee7peri*ncia# e'eitos não custam nada, mas elesrecompensam voc* com pontos de bEnus adicionais paraus0 los %uando estiver construindo seu personagem# @oc*pode receber até I pontos de bEnus adicionais em

e'eitos, assim levando seus pontos de bEnus potenciais aJJ# @oc* pode assumir mais e'eitos %ue o limite de Ipontos, mas não receber0 pontos de bEnus por essasadiç/es; FG pontos de e'eitos 'ornecem a voc*setepontos de bEnus e7tras e nada maisK"# e'eitos podem serganhos em jogo muitos lobisomens, por e7emplo, sãobons em 'a&er inimigos", mas esses personagens nãorecebem pontos e7tras por eles# Um e'eito %ue é dealgum modo +recomprado. durante o curso de umacrEnica matando um inimigo %ue o caçava ou serecuperando um membro perdido" deve ser reposto comum e'eito apropriado de um valor similar outroinimigo marca voc* para se vingar pelo outro cara %uevoc* matou ou um curandeiro espiritual imp/e a voc* umimpedimento para metamor'ose como pagamento"#Alternativamente, o 4arrador pode permitir %ue voc*simplesmente pague o custo do e'eito 7 em pontos dee7peri*ncia para descontar o e'eito totalmente, sem ter%ue assumir outro em seu lugar#

4uma outra opção, seu 4arrador pode permitir avoc* escolher uma certa %uantidade de pontos em>ualidades, e%uivalente ao seu n(mero de e'eitos# 4este caso, nenhum ponto de bEnus é gasto#

Perceba %ue o sistema de >ualidades e e'eitos éinteiramente opcional# Seu 4arrador pode permitir ounão o uso dessas vantagens ou desvantagens, por isso oslivros publicados deLobisomem não presumem %ue voc*

est0 usando o sistema de >ualidades e e'eitos# <esmo%ue o 4arrador decida permitir >ualidades e e'eitos emgeral, ele tem o direito de não permitir certas >ualidadese e'eitos muito poderosas ou %ue não satis'açam a suacrEnica# @oc* deve assegurar %ue seu 4arrador permite as>ualidades e e'eitos %ue voc* escolheu antes de criarseu personagem baseadas neles#

$mbora as >ualidades e os e'eitos possam dar avoc* vantagens signi'icantes e desvantagens também",eles não são meios para criar personagens imbatíveis ou%ue possam sobrepujar o jogo ou outros personagens"#Usados sabiamente, >ualidades e e'eitos podemampliar a e7peri*ncia de narrativa, permitindo voc* terum personagem apenas um pouco di'erente H ou talve&muito di'erente# <ostre bom senso ao usar >ualidades e

e'eitos# @oc* não %uer terminar com um personagemimpossível de se interpretar ou além dos limites#

<uitas >ualidades e e'eitos nessa seção t*m umasigni'ic5ncia em particular para os personagens =arou#)utros 'uncionam tanto para eles como para outrospersonagens, seja sobrenatural, Parente ou um humanonormal# 1odos são divididos em %uatro categoriasM?ísicos, Sociais, <entais e Sobrenaturais#

Meio aos Pontos 4em todo aspecto de seu personagem precisa ser

representado por uma linha em sua planilha depersonagem# <uitas >ualidades e e'eitos dadas nessaseção podem ser simuladas sem pagamento em pontos#@oc* pode, por e7emplo, jogar com um personagemcom 69digo de 2onra ou algum Protegido como partedo hist9rico de seu personagem, mesmo se seu 4arrador não permiti las como >ualidades ou

e'eitos# Pense nessa seção como uma mina de ourode ideias para adicionar centelhas e cores ao seupersonagem, en%uanto seu 4arrador permitir#

F’sicos ) %ue 'a& seu personagem ter alguma característica

'ísica %ue o di'ere dos humanos normais H ou mesmo dos=arou normaisN $ssas >ualidades e e'eitos estão ligadascom capacidades 'ísicas comuns a um lobisomem e desimples variaç/es sensoriais, até not0veis mudanças emsua 'orma 'ísica#

Ultra-fle i!ilidade nas "untas #Qualidade: $ %onto&

@oc* possui uma 'le7ibilidade 'ant0stica, redu&indoas di'iculdades das suas paradas %ue e7ijam 'le7ibilidade

como sair de um agarrão de um oponente" em J# @oc*pode se contorcer em estranhas posiç/es ou meter se emespaços redu&idos com essa >ualidade#

Multi-metamorfo #Qualidade: $ ou ' %ontos&156 Guia dos Jogadores dos Garou

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@oc* encara a arte da trans'ormação parcial veracima" com 'acilidade e 'a& o teste de estre&a B CnstintoPrimitivo com di'iculdade O em ve& de D# 4a versão de Gpontos essa >ualidade elimina a necessidade do gasto de?orça de @ontade# @oc* pode obter uma trans'ormaçãoparcial %uase %ue vontade# ()uil’!rio Perfeito #Qualidade: $ %onto&

@oc* tem uma 'ant0stica aptidão para se manter depé, seja um talento natural ou um resultado de horas detreino# Provavelmente, voc* nunca caiu na vida, nemparece %ue perder0 seu e%uilíbrio num 'uturo pr97imo#>uais%uer testes %ue voc* 'aça na tentativa de e%uilíbrio'ísico como caminhar na corda bamba, movimentar seno gelo ou outras super'ícies escorregadias, escalarmontanhas ou rochedos" são 'eitas com di'iculdade J#*is‹o +u%ina #Qualidade : $ %onto&

$m todas as suas 'ormas, voc* en7erga cores eintensidades de lu&, como um lobo 'a&# Sua visão de cor é

um pouco mais turva %ue a dos humanos, ainda %ue voc*abrace um amplo espectro de cores# 4o entanto, suavisão noturna supera e muito a visão noturna humana#@oc* pode perceber movimentação mais prontamente#@oc* recebe um dado e7tra em todos os testes dePercepção %ue envolvam movimento ou tocaia a noite# ,m!idestro #Qualidade: %ontos&

Sua mão +in0bil. é %uase tão h0bil como sua mãodominante# Se destro, voc* é muito bom em períciasmotoras com sua mão es%uerda, e vice versa# $m termosde jogo, voc* apenas tem uma di'iculdade de BF para

cada mão %uando usar ambas para e7ecutar aç/esdistintas H como lutar com duas armas# Se voc* tentar'a&er alguma coisa com sua mão in0bil, %ue normalmentevoc* 'aria com sua mão dominante como escrever ouusar um teclado", voc* apenas so're uma penalidade deBF na di'iculdade para sua mão in0bil# Um personagemnão ambidestro tem uma penalidade de BF na di'iculdadeem sua mão dominante e B em sua mão in0bil %uandotentar e7ecutar aç/es di'erentes com ambas as mãos#.la!ro /onito #Qualidade: %ontos&

@oc* tem uma 'orma em =labro %ue pode passar porhumana ainda %ue maior %ue um humano normal emtamanho# @oc* não tem penalidades em AtributosSociais na 'orma =labro# 0nodoro #Qualidade: %ontos&

@oc* ou não tem cheiro ou apenas e7ala um suaveodor# >uais%uer humanos, animais ou =arou %uetentarem rastrear voc* pelo cheiro tem uma di'iculdadeBJ para 'a&* lo# @oc* pode ter di'iculdades em lidar com=arou lupinos ou lobos visto %ue eles descon'iarão de sua'alta de um odor +natural.#Temer1rio #Qualidade: 2 %ontos&

@oc* sente pra&er em assumir riscos e tem umtalento para sobreviver a situaç/es perigosas# >uandovoc* tentar alguma muito perigosa ou de alto risco como

saltar na direção de um mastro Q andares acima dochão e tentar agarr0 lo", voc* ganha tr*s dados adicionaisem todos os seus testes e ainda pode ignorar um (nicoresultado +um. dando um sucesso adicional" na%uelestestes# =eralmente, uma ação precisa ter ao menos umadi'iculdade R e com um potencial de causar ao menos tr*sníveis de dano em caso de 'alha para ser tida comosu'icientemente perigosa para conseguir tal bEnus#

3or%o .rande #Qualidade: 4 %onto@oc* alcança uma altura pr97ima a J,FQm de altura

e pode pesar algo em torno de FRQ!g em sua 'orma2ominídea; suas outras 'ormas são proporcionalmentegrandes# $ssa >ualidade con'ere um nível e7tra devitalidade, %ue age como um 4ível de @italidade$scoriado e7tra para 'ins de dano e penalidades por'erimentos# 6laro %ue, com seu imenso tamanho vemalguns problemas se misturar numa multidão, encontrarroupas %ue sirvam, procurar assento num avião"###

Metamorfo #Qualidade: 5 %ontos&<etamor'ose para voc* é tão '0cil como respirar#@oc* não precisa 'a&er testes para mudar de 'orma, nemgastar o ponto de ?(ria necess0rio para mudançainstant5nea# @oc* 'a& suas mudanças como se tivesseobtido cinco sucessos no seu teste de mudança de 'ormas#Se voc* perder a consci*ncia devido a 'erimentos ououtra ra&ão, voc* pode 'a&er um teste de :aciocínio BCnstinto Primitivo di'iculdade R" para escolher %ue'orma assumir independente de voltar a 'orma racial# 36eiro de ,nimal #Defeito: $ %onto

@oc* tem o odor de um animal mesmo na 'orma2ominídea# Sempre %ue estiver em 0reas 'echadas ounuma multidão, seus testes Sociais são 'eitos com umadi'iculdade de BJ# Ambientes abertos ou em situaç/esonde voc* pode se distanciar dos humanos, seu cheironão é detect0vel# Lobos %uase não percebem esse e'eito#Defici7ncia ,uditiva #Defeito: $ %o

@oc* tem problemas em ouvir certos sons, dist5nciasde sons ou algum outro problema %ue a'eta seu sentidoauditivo# @oc* so're de uma di'iculdade BJ em todos ostestes %ue envolvam audição# Sua 'orma Lupina recebe obEnus padrão em Percepção apenas nos testesenvolvendo cheiro# ,cromato%sia #Defeito: $ %onto&

@oc* não pode distinguir cores, mas v* o mundo emvariantes tons de preto, branco e cin&a# Csso não édaltonismo real, %ue normalmente se re'ere aincapacidade de distinguir entre certas cores comovermelho e verde"# A cor não possui signi'icado paravoc*, apesar de di'erenciar intensidades de sombra Hcin&a escuro, cin&a claro e cin&a médio etc# $sse e'eitose mani'esta mais comumente entre Lupinos#

0nca%acidade de Mudar Parcialme #Defeito: $ %onto&

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 157

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@oc* não possui a habilidade de mesclar'ormas# @oc* não pode mudar sua laringe emLupino para ser capa& de 'alar nem crescer'ocinho de lobo em =labro# @oc* apenas podemudar para uma 'orma completa#

/ai a (statura

#Defeito: $ %onto& Sua bai7a estatura causa problemas avoc*, tornando complicado en7ergar através deobst0culos# Sua 'orma 6rinos é menor namesma proporção e menos intimidadora"#Suas di'iculdades são BJ para todos os testes deperseguição# @oc* e seu 4arrador precisam tersempre em mente sua bai7a estatura# $m certosmomentos, esse Ae'eito pode dar a voc* umavantagem em ocultamento#

(stritamente 3arn’voro

#Defeito: $ %onto& @egetais e grãos não tem bene'ícionutricional para voc*; apenas podendo subsistiratravés de carne, o mais pr97imo do naturalpossível# @oc* realmente tem problemas em0reas onde a carne é escassa#

3aol6o #Defeito: - %ontos&

@oc* carece de percepção em

pro'undidade e tem uma visão limitada devido ao 'ato de voc* possuir apenas um olho# Seu lado cego não possui visão peri'érica# >uando a visão em pro'undidade est0 envolvida com em combate a dist5ncia", voc*

so're penalidade de J dados em seus testes#

Defici7ncia *isual

#Defeito: 2 %ontos&

@oc* tem uma grave di'iculdade na visão devido P algum de'eito incorrigível# @oc* 'a& todos os seus testes relativos a visão com uma di'iculdade de BJ# Sua

'orma Lupina não recebe o

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bEnus padrão de Percepção para veri'icaç/es visuais,embora os outros sentidos não sejam a'etados# @oc*também so're de cegueira noturna# i'erente de miopiaou hipermetropia, esse de'eito não pode ser corrigido#

Deformidade #Defeito: 2 %ontos& @oc* tem um membro de'ormado, uma coluna

torcida ou alguma outra de'ormidade %ue inter'ere comsuas interaç/es com os outros e algumas ve&es causadi'iculdades 'ísicas também# @oc* tem uma di'iculdade deBF em todos os testes Sociais e normalmente tem outraspenalidades apropriadas a testes ?ísicos como em$sportes"# @oc* deve trabalhar a nature&a de suade'ormidade com seu 4arrador, bem como as e7ataspenalidades propostas#

,lei8ado #Defeito: 2 %ontos& Seja do nascimento ou devido a um acidente, voc* é

aleijado e so're uma penalidade de dois dados em testesde movimento em todas as suas 'ormas# @oc* não podeassumir esse e'eito e ao mesmo tempo a >ualidadeMUltra 'le7ibilidade nas untas#

Monstruosidade #Defeito: 2 %ontos& Sua apar*ncia 'ísica é realmente horrenda a vista de

seus companheiros =arou# 1odas as suas 'ormas carregamalguns traços grotescos; sua 'orma 2ominídea vagamenteparece humana, embora suas outras 'ormas tenham algode monstruoso %ue as des'igurem# @oc* deve decidircomo voc* se parece# Sua Apar*ncia é Q e não pode seraumentada com pontos de e7peri*ncia, e7ceto emcircunst5ncias not0veis#

Um /ra o 9 #Defeito: 2 %ontos& @oc* nasceu com apenas um braço ou o perdeuatravés de um 'erimento de algum tipo# @oc* não so're dapenalidade da mão in0bil, visto %ue voc* se adaptou ausar sua (nica mão para muitas atividades# 4o entanto,%uando voc* precisar usar as duas mãos voc* perde doisdados de sua parada# Sua velocidade nas 'ormas 2ispo ouLupina é redu&ida em JGT#

9urde; #Defeito: 4 %ontos& @oc* nasceu completamente surdo ou perdeu sua

audição inteiramente durante sua in'5ncia# @oc*automaticamente 'alha em %ual%uer teste envolvendoaudição# @oc* pode sentir as vibraç/es sonoras dos sonssu'icientemente altos, mas não pode ouvir nada#

Mudo #Defeito: 4 %ontos& @oc* tem uma laringe sem utilidade e não pode 'alar

sob %uais%uer circunst5ncias# @oc* precisa se comunicaratravés de escrita ou sinais#

0dade de +o!o #Defeito: ' %ontos& @oc* envelhece como um lobo mais %ue como um

=arou# @oc* não tinha mais de JQ anos de atividade naépoca de sua Primeira <udança# =arou Lupinos so'remos e'eitos da idade no início de seus oito anos, emborapersonagens 2ominídeos comecem a envelhecer dentro

de cinco anos ap9s sua Primeira <udança# Até suaPrimeira <udança, voc* parecia envelhecernormalmente# 3egueira #Defeito: < %ontos&

@oc* é totalmente cego, carecendo até da mais vagavisão# @oc* não pode nem mesmo testar Percepção emestímulos visuais# 1odos os testes 'eitos para percorreratalhos tem di'iculdade BF, visto %ue voc* não pode sevaler método usual de visuali&ar o outro mundo#

Notas da Revis‹o ogadores veteranos deLobisomemcertamente

perceberão %ue v0rias >ualidades ou e'eitos+'avoritos. sumiram na edição :evisada# 20 v0riasra&/es para %ue uma >ualidade ou e'eito tenha sidoomitido# Uma é e%uilíbrio; algumas 'oramsimplesmente bené'icas demais para a %uantidade depontos gastos# )utra é redund5ncia; muitosrepresentam aspectos do personagem %ue podem sernormalmente cobertos por Antecedentes tais como6one7/es Locais ou 6ompanheiro Sobrenatural" oupor 6aracterísticas particularmente altas ou bai7as

Aptidão para Cn'orm0tica e s do @olante"# $ssa lista'oi consertada para cobrir as >ualidades e e'eitospretendidos para preencher as lacunas da criação depersonagem H coisas %ue não podem ser representadaspelo alcance normal dos Atributos, 2abilidades eAntecedentes H %ue não dese%uilibrem o jogo#

9ociais @oc* prestou um 'avor para um ancião— ou atraiu aira do líder da seitaN @oc* possui uma m0 reputação %uenão %uer ir embora, não importa o %uanto voc* tenta selivrar delaN >ue lugar, se algum, voc* ocupa dentro dasociedade humanaN $ssas >ualidades e e'eitos di&emrespeito as relaç/es de seu personagem com a%ueles aoseu redor, %uer seja =arou, mortais ou o %ue seja#

Magnetismo ,nimal

#Qualidade: $ %onto&)utros de sua raça humanos, se voc* 'or2ominídeo; lobos, se 'or Lupino; Cmpuros optam entrehumanos e lobos, não =arou" acham voc* especialmenteatraente# 1odos os seus testes de sedução ou atraçãoanimal são 'eitos com uma di'iculdade de J# Por outrolado, outros podem considerar voc* como uma ameaça edesa'iar voc* pela atenção de uma parceira em potencial#

Favor do ,nci‹o #Qualidade: $ a 2 %ontos&

@oc* ad%uiriu a graça de um ancião de sua seita ouaté mesmo de outra seita" devido a alguma coisa %ue voc*ou sua matilha 'i&eram no passado# Uma >ualidade de Fponto representa um 'avor menor; por J signi'ica %ue

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 159

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voc* 'e& alguma coisa signi'icativa pelo ancião; por pontos, provavelmente signi'ica %ue voc* salvou a vidado ancião# @oc* pode apenas usar desse 'avor uma ve&,mas outros =arou podem saber %ue um certo ancião est0endividado com voc* e reagir com voc* ade%uadamente# ,%oio Familiar #Qualidade: $ %onto&

Sua 'amília sabe o %ue voc* é e aceita sua nova vidade 'orma sincera# 1alve& seus pais sejam Parentes e seprepararam para a possibilidade de voc* poder ser um=arou pleno# $ntretanto, eles não são necessariamenteParentes do tipo comprado através do AntecedenteMParentes"; eles podem não entender o %ue voc* setornou, mas acreditam %ue voc* é +especial. ou+abençoado.# $mbora voc* não aceite %ue eles searris%uem por voc* ou sua matilha, voc* pode con'iar emseu suporte moral e sua compreensão— e talve& um lugarpara descansar numa ocasião# Re%uta ‹o #Qualidade: %ontos&

Sua reputação entre os =arou de sua seita 'a& voc*con'i0vel# @oc* ad%uiriu seu bom nome por si mesmo ouatravés das aç/es de sua matilha# >uando voc* lidar comos =arou de sua seita, voc* recebe tr*s dados e7tras emtodos os seus testes Sociais# :eputação não pode sercon'undida com :enome; voc* pode ter um +bom nome.com sua seita embora possuindo relativamente pouco:enome# @oc* não pode assumir o e'eitoM <0:eputação# 9egredo 9om!rio #Defeito: $ %onto&

@oc* possui um passado secreto %ue, caso seja

revelado, poderia causar a voc* um grande embaraço, namelhor das hip9teses, ou 'a&er de voc* um e7ilado ou atémesmo caçado na sociedade =arou, na pior delas# 1alve&voc* tenha sido amante de um ançarino da $spiral 4egra# Pode ser %ue voc* tenha sido respons0vel pelomassacre de sua matilha original ou pela morte misteriosado líder da seita# $sse segredo a'lige sua mente todo otempo, visto %ue seus amigos e companheiros de matilhanão estão cientes de sua vergonha# )casionalmente,dicas sobre seu segredo podem surgir nas hist9rias e voc*precisa se precaver para não revelar o assunto# $n%uantoseu segredo permanecer desconhecido para a%ueles %ue

podem us0 lo contra voc*, o e'eito é mantido, atémesmo se outros indivíduos o descobrirem# 6aso seuSegredo Sombrio se resolver e não 'or mais um 'ator emsua vida, voc* precisa sacri'icar tr*s pontos dee7peri*ncia para recompr0 lo# 0nimigo #Defeito: $ a ' %ontos&

@oc* ad%uiriu um inimigo ou inimigos" %ue nãoapenas sabem o %ue voc* é, mas também tem poderpr9prio# Por F ponto, signi'ica %ue seu inimigo é outro=arou do mesmo Posto %ue voc* %ue assumiu um 'ortedesgosto por voc* ou %ue culpa voc* por algum erro dopassado# Por pontos, indica %ue uma matilha de

ançarinos da $spiral 4egra carrega um rancor particularpor voc* ou %ue um pe%ueno grupo sobrenaturalmente

poderoso de caçadores de lobisomens visou voc* comouma ameaça potencial# Por G pontos, signi'ica %ue voc*irritou alguém %ue se move e mistura dentro da sociedade=arou ou um poderoso vampiro ancião# (duca ‹o Detur%ada #Defeito: $ %

) =arou %ue encontrou voc* ap9s sua Primeira<udança, %ue supervisionou seu :itual de Passagem e%ue inicialmente adentrou voc* na sociedade =arouensinou tudo o %ue ele sabia— e tudo estava errado#>uer tenha sido por ignor5ncia ou perversidade, voc* eseu 4arrador" decidem# Suas suposiç/es erradas e crençasdistorcidas causam a voc* uma grande %uantia de pesaraté %ue alguém endireite voc*# $ventualmente, voc*pode superar os problemas causados por esse e'eito eestar apto a pagar o custo em pontos de e7peri*ncia pararecompr0 lo", mas nesse meio tempo, ele deve presente0lo com muitas boas oportunidades de interpretação#Pais 0nsistentes #Defeito: %onto

<uitos lobisomens, a menos %ue possuam paisParentes, sacri'icam seus laços 'amiliares ap9s suaPrimeira <udança, para preservar o @éu# 4o entanto,seus pais não desistiram de voc*# $les contratam detetivespara encontrar voc*, 'i7am carta&es com sua 'oto em%uadro de avisos locais, incomodam as r0dios e asestaç/es de 1@ para vincular an(ncios de utilidadep(blica ou dedicam suas p0ginas na internet paraencontrar voc*# $les podem não saber sobre sua novavida, suspeitando ao invés disso %ue voc* 'ugiu ou sejuntou a um culto, ou eles podem ter ligaç/es com aPente7 e possuem motivaç/es ocultas em %uerer locali&ar

voc*# Apenas hominídeos podem assumir esse e'eito# 3a ado #Defeito: 2 %ontos&Um dedicado caçador visa voc* como sua caça,

convencido %ue voc* é um monstro saído das lendasdisposto a caçar os humanos# >ual%uer um %ue voc*conheça, inclusive seus companheiros de matilha e atémesmo os humanos de %uem voc* é íntimo, pode estarem perigo por conta desse caçador# $mbora seu algo&deseje a e7tinção de todos os lobisomens, ele parece seconcentrar inicialmente em voc*# Por brincadeira dodestino, o elírio não tem e'eito sobre seu algo&# $le

também é inteligente e detém recursos e provavelmenteir0 criar terríveis armadilhas para voc* ao invés de cairnas armadilhas %ue voc* dei7ar para ele#

M1 Re%uta ‹o #Defeito: 2 %onto @oc* ad%uiriu um nome ruim entre os =arou na sua

seita; seja por conta de suas pr9prias aç/es ou devidoalguma coisa envolvendo a sua matilha# @oc* so're deuma penalidade de dois dados em %ual%uer teste Socialenvolvendo os =arou de sua seita# :enome ou acar*ncia deste" não tem nada a ver com sua reputação#)s membros de sua pr9pria seita e7ceto os de suamatilha" repudiam voc* independente de %uanto:enome voc* tenha# @oc* não pode ter a >ualidadeM:eputação#

160 Guia dos Jogadores dos Garou

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Descendente 0m%uro #Defeito: 4 %ontos&@oc* é o pai ou a mãe de um 'ilhote impuro de um

relacionamento ilícito com outro =arou# @oc* precisadecidir as circunst5ncias em torno do nascimento dacriança— tais como %uando isso aconteceu e se voc*est0 tentando criar a criança em sua pr9pria seita paramelhor ou para pior" ou se o 'ilhote 'oi adotado por outraseita para evitar mais embaraço# $mbora esse e'eitoprecise ser escolhido durante a criação de personagem,voc* ou seu 4arrador pode decidir tra&* lo para dentro dojogo, ao invés de simplesmente dei70 lo como parte dopassado de seu personagem# )s e'eitos desse e'eitoincluem os de <0 :eputação penalidade de dois dadosem %ual%uer teste Social 'eitos, independente do =arouconhecer seu 'ilho", com um encargo adicional de sere7igido %ue voc* assuma as responsabilidades assistenciaispelo seu 'ilhote seu miser0velcharachK"# 6omo umviolador da Litania, voc* provavelmente estar0 incapa&de manter %ual%uer cargo importante na seita ou sercon'i0vel a importantes tare'as não importando o %uantovoc* se es'orce para merecer#

Mentais Seu personagem tem uma peculiaridade mental

especialN V desatento ou inacreditavelmente obstinadoNAs >ualidades e e'eitos a seguir re'letem vantagens oudesvantagens mentais especiais para seu personagem#

/om 9enso #Qualidade: $ %onto& @oc* possui um abundante senso de correção e bom

senso o %ue normalmente não é tão comum entrehumanos e =arou"# Sempre %ue voc* estiver prestes a'a&er alguma coisa %ue v0 de encontro ao bom senso, o 4arrador pode intervir e avis0 lo %ue seu personagemest0 perto de 'a&er algo imprudente# $ssa >ualidade éparticularmente recomendada para jogadores novatos %ueainda estão entendendo o mundo deLobisomeme seusperigos#

3oncentra ‹o #Qualidade: $ %onto& @oc* sabe como concentrar seus pensamentos e

direcionar sua atenção para eliminar distraç/es#6ircunst5ncias %ue possam ser prejudiciais a voc* natomada de aç/es a'etam menos voc* %ue a outras pessoas#@oc* é imune a penalidades por circunst5ncias %uepossam a'etar suas paradas de dados ou suas di'iculdades;caso voc* estivesse tentando abrir uma 'echadura duranteuma tempestade, por e7emplo, a %ualidade da 'echaduraainda poderia a'etar a di'iculdade do teste, mas adistração pela tempestade não#

9elvageria #Qualidade: %ontos& @oc* possui um 'ant0stico controle sobre sua raiva

interior# @oc* pode usar sua ?(ria como muitos =arounão podem# @oc* pode entrar num 'renesi selvagem vontade, ignorando as suas penalidades por 'erimentos#@oc* ainda so're as conse%u*ncias das aç/es cometidasdurante o 'renesi# >uando ocorrerem circunst5ncias %ue

possam lev0 lo ao 'renesi, voc* precisa 'a&er o testenormalmente, para veri'icar se voc* entra ou não#

3 digo de =onra #Qualidade: %o @oc* é sustentado por um c9digo pessoal de ética

%ue governa todas as suas aç/es# @oc* recebe um sucessoautom0tico para resistir as tentaç/es para violar essec9digo# Sempre %ue voc* precisar resistir a ominaçãovampírica, magias de <ente ou alguma outra 'orma decompulsão sobrenatural %ue possa causar a violação deseu c9digo de honra, voc* recebe dois dados e7tras paraseu teste de ?orça de @ontade# >uando voc* assumir essa>ualidade, voc* precisa construir seu pr9prio c9digo dehonra em termos especí'icos# @oc* pode escolher umacoisa tão 9bvia como a Litania ou ainda criar sua pr9prialista de moral e ética do %ue voc* deve ou não 'a&er#

Mem ria (id>tica #Qualidade: %@oc* possui uma mem9ria 'otogr0'ica, permitindo

%ue voc* recrie cenas, conversas e outras in'ormaç/es %uevoc* possa ter visto ou ouvido, e7atamente como elasaconteceram# Para 'a&er uso dessa >ualidade, voc*precisa obter ao menos um sucesso num teste dePercepção B Prontidão# Csso habilita voc* recobrar umaimagem ou som em particular como uma conversa ouuma p0gina de um livro" com precisão, até mesmo sevoc* tiver presenciado apenas uma ve&# ) 4arrador deveestipular a di'iculdade de acordo com a sua 'amiliaridadecom o %ue voc* est0 tentando se lembrar# 6inco ou maissucessos con'erem uma lembrança plena# ) 4arradorpode 'ornecer a voc* toda a in'ormação %ue seupersonagem possa lembrar#

Tem%eramento 3almo #Qualidade: 2 %ontos&

@oc* permanece calmo e sereno até mesmo nas maisdi'íceis das circunst5ncias# 1odos os seus testes de ?(riasão 'eitos com uma di'iculdade BJ, independente dasituação %ue esteja provocando seu 'renesi#

Fa;-Tudo #Qualidade: ' %ontos& @oc* tem um conhecimento mínimo sobre uma

variedade de coisas# 6aso voc* 'aça um teste com umaPerícia %ue não possua níveis, voc* não so're dapenalidade de BF na di'iculdade# @oc* pode tentar umteste com um 6onhecimento %ue voc* não possua, apesarde %ue a di'iculdade é elevada em J# Apenas personagenshominídeos ou impuros podem assumir essa >ualidade#

*ontade de Ferro #Qualidade: 2 %o@oc* possui uma tremenda habilidade para resistir a

tentativas de controle mental# @oc* recebe tr*s dadose7tras para resistir a manipulação de sua mente e podegastar um ponto de ?orça de @ontade para ignorar ocontrole mental direto de um vampiro# $ssa >ualidade'unciona apenas com controle mental direto, nãomanipulação mental; ons %ue indu&em ao 'renesi terãonormalmente suas chances de sucesso, por e7emplo#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 161

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3om%uls‹o #Defeito: $ %onto&@oc* se sente compelido a 'a&er certas coisas em

certos momentos sob certas circunst5ncias# $ssapeculiaridade psicol9gica assume uma 'orma altamenterituali&ada lavar as mãos ou arrumar se 're%uentemente"ou em situaç/es especí'icas jogar, con'essar, 'alar, 'urtarcompulsivamente"# $sse e'eito não apenas causaproblemas a voc*, mas também aos seus companheiros dematilha# @oc* pode gastar um ponto de ?orça de@ontade para evitar a compulsão temporariamente#6erti'i%ue se com seu 4arrador %uanto tempo voc* poderesistir antes de precisar gastar outro ponto de ?orça de@ontade ou sucumbir a sua compulsão#Pesadelos #Defeito: $ %onto&

1erríveis pesadelos incomodam seu sono todas asnoites, s ve&es permeiam seus pensamentos durante odia# Ws ve&es, determinadas pelo 4arrador" distraemvoc* de uma 'orma tal %ue voc* perde um dado em todas

as suas aç/es durante o dia# Algumas ve&es voc* temdi'iculdade para distinguir entre o %ue é real e o %ue ésonho# 4arradores acostumados com o uso de se%u*nciasoníricas podem— e devem— aproveitar esse e'eito"#

Timide; #Defeito: $ %onto&@oc* é avesso a ser o centro das atenç/es e se sente

descon'ort0vel meio a multid/es# @oc* 'a& todos os seustestes Sociais, e7ceto onde haja apenas voc* e outrapessoa, com uma di'iculdade BF# Se voc* é o centro dasituação, sua di'iculdade sobe para BJ# ?alar em p(blicoest0 'ora de %uestão#

3ora ‹o Mole #Defeito: $ %onto& A visão do so'rimento é mais do %ue voc* podesuportar# >uer seja voc* muito compassivo e sensível,simplesmente tenha um estEmago 'raco ou uma aversão ador, voc* não pode testemunhar alguém so'rer# >uandoisso acontece, voc* se sente enjoado por diassubse%uentes e tem problemas para dormir devido amem9ria do incidente# @oc* tenta evitar situaç/es nas%uais voc* possa ver alguém so'rendo ou 'a& o m07imopara proteger a%ueles ao seu redor, tanto de so'rer comode testemunhar alguém so'rer# Se voc* se controlar paraencontrar alguém so'rendo, todos os seus testes na horaseguinte são 'eitos com uma di'iculdade de BJ#Dificuldade de Fala #Defeito: $ %onto&

@oc* so're de um de'eito na 'ala, como gagueira ouceceio, %ue inter'ere na sua comunicação oral# $sseimpedimento a'eta não apenas sua vo& humana, mastambém sua língua =arou, tornando seus uivos erosnados di'íceis de serem compreendidos# @oc* tem umadi'iculdade de BJ em %ual%uer teste pertinente# $mboranão tenha %ue interpretar esse e'eito constantemente,voc* poderia tra&* lo para dentro do jogo %uando lidarcom estranhos ou em situaç/es estressantes#

,mn>sia #Defeito: %ontos& @oc* não tem lembranças de seu passado antes de

sua Primeira <udança# @oc* não sabe se ainda possuiuma 'amília ou se alguém lhe procura, muito menos ondevoc* nasceu ou %ual%uer coisa sobre sua educação apesarde %ue voc* lembra do %ue aprendeu"# 4o entanto, seupassado pode surpreender voc*, revelando muitos 'atossurpreendentes sobre sua vida anterior# @oc* podeassumir até mais cinco pontos de e'eitos e7tras %uepermanecem desconhecidos por voc*# Seu 4arrador osescolhe e os tra& para dentro do jogo e para sua surpresa"durante o curso da sua crEnica# Mentalidade de Matil6a #Defeito: %ontos&

@oc* est0 perdido sem sua matilha# Sua presençaajuda a de'iní lo ao um e7tremo# @oc* tem poucaidentidade 'ora de sua matilha e até mesmo temdi'iculdade de 'alar em termos como +eu. ou +mim.#$n%uanto estiver com pelo menos um membro de suamatilha, sua di'iculdade em todos os testes envolvendo

atividades ou estratégias de matilha é F# >uando voc*est0 so&inho, suas di'iculdades aumentam em BF em%uais%uer tare'as onde voc* normalmente espera %ueoutras pessoas o ajude como combate"# @oc* algumasve&es tem problemas em tomar decis/es sem sua matilhapara ajudar voc*, até mesmo se voc* 'or o líder damatilha# $m situaç/es de tensão, voc* pode precisar 'a&erum teste de ?orça de @ontade para agir por si pr9prio# Fo!ia #Defeito: ou 2 %ontos&

Alguma coisa tra& um medo irracional e esmagadorsobre voc*# >uer tenha medo de aranhas, multid/es ou

lugares 'echados, voc* se es'orça para evitar o objeto deseu medo# Se tem uma 'obia leve J pontos", voc* precisa'a&er um teste de ?orça de @ontade se alguma coisaacionar seu medo# ) 4arrador determina a di'iculdade doteste dependendo das circunst5ncias do encontro# @oc*precisa obter no mínimo tr*s sucessos para se apro7imarcom o objeto de seu temor ou lidar com a situação de seumedo# Se voc* 'alhar no teste, voc* 'oge# 4a versão de pontos desse e'eito indica %ue voc* precisa 'a&er umteste para resistir entrar num 'renesi raposa %uando voc*encarar seu medo# Seu 4arrador precisa aprovar a escolhade sua 'obia; objetos de pavor inacreditavelmente tolos

ou raros como abaca7is ou homens de um braço usandochapéu" não são ade%uados# 3a!e a Quente #Defeito: %ontos

@oc* est0 mais perto da 3yrm %ue muitos =arou;sua ?(ria %ueima mais acesa dentro de si %ue nos outros#Suas di'iculdades para evitar 'renesis são redu&idas em Je voc* cai mais rapidamente +sob in'lu*ncia da 3yrm.#Seja cuidadoso %uando escolher esse e'eito; ele podecausar muitos problemas para voc* e para sua matilha#

*ingan a #Defeito: %ontos& Algum evento no passado tem colocado voc* no

caminho de uma vingança# 1alve& ançarinos da $spiral 4egra ou um =rupo Avançado da Pente7 tenhamdestruído sua matilha original ou assassinado a sua 'amília

162 Guia dos Jogadores dos Garou

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humana# @ingar essa inj(ria assume a prioridade em suasaç/es, normalmente inter'erindo com seus deveres# @oc*precisa gastar ?orça de @ontade para colocar de lado assuas necessidades temporariamente e 'ocar no assunto em%uestão# $ventualmente, voc* pode ter a oportunidade deconseguir sua vingança, se o 4arrador decidir tra&er esse

e'eito ao 'im de sua crEnica#

*ontade Fraca #Defeito: %ontos&@oc* possui pouca resist*ncia a ser dominado ouintimidado, não podendo usar ?orça de @ontade vontade# @oc* apenas pode gastar ?orça de @ontade emsituaç/es de risco de morte ou %uando apropriadas a seuaug(rio ou 4ature&a#Pertur!ado #Defeito: 2 %ontos&

@oc* so're de uma 'orma permanente de insanidade,seja devido a um de'eito cong*nito ou algum trauma dopassado# $scolha uma Perturbação das disponíveis no6apítulo 6inco# A ?orça de @ontade pode permitir voc*

super0 la temporariamente, mas ela sempre retorna#?dio #Defeito: 2 %ontos&6ertos tipos de pessoas ou situaç/es incitam um

incontrol0vel e irracional 9dio em voc*, provocando umteste de 'renesi sempre %ue voc* se con'rontar com oobjeto ou objetos de sua ira# Além disso, voc* ativamentebusca oportunidades para causar destruição em seus alvosescolhidos# @oc* deve escolher o alvo de sua iracuidadosamente, visto %ue esse e'eito pode a'etar suasrelaç/es com sua matilha ou sua seita e pode a'ast0 lo deseus deveres como =arou# Xdio pela 3yrm é presumido e

não conta como um objeto ade%uado para esse e'eito# /airrismo #Defeito: 2 %ontos& @oc* possui a nature&a territorialista de um lobo#

@oc* não gosta de dei7ar seu lar nem permitir %uepessoas desconhecidas violem seu territ9rio# ?ora de seuterrit9rio, todos os seus testes são 'eitos com umadi'iculdade BF devido a sua in%uietude em dei7ar seu lar#@oc* também precisa 'a&er um teste para evitar o 'renesi%uando estranhos entrarem nele sem sua permissão#

Defici7ncia em =a!ilidades

#Defeito: ' %ontos&Por alguma ra&ão, seja por educação de'iciente,car*ncia de oportunidade ou simplesmente preguiça,voc* est0 abai7o de seu potencial# @oc* possui cincopontos a menos para distribuir em uma das suascategorias de 2abilidade, seja em 1alentos, em Períciasou em 6onhecimentos# Por essa ra&ão, o m07imo %uevoc* poder0 ter na%uela categoria serão oito pontos e omínimo ser0 &ero# V claro, voc* ainda pode gastar pontosde bEnus para comprar 2abilidades na categoriaapropriada# 4o entanto, voc* não pode ter %ual%uer2abilidade na%uela categoria em tr*s ou mais pontos no

início do jogo# $sse e'eito é particularmente apropriadopara personagens lupinos %ue ainda não aprenderammuito sobre a vida como um =arou#

9o!renatural Seu =arou carrega marcas 9bvias de sua herança,

mesmo na 'orma humanaN $le é atormentado por algumamaldição terrívelN As >ualidades e e'eitos nessa seçãotem base sobrenatural# Por isso, eles t*m o potencial dedese%uilibrar uma crEnica, certi'i%ue se %ue seu 4arrador

aprova %uais%uer elementos %ue voc* selecionar entre asvantagens e desvantagens seguintes# 4arradores podemdesejar limitar o n(mero de >ualidades ou e'eitosescolhidas nessa seção para um ou dois#

,liado ,ncestral #Qualidade: $ %ont Um de seus espíritos ancestrais é particularmente

íntimo# @oc* tem uma di'iculdade de J para contat0 loatravés do AntecedenteM Ancestrais# * vida ao seuancestral especial com um nome, traços de personalidade,habilidades ou poderes signi'icantes, detalhe sua vida esua reputação entre os =arou# Para comprar essa>ualidade, voc* precisa ter o AntecedenteM Ancestrais#

,mor *erdadeiro #Qualidade: 4 %oA mem9ria de um amor duradouro permanece com

voc*, inspirando o em seus momentos mais tenebrosos#<esmo %ue seu amor verdadeiro tenha sido perdido de'orma tempor0ria, voc* recebe 'orça e con'orto aolembrar dele# @oc* recebe um sucesso autom0tico emtodos os testes de ?orça de @ontade, no %ual s9 pode seranulado por uma 'alha crítica# $m outros momentos, seuamor verdadeiro pode se tornar um entrave, visto %uevoc* precisa agir contra %ual%uer coisa %ue o ameace# 1al>ualidade re%uer atenção direta e intensa interpretação#

+igado @ +ua #Qualidade: %ont@oc* é mais ligado ao seu aug(rio %ue a maioria dos=arou# >uando Luna estiver na 'ase crescente de seuaug(rio, voc* recebe um dado e7tra em todos os seustestes# 6orrespondentemente, %uando Luna estiverminguando em seu aug(rio, voc* perde um dado emtodos os seus testes# Magnetismo (s%iritual #Qualidade: %ontos&

@oc* naturalmente atrai a atenção dos espíritossempre %ue voc* cru&a a Película para a Umbra# 4amaioria do tempo, os habitantes Umbrais sãosimplesmente curiosos, 'icando a sua volta para ver %uemvoc* é e o %ue voc* est0 'a&endo em suas +andanças pelomato.# )casionalmente, voc* atrai mais do %ue esperava— <alditos são normalmente os %ue respondem como osespíritos mais amig0veis# 4enhum dos espíritos %ue voc*encontra ao seu redor est0 sob seu comando a menos %uevoc* use um om %ue permita %ue voc* os domine ouin'luencie de algum modo# $ssa >ualidade pode ser tantouma benção como uma maldição#

9orte #Qualidade: 4 %ontos&@oc* des'ruta de alguma graça especial de =aia oualgum outro poderoso espírito# 1r*s ve&es por hist9ria

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 163

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não sess/es de jogo", voc* pode re'a&er um teste ondetenha 'alhado# Um teste pode ser re'eito apenas uma ve&,o segundo resultado sempre é de'initivo# 3anal Natural #Qualidade: 2 %ontos&

@oc* acha mais '0cil atravessar a Película %ue muitosde seus companheiros =arou# A di'iculdade para voc*percorrer atalhos é F#

0mune @s (mana Aes da BCrm #Qualidade: < %ontos&

=aia abençoou voc* com uma poderosa resist*nciaas emanaç/es da 3yrm# @oc* não so're penalidades nasparadas de dados por chamas t97icas, radiação de origemsobrenatural ou outras 'ormas de to7inas da 3yrm

embora %ue voc* ainda so'ra odano"# <alditos nãopodem possuir voc*# Sua seita est0 ciente dessaimunidade e normalmente envia voc* para perigosasmiss/es na certe&a %ue voc* pode sobreviver#

F> *erdadeira #Qualidade: 5 %ontos&Sua 'é duradoura em =aia ou em %ual%uer divindade%ue voc* adore lhe con'ere a 'orça para voc* se manterde pé em momentos de tribulação# @oc* começa o jogocom um nível de ?é @erdadeira, embora voc* possaeventualmente aumente seu nível até FQ# >uandoapropriado, voc* pode adicionar seu nível de ?é@erdadeira aos seus testes de ?orça de @ontade# ) 4arrador decide %uais e'eitos a ?é @erdadeira possui, maspodem incluirM repelir vampiros, banir espíritos hostis,a'astar criaturas da 3yrm temporariamente ou gerarmilagres menores de cura ou puri'icação# 1al ?é é rara eninguém pode começar o jogo com mais %ue um pontoem ?é @erdadeira# ) 4arrador pode recompens0 lo comníveis adicionais como mérito pela sua interpretação#Transforma ‹o ,maldi oada #Defeito: $ a < %ontos&

Alguma circunst5ncia, evento ou situação inibe suahabilidade de mudar de 'ormas, e7ceto em caso deretornar a sua 'orma racial# Superar esse 'ator restritivoe7ige o gasto de um ponto de ?orça de @ontade e umteste com di'iculdade de R# Alguns e7emplos de situaç/es

e seus relativos custos em pontos incluemMY <(sica rela7ante F ponto"Y Pr97imo de acEnito J pontos"Y Sem o gasto de um ponto de ?(ria pontos"Y Pr97imo a prata Z pontos"Y urante o dia ou durante a noite G pontos"Y >uando a lua não est0 visível O pontos"

,maldi oado #Defeito: $ a ' %ontos& @oc* tem est0 em con'lito com alguém de

habilidades sobrenaturais e ele o amaldiçoou com ume'eito especí'ico# $ssa maldição pode ter sido preparadadurante seu prel(dio ou mesmo em seu nascimento, podeaté ser inerente a seus ancestrais# Sua maldição é muitoespecí'ica e di'ícil de ser des'eita sem a reali&ação de uma

demanda maior ou e7piação por %ual%uer %ue seja ao'ensa %ue voc* tenha cometido# Alguns e7emplosM

Y @oc* desenvolve um odor corp9reo característicoem poucos dias %ue a'asta as pessoas de voc* e redu& seu6arisma a F pela duração do mesmo F ponto"#

Y 6oisas de valor sentimental ou ra&/es 'uncionaistendem a desaparecer— lembranças, 'etiches menores,itens relevantes como as chaves de seu carro ou sua 'aca'avorita J pontos"#

Y @oc* tende a dani'icar coisas mec5nicas, estragar'erramentas ou bugigangas elétricas e causar de'eitos emobjetos similares pontos"#

Y :elacionamentos parecem desmoronar logo %uevoc* começa a se tornar íntimo de alguém# Csso podemanter voc* a'astado de estabelecer %ual%uer nível deintimidade com sua matilha Z pontos"#

Y $m momentos críticos, voc* tende a e7perimentar'alhas catastr9'icas# ?etiches não 'uncionam %uando voc*mais precisa deles, armas de 'ogo 'alham e voc* tem umaestranha di'iculdade de atravessar a Película em situaç/esemergenciais G pontos"#

0nimigo do Passado #Defeito: $ a 2 %ontos&

@oc* tem um inimigo heredit0rio, não devido a%ual%uer coisa %ue voc* tenha 'eito, mas devido a um deseus ancestrais %ue incorreu em sua ira# A 'orça desseinimigo determina o valor do e'eito#

Y Um caçador de lobisomens cujos pais 'orammortos pelo seu antepassado F ponto"#

Y Um mago cujo mentor so'reu nas mãos de um deseus ancestrais J pontos"#Y Um poderoso vampiro ou criatura espiritual %uejurou vingança contra os descendentes de seu ancestral

isto é, voc*" pontos"#@oc* deve trabalhar com seu 4arrador para tra&er

um hist9rico l9gico acerca dos inimigos de seu ancestral,visto %ue os encontros com seu inimigo do passadopodem proporcionar um contínuo arco de hist9rias parasua crEnica# @oc* precisa possuir o AntecedenteMAncestrais para assumir esse e'eito#

Transforma ‹o For ada #Defeito: $ a 4 %ontos&6ertas circunst5ncias 'orçam voc* a e7perimentaruma incontrol0vel mudança de 'orma# @oc* pode resistirgastando um ponto de ?orça de @ontade, mas uma ve&%ue tenha mudado de 'orma 'orçosamente, voc* nãopode mudar de volta até %ue a situação %ue a provocoutenha terminado# @oc* pode usar os seguintes e7emplosou criar suas pr9prias circunst5ncias e custos em pontos

com a aprovação do 4arrador"#Y Lua cheia o 'orça a mudar para 6rinos J pontos"#Y @oc* automaticamente muda para 6rinos %uando

seu aug(rio mingua J pontos"#Y $stímulos se7uais 'orçam a mudança F ponto para=labro; J pontos para 6rinos; J pontos para 2ominídeo,

164 Guia dos Jogadores dos Garou

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se voc* 'or Lupino"#Y lcool ou drogas 'orçam a mudança F ponto para

=labro; J pontos para 6rinos"#Y $ntrar na Umbra F ponto para =labro, 6rinos ou

2ispo; J pontos para 2ominídeo ou Lupino"#Y ) 'renesi 'orça a mudança para uma outra 'orma,

e7ceto 6rinos J pontos para =labro ou 2ispo; pontospara Lupino; Z pontos para 2ominídeo"# ,ncestral 0nsano #Defeito: $ %onto&

@oc* possui um ancestral insano %ue s ve&es assumeo controle %uando voc* busca au7ílio de seusantepassados# 4ormalmente, ele aparece apenas sobcertas ocasi/es em comum, tais como %uando ançarinosda $spiral 4egra ameaçam voc* ou sempre %ue um certoritual muito comum é e7ecutado em sua presença; testeseu AntecedenteM Ancestrais, di'iculdade O# >ual%uersucesso indica %ue o seu ancestral assume o controle devoc* até o 'im da cena ou até um companheiro dematilha conseguir convenc* lo a desistir do controle poren%uanto# 6rie seu ancestral, d* lhe nome e descreva sualoucura# 6aso voc* não interprete esse personagemapropriadamente, seu 4arrador pode determinar %uevoc* gasta um ponto de ?orça de @ontade para suprimirseu espírito ancestral# V preciso ter o AntecedenteMAncestrais para possuir esse e'eito#Perder-se em ,tal6os #Defeito: $ %onto&

@oc* considera muito di'ícil controlar a viagementre o mundo 'ísico e a Umbra, algumas ve&es entrando

no mundo espiritual %uando não pretendia# >uandoestressado, voc* precisa 'a&er um teste de :aciocínio B)cultismo di'iculdade I" se voc* se deparar com umasuper'ície re'le7iva para evitar entrar na Umbrainvoluntariamente# Para ultrapassar a Película, voc*ainda precisa testar =nose, mas a di'iculdade é F %ue onormal# Se voc* est0 intencionalmente tentandopercorrer atalhos, voc* o 'a& com a di'iculdade padrão# Marca do Predador #Defeito: %ontos&

@oc* demonstra emanaç/es de uma nature&apredat9ria# 2erbívoros 'ogem de voc*, en%uantocarnívoros o veem como uma ameaça em potencial epodem desa'i0 lo# @oc* não pode possuir a PeríciaM$mpatia com Animais# 9inal do +o!o #Defeito: %ontos&

$m voc*, o 'olclore sobre os lobisomens éverdadeiro# 6omo os metamor'os dos mitos e das lendas,voc* possui sobrancelhas unidas, cabelos crescem nas

palmas de suas mãos e os segundo e terceiro dedos de suasmãos são do mesmo tamanho# @oc* pode até mesmomani'estar um pentagrama na palma de sua mão antes edurante a 'ase da lua de seu aug(rio# $mbora muitaspessoas possam simplesmente imaginar %ue se trataapenas de mani'estaç/es 'ísicas bi&arras, caçadores delobisomens %ue perceberem tais sinais podem suspeitar desua nature&a verdadeira#

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*>u Rasgado #Defeito: 2 %ontos& i'erente da maioria dos =arou, sua 'orma 6rinos

não provoca o elírio nos mortais# Csso o tornaparticularmente vulner0vel a caçadores de lobisomens,%ue consideram voc* mais '0cil de se perseguir até seucaern, colocando os membros de sua seita em um riscoconsider0vel#

Futuro Negro #Defeito: ' %ontos& @oc* est0 sob uma maldição 'utura, marcado pelo

estino para um terrível 'im# 1odos os seus es'orços no'im não resultarão em nada# e tempos em tempos, voc*recebe lampejos de vis/es a respeito de seu destino 'inal,'a&endo com %ue voc* so'ra prematuramente# @oc* podesuperar esse 5nimo ruim gastando ?orça de @ontade, masapenas superando temporariamente# <ais cedo ou maistarde, voc* ir0 encarar seu destino um assunto dei7ado acargo de seu 4arrador, mas %ue irá acontecer durante ocurso da crEnica H por outro lado, esse e'eito pode não

valer pontos"# 4o entanto, nesse meio tempo voc* podetentar alcançar alguma coisa %ue vala a pena, através deum senso de liberdade e abandono visto %ue voc* sabe%ue a menos %ue a situação o leve diretamente a suacondenação 'inal, voc* tem uma boa chance desobreviver e ser bem sucedido#

$sse e'eito 'unciona bem aliado ao AntecedenteMPro'ecia veja a seguir", no %ual permite voc* sobrevivera desgraças menores em potencial medida %ue voc*caminha para sua verdadeira danação %ue o aguarda#

M1cula do ,%odrecimento

#Defeito: 5 %ontos& e algum modo, a 3yrm tocou voc* e dei7ou suam0cula em seu espírito# >uando outro =arou invoca o

omM Sentir a 3yrm, voc* indica 'ortemente como umser maculado pela 3yrm# A m0cula é inata e não podeser removida pelo :itual de Puri'icação %ue apenascausa dor e so'rimento a voc*"# Servos da 3yrmperturbam seu sono, tentando sedu&í lo para servir

estruidora# @oc* recebe BJ em todas as di'iculdadespara resistir aos poderes de seus +colegas. servos da 3yrmH poderes ?omori, ons dos ançarinos da $spiral

4egra, $ncantos dos <alditos, isciplinas vampíricas ea'ins# Apenas sua matilha pode preservar voc* desucumbir a 3yrm, lhe proporcionando apoio e au7ílio#Libertar se desse e'eito e7ige uma grande demanda epode proporcionar o cerne de uma crEnica solo#

Novas Deformidades %ara 0m%uros

4em todas as novas opç/es de criação depersonagem são agrad0veis# A seguir, estão novas a'liç/espara atormentar os personagens impuros, para melhordemonstrar a ampla variedade de des'iguraç/es emaldiç/es %ue atormentam a raça mais vulgar#

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• Surdo @oc* é completamente surdo, talve& até mesmo

nascendo com orelhas e7ternas# @oc* precisa secomunicar por meios como linguagem de sinais e nãopode se comunicar e'etivamente através de uivos Hsendo surdo nato, não pode emitir sons ade%uadamente#

• Perturbado <esmo %ue voc* seja 'isicamente per'eito, sua mente

est0 'erida# $scolha uma Perturbação no 6apítulo 6inco#$la nunca pode ser curada, embora voc* possa super0 latemporariamente com o gasto de ?orça de @ontade#

• Olho Maligno @oc* nasceu com apenas um olho, %ue de algum

modo é estranho e perturbador H ele pode estar nocentro de sua testa, dilatado, vermelho ou 'endido, comoo de uma serpente# @oc* so're uma penalidade em todosos testes %ue e7ijam percepção pro'unda, tais como os decombate dist5ncia# Suas di'iculdades em testes Sociaistambém são aumentadas em F e voc* carece de visão

peri'érica em seu +lado cego.#• Garras Frágeis Suas garras, o orgulho de um guerreiro, são 'r0geis e

'acilmente %uebradiças# Sempre %ue rasgar alguém, voc*corre o risco de perder algumas garras# 4o caso de 'alhacrítica num golpe com garras, voc* perde uma garra porcada +F. no resultado, so'rendo um nível de dano letalnão absorvível devido %uebra da garra# :asgar alguémusando uma armadura pesada ou alvos particularmentes9lidos também podem causar a %uebra de suas garras, acritério do 4arrador# Suas garras se regeneram dentro deuma semana, mas elas ainda ret*m sua 'ragilidade#

• Monstruoso Seu rosto e sua 'orma são duramente des'iguradas,tornando voc* uma aberração entre os lobisomens# SuaApar*ncia é &ero e não pode ser elevada com pontos dee7peri*ncia#

• Sentidos Hiperagu ados Sua acuidade sensorial 'oi aguçada ao ponto %ue

voc* so're dores devido a estímulos e7cessivos# @oc* so'reuma penalidade de um dado em todos os testes 'eitos napresença de lu& 'orte como a lu& do dia", sons altos ouodores 'ortes H a cidade é uma sala de tortura para voc*#Spray de pimenta, lu&es o'uscantes ou e7plos/es pr97imas

normalmente causam a voc* um ou dois níveis de danonão absorvíveis a critério do 4arrador"# ) lado bom é%ue, na aus*ncia desses estímulos, como num calmopar%ue pela noite, a di'iculdade de todos os seus testespertinentes de Percepção são redu&idos em dois#

• Alei!ado Suas pernas não 'uncionam ade%uadamente e são

visivelmente de'ormadas# $mbora voc* possa 'icar de pé elutar sem penalidades, sendo 'orte o bastante, suavelocidade de caminhada ou de corrida é redu&ida emJGT#

• Mudo Sua laringe não 'unciona e não o 'a& desde o seunascimento; seu pescoço pode parecer estranhamente

inchado ou sua língua pode ser bi'urcada# @oc* não pode

'alar ou uivar de modo algum, embora %ue o omM6omunicação com os $spíritos ainda permita voc*conversar com os espíritos#

• Fedorento@oc* cheia terrivelmente mal, até para outro =arou

H até mesmo os cães %ue rolariam em carne podre emum dia %uente de verão evitam voc*# Seu odor pode serdescrito como um intenso mau cheiro, um per'umebarato, para ser gentil# @oc* so're uma penalidade de BJnas di'iculdades de todos os testes Sociais a menos %ueesteja lidando com pessoas %ue não sintam odores demodo algum e ainda voc* é muito mais '0cil de serrastreado através do 'aro nas di'iculdades de %uais%uerrastreadores"#

• Sensibilidade " PrataSua alergia a prata é até mesmo pior %ue a dos outros

=arou# @oc* so're um dano agravado adicional por turnode contato com prata# Se voc* estiver carregando algumacoisa 'eita de prata, voc* so're a perda de um ponto de=nose de penalidade e a e7posição prolongada a grandes%uantias de prata bruta o dei7arão doente até mesmo sevoc* não a tocar# A vantagem dessa hipersensibilidade,um pe%ueno con'orto por assim di&er, é %ue voc* podesentir a presença de prata através do surgimento deurtic0rias ou bolhas em sua pele; teste Percepção B<edicina, di'iculdade R, para detectar a presença de pratanas imediaç/es#

Novos ,ntecedentes )s seguintes Antecedentes lidam mais com o lado

místico deLobisomeme são certamente mais e7otéricos%ue muitos como Aliados, 6ontados e :ecursos# evidoa sua nature&a incomum, eles são um assunto deaprovação do 4arrador; uma crEnica %ue se concentrasob um tema de mudanças repentinas e aleat9rias nãopoderia 'a&er jus inclusão de um lobisomem com oAntecedenteM Pro'ecia, por e7emplo#

Profecia A floresta tinha se escurecido nas duas últimas

luas, e as sombras se enrolavam ao redor das pernasdos cachorros insanos. Espirais Negras estavamescondidos atrás desses pelos, queimados com tinta,

cicatri es e fogo. A !"rm decidiu que queria o #aernda $osa %uebrada, e tudo o que os guerreiros de &aia podiam fa er era defender seu terreno, esconder eesperar que a !"rm nunca o encontrasse. Elescobriram bem os seus rastros ent'o, quando Aunger&arra(Afiada descobriu um lobisomem solitário nasdivisas e pediu educadamente por hospitalidade, eleestava um pouco nervoso. )ua pergunta de *%uem+ , por-m, n'o encontrou a resposta que esperava.

%uando a mensageira anunciou, *Emel"e #ora 'o)ombrio , todo o sangue se esvaiu do rosto de Aunger. Ap/s roucamente di er 0 mensageira para adentrar, elesussurrou uma ora 'o silenciosa, para que as profeciasditas no nascimento de Emel"e se referissem a algumoutro caern.

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 167

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Pro'ecia pode ser comprado por seu personagemtanto de modo individual como pela matilha, similar a1otem, no %ual cada membro da matilha %ue tenha aomenos um ponto em Pro'ecia pode colher os bene'íciosdo destino de cada um dos companheiros de matilha#

Assim, o Antecedente representa uma pro'ecia %ueacompanha seu nascimento ou a 'ormação de suamatilha# As Pro'ecias podem ser grandes e gloriosas, mastambém podem ser sombrias e in'ames# $m dias deApocalipse, os =arou não podem se permitir sacri'icarnem mesmo um guerreiro, não importa %uão sombria sejaa sina em torno dele# 4o entanto, mesmo a%ueles comterríveis destinos normalmente mostram ser os maiores=arou, talve& devido a eles tentarem 'eito loucos desa'iarseu destino# Alguns até mesmo conseguem#

Além da 'ama ou in'5mia de tais pro'ecias sob voc*,uma ve& por hist9ria esse Antecedente pode ser usadopara adicionar sucessos em %ual%uer teste %ue voc* tenha'alho ou %ue tenha alcançado menos sucessos %ue oe7igido# Para Pro'ecias individuais, o jogador testa seunível nesse Antecedente di'iculdade R" e adiciona%ual%uer sucesso na%ueles %ue ele alcançou no teste cujo'alhou# Se isso 'i&er com %ue a ação seja bem sucedida, ojogador deve descrever %ue o acaso do evento gerou,aparentemente, seu sucesso# Se o 4arrador achar %ue asaç/es do jogador 'oram de encontro ao %ue 'oi destinadoa ele, ele pode decidir proibir o uso do Antecedente#

Para uma Pro'ecia de uma matilha, cada membrocom ao menos um ponto em Pro'ecia pode invocar esseAntecente uma ve& por hist9ria# Se a ação 'alha envolvera matilha inteira de algum modo a critério do 4arrador"então o jogador pode usar a Pro'ecia mais alta da matilha#Se estão agindo separadamente, então eles podem apenasusar uma %uantidade de dados igual ao nível mais bai7ode Pro'ecia na matilha# 6omo 1otem, uma matilha como AntecedenteM Pro'ecia pode aumentar seu nível por tr*spontos de e7peri*ncia cada nível e7tra, mas apenas atéum nível igual ao da maior pontuação de Pro'ecia namatilha# $ntão, por e7emplo, se nenhum membro damatilha comprar mais %ue pontos em Pro'ecia, nenhummembro poder0 ad%uirir Pro'ecia além de Z pontos#

Perceba %ue as matilhas tendem a carregar pro'eciasde maiores proporç/es %ue indivíduos# Csso não apenaspelo maior peso %ue uma matilha pode ter comparada aum (nico lobisomem, mas também devido aos =aroutenderem a ver as con%uistas da matilha de modo maislegítimo do %ue as individuais# Para e'eitos deinterpretação, considere a Pro'ecia da matilha igual aonível mais alto de Pro'ecia dentro da matilha em %uestão#

Y @oc*, ou sua matilha, estarão envolvidosnum evento %ue tornar se 0 de conhecimento de toda a 4ação =arou### e da 3yrm também# Ainda %ue, poragora, apenas a%ueles de sua seita saibam dessa pro'ecia#

YY @oc*, ou sua matilha, serão a causa de umgrande evento %ue impactar0 imensamente sua seita, talcomo a destruição de um inimigo de longa dada ou umestimadíssimo =arou# )s =arou por toda a parte dacidade ou da 0rea geogr0'ica local na %ual voc* reside

conhecem seu destino#YYY @oc*, ou sua matilha, ser0 respons0vel por

um evento %ue impactar0 enormemente os =arou docontinente, talve& salvando ou destruindo" um caern#>ual%uer =arou de seu hemis'ério sabe sobre a pro'ecia#

YYYY As suas aç/es ou de sua matilha a'etarãotoda a 4ação =arou, como a derrota de um grandeinimigo da 3yrm ou o massacre de d(&ias de =arou#$7iste um 'ilhote ou dois %ue não ouviram sobre seudestino, mas eles não contam#

YYYYY @oc*, ou sua matilha, serão um 'ator diretono destino do Apocalipse, de um jeito ou de outro# 4ãoe7iste um 'ilhote %ue não tenha ouvido sobre seu destino#

Numen *#omo me achou+ %uem lhe contou+ Antes um

guerreiro de &aia, Aaron se arrastava para trás noch'o, fitando a figura de vingan a sobre ele. A figura, Atsukpi )ombra(1ndulante, rapidamente ficou de p-com seus dois metros e setenta e rosnou, enquanto seus p-s pisoteavam a base de constru 2es da 3agadon. Ela n'o tinha nenhuma palavra para o traidor.

%uando isso aconteceu, um #orvo da Tempestadeobservava sua amiga de inf4ncia desmembrar a pobrecriatura que atravessou o caminho deles. %uando Atsukpi partiu, assim fe o pequeno pássaro.

Para o'erecer a uma criança proteção num mundosevero e implac0vel, muitos nativos atam um espírito aum recém nascido, para %ue desta maneira um possaproteger o outro# >uer seja ou não %ue isso 'uncione paraos humanos, certamente 'unciona para os =arou %ueadotam a pr0tica# Ao nascer, o pai =arou da criança emve& dele, as ?(rias 4egras possuem uma Anciã %uedesempenha este papel" invoca um espírito para o recémnascido e o'erece a ele a proteção segura do =arou emtroca do serviço# 4ormalmente, esse espírito também agecomo um 6ampeador de Parentes# @isto %ue o amor dospais não é necessariamente limitado aos =arou, Parentestambém podem ad%uirir esse Antecedente#

Ao assumir esse Antecedente, o jogadore deve tantoespeci'icar %ue tipo de espírito o acompanha umaAranha do Padrão ou um elemental do 'ogo" como%uali'ic0 lo como um espírito de =l9ria, 2onra ouSabedoria# Através do gasto de um ponto de =nose, o=arou pode 'a&er uso do poder de seu companheiro,adicionando seu nível de 4umen a um (nico teste ?ísico

=l9ria", Social 2onra" ou <ental Sabedoria"# Poroutro lado, o espírito pode emprestar ao =arou o uso deum $ncanto %ue ele possua por uma (nica ve&#

Além disso, o espírito pode agir como um aliado eassistente íntegro, assim %ue o =arou com 4umen domesmo tipo %ue instintivamente sentir o parentesco#<aus tratos ou neglig*ncia podem en'ra%uecer a ligaçãoentre o =arou e seu 4umen# 4arradores podemrepresentar isso através da impossibilidade do jogador emobter dados e7tras# Além disso, o espírito é uma entidadeespiritual real %ue pode ser 'erida e morta# ) nível doAntecedente determina %uão grande esse elo espiritual é#

168 Guia dos Jogadores dos Garou

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Y =a''lingYY =a''ling poderosoYYY aggling menorYYYY aggling 'orteYYYYY aggling muito poderoso# Seus pais 'oram

nitidamente detentores de alguns 'avores#

=eran a (s%iritualNesses ventos, os esp5ritos se espalham como floresao primeiro sinal de intrusos. A maioria dos familiares

de %a"ak #antora(da(Tempestade, especialmente seus primos distantes do outro lado dos oceanos, assumiaque os esp5ritos seriam seus aliados inquestionáveis. Eles foram tolos. Esses esp5ritos eram crian as, 6ovense t5midos, e n'o t'o bravos como aqueles quecaminhavam al-m da 7el5cula. #om ela, os esp5ritos n'o fugiam. 8m esp5rito olhou para %a"ak enquantoela se apro9imava, e permaneceu em seu lugar. Ele aabra ou como uma amante.

6omo criaturas de metade espírito, os =aroucompartilham uma relação com o mundo espiritual, masisso se mostra mais verdadeiro para alguns %ue paraoutros# Por alguma ra&ão, talve& um elo ancestral a uma'amília de espíritos, certos tipos de espíritos reagem maispositivamente a voc* %ue a outros# Csto não precisa seruma relação amig0vel— espíritos podem ser temerosos erespeitosos a voc*, amedrontados ou ter um sentimentode dever para com voc*# 4ão importa %ual a relação, umgrupo de espíritos é mais disposta a cooperar com voc*#

>uando voc* selecionar esse Antecedente, escolhaum tipo de espíritos# $7emplos de grupos possíveis sãoespíritos animais, espíritos plantas, elementais, espíritosurbanos ou até mesmo <alditos# Sempre %ue estiverlidando com espíritos desse tipo, o jogador podeadicionar seu nível de 2erança $spiritual em %ual%uerteste Social ou de desa'ios# $spíritos %ue estão ligados avoc* como mais %ue um +simples =arou.; no entanto,eles também verão voc* de um certo modo" como umdos seus# Csto signi'ica %ue a%ueles ligados a <alditospodem ser vistos como suspeitos pelos outros =arou"# Sevoc* agir contra tais espíritos ou ignorar as suasnecessidades, voc* pode acabar sendo visto como umtraidor por eles#

Y )s espíritos sentem seu cheiro em voc*#Apesar de %ue ninguém mais#

YY )s espíritos percebem sua chegada# )utrostendem a pensar sobre o 'ato da chegada de certosespíritos na sua presença, apesar de %ue poucos possamentender o motivo#

YYY 4a Umbra, voc* emana um sentidointangível, porém perceptível, %ue voc* é alinhado a umtipo de espírito#

YYYY 4a Umbra voc* visualmente possui traçosde seu alinhamento com o seu tipo de espírito# A%uelessintoni&ados aos espíritos da nature&a podem possuirpe%uenos brotos saindo de sua pele, por e7emplo#

YYYYY Alguns se perguntam se voc* realmente é+meio carne.#

Tocado *3erda, Backup: ;eitora(de(&enes arremessou

seu companheiro de matilha no ch'o em uma nadacaracter5stica demonstra 'o de frustra 'o. *N/sdissemos um quarteir'o: 8m único quarteir'o:

Ao redor deles, apenas uma única lu brilhava,al-m da lu da pr/pria ;una. No raio de oitoquil<metros, nenhuma geladeira funcionava, nenhumatelevis'o emitia imagem ou som. Apenas osautom/veis, suas bu inas soprando em surpresa econfus'o, quebravam a serenidade.

#ircuito(de(Backup esfregou o galo crescente atrásde sua cabe a e deu um sorriso sem gra a, *1 que eu posso fa er, Eli abeth+ Algumas noites eusimplesmente n'o consigo controlar minha habilidade.

6ada ser vivo possui um to%ue da 1ríade em diversosníveis, mas a%ueles com este Antecedente possuem mais%ue um suave traço# 1alve& algum espírito viu uminteresse particular em voc* num dado momento da vida,talve& voc* tenha nascido onde a%uela energia 'osseintensa ou ainda possa ser algo ine7plic0vel# 4unca sãoessas situaç/es inteiramente saud0veis; =aia ordena acriação sabiamente e %uem viola suas regras so're#

A%ueles tocados pela 3eaver tendem a alcançaremsucessos ou 'alhas mínimas# Para cada ponto nesseAntecedente %ue um lobisomem possua, ele precisaredu&ir um sucesso %ue ele obtenha em todos os testes %ue'i&er, até o mínimo de um sucesso restante gerando umsucesso simples"# 4o entanto, se voc* obter uma 'alhacrítica, voc* pode ignorar um dado de resultado +F. paracada nível nesse Antecedente#

Alguém 1ocado pela 3yld, por outro lado, tende ae7tremos# Ao obter um sucesso, ele pode adicionar umsucesso para cada nível %ue possua nesse Antecedente,mas se ele 'alhar, ele adiciona um dado +F. ao seu teste,assegurando uma 'alha crítica# >uanto mais dados +Fs.ele obter no teste, mais severa a 'alha crítica deve ser#

4esses dois casos, um ponto de ?orça de @ontadenegar0 todos os e'eitos desse Antecedente# Um ponto de?orça de @ontade pode ser gasto ap9s o teste ser 'eitopara tanto restaurar sucessos perdidos como para negaruma 'alha crítica#

Um =arou tocado pela 3yrm ganha um demEnioem seu ombro, mas sem um anjo para e%uilibrar a parada#Uma ve& por sessão, ele pode 'a&er um teste de ?orça de@ontade com di'iculdade J; cada sucesso adiciona umsucesso em seu pr97imo teste# 4o entanto, para cada +F.nos dados, ele perde um ponto permanente de =nose,redu&indo sua =nose m07ima em um# 6aso sua =nosepermanente chegue a &ero, ele se torna um personagemcontrolado pelo 4arrador imediatamente# A%ueles %uelidam com o demEnio se arriscam s chamas do Cn'erno#

Sentir a 3eaver e Sentir a 3yrm detectarão a%ueles1ocados pela 3eaver e pela 3yrm, respectivamente#@oc* apenas pode ser 1ocado por um membro da 1ríade#

Y Além dos e'eitos acima, voc* e7ibe algunstraços de personalidade associados a 3yld, a 3eaver ou a

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 169

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3yrm, tais como e7citabilidade, per'eccionismo ouhumor negro#

YY Sua personalidade é distorcida por suae7posição, s ve&es ao ponto da incoer*ncia# A%uelestocados pela 3yld podem inserir palavras sem sentidomeio as suas 'rases, a%ueles tocados pela 3eaver algumasve&es redu&em suas 'rases ao mínimo possível de palavras,e a%ueles tocados pela 3yrm cometem atos de crueldade

verbal ou 'ísica" por ra&/es %ue nem eles entendem#ependendo das circunst5ncias, o 4arrador pode impor

penalidades Sociais#YYY Sua ligação começou a impor se sobre voc*

'isicamente, criando traços assimétricos 3yld", simetriaper'eita 3eaver" ou perceptíveis de'ormaç/es 'ísicasanormais 3yrm"# 4a maioria das ve&es, voc* so're umapenalidade de F em situaç/es Sociais#

YYYY @oc* 'oi modelado por um membro da1ríade, a%ueles tocados pela 3yld so'rem espasmosvisíveis, as articulaç/es da%ueles tocados pela 3eavertravam e a%ueles tocados pela 3yrm so'rem com uma doraguda e constante pelo corpo# @oc* so're uma penalidadede F tanto para testes Sociais como para ?ísicos#

YYYYY Um membro da 1ríade praticamente 'e& devoc* seu avatar# @oc* so're os e'eitos acima e irradia oe'eito da 1ríade ao seu redor# Por e7emplo, plantascrescem incontrolavelmente ao seu to%ue 3yld", paramde crescer para sempre 3eaver" ou murchaminstantaneamente 3yrm"# 4arradores são encorajados acriarem outros e'eitos#

,r)u>ti%os: Nature;a 3om%ortamento

A 'ase +conceito. da criação de personagem é a partemais vital de todo o processo# Antes de seu personagemser descrito em n(meros e características, ele precisa deuma personalidade# $le precisa ser mais %ue uma coleçãode níveis e pontos, visto %ue, 'rancamente, isso não di&muito sobre ele no geral# 4ormalmente, a combinação deraça, tribo e aug(rio sugerem alguns elementos dapersonalidade do personagem, dando assim um caminhopor onde voc* gastar seus pontos de 6aracterísticas# <as

a%ueles interessados em dar um passo adiante, osAr%uétipos de personalidade sugeridos através da 4ature&a e 6omportamento adicionam um novo eopcional" grau# 6omo ele age na presença dos outrosN>uem ele é por debai7o das 'aces das camadas sociaisN

A ideia por tr0s da 4ature&a e do 6omportamento éde %ue a 'ace %ue uma pessoa mostra a sociedade não énecessariamente a mais precisa representação de suapersonalidade# @oc* pode escolher seu ar%uétipo depersonalidade separadamente; a 4ature&a representa amais íntima personalidade de seu personagem, en%uantoo 6omportamento é a imagem %ue ele projeta para os

outros# As duas podem ser a mesma; algumas pessoas sãoper'eitamente honestas consigo e com os outros, ao passo%ue outras são va&ias demais para enganar alguém#

4ature&a e 6omportamento são basicamente'erramentas de interpretação, uma 'orma de e7ercitarcomo conhecer seu personagem melhor# $les não sãoobrigat9rios de modo algum, são inteiramente opcionais#) (nico e'eito nas regras %ue eles 'ornecem é um meioalternativo para recuperar ?orça de @ontade e, mesmo seo 4arrador não permita esse mecanismo, não h0 nadaproibindo voc* de usar os Ar%uétipos para motivosunicamente de interpretação# Além do %ue, se voc*possui uma ideia para Ar%uétipo %ue não est0 listada a%ui

talve& e7ista um Ar%uétipo em um livro de @ampiro ou<ago %ue encai7e com seu personagem, ou um %ue voc*mesmo criou", não hesite em apresentar ao seu 4arrador#>uanto mais voc* descrever seu personagem, melhor ser0sua e7peri*ncia de interpretação# Ar%uétipos e7istemcomo um meio para ajudar os jogadores a visuali&aremseus personagens, não para 'orç0 los a escolh* los#

) método de recuperar ?orça de @ontade est0 ligadoa ideia de interpretação de sua 4ature&a# Se um jogadoracha %ue alcançou alguma coisa vital a sua 4ature&a, elepode pedir ao 4arrador %ue recupere um pouco de sua?orça de @ontade tempor0ria perdida, normalmenteentre um e tr*s pontos# ) 4arrador decide se o jogadorinterpretou seu papel satis'atoriamente ou ele pode negaro pedido# Ws ve&es é permitido aos outros jogadoresopinar sobre isso, mas seja cauteloso e sensível ao usar talabordagem# 4arradores são desencorajados a permitir %ueum jogador recupere os pontos caso pareça 9bvio e claro%ue ele agiu pela sua 4ature&a apenas para recuperar?orça de @ontade# A ideia éinterpretaro personagemconstantemente em jogo e não apenas %uando o jogadorachar conveniente# $ste é apenas um dos v0rios meios derecuperar ?orça de @ontade e depende s9 de voc*#1ambém é possível perder ?orça de @ontade agindocontra a sua 4ature&a, como um meio de e%uilíbrio# $sseé um bom meio de assegurar %ue seus jogadores realmentetentem interpretar suas 4ature&as e 6omportamentos#

$is a%ui a tradicional lista de ar%uétipos depersonalidade paraLobisomem, mas como sugeridoacima, jogadores e 4arradores são encorajados a criaremseus pr9prios Ar%uétipos para melhor descrever seupersonagem#

,lfa 4ascido para liderar, o al'a é o lobo da matilha %ue

tem total autoridade até vir a tombar# 4ormalmente omais 'orte, o mais selvagem e o mais bravo lobo, o al'apossui total prioridade, nos direitos de acasalamento,disputas e tro'éus de guerra# <uitos =arou ap9iam essapr0tica como um meio justo de assegurar %ue seus líderessejam sempre vigilantes e ativos# 8reve e medíocre é olíder %ue não dorme com um dos olhos aberto# @oc*sente como absolutamente necess0rio ser a autoridade damatilha e seu objetivo condutor como um al'a éconseguir o %uanto puder# 4o entanto, voc* est0 ciente

%ue e7istem muitos %ue desejam v* lo deposto parabene'ício pr9prio, talve& até mesmo seu con'i0vel beta#H :ecupere ?orça de @ontade %uando sua liderança

170 Guia dos Jogadores dos Garou

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proporcionar uma solução correta para uma situação e seudireito de governar tornar se aparente# >uando sualiderança se mostrar inv0lida ou sua estratégia der errado,e voc* 'or desa'iado por isto, um desa'io perdido poderesultar na perda de um ponto de ?orça de @ontade#

/eta Segundo do al'a, o beta é seu companheiro 'avorito

e seu tenente# Seu lugar não é liderar, mas voc* tambémnão acredita em ir contra a maré# Sua 'orça est0 noconselho e no apoio, não apenas ao al'a, mas a toda a suamatilha# @oc* age como o braço direito do al'a e a

matilha 're%uentemente depende da sabedoria do betaantes de tomar decis/es#H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue seu

conselho ou au7ílio 'or a causa direta do sucesso de suamatilha# Por outro lado, voc* perde um ponto de ?orçade @ontade sempre %ue seu aconselhamento resultar emalguma perda ou %uando voc* estiver seguindocegamente o al'a e dando motivos para se mostraminapropriados ao seu papel#

*alent‹o ) Lobo =randão H ou seja, voc*# @oc* não é um

valentão, voc* é a%uele %ue todosquerem ser# @oc* nãose importa com nada mais, e se não conseguir 'a&er ascoisas do seu jeito, alguém pagar0 por isso# @oc* é um

maldito cretino %ue se importa com apenas duas coisasMpoder e 'orça# Seu objetivo é ser o melhor e o mais 'orte,não importa %uantos 'racotes voc* tenha %ue %uebrar oupassar por cima# )s 'racos apenas são bons se usadoscomo marionetes# 4o 'undo, voc* pode até mesmo temerser 'raco, por isso age desta 'orma# @oc* não admite isso aninguém, muito menos a voc* mesmo# 6aso voc*'racasse, estar0 arruinado#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc* seimpor através da intimidação ou da 'orça bruta# Perca umponto de ?orça de @ontade sempre %ue sua ambição porpoder subir a sua cabeça e seus companheiros de matilha

so'rerem com isso# ,r)uiteto Seu prop9sito é dei7ar alguma coisa duradoura para

tr0s, alguma coisa signi'icativa e (til para a%ueles %ue umdia virão a seguí lo# 1udo o %ue puder criar para ajudar osoutros, voc* tentar0 'a&er tão 'orte %uanto possível#1alve& seu destino seja construir um grande caern ou'undar uma seita poderosa, cumprir uma pro'ecia ou uniruma tribo# Apenas o 'uturo poder0 di&er#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue suasaç/es resultarem em alguma coisa duradoura e

importante o su'iciente# Por outro lado, perca um pontode ?orça de @ontade %uando alguma coisa %ue voc*investiu sangue, suor e l0grimas 'atalmente 'or destruída#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 171

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/urocrata Leis são as diretri&es a serem seguidas ou do contr0rio

o caos geral ir0 se instalar e a 3yrm vencer0 com certe&a#@oc* segue e advoga por todas as regras da sociedade=arou literalmente# Apenas apenas a Litania, mastambém as leis naturais da selva também possuem seuvalor, assim como as regras e normas dos humanos#Apenas através do cumprimento das regras a 3yrm podeser derrotada#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc*orientar os outros a seguirem seu senso de dever e %ue assituaç/es sejam resolvidas +via regra. como resultado desua de'esa# Por outro lado, perca um ponto de ?orça de@ontade %uando ir +pela regra. se mostrar ser umaabordagem incorreta# 9amaritano

@oc* sempre colocou os problemas e dilemas dosoutros antes dos seus# Sua 'orça est0 em aconselhar e

con'ortar as outras pessoas, voc* busca os atormentados e'racos, assim sua pr9pria vida est0 em segundo plano#H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc*

con'ortar e ajudar alguém a colocar sua vida nos trilhosnovamente# 4o entanto, perca um ponto de ?orça de@ontade sempre %ue seus cuidados suplantarem suaspr9prias necessidades e voc* so'rer por conta disso# Poroutro lado, voc* recupera um ponto de ?orça de @ontade permanente%uando suas consideraç/es reunirem todosos envolvidos, incluindo voc* mesmo, ao melhor dosresultados# 4o entanto, 4arradores devem ser cautelososem permitir isso# 6omo sempre, o bom senso deve ser

aplicado# 3ele!rante @oc* vive pela satis'ação do %ue voc* 'a&# Sua causa,

seja o entusiasmo pela batalha, pelo contar de hist9riasou pelo planejamento de intrincadas tramas políticas, é o%ue sustenta voc* e voc* ama tudo isso# Csso d0 a voc*uma vantagem singular %ue o tornar0 um vitorioso esempre inspirar a%ueles ao seu redor com seu 'ervor#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc*rego&ijar se com sua causa ou %uando voc* 'or bemsucedido em vencer outra pessoa por causa de sua pai7ão#

Por outro lado, perca um ponto de ?orça de @ontadesempre %ue voc* 'or privado de sua busca ou %uando voc*por alguma ra&ão perder seu entusiasmo# 3om%etidor

@oc* vive pela vit9ria# ) deleite do triun'o é tudo o%ue importa para voc* e se importa por poucas outrascoisas# @oc* buscar0 ser vitorioso, emtudo, vivendo nagrande corrida %ue eles chamam de vida#

H :ecupere um ponto de ?orça de @ontade sempre%ue voc* vencer %ual%uer tipo de disputa# Se a vit9ria 'orrealmente surpreendente, o 4arrador pode recompensarcom mais pontos# Se sua derrota 'or grande, por outrolado, voc* perde?orça de @ontade, dependendo de %uãoruim voc* se saiu#

3onfidente As pessoas gostam de voc* e voc* delas# @oc* deve

ter um rosto realmente amig0vel, visto %ue elas vem até avoc* com todos os tipos de problemas e dilemas# @oc* osescuta e os aconselha# Algumas ve&es suas con'iss/es sãopara seu proveito, mas principalmente voc* ajuda osoutros em seus caminhos# Seu interesse repousa no 'ato%ue as pessoas são interessadas em voc*; voc* as estuda,voc* as analisa e voc* cresce com isso#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue aspessoas busc0 lo por con'id*ncia e aconselhamento# Poroutro lado, perca ?orça de @ontade sempre %ue voc* usaressas con'iss/es para ganho pessoal H e ser pego### (s%erto

Para voc* tudo 'unciona de um modo melhor atravésde um es'orço mínimo# @oc* conhece todos os tru%uespara 'a&er com %ue as situaç/es se resolvem por si pr9priase se livrar do trabalho, de pre'er*ncia conseguindo %ue

alguém 'aça o serviço para voc*# @oc* se diverte emmanipular os outros e voc* é e7celente nisso#H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc*

enganar alguém para 'a&er as coisas por voc*# Por outrolado, perca um ponto de ?orça de @ontade %uando suaneglig*ncia pelos seus deveres causar lhe problemas# Fil6ote

@oc* a'lige os outros com sua imaturidade ein'antilidade H por%ue é isso mesmo %ue voc* é# Poralguma ra&ão, voc* nunca cresceu completamente e seucomportamento juvenil marca voc* como o 'ilhote %ue

voc* é# @oc* pode ser irrespons0vel e travesso, seescondendo por tr0s da segurança de seus protetores parasempre livrarem no de problemas, ou possa ser %ue sejaignorante e inocente, sendo necess0rio aconselhamento eproteção dos anci/es %ue cuidam de voc*#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue alguémagir em seu 'avor ou em sua de'esa sem ganhos pessoaiscomo motivo# Por outro lado, perca um ponto de ?orçade @ontade %uando seu comportamento in'antil causar asua matilha mais problemas %ue o 'rancamentenecess0rio#

Ran;in;a =ire o mundo, ele ainda continuar0 'endendo# 4o

'undo, voc* é um verdadeiro cínico, sem 'é em ninguém#Por %ue teriaN $les sempre dão voltas e voltas, e voc* tempronto um +$u realmente odeio ter %ue di&er, mas euavisei###. Acreditando %ue, devido seu ponto de vista sernegativista, voc* apenas pode ser surpreendido de uma'orma positiva, apesar %ue voc* nunca acredita %ue ascoisas possam acabar bem, esse é o ponto, não é mesmoN

H :ecupere um ponto de ?orça de @ontade sempre%ue seus pontos de vista pessimistas provarem sercorretos# 4o entanto, caso alguém em %uem voc* nãotem 'é consiga lhe salvar ou ser bem sucedido onde voc*esperava %ue 'alhasse, voc* perde um ponto de ?orça de@ontade#

172 Guia dos Jogadores dos Garou

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( c7ntrico @oc* simplesmente não se encai7a# @oc* não d0 a

mínima para as convenç/es, de 'ato, voc* as odeia# Suapai7ão é abastecida por sua '(ria e ela vai de encontro a%ual%uer coisa %ue as outras pessoas parecem pensar# 4oentanto, voc* realmente nem liga# @oc* cria seu c9digode conduta e o segue, apesar de muitos acharem issorealmente bi&arro#H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue cutucar asociedade e se sa'ar, especialmente se seus pontos de vistase mostrarem certos numa situação em particular# Csso ée7tremamente di'ícil na sociedade =arou e assim voc*corre o risco de perder um ponto de ?orça de @ontade%uando voc* é posto em seu lugar pelo seucomportamento#Diretor

@oc* não pode 'icar parado vendo os outrosassumirem o controle de uma tare'a e ver o %uão

medíocres eles são em 'a&* lo# @oc* precisa estar nocontrole, visto %ue voc* sabe %ue é o melhor# Assumirobrigaç/es e distribuir ordens é o %ue voc* 'a& e, puta merda, voc* é bom nisso# i'erente do Al'a, voc* não énecessariamente o líder# @oc* é oorgani ador# $7iste ummundo de di'erença#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue sualiderança sobre uma tare'a especí'ica 'or bem sucedida#Perca ?orça de @ontade %uando voc* erroneamenteperca seu mandato, pois voc* não suporta ver a%uelesignorantes caminhando por aí sem prop9sito#

( %lorador 1alve& um de seus ancestrais esteve a bordo de umnavio vi!ing ou serviu como um guia durante ase7ploraç/es na 'rica# >uer seja o caso, voc* possuisangue de aventureiro em suas veias# Sempre %ue pode,voc* busca novos caminhos, encontrar novas pessoas ee7perimentar coisas %ue voc* nunca e7perimentou antes#A Umbra é uma d0diva divina literalmenteK" para voc*#$la sempre ir0 guardar caminhos intocados e maravilhasalém da imaginação de %ual%uer um#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue suadescoberta seja signi'icativa, seja na 'orma de um novo

territ9rio na Umbra, um 'etiche perdido, ou seja,aprendendo alguma coisa nova sobre si mesmo#Cn'eli&mente, sua sede por aventura normalmente desviavoc* do seu caminho e assim voc* perde um ponto de?orça de @ontade sempre %ue uma causa maior so'redevido ao seu desejo ardente por aventura# Fan1tico

Ao passo %ue o 6elebrante vive pelo pra&er da causa,voc* vive pela causa em si# V a (nica coisa %ue condu&voc* e voc* é totalmente cego e 'an0tico por ela# 4adapode parar voc*, por%ue seu empenho é incans0vel evoc* não ir0 descansar por nada, nada mesmo#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue suasaç/es promoverem sua causa# 4o entanto, caso sua causa

vacile, voc* corre o risco de perder ?orça de @ontade# $se sua causa 'or perdida, voc* perde um ponto permanentede ?orça de @ontade e, ou ter0 %ue escolherum novo Ar%uétipo ou uma nova causa#

.alante AhaK @oc* é viva& e e7travagante, um pavão %ue

todos se voltam para ver %uando voc* entra na sala# Suasentradas são sempre a'amadas e suas 'açanhasconstantemente comentadas H voc* se certi'ica para %uesejam# 4ão e7iste nada %ue voc* ame mais %ue atenção evoc* cativa os outros através de seu charme e 'ascínio#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue seucomportamento o'uscante impressionar outra pessoa# 4oentanto, caso desli&e ou pague um mico, voc* perde ?orçade @ontade dependendo da severidade de sua asneira# "ui;

@oc* é sempre o 0rbitro imparcial, o jui& do certo edo errado e tudo o %ue est0 entre eles# ) Ar%uétipo

natural do Philodo7, voc* pode ver a si mesmo comocapa& para guiar os outros através de sua capacidade demediar, mas sua imparcialidade pode muito bem ser o %ueo distancia voc* de um grande líder#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue suaobjetividade resolver uma disputa de uma maneira %uesatis'aça ambas as partes, %uando voc* resolver umatrama ou e7puser uma mentira usando nada mais %ue seujulgamento ou seja, sem a ajuda de ons"# Perca umponto de ?orça de @ontade sempre %ue sua teimosia levarvoc* a uma conclusão %ue se mostre errEnea#

+o!o 9olit1rio Pessoas### >ual é a delasN @oc* nunca 'oi apto aentender os outros ou os lobos"# As ra&/es de sua solidãopodem ser muitas, mas voc* evita encontros sempre %uepode# @oc* detesta trabalhar com os outros, sabendomuito bem %ue voc* não é o (nico capa& de cuidar de simesmo, visto %ue voc* é muito mais e'iciente sem teroutras pessoas para se preocupar# Um caçador ou umandarilho por convicção, voc* raramente se 'i7a pormuito tempo, pre'erindo a estrada como sua (nicacompanhia# $sse pode ser um Ar%uétipo perigoso para os=arou, %ue dependem de suas matilhas para poder

sobreviver#H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc*, apenasvoc*, 'icar encarregado e cumprir um 'eito de algumaimport5ncia %ue bene'icie os outros, maisespeci'icamente o grupo ao %ual voc* pertence# Perca?orça de @ontade sempre %ue voc* terminar dependendodos outros por e7emplo, se alguém salvar sua vida"#Perca um ponto de ?orça de @ontade permanentese issose repetir com 're%u*ncia a critério do 4arrador"#

M1rtir @oc* se importa pouco com os sacri'ícios pessoais

%ue precisa 'a&er, sendo tudo para um bem maior# @oc*est0 disposto a arriscar tudo para ver seus objetivosalcançados, sendo %ue tudo o %ue pede em troca é o

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 173

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reconhecimento por seus atos# ependendo de seu 'ardo,voc* pode incomodar os outros como um chorãoimplorando por atenção ou ser um campeão cuja vida éuma mera 'erramenta nos con'litos rumo ao nobre 'im#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc* 'i&er umgrande sacri'ício pessoal em sua pr9pria busca para atingirseu objetivo# Por outro lado, %uando seu entusiasmo pErem risco outras pessoas além de voc* mesmo, voc* so're aperda de ?orça de @ontade#Emega

@oc* sabe o seu lugar e ele é no 'im da 'ila# 4ãoespere por miseric9rdia, compai7ão, nada# @oc* pode'icar com os restos depois de todos terem comido# @oc*carrega uma 'aca de manteiga %uando todos estão usando!laives# @oc* luta para perseverar, mas di'icilmenteconsegue e sempre com seu rabo entre as pernas# Ser oomega é o pior posto para um =arou e sua ambição deveum dia se elevar além de seu posto e provar sermerecedor# $sse Ar%uétipo é comum entre impuros nastribos onde eles são desdenhados#

H :ecupere ?orça de @ontade sempre %ue voc*conseguir alguma coisa onde voc*devaser reconhecido#=anhe um ponto permanentede ?orça de @ontade%uando voc* subir na escala social e ad%uirir um lugar deaceitação, por conseguinte escolhendo um novoAr%uétipo# @isto %ue um )mega é humilhado o tempotodo, ele pode apenas possuir até G pontos tempor0rios de?orça de @ontade# 6omo tal, ele não perde ?orça de@ontade através desse Ar%uétipo#Predador

@oc* é um assassino ou do contr0rio j0 estariamorto# @oc* vive por%ue é 'orte, outros morrem por%uesão 'racos, sendo assim, muitos precisam so'rer para os'ortes viverem# Seus instintos primitivos mais antigos são'ortes e voc* algumas ve&es encontra di'iculdade ementender por%ue os outros agem por +miseric9rdia.,+compai7ão. e +ra&ão.# A 4ature&a é uma mãe rigorosa evoc* é sua 'erramenta#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc* 'or bemsucedido agindo através de seu c9digo de +sobreviv*nciado mais apto.# Perca ?orça de @ontade %uando seuc9digo sair pela culatra e 'aça com %ue voc* pague por

a%ueles %ue voc* v* como mais 'racos %ue voc*# Re!elde :egras e normasM >uem se importaN 4ão voc*, tenha

certe&a disso# @oc* não segue nenhuma trilha, nãorespeita as leis e não d0 a mínima para nada# @oc* é seupr9prio lobo, para o bem ou para o mal# @oc* não pode'icar parado %uando os outros di&em o %ue voc* tem %ue'a&er, visto %ue voc* tem uma necessidade desesperadapara ser independente e individualista# @oc* não agebem em grupo, visto %ue isso signi'ica obedecer ordens oupensar coletivamente# i'erente do Lobo Solit0rio, voc*

não prospera na solidão, apenas não %uer %ue digam o%ue voc* tem %ue 'a&er# <uitos veem voc* como umcretino desobediente, mas voc* realmente não se

importa#H :ecupere ?orça de @ontade %uando sua atitude

insubordinada através da autoridade provar estar certa#Por outro lado, perca ?orça de @ontade %uando suadesobedi*ncia gerar so'rimento aos seus companheiros dematilha#.arou Relutante

Por %ue euNK e seis bilh/es de pessoas voc=tinha%ue ser encarregado de uma tare'a mística e sagrada paraser um her9i e salvar o mundo# Sem mencionar osproblemas com pelos### @oc* não pediu para ser um=arou# @oc* nem mesmoquer ser um =arou#Cn'eli&mente para voc*, não e7iste cura, nenhum meio decontornar isso# @oc* est0 chocado e precisa aprender aconviver com isso# Se voc* 'or hominídeo, voc* é otípico garoto +$u apenas %ueria ser normal.# Se voc* 'orlupino, voc* apenas sempre %uis correr livre pelas selvas ecaçar# e %ual%uer 'orma, voc* est0 'errado#

H ) =arou :elutante deve interpretar buscaspro'undas de auto conhecimento e tentar chegar atermos %ue 'inalmente aceitem seu destino e suacondição# 6aso seja bem sucedido, ganhe um ponto de?orça de @ontade permanentee encontre seu lugar entreos =arou# $ntão escolha uma nova 4ature&a relativa asua epi'ania"# 6aso o personagem 'alhe em aceitar seudestino, percaum ponto de ?orça de @ontade#

9oldado @oc* e7iste pela guerra, seja contra a 3yrm ou pela

sua batalha pessoal# 4o entanto, voc* sabe %ue é umentre muitos e, portanto, seus objetivos estão ligados

liderança dos outros# V claro %ue, voc* é um soldado, nãoum seguidor cego, e pode algum dia lutar pela pr9prialiderança# @oc* est0 disposto a 'a&er %ual%uer coisa parter a certe&a %ue suas ordens sejam obedecidas, nãoimporta o preço#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc* cumprirsuas ordens risca# Para ordens mais complicadas ecomple7as, o 4arrador pode se sentir livre pararecompens0 lo com mais pontos, especialmente em casode grande sucesso 'ace ao 'racasso certo# 4o entanto, casoo Soldado opte por n'o cumprir suas ordens, ele podeso'rer a perda de ?orça de @ontade caso seja provado %uesua escolha 'oi errada# 6aso prove ser correta, ele élouvado por isso, mas não ganha ?orça de @ontade#

Tradicionalista Se est0 escrito, ou cantado, ou uivado, %ue assim

seja# @oc* 'undamenta cada escolha e decisão %ue voc*toma unicamente na con'iança do %ue aconteceu e %ueest0 registrado# @oc* é conservador e convencional,plenamente consciente %ue a hist9ria se repete e %uevoc* pode resolver %ual%uer situação baseado tanto nae7peri*ncia dos outros como na sua pr9pria#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc*

acreditar na e7peri*ncia e o passado mostrar ser correto#Por outro lado, voc* obviamente perde ?orça de @ontade%uando seu conselho se mostrar errado#

174 Guia dos Jogadores dos Garou

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3omediante So'rimento e dor assustam voc*, num caso e7tremo,

o 'ere# Por isso, voc* busca tra&er humor, gargalhadas ealegria onde %uer %ue voc* v0# @oc* sempre se empenhapara encontrar uma piada para cada situação, para agir de'orma tola e ridícula %uando pode, mas, di'erente do:agabash, voc* 'a& isso para elevar os 5nimos, não paratestar alguém# Acima de tudo, voc* 'a& isso por si mesmo;%uando voc* ri, voc* não se sente triste#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc*conseguir alegrar os 5nimos dos seus companheiros dematilha com suas palhaçadas e suas brincadeirase7tirparem o so'rimento# Perca ?orça de @ontade se voc*'alhar em elevar seu pr9prio humor ou perca um ponto permanentede ?orça de @ontade caso caia em 2arano#

*ision1rio @oc* sempre teve um sonho e o mundo ser0 um

melhor lugar para ele# @oc* constantemente busca o %ue

ja& além e como voc* pode usar isso para melhorar ascoisas# @oc* constantemente tem uma nova ideia ouplano, para melhore para pior# @oc* não énecessariamente um santo; seus atos e desígnios podemser potencialmente perversos# <as %uer sejam os planosbons ou maus, o 'oco principal é 'a&er a situação melhor#Para %uemN 8em, isso depende inteiramente de sua visão#

H :ecupere ?orça de @ontade %uando voc*conseguir persuadir os outros a seguirem seu sonho etrabalharem com voc* para alcanç0 lo# Perca ?orça de@ontade se seus planos e7plodirem em seu pr9prio rosto,especialmente se outras pessoas so'rerem com isso e se

voltarem contra voc*#

=a!ilidades 9ecund1rias 6ertas aç/es nem sempre se encai7am dentro das

linhas gerais do padrão de 2abilidades mostradas emLobisomem# Armas de ?ogo permite atirar com %ual%uerarma, mas e com arcosN >ue combinação Atributo B2abilidade é usada para arremessar uma pedra ou umagranadaN >ue Perícia usar para operar um barco a motorou um veleiroN 6omo determinar %ue seu Andarilho doAs'alto pode ou não se passar por um grande apostadornos cassinos de Atlantic 6ity ou de Las @egasN

2abilidades Secund0rias cobrem tais aç/es %ue caemnestas lacunas# $sses 1alentos, Perícias e 6onhecimentossão mais especiali&ados do %ue a lista de 2abilidades dolivro b0sico deLobisomem# @oc* pode us0 las paraajudar a de'inir seu personagem de modo mais preciso#Algumas dessas 2abilidades cobrem sub categorias das2abilidades padrão em sua planilha de personagem#)utras destacam atividades ou categorias especí'icas#

4arradores podem permitir a voc* escolher2abilidades Secund0rias no momento da criação depersonagem, durante a 'ase 'inal %uando voc* gasta seuspontos de bEnus# Um ponto de bEnus é e%uivalente adois pontos numa 2abilidade Secund0ria ou um pontoem duas 2abilidades Secund0rias# 6aso seu 4arrador

decida incorporar as 2abilidades Secund0rias em suacrEnica, voc* também pode ad%uiri las com pontos dee7peri*ncia# Para comprar o primeiro nível numa2abilidade Secund0ria ou aumentar uma j0 e7istenteap9s a criação de personagem, voc* precisa pagar o custonormal por uma 2abilidade#

6aso seu 4arrador permita 2abilidades Secund0rias,voc* pode receber uma di'iculdade menor ou um dadoadicional nos testes envolvendo tais 2abilidades; emess*ncia, um bEnus para justi'icar o custo# Personagens%ue não possuam uma 2abilidade Secund0ria apropriadanão são penali&ados, mas não recebem os bEnus %uepoderiam, 'a&endo seus testes com a di'iculdade normal enão recebem adiç/es s suas paradas de dados# >uer voc*possa ou não usar 2abilidades Secund0rias depende do%ue seu 4arrador %uer incluir em sua crEnica# $le podepre'erir usar o teste padrão de ?orça B $sportes ao invésde usar a Perícia 4atação# As descriç/es para cada umadas 2abilidades listadas abai7o incluem recomendaç/espara recriar tais 2abilidades usando os 1alentos, Períciase 6onhecimentos padrão#

Talentos 1alentos tendem a ter suas bases em características

inatas# @oc* nasce ou não com o jeito para a coisa# @oc*pode praticar o estudar para melhorar um 1alento, masvoc* precisa possuir o potencial para a 2abilidade$specí'ica# 4em todo mundo é um bom pro'essor, nãoimporta %uanta instrução ele possua# Personagens %uenão possuem um 1alento em particular %uer sejasecund0rio ou prim0rio" testam apenas seu Atributo

apropriado com penalidade na di'iculdade# 0nstru ‹o *>a a novamente, mas concentre(se no alvo, n'o

em sua mira. Angus 7resa(Negra acenou de forma paciente para o 6ovem >ianna que lutava contra seuarco composto. Eles est'o nessa li 'o há quase umahora. *Está melhorando, s-rio, disse. 1 estudanteassentiu e disparou uma flecha, que foi longe, emboratenha errado o alvo. *3uito melhor que seu últimotiro, Angus disse. *Nesta mesma hora amanh'+

@oc* possui certo tato para ensinar aos outros# @oc*

pode ensinar %ual%uer uma de suas Perícias,6onhecimentos ou até mesmo alguns 1alentos como8riga ou $s%uiva", embora %ue voc* não possa concedermais in'ormaç/es do %ue voc* saiba# Se voc* possui doisníveis de Armas de ?ogo, voc* não pode ajudar um alunoa aumentar seu nível de Armas de ?ogo para #

Y AmadorM @oc* pode ensinar o b0sico ler,escrever e aritmética" de um modo interessante#

YY $7perienteM @oc* pode ensinar assuntosmais comple7os, como 0lgebra ou dança de salão de baile#

YYY 6ompetenteM @oc* pode ensinar %ual%uerum de seus 6onhecimentos até o nível médio de estudo#

@oc* torna o aprendi&ado divertido#YYYY $specialistaM @oc* pode 'a&er os maiscomple7os estudos, como 'ísica %u5ntica ou economia

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 175

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aplicada, parecerem '0ceis# As pessoas percorrem grandesdist5ncias para aprender com voc*#

YYYYY <estreM As pessoas cru&am oceanos paraestudarem aos seus pés# @oc* pode 'a&er uma 'ortuna sevoc* cobrar pelas suas liç/es H se é %ue j0 não o 'a&#

Possu#do por: Anci/es =arou, Pro'essores, Parentese Artesãos#

$speciali%a &es: Perícias, 6onhecimentos, $studosUniversit0rios, :itos, Aulas Cndividuais e Leituras#

'este Padr(o: $7pressão#

0nstru Aes %ara 0nstru ‹o Para cada m*s %ue voc* investe ensinando, teste a

<anipulação B Cnstrução di'iculdade FF menos aCntelig*ncia de seu aluno" de seu personagem# 6adasucesso d0 ao estudante um ponto de e7peri*ncia paraele aplicar aumentando o nível na%uela 2abilidade# Seo estudante se distrair ou se desencorajar, ele podeprecisar gastar um ponto de ?orça de @ontade paracontinuar seus estudos sem interrupç/es# @0riasinterrupç/es podem 'a&er com %ue o pro'essor cesse asliç/es ou aumente a di'iculdade do teste de Cnstrução#

Se o 4arrador permitir um personagem com a2abilidadeM Cnstrução ensinar um 1alento como 8rigaa um estudante, a interpretação das sess/es de treinoentre o pro'essor e o aluno pode tornar o processo deaprendi&ado mais breve# Alguns 1alentos, tais como$mpatia, Cntimidação ou $7pressão não podem serensinados, precisam ser ad%uiridos via tentativa e erro#

0mitar Antes da recepcionista terminar a sua pergunta de

como ele direcionou sua chamada, o Andarilho do Asfalto proferiu, com sua vo precisa e polida.

*Todos os vice(presidentes e9ecutivos e gerentes dedepartamento ir'o comparecer a um encontro em meuescrit/rio em ?@ minutos. )em desculpas.

*)im, sr. Avercorn. A resposta da mulher foiimediata.

oel p<s o telefone no gancho e sorriu para sua matilha. *E9celente trabalho. Temos tempo bastante para sermos o tem C na pauta desse pequenoencontro.

@oc* pode imitar uma ampla variedade de sons, dossota%ues e sons dos animais, aos mais complicados ruídos,como os tons dos instrumentos musicais ou das m0%uinas#@oc* pode usar esse 1alento para se divertir e a outros oupara enganar seus inimigos# =arou, em particular,possuem 9rgãos de 'ala vers0teis e podem reprodu&ir umagrande variedade de e'eitos sonoros com a devida pr0tica#

Y AmadorM @oc* conhece alguns sota%ues, umou dois sons animais e algumas imitaç/es de celebridades#

YY $7perienteM Seu repert9rio de sota%ues éimpressionante, apesar de não enganar um nativo; voc*pode imitar muitas celebridades e não 'a& 'eio em cantosde p0ssaros e sons animais comuns#

YYY 6ompetenteM @oc* poderia 'a&er suaspersoni'icaç/es num palco; seus sota%ues são per'eitos evoc* até mesmo imita alguns dialetos# Seu nível podeabranger peculiaridades vocais de %ual%uer indivíduoap9s certo estudo# @oc* possui um e7celente ouvido paraimitaç/es da maioria dos mamí'eros e cantos de aves#

YYYY $specialistaM Leva apenas alguns minutos aolado de alguém para voc* imitar seu sota%ue bem osu'iciente para enganar uma pessoa ao tele'one# Seudomínio de sota%ues pode enganar até mesmo umconversador nativo e voc* pode imitar %uase %ual%uersom animal ou ruído tecnol9gico#

YYYYY <estreM $scolha algo e voc* pode imit0 lo#Possu#do por: 6omediantes, 6açadores, =alliards,

)bservadores de Aves, $spi/es e :agabash#$speciali%a &es: Animais, Sota%ues, ialetos,

:uídos de <0%uinas, 6antos de Aves e Cmitação de6elebridades#

'este Padr(o: $7pressão#

Procurar 7ersefone )angue(da(3'e pousou seu olhar fi9osobre o quarto bagun ado, se concentrando em nadaem particular e tudo no geral. 1 colar perdido n'osignificava nada para ela, mas )alto(do(7roblema, queo achou em sua procura no li9o semanal, p<s grande valor nele e sua matilha precisava da a6uda do $oedorde 1ssos. *Está aqui em algum lugar, disse )alto.

7ersefone balan ou sua cabe a, fechou seus olhose fare6ou, capturando o aroma de tomates frescos, a mais recente adi 'o de )alto 0s suas coisas. *7rocuresob aquela pilha, ela disse, apontando para onde vinha o cheiro. *Doc= a encontrará lá.

>uando alguém perde algo, voc* é o mais apto paraencontr0 la# @oc* tem uma boa noção de onde o objetopossa estar, %uer esteja deliberadamente escondido oumeramente 'ora de lugar# @oc* leva um bom tempoe7plicando como voc* 'a& isso, mas voc* possui um +'aro.para caçar %ue normalmente o guia até sua caça, seja umacriança perdida ou uma carteira es%uecida#

Y AmadorM @oc* normalmente encontra aschaves do carro de sua namorada#

YY $7perienteM @oc* percebe onde a poeira 'oireme7ida ou onde alguém cavou o solo#YYY 6ompetenteM @oc* sabe %ue é apenas uma%uestão de tempo até voc* encontrar o %ue est0procurando#

YYYY $specialistaM @oc* pode identi'icar o %uenão est0 no lugar sem mesmo ter %ue se concentrar#

YYYYY <estreM @oc* se torna o %ue voc* busca He então a encontra#

Possu#do por: Cnvestigadores Particulares,:astreadores, escobridores, 6amareiros, etetives dePolícia e @igias de 6aern#

$speciali%a &es: ?ugitivos, )bjetos Perdidos,Preciosidades )cultas, Animais Perdidos e Lugares$scondidos#

'este Padr(o: Prontidão#

176 Guia dos Jogadores dos Garou

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Nata ‹o 1 lago se agitava quando o vento percorria sua

superf5cie. No centro do lago, An6ira agarrou(se a um pequeno bote virado. Na margem, aime riftFoodtirou seus sapatos e sua camisa. *)egure(se, ele gritou, mergulhando na água e indo em dire 'o ao seucompanheiro de matilha em risco. A água lutou contraele 0 medida que ele se lan ava atrav-s das ondasagitadas. Ele se deliciava na batalha. )e An6ira n'oestivesse correndo risco de se afogar, seria divertido.

@oc* pode evitar se a'ogar e se mover precisamentena 0gua# Algumas ve&es voc* se sente mais como umpei7e %ue como um lobo, apreciando o e7ercício bemcomo a sensação de leve&a %ue sente en%uanto nada#

Y AmadorM @oc* pode nadar e espalhar 0gua#YY $7perienteM @oc* conhece seu ritmo e pode

nadar rapidamente e por longos períodos de tempo#YYY 6ompetenteM @oc* pode ensinar outros a

nadar e podem trabalhar como um salva vidas#YYYY $specialistaM @oc* é o capitão da e%uipe de

natação#YYYYY <estreM @oc* est0 em 'orma para as

)limpíadas#Possu#do por: Atletas, Sur'istas e <uitas Pessoas#$speciali%a &es: Salva @idas, 4ado ist5ncia,

4ado )ce5nico, 4ado :0pido e guas 1urbulentas#'este Padr(o: $sportes#

3omo Nadar Sem a Perícia 4atação, a velocidade normal de

nado é de R B estre&a em metros# A Perícia 4ataçãoaumenta sua velocidade para FJ B sua estre&a emmetros, desde %ue seja sua (nica ação durante o turno#Para nadar mais r0pido %ue o normal, teste @igor B 4atação di'iculdade I"# 6ada sucesso adiciona m asua velocidade# @oc* pode testar a cada turno até nãoconseguir sucessos, neste caso voc* precisa manter ouredu&ir sua velocidade, ou então so'rer e7austão#

*entrilo)uismo 1s algo es de )ilas pararam na clareira para pegarsuas coisas. e sua posi 'o oculta nos arbustos, ele

soltou um grito de p4nico seguido por uma respira 'o profunda, como se ele estivesse e9austo. 1s fomori se viraram, seu l5der apontou na dire 'o oposta de )ilas.*Ali, o l5der chamou e se afastou de )ilas rapidamente G e9atamente onde uma emboscada o aguardava.

@oc* pode lançar sua vo& para 'a&er com %ue osoutros acreditem %ue ela vem de outro lugar# Csso podeser (til tanto para entretenimento ou enganação#

Y AmadorM @oc* pode enganar crianças eadultos ing*nuos#

YY $7perienteM @oc* pode lançar sua vo& a%uase um metro#YYY 6ompetenteM @oc* pode 'a&er %ue outros

acreditem %ue alguém ou alguma coisa 'alou a cincometros de dist5ncia#

YYYY $specialistaM @oc* pode ter seu n(mero deventrilo%uismo numa turn*; voc* pode 'acilmente lançarsua vo& a FQ metros#

YYYYY <estreM Sua vo& pode parecer vir de%ual%uer lugar dentro do campo audível#

Possu#do por: <0gicos, @entrilo%uistas, :agabash e6harlatães#

$speciali%a &es: <arionete, @o&es Perdidas, i'usãode <ídia, 6onversação 6lara e 6omunicação?antasmag9rica#

'este Padr(o: L0bia#

utros Talentos Acrobacia, $scalar, Cntriga e Arremesso#

Per’cias i'erente dos 1alentos, Perícias e7igem treino# Usar

um arco ou pilotar um helic9ptero não são habilidades%ue vem naturalmente H elas precisam ser ensinadas#Personagens %ue não possuam a 2abilidade Secund0riaespecí'ica ou a 2abilidade padrão relativa ainda podem'a&er um teste com o Atributo apropriado, mas com umadi'iculdade BF#

,r)ueirismo enn" &rande()ombra aguardava no limiar da

batalha, seu arco retesado e pronto. )eus companheirosde matilha, todos guerreiros treinados, abriam caminhoatrav-s dos guardas carni ais, limpando a trilha

atrav-s dos corpos ensanguentados. >inalmente, enn"avistou seu alvo G o )anguessuga que t=m causado grandes problemas a sua matilha ultimamente.#oncentrando sua mente no peito do )anguessuga, eleativou a flecha fetiche e a dei9ou partir G direta ecerteira.

@oc* pode usar um arco ou uma besta 'acilmente,para competição ou para combate# 1anto arcos modernoscomo os arcos primitivos =arou, 'undamentais paradisparar ?lechas <alditas, são 'amiliares a voc*# $m mãosh0beis, 'lechas talhadas de 0rvores servem como armasmortais contra vampiros#

Y AmadorM @oc* venceu as competiç/es deAr%ueirismo Amador#YY $7perienteM @oc* caçaria sua re'eição#YYY 6ompetenteM @oc* pode ocasionalmente

'a&er um n(mero de tiro#YYYY $specialistaM @oc* raramente erra um tiro

na mosca#YYYYY <estreM ) ar%ueirismo [en é uma segunda

nature&a#Possu#do por: 6açadores, Ar%ueiros de 6ompetição,

6ampe/es )límpicos e =rupos de =uerrilha#$speciali%a &es: Arco =arou, $mpalar Sanguessuga,

Alvos <9veis, >ueima :oupa, 1iros ist5ncia e6ompetiç/es#'este Padr(o: Armas de ?ogo#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 177

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,rcos 'ipo )ano Alcance *ad+ncia OcultabilidadeArco 6omposto\ Z Q F impossível8esta G JQ F casaco grandeArco =arou\ G Q F impossível)ano: Cndica a parada de dados de dano# Arcos e bestas causam dano letal#Alcance: Alcance m07imo em metros# Arcos e bestas podem ser usados ao dobro da dist5ncia, mas

di'iculdade de ata%ues longa dist5ncia é BJ#*ad+ncia: ) n(mero de 'lechas ou virotes %ue o ar%ueiro pode usar num (nico turno#\$ssa arma re%uer um mínimo de ?orça para ser usada#

Demoli Aes )ergei 3atador(de( nimigos estudou o dispositivo

com um olhar e9periente. *H muito simples, a despeitode sua aparente comple9idade, ele disse.

*7ode desarmá(lo antes de e9plodir+ $icardo perguntou, tentando ocultar o tom tr=mulo em sua vo .

)ergei levantou uma sobrancelha. *Talve , eledisse. *Doc= vai esperar aqui comigo enquanto eudescubro+

@oc* possui a técnica e o conhecimento para

construir, preparar e desarmar dispositivos e7plosivos#Sua 'amiliaridade com subst5ncias vol0teis incluinitroglicerina, dinamite e e7plosivos pl0sticos, %uase

%ual%uer coisa %ue in'lame e e7ploda#Y AmadorM @oc* pode 'abricar bombas

juninas#YY $7perienteM @oc* pode armar ou desarmar

um dispositivo simples#YYY 6ompetenteM @oc* pode 'a&er seus pr9prios

e7plosivos e pode j0 ter 'eito"#YYYY $specialistaM @oc* pode burlar ou montar

dispositivos prova de 'alhas#YYYYY <estreM $specialistas começam a suar

%uando eles veem um sistema montado por voc*#

Possu#do por: =arou Sabotadores, $s%uadr/es Anti8omba, $%uipes de 6onstrução Pro'issional, Pessoal deServiços Armados e 2omens 8omba#

178 Guia dos Jogadores dos Garou

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$speciali%a &es: $7plosão Ativada, estruição em<assa, etonação :emota, inamite, :emoção de8ombas, esarmamento e $7plosivos Umbrais#

'este Padr(o: Armas de ?ogo#

"ogo #inquenta(e( ois()urtos se a6oelhou no beco, um

belo par de dados em suas m'os. Ele soprou os dados eos dei9ou cair de sua m'o, rolando at- pararem contraa parede. *)ete: Ele anunciou.

Ele olhou para seus antigos companheiros.*Algum 6ogador+ ois dos 6ogadores regulares desábado balan aram suas cabe as e foram embora.*)em chance, )urtos, um dos homens balbuciou.*N'o quando voc= 6á come a ganhando assim .

ogos de a&ar são seu 'orte# >uanto a técnica joga aparte num jogo, voc* brilha# @oc* raramente se arrisca aperder mais do %ue voc* pode dispor e suas chances devencer são melhores %ue a de muitos#

Y AmadorM @oc* é a estrela do pE%uer do 'imde semana#

YY $7perienteM @oc* recentemente 'oi a Las@egas e Atlantic 6ity#

YYY 6ompetenteM $les o respeitam nos cassinosde <Enaco#

YYYY $specialistaM @oc* 'oi banido dos maiorescassinos#

YYYYY <estreM @oc* poderia ser banido dosmaiores cassinos, se eles tivessem %ual%uer ra&ão parasuspeitar de voc*#

Possu#do por: Andarilhos do As'alto, ogadoresPro'issionais, =randes Apostadores, ogadores de ados e:oedores de )ssos#

$speciali%a &es: PE%uer, :oleta, ados, <0%uinas6aça 4í%ueis, @ídeo ogo, ogo via Cnternet, 6assinos e6ontar 6artas#

'este Padr(o: Per'ormance#

GailindH )ira esenha(Estrelas curvou(se para seu

oponente, encontrando seu olhar com o que elaesperava ser o seu olhar destemido. #om seu primeiro movimento, Dento lus/rio, ela saltou seu oponente,rapidamente alterando sua energia para acertar seu flanco. Ao menos era sua inten 'o. Ela se viu ca5da decostas, olhando para seu oponente e instrutor com umsorriso frustrado em seu rosto. ohn #ervo(Brancorecuou enquanto )ira ficava de p-.

*3e sinto uma idiota, )ira confesou. *Era fácildemais.

ohn deu de ombros, * magine qu'o ruim voc= sesentiria se tivesse um 7ortador da ;u como tutor.

Um estilo de arte marcial e7clusivo para os =arou,os Portadores da Lu& Cnterior desenvolveram o ]ailindEpara obter vantagem através das habilidades (nicas dosmetamor'os# 6om a sua retirada da 4ação =arou,pro'essores são di'íceis de serem encontrados e altamentevalori&ados pelas suas seitas adotivas# @oc* precisa possuir

essa Perícia para tentar as <anobras de ]ailindE; 8riganão abrange ]ailindE# @eja p0gina JFD desse livro"#

Y AmadorM @oc* tomou algumas liç/es#YY $7perienteM @oc* sabe o %ue est0 'a&endo

durante as aulas pr0ticas#YYY 6ompetenteM @oc* geralmente vence

duelos de trino; voc* é seguro de si em batalha#YYYY $specialistaM @oc* compreende tanto a

teoria como a pr0tica intimamente#YYYYY <estreM @oc* é ]ailindE#Possu#do por: Antigos Portadores da Lu& Cnterior,

=arou Artistas <arciais e =uerreiros do $spírito Cnterior#$speciali%a &es: <etamor'ose, Arremesso, Socos,

$7ibição, 6hutes e $vasão#'este Padr(o: nenhum#

Duelo de Glaives Andre Estrela(de(>erro circulou seu oponente,

mensurando o grande e forte Ahroun >enrir.)egurando frou9amente sua klaive em sua m'o direita,ele entrou no c5rculo de duelo, enfati ando seus movimentos lentos e estudados, esperando enganar seuoponente num ritmo definido por si pr/prio.)ubitamente, ele mudou sua klaive para a m'oesquerda e, com um movimento treinado, partiu paracima do #ria, pegando(o de guarda bai9a.

@oc* estudou a arte doklaivaskar, o método de lutacom !laives dos =arou# A posse dessa Perícia permitevoc* escolher manobras da lista de uelo de ]laives

veja 6apítulo 6inco, p0gina JFO"# Sem essa Perícia,voc* ainda pode lutar com uma !laive, mas não pode usaras manobras listadas l0#

Y AmadorM @oc* sabe como segurar uma!laive#

YY $7perienteM @oc* j0 usou uma !laive numabatalha real#

YYY 6ompetenteM @oc* est0 satis'eito com asv0rias técnicas de duelo usando !laives#

YYYY $specialistaM @oc* possui uma 'irmecompreensão do %ue deve e não deve 'a&er num duelo de!laives; 'ilhotes pedem instrução a voc*#

YYYYY <estreM =uerreiros de toda parte sussurramseu nome e o nome de sua !laive em tons reverentes#

Possu#do por: @igias de 6aern, <estres do esa'io,Presas de Prata, Senhores das Sombras e 2er9is =arou#

$speciali%a &es: @it9ria :0pida, Aparar, esarme eCncapacitar#

'este Padr(o: Armas 8rancas#

Medita ‹o $espira(com(a(Terra sentou(se so inho no centro

da clareira ensolarada, dei9ando os sons da floresta preencherem sua consci=ncia antes dele trocá(la por um sil=ncio interior. IEsse - o som do respirar de&aia,I ele murmurou at- que seus ossos cantaram comas vibra 2es de sua vo , ent'o ele se sentiu uno com o pulsar do mundo. Algum tempo depois, ele piscou. Acima dele, a lua se erguia. 8m uivo vinha na dire 'o

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 179

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de seu caern e ele o respondeu antes de se erguer e, passando para lupino, correr em dire 'o ao seu lar.

@oc* pode entrar num estado de transe %ue 'oca suaconcentração interior e tra& calma interior e 'orça# @oc*precisa testar sua ?orça de @ontade di'iculdade mínimaR" para alcançar o estado meditativo# Para cada horagasta, voc* pode testar sua Perícia <editação, semnenhum Atributo somado di'iculdade D"# istraç/essubtraem dados da parada# Sucessos recuperam um pontode ?orça de @ontade ou redu&em sua ?(ria tempor0ria emum; uma 'alha crítica resulta na perda de ?orça de@ontade ou no ganho de ?(ria, dependendo do objetivode sua meditação# 4enhum bene'ício é obtido se algumacoisa %uebrar sua concentração# @oc* também podesubstituir <editação pelo 6onhecimento $nigmas, se ele'or mais alto, %uando estiver meditando para recuperar=nose Lobisomem, p0gina FJR"#

Y AmadorM @oc* leu livros populares sobremeditação#

YY $7perienteM @oc* teve aulas de meditação#YYY 6ompetenteM @oc* tem um guru#YYYY $specialistaM @oc* pode ensinar meditação#YYYYY <estreM ###é como, de 'ato, seus alunos o

chamam#Possu#do por: <ísticos, ?ilhos de =aia, Praticantes

de 4e- Age, Antigos e ovens 2ippies, 1heurges ePraticantes 2olísticos#

$speciali%a &es: <editação em =rupo, ^oga,1ranscendental, 4e- Age, ?orça de @ontade e ?(ria#

'este Padr(o: :ituais#

Pilotagem Jell" lutou contra o instinto de passar para &labro

para se segurar melhor no assento de passageiro dohelic/pteroK mesmo assim, seus dedos brancos estavamapenas a um passo de criar garras. I)e &aia quisesseque voássemos, Ela teria escolhido águias ao inv-s delobos:I ela resmungou com dentes cerrados para seucompanheiro de matilha quando ele arremeteu novamente.

*)e Ela n'o quisesse que voássemos, ele gritoucom um sorriso, se inclinando sobre o manche, *Ela n'o teria nos dado m'os e c-rebros para usar umdesses, muito menos construir um: )egure(se... hora daturbul=ncia:

1 uivo sufocado de Jell" se perdeu com o barulhodos motores.

@oc* 'oi treinado para pilotar m0%uinas voadoras, depe%uenos monomotores a helic9pteros# $ssa Períciainclui leitura b0sica de instrumentos, decolagens,aterrissagens e um pouco de navegação aérea#

Y AmadorM Seu tio dei7ou voc* nos controlesalgumas ve&es %uando voc* era garoto#

YY $7perienteM @oc* voa ocasionalmente nos'ins de semana por pra&er#

YYY 6ompetenteM @oc* pode ganhar a vidacomo um piloto de helic9ptero numa cidade#YYYY $specialistaM @oc* viveu e sobreviveu a um

combate aéreo#YYYYY <estreM @oc* poderia estacionar um boeing

IZI numa moeda#Possu#do por: Pilotos de Linhas Aéreas, $ntusiastas

de ?im de Semana, <ilitares e Pilotos de 2elic9pteros de1urismo#

$speciali%a &es: Aeronaves Pe%uenas, 2elic9pterose atos#

'este Padr(o: 6ondução# Re%aros

*7elo amor de eus Lfrase adaptadaM, Danresmungou sob o cap< do )ubaru, *voc= morreria se fi esse a manuten 'o disso de ve em quanto+ Talve uma troca de /leo ve ou outra+ 3esmo que voc= se6at'o cabreiro com a !eaver, voc= poderia dei9ar um mec4nico cuidar disso para voc=.

*N'o - o meu carro, a pequenina 7hilodo9respondeu ofensivamente. *Eu oroubei.

* timo. Ele suspirou e se empertigou. *Bem,tente agora, senhorita &TA. E da pr/9ima ve , escolha um carro melhor.

@oc* gastou muito tempo aprendendo a consertar ascoisas, de simples reparos domésticos ao conserto dosinstrumentos mais complicados# $ssa Perícia representaum nível geral de treinamento em diagn9stico e reparomec5nico, bem como alguma coisa elétrica e correlatosem níveis mais altos de treinamento#

Y AmadorM @oc* pode consertar uma carteirapara ela parar de balançar#

YY $7perienteM @oc* pode consertar a maioriadas coisas %ue estão %uebradas numa casa#

YYY 6ompetenteM @oc* pode ter sua pr9priagaragem#

YYYY $specialistaM @oc* pode ganhar a vidarestaurando pilhas de li7o em itens de %ualidade#

YYYYY <estreM Uma 'ita adesiva em suas mãos étão boa como uma o'icina#

Possu#do por: Auto <ec5nicos, [eladores, ?aça@oc* <esmos, $%uipes de Pilotos, $ngenheiros <ilitarese :oedores de )ssos#

$speciali%a &es: $ngenharia de Autom9veis,$letrEnica, $%uipamento de 6onstrução, 6omputadorese :estauração#

'este Padr(o: )'ícios#

,rmadil6as Jenna 3orte($ápida aguardou abai9o da rocha

que aflorava. Ela trabalhou duro para atrair osca adores para esse local desolado na floresta. #ontouas cabe as at- estar certa de que todos os quatroestavam indo na dire 'o certa. *Aqui: ela chamou,levantando e balan ando suas m'os antes de come ar acorrer. Ela os ouviu come ar a segui(la, ent'o ouviuseus gritos quando correram— e ca5ram— no buracoencoberto que ela havia feito com tanto trabalho.Talve eles conseguissem sair de lá antes de passarem fome ou morrerem de desidrata 'o. Talve n'o.

180 Guia dos Jogadores dos Garou

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YY Universit0rioM @oc* tomou aulas comherboristas#

YYY <estreM @oc* cultiva e vende suas pr9priaservas#

YYYY outorM @oc* escreveu livros sobre ervas ede como us0 las#

YYYYY 6atedr0ticoM Se um uso para uma ervae7iste, voc* o conhece#

Possu#do por: U!tena, ?ilhos de =aia, 6urandeiros 4e- Age, <édicos 2erbalistas, 6aipiras, 1heurges,Pagãos e <embros de 6ulturas 1ribais#

$speciali%a &es: <edicinal, 6ulin0ria, 6ultivo,$rvas espertas, Psicotr9picas e @enenosas#

'este Padr(o: <edicina#

*enenos #arson Bate(o($el/gio se inclinou sobre a mulher

inconsciente, uma amiga de matilha. )ua respira 'o vinha em arfadas rasas e #arson podia sentir o fracocheiro de am=ndoas no ar acima dos lábios dela.*#ianeto , ele disse ao seu companheiro de matilha.*#uras normais n'o a6udar'o . #arson fechou seusolhos e se concentrou na energia curativa de &aia.

@oc* possui um vasto conhecimento sobre venenos,de seus potenciais, de como contra atac0 los e de comoprodu&í los# @oc* é tão 'amiliar com to7inas naturaiscomo com as sintéticas# @oc* precisa possuir ao menosum ponto em 6i*ncias para ad%uirir esse 6onhecimento#

Y $studanteM @oc* pode matar um ratoenvenenado#

YY Universit0rioM @oc* leu centenas de

mistérios sobre preparação de venenos#YYY <estreM ?armac*utico#YYYY outorM @oc* poderia curar ou matar

através de venenos#YYYYY 6atedr0ticoM outor em to7icologia#Possu#do por: ?armac*uticos, 1o7icologistas,

ançarinos da $spiral 4egra, Senhores das Sombras,Assassinos, etetives, $scritores de <istérios ePes%uisadores da <agadon#

$speciali%a &es: @enenos 2erbais, 1o7inasSintéticas, Antídotos, @enenos de Ação Lenta,Subst5ncias Cndetect0veis, @enenos <0gicos e

4euroto7inas#'este Padr(o: 6i*ncias#

3ultura da BCrm Tat"a 3atadora(de(3alditos se preparou para a

batalha, seu pr/prio sangue marcava as linhas de guerra em seu 6ovem rosto. *N/s vamos de encontro a um e9-rcito de Esguios, ela disse a sua matilha.*7ara derrotá(los, precisamos pensar como eles. N'odemonstrem piedade quando voc=s os matarem, mas mate(os rapidamente. Eles se banqueteiam com a morte e n/s devemos impedir isso. essa ve , n/s nos

rego i6aremos com suas mortes. onni >rost viu sua l5der cautelosamente. 3aistarde, suas táticas se mostraram cru-is at- mesmo

para os &arou. E mais, ela conhecia bem o inimigo. Ele deu de ombros e fe seus pr/prios preparativos.

@oc* ad%uiriu um consider0vel conhecimento sobrea 3yrm na crença %ue saber sobre seu inimigo podeajudar voc* a lutar contra ele# $ntretanto, voc* vaga poruma t*nue linha entre o conhecimento e a corrupção#Para cada nível %ue voc* recebe neste 6onhecimento,voc* se torna mais versado em como combater a 3yrm eseus servos# 6aso seu nível de 6ultura da 3yrm e7cedasua ?orça de @ontade, voc* automaticamente recebe umaPerturbação medida %ue sucumbe aos pensamentos vis%ue preenchem a sua mente# ) 4arrador deveselecionar sua Perturbação"#

Y $studanteM @oc* sabe dos nomes ehabilidades de muitas criaturas da 3yrm#

YY Universit0rioM @oc* pode dar nomes amuitas das 3yrm Cnstintivas#

YYY <estreM @oc* pode desenhar um mapa de<al'eas#

YYYY outorM @oc* pode citar passagenssigni'icantes do#hronicles of the Black ;ab"rinth#

YYYYY 6atedr0ticoM A 3yrm teme voc* H assimcomo sua matilha#

Possu#do por: U!tena @igias dos <alditos,ançarinos da $spiral 4egra, 6ultistas Cnstruídos,

1heurges e iretores de 6onselho da Pente7#$speciali%a &es: 3yrm Cnstintivas, <alditos,

ançarinos da $spiral 4egra e <al'eas#'este Padr(o: )cultismo#

utros 3on6ecimentos Sabedoria Popular, 6ultura =arou, Linguagem de

Sinais e 6ultura $spiritual#

Novos Dons ons são um dos meios mais populares de

personali&ar as capacidades de um personagem e por umbom motivo# Um om é mais %ue um mero podersobrenatural H é um tru%ue espiritual %ue di& algo sobreo her9i ou vilão" %ue o usa# 6omo a pele invulner0velde A%uiles, a habilidade de Sieg'ried de 'alar a animaisou os poderes metam9r'icos dos her9is nativos norteamericanos, um om permite a um =arou 'a&er o

impossível de um modo limitado, de um modo %ue seade%ua ao seu modo de 'a&er as coisas# )s novos ons aseguir mantém esse espírito vivo e devem inspirar tantouma ideia sobre para %uais personagens eles se encai7ammelhor %uanto %uais se encai7am num personagem#

Dons de Ra a =omin’deo

• )i,idir -.#,el )ois/ — 1alve& mais %ue%uais%uer outras espécies, os humanos são e7celentes emtornar pe%uenas di'erenças em grandes abismos# Csso pode

ser visto através de racismo, se7ismo, homo'obia e aténos termos mais simples usados para descrever certoscriminososM monstros# )s =arou, %ue são parte humanos,

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aprenderem esses tipos de atividade e talve& até tenhame7cedido a capacidade humana para elas# $sse om, %ueno caso aumenta esse 9dio e esse indício, é um e7emplodisso# V ensinado por um espírito cachorro#

Sistema: =astando um ponto de =nose e testando<anipulação B 8riga, di'iculdade I, o =arou podee7acerbar as divis/es entre indivíduos ou grupos# 4ote%ue esse om não gera raiva ou divis/es, isso precisae7istir para ser e7plorado# Se usado numa teorética de+'amília per'eita., esse om 'alharia#

$ntre humanos, o om simplesmente evita %ual%uersolução de disputas e di'iculdades, possivelmente levando

intoler5ncia# Um sucesso pode 'a&er com %ue os alvoslevantem as vo&es para os outros, tr*s causaria a aberturade processos e cinco pode 'a&er com %ue lutem entre si#

4o entanto, entre os =arou e outros metamor'oscom ?(ria, o om é ainda mais poderoso# A cada sucessono teste inicial adiciona um sucesso em todos os testes de?(ria %ue os alvos 'i&erem durante até o 'im da cena#6om tal manipulação, é dubit0vel %ue %ual%uer pa& possaser 'eita e muito prov0vel %ue novos problemas surjam#

• L#nguas -.#,el 'r+s/ — ) mundo 'ica cada ve&menor nos _ltimos ias e os =arou travam suas batalhasem locais ainda mais distantes %ue antes# $mbora a%ueles%ue procurem lutar contra a 3yrm em terras estrangeirasainda precisem praticar seu $spanhol ou outra coisa"para conversar, esse om con'ere ao menos uma chancepara se harmoni&ar ra&oavelmente bem sem es'orço#<uitos =alliards também empregam o om para deci'rarantigos te7tos %ue eles possam encontrar#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de ?orça de

@ontade e testa Cntelig*ncia B Linguística# A di'iculdadeé determinada pela idade relativa da língua# ?ranc*smoderno poderia ter uma di'iculdade Z, =aélico antigouma di'iculdade I e algo realmente obscuro poderia terdi'iculdade FQ# >uanto mais sucessos obtidos, mais'luente o personagem ser0# 1odos os e'eitos duram umacena# ) om 'unciona estritamente em línguas humanasmundanas; não ir0 deci'rar gli'os de outras :aças<etam9r'icas ou o c9digo dos 6açadores, por e7emplo#

• 0bermensch -.#,el *inco/ — ) =arou é umhumano melhorado# Um humano melhorado em 'orça,agilidade e vitalidade# Um humano mais devotado, maisseguro espiritualmente e mais e7pressivo# Um humanomelhorado com instintos animais e re'le7os 0geis# $le éum humano, porém maior e mais completo# Até mesmo=arou irradiam isso de certo modo, causando temor noshumanos %ue o evitam instintivamente# $sse om captaessa percepção, tornando a 'igura a ser evitada do =arou,numa 'igura a ser admirada e adorada#

Sistema: Ap9s aprendido, o om est0 sempre ativo#2umanos %ue lidam com o personagem imediatamenteach0 lo mais desej0vel, mais atraente, mais esperto oumais carism0tico se comparado com a%ueles ao seu redor,independente de sua real capacidade no assunto# A<aldição ainda se aplica, mas ao invés de serinstintivamente temido como um predador, o lobisomemé temido como uma 'igura intimidadora de massiva

presença# Além disso, o personagem pode aprimorar seusAtributos Sociais gastando ?(ria ou =nose, cada pontogasto aumenta um Atributo em um ponto por uma cena# 0m%uro

• Soltar Pelo -.#,el 1m/ — @oc* não podeagarrar alguém %ue pode a'etar sua pr9pria pele e umimpuro com esse om 'a& isso ao 'a&er seu pelo sedesprender e crescer rapidamente# $m adição a se tornarinacreditavelmente di'ícil de agarrar o usu0rio e capacit0lo a se esgueirar através de espaços redu&idos, a%ueles %uencaram um impuro soltando seu pelo normalmentepassam por uma e7peri*ncia desagrad0vel, para di&er nomínimo# Um espírito lagarto ou cobra ensina esse om#

Sistema: >uando agarrado, o impuro testa estre&aB Cnstinto Primitivo di'iculdade I" e com um (nicosucesso pode des'a&er %ual%uer agarrão# ) mesmo testetambém pode ser 'eito para redu&ir as di'iculdades para seesgueirar através de %uais%uer espaços redu&idos em J,inclusive escapar de amarras# 4aturalmente, esse omapenas 'unciona nas 'ormas 6rinos até Lupina e não podeser aprendido por impuros sem pelos#

• *arapa a -.#,el 'r+s/ — 6onsidere o estado deum 'ilhote impuro# $le é um p0ria desde o nascimento,sabe disso desde o momento %ue pode 'alar e est0 presonum corpo %ue reage poderosamente ao seu mais t*nuetormento emocional# Uma ve& %ue voc* tenha apreciadoesse estado, se torna '0cil compreender como esse om'oi inicialmente aprendido# 6arapaça cria uma barreirainstintiva e emocional ao redor do impuro# Um espíritotartaruga ensina esse om#

Sistema: >uando ativo, o impuro não pode usar?(ria nem obter %uais%uer sucessos em testes de ?(ria,nem ons ou magias %ue a'etem a mente o atingem# 4oentanto, ele também não pode 'a&er testes envolvendo$mpatia ou Cnstinto Primitivo e so're uma penalidade de

F em todas as suas Cniciativas#• *orpo 1mbral -.#,el *inco/ — ) corpo do

impuro é estranho# 4ascido sem o intento de =aia e danature&a, de'ormado e normalmente demonstrando sinaisde animais inteiramente não correlatos aos lobos e aoshomens, é '0cil entender por%ue a raça é odiada econsiderada uma p0ria# <as alguns impuros usam seucorpo ao seu 'avor e talve& essa estranhe&a seja o %uepermita seu corpo resistir as press/es %ue esse omin'lige# 6om esse om, o impuro pode parcialmentealcançar a Umbra, enviando certas partes do corpo para aUmbra en%uanto mant*m outros no mundo 'ísico#?a&endo assim o impuro se torna mais di'ícil de seratingido em combate, ao menos di&em# Uma Aranha doPadrão ensina esse om#

Sistema: ) impuro testa =nose di'iculdade aPelícula local" e, caso seja bem sucedido, gasta um pontode =nose# Pelo restante da cena, o impuro recebe umsucesso autom0tico e7tra em todos os testes de $s%uiva#

+u%ino • Mente da Presa -.#,el 1m/ — ) lobo nemsempre é o predador, como os lupinos indubitavelmente

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 183

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pensam# A capacidade dos humanos para destruir é cadave& maior e mais lobos morrem em suas mãos a cada dia#>uando o predador torna se presa, é esse om %ue tomaa 'rente e ajuda o =arou em sua evasão, mostrandolugares a ele para se esconder, caminhos para seguir ouaté mesmo maneiras de atacar# Um espírito carneiro ou

veado ensina esse om#Sistema: 1este :aciocínio B Cnstinto Primitivo,

di'iculdade I em ambientes selvagens, D em ambientesurbanos# Sucessos guiam o lobo em %ual o melhor 'uga deseus algo&es# $le recebe tr*s dados em %ual%uer teste 'eitopara escapar, distanciar se, esconder se ou se evadir deperseguiç/es# )s e'eitos do om duram um turno porsucesso ou, caso o lupino não tenha conseguido escaparda perseguição, ele estar0 sem nenhum tipo de ajuda#

• Sussurros da Morte -.#,el 'r+s/ — )s antigosgregos associavam o lobo com a morte# 2écate ostentavatr*s cabeças de lobo, en%uanto 6aronte tinha orelhas delobo# Posicionando se pr97imo ao corpo do morto, olupino pode ouvir as (ltimas palavras do 'alecido# $ssaspalavras normalmente são murm(rios incoerentes, maspodem 'ornecer pistas e compreensão do %ue ocorreu noinstante de sua morte ou de seus mais proeminentespensamentos na%uele momento#

Sistema: ) lupino precisa sentar se pr97imo aocad0ver e permanecer totalmente %uieto, tentando ouviros sussurros# ) jogador então testa Percepção B)cultismo di'iculdade I"# Para ouvir de modo bemsucedido, o lupino precisa obter mais sucessos %ue on(mero de horas %ue o corpo est0 morto# <ais sucessos%ue o e7igido ampliam a clare&a do sussurro# $sse ompode ser tentado apenas uma ve& por cad0ver#

• 2eneno -.#,el 3uatro/ — ?oi um PeregrinoSilencioso lupino %uem primeiro aper'eiçoou esse omen%uanto conversava com a 6ascavel, mas t*m sidoaprendido por v0rios lupinos através das tribos# Atravésde uma mordida no oponente, o =arou pode injetar neleuma poderosa, ou talve& letal, to7ina# >ual%uer espíritocobra pode ensinar esse om#

Sistema: ) lupino precisa ser bem sucedido emmorder seu oponente# Ap9s isso, o jogador 'a& um testede @igor B Cnstinto Primitivo resistido contra o @igor BZdo alvo# 6ada sucesso %ue o atacante obter além da

vítima causa um nível de dano agravado não absorvível,além do dano causado pela mordida# 6ada nível de danocausado desse modo também redu& temporariamente o@igor do alvo em um e esgotar o @igor da vítima dessemodo 'a& com %ue ela caia inconsciente# 1odos os níveisde @igor retornam no início da cena seguinte Hpresumindo %ue a vítima sobreviva#

Dons de ,ugJrio Raga!as6

• Alterar *heiro -.#,el )ois/ — $mbora$mbaçamento da Pr9pria ?orma 'aça maravilhas paraevitar humanos observadores, outros animais con'iam emoutros sentidos tais como o ol'ato# $sse om permite ao

:agabash engan0 los alterando seu pr9prio cheiro para%ual%uer um outro %ue ele tenha cheirado# Um espíritogamb0 ensina esse om#

Sistema: ) jogador testa :aciocínio B CnstintoPrimitivo para imitar o cheiro de %ual%uer coisa %ue o=arou tenha encontrado antes# =eralmente, um sucessobasta para imitar outros animais inclui se humanos",sendo %ue tr*s ou mais são necess0rios para simularobjetos inanimados ou plantas e cinco são necess0riospara reprodu&ir de uma 'orma precisa o cheiro de umindivíduo especí'ico# )s e'eitos do om duram uma cena#

• *haradas -.#,el )ois/ — Pegando a dei7a dasnumerosas lendas de trapaceiros, alguns :agabash amamcon'undir seus alvos com %uebra cabeças misteriosos e%uestionamentos estranhos# A%ueles com esse omadicionam um ponto de energia espiritual na mistura,lentamente levando seus alvos a loucura com suascharadas# Um espírito servo da $s'inge ensina esse om#

Sistema: ) jogador precisa primeiro criar ouencontrar" uma charada para ser contada# $la precisa teruma resposta s9lida %ue possa ser compreendida pelamaioria das pessoas# Ap9s cont0 la a vítima, o jogadorgasta um ponto de =nose# aí então, a vítima ser0distraída pela charada e até solucion0 la, ele so're umapenalidade de BF em todas as suas di'iculdades# Alémdisso, a cada manhã a vítima perde um ponto de ?orça devontade# 6aso ele seja e7aurido completamente de sua?orça de @ontade, ele 'icar0 um pouco louco, muitocomumente se isolando dentro de seu %uarto durante umdia e se recusando a sair# 4o entanto, ao 'im do dia, acharada não o interessar0 mais#

• Perple4ar -.#,el 'r+s/ — +Pense nisso como umapagão bioelétrico.# ?oi assim %ue Pat )`:eidy descreveuesse om e ainda permanece como a melhor descrição#Por um curto período, %ual%uer um na sala simplesmentese torna ine7pressivo# $les ainda permanecem em pé anão ser %ue estivessem deitados antes do uso do om"mas de olhos 'echados, sem sentidos e ninguém se move#$ntretanto, o :agabash pode se movimentar por ali semser visto ou 'a&er coisas %ue ele de outra 'orma nãopoderia# >ual%uer tentativa de 'erir alguém %uebrar0 otranse comunal, assim, cortar a garganta das pessoasen%uanto elas estão inconscientes não vai 'uncionar# <as

voc* pode pegar alguém e coloc0 la no porta malas deum carro e lev0 la para %ual%uer lugar# Um espírito daeletricidade ou da enguia elétrica ensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta tr*s pontos de ?(ria e testa=nose di'iculdade R"# 6ada sucesso +desativa. umapessoa na sala por um turno# 6riaturas sobrenaturais

incluindo vampiros, magos e caçadores imbuídos"podem 'a&er um teste de ?orça de @ontade di'iculdadeR" resistido pelo teste do :agabash# 6ada sucesso do:abagash sobre seu alvo paralisa a vítima por um turno#

T6eurge • *ord(o 1mbral -.#,el 1m/ — A Umbra é um

mundo inst0vel onde a l9gica nem sempre se aplica e seperder por l0 não é tão di'ícil assim# )s 1heurges t*m

184 Guia dos Jogadores dos Garou

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trabalhado nisso através desse om, no %ual cria se um+cordão umbilical. prateado conectando o =arou ao seuponto de entrada na Umbra# Apenas o 1heurge %ue criouo 'io o v*, apesar de %ue alguns espíritos t*m a tend*nciade tropeçar neles, podendo parti lo ou alterar o 'io# $sse

om é ensinado por um espírito aranha#Sistema: 4enhum teste é necess0rio para criar o 'io,

no entanto ap9s cada hora gasta dentro da Umbra, um(nico ponto de =nose precisa ser gasto para mant* lo#6aso esse ponto não seja gasto, a linha lentamente sedesgasta entre o ponto de entrada e o =arou#

• Pele $spiritual -.#,el )ois/ — =eralmente, osespíritos são amig0veis com os =arou, ao menos a%ueles%ue não são automaticamente hostis# Csso não signi'ica,no entanto, %ue eles tratam um =arou e7atamente comoeles tratam outros espíritos, e é aí %ue esse om se 'a&necess0rio# Ao ser ativado dentro da Umbra, o 1heurgese dis'arça num espírito normalmente um espírito lobo",para todos os e'eitos# $le ainda aparenta 'isicamente sere7atamente como sua 'orma Lupina, ele simplesmente d0a impressão de ser um espírito e não um =arou# Alguns1heurges também usam esse om para se livrarem deperseguiç/es ao se esconderem em matilhas de lobosespirituais# Um espírito camaleão ensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testaApar*ncia B L0bia di'iculdade O se estiver imitando umespírito lobo, di'iculdade R para %ual%uer outra coisa"#6ada sucesso mantém o dis'arce no local por uma hora#$mbora imitar outro espírito di'erente do lobo seja (til,deve se perceber %ue o personagem ainda, de alguma'orma, ser0 reconhecido por a%ueles %ue procuram porele# Apesar de %ue eles, nitidamente, não parecerão comsuas 'ormas Lupinas, algo neles trai o embuste# $sse om,obviamente, tem pouca utilidade 'ora da Umbra#

• 5astro 1mbral -.#,el 'r+s/ — 6omo citadoacima, normalmente apenas o =arou %ue criou um6ordão Umbral pode v* lo# Se um 1heurge possuir esse

om, isso j0 não ser0 mais verdade# $sse om é ensinadopor um espírito mosca#

Sistema: =astando um ponto de =nose, o =aroupode ver todos os 6ord/es Umbrais ao seu redor# $le nãosabe a %uem pertencem, mas pode di&er a %ue dist5nciaele est0 do =arou# Se o =arou tentar romper o 6ordão, o

seu criador imediatamente toma conhecimento disso epode 'a&er um teste resistido de ?orça B )cultismodi'iculdade O" contra o =arou# Se o atacante obtiver

mais sucessos, o 6ordão é destruído#

P6ilodo • Pena de Ma6at -.#,el 1m/ — e acordo com a

lenda egípcia, se o coração de um morto 'or mais pesado%ue uma pena de <a`at, ele ir0 alimentar a besta Ammit,tendo sua alma destruída para sempre# Se 'or mais leve,então ele é aceito na p9s vida# $sse om 'oi inicialmentedo campo do conhecimento dos Peregrinos SilenciososPhilodo7 e ainda é muito comum dentro da tribo", mas'oi di'undido através de toda a sociedade =arou# $lepermite ao Philodo7 sentir o peso da alma de um =arou

caído e determinar se ele morreu como um dos de =aiaou sucumbido perante 3yrm# $le é usado paradeterminar %uais rituais serão prestados ao 'alecido e éensinado por um espírito p0ssaro ou leão#

Sistema: Se ele morreu a serviço de =aia, o om'unciona automaticamente, revelando ter sido assim# 4oentanto, se ele traiu a <ãe, então um teste de PercepçãoB )cultismo di'iculdade =nose do 'alecido" por parte doPhilodo7 é necess0rio para determinar com e7atidão suaculpa# Um (nico sucesso é su'iciente e o 4arrador éencorajado a 'a&er o teste secretamente para cada usodesse om, para manter os jogadores apreensivos#

• La os 3ue .os 1nem -.#,el 'r+s/ — )Philodo7 é o mediador e o jui&, mas também oinvestigador# ) om ajuda um Philodo7 nesses assuntos,revelando %uais%uer emoç/es e opini/es %ue e7istamentre duas pessoas# <uitos =arou detestam esse om,visto %ue é indiscriminado, revelando %uais%uer emoç/es%ue possam haver# V ensinado por um espírito 'ormiga#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de ?(ria medida %ue o Philodo7 mergulha no manancial de suaspr9prias emoç/es, conectando as com as do alvo# Ap9sisso, o Philodo7 sussurra o nome da pessoa com %uem oalvo tem relacionamento e o Philodo7 imediatamentesentir0 cada emoção direcionada a a%uela pessoa %ue 'oivisada# As emoç/es não são reais ao menos para oPhilodo7", mas ele certamente as sente e é s0bio evitar apessoa cujas emoç/es estejam acesas pelo período %ue ose'eitos durarem uma cena"# Um =arou ou outro sersobrenatural %ue não deseje cooperar com o om podetestar sua ?orça de @ontade, di'iculdade ?(ria doPhilodo7, caso bem sucedido ele evita o uso do om#

• Assumir a Forma 2erdadeira -.#,el 3uatro/ —>ual%uer =arou, até mesmo o mais jovem 'ilhote, émortal na 'orma 6rinos# ) Philodo7 incumbido da pa& emantenedor da ordem entre seu povo v* esse om comouma benção nos momentos %ue os temperamentos estãono limite# $le 'orça ao alvo a reverter a sua 'orma racial,o %ue normalmente cancela o 'renesi# )utros usam emseus aliados no momento antes deles serem atacados comprata na tentativa de mitigar o dano ou em seus inimigospara ganhar uma vantagem durante o combate# Algunsespíritos lobo ensinam esse om, assim como %uais%uer

espíritos de animais %ue mudam de 'orma para pareceremmais ameaçadores, como os espíritos baiacu ou lagartosru'adores#

Sistema: ) jogador testa <anipulação B CnstintoPrimitivo, resistido pelo @igor do alvo# 6aso seja bemsucedido, o alvo automaticamente e instantaneamenteassume sua 'orma racial e precisa permanecer nela por umn(mero de turnos igual ao n(mero de sucessos obtidos#$sse om age em %ual%uer criatura %ue se metamor'oseie,como as ?eras ou os vampiros#

.alliard • *iclo de Mem7ria -.#,el 1m/ — )s =alliardssão os historiadores dos =arou, incumbidos de

preservarem as lendas e os contos de seu povo em sua

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 185

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por um avatar do Pégaso#Sistema: A ?(ria 4egra testa 6arisma B $sportes

di'iculdade O"# Um (nico sucesso é necess0rio paramanter esse om ativo pelo resto da cena# $mbora esse

om 'uncione para acalmar %ual%uer animalnormalmente amig0vel a ?(ria 4egra, ele é maiscomumente empregado em cavalos# 6avalgar na 'orma6rinos, até mesmo com esse om, é algo arriscado,e7igindo um teste de estre&a B $sportes di'iculdade I"#

• 5astro de )or -.#,el )ois/ — Primeiramenteusado apenas pelas Ama&onas de iana, esse om t*m setornado propriedade da tribo como um todo# $le permitea ?(ria 4egra sentir pessoas atormentadas de %ual%uernature&a# Algumas ?(rias usam isto para encontrara%uelas %ue so'reram abuso ou neglig*ncia; outraspre'erem 'erir os autores do abuso e então o usam pararastre0los# $nsinado por um espírito servo do Pégaso#

Sistema: A ?(ria precisa gastar ao menos um turnoem sil*ncio antes de usar esse om, limpando sua almade sua pr9pria dor para poder sentir a dor alheia# Ap9sisso, um ponto de =nose gasto e um teste bem sucedidode Percepção B $mpatia di'iculdade O, mais BF paracada nível de 'erimento %ue a ?(ria tenha no momento"é necess0rio para encontrar um indivíduo em particular%ue esteja so'rendo meio a uma multidão ou sentir adireção de alguém so'rendo num raio de GQ metros#

• *almaria Antes da 'empestade -.#,el 3uatro/— As ?(rias 4egras são o e7emplo de uma tribocontradit9ria, elas tanto representam a harmonia e abele&a da 3yld, como também a selvageria espetacular ea brutalidade da mesma# Ws ve&es, elas até mesmo

re(nem ambas as 'orças, como nesse om# $le imputa umsenso de pa& e %uietude sob uma 0rea, não na 'orma deum sil*ncio descon'ortante, mas um sereno sentido desegurança# $le é, naturalmente, usado para preparar umaemboscada# 4o instante %ue a pa& é interrompida, essesespíritos da calmaria 'ogem rapidamente e sãosubstituídos por espíritos da raiva, da tempestade e dador# Poucos alvos desse om sobrevivem ao assalto %uese segue# $sse om é ensinado por um espírito gato#

Sistema: A ?(ria 4egra gasta um ponto de =nose etesta 6arisma B Cnstinto Primitivo, di'iculdade I# Um(nico sucesso projeta um sentido de total segurança sobre

um grupo de não mais %ue de& pessoas# Se elas esperamser emboscadas, elas podem testar Percepção B $mpatiadi'iculdade R" para sentir a s(bita alteração emocional

em seu pr9prio grupo# Se elas obtiverem mais sucessos%ue a ?(ria 4egra em seu teste de Cnstinto Primitivo, elaspodem sentir o assalto iminente e correr# o contr0rio, o

om 'unciona e o caos gerado causa aos alvos a perda deum dado em cada um de seus testes para cada sucesso %uea ?(ria 4egra obteve inicialmente#

Roedores de ssos • Mans(o de Papel(o -.#,el 1m/ — >uando

chove, tudo 'ica alagado# ?eli&mente, os :oedores de)ssos com esse om não necessitam se preocupar comisso# ) om trans'orma %ual%uer cai7a de dimens/es

apropriadas num lar prova d`0gua, vento e som %ue ésempre a%uecida e seca, independentemente de comoest0 do lado de 'ora# 6aso seja grande o su'iciente, a cai7apode abrigar mais %ue uma pessoa en%uanto todos sejamamig0veis entre si# ) :oedor de )ssos pode tambémconstruir um lar para alguém, mas a%uela pessoa precisaaceitar um gesto de a'eição um aperto de mão ésu'iciente" do :oedor de )ssos antes# ) om é ensinadopor um espírito da lareira#

Sistema: Ap9s encontrar a cai7a apropriada, tudo o%ue o :oedor de )ssos precisa 'a&er é gastar um ponto de=nose; a cai7a não ganha resist*ncia real a dano 'ísico,mas é de todo modo con'ort0vel e resistente# urma bem#

• Magneto de Li4o -.#,el )ois/ — Uma das liç/escruciais de sobreviv*ncia é simplesM Use o %ue estiver mão# :oedores de )ssos %ue conhecem esse om usam ascoisas mais comuns %ue estão mão nas ruas, ou seja,li7o# Através do uso desse om, um alvo especí'ico éenterrado debai7o do entulho e da sujeira# Um espíritodo li7o ensina esse om, apesar de espíritos ratosensinarem um om similar usando detritos dos esgotos aoinvés de li7o#

Sistema: ) jogador testa 6arisma B <anha,di'iculdade I# 6ada sucesso draga uma porção de%ual%uer li7o nos arredores e se lança sob o alvo do:oedor de )ssos, adicionando uma di'iculdade de BF emtodos os testes %ue o alvo 'aça até ele gastar um turnopara se sair dali# 6aso cinco sucessos sejam obtidos, oalvo é completamente enterrado# Perceba %ue esse omapenas move o li7o, não o gera# Se um combateacontecer numa 0rea aberta, então o 4arrador podelimitar o n(mero de sucessos possíveis a um ou dois# 4umlaborat9rio estéril, ele poderia não admiti lo#

• A Maldi (o do *lich+ -.#,el 3uatro/ —:etirado do $oger EbertPs ;ittle Bigger 3ovie&lossar", *#lich-fobia. 6ontradição %ue a'eta pessoassuscitadas nos 'ilmes# )s sintomas ocorrem %uandosituaç/es da vida real ecoam clichés de cinema e asvítimas precisam agir para evitar o %ue seria o inevit0veldesenrolar num 'ilme#.

) %ue é uma piada hil0ria nas mãos dos humanos, setorna uma arma mortal nas garras de um :oedor de)ssos# <ais 're%uentemente empregado com uma

maldição dram0tica apesar de não ser necess0ria", o alvodesse om se torna certo a so'rer um destino des'avor0velde um modo clich*# >ual%uer um procurando algumacoisa no alto de um arm0rio inevitavelmente ter0 todo oseu conte(do caindo sobre ele# Pedalar num diaensolarado convida a ser atropelado por um caminhão#$mbora seja possível evitar os e'eitos dessa maldição,'a&er isso e7ige virtualmente se e7ilar do mundo, e nãopode ser em um %uarto escuro# $nsinado por um espíritocachorro#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose enomeia a vítima, %ue precisa estar dentro do alcance

visual e auditivo# Por vinte e %uatro horas, a vítima correo risco de so'rer um desastre# 4o entanto, uma ve& %ue odesastre ocorra, a maldição termina#

188 Guia dos Jogadores dos Garou

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Fil6os de .aia • Golpes )olorosos -.#,el )ois/ — )s ?ilhos de

=aia odeiam admitir, mas s ve&es voc* simplesmentenão consegue negociar paci'icamente# )casionalmente,voc* possui 'é em sua pr9pria e%uidade e imp/e suavontade sobre a%ueles %ue estão claramente agindo comocrianças# <as caso 'aça isso, ao menos voc* 'a& suareivindicação 'orte o bastante e evita danos semnecessidade# $sse om é ensinado por um espírito vespa#

Sistema: ) ?ilho de =aia gasta um ponto de ?(ria#Pelo resto da cena, seus ata%ues são tão dolorosos %ue%ual%uer um atingido por eles imediatamente ignorar0%uais%uer outros inimigos %ue ele possa estar en'rentandoe atacar0 o ?ilho de =aia teste ?orça de @ontade,di'iculdade D para resistir"# 4ormalmente esse om éusado para apartar dois inimigos %ue de outro modo nãoo 'ariam# V um tru%ue arriscado, mas s ve&es e'etivo#

• *orrente da )or -.#,el 'r+s/ — Um médico%ue trata apenas os sintomas de uma doença nãoconsegue cur0 la, mas meramente prolonga o so'rimentodo paciente# )s ?ilhos de =aia do mesmo modo sabem%ue apenas atacar os pe/es da 3yrm meramenteprolonga a =uerra do Apocalipse, em ve& de encerr0 la#$sse om os ajuda a ir além da pr9pria 3yrm,percebendo %uem manipula e, até mesmo, en7ergando%uem comanda# $nsinado por um espírito cachorro#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testaPercepção B Cnvestigação di'iculdade R"# 6ada sucesso oleva a +um passo a 'rente na cadeia., revelando o nome eo rosto da pr97ima pessoa %ue emite ordens ao seu alvo#Um (nico sucesso revelaria %ue um barão do petr9leoe7ecutivo est0 sendo controlado por um <alditoparticularmente manipulador, dois poderiam levar voc* aconhecer %ual ançarino da $spiral 4egra invocou o<aldito e tr*s contariam a voc* %uem é o al'a do

ançarino da $spiral 4egra# 4ada disso in'orma ao ?ilhode =aiaonde essas pessoas estão, mas d0 a ele um nomeseguro e impress/es visuais para seguir a diante#

• Gra a do 1nic7rnio -.#,el 3uatro/ — Paraa%ueles dessa tribo gentil, a ?(ria é 're%uentemente vistanão como uma benção de um guerreiro, mas como amaldição de um destruidor# 6ertamente, o Unic9rnioconcorda, por isso enviou seus avatares para ensinaremesse om a sua tribo# 1ais estudantes nunca perdem seucontrole, permanecendo em per'eita calma e como ummediador e%uilibrado#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose# Peloresto da cena, o =arou não so're os e'eitos negativos da?(ria# $le não pode entrar em 'renesi, nem %ual%uer=arou ou humano sentir0 sua ?(ria# 4o entanto,en%uanto esse om estiver ativo, ele não pode gastarmais pontos ?(ria no total de %ue seu nível de $mpatia# Fianna

• A 'olice de S(o Her,e -.#,el )ois/ — eacordo com uma antiga tradição, São 2erve certa ve&proclamou um sermão para um lobo %ue havia comido oboi usado por ele para arar a terra, o lobo 'icou tão

envergonhado %ue ele concordou em 'icar no lugar doboi no arado# Se os ?ianna não mataram São 2erve porconta disso, eles %uiseram# <as eles também aprenderamuma lição disso e ?ianna engraçadinhos usam esse omcarnavalesco para criar resultados similares, embora maispra&erosos# $le convence a um líder de %ual%uer tipo %usua posição est0 incorreta e %ue ele deve servir a%ueles a%uem ele governa# $le pode convencer um pre'eito alimpar os sapatos de um mendigo ou um al'a a curvar suavontade perante seu Emega# ) om é ensinado,in'eli&mente, por um espírito boi#

Sistema: ) ?ianna precisa ter a chance derepreender o líder sobre o motivo de sua incorreção emsua posição# ) jogador gasta um ponto de ?orça de@ontade e testa <anipulação B $7pressão, di'iculdade R#Um (nico sucesso o convence a se engajar em atosridículos de subservi*ncia aos in'eriores# 6ada sucessoap9s o primeiro amplia o e'eito por um dia# =arou ououtros seres sobrenaturais podem resistir a esse omgastando um ponto de ?orça de @ontade, apesar de %uese o ?ianna continuar a sua repreensão e gastar umsegundo ponto de ?orça de @ontade, outro ponto de?orça de @ontade ser0 e7igido para resistir# $'etivamente,isso se torna uma disputa entre o ?ianna e sua vítima;a%uele %ue gastar mais ?orça de @ontade, vence#

• Apagar 5astros -.#,el 'r+s/ — As 0reasselvagens da 8retanha são lugares perigosos e até aindamais ao cru&ar o territ9rio ?ianna# <anipulando osespíritos da nature&a e da 3yld, os ?ianna podem enviarseu alvo a direç/es il9gicas e até mesmo criar rastrosimpossíveis de serem seguidos# <uitos %ue desa'iaram a

caminhar pelas terras dos ?ianna se viram andando emcírculos embora estivessem caminhando em linha reta,rigidamente mantendo das trilhas %ue os guiaram, maisuma ve& e mais uma ve&, até os mesmos marcos# $ntãoeles morrem devido a 'ome e suas lendas advertem outrosintrusos# Um espírito da terra ensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testa:aciocínio B )cultismo di'iculdade I"# >uais%uertentativas de rastreio ou orientação agora e7igem %ue opretenso trilheiro consiga mais sucessos %ue o teste inicialde Percepção B )cultismo do ?ianna, di'iculdade R#

• Filhas de Airitech -.#,el 3uatro/ — Airitech,uma criatura do )utro <undo na cultura celta, tinha tr*s'ilhas %ue assumiram 'ormas de lobisomens# 4o 'im, elas'oram mortas# $sse om permite ao ?ianna interpretar opapel de Airitech, 'orçando a 'orma 6rinos em nom07imo" tr*s humanos# Csso não os torna mais 'ortes oulhes d0 os instintos %ue os =arou possuem, mas dão boasiscas %uando se est0 sendo caçado pela 3yrm# 6omo as?ilhas de Airitech, esses lobisomens e7istem para seremmortos# ) om é ensinado por um espírito ancestral#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de ?(ria paracada humano %ue ele %ueira trans'ormar em umlobisomem, até o m07imo de tr*s, antes de testar @igor BL0bia di'iculdade R"# 6ada sucesso tornar0 os humanosa'etados por esse om em lobisomens por uma hora# $lesnão recebem %uais%uer bene'ícios da 'orma 6rinos, não

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 189

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de um pei7e, um gol'inho ou uma baleia# V acreditadopor alguns %ue esse om é o modo de como os =arras@ermelhas se espalharam para os outros continentes# )

om é ensinado por um espírito de um apropriadoanimal oce5nico, apesar de %ue os =arras @ermelhasrespeitarem a orca mais %ue todos#

Sistema: ois pontos de =nose são necess0rios paraativar esse om, então o jogador testa @igor B CnstintoPrimitivo, di'iculdade R# 6ada sucesso permite ao =arra@ermelha tornar se um habitante a%u0tico maispoderoso# Um sucesso poderia permitir ao =arra@ermelha tornar se um pei7e dourado, tr*s um gol'inho,cinco a genuína baleia assassina das lendas# 9en6ores das 9om!ras

• *hu,a Piedosa -.#,el 1m/ — Apesar desse omsurpreender muitos =arou 'ora dos Senhores dasSombras, é apenas por%ue eles es%uecem %ue os Senhoresdas Sombras seguem um deus a'iliado com a chuva e elessão origin0rios de uma região nada amig0vel# Até mesmoo mais dar-inista Senhor das Sombras sabe %ue seusParentes precisam se alimentar e a chuva invocada comesse om d0 a certe&a de %ue a%ueles 'avorecidos pelosSenhores das Sombras nunca passarão 'ome# Um 6orvoda 1empestade ensina esse om#

Sistema: ) Senhor das Sombras gasta um ponto de=nose# 4o 'im do dia, chove na 0rea ao redor do Senhordas Sombras# ) tamanho dessa 0rea depende do posto doSenhor das Sombras; ela a'eta um raio de FG minutos decaminhada para cada nível de Posto %ue o Senhor tiver,logo um Athro pode a'etar uma região de uma hora decaminhada de sua locali&ação# $sse om não invocagrandes tempestades, apenas produ& chuva pesada#

• 8n,ocar *or,o da 'empestade -.#,el 'r+s/ —Se e7iste um espírito %ue de'ine a tribo dos Senhores dasSombras, esse espírito é o 6orvo da 1empestade# Umassustador avatar do AvE 1rovão, um 6orvo da1empestade vem para ajudar seja %uem 'or %ue acenarpara ele com esse om# $les dão e7celentes espi/es,mensageiros e, se necess0rio 'or, combatentes oudistraç/es# Alguns rumores di&em %ue e7istem tantos6orvos da 1empestade nos céus Umbrais das terras nataisdos Senhores das Sombras %ue cada Senhor das Sombrassabe tudo o %ue acontece na região# ) pr9prio AvE1rovão ensina esse om#

Sistema: =astando um ponto de =nose e testando6arisma B Cntimidação di'iculdade R" o Senhor podeinvocar um 6orvo da 1empestade, %ue ir0 obedecer umaordem simples de ra&o0vel comple7idade, como+$ncontre o caminho para a seita dos Andarilhos doAs'alto e 'i%ue de olho neles# :eporte me diariamente.#6orvos da 1empestade são invisíveis no mundo 'ísico epodem apenas ser avistados na Umbra com um teste dePercepção, di'iculdade R#

• Onipresen a -.#,el 3uatro/ — A paran9ia éuma arma maravilhosa# $la evita inimigos descansarem,de pensar ade%uadamente e, usada de modo correto, atémesmo de atacar voc*# $ se voc* não pode estar em todo

lugar ao mesmo tempo, ao menos voc* pode aparentarestar# ) Senhor das Sombras pode amaldiçoar uminimigo com a paran9ia, dando a vítima uma suspeitaincans0vel de %ue o =arou est0 observando o, até mesmo%uando tal crença parecer ser inteiramente il9gica#$spíritos da noite ou das sombras ensinam esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testa6arisma B Cntimidação, di'iculdade a Cntelig*ncia 7J davítima# Sucessos indicam %ue a maldição 'a& e'eito,redu&indo todas as paradas de dados da vítima em umpara cada dois sucessos obtidos# )s e'eitos duram um diae uma noite#Peregrinos 9ilenciosos

• 8n,ocar 'alism( -.#,el )ois/ — Através do usodesse om, o Peregrino Silencioso pode 'a&er com %ue%ual%uer objeto dedicado ritualisticamente a ele possa semateriali&ar instantaneamente em sua mão, até mesmo seestiver nas mãos de outra pessoa# 4aturalmente, esse

om é o predileto entre ladr/es e contrabandistas, ousimplesmente por alguém tentando viajar sem bagagem#) espírito rato ensina esse om#

Sistema: ) Peregrino Silencioso simplesmente gastaum ponto de =nose# 8oa caçada#

• 'rilha da Morte -.#,el 'r+s/ — Algumas ve&es ajornada de alguém termina muito cedo, como um homem%ue morre antes de di&er ao Peregrino Silencioso umain'ormação importante# )s Peregrinos Silenciosos comesse om não permitem %ue o 'im da jornada de alguémacabe também com a sua# 6ontanto %ue o PeregrinoSilencioso possa encontrar o corpo, ele pode então seguiros vestígios do espírito até ele ser achado como um'antasma# Um servo da 6oruja ensina esse om#

Sistema: ) Peregrino Silencioso 'ica sobre o corpodo morto# $ntão, o jogador gasta um ponto de =nose etesta Percepção B )cultismo, di'iculdade I# Um sucesso énecess0rio para 'arejar a direção do 'antasma do corpo# Acada dia a busca continue, outro teste de Percepção B)cultismo precisa ser 'eito, com um sucesso adicionale7igido para cada dia gasto na busca# ) 4arradordetermina %uão distante o espírito est0#

• M(o9Guia de )!eheut< -.#,el 3uatro/ — 4inguém pode impedir as palavras de jeheuty, omensageiro dos euses# A%ueles %ue possuem esse omnão precisam nem mesmo acompanhar a mensagem, maspode envi0 la a seu modo e estar certo %ue ela chegar0 aoseu destino# ) espírito de %ual%uer animal migrat9rioensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta dois pontos de =nose etesta 6arisma B )cultismo, di'iculdade R, en%uanto oPeregrino declara o destinat0rio em vo& alta# Amensagem precisa ser escrita de 'orma 'ísica papel,t0bua, 'ragmento de osso etc"# Um (nico sucesso imbui amensagem com um =a''ling %ue se certi'icar0 de chegaraté o destino da mensagem# ) método de entrega é uma'orma coincidente; a mensagem é apanhada por alguémcurioso, terminando num caminhão seguindo para a%ueladireção, voando pelo vento etc# ) n(mero de sucessos

192 Guia dos Jogadores dos Garou

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adicionais determina %uanto tempo isso leva,independente da dist5ncia#

Sucessos 'empo de $ntregaF Um anoJ Seis meses

Uma estaçãoZ Uma semanaG Um dia$n%uanto a mensagem estiver em tr5nsito, o

Peregrino Silencioso não pode recuperar os dois pontosde =nose investidos nela# 4em pode cancelar amensagem# Logo, esse om tende a ser usado apenas%uando todas os outros meios 'oram tentados e 'alharam,ou %uando a morte do Peregrino Silencioso é certa# Amorte do Peregrino não interrompe esse om#Presas de Prata

• Golpe de )omin=ncia -.#,el 'r+s/ — =arouespertos sabem %ue devem pagar tributo aos Presas dePrata# =arou est(pidos os desa'iam abertamente e 'orçamos Presas de Prata a reivindicarem sua domin5ncia# $sse

om permite a um Presa de Prata nocautear 'acilmentepretensos rebeldes através da cone7ão entre domin5ncia'ísica e a legítima liderança# >uando este om est0 ativo,poder fa a ra&ão# Presas de Prata lupinos 'icammaravilhados com esse om, no %ual se assemelha comos entendimentos dos lobos sobre o posto de al'a# Umespírito lobo ensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de ?(ria e testa6arisma B 8riga, di'iculdade I# 6aso seja bem sucedido,então cada golpe %ue o Presa de Prata des'erir contra umalvo especí'ico concede ao Presa de Prata um dadoadicional em todos os testes Sociais contra a%uele alvo,permitindo a ele intimidar ou atemori&ar o alvo mais'acilmente# ) golpe não precisa ser des'erido com 'orçatotal para garantir o bEnus, pois este dura apenas um dia#

• )eclara (o de Autoridade -.#,el 'r+s/ —$7istem momentos %ue um Presa de Prata não pode estarpresente em encontros ou assembleias importantes eprecisa enviar outro =arou em seu lugar# Para assegurar%ue %uais%uer vantagens obtidas não sejam omitidas, umPresa de Prata com esse om pode assegurar ao seumensageiro um pouco de sua pr9pria autoridade natural#$nsinado por um espírito ancestral#

Sistema: ) Presa de Prata gasta um ponto de =nosee um ponto de ?orça de @ontade antes de escolher um=arou como seu representante# urante uma semana, orepresentante é considerado detentor do mesmo nível de:aça Pura do Presa de Prata, en%uanto ele mencionar onome do Presa de Prata %ue ele representa# $sse om nãopode ser usado num alvo relutante#

• 8gnorar Golpe Fatal -.#,el *inco/ — )s Presasa'irmam %ue governam pelo direito divino, ap9s ver esse

om em ação, poucos discordam# ) Presa de Pratasimplesmente ignora um golpe %ue de outro modo omataria# @er uma l5mina se mover per'eitamente atravésdo pescoço de alguém e perceber %ue ela 'alhou emdecepar a cabeça é uma coisa %ue poucos =arou irão

es%uecer H especialmente se 'oram eles a empunhar al5mina# Um espírito leão ou um avatar do ?alcão ensinaesse om#

Sistema: Uma ve& por cena, o jogador pode gastarum ponto de ?orça de @ontade e ignorar todo o dano deum (nico ata%ue#

UKtena • Sonhos Medicinais -.#,el 1m/ — >uando os

humanos começaram a caçar animais, os animaisretaliaram enviando a doença aos humanos para mat0los# Uma ve& %ue eles viram %ue essas doenças matavamtanto pessoas boas como m0s, eles se abrandaram eespíritos ervas vieram para medicar os homens em seussonhos, contando a eles como curar a en'ermidade# )ss0bios U!tena ainda sabem %ue a cura vem prov*m dessesespíritos nos sonhos e %ue esse om permite a elesinvocar sabiamente as ervas# $nsinado por um espírito deuma planta aloés#

Sistema: $sse om é usado %uando um U!tena est0tentando curar alguém gravemente doente# Antes doU!tena ir dormir, o jogador gasta um ponto de =nose etesta 6arisma B )cultismo, di'iculdade R# Se o teste 'orbem sucedido, então o U!tena ir0 acordar com novasideias de como curar a pessoa doente# 6ada sucesso noteste de )cultismo adicionar um dado em %ual%uer testede <edicina 'eito nesse dia# 6aso isso d* ao U!tena maisde de& dados em sua parada de <edicina, ele pode tentarcurar uma doença incur0vel, como c5ncer terminal ou2C@ AC S# Para 'a&* lo, seis ou mais sucessos sãnecess0rios no teste apropriado de <edicina#

• 2id+ncia -.#,el 'r+s/ — Um om (til paraespionagem ou comunicação, %ue permite ao U!tena veros eventos distantes dali através de uma super'íciere'le7iva# )utros seres sobrenaturais, especialmentea%ueles com habilidades pr9prias de clarivid*ncia, podemencontrar meios de impedir esse om# $nsinado por umespírito mosca#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testaPercepção B )cultismo di'iculdade FQ, a menos %ue oU!tena possua um item pertencente a pessoa ou ao lugar%ue est0 sendo observado, nesse caso a di'iculdade caipara R"# ) U!tena pode ver %ual%uer coisa %ue aconteçana 0rea# ) om dura até o 'im da cena#

• Apontar o Osso -.#,el 3uatro/ — Um ritualcomum entre os povos nativos, esse om permite ao=arou in'ligir dano em alguém simplesmente apontandoum osso decorado para seu oponente# 4ormalmente esse

om é usado como um meio de e7ecução# Um espíritoabutre, na Austr0lia, ou um espírito cobra 8obbi 8obbiensina esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e testaPercepção B )cultismo, di'iculdade I# 6ada sucessocausa um nível de dano agravado %ue pode ser absorvidonormalmente se o alvo seja apto a absorver danoagravado" no alvo, ap9s isso o osso se estilhaça# $sse omtambém pode ser usado para in'ligir um dano retardado avítima# =astando um ponto adicional de =nose, o dano

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 193

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pode subitamente ocorrer num n(mero de diase%uivalente aos sucessos obtidos no ata%ue# Csso é maiscomum %uando o om é usado para e7ecutar um o'ensor#<uitas vítimas, certas de sua morte, simplesmente saemandando sem rumo esperando o destino# Bendigo

• >ast(o da Morte -.#,el 1m/ — 4esses (ltimosdias, a %ueda de %ual%uer =arou é tr0gica e a dor da perdade um companheiro de matilha é pro'unda# <as é melhorsaber com certe&a do %ue esperar em vão %ue ele possaretornar# $sse om permite o 3endigo saber se umcompanheiro de matilha est0 de 'ato morto e, se est0,onde ele repousa# ) 3endigo espeta um graveto no chãoe espera até amanhecer# Se o companheiro de matilhaestiver vivo, o graveto permanecer0 per'eitamente de pé#Se não, o graveto inclinar se 0 na direção de seu corpo#

Sistema: ) jogador testa Percepção B )cultismo,di'iculdade I# Um (nico sucesso é tudo o %ue é necess0riopara uma correta adivinhação# A 'alha 'ar0 o bastão cairao chão, en%uanto uma 'alha crítica sempre declara %ue ocompanheiro de matilha est0 morto e nunca aponta parauma direção certa#

• Matilha Fantasma -.#,el )ois/ — a mesma'orma %ue os Andarilhos do As'alto invocam Aranhas doPadrão e os Senhores das Sombras invocam os 6orvos da1empestade, os 3endigo podem invocar seus aliadosancestrais, a <atilha ?antasma# $les não são guerreiros,ou espi/es, ao invés disso são s0bios e anci/es em 'avorda%ueles %ue buscam orientação# $spíritos b('alosensinam esse om#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de =nose e umde ?(ria, então testa 6arisma B )cultismo di'iculdadeI"# A <atilha ?antasma conjurada age como oAntecedenteM Ancestrais, no mesmo nível dos sucessosobtidos# Csso é cumulativo com %ual%uer nível deAncestrais %ue o 3endigo j0 possua#

• Harano -.#,el 3uatro/ — 1alve& a tribo maisséria e pro'undamente 'erida dentro da 4ação =arou, os3endigo, são propensos a so'rer a debilitação da 2arano,poucas das tribos conhecem os segredos dessa insanidademelhor do %ue eles# Cncitando esse so'rimento, raiva e dordo coração do 3endigo em outro =arou, o 3endigopode 'a&er com %ue seu alvo sinta a pro'unda depressão da2arano# $sse om é ensinado por %ual%uer espírito dovento#

Sistema: ) jogador gasta um ponto de ?(ria e testa<anipulação B $7pressão di'iculdade R"# <ais %ue cincosucessos in'ligem permanentemente a 2arano sobre avítima#; de outro modo, o so'rimento dura o resto dacena# @eja o 6apítulo 6inco para mais in'ormaç/essobre a 2arano"#

Rituais A pr0tica dos rituais é uma das mais sagradas

tradiç/es %ue os lobisomens possuem# Através dainvocação dos poderes dos espíritos, tais cerimEniasrituais 'ornecem certas b*nçãos aos =arou, muito

parecidos com os humanos de todas as eras %uepraticaram o'erendas e outros rituais para seus deuses# A(nica di'erença é %ue os =arou sabem %ue seus rituais'uncionam, di'erente dos humanos, %ue apenas desejamou pensam %ue 'uncionam, sem nunca ter a certe&a de tal#)s 1heurges di&em %ue o ato de e7ecutar rituais invocauma união sagrada não apenas entre os =arou, mastambém entre os =arou e =aia#

Apesar de %ue reali&ar rituais seja uma pr0ticareligiosa inerente %ue apenas os =arou podem e7ecutar,seus valores místicos não devem ser inteiramenteperdidos# As regras dos bene'ícios 'ornecidos por umritual apenas são partes de uma ra&ão para 'avorec* los;reali&ar rituais em jogo é uma grande e7peri*ncia deinterpretação e tempera o jogo incomensuravelmente#

Rituais de Pacto Ritual do 3>u ,!erto

4ível >uatroAtravés do sacri'ício de alguma coisa de valor

pessoal e reali&ando uma comple7a dança da chuva, omestre de rituais pode tra&er uma grande e puri'icadoraprecipitação dos céus# $ssa chuva puri'ica todas asimpure&as da 3yrm e pode até mesmo curar 'erimentos#

Sistema: $sse ritual 'unciona de modo similar ao:itual de Puri'icação Lobisomem, p0gina FGD", maspode abranger um caern inteiro e todos dentro dele# )mestre de rituais gasta um ponto de =nose para puri'icara 0rea, mas para cada dois pontos adicionais %ue elegastar, cada =arou dentro da 0rea do caern cura um 4ível de @italidade de dano# A di'iculdade para esseritual depende do nível da m0cula, tal como o nível de=nose do espírito# 6omo o :itual de Puri'icação, adi'iculdade desse ritual também pode ser redu&ida em umcaso seja 'eito na alvorada# Seres da 3yrm e vampirosso'rem dores e7cruciantes se e7postos a esse ritual,embora são sejam genuinamente puri'icados ou 'eridos#Para usar esse ritual 'ora de um caern, o mestre de rituaisprecisa sacri'icar tr*s pontos permanentes de =nose# (ncantar a Floresta

4ível >uatro1odo mundo j0 ouviu 'alar sobre 'lorestas

místicamente encantadas, onde as 0rvores parecem estarvivas, estranhas vo&es sussurram, bru7as malvadasperambulam e goblins e 'adas de todos os estilosincomodam os viajantes cansados# )s =arou sehabituaram a governar as selvas, mas a humanidadeinvade mais e mais suas e7tens/es# 6entenas de anosatr0s, os 1heurges desenvolveram um ritual a 'im de'rustrar tal e7pansão# $sse ritual, $ncantar a ?loresta,desperta os espíritos da terra e os incitam a protegerem a3yld# $sses espíritos despertam e agem para resistir a%ual%uer acampamento humano na 0rea#

Subitamente, 'ontes secam# ) inverno segue mais'orte %ue antes, ainda assim a 'loresta e as 0rvores sãonotoriamente mais resistentes e crescem mais r0pido# Acomida apodrece rapidamente e aduba o solo, e vermes e

194 Guia dos Jogadores dos Garou

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insetos in'estam a 0rea# 1entativas de estabelecer energiaou linhas tele'Enicas 'alham ine7plicavelmente# Semmencionar a recepção de 1@, %ue apresenta est0tica ouimagens estranhas %uando 'unciona# )s humanoseventualmente vão embora ou morrem, as selvasreivindicarão sua propriedade perdida#

A 0rea parece ser assombrada por anos subse%uentes#As 0rvores são sombrias e ameaçadoras, sons es%uisitosemanam das 'lorestas a noite# )s espíritos, uma ve&despertos, não descansarão por um bom tempo# Lendassupersticiosas de regi/es assombradas circulam e muitoshumanos dão a 0rea como um local perdido Hin'eli&mente, v0rios outros tornam se muito interessadosH ag*ncias governamentais, a imprensa e outros seressobrenaturais#

) mestre de rituais pega um broto de uma 0rvore%ue nunca 'oi vista por olhos humanos e 'a& umrecept0culo com as vísceras de um animal nunca caçadopor humanos, no %ual ele preenche com 0gua de uma'onte %ue nunca 'ora tocada pela humanidade# $le entãoagita a 0gua e a despeja perto dos limites das selvas einvoca os espíritos da nature&a para despertarem e sede'enderem# $le envia mensageiros para o norte, sul, lestee oeste, para todos os espíritos dali# ) mestre de rituaisprecisa cantar para os espíritos por tr*s dias#

Sistema: )s e'eitos imediatos desse ritual duram porum ano lunar completo, se não interrompidos por%ual%uer tipo de intervenção sobrenatural# A 0rea assimen'eitiçada não pode e7ceder a dist5ncia %ue osmensageiros percorrem em tr*s dias de viagem a pé#

reas maiores podem s ve&es ser encantadas, com ogasto de um ponto de ?orça de @ontade e um BFadicional na di'iculdade por F,G!m a mais# Se o caern do=arou estiver locali&ado dentro dos I,G!m da locali&açãodo ritual, a di'iculdade é redu&ida em F# 6aerns maiores, acritério do 4arrador, podem invocar os espíritos parauma 0rea maior# =randes partes da ?loresta 4egra, pore7emplo, são +assombradas. dessa 'orma# Se totens tribaissão chamados, a 0rea protegida retém um ponto dapersonalidade desse totem ou da tribo# reas ?iannaretém um ponto de aura 'eérica, 0reas 6rias são mais 'riase com um clima mais severo, domínios dos Senhores dasSombras são assombradas por criaturas 'antasmag9ricasassustadoras# Alguns até mesmo a'irmam %ue osAndarilhos do As'alto t*m desenvolvido uma versãodesse ritual, no %ual os permite encantar 0reas urbanas ereivindic0 las 8arata#

Rituais de 3aern Ritual de ,dora ‹o

4ível ois$sse ritual em particular é um meio no %ual os

=arou podem celebrar e honrar =aia ou outrosindivíduos importantes para eles# =eralmente issoenvolve estabelecer um pe%ueno santu0rio, apesar de %uemuitos caerns possuem apenas um santu0rio onde os=arou e visitantes locais prestam seus respeitos, dei7ando

o'erendas e símbolos santi'icados en%uanto e7ecutamesse ritual# ) :itual de Adoração tem in(meros meios deser e7ecutado, mas tem uma leve semelhança com certaspr0ticas budistas, visto %ue o praticante normalmente%ueima incenso, c5nticos, meditação e oraç/es# Cssosempre inclui dei7ar um item de valor especial, o %ualpossua alguma import5ncia para o indivíduo adorado#

Sistema: 6usta um ponto de =nose para e7ecutaresse ritual, mas %uando todos os =arou %uepermanentemente habitam o caern erguerem umsantu0rio e e7ecutarem esse ritual, a di'iculdade de abriro caern diminui em F# Se o santu0rio é removido docaern ele perde esse bene'ício# $sse ritual é normalmentee7ecutado so&inho e por conta isso é alvo de diverg*nciasentre os mais conservadores do caern#

Rituais de Morte Ritual FJne!re

4ível oisPor meio do :itual ?(nebre, os =arou honram um

her9i morto com uma pe%uena cerimEnia, comemorandoos 'eitos e as virtudes do 'alecido# i'erente da 6erimEniapelos ?alecidos ou do :itual da =l9ria $terna, %ue é 'eitouma ve& e logo ap9s a morte, o :itual ?(nebre pode ser'eito v0rias ve&es normalmente anual"# 4ão deve havermais %ue de& participantes nesse ritual e apenas a%uelesmais íntimos mem9ria do 'alecido compartilham essacerimEnia; amantes, descendentes, companheiros dematilha e os aliados mais pr97imos#

A e7ecução do ritual varia enormemente de situaçãoem situação, de tribo para tribo, mas a versão maiscomum é moderadamente comple7a# ) mestre de rituaischama os participantes para perto dele e declara o nomee os 'eitos da%uele a ser honrado# Csso pode assumir a'orma de um longo grito penoso ou um gemido %uaseinaudível# Csso é seguido por um breve período de sil*nciocontemplativo por todos os envolvidos como semeditassem pelo %ue 'oi perdido# $ntão um dosparticipantes se apro7ima do local de adoração umsantu0rio dedicado, uma l0pide ou alguma outra coisa %uerepresente o 'alecido" para o'erecer uma recordação oupresente de lembrança# A o'erenda pode ser um objeto'ísico, como uma arma ou um 'etiche, ou uma o'erendasimb9lica, como uma l0grima ou uma mancha do pr9priosangue de alguém# urante a o'erenda, cada =arouo'erece um motivo pelo %ual ele honra o 'alecido sejapor ra&/es pessoais ou por alguma virtude ou %ualidade%ue ele acredite %ue o 'alecido personi'icou durante suavida"# 6on'orme os murmurantes se sentam em 'rente aolocal de adoração, o mestre de rituais os introdu& a umacomunhão com as lendas do 'alecido, onde %ual%uer umcompartilha de suas mem9rias# Csso normalmente éseguido por um c5ntico ou uma m(sica guiada pelomestre de rituais, mas e7ecutada por todos, pedindo ao'alecido %ue os ilumine, 'ornecendo sua 'orça e virtudeem sua contínua batalha# 6on'orme a canção termina, o'alecido s ve&es pode aparecer por um breve período de

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 195

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tempo para estar novamente com a%ueles mais pr97imosa ele em sua vida# 4ão é desconhecido %ue a%ueleshonrados desta 'orma se tornaram espíritos ancestraisdevido ao amor e ao respeito o'erecidos a eles duranteesse ritual"# Ap9s o espírito se dissipar, caso ele tenha semostrado, os participantes dão um uivo de despedidaantes de se dispersar ou participar de algum 'estim oualguma outra coisa#

Sistema: ) mestre de rituais precisa ser bemsucedido num teste de 6arisma B :ituais, di'iculdade Rmenos o posto do =arou reverenciado, com um Fadicional para cada cinco participantes# 6om um sucessomarginal um sucesso", o =arou reverenciado recebe umponto p9stumo de 2onra# 4um sucesso moderado doissucessos", o reverenciado recebe uma %uantidade de:enome p9stumo igual ao n(mero de participantes, a serdistribuído entre as categorias do 'alecido %ue est0 sendorelembrado# 1odos os participantes recebem um ponto de2onra# Um sucesso completo tr*s sucessos", o 'alecidorecebe pontos de :enome igual ao total dos níveis deposto de todos os participantes dividido por dois# 1odosos participantes recebem uma recompensa em 2onraigual ao posto do 'alecido# 6om %uatro ou cinco sucessos,o 'alecido tem uma chance de aparecer para con'ortar osparticipantes; se isso acontecer, os participantesrecuperam toda a sua ?orça de @ontade# Se seis ou maissucessos 'orem alcançados, o espírito certamente aparecea menos %ue alguma coisa o detenha e o 4arrador deveponderar em recompensar os participantes com um pontoe7tra no AntecedenteM Ancestrais, para representar oespírito ancestral do 'alecido#

Apesar desse ritual poder ser e7ecutado com mais deuma ve& por her9i, todos os rituais de lamentação, ap9s aprimeira ve&, não t*m e'eito em jogo, nem ganho de:enome ou outra coisa#

Ritual da .l ria (terna 4ível 6inco) her9i martiri&ado representa tudo o %ue é bom e

justo para a causa# i'erente do íntimo e privativo :itual?(nebre, o :itual da =l9ria $terna é um eventoelaborado e 'ormal de grande escala para adoração doher9i# Precisa haver no mínimo FQ participantes além domestre de rituais#

) :itual da =l9ria $terna serve a dois prop9sitos#Primeiro, ele d0 poder a causa escolhida pelo mestre derituais e os participantes, 'ortalecendo sua determinaçãoe permitindo serem bem sucedidos em batalha# Segundo,con'ere uma grande recompensa de :enome p9stumo ao'alecido sua mem9ria e sua ess*ncia espiritual# 6om aversão menor desse ritual, o reverenciado pode atémesmo aparecer e se tornar um espírito ancestral comoresultado da adoração durante esse ritual# evido aogrande poder de tal ritual ser bem 'eito e a di'iculdade dereunir tamanha soma de participantes, rituais como essenão são comuns, e7ceto em épocas de grande con'lito# ):itual da =l9ria $terna é 'eito uma s9 ve&#

) ritual normalmente se inicia com um chamado de

ordem do mestre de rituais# Csso é seguido por um c5nticorecitado dos 'undamentos da carreira, da batalha e damorte do her9i, e sua relev5ncia para a batalha atual#Seguido por um momento de silenciosa meditação emhonra ao 'alecido# ) mestre de rituais então declara asv0rias virtudes do her9i, en%uanto o'erece sacri'íciossimb9licos em nome do 'alecido# Csso segue até umc5ntico uníssono, onde o mestre de rituais condu& osparticipantes a invocar o her9i para abenço0 los com suasvirtudes e seu au7ílio a 'im de terminar essa nobrebatalha# 4esse ponto, o 'alecido pode ou não aparecerpara abenço0 los pessoalmente# A canção 'luinaturalmente e se torna um c5ntico de +linguagemmarcial. por parte do mestre de rituais, restaurando oprop9sito de seu encontro e da necessidade de sua nobrebatalha# Se pro'erido corretamente, a linguagem lança osparticipantes no 5nimo ade%uado e v0rias ve&es o :itualda =l9ria $terna é seguido por um sangrento e her9icoata%ue contra os inimigos do Povo#

Sistema: ) mestre de rituais, %ue precisa ser de umposto no mínimo igual ao n(mero de participantesdividido por de&, 'a& um teste de 6arisma B :ituais,di'iculdade FQ menos o posto do her9i reverenciado# Adi'iculdade diminui para cada FQ participantes# Umsucesso não gera e'eitos além do ganho de um ponto de2onra para cada participante# ois sucessos con'erem aoher9i reverenciado um ponto de :enome para cada FQparticipantes, mais uma %uantidade adicional de pontosde :enome igual ao posto do mestre de rituais, a serdistribuído nas categorias %ue o her9i 'ora reverenciado#)s participantes também recuperam sua ?orça de@ontade gasta, bem como um ponto de ?(ria ou =nose

dependendo do prop9sito do ritual", e ganham doispontos de 2onra cada# ) mestre de rituais tambémrecebe pontos de 2onra igual ao posto do her9ireverenciado#

1r*s sucessos con'erem tr*s pontos de 2onra paratodos os participantes, e7ceto pelo mestre de rituais, %uerecebe :enome igual ao posto do reverenciado, mais umdécimo do total de participantes# 1odos os participantestambém ganham o uso das 2abilidades ou ons do her9ina batalha em %uestão# ) her9i %ue est0 sendoreverenciado recebe um ponto de :enome para cadacinco participantes, em adição aos pontos ganhos doposto do mestre de rituais#

>uatro ou cinco sucessos resultam no ganho do usode duas 2abilidades ou ons do her9i reverenciado pelosparticipantes e cada um recupera dois pontos de ?(ria ou=nose ou um de cada"# ) mestre de rituais recebe o usode um om adicional# ) her9i tem GQT de chances deaparecer# $le recebe o posto do mestre de rituais mais umponto para cada G participantes em :enome#

6om seis ou mais sucessos, os participantesrecuperam toda a sua ?(ria e =nose# ) her9i certamenteaparece, recebendo um adicional de cinco pontos de

2onra, assim como o mestre de rituais# ) 4arrador podeoptar por dar ao mestre de rituais ou a todos osparticipantes um ponto no AntecedenteM Ancestrais#

196 Guia dos Jogadores dos Garou

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Rituais M’sticos Preservar o Fetic6e

4ível Um$sse ritual é destinado para honrar e preservar um

espírito dentro de um 'etiche ou outro objeto imbuídocom um espírito# 6ada =arou praticante desse ritualapresenta pe%uenas variaç/es, dependendo do tipo doespírito e 'etiche envolvido# ) ritual normalmente incluia limpe&a do 'etiche e, talve& até mesmo, re'a&er partes dapintura ou outros reparos similares, apesar de %ue muitos=arou e espíritos" pre'erem 'etiches %ue tenham aapar*ncia de serem veteranos, não de novos em 'olha#$sse ritual normalmente é ensinado a 'ilhotes, %ue terãoa tare'a de preservar os 'etiches da seita# 4ormalmentetambém é a parte onde os 'ilhotes t*m a oportunidade dechegar perto do arsenal da seita#

Sistema: ) jogador testa :aciocínio B :ituais,di'iculdade R# 8oa interpretação e ideias criativas dehonrar o espírito *n'ase nohonrara%ui" podem garantirbEnus na redução da di'iculdade# $sse ritual deve sere7ecutado ao menos uma ve& no m*s, porém muitos=arou são encorajados a us0 lo sempre %ue possível,especialmente depois de ter usado o 'etiche#

Renovar o ,muleto 4ível ois>uase %ue como uma espécie menor de 'etiches, os

amuletos são itens imbuídos com espíritos %ue possuemum n(mero limitado de usosM um# 4o entanto, algunsamuletos podem ser +reabastecidos. com esse ritual# $sseritual encanta e sedu& o espírito envolvido a retornar aoamuleto e ele precisa ser e7ecutado através de canto,bajulação ou outras 'ormas de sedução#

Sistema: Através da e7ecução desse ritual antes do:itual de 6ompromisso, o personagem e'etivamenteredu& a di'iculdade de e7ecutar a%uele ritual em F#

3onvocar o .uia (s%iritual 4ível 1r*s$sse ritual serve como um caminho pr0tico para

invocar espíritos na Umbra, mas apenas espíritos %uepodem guiar o invocador a uma locali&ação# )s espíritosinvocados com esse ritual não ensinarão nada ouajudarão em %ual%uer coisa ao personagem de modogeral, mas pode ser re%uisitado a ajudar a encontrar umlugar, pessoa ou item dentro da Umbra# ) ritual conjurao espírito através de uma dança especí'ica e um c5nticoensinado ao =arou assim %ue ele aprende esse ritual#

Sistema: ?aça o teste padrão para e7ecutar esseritual, mas redu&a a di'iculdade em F se o personagemprocurar um espírito cujo o personagem saiba o nome#6omo sempre, 'alhas ou 'alhas críticas normalmenteenvolvem o aparecimento de espíritos 'uriosos ou hostis

veja as tabelas do :itual de 6onjuração, emLobisomem, p0gina FOZ"# >uando o espírito aparece, elepode guiar o personagem ou sua matilha a um :einoPr97imo sem di'iculdades# 4enhum teste adicional é

necess0rio a%ui, mas normalmente ele ir0 %uerer algumacoisa em troca por seus serviços# $le também pode ajudara encontrar um lugar ou uma pessoa# ) espírito não éonisciente e pode apenas ajudar alocali aro alvo# )mestre de rituais recebe cinco dados de bEnus em seuteste de Percepção B Cnvestigação por toda a suademanda, en%uanto o espírito ajud0 lo# ) espírito podetentar levar os personagens para a Umbra Pro'unda# 4esse caso, o neg9cio é mais arriscado, e os personagenspodem precisar pechinchar um grande neg9cio mas nãomuito para não o'ender o espírito" para obter um preçora&o0vel# Além disso, os personagens precisam locali&arum dito por si mesmos e t*m %ue viajar para a UmbraPro'unda por seu pr9prio risco# Se os personagensconseguirem persuadir o espírito a acompanh0 los emtoda a sua jornada, eles estarão aptos a retornar emsegurança ao dito#

Rituais de Puni ‹o +1grimas de +una 4ível 1r*s

As L0grimas de Luna são conhecidas por serem a'orma mais segura de determinar a culpa de um criminososuspeito# 6aso e7ista %ual%uer d(vida sobre a culpa doautor de um crime sério, como uma violação deliberadada Litania, assassinato ou estupro, esse ritual é invocado#

) acusado suspeito inicialmente é sujeito a sermarcado em seu corpo pelo mestre de rituais# 4ormalmente essa marca pode assumir a 'orma do gli'odo aug(rio do suspeito encravado com prata e pintadocom uma tinta prateada# ) acusado então é banhado com0gua gelada e e7ilado por uma 'ase lunar, começando pelade seu aug(rio# esse dia até a pr97ima lua, o acusado cr*%ue toda a chuva %ue cai sobre ele é prata lí%uida# Achuva o 'ere e ele é incapa& de absorver ou curar essas'eridas# As 'eridas em si são ilus9rias# Se o acusado 'orinocente, ele não so're nenhum dano real dessa chuva+prateada., apenas cr* %ue so'reu# <as se 'or culpado, eleso're dano agravado# Presumindo %ue ele sobreviva, oviolador ainda so're terrivelmente#

Sistema: urante a lua %ue esse julgamentoacontece, o pretenso criminoso não pode recuperar sua=nose# )s pingos de chuva %ue o acertam como se'ossem 'arpas de prata caídas dos céus em sua pele# A+prata. causa um ponto de dano agravado por chuva# )acusado suspeito pode gastar ?orça de @ontade paraignorar a ilusão pela duração de uma cena, mas não podecurar %uais%uer das 'eridas causadas pela chuva de prataaté o julgamento terminar#

Por algum motivo, sempre parece chover um poucomais %uando esse ritual é invocado#

Rituais de Renome Ritual de (logio

4ível ois$sse ritual honra um lobisomem %ue se doou mais, se

arriscou mais e se sacri'icou mais %ue o necess0rio pelo

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 197

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bem de outro =arou, =aia ou %ual%uer associado# A seitainteira é reunida assim %ue o mestre de rituais apresenta acomenda, normalmente com uma o'erenda por mérito dehonra, como um 'etiche, como recompensa 'inal# $sseritual não é usado levianamente ou recompensa atospresumidos H ele honra apenas os maiores#

Sistema: ) mestre de rituais apresenta para a seitaos 'eitos e atos do =arou escolhido para merecer tallouvor# Para cada sucesso num teste de 6arisma B :ituais

di'iculdade O", o =arou louvado recebe um dado e7trapara usar nas paradas de dados Sociais dentro da seitapelos pr97imos tr*s meses#

Personagens Mortais e Parentes

2umanos normais e comuns podem 'a&er parteintegral de uma crEnica de Lobisomem# Um humano não

é um amigo menos dedicado %ue possa ser um abençoadoH ou amaldiçoado H para uma matilha ativa# Parentes,'amiliares consanguíneos dos lobisomens, são até mesmomais ligados a sociedade =arou# 4o seu papel principal,eles permitem aos lobisomens se acasalarem e terdescendentes# Além do mais, muitos são partes vitais navida da seita, au7iliando com a vigil5ncia, investigandoatividades suspeitas em lugares onde os lobisomens nãopodem ir e, no geral, 'ornecendo amplas oportunidadespara os personagens lobisomens 'ormar ami&ades íntimasou so'rer terrivelmente %uando seus Parentes estão emperigo# Parentes e mortais são grandes oportunidades para

4arradores modelarem algumas lendas intensas detriun'o e tragédia pessoal, um jogador %ue inclua Parentesou mortais no hist9rico de seu personagemprovavelmente des'rutar0 de uma interpretação mais ricana crEnica#

<as e a respeito de interpretar Parentes ou mortais,ao invés de dei70 los apenas como personagens do 4arradorN A opção não apenas e7iste, como pode serdivertido jogar com outra coisa sem ser um lobisomem ououtra criatura sobrenatural na crEnica# 6laro %ue ospersonagens Parentes e mortais possuem algumasdesvantagens, especialmente %uando lutando contra

lobisomens ou 'omori, mas eles compensam isso com suasligaç/es com a sociedade humana ou lupina#nde os Parentes est‹o na 9ociedade

.arou uas tribos não veem seus Parentes e7atamente do

mesmo modo, mas apenas os =arou mais ignorantestratam seus Parentes de modo rude# Até mesmo os 6riasde ?enris, %ue procuram bravura e grande 'orça de car0terem seus irmãos humanos e lobos, tratam a%ueles %ue osservem com o devido respeito e honra# 6om aslembranças das atrocidades de Samuel +o Peleiro. 2aightainda 'rescas, muitos lobisomens estimam seus Parentes enão desejam maltrat0 los# Apesar de tudo, Parentes sãocompanheiros, 'amília e con'identes# Sem os Parentes, o

sangue dos lobisomens poderia de'inhar# Até os =aroumais rígidos e tradicionalistas imaginam %ue o 'uturo édesanimador sem Parentes leais#

Ainda sim, Parentes n'o são lobisomens# $les são'isicamente mais 'racos e não pode suportar o dano deuma arma de 'ogo e de uma l5mina de aço sem so'reremterrivelmente ou mesmo morrerem# V preciso muitacoragem para encarar os tipos de ameaças %ue osguerreiros de =aia en'rentam no dia a dia# AlgunsParentes evitam seus deveres devido ao medo# )utrosrejeitam a sua herança e dão as costas aos =arou# $embora a vasta maioria dos lobisomens deseje seusParentes por perto, ativos na vida da seita, algunslobisomens imprudentes ainda insistem em trat0 loscomo cidadãos de segunda classe, (teis apenas paraacasalar e como buchas de canhão# V uma péssima atitude%ue indubitavelmente voltar0 para assombrar oslobisomens %ue não veem os Parentes como um elo como 'uturo e valiosos para proteger =aia de seu pr9priomodo#

Tentando ,lgo Novo 4um jogo onde uma boa parte da ação se concentra

em combates de vida ou morte contra a 3yrm e outrosterríveis inimigos, por%ue interpretar um personagem %uepossui menos habilidade em combate devido a suanature&aN V uma %uestão justa e merece alguma discussãoa%ui#

Um motivo é %uando um jogador saturado %uer 'a&eralguma coisadiferente# $le %uer jogar, mas ele necessitade uma perspectiva nova, alguma coisa %ue revitali&e seuinteresse e entusiasmo# Por %ue não tentar interpretar umParente ou até mesmo um mortal conscienteN $le obter0uma nova visão da sociedade dos lobisomens sob umolhar di'erente#

)utra ra&ão é pura praticidade, e se um novo jogadorem potencial %ueira se juntar ao jogo, mas ninguém sabemuito sobre seu estilo de jogoN ) 4arrador pode sugerirao novato interpretar um personagem Parente por umaou duas sess/es, não apenas para ele medir sua'amiliaridade no jogo, mas também para ele aprenderalguma coisa sobre as regras, a sociedade dos lobisomens eos outros jogadores# Se todos estiverem satis'eitos, entãoo novo jogador pode criar seu pr9prio personagemlobisomem# Ainda sim, os novos jogadores não devem sesentir 'orçados a ter %ue interpretar um personagemParente, nem mesmo devem jogar com uminde'inidamente; não ser0 divertido caso eles se sintampresos jogando com um mortal %uando todos os outrosestão jogando com um 6rinos 'renético#

Se o novo jogador sair do jogo, o Parente pode setornar um personagem do 4arrador, sem e'eitos negativossobre a crEnica# 4o mesmo raciocínio, um personagemParente pode ser ideal para um jogador %ue apenas se unea crEnica de ve& em %uando# $m todo caso, personagensde apoio podem ser divertidíssimos tanto para osjogadores como para o 4arrador# Uma crEnica com umaboa mistura de Parentes e lobisomens é provavelmente

198 Guia dos Jogadores dos Garou

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mais comple7a e envolvente %ue uma ondeapenasospersonagens importantes são =arou#

Pa%>is dos Parentes Personagens Parentes provavelmente estão num

papel de suporte, mas não menos importante na hist9ria#As pessoas ra&oavelmente normais %ue ajudam eamparam o mais poderosos her9is são artigos tantomitol9gicos como de ação; h0 A%uiles e P0troclo,^oshitsune e 8en!ei e, puta merda, até mesmo 8lade e3histler# Até mesmo os personagens mais b0sicosd'osuporte ao her9i principal, eles ainda são interessantes e'ortes de sua pr9pria maneira### e eles podem interpretarum papel mais importante do %ue o papel possa parecer#$les 'ornecem a ligação +comum. entre a audi*ncia e osseus participantes, 'a&endo e di&endo o tipo de coisa %uen9s podemos contar# $les não vem com as vantagens doher9i H mas eles podem ser tão apelativos %uantoperigosos#

V claro %ue, se voc* gosta de muitos jogadores, voc*não %uer %ue personagens carinhosamente construídos edetalhados morram no início de cada jogo# Cmagine %ue ojogo é muito mais mortal para os não =arou, mas saiba%ue voc* também não tem %ue 'icar de escanteio# <uitos

lobisomens encontram grandes di'iculdades em interagircom o mundo mortal### e é onde os Parentes pode sermais valiosos# $les podem liderar investigaç/es e%uestionar outros humanos %ue estariam indispostos acolaborar perto do temperamento e7plosivo de umlobisomem# $les podem usar armas de 'ogo, coisa %uemuitos =arou desdenham, travando combate sem mesmoestar na linha de 'rente# $ não es%ueça a opção de ajudaras linhas das tramas lançando algumas ideias ao seu

4arrador; muitos 'icam bastante contentes emrecompensar tal nível de envolvimento, garantindo %ueseu personagem tenha alguma coisa para 'a&er#

Material %cional %ara Parentes e Mortais

)s Antecedentes e >ualidades a seguir sãodestinados a personagens mortais e Parentes# Parentessão, é claro, imunes ao elírio devido ao seu sanguelobisomem, mas a vantagem pode ser (til para certosmortais principalmente para personagens jogadores" %uenão %uerem desmaiar de terror a cada ve& %ue virem umlobisomem em 6rinos#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 199

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Ta!ela de 3ria ‹o de Personagens:Parentes e Mortais

• Passo 1m: *onceito do Personagem Escolha6onceito, 4ature&a e 6omportamento e,

se aplic0vel, 1ribo e Parentesco# ) Parentescodescreve sua ligação 'amiliar aos =arou, como +4etodo Líder da Seita.#

6onceitos possíveis para ParentesM treinadoresportivo, ecologista, ativista ambiental, 'a&endeiro,couteiro, hac!er, horticultor, ar%uiteto paisagista,mercen0rio, en'ermeiro, 'ot9gra'o, assistente social,pro'essor, veterin0rio e escritor#

• Passo )ois: Atributos7riori ee determine AtributosM ?ísicos, Sociais e

<entais O Z "#• Passo 'r+s: Habilidades7riori ee determine as tr*s categoriasM 1alentos,

Perícias e 6onhecimentos FF I Z"#• Passo 3uatro: Selecione as 2antagens Escolhaos Antecedentes G"# Parentes podem

escolher Aliados, 6ontatos, $%uipamento, ?avores,<entor, :aça Pura, :enome e :ecursos#

1pcionalM $scolha >ualidades e e'eitos# $7istemvantagens e desvantagens %ue alguns 4arradorespodem permitir em jogo# 6omprar >ualidades compontos de bEnus# Usar e'eitos para adicionar pontosde bEnus a sua conta, até o m07imo de sete pontos#

• Passo *inco: 'o?ues Finais$egistre?orça de @ontade ", gaste os pontos de

bEnus JF"# @oc* não pode usar pontos de bEnus paracomprar ons, eles precisam ser ad%uiridos durante ojogo se o 4arrador permitir", através de interpretaçãoe pontos de e7peri*ncia# )s custos em pontos de bEnussãoM

*aracter#stica *ustoAtributos G por ponto2abilidades J por pontoAntecedentes F por ponto?orça de @ontade F por ponto

,ntecedente: ()ui%amento >uer tenha comprado, desviado, tomado emprestado

ou roubado, voc* t*m acesso a e%uipamento de alta%ualidade %ue não est0 disponível no supermercado maispr97imo# $sse Antecedente abrange itens simples, comocoletes protetores, bem como objetos (nicos e raros %uevoc* mantém em segredo de todos# Cndependente doe%uipamento, se ele 'or gasto ou destruído, ele se 'oi# $moutras palavras, se voc* doar todas as suas doses de suapoção m0gica de cura a sua irmã lobisomem, voc* asperde para sempre# Alguns e7emplos estão listados a cadanível desse Antecedente ad%uirido, porém os jogadoressão encorajados a tra&er suas ideias e criaç/es# A hist9riade como o personagem ad%uiriu o item pode dar uma

interessante ideia para uma crEnica#• Um item menor ou um conjunto de itens

pe%uenosM uma d(&ia de balas de prata, um colete de!evlar da S3A1, uma d(&ia de estrepes de prata, sprayde pimenta de uso militar, remédios de tarja preta, drogasdas ruas, visor laser de alta tecnologia etc#

•• ois itens menores#••• Um item superior ou um pe%ueno conjunto

de itens valiososM uma d(&ia de cartuchos de muniçãoe7plosiva, uma m0%uina irrastre0vel de pes%uisa dedados, um !it para médico bem suprido, um gerador deinter'er*ncia, um veículo especial, um microsc9pioeletrEnico, um poderoso vírus de computador etc# 6omaprovação do 4arrador, voc* pode optar ter um amuletosimples nesse nível#

•••• ois itens superiores# 6om aprovação do 4arrador, voc* pode escolher ter um amuleto superiornesse nível#

••••• Um item (nico ou raro, normalmente

material de mito ou 'icção cientí'icaM uma pistola deplasma, um veneno virulento, um arte'ato lend0rio, umtomo de pro'ecias, um conjunto de senhas importantesetc# 6om aprovação do 4arrador, voc* pode ter umpoderoso amuleto nesse nível# ,ntecedente: Favores

e algum modo, voc* ganhou a a'eição de umlobisomem# 1alve& voc* mantenha o @éu protegido,encobrindo seus rastros ou, num golpe de sorte, talve&voc* tenha salvo a vida dele de uma matilha de $spirais 4egras# Seja %ual 'or o motivo, esse lobisomem tem umadívida de gratidão com voc*### e voc* ainda não cobrou# 4o curso da crEnica, voc* pode decidir %ual 'orma deretribuição ela tomar0# 1alve& voc* precise de algunsbraços 'ortes ou até mesmo dinheiro vivo# entro dora&o0vel, o lobisomem em %uestão lhe deve# Porém, umave& pago, voc* não pode pedir mais uma retribuição desua a'eição se baseando nos seus 'eitos passados# escrevaao 4arrador como voc* encontrou o lobisomem e comoele 'icou em débito; o =arou em %uestão pode ser umjogador ou um personagem do 4arrador#

• Um lobisomem de posto bai7o Q F" lhedeve um 'avor#

•• Um lobisomem de posto mediano J" lhedeve um 'avor#

••• Um lobisomem de posto alto Z" lhe deveum 'avor#

•••• Um lobisomem de posto altíssimo G" lhedeve um 'avor#

••••• Um líder tribal lhe deve um 'avor#

,ntecedente: Ra a Pura >uer voc* se comporte de acordo ou não, sua

linhagem est0 entre a dos melhores lobisomens# Seusancestrais podem ter sido grandes her9is ou líderes, ou nomínimo, leais e reverenciados servos de =aia#Cndependentemente, a pure&a do sangue e uma herançaadmir0vel é algo digno de nota para muitos lobisomens,particularmente para os Presas de Prata# $scolher esse

200 Guia dos Jogadores dos Garou

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Antecedente assegurar0 %ue muitos =arou darão mais%ue um relance, se não cobrirem voc* com o'ertas decasamento ou encontros amorosos# Por outro lado, oslobisomens também irão esperar %ue voc* aja de acordo asua linhagem# $les pensarão o pior de alguém %ue possuisangue puro e se comporta como um imbecil#

1pcional M :aça Pura algumas ve&es a'eta o resultadode cru&amentos entre lobisomens e Parentes, alterandosigni'icativamente as chances para nascer um 'ilhote=arou# Para cara nível de :aça Pura %ue um Parentepossua a :aça Pura do lobisomem não tem e'eito a%ui",a chance de gerar um 'ilhote lobisomem aumenta em GT# 4o caso de cru&amentos entre Parentes, as chancesaumentam em FT por nível# Perceba %ue :aça Pura éespeci'icamente tribal; um Presa de Prata %ue cru&ar comuma Parente ?(ria 4egra com :aça Pura G não ter0 GTde chances de conceber um lobisomem# e 'ato, achance provavelmente é, no geral, de FQT, com o 4arrador talve& elevando as possibilidades um pouco#

• Seus ancestrais 'oram membros bravos,reverenci0veis e leais da sociedade lobisomem, mesmo%ue não tenham sido 'amosos#

•• 1empos atr0s, um de seus ancestrais 'oi obraço direito de um her9i dos lobisomens#

••• @oc* é descendente direto de um 'amosoher9i lobisomem#

•••• Sua 0rvore geneal9gica é repleta deguerreiros, místicos, cantores e curandeiros 'amosos#6omo (ltimo na linha, voc* t*m grandes e7pectativas acumprir#

••••• A semelhança entre voc* e um lobisomem

'amoso é 'ant0stica# Alguns di&em %ue voc* é esse her9ireencarnado#

0munidade ao Del’rio #Qualidade: 2 %ontos&

$mbora os desígnios de =aia possam não parecer tãoclaros, $la escolheu abençoar ou amaldiçoar" voc* coma habilidade de mant* lo calmo %uando ao ver umlobisomem em sua aterrori&ante 'orma de batalha meiohomem meio lobo# i'erente dos humanos normais, voc*não e7perimenta as possíveis reaç/es 'ísicas e mentais aose con'rontar com um lobisomem em 6rinos# Ao invésdisso, voc* pode 'a&er uma escolha racional sobre o %ue%uer 'a&er, %uer seja correr, esconder se ou manter se'irme# $ssa >ualidade é direcionada inicialmente parapersonagens não Parentes %ue sejam parte da crEnica,visto %ue os Parentes são imunes ao elírio por nature&a#

.nose #Qualidade: ' a 5 %ontos& @oc* é um dos raros entre os mais raros H Parentes

abençoados com =nose# Apesar de sua a'inidade com omundo espiritual seja vaga, voc* ainda pode aprender um

om %ue e7ija =nose e usar um 'etiche ou um amuleto#A %uantidade de =nose inicial é determinada pelo custo

da >ualidadeM cinco pontos signi'ica %ue voc* possui umponto de =nose, a versão de seis pontos con'erem =noseJ e a versão de sete pontos con'ere =nose #

Recursos ,dicionais $mbora não seja absolutamente necess0rio para se

jogar uma crEnica de Lobisomem, ParentesM 2er9is$s%uecidos 'ornece muita in'ormação adicional sobreos 'amiliares dos guerreiros de =aia# Cncluindoin'ormaç/es detalhadas sobre das vis/es das tribospelos Parentes, bem como as regras para interpretaçãode Parentes sobrenaturais e algumas >ualidades e

e'eitos novas# ) livro também contém peculiaridadessobre o uso de 4(mina, um termo geral para poderesmísticos, como <agia Limitada e ?enEmenosPsí%uicos# )utras 'ontes %ue detalham as 4(minasincluem o@orld o )ar;ness: Sorcerer ouSorcerer5e,ised " e Pro!ect 'Ailight # V claro %ue, jogadores e 4arradores devem discutir de antemão como a 4(mina ir0 'uncionar na crEnica#

Regras .erais #Perguntas Fre)uentes& A seção seguinte é destinada a algumas das %uest/esmais b0sicas sobre Parentes e mortais# V destinada aesclarecer alguns pontos vagos nas regras tanto parajogadores como para 4arradores#

• 1m ParenteB ou outros mortaisB podem usar)onsC

6ertos Parentes podem usar ons de 4ível Um, comos seguintes cuidados# Primeiro, %ual%uer om %ue e7ija?(ria ou =nose não pode ser usado, visto %ue Parentes

nunca poderão ter ?(ria# Segundo, a menos %ue oParente seja um dos raros indivíduos %ue possuem =nose,

logicamente ele não poder0 usar %uais%uer ons %uee7ijam =nose# Sendo assim restam alguns ons de 4ívelUm %ue usam ?orça de @ontade, outra estatística mortalpara ativação ou e7ijam apenas um teste de Atributomais 2abilidade dependendo do om"# Algunse7emplos são Persuasão, Sentir a 3yrm ou :esist*ncia

or# >uando perguntado ao 4arrador se personagensParentes podem aprender um om e o uso da 'ormasingular é intencional", a resposta é não, nenhumParente deveria aprender mais %ue um, e7ceto nascircunst5ncias mais bi&arras, tenha em mente essas duascoisas# )s Parentes em %uestão levam muito tempo para

convencer, seja um espírito ou lobisomem, %ue ele possuium motivo signi'icativo para aprender o om# $le podeter %ue passar por algum tipo de demanda para provar seuvalor# $, é claro, sua 'amília vai esperar uso sensato do

om para o bem da tribo# Para resumir, o 'ato é %ue nãodeve ser '0cil para %ue os Parentes possuam ons, mascaso isso ajude a hist9ria a tomar uma direçãointeressante, os 4arradores podem ter em mente ospedidos dos jogadores#

Para %ue mortais não Parentes aprendam ons, aocasião teria %ue ser e7traordin0ria, alguma coisa além dae7peri*ncia de %ual%uer lobisomem vivo# 4inguém %uer

rasgar o @éu, para começar, e %uais mortaisdesconhecidos poderiam ser con'iados a tal encargosagradoN <as é possível H no sentido de %ue se o

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 201

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4arrador permitir, v0rias hist9rias ou até mesmo umacrEnica pode depender desse acontecimento incomum eo %ue ele agoura# Um mortal precisa ter uma ra&ãoespecial para ter um om e, aos olhos de muitoslobisomens, se apro7imaria da versão de =aia para asantidade# $mbora, outros seres sobrenaturais não possamaprender ons, eles podem ter suas pr9prias aptid/es commagia, isciplinas e assim por diante# 1ais habilidadesinter'erem com o aprendi&ado dos ons visto %ue osespíritos estão bem cientes %ue tal rebanho não precisade sua ajuda#

• Parentes e mortais podem usar etiches eamuletosC

6om raras e7ceç/es, 'etiches e amuletos e7igem ouso de =nose# Por esta ra&ão, a menos %ue o Parentepossua =nose, ele normalmente não pode usar um 'eticheou um amuleto# Alguns raros novos 'etiches tem sidodestinados a e7igir testes de ?orça de @ontade ao invésde =nose# $les são e7cepcionalmente raros, visto %ue os=arou realmente não %uerem %ual%uer mortalmanuseando um instrumento espiritual# A possibilidadede encontrar um desses é dei7ado a cargo do 4arrador#

• Por?ue alguns Parentes possuem GnoseCPor Suas pr9prias ra&/es, =aia escolhe abençoar uns

poucos e e7tremamente raros Parentes# $les de algummodo sentem uma 'orte cone7ão espiritual ao Seucoração e alma, provavelmente por%ue $la tem algumpapel especial ou uma tare'a para eles completarem# 4ãose enganeM isso é tanto uma benção como uma 'ardo#Lobisomens %ue veem Parentes com =nose irão trat0 lospolidamente e com mais respeito; eles provavelmenteouvirão mais atentamente esses Parentes e considerarãosuas palavras cuidadosamente# Pelo mesmo indício, essesParentes possuem maiores responsabilidades paracumprirem# 1alve& ser0 e7igido deles o aprendi&ado deum om ou proteger um amuleto sagrado com sua vida#$7iste também a esperança %ue um dia a tare'a %ue =aiaapontou para eles venha a se tornar clara H e o Parenteser0 encarregado de cumprir sua tare'a, não importando%uão mortal ou di'ícil ela seja, sem hesitar# Para osjogadores %ue %uerem possibilidades 'ora do comum ecomoventes para seus personagens, um Parente com=nose pode ser um desa'io interessante#

• Se alguDm D amiliar de um lobisomemB ele Dautomaticamente um ParenteC $ ?uanto a genDticaC

4ormalmente, mas nem sempre# Ser um Parente nãoé apenas um assunto de laços de sangue, também éespiritual# =aia sabe %uem $la %uer miscigenar com Seusguerreiros# $la pode escolher abençoar um 'amiliarhumano distante com o sangue Parente en%uanto umdescendente direto de um lobisomem pode nem ser umParente#

) papel da genética é um mistério interessante# Adespeito do %ue o 4A comumente cr*, não e7iste talcoisa de +gene =arou.# V verdade %ue a maioriadaslinhagens de lobisomens ou Parentes" parece serheredit0rias# =eralmente, acasalamento entre =arou eParente resultarão num Parente DQT de chance" ou

num =arou FQT de chance"# Parente cru&ando comParente s ve&es produ&ir0 outro Parente, um humanonormal ou, raramente, um lobisomem# A prog*nie diretade um =arou e um humano normal é um Parente nametade das ve&es# $ com uma e7ceção pro'eticamente'ant0stica, lobisomens cru&ando entre si gerarão umimpuro# 4o entanto, como dito acima, s ve&es oresultado de dois humanos aleat9rios, sem linhagemaparente de lobisomens, produ& um lobisomem### ou umParente# $ntão tudo isso volta ao %ue %uer %ue =aiaconsidere necess0rio para Seus planos, independente de%ual%uer tipo de e7plicação cientí'ica#

• Parentes ou outros mortais podem aprenderrituaisC

=eralmente, Parentes aprendem rituais, mas nãopodem e7ecut0 los# )s espíritos não respondem seuchamado não importa %uão bem e7ecutado seja o ritual#Parentes não 'oram mencionados no Acordo, sendoassim os espíritos não dão poder aos seus rituais# Parentespodem aprender rituais e até mesmo ensin0 los, desde%ue eles tenham o 6onhecimento :ituais# <asaprovaroritual é uma hist9ria totalmente di'erente# A menos %ueo espírito envolvido no ritual tenha concordado emcooperar com o Parente, o ritual simplesmente não'unciona# 4o entanto, ao menos um ritual, o :itual do:enascimento Sagrado, est0 disponível aos Parentes eespeci'icamente registrado como tal# Podem e7istir outrosrituais destinados a con'erir algum tipo de poder aosParentes, normalmente para servir aos motivos ocultosdos espíritos %ue dão poder a ele# 4o entanto, no casodo :itual do :enascimento Sagrado, cujo motivo ocultoé ver mais =arou mortos nas mãos de seus Parentes,então cuidado onde pisa"#

• Parentes podem ter FEriaC 4ão# ?(ria é a e7pressão da ira de =aia e, alguns

teori&am, a 'orça da 3yld no coração de cada lobisomem#Parentes não possuem esse elo espiritual com tal 'orçaselvagem e, assim, nenhum Parente pode possuir ?(ria# $,é claro, Parentes nem se%uer podem usar ons, amuletosou 'etiches %ue e7ijam ?(ria, mesmo se o Parente em%uestão possuir =nose#

• Parentes e mortais podem percorrer atalhos na1mbraC

<ortais normais e Parentes, mesmo a%uelas com=nose, não pode percorrer atalhos, eles possuem umespírito 'orte, mas não são metade espírito como os=arou# <etamor'os literalmente trans'ormam o ladocarnal de seus corpos em matéria espiritual %uando elespercorrem atalhos, nem mesmo um Parente com =nosepode alcançar tal 'eito# )s U!tena e algumas outrastribos sabem de 7amãs e bru7as mortais %ue possuem talhabilidade, mas ela é claramente proveniente de suapr9pria magia e na cabeça de lobisomem, estranha epossivelmente maculada" em particular#

• *omo os Parentes se encai4am na estrutura da

matilhaC 4aturalmente, isso depende da tribo ou da matilhaem %uestão# Algumas tribos especialmente os ?ilhos de

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=aia, ?ianna e Presas de Prata" mantém seus Parentespr97imos e pro'undamente envolvidos em muitosassuntos da vida da seita# )utros mantém os Parentesa'astados, para proteg* los ou achando %ue certosassuntos são melhores dei7ados a cargo dos pr9prioslobisomens# $m anos recentes, mais lobisomens sãorespeitosos %uanto ao papel singular dos Parentes# 4inguém %uer repetir o 'iasco 2aight# 4ormalmente,Parentes %ue desejam e são capa&es participamativamente na vida da matilha, se juntando a grupos deata%ue contra a 3yrm ou sabotando corporaç/esinimigas# Apesar de tudo, %uanto mais p9lvora, melhor#Parentes %ue possuem perícias (nicas, como medicina ouveterin0ria, são particularmente (teis e bem vindos#Provavelmente nenhuma matilha ou tribo condu& osParentes nos mais pro'undos segredos da vida lobisomem,mas de modo geral, os =arouquerem%ue os Parentesestejam por perto e contentes# Um aspecto da vida doslobisomens %ue normalmente intrigam os Parentes é oreino espiritual# V a doce amargura %ue eles nuncaconhecerão as bele&as da Umbra, mas é assim %ue =aiadeseja#

• Parentes podem receber 5enomeCSim, mas altamente incomum# 1al reconhecimento

é normalmente p9stumo, dado aos Parentes %uee7ecutaram um ato (nico de bravura %ue salvou muitasvidas lobisomens# Cndependentemente disso, Parentes nuncapodem receber Posto; %ue é um privilégio %ue nãoé concedido aos mortais#

• *omo D um dia na ,ida de um Parente ati,oC@amos dar um e7emplo claro e objetivo, ean

6ochran, %ue é uma Parente ?ilho de =aia casada comum Philodo7 chamado avid# )s dois vivem numa &onarural, %uase R!m do caern de sua seita e eles possuem umape%uena 'a&enda %ue o pai de ean lhes dei7ou# avidpertence a um das tr*s matilhas na seita; é um grupomisto de v0rias tribos di'erentes e inclui membroslupinos, impuros e hominídeos# avid é um pei7epe%ueno, sendo um mero 6liath, mas ele est0 0vido paraprovar seu valor, como ean# $les planejam começar uma'amília em breve, %ue ser0 um sinal de boas graças de=aia para ambos# $ntretanto, ean alcançou uma vaga nocomit* de gerenciamento local# $la pretende usar suaposição para mudar algumas pr0ticas ambientais locais,sua meta atual é iniciar um programa de reciclagem# $stanoite, uma assembleia regular est0 marcada e os Parentesserão bem vindos# avid trabalha ao lado de sua matilhadurante o dia, limpando as divisas e arrumando tudo# ean 'ica algumas horas em seu escrit9rio, redigindocartas e polindo seu discurso %ue ela 'ar0 na r0dio localna semana %ue vem# epois, ela e alguns outros Parentespreparam uma re'eição para todos compartilharem depoisda assembleia# $mbora ela não seja uma participante daassembleia, ean gosta de ouvir as hist9rias da (ltimabatalha, o =alliard da seita contra alguns caminhoneiros

maculados pela 3yrm# <ais tarde, ela e os outrosParentes compartilham da re'eição e depois do (ltimoosso de galinha ter sido lançado no 'ogo, cada um vai

embora, satis'eitos de barriga cheia e inspirados pelocompanheirismo#

)bviamente, cada seita não est0 de mãos dadas comos Parentes locais, mas a maioria concorda %ue osParentes podem ser tão ativos como possível no dia a dia#Ainda %ue, tenha em mente, %ue muitos Parentespossuem seus pr9prios empregos e vidas# $les não apenas'icam sentados esperando por seus 'amiliares e amanteslobisomens lhes dar tare'as# $%uilibrar uma vida pessoal eas tare'as com a tribo pode ser trabalhoso algumas ve&es#

Uma outra coisa a ser pensada é sobre a possibilidadedos Parentes %ue são leigos, completamente ignorantes dasociedade dos lobisomens# Se voc* estiver jogando comum personagem Parente, talve& voc* comece o jogo comoum desses tipos sem conhecimento# )u, voc* possasugerir ao 4arrador %ue voc* possa ajudar a triboencontrando algum Parente desconhecido e tra&* lo parao caminho#

• *omo D ser 8mune ao )el#rioCCnicialmente, apenas por ser um Parente ou em

certos casos, alguns mortais" %ue est0 isento dos e'eitosdo elírio, ele não perde automaticamente seu medo deum lobisomem em 6rinos# @er uma 'era uivante, peludae coberta de sangue assustaria %ual%uer um# A utilidadede ser imune ao elírio é %ue mesmo %ue o medo estejapresente, a 'uga ou a reação de 'uga não est0# )s Parentespodem se manter 'irmes, se %uiserem, ou tomarem adecisão racional de correr e se esconderem# Seupersonagem ainda pode sentir seu coração disparado, seusangue correndo pelas suas orelhas e seu suor escorrendoem suas costas H mas não ir0 desmaiar ou cairbalbuciando palavras no chão, tomado por um terrorprimitivo# Sempre %ue ele v* um lobisomem em 6rinos,o cala'rio e o medo da morte iminente ainda estarãopresentes; %ual%uer %ue seja a parte do cérebro humano%ue retém o medo ancestral dos lobisomens se p/e emação#

• *omo Parentes e mortais a%em para absor,er ecurar danoC

Parentes e mortais não possuem a resist*nciasobrenatural dos lobisomens, portanto não são tãodur/es# 6omo todos os personagens nos jogos do <undodas 1revas, eles usam sua parada de @igor para tentar

absorver dano com di'iculdade O# 4o entanto, esse teste éapenas aplic0vel a dano por contusão, o tipo 'eito porsocos e armas cegas# 4ormalmente, Parentes e mortaisnão podem absorver dano letal causado por 'acas ebalas" ou dano agravado causado por coisassobrenaturais, como garras de lobisomens ou armasm0gicas, como !laives"# Uma regraopcionalé permitirParentes %ue, a'inal, possuem um pouco de sanguelobisomem" tentarem absorver dano letal comdi'iculdade R# $ssa regra opcional pode ser maisapropriada para jogadores Parentes, para permitir a elesum pouco mais de resist*ncia#

Além disso, a cura para Parentes e mortais é maislenta# ano por contusão é curado relativamente r0pido,dentro de do&e horas ou mais, se o dano est0 no nível

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 203

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Cncapacitado no caso o personagem est0 inconsciente,mas não morto### a menos %ue mais dano seja so'rido"#

ano letal e agravado são bem mais mortais# >ual%uer'erimento pior %ue <achucado devido a dano letal ouagravado re%uer atenção médica ou cura sobrenatural#Para mais detalhes sobre tempos especí'icos de cura, vejaa p0gina FRI deLobisomem: O Apocalipse#

• Outros seres sobrenaturais podem ser ParentesCSim, apesar de ser e7tremamente incomum# <uitos

lobisomens podem virar as costas para um Parente %ue 'oiAbraçado ou espertou, acreditando %ue sejammaculados pela 3yrm ou um violador de caern empotencial# $mbora os Peregrinos Silenciosos tenham umacerta a'inidade com 'antasmas, assim como os ?ianna t*mcom 'adas, ainda h0 receio e um certo nível de precauçãono ar# Lembre se %ue os Parentes sobrenaturais seguemsuas pr9prias metas, de acordo com suas nature&as, %uepodem muito bem parecerem estranhas ao modo de vidados lobisomens#

s Pr digos 4em todos os lobisomens são membros da 4ação=arou# Alguns são p0rias, detestados por sua pr9pria raça;outros são pe%uenas linhagens em terras longín%uas eisoladas %ue cortaram laços com as tribos anos atr0s#Alguns são monstros no sentido cl0ssico#

$7istem tr*s grupos de lobisomens detalhados a%uipara as mais di'erentes crEnicas H voc* não pode apenasjogar um :onin dentro de uma matilha =arou e esperar%ue as coisas sigam normalmente# 6ada um desses tr*sgrupos provavelmente 'uncionaria melhor numa crEnicadevotada e7plicitamente ao grupo em %uestão, apesar de%ue :onin e ançarinos da Pele podem 'uncionar bem

ao menos de uma 'orma interessante" num grupo misto#A :egra de Prata possui total e'eito a%ui H não espere%ue seu 4arrador permita a voc* jogar com um dessesencren%ueiros em potencial num jogo padrão deLobisomem# 4o entanto, caso seu grupo estejaprocurando por alguma coisa totalmente di'erente, tais'ilhos e 'ilhas pr9digos podem 'ornecer uma e7peri*nciamuito grati'icante#

Ronin *;iberdade - apenas outra palavra para nada a

perder.H anis oplin)s =arou são um povo em constante estado de

guerra, cercados por todos os lados e em v0rios 'rontesdi'erentes por %uase in'ind0veis inimigos, muitos dos%uais representam a completa e total destruição de tudo o%ue os $scolhidos de =aia cultivam# $mbora a maioriados =arou erga armas contra a corrupção da 3yrm e agélida e calci'icante assimilação da 3eaver, eles sãopsicologicamente e espiritualmente designados para assituaç/es %ue ocupam dentro da 4ação =arou, alguns Huma pe%uena minoria, realmente H nunca são# Paraalguns, os modos dos =arou criam um con'lito dentro da

alma %ue não pode ser resolvido através de dogmas ere'le7ão interior# As b*nçãos de =aia são vistas maiscomo uma maldição %ue como uma herança e o sangueescorrendo das garras de seus ancestrais um legadomaculado %ue denigre suas vidas#

Para esses pou%uíssimos, a (nica resposta disponívelpara eles é seguir um rumo separado de seus parenteslobisomens na busca de um outro destino %ue não sejaalgo como uma morte gloriosa num sombrio e escondidocampo de batalha em algum lugar# $les colocam a cru& desua e7ist*ncia em seus ombros e dei7am a sociedade=arou para sempre, dei7ando tudo para tr0s H ou elessão e7pulsos, punidos por seus crimes com o e7ílio# Apalavra =arou para esses lobisomens ind9ceis é :onin#

e certo modo, a vida de um :onin é livre do jugoda responsabilidade =arou; o mundo torna se um lugardi'erente para um lobisomem sem matilha, seita ou tribo#Cntriga política e7iste para o :onin, mas apenas se o:onin procur0 la ou se ela o procurar"# evido a umacompleta 'alta de 'ronteiras sociais %ue normalmenteatrasariam tais associaç/es, um lobisomem pode tentarnegociar com outras entidades sobrenaturais, como'eiticeiros mortais ou vampiros imortais# Sem aresponsabilidade de uma causa maior %ue possa coloc0 loem risco, o :onin pode 'a&er o %ue ele %uiser com aci*ncia %ue a (nica coisa a ser pEr em risco é si mesmo#$m algum nível, um :onin é livre# 4a maioria do tempo,no entanto, a vida de um :onin é uma vida gasta eme7ílio, tanto espiritual como 'ísico, de tudo o %ue o 'a&deles %uem e o %ue eles são, se não uma sentença demorte#

a perspectiva de um jogador, a vida de um :onin éperigosa de se contemplar e nunca deveria ser umadecisão aplic0vel a criação de personagem alegremente#A :egra de Prata entra em jogo para criação dopersonagem :onin com 'orça total# A complicação 9bvia%ue jogar com um :onin trar0 para a mesa é a completa etotal car*ncia de aliados =arou de %ual%uer espécie, salvotalve& por outros :onin %ue seu personagem possaencontrar em suas viagens#

4o %ue se trata de t0ticas de grupos no <undo das1revas, os =arou estão no topo da cadeia alimentar# Umdos 'atos 'undamentais onde os =arou estãoconcentrados é %ue onde voc* v* um, os outrosnormalmente não estão tão longe# )s lobisomens agemmelhor em n(meros e como uma unidade coesa, mas nãoapenas em nome de ser uma 'orça sobrepujante danature&a em combate# A con'raria de irmãos e irmãs dearmas e na 'iloso'ia de vida tornam a vida de umlobisomem normal algo mais suport0vel# $les nunca estãotão longe de alguém %ue sente e compreende a ?(ria e%ue pode, honestamente, relacionar se com %ual%uerdilema %ue %ual%uer um de sua raça possa sentir#

4ão para os :onin# ) :onin est0 so&inho, total ecompletamente# $le não possui espíritos para gui0 lo emambos os lados da Umbra# 4ão h0 um curandeirodisponível para aliviar ou curar suas 'eridas ap9s abatalha# 4enhum mentor se disponibili&ar0 para

204 Guia dos Jogadores dos Garou

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supervisionar seu progresso através dos postos do e7ércitode =aia, ou tom0 lo como um protegido# 4ão h0 ombrosde Parentes para o :onin chorar nas noites %uando araiva %ueimar dentro de si e o gosto de sangue humano

ou outro" em sua garganta o levar0 ao desespero# Aconduta social de estar entre outros de sua raça e decorrer em matilhas pode pesar mais %ue o desejo pelasolidão e pelos termos individualistas# ogadores antisociais %ue agem melhor so&inhos num sistema deinterpretação podem perder muito da e7peri*ncia deLobisomempor escolher uma vida como um :onin#

Algumas coisas são de 'undamental consideração nacriação de um personagem :oninM

• 2a%io $spiritual: )s :onin são o %ue são por umade duas ra&/es principais; ou eles escolheram a estradaamarga e perigosa %ue eles caminham por conta pr9priaou eles cometeram crimes tão sérios contra seu pr9priopovo %ue eles 'oram banidos da sociedade =arou parasempre# >uando um =arou parte ou é e7pulso de suatribo e o espírito totem escolhido por a%uela tribo" écomo se uma parte de sua alma 'osse perdida também#<uitos espíritos também não irão cooperar com o :oninpor v0rias ra&/es e alguns H dependendo da situação %uecerca a criação do :onin em particular H sãocompletamente hostis se não abertamente violentos'rente a esses solit0rios lobisomens# Para um espírito,lidar de %ual%uer maneira, modo ou 'orma com um:onin, é o mesmo %ue compartilhar de sua vergonha desua e7ist*ncia# $sse é um remédio %ue poucos habitantesUmbrais estão dispostos a engolir# $m resumo, %uandoele d0 as costas para sua tribo, e, simbolicamente, para=aia" muitos espíritos dão as costas para ele# 4oentanto, muitos espíritos da 3yld, e alguns outrosespíritos 1ri0ticos, se importam menos com =aia %uecom suas pr9prias metas e desejos# $ embora espíritos deanimais de rebanho ou bandos certamente evitem o:onin, espíritos animais mais solit0rios podem sersimp0ticos as necessidades do :onin e, assim, trat0 locomo alguém da 'amília# 4o entanto, espíritospertencentes a ninhada do 1otem 1ribal terão pouca oumesmo nenhuma consideração por ele#

• Perda de 5enome: ) :enome é usado nasociedade =arou para determinar o posto do lobisomem

dentro da 4ação# Para um :onin, não h0 canç/escantadas em sua gl9ria ou seus 'eitos# $7iste apenasvergonha e arrependimento e7istindo em ve& disso e épresumido %ue o nome do :onin nunca mais seja citadonovamente por todos os seus companheiros de tribo ap9ssua partida# Lembre de %ue, sem um nome na sociedade=arou, os outros lobisomens não respeitam o :onin mais%ue um mero animal de sangue %uente# Além disso, ondenão h0 :enome, não h0 aumento de posto# )nde não h0aumento de posto, combinado virtualmente por umatotal car*ncia de comunicação espiritual, nenhum omnovo pode ser ensinado ao :onin a menos sob

circunst5ncias e7tremamente especiais# )s onspossuídos por um :onin no momento de sua partida sãonormalmente os (nicos ons %ue ele ter0 aprendido em

toda a sua vida# • Pária: As tribos veem o problema do crescente

n(mero de =arou :onin não apenas como um meroinconveniente# )s :onin en'ra%uecem a tribo %uandodei7am seus postos na tribo e podem, em muitos casos,cair nas armadilhas da 3yrm mais 'acilmente %ue seuscolegas não :onin# ) en'ra%uecimento da 4ação amedida %ue o potencial 'ortalecimento das 'orças da3yrm não é mais %ue uma sentença de morte em si# e'ato, muitos =arou caçam e destroem os :onin natentativa de ganhar :enome e evitar %ual%uer e'eitocolateral %ue um lobisomem %ue caia perante a 3yrmpossa tra&er# Assim, sendo um p0ria, um :onin pode sersinEnimo de inimigo para a 4ação =arou como um todo#$mbora a antiga tribo do :onin possa não %uerer mal aele, contente em apag0 lo da hist9ria da tribo, outrastribos dentro da 4ação =arou não estão dispostas aperdo0 lo#

$sses são os riscos %ue se apresentam ao :onin acada minuto de sua vida# 4ão e7iste glamour na solidão eas aventuras %ue chegam até um :onin estão longe de sercinematogr0'icas ou esplendorosas# <uitos =arou nãopodem sobreviver a separação de sua tribo# A%ueles %uenão caem perante a lenta morte da 2arano e gastam oresto de suas e7ist*ncias se escondendo en%uanto elesbebem e se drogam no es%uecimento, sendo presas '0ceispara as 'orças %ue servem a 3yrm#

4o entanto, alguns :onin sobrevivem e umpe%ueno n(mero destes tornam se muito bons em suasvidas como lobos solit0rios rapidamente#

$mbora seja di'ícil para um :onin aprender ons,

isso não é impossível# $mbora as tribos rejeitem talpr0tica, alguns :onin H os mais aptos destes H sãonot9rios em ensinar outros ons em troca de artigos deconsumo valiosos, como munição de prata, amuletos e,em alguns casos, até mesmo dinheiro para pegar umEnibus de uma estação para a pr97ima# 4o entanto, issoleva tempo e nunca é uma boa ideia para um :oningastar tanto tempo num mesmo lugar### especialmente nacompanhia de outro :onin# As tribos podem serintolerantes com tais associaç/es e não perdoar os locaisonde essas trocas de ons acontecem#

)utros :onin recorrem a vidas como mercen0rios de

aluguel# As 2ienas são os :onin %ue caçam lobisomenspara outras seitas di'erentes da %ue ele abandonou ou 'oie7ilado# $mbora seja uma vida perigosa para viver, atémesmo para um lobisomem, a recompensa de serinstruído em ons de um ancião de outra tribo comoretribuição pelo serviço ou pelo escalpelamento de umcriminoso =arou perigoso é uma opção e7tremamentetentadora para um :onin em atividade# <as embora opagamento possa ser 'eito na 'orma de instrução ons denível relativamente bai7o, as vantagens para um 2ienaH %ue ainda é tido como um p0ria, se não como umtraidor por %ual%uer seita %ue ele venha a trabalhar H

receber %ual%uer tipo de amuleto ou 'etiche é melhor %uenada# Assim, não é estranho apesar de ser deverasincomum" para uma seita emprestar amuletos, 'etiches ou

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 205

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outros arte'atos ao 2iena para ajud0 lo a alcançar suarecompensa# A relação do 2iena com sua seitacontratante também pode causar sua danação numevento %ue ele 'alhe em obter a recompensa %ueconcordou em caçar ou em devolver com os arte'atos daseita# <uitas seitas não t*m absolutamente nenhumconstrangimento em acabar com a vida de um 2iena %ue'alha em retornar ou devolver#

$u sei o %ue voc* est0 pensando e voc* est0 certo###isso soa como uma e7ist*ncia consideravelmenterepugnante e sem ilus/es, e o é# 4o entanto,Lobisomemsempre t*m sido um jogo %ue esconde alguma coisa muitoimportante por debai7o de toda a carni'icina gerada porgarras, presas e '(ria; esperança# Sempre h0 esperança e os:onin não são uma e7ceção#

A maioria das tribos %ue geram :onin ou permitem%ue eles as dei7em ou mantém olhos bem abertos sobeles# 20 v0rios meios para se 'a&er isso, seja por espíritos,tatuagens místicas ou comunicação entre seitasconhecidas por contratarem 2ienas# Cndependente decomo isso seja 'eito, é 'eito na esperança %ue talve& umdia o :onin retornar0 para sua tribo, buscando redençãoao seu espírito tot*mico e aos seus companheiros#

esgraças algumas ve&es re'eridas como ufaniaspelos :onin %ue as 'orjaram", embora raras, são'rangalhos de matilhas de :onin %ue se unem paraproteção e companheirismo m(tuo, e 'a&er uma tentativa

de reivindicar alguma coisa %ue eles perderam# $mbora seunir a uma esgraça bene'icie o :onin em mais de ummodo, a pr0tica de tal ação é algo %ue dei7a a%ueles na 4ação =arou %ue as conhecem em alerta# As esgraçasnão são muitas e não se t*m registro de terem atacado%ual%uer caern, seita ou matilha da 4ação =arou### masisso não signi'ica %ue elas n'o ir'o # 6omo uminconveniente adicional para as esgraças, todas as tribosconsideram o movimento de uma esgraça em suasdivisas como um ato de agressão, independentemente daintenção da esgraça e a responde com a 'orçaapropriada para neutrali&ar a esgraça numa mentalidadede +atire primeiro...#

)s :onin são criados como %ual%uer outrolobisomem# >uando o personagem é banido de sua triboou escolhe a vida como :onin, seu :enome e'etivamentecongela# ) :onin pode manter %uais%uer ons %ue eletenha aprendido antes de se tornar um :onin, mas elenão possui Posto dentro da 4ação =arou e nenhumahabilidade para ganhar :enome adicional# $le não perdesua ?orça de @ontade, nem sua 'ra%ue&a tribal seadotada pelo 4arrador" ou %uais%uer Antecedentes, masnão pode se bene'iciar de %uais%uer vantagens possam serinerentes a tribo de nascença# Se o :onin é sortudo osu'iciente para ter sido adotado por outra tribo, ele entraem sua nova tribo como Posto Um e recebe o redutor nocusto de ons de 1ribo da%uela tribo#

206 Guia dos Jogadores dos Garou

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Ronin 0m%uros Algumas tribos abandonam seus impuros para

outras tribos %ue estão mais dispostas a aceit0 los eeduc0 los# 4a =uerra do Apocalipse, cada lobisomemé importante# $mbora o nascimento de um impuro sejauma desgraça para uma tribo ou uma seita, issoacontece e não h0 absolutamente nenhuma ra&ão paramatar o impuro# >uando um impuro é dado para aadoção, ele é um :onin até completar um :itual dePassagem bem sucedido dentro da tribo na %ual eletenha sido aceito# Uma ve& bem sucedido, ele não émais um :onin, mas um membro pleno H com todasas responsabilidades, dogmas, tabus e bene'ícios H datribo e um membro da sociedade =arou# ) %ue umatribo possa ter como uma blas'*mia contra =aia e umadesgraça %ue não pode ser tolerada onde aceitar umimpuro seja interessante, outras tribos consideram noum soldado ou um h0bil peão de caern# A Litania podeser a lei, mas h0 uma guerra para ser vencida a%ual%uer custo e %uer a 4ação =arou aprecie ou nãoimpuros em suas 'ileiras, eles podem se tornar grandescampe/es de todos os lobisomens %ue os estimam#

Dan arino Ronin Se a vida de um :onin é di'ícil e solit0ria, a vida de

um ançarino :onin é perto do impossível#)s ançarinos da $spiral 4egra são not9rios pelos

registros %ue eles mant*m sobre seus Parentes e usam

v0rios <alditos como mensageiros e espi/es para agirempor eles 'ora de suas colméias# >uando um 'ilhoteançarino da $spiral 4egra nasce, %uais%uer ançarinos

da 0rea 'icam cientes disso e, de 'ato, com a logísticapronta para obter o 'ilhote por %uais%uer meiosdisponíveis a eles na hora certa# V um sistema bastanteintrincado %ue a tribo dos 6aídos respeita seriamente,mas isso não signi'ica %ue seja um sistema per'eito# 6adaregra h0 e7ceção, especialmente no <undo das 1revas eos ançarinos :onin são uma delas# Um ançarino da$spiral 4egra é gerado através de uma e apenas uma(nica coisaM sobreviver a dança da $spiral de <al'eas#

Até %ue a dança esteja completa, o lobisomem é umsimples lobisomem# Ws ve&es, em ocasi/ese7cepcionalmente raras, um =arou nascido com o sanguede um ançarino da $spiral 4egra e7perimenta suaPrimeira <udança longe de sua tribo %ue o reivindicacomo parente# 1alve& uma mãe Parente escapou docontrole su'ocante da tribo e deu sorte o su'iciente parapermanecer escondida das garras dos servos da 3yrm# Asmargens estatísticas estão contra tais coisas no <undodas 1revas, mas o <undo das 1revas é também um lugaronde %ual%uer coisa pode acontecer, sobrenatural ou não#

As chances de um ançarino :onin são poucas, mas

não é desconhecido para eles serem adotados por tribosde =aia ou por uma seita poderosa o su'iciente pararesistir aos ata%ues %ue certamente recairão sobre ela

%uando os parentes do ançarino da $spiral 4egra :oninvierem para lev0 lo# :aramente o risco vale arecompensa para algumas das tribos mais militares, masnovamente, sempre h0 esperança#

ançarinos :onin começam o jogo com ?orça de@ontade Z e não podem ad%uirir os Antecedentes?etiche, <entor ou :ituais apesar de %ue pontos debEnus ainda podem ser usados, no %ue 'or cabível"#$mbora :aça Pura possa ser comprada durante a criação,ela não pode ser ad%uirida em %ual%uer nível menor %ueG# ançarinos :onin com uma :aça Pura de G sãoreveses dos e7tintos Uivadores 8rancos das lendas e sãovistos com e7trema cobiça pelos ançarinos da $spiral 4egra por seu sangue altamente desejado, até mesmomais do %ue os ançarinos :onin + mesti os#

s 9i!eraK6 )s Sibera!h origin0rios dos desertos gelados da

:(ssia são mais lendas %ue povoam os coraç/es e mentes

da maioria da 4ação =arou# $mbora os Presas de Prata,%ue conhecem a verdade a respeito dos Sibera!h,pre'iram lidar com eles como pouco mais %ue um segredosombrio e desejam %ue a sub tribo 'osse apenas umalenda, eles são reais#

Uma combinação genética entre Presas de Prata edos 3endigo, os Sibera!h não são reconhecidos comouma tribo soberana nem mesmo possuem vo& dentro da 4ação =arou# )s 3endigo os respeitam e proporcionama eles a solidão %ue eles escolheram para viver, en%uantoos Presas de Prata H especialmente a%ueles dentro daantiga União Soviética H negam sua e7ist*ncia

completamente ou, na melhor das hip9teses, considerameles como um campo de :onin nascidos do sangueimpuro dentro da linhagem dos Presas de Prata# <uitosacreditam %ue os Sibera!h são o trun'o de =aia na mesaonde a =uerra do Apocalipse est0 sendo jogada,representando a pure&a de coração relativa aos Presas dePrata e bravura indomada e incrível 'orça dos 3endigocombinadas, sem nenhuma das 'ra%ue&as, discriminaç/ese dem*ncias de ambas as tribos#

A verdade sobre o assunto é %ue os Sibera!h não%uerem apro7imação com o Pactuado )cidental,pre'erindo responder por eles mesmos e servir sua deusa

de sua pr9pria maneira e através de seus pr9prios meios#Se é a vontade de =aia %ue a sub tribo Siberiana dei7esua terra natal para lutar por $la na guerra em outros'rontes, então talve& eles um dia o 'açam# 4o entanto, atéagora os Sibera!h não t*m 'eito gestos de tal es'orço,nem optaram por se comunicar com outros lobisomens#

Seus caerns não estão abertos por pontes da lua para%uais%uer outros no mundo e encontrar um Sibera!h éum 'eito épico por si# A Sibéria é um lugar imenso e épresumido por a%ueles dentro da 4ação =arou %ue sabemsobre a sub tribo %ue eles estão ocupados tratando deneg9cios na Sibéria %ue os Presas de Prata ou veem como

indignos deles mesmos, ou simplesmente não estãocientes#Ainda, uma matilha Sibera!h pode proporcionar

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 207

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selecionado de %ual%uer raça, aug(rio ou tribo, atémesmo dos ançarinos da $spiral 4egra presume se %ueo personagem subornou algum espírito a ensin0 lo"# )personagem precisa ad%uirir os cinco níveis e7igidos em:ituais Antecedente e 6onhecimento" para representarseu conhecimento do :itual do :enascimento Sagrado enão pode comprar os Antecedentes Ancestrais ou :açaPura# <uitos ançarinos da Pele vivem nas peri'erias dasociedade humana, para melhor se esconderem, e assimpossuem altos níveis em Sobreviv*ncia, )'ícios

metalurgia, ta7idermia, armeiro", ?urtividade e Armasde ?ogo# ançarinos da Pele começam com ?orça de@ontade Z e tecnicamente todos são hominídeos destemodo, começando com =nose F"#

) segundo meio é mais complicado, mas no 'im dascontas mais grati'icante# $sse método começa com acriação de um personagem Parente como descritoanteriormente e então interpretar ao menos uma caçadade lobisomem e, pre'erivelmente, todos os cinco" paraobter as peles necess0rias# Uma ve& %ue o personagemseja bem sucedido em e7ecutar o ritual, ele se torna um

ançarino da Pele e ganha a habilidade de mudar de'ormas, percorrer atalhos, regeneração etc# ,%rendendo Dons

$mbora as ninhadas dos espíritos tot*micos dos=arou de =aia se recusem a trabalhar ou ajudar os

ançarinos da Pele de %ual%uer maneira, os ançarinosda Pele t*m, durante sua hist9ria, 'orjado aliançasespirituais com <alditos e espíritos sem associação comum m9dico sucesso# $m certos casos, o 4arrador podeoptar %ue os ons dos ançarinos da $spiral 4egrapossam ser aprendidos pelos ançarinos da Pele# $mboratalve& não seja o mais desej0vel dos sistemas para o

ançarino da Pele ou, de 'ato, para os <alditos %uepossam instruí los nos ons, é o caminho maisprontamente acessível para o poder espiritual para ospseudo lobisomens#

ançarinos da Pele não possuem Posto, mas o tipode espíritos %ue os instruem podem ser convencidos ensin0 los os ons de nível mais alto por um custoadicional# ançarinos da Pele podem comprar todos os

ons acima do 4ível Um por um custo de 4ível do om7O#

$mbora muitos ançarinos da Pele bus%uem acompleta e total destruição da sociedade =arou, muitosestão satis'eitos em viverem suas vidas e possuem pouco,ou nenhum, contato com %uais%uer lobisomens em geralap9s a conclusão do :itual do :enascimento Sagrado# 4essas remotas inst5ncias, alguns dos ançarinos da Pelet*m buscado e, de 'ato, encontrado espíritos servos dees%uecidos ou perdidos 1otens, como o <inotauro, %ueeventualmente ensina um om ao ançarino da Pele%uando apto a se comunicar#

• $n4ergar AlDm da Pele -.#,el 1m/ — $mboraos =arou de =aia usem o omM Sentir a 3yrm paradescobrir ançarinos da Pele em seu meio, os ançarinosda Pele usam esse om para detectarem a presençasobrenatural de um dos seus# ) usu0rio desse om é

Totem dos Dan arinos da Pele: Minotauro

*usto em Antecedentes: O) <inotauro é a incorporação do homem %ue

tornou se a besta, o ser consciente %ue deseja poderanimalístico# $le respeita a 'orça e mantém despre&opara os 'racos e, assim, t*m 'avorecido os ançarinosda Pele, %ue aproveitam uma pe%uena 'orça e atrans'ormam em uma 'orça muito maior# Apesar denão ser diretamente um servo da 3yrm, o <inotaurocarrega uma ligeira m0cula da ?era da =uerra# $leodeia e inveja o Pégaso, particularmente seu grandestatus entre os espíritos de =aia# $le é mis9gino emcerto nível, apesar de %ue uma 'orte ançarina da Pele'*mea possa obter seu respeito em vias %ue uma '*meahumana jamais poderia#

*aracter#sticas: ) <inotauro coloca seus 'ilhosem contato com espíritos %ue podem ensinar ons aeles e, desta 'orma, seu 'ilhos podem aprender amaioria dos ons de Posto 1r*s ou menos claro %ueao custo 4ível 7G"# $le também con'ere a cada um deseus 'ilhos um ponto e7tra em @igor e emSobreviv*ncia#

)ogma: ) <inotauro e7ige %ue seus 'ilhosa'lijam e matem %uais%uer 'ilhos do Pégaso %ueencontrarem# $les não e7igem imediatamente avingança do <inotauro, mas eles nunca dei7arão uma?(ria 4egra, ou outro lobisomem %ue siga o Pégaso,em pa&#

capa& de perceber retalhos místicos e t*nues no pelo doançarino da Pele na 'orma 6rinos# $sse om é

ensinado por um espírito corvo#Sistema: ) jogador testa =nose di'iculdade O"#

Apenas um sucesso é necess0rio# ) sucesso permite umançarino da Pele ver os retalhos sob o couro de outro#

• Ocultar Mácula -.#,el *inco/ — Um ançarinoda Pele detentor desse om pode ocultar completamentede toda e %ual%uer m0cula da 3yrm dos cinco sentidos,incluindo ons %ue detectam tal m0cula# $sse om éensinado por um espírito camaleão corrompido#

Sistema: ) personagem gasta um ponto de =nose etesta Percepção B L0bia di'iculdade R"# ) e'eito dura poruma cena para cada sucesso obtido, porém, deve se notar%ue o to%ue da 3yrm alcança, virtualmente, toda =aia;um lobisomem sem um (nico traço da m0cula da 3yrmpode parecer tão suspeito %uanto um %ue cheire m0culada 3yrm, se não mais#

Fetic6es dos Dan arinos da Pele 4ormalmente, para criar um 'etiche é preciso

primeiro e7ecutar o :itual do ?etiche# ) 4arrador deveassumir algumas liberdades com os ançarinos da Pele,seus 'etiches e rituais de criação dos mesmos H em suamaioria se não todos" H serão criados com a ajuda deservos da 3yrm e <alditos#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 209

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Apesar de e7tremamente di'ícil para muitosParentes usarem devido a sua car*ncia de altos níveis de=nose, os 'etiches a seguir são algumas opç/es %ue os

ançarinos da Pele ou aliados descontentes entre os:onin" pode achar (teis em seu arsenal#

Fl6os de DemHnio 4ível , =nose G$sse 'etiche normalmente é criado usando um par de

9culos escuros ou 9culos de proteção# )s 9culos sãocompletamente escurecidos pela 'uligem liberada da%ueima do es%ueleto de um 'ilhote de lobo e então ligado

normalmente 'orça ou via chantagem" a um espíritocoruja# >uando ativado, o usu0rio dos 9culos ganha ahabilidade de rastrear o movimento dos =arou através devestígios residuais de suas assinaturas de =nosevirtualmente através de %ual%uer terreno H indEmito ouurbano H e até mesmo na 0gua# 4o entanto, esse 'etichenão ir0 permitir ao usur0rio rastrear um =arou camu'ladopor meios sobrenaturais#

Tra8e de 3arne 4ível Z, =nose O 4ormalmente esse 'etiche é criado a partir de

retalhos das +costuras. de carne humana %ue são usadospor alguns ançarinos da Pele em potencial paraaper'eiçoarem sua maestria na +arte. de es'olamento ecurtimento das peles de grandes criaturas# ) 1raje de

6arne é tecido com aut*nticas suturas 'eitas de tripas deanimais, preservadas e curtidas em gordura humana e, por'im, ligadas a um <aldito da enganação uma ve&completado# >uando ativado, o usu0rio assume aapar*ncia, maneirismos, altura, peso, constituição e atémesmo a cor dos olhos de uma vasta combinação dasvítimas %ue habitaram a colcha da carne# etalhesgenéticos como cabelo, saliva e impress/es digitaistambém são alteradas# ) n(mero total de horas %ue o1raje de 6arne pode manter o engodo é igual ao nívelpermanente de =nose do usu0rio#

,rmadil6a +unar 4ível G, =nose I$sse 'etiche é criado através do uso de uma

armadilha normal para lobos ou ursos# A armadilha éligada a um Luno corrompido e então laminada em prata#)s e'eitos da armadilha são determinados pela 'ase da luano %ual a armadilha é criada# >ual%uer =arou in'eli& osu'iciente para ativar a armadilha so're Z 4íveis de@italidade de dano trate como se 'osse prata"; noentanto, se o aug(rio do =arou combinar com a 'ase dalua no %ual o 'etiche 'oi criado, ele também perde toda asua =nose tempor0ria#

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Ritual do Renascimento 9agrado 4ível 6inco$sse ritual blas'emo permite a um Parente

trans'ormar a si mesmo num =arou, mas apenas ap9s acaptura bem sucedida e a preparação ade%uada de cincopeles de =arou#

Sistema: 6ada uma das peles precisa ser ad%uiridana mesma 'ase lunar; se o primeiro lobisomemassassinado pelo ançarino da Pele 'oi morto sob a luaminguante, todas as peles subse%uentes precisam serreunidas sob a lua minguante para %ue o ritual 'uncionecorretamente# A cerimEnia 'inal do ritual precisa sercondu&ida sob a mesma lua %ue as peles 'oram ad%uiridas

e preservadas, precisando ser concluído e7atamente umahora ap9s ser iniciado# ) mestre de rituais testa:aciocínio B :ituais, di'iculdade D# Apenas um sucessoé necess0rio para a trans'ormação e não h0 ritualconhecido para revert* lo uma ve& reali&ado# 6aso sejabem sucedido, as peles preservadas e costuradas dos=arou mortos se 'undem ao corpo do mestre de rituais,permanentemente, se tornando parte de seu corpo e deseu espírito# A menos %ue os =arou %ue 'oram mortospelo mestre de rituais tenham dado voluntariamentesuas vidas a ele, a 3yrm ir0 macular horrendamente omestre de rituais#

Capítulo Quatro: Pele de Lobo 211

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212 Guia dos Jogadores dos Garou

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apítulo inco:A Longa

JornadaGrandes feitos, normalmente, são forjados de grandes riscos

— Heródoto, As Histórias

Duelo de Klaives Nesses dias, os últimos antes do Apocalipse, cada

vida Garou se torna mais preciosa que nunca. Se asprofecias estiverem certas, todos os Garou que lutarão aBatalha inal !" nasceram. A Na#ão Garou não pode sedar ao lu$o de perder um único lo%isomem,especialmente em al&o tão trivial como um duelo. Ainda

sim, a nature'a do lo%isomem ( o que (, poucos anci)esacreditam que eles tenham qualquer chance de parar osdesafios por completo. *uelos e desafios entre lo%isomenssão aceitos como parte da intera#ão social dos Garou.

*isputas s(rias, normalmente aquelas que interessama al&u(m al(m dos participantes, clamam uma forma deduelo i&ualmente s(ria. +le impressiona tanto osparticipantes como o resto da seita, que considera oassunto sendo s(rio e a resolu#ão importante. Atrav(s doss(culos, o duelo de laives tem se tornado o m(todo deescolha para essas disputas e, com ele, tem evolu-do uma forma ritual-stica que a!uda a real#ar o si&nificado de

seu uso. Al&uns caerns, normalmente apenas os maiores emais presti&iados, mant(m duas laives especificamentepara duelos, mas isso ( incomum. Se um ou am%os

participantes possuem a sua própria laive, eles possuem,claro, a permissão para usar suas próprias armaspreferidas. +m certas ocasi)es, um Garou anciãoemprestar" a sua arma ao duelista caso ele sinta que omesmo possui uma causa !usta, al(m de fornecer otreinamento apropriado necess"rio para us"/la.

O Enigma da Klaive 0 si&nificado do duelo de laives certamente deriva

do status incomum que a arma possui na sociedadeGarou. 1laives são coisas curiosas para os lo%isomensusarem em %atalha. +m%ora a primeira vista elas pare#amser pouco mais que &randes fetiches de %atalha, omaterial e o tra%alho espiritual que a&em !untos paratra'er ira de Gaia aos servos da 23rm, o fato delas seremfeitas de prata as tornam mais comple$as que isso. Aprata tanto tra' a dor para o lo%isomem que a carre&a, eum certo n-vel de isolamento do mundo espiritual, como( uma importante parte da nature'a do Garou.

Assim, a decisão de tomar para si uma dessas &randesarmas dos lo%isomens não ( tão simples. +ntão, porque os

lo%isomens ainda continuam a us"/las4 Bem,inicialmente, os esp-ritos da &uerra em seu interior astornam armas verdadeiramente formid"veis. Se&undo, os

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 213

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Garou dão &rande import5ncia a sua heran#a e a suahistória, v"rias &randes laives possuem pap(issi&nificantes nas lendas dos lo%isomens. 0s Galliardspodem recitar sa&as inteiras so%re laives em particular eos Garou que as empunharam durante os s(culos.+ntretanto, não são apenas armas que possuem umalon&a história li&ada a elas. 0 verdadeiro conceito da

laive est", profundamente, li&ado história da Na#ãoGarou.Hist—ria da Klaive

As lendas dos 6resas de 6rata estão repletas de&randes e no%res lo%isomens do passado que aceitaramuma laive e com ela um fardo de responsa%ilidade.Assim que o lo%isomem empunha sua arma, o queimar daprata di' a seus se&uidores que ele est" disposto a sesu%meter at( mesmo s dores mais e$cruciantes do que aque seus se&uidores sofrem para o %em de todos. Al&umaslendas su&erem que sua disposi#ão para assumir esse fardo( que &arante pela tri%o o honor-fico 7prata8 em seunome, al&uma coisa que a Na#ão Garou não conferefacilmente, como os nomes e os pap(is dos 9e&istros6rateados e da :atilha de 6rata mostram.

;ais lendas dei$am claro que a laive ( um o%!etosim%ólico, que reflete o sofrimento e o fardo da lideran#ae as restri#)es que ela tra'. 0s Garou, aqueles cu!a cultura( muito im%u-da com a id(ia de sim%olismo,instintivamente reconhecem e respeitam o que umlo%isomem est" infli&indo a si mesmo quando eleempunha uma laive e di' ser sua posse. Se ele a usar"com honra, cora&em e sa%edoria, &uiando outros comi&ual mostra desses atri%utos, ele encontrar" muitastropas so% sua %andeira.

No entanto, caso se torne ó%vio que ele apenas%usca a posse de uma arma ancestral para sua própria&lória, então ele, provavelmente, ser" visto com desd(me, possivelmente, ser" alvo de repetidos desafios, desafioscom a posse da laive como pr<mio. Al(m do que, poucosdesses desafiantes %uscam reivindicar a laive para si,preferindo, ao inv(s disso, devolv</la custódia dosanci)es para esperar por um portador que a mere#a.

6or &era#)es, a laive foi um arma ritual, usadaapenas para as maiores %atalhas e os mais not"veis dosduelos. ;udo mudou com a queda dos =ivadoresBrancos. 0s ianna, os enrir e os 6resas de 6rata, diantede incont"veis matilhas de seus camaradas ensandecidospela 23rm, desco%riram que suas laives eram uma armaefetiva contra os rec(m/nascidos *an#arinos da +spiral Ne&ra. 0 metal puro da >rmã ?una e$pur&ava e destru-a acarne corrupta dos Garou desonrados. Assim que as%atalhas cru'avam o que ho!e ( conhecido como +scócia,as for!as das tr<s tri%os produ'iram laives em númerosnunca vistos. 0s esp-ritos, tão horrori'ados quanto osGarou pela queda da tri%o dos =ivadores, se su%metiammais facilmente que o normal para entrar na l5mina eentoaram sua satisfa#ão em seus novos recept"culosprofundamente dentro da carne corrompida pela 23rm.*esse dia em diante, as tr<s tri%os que se opuseram contraos *an#arinos da +spiral Ne&ra naqueles dias som%rios,

possuem mais laives que as outras tri%os com%inadas.

Forjando uma Klaive 0 conhecimento de como for!ar laives ( &uardado

com 'elo e passado apenas do mestre/art-fice ao seuaprendi' mais confi"vel num per-odo de anos. @uase seme$ce#ão, esses art-fices são 6arentes. 0s riscos da for!a deprata para um lo%isomem de verdade são altos demais. +ainda, os Garou são compreensivelmente nervosos pormuitos de seus 6arentes conhecerem o se&redo de fa%ricaruma arma tão mortal para os próprios lo%isomens.

@uando um ferreiro come#a a tra%alhar em umanova l5mina, ele chama um dos ;heur&es do caern ao seulado. Notavelmente, o ;heur&e normalmente o%edece,tal o respeito que os ferreiros de laive demandam por suaper-cia. onforme o ferreiro tra%alha, o ;heur&e&entilmente coa&e o esp-rito do metal consci<ncia, umprocesso que endurece a l5mina a uma resist<nciasuperior a do a#o. Apenas uma pequena porcenta&em dasl5minas emer&em das chamas aptas a hospedar v"riosesp-ritos, completamente cientes e com um poderosoesp-rito da prata. +ssas poucas são passadas aos ;heur&esdo caern que tra%alham por dias e noites para uniresp-ritos da &uerra l5mina. >sso ( um processoimensamente e$i&ente e e$austivo para os lo%isomens.+sp-ritos da &uerra são a&ressivos, controversos e dif-ceisde serem persuadidos, pode levar dias antes que umconcorde em entrar na l5mina. :uitas laives carre&amv"rios desses esp-ritos. =ma ve' que a laive este!apronta, os esp-ritos dentro dela entram em :odorra at(eles recarre&arem toda a Gnose do fetiche. Apenas depoisdisso a arma est" pronta para o campo de %atalha.

Ganhando uma Klaive +ntão, como seu persona&em espera empunhar sua

própria laive4• Demanda: *onos de laives estão entre os mais

%ravos e mais no%res dos lo%isomens. ;ais criaturas nãomorrem em suas camas eles morrem em com%ate com asfor#as da 23rm, uivando sua re%eldia at( mesmo quandoestão su%!u&ados. 6or essa ra'ão, a maioria das laivesfor!adas mil<nios atr"s est" perdida. :uitos lo%isomens%uscam testar a si mesmos partindo para recuperar uma

laive perdida de um ancestral. :uitos lo%isomensadquirem suas armas dessa forma mais que qualqueroutra. Al&uns sa&a'es :estres de *esafio for#am filhotesarro&antes a demandar por uma laive perdida antes delese$i&irem um duelo de laives. :esmo se eles forem %emsucedidos, o filhote normalmente retorna com amaturidade e a humildade aprendida em sua demanda,que anula a ra'ão ori&inal pelo duelo.

• Recompensa: 0casionalmente, um persona&emque lo&rou &randes feitos em defesa do caern oufavoreceu a &lória da seita como um todo ser" %eneficiadocom uma laive, se!a uma anti&a de um &uerreiro falecidoou uma l5mina rec(m/for!ada.

• Herança: 6oucos lo%isomens herdam suas l5minasde seus ancestrais. +ssa pr"tica ( normalmente vista

214 Guia dos Jogadores dos Garou

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que provocou o duelo se!a da mais s(ria nature'a. Asúnicas condi#)es onde um :estre do *esafio podeaceitar um duelo at( a morte ( caso o ofensor tenhaviolado &ravemente a ?itania, permitindo a viola#ão docaern. No entanto, muitos l-deres de seita fecham seusolhos para duelos de laive 7não/oficiais8, mant(m/seal(m das divisas do caern, apenas com os mem%ros dasduas matilhas dos com%atentes como testemunhas. +ssesduelos quase sempre resultam na morte de um ou maisdos participantes e estão se tornando cada ve' mais emais comuns recentemente.

Duelo de Klaive: As Regras 0s duelos de laives se&uem as re&ras de com%ate

normais detalhadas em Lobisomem: O Apocalipse . No entanto, voc< ( encora!ado a investir maistempo e esfor#o que o normal para descrevercomo seu persona&em est" se sentindo erea&indo, descrevendo e$atamente o

que ele est" fa'endo.

Aprendendo a Duelar 0 duelo de laives, ou klaivaskar , ( uma

especiali'a#ão de Armas Brancas ou, opcionalmente,uma Ha%ilidade Secund"ria, encontrada no ap-tulo@uatroI, e pode ser ensinada por um :estre de *esafioou qualquer portador de laive que use sua arma emcom%ate por um per-odo superior a um ano. omo umare&ra opcional, e com o consentimento do seu Narrador,voc< pode comprar klaivaskar como uma 6er-ciaSecund"ria. ?o%isomens que carre&am laives &eralmente aprendem a per-cia atrav(s da pr"tica com sua arma, incorporando o que eles t<m aprendido em %atalha em sua t(cnica de duelo. No entanto, aqueles que rece%em uma laive meramente para um duelo, rece%em um pacote com li#)es r"pidas que permite a eles utili'arem a arma, mas não de modo suficiente que os permita e$ecutar as mano%ras mais avan#adas listadas a%ai$o.

Al&umas dessas mano%ras não podem ser tentadasat( que o persona&em possua a especiali'a#ão ou aHa%ilidade em *uelo de 1laives. +ssas mano%ras estãoindicadas na descri#ão.

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• Reter: 0 duelista tenta prender a l5mina de seuoponente com a sua própria. ada sucesso após oprimeiro previne o oponente de e$ecutar uma a#ão comsua laive naquele turno. 0 oponente perde qualquer

úria que tenha &asto para &anhar a#)es e$tras. 0duelista não pode fa'er nada al(m de manter o 9eter eescarnecer seu inimi&o. Após um 9eter %em sucedido, oduelista pode tentar um *esarme ou um 6rise dJAr&entcom uma dificuldade /K. +ssa mano%ra requer a per-ciaespec-fica de *uelo de 1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDificuldade: *estre'a L Armas Brancas do oponenteDano: NenhumAções: +special — ve!a a%ai$o

• Cegar: 0 Garou san&ra copiosamente atrav(s dequalquer ferimento causado por uma laive. Al&unsduelistas sorrateiros tentam levar vanta&em nissoce&ando seus oponentes. =m simples corte na testa pode

escorrer san&ue nos olhos do oponente pelo resto da luta.aso essa mano%ra se!a %em sucedida, a dificuldade detodos os testes de ataque do oponente, %em como osaparamentos e as esquivas, são feitos com dificuldade LC.+ssa mano%ra requer a per-cia espec-fica de *uelo de1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Arma ECDificuldade: M Ações: C

• Desarme: 0 duelista tenta &irar a laive da mãode seu oponente, num teste resistido de or#a L Armas

Brancas. Se o duelista for %em sucedido, a arma de seuoponente cai a um metro dele por sucesso. Se o testefalhar, o oponente mant(m sua arma. Se falharcriticamente, o duelista perde sua própria arma, que cai aum dist5ncia em metros i&ual aos sucessos do seuoponente. +ssa mano%ra requer a per-cia espec-fica de*uelo de 1laives.

Teste: or#a L Armas BrancasDano: NenhumDificuldade: Ações: C

• Finta: 0 duelista fin&e estar atacando numa

dire#ão e então evita quaisquer tentativas de %loqueio,mirando em qualquer lu&ar do corpo do oponente. +sse (um teste resistido, feito contra a 6ercep#ão L ArmasBrancas do oponente. 0 duelista pode adicionar um dadopor sucesso o%tido acima do total de seu oponente suaparada de dados no seu pró$imo ataque. No entanto, casoseu oponente o%tenha mais sucessos, o duelista perde onúmero de sucessos que o oponente o%teve acima deleem seu pró$imo teste, visto que ele foi pe&o em sua fintae tenta recuperar a &uarda. 0s dados de %Onus sãoperdidos se o pró$imo ataque não for feito dentro de suasa#)es após a finta.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: NenhumDificuldade: P Ações: C

• Fl c!e: A mano%ra compreende na perda total dasutile'a do duelista em um ataque total so%re seuoponente, lan#ando a si mesmo como uma flecha so%reele com a l5mina como ponta. Após o &olpe, o duelistaestaciona pró$imo ao seu oponente, por tr"s dele, e est"vulner"vel por al&uns se&undos mortais enquanto elerecupera seu equil-%rio e se vira para encar"/lo. +ssamano%ra requer a per-cia espec-fica de *uelo de 1laives.

Teste: *estre'a L +sportesDano: Arma LQDificuldade: P Ações: R

• "ondar: =ma sonda ( um &olpe r"pido para testaras defesas e a velocidade de rea#ão do oponente. =masonda não possui a car&a total da for#a do duelista em si,sendo apenas intencionada a medir a per-cia dooponente, não para fer-/lo.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Arma EK

Dificuldade: F Ações: C• Aparar: 0 aparar ( um movimento simples para

%loquear a l5mina do oponente usando a sua própria. Seos sucessos do duelista superarem os do atacante, eleapara o &olpe. =m aparar %em sucedido permite aoduelista e$ecutar um 9iposte de imediato ver a%ai$oIcaso ele tenha quaisquer a#)es restantes nesse turno, ouconfere a ele um %Onus de LK na >niciativa no turnose&uinte.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Nenhum

Dificuldade: Ações: C• #rise d$Argent: ?iteralmente 7pressão da prata8,

essa mano%ra, muito apreciada entre os 6resas de 6rataduelistas, usa a l5mina do oponente para &uiar um ataque.0 duelista desli'a sua laive ao lon&o da l5mina de seuoponente e a condu' ao seu corpo. +ssa mano%ra apenaspode ser feita após um 9iposte ou um e&ar %emsucedido. +ssa mano%ra requer a per-cia espec-fica de*uelo de 1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Arma

Dificuldade: Q Ações: C• Riposte: 0 duelista fa' um ataque r"pido em seu

oponente desprote&ido, lo&o após um aparamento. +ssamano%ra apenas pode ser usada após um aparamento. 0oponente pode tentar aparar se ele tiver quaisquer a#)esrestantes naquele turno.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: ArmaDificuldade: Q Ações: C

• %scudo de #rata: 0 duelista usa sua velocidade e

a enver&adura da laive para criar um 7escudo de prata8em sua frente, medida que ele &ira a l5mina num padrãodefensivo. ada sucesso o%tido nesse teste pode ser

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 217

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adicionado a quaisquer tentativas de aparar feitas duranteesse turno. +ssa mano%ra requer a per-cia espec-fica de*uelo de 1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: NenhumDificuldade: P Ações: C

• &rande Ata'ue: 0 duelista investe todo seuesfor#o em um único e massivo &olpe em seu oponente,e$pondo a si mesmo, mas esperando causar danosuficiente para tornar isso irrelevante. As dificuldades dequaisquer se&uintes a#)es nesse turno são aumentadas emLK. +ssa mano%ra requer a per-cia espec-fica de *uelo de1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Arma LRDificuldade: P Ações: K

• &olpe de #arada: =m duelista que possui uma

vanta&em na iniciativa so%re seu oponente pode escolheradiar sua a#ão at( seu oponente a&ir. aso seu oponentetente atacar, o duelista tenta invadir sua &uarda e desferirum &olpe r"pido e mortal que p"ra seu oponente em suatra!etória, usando sua própria for#a cin(tica para tornar o&olpe ainda mais mortal. +sse ataque não pode seraparado ou esquivado, visto que seu oponente est"completamente comprometido com ao seu ataque. Noentanto, se o Golpe de 6arada falhar em incapacitar ounocautear o oponente, o duelista não pode esquivar ouaparar o ataque do oponente. +ssa mano%ra requer aper-cia espec-fica de *uelo de 1laives.

Teste: *estre'a L Armas BrancasDano: Arma LKDificuldade: P Ações: C

Kailind™ 0s solit"rios e eni&m"ticos 6ortadores da ?u'

>nterior, a&ora aliados s ortes Bestiais dos hen&e3o ai,são renomados por praticarem um estilo de arte marcialincomum, conhecido como 1ailindO. 6oucos a viram ema#ão, e aqueles que apenas ouviram falar delanormalmente redu'em/na a al&o sem sentido. Garouartistas marciais inventaram t(cnicas para mesclar presa e&arra com p(s e punhos4 A%surdo, di'em muitos Anci)es,um e$erc-cio inútil. :as a verdade ( que seu misteriosoestilo de arte marcial pode fa'er muitas coisas que a úrianormalmente não pode. >nicialmente de nature'adefensiva, o estilo foi desenvolvido para melhor focar amente e o corpo, %em como o esp-rito metamorfo,evitando seus inimi&os.

0 aminho de 1ai ?in, como ( chamado, (amplamente conhecido, por(m apenas pelos 6ortadoresda ?u' >nterior, mas al&uns ocidentais de mente a%ertat<m sido instru-dos nessa arte secreta. Apesar de tudo, os6ortadores da ?u' >nterior foram parte da Na#ão Garou.:esmo ho!e, al&uns 6ortadores da ?u' >nteriorescolheram permanecer com a Na#ão em ve' de se&uir

sua tri%o, e entre estes, talve', ha!a al&uns remanescentes Kailindorani. +ncontrar um professor ( uma tarefadesanimadora, mas menos complicada do que aprender aarte em si — mas não imposs-vel.

Aprendendo Kailind™ Narradores devem desencora!ar os !o&adores de

come#ar o !o&o com a 6er-cia 1ailindO. A tarefa deensin"/la ( quase que uma crOnica completa por si só,então por que cortar caminho ao inv(s de interpret"/la4 No entanto, caso o persona&em apresente um históricodecente e %em ideali'ado para como e por que seupersona&em possui a per-cia, o Narrador pode co&itar empermiti/la, desde que isso não cause pro%lemas.

6ara muitos Garou, ( uma tarefa realmentedesafiadora encontrar um 1ailindorani disposto acompartilhar os se&redos do 1ailindO. 6rimeiro, oaprendi' precisa procurar e encontrar seu pretensomentor. claro que, dependendo da personalidade domentor, a disposi#ão em ensinar ir" variar. Normalmente,o indiv-duo ir" encontrar uma simples recusa seme$plica#)es adicionais. :uitos indiv-duos então desistemali, em%ora outros ar&umentarão e e$i&irão um motivo.Aqueles mais aptos a serem instru-dos são aqueles quepossuem a paci<ncia para esperar e pedir novamente maistarde. +les retornam e pedem mais uma ve', sendo aresposta a mesma. +sse procedimento continua, com omestre tornando/se cada ve' mais dif-cil de se encontrar.0s mestres possuem milhares de formas diferentes detestar a dedica#ão e os princ-pios de seus pretensos alunose, provavelmente, levarão qualquer candidato ao limite,ao inv(s de aceitar um estudante que se mostre indi&no.Atrav(s da disciplina da paci<ncia e da consci<ncia datransitoriedade da incerte'a, o mestre refina a percep#ãodo indiv-duo em rela#ão ao vento. omo o vento, oindiv-duo se&uir" pacientemente adiante sem conhecerseu rumo, ou mesmo se ele estar" apto para alcan#ar seuo%!etivo. +ssa ( a primeira li#ão do 1ailindO. omo ovento, o 1ailindorani dei$a seu esp-rito livre, permitindoa ele que comece a controlar o corpo e mente como umsó.

Nem ( preciso di'er que poucos Garou de outrastri%os são pacientes o suficiente para acompanhar os!o&os %i'arros dos 6ortadores da ?u' >nterior. No entanto,aqueles que dominam sua úria, su%itamente, se verãotreinando 1ailindO, sem perce%er que o treinamento !"come#ou. +ssa consci<ncia ( a se&unda li#ão.

@uando o mestre formalmente aceita o aprendi', elecome#a a instru-/lo a como a%randar sua úria. ;alpr"tica parece um a%surdo para muitos Garou, que v<ema úria como sua arma principal, mas esse ( o aminho.:uitos mestres tam%(m invocam esp-ritos e elementaisdo vento para pOr prova seus alunos durante ose$erc-cios e tentam ensin"/los a a&ir com o ventodurante o com%ate. :uitos 1ailindorani tam%(m adotamo >ncarna do ento como totem pessoal para melhorarseu entendimento do aminho e aperfei#oar seudiscernimento nessa per-cia.

?em%re/se que dominar uma arte marcial ( uma

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de italidade de dano que o n-vel de or#a do oponente,o oponente ( nocauteado.

*s+,el por: Homin-deo/ rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: MDano: or#a LC Ações: K

• #e'ueno Ciclone: 0 1ailindorani se a%ai$a comsua perna estendida, tentando varrer as pernas dooponente e derru%"/lo. 0 oponente pode resistir com umteste de *estre'a L +squiva contra uma dificuldade , o1ailindorani ser" %em sucedido se ele o%tiver maissucessos que o oponente. 0 dano dessa mano%ra ( i&ual aum de dano LC por sucesso e$tra.

*s+,el por: Homin-deo/ rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: Dano: C Ações: C

• Dança da Tempestade: +ssa mano%ra não ( umataque, ( mais uma t(cnica de intimida#ão usada para

desencora!ar os oponentes. 0 1ailindorani e$ecuta umas(rie de mano%ras, acompanhadas de uma lin&ua&emcorporal amea#adora. 0 resultado ( uma demonstra#ãode que o lutador ( &racioso e predatório ao mesmo tempo.0 !o&ador testa :anipula#ão L 1ailindO, resistido pelo9acioc-nio L Bri&a do oponenteT esta ( uma a#ão de umturno inteiro. Se o !o&ador vencer o teste, a dificuldadede seus ataques contra seu oponente ( redu'ida em C porum turno por sucesso em que ele e$ceder os sucessos doadvers"rio — caso venha a &olpear. +ssa mano%ra podeser usada apenas uma ve' por oponente por com%ate.

Teste: :anipula#ão L 1ailindO Dificuldade: P

Dano: nenhum Ações: +special• C!ute Tornado: 0 1ailindorani &ira como um

tornado, com uma velocidade incr-vel, adicionando for#acin(tica for#a de seu chute.

*s+,el por: Homin-deo/ rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: or#a LK Ações: C

• Turbil!)o: +ssa t(cnica defensiva e$i&e que o1ailindorani movimente seus %ra#os diante de si como ovento. ada sucesso no teste adiciona um dado para cada

tentativa de mano%ra de %loqueio durante o mesmoturno da t(cnica ;ur%ilhão. 0 1ailindorani não podeatacar, correr ou fa'er qualquer coisa e$ceto %loquear nomesmo turno que ele usar ;ur%ilhão.

Teste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: nenhum Ações: C

!ano"ras !etam—r#i as ada uma dessas mano%ras requer mudan#a de

forma, se!a atrav(s do teste normal ou do &asto de umponto de úria.

• /risa 0ut+,el: 6assando de uma forma maior parauma menor, o 1ailindorani se evade de um ataqueeminente. ada sucesso nesse teste adiciona C

dificuldade de ataque do oponente, at( um limite de CD.Se o 1ailindorani &astar um ponto de úria para mudarde forma, ele adiciona um sucesso autom"tico ao seu testeda mano%ra Brisa :ut"vel.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Homin-dea e ?upinaTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: nenhum Ações: C

• /risa Des,anecida: 0 1ailindorani muda de umaforma menor para uma maior medida que elelentamente recua para socar, chutar ou ras&ar seuoponente. >sso aumenta a dificuldade do ataque dooponente em C.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Hispo e rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: or#a Ações: C

• Tempestade Crescente: A&arrando e apresandoseu oponente enquanto muda para uma forma mais forte,

o 1ailindorani pode usar sua for#a crescente para esma&"/lo durante a mudan#a. 6ara se li%ertar o oponente precisavencer um teste resistido de or#a versus or#a. 0 danocausado por esta mano%ra não pode ser a&ravado, amenos que o Garou mude para Hispo onde ele podeestar apresando com suas mand-%ulasI. +ssa mano%rae$i&e o &asto de um ponto de úria.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Hispo e rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: or#a LC Ações: C

• Furac)o: 0 1ailindorani muda para rinos

enquanto arremessa a si mesmo contra o oponente,adicionando o ponto de apoio e for#a da forma de %atalha sua a#ão. 0 oponente ( arremessado a dois metros por

sucesso L o n-vel de or#a do 1ailindorani. 0 dano (normalmente or#a L sucessos, mas dependendo de ondeo oponente caia, pode ser maior ou menor, a crit(rio do Narrador.

*s+,el por: ;odas, e$ceto rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: PDano: +special Ações: C

• (ento Li'uefeito: :udando para uma forma

menor enquanto se est" sendo preso ou a&arrado, o1ailindorani pode facilmente escapar de seu oponente.;este *estre'a L 1ailindO normalmente e adicione umsucesso sua parada de or#a para propósitos de escapardo apresamento. =ma falha cr-tica causar" danoadicional ao apresamento, %em como no aumento dadificuldade de tentar escapar novamente em C.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Homin-dea e ?upinaTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: Dano: nenhum Ações: C

• /risa %scorregadia: *urante uma esquiva, o

1ailindorani assume uma forma menor. 0 !o&ador podeadicionar os sucessos do teste de mudan#a de forma suaparada de esquiva pelo resto do turno. Se o 1ailindorani

220 Guia dos Jogadores dos Garou

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&astar um ponto de úria ao inv(s de testar i&or L>nstinto 6rimitivo, conta como se ele tivesse o%tido Fsucessos.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Homin-dea e ?upinaTeste: +special Dificuldade: Dano: nenhum Ações: C

• &olpear o (ento: 0 1ailindorani sofre um &olpe,mas muda para uma forma maior e desfere um contra/ataque. +m%ora ele este!a sendo &olpeado, a dificuldadedo teste de a%sor#ão ( redu'ida em K. +ssa mano%ra e$i&eo &asto de um ponto de úria.

*s+,el por: ;odas, e$ceto rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: FDano: Normal Ações: C

• 0udança Habilidosa: 0 1ailindorani e$ecuta um&olpe de car&a em seu oponente na forma ?upina.+nquanto seu oponente cai, o 1ailindorani muda parauma forma maior e &anha a vanta&em no com%ate. >ssoredu' todas as dificuldades dos ataques do 1ailindoranicontra seu oponente no turno su%sequente em C. +ssat"tica ( muito útil quando v"rios persona&ens tra%alham!untos como uma matilha.

*s+,el por: ?upinoTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: Dano: Nenhum Ações: C

• Agitaç)o "1bita: :udando para uma forma maiorenquanto se est" sendo a&arrado, o 1ailindorani tomavanta&em da situa#ão arremessando seu oponente aochão, por uma dist5ncia de RDcm por sucesso L RDcm porn-vel de or#a do 1ailindorani.

*s+,el por: ;odas, e$ceto Hispo e rinosTeste: *estre'a L 1ailindO Dificuldade: Dano: +special Ações: C

Envelhe imento omo qualquer outra criatura viva, um lo%isomem

possui uma pro&ressão natural atrav(s da vida. ertosest"&ios tra'em diferentes tipos de crescimento f-sico,emocional e espiritual. omo um lo%isomem cresce eamadurece ir" depender amplamente de sua ra#a.

Homin-deos e ?upinos possuem os mesmos per-odos&estacionais que seus primos da ra#a, al(m dos processos%ioló&icos de forma#ão fetal e nascimento serem osmesmos. *e fato, at( a adolesc<ncia, não e$iste tantadiferen#a no ciclo de crescimento de um Garou que odiferencie %iolo&icamente de um humano ou lo%ocomum. 6ara um homin-deo, os primeiros anos duram at(mais ou menos os tr<s anos onde a inf5ncia come#a. Aadolesc<ncia ocorre a cerca dos de' anos e ( se&uida pelafase adulta f-sica no fim dos de' e ao in-cio dos vinte. =mlo%o pode ter respectivamente uma curta inf5ncia de

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 221

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arredondado para cima. 6or e$emplo, um lupino de Fanos adicionaria K ao seu teste de envelhecimento.

Se o resultado do teste for 7Nenhum +feito8, entãonão h" impacto imediato so%re o persona&em e o !o&adortesta novamente no pró$imo ano. Se o resultado indicaruma aracter-stica, o !o&ador precisa fa'er um teste comum único dado dificuldade PI. A falha resulta na perdade um ponto naquela aracter-stica. =ma falha cr-ticaindicam que dois pontos foram perdidos. =m persona&empode &astar um ponto permanente de Gnose paraadicionar outro dado a esse teste. =ma ve' que umpersona&em perca um ponto de Atri%uto devido aoenvelhecimento, ele nunca mais poder" recuperar aqueleponto ou aumentar aquele Atri%uto em particular porquaisquer meios, incluindo o &asto de pontos dee$peri<ncia. 6ersona&ens que atin&em 'ero em qualquercate&oria perdem a ha%ilidade de usar aquela

aracter-stica pelo resto de suas vidas. 6or e$emplo, seum Garou perde seu último ponto de úria, ele perde acone$ão com o lo%o e precisa viver o resto de sua vidaem sua forma racial, incapa' de :udar para sempre.

=m persona&em que resulte em 7Harano8 precisafa'er um teste de Gnose dificuldade WI. A falha indicaque o persona&em sucum%e depressão. Se 7:orte8 ( oresultado, o persona&em pode testar Gnose para resistir

dificuldade CDI. Se esse teste falhar, ele morre durante opró$imo inverno. 0s Garou podem sentir sua morteche&ando, atrav(s do chamado de Gaia. +les findam seusafa'eres e a seita e$ecuta o 9itual do ?o%o do >nverno. Seo persona&em for %em sucedido no teste de Gnose, eleso%revive, mas rece%e uma icatri' de Batalha escolhidapelo Narrador. A cicatri' reflete o processo deenvelhecimentoT cicatri'es superficiais relativas aoenvelhecimento podem ser qualquer coisa, de marcas develhice artrite. icatri'es profundas podem refletirartrite ou outros pro%lemas articulatórios. Al(m do mais,em%ora um Garou de idade avan#ada possa não perderfisicamente um mem%ro, um efeito secund"rio poderemover a ha%ilidade para us"/lo.

&a"ela de Envelhe imento Teste %feito

DC Nenhum +feitoDK Nenhum +feitoDR Nenhum +feitoDQ Nenhum +feitoDF 6ercep#ãoD or#aDP i&orDM *estre'aDW Apar<nciaCD úriaCC N-vel de italidadeCK 9acioc-nioCR >nteli&<nciaCQ HaranoCF :orte

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A Harano 7Harano 8 o '$erer '$e não pode ser preenc#ido&

Harano 8 a necessidade '$e n$nca pode ser satisfeita& 9 espaço va2io, a nsia inóc$a, o vin#o amargo '$eenvenena o coração& ;en#o visto o modo como ele mata nosso povo& <ais insidioso '$e '$al'$er de nossosinimigos '$e nos espreitam& Esteja atento contra essa maldição&=

— :or&an :ão/do/ alcão, Ancião 6resa de 6rataA Harano normalmente ( comparada depressão,

mas isso ( o mesmo que comparar um lo%isomem com umlo%o. 0s dois são similares, mas diferentes em v"riosn-veis separadamente. A Harano afeta diretamente oesp-rito de sua v-tima. A Harano não ( inteli&ente, nem( um esp-rito ou uma entidade apesar de que al&unsGarou possam !urar que ela (I. +la ( uma condi#ãopro&ressiva, ironicamente o %astante, atrav(s da in(rciada v-tima. *e um ponto de vista mec5nico, a Haranopode se iniciar de uma moderada para uma profundadepressão. Se o Garou não procura tratamento nesseest"&io da doen#a, ele se torna sinistramenteintrospectivo. +le desenvolve uma o%sessão pela,aparentemente, desesperan#a para a situa#ão de Gaia. Av-tima cai em profundo desespero, inadvertidamentea%astecendo seus próprios pesadelos am%ulantes. 0lo%isomem então se torna desiludido medida que acondi#ão pro&ride, alternativamente, pra&ue!ando echorando por coisas que sequer aconteceram. +m est"&iosmais avan#ados de Harano, o corpo f-sico come#a a sofrer

medida em que o Garou esquece de dormir, comer e,at( mesmo, %anhar/se. 6or fim, se o Garou não tira aprópria vida, ele literalmente acelera a tal ponto que seucorpo f-sico definha.

Harano não ( uma morte &loriosa.ompanheiros de matilha e de seita farão tudo o que

puderem para a!udar a recupera#ão do indiv-duo afli&ido.Apesar dos cuidados dos ami&os %em intencionados, a%atalha contra a Harano ( aquela que precisa ser lutada evencida internamente. Sofrer de Harano ( um dos pioresdestinos que um Garou pode encarar.

*e uma perspectiva histórica, a Harano ( muitomais que uma doen#a ou 7condi#ão8. +la ( o &rito dedesesperan#a dos Garou que sofreram a%uso por muitotempo. isto que uma na#ão que tem estado em &uerrapor mil<nios, os Garou t<m se es&otado. Seus esp-ritoscoletivos dese!am o fim das intermin"veis %atalhas e umdescanso do inverno perp(tuo que fe' com que seuscora#)es tornassem frios. 0 mundo que o lo%isomemmoderno nasceu ( uma 'om%aria da &lória que Gaia,ori&inalmente, concedeu ao Seu povo favorito. Aquelesque vieram antes foram descuidados com seus deveres e olo%isomem moderno ( a%andonado com a tarefainevit"vel de, de al&uma maneira, !untar os peda#os.

Não ( de se surpreender que al&uns enlouquecem noprocesso.

+ntretanto, os Garou perseveram, a despeito dasadversidades. Al&uns afirmam que eles fa'em isso por

h"%ito ou seu senso de o%ri&a#ão para com Gaia. +m%oraisso se!a em parte verdade, a ra'ão para eles se recusarema %ai$arem suas armas ( porque ainda h" esperan#a, pormais insi&nificante que ela possa parecer. +nquanto Gaiaa%en#oar a Na#ão com filhotes, poder" e$istir umamanhã melhor.

0 pro%lema come#a quando um lo%isomem perde osentido desse fato. Al(m de a%ra#ar o pro&resso da causa,um lo%isomem persiste nas perdas do passado. úriatorna/se sofrimento, sofrimento d" lu&ar a desesperan#a ea morte torna/se a sa-da mais atraente. A semente daHarano est" plantada no esp-rito de cada Garou.@ualquer um pode cair perante essa sedu#ão en&anosa. AHarano ( temida, talve' at( mesmo mais que a 23rm,devido ao seu poder destrutivo conhecido.

=ma história envolvendo um persona&em comHarano seria som%ria e mór%ida. ;odo indiv-duoenvolvido entenderia que o lo%isomem afli&ido est"passando por isso devido mesma disputa interna que eleenfrenta diariamente. Apenas a t<nue linha de esperan#aprevine que a Na#ão Garou inteira entre em colapso. E#eitos de $ogo

=m persona&em sofrendo de Harano precisa fa'erum teste de or#a de ontade a cada cena dificuldadePI. A falha indica que o lo%isomem cai em sua opressivamis(ria. ;odas as suas paradas de dados são redu'idas metade, visto que ele não tem 5nimo para reali'arqualquer esfor#o real. =m persona&em pode &astar umúnico ponto de or#a de ontade para superarparcialmente os efeitos da Harano por uma cena.

Superar a Harano não ( uma tarefa f"cil, mas podeser feita. Após o persona&em alcan#ar um sucessosi&nificante de al&um tipo, ele pode fa'er um teste de

or#a de ontade dificuldade CDI. A falha indica que opersona&em não se li%erta da afli#ão e sua vida nãomelhora. =ma falha cr-tica aumenta a dificuldade dostestes de Harano em C, at( o persona&em descansarsuficientemente — ao menos oito horas de sono. 0sucesso indica que o persona&em afasta o desespero. 0persona&em &anha um ponto permanente de or#a de

ontade por so%reviver ao terr-vel ord"lio. No entanto,ele encara a constante amea#a de reca-da. =mpersona&em cu!a Harano retroceda precisa fa'er um testede or#a de ontade dificuldade FI a cada lua nova,quando ?una se retirar. A falha si&nifica que opersona&em cai novamente nas &arras da Harano. =mpersona&em que sucum%e Harano por duas ve'es,encara o prospecto de uma %atalha vital-cia contra suadoen#a. +le pode recuperar e recair v"rias ve'es, masnunca &anhar novamente um ponto de or#a de ontadepela recupera#ão.

Pertur"a'(es Al&umas ve'es, um lo%isomem simplesmente

ultrapassa seus limites. 0s e$tremos de suas e$peri<nciascausam uma altera#ão fundamental no modo que eleen$er&a o mundo ao seu redor. +m resumo, al&uma coisa

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em sua psique se fra&menta e ele desenvolve umapertur%a#ão.

=ma pertur%a#ão ( uma insanidade tempor"ria oupermanenteI que leva um lo%isomem a a&ir de um modopeculiar, al&umas ve'es peri&oso. 6ertur%a#)es podem sercausadas por uma variedade de terr-veis eventos oue$peri<ncias, tam%(m ainda pela culmina#ão de v"riosencontros com os servos da 23rm. A crit(rio do Narrador, um persona&em pode desenvolver uma s(riacondi#ão psicoló&ica.

As se&uintes pertur%a#)es são apenas al&umas daspoucas afli#)es mentais que podem ocorrer numlo%isomem cu!a mente foi fraturada. =m lo%isomem quesofra de qualquer pertur%a#ão precisa fa'er um teste de

or#a de ontade dificuldade FI sempre que eleenfrentar uma situa#ão estressante. A falha si&nifica queele sucum%e sua insanidade. 0s !o&adores e Narradoressão encora!ados a criar psicoses adicionais casonecessitem.

• Ata'ues de Ansiedade: oc< se con&ela,aterrori'ado, incapa' de falar ou se mover devido aosacontecimentos sua volta. X medida que seu cora#ãodispara e o suor co%re sua pele fria e úmida, voc< se sentecomo se pudesse morrer a qualquer instante e voc< (incapa' de evitar. oc< come#a a respirar rapidamente e( quase imposs-vel tecer um pensamento coerente.

• #ropenso 2 Crueldade: Apesar de voc<normalmente ser do tipo que perdoa, quando nestepadrão mental voc< se torna vil e odioso. :esmo ami&osde lon&a data não estão imunes aos seus coment"riosamar&os e ressentimentos detest"veis. Seu am%iente (insuport"vel e em situa#)es de com%ate voc< %uscacausar tanta dor quanto poss-vel so%re seus inimi&osantes de mand"/los para o >nferno, mesmo que issosi&nifique a perda da efici<ncia durante a luta.

• Desolaç)o: oc< se sente a%andonado e esquecidopor todos ao seu redor, at( mesmo por Gaia. oc< nãocompreende, se Gaia ( tão poderosa, por que +la nãotermina com o sofrimento de Seu povo4 oc< est"convencido que seus companheiros de matilha não oquerem por perto, que seus l-deres da seita estão apenasesperando por uma oportunidade para lhe chutar, eaqueles que voc< estima não o amam mais. @uando esses

momentos som%rios che&am, voc< tem pouco 5nimo parafa'er qualquer coisa.• #erturbaç)o Alimentar: oc< %usca alimentos

inapropriados, como carne humana ou de lo%o, talve'voc< possua um incontrol"vel dese!o de e$pur&"/los deseu sistema %ulimiaI, ou ainda se recuse a comer comoum todo anore$iaI. Se!a l" qual for o caso, voc<desenvolveu um h"%ito muito pre!udicial ao seu sustento.+sse tipo de pertur%a#ão o afeta não apenasmentalmente, mas tam%(m fisicamente, medida que seucorpo luta com seus h"%itos pouco nutritivos.

• %nfado: oc< não possui dese!o ou interesse para

assumir coisa al&uma. oc< ( c-nico e saturado, voc<acha que muitos eventos, não importam quãotraum"ticos ou pra'erosos se!am, não inspiram qualquer

tipo de emo#ão. Seus ami&os acham dif-cil envolver voc<emocionalmente em qualquer decisão ou causa.

• Alucinações: @uando a loucura toma conta devoc<, voc< ouve, sente e v< coisas que não estão ali. oc<pode atacar demOnios ima&in"rios apenas para seencontrar ras&ando a carne de um companheiro dematilha ou correr no tr5nsito para escapar de al&umacoisa que est" perse&uindo voc<.

• Ata'ues -rracionais: oc< di' a pior das coisasnos piores momentos poss-veis. oc< estar rindo duranteum ritual solene ou chorando durante uma cele%ra#ão.Ao que parece, voc< não possui controle so%re o que vem

sua %oca de um momento para o outro, mas voc< sa%eque sempre far" a coisa errada. oc< pode at( mesmocolocar sua matilha em peri&o revelando uma posi#ãosecreta entre seus inimi&os. 0utros Garou consideramdif-cil confiar em voc< porque eles e voc<I nunca sa%emo que voc< dir" na pró$ima ve'.

• 0ania: Não importa o que voc< este!a fa'endo,voc< sempre o fa' muito rapidamente. oc< passar" diassem dormir para terminar um pro!eto e se tornar"irritadi#o se al&u(m interromper seu pro&resso. No fimdas contas, voc< des&asta a si mesmo e$austivamente eentra em colapso devido car<ncia de repouso.

• Loucura da Lua: 6or al&uma ra'ão, quando voc<cai v-tima dessa pertur%a#ão, voc< se convence que voc<est" servindo a Na#ão Garou so% um au&úrio diferente doqual voc< nasceu. oc< a&e como se fosse de um au&úrio,escolhido aleatoriamente, diferente. Al(m do mais, nãoh" m(todo para sua loucura. +m um instante voc< podeestar !unto aos Galliards e no outro pode estar

convencido que a lua do &uerreiro est" so%re voc<.Socialmente, essa afli#ão pode ferir sua reputa#ão e suacapacidade de rece%er 9enome.

• 01ltiplas #ersonalidades: oc< desenvolveupersonalidades distintas e todas elas disputam e$pressão.>sso torna voc< imprevis-vel para aqueles que oconhecem, visto que eles nunca sa%erão e$atamente comquem eles estão lidando e com quem estarão no pró$imoinstante. 0s 7seres8 que voc< hospeda podem at( mesmopensar que são de diferentes tri%os ou au&úrios que voc<.

• Obsess)o: oc< investe todo o seu tempo, quandoacordado, a uma causa ou o%!etivo em particular. oc< se

tornou tão concentrado em sua fi$a#ão que voc< tende ai&norar outras "reas de sua vida at( que a tarefa se!aterminada.

• Racionali3aç)o: +m resumo, voc< pensa demais.oc< tem que conhecer cada 5n&ulo e cada possi%ilidade

consequente. oc< est" tão comprometido em conheceras estat-sticas, sin&ularidades e as porcenta&ens dequalquer tópico espec-fico que voc< nunca conse&uetomar uma decisão ou a&ir. +m%ora essa loucura possafa'er de voc< um &rande colecionador de dados, isso otorna muito ineficiente em completar uma tarefa em si.

• #aran.ia: 6or que nin&u(m conse&ue ver que a

23rm est" por toda parte4 oc< est" crente que oinimi&o est" infiltrado em sua seita, matilha ou, at(mesmo, lar. oc< est" constantemente olhando so%re seu

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 225

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om%ro, esperando pelo pró$imo ataque. A pior parte (que voc< não pode compartilhar seu conhecimento commais nin&u(m, porque eles tam%(m podem estarmascarados como aliados.

• F1ria -ncontrol+,el: ?o%isomens são conhecidospelos seus temperamentos inflam"veis, mas quando o seuest" fora de controle, ( al&o realmente lend"rio. A menordas coisas pode levar voc< a espumar de raiva e viol<ncia.

oc< se torna muito peri&oso para aqueles ao seu redor enormalmente seus 6arentes não querem nada com voc<.Se não fosse por seus companheiros de matilha cuidandode voc<, provavelmente voc< !" teria matado al&umpo%re idiota na rua porque ele o olhou de um !eitoen&ra#ado. :esmo assim, voc< pode !" t</lo feito.

A !) ula @uase todas as coisas e todos os seres no :undo das

;revas são tocados pela influ<ncia de uma ou outraentidade espiritual. As cidades são tocadas pela 2eaverTas re&i)es selva&ens por Gaia. *e fato, so%re tais toques,quando em equil-%rio, criam um mundo ha%it"vel comordem, vi%ra#ão e ra'ão. :as quando o equil-%rio dasfor#as em !o&o em um dado corpo estão distorcidas, odesequil-%rio se torna percept-vel para aqueles com aha%ilidade de sentir adequadamente as ener&iasespirituais. ;al potente 7cheiro8, por falta de um termomelhor, ( um sinal claro que al&uma coisa est" errada. 0sGarou chamam essas ener&ias de desequil-%rio de7m"cula8.

A m"cula em si não ( uma coisa ruim. Antes disso,ela ( uma refle$ão da condi#ão de um o%!eto ou ser emparticular. Assim como um v-cio e$cessivo de qualquercoisa, m"cula demais pode causar ru-na a um o%!eto, "reaou pessoa espec-fica — normalmente, a m"cula ( umsintoma de al&o que est" errado, não uma causa.

A m"cula pode se acumular de v"rias maneiras. Am"cula adquirida ( a ener&ia que vem de e$posi#)escont-nuas a certas atividades ou am%ientes. A polui#ãoem um rio ( uma m"cula adquirida, assim como asensa#ão arrepiante que al&u(m possa ter na presen#a deum pedófilo, ou ainda o &osto est(ril de uma sala deespera de um hospital. Não que a 23rm, a 2eaver ou a23ld afetem diretamente qualquer uma dessas coisas —não necessariamente. Ao inv(s disso, as ener&ias da;r-ade são naturalmente atra-das por lu&ares e pessoasque estão na mesma frequ<ncia. Al&u(m poderia esperardesco%rir m"culas da 2eaver numa sala de servidores decomputador, não porque os esp-ritos da 2eavermanipulam aquele am%iente, mas porque os o%!etos sãoest"ticos e sua nature'a previs-vel e$ala um certo tipo deener&ia primordial e, assim, atraem ma&neticamente osmesmos tipos de ener&ia que eles.

A m"cula interna ( um pouco diferente. Ao inv(s deatrair um certo tipo de ener&ia de um am%iente, a m"cula( criada dentro dele. ampiros são um perfeito e$emplode criaturas com m"cula -ntima. A ener&ia so%renaturalque anima um corpo, que converte san&ue dos vivos empoder morto/vivo, ( uma forma de ener&ia que est" li&ada

de forma inata aos aspectos espirituais da corrup#ão.As m"culas se manisfestam de v"rias formas.

Al&umas m"culas são tão ó%vias quanto uma mancha deóleo co%rindo o oceano. 0utras são mais sutis, como umt<nue aroma de mofo no ar. Nem toda m"cula ( vistacomo sendo mali&na aos olhos dos Garou. *e fato, elesencora!am certas m"culas a florescer. =m caern (pro!etado para retirar ener&ias positivas de crescimento,por e$emplo. Al(m disso, as m"culas não estão limitadasao reino f-sico. A =m%ra ( especificamente inclinada amostrar diferentes ener&ias.

&ipos de !) ulas ;r<s &randes cate&orias de m"culas e$istem, cada

uma espelhando um mem%ro da ;r-ade. Al(m disso, h"uma quarta forma de 7m"cula8, raramente vista, quesu%entende a presen#a da for#a da ener&ia de Gaia. adatipo de m"cula pode se manifestar tanto no plano f-sicocomo na =m%ra. ?o%isomens não são as únicas criaturasque podem perce%er os efeitos da m"cula, mas são os maisastutos em sua detec#ão.

!) ula da *+rm +m tempos remotos, os ancestrais dos Garou dos dias

modernos desfrutavam de uma ;r-ade que estava emequil-%rio e a 23rm era parte inte&ral do ciclo douniverso, tra'endo um desfecho para todas as coisas paraque elas pudessem nascer e se renovarem. +m seu estadoatual, a 23rm se tornou a representa#ão de tudo o que (mais temido pela sociedade dos lo%isomens. :uitosGarou pensam na 23rm como a Grande orruptora, a6rofanadora ou a precursora do &enoc-dio. ;ais apela#)essão certamente aplic"veis, e lidar com a m"cula da 23rm( um assunto s(rio, considerando quão peri&osamentedestrutiva as ener&ias perversas da orruptora são.

0s Garou investem uma quantia ra'o"vel de seutempo procurando, ca#ando e eliminando servos e aliadosda 23rm. *urante o curso dessas perse&ui#)es, oslo%isomens frequentemente t<m contato com pessoas elu&ares que se de&radaram devido influ<ncia do Grande*ra&ão. + pior, os Garou não são imunes s emana#)es deseus infames inimi&os e podem cair presas da corrup#ãode v"rias formas. 0 toque da 23rm nem sempre ( ó%vio,de fato, medida que os dias passam, a 23rm se tornamais sorrateira e mais dif-cil de ser identificada.

@uando um Garou usa o *om Sentir a 23rm, elenem sempre pode conse&uir inicialmente uma clara id(iada nature'a e$ata da corrup#ão que ele est" encarando.;am%(m ( muito importante notar que a m"cula da23rm não ( necessariamente desco%erta atrav(s docheiro. 0s lo%isomens rece%em mais um sentido intuitivoque al&o não est" totalmente certo. =ma influ<ncia maisforte da 23rm leva a uma sensa#ão mais forte perce%idapelo lo%isomem. +sse 7nó no estOma&o8 pode semanifestar de v"rias formas. A m"cula da 23rm podefa'er um lo%isomem e$perimentar um desa&rad"velarrepio passando por seu %ra#o, ele pode ter uma sensa#ãode ar pesado ao seu redor, ou ainda pode ter uma resposta

226 Guia dos Jogadores dos Garou

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autom"tica de com%ate ou de fu&a, mesmo que nãoconhe#a o e$ato motivo.

A m"cula da 23rm pode se formar em torno dequalquer "rea ou pessoa. 6oucos locais ou criaturas estãoisentas das sutis armadilhas da *estruidora e seus servos.@uando um lo%isomem entra em contato com a m"culada 23rm, ele adquire uma va&a id(ia de quão poderosa apresen#a das ener&ias som%rias (. No :undo das ;revas,a m"cula da 23rm parece permear quase todos osaspectos do dia/a/dia. Não ( de se impressionar que osGarou são um povo que vivem no limiar. 0s e$emplos ase&uir mostram como um lo%isomem pode perce%er umam"cula em particular. @uanto mais sucessos no teste deSentir a 23rm, mais precisamente um lo%isomem podeinterpretar um n-vel de m"cula. =m Garou que o%t(mcinco sucessos para detectar um único fomor num %arcertamente ter" uma rea#ão 7moderada8.

• ?eve oc< se sente um pouco a&itado. Se!aporque voc< est" no meio de um en&arrafamento em umdia quente de verão atr"s de um carro com o som alto ouporque al&o mais o est" preocupando, voc< não sa%e di'erao certo.

•• :oderada Al&o não est" totalmente certocom voc<. 0 sentimento ( equivalente ao de aca%ar decomer e encontrar uma %arata no fundo de seu prato.

••• orte Seus instintos o colocam em altoestado de alerta. oc< est" em uma situa#ãopotencialmente peri&osa.

•••• 6oderosa ó%vio que o inimi&o afeta apessoa, lu&ar ou coisa. oc< est" e$tremamenteimpaciente visto que todos os seus sentidos rastreiam a

m"cula.••••• 0pressiva 7Grande GaiaY :ate/a antes quese prolifereY8. oc< ir" se valer de quaisquer meiosnecess"rios para destruir a fonte da m"cula ou impedirque ela escape. Seus ossos doem devido quantidade demal intenso no ar, e voc< tem que lutar para não vomitar.

!) ula da *eaver As teias da 2eaver estão, talve', mais difundidas

que os tent"culos da 23rm. No mundo moderno, seutoque pode ser visto praticamente em todo lu&ar. Nosdias durante o equil-%rio, a 2eaver ofertava ra'ão eordenamento ao mundo. A&ora, suas teias calcificantesamea#am estran&ular a verdadeira vida de Gaia. Al&uns!ovens Garou ar&umentam que a 23rm não ( overdadeiro inimi&o da Na#ão, mas que ( a 2eaver, comsua sufocante demanda pelo estase pleno. elhoslo%isomens 'om%am de tais teorias, mas est" claro que ainflu<ncia da 2eaver pode ser encontrada em toda parte,o%struindo a ordem natural do equil-%rio.

A =m%ra revela a maioria dos e$emplos &r"ficos dam"cula da 2eaver atrav(s de cidades inteiras co%ertaspor teias. >sso pode tornar a via&em =m%ral trai#oeirapara os Garou imprudentes. A despeito da vasta presen#avisual da 2eaver na =m%ra, o mundo f-sico tem setornado seu parque de divers)es. X medida que apopula#ão humana cresce, sua influ<ncia se espalha na

velocidade de seu respirar.0 que est" o%viamente claro para a maioria dos

Garou ( que onde quer que ha!a uma clara e forteinflu<ncia da presen#a da 2eaver, não h" muitainflu<ncia dos outros mem%ros da ;r-ade. A 2eaverparece ser pouco paciente para coisas que não podem sercontroladas. *ependendo do quanto sintoni'ado umlo%isomem este!a com a perspectiva da influ<ncia da2eaver, ele pode rece%er as se&uintes impress)es dasv"rias situa#)es de m"cula da 2eaver.

• ?eve oc< re&ularia seu reló&io na rotinadi"ria de uma pessoa em especial. +ssa pessoa possuirotinas muito precisas.

•• :oderada oc< não entende como al&u(mpode tra%alhar naquele escritório daquele edif-cio. Nãoh" !anelas, cada cu%o ( uma cópia do outro e o lu&arparece não possuir personalidade al&uma. omo muitasdas pessoas que voc< conhece que tra%alham por l".

••• orte 0 ar parece ser est(ril. oc< se senteincomodado com a situa#ão ou com o am%iente, como sevoc< não pertencesse a ele.

•••• 6oderosa +st" claro que essa situa#ão possuium sentimento muito est(ril e calcificante. 0 espa#o aoseu redor ( e$traordinariamente controlado e voc< senteum desa&rad"vel dese!o de se conformar com os ditamesda previsi%ilidade.

••••• 0pressiva =ma va&a sensa#ão deinevita%ilidade recai em seus om%ros. oc< est"convencido de que se voc< não sair dali ou interromper oflu$o de eventos ao seu redor, seu cora#ão, sua mente esua alma se tornarão mumificados em eterna prisão de

calcifica#ão imut"vel. !) ula da *+ld A 23ld mant(m dom-nio so%re tudo o que (

caótico, espont5neo e imprevis-vel. 6or conta disto, oslo%isomens demoram a quantificar e compreender oseventos e as pessoas cu!as as ener&ias da 23ld ostocaram. 6ara a mente racional, as a#)es da 23ldsimplesmente não fa'em sentido.

A 23ld ( tam%(m o ventre da cria#ão. +laalternativamente cria e rea%sorve num ciclo sem fim derecicla&em cósmica. A m"cula da 23ld pode ser vistacomo uma %en#ão para os Garou, mas quando suasespirais si%ilantes fo&em ao controle, a m"cula da 23ldpode causar distor#)es desastrosas de tempo, espa#o erealidade.

A m"cula da 23ld pode se manifestar em muitoslu&ares diferentes, como &eralmente ela fa'. *ada anature'a altamente descontrolada da 23ld, os Garoupodem ser surpreendidos ao encontrar o res-duo da 23ldonde eles menos esperarem estar, ao passo que nãoencontrar nada dela em lu&ares onde al&u(m presumiriaque ela poderia estar.

;udo na e$ist<ncia possui um pouco da centelha da23ld. 0s %locos de constru#ão da vida em si seori&inaram no ventre desse caprichoso mem%ro da;r-ade. ;udo, das sú%itas epifanias aos massivos

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 227

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terremotos, encontra seu princ-pio com o capricho e avontade da 23ld.

Normalmente, os lo%isomens podem sentirinstintivamente os tra%alhos da cria#ão ao seu redor emuitos não se importam em e$pandir sua compreensãocomo um todo. =m lo%isomem pode e$perimentaral&uma das se&uintes sensa#)es durante o contato com am"cula da 23ld.

• ?eve Ao %uscar inspira#ão, voc< possui umlu&ar favorito que voc< prefere ir. 6or al&uma ra'ão, voc<tem suas melhores id(ias l".

•• :oderada oc< se espanta se um indiv-duoem particular ( insano. +le vomita id(ias e$óticas e voc<não pode predi'er o que ele ir" fa'er no momentose&uinte.

••• orte oc< se sente iluminado nesseam%iente como se milhares de pensamentos viessem efossem nesse momento. oc< perce%e que as leis danature'a desse lu&ar parecem estar fora de compasso como resto da realidade.

•••• 6oderosa Seus sentidos come#am a pre&arpe#as em voc<. oc< encontra dificuldades emcompreender o que est" havendo ao seu redor. 0 sensode peri&o est" sempre alerta, na medida em que oam%iente amea#a trair voc< com uma sú%ita mudan#a aqualquer momento.

••••• 0pressiva Seu corpo tenta insanamentemudar espontaneamente de uma forma para outra. 0pensamento racional ( quase que imposs-vel. A loucuraamea#a conquistar voc<.

Ad,uirindo !) ula 0s Garou não são imunes a se tornarem maculados.

+m%ora um lo%isomem não possua uma m"cula -ntima domesmo modo que um fomor ou um vampiro possuem,eles podem capturar um aroma distinto de m"cula devidoaos seus atos ou at( mesmo por estar no lu&ar errado e nahora errada. omo uma pessoa que va&a por umaindústria de processamento qu-mico, mesmo não tocandoem nada, pode sair de l" cheirando a qu-micos, umlo%isomem, desse modo, que luta dentro do cora#ão deuma olm(ia, pode cheirar como a 23rm at( serpurificado.

0 Narrador ( sempre aquele que determina se opersona&em adquire ou não qualquer n-vel de m"cula equão severa aquela m"cula pode ser. Normalmente, am"cula ( casual, 7leve8 na melhor das hipóteses, se oGarou a captou num contato casual. N-veis mais fortes dem"cula indicam uma crescente dedica#ão aos m(todosdaquele dado mem%ro da ;r-ade ou uma diretainterven#ão dos esp-ritos ;ri"ticos. As atividadesse&uintes são al&umas que podem marcar um persona&em

tenuemente ou nãoI como 7maculado8.• 0+cula da 45rm: omer carne maculada, se

entre&ar a atividades cru(is ou corrompidas tortura,estupro etcI, ser alvo de poderosos +ncantos :alditos,cair repetidamente So% >nflu<ncia da 23rm e e$posi#ãoa hamas ;ó$icas.

• 0+cula da 4ea,er: ia!ar frequentemente pelas9edes, ser alvo de poderosos +ncantos da 2eaver,permanecer na cidade por lon&os per-odos sem visitar umcaern e usar frequentemente fetiches da 2eaver.

• 0+cula da 45ld: 6erder o toque com a realidadevia alucinó&enos ou pertur%a#)esI rotineiramente, ser

alvo de poderosos +ncantos da 23ld, passar muito tempoem re&i)es disformes da =m%ra.

O &o,ue de Gaia 0s Garou encontram um al-vio a%en#oado quando

eles desco%rem %ols)es impre&nados de ener&ias de Gaia+m%ora esses lu&ares se!a inacreditavelmente raros, elese$istem e os Garou são prontos para defend</los. Aspessoas e os o%!etos tam%(m pode ser afetados por al&umdos v"rios aspectos de Gaia.

0s Garou intuitivamente sa%em quando eles entramem contato com situa#)es que se mostram como %<n#ãosde Gaia. 0s lo%isomens pode sentir que +la est" porperto, eles podem ouvir Seu sussurro &entil e não h"dúvida ou confusão so%re quer ou não sua influ<nciatenha tocado um lu&ar ou uma pessoa em particular.Al&umas ve'es essa influ<ncia ( tão forte que ela ir" atrairGarou pró$imos para %usc"/la. ;ais desco%ertas sãoencaradas com ale&ria e um vi&or renovador pararestaurar Gaia a &lória que +la uma ve' desfrutou.

claro que, um 7desequil-%rio8 das ener&ias de Gaianão ( al&o que os Garou considerem como 7m"cula8 emsi. Apesar de que o toque da ener&ia de Gaia a&e muitoparecido com uma m"cula em v"rios pontos, ela ( tãoraramente vista — e tão reverencialmente admirada —que os Garou não t<m palavras para ela em si. tudopelo qual eles lutam, ( o cheiro de um poderoso caernsendo a%erto ou sentir a pele da :ãe. +ncontrar taisener&ias inesperadamente deveria ser uma e$peri<nciamarcante, aquela a qual todos os Garou dese!am. 6enseno retorno seita após uma demanda espiritual %emsucedida de &rande si&nificado, esse ( o t<nue cheiro deGaia alisando seu p<lo e o %elo senso de satisfa#ão ao seuredor. poss-vel. :as muito dif-cil de se conse&uir.

%nterpretando Horror -elvagempor "!annon 46 Hennes5+ntão, c" est" voc<. V" tem o livro que precisava em

mãos, !" estudou todas as palavras, possui todo oconhecimento das tri%os a seu dispor e seu Narrador !"providenciou uma passa&em só de ida para o maissom%rio, san&rento e, possivelmente, mais desafiadorreino do :undo das ;revas o lu&ar onde moram oslo%isomens. 6or al&um tempo, at( que voc< complete essavia&em so% a %atuta do Narrador, voc< det(m todo opoderT det(m o poder da ori&em, da personalidade, opoder de criar al&o do nada. oc< possui a ha%ilidade derefor#ar as for#as das 6resas de Gaia com um novo Garou,e de transformar as cores da onda do Apocalipse do pretomais som%rio de volta aos toler"veis tons de cin'a. Atarefa que voc< tem pela frente a&ora não (necessariamente f"cil, nem deveria ser. 0 tra%alho que

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tem a&ora ( o de aplicar o conhecimento adquirido dolivro em suas mãos, armar/se com &arras, presas, l5minas e*ons, e me$er esse traseiro para a linha de frente de uma&uerra quase perdida que não possui um final pass-vel deser previsto. Não o inve!o, mas eu estive onde voc< est".Se me permite, &ostaria de compartilhar um pouco doque aprendi durante o tempo que passei no campo de%atalha do qual voc< se apro$ima.

0 recept"culo que Gaia providenciou a voc<,enquanto estiver servindo em Seu e$(rcito, ( poderoso.Antes mesmo de %otar o l"pis no papel, o seu lo%isomem( quase invenc-vel para os padr)es mortais. =ma ve' quese inicie o processo, e su%sequente nascimento do seuGarou no :undo das ;revas, voc< ir" delirar com oor&ulho da posse e cria#ão, sua prole ir" se tornar nãoapenas um recept"culo da fúria de Gaia, mas de suaprópria ima&ina#ão e criatividade. *e muitos modos,voc<re>crio$ a si mesmo, ou ao menos uma parte de si,em seu lo%isomem. +m%ora isso se!a essencialmenteverdadeiro em qualquer !o&o de interpreta#ão, e$istemal&uns conceitos que separamLobisomem dos outros!o&os que voc< !" !o&ou.

6rimeiramente, e esse ( um aspecto importante deLobisomem: o Apocalipse , do qual nenhum !o&adordeveria esquecer, ( que voc< ( uma esp(cie em e$tin#ão.

oc< ( forte, cora!oso e ( fero'. Nin&u(m poder" ne&aresses fatos %"sicos. +ntretanto, voc< (, tam%(m, um dosperi&osamente poucos. 0 número de Garou fica menor acada dia em que a Batalha do Apocalipse ( com%atida, eos inimi&os de Gaia se multiplicam como larvas no li$oa%andonado so% o sol. oc< tem os seus esp-ritos. 0sesp-ritos aliados a voc<, que estão l" para vi&iar, prote&ervoc< at( certo ponto, a!udar a complementar os númerosdecrescentes de seu povo, mas os esp-ritos não conse&uemso%reviver sem um corpo. ada cent-metro de Gaia que (consumido, queimado ou devorado de qualquer maneirapelas for#as da 2eaver ou 23rm, tam%(m destrói o lardos esp-ritos com os quais o seu povo comun&a. Somadosa uma avassaladora perda ou apatia &eral em rela#ão aomundo espiritual, em favor do mundo f-sico, voc< lo&odesco%rir" que os esp-ritos, que !" foram le&i)es, estão,nas noites anteriores ao Apocalipse, no mesmo %arco queseu povo, e nem um pouco mais confort"veis.

+m se&undo lu&ar, a sua úria ( uma arma poderosa. uma for#a da nature'a por si própria e, se voc< permitir,ela ir" consumi/lo. >ma&ine a raiva mais ce&a que !"sentiu na vidaT o tolo e &ratificante cr(dito do seutra%alho tomado por um supervisor ou cole&a de tra%alhoapós ter sido merecidamente &anho por voc<, atrav(s doseu tra%alho duro, dedica#ão e &enialidade. 0u, para sermais claro, poderia ser aquela derrapada causada por um7domin&ueiro8 que for#a seu ve-culo para fora da pista etranca voc< no tr5nsito na hora no fim de e$pediente.Se&ure/se a esse momento de fúria, pense nele por uminstante e pense so%re como ele fe' suas mãos tremeremT

o san&ue pulsando pelas suas veias parece que saiu domicroondas e as &otas de suor na sua testa ferroam seusolhos. +sse sentimento, esses pequenos momentos de

raiva, ( apenas uma centelha quando comparados fo&ueira da fúria de um lo%isomem. ?o%isomens, &rossomodo, tendem a rea&ir ao inv(s de responder. A úria ( aheran#a deles, e de muitas maneiras, a arma definitiva...mas tam%(m ( uma maldi#ão. oc< não ser" capa' detolerar a &rande maioria da humanidade, de modo &eral,por causa da sua úria. oc< não ser" capa' deesta%elecer relacionamentos rom5nticos duradouros esi&nificativos com seres humanos que não se!am 6arentes,ainda que mesmo essas rela#)es podem se tornarperi&osas. oc< pode, e &eralmente ir", se tornar escravoda raiva concentrada que ( tão parte de voc< quanto suasimpress)es di&itais ou *NA. oc< ser" capa' de ferir sempensar nas consequ<ncias, voc< matar" sem hesitar ee$plodir" em situa#)es que a maioria dos mortaissimplesmente aceita como fundamentais, rotineiras.

Nin&u(m ser" capa' de compreend</lo, nenhumpsiquiatra estar" apto a a!ud"/lo, e se voc< não forcauteloso, voc< pode dilacerar todos que cru'am seucaminho. oc< ir" acordar de uma soneca depois doalmo#o em uma casa va'ia com san&ue pin&ando dasmãos. Notar" então que estava errado em re!eitar ascr-ticas de sua namorada preocupada, que 7só queriaa!udar8 e, em um momento de p5nico, encontrar" o querestou dela espalhado pelo chão do quarto quecompartilhavam, seus olhos es%u&alhados, encarando/o,cheios de l"&rimas, sua mão presa ao telefone que &ritaum tom de chamada não completada no ar do a%atedouroque voc< criou duas horas antes. oc< entrar" emcontato com seus companheiros de matilha, que irãocuidar do resto e lem%rar voc< do quão estúpido voc< foipor sequer pensar que poderia viver uma vida normalcom um humano normal.

=m lo%isomem (, por defini#ão cl"ssica e criminal,um assassino em massa. 0s fomori que encontra duranteum saque com sua matilha são, essencialmente, humanos.0 pior criminoso das atrocidades contra Gaia não são asminhocas &i&antes, al%inas, inchadas e de muitas %ocas,mas sim... as pessoas. +les são ca#adores into$icados queca#am veados e dinamitam os la&os. +les são ospichadores de parede, adolescentes, que escolhem adivisa do seu caern como o ponto isolado ideal para umafesta, a ser adicionado a seu território. +les sãoadvo&ados, m(dicos, sacerdotes, secret"rias, professores...os corruptores de Gaia não podem ser identificados sóolhando/se para eles. +les estão em toda parte e são cemve'es mais numerosos que voc<, num dia %om. oc< não( apenas o predador supremo, de uma forma so%renatural,mas a carnificina que voc< dei$a para tr"s ao acordar,como um produto de seus deveres para Gaia e seu povo,&arante que a humanidade mundana ir" tentar te ca#ar edestru-/lo pelos crimes contra ela. oc< pode se consolarcom o fato de que não pode ser considerado umam"quina de matar humana quando não voc< não (humano... e voc< não (Y Não completamente, pelomenos.

;erceiro, prepare seus nervos para o que as trevaspreparam para voc<... porque as chances são de que voc<

Capítulo Cinco: A Longa Jornada 229

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não este!a pronto para o que ir" enfrentar nas trincheirasdessa &uerra. orrup#ão ( um mal que cresce de dentropara fora, e qualquer recept"culo serve. A 23rm ( muitascoisas, mas não discrimina aonde seus a&entes vão estar.0s seus anci)es e companheiros de matilha irão esperarque voc< não poupe nenhuma carne que tenha sidotocada pela 23rm ou que tenha sido usada parapromover a &uerra contra Gaia. "rios centros de crise ea%ri&os para mulheres espancadas, cheios de v-timas,Oni%us escolares de crian#as em via&ens de campo... ondequer que ha!a desespero ou fraque'a, voc< encontrar" a23rm. Nessa &uerra, voc< não costuma ter se&undaschances. A for#a a quem voc< serve ( o próprio tecido doque voc< considera como a realidade, e s ve'es, ela e$i&eque voc< rompa qualquer ilusão de moral, consci<ncia oucompai$ão, pelo %em de restaurar tudo o que foi perdido.>nocentes morrem, e isso ( verdadeiro em qualquer&uerra. Nessa &uerra, entretanto, ( voc< quem est"fa'endo a matan#a. @uando o inimi&o possui o mesmoarsenal que voc< sua disposi#ão, não h" tempo paradilemas morais ou crises de f( no chamado para as armasque voc< teve que responder. Ami&os e aliados irãosucum%ir nas tramas da 23rm. Sua fam-lia ir" se tornaralvo de destinos que podem ser, e &eralmente são, muitopiores do que a morte. ;odo mundo que voc< mata possuifam-lia de al&uma forma, assim como voc< possui suamatilha, e essas fam-lias virão atr"s de voc<, com aoportunidade de vin&an#a tendo sido um presente daGrande orruptora.

>sso ( uma &uerra, e não h" intervalos no constante%om%ardeio que voc< e seus camaradas a&uentam. oc<não conse&ue focar na vitória decisiva dessa &uerraT voc<deve encarar cada %atalha, cada crise, cada vida tomada ecada cicatri' que, certamente, ir" rece%er como a últimaque ir" encarar. No fim, tudo o que pode esperar ( um diade cada ve' e uma morte &loriosa. Nenhuma civili'a#ãohumana que !" e$istiu pode sequer se comparar com osGarou quando se trata de conflitos. 0s Garou t<m estadoem &uerra — literalmente — por mil<nios, sem nenhumfinal vista. +les nascem para &uerrear, e eles morrem&uerreando. ?em%re/se disso, porque ( uma facetaimportante de quem os Garou são e como eles vivem.

6arece dure'a, e (. Nenhuma quantidade de podervem sem um pre#o, e os lo%isomens são criaturasrealmente poderosas. 0 isolamento da humanidade oudos lo%os, se voc< estiver !o&ando com um lupinoI, opeso do san&ue em suas mãos, o fo&o constante da úriaem seu cora#ão... essas não são coisas f"ceis de se lidar,mesmo para um Garou. Harano ( a senten#a de morte

para um lo%isomem, e enquanto v"rios Garou tom%amso% os tent"culos dos servos da 23rm, muitos outrosdesaparecem em a%ri&os de depressão, culpa e ne&a#ão.Aqueles que não tiram suas próprias vidas no esfor#o daHarano, usam dro&as, "lcool, ou outros meios para seesconderem em cantos escuros da cria#ão, onde tremem esuam, em comas repletos de pesadelos e se esfor#am paradei$ar a e$ist<ncia, se assustando com cada lufada devento, ran&ido ou &emido do mundo a seu redor. Se essasamar&uradas criaturas tiverem sorte, elas morrerãosilenciosamente, de uma maneira ou de outra. Sea'aradas, serão livradas de seu sofrimento por outrosGarou, a menos que as tropas raste!antes da 23rm ou asle&i)es frias e funcionais da 2eaver encontrem/nasprimeiro.

0 :undo das ;revas ( um mundo soturno, e Gaia (uma :ãe ri&orosa, que !" a&uentou um per-odo desofrimento e desequil-%rio. +sse (, entretanto, o mundoque voc< escolheu. +u lhe dese!o muita sorte em sua&uerra, e espero que, em minhas palavras, voc< encontreal&uma sa%edoria, que mantenha seu lo%isomem vivopara ver a %atalha final que se&uramente vir", mais dia oumenos dia.

:as como Neil Gaiman uma ve' escreveu, 7:esmono >nferno, h" esperan#a.8 >sso ( verdade. +sse ( um fatoque fa' heróis. +ssa ( a for#a motri' que move cada Garoua lutar e morrer pelo que parece, pelo menos para quemo%serva de fora, uma %atalha perdida. 0s Garou nãoestão perdendo enquanto se a&arrarem esperan#a deque, al&um dia, de al&uma forma, eles farão a diferen#a.H" esperan#a entre os Garou de que Gaia pode e ser"curada, mesmo que superficialmente, pelos seus sacrif-cioscom%inados. +ssa ( sua &uerra a&ora. +ssa ( a sua chancede ser um herói, +ssa ( sua chance de fa'er a diferen#a ede olhar para a própria mand-%ula da 23rm com ocora#ão limpo e a cora&em das convic#)es de seusancestrais. A&arre esse momento, e li%ere a for#a danature'a que ( voc< em todos aqueles que %uscamsu%!u&"/lo e corromper tudo aquilo que lhe ( querido.

oc< ( um lo%isomem..."%7A um lo%isomem.?o%isomem (, no fim das contas, aquilo que seu

Narrador fa'. Se voc< estiver pronto, a melhor forma detestar se a selva&eria de lo%isomem ( para voc< ou não, (mer&ulhar de ca%e#a. Armado com sua ima&ina#ão, suaesperan#a, seus conceitos errados, suas e$pectativas, seusenso de aventura e, por último, seu lado animalespreitando atrav(s de seus olhos humanos. ;enhocerte'a de que voc< ser" forte e ficar" mais forte.

Só não fa#a nenhum trato com os vampiros.

230 Guia dos Jogadores dos Garou

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7i%tur o do i2a%te 143Empu%hadura de aracelsus 14'E%furecedor 144Fetiches 7icatriMes 145Fetiches !orcs 144

adr o de o%hos 14'?#scaras estiais 143 *a$e2ador @mbral 14'Olho do Falc o 141Ossos de AmoC 144

ele de 7amale o 14'ele de 7obra 144

QuebraD7abe+a 1438u%as de redi+ o do Futuro

144!alism da esta%te 145!alism da 8esist=%cia 146!ecel o de o%hos 143!iara de Al osha 14'9i2or do 8i%ocero%te 145

Fia%%a 3&, 4', 4-, 66, (4Filhos de aia 3&, 4', 4-, 66, (4FNrias *e2ras 3&, 4', 4&, 66, (4

arras da < rm '&arras de uerra 41arras 9ermelhas 3&, 4', 5), 6&, (5loss#rio ''ra%de 7o%cla$e 4)uardiões 1)(uerra da FNria '&uerras AmaM:%icas, As 3)uerras Fomori '-

abilidades ecu%d#rias 1&5aCahe 14-aCCe% 53ara%o ''4era%+a Espiritual 16(erbalismo 1-1istórias e 7a%+ões 116omi% deos 54

0dade das !re$as '(0lumi%ada ociedade da ua7horosa, A 3'0mitar 1&-0mpuros 5&0%icia+ o !ribal --0%imi2o da < rm 13'0%stru+ o 1&50solame%to 43

Lo2o 1&(

Iaili%d: 1-1, '1-?a%obras '1(

Iata%CaD o%%aC 14-

Ilai$es '13Io%ietMCo 35

idera%+a &(, -'uD at 14(upi%os 6)

?#cula ''6?a2%etismo A%imal &(?alditos 13'?ar2ra$e Io%ietMCo $er Konietzko?atilha, pap/is da &6?atilha, t#ticas &-?atilha, t#ticas J ociaisK &(?atilha de rata -)?atilhas &6?edita+ o 1&(?e%estrel 111?estre do "esafio 1)(?estre do 8itual 11'?estre do @i$o 111?eros 14(?ita%u 14-?orte Jse%te%+aK 43?ortais, erso%a2e%s 1(-

*a+ o arou 36 *ata+ o 1&& *atureMa e 7omportame%to 1&) *eri2al 14& *omes, 7o%$e%+ões 65 *ume% JA%tecede%teK 16-

Olhos da *a+ o 41

acto, o 1'1are%tes, perso%a2e%s 1(-asse Fre%te &-ere2ri%os ile%ciosos 3&, 4', 51, 6-,

(5erturba+ões ''4ilota2em 1-)olicial ?al$ado, olicial ior &(ortadores da uM 0%terior 35, 5', 53,

6-osto -', -3resas de rata 3&, 4', 51, 6-, (5rocurar 1&6rofecia 16&rofecia da F=%iB 36u%i+ões 41, 4'D44

Qualidades e "efeitos 1-, 156Acromatopsia 15&Alei;ado 15(

Aliado A%cestral 163Ambidestro 15(A%cestral 0%sa%o 165

Amaldi+oado 164Am%/sia 16'Amor 9erdadeiro 163Apoio Familiar 16)

airrismo 163aiBa Estatura 15-om e%so 161

7abe+a Que%te 16'7a+ado 16)7a%al *atural 1647aolho 15-7e2ueira 15(7heiro de A%imal 15&7ódi2o de o%ra 1617ompuls o 16'7o%ce%tra+ o 1617ora+ o ?ole 16'7orpo ra%de 15&"efici=%cia Auditi$a 15&"efici=%cia em abilidades 163"efici=%cia 9isual 15-"eformidade 15("esce%de%te 0mpuro 161"ificuldade de Fala 16'Educa+ o "eturpada 16)Estritame%te 7ar% $oro 15-E.uil brio erfeito 15&Fa$or do A%ci o 15(FaMD!udo 161F/ 9erdadeira 164Fobia 16'Futuro *e2ro 166

labro o%ito 15&%ose ')1

0%capacidade de ?udararcialme%te 15&

0dade de obo 15(0mu%e Ema%a+ões "a < rm

1640mu%idade ao "el rio ')10%imi2o 16)0%imi2o do assado 1640%odoro 15&

i2ado ua 163?# 8eputa+ o 16)?#cula do Apodrecime%to 166?a2%etismo A%imal 15(?a2%etismo Espiritual 163?arca do redador 165?emória Eid/tica 161?e%talidade de ?atilha 16'?etamorfo 15&?o%struosidade 15(?udo 15(?ultiD?etamorfo 156Pdio 163

ais 0%siste%tes 16)erderDse em Atalhos 165

232 Guia dos Jogadores dos Garou

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erturbado 163esadelos 16'

8eputa+ o 16)e2redo ombrio 16)el$a2eria 161orte 165urdeM 15(

!emer#rio 15&!emperame%to 7almo 161!imideM 16'!ra%sforma+ o Amaldi+oada

164!ra%sforma+ o For+ada 164@ltraDFleBibilidade %as Lu%tas

156@m ra+o ó 15(9/u 8as2ado 1669i%2a%+a 16'9is o upi%a 15&9o%tade de Ferro 1619o%tade Fraca 163

Quebra do Osso 115

8a+a ura J are%tesK '))8a+as 538e2ra de rata 158ei Albretch $er Albretch8e%N%cia Jau2NrioK (18e%N%cia JtriboK ()8eparos 1-)8espo%sabilidades do Lo2ador '18e$olu+ o 0%dustrial 318ituais 1'4, 1(4

7o%$ocar o uia Espiritual 1(&E%ca%tar a Floresta 1(4

#2rimas de u%a 1(&reser$ar o Fetiche 1(&

8e%o$ar o Amuleto 1(&8itual da F=%iB -18itual da lória Eter%a 1(6

8itual de Adora+ o 1(58itual de 7ria+ o de 7aer% 1)48itual de Elo2io 1(&8itual do 7/u Aberto 1(48itual do 8e%ascime%to

a2rado '118itual FN%ebre 1(5

8oedores de Ossos 3&, 4', 4&, 66, (48o%i% ')48oti%a 568or2 14(8uatma 14(

a%tu#rios 1)-eitas, posi+ões 1)-, 111, 114e%hores das ombras 3&, 4', 5), 6-,

(5/tima era+ o 35ha%tar 14(iberaCh ')&oCtha 14-o%2a% 14(

!ambi ah 14-!ipos de 7aer% ((!ocado 16(!ote%s &(, 1'4, 135

Adder 135Ara 134Auro.ue 133

aco 13&orboleta 13(

7abra 14)7amale o 13&7arca;u 13&"o%i%ha 13&Esfi%2e 13-Esp rito em *ome 13-F=%iB -1Furac o 13(0%car%ae do 9e%to 13(

e o 133?amute 133?arta ')-?i%otauro ')( */$oa J oloK 13-Olho "i2ital 133

aiR? e 7idade 13&o$o, o 136ul2a 136

QuetMal 1348aposa 14)8i%ocero%te 136

alm o 13-apo 133ulis 134

!erremoto 136!eMcatlipoca 14)!ouro 135!ubar o 1369ulc o 134

!ra%sforma+ o arcial 155!r ade, A 151!umba dos eróis a2rados 1)5

@i$adores ra%cos '-@i$o de Abertura 113@Cte%a 3-, 4', 5', 6-, (6@m por @m &-

9e%e%os 1-'9e%trilo.uismo 1&&9i2ia 11)9i2ia da !erra 1)(9i2ia do ort o 1)-

<e%di2o 3-, 4', 5', 6-, (&

aCece% 14(ara%D"oo 14(

SaroC 14(

Índice 233

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234 Guia dos Jogadores dos Garou

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Seita Nome:_______________________________Localiza ‹o:___________ N’vel:___Pel’cula:_______ Totem:________________T ipo:________________Divisas:____________________________________________________ Alcance da Ponte da Lua:_________ Popula ‹o Garou/Parente:_____________ Estrutura Tri al : ______________________________________________ Esp’ritos:__________________________________________________ !etic"es da #eita: ____________________________________________ __________________________________________________________ $alend%rio &itual’stico:______________________________________ __________________________________________________________ $onsel"o de Anci'es: _________________________________________ __________________________________________________________(i)ia: ______________________________________________________ *estre do &itual: ____________________________________________ *estre do Desa+io : ______________________________________________(i)ia da Terra: ________________________________________________(i)ia do Port‹o: _______________________________________________ ,nimi)o da -.rm: _____________________________________________ $a ador da (erdade: __________________________________________ *enestrel: ___________________________________________________ *estre do ivo: _____________________________________________ $on0urador da -.ld:___________________________________________Guardi'es:__________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________Demais *em ros: ___________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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Principais *atil"as Nome:_______________________ Al+a: _______________________________Totem:______________*em ros:_______________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Aliados/&ivais: _____________________________________________ Nome:_______________________ Al+a: _______________________________Totem:______________*em ros:_______________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Aliados/&ivais: _____________________________________________ Nome:_______________________ Al+a: _______________________________Totem:______________*em ros:_______________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Aliados/&ivais: _____________________________________________ Nome:_______________________ Al+a: _______________________________Totem:______________*em ros:_______________________________

__________________________________________________________ __________________________________________________________ Aliados/&ivais: _____________________________________________ Nome:_______________________ Al+a: _______________________________Totem:______________*em ros:_______________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Aliados/&ivais: _____________________________________________Parentes __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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Descri ‹o / 1reas de $onviv2ncia __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

De+esas __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

3er4is !alecidos __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

#antu%rios __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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3ist4ria __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

Principais Di+iculdades __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

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gradecimentos: Vitória Sempre

Nos guarda!

N‹o lutamos por Gl—ria...E como fora profetizado no Livro da Wyld, estamos

aqui com um dos primeiros “livrões” do qual nosreferíamos lá. O uia dos !o"adores dos arou, emtermos mi#dos, $ o uia do !o"ador de Lo%isomem“&evisado” e dedicado apenas aos arou.

'mm, a() Esqueci esse livro era nosso “pro*etosecreto” e al"uns de voc+s sequer sa%iam que ele estavasendo feito. Ent o, para quem n o sa%ia fica uma -timasurpresa e dica de leitura e divers o com seus ami"os derp" para este fim de ano.

Esse livro $ mais um dos "randes marcos do a/ oarou, pois se trata de um livro “%ásico” em termos de

quantia de pá"inas e relev0ncia de informa/ o. 1oisdentro de suas 234 pá"inas, s- o capítulo 5 tem tantasquanto um livro de tri%o.

...lutamos por prazer! 6izemos muita quest o que esse livro saísse antes do

apa"ar das luzes de 2447 por al"umas razões, mas uma

delas $ muito válida de contar a"ora.8s pessoas d o "raus de import0ncia dos mais

variados ao fim de um ano, desde a completa indiferen/aa um nível quase místico e so%renatural. 9endo assim,dese*amos que esse livro marque de al"uma coisa as suasperspectivas, pois nos superamos para dei:á;lo pronto atempo. <ue esse novo ano, antes de tudo, se*a feito porideias que voc+ nunca teve antes e por atos que nuncateve a cora"em, ou a estupidez completa, para faz+;los.9e*a novo, renove;se com ele.

=ns s- encontram 1az meio a "uerra, outros apenascercado pela fartura ou pela sa#de, uns preferem ocon(ecimento ou um pouco de cada um> ent o, sendoassim, o a/ o arou dedica um pun(ado de sua 1az atodos os nossos compan(eiros, que atrav$s dela elespossam multiplicá;la e fazer o que dese*arem dela)

Esses s o nossos votos mais sinceros e fraternos para2454, que estarmos *untos n o se*a uma mera quest o"eo"ráfica, mas que isso si"nifique con*u"ar nossosespíritos. ?uito o%ri"ado a todos voc+s.

@ Equipe do a/ o arou A6eliz 8no ovo)))B

Agradecimentos A

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A Can ‹o das Estrelas! O a/ o arou recon(ece o d$%ito e:istente

perante as 6iannasLica ?aria “Can/ o;da;Wyld” eCamila “Dan/a;com;Estrelas” e, de forma (umilde, tornap#%lico o fato.

8proveitamos seus "randes feitos nas revisões doscapítulos, onde seus faros e seus instintos foram capazesde sacudir para fora da terra os mais odiosos erros edispensaram a seita inteira de ve:at-rias situa/ões"ramaticais. 8l$m do que, talvez nunca o a/ o arouten(a prestado (omena"ens suficientes para as duaspessoas que deram o passo definitivo para a or"aniza/ odas nossas assem%leias.

?esmo que (á tempos a (onraria estivessedevidamente creditada em nossos cora/ões, precisamossaudá;la perante todos por questões primais, talvez al$mmesmo da pr-pria *usti/a e, mesmo n o sa%endoe:pressar nossa "ratid o, entendemos que nossas palavrasnos faltam al"umas vezes.Por isso, dizemos apenas um

nobre “obrigado” e saudamos a Theurge Lica Maria“Canção-da-Wyld” e a alliard Camilinha “!ança-com-"s#relas”, ambas $dren dos %ianna&

Ideos Anátema Malkavian Bahari

A1or razões que somente ele con(ece, deos preferiuo sil+ncio nesse momento. O que n o podemos dei:arcalar, no entanto, $ a dili"+ncia de seu tra%al(o e adetermina/ o com que ele a"e a cada pro*eto. O a/ o

arou $ "rato a voc+ por isso. ?uito o%ri"ado)B

Rafael Tschope RGT Wingus Testocruciblo, um Nocker entediado que foiencontrado por um bando de lobinho

ormalmente eu escrevo com tom (umorado, porvezes *ocoso, pelos ol(os de um persona"em criado para aocasi o. Fentativa de prote"er identidadeG1rovavelmente. Fentativa de fazer al"u$m rir ao ler osa"radecimentoG Certeza) ?as (o*e, fim de ano, tiro amáscara de son(os e escrevo al"uma coisa que... %em....preste.... ac(o....

1osso dizer que comecei essa coisa de entrar em

tradu/ o, capas, e outras artes quaisquer, por puradivers o e um pouco de t$dio Ana $poca n o tra%al(avaB. o vou a"radecer mil(ares de pessoas por tudo o quefa/o por esse %ando de loucos tradutores, mas voua"radecer essa cor*a de malucos por outros motivo.

8"rade/o a todos pois nesses anos que fiz capas eoutras coisas aqui, eu aprendi muito, novas t$cnicas,novos comandos, novos atal(os e um monte de outrascoisas. E (o*e talvez n o estivesse %em colocadoprofissionalmente se n o tivesse aprendido um montenessas investidas de meu precioso tempo. Ent o a"rade/oa toda a equipe por me "arantir de certa forma um futuro

mel(or para mim e para uma futura família, futuro lar etudo o mais. O%ri"ado por me a*udarem a construir umfuturo "alerin(a do mal) E o%ri"ado aos leitores por

presti"iarem tanto o meu tra%al(o quanto ao tra%al(o detodos que dedicam vidas, tempo e suor por um pro*etopuramente pessoal, sem inten/ões financeiras quaisquer.

8s vezes o tempo parece perdido, mas aprendi quetudo a que dedicamos tempo, nos en"randece de al"umaforma. esse caso, em min(as (a%ilidades. Espero queisso sirva de e:emplo para outros. 8t$ a pr-:ima capa)))Ei....pq esse %ando de lo%in(os está me ol(ando comlá"rimas nos ol(osG 8''''') <=E HO F 'O)))))Iou tirar foto e colocar no 6ace%ooJ... KO)) H& C8DE &8)))) KKKKKKKKKKO)))))))))))"ann #arien $%ussurros&do&In'is('el$ Philodo !ilho de "aia !ostern

A osso querido 9ussurros saiu para uma demandamuito importante em sua vida, n o conse"uindo uma %oaoportunidade para dedicar para as suas pessoas maisespeciais esse livro que ele sempre considerouimportante. 8"ora ele está estudando %astante para serum "rande (omem do tempo. 9a%emos que conse"uirávencer tudo o que (á entre voc+ e sua meta, temos tantacerteza nisso que *á fazemos o p$ de meia paracomprarmos as passa"ens para ir para sua formatura. =mforte a%ra/o, querido)))B Camilinha $)an a&com&Estrelas$ "alliard !ianna Adren

8rfffff))) um $ que saiuG)G)G)G)Hei*o na %unda e at$ se"unda... ooops... at$ o ano

que vem, viu 6ol(itos) An o esqueci da mordida...(ua(ua(ua(ua @ “risada du mal”B

Cizinho $)ono do *eda o$ #agabash #oedor de $ssos do %apu& !ostern=m lon"o uivo a 2447))) este ano, n o pudemos contar com tantos

lan/amentos quanto no anterior, mas a qualidadepermaneceu a mesma e o conte#do foi ainda mel(or. 8 a/ o arou investiu em títulos mais pesados, "randesnomes. E este com certeza foi o maior deles. =m "randedesafio, uma "rande ousadia. 6oi um enorme prazerau:iliar a tradu/ o deste título que com certeza ficarápara a (ist-ria deste "rupo de ami"os que por um motivono%re, faz do possível e impossível para en"randecer o

conte#do das mesas de &1 do país.ostaria de a"radecer desta vez, M matil(a que at$(o*e me acompan(a na *ornada da vida realN ?eu mentor9idney “Ioz das &uas”, meus "randes irm os ?a"no“6#ria de 8s"ard” e a%riel “?ais &ápido que a ?orte”,o afastado Daniel “9om%ra do 1assado”, o novato 6rancis“ eve Iermel(a” e todos os outros que n o foramcitados, mas sa%em que fazem parte desta (ist-ria.

6eliz 2454...Gusta'o $Guardi‹o&do&+er,o$ Philodo 'enhor das 'ombras Athro

"n'uan#o isso, em algum lugar do (ruguai)))A“ uardi o ficou muito feliz com o lan/amentodeste livro, mas estava em outro país e n o conse"uiu

B Guia dos Jogadores dos Garou

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pensar em nada le"al. Iida lon"a e cerve*a uru"uaia paratodos)”B -olha do utono bani $radores dos 'onhos (Art)fices *spirituais+

*"sse li+ro um pico, s pode) .e eu /or con#ar,creio #er #raduzido mais de uma cen#ena de p0ginasdesse li+ro, re+isei cada uma delas e as diagramei)

$gora, es#ou a'ui me 'ues#ionando o mo#i+o de eu nunca #er /ei#o isso por um li+ro de meu cen0rio /a+ori#o) Me /al#a uma respos#a, al m de mod s#ia, nesse momen#o)))1

2 2 2*ponho as mãos no chão en'uan#o a #empes#ade

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