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LÓGICO CURSOS ALIADOS
OFICIG – CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
MODULO I – PARTE I
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I - OS DOMÍNIOS NATURAIS E A RELAÇÃO DO SER HUMANO COM O AMBI-
ENTE: QUESTÕES AMBIENTAIS CONTEMPORÂNEAS
01. (UFRGS-adaptada) Leia o trecho extraído do vídeo “A História das Coisas”, produzi-
do por Annie Leonard. Onde eu vivo, nos Estados Unidos, resta-nos menos de 4% da
nossa floresta original, 40% dos cursos de água estão impróprios para o consumo. E o
nosso problema não é apenas utilizando demasiados recursos, mas o fato de estarmos
utilizando mais do que a nossa parte. Temos 5% da população mundial, mas usamos
30% dos recursos mundiais. Se todos consumissem ao ritmo dos Estados Unidos, preci-
saríamos de 3 a 5 planetas. E sabe de uma coisa: só temos um! Fonte: A História das Coisas. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Aces-
so em: 17 set. 2013.
Sobre o padrão de consumo de países como os Estados Unidos e sua relação com a
exploração da natureza, considera-se que:
(A) os Estados Unidos possuem recursos próprios em quantidade suficiente para aten-
der suas necessidades, o que torna o padrão de consumo estadunidense sustentável.
(B) o modelo de consumo estadunidense não impacta os recursos mundiais, uma vez
que existem países que não têm esse mesmo padrão de consumo.
(C) o padrão de consumo estadunidense, para atingir uma economia sustentável, deve
ser disseminado entre os diferentes povos.
(D) o padrão de consumo estadunidense evidencia uma relação socioambiental de uso
predatório da natureza, tornando-se insustentável.
(E) os países em desenvolvimento podem alcançar o atual padrão estadunidense sem
riscos ao ambiente.
02. (UERJ-adaptada-2015) A ONU e o meio ambiente
Pode-se dizer que o movimento ambiental começou séculos atrás, como resposta à
industrialização. Após a Segunda Guerra Mundial, a era nuclear fez surgir temores de
um novo tipo de poluição por radiação. Em 1969, a primeira foto da Terra vista do es-
paço tocou o coração da humanidade com a sua beleza e simplicidade. Em 1972, a Or-
ganização das Nações Unidas convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Am-
biente Humano, na Suécia, em Estocolmo. A declaração final do evento contém deze-
nove princípios que representam um manifesto ambiental para nossos tempos.
Adaptado de onu.org.br.
A Conferência de Estocolmo e o surgimento de organizações ambientalistas, como
Greenpeace e WWF, provocaram mudanças na percepção social da questão ambiental
no final do século XX.
Dentre essas mudanças, a mais difundida foi a conscientização da:
(A) limitação da tecnologia moderna
(B) dimensão da interferência humana
(C) recorrência do desmatamento intenso
(D) insuficiência do abastecimento alimentar
(E) importância da preservação das florestas
03. (PROF. LÁZARO BEZERRA) Um empresário brasileiro resolve entrar no setor de
energia e quer investir em todas as regiões do país. Para a região amazônica, a ideia é
construir uma hidrelétrica, aproveitando o seu grande potencial hidroelétrico. No Su-
deste, a construção de uma usina nuclear. Para a região sul, vai ser construída uma
usina térmica, baseada no carvão mineral da região. No Centro-Oeste, o grupo vai in-
vestir numa usina de produção de etanol da cana-de-açúcar. No Nordeste, pretende-se
produzir uma energia com baixos impactos socioambientais e que aproveite o grande
potencial energético da região. Diante das características geográficas da região nordes-
tina, a fonte de energia que obrigatoriamente, deve ser escolhida é:
(A) A eólica, pois é uma fonte de energia que não apresenta impacto socioambiental.
(B) A nuclear, uma fonte energética não-renovável, mas que não traz risco a sociedade.
(C) A solar, visto ser uma opção energética limpa e renovável, com grande potencial na
região.
(D) O petróleo, que apresenta uma grande versatilidade de uso e é abundante na regi-
ão.
(E) O etanol, visto o Nordeste ser o maior produtor nacional de cana-de-açúcar.
04. (UEPA) “A história do homem sobre a Terra é a história de uma rotura progressiva
entre o homem e o entorno. Esse processo se acelera quando, praticamente ao mes-
mo tempo, o homem se descobre como indivíduo e inicia a mecanização do Planeta,
armando-se de novos instrumentos para tentar dominá-lo. A natureza artificializada
marca uma grande mudança na história humana da natureza. Hoje, com a tecnociên-
cia, alcançamos o estágio supremo dessa evolução”. SANTOS, Milton. Técnica,espaço,tempo: Globalização e meio técnico científico informacional. Hucitec.
São Paulo,1998. p. 17.
O texto tem como temática aspectos da relação homem-natureza em diferentes épo-
cas. A partir do mesmo e utilizando seus conhecimentos geográficos, assinale a alter-
nativa correta sobre esta relação.
(A) O avanço do meio técnico-científico informacional possibilitou uma maior preser-
vação da natureza, haja vista que as indústrias modernas utilizam tecnologia que res-
tringe a poluição ambiental, além do fato de que, nas sociedades contemporâneas, há
maior preocupação com a preservação do meio ambiente.
(B) As sociedades contemporâneas têm um grande consumo de energia devido ao em-
prego de tecnologias que facilitam a comunicação, levando muitos países à maior ex-
ploração das fontes energéticas com redução dos impactos ambientais, principalmente
nos rios e florestas, graças à utilização de tecnologias modernas na apropriação dos
recursos naturais renováveis.
(C) A tecnociência tem entre seus princípios básicos a utilização intensa da mão de
obra humana, o estímulo à preservação da natureza e redução da ação do homem
sobre esta, que ainda se apresenta impotente frente às grandes tragédias da natureza,
a exemplo dos furacões e tsunamis.
(D) Nas sociedades primitivas, cada grupo humano construía seu espaço de vida com
as técnicas que inventava para tirar da natureza os elementos indispensáveis à sua
sobrevivência; organizava a produção, sua vida social e o espaço geográfico na medida
de suas próprias forças e necessidades.
(E) Nos dias atuais, os objetos tecnológicos que nos servem são cada vez mais técnicos,
criados para atender finalidades específicas, facilitando as comunicações, mudando as
relações sociais, interpessoais e com a natureza, graças às políticas estatais de diversos
países estimulados pelas Conferências Mundiais sobre o Meio Ambiente, a exemplo da
Rio+20.
05. Suponha que você seja um consultor empresarial e que tem preocupação com a
sustentabilidade do planeta e foi contratado para assessorar a implantação de uma
filial de uma empresa transnacional no ramo de medicamentos na Amazônia brasileira
que apresenta as seguintes características: região de rica em biodiversidade, com
grande variedade de fauna e flora, rios caudalosos, presença marcante de indígenas,
ribeirinhos e seringueiros.
De acordo com as características dessa região, o seu projeto industrial teria que levar
em consideração:
(A) Os interesses exclusivos da empresa, sem considerar as características naturais da
região, pois o que interessa para o capital é o lucro.
(B) As demandas governamentais da região, pois sem o apoio dos governos locais, seu
projeto seria inviabilizado.
(C) Os interesses dos indígenas, pois é a população mais vulnerável da região, diferen-
temente, dos ribeirinhos e seringueiros protegidos pelo Estado.
(D) As demandas da empresa e dos povos da floresta, visto os interesses de ambos
serem semelhantes, sem relações conflituosas.
(E) A preocupação com as questões ambientais e sociais, principalmente, no tocante
ao cuidado com a floresta, pois ela é fundamental para a sustentabilidade regional.
06. (UNIFOR-adaptada) Aquecimento global é a teoria apoiada pelo Painel Intergover-
namental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas ao qual se refere ao
aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que
alegadamente se tem verificado nas décadas mais recentes com possibilidade de con-
tinuidade durante o corrente século. Sobre o assunto, assinale a alternativa CORRETA.
(A) O aumento nas temperaturas globais pode causar a redução no nível dos oceanos e
mares.
(B) O aquecimento global aumentou nos últimos anos em razão do Protocolo de Kyoto,
o qual consiste em um acordo que facilita a industrialização das nações emergentes.
(C) Como exemplo das mudanças climáticas, os cientistas apontam o aumento da ca-
mada de gelo nas regiões árticas nos meses de inverno no hemisfério setentrional.
(D) O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirma que grande
parte do aquecimento observado durante nos últimos anos decorre da ação do ho-
mem.
(E) Diversos meteorologistas e climatólogos afirmam que o aumento da temperatura
média se deve exclusivamente a causas naturais.
07. (UFPR-adaptada) Atualmente, o meio científico e a mídia têm apresentado dois
grupos com posicionamento muito distinto em relação às mudanças climáticas globais:
um grupo chamado de “catastrofista/aquecimentista”, liderado pelo político e ativista
estadunidense Al Gore, que junto com outros pesquisadores do Painel Intergoverna-
mental de Mudanças Climáticas da ONU, acusam o ser humano como responsável por
tais mudanças. No Brasil, muitos pesquisadores renomados, políticos e ONGs pactuam
desse posicionamento. Do outro lado, o grupo considerado “negacionista/cético”,
composto por pesquisadores de todo o mundo, alega a existência de variabilidades
naturais dos ciclos oceânicos e solares, como responsáveis pelas atuais alterações no
clima global. No Brasil, esse grupo tem como principal representante o prof. Dr. Luís
Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas.
Sobre essa questão, pode-se considerar que:
(A) Mudança climática global é o aumento da temperatura média da Terra alterando o
regime pluviométrico, a circulação dos ventos, o sistema de correntes marítimas, e a
média térmica.
(B) O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, considera o aque-
cimento global como decorrência do desenvolvimento dos países ricos.
(C) A mudança climática decorre, fundamentalmente, do aprofundamento do processo
de globalização verificado no planeta, a partir dos anos 80, sem relação com a poluição
gerada em séculos anteriores.
(D) A posição defendida pelos céticos tem prevalecido no debate atual sobre as mu-
danças climáticas, daí, o desprezo por parte das empresas, por políticas que levem
para a sustentabilidade do planeta.
(E) A mudança climática está sendo revertida nas últimas duas décadas, devido o gran-
de avanço no uso de fontes mais limpas no mundo, substituindo os combustíveis fós-
seis, os grandes vilões do aquecimento global.
08. (UFSJ-adaptada) “As metrópoles são o ambiente que mais expressa a intervenção
humana no meio natural. Nelas, a retirada da vegetação, a movimentação de massas
de terra, as edificações, a canalização de rios, a produção de calor e o lançamento de
poluentes na atmosfera e nos cursos d'água geram múltiplos efeitos sobre todos os
aspectos do ambiente” MAGNOLLI, Demétrio. Geografia: a construção do mundo – Geografia Geral e do Brasil. Moderna. São
Paulo, 2005. p.484
Sobre o meio ambiente urbano nas grandes metrópoles, considera-se que:
(A) no verão ocorre a Inversão Térmica, fenômeno que concentra a poluição nas ca-
madas mais elevadas da atmosfera.
(B) a elevada absorção do calor pelas superfícies revestidas com cimento e asfalto é
uma das causas do agravamento do efeito estufa.
(C) em lixões expostos à ação das chuvas ocorre a contaminação de lençóis freáticos
por chorume, inclusive, também, nos aterros sanitários.
(D) a impermeabilização do solo pelo asfalto e o lixo jogado nas vias públicas contribu-
em para a ocorrência de maior pluviosidade.
(E) um dos efeitos da ação antrópica no ambiente urbano e a formação das ilhas de
calor, que resultam da elevação das temperaturas medias nas zonas centrais da man-
cha urbana.
09. (UEM-adaptada) Sobre o ambientalismo, movimento político e ideológico que sur-
giu na segunda metade do século passado e que se apresenta como uma forma de
comportamento coletivo que visa a corrigir formas destrutivas de relacionamento en-
tre o homem e seu ambiente natural, pode-se considerar que:
(A) No Brasil, a intensa ação dos ambientalistas, agrupados em torno do Partido Verde,
pôs fim ao desmatamento da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica.
(B) Em diversos países, os Partidos Verdes, criados por ativistas ambientalistas, vem
apoiando os investimentos públicos em energia nuclear, pois a consideram segura e
limpa.
(C) O desenvolvimento da ciência, especialmente da Ecologia, tem dificultado o avanço
dos movimentos ambientalistas em defesa da natureza.
(D) Organizações ambientalistas lutam por medidas legais que promovam a defesa da
natureza e o fim do uso de florestas como a Floresta Amazônica brasileira.
(E) No cotidiano da população, o ambientalismo traduz-se em atitudes de conscienti-
zação ambiental, como reciclagem de materiais, consumo de alimentos livres de agro-
tóxicos e uso de transportes particulares.
10. (IFSC-adaptada) Rio+20 aprova texto sem definir objetivos de sustentabilidade
Os 188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentá-
vel adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que queremos", nesta
sexta-feira (22).
O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolves-
se de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos natu-
rais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.
Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar metas de desen-
volvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi atingido. O documento
apenas cita que eles devem ser criados para adoção a partir de 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/rio20-termina-sem-definir-
objetivosde- desenvolvimento-sustentavel.html. Acesso: 25 maio 2013.
A respeito das conferências e dos acordos internacionais da área ambiental, pode-se
considerar que:
(A) Formulado na década de 1990, o Protocolo de Quioto passou a vigorar apenas a
partir de 2005, quando a Rússia aderiu aos seus termos. Essa demora se deve princi-
palmente à posição dos Estados Unidos, que se recusaram a aderir ao acordo sob ale-
gação de que sua economia seria prejudicada.
(B) A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável foi também denomina-
da como Rio+20, por ser o primeiro evento sobre meio ambiente realizado após a Eco-
92, que também ocorreu no Rio de Janeiro.
(C) No ano de 2002, a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável foi
realizada em Joanesburgo, na África do Sul. Conhecida como Rio+10, essa reunião foi
marcada pela forte tensão dos blocos capitalista e socialista.
(D) A Agenda 21, principal documento aprovado no Rio de Janeiro durante a Eco-92,
recebeu duras críticas por responsabilizar unicamente os países pobres pela emissão
de gases causadores do efeito estufa.
(E) O impasse registrado nas conferências sobre meio ambiente e desenvolvimento
sustentável deve-se principalmente à disputa de hegemonia entre Estados Unidos e os
países da União Europeia, principais antagonistas das discussões realizadas.
11. (UERJ-adaptada) Para evitar novos flagelos
Os eventos extremos de curta duração, como as chuvas intensas que caíram sobre São
Paulo e outras cidades brasileiras com suas trágicas consequências, vão se intensificar
com as mudanças climáticas em curso há algumas décadas. “Na década de 1930 e, se
formos um pouco mais atrás no tempo, no século XIX, não ocorriam tantos eventos
extremos de chuva como acontecem hoje na cidade de São Paulo”, diz Carlos Nobre,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. “Isso é mudança climática, não necessari-
amente provocada pelo aquecimento global”, ressalta. O mais provável é que a maior
parte dessa mudança climática tenha origem na própria Região Metropolitana de São
Paulo.
ERENO, Dinorah. Adaptado de revistapesquisa.fapesp.br, 26/05/2010.
Considerando a dinâmica ambiental de grandes metrópoles, como São Paulo, as cir-
cunstâncias locais para a elevação do índice de chuvas apontada no texto estão relaci-
onadas ao fenômeno de:
(A) ilha de calor
(B) inversão térmica
(C) desertificação
(D) precipitação ácida
(E) poluição atmosférica
12. (UFRGS) Observe a charge abaixo.
Com relação ao tema apresentado na charge, considere as seguintes afirmações.
I. A alteração de habitats, provocada pela expansão urbana, não oferece riscos às es-
pécies, uma vez que os animais conseguem adaptar-se a essa nova condição.
II. Recentes casos, veiculados na mídia, sobre animais selvagens circulando em áreas
urbanizadas podem ser explicados pela alteração e degradação do seu habitat original.
III. A expansão das áreas urbanas e a ampliação desordenada das fronteiras agropecu-
árias dentro de áreas nativas levam à alteração da biodiversidade, podendo causar a
extinção de espécies encontradas apenas nesse habitat.
Quais estão corretas?
(A) Apenas II.
(B) Apenas I e II.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
13. (UNIFOR) “Libertem Ana Paula, libertem nossos ativistas”. Recentemente, um gru-
po de ativistas foi preso após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico,
dentre eles, a brasileira Ana Paula. <http://www.greenpeace.org/brasil/> acesso em outubro/2013.
Esses protestos decorriam do fato de que, com a exploração de petróleo no Ártico:
(A) grandes quantidades de gás carbônico e cloreto são despejadas na atmosfera, res-
ponsáveis pelo efeito estufa.
(B) a temperatura diminui nessas regiões e aumenta no restante do planeta.
(C) as camadas superficiais do permafrost descongelam e a vegetação morre.
(D) os custos para limpar o local em caso de um vazamento de petróleo são elevados.
(E) os lucros obtidos não são investidos no próprio local de extração.
14. (Enem 2ª aplicação)
A maior frequência na ocorrência do fenômeno atmosférico apresentado na figura
relaciona-se a
(A) concentrações urbano-industriais.
(B) episódios de queimadas florestais.
(C) atividades de extrativismo vegetal.
(D) índices de pobreza elevados.
(E) climas quentes e muito úmidos.
15. (ENEM)
A preservação da sustentabilidade do recurso natural exposto pressupõe
(A) impedir a perfuração de poços.
(B) coibir o uso pelo setor residencial.
(C) substituir as leis ambientais vigentes.
(D) reduzir o contingente populacional na área.
(E) introduzir a gestão participativa entre os municípios.
16. (FGV) Considere o texto.
I. O inventário de emissão de gases de efeito estufa de 2010, lançado em 2013 pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, mostra que houve a inversão do tipo de
poluição predominante no Brasil em comparação ao relatório anterior, de 2004. (http://blog.ambientebrasil.com.br/2013/10/brasil-ja-polui-como-um-pais-rico. Adaptado)
Considerando o texto, pode-se inferir que:
(A) atualmente a principal fonte poluidora é a queima de combustíveis fósseis, que
ultrapassou o desmatamento.
(B) o fato de o Brasil encontrar-se entre os grandes poluidores do mundo destaca o
peso do setor industrial na economia.
(C) a expansão das atividades agrícolas para produção de commodities tornou-se, atu-
almente, a principal fonte poluidora.
(D) o cultivo de arroz, grande emissor de metano, ultrapassou o peso da pecuária no
ranking de grande poluidor.
(E) a posição do Brasil, entre os grandes poluidores, deve-se, principalmente, à redu-
ção da participação do gás natural na matriz energética.
17. (UEA)
A questão colocada em debate pela charge é:
(A) o desenvolvimento que não pode ser alcançado com a presença de áreas verdes.
(B) a falta de materiais de proteção individual para as pessoas próximas às caçambas.
(C) o caráter efêmero das construções civis que um dia serão destruídas.
(D) a situação precária dos trabalhadores ligados ao transporte de carga no Brasil.
(E) o descarte irregular de lixo e os impactos ambientais e sociais implicados.
18. (UERJ-adaptada-2015)
O lixo gerado especialmente nas cidades mais populosas se tornou, no último século,
um dos fatores causadores de impactos ambientais nem sempre reversíveis a curto
prazo.
Um dos problemas e uma das soluções relativos ao acúmulo do lixo em áreas urbanas
estão apresentados em:
(A) poluição de ecossistemas fluviais − coleta seletiva
(B) aumento da emissão de gases − remodelação de áreas de risco
(C) destruição de reservas florestais − reciclagem de resíduos tóxicos
(D) diminuição dos reservatórios de água − redistribuição de núcleos populacionais
(E) formação das chuvas ácidas – incineração total do lixo produzido
19. (ENEM-PPL) A problemática ambiental surgiu nas últimas décadas do século XX
como uma crise de civilização, questionando a racionalidade econômica e tecnológica
dominantes. Com isso, novas organizações da sociedade civil despontaram, interessa-
das em um alternativo de relação sociedade e natureza. MIGUEL, K. G. A expressão dos movimentos ambientais na atualidade: mídia, diversidade e igualdade.
Disponível em: http://www.intercom.org.br. Acesso em: 22 set. 2010.
Os movimentos sociais, em especial o movimento ambientalista, têm participado de
forma decisiva na mudança de postura por parte das grandes empresas, principalmen-
te no que diz respeito:
(A) ao sistema produtivo, que considera os custos ambientais, já que muitos recursos
são retirados da natureza e apresentam um meio adequado de reposição.
(B) à observação dos direitos civis, que são conquistas do poder público e resultam na
observação de toda a legislação ambiental existente nos países.
(C) à diminuição da poluição emitida, porque essas empresas detêm grande parte da
riqueza e tecnologia e utilizam cada vez menos recursos naturais.
(D) ao final da produção, quando os dejetos são devolvidos ao meio ambiente após a
verificação dos efeitos negativos que poderiam causar ao longo do tempo.
(E) à adoção de medidas sustentáveis, a fim de que essas empresas atuem com res-
ponsabilidade nos locais em que estão instaladas.
20. (ENADE-adaptada)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010) define a
logística reversa como o “instrumento caracterizado por um conjunto de ações, proce-
dimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produti-
vos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. A Lei n° 12.305/2010 obriga
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas, bate-
rias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos,
embalagens e componentes a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente
do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Considerando
as informações acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O retorno de embalagens e produtos pós-consumo aos seus fabricantes e importa-
dores objetiva responsabilizar e envolver, na gestão ambiental, aquele que projeta,
fabrica ou comercializa determinado produto e lucra com ele.
PORQUE
II. Fabricantes e importadores responsabilizados, inclusive financeiramente, pelo ge-
renciamento no pós-consumo são estimulados a projetar, manufaturar e comercializar
produtos e embalagens menos poluentes e danosos ao meio ambiente. Fabricantes
são os que melhor conhecem o processo de manufatura, sendo, por isso, os mais indi-
cados para gerenciar o reprocessamento e reaproveitamento de produtos e embala-
gens.
A respeito dessas asserções, considera-se que:
(A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da
I.
(B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa cor-
reta da I.
(C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
(D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
(E) As asserções I e II são proposições falsas.
CAPÍTULO II - OS DOMÍNIOS NATURAIS E A RELAÇÃO DO SER HUMANO COM O AMBI-
ENTE: RECURSOS MINERAIS E ENERGÉTICOS: EXPLORAÇÃO E IMPACTO
01. (UEPA) O fim da guerra fria e outros acontecimentos do final do século XX, não
colaboraram para a construção de um mundo pacificado em que prevaleça o respeito
mútuo entre culturas, povos, raças, línguas e nações. Ocorre uma série de conflitos
especialmente ligados à exploração dos recursos naturais das nações menos desenvol-
vidas. Neste contexto, é correto afirmar que:
(A) os países do norte da África, grandes produtores de petróleo, tiveram recentemen-
te suas produções alteradas devido aos conflitos sociopolíticos que aí ocorrem. Tais
conflitos provocaram problemas internos na produção desse recurso e elevação do seu
preço em escala mundial.
(B) os países tecnologicamente desenvolvidos praticamente monopolizam a produção
de energia nuclear, devido especialmente à alta tecnologia empregada. A intensifica-
ção do uso desta forma de energia tem atenuado as divergências geopolíticas mundi-
ais.
(C) a eletricidade obtida através de hidrelétricas que aproveitam a água dos rios tem
sofrido aumento de utilização, se considerado o contexto mundial, especialmente em
áreas antes consideradas hidroconflitivas, como é o caso do Oriente Médio, que hoje
utiliza as reservas de aquíferos.
(D) a nacionalização do gás venezuelano gerou impactos econômicos e diplomáticos
em diferentes países sul-americanos com destaque para os acordos bilaterais entre
Brasil e Venezuela, esse último principal produtor latino-americano deste recurso na-
tural energético.
(E) a utilização da energia eólica e solar vem crescendo significativamente mais do que
a das energias convencionais, principalmente nos países tecnologicamente desenvolvi-
dos, notadamente nos Estados Unidos, que muito se preocupam com o imperativo
ambiental, respeitando os acordos das Conferências Ambientais Internacionais.
02. (IFSP) Observe a charge a seguir.
Assinale a alternativa que melhor interpreta o conteúdo da charge.
(A) Os países pobres não têm acesso ao petróleo, em razão do aumento dos preços
desse produto nas últimas décadas.
(B) O desmatamento das florestas tropicais para utilização da lenha ameaça o futuro
de muitos países na África.
(C) Apesar dos avanços tecnológicos das últimas décadas, o mundo ainda é dependen-
te de combustíveis fósseis como o petróleo.
(D) Os países do Sudeste Asiático, grandes produtores de petróleo, exploram os outros
países, cobrando altos preços.
(E) A dívida externa dos países pobres é o principal obstáculo para o aumento da pro-
dução de petróleo no mundo.
03. (IFSP) Analise os gráficos a seguir.
A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a produção de energia no mundo permi-
tem afirmar que
(A) a China é líder na geração de energia eólica, embora apresente elevado consumo
de energia obtida da queima de carvão mineral.
(B) a Alemanha e a Espanha são países europeus que têm substituído a energia obtida
de usinas nucleares por energia eólica.
(C) o avanço dos Estados Unidos na geração de energia eólica o transforma no princi-
pal consumidor de energias renováveis.
(D) a China e a Índia são responsáveis pela geração de quase metade da energia eólica
instalada no mundo.
(E) a geração de energia eólica se concentra nos países temperados, onde atuam os
ventos alísios, inexistentes nos países tropicais.
04. (PROF. LÁZARO BEZERRA) Um empresário estadunidense resolve instalar uma usina
de produção de energia no Centro-Oeste brasileiro. O projeto dessa usina está calcado
nas preocupações ambientais, no que se refere, principalmente, a não emissão de GEE
(gases de efeito estufa), pois a empresa tem uma política de utilização de energia lim-
pa. Diante dessa condição e das características geográficas da região, a fonte de ener-
gia que obrigatoriamente, deve ser escolhida é:
(A) o carvão mineral, pois apresenta uma grande rentabilidade energética.
(B) O urânio, pois é uma fonte de energia limpa, no que se refere a emissão de GEE.
(C) O vento, pois o Centro-Oeste apresenta um grande potencial eólico.
(D) O petróleo, que ao ser queimado na usina não libera gases poluentes.
(E) A hidreletricidade, pois se constitui numa fonte limpa de energia.
05. O pré-sal se tornou uma importante página da história dos recursos energéticos no
Brasil. A partir de sua descoberta, um novo universo de possibilidades foi aberto para a
indústria petrolífera brasileira.
Sobre o pré-sal, considera-se que:
(A) As formações da camada pré-sal estão localizadas em bacias sedimentares entre o
litoral do Espírito Santo e o do Rio de Janeiro.
(B) Em face da grande profundidade, a exploração do petróleo da camada pré-sal não
afetará o ambiente.
(C) a exploração das reservas do pré-sal, se dará por empresas de capital nacional, vis-
to o governo federal não admitir interferência externa.
(D) A descoberta da camada de petróleo do pré-sal poderá dar ao Brasil uma indepen-
dência energética de derivados deste hidrocarboneto.
(E) devido as reservas do pré-sal localizarem em grande profundidade, o Brasil ainda
não iniciou a sua exploração.
06. (CFTMG-adaptada) Considere a seguinte ilustração.
Associou-se corretamente a fase de formação do carvão às suas respectivas caracterís-
ticas em:
(A) linhito: apresenta baixo teor de umidade e dificuldade para a queima.
(B) hulha: data da era cenozoica e possui concentração significativa de carbono.
(C) turfa: proporciona menos poder calorífico e possui camadas pouco desenvolvidas.
(D) antracito: corresponde a etapa mais recente e com maior capacidade calorífica.
(E) carvão de pedra: apresenta maior poder calorífico, pois tem maior teor de carbono.
07. Leia o trecho a seguir.
Um dos graves problemas que o Brasil vem enfrentando desde 2001 é a crise de ener-
gia com ameaças dos “apagões”. Para minimizar tal preocupação, muito se fala na ne-
cessidade de diversificar a matriz energética brasileira. Assim, com relação aos bio-
combustíveis, assinale a opção correta.
(A) A limitada disponibilidade de espécies de plantas no uso da produção de bioener-
gia torna o país refém da cana de açúcar, que possui custos elevados na produção do
etanol.
(B) Embora o Brasil apresente condições naturais favoráveis para a produção da cana-
de-açúcar, a deficiência tecnológica para a produção do biocombustível coloca o país
entre os menores índices mundiais de produtividade.
(C) A expansão de áreas agricultáveis para o cultivo da cana-de-açúcar e de oleaginosas
com fins energéticos ocorre em áreas de pastagens abandonadas, por isso, não cau-
sam diminuição no cultivo de alimentos.
(D) A produção de biodiesel realizada com matéria prima cultivada em pequenas pro-
priedades familiares foi responsável por abastecer o mercado interno e favorecer par-
te da exportação do produto ao mercado norte-americano.
(E) O projeto do Proálcool, ao privilegiar os usineiros, produziu alterações na organiza-
ção espacial do campo, agravando os problemas relacionados à concentração de terras
e ao êxodo rural, além do incentivo à monocultura.
08. (UERJ-adaptada) A partir de 2007, quando se anunciou a descoberta de grandes
reservas do chamado “pré-sal”, o governo brasileiro passou a defender novas regras
para a exploração de petróleo no país. O pré-sal corresponde à camada de rocha que
contém petróleo e que está localizada abaixo de uma espessa camada de sal. A Petro-
bras estima que no pré-sal brasileiro haja reservas em torno de 70 bilhões a 100 bi-
lhões de barris de petróleo. Em agosto de 2009, o ex-presidente Lula apresentou pro-
jetos para mudanças no setor petrolífero, sendo um deles a redistribuição dos royalti-
es. No ano de 2011, por exemplo, os royalties somaram R$ 25,6 bilhões. Adaptado de bbc.co.uk, dezembro de 2012.
A disputa pela redistribuição dos royalties do petróleo entre estados e municípios bra-
sileiros se acirrou no final de 2012, em função de novas regras para o setor votadas no
Congresso Nacional.
Essa disputa decorre diretamente da característica político-econômica do país indicada
em:
(A) controle da União sobre a regulação do acesso às riquezas hidrominerais
(B) dependência de capitais estrangeiros no fornecimento de matérias-primas
(C) monopólio da legislação federal sobre os insumos para a indústria de base
(D) adequação dos padrões tecnológicos na preservação dos recursos ambientais
(E) monopólio da Petrobras na exploração do pré-sal.
09. (UEA) Em 2012, 1,4% da energia necessária para abastecer a economia do Brasil foi
atendida pela energia nuclear. Ainda que pequena se comparada com outras fontes de
energia (56,3% de combustíveis fósseis, por exemplo), é importante conhecermos seus
riscos. Uma desvantagem dessa fonte energética é
(A) vincular sua operação à previsão de mudanças climáticas em escala global.
(B) gerar resíduos difíceis de serem armazenados de modo seguro.
(C) não proporcionar independência energética aos países importadores de combustí-
veis fósseis.
(D) contribuir para o efeito estufa com a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
(E) não possuir uma base científica segura e confiável para sua operação.
10. (ENEM)
A imagem indica pontos com ativo uso de tecnologia, correspondentes a que processo
de intervenção no espaço?
(A) Expansão das áreas agricultáveis, com uso intensivo de maquinário e insumos agrí-
colas.
(B) Recuperação de águas eutrofizadas em decorrência da contaminação por esgoto
doméstico.
(C) Ampliação da capacidade de geração de energia, com alteração do ecossistema
local.
(D) Impermeabilização do solo pela construção civil nas áreas de expansão urbana.
(E) Criação recente de grandes parques industriais de mediano potencial poluidor.
11. (FGV) De todo o potencial hidrelétrico brasileiro (258 mil MW de potência), 30% já
foram aproveitados. O maior potencial disponível está na bacia Amazônica (100 mil
MW), do qual menos de 1% foi aproveitado. A exploração de boa parte do potencial da
bacia tem como fator restritivo
(A) a grande variação do volume de águas nos leitos dos principais rios durante os me-
ses de primavera-verão.
(B) a presença de unidades de conservação e de terras indígenas em vários pontos da
bacia hidrográfica.
(C) a pouca profundidade dos leitos fluviais, o que impede a instalação de turbinas e
demais equipamentos.
(D) o relevo formado por baixos planaltos geologicamente instáveis que dificultam a
construção de barragens.
(E) o baixo desenvolvimento econômico e a fraca integração regional, que desestimu-
lam grandes investimentos.
12. (ENEM) Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia à
base de ventos, no sudeste da Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá
capacidade para gerar 375MW (megawatts), total suficiente para abastecer uma cida-
de de 3 milhões de habitantes.
MATOS, C. “GE busca bons ventos e fecha contrato de R$820mi na Bahia”. Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012.
A opção tecnológica retratada na notícia proporciona a seguinte consequência para o
sistema energético brasileiro:
(A) Redução da utilização elétrica.
(B) Ampliação do uso bioenergético.
(C) Expansão de fontes renováveis.
(D) Contenção da demanda urbano-industrial.
(E) Intensificação da dependência geotérmica.
13. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
Disputa pela distribuição dos royalties do petróleo vai parar no STF
A disputa pela distribuição dos royalties do petróleo vai parar na Justiça. Parlamenta-
res dos estados produtores querem anular a sessão e alegam que não tiveram tempo
para a defesa (08.03.2013).
(G1.globo.com – acesso em 07.10.2014)
A polêmica mencionada na reportagem acima, com relação a distribuição dos royalties
no Brasil, se justifica por várias razões, das quais destaca-se:
(A) É uma indenização àqueles que sofrem a ação exploradora, a degradação do meio
ambiente, que fazem investimentos e despesas de infra-estrutura, saneamento, urba-
nismo e suportam os demais custos sociais, tais como saúde, educação, segurança e
transporte.
(B) Como o petróleo é um recurso natural pertencente a União, é justo que os esta-
dos, os municípios e o Distrito Federal, recebam por igual, os royalties advindos da
exploração desse recurso, visto que, diante de um acidente como o mostrado na figu-
ra, esses entes federativos, serão responsabilizados pelos danos causados ao meio
ambiente.
(C) A riqueza oriunda da exploração do petróleo, deve ser apropriada por aqueles es-
tados e municípios que exploram esse recurso, visto os mesmos serem responsáveis
pelos investimentos em pesquisa, exploração e distribuição dos derivados do petróleo,
como é o caso do estado do Rio de Janeiro.
(D) Os royalties derivados da exploração do petróleo em território brasileiro, são pagos
a aqueles estados litorâneos, pois os mesmos precisam se resguardar de possíveis da-
nos ambientais decorrentes dessa exploração. Os estados não litorâneos ficam de fora
da legislação que trata dos pagamentos de royalties.
(E) É obrigatório o pagamentos dos royalties aos estados que tem uma produção supe-
rior a 100 mil barris/dia, visto que uma produção inferior a esse patamar, não oferece
risco ambiental aos estados produtores. Porém, cabe a União, nesse caso, se respon-
sabilizar, pela infra-estrutura necessária a exploração dessa atividade.
14. (UERN-adaptada)
Japão vive pior acidente nuclear desde Chernobyl
População próxima ao local receberá doses de iodo, um elemento útil para prevenir
câncer de tireoide.
O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, é o pior do país desde a catástro-
fe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. A falha no sistema de refrigeração do reator 1
da usina Daiichi, em função do terremoto e do tsunami que atingiram o país nessa sex-
ta-feira, foi classificado pelas autoridades como categoria 4. De acordo com a Escala
Internacional de Sucessos Nucleares (INES), isso equivale a um “acidente com conse-
quências de alcance local”, informa o jornal El Pais, nesse sábado. Na classificação, 7 é
a categoria máxima.
Apenas em duas ocasiões foram registrados acidentes piores, de acordo com a classifi-
cação da INES: Chernobyl (nível 7, “acidente grave”) e a fusão do núcleo de um reator
da central americana Three Mile Island, em 1979 (nível 5, “acidente com consequên-
cias de maior alcance”).
Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, três trabalhadores sofreram de exposição
radioativa perto da usina de Fukushima. Para conter as consequências do acidente, o
governo japonês tenta um método sem precedentes, segundo informou o porta-voz,
Yukio Edano. Trata-se de um resfriamento do reator com água do mar, misturada com
ácido bórico.
Além disso, a população próxima ao local receberá doses de iodo, um elemento útil
para prevenir câncer de tireoide. Após o desastre de Chernobyl, milhares de casos de
câncer de tireoide foram registrados em crianças e adolescentes, expostos no momen-
to do acidente. Mais casos são esperados.
(http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/japao-vive-pior-acidente-nuclear-desde-chernobyl)
“Por situações como essas descritas na notícia é que o mundo tem vivido um momento
de aversão à energia nuclear. A Suécia decidiu, em plebiscito, fechar todas as suas usi-
nas até 2010, sem contar que o mesmo foi decidido na Austrália e Itália. A Alemanha
deverá fechar todas as suas usinas até 2021”. (James e Mendes, 2010: 216)
No contexto dos textos, considerando a matriz energética brasileira, pode-se conside-
rar que:
(A) No Brasil, existe uma necessidade urgente de ampliação da produção de energia
elétrica e a fissão nuclear é alternativa mais viável para atender a essa demanda devi-
do às limitações do território.
(B) O complexo produtor de energia nuclear de Angra dos Reis é paradigma para todos
os estados brasileiros, haja vista que a energia nuclear é o principal potencial energéti-
co do país depois do hidrelétrico, estando este em fase final de uso do potencial total
do território nacional.
(C) O programa de energia nuclear brasileiro deve sofrer um retrocesso nos próximos
anos, fato que será viabilizado pelo grande potencial hidrelétrico e eólico, ainda não
utilizado no país.
(D) O governo brasileiro deve aproveitar a desvalorização da energia nuclear no mun-
do e a baixa dos custos para criar no país uma grande matriz energética nuclear, a fim
de assegurar o crescimento da economia nacional.
(E) mesmo com o acidente de Fukushima em 2011, o Brasil vai construir mais usinas
nucleares, por entender que é uma fonte de energia limpa e segura.
15. (UEPB) “Todas as atividades humanas, desde o surgimento da humanidade na Ter-
ra, implicam no chamado ‘consumo’ de energia. Isto porque para produzir bens neces-
sários à vida, produzir alimentos, prazer e bem-estar, não há como não consumir ener-
gia, ou melhor, não converter energia. Vida humana e conversão de energia são sinô-
nimos e não existe qualquer possibilidade de separar um do outro.” (WALDMAN, Maurício. Para onde vamos? S.d., p. 10. Disponível em:
http://www.mw.pro.br/mw/eco_para_onde_vamos.pdf>)
Apesar de toda importância do consumo de energia para a vida moderna, podemos
afirmar que sua forma de utilização no mundo contemporâneo continua a ser insus-
tentável porque:
(A) o consumo de energia é desigual entre ricos e pobres, sendo que os pobres conti-
nuam a utilizar fontes arcaicas que são muito mais danosas ao meio.
(B) as chamadas fontes alternativas que são não-poluentes são de custos elevadíssi-
mos e só podem ser produzidas em pequena escala para consumo muito reduzido.
(C) a energia hidroelétrica que assumiu a liderança no consumo mundial necessita da
construção de grandes represas que causam grandes impactos ambientais.
(D) as principais matrizes energéticas do mundo continuam a ser o petróleo e o carvão,
que são fontes não-renováveis e muito poluentes.
(E) a energia nuclear, que é a solução mais viável para a questão energética do mundo,
depende do enriquecimento do urânio, cuja tecnologia é controlada por poucos países
e inacessível para a grande maioria.
16. (IFSP) Fala-se muito atualmente em geração de energias alternativas para comba-
ter a crise ambiental planetária. Buscam-se então energias “limpas”, isto é, energias
renováveis, menos poluidoras e menos geradoras de impactos socioambientais.
Dentre essas energias alternativas consideradas mais “limpas” podem-se considerar
(A) petrolífera e geotérmica.
(B) eólica e termonuclear.
(C) hidroeletricidade e carvão vegetal.
(D) gás natural e carvão mineral.
(E) solar e maremotriz (ondas do mar).
17. (ENEM) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para assessorar a
implantação de uma matriz energética em um pequeno país com as seguintes caracte-
rísticas: região plana, chuvosa e com ventos constantes, dispondo de poucos recursos
hídricos e sem reservatórios de combustíveis fósseis.
De acordo com as características desse país, a matriz energética de menor impacto e
risco ambientais é a baseada na energia:
(A) dos biocombustíveis, pois tem menos impacto ambiental e maior disponibilidade.
(B) solar, pelo seu baixo custo e pelas características do país favoráveis à sua implanta-
ção.
(C) nuclear, por ter menos risco ambiental a ser adequada a locais com menor exten-
são territorial.
(D) hidráulica, devido ao relevo, à extensão territorial do país e aos recursos naturais
disponíveis.
(E) eólica, pelas características do país e por não gerar gases do efeito estufa nem resí-
duos de operação.
18. (MACKENZIE)
No mapa, estão assinaladas:
(A) áreas de maior produção de minério de Ferro, com exportações voltadas, princi-
palmente, para o mercado chinês.
(B) regiões onde se concentra a pecuária melhorada ou semi-intensiva, com destacável
participação nas exportações do país.
(C) áreas com maior produção de soja.
(D) principais áreas produtoras e consumidoras de gás natural.
(E) áreas de maior produção de etanol.
19. (FGV) A energia eólica passou a ser utilizada de forma sistemática para produção
de eletricidade a partir da década de 1970, na Europa e depois nos Estados Unidos. No
Brasil, essa energia:
(A) apresenta um forte potencial no litoral nordestino.
(B) é largamente concentrada na Amazônia.
(C) representa cerca de 10% da matriz energética.
(D) tem maior produção concentrada no Sudeste.
(E) concorre diretamente com fontes tradicionais como o carvão.
20. (ENEM) SOBRADINHO
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que
dizia que o Sertão ia alagar. SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado).
O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do rio São Francis-
co. Uma consequência socioespacial dessa construção foi:
(A) a migração forçada da população ribeirinha.
(B) o rebaixamento do nível do lençol freático local.
(C) a preservação da memória histórica da região.
(D) a ampliação das áreas de clima árido.
(E) a redução das áreas de agricultura irrigada.
CAPÍTULO III - CARACTERÍSTICAS E TRANSFORMAÇÕES DAS ESTRUTURAS PRODUTIVAS:
A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA E AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS
01. (Prof. Lázaro Bezerra)
Em pronunciamento à nação, em Belo Horizonte, no início de seu primeiro go-
verno, Getúlio Vargas, em plena crise mundial e brasileira, definiu a nova linha da eco-
nomia:
“De outro lado, impõe-se-nos, como medida natural de defesa econômica, úni-
ca ao nosso alcance, a redução da importação...”
“... devemos aceitar, como postulado cívico, o compromisso de ampliar as nos-
sas lavouras e apefeiçoar as nossas indústrias, de forma tal que passe a ser considera-
do deslize de patriotismo alimentarmos-nos ou vestirmos-nos com tecidos importa-
dos...”
(...) Mas o problema máximo, pode dizer-se, básico da nossa economia, é o si-
derúrgico...”
A. J. Brum. Desenvolvimento econômico brasileiro. Ijuí-RS: 1997, p. 209,210
Os fragmentos textuais acima, retrata uma nova orientação econômica do Brasil no
inicio da década de 30, que se caracterizava por:
(A) Enfraquecimento do papel do Estado na economia, devido a gravíssima crise eco-
nômica pela qual o país passava, fragilizando os seus cofres e aumento seu endivida-
mento externo.
(B) Introdução de políticas neoliberais como as privatizações, visando diminuir o tama-
nho do Estado, para que o mesmo pudesse dar uma maior atenção a outras áreas co-
mo a educação, segurança e a área social.
(C) Adoção de um modelo econômico keynesiano, onde o Estado ficava responsável
pelo desenvolvimento das indústrias de bens não-duráveis e os empresários nacionais
responsabilizavam-se pelos investimentos no setor de indústria de base.
(D) Alinhamento com políticas liberais, onde o Estado brasileiro tinha a incubência de
desenvolver vários setores da economia, desde o agrícola, infra-estrutura, passando
por siderurgia, metalurgia e bens duráveis.
(E) Redução da dependência externa, estímulo à indústria e sua modernização, desta-
que para a importância da siderurgia, além de acentuado apelo ao civismo e ao patrio-
tismo para enfrentar os problemas econômicos.
02. A construção da cidade de Brasília fez parte do processo desenvolvimentista dos
anos 1950 liderado pelo presidente Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart. O
projeto modernizante de JK assentava-se na política do “50 anos em 5”, que preconi-
zava, entre outras coisas, dotar o país de uma infraestrutura suficiente para sustentar
a industrialização.
Com base nos conhecimentos sobre a política econômica desse período histórico brasi-
leiro, considera-se que:
(A) priorizou o desenvolvimento da indústria de bens de consumo não-duráveis, como
alimentos..
(B) Expandiu a construção de usinas hidrelétricas e abasteceu de energia o setor pro-
dutivo.
(C) Implantou a SUDAM, que realizou a modernização e a transformação da região
amazônica.
(D) Priorizou a importação de veículos automotores para o país se inserir no mercado
internacional.
(E) Privatizou a CSN, com a abertura do seu capital para investidores estrangeiros.
03.
Nos gráficos, estão indicadas mudanças que afetaram a sociedade brasileira em um
período que inclui os Governos Militares (1964-1985) e o restabelecimento do regime
democrático de 1985 aos dias de hoje.
Analisando o primeiro e o segundo gráficos, conclui-se que os Governos Militares favo-
receram, respectivamente, a ocorrência de:
(A) redução da pobreza e estabilização do déficit público
(B) diminuição do poder aquisitivo e incremento da dívida externa
(C) crescimento da riqueza nacional e elevação da concentração de renda
(D) expansão do desenvolvimento econômico e elevação da remuneração salarial
(E) crescimento econômico e boa distribuição de renda.
04. As duas imagens abaixo foram produzidas na década de 1970. A primeira é uma
propaganda do governo militar, que foi veiculada junto com outras que diziam: Pra
frente Brasil e Ninguém segura este país. A segunda imagem é uma caricatura sobre a
Copa do Mundo de 1970, quando o Brasil ganhou o tricampeonato de futebol.
História da Vida Privada no Brasil, vol. 4.
Sobre as duas imagens, é possível afirmar que elas expressam visões:
(A) diferentes, pois a primeira defende a ideia de amar o Brasil a qualquer preço e a
segunda faz uma crítica à fome e à pobreza.
(B) semelhantes, pois ambas sugerem o amor aos símbolos nacionais, como a bandeira
do Brasil e a seleção.
(C) semelhantes, porque defendem o patriotismo e a luta para acabar com a pobreza
no país, como se vê na segunda imagem.
(D) diferentes, pois a primeira sugere a expulsão dos pobres do Brasil e a segunda de-
fende o futebol.
(E) semelhantes, pois tanto a primeira como a segunda, expressam o patriotismo pela
seleção brasileira.
05. Os textos a seguir relacionam-se a momentos distintos da nossa história.
A integração regional é um instrumento fundamental para que um número cada vez
maior de países possa melhorar a sua inserção no mundo globalizado, já que eleva o
seu nível de competitividade, aumenta as trocas comerciais, permite o aumento da
produtividade, cria condições para um maior crescimento econômico e favorece o
aprofundamento dos processos democráticos.
A integração regional e a globalização surgem assim como processos complementares
e vantajosos. “Declaração de Porto”, VIII Cimeira Ibero-Americana, Porto, Portugal, 17 e 18 de outubro de 1998.
Um considerável número de mercadorias passou a ser produzido no Brasil, substituin-
do o quer não era possível ou era muito caro importar. Foi assim que a crise econômi-
ca mundial e o encarecimento das importações levaram o governo Vargas a criar as
bases para o crescimento industrial brasileiro.
POMAR, W. Era Vargas – a modernização conservadora
As políticas econômicas mencionadas nos textos são:
(A) Semelhantes, uma vez que ambos demonstram uma tendência protecionista.
(B) Opostas, pois, no primeiro texto, o centro das preocupações são as exportações e,
no segundo, as importações.
(C) Semelhantes, porque consideram a integração regional necessária ao desenvolvi-
mento econômico.
(D) Diferentes, porque, para o primeiro texto, a questão central é a integração regional
e, para o segundo, a política de substituição de importações.
(E) Opostas, pois, para o primeiro texto, a globalização impede o aprofundamento de-
mocrático e, para o segundo, a globalização é geradora da crise econômica.
06. (ENEM)
Uma resposta do Estado brasileiro à conjuntura econômica mencionada foi o(a):
(A) atração de empresas estrangeiras.
(B) reformulação do sistema fundiário.
(C) incremento da mão de obra imigrante.
(D) desenvolvimento de política industrial.
(E) financiamento de pequenos agricultores.
07. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
Oito descobertas da Comissão da Verdade
Mariana Schreiber - Da BBC Brasil em Londres (31 de março, 2014)
Cinquenta anos após o golpe militar que instaurou uma ditadura no Brasil, hoje é pos-
sível saber melhor como funcionou o aparelho repressivo do regime e os abusos come-
tidos graças às investigações da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e de dezenas de
instituições parceiras, como comissões estaduais e municipais criadas nos últimos dois
anos.
Desde 2012, quando a CNV foi criada, foram ouvidas cerca de 600 pessoas - em sua
maioria vítimas do regime, mas também agentes da repressão. O relatório final com as
conclusões dos trabalhos será apresentado em dezembro de 2014.
A CNV investiga graves violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988,
mas o foco principal está nos delitos da ditadura militar. Fonte: http://www.bbc.co.uk/ (Acesso em 01.04.2014)
A herança da ditadura militar, instaurada pelo golpe de 1964, com a derrubada de João
Goulart, ainda marca a sociedade brasileira nos mais variados aspectos, desde o cam-
po político, econômico até o social e o cultural. Daí, a Comissão Nacional da Verdade,
se revestir neste momento, de um importante papel, pois seu trabalho permite, entre
outras coisas, que:
(A) Ocorra uma retratação pública das Forças Armadas Brasileiras, com um pedido de
desculpas a todo o povo brasileiro.
(B) Ocorra uma punição a aqueles militares que praticaram tortura durante a ditadura,
fatos esses, que estão sendo desvendados.
(C) Ocorra a prisão dos torturadores já ouvidos pela Comissão, pois os mesmos confes-
saram seus respectivos crimes.
(D) Ocorra uma acareação entre os chefes militares atuais do país e aqueles que come-
teram crimes de tortura a época.
(E) Ocorra uma ratificação ou retificação de atestados de óbitos e a obtenção de con-
fissões de agentes da ditadura sobre a prática de tortura.
08. (ENEM)
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou da ação de diversos movi-
mentos sociais no Brasil diante de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo
dessa iniciativa é:
(A) anular a anistia concedida aos chefes militares.
(B) rever as condenações judiciais aos presos políticos.
(C) perdoar os crimes atribuídos aos militantes esquerdistas.
(D) comprovar o apoio da sociedade aos golpistas anticomunistas.
(E) esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos humanos.
09. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
O legado de Margareth Thatcher não ficará restrito à Inglaterra. A presença política e
ideológica da Dama de Ferro influenciou o mundo através de suas ações, por vezes,
controversas. Fonte: http://noticias.uol.com.br/ (Acesso em 01.04.2014)
Margareth Thatcher e Ronald Reagan foram dois grandes expoentes da implementa-
ção de políticas neoliberais em seus países. Na América Latina, essas políticas ganha-
ram força a partir dos anos 90, com destaque para o Brasil, em particular. Por influên-
cia do governo Thatcher no Reino unido, o Brasil passou a adotar medidas neoliberais,
que trouxeram várias consequências socioeconômicas, das quais destacam-se:
(A) Agravamento do desemprego estrutural e falências de inúmeras empresas brasilei-
ras, perante a concorrência estrangeira.
(B) Crescimento do PIB elevado na década de 90, com uma política de juros baixos,
para atrair o capital especulativo.
(C) Maior modernização do parque industrial do país, com manutenção dos empregos
nos setores de indústria de bens duráveis.
(D) Abertura comercial, com entrada maciça de produtos estrangeiros, acompanhada
de uma grande reforma tributária.
(E) Fortalecimento dos sindicatos de trabalhadores, com recuperação das perdas sala-
riais de anos anteriores.
10. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
A falta de infraestrutura ainda é o principal problema portuário brasileiro
A falta de infraestrutura ainda é o principal problema portuário brasileiro. Ape-
sar de alguns avanços, os últimos balanços do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) revelam que as obras portuárias já concluídas representam 25% da carteira pú-
blica de R$ 5,3 bilhões prevista para o setor. Paralelamente, recente estudo do Fórum
Econômico Mundial classificou a qualidade da infraestrutura portuária brasileira na
130ª posição em um ranking de 142 nações. Atrás de todos os países do BRICS (que
reúne, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de dois dos principais par-
ceiros comerciais vizinhos – Argentina e Chile. Este último ostenta uma orgulhosa 37ª
posição.
No relatório do fórum, intitulado “The Global CompetitivenessReport 2011-
2012″, o quesito infraestrutura é um dos 12 pilares para avaliar a competitividade de
uma nação. O tópico é desmembrado em qualidade dos portos, dos aeroportos, das
rodovias, das ferrovias, oferta de assentos em aviões, fornecimento de eletricidade e
telefonias fixa e móvel.
Fonte: Fórum Econômico Mundial (Acesso em: 01.04.2014)
Além dos gargalos de infra-estrutura mostrado no texto e nos indicadores do Fórum
Econômico Mundial, o Brasil padece, também, de outros graves problemas, que difi-
cultam um melhor desempenho da economia brasileira no cenário mundial, dentre os
quais destacam-se
(A) Elevada carga tributária; excesso de burocracia; ausência de grandes bancos nacio-
nais para financiar o nosso desenvolvimento.
(B) Política de juros altos; má qualidade de grande parte da mão de obra; elevada car-
ga tributária, uma das maiores do mundo.
(C) Corrupção; falta de planejamento de longo prazo por parte dos governos munici-
pal, estadual e federal; excesso de crédito.
(D) Educação de baixa qualidade; leis trabalhistas anacrônicas; prioridade de investi-
mentos públicos na educação básica.
(E) Lentidão na realização de grandes obras; legislação ambiental rígida; forte presença
do Estado na economia.
11. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças feito pelo pre-
sidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares
de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Ca-
ras Pintadas" e pedirem seu impeachment. No governo seguinte (Itamar Franco), o
país entrava num era de estabilidade econômica com o Plano Real (1994). A década
terminou sob o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que implemen-
tou algumas políticas(medidas) que marcaram a economia brasileira desde então.
Dentre as medidas a que o texto se refere, pode-se destacar:
(A) Maior intervenção do Estado na economia, destacando-se a a manutenção do mo-
nopólio do petróleo pela Petrobras e a elevação das taxas alfandegárias, visando difi-
cultar a entrada do capital estrangeiro no país.
(B) uma forte estatização de alguns setores estratégicos da economia brasileira como a
exploração de petróleo, que ficou nas mãos da Petrobras e uma reforma tributária,
visando dar uma maior competitividade as indústrias brasileiras.
(C) as privatizações, com destaque para a da antiga Vale do Rio Doce (atualmente Vale)
e Embraer e uma política de aumento de tarifas alfandegárias para produtos importa-
dos, dificultando assim, a entradas dos mesmos no país.
(D) uma política protecionista muito forte visando dificultar a entrada dos capitais es-
peculativos estrangeiros e uma maior abertura comercial, no intuito de inserir mais
fortemente o país no processo de globalização.
(E) implementação de uma política de privatizações, visando diminuir o tamanho do
Estado e uma maior abertura econômica e financeira para o exterior, atendendo os
preceitos neoliberais.
12. Em um confronto entre policiais e camelôs no centro de São Paulo, foram colhidos
por um repórter de TV dois depoimentos: o do proprietário de uma loja e o de um ca-
melô.
Depoimento 1
Esta situação está ficando insustentável. Não há lugar para os pedestres circularem
livremente pela calçada e isso prejudica meus negócios. O preço dos produtos desses
camelôs é uma afronta, porque, como não pagam impostos e só trabalham com mer-
cadorias contrabandeadas ou roubadas, não há concorrência que resista.
Proprietário de uma loja na região central de São Paulo.
Depoimento 2
Eu era metalúrgico, e fui demitido. O que antes eu fazia, hoje um monte de máquinas
faz no meu lugar. Eu não consigo arrumar outro emprego, porque as outras fábricas
também estão demitindo. A crise está muito brava. Peguei meu Fundo de Garantia e
apostei tudo nisso. Monto minha barraca onde tem mais gente passando pra poder
faturar um pouco e sustentar minha família.
Vendedor ambulante do centro de São Paulo.
Os depoimentos acima indicam que:
(A) a crise econômica e o desemprego prejudicam proprietários e trabalhadores.
(B) os comerciantes são os mais prejudicados pela crise do desemprego, prejudicando
seus negócios.
(C) a crise econômica pode ser resolvida pelo comércio dos camelôs, como ocorre na
cidade de São Paulo.
(D) donos das lojas e camelôs estão unidos contra a crise, apesar de ter interesses di-
vergentes.
(E) os camelôs lucram mais que os lojistas, daí a revolta do empresário paulistano.
13. No texto abaixo, o autor escreve uma carta para uma senhora imaginária que para
ele representa uma forma de regime político.
Um fenômeno curioso é como a senhora é mais falada que amada, exaltada que prati-
cada, evocada que realizada. Veja o Brasil. Desde a queda do Império, a senhora foi
sequestrada por nossas elites e, embora o nosso povo continue a pagar, como resgate,
cotas de sofrimento e miséria, continua impedido de ganhar praças e ruas. Quando
tentou fugir do cativeiro, seus áulicos a puniram com rigor, fazendo-a desaparecer de
nosso cenário político, como ocorreu no Estado Novo, na década de 30, e na ditadura
militar, entre 1965 e 1985.
Frei Betto. Folha de S. Paulo, 10 de Julho de 2002.
O regime político que corresponde à “senhora” do texto é a:
(A) Monarquia.
(B) Ditadura.
(C) Democracia.
(D) Oligarquia.
(E) Parlamentarismo.
14. Nos anos 1990, foi retomado o incentivo específico à indústria automotiva, tendo
como foco a descentralização geográfica. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores), em 2012 havia 53 fábricas em 9 Estados. Estas
fábricas pertencem a 26 empresas que fabricam automóveis, veículos comerciais leves,
caminhões e ônibus (9 produzem carros de passeio). Com 3,3 milhões de unidades
produzidas, o Brasil é o sexto maior produtor do mundo. (Adaptado de Fatia da indústria automobilística no PIB cresce 45,6% em 11 anos, em
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral. Acessado em 05/05/2013.)
A partir dos anos 1990, a distribuição geográfica da indústria automotiva no Brasil de-
sencadeou uma forte tensão (disputa) nas relações entre estados e municípios, com
dispensa de impostos, que ficou conhecida como:
(A) Guerra Fiscal
(B) Guerra de Lugares
(C) Milagre Econômico
(D) Protecionismo fiscal
(E) Deseconomia de escala
15.
O cartaz acima foi utilizado em campanha para tentar rever a forma como se deu o
processo de privatizações no Brasil, que assim como em toda a América Latina, é con-
testado ainda no século atual. Qual das alternativas abaixo explica o contexto que le-
vou à adoção do neoliberalismo por aqui.
(A) Busca por melhorar os níveis de distribuição de renda e incrementar programas
sociais, tendo em vista o desprezo a esses aspectos pelas ditaduras que marcavam o
continente.
(B) Necessidade de reforçar os laços democráticos que voltavam ao continente, que já
tinha se livrado das ditaduras de direita e esquerda.
(C) Falta de competitividade e endividamento dos Estados Latinos, aliadas a necessida-
de de novos horizontes ao capitalismo internacional, sob efeitos da crise da década
perdida.
(D) Incentivar a participação do Estado na economia, na saúde e educação, despreza-
dos durante as décadas anteriores.
(E) urgência em encontrar soluções para as grandes demandas sociais latino-
americanas dos anos 90, com desprezo ao capital internacional.
16. Paralelamente às privatizações ocorridas no país a partir do governo Collor (1990),
o Brasil se abriu para o exterior, liberando as importações e a entrada de capital es-
trangeiro nas bolsas de valores. Essa maior inserção da economia brasileira ao proces-
so de globalização, impôs ao país a necessidade de aumento contínuo da produtivida-
de, isto é, obtenção do máximo de rendimento por tempo de trabalho empregado. A
produtividade de uma empresa é buscada
(A) Por meio da modernização tecnológica e da qualificação da mão de obra.
(B) Por maior eficiência gerencial e cortes dos custos operacionais.
(C) Por crescimento contínuo das exportações e economia energética.
(D) Por meio da especialização da mão de obra e de planejamento estratégico.
(E) Por maior utilização de mão de obra e investimentos tecnológicos.
17. A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção
industrial, uma das manifestações do desdobramento da divisão territorial do trabalho
no Brasil. A produção industrial torna-se mais complexa, estendendo-se, sobretudo,
para novas áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Nor-
te. SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Re-
cord, 2002 (fragmento).
Um fator responsável que contribui para o tipo de alteração da configuração territorial
descrito no texto é:
(A) Maior qualificação da mão de obra.
(B) A privatização de empresas brasileiras.
(C) Maior rigor na aplicação das leis ambientais.
(D) Aumento das políticas protecionistas estaduais.
(E) Política de isenção fiscal dos estados.
18. (ENEM-PPL) Depois de dez anos de aparente imobilidade, 77 950 operários esta-
vam em greve em São Bernardo, Santo André, São Caetano e Diadema – o chamado
ABCD, coração industrial do país. Em todas as fábricas, os operários cruzaram os bra-
ços em silêncio. Apanhado de surpresa, o governo militar ficou por algum tempo sem
ação. Os empregadores, por sua vez, sofriam sérios prejuízos a cada dia de greve.
ALVES, M. H. M. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes, 1984 (adaptado).
O movimento sindical, em fins dos anos 1970, começou a se rearticular e a patrocinar
greves de significativa repercussão. Essas greves aconteceram em um contexto políti-
co-institucional de:
(A) revogação da negociação coletiva entre patrões e empregados.
(B) afirmação dos direitos individuais por parte de minorias.
(C) suspensão da legislação trabalhista forjada durante a Era Vargas.
(D) limitação à liberdade das organizações sindicais e populares.
(E) discordância dos empresários com as políticas industriais
19. Sabe-se que o desemprego é um dos principais problemas enfrentados pela popu-
lação brasileira, e que depende de fatores conjunturais e estruturais. Sobre a dinâmica
socioeconômica brasileira, especialmente a partir da segunda metade da década de
1940, assinale a opção correta com relação aos fatores conjunturais e estruturais.
(A) Os fatores conjunturais estão ligados aos avanços tecnológicos que promoveram a
mecanização e a automação dos processos de produção, o que ganhou destaque a
partir da década de 1980.
(B) Os fatores estruturais estão ligados às crises econômicas, que provocam recessão
nas atividades do país, podendo citar os elevados índices inflacionários verificados nos
anos 1970.
(C) Os fatores conjunturais ganharam destaque na década de 1990, quando a competi-
tividade ganhou espaço no cenário global e a robotização suprimiu vários postos de
trabalho.
(D) Os fatores conjunturais e estruturais são independentes, sendo, o primeiro, de ori-
gem política e, o segundo, de origem econômica, portanto não possuem nenhuma
correlação entre si.
(E) Como fatores de ordem conjuntural, podem-se citar as ditas crises econômicas,
quando várias empresas são obrigadas a demitir parte de seus funcionários.
20. “A centralização de capitais proporcionou aos conglomerados um novo poder — o
de ultrapassar as fronteiras nacionais. Dispersando as atividades produtivas pelos mais
diversos países, as transnacionais aproveitam-se das diferenças entre eles para auferir
maiores lucros.” (MAGNOLI & ARAÚJO, 2004, p.90).
Depois da Segunda Guerra Mundial, inúmeras áreas localizadas em países subdesen-
volvidos receberam unidades industriais dos países desenvolvidos. Esse deslocamento
industrial para o Brasil, principalmente, entre 1968 e 1973, acarretou:
(A) retração do mercado consumidor.
(B) falência das grandes empresas estatais em face da concorrência com empresas
estrangeiras.
(C) implementação de rígidas legislações fiscais, a fim de frear a entrada de capitais
externos.
(D) investimentos estatais em novas infraestruturas de transporte, de comunicações e
de energia.
(E) desconcentração geográfica da riqueza nacional, modificando o panorama de con-
centração que caracterizava o espaço brasileiro até então.
CAPÍTULO IV - CARACTERÍSTICAS E TRANSFORMAÇÕES DAS ESTRUTURAS PRODUTI-
VAS: PRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DOS ESPAÇOS AGRÁRIOS
01. "Quem trabalha nessa terra
Não tem direito no chão.
Os maiores proprietários
Na terra nem sujam as mãos.
Isto é contra a lei divina
E Cristo não dá o perdão.
A terra que era abençoada
Tá ficando amaldiçoada
Por causa da exploração."
(PRETTO, p. 54-5)
Os versos acima denunciam problemas relacionados a estrutura fundiária do Brasil.
Sobre essa temática e seus conhecimentos do assunto, pode-se considerar que:
(A) A proletarização da população rural, mais que uma contingência social, é o reflexo
da estrutura fundiária do país.
(B) A expansão das fronteiras agrícolas tem possibilitado ao agricultor efetivas con-
quistas, na luta pela posse da terra.
(C) A concentração fundiária brasileira tem origens históricas, especialmente, na pro-
mulgação da Lei de Terras de 1850.
(D) a estrutura fundiária do país se tornou mais democrática, a partir da promulgação
da Constituição de 1988, que garantiu o acesso a terra a todos os brasileiros.
(E) A reforma agrária, realizada pelos governos militares modificou profundamente a
estrutura fundiária brasileira, favorecendo os pequenos agricultores.
02. Leia os textos a seguir.
Dom Fernando, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, considerando que as
terras, que deviam ser lavradas e semeadas (porque são boas para dar pão e outros
frutos com que os povos se manterão), são deixadas sem proveito, com grande dano
dos povos, estabelece que: 1) todos os que têm terras aforadas sejam obrigados a la-
vrá-las e semeá-las; 2) se o senhor das ditas terras não puder lavrá-las por si, que se
faça por outros ou as dê a lavrador que as lavre e semeie, de modo que as terras, que
servem para dar pão, sejam todas lavradas, aproveitadas e semeadas. LEI DAS SESMARIAS, 1375. Disponível em: <http://www.cm-coimbra.pt/index.php?>. Acesso em: 9 set.
2013. (Adaptado).
Art. 1°; § 1° Considera-se Reforma Agrária o conjunto de medidas que visem a promo-
ver melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso,
a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade.
Art. 17. O acesso à propriedade rural será promovido mediante a distribuição ou a re-
distribuição de terras, pela execução de qualquer das seguintes medidas:
1. desapropriação por interesse social;
2. doação;
3. compra e venda;
4. arrecadação dos bens vagos;
5. herança ou legado. ESTATUTO DA TERRA, 1964. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm>.
Acesso em: 9 set. 2013. (Adaptado).
A lei das sesmarias, originalmente aplicada a Portugal e ao processo de colonização do
Brasil, e o Estatuto da Terra, elaborado no governo de Castelo Branco (1964-1967),
remetem a uma característica do espaço agrário brasileiro. Tal característica, presente
nos dois períodos mencionados, pode ser identificada:
(A) pela tendência à policultura na produção agrícola.
(B) pela existência de uma crise de abastecimento.
(C) pela mecanização dos sistemas produtivos.
(D) pelo processo de concentração fundiária.
(E) pela ausência de conflitos pela posse da terra.
03. (UFRN-adaptada) O processo de modernização da economia brasileira interferiu no
espaço rural, provocando mudanças. Nesse contexto, considera-se que no espaço ru-
ral:
(A) As atividades econômicas se ampliaram, aprofundando a desarticulação entre os
segmentos agropecuário, industrial e de serviço.
(B) A produção rural se desenvolve de modo independente da dinâmica do capital ur-
bano-industrial.
(C) A produção rural restringe a oferta de alimentos ao atendimento das demandas do
mercado interno.
(D) As atividades econômicas se diversificaram, articulando os setores agropecuário,
industrial e de serviço.
(E) a produção agrícola encontra-se desarticulada com os interesses da indústria, pois
o campo é autosuficiente no tocante aos insumos.
04. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
Charge publicada no Jornal Atenção, n.5, jornal dos movimentos populares de Campi-
nas/SP. Fonte: http://quadrinhosecharges.blogspot.com.br/2013/02/trabalho-escravo.html
A charge denuncia uma das formas mais humilhantes de exploração humana, que são
as condições de trabalho análogas à escravidão, ainda presente na sociedade brasileira
no meio rural, como também nas cidades. E que tem como algumas de suas caracterís-
ticas:
(A) Servidão por dívida, carteira de trabalho assinada e isolamento físico.
(B) Retenção de documentos, servidão por dívida e vigilância ostensiva e ameaças.
(C) Remuneração inadequada, maus tratos, mas com liberdade de ir e vir.
(D) Ameaça psicológica, servidão por dívida, mas com direitos trabalhistas respeitados.
(E) Aliciamento dos trabalhadores com promessas falsas, mas com direitos trabalhistas
respeitados.
05. (FATEC-adaptada) Leia duas descrições de agentes sociais muito presentes no
campo brasileiro.
I. Pessoas que se apropriam ilegalmente de extensas porções de terra, obtendo fre-
quentemente títulos de propriedade falsificados.
II. Pessoas que cultivam pequenos lotes de terra, em geral há muitos anos, sem possuir
título de propriedade.
As descrições I e II correspondem, respectivamente, a:
(A) grileiros e posseiros.
(B) jagunços e grileiros.
(C) peões e parceiros.
(D) agregados e empresários.
(E) meeiros e terceiros.
06. Leia o texto a seguir.
O fato é que a produção focada na exportação pode reduzir a oferta doméstica de ali-
mentos por dois caminhos simultâneos:
a) substituição ao nível da composição da produção (cultivando-se mais soja ao invés
de arroz e feijão); e
b) alterações tecnológicas que privilegiam o uso intensivo da terra e equipamento,
reduzindo o emprego de moradores residentes e com eles as culturas de subsistência,
cujos excedentes eventuais formavam uma importante parcela da oferta que chega
aos centros urbanos. (http://www.portaldoagronegocio.com.br)
Do conteúdo do texto, considera-se que:
(A) a modernização do campo, com a utilização de máquinas agrícolas, só ocorre nas
culturas voltadas para a exportação, como a soja.
(B) a agricultura voltada para a exportação, como a soja, absorve a maior parte da mão
de obra existente no campo.
(C) os pequenos produtores têm preferido cultivar soja, ao invés de arroz e feijão, pois
é uma cultura que não exige grandes investimentos.
(D) o aumento das exportações de produtos agrícolas pode reduzir a produção de ali-
mentos para o mercado interno.
(E) a exportação de alimentos, em países de agricultura tradicional, só é possível pela
redução da produção voltada para o mercado interno.
07. (ENEM-adaptado) A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que
chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movi-
mentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de
sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o
território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira ex-
pressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte
apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse pe-
ríodo, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agrá-
ria. Revista Estudos Avançados. Vol. 15 n. 43, São Paulo, set./dez. 2001.
O mapa traz informações acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, que tem
dentre as mais variadas causas, dentre as quais destaca-se:
(A) a grande impunidade que reina no campo brasileiro.
(B) uma tímida política de apoio aos agricultores familiares.
(C) a expansão da agricultura camponesa.
(D) a política de assentamentos do Governo Federal.
(E) A falta de uma política de reforma agrária no país.
08. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
O que é trabalho análogo à escravidão?
Podemos definir trabalho em condições análogas à condição de escravo como o exer-
cício do trabalho humano em que há restrição, em qualquer forma, à liberdade do tra-
balhador, e/ou quando não são respeitados os direitos mínimos para o resguardo da
dignidade do trabalhador. A escravidão moderna caracteriza-se não somente pelo tra-
balho forçado ou obrigatório, mas também pela não garantia das condições mínimas
de dignidade, sujeitando o (a) trabalhador(a) a tarefas degradantes, exaustivas ou
mesmo a ambientes de trabalho inadequados à sadia qualidade de vida.
Esse tipo de trabalho que ocorre em todo o país, tanto na cidade como no meio rural,
decorre do(da):
(A) ausência de políticas públicas de combate a essa situação, apesar do problema ser
antigo.
(B) falta de fiscalização por parte do Ministério Público do Trabalho, apesar da proble-
mática ser conhecida de todos.
(C) desigualdade e injustiça social que ainda são marcantes no país, apesar da melho-
ria em alguns setores da sociedade.
(D) completo abandono por parte do Estado brasileiro, no atendimento das demandas
sociais, apesar da pressão popular.
(E) injusto modelo de agricultura do país, baseado na valorização da agricultura famili-
ar, voltada para atender as demandas internas.
09. A fria letra da lei tem sentido para o mundo racional das instituições do Estado,
mas não necessariamente para o cidadão que seria por ela beneficiado. A começar
pelo fato de que o Estado brasileiro, por várias razões, não é um Estado onipresente. O
fiscal ocasional das relações de trabalho será substituído na sequência da fiscalização
pelo arbítrio do fazendeiro e até pela força de seus pistoleiros e jagunços. Na crua rea-
lidade cotidiana de trabalhadores que vivem no limiar da civilização, a vida é organiza-
da segundo os preceitos do poder pessoal e da violência costumeira. Há alguns anos,
houve o caso de um desses trabalhadores, no Mato Grosso, que, fugindo da fazenda
de seu cativeiro, teve que caminhar 400 km por dentro da mata até achar uma peque-
na cidade onde, no fim das contas, não havia nenhum representante da Justiça do Tra-
balho. Acabou empurrado de um lado para outro na busca do abrigo da lei que, afinal,
não encontrou.
José de Sousa Martins, O direito ao não direito. Disponível em:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,direito-ao-nao-direito,911448,0.htm
Assinale a alternativa que interpreta corretamente os argumentos do texto.
(A) As iniciativas governamentais de combate ao trabalho em condições degradantes
são destinadas ao fracasso, já que o Estado não é capaz de fiscalizar as relações de
trabalho.
(B) Não basta apenas promulgar leis que ampliem os direitos dos trabalhadores; é pre-
ciso que o Estado garanta as condições para que essas leis sejam cumpridas.
(C) A recusa dos direitos sociais inscritos na lei é comum em sociedades arcaicas, nas
quais o povo não é afetado pelas condições degradantes de trabalho.
(D) No Brasil contemporâneo, as instituições do Estado se impõem sobre as relações
tradicionais baseadas no poder pessoal.
(E) Em sociedades modernas, tais como a brasileira, o Estado não deve intervir para
assegurar o cumprimento dos direitos sociais da população.
10. (ENEM)
No trecho da canção, composta na década de 1960 retrata-se a insatisfação do traba-
lhador rural com:
(A) a distribuição desigual da produção.
(B) os financiamentos feitos ao produtor rural.
(C) a ausência de escolas técnicas no campo.
(D) os empecilhos advindos das secas prolongadas.
(E) a precariedade de insumos no trabalho do campo.
11. (UFRJ-adaptado)
O mercado internacional de produtos de origem agrícola divide-se em dois grandes
grupos: o das commodities como o trigo, a soja, o milho e o algodão, e o grupo dos
produtos de alto valor unitário como o vinho, as flores e algumas frutas. Os mercados
consumidores estão cada vez mais exigentes quanto às condições de produção desses
dois grupos de produtos.
Algumas das características das condições de produção desses dois grupos de produ-
tos, são respectivamente:
(A) Cultivos realizados em grandes propriedades e aplicação intensiva de agrotóxicos.
(B) Produção em pequenas e médias propriedades e uso intensivo de mão de obra.
(C) Baixa utilização de mão de obra e atributos naturais e culturais do lugar.
(D) Alto grau de mecanização e produção em grande escala com baixa diferenciação.
(E) Aplicação intensiva de agroquímicos e produção em grandes propriedades.
12. (PROF. LÁZARO BEZERRA) A agricultura familiar, apesar das críticas quanto à sua
viabilidade econômica, mantém-se como um segmento produtivo importante do setor
primário brasileiro. Observe nos gráficos as proporções percentuais do número de es-
tabelecimentos da agricultura familiar e da área ocupada por eles por macrorregião
em relação ao total do país.
Percebe-se pelos gráficos, que esse tipo de agricultura tem uma presença marcante
em algumas regiões brasileiras. O papel econômico e social relevante que a agricultura
familiar desempenha no país, justifica-se pela:
(A) Quantidade considerável de empregos com carteira assinada criada nesse tipo de
agricultura.
(B) Absorção de maior parte da mão de obra ocupada no campo brasileiro na atualida-
de.
(C) Grande produção de alimentos, voltada, principalmente, para o mercado externo.
(D) Liderança na produção de soja no país, nossa principal commoditie agrícola.
(E) Produção relevante de alimentos transgênicos, alimento imprescindível a nossa
dieta.
13. O agronegócio é um conceito mais abrangente do setor agrícola, em que a produ-
ção agropecuária é apenas uma parcela, uma vez que inclui também a aquisição de
insumos e equipamentos para a produção, o processamento e a industrialização da
produção agropecuária, o transporte, o armazenamento, a distribuição, ou seja, é uma
visão da cadeia na sua totalidade, até chegar ao consumidor.
(Fragmento de texto extraído do livro Agronegócio uma abordagem econômica. Ed. Pearson Prentinse
hall. 2007.)
Com relação ao agronegócio brasileiro, considera-se que
(A) Um dos setores mais lucrativos do agronegócio, é o de processamento, pois agrega
valor aos produtos, ao industrializá-los. Este setor é um dos que compõe os complexos
agroindustriais (CAIs).
(B) O agronegócio é responsável por uma boa parcela do PIB do país, conseguido com
as exportações de commodities agrícolas, como a soja. Mas o grande destaque nesse
segmento é a criação de empregos no campo brasileiro.
(C) O agronegócio é constituído, basicamente de vários setores, como o de fornecedo-
res de insumos; produção agropecuária propriamente dita e os serviços de apoio. Po-
rém, o setor mais promissor é o de fornecedores de matérias-primas (agropecuária).
(D) A agricultura familiar se constitui a base do agronegócio brasileiro, com destaque
para a produção de subsistência, responsável por fornecer os alimentos básicos da
nossa alimentação cotidiana, como o feijão, arroz e batata.
(E) O desenvolvimento do agronegócio no Brasil está desvinculado da expansão da
economia capitalista mundial, visto que grande parte dos capitais empregados na mo-
dernização do campo tem origem no empresariado nacional.
14. Observe a figura abaixo.
Legenda:
1 - Poder Político; 2 - Bancos; 3 - Indústrias agro-alimentares; 4 - Mercado Urbano.
A análise da figura mostra as relações cidade-campo na atualidade. Neste contexto, o
tema principal por ela sugerido é:
(A) Modernização da agricultura e consequente domínio do rural sobre o urbano.
(B) Equilíbrio entre o mundo rural e o espaço urbano.
(C) Desequilíbrio urbano acentuando o êxodo rural.
(D) A cidade como lugar de comando da agricultura.
(E) Subordinação do espaço urbano para com o rural.
15. (ENEM-adaptada)
Cadeia agroindustrial integrada ao supermercado
SILVA, E. S. O. Circuito espacial de produção e comercialização da produção familiar de tomate no muni-
cípio de São José de Ubá (RJ). In: RIBEIRO, M. A.; MARAFON, G. J. (orgs.). A metrópole e o interior flumi-
nense: simetrias e assimetrias geográficas. Rio de Janeiro: Gramma, 2009 (adaptado).
O organograma apresenta os diversos atores que integram uma cadeia agroindustrial e
a intensa relação entre os setores primário, secundário e terciário. Nesse sentido, es-
ses atores juntos constituem o que chamamos de:
(A) complexos agrários.
(B) agropecuária.
(C) agroindústrias.
(D) agronegócios.
(E) agricultura moderna.
16. (UEL) Leia o texto a seguir.
É possível identificar no Brasil vários municípios cuja urbanização se deve diretamente
à expansão da fronteira agrícola moderna, formando cidades funcionais ao campo de-
nominadas de “cidades do agronegócio”. (Adaptado de: ELIAS, D.; PEQUENO, R. “Desigualdades socioespaciais nas cidades do agronegócio”. Re-
vista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. 2007. v.9. n.1. p.25-29.)
Sobre a expansão da fronteira agrícola moderna e o surgimento das “cidades do agro-
negócio”, considera-se que:
(A) A expansão da fronteira agrícola moderna e a criação das cidades do agronegócio
ocorreram a partir de 1970, com a incorporação das terras do cerrado, impulsionada
por políticas públicas voltadas à ocupação de terras e ao desenvolvimento local.
(B) A fronteira agrícola moderna e o aparecimento das cidades do agronegócio estão
associados às políticas do governo Vargas direcionadas à agricultura, com a criação,
em 1951, do Sistema Nacional de Crédito Rural.
(C) A fronteira agrícola moderna e o aparecimento das cidades do agronegócio ocorre-
ram após investimentos dos Estados Unidos, na década de 1950, em território brasilei-
ro para produção destinada à exportação.
(D) As cidades do agronegócio estão localizadas predominantemente no Paraná, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina, estados onde ocorreu a expansão da fronteira agrícola
moderna a partir da década de 1960.
(E) Por intermédio da expansão da fronteira agrícola moderna e da criação das cidades
do agronegócio, a partir da década de 1950, houve uma difusão do meio técnico-
científico-informacional em todo o território nacional.
17.
Os gráficos mostram a expansão da produção de alimentos transgênicos no mundo em
uma década, com destaque para o(a):
(A) Canadá
(B) Índia
(C) Brasil
(D) China
(E) Argentina
18. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
A charge revela a força das multinacionais no mercado mundial de alimentos, em es-
pecial a Monsanto, por que:
(A) A empresa é a líder mundial na agroecologia, numa agricultura voltada para aten-
der aos agricultores familiares.
(B) A empresa tem a liderança da produção de transgênicos, alimentos produzidos,
principalmente, nas pequenas propriedades.
(C) A empresa é uma líder mundial na biotecnologia e na manipulação de alimentos.
(D) A empresa é uma grande produtora de alimentos orgânicos, concorrendo assim,
com os agricultores familiares.
(E) A empresa tem um programa de doação de sementes aos pequenos agricultores,
ação elogiada em todo o mundo.
19. (IFSP) A partir de meados da década de 1980, começaram a ganhar importância
econômica no meio rural brasileiro algumas atividades que até então eram dispersas.
Convencionou-se chamar essa nova configuração de “novo rural” por apresentar entre
outros usos, a:
(A) implantação de propriedades familiares com cultivos de subsistência.
(B) ocupação de pequenas áreas para a produção de carvão vegetal.
(C) instalação de atividades de lazer como turismo rural e hotéis fazenda.
(D) formação de comunidades quilombolas dedicadas ao artesanato.
(E) formação de bosques reflorestados para as fábricas de papel e celulose.
20. (ENEM PPL) A década de 1970 marcou o início das preocupações com a relação
entre a atividade produtiva no campo e a preservação do meio ambiente no Brasil.
Essa mesma década se destaca pelo avanço das tecnologias de ponta, que passam a
ocupar cada vez mais espaço junto à agricultura e, ainda que numa dimensão menor,
também, na agricultura familiar. SILVA, P.S. Tecnologia e meio ambiente: o processo de modernização da agricultura familiar. Revista da
Fapese, v. 3, n. 2, jul.-dez., 2007.
O avanço tecnológico e os impactos socioambientais no campo brasileiro após a déca-
da de 1970 evidenciam uma relação de equivalência entre:
(A) investimento em maquinários e geração de empregos.
(B) expansão das técnicas de cultivo e distribuição fundiária.
(C) crescimento da produtividade e redistribuição espacial do cultivo.
(D) inovações nos pesticidas e redução da contaminação dos trabalhadores.
(E) utilização da engenharia genética e conservação dos biomas ameaçados.
CAPÍTULO V – FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA - ECONOMIA AGRO-
EXPORTADORA: COMPLEXO AÇUCAREIRO; A MINERAÇÃO NO PERÍODO COLONIAL; A
ECONOMIA CAFEEIRA; A BORRACHA NA AMAZÔNIA
01. “O tipo de colonização mercantilista e exploradora deixou marcas profundas nas
sociedades latino-americanas. Algumas dessas marcas permanecem até hoje. Como
exemplo, podemos mencionar a utilização dos melhores solos agrícolas para o cultivo
de gêneros de exportação, ficando os piores para a produção dos alimentos consumi-
dos pelos próprios habitantes. Ou ainda a concentração da população predominante-
mente perto do litoral e dos portos que davam acesso às metrópoles e que, hoje, dão
acesso aos mercados estrangeiros.” (VESENTINI, José W. & VLACH, Vânia. Geografia crítica, 7ª série. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2007, p. 76.
Adaptado.)
Outra dessas marcas sociais características da colonização de exploração nos países
latino-americanos é:
(A) a independência tecnológica dos países latino-americanos.
(B) a enorme concentração de terras em territórios e em reservas indígenas.
(C) as elevadas taxas de natalidade causadas pela seca nas regiões desérticas.
(D) a grande desigualdade social e econômica entre as várias regiões nacionais.
(E) o imperialismo estadunidense exercido sobre suas colônias latino-americanas.
02. As secas e o apelo econômico da borracha — produto que no final do século XIX
alcançava preços altos nos mercados internacionais — motivaram a movimentação de
massas humanas oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. Entretanto, até o início
do século XX, essa região pertencia à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse
brasileira e não obedecesse à autoridade boliviana. Para reagir à presença de brasilei-
ros, o governo de La Paz negociou o arrendamento da região a uma entidade interna-
cional, o Bolivian Syndicate, iniciando violentas disputas dos dois lados da fronteira. O
conflito só terminou em 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, pelo qual o
Brasil comprou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
Disponível em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado).
Compreendendo o contexto em que ocorreram os fatos apresentados, o Acre tornou-
se parte do território nacional brasileiro:
(A) pela formalização do Tratado de Petrópolis, que indenizava o Brasil pela sua anexa-
ção.
(B) por meio do auxílio do Bolivian Syndicate aos emigrantes brasileiros na região.
(C) devido à crescente emigração de brasileiros que exploravam os seringais.
(D) em função da presença de inúmeros imigrantes estrangeiros na região.
(E) pela indenização que os emigrantes brasileiros pagaram à Bolívia.
03. As atividades econômicas brasileiras até o desenvolvimento da cafeicultura no sé-
culo XIX e da indústria no século XX, eram regionais, relativamente isoladas umas das
outras. Pode-se dizer que economicamente o Brasil era formado por “ilhas” desarticu-
ladas entre si e voltadas principalmente para o exterior.
Nesse contexto, a mineração teve um papel muito importante na organização do espa-
ço geográfico brasileiro, do qual destacamos:
(A) A mineração teve um papel primordial no povoamento da Zona da Mata nordesti-
na, pois com a descoberta dos metais nessa área, houve um grande fluxo migratório
para a mesma, fazendo surgir importantes cidades na região.
(B) A extração do ouro permitiu uma relativa integração entre diversas regiões e ativi-
dades produtivas, como a criação de gado do Sul e do Nordeste para abastecer a regi-
ão mineradora. Promoveu também um maior povoamento do interior.
(C) Na mineração, como de resto em qualquer atividade primordial da colônia, a força
de trabalho era somente escrava, visto que esse tipo de mão-de-obra gerava riqueza
para a metrópole portuguesa.
(D) A atividade mineradora, como uma economia complementar à cana-de-açúcar, foi
muito importante para o povoamento da porção central do Brasil (Minas Gerais, Goiás
e Mato Grosso).
(E) Um dos efeitos da mineração no espaço colonial foi o fim da organização espacial
do tipo economia de “arquipélagos”, visto que essa atividade provocou uma grande
integração do território nacional.
04. (PROF. LÁZARO BEZERRA)
Angeli
(...) a existência de Brasília, (...) sua própria posição geográfica, como local próximo do
centro geométrico do território, mas distante da área nuclear do país (Rio e São Paulo)
denota uma política institucional praticada como administração exercida por um grupo
de especialistas que buscam um afastamento dos problemas sociais mais candentes. (José William Vesentini – A capital da Geopolítica. São Paulo, Ática, 1986)
Sobre essa questão retratada na charge e no texto, considera-se que:
(A) A construção de Brasília no centro do território brasileiro, justifica-se geopolitica-
mente pela vulnerabilidade que o país apresenta em relação a ataques militares de
países inimigos, visto que Brasília está distante do litoral, área de possível ataque ex-
terno.
(B) O texto dá ênfase ao caráter geopolítico da localização estratégica de Brasília (dis-
tante da maioria da população, concentrada no eixo Rio-São Paulo) e o que ela repre-
senta em termos de democracia representativa, ou seja, facilitando à efetiva participa-
ção do cidadão nas decisões governamentais.
(C) a charge faz um trocadilho com a ilha de Caras, uma ilha em que só vão os ilustres
convidados de uma revista da sociedade. Colocando Brasília como a “Ilha dos Caras”, o
autor mostra seu isolamento geográfico e também coloca Brasília como um lugar que
nem todos têm acesso, apenas uma seleta minoria.
(D) A charge de Angeli demonstra com clareza as afirmações feitas no texto de José
William Vesentini sobre Brasília. Fica nítido o isolamento do Poder Central do país,
notadamente o Poder Judiciário, que se comporta como uma ilha distante e inacessível
diante da onda de movimentos sociais reivindicatórios e contestatórios à sua volta.
(E) A construção de Brasília na área central do país, permitiu uma maior interligação da
capital com as outras regiões brasileiras, através de eixos rodoviários, mas também,
impediu o acesso da população do Brasil a capital federal.
05. (FATEC-adaptada) O modelo de “colonização de exploração” do Brasil durou até
parte do século XIX e baseou-se numa série de características econômico-sociais fun-
damentais. Além da produção voltada para a exportação, temos como principais carac-
terísticas sócio espaciais desse modelo:
(A) dispersão da produção pelo território, trabalho camponês e economia de subsis-
tência.
(B) manufaturas, trabalho assalariado e policultura em regiões mais próximas ao lito-
ral.
(C) comércio de escravos, trabalho servil familiar e agricultura intensiva nos grandes
centros.
(D) monocultura em vastos latifúndios, trabalho escravo e isolamento regional da pro-
dução.
(E) trabalho escravo, economia voltada, principalmente, para o mercado interno.
06. (PUCCAMP) Use a imagem abaixo e o texto a seguir, para responder à questão.
(HervéThery. Atlas do Brasil – disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005. p. 39)
Contaram-me que, no fundo do sertão de Goiás, numa localidade de cujo nome não
estou certo, mas acho que é Porangatu, que fica perto do rio de Ouro e da serra de
Santa Luzia, ao sul da serra Azul – mas também pode ser Uruaçu, junto do rio das Al-
mas e da serra de Passa Três (minha memória é traiçoeira e fraca; eu esqueço os no-
mes das vilas e a fisionomia dos irmãos; esqueço os mandamentos e as cartas e até a
amada que amei com paixão) – mas me contaram que em Goiás, nessa povoação de
poucas almas, (...) tem – coisa bela e espantosa – um grande sino de ouro. (Rubem Braga. “O sino de ouro”. Os melhores contos de Rubem Braga. Seleção de Davi Arrigucci Jr. São
Paulo: Global, 1985. p. 131)
A coisa bela e espantosa mencionada no texto está associada à expansão da atividade
econômica que, de acordo com o mapa:
(A) contribuiu para o povoamento interno da colônia.
(B) ocupou áreas mais extensas que a pecuária e as drogas do sertão.
(C) incidiu nas regiões hoje denominadas de Sudeste e Nordeste.
(D) se desenvolveu graças aos esforços dos jesuítas.
(E) desenvolveu-se nos latifúndios monocultores de Goiás.
07. O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono
na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu
para o Brasil deu lugar a insatisfação e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o per-
curso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As estradas do
Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta qualquer es-
pécie de calçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem ne-
nhum benefício. É fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e
hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente
encontrar aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa de comparável à comodi-
dade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porém,
muito poucas na distância que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta
horas no mínimo”.
Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de
viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram
construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de
exportação, Santos.
DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo: Livraria Martins, 1941 (adaptado).
O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imi-
grantes europeus foi importante, porque:
(A) o percurso dos imigrantes até o interior, antes das ferrovias, era feito a pé ou em
muares; no entanto, o tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café era planta-
do nas proximidades da capital, São Paulo.
(B) a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu que mão-de-
obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada vez mais
distantes do porto de Santos.
(C) o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos aportes de capital,
principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situação econômica.
(D) os fazendeiros puderam prescindir da mão-de-obra europeia e contrataram traba-
lhadores brasileiros provenientes de outras regiões para trabalhar em suas plantações.
(E) as notícias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande quantidade de imi-
grantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas.
08. Diante da necessidade de ampliar o comércio e acumular riquezas, os europeus
vão realizar uma grande expansão marítimo-comercial que vai consolidar entre os sé-
culos XV e XVI o capitalismo comercial como novo modo de produção e de organização
do espaço geográfico, não só da Europa, mas praticamente de todo o mundo. A explo-
ração do Brasil como um espaço geográfico colonial se deu nesse contexto. Sobre este
assunto, infere-se que:
(A) A escravidão negra, latifúndio e monocultura. Foi esse o conjunto de fatores em
que se assentara a economia brasileira dos séculos XVI ao XVIII. Como resultado da sua
forma de integração ao mercado mundial na qualidade de área subsidiária da Europa,
produtora de artigos tropicais e, posteriormente de metais preciosos.
(B) A colonização do Brasil não rendeu a Portugal o que a metrópole desejava, por ter
sido a colônia invadida por holandeses durante grande parte do período colonial. Fato
esse, que arruinou a economia portuguesa na época.
(C) A pecuária foi uma atividade econômica no Brasil-colônia que tinha por objetivo
atingir o mercado externo porque, dessa maneira, aumentaria os ganhos da metrópo-
le. Desenvolveu-se, principalmente, no sertão nordestino.
(D) A economia baseada, no século XVI, na exploração das drogas do sertão integrou a
porção central do Brasil à região Sul. Os produtos eram voltados, principalmente, para
atender as demandas internas da colônia.
(E) A economia colonial gerou bastante riqueza para as a própria colônia, visto que as
atividades mais importantes como a mineração, por exemplo, era desenvolvida para
atender o mercado interno, que na época era ávido por essa riqueza.
09. (PUC-SP) “Na evolução econômica do Brasil, os produtos agrícolas e as matérias-
primas (cana-de-açúcar, ouro, café, etc.) foram se sucedendo como base da economia
brasileira, de acordo com as tendências e necessidades do mercado externo. Alguns
desses produtos se mantiveram por mais tempo como principal fonte de divisas para o
país e provocaram diversificações na paisagem rural e urbana, como o café e a cana-
de-açúcar. Outros tiveram influências meramente regionais, como o algodão e a borra-
cha.”.
Pode-se inferir do texto acima que:
(A) a organização do espaço brasileiro é produto da combinação do desenvolvimento
de relações feudais de produção com relações capitalistas.
(B) dentre os produtos agrícolas e matérias-primas que se sucederam na evolução
econômica do Brasil, o pau-brasil foi responsável pela ocupação total de extensa faixa
de todo o litoral brasileiro.
(C) a economia brasileira se organizou como uma economia colonial, fornecedora de
produtos industriais de que o mercado europeu não dispunha.
(D) os processos econômico-sociais de valorização, ocupação e organização do territó-
rio brasileiro sempre estiveram ligados às necessidades de matérias-primas e alimen-
tos por parte dos países dominantes.
(E) as decisões políticas eram tomadas internamente, visto que as diretrizes econômi-
cas, ficavam sob a responsabilidade de Portugal.
10. “E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em mo-
eda para os reinos estranhos e a menor quantidade é a que fica em Portugal e nas ci-
dades do Brasil...”. João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711.
Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia
(A) produziram ruptura nas relações entre Brasil e Portugal.
(B) foram utilizadas, em grande parte, para o cumprimento do Tratado de Methuen
entre Portugal e Inglaterra.
(C) prestaram-se, exclusivamente, aos interesses mercantilistas da França, da Inglater-
ra e da Alemanha.
(D) foram desviadas, majoritariamente, para a Europa por meio do contrabando na
região do rio da Prata.
(E) foram bem administradas pela coroa portuguesa, auferindo-o vultosos lucros.
11. (UNICAMP-adaptada) A foto A mostra famílias de colonos imigrantes alemães que
participaram do povoamento do Paraná e a foto B mostra colonos italianos na cidade
de Caxias do Sul (RS).
A primeira grande política regional executada pelo nascente Estado nacional brasileiro
foi a colonização dirigida na Região Sul do Brasil. A partir de meados do século XIX, o
governo brasileiro estimulou o povoamento da Região Sul do país com a atração de
imigrantes europeus com vistas a assegurar a posse do território por motivos geopolí-
ticos, visto que aconteceram vários litígios com as nações vizinhas, inclusive a Argenti-
na. Outro objetivo era a iniciativa de “branqueamento” da população com influência
de ideários racistas, uma vez que grande parte da população era negra e escrava.
Também era necessário atrair imigrantes para o desenvolvimento das atividades eco-
nômicas no Sul.
Do ponto de vista da estrutura fundiária, a colonização do Sul do Brasil, baseou-se:
(A) Nas pequenas e médias propriedades rurais, com emprego da mão de obra famili-
ar.
(B) Nos latifúndios monocultores de café, com destaque para o estado do Paraná.
(C) Nos latifúndios policultores, com grande produção de grãos e frutas.
(D) Nas médias propriedades rurais, com produção destacada de cana-de-açúcar.
(E) Nas pequenas propriedades rurais, com uso de mão de obra assalariada.
12. (UEG -adaptada) A questão do subdesenvolvimento está ligada à dominação políti-
ca e econômica e ao tipo de relação estabelecida entre metrópole e colônia. A inde-
pendência política das colônias não foi acompanhada da independência econômica.
Nos países pobres e subdesenvolvidos, resguardando-se suas diferenças, é possível
identificar algumas características comuns a todos eles. Dentre essas características,
aquela que ainda marca muito esses países são:
(A) indicadores socioeconômicos favoráveis, embora com grande dívida externa.
(B) grandes desigualdades sociais, dependência financeira e tecnológica.
(C) desenvolvimento tecnológico autônomo e importação de mão de obra qualificada.
(D) exportações de matérias-primas e balança comercial favorável.
(E) grande riqueza mineral e balança comercial baseada nos produtos industriais.
13. (UFV-adaptada) No período pré-industrial brasileiro, quando a economia nacional
era dominada basicamente pelas atividades agrícolas de exportação, a organização do
espaço geográfico era do tipo:
(A) centro e periferias, com um espaço nacional integrado.
(B) centro na Zona da Mata nordestina e a periferia em São Paulo, com fortes relações
de troca que favoreciam o centro.
(C) semelhante aos dias de hoje, mas sem trocas de bens industriais.
(D) áreas relativamente isoladas ou “arquipélagos” coloniais onde não havia um espa-
ço nacional integrado.
(E) integrado, com as regiões produtivas desenvolvendo intensas relações comerciais.
14. Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à
Divisão Internacional do Trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. Brasil espe-
cializou-se na produção, com braço escravo importado da África, plantas tropicais para
a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia
por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnica-
mente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a traba-
lhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.
O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os
bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que dis-
tinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserá-
vel. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de
uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia transportes e comunicações. Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro
(Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.
Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do
Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país:
(A) industrializou-se rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período
colonial.
(B) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no
trabalho livre.
(C) tornou-se dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua indus-
trialização em relação a outros países.
(D) tornou-se dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem tra-
zer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos.
(E) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em
vários setores produtivos.
15. (PROF. LÁZARO BEZERRA) “Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 1960 afirmava-se ser esse o conjunto de fatores em que se assentara a eco-
nomia brasileira do século XVI ao XX. Como resultado da sua forma de integração ao
mercado mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, produtora de artigos
tropicais e, posteriormente, de metais preciosos”.
Fonte: CARDOSO, Ciro F. Santana. O trabalho na colônia. Ed. Campos. 2000.
O texto acima trata:
(A) De um período em que a economia brasileira era fornecedora de gêneros de pri-
meira necessidade para os mercados europeus.
(B) De um longo período da colonização que se fez sob forte impulso da economia eu-
ropeia, então em ritmo acelerado de expansão.
(C) De um momento do Brasil enquanto espaço periférico da economia capitalista,
momento esse, que permitiu uma grande acumulação de capital na colônia.
(D) Do papel do Brasil enquanto colônia de povoamento, pois a produção de artigos
tropicais, metais preciosos e outros, permitiu um grande povoamento do litoral e pos-
teriormente do interior do Brasil.
(E) De um período que o Brasil se subordinava diretamente a Inglaterra, visto as nossas
riquezas serem canalizadas diretamente para a Europa, sem interferência portuguesa.
16. A seguir são apresentadas declarações de duas personalidades da História do Brasil
a respeito da localização da capital do país, respectivamente um século e uma década
antes da proposta de construção de Brasília como novo Distrito Federal.
Declaração I: José Bonifácio
Com a mudança da capital para o interior, fica a Corte livre de qualquer assalto de sur-
presa externa, e se chama para as províncias centrais o excesso de população vadia
das cidades marítimas. Desta Corte central dever-se-ão logo abrir estradas para as di-
versas províncias e portos de mar.
(Carlos de Meira Matos. Geopolítica e modernidade: geopolítica brasileira.)
Declaração II: Eurico Gaspar Dutra
Na América do Sul, o Brasil possui uma grande área que se pode chamar também de
Terra Central. Do ponto de vista da geopolítica sul-americana, sob a qual devemos en-
carar a segurança do Estado brasileiro, o que precisamos fazer quanto antes é realizar
a ocupação da nossa Terra Central, mediante a interiorização da Capital. (Adaptado de José W. Vesentini. A Capital da geopolítica.)
Considerando o contexto histórico que envolve as duas declarações e comparando as
idéias nelas contidas, podemos dizer que:
(A) ambas limitam as vantagens estratégicas da definição de uma nova capital a ques-
tões econômicas.
(B) apenas a segunda considera a mudança da capital importante do ponto de vista da
estratégia militar.
(C) ambas consideram militar e economicamente importante a localização da capital
no interior do país.
(D) apenas a segunda considera a mudança da capital uma estratégia importante para
a economia do país.
(E) nenhuma delas acredita na possibilidade real de desenvolver a região central do
país a partir da mudança da capital.
GABARITOS:
Capítulo I Capítulo II Capítulo III
01 D 01 A 01 E
02 B 02 C 02 B
03 C 03 A 03 C
04 D 04 B 04 A
05 E 05 D 05 D
06 D 06 C 06 D
07 A 07 E 07 E
08 E 08 A 08 E
09 A 09 B 09 A
10 A 10 C 10 B
11 A 11 B 11 E
12 D 12 C 12 A
13 C 13 A 13 C
14 A 14 C 14 A
15 E 15 D 15 C
16 A 16 E 16 A
17 E 17 E 17 E
18 A 18 E 18 D
19 E 19 A 19 E
20 A 20 A 20 D
Capítulo IV Capítulo V
01 A 01 D
02 D 02 C
03 D 03 B
04 B 04 C
05 A 05 D
06 D 06 A
07 A 07 B
08 C 08 A
09 B 09 D
10 A 10 B
11 C 11 A
12 B 12 B
13 A 13 D
14 D 14 C
15 D 15 B
16 A 16 C
17 C
18 C
19 C
20 C