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Fundamentos de TransporteProf. José Correia

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Fundamentos de Transporte

O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de

representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das

organizações, tem papel fundamental no desempenho de dimensões do

serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, representa, em média,

cerca de 60% das despesas logísticas, o que, em alguns casos, pode

significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia, como o setor de

distribuição de combustíveis.

As principais funções do transporte na Logística estão ligadas às

dimensões de tempo e lugar. Desde os primórdios o transporte de

mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar produtos onde existe

demanda potencial. Atualmente, mesmo com os avanços tecnológicos, a

função do transporte permanece a mesma: disponibilizar produtos na

hora certa e no lugar certo ao menor custo possível (CEL/Coppead).

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Fundamentos de Transporte

Seleção de Modal e suas características: O usuário do serviço de transporte tem uma larga faixa de

serviços a sua disposição, todos girando em torno dos cinco modais básicos (aquaviário, ferroviário, rodoviário, aeroviário, dutoviário). Através da combinação entre esses cinco modais (intermodalidade) a variedade de escolha torna-se ainda maior.

Um serviço de transporte é um conjunto de características de desempenho adquiridas a um determinado preço.

Para se escolher o serviço de transporte, além do preço, outras características são relevantes: tempo em transito, disponibilidade, confiabilidade, consistência e freqüência.

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VELOCIDADEDutoviário Aquaviário Ferroviário Rodoviário Aeroviário

CONSISTÊNCIADutoviárioAquaviário Ferroviário RodoviárioAeroviário

CAPACIDADE MOVIMENTAÇÃODutoviário AquaviárioFerroviárioRodoviárioAeroviário

DISPONIBILIDADEDutoviário Aquaviário Aeroviário Ferroviário Rodoviário

FREQÜÊNCIAAquaviário Aeroviário Ferroviário Rodoviário Dutoviário

- +

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Evolução da participação (%) dos modais na Matriz de Transportes Brasileira

2002 2003 2004 2005 2006Aéreo 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

Aquaviário 10,3 11,5 11,5 11,6 12,8Dutoviário 4,0 4,0 3,8 4,5 4,4Ferroviári

o23,3 22,3 20,7 20,7 19,9

Rodoviário 62,1 61,9 63,7 62,9 62,6Comparação da Matriz

Brasil EUAAéreo 0,3 <1

Aquaviário

10,3 16

Dutoviário

4,0 20

Ferroviário

23,3 38

Rodoviário

62,1 26

Se for excluído os produtos primários (agrícolas e minérios), a participação do modal rodoviário sobe para 92% no Brasil

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Características do Modal Ferroviário: Transportador de longo curso e movimentador lento de matéria-

prima (carvão, minério, etc..) e manufaturados de baixo valor; Distância média de 720 milhas, 22 m/h de velocidade média, 64

milhas percorridas por dia em média, 86% do tempo com operações de carregamento e descarregamento (dados EUA, extraído de Ballou);

Duas formas legais: comum e privado. O comum geralmente é oferecido a todos os embarcadores e regulamentado por alguma agência; o privado atende apenas o proprietário;

Majoritariamente para cargas completas (carload), cuja taxa é menor que cargas incompletas (less than carload);

Vagões com capacidade média de 83 toneladas, e para trens com mais de 100 composições de uma única mercadoria há descontos de 25% a 40% do frete normal;

(extraído de Ronald Ballou e referem-se a realidade norte-americana)

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Características do Modal Rodoviário: Transportador de média distância para produtos acabados e

semi-acabados, extensão média de 646 mi. para cargas incompletas (less than truck load) e de 274 mi. para cargas completas (truck load);

Mais da metade dos caminhões são de cargas incompletas ou pesam menos de 10 mil libras;

Vantagem no porta a porta, não exige carregamento e descarregamento entre o destino e a origem;

Alta velocidade, freqüência e disponibilidade do serviço; Grande variedade de veículos para diferentes tamanhos de

carregamentos; Para consolidar o frete basta completar a carga, para o modal

ferroviário, o trem não sai antes de completar 50 vagões; Pequeno tempo de carregamento e descarregamento em relação

ao tempo em trânsito;(extraído de Ronald Ballou e referem-se a realidade norte-

americana)

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Características do Modal Aeroviário: Velocidade imbatível entre origem e destino, principalmente

acima das 1.300 mi., 2 vezes mais caro que o rodoviário e 16 vezes mais caro que o ferroviário (velocidade cruzeiro aproximadamente 800 Km/h);

Razoável tempo gasto carregamento e descarregamento; e também para pouso, decolagem e taxiamento;

Média disponibilidade mas baixa consistência na entrega; Alta restrição na capacidade, as maiores aeronaves comerciais

suportam de 125 t. a 150 t.; Grande disponibilidade, regularidade e aeronaves de porte nas

principais rotas internacionais e doméstica, e somente vôos não regulares e pequenas aeronaves nas demais rotas;

Expectativa de redução do frete com novas tecnologias (será?);

(extraído de Ronald Ballou e referem-se a realidade norte-americana)

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Características do Modal Aquaviário: Transportador de baixa velocidade (de 5 a 9 mi/h. no

Missisipi); Extremamente limitado pela malha hidroviária existente no

país; Distância média de 500 mi. em rios e 1.775 mi. na costa

litorânea; Razoável confiabilidade (depende muito do clima); Grande capacidade de movimentação de carga; Pequena variabilidade se comparado com o tempo total gasto; Cargas líquidas em navios-tanque e mercadorias a granel

(como carvão, areia e grão) somam 80% do total movimentado;

Requer embalagem protetora para manuseio e necessidade de contêineres para movimentação;

No Brasil são oito mil quilômetros de costa e 50 mil quilômetros de rios navegáveis;

(extraído de Ronald Ballou e referem-se a realidade norte-americana)

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Características do Modal Dutoviário: Serviço extremamente limitado, basicamente petróleo cru e

seus derivados; Lenta movimentação do fluido no interior do duto: cerca de 5

Km/h; Consistente na entrega como nenhum outro modal

(fornecimento 24 horas/dia, 7 dias/semana, o que compensa a lentidão);

Alta capacidade de movimentação (um duto de 12 in. a 3 mph movimenta 89 mil galões por hora (~ 337 m3/h. ));

Alta confiabilidade no tempo de entrega: o mais confiável dos modais;

Experiências no transporte de sólidos imersos em um líquido condutor e também dentro de cilindros podem ampliar a oferta deste serviço;

No Brasil há o gasoduto Brasil-Bolívia e o oleoduto do Porto de Santos para as Refinarias de Paulínia e Cubatão;

(extraído de Ronald Ballou e referem-se a realidade norte-americana)

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Definição de Serviço Intermodal:

“ O movimento de bens em uma única unidade de carregamento,

que usa sucessivos modais de transporte sem manuseio dos bens

na mudança de um modal para outro” European Conference of

Ministers of Trasnsport (1993);

“Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um

serviço porta a porta com uma série de operações de transbordo

realizada de forma eficiente e com a responsabilidade de um

único prestador de serviço através de um documento único. Para

o transporte intermodal que utiliza contêiner, a carga permanece

no mesmo contêiner por toda a viagem” Intermodal freight

Transportation (1995);

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Exemplo de serviço intermodal: A soja produzida em Goiás segue, de caminhão, da lavoura até o

porto de São Simão, em Goiás. De lá, segue para Pederneiras, interior de SP, pela hidrovia Tietê-Paraná. Chega finalmente ao Porto de Santos pela Ferroban, totalizando cerca de 1.340 Km. Nessa operação, um comboio de 2.200 toneladas de soja transportado pela hidrovia representa a ausência de 70 caminhões nas estradas. Embora o tempo de transporte seja maior, o custo do frete é consideravelmente menor, reduzindo em até 45% (CEL/Coppead).

Embora seja possível combinar todos os modais entre si gerando uma quantidade muito grande de serviços intermodais, apenas duas categorias de serviço intermodal vem tendo grande aceitação: a combinação de ferrovia e rodovia (piggyback) e a combinação entre rodoviário e aquaviário (fishyback).

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Integração entre modais Container on Flatcar (Cofc) : colocação de um contêiner sobre um

vagão ferroviário. Possibilidade de posicionar dois contêineres sobre um vagão (doublesatck). Muito usado nos EUA e Europa, mas no Brasil há restrições, principalmente em relação a altura dos túneis;

Trailer on Flatcar (Tofc) : conhecido como piggyback, consistem em colocar uma carreta (semi-reboque) sobre um vagão plataforma. Principal benefício é a redução do custo e do tempo no transbordo entre modais e isentando investimentos em equipamentos de movimentação;

Car Less : conhecido como Truck Ferroviário. Consiste na adaptação de uma carreta que é acoplada a um vagão ferroviário igualmente adaptado, criando composições mistas, com vagões convencionais e truck ferroviários. No Brasil há o desenvolvimento do Rodotrilho.

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Alternativas do Transporte Intermodal rodo-ferroviário: Plano I: a ferrovia por meio de um vagão-plataforma movimenta

a carreta do transportador rodoviário que é responsável pela carga (paga-se ao rodoviário que repassa ao ferroviário);

Plano II: a ferrovia é responsável pela movimentação de carga. Tanto a carreta, quanto o vagão, são de propriedade da ferrovia. Existem variações (1/4, 1/2) desse tipo no que diz respeito à coleta e entrega.

Plano III: o embarcador/cliente fornece a carreta e a ferrovia é responsável somente pela movimentação, recebimento e entrega são de responsabilidade do embarcador;

Plano IV: diferencia-se do plano III apenas quanto à propriedade do vagão, que nesse caso é do embarcador e que paga a ferrovia pelo uso dos trilhos e pela tração da locomotiva.;

Plano V: caracteriza-se pela joint venture entre transportador rodoviário e ferroviário. Um dos dois pode ser o responsável pela movimentação da carga;

Fonte Ronald Ballou e CEL/Coppead

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PaísesÁrea

territorial(Km2) (A)

Rede rodoviária

total (Km) (B)

Rede ferroviária

total (Km) (C)B/A C/A

EUA 9.363.398 6.303.770 177.712 0.673 0.019

França 551.000 1.502.964 32.579 2.728 0.059

Japão 377.682 1.113.387 20.251 2.948 0.054

Índia 3.285.000 1.604.110 62.486 0.488 0.019

México 1.969.269 213.192 26.445 0.108 0.013

Itália 301.262 293.799 15.942 0.975 0.053

Espanha

504.750 237.904 12.601 0.471 0.025

Brasil 8.511.965 1.495.087 30.277 0.176 0.004

Argentina

2.792.000 207.630 34.059 0.074 0.012

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Fundamentos de Transporte

Abaixode 0.5t.

0.5 –4.5t.

4.5 –13.5t.

13.5 –27t.

27 –40t.

Acima de

40t.Abaixo de 180

Km

180 – 320 Km

320 – 480 Km

480 – 800 Km

800 – 1.600 Km

1.600 – 2.400 Km

Acima de 2.400Km

Rodoviário

FerroviárioCompetição

No Brasil esta tabela possui distorções consideráveis quanto a capacidade de competição da alternativa intermodal, principalmente devido á infra-estrutura existente e à própria regulamentação do setor.

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Regulamentação do Serviço Intermodal: Lei 9.611, de 19/2/98, dispõe a prática de Operador de

Transporte Intermodal (OTM). Define o transporte multimudal de cargas como aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte;

Lei gera problemas fiscais entre estados, conflitos de arrecadação;

Para ser OTM é necessário se credenciar nos Ministérios dos Transportes. Atualmente há 11 empresas (CEL/Coppead, 2000);

Há também a questão das Estações Aduaneiras de Distribuição (EAD), em com recente regulamentação do setor, sem muitos resultados satisfatórios; bem como a regulamentação das Zonas Francas (ZF). Tanto as EAD como as ZF afetam diretamente a intermodalidade;

Há a necessidade de modernizar as leis para acompanhar o desenvolvimento do setor. Benefícios para reduzir o custo, aumentar flexibilidade e rapidez dos transportes.

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Características do Custo de Transporte: Uma série de custos incide sobre o custo do transporte: mão-de-

obra, combustíveis, manutenção, terminais, taxas administrativas, etc...

De um modo geral estes custos podem ser divididos em custos fixos e custos variáveis, custos diretos e custos indiretos;

O custo fixo e variável dependem do modal adotado, mas algumas considerações gerais podem ser feitas:

Custo Fixo são aqueles para aquisição e depreciação, instalações em terminais, equipamento de transporte e taxas administrativas, seguros;

Custo variável dependem do volume e da distância transportada, tais como: combustíveis, mão-de-obra, lubrificantes, pedágios, etc...

Há uma dificuldade muito grande em determinar o que é custo fixo e custo variável, principalmente quando há diferentes tipos de carga num mesmo frete. Como alocar o custo total para cada carga de diferentes pesos e tamanhos?

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Estrutura de custo para cada modal: Ferroviário:

Alto custo fixo em equipamentos, terminais, vias férreas, etc... Custo variável baixo;

Rodoviário: Baixo custo fixo (rodovias construídas); Custo variável médio (combustíveis, manutenção, pedágios);

Aquaviário: Médio custo fixo (navios e equipamentos); Custo variável baixo (grande capacidade de transporte);

Dutoviário: Mais elevado custo fixo (direitos de acesso, construção dos dutos e

estações); Custo variável mais baixo (nenhum custo de mão-de-obra importante);

Aeroviário: Alto custo fixo (aeronaves e sistemas de carga); Alto Custo variável (combustível, manutenção, mão-de-obra);

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Comparação do Frete Médio(US$/1.000t.-Km)

EUA Brasil Brasil/EUAMODAL US$/1.000t.-Km US$/1.000t.-Km

Aeroviário 320 523 1,63Rodoviário 56 19 0,33Ferroviário 14 11 0,79Dutoviário 9 11 1,22Aquaviário 5 7 1,40

Fonte: Fleury, Paulo F. – Gestão Estratégica de Transportes. Artigos CEL/Coppead – www.cel.coppead.ufrj.br/~artigos

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Perfis de Tarifas Taxa relacionada ao volume transportado;

Taxa relacionada à distância percorrida: Taxas uniformes (preço único); Taxas proporcionais (aumentos lineares); Taxas decrescentes; Taxa de cobertura (preço fixo por região);

Taxa relacionada à Demanda;

12”18”

24”30”

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Tarifas de Linhas de Transportes: despesas incorridas entre a origem e o destino, podem ser classificadas:

Por produto: Classe de taxas, taxas contratadas e o frete geral;

Por Tamanho de Embarque; Por Roteiro; Taxas diversas:

Taxas por cubagem, taxas importação/exportação, taxas diferidas, taxas frete-valor e taxas de frete marítimo;

Cobrança de Serviços Especiais: Serviços Especiais de Linha de Transporte:

Desvio e reconsignação, privilégios de trânsito, proteção e interligação;

Serviços do Terminal de Cargas Coleta e entrega, transbordo, demora e retenção;

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Transporte Internacional Receita aumentou três vezes nas movimentações aéreas e

marítimas entre 1980 e 1996; Transporte marítimo responsável pela movimentação de 50%

do volume de comércio em dólares e 99% do volume em peso; Transporte aéreo responsável pela movimentação 21% do

volume em dólares (o restante se dá por ferroviário, dutoviário e rodoviário entre países vizinhos);

O modal é fortemente afetado pela geografia de cada país; Exigem muito mais documentos que os transportes

domésticos; Vantagens no uso de Zonas Francas de comércio; Número muito maior de agentes e serviços na operação

internacional; Exigem embalagens protetoras, seguros;

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Documentação de Transporte Internacional: Exportação:

Conhecimento do Embarque; Recibo de doca; Instruções da Entrega; Declaração da Exportação; Carta de Crédito; Fatura Consular; Fatura comercial; Certificado de Origem; Certificado de Seguro; Carta de Transmissão;

Importação: Aviso de Chegada Entrada na Aduana; Certificado do Transportador; Ordem de liberação; Ordem de Entrada; Liberação do Frete Fatura Especial de Aduana;