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Log Log í í stica e Cadeia de Suprimentos stica e Cadeia de Suprimentos Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013

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Logística

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  • LogLogstica e Cadeia de Suprimentosstica e Cadeia de Suprimentos

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • ApresentaApresentaoo

    Daniel Camargos Frade

    Bacharel em Administrao pela PUC Minas, possui especializao em

    Logstica Estratgica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em

    Gesto de Projetos no IBMEC. Possui slida experincia em logstica e

    projetos logsticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos

    segmentos de minerao, servios logsticos, atacado e varejo,

    alimentos, metalurgia e plstico.

  • ConteContedo da Disciplinado da Disciplina

    1. Introduo Logstica e Cadeia de Suprimentos

    2. Servio ao Cliente

    3. Estratgias de Transporte

    4. Estratgias de Estoque

    5. Gesto da Armazenagem

    6. Coordenao da Cadeia de Suprimentos

    7. Gesto de Custos Logsticos

    8. Indicadores de Desempenho (KPIs)

  • 1. Introduo e Planejamento

    1.1. Logstica Empresarial e Cadeia de Suprimentos

    1.2. Estratgia e Planejamento da Logstica e da SCM

  • A Origem da Logstica

    O Dia DDesembarque das tropas aliadas na Normandia

  • Evoluo da Logstica

    At 1950 De 1950 a 1960 De 1960 a 1970 De 1970 a 1980 De 1980 at atual

    Foco em atividades de

    Marketing

    Criao de cargos

    especficos para fluxo de

    materiais e transportes

    Percepo de

    relacionamento entre as

    funes logsticas

    Preocupao em integrar

    reas com objetivos

    comuns

    Importncia da Logstica

    para as relaes

    externas

    Funes dispersas em

    outros departamentos

    Introduo do conceito

    de Custo Logstico Total

    Melhor balanceamento

    dos custos logsticos

    Foco em reduo de

    custos e satisfao do

    cliente

    Disseminao do

    conceito de Cadeia de

    Suprimentos

  • Evoluo da Logstica

    ERP, WMS, EDI, E-COM, etc.

    Logstica integrada: Supply Chain Management

    90

    JIT, Kanban, MRPAdministrao de

    materiais e produo

    80

    Empilhadeiras eltricas e armazns verticalizados

    com porta palete

    Movimentao e armazenagem

    70

    Gesto e tecnologiaEscopoAnos

    ERP, WMS, EDI, E-COM, etc.

    Logstica integrada: Supply Chain Management

    90

    JIT, Kanban, MRPAdministrao de

    materiais e produo

    80

    Empilhadeiras eltricas e armazns verticalizados

    com porta palete

    Movimentao e armazenagem

    70

    Gesto e tecnologiaEscopoAnos

    Evoluo dos conceitos

  • A Logstica

    Logstica o processo de planejamento, implementao e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matrias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o propsito de atender s exigncias dos clientes.

    De acordo com a definio feita pelo CSCMP Council of SupplyChain Management Professionals:

  • Atividades Logsticas

    Os componentes de um sistema logstico tpico so: servios ao cliente, previso de demanda, comunicaes de distribuio, controle de estoques, manuseio de materiais, processamento de pedidos, peas de reposio e servios de suporte, escolha de locais para fbrica e armazenagem (anlise de localizao), embalagem, manuseio de produtos devolvidos, reciclagem de sucata, trfego e transporte, e armazenagem e estocagem.

    De acordo com o CSCMP:

  • A Importncia da Logstica

    Os custos so significativos

    9,5%

    2,8%

    8,9%

    2,0%

    4,9%

    3,9%

    5,2%

    4,6%

    7,1%

    3,7%

    12,8%

    2,3%

    0,0%

    5,0%

    10,0%

    15,0%

    20,0%

    25,0%

    30,0%

    Brasil Europa Brasil Europa

    Industria Comrcio

    Transporte

    Armazenagem

    Inventrio21,5%

    10,4%

    26,9%

    8,9%

    Fonte: Faria e Costa (2012)

  • A Importncia da Logstica

    Aumento da expectativa do mercado quanto aos servios logsticos

    Rapidez nas entregas

    Ps-venda

    Preos baixos

    Aumento da complexidade empresarial Mercado global

    Aumento da diversidade

    Vida til dos produtos

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Objetivos Principais

    Reduo de Custos: variveis de transporte e armazenagem

    Melhoria dos Servios: os lucros dependem no nvel de servio

    Reduo de Capital: enxugamento do nvel de investimentos

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Principais reas do Planejamento

    Objetivos

    de servios

    ao cl iente

    Estratgias de Transporte- Meios de transporte

    - Roteirizao/cronograma

    dos envios

    - Tamanho/consolidao

    dos embarques

    Estratgias da Estocagem- Nveis dos estoques

    - Disposio dos estoques

    - Mtodos de controle

    Estratgias de Localizao- Quantidade, rea e localizao

    - Determinao de pontos de

    estocagem para as fontes de

    abastecimento

    - Demarcao de demanda a

    pontos de estocagem ou fontes

    de abastecimento

    - Armazenamento pblico/prprio

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Quando planejar? Quando houver mudana nos fatores

    Demanda

    Servio ao cliente

    Caractersticas dos produtos

    Custos logsticos

    Polticas de precificao

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Diretrizes para a formulao de estratgias ttico-operacionais

    Conceito de Custo Total

    Distribuio Diferencial

    Estratgia Mista

    Adiamento

    Consolidao

    Padronizao

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Escolhendo a melhor estratgia de canal

    Eficincia Vs Responsividade

    Tipo de Cadeia de Suprimentos

    Caractersticas do Projeto de Canal

    Eficiente - Rodadas econnicas de produo

    Fornecimento sob estoque - Estoques de produtos acabados

    - Quantidades economicas de compras

    - Remessas de grandes volumes

    - Processamento por batelada

    Responsiva - Capacidade mxima

    Fornecimento sob pedido - Trocas rpidas de produo

    - Prazos de entregas mnimos

    - Processamento flexvel

    - Transporte de qualidade

    - Processamento individual de pedidos

  • Estratgia e Planejamento da Logstica

    Avaliao do desempenho estratgico

    Fluxo de caixa

    Economias

    Retorno sobre o investimento

  • Evoluo da Logstica...

  • Evoluo da Logstica...

    As condies econmicas e tecnolgicas alavancaram o

    desenvolvimento da logstica

    Evoluo da disciplina da logstica

    Experinciamilitar

    Alteraes nos padres e

    atitudes dos consumidores

    Presso por custos nas empresas

    Avano na tecnologia de computadores

    Evoluo da disciplina da logstica

    Experinciamilitar

    Alteraes nos padres e

    atitudes dos consumidores

    Presso por custos nas empresas

    Avano na tecnologia de computadores

    Cadeia de

    Suprimentos

  • Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

    A cadeia de suprimentos engloba todos os estgios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento no inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas tambm transportadores, depsitos, varejistas e os prprios clientes.

    Chopra e Meindl (2003)

  • A Cadeia de Suprimentos

    fornecedor/planta/porto

    Transporte

    Transporte Transporte

    Fbrica

    Armazenagem

    Armazenagem

    Fluxo de

    informae

    Clientes

  • A Cadeia de Suprimentos

    Loja do Wal-Mart

    Fabricantede papel

    Indstriaqumica

    EmbalagensFabricante de plstico

    CD do Wal-Mart

    P&G

    Indstria de Madeira

    Ns

    Indstria qumica

  • A Cadeia de Suprimentos

    Fases de Deciso

    EstratEstratgia ougia ouProjetoProjeto

    PlanejamentoPlanejamento OperaOperaoo

    Local Capacidade de produo Capacidade das instalaes Produtos a serem fabricados Produtos a serem estocados Meios de transporte Sistemas de informao

    Previso de demanda Mercados a serem supridos Locais de origem dos produtos Construo de estoques Terceirizaes de produo Estratgias de contingncia Campanhas de marketing

    Definir polticas operacionais Decises de atendimento Controle de inventrio Organizam transporte

  • A Cadeia de Suprimentos

    Viso Cclica

    Viso push/pull

    Ciclo de pedido

    do cliente

    Ciclo de

    reabastecimento

    Ciclo de

    Fabricao

    Ciclo de

    Suprimentos

    Ciclos Estgios

    Clientes

    Varejista

    Distribuidor

    Fabricante

    Fornecedor

    Avaliao do desempenho estratgico

  • Desempenho da Cadeia de Suprimentos

    Cadeia de valor

    P&DP&DMarketingMarketinge vendase vendas

    OperaOperaeses DistribuiDistribuioo ServiServioo

    FinanFinanas, Contabilidade, TI, RHas, Contabilidade, TI, RH

  • Desempenho da Cadeia de Suprimentos

    Atingindo o alinhamento estratgicoEstratgias competitivas e de cadeia de suprimentos devem estar

    alinhadas, possuem o mesmo objetivo

    1. Entender o cliente

    2. Entender a cadeia de suprimentos

    3. Realizar alinhamento estratgico

  • Desempenho da Cadeia de Suprimentos

    Atingindo o alinhamento estratgico

    Entender o cliente A quantidade de produto necessrio em cada lote

    O tempo de resposta que o cliente est disposto a tolerar

    Variedade de produto necessria

    Nvel de servio exigido

    Preo do produto

    Taxa esperada de inovao no produto

  • Desempenho da Cadeia de Suprimentos

    Atingindo o alinhamento estratgico

    Entender a cadeia de suprimentos Definir eficincia ou responsividade

    Realizar alinhamento estratgico Combinar a responsividade da cadeia com a incerteza da

    demanda

  • Servio ao Cliente

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Servio ao Cliente

    Servio qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangvel, que uma parte uma parte pode oferecer a outra e que no resulta na propriedade de nada. [...].

    (KOTLER, 2000)

    O servio ao cliente um processo cujo objetivo fornecer benefcios significativos de valor agregado cadeia de suprimentos de maneira eficiente em termos de custo.

    (BOWERSOX E CLOSS)

  • Elementos do Servio ao Cliente

    Elementos de pr-transao Declaraes escritas das polticas de servios e como elas

    so praticadas .

    Elementos de transao Relacionado ao processo de distribuio fsica

    Elementos de ps-transao Apiam os produtos enquanto estiverem em uso.

  • Componentes do Servio ao Cliente

    Elementos da pr-transao

    Poltica formal de servio ao cliente Acessibilidade Estrutura organizacional Flexibilidade do sistema

    Elementos da transao

    Ciclo do pedido Disponibilidade do estoque Taxa de cumprimento do pedido Informaes sobre a posio do pedido

    Elementos da ps-transao

    Disponibilidades de peas de reposio Tempo de atendimento de chamada Rastreabilidade/garantia do produto Queixa, reclamaes, etc. do cliente

  • Atributos de Servio Logstico

    Disponibilidade de estoque

    Tempo de ciclo do pedido

    Consistncia do prazo de entrega

    Restries de tamanho do pedido

    Freqncia de entrega

    Pedidos entregues completos

    Informao sobre a posio dos pedidos

    Ps-venda

  • Exemplo de Atributos de Servio Logstico

    Disponibilidade de estoque

    Disponibilidade a capacidade de ter o produto em estoque no momento em que ele desejado pelo cliente.

    Ex 1: Disponibilidade de 95% para todos os pedidos

    Ex 2: Disponibilidade de 99% para clientes/produtos A

  • Exemplo de Atributos de Servio Logstico

    Tempo de ciclo do pedido

    Gesto do tempo decorrido desde o momento em que um pedido colocado at a chegada da remessa ao cliente.

    Ex 1: O tempo de ciclo deve ser menor que 24 horas.

    Ex 2: 80% dos pedidos sero processados em at 16h. Todos os pedidos sero processados em at 24h.

  • Servio Logstico

    Pontos de Partida

    Anlise de produtos

    Definio de tipos de clientes

    Anlise de perfil de consumidores

    Anlise de padres de demanda

    Anlise geogrfica da demanda

    Segmentao de mercado

  • Servio Logstico

    Caractersticas por tipo de cliente

  • Servio Logstico

    Classificao de Produtos

    Produtos de consumo Produtos de convenincia

    Produtos de comparao

    Produtos de especialidade

    Produtos industriais

  • Servio Logstico

    Segmentao

    Um segmento de mercado consiste em um grande grupo que identificado a partir de suas preferncias, poder de compra, localizao geogrfica, atitudes de compra e hbitos de compra similares (Philip Kotler)

    a concentrao consciente e planejada de uma empresa em parcelas especficas de seu mercado.

    (Raimar Richers)

  • Servio Logstico

    Vantagens da Segmentao

    Definio clara da necessidade

    Identificao de submercados

    menos concorridos

    Identificao antecipada de necessidades

    Identificao de necessidades

    negligenciadas

    Desenvolvimento de produtos e servios mais adequados

    Melhores perspectivas de lucratividade e permanncia

    Oportunidade de mercado

    Oportunidade de mercado

  • Servio Logstico

    A Curva 80/20 e Anlise de Pareto

  • Servio Logstico

    Nvel de Servio Sob Medida

    Variar o NS de acordo com as necessidades individuais dos clientes.

    Eliminando o desperdcio do excesso de atendimentoaos clientes com poucas exigncias.

    Evitar oferecer um servio insatisfatrio a clientes mais exigentes.

    Avaliar clientes que so estratgicos para a empresa.

  • Servio Logstico

    Implementando Estratgia de Orientao Para o Mercado

    Que clientes pretendemos ter?

    Que benefcios pretendemos oferecer?

    Como pretendemos competir?

    Em que negcio pretendemos estar?

    Quem so nossos clientes?

    Que benefcios oferecemos?

    Como competimos?

    Em que negcio estamos?

    Futuro PretendidoPresente

  • Estratgia de TransporteParte 1

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • 3. Estratgias de Transporte

    3.1. Fundamentos do Transporte

    3.2. Decises sobre Transporte

    3.3. Custos de Transporte

  • Fundamentos do Transporte

    O Papel do Transporte em Uma Cadeia de Suprimentos

    Transporte significa o movimento do produto de um local a outro, partindo do incio da cadeia de suprimento e chegando at o cliente.

  • Fundamentos do Transporte

    A Importncia de um Sistema de Transportes Eficaz

    Maior competitividade

    Maior concorrncia

    Economias de escala

    Preos reduzidos

    RelaRelao entre embarcador X transportadoro entre embarcador X transportador

  • Fundamentos do Transporte

    Fatores que Influenciam as Decises do Transportador

    Custo relacionado ao veculo

    Custo operacional fixo

    Custo relacionado viagem

    Custo relacionado quantidade

    Custo indireto

  • Fundamentos do Transporte

    Fatores que Influenciam as Decises do Embarcador

    Custo de transporte

    Custo de estoque

    Custo de instalao

    Custo de processamento

    Custo do nvel de servio

  • Fundamentos do Transporte

    Opes de Servios e Suas Caractersticas

    Preo

    Tempo em trnsito e variabilidade

    Danos e perdas

    Volume transportvel

    Estrutura de fluxos de origem-destino

    Momento de transporte

    Valor especfico do produto

    Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)

  • Fundamentos do Transporte

    Opes de Servios e Suas Caractersticas

    Peso especfico, volume e forma

    Aspectos fsicos: granel, lquido ou gasoso, manufaturas.

    Resistncia temperatura cargas perecveis ou no

    Resistncia ao transporte e manuseio (Fragilidade)

    Cargas vivas ou mortas

    Periculosidade da carga. Ameaa ao meio ambiente.

  • Fundamentos do Transporte

    Opes de Servios de Transporte

    Rodovirio

    Ferrovirio

    Areo

    Hidrovirio/Martimo

    Dutovirio

  • Fundamentos do Transporte

  • Fundamentos do Transporte

    ILOS 2010 PNLT 2025

    Rodovirio 62,7% 33,0% 26,0%

    Ferrovirio 21,7% 32,0% 38,0%

    Aquavirio 11,7% 29,0% 16,0%

    Dutovirio 3,8% 5,0% 20,0%

    Areo 0,1% 1,0%

  • Fundamentos do Transporte

  • Fundamentos do Transporte

    ITEM/MODO RODOVIRIO FERROVIRIO AREO DUTOVIRIO AQUAVIRIO

    Capacidade do embarque

    Embarques

    mdios

    Embarques

    mdios

    Embarques

    menores

    Embarques

    maiores

    Embarques

    maiores

    Velocidade Mdia Menor Maior Menor Menor

    Preo (para o usurio)

    Mdio Menor Maior Menor Menor

    Resposta do servio

    Mdia Mais lenta Mais rpida Lenta Lenta

    Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Mdio

    custos variveis Mdio Baixo Alto Baixo Baixo

    Comparao da eficincia por modal

  • Modal Rodovirio

  • Modal Rodovirio

    Caractersticas do transporte rodovirio de carga no Brasil:

    Possui a maior representatividade entre os modais existentes;

    Adequado para curtas e mdias distncias;

    Baixo custo inicial de implantao;

    Alto custo de manuteno;

    Muito poluente com forte impacto ambiental;

    Segurana no transporte comprometida devido existncia de roubos de cargas;

    Servio de entrega porta a porta;

    Maior flexibilidade com grande extenso da malha;

    Transporte com velocidade moderada;

    Os custos se tornam altos para grandes distncias;

    Tempo de entrega confivel;

    Baixa capacidade de carga com limitao de volume e peso; e

    Integra todos os estados brasileiros.

  • Modal Rodovirio

    Desvantagens

    Custos elevados para distncias superiores 700Km

    Volume transportado menor em comparao ao transporte ferrovirio e martimo (at 45 Tons)

    Custo mais elevado em comparao ao transporte ferrovirio e martimo

    prejudicado pelo tempo e pelo trfego

    Maior intensidade de risco

  • Modal Rodovirio

    Tipo de Caminhes e Carrocerias

  • Modal Rodovirio

    Tipo de Caminhes e Carrocerias

  • Modal Rodovirio

    Tipo de Caminhes e Carrocerias

  • Modal Rodovirio

    Tipo de Caminhes e Carrocerias

  • Modal Ferrovirio

  • Modal Ferrovirio

    Caractersticas do transporte ferrovirio de carga no Brasil:

    Grande capacidade de carga;

    Adequado para grandes distncias;

    Elevada eficincia energtica;

    Alto custo de implantao;

    Baixo custo de transporte;

    Baixo custo de manuteno;

    Possui maior segurana em relao ao modal rodovirio, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos.

    Transporte lento devido s suas operaes de carga e descarga;

    Baixa flexibilidade com pequena extenso da malha;

    Baixa integrao entre os estados; e

    Pouco poluente.

  • Modal Ferrovirio

    Desvantagens

    Tem custos altos e baixa segurana (Brasil) para produtos de alto valor agregado e pequenos.

    Tem freqncias de sadas menores em relao ao rodovirio

    Seu tempo de trnsito maior

    Ineficiente para curtas distncias

    Os custos de manuseio so altos

    No serve para servio domiclio

    ineficiente para alguns produtos

  • Modal Ferrovirio

  • Modal Ferrovirio

  • Modal Ferrovirio

    Tipo de VagesVages tipo fechado - para granis slidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e transporte de produtos em geral que no podem ser expostos as intempries:

    Vages tipo hopper - fechados para granis corrosivos e granis slidos que no podem ser expostos ao tempo e abertos para os granis que podem ser expostos ao tempo

  • Modal Ferrovirio

    Tipo de VagesVages tipo gndola - para granis slidos e produtos diversos que podem ser expostos ao tempo

    Vages tipo isotrmico - produtos congelados em geral:

  • Modal Ferrovirio

    Tipo de VagesVages tipo plataforma - contineres, produtos siderrgicos, grandes volumes, madeira, peas de grandes dimenses:

    Vages tipo tanque - cimento a granel, derivados de petrleo claros e lquidos no corrosivos em geral:

  • Modal Ferrovirio

    Tipo de VagesVages especiais - produtos com caractersticas de transporte bem distintas das anteriores:

    Exemplo:

    ST - Torpedo (produtos siderrgicos de alta temperatura)SB - Basculante

    SP - Plataforma para lingotes, placas de ao, etc.

    SG - Gndolas para sucata, escrias, etc.

    SQ - Outros tipos

  • Modal Hidrovirio/Aquavirio

  • Modal Hidrovirio/Aquavirio

    Caractersticas do transporte hidrovirio de carga no Brasil:

    Grande capacidade de carga;

    Baixo custo de transporte;

    Baixo custo de manuteno;

    Baixa flexibilidade;

    Transporte lento;

    Influenciado pelas condies climticas.

    Baixo custo de implantao quando se analisa uma via de leito natural, mas pode ser elevado se existir necessidade de construo de infraestruturasespeciais como: eclusas, barragens, canais, etc.

  • Modal Hidrovirio/Aquavirio

    Desvantagens

    No serve para cargas pequenas ou emergenciais

    Perda de tempo nas descargas e transferncia de transporte

    Altos nveis de danos sobre a mercadoria

    Tempo de transito longo

    Baixa Freqncia / Peridica

  • Modal Hidrovirio/Aquavirio

  • Modal Martimo

  • Modal Martimo

    Caractersticas do transporte martimo de carga no Brasil:

    Grande capacidade de carga;

    Pode transportar cargas de grandes tamanhos;

    Baixo custo de transporte para grandes distncias;

    Transporta diversos tipos de cargas;

    Flexibilidade superior ao transporte hidrovirio;

    Transporte lento;

    Necessidade de portos/alfndegas.

  • Modal Martimo

    Desvantagens

    No serve para cargas pequenas ou emergenciais

    Perda de tempo nas descargas e transferncia de transporte

    Altos nveis de danos sobre a mercadoria

    Tempo de transito longo

    Baixa Freqncia / Peridica

  • Modal Martimo

  • Modal Areo

  • Modal Areo

    Caractersticas do transporte areo de carga no Brasil

    Transporte mais rpido

    Transportes emergenciais

    Reduo de nveis de inventrio e conseqente reduo de custo de estoque

    Prioridade para produtos perecveis

    Menor custo de Seguro

  • Modal Areo

    Desvantagens

    Restrio de capacidade

    Impossibilidade de transporte granel

    Inviabilidade de produtos de baixo custo unitrio

    Restrio a artigos perigosos

    Custo de transporte elevado

    prejudicado pelo tempo e pelo trfego

  • Modal Dutovirio

  • Modal Dutovirio

    Caractersticas do transporte areo de carga no Brasil

    Por ser a dutovia a prpria unidade de carregamento, no h necessidade de se usar embalagens de transporte;

    No existe o problema da viagem de retorno para equacionar, bem como o processo no sofre influencia do congestionamento ou dificuldades fsicas a transpor, como por exemplo longas zonas ridas ou congeladas;

    um meio de transporte que demanda pouca mo-de-obra;

    Em geral a segurana nas dutovias superior de outros modais, sendo assim indicada para o transporte de produtos perigosos como etileno ou GLP;

    Baixo custo de operao;

    Independncia em relao s condies do tempo na sua operao

    Funo de armazenagem em conseqncia do seu longo tempo total de trnsito.

  • Modal Dutovirio

    Desvantagens

    Necessidade de grande investimento em capital;

    Inflexibilidade quanto rota de distribuio. Uma vez fixados os dutos, sua posio no fcil de alterar. Por este motivo, adequado a produtos que mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.

    No adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a mudanas de padro de carregamento;

    Seu uso s pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto. Embora seja tecnicamente possvel

    Separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, no aconselhvel usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo.

  • Modal Dutovirio

    As dutovias podem ser divididas em:

    Oleodutos: produtos transportados so, em sua grande maioria derivados dopetrleo como leo combustvel, gasolina, diesel, lcool, GLP, querosene e nafta, e outros;

    Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minrio de ferro e concentrado fosftico;

    Gasodutos: empregado no transporte de gs natural;

    Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, gua, etc.

  • Modal Dutovirio

  • Estratgia de TransporteParte 2

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Decises sobre Transportes

    Excetuando os produtos adquiridos, o transporte , dentre as atividades logsticas, a que absorve a maior percentagem dos custos. (BALLOU)

  • Decises sobre Transportes

    Principais decises de transportes

    Seleo do modal;

    Roteirizao dos embarques;

    Programao dos veculos;

    Consolidao dos fretes

  • Escolha do Servio de Transporte

    Tarifas dos fretes;

    Confiabilidade;

    Tempo em trnsito;

    Perdas, danos, processamento das respectivas reclamaes rastreabilidade;

    Consideraes de mercado do embarcador;

    Consideraes relativas aos transportadores.

  • Decises sobre Transportes

    Escolha do Servio de Transporte

    Compensaes bsicas de custos

    Consideraes sobre competitividade

    Avaliao dos mtodos de seleo Cooperao direta e efetiva entre fornecedor e comprador

    Havendo concorrncia no canal, buscar compensaes entre custos e servios

    Avaliar compensaes em preo em funo dos servios

    Mudanas nas tarifas, mix de produtos, custos, concorrncia

    Efeitos da escolha do transporte para o fornecedor e comprador

  • Roteirizao dos Veculos

    Um ponto de origem e um ponto de destino

    Pontos de origem e destinos mltiplos

    Pontos de origem e destino coincidentes

  • Princpios para uma Boa Roteirizao e

    Programao

    1. Carregar caminhes com volumes destinados a paradas que estejam mais prximas entre s.

    2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos concentrados.

    3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do depsito.

    4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhes deve ter forma de lgrima.

  • Princpios para uma Boa Roteirizao e

    Programao

    5. Os roteiros mais eficientes so aqueles que fazem uso dos maiores veculos disponveis.

    6. As coletas devem ser combinadas nas rotas de entrega em uma vez de reservada para o final dos roteiros.

    7. Uma parada removvel de um agrupamento de rota uma boa candidata a um meio alternativo de entrega.

    8. As pequenas janelas de tempo de parada devem ser evitadas.

  • Mtodo de Roteirizao e Programao

    Mtodo da Varredura

    1.000

    3.000

    2.000

    2.000

    2.000

    1.000

    2.000

    2.000

    2.000

    4.000

    3.000 3.000Depsito

    Pontos de

    Coleta

    Regio

    Geogrfica

  • Mtodo de Roteirizao e Programao

    Mtodo da Varredura

    1.000

    3.000

    2.000

    2.000

    2.000

    1.000

    2.000

    2.000

    2.000

    4.000

    3.000 3.000Depsito

    Regio

    Geogrfica Rota 110.000 unidades

    Rota 29.000 unidades

    Rota 38.000 unidades

  • Jogo LogsticoDefinio de Modal

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Jogo Logstico

    Caso: voc deve entregar a um cliente, 50.000 ton de cal micro pulverizada

    Em sua planta de cal voc tem estas seguintes opes: Caminhes silo Vages silo Big Bags Contineres

    O cliente est apto a receber cal em caminhes, ferrovia, continer

    Balsas podem operar com: Caminhes (com ou sem reboque) Vages Contineres

    Terminais porturios podem oferecer: Capacidade para operao em silo Instalaes para operaes com graneis Movimentao de contineres

  • Mtodo de Roteirizao e Programao

    Planta de Cal

    Cliente

    Balsa

    TerminalPorturio

    TerminalPorturio

    Balsa

    Fronteira Internacional100 km

    Rodovia

    Ferrovia

    Fronteira

  • Jogo Logstico

    Seu Objetivo

    Discutir uma potencial soluo logstica para atendimento ao cliente:

    Descrever os prs e os contras dessa soluo

    Estimar os custos logsticos dessa soluo

  • Estratgia de EstoquesParte 1

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • 4. Estratgias de Estoques

    4.1. Necessidades de Previso da Cadeia de Suprimentos

    4.2. Decises sobre Polticas de Estoques

    4.3. Decises de Compras e de Programao dos Suprimentos

    4.4. O Sistema de Estocagem e Manuseio

    4.5. Decises de Estocagem e Manuseio

  • Necessidades de Previso da Cadeia de

    Suprimentos

    O planejamento e o controle das atividades da cadeia de suprimentos/logstica dependem de estimativas acuradas dos volumes de produtos e servios a serem processados pela cadeia de suprimentos. Tais estimativas ocorrem tipicamente na forma de planejamento e previses.

    (Ballou)

  • Necessidades de Previso da Cadeia de

    Suprimentos

    Natureza das Previses

    Demanda Espacial Vs Demanda Temporal

    Demanda Irregular Vs Demanda Regular

    Demanda Dependente Vs Demanda Independente

  • Necessidades de Previso da Cadeia de

    Suprimentos

    Mtodos de Previso

    Mtodos Qualitativos

    Mtodos de Projeo Histrica

    Mtodos Causais

  • Necessidades de Previso da Cadeia de

    Suprimentos

    Problemas Especiais de Previso Para a Logstica

    Lanamento

    Demanda Irregular

    Previso Regional

    Erro de Previso

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Avaliao dos Estoques

    Razes a Favor dos Estoques Melhorar o servio ao cliente

    Reduzir custos

    Razes Contra os Estoques Custos de oportunidade

    Desperdcios

    Obsolescncia

    Perda de foco na gesto de um elo da cadeia de suprimento

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Tipos de Estoques

    1. Estoque no canal (trnsito)- Onde a distncia longa, trnsito lento ou h muitos elos

    2. Estoque de especulao- Matrias estratgicos, controle de preo

    3. Estoque de natureza regular ou cclica- Supri a demanda mdia ou o tempo de ressuprimento

    - Depende do: tamanho do lote, limitaes de espao, custos de movimentaes, prazo de reposio

    4. Estoque de segurana- Resguarda das incertezas da demanda e/ou reposio

    5. Estoque obsoleto- Produtos vencidos, fora de linha, ultrapassados

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Classificao dos Problemas de Gerenciamento de Estoques

    Natureza da demanda

    Como o comportamento da demanda influencia a gesto

    Filosofia de gerenciamento

    Conceito de puxar e empurrar

    Grau de agregao de produtos

    Gerenciamento atravs de grupos/famlias de produtos

    Estoques de mltiplos estgios

    Gerenciamento dos estoques atravs dos estgios do canal

    Estoques virtuais

    Estoque geridos atravs de sistemas de informao integrado

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Exemplos de Padres Comuns de Demanda de Produtos

    TerminalPeas de Avies

    PerptuaSopas Enlatadas

    IrregularEquipamentos de

    Construo

    SazonalAparelhos de

    Ar Condicionado

    Tempo

    Dem

    and

    a, u

    nid

    ades

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Objetivos do Estoque

    Disponibilidade do produto

    Custos relevantes

    Custos de aquisio

    Custos de manuteno

    - Custos de espao

    - Custos de capital

    - Custos de servios de estocagem

    - Custos dos riscos de estocagem

    Custos de falta de estoques

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Controle de Estoques

    Estoques empurrados

    Adequado sempre que a produo ou as compras excederem as necessidades de curto prazo dos estoques aos quais se destinam tais quantidades.

    Estoques puxados

    Resulta em nveis reduzidos de estoque nos pontos de armazenagem devido sua reao s condies de demanda e custos especficas de cada um desses pontos.

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Controle Bsico de Estoques Puxados

    Quantidade de pedido nico

    Relacionados a produtos perecveis e com vida til curta e definida

    Quantidade de pedidos repetitivos

    Os pedidos de reposio se repetem ao longo do tempo e podem ser perptuos

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Quantidade de Pedidos Repetitivos

    Reposio Instantnea

    Quando a demanda contnua e a taxa essencialmente constante, os nveis dos estoques conseguido pela especificao:

    Da quantidade a ser usada

    Da frequencia do reabastecimento

    Reposio com prazo de entrega

    Em funo do lapso de tempo entre o momento em que o pedido feito e a disponibilizao dos itens em estoque, considera-se a aplicao do conceito de Ponto de Reposio.

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Modelo de Controle de Estoque PuxadoGrfico Dente de Serra para Ponto de Reposio

    TEMPO, SEMANAS

    QU

    AN

    TID

    AD

    E D

    ISP

    ON

    VEL

    Pedidofeito

    Nvel mximo de estoquerestaurado

    Pedidorecebido

    LT LT

    Tempo Consumo

    Q

    PR

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Mtodos Prticos de Controle de Estoque Puxado

    Sistema Min-Mx

    Quando a demanda contnua e a taxa essencialmente constante, os nveis dos estoques conseguido pela especificao:

    Da quantidade a ser usada

    Da frequencia do reabastecimento

    Reposio com prazo de entrega

    Em funo do lapso de tempo entre o momento em que o pedido feito e a disponibilizao dos itens em estoque, considera-se a aplicao do conceito de Ponto de Reposio.

  • Decises Sobre Poltica de Estoque

    Controle Agregado de Estoque

    Gesto do estoque total e definio de polticas para itens separados

    Giro de Estoques

    Agregao de Riscos

    Limite total dos investimentos

    Classificao ABC de Produtos

  • Como Estabelecer Estratgias de Estoque

    Difcil Obteno

    Rpida Obteno

    Difcil Obteno

    Rpida Obteno

    Difcil Obteno

    Rpida Obteno

    Difcil Obteno

    Rpida Obteno

    Sim

    No

    No

    No

    Sim

    Sim

    Sim

    No

    Suprimentos Manter Estoque?Economia Manuteno

    Crtica

    Intercmbio

    Crtica

    Intercmbio

    Maior

    relevncia

    econmica

    Menor relevncia

    econmica

  • Decises de Compras e de Programao dos

    Suprimentos

    Decidir quanto, quando, e como movimentar produtos e, igualmente, onde compr-los, preocupao constante da cadeia de suprimentos

    (Ballou)

  • Decises de Compras e de Programao dos

    Suprimentos

    Coordenao no canal de suprimentos

    Coordenar de maneira eficiente a produo, comercializao, compras e todas as demais atividades do canal de suprimentos.

    Falta de CoordenaFalta de Coordenaoono Canal de Suprimentosno Canal de Suprimentos

    PrejuPrejuzo zo s s reas e impacto reas e impacto negativo no canal de negativo no canal de

    suprimentossuprimentos

  • Decises de Compras e de Programao dos

    Suprimentos

    Programao dos Suprimentos

    Programao Just-in-Time de suprimentos

    Kanban

    Planejamento das necessidades

  • Compras

    To importante quanto se aumentar as vendas e os lucros, gastar menos!

  • Compras

    Envolvem a aquisio de matrias-primas, suprimentos e componentes. A elas esto includas atividades como:

    Selecionar e qualificar fornecedores

    Avaliar desempenho de fornecedores

    Negociar contratos

    Comparar preo, qualidade e servio

    Pesquisar bens e servios

    Programar as compras

    Estabelecer os termos das vendas

    Avaliar o valor recebido

    Prever mudanas de preos, servios e, s vezes, da demanda

  • Compras

    Estratgias para Reduo dos Custos

    Renegociar contratos

    Oferecer ajuda

    Manter a presso

    Reduzir o nmero de fornecedores

    Leilo reverso pela internet

  • Jogo LogsticoSistema Kanban e Lean Manufacture

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Sistema Kanban e Lean Manufacture

    OBJETIVO 1

    Montar um avio de papel em 4 etapas

  • Sistema Kanban e Lean Manufacture

    OBJETIVO 2

    Montar o mesmo avio de papel em 4 etapas utilizando metodologia Kanban

  • Sistema Kanban e Lean Manufacture

    OBJETIVO 3

    Balancear a linha de produo

  • Gesto da Armazenagem

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • 5. Gesto de Armazenagem

    5.1. Necessidades de um Sistema de Estocagem

    5.2. Razes Para a Estocagem

    5.3. Funes do Sistema de Estocagem

    5.4. Alternativas de Estocagem

    5.5. Consideraes a Respeito do Manuseio de Materiais

  • Necessidades de um Sistema de Estocagem

    Se a demanda dos produtos de cada empresa fosse conhecida com exatido e os produtos pudessem ser fornecidos instantaneamente para suprir essa demanda, teoricamente no haveria necessidade de estocagem.(BALLOU)

  • Razes Para a Estocagem

    So 4 as razes bsicas...

    Reduzir os custos de transporte e produo

    Coordenar a oferta e a demanda

    Assessorar no processo de produo

    Colaborar no processo de comercializao

  • Funes do Sistema de Estocagem

    O sistema de estocagem pode ser dividido em 2 funes principais

    Guarda dos produtos

    Manuseio dos materiais

  • Funes de Estocagem

    Instalaes de estocagem so projetadas a partir de 4 funes bsicas...

    Manuteno Proteo e guarda dos estoques

    Consolidao Para produtos originados de vrias fontes utilizarem um ponto

    de destino para consolidao e organizao

    Fracionamento de Volumes Fracionar volumes para distribuio e transbordo

    Combinao Combinar produtos de diversas fontes para distribuio

  • Funes de Manuseio dos Materiais

    Representado por 3 atividades principais...

    Carga e descarga Relacionadas ao recebimento e expedio de produtos

    Movimentao para e da estocagem Atividade posterior carga e descarga para guarda de

    produtos ou separao de pedidos

    Atendimento dos pedidos Seleo de produtos para atendimento a ordens de venda

  • Alternativas de Estocagem

    Vantagens a se obter de acordo com o modelo adotado.

    Propriedade de Espao Armazenagem mais barata

    Maior grau de controle sobre as operaes

    Atendimento como alternativa a uma exigncia dos produtos

    Benefcios derivados da propriedade do imvel

    O espao pode ser utilizado no futuro para outra finalidade

    O espao pode servir como base para um departamento

  • Alternativas de Estocagem

    Espaos Alugados

    Tipos de Armazns Armazns de commodities

    Armazns de volumes de graneis

    Armazns de temperatura controlada

    Armazns de produtos residenciais

    Armazns gerais de mercadorias

    Miniarmazns

    Vantagens inerentes Nenhum capital imobilizado

    Custos mais baixos

  • Alternativas de Estocagem

    Outras Opes de Estocagem

    Espao Arrendado Semelhante a um aluguel

    Estocagem em Trnsito Estoque sobre rodas, ao longo do sistema de transportes

  • Manuseio de Materiais

    Importante atividade logstica que impacta:

    Absorve importante parcela de custos

    Impacta o Tempo de Ciclo

    Impacta o Servio ao Cliente (interno ou externo)

  • Manuseio de Materiais

    A melhoria na eficincia do manuseio de materiais desenvolve-se ao longo de quatro linhas:

    A unitizao da carga

    O leiaute do espao

    A escolha do equipamento de estocagem

    A escolha do equipamento de movimentao

  • Manuseio de Materiais

    Unitizao de Carga

    Princpio fundamental no manuseio de materiais...

    ...geralmente, a economia no manuseio de materiais diretamente proporcional ao tamanho da carga manuseada.

    Foco na unitizao, obtida atravs da:

    Paletizao

    Conteinerizao

  • Unitizao de Carga

    Paletizao

    Plataforma porttil, normalmente feita de madeira, utilizada para o empilhamento de materiais para o transporte ou estocagem.

    No Brasil se utiliza, convencionalmente, o PBR (1,00 x 1,20m)

  • Unitizao de Carga

    Paletizao

    Exemplos de cargas paletizadas:

  • Unitizao de Carga

    Outros tipos de pletes

  • Unitizao de Carga

    Conteinerizao

    So caixas gigantes para estocagem de produtos.

    Equipamento padro de manuseio de materiais, so intercambiveis entre diversos modais de transporte.

  • Unitizao de Carga

    Conteinerizao

    Exemplos da utilizao de contineres:

  • Unitizao de Carga

    Outros tipos de contineres

    TanqueTanque

    DryDry BoxBox

    2020

    DryDry BoxBox

    4040Open TopOpen Top Flat Flat RackRack

    FrigorFrigorficoficoPlataformaPlataforma HalfHalf

  • Manuseio de Materiais

    Leiaute do Espao

    A localizao do estoque no armazm afeta diretamente as despesas gerais de manuseio de materiais.

    Busca por:

    Equilbrio em custo

    Utilizao do espao

    Produtividade e eficincia

    Leiaute para estocagem

    Leiaute para separao dos pedidos

  • Leiaute do Espao

    Leiaute para Estocagem

    Armazns de baixo giro Maior utilizao possvel do espao

    Corredores estreitos

    Empilhamento alto

    Baias de estocagem larga e profunda

  • Leiaute do Espao

    Leiaute para Separao de Pedidos

    Armazns eficientes Maior racionalizao do espao

    Fluxo operacional

    Controle dos espaos

    Gesto de inventrio

    Giro de produtos

    Classificao dos produtos

  • Leiaute do Espao

    reas de um Armazm

    As principais reas existentes num armazm so: Recebimento e conferncia;

    rea de estocagem de itens pequenos;

    rea de estocagem de itens grandes e volumosos;

    rea para blocados;

    rea de quarentena e controle de qualidade;

    rea de produtos de alto valor agregado (preciosos);

    rea de separao;

    rea de expedio;

    rea para escritrios e departamentos administrativos;

    Suporte aos empregados (banheiro, vestirio, refeitrio);

    rea para equipamentos e manuteo.

  • Leiaute do Espao

    Modelos de leiaute

  • Leiaute do Espao

    Exemplos de Armazns

  • Leiaute do Espao

    Desorganizao em Armazns

  • Manuseio de Materiais

    Equipamentos

    Os equipamentos utilizados nas atividades de estocagem se dividem em trs grupos.

    Equipamentos de movimentao

    Embalagens

    Equipamentos de estocagem

  • Equipamentos de Movimentao

    Abastecimento

    Armazenagem

    Pontos Relevantes

    Movimentao

    Recebimento

    Empilhadeira Frontal

    GLP/GNV

    Empilhadeira Eltrica

    Empilhadeira Retrtil

    Empilhadeiras de Operador a P

    Empilhadeira Trilateral

    Indicado

    Indicado c/ Restrio

    Contra-Indicado

    Alta Versatilidade;

    Boa capacidade de

    carga;

    Necessidade de

    elevado espao para

    manobras (aprox 4m.)

    Ideal para distncias

    curtas ou mdias (at

    100m.);

    Alguns modelos

    permitem a operao

    em corredores um

    pouco mais estreitos

    (aprox. 3,2m.);

    Mais silenciosa e

    menos poluente que

    a GNV

    Mais cara que a GNV

    Menos versteis

    (piso, capacidade,

    autonomia, dinmica,

    op. na chuva).

    Operao em

    corredores estreitos

    (aprox. 2,8m.);

    Ideal para operaes

    de armazenagem;

    Dinmica de

    operao inferior;

    Boa capacidade;

    Requer boas

    condies de piso;

    Custo elevado.

    Ideal para pequenas

    distncias;

    Opera em corredores

    estreitos (aprox.

    2,0m.);

    Mais baratas;

    Os modelos

    patolados tm a

    operao limitada

    devido patola;

    Mais lentas e com

    menor capacidade.

    Operao em

    corredores muito

    estreitos (aprox.

    1,8m.);

    Ideal para operaes

    de armazenagem

    com p direito

    elevado;

    Requer infraestrutura

    adequada (piso,

    guias);

    Custo mais elevado.

  • Equipamentos de Movimentao

    Abastecimento

    Armazenagem

    Pontos Relevantes

    Movimentao

    Recebimento

    Rebocador GLP/GNV

    Rebocador Eltrico

    Rebocador Plataforma

    Fixa

    Rebocador Operador em P

    Transpaleteiras

    Utilizado em

    transportes

    horizontais ou no

    posicionamento de

    cargas;

    Alguns modelos

    realizam

    empilhamento em

    baixa altura;

    Baixa capacidade;

    Requer boa condio

    de piso.

    Utilizado para

    transportes

    horizontais acima de

    100m.;

    Para uso interno e

    externo;

    Pode rebocar vrias

    unidades de carga;

    Requer equipamento

    auxiliar de carga e

    descarga.

    Ideal para uso

    interno;

    Capacidade e custo

    inferiores ao do

    rebocador GLP/GNV.

    Ideal para uso

    interno;

    Ideal para cargas

    soltas e leves;

    Dispensa veculos de

    trao;

    Versatilidade;

    Baixo volume de

    carga transportada.

    Maior produtividade

    em trechos curtos

    que possuem grande

    quantidade de

    paradas.

    Indicado

    Indicado c/ Restrio

    Contra-Indicado

  • Equipamentos de Movimentao

    Abastecimento

    Armazenagem

    Pontos Relevantes

    Movimentao

    Recebimento

    Trator Caminho Conveyors e Esteiras Rolantes

    AGV

    Dispensam

    Operadores;

    Baixa flexibilidade

    (trajetos pr-

    definidos);

    Baixa velocidade.

    Ideal para

    transportes externos;

    Boa capacidade de

    carga;

    Baixo custo

    operacional;

    Elevada flexibilidade;

    Alta capacidade de

    carga;

    Ideal para fluxos

    contnuos, stop-and-

    go ou grandes

    distncias;

    Requer

    equipamentos de

    carga e descarga.

    Dispensa

    equipamentos de

    movimentao, e

    consequentemente, o

    manuseio dos

    materiais;

    Elevada produtividade

    na carga e descarga;

    Baixa flexibilidade;

    Cargas padronizadas;

    Elevado investimento.

    Rampas Niveladoras

    Pode dispensar

    equipamento de

    movimentao

    vertical;

    Carga predisposta

    para descarga;

    Baixa flexibilidade /

    alta ocupao de

    espao.

    Indicado

    Indicado c/ Restrio

    Contra-Indicado

  • Embalagens

    Pontos Relevantes

    Utilizao

    KLTs Caixa Plstica Mobil Cesto Aramado Contenitor de Tela Caamba Metlica

    Peas pequenas

    soltas que requerem

    fcil manuseio.

    Facilidade em se

    fazer o kanban de

    embalagens;

    Podem ser facilmente

    unitizados;

    Auto-encaixveis

    quando vazios.

    Peas plsticas ou

    metlicas leves, de

    tamanhos variados,

    recebidas a granel.

    Vasilhame

    desmontvel para

    retorno;

    Auto-empilhvel

    (dispensa porta-pallet);

    Versatilidade, fcil

    manuseio e

    movimentao;

    Alguns modelos

    possuem portinhola

    para acesso.

    Peas plsticas ou

    metlicas leves,

    mdias ou grandes,

    recebidas a granel.

    Baixa relao peso-

    volume;

    Dependendo do material

    armazenado, requer

    tratamento interno;

    Auto-empilhvel;

    Alguns modelos

    possuem portinhola e

    so colapsveis;

    Capacidade limitada de

    carga;

    Custo mais elevado.

    Peas plsticas ou

    metlicas leves,

    mdias ou grandes,

    recebidas a granel.

    Mais resistente que o

    cesto aramado.

    Peas metlicas ou

    plsticas mais

    pesadas que podem

    ser acomodadas

    soltas.

    Resistncia e

    flexibilidade;

    Auto-empilhvel;

    Alta capacidade de

    carga;

    Fcil manuseio e

    movimentao;

    Possui elevado peso

    prprio;

    Ocupa espao morto

    quando vazios ou sub-

    utilizados.

  • Embalagens

    Pontos

    Relevantes

    Utilizao

    Pallets Caixas de Madeira

    Carrinhos Especficos

    com Rodzios

    Racks e Vasilhames Especficos

    Bulk Container(Polionda)

    Peas plsticas ou

    metlicas leves, de

    tamanhos variados,

    recebidas a granel.

    Vasilhame

    desmontvel para

    retorno;

    Custo inferior;

    Empilhamento

    limitado;

    Vida til inferior;

    Vasilhame montado

    a partir de partes

    soltas, requer gesto

    mais cuidadosa.

    Ideal para o

    acondicionamento

    de cargas

    unitizadas.

    Baixo custo;

    Podem ser

    descartveis;

    Uso generalizado;

    Requer acessrios

    para acondicionar

    itens frgeis ou de

    geometria irregular,

    amarrao ou

    empilhamento.

    Acondicionamento

    de cargas soltas em

    geral.

    Boa relao peso

    - resistncia

    estrutural;

    Requer

    manuteno;

    No caso das

    embalagens

    descartveis, seu

    custo deve

    compensar o no-

    retorno.

    Ideal para peas

    que no devem

    sofrer atrito entre si

    ou que precisam

    ser facilmente

    manuseadas ou

    distinguidas, e

    transportadas

    sobre rodas.

    Facilidade na

    movimentao e no

    manuseio de

    peas;

    Especfica para

    cada tipo de

    produto;

    Custo elevado;

    Maior ocupao de

    espao;

    Requer acessrios

    para transporte.

    Ideal para peas

    que no devem

    sofrer atrito entre

    si ou que

    precisam ser

    facilmente

    manuseadas ou

    distinguidas.

    Fcil manuseio;

    Alta resistncia;

    Permite a

    armazanagem das

    peas no prprio

    contenitor, sem

    precisar embalar;

    Requer

    desenvolvimento

    especfico para cada

    tipo de produto;

    Custo elevado.

    Caixa de Papelo

    Acondicionament

    o de peas

    variadas

    Leve

    Descartvel e

    reciclvel

    No requer

    tratamento

    fumigao

    Flexvel (pode ser

    produzida

    conforme a

    necessidade)

    Seu custo deve

    compensar a

    descartabilidade

  • Equipamentos de Estocagem

    Pontos

    Relevantes

    Utilizao

    BlocadosFlow-Racks para

    MinuteriasPorta-Pallet

    Porta-Pallet c/

    Flow Rack de

    Minuterias

    Porta-Pallet

    Dinmico

    Embalagens mdias

    ou grandes, auto -

    empilhveis, que

    permitem bom

    aproveitamento do

    espao vertical.

    No existe custo

    com estruturas de

    armazenagem;

    Maior quantidade

    de movimentao

    na retirada de

    itens em nveis

    inferiores.

    Embalagens

    pequenas (KLTs,

    caixas de

    papelo, etc.)

    Ideal para

    armazenagem de

    embalagens

    pequenas em

    locaes cativas;

    Facilita a

    separao e o

    sortimento dos

    itens.

    Embalagens

    mdias ou

    grandes em geral,

    que necessitem

    de alta

    seletividade.

    Permite

    armazenagem de

    embalagens

    grandes e

    pequenas na

    mesma estrutura.

    Permite picking das

    minuterias

    diretamente no

    modal de

    abastecimento;

    Menor

    aproveitamento do

    espao vertical;

    Necessidade de

    locaes cativas de

    minuteria (flow-rack);

    Custo maior que o

    ant.

    Permite estocagem

    de embalagens

    maiores em alta

    densidade, pois as

    vigas de apoio so

    substitudas por

    rolos ou roletes.

    Ideal onde exista

    uma grande

    quantidade de

    volumes de um

    mesmo item;

    Maior

    aproveitamento

    do espao;

    Facilita o FIFO;

    Armazenagem em

    locaes cativas;

    Custo maior que o

    anterior

    Estantes

    Simples

    Embalagens

    pequenas (KLTs,

    caixas de

    papelo, etc.)

    Ideal para

    armazenagem de

    embalagens

    pequenas em

    locaes

    dinmicas;

    Bom

    aproveitamento

    do espao devido

    aos corredores

    estreitos

    Permite a retirada

    de qq. palete sem

    mover outros

    (seletividade);

    Possibilita

    armazenagem de

    embalagens

    diferentes no

    mesmo mdulo;

    Baixa flexibilidade

    do lay-out;

    Necessidade de

    investimento.

  • Outros Equipamentos

    Equipamentos de Estocagem

    Combina alta seletividade e

    densidade.

    Utilizada em grandes alturas e

    operadas com selecionadoras

    de pedidos e software de

    gesto.

    O fechamento lateral do

    armazm utiliza a prpria

    estrutura.

    Ideal para a estocagem de

    perfis e tubulaes

    Utilizado para a armazenagem

    de materiais ou para instalao

    de reas de escritrios

    Melhora o aproveitamento dos

    espaos.

    De fcil montagem, se adapta a

    diversos tipos de pisos.

    Utilizado como soluo para

    grande volume e baixa

    variedade de itens.

    Maximiza a utilizao da rea

    pela reduo no nmero de

    corredores

    Mezanino Armazenagem Autoportante Cant-lever Drive-in

  • Coordenao da Cadeia de Suprimentos

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Coordenao da Cadeia de Suprimentos

    6.1. Falta da coordenao da cadeia de suprimentos e o efeito chicote

    6.2. Efeito da falta de coordenao no desempenho

    6.3. Obstculos para a coordenao em uma cadeia de suprimentos

    6.4. Medidas gerenciais para se atingir a coordenao

    6.5. Criao de confiana e parcerias estratgicas na cadeia de suprimentos

    6.6. Alcanando a coordenao na prtica

  • Falta da Coordenao da Cadeia de Suprimentos

    A falta de coordenao leva degradao do servio e ao aumento nos custos da cadeia de suprimento e melhora se todos osestgios realizarem aes que, em conjunto, aumentem os lucros totais da cadeia de suprimentos

    (Chopra e Meindl)

  • Falta da Coordenao da Cadeia de Suprimentos

    Objetivos conflitantes em cada estgio da cadeia

    Informaes

    distorcidas

    Objetivos Objetivos conflitantes em cada conflitantes em cada estestgio da cadeiagio da cadeia

    InformaInformaes es

    distorcidasdistorcidas

    Cada estgio tenta maximizar o prprio lucro.

    Cada estCada estgio tenta gio tenta maximizar o prmaximizar o prprio lucro.prio lucro.

    MotivosMotivos ResultadoResultado

    Efeito ChicoteEfeito Chicote

  • Efeito Chicote

    Oscilaes da demanda em estgios diferentes da cadeia de suprimento

    Q

    T

    Q

    T

    Q

    T

    Q

    T

    Venda aos consumidores Ordem de compra dos varejistas

    para os atacadistas

    Ordem de compra do atacadistas

    ao fabricante

    Ordem de produo do fabricante

    VENDA AOS CONSUMIDORES ORDEM DE COMPRA DOS VAREJISTASPARA O ATACADISTA

    ORDEM DE COMPRA DO ATACADISTAAO FABRICANTE

    ORDEM DE PRODUO DO FABRICANTE

    Efeito da Falta da Coordenao na CS

  • Resultados provocados:

    Custo de fabricao

    Custo de estoque

    Lead time de Ressuprimento

    Custo de transporte

    Custo de mo de obra

    Nvel de disponibilidade do produto

    Relacionamento na cadeia de suprimentos

    Efeito da Falta da Coordenao na CS

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Principais obstculos para se atingir a coordenao

    Obstculos de incentivo

    Obstculos de processamento de informaes

    Obstculos operacionais

    Obstculos de preo

    Obstculos comportamentais

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Obstculos de Incentivo

    Situaes de incentivos que aumentam a variabilidade ou reduzem os lucros totais

    Otimizao local em funes ou estgios de uma cadeia de suprimentos

    Incentivos fora de vendas

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Obstculos de Processamento de Informaes

    Informaes so distorcidas medida em que circulam nos diferentes estgios.

    Previses baseadas em pedidos e no na demanda do cliente

    Falta de compartilhamento de informaes

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Obstculos Operacionais

    Referentes a aes entre a emisso e atendimento de pedidos que aumentam a variabilidade.

    Pedidos em lotes grandes

    Longos lead times de ressuprimento

    O jogo entre racionamento e escassez

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Obstculos de Preos

    Aumentos de preos podem aumentar a variabilidade.

    Descontos por quantidade baseados no tamanho do lote

    Oscilaes de preo

  • Obstculos Para a Coordenao da CS

    Obstculos Comportamentais

    Refere-se a problemas de atitude nas organizaes. Como a cadeia estruturada e como a comunicao

    Cada estgio s enxerga suas aes e necessidades

    Aes reativas que no avaliam a raiz dos problemas

    Anlises locais estimulam rivalidade entre os estgios

    No aprender com os prprios erros

    Falta de confiana

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Medidas que aumentam o lucro da cadeia e reduzem o efeito chicote

    Alinhamento de objetivos e incentivos

    Melhoria na preciso das informaes

    Melhoria no desempenho operacional

    Planejamento de estratgias de preo

    Criao de parcerias estratgicas e confiana

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Alinhamento de Objetivos e Incentivos

    Cada integrante da cadeia trabalhar para maximizar os lucros totais

    Alinhando incentivos de todas as funes

    Determinando preos para a coordenao

    Transformando os incentivos da fora de vendas: do varejista para o cliente final

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Melhoria na Preciso das Informaes

    Disponibilidade de informaes claras toda a cadeia

    Compartilhando dados sobre ponto-de-venda

    Implementando previso e planejamento colaborativos

    Controle de ressuprimento sob responsabilidade de apenas um estgio

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Melhoria no Desempenho Operacional

    Interveno gerencial para ajudar a amortecer o efeito chicote

    Reduzindo o lead time de ressuprimento

    Reduzindo o tamanho dos lotes reduzindo custos fixos

    Compartilhamento de informaes e racionamento baseado em vendas passadas

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Planejamento de Estratgias de Preo

    Polticas de preos que foquem lotes menores e reduzir compra antecipada

    Mudana de descontos por quantidade baseados no tamanho do lote pra o baseados em volume.

    Estabilizando preos

  • Medidas Gerenciais para Atingir a Coordenao

    Criao de Parcerias Estratgicas e Confiana

    Compartilhamento de informaes precisas e confiveis em todos os estgios da cadeia de suprimentos.

    Focar na colaborao e no sucesso da operao a montante e a jusante.

  • Criao de Confiana e Parcerias Estratgicas

    Um relacionamento baseado na confiana entre dois estgios de uma cadeia de suprimentos inclui segurana dos dois estgios e a capacidade de cada estgio de fazer um pacto de f.

  • Criao de Confiana e Parcerias Estratgicas

    Confiana e colaborao ajudam a melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos pelas seguintes razes:

    Conquista-se um alinhamento mais natural entre incentivos e objetivos

    Compartilhamento de informaes mais natural e melhorias so mais fceis de se alcanar

    Eliminao de duplicao de tarefas e retrabalhos

    Ocorre um maior compartilhamento de informaes detalhadas.

  • Criao de Confiana e Parcerias Estratgicas

    Um relacionamento baseado no poder, traz as seguintes consequncias:

    Lucros de uns custa de outros

    O poder no imutvel o mundo d voltas

    Fim da parceria um lado busca outra alternativa

  • Criao de Confiana e Parcerias Estratgicas

    Etapas-chave para a criao de parcerias eficazes

    Ponderar o valor da parceria

    Estipular tarefas operacionais e direitos de deciso para cada parte

    Criar contratos eficazes

    Projetar solues eficazes para os conflitos.

  • Alcanando a Coordenao na Prtica

    Focar a ateno considerando as seguintes ideias

    Avaliar o efeito chicote Comear comparando os pedidos que recebe dos clientes com os

    que so repassados aos fornecedores

    Tornar a alta gerncia comprometida com a coordenao Plano estratgico favorvel

    Destinar recursos coordenao Formao de equipes multifuncionais e multiempresariais

  • Gesto de Custos Logsticos

    Focar a ateno considerando as seguintes ideias

    Concentrar-se na comunicao com os outros estgios Reforar a confiana e garantir qualidade na comunicao

    Tentar alcanar a coordenao na rede de cadeia de suprimentos inteira

    Utilizar tecnologia para melhorar os contatos na cadeia de suprimentos

    Dividir igualmente os benefcios da coordenao.

  • Gesto de Custos Logsticos

    Prof. Daniel Camargos Frade

    1 Semestre/2013

  • Gesto de Custos Logsticos

    ...aqueles que a empresa incorre ao longo do fluxo de materiais e bens, dos fornecedores fabricao, nos processos de produo e na entrega ao cliente, incluindo o servio de ps-venda.

    (FARIA e COSTA, 2012)

  • Gesto de Custos Logsticos

    Conceitos Inerentes Gesto dos Custos Logsticos

    Gastos: desembolso para aquisio de um bem ou servio e que afeta o caixa da empresa.

    Despesas: gastos incorridos no esforo de se obter receita.

    Custos: so os gastos incorridos nos processos produtivos.

    Considerar: Regime de Competncia e Regime de Caixa

  • Gesto de Custos Logsticos

    Conceitos Inerentes Gesto dos Custos Logsticos

    Investimentos: recursos comprometidos para funcionamento especfico e fazem parte dos ativos da empresa.

    Perdas: bens ou servios consumidos de forma anormal, involuntria ou inesperada. Associa-se ainda os desperdcios.

  • Conceitos de Custos Aplicveis Logstica

    Quanto ao Relacionamento com o Objeto

    Custos diretos

    Custos indiretos:

  • Conceitos de Custos Aplicveis Logstica

    Quanto ao Comportamento Diante do Volume de Atividade

    Custos fixo

    Custos variveis

  • Conceitos de Custos Aplicveis Logstica

    Quanto ao Relacionamento com o Processo de Gesto

    Custos controlveis e no controlveis

    Custo de oportunidade

    Custo relevante

    Custos ocultos

  • Custos de Armazenagem e Movimentao

    Subprocessos da Atividade de Armazenagem

    Movimentao dos materiais (handling)

    Embalagens e produtos

    Acondicionamento dos estoques (estocagem)

  • Custos de Armazenagem e Movimentao

    Fatores que contribuem para determinao destes custos...

    Caractersticas de recebimento;

    Caractersticas de acondicionamento;

    Caractersticas de seleo de pedidos ou embarque;

    Necessidades de etiquetagem;

    Caractersticas de re-embalagem;

    Necessidade de mo-de-obra direta e de equipamentos, e;

    Necessidade de recursos indiretos.

  • Custos de Armazenagem e MovimentaoCUSTOS DE

    ARMAZENAGEM

    Custos de

    Armazm Geral

    Custos de

    Armazm Prprio

    Taxas de

    Armazenagem: por

    Unidade Estocada,

    por Unidade

    Movimentada, por

    rea Ocupada

    Prdio Prprio Prdio Alugado

    Administrao, Mo-

    de-Obra, Encargos,

    Material para

    Escritrio,

    Embalagens One Way

    Aluguel,

    Manuteno,

    gua, Luz,

    IPTU, Seguro

    Manuteno,

    Depreciao e Custo

    de Capital dos

    Equipamentos de

    Comunicao

    Equipamentos de MAM

    Manuteno,

    Depreciao e

    Custo de Capital

    dos Equipamentos

    de MAM

    Aluguel dos

    Equipamentos

    de MAM

    Custos de Capital

    investido na

    construo: Prdio,

    Piso, Istalaes,

    Eltricas e Hidrulicas

    Manuteno,

    gua, Luz,

    IPTU, Seguro

    Administrao,

    Mo-de-Obra,

    Encargos,

    Comunicao,

    Material de

    Escritrio

    Manuteno,

    Depreciao e

    Custo de Capital

    dos Equipamentos

    de Comunicao

    Equipamentos de MAM

    Manuteno,

    Depreciao e

    Custo de Capital

    dos Equipamentos

    de MAM

    Aluguel dos

    Equipamentos

  • Custos de Transporte

    o custo de se deslocar um bem de um ponto de origem at um ponto de destino.

    Precisam ser vistos sob duas ticas

    A do usurio (contratante/embarcador)

    A da empresa operadora (transportador)

  • Custos de Transporte

    So influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores

    Distncia;

    Volume;

    Densidade;

    Facilidade de acondicionamento;

    Facilidade de manuseio;

    Responsabilidade;

    Mercado.

  • Custos de Transporte

    Caractersticas dos Principais Modos de Transporte

    ITEM/MODO RODOVIRIO FERROVIRIO AREO DUTOVIRIO AQUAVIRIO

    Capacidade do embarque

    Embarques

    mdios

    Embarques

    mdios

    Embarques

    menores

    Embarques

    maiores

    Embarques

    maiores

    Velocidade Mdia Menor Maior Menor Menor

    Preo (para o usurio)

    Mdio Menor Maior Menor Menor

    Resposta do servio

    Mdia Mais lenta Mais rpida Lenta Lenta

    Custo de inventrio

    Mdio Mais caro Menos caro Mais caro Mais caro

    Custos fixos Baixo Alto Alto Alto Mdio

    custos variveis Mdio Baixo Alto Baixo Baixo

  • Custos de Transporte

    Modal Rodovirio

    Utilizado para cargas pequenas e mdias, para curtas e mdias distncias, com coleta e entrega ponto a ponto. Para um transportador, podem ser associados os seguintes custos fixos:

    Salrio do motorista e dos ajudantes;

    Manuteno;

    Depreciao dos veculos;

    Licenciamento e IPVA;

    Seguro dos equipamentos;

    Seguro de responsabilidade civil

    Custo de oportunidade sobre os ativos investidos

  • Custos de Transporte

    Modal Rodovirio

    Os custos variveis para o transportador podem ser:

    Peas, acessrios e material de manuteno;

    Combustvel;

    leos lubrificantes;

    Pedgios;

    lavagens e graxas;

    Pneus.

    Sob a tica do usurio:

    Frete calculado normalmente pela multiplicao da distncia pela densidade (peso/volume), dependendo do tipo de carga.

  • Custos de Transporte

    Modal Ferrovirio

    Apropriado para grandes massas, os custos fixos so semelhantes ao rodovirio, porm, deve ser considerados:

    Locomotivas;

    Vages;

    Estrada de ferro;

    Estruturas;

    Terminais;

    Oficinas de reparo;

    Limpeza dos veculos, estradas e servios especiais

  • Custos de Transporte

    Modal Ferrovirio

    Sob a tica do usurio:

    Frete calculado pela multiplicao da tarifa ferroviria pela densidade (peso/volume). Utilizando o que der o maior valor.

    Estadia de vago;

    Transbordo entre modais;

    Taxas de armazenagem;

    Manuseio e movimentao;

  • Custos de Transporte

    Modal Arovirio

    Tendo em vista seus custos elevados, utilizado somente em circunstncias especiais:

    Mo-de-obra;

    Manuseio e movimentao de carga;

    Depreciao e manuteno;

    Seguros

    Custos de Oportunidade

    Alto custo varivel com combustvel, manuteno e taxas de utilizao de terminal.

  • Custos de Transporte

    Modal Dutovirio

    Transporte atravs de tubulaes.

    Alto custo fixo elevado equivalente a uma ferrovia:

    Direito de acesso;

    Construo;

    Requisitos para controle das estaes;

    Capacidade de bombeamento

    Baixo custo varivel relacionado energia para bombeamento e mo-de-obra envolvida.

  • Custos de Transporte

    Modal Aquavirio

    Alto custo fixo mdio se comparado a outros modais e esto relacionados operao dos navios e equipamentos:

    Mo-de-obra;

    Manuseio e movimentao de carga;

    Depreciao e manuteno dos equipamentos;

    Seguros;

    Custos de oportunidade

    Apresenta custo varivel baixo em funo de ter capacidade para movimentar grandes volumes.

  • Custos de Embalagens

    Custo para proteger ou movimentar produtos.

    Custos classificados em dois tipos:

    Embalagem para o consumidor

    Embalagem voltada para operaes logsticas

    H trs tipos principais:

    1. Invlucros diversificados

    2. Pletes

    3. Contineres

  • Custos de Embalagens

    Definio dos custos

    Para embalagens diversas h os custos variveis

    Tipo de material utilizado

    Insumos

    Os custos fixos esto relacionados a:

    Mo-de-obra

    Pesquisa e desenvolvimento

    Equipamentos utilizados na produo

  • Custos de Manuteno de Inventrio

    Os estoques so os ativos tangveis, adquiridos ou produzidos por uma

    empresa, visando sua comercializao ou utilizao prpria.

    Os custos envolvidos com a manuteno dos estoques devem incluir apenas aqueles que variam com os nveis.

    Custo de capital (custo de oportunidade)

    Custos de servio de inventrio (impostos e seguros)

    Custos de espao para armazenagem (estocagem)

    Custos de riscos de estoques

    Custo total de manuteno de inventrio

  • Custos de Tecnologia de Informao

    A Tecnologia da Informao uma importante fonte de melhoria da

    produtividade e competitividade

    Requer anlise de viabilidade

    Desenvolvimento de um projeto

  • Custos de Tecnologia de Informao

    Principais Ferramentas de TI nos Processos Logsticos

    Extended Relationship Management

    Warehouse Management System (WMS)

    Transportation Management System (TMS)

    Sistemas de controle de inventrio

    Simuladores para dimensionamento de estoques

    Sistemas para processamento de pedidos/faturamento

    e-Procurement

    Enterprise Resources Planning (ERP)

    Leitores ticos e Radio Frequncia

    Electronic Data Interchange (EDI)

    Internet

  • Custos de Tecnologia de Informao

    Principais Custos

    Fixos (indiretos):

    Aquisio da Tecnologia

    Instalao

    Custos de licenas

    Treinamentos

    Depreciao

    Variveis

    Manuteno

    Treinamentos

    Custos Ocultos

    Custos de informao imprecisa

    Informaes incorretas

    Sistemas redundantes

    Perda de produtividade

    Falha na leitura

    Correes no recebimento

    Lentido

  • Custos de Tecnologia de Informao

    Benefcios

    Padronizao e reduo na quantidade de documentos

    Melhoramento no fluxo de materiais e produtos

    Abastecimentos uniformes para plantas e clientes

    Controle de inventrio

    Reduo no estoque de segurana

    Maior integridade de dados

  • Outros Custos

    Outros custos provocam impacto em operaes logsticas...

    Custos Tributrios (impostos, taxas, tributos, licenas, alvars, etc)

    Custos decorrentes de lotes

    Preparao de mquinas e equipamentos (setup)

    Perda de capacidade devido a trocas de ferramentas ou mquinas

    Planejamento, manuseio e movimentao

    Custos decorrentes de nvel de servios

    Custos associados aos processos logsticos

  • Apurao do Custo Logstico Total

    Custos logsticos devem ser gerenciados, conforme preceitos da Logstica Integrada, de forma global, observando seus impactos no resultado econmico da organizao e atendendo ao nvel de servio estabelecido pelos clientes.

    Clculo do Custo Logstico Total

    CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS + CAD

  • Prof. Daniel Camargos FradeProf. Daniel Camargos Frade

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    http://www.slideshare.net/danielcamargosfradehttp://www.slideshare.net/danielcamargosfrade

  • Bibliografia

    BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logstica Empresarial. 5. ed. So Paulo: Bookman, 2004

    CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratgia, planejamento e operao. 1. ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

    FARIA, Ana C.; COSTA, Maria de F. G. Gesto de Custos Logsticos. 1. ed. So Paulo: Atlas, 2012.

  • Estratgia e Planejamento da Logstica e CS

    Conceito de Custo Total

  • Estratgia e Planejamento da Logstica e CS

    Conceito de Custo Total