LONA 494- 27/05/2009

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Curitiba, quarta-feira, 27 de maio de 2009 - Ano XI - Número 494 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Dia do Desafio incentiva prática de exercícios físicos O Dia do Desafio, que acontece hoje, é organizado pelo Serviço Social do Comércio do Paraná (Sesc-PR). O evento acontece em todo o mundo. Tradicionalmente é promovido na última quarta-feira do mês de maio de cada ano e tenta tirar, pelo menos por um dia, as pessoas do sedentarismo. O Brasil, de acordo com informa- ções do Programa Nacional de Telessaúde, tem 70% da população adulta sedentária. Para participar do Dia do Desafio, basta praticar algum tipo de exercício durante 15 minutos e ligar para o telefone 0800 643 6690. Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Mais de 20% dos jovens de Curitiba são fumantes Especial Estudo do Instituto Na- cional do Câncer e da Secre- taria Municipal de Saúde de Curitiba mostra que seis de cada dez mortes acontecem por causa do cigarro na ca- pital paranaense. Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Campanha do Agasalho faz peças de teatro para arrecadar doações Página 7 Página 7 Página 7 Página 7 Página 7 Solidariedade Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 Opinião Até onde pode ir a televisão para “saciar” seu público O projeto foi desenvolvido no úl- timo domingo e atendeu quase mil crianças. Durante o evento, meni- nos e meninas de cinco a doze anos participaram de um circuito de ati- vidades que incluiu orientação so- bre escovação, palestras de higie- ne bucal, avaliações odontológicas e exibição de um filme educativo. Programa ensina crianças a evitarem problemas odontológicos Rosangela Gerber

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, quarta-feira, 27 de maio de 2009 - Ano XI - Número 494Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Página 3Página 3Página 3Página 3Página 3

Dia do Desafioincentiva práticade exercícios físicosO Dia do Desafio, que acontece hoje, é organizado pelo Serviço Social do Comércio do Paraná (Sesc-PR). Oevento acontece em todo o mundo. Tradicionalmente é promovido na última quarta-feira do mês de maio decada ano e tenta tirar, pelo menos por um dia, as pessoas do sedentarismo. O Brasil, de acordo com informa-ções do Programa Nacional de Telessaúde, tem 70% da população adulta sedentária. Para participar do Dia doDesafio, basta praticar algum tipo de exercício durante 15 minutos e ligar para o telefone 0800 643 6690.

Página 3Página 3Página 3Página 3Página 3

Mais de 20%dos jovens de

Curitiba sãofumantes

Especial

Estudo do Instituto Na-cional do Câncer e da Secre-taria Municipal de Saúde deCuritiba mostra que seis decada dez mortes acontecempor causa do cigarro na ca-pital paranaense.

Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5

Campanha doAgasalho faz

peças de teatropara arrecadar

doações

Página 7Página 7Página 7Página 7Página 7

Solidariedade

Página 2Página 2Página 2Página 2Página 2

Opinião

Até onde podeir a televisãopara “saciar”

seu público

O projeto foi desenvolvido no úl-timo domingo e atendeu quase milcrianças. Durante o evento, meni-nos e meninas de cinco a doze anosparticiparam de um circuito de ati-vidades que incluiu orientação so-bre escovação, palestras de higie-ne bucal, avaliações odontológicase exibição de um filme educativo.

Programa ensinacrianças a evitaremproblemas odontológicos

Rosangela Gerber

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Curitiba, quarta-feira, 27 de maio de 20092

Expediente

O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalis-mo da Universidade Positivo – UP,

Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000

Reitor: Oriovisto Guimarães. Vice-Reitor: José Pio Martins.Pró-Reitor Administrativo: Arno Antônio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: Renato Casagrande; Pró-Reitora de Extensão:Fani Schiffer Durães; Pró-Reitor de Planejamento e Avalia-ção Institucional: Renato Casagrande; Coordenador do Cur-so de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Castro; Profes-sores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida e Mar-celo Lima; Editores-chefes: Antonio Carlos Senkovski, Cami-la Scheffer Franklin e Marisa Rodrigues.

“Formar jornalistas comabrangentes conhecimentosgerais e humanísticos, capa-citação técnica, espírito cria-tivo e empreendedor, sólidosprincípios éticos e responsa-bilidade social que contribu-am com seu trabalho para oenriquecimento cultural, so-cial, político e econômico dasociedade”.

Missão do cursode Jornalismo

OpiniãoTelevisão

Com que roupa?roupa?Limites na TVCássio Bida de Araújo

Responda rápido: qual a pri-meira imagem que vem à mentequando você vê uma criança natelevisão? De quem você lembra?

Para aqueles que já passa-ram da marca dos 30 – ou aque-les que estão chegando lá – ficaa recordação da “Turma do Ba-lão Mágico”, liderada por Si-mony, Jairzinho e companhia.Bandas que marcaram épocacomo o “Trem da Alegria” e “OsAbelhudos” fizeram muito su-cesso e embalaram muitas dasbrincadeiras infantis do final dosanos 80. Canções como “SuperFantástico” e “Uni-duni-tê” nãosaem da memória dessa geração.

Trazendo a discussão paratempos mais atuais, a presençados pequenos aumentou de for-ma significativa na televisão.Raul Gil foi um dos precursoresem apresentar talentos mirins.Nomes como Danny Boy, Si-mony e Maísa passaram peloprograma de Raul antes de ga-nhar o mundo da telinha.

Maísa, aliás, é o atual centrodas atenções na televisão. Aossete anos, ela é dona de uma de-senvoltura sem igual em frenteàs câmeras. É o perfeito estereó-tipo da criança mimada, birren-ta e sem limites. No seu progra-ma matinal apresenta desenhose entrega prêmios aos telespec-tadores. Além, é claro, de tirarum sarrinho da audiência. Nãobastasse o espaço livre e sem li-mites, ela ganhou uma participa-ção no Programa Sílvio Santosaos domingos no quadro “Per-gunte à Maísa”.

O show de traquinagens damocinha no palco já teve váriosatos. Desde confessar que esta-va com um ataque de gases atémexer na peruca de Sílvio San-tos ao vivo, desconcertando o“homem do baú” em rede naci-onal. Isso sem falar que assistiaa um programa da concorrência.O grande perigo foi quando Síl-vio resolveu fazer o feitiço virarcontra o feiticeiro.

Nos dias 10 e 17 de maio,Sílvio fez Maísa provar do pró-prio remédio. Mas exagerou nadose. No primeiro programa,trouxe um garoto maquiado

como “monstro” e fez a pequeni-na sair do palco aos prantos eaos berros. Na semana seguinte,deu uma bronca na menina. Dis-se que Maísa parecia uma crian-ça de dez meses de idade quechorava sem motivo. Transtorna-da e triste, como uma criança queacabou de levar um “pito” dospais, ela saiu do palco. No cami-nho, bateu a cabeça na câmera.Mais choro e berros. Sílvio nãoperdeu a oportunidade e provo-cou Maísa mais uma vez.

Para o público, o que se viunão foi nada mais além de umespetáculo. Mas quem tem umavisão mais crítica sentiu um pou-co de dó da pequena criança e re-volta com o dono do SBT. A faltade limites, dos dois lados, levoua situação do entretenimento natelevisão aberta a um ponto crí-tico. Do lado de Sílvio, o erro foiachar que estava lidando comuma adulta. Do lado de Maísa -e aí a análise também cabe aospais - o problema é ainda maior.O exemplo que ela dá às crian-ças da sua geração é terrível. E,como na fase precoce da infân-cia elas aprendem por imitação,acabam achando que o compor-tamento da pequena travessa é ocerto. Além disso, há a sobrecar-ga de trabalho e a superexposi-ção de uma menina de sete anos,submetida a um trabalho des-gastante.

Toda esta discussão abre es-paço para uma reflexão: atéquando é importante levar à te-levisão o que o público querver? E será que o público real-mente quer ver o que se mostra?Em uma entrevista ao portal deInternet UOL, Miguel Falabelladisse que “o nível mental daspessoas que assistem à TV noBrasil é por volta dos 9 anos deidade”. De acordo com o ator ediretor, a culpa é do desprepa-ro e da falta de educação do te-lespectador brasileiro.

O que falta é a disposição depessoas que coloquem em xe-que o atual modelo de entrete-nimento e promovam as altera-ções necessárias.

Caso contrário, falsos crimi-nosos e exageros como essesvão seguir no ar na televisãoaberta brasileira.

Futebol

Rômulo Porthos

Assim como o samba deNoel Rosa, este artigo tambémé uma crítica. Não à socieda-de e ao governo, como fazianosso grande poeta. Aqui setrata de uma crítica aos diri-gentes dos clubes brasileiros,mais especificamente, à dire-ção do Sport Clube Corinthi-ans Paulista.

Muito se fala e reclama dapirataria, que ela causa rombosnos orçamentos dos governos,instituições e empresas. Sãodiversas campanhas conde-nando esse tipo de ação e co-brando dos cidadãos que ape-nas comprem produtos origi-nais.

O motivo desse artigo co-meçou em janeiro. Sem fecharpatrocínio com nenhuma em-presa para estampar a camisado time em 2009, a diretoria doCorinthians definiu que o timeusaria a logo do patrocinadordo ano passado, a Medial Saú-de. Aí surgiu um amistosocontra o time do Estudiantesde La Plata, da Argentina.Para esse jogo, a direção fe-chou um contrato de patrocí-nio com a Ford. No começo doCampeonato Paulista, o timeusou uma camisa lisa, sem pa-trocínios. Para o clássico con-

tra o Palmeiras um novo pa-trocinador surgiu: a rede decartões Visa. Novamente o pa-trocínio foi apenas por umapartida e, sem conseguir defi-nir um parceiro fixo, o Corin-thians cedeu o espaço da ca-misa gratuitamente à AACDpara o jogo contra o São Pau-lo.

Após esse período de inde-finições, a diretoria anunciouos novos patrocinadores doclube: a empresa Batavo seriaestampada na frente e nascostas, o grupo Silvio Santos(logomarca do Banco Paname-ricano e do Baú) ficaria nosombros e calções e a marcaBozzano seria estampada nasmangas da camisa.

Seguro de que agora pode-ria comprar minha camisa, fuiao shopping. O preço é assus-tador: 150 reais. Por sorte, omodelo “novo” não havia che-gado. No outro dia, leio amanchete “Corinthians lançanovo uniforme no Pacaembú”– que agora viria sem as listraspretas e com o símbolo do clu-be em tamanho maior.

Depois de uma semana to-mei coragem e desembolsei abagatela de 150 reais e adqui-ri a nova peça.

No último domingo acor-dei, almocei e vesti a tão espe-

rada camisa. Mas na hora queos jogadores do Corinthiansentraram em campo, tive umasurpresa nada agradável. Aoinvés da azul Batavo, agora acamisa portava uma enormeestampa vermelha da Perdi-gão. No outro dia, é anuncia-da a fusão das empresas e écriada a Brasil Foods (BRF).Adivinhem? Outra camisa éapresentada à mídia com a es-tampa BRF. Quarta-feira, par-tida de semifinal contra o Flu-minense no Maracanã. Nova-mente a camisa que volta a serusada é a da Batavo. Vai en-tender.

A direção do Corinthianstanto fala de reformulação eadaptação ao futebol europeu,cria diversas ações de marke-ting para alavancar renda aoclube e quer a fidelização detorcedores. Mas com atitudescomo essa, de promover um ro-dízio de camisas a cada jogoda equipe, isso se torna cadavez mais difícil. Não é todotorcedor que pode comprar acamisa oficial do time, sem sa-ber se amanhã a equipe estaráusando o mesmo uniforme.

Ao invés de ficar critican-do a pirataria, a direção alvi-negra deveria fazer uma auto-crítica e rever suas atitudes.Será que se a camisa do timefosse vendida a um preço aces-sível e com a padronização deum modelo por temporada,existiriam tantas camisas pira-tas no mercado?

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GeralDia do Desafio

Aline ReisDiego Sarza

Hoje, durante todo o dia,acontece o Dia do Desafio. Tra-ta-se de uma competição mun-dial que acontece em todos oscontinentes em uma determi-nada data. Os desafiantes sãoescolhidos da seguinte manei-ra: duas cidades são sortea-das e classificadas por setecategorias diferentes, de acor-do com o número de habitan-tes. Vence a cidade que tivermaior participação da popula-ção.

No Brasil, o Dia do Desafiofoi “implantado” em 1995, sobcoordenação do Serviço Social

Campanhatenta driblar osedentarismo

Manifestação

Evento de hoje pretende diminuir indisposição à prática de atividades físicas

do Comércio de São Paulo (Sesc-SP). Já no Paraná, o movimentocomeçou em 1997, com a parti-cipação das cidades de Londri-na e Ponta Grossa.

TradiçãoA última quarta-feira do mês

de maio é, em todo o Brasil, co-

nhecida como o Dia do Desafio.A adesão da população é gran-de, inclusive no Estado do Pa-raná, que ano passado teve aparticipação de 228 cidades.

“O SESC tenta mobilizar omaior número de pessoas pos-sível. Ligamos para escolas,prefeituras, empresas convenia-das... tudo para que o sedenta-rismo seja driblado”, conta avoluntária para o Dia do Desa-fio do Sesc Curitiba FrancineHipólito.

ParticipaçãoToda a comunidade pode

participar da mobilização, bas-ta praticar quinze minutos deatividades físicas (que pode sersubir escadas, dançar, correr,jogar futebol...) e ligar para oSESC, por meio do telefone 0800643 6690, para que a sua parti-cipação seja computada pelosatendentes das unidades doSESC, em todo o Brasil.

Não há prêmios em dinhei-ro para os vencedores do Diado Desafio, porém, isso nãodesanima os participantes, so-bretudo os curitibanos, queparticipam em peso da movi-mentação e são tri-campeõesda competição (ver tabela).

Resultado de Curitiba em outros anos

20072006200520042003

CURITIBA71,66% x 32,39% Medelín (Colômbia)55,64% x 1,28% Delegación Miguel Hidalgo (México)46,95% x 9,17% Monterrey (México) x 10,99 Houston (EUA)28,50% x 36,73% Quito (Equador) 25,17% x 2,36% Maracaibo (Venezuela)

Divulgação

Rosangela Gerber

Mais de 850 crianças foram atendidas no 2º Sorriso da Gente- Educação e Orientação Bucal, na cidade de Pinhais. O eventoaconteceu no último domingo e foi uma iniciativa da empresaAcesso Saúde, em parceria com o grupo de voluntários Agenteda Comunidade, empresas patrocinadoras e do CRO-PR (Con-selho Regional de Odontologia do Paraná), além do apoio daPrefeitura Municipal de Pinhais.

O objetivo do projeto foi a orientação e prevenção de doençasodontológicas em crianças. As atividades foram organizadas nasinstalações do CAIC - Pinhais - das nove horas da manhã até astrês horas da tarde. Neste período, crianças de cinco a doze anosde idade participaram de um circuito de atividades que incluiuorientação sobre escovação, palestras de higiene bucal, avaliaçõesodontológicas além de assistirem um vídeo educativo. Tambémforam distribuídos kits de higiene bucal para todas as criançaspresentes.

Os profissionais que realizavam as avaliações também dedi-caram atenção especial aos pais, que foram orientados sobre a im-portância de estarem atentos à saúde bucal das crianças. A donade casa Sandra Fuck trouxe a filha Patrícia, de 7 anos, para parti-cipar das atividades e ficou surpreendida com o atendimento re-cebido. “Eu levei minha filha recentemente ao dentista particulare ela não encontrou problemas, mas a avaliação odontológica da-qui mostrou três cáries. Pretendo procurar tratamento imediata-mente.” Ela destaca que diferente dela, muitos não tem acesso aoatendimento odontológico, e que eventos como esse são de gran-de valor para essas pessoas.

De acordo com a Assistente Social do Acesso Saúde, Julice Ba-tistello, trezentas pessoas estiveram envolvidas nas atividades. Fo-ram mais de cem voluntários do grupo Agente da Comunidade,dez dentistas, seis formandos em odontologia e vinte e três assis-tentes odontológicos da escola profissionalizante SEDUC.

Para o prefeito de Pinhais, Luizão Goularte, o evento é um exem-plo de sucesso da parceria entre poder público e empresa priva-da, no qual a população é a maior beneficiada. “Como prefeitura,jamais teríamos estrutura nem condições de mobilizar tantas pes-soas, profissionais e voluntários, como aconteceu aqui.” explicou.Ele elogiou a organização e ressaltou que nunca houve um even-to de porte semelhante na cidade.

A Secretária Municipal de Educação de Pinhais, Rosa MariaJesus Colombo, lembrou a importância da presença dos profissio-nais voluntários que, em pleno domingo, doaram seu trabalho emprol da causa. “Essa iniciativa pode ser tomada como um exem-plo do exercício de responsabilidade social das empresas priva-das”, concluiu a secretária.

O diretor do Acesso Saúde, Antonio Carlos de Souza Brasil,disse que o evento foi um sucesso, principalmente porque alcan-çou todos os objetivos almejados.

“Como base da nossa missão, que é proporcionar serviços desaúde de qualidade, conseguimos retribuir parte do que recebe-mos. É uma gratificação ver pais e filhos, sabendo que muitos nãoteriam a oportunidade de receber uma avaliação e receber kit dehigiene bucal” explicou o empresário.

Evento atende quasemil crianças em Pinhais

Projeto orientou sobre a prevenção dedoenças odontológicas no último domingo

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EspecialSaúde

Rebeka Ribeiro

O cigarro mata mais de 200mil brasileiros por ano, um fu-mante a cada cinco minutos. Se-gundo a Organização Mundialda Saúde (OMS), o tabagismoestá relacionado com 90% dasmortes por câncer de pulmão,25% das mortes por doença co-ronariana (infarto do miocár-

Os números do

Curitiba é a terceira cidade no número de mulheres que fumam;tabaco é responsável por cerca de seis a cada dez mortes na capital

dio), 30% de mortes resultadaspor AVC (Acidente VascularCerebral), 30% das mortes porcâncer de boca, laringe, bexiga,além de 85% das mortes por en-fisema pulmonar e bronquite.

Em Curitiba o hábito de fu-mar se alastra mais entre os ho-mens. Entretanto, a capital pa-ranaense apresentou a terceiramaior prevalência do tabagismo

entre as mulheres, ficando atrássomente de Porto Alegre e RioBranco. Visando reduzir osagravos das doenças tabaco-as-sociadas, a Secretaria Munici-pal da Saúde de Curitiba vemdesenvolvendo o Programa deControle do Tabagismo. O pro-grama objetiva a prevenção,para que jovens e crianças nãoiniciem o uso do cigarro, a mo-

cigarrocigarrotivação, por meio de programasde apoio para dependentesabandonarem o vício e o exter-mínio da exposição da fumaçaambiental do tabaco. O traba-lho tem como alvo as institui-ções de ensino, onde promovemcampanhas como o Escola Li-vre de Cigarro e o Saber Saúdee as instituições de saúde comprogramas materno-infantil ede atenção ao adolescente, alémde tratamentos intensivos con-tra o tabagismo em 26 Unida-des de Saúde espalhadas pelacidade.

De acordo com pesquisa re-alizada pelo Instituto Nacionaldo Câncer e Secretaria Munici-pal da Saúde de Curitiba, a ci-dade possui 21% de fumantes apartir dos 15 anos de idade. Sóna capital paranaense o cigar-ro é responsável, em média, porseis dos dez tipos de morte maisfrequentes. O coordenador doprograma de Controle ao Taba-gismo, João Rodrigues, expõeque o problema já é visto comouma doença pediátrica, porqueo uso do primeiro cigarro e odesencadeamento da depen-dência ocorre antes dos 18 anosde idade. “90% dos adultos fu-mantes se tornaram dependen-tes com iniciação antes dos 15

anos”, complementa Rodrigues.O tabagismo também é conside-rado uma doença crônica quedesencadeia ou piora de 50 do-enças graves que, muitas vezes,causam a morte.

O perfil dos fumantes curi-tibanos consiste na maioria dosexo masculino (21,1%), commenor grau de escolaridade,porém são as mulheres quepossuem maior dificuldadepara abandonar o vício. Pararde fumar é mais complicadopara elas que associam o cigar-ro como um aliado para comba-ter o estresse, solidão e tristeza.“Enquanto a maioria dos ho-mens fuma por prazer, grandeparte das mulheres encara ohábito como remédio ou umaforma de mascarar possíveis

Pesquisa realizada peloSecretaria Municipal daparanaense são 21% os O cigarro é reponsável,se forem considerados

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Fotos: divulgação

ações gratuitas para auxiliar osque querem parar de fumar sãomuito eficazes. A dependênciaquímica da nicotina é um pro-cesso muito complicado porquepossui aspectos físicos — aoparar de fumar o sintomas deabstinência aparecem — e o psi-cológico, onde o indivíduo vêno cigarro um apoio para as di-ficuldades.

A dependência também estárelacionada com a questão com-portamental como exemplo ohábito de fumar e tomar café oufumar e ir ao banheiro. O queacontece com a universitáriaCarolina Coneglian que há qua-tro anos começou a fumar acen-dendo cigarros para amigos, atéo dia em que ficou com a cartei-ra de cigarros de um colega enão parou mais. “Eu fumo uns20 cigarros por dia. Após as re-feições, quando estou sozinhaesperando algo, mas, principal-mente, quando estou estressadaou com problemas. Geralmente,tento parar de fumar e até con-segui por alguns meses, massempre tive recaídas”.

Conforme a coordenadorado programa Ambiente Livre doCigarro, que funciona há trêsanos na unidade do Hauer, cen-tenas de pessoas já foram aten-didas, as quais atingiram umsignificativo índice de sucesso.Quando o governo lançou oprograma, a estimativa era queentre 20% a 30% largassem ovício, porém, durante um ano oresultado dos que abandona-ram o cigarro de vez foi de 47%(só na unidade Hauer).

Entretanto, o índice de suces-so geral chega a 45%, somandoas 26 unidades especializadas.O tratamento consiste em umaprimeira avaliação com a pneu-mologista, em seguida, o pacien-te é encaminhado para as tera-

transtornos depressivos”, expli-ca o psicólogo Romualdo Cor-del.

Outro fator da dificuldadepara elas largarem o cigarro é aquestão estética, já que podemaumentar o peso em até quatroquilos.

O tabagismo é uma doençaquímica que necessita de medi-camentos ou ajuda psicológica.Pesquisas em diversos paísesapontaram que 80% dos fuman-tes desejam largar o vício comajuda profissional, embora nãoprocurem tratamento privadodevido aos gastos.

Segundo a pneumologista ecoordenadora do programa am-biente livre de cigarro, que fun-ciona na unidade de saúdeHauer, Luci Bandhack, essas

pias em grupo e depois tem oacompanhamento de psicólogae assistente social. “São quatroreuniões ao mês, sendo que, naquarta semana a maioria já parade fumar ou reduz pela metadeo uso do tabaco”, revela Luci.

Dona Iraci Gonçalves come-çou a fumar ainda criança. Oseu vício se estendeu por 50anos. “Fui ao postinho para ve-rificar a pressão e uma amigame indicou o tratamento. Acheilegal e assisti a primeira reu-nião. No dia seguinte reduzi deuma carteira para seis cigarrospor dia, continuei assim por umano, frequentando o tratamento.Em janeiro de 2007, larguei devez o vício que há 50 anos meperseguiu”.

Segundo a pneumologista,cada caso é um caso, mas al-guns necessitam de medica-mentos, os quais são cedidospelo governo. Entretanto, há umgrande número de pacientesque só precisam de ajuda psico-lógica. “O tratamento se baseiaem uma terapia motivacional.Não impomos às pessoas queelas parem de fumar imediata-mente, mas através das reuni-ões, mostramos o caminho paraela fazer a própria escolha, jáque o processo de largar o fumoé muito complexo, porque há o

envolvimento entre a depen-dência química e a emocional”,explica a pneumologista.

De acordo com protocolo deorientações contra o tabagismoda SMS, o aumento do uso des-sa metodologia contra o taba-gismo, utilizada pelos profissi-onais da saúde, vai contribuirpara a redução de mortes cau-sadas por doenças cardiovascu-lares, câncer entre outras.

O fumante passivoUma grande polêmica é re-

ferente ao fumante passivo, quetambém corre sérios riscos aoinalar a fumaça dos outros, sen-do que as principais vítimassão os trabalhadores de bares,casas noturnas, restaurantes efilhos de tabagistas, que estãomais sujeitos às doenças relaci-onadas ao cigarro.

Esse é outro ponto objetiva-do pelo Programa de Controleao Tabagismo, baseado na lei

9.294/96, que proíbe o uso decigarro em ambientes coletivose fechados. No entanto, somen-te em alguns restaurantes elaestá sendo acatada, os quaispossuem ambientes que sepa-ram fumantes dos não fuman-tes. Segundo o advogado JoãoHenrique Herreros, a lei nãoestá funcionando por que osdonos de casas noturnas tememo prejuízo e porque não há fis-calização.

Em outros países esse tipode lei funciona na maioria dasboates, conta a universitáriaCarolina, que verificou a eficá-cia da fiscalização em Chicago(EUA). “Em certas baladas erapermitido fumar em determina-dos lugares, como na parte su-perior; outras eram totalmenteproibidas, mesmo assim as pes-soas respeitavam. Também ha-via aquelas que possuíam umespaço fora para os que deseja-vam acender um cigarro”.

o Instituto Nacional do Câncer e pelaa Saúde de Curitiba aponta que na capital

fumantes a partir dos 15 anos de idade., em média, por cerca de 60% das mortes,somente os tipos mais recorrentes

“São quatro reuniões ao mês; naquarta semana a maioria já

para de fumar ou reduz pelo menosà metade o uso do tabaco”

LUCI BANDHACK, COORDENADORA DO

PROGRAMA AMBIENTE LIVRE DE CIGARRO

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Curitiba, quarta-feira, 27 de maio de 20096

ColunaMúsica

Anos 80Pintura

na coleção deCastro Maya

PortinariFotos: divulgação

The CureThe CureThe CureThe CureThe CureStanding On A Beach - 1986

Marcos Paulo de Assis

Robert Smith chamaria sua atenção onde você o encontrasse.Inglês, com pele claríssima sempre coberta com uma boa cama-da de maquiagem, lábios sempre com batom vermelho, olhos pin-tados de preto, cabelo enorme e armado, Smith faz parte da his-tória da música com sua banda, o The Cure desde o final dosanos 70.

Surgida como uma banda pós-punk, o Cure sempre teve umasonoridade peculiar, marcante.

Standing on a Beach/Staring at the Sea, de 1986, trouxe reco-nhecimento mundial à banda. Apesar de ser um coletânea de sin-gles (músicas que antigamente eram lançadas antes dos álbuns,como uma forma de despertar interesse pelo disco), foi um traba-

lho marcante, pois fez o mundo, de certa forma, redescobrir o Cure.Boys Don’t Cry, por exemplo, era uma boa música, lançada no álbum homônimo em 1980. Com

seu relançamento em Standing on a Beach, a música virou hino de uma geração, tocada exaustiva-mente até hoje em rádios de todo o mundo.

Outras fantásticas canções fazem parte desse álbum, como Killing an Arab, Charlotte Sometimes,com seu clima misterioso, The Hanging Garden, The Walk, In Between Days, The Lovecats e Close toMe.

O Cure passou por várias mudanças em sua formação, girando sempre em torno do trio RobertSmith, Laurence Tolhurst e Simon Gallup. No Brasil a banda tocou várias vezes, e possui uma gran-de legião de fãs. A banda ainda existe e lança álbuns esporadicamente, somente com Robert Smithda sua formação original. Em termos de sonoridade, um pouco daquela magia se perdeu, devido avariações na formação e também ao tempo de estrada, que acaba tornando a maioria das bandasrepetitivas.

Mergulhar no passado do Cure é entrar num mundo de canções mágicas. Um som que se tornoureferência para muitas bandas, como o Radiohead atualmente.

O Cure criou um estilo e definiu uma personalidade, o que fez da banda uma página obrigatóriapara quem quer visitar a história do rock.

The PoliceThe PoliceThe PoliceThe PoliceThe PoliceSynchronicity - 1983

Anos 80

O termo “power trio”, dentro do rock, significa uma reu-nião de 3 músicos virtuosos. O The Police foi uma das ban-das que mais fizeram jus a esse termo. O baterista StewartCopeland, o guitarrista Andy Summers e o baixista e voca-lista Sting eram a união de talento e criatividade, fato raroentre grandes instrumentistas.

Synchronicity, lançado em 1983, foi o último disco lança-do pelo Police. O título faz referência ao filósofo Carl Jung esuas “coincidências significativas”.

O clima entre a banda já estava conturbado. Copeland, quegravou a bateria na cozinha do estúdio, discutindo várias ve-zes com os outros membros da banda.

O maior clássico da banda, ou sua música mais conheci-da, está nesse álbum, a bela Every Breath You Take. King Of Pain e Wrapped Around YourFinger são músicas fantásticas, criadas sobre a guitarra hipnótica de Summers, recheda de de-lays e ecos, e a voz característica de Sting, num tom alto e incisivo. Os três clássicos do discoforam inspirados no fim do primeiro casamento de Sting, e entraram no Top 10 da parada ame-ricana. Ironicamente, o álbum foi o mais vendido da carreira do Police (oito milhões de cópiassó nos Estados Unidos).

A banda acabou logo depois. Sting declarou que “a banda durou o tempo certo, mais queisso seria forçar uma química que já não existia”.

Portinari

Jéssica Marcatti

Nascido no interior de SãoPaulo, Candido Portinari cur-sou apenas o primário. Ape-sar disso, aos seis anos deidade já começava a dese-nhar. Participou com apenasnove anos na restauração daigreja de Brodowski e aosquinze já frequentava a Esco-la Nacional de Belas Artes.

Quando jovem, o ilustrepintor ganhou prêmios, issofavoreceu bastante seu apri-moramento profissional naFrança.

O foco da exposição noMuseu Oscar Niemeyer é agrande amizade entre o bri-lhante pintor e o colecionadorRaymundo Ottoni de CastroMaya. Uma amizade que ul-trapassou todos os limites.

Na coleção estão expostas58 obras, incluídas em pintu-ras, documentos, gravuras, li-vros e até mesmo fotos. Todoesse material foi adquirido en-

tre as décadas de 1940 e 1960,os trabalhos estão contidos nacoleção Castro Maya, conside-rado com certeza o maior acer-vo das obras do pintor.

Tudo isso se iniciou em1943, quando Raymundo suge-riu a Portinari que fizesse umailustração para um livro, inclu-sive o pintor presenteou o cole-cionador com uma bela tela doRetrato de Castro Maya. Depoisdisso, encomendas, doações eaquisições foram, cada vez mais,enriquecendo o acervo.

Castro Maya pesquisou atéas vésperas de sua morte as pin-turas de Portinari.

É grandiosa a riqueza da co-leção, pois mostra minuciosa-mente todo e qualquer tipo dedetalhe que possa nos ter esca-pado sobre a espetacular trajetó-ria vivida pelo pintor. Podemosencontrar no museu todas asobras da mais bela virtude e cri-atividade da qual Portinari eradotado, e o melhor de tudo é quebem pertinho de nossos olhos.

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Curitiba, quarta-feira , 27 de maio de 2009 7

GeralCampanha do agasalho

Foto: Arquivo PROVOPAR

Peça de teatro reúnecerca de 4 mil doaçõesParceria entre Teatro Guaíra e Fundação de Ação Social incentiva a doação de roupas e cobertores para a Campanha do Agasalho 2009

Silvia Henz

Mais de duas mil pessoas lo-taram o auditório Salvador deFerrante, no Teatro Guaíra, noúltimo domingo (24). O balé“Romeu e Julieta” foi um suces-so da parceria do Teatro Guaí-ra com a Fundação de Ação So-cial (FAS). Mesmo com a sessãoextra, aberta no sábado, o teatroregistrou casa cheia. Os ingres-sos para assistir ao balé eramcasacos e cobertores, que serãodoados para a campanha.

A campanha do agasalho épromovida pela prefeitura, pormeio da FAS e do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), econta com vários apoiadores. Acampanha deste ano é intitula-da “Doe calor”. As propagan-das da campanha são estrela-das por atores voluntários (quedoaram seus cachês). Entre elesestão: José Wilker, Tiago Lacer-da, Marília Gabriela, VeraHoltz e Luis Melo.

A psicóloga Rafaella Mafraassistiu ao balé e ficou admira-da. “É muito bom ver que aspessoas se mexem para essascoisas. Admiro muito a atriz Le-tícia Sabatella, que todo ano

participa da campanha. É oúnico comercial que ela faz, e agente sabe que não é por cachê.Eu vim dar minha humilde con-tribuição, e também porque obalé é lindo, os figurinos, tudo.É uma superprodução”, elogia.

Segundo os organizadoresdo evento, mais de 25 mil pes-soas já assistiram a esse espe-táculo, que estreou ano passa-do. O balé tem cerca de 200 pro-fissionais envolvidos, desdebailarinos até produtores e mú-sicos.

O diretor do espetáculo,Maurício Vogue investiu emuma peça contemporânea.“Nós optamos por fazer um set-up para jovens. A história é amesma, o texto é o original, sóalgumas palavras foram troca-das para ficar mais acessível,para aproximar as pessoas mes-mo. Mas posso dizer que o tex-to é 80% original”. Segundo odiretor, o sucesso do balé é umconjunto de fatores: “Muitaspessoas em Curitiba gostam dadança, do balé e Shakespeare éuniversal, é um dos maiores au-tores do mundo, que consegueaté hoje despertar o interessedas mais diferentes pessoas”.

Postos para entrega de doações: AdministraçõesRegionais, Instituto Curitiba de Saúde (ICS), InstitutoCuritiba de Informática (ICI), Secretarias da Prefei-tura, Escolas municipais, CMEIs, Faróis do Saber,Rede Massa de Comunicação, Rede Record (RIC),Maxxi Atacado, Mercadorama, BIG, Supercenter eCondor, unidades de apoio do Exército Brasileiro,Lojas Leve Curitiba, Bistrôs Jardim Botânico, ParqueBarigui e Parque Tanguá, Academia de GinásticaFábrica do Corpo, Academia Viva Sport, AcademiaGustavo Borges, Chute Box, Cia. Atlethica, Associa-ção Paranaense de Juízes Federais, Colégio Marista,Centro Musical Mauri Toniollo, Curso Jurídico, Ban-co Real, Pré Escola Amigos do Pedrinho e UNI-LEHU - Universidade Livre para a Eficiência Huma-na e Centro de Educação Degrau.

Para doar

Divulgação

A montagem do Guaíra trou-xe um número significativo deespectadores e, consequente-mente, de doações. Foram cercade quatro mil doações, segundoa Fundação de Ação Social, maso objetivo da Campanha doAgasalho 2009 é arrecadar, e re-passar ainda mais esses núme-ros.

Para isso existem 506 postosde coleta na cidade. São caixasidentificadas com a logomarcada campanha, elas estão insta-ladas nas empresas parceiras,lojas, supermercados, farmáci-as, rede bancária, academias deginástica e em órgãos da Prefei-tura de Curitiba, como nas es-colas municipais e Ruas da Ci-dadania.

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SeuJorgeem

Curitiba

EnsaioSeu Jorge

Texto e fotos: Silvia Chandoha Guedes

Sem um script, em sintonia, dançando e brin-cando. Foi assim o show do Seu Jorge e sua ban-da, que invadiu a noite curitibana e lotou o TeatroPositivo no último sábado (23). Com uma misturade samba, rock, reggae e funk, Seu Jorge levantoua plateia e fez todos dançarem. Dono de um caris-ma único e de uma atenção inigualável com o pú-blico, nas duas últimas músicas da apresentação,Seu Jorge abriu o palco para os curitibanos. Um ca-sal esbanjou simpatia na dança de salão e poucodepois a multidão invadiu o palco ao som de Bur-guesinha.

A apresentação de seu novo disco, América Bra-sil, fez Curitiba dançar. Suas músicas novas e maisos seus sucessos como Mina do Condomínio, TiveRazão e Carolina balançaram a noite.

Curitiba