Lona Especial-643 15/09/2011

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[email protected] @jornallona lona.up.com.br O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Ano XII - Número 643 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Edição especial Curitiba, setembro de 2011 Conheça o curso de jornalismo da Universidade Positivo Curso é um dos mais premiados do Sul do Brasil Rede de veículos possibilita vivência prática da profissão Marcos Monteiro Alunos preparam edição diária do Tela Un: programa recebeu primeiro lugar na Expocom Nacional, um dos mais importantes na área

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Jornal-Laboratório diário do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo

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Curitiba, quarta-feira, 18 de maio de 2011

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lona.up.com.br

O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Ano XII - Número 643Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade PositivoEdição especial

Curitiba, setembro de 2011

Conheça o curso de jornalismo da Universidade Positivo

Curso é um dos mais premiados do Sul do Brasil

Rede de veículos possibilita vivência prática da profi ssão

Marcos Monteiro

Alunos preparam edição diária do Tela Un: programa recebeu primeiro lugar na Expocom Nacional, um dos mais importantes na área

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Por que fazer jornalismo?

Palavras da Coordenação

Informação para um mundo melhor

Se perguntarmos a qualquer pessoa sobre o que faz um jornal-ista, sem titubear ela vai nos responder que se trata do profissional responsável por divulgar informações úteis para a sociedade: desde o boletim do clima até investigações sobre corrupção em alguma esfera do poder público.Isso porque sua ligação com a busca da verdade está tão entranhada na profissão que até as ideias mais genéricas que se tem sobre o jornal-ismo conseguem identificar a sua missão mais nobre. Fazer jornalismo é, antes de tudo, prestar um serviço para a sociedade e para o cidadão, procurando melhorar a vida de todos. Por princípio, o jornalista tem grande preocupação com o bem comum e com uma postura ética. Ele é o sujeito sonhador que não se contenta com a vida como ela é, mas que procura sempre uma vida melhor para todos. Pensando nesse ideal, os jornalistas têm desempenhado um papel decisivo no aperfeiçoamento da democracia. Sem eles, seria mais difícil derrubar a ditadura militar, lutar por eleições diretas, co-brar mais ética na sociedade. Os alunos e professores do curso de Jornalismo da Universi-dade Positivo acreditam muito nesse ideal. E é essa busca da informa-ção com ética e responsabilidade que faz deste um grande curso. Nesta publicação especial, você verá que temos hoje uma das melhores estruturas do mercado; somos o único curso de Jornalismo do país a manter veículos diários; nossos alunos e jornalistas são pre-miadíssimos. Mas, acima de tudo, procuramos formar jornalistas com-prometidos com o desenvolvimento da sociedade.

Zaclis Veiga Coordenadora do Curso de Jornalismo da

Universidade Positivo

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O jornalista é um comunicador, um redator, um editor, um coletor, um pu-blicador da informação, uma testemu-nha de seu tempo, um atuante na histo-ricidade de sua época, um investigador dos gabinetes mais obscuros, um conta-dor de histórias de gente simples – re-fletida através da ótica mais fina e ética – porque não há uma ética de jornalista, e sim uma ética de cidadão.

Ser jornalista é ter um caso perma-nente com a notícia, acreditar-se um agente formador e contestador das nor-mas estabelecidas, um obstinado com tendência a ser sensivelmente do contra, um persistente em busca da fonte mais difícil e da palavra mais verdadeira – um intermediário entre o fato e o recep-tor, também por isso determinante na produção da mensagem.

O futuro jornalista não pode se aque-cer de agendas oficiais, deve sempre questionar, fabricar a pergunta mais de-licada e essencial, saber contextualizar o momento, ter a dimensão adequada de sua interferência na fabricação da reali-dade. Buscar, como a diamantes, a pala-vra mais exata e plural.

Por que ser jornalista?Se você for um apaixonado pela in-

formação, o jornalismo é a melhor pro-fissão do mundo: a razão mais profunda para a descrição das eras, gerações, dé-cadas e de cada minuto.

ExpedienteReitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coordenação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Con-sentino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientado-res: Elza Aparecida de Oliveira Filha e Marcelo Lima | Editores-chefes: Daniel Zanella, Laura Beal Bordin, Priscila Schip

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jorna-lismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 -Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30 Fone: (41) 3317-3044.

Diego Silva

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O curso de jornalismo da UP é um dos mais premia-dos do Sul do país. Nos seus 12 anos de existência, o curso foi diversas vezes reconhe-cido pelo mercado e por ins-tituições. No último Prêmio Sangue Novo de Jornalismo Paranaense, o curso foi o mais premiado do estado com 13 prêmios, o dobro do segundo colocado.

O Prêmio Sangue Novo de Jornalismo Paranaense é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do

Paraná com apoio do Sindica-to dos Jornalistas de Londrina. É o prêmio de maior destaque do Estado e tem como objeti-vo reconhecer a produção dos alunos.

A Expocom (Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação) é uma mostra de trabalhos acadêmicos expe-rimentais desenvolvidos por alunos de comunicação, sob orientação de professores que também elegem os melhores trabalhos de diferentes cate-gorias. A Expocom existe em

nível regional e nacional. O telejornal Tela Un foi

campeão da Expocom Nacio-nal deste ano. A editora-chefe Sindy Suzuki, aluno do sexto período de Jornalismo, repre-sentou toda a equipe do jor-nal no congresso da Intercom, que aconteceu em Recife. “Foi muito gratificante representar a equipe do Tela Un, que dia-riamente se esforça para fazer um bom trabalho jornalístico”. Ela ainda acrescentou que tra-zer o prêmio que coloca o tele-jornal como o melhor do país

é motivo de orgulho pessoal e profissional.

Para o jornalista Antonio Carlos Senkovski, ganhador de um dos prêmios do Expo-com Regional, vencer serviu para a quebra de um estere-ótipo: o de que a competição limita a construção de racio-cínios teóricos. “Grande parte dos trabalhos da exposição le-vanta questões que estimulam debates importantíssimos, a exposição promove a reflexão em cima da produção”.

Silvia Serpe representou a

Qualidade reconhecida com prêmios regionais e nacionaisUma coleção de prêmios. É essa a impressão que se tem quando se olha para todos os trabalhos que ganharam destaque dos alunos do curso

cobertura de eleições produ-zida pela Rádio Teia e venceu a etapa regional da Expocom. “Ter vencido foi muito bom, mostra o excelente trabalho feito por todos os alunos que participaram da cobertura. Foi muito importante para eu ter certeza que quero seguir no radiojornalismo e certamente foi um dos melhores exercícios dentro da universidade. Não posso deixar de parabenizar todos que conquistaram junto comigo, e com a universidade, esse primeiro lugar”.

Alunos e professores do curso de Jornalismo da UP na cerimônia de entrega do Prêmio Sangue novo neste ano

Fábio Muniz

Diego Silva

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TELA UN - Telejornal diárioO Tela Un foi premiado com o primeiro lugar nacional na categoria Telejornalismo na Expocom em Recife

O Tela Un é o telejornal la-boratório diário do curso de jornalismo da Universidade Positivo, no qual os alunos po-dem colocar em prática os con-ceitos aprendidos em sala de aula. O Tela Un é produzido por alunos a partir do 3º perí-odo do curso, além da equipe de estagiário sque trabalham em diferentes funções dentro da redação. Há uma equipe de reportagem que vai para na rua e traz matérias factu-ais para a edição do dia. Para a professora orientadora do Tela Un, Sandra Nodari, fazer reportagens da rua é uma for-ma de viver o telejornalismo diário em sua plenitude. “Pri-meiro porque a equipe tem de produzir pautas factuais, quer dizer pautar, gravar e editar no mesmo dia. Nestas situa-ções, a equipe de externa par-ticipa de coletivas, manifesta-ções, mobilizações e encontra colegas de outras emissoras de televisão”, diz. Sandra ainda acredita que a possibilidade de comparar o seu trabalho com o das emissoras profissio-nais proporciona um grande aprendizado. Para o repórter do Tela Un, Thomas Mayer

Rieger, o estágio no veículo proporciona um aprendizado maior do que numa emissora grande. “Se estivesse estagian-do em uma televisão comer-cial, não teria oportunidade de fazer matérias e editá-las diariamente”. Já para Giórgia Gschwendtner que também trabalha na reportagem do veículo acredita que a produ-ção do jornalismo factual é o maior aprendizado. “Poder sair para a rua e fazer repor-tagens no dia, para ser veicu-ladas naquele mesmo dia é vi-venciar o jornalismo real” diz.

Os alunos ainda têm a oportunidade de desempe-nhar importantes funções no telejornal, como o de editor-chefe, que decide quais ma-térias deverão entrar no dia e sua ordem. Para a editora-chefe do Tela Un, Sindy Su-zuki executar essa função é essencial para adquirir uma certa experiência ao entrar no mercado de trabalho. “Tra-balhar em um veículo diário, mesmo que universitário, nos dá uma ampla visão do jorna-lismo”, conta. A apresentação do Tela Un também fica a car-go dos alunos, que se revezam

em equipes para apresentar o programa e trazer para o es-túdio o entrevistado do dia.

Além disso, os alunos aprendem a desempenhar fun-ções técnicas no estúdio de TV, como operador de telepromp-ter e operar a mesa de corte.

Um diferencial do telejor-nal laboratório Tela Un são os quadros produzidos pelos próprios alunos. Hoje, são vei-culados quadros que debatem desde cinema e música até as questões da política, mundo e as relações de gênero. Para Sandra, essa é uma forma de especialização importante para o aluno: “Temos vários quadros semanais em que po-demos praticar o jornalismo especializado, de acordo com as preferências dos próprios alunos. Política, economia, cinema, música, há espaço para criação tanto de conte-údo quanto de forma”, diz.

RÁDIO TEIA - Radiojornalismo diárioVivenciando o rádio com estrutura profissional já na faculdade

A Rádio Teia é um veículo da Rede Teia de jornalismo, que busca trazer a prática do radio-jornalismo para perto dos alu-nos. A rádio é um veículo on-line, e está no ar todos os dias.

Os alunos do 2º e 3º ano apresentam diariamente o Jornal da Teia, que traz a teo-ria aprendida em sala de aula para a prática.Para o profes-sor- orientador da rádio, Luiz Witiuk, o aluno consegue ter uma experiência ampla do radiojornalismo. “É importan-te que o aluno viva isso, que coloque em prática não só a técnica radiofônica, mas que perceba os conceitos de imedia-tismo da mensagem no rádio”.

O programa é ao vivo, portanto o aluno tem que ter desenvoltura para realizar a

apresentação. Para Witiuk, é importante que o aluno tenha essa experiência. “No Jornal da Teia, o aluno produz ma-térias, busca entrevistados e adquire conhecimento das téc-nicas de entrevistas, que são realizadas ao vivo no progra-ma”, diz. Para a editora-chefe do Radiojornal, Maria Natha-lia Cavalcante, é importante ter a experiência em um veí-culo diário para ingressar no mercado de trabalho. “Para mim é uma vivência em rá-dio, é o que acontece no mer-cado”, diz. Nathalia acredita também que trabalhar com uma equipe diferente todos os dias a prepara para enfren-tar uma emissora comercial. “É uma aprendizado cons-tante de radiojornalismo”.

A Rádio Teia possui dois estúdios para a edição do ma-terial, e um para a gravação dos diversos programas, um diferencial no aprendizado do radiojornalismo. Qualquer aluno de jornalismo tem a oportunidade de criar, produ-zir e apresentar um programa, seja informativo ou de entre-tenimento. Para Witiuk, esse é um grande aprendizado. “Ter a oportunidade e liber-dade de criação é importante e necessário para a forma-ção do jornalista”, comenta.

Fotos: Marcos Monteiro

Marcos Monteiro

Marcos Monteiro

O Tela Un é veiculado dia-riamente em seu canal. Para assistir a edição do dia e ed-ições anteriores basta aces-sar www.youtube.com/te-laun1 ou jornalimo.up.com.br e clicar no link Tela Un.

Para ouvir o Jornal da Teia e os outros programas da é só acessar o link Rádio Teia no site jornalismo.up.com.br

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Curitiba, quarta-feira, 18 de maio de 2011

Rede Teia promove coberturas especiais

Que tal participar de coberturas especi-ais de grandes acontecimentos como uma eleição para presidente, governador ou pre-feito? A cobertura de acontecimentos como esses é, para jornalistas profissionais, um grande desafio. Imagine só o que significa para os estudantes de jornalismo.

Pensando no aprendizado que os alunos conseguem ter num tipo de exercício como esse, o curso de Jornalismo da UP promove, desde 2004, cobertura especial das eleições pela Rede Teia. Trata-se de uma verdadei-ra “operação de guerra”, em que todos os veículos do curso – jornal impresso, telejor-nal, radiojornal, portal de notícias, assesso-ria de comunicação – acompanham a toda hora os acontecimentos.

Na cobertura realizada no ano passado, por exemplo, os trabalhos começaram logo pela manhã, quando os repórteres da Rede Teia saíram às ruas atrás das notícias. Um dos desafios foi entrevistar os candidatos nos locais de votação.

Enquanto isso, outras equipes de alunos de Jornalismo, na sede da Rede Teia, na uni-versidade, faziam entrevistas com analistas políticos, editavam o material levantado pe-los repórteres e trabalhavam na edição dos veículos.

Segundo a coordenadora Zaclis Veiga, que participa das coberturas desde que elas foram criadas, trata-se de uma grande oportunidade de desenvolver um trabalho jornalístico o mais próximo possível do que acontece no mercado de trabalho - com a vantagem de poder refletir sobre o que foi realizado.

As coberturas das eleições geralmente mobilizam em torno de 100 alunos de jor-nalismo, que fazem reportagens não apenas em Curitiba, mas também nas cidades em que muito vão votar. Trata-se de uma ótima oportunidade de vivenciar a profissão.

Fotos: Arquivo Lona

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LonaO jornal-laboratório Lona

é o único veículo impresso – das universidades nacio-nais – publicado com perio-dicidade diária. Isso acontece em períodos determinados do primeiro e do segundo se-mestre. Neste ano, serão pu-blicadas 50 edições do jornal.

Isso tem chamado atenção dos profissionais do merca-do. Recentemente, o profes-sor José Marques de Melo, um dos mais importantes pes-quisadores de comunicação do Brasil, destacou o traba-lho pioneiro da Universidade Positivo na publicação de um veículo jornalístico diário.

LONA e ENTRELINHA - os veículos gráficos da Rede Teia

Escolher os temas, correr atrás de reportagens e notícias, diagramar e mandar para a gráfica: assim é a rotina do Lona e da Entrelinha

A produção das matérias é realizada pelos próprios alunos, em sala de aula, como parte do currículo obrigató-rio dos estudantes. Envolve pauta, reportagem, reda-ção e edição dos textos – da mesma forma como aconte-ce no mercado de trabalho.

Para o estudante do 4º perí-odo de Jornalismo Daniel Za-nella, um dos editores-chefes do jornal, é importante enten-der que os textos são diferen-tes dos feitos para rádio, tele-visão e web, além de ter um deadline, nome dado ao pra-zo de entrega das matérias.

Como o veículo é diário, a edição deve ser enviada

para a gráfica um dia antes, ficando pronto pela manhã.

Mesmo os alunos que já passaram pelas discipli-nas de Jornalismo Gráfico podem contribuir com o veículo, sugerindo pautas, fazendo matérias ou mes-mo ensaios fotográficos.

Segundo a professora Elza de Oliveira, uma das responsáveis pelo jornal, o diferencial da UP é oferecer a prática em todas as mídias, o que possibilita ao aluno sair da faculdade com trabalhos publicados e melhores chan-ces no mercado de trabalho.

Este ano as edições do Lona foram enviadas a di-versos meios de comunica-ção e órgãos públicos, o que trouxe uma ótima repercus-são. Além disso, em junho o LONA ganhou o primeiro lugar na categoria jornal-la-boratório no Prêmio Sangue Novo no Jornalismo Parana-ense, o mais importante do

Estado. Há 11 anos partici-pando do prêmio, o LONA foi premiado dez vezes – duas delas em primeiro lugar.

EntrelinhaA revista Entrelinha sai

semestralmente e está liga-da às turmas da disciplina de Jornalismo Gráfico III. Os temas da primeira edi-ção foram sorteados entre os alunos, que precisavam entregar tanto o material escrito quanto fotográfico. O objetivo era contar o que aconteceu durante 36 horas em Curitiba no mês de maio.

Entre os acontecimentos estão um aniversário po-pular, onde várias famílias se reúnem para fazer uma festa, cafés, um dia no Lar-go da Ordem e vários ou-tros temas que apresentam o que Curitiba tem para ofe-recer. Os alunos analisaram duas versões de cada evento.

No caso da vida noturna

os alunos escreveram tanto sobre um bailão quanto uma boate. Para Elza de Olivei-ra, essa análise de diferentes pontos da vida curitibana é importante para o mercado de trabalho. Ela justifica afir-mando que as empresas de comunicação, como o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), precisam de fun-cionários que tenham contato com todas as camadas sociais e sejam capazes de enten-der as diferentes realidades existentes em uma cidade.

Os dois veículos são coor-denados pelas editoras-chefes Priscila Schip, Laura Beal Bor-dim e pelo editor-chefe Da-niel Zanella, sob a orientação da professora Elza de Oliveira e do professor Marcelo Lima.

Marcos Monteiro

Os editores-chefes: Laura, Daniel e Priscila. A partir da esquerda

Estande para distribuir o Lona no Campus da UP

Acesse o Lona em www.lona.up.com.br ou jornal-ismo.up.com.br

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NACO - Núcleo de assessoria em comunicaçãoAssessoria em comunicação é um dos mercados que mais crescem na área

O Naco (Núcleo de As-sessoria em Comunica-ção) tem como objetivo promover a comunica-ção interna entre alunos e professores do curso de Jornal-ismo da Universidade Positivo.

Para isso, utiliza quatro plataformas: o jornal-mural Teia na Parede (exposto nas salas de aula e laboratórios), o Personalidade Eletrônico (sé-rie de entrevistas feitas com alunos e postadas no You-tube), o boletim eletrônico Na-cos de Notícias (enviado via e-mail para todos os acadêmi-cos de Jornalismo) e o blog www.teianoticias.com/naco com o intuito de promover debates, expressar iniciativas

e divulgar informações vincu-ladas ao cotidiano jornalístico.

Para o editor-chefe Marcos Monteiro, do 4° período da noite, o núcleo é uma opor-tunidade de entender melhor os processos de comunicação interna. “O mercado exige que saibamos utilizar todos os recursos de divulgação da informação”, completa.

O Naco é orientado por Emerson Castro, professor de Projetos Inovadores, Pes-quisa Jornalística e Planeja-mento. “O Naco é uma fer-ramenta de comunicação essencial, um caminho para o estudante expandir seu trabalho e perceber as pos-sibilidades do Jornalismo.”

PORTAL TEIA NOTÍCIASCom o mercado cada vez mais globalizado, a evolução deve partir da universidade

O principal objetivo do por-tal é trazer notícias de Curitiba e região metropolitana para os alunos da Universidade Posi-tivo. A internet é a plataforma de divulgação. No endereço www.teianoticias.com os alu-nos do curso de Jornalismo podem escrever matérias e adicionar seus outros traba-lhos – como os de televisão e rádio –, tendo assim maior vi-sibilidade e oportunidade de construção de seu portfólio.

Para a jornalista Rosiane Freitas, professora-orientado-ra do Portal, o Teia Notícias deixa o aluno mais preparado para o mercado de trabalho. “É importante que ele saiba se adaptar às linguagens que o veículo de comunicação pede. Foi para isso que criamos o Portal. Além da leitura das matérias, os alunos do curso de jornalismo ainda criam o conteúdo que é veiculado. É um jornal-laboratório na in-

ternet, feito com a linguagem e agilidade necessária ao meio de comunicação”, completa.

A editora-chefe do Teia Notícias é a estudante do 8° período Natasha Virmond. “O mercado de trabalho está exi-gindo cada vez mais um pre-paro do aluno de comunicação

social na internet, então, além das aulas de texto para web, a gente pode aprender a utilizar esse novo meio de comunica-ção para adaptar conteúdos e entender como cada mídia e cada produto jornalístico se encaixam nessa plataforma”, relata.

OBSERVATÓRIO PARANAENSE DE MÍDIAObservar e analisar para a formação um jornalista de qualidade

O grupo integra o Centro de Estudos e Pesquisas em Co-municação da Universidade Positivo e congrega professo-res dos cursos de Publicidade e Jornalismo. Dentro desse centro se coloca o Observa-tório Paranaense da Mídia. Criado em 2010, o observató-rio é a atividade do Centro de Pesquisa que tem maior visibi-lidade e que tem congregado um número maior de alunos.

O grupo se renova todo ano e tem como principal ob-jetivo a produção de artigos científicos que analisam os principais veículos de comu-nicação no paraná sempre com uma temática diferente.

Para a professora orien-tadora Elza Aparecida de Oliveira Filha, dois aspectos

justificam a importância da existência do Observatório. O primeiro é o aprimoramento do aluno no sentido de obser-var as práticas com um olhar critico, despertar a capacidade desse olhar, de perceber equí-vocos e acertos da mídia. E o segundo é que socialmente o observatório também tem sua relevância. “Apropriando-me da frase de Alberto Dines - que é do observatório da im-prensa -, na medida em que a mídia sabe que está sendo observada ela é mais cuida-dosa e mais criteriosa na sua própria conduta. Então na me-dida que os jornais sabem que estão sendo observados, eles passam a ser mais cuidado-sos. E isso promove uma con-tribuição com a sociedade”.

Priscila Schip

Marcos Monteiro

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Em meados do ano de 2002, a professora de fotojornalismo Zaclis Veiga criou o grupo de foto para os alunos apaixonados por fotografia.

Com encontros semanais, o grupo tem como objetivo a vivência da fotografia. A união de conhecimento teórico e a experiência da prática permite que o aluno vá além do aprendizado na sala de aula.

Durante o período, o grupo vai buscar outras técnicas fotográficas, aprende como produzir um projeto fotográfico desde a ideia de criação até o projeto em si e como ele deve se desenvolver. Dentro do grupo foram produzidos artigos que foram publicados e apresentados em congressos.

No final do semestre é realizada uma viagem fotográfica em que todo o grupo vai para uma cidade para conhecer outras realidades, outra ar-quitetura, outras pessoas. E no final é promovida uma exposição pra apresentar o trabalho. Nos últimos anos foram feitas viagens fotográficas para Lapa, Tibagi, Castro e Antonina.

Segundo o fotojornalista e responsável pelo grupo, professor Fábio Muniz, dentro do grupo o aluno fica mais livre para trabalhar e embora as técnicas fotográficas aprendidas na sala ainda precisem ser respeita-das, há muita liberdade de criação.

GRUPO DE FOTO