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londrina · dezembro 2013 · ano xiv · n°168

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VIDA EM AÇÃO N°1682

O Tempo do Advento é marcado de grande riqueza espiritual, alimentando a esperança dos cristãos. Para aproveitar bem toda sua riqueza, tomemos consciência do seu significado espiritual e cuidemos com o maior carinho de todos os detalhes deste Tempo.

Para este Tempo, é costume decorar o local da celebração com uma coroa do Advento. Trata-se de um suporte em forma circu-lar, revestido de ramagem verde amarrada (adornada) com uma fita colorida, de preferência vermelha, (cor do sangue, mistério da encarnação, como diz a passagem: o Verbo se fez carne e habi-tou entre nós, Jo 1, 14). Na coroa se colocam quatro velas. Pode-se colocar a coroa junto ao altar ou próximo ao ambão (mesa de onde se proclama a Palavra). Mas não deve "roubar a cena" do altar e da mesa da Palavra! As velas vão sendo acesas, gradativamente, nas quatro semanas do Advento.

Em muitas comunidades criou-se uma imensa confusão com alguns símbolos do Advento e em outras com os símbolos do na-tal. Queremos dizer que as cores das velas na coroa do Advento é um elemento complementar, o mais importante são os três signifi-cados da coroa. a) a luz como salvação, b) o verde como a vida que esperamos, c) a forma arredondada como símbolo da eternidade.

As quatro velas que progressivamente vão sendo acesas retomam o costume judaico de celebrar a vinda da luz na humani-dade dispersa pelos quatro pontos cardeais, mostrando que Cristo Luz veio para todos os povos. Portanto as velas recordam que Jesus Cristo é a Luz do mundo “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 8,12), por-tanto nos quatro domingos do Advento as velas acesas convidam-nos a uma atitude crescente de vigilância, de prontidão e abertura ao Salvador que vem, e marcam o ritmo de espera deste Tempo.

Mas, infelizmente com a ideia comercial em nossas cabeças ou

pela praticidade na coroa, nós antecipamos o Natal, seja através de um material que não seja folhas verdes naturais, seja por en-feites e decorações de muitas cores brilhantes que lembrariam, antes, o brilho da plena luz do Natal do que a alegre espera do Senhor, cuja vinda esperamos no Natal e no fim da nossa vida e da história. Não podemos queimar etapas, isto é, atropelar o Adven-to para celebrar o Natal antes do tempo. Aconselha-se a não usar na coroa folhas verdes artificiais ou material seco. Evite-se a todo custo colocar bolas da árvore de Natal ou outros enfeites natalin-os na Coroa, senão vira coroa de Natal e não Coroa do Advento.

Vale aqui também lembrar o que escreve o liturgista Frei José Ariovaldo da Silva, na revista Mundo e Missão, de dezembro de 2004: "Atualmente, muitas comunidades eclesiais, influenciadas pela onda consumista por ocasião das festas natalinas e de final de ano, estão assumindo o costume de enfeitar suas igrejas já bem antes de o Natal chegar. Em pleno Tempo do Advento, que é um tempo de piedosa espera e alegre expectativa, já ornamentam suas igrejas com flores, pisca-piscas, árvores de Natal e outros motivos natalinos, como já se fosse Natal. Posso dar uma sugestão? Não sejam tão apressados. Não entrem na onda dos símbolos consum-istas da nossa sociedade. Evitem enfeitar a igreja com motivos na-talinos durante o Advento. Deixem o Advento ser Advento e o Natal ser Natal. Enfeites natalinos dentro da igreja, só quando o Natal chegar. Então, a festa com certeza será melhor. Sobretudo se houver na comunidade uma boa preparação espiritual". Precisa-mos silenciar o nosso coração e contemplar a beleza da espera do Advento, contemplar também a figura de Maria grávida e esperar com calma e sem atropelos o Natal do Senhor.

Como muitas comunidades já armam o presépio no primeiro domingo do Advento e colocam o Menino Jesus no presépio. "Então no Advento já é Natal. Para quê então Advento? É pre-ciso tomar o cuidado de não abortar o Advento ou de celebrá-lo superficialmente. Está na hora em que vivenciamos a profunda espiritualidade do ano litúrgico, a espiritualidade do Advento e do Natal, pois pelo batismo somos a Igreja de Cristo, pertence-mos ao seu Corpo e celebramos seus mistérios que são os nossos e não somos Shopping Center que tem o objetivo de vender mais.

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DEZEMBRO | 20143

O Novo Testamento registra encontros fascinantes e decisivos entre as pessoas e Jesus. O homem moderno aprecia, valoriza e necessita de encontros, de comunicação interpessoal, de aceitação de uma presença, de uma experiência de amizade.

Natal cristão é encontro pessoal com Jesus Cristo, o amigo por excelência porque é o salvador. No rosto de Cristo, o homem sente-se atraído para Deus e impelido para encontrar os irmãos. No olhar de Jesus Cristo, descobrimos quem é Deus e quem nós devemos ser. Jesus é o nosso verdadeiro eu e fascinação da humanidade.

O Documento de Aparecida focaliza algumas características dos encontros com Jesus de Nazaré. Primeiro, um encontro vivo. É uma experiência vital entre um eu e um tu. É um acontecimento que arrebata, fascina, transforma. Um encontro que impacta e causa assombro, admiração, encantamento. Segundo, um encontro decisivo. Que o digam a samaritana, Zaqueu, Maria Madalena, Nicodemos, Paulo e os milhares de convertidos, como também, nossos santos e mártires. Encontrar Jesus foi decisivo em suas vidas.

Terceiro, um encontro persuasivo. Provoca fé, opção, seguimento, rendição. Sentimo-nos conquistados por Cristo Jesus, assumimos seus pensamentos, seus sentimentos, seus critérios, suas atitudes, seu destino. Quarto, um encontro fundante. Jesus Cristo é o fundamento, a raiz, a rocha do nosso existir. Nele encontramos a verdade, a vida, o caminho, a direção, a bússola.

Quinto, um encontro fascinante. Encontramos em Jesus o tesouro, a felicidade, a prioridade de nossas vidas. Ele o Primeiro e o Último. “Nada antepor a Cristo Jesus” dizia São Bento. Podemos assim conhecer Jesus internamente, amá-lo ardentemente, segui-lo generosamente e anunciá-lo corajosamente.

Sexto, um encontro profundo. Tal encontro acontece no íntimo do coração, cria vinculação, intimidade, amizade com o Filho de Deus. Tudo isso torna a vida bela, grande e livre. Jesus dom orlando brandes

Cristo promove, eleva, enaltece a vida humana. Tão profundo é este encontro que nos permite ver Jesus, viver com Jesus, ser como Jesus e permanecer com Ele.

Sétimo, um encontro irradiante. Trata-se de uma experiência inesquecível, envolvente e contagiante porque irradia entusiasmo, alegria, paz. Não é possível esconder o que aconteceu, pelo contrário, a divulgação, o testemunho, a missão evangelizadora torna-se irresistível. “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” atestam os Apóstolos. Jesus Cristo é então seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado.

Oitavo, um encontro fecundo. Produz frutos de conversão, transformação da realidade, promoção humana, profetismo, consciência social, opção pelos pobres, defesa da vida, implantação do reino de Deus. Não é um encontro íntimista, mas, comprometedor, e transformador.

Nono, um encontro libertador. Livres do mal, do egoísmo, do comodismo, podemos servir os irmãos. Percebemos que diante da idolatria, Jesus apresenta o Pai como bem supremo. Diante do erotismo, Ele pede oblação, renúncia e doação de si. Diante do individualismo, Jesus de Nazaré nos convoca à comunhão fraterna. Diante da exclusão, ele defende os fracos e a vida digna. Diante da natureza ameaçada, O Filho de Deus fala do cuidado que o Pai tem pelas criaturas.

Neste Natal procuremos estabelecer um encontro com Jesus para superarmos o cristianismo anêmico e o catolicismo pagão que acontece ao nosso redor. O Natal deste ano tem um toque especial porque acontece dentro do Ano da Fé. Foi exatamente a fé que propiciou o encontro dos pastores e magos com Jesus, a “Criança de Belém”. Os pastores voltaram maravilhados e os magos voltaram por outro caminho, porque Jesus é o caminho, a verdade, a vida.

Viagens paraSANTUÁRIOS MARIANOS

PORTUGAL (Fátima)ESPANHA (S. Tiago de Compustela)

França (N.Sra. Lourdes)

Natal,Encontrocom Jesus

VIDA EM AÇÃO N°168

jacinta ludovico zamboti

AtitudesCristãs de Catequisandos

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1. Na aula de filosofia, alguns alunos ficaram falando mal, coisas bem negativas de um colega. Ele ficou bem triste e começou chorar, fiquei perto dele e consolei.catequizando: pedro cravo melo

2. Fui visitar minha vó, no dia das mães e lembrei-me da tarefa ”ato de amor para mãe, avó ou tia”, ao perceber que minha vó tinha dificuldades em colocar as meias e os sapatos, ajudei ela colocar, sem ela pedir.catequizanda: eduarda perreira lazier

3. Minha amiga tirou nota baixa em matemática e ficou muito triste, procurei ficar com ela e dei uma força. catequizanda: ana clara toffolo fugjimoto

4. Um colega, que não joga muito bem, fez um gol, muito massa. Meu amigo que joga bem e já fez muitos gols, falou, logo após o gol: esse cara que não joga nada fez um gol (não curtiu o gol). Interferi dizendo: você já fez muitos gols, vamos ficar feliz e comemorar com nosso amigo. catequizando: daniel funes ferreira

5. Tenho uma colega de aula que é diabética. Um dia desses, durante o recreio , quando estávamos fazendo o lanche , uns meninos jogaram folhas sujas no lanche dessa minha colega. Ela ficou muito triste porque a sujeira que jogaram impediu que ela pudesse comê-lo. Eu percebi que ela estava muito triste com o oque aconteceu , e dei o meu lanche para que ela não ficasse sem.catequizanda: carolina m. de mello mayasaki

6. A minha colega de aula esqueceu-se de levar o lanche. Eu tinha levado um pedaço de bolo. Percebi que ela estava sem o lanche e ela me disse que estava com fome, imediatamente dei meu pedaço de bolo para ela.catequizanda: laura milani rodrigues

7. Percebi que uma colega estava sozinha na hora do lanche e convidei para lanchar comigo.catequizanda: ana clara toffolo fugjimoto

8. Num domingo na chácara da minha tia, estávamos jogando voleibol e ninguém jogava a bola para meu primo. Ele ficou triste e até chorou. Percebi e joguei a bola para ele. Ele parou de chorar e começou a jogar. Em seguida todos jogaram a bola para ele.catequizanda: beatriz araujo lima

9. Na aula de matemática estávamos fazendo alguns exercícios. Assim que terminei, percebi que alguns colegas tinham dificuldades, poderia ficar conversando, mas escolhi ajudar meus colegas em dificuldades.catequizanda: fernanda suzuki

10.Um dia minha professora estava muito estressada. Pensei como poderia ajudá-la: dei uma flor e percebi que fez bem para ela.catequizanda: anna carla gardemann

nada do que é feito por amor é pequeno (chiara lubich)

DEZEMBRO | 20145

paulo francisco tardivo

“Nasceu hoje para vós o Salvador” (Lc 2, 10)

Para os que têm fé, Natal é a chegada feliz de Deus que vem a nosso encontro para nos fazer irmãos e nos ensinar os caminhos do bem. Veio na frieza da noite para acender em nós o fogo do amor e nos fazer irmãos. Veio pobre para nos dar a riqueza de Deus. Os anjos iluminaram a noite e trouxeram a mensagem do céu: “Nasceu hoje para vós o Salvador” (Lc 2, 10). Isto era o Natal…

Infelizmente hoje o Natal é festa comercial: vende-se muito e desperta-se a necessidade de comprar. A festa atual é do comércio. Perdeu-se o clima da reunião da família, em que as crianças se alegravam com seus pequenos presentes: bolas, bonecas, carrinhos. Tudo simples e familiar, recordando a chegada de Deus-Menino nos braços de Maria.

Entre as cenas tão lindas da chegada de Jesus, de que São Lucas nos dá noticia, uma tem especial sentido para as pessoas idosas. A lei mosaica determinava que o primogênito recém-nascido fosse levado ao templo de Jerusalém para ser resgatado por um casal de pombos. José e Maria levaram o Menino ao templo, cumprindo o preceito da lei antiga.

Ali, no momento da oferta, estava providencialmente

presente um ancião a quem Deus prometera que haveria de contemplar, na altura de seus vividos anos, o esperado Salvador da humanidade. Por isto tomou nos braços cansados o Menino de quarenta dias e louvou a Deus por terem seus olhos tido a alegria de contemplar o rosto d’Aquele que era esperado já há séculos.

Sob a brancura dos cabelos, olhos úmidos de alegria incontida, os braços se erguem com a Criança e dos lábios brota o hino de ação de graças: “Agora podes deixar partir este teu servo porque meus olhos já cansados puderam contemplar nesta Criança a salvação que vem de Deus”.

É assim que se espera o Natal e assim que se celebra esta festa. É no encontro com o Salvador que sentimos a felicidade de nossa vida. Natal é festa de amor para todos: para os velhos cansados da vida, há um reconforto de esperança; para os adultos, a certeza da presença de Deus que veio para ficar conosco; para os jovens, uma ocasião para escolher certo o rumo de seus passos; para as acrianças e aos que ainda vão nascer a alegria de ter Deus bem perto de suas vidas inocentes.

Restabelecer, pois a verdade do Natal. Na afobação das compras, não perder o sentido real da festa da chegada de Deus entre nós. Moços e velhos, crianças e adultos, temos de preparar-nos para este encontro de salvação, de alegria e de graça com o Menino que nos foi dado na noite de Belém.

VIDA EM AÇÃO N°1686

Os símbolos de Natal

O homem não vive sem sinais e símbolos. Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos. Ele transforma tudo em símbolos para ser enten-dido pelos outros. Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança...) são os símbolos mais comuns. O homem se expressa simboli-camente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura. Conheça melhor a grandeza dos significados dos símbolos do Natal:

Arvore de Natal • No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião. Muito antes de existir o Natal, os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festivi-dades deste mesmo dia do ano .A primeira referência a uma " Árvore de Natal" é do século xvi. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo.

Pinheiro • É a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde. Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de Dezembro, quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes. Não podendo recebê-los todos pes-soalmente pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim. Origina-se daí, igualmente, o costume de-positar os presentes em baixo da árvore. Árvore verde também

trás a esperança, a alegria e a vida nova. O verde constante do pinheiro, a vida permanente e plena que Jesus Cristo aparece.

Bolas coloridas que enfeitam as árvores • Simbolizam os frutos da "árvore vida" ou seja, Jesus Cristo.

O Presépio • Um dos símbolos mais comuns no Natal dos país-es católicos é a reprodução do cenário onde Jesus Cristo nasceu: uma manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o Menino Jesus. O costume de montar presépios surgiu com São Francisco de Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio para visualizar, sensibilizar, facilitar a meditação da mensagem evangélica, do, conteúdo, do mistério de Jesus Cristo que nasce na pobreza, na simplicidade.São Francisco, então, celebrou uma missa em frente deste presépio, inspirando devoção a todos que o assistiam.

A Guirlanda ou Coroa do Advento • Em muitas paróquias, a Coroa de Advento é colocada ao lado do altar e utilizada durante as celebrações. Ela lembra a caminhada rumo ao Natal que che-ga. A coroa é feita com ramos verdes de pinheiro ou cipreste, en-volvido em fitas vermelhas. Nesses ramos são colocadas 4 velas, podendo ser de cores variadas ou seguir a tradição litúrgica da cor roxa, própria do tempo do Advento. As velas são acesas, grad-ualmente, a cada semana, nas celebrações dominicais, marcando o percurso feito pela comunidade até o Natal. Com o tempo, a coroa deixou de ser somente um símbolo litúrgico e passou a en-feitar as portas das casas, lembrando que o Natal está chegando.

O cartão de Natal • A prática de enviar cartões de Natal sur-giu na Inglaterra no ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly. Os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. O ser humano é comunicação, é relacionamento. A dimensão dialogal, de comunhão, de empatia vem expresso pela palavra escrita. Ao falarmos em palavra, nos vem à mente o prólogo do evangelho de São João: Cristo é o Ver-bo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus (Jo 1,1-5).

DEZEMBRO | 20147

pascom

Os presentes • Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que São Nicolau, um anônimo benfeitor, presenteava as pessoas no período natalino. Outra tradição mais antiga, lem-bra os três reis magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país. A origem dos presentes por ocasião do final do ano tem origem pagã e que a tradição cristã foi aos poucos assimilando. Os romanos, há mais de 1500 anos, tinham o costume de enviar presentes aos amigos no início do ano novo. Tal hábito coincidia aos festejos ao deus Janus (um deus bifronte, que olhava para o ano que terminava e para o que começava) e, talvez as origens do nosso reveillon e outras comemorações de fim de ano. Esta festa complementava a festa do sol (25 de dezembro).Com o crescimento do cristian-ismo essas festas foram ganhando sentido cristão: Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade. Dar presente é uma maneira muito palpável de demonstrar a solidariedade e bon-dade humana em dar sem interesse de receber. É vivenciar de maneira simples e ínfima a imensa e infinita bondade de Deus.

Canções de Natal • A Igreja católica sempre deu muita im-portância para o valor da música. As primeiras canções natalinas datam do século iv e são cantadas até hoje na véspera de Natal.

A Comida • O Natal significa comida na maior parte do mun-do cristão. O simbolismo que o alimento tem na mesa no dia de Natal vem das sociedades antigas que passavam muita fome e encontravam em algum tipo de carne - o mais importante prato - uma forma de referenciar à Deus e à Jesus. Geralmente era servido porco, ganso - mais tarde substituído por peru, e peixe. Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo mundo.

A estrela • A estrela na sociedade humana esteve sempre li-gada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje os aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto de estudo. Contudo durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navega-

dores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Eram elas que in-dicavam a direção, o sentido, o porto seguro. A estrela guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Melchíor - desde o oriente até local onde nasceu Jesus para que pudessem presenteá-lo com ouro, incenso e mirra, é lembrada hoje pelo enfeite que é colo-cado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida.

Os magos • "Eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém perguntando: 'onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? ... viemos adorá-lo, '... Eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia-lhes à frente até parar sobre o lugar onde estava o menino ... e o adoraram. Abriram seus cofres e lhe ofereceram ouro, incenso e mirra"(Mt 2,1-12). Não eram reis e sim sábios, estudiosos, mas o que isto importa? A mensagem é mais forte que esse detalhe. Esta narração tão plástica e viva, enriquecida posteriormente com as-pectos lendários, como o nome dos três (Melchior, Gaspar e Bal-tazar), traz duas grandes mensagens teológicas: a. Cristo não veio apenas para os Judeus, mas para redimir toda a humanidade, Ele é o polo para o qual convergem todas as raças; b. A segunda grande mensagem está relacionada aos presentes oferecidos pelos magos: ouro, incenso e mirra. O evangelista Mateus expressa por esses símbolos a fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho Deus (o incenso) encarnado (a mirra).

A vela • Por milhares de anos, até a descoberta da energia elétrica há 100 anos, a vela, a lamparina ou lampião a óleo, as tochas foram as fontes de luz nas trevas noturnas. A minús-cula chama afugentava as trevas, a escuridão dando segurança e calor. Por isso na antigüidade alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade. Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" ( Jo 8,12). E "vós sois a luz do mundo ... não se acende uma candeia para se pôr debaixo de uma vasilha, mas num candelabro para que ilumine todos os da casa. É assim que deve brilha vossa luz" (mt 5,14-16).

VIDA EM AÇÃO N°168

Aproxima-se o fim de um ciclo na Paróquia São Vicente de Paulo com a despedida do seu pároco, o querido Pe. Joel.

Foram 6 anos que ficarão para sempre registados na nossa memória, pela obra física, mas também pela obra espiritual junto desta comunidade cristã. Em 2008, quando foi nomeado para a Paróquia São Vicente deve ter ficado apreensivo, viu-se diante desta gente, também apreensiva, e naturalmente curiosa, quanto ao novo pároco designado.

Passado todo este tempo podemos afirmar que o Pe. Joel marcou cada família e cada pessoa da paróquia pelo exemplo, pela proximidade e sobretudo pela humildade para enfrentar a missão a que estava designado.

O Padre Joel ensinou-nos a não nos sentirmos inferiores, e que o fato de sermos pequenos, não deveria ser motivo para nos acomodar. Ensinou também, que é possível criar dinamismo se tivermos boa vontade e alegria de viver em comunidade, e isso foi bem presente nas pastorais que dinamizou e nos novos grupos que veio a criar.

Motivou a comunidade a dedicar um pouco do seu tempo a favor das atividades da Paróquia e da vida em comum. Incentivou ao convívio e à partilha em comunidade. Por estas, e por tantas outras razões deixará saudades e sementes que perdurarão no tempo. O povo não esquece o seu trabalho, não esquece a sua atenção e está profundamente agradecido.

A sua despedida é emocionante e triste. Este é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver tudo o que passamos. É hora de valorizar a amizade e os laços de afetividade que foram criados. E por isso intercedemos a Deus que lhe dê muita saúde e que o nosso testemunho possa ser o conforto e incentivo para continuar. Se tivéssemos de descrever a sua despedida

e a síntese deste momento, três sentimentos talvez representassem: emoção, esperança e saudade.

Já está chegando a hora de ir. Essa frase é bonita para se cantar, mas muito triste para se viver. O senhor, Pe. Joel, vai e nós ficamos, que bom seria se não houvesse despedida, se não houvesse " adeus" mas que continuasse como um bom pastor à frente dos destinos desta comunidade cristã.

Seria bem melhor se em nossas vidas pudéssemos optar e pedir para ficar. Mas não é assim. Não podemos ser egoístas, uma pessoa com as suas qualidades deve ter também a oportunidade de partilhar com outras realidades e outras perspectivas.

Sentiremos muito a sua falta, mas sabemos que a sua ida é a continuidade da missão que abraçou na sua ordenação. Entregou a sua vida a Deus para se dedicar à vida dos homens.

Seja sempre essa pessoa amiga e alegre que sempre foi. Uma pessoa que faz um grande trabalho. Por onde andar, lembre que deixou aqui pessoas que lhe querem bem e torcem pelo seu sucesso. Distribua a todos esse sorriso constante que sempre alegra seu rosto de felicidade e que conforta quem o rodeia. Por estas razões e muitas mais é difícil dizer adeus, é triste ver ir embora uma pessoa, a quem muito amamos.

Em nome de todos os paroquianos, queremos prestar um afetuoso agradecimento por termos o privilégio de ter partilhado e usufruído da sua entrega e do seu trabalho a Deus a esta comunidade. Pe Joel tenha a certeza que ficará sempre em nossas mentes, pela grandeza da sua humildade, pelo seu coração, pelos seus gestos e pelos seus ensinamentos.

Sentiremos Saudades...8

pascom

DEZEMBRO | 20149

Equilíbrio total!

Pezinhos protegidos

Passo a PassoConfort

Rua Sergipe, esquina com rua pernambuco.

é difícil sorrir com vontade de chorar…é difícil dizer adeus com vontade de querer ficar…

muito obrigado...

VIDA EM AÇÃO N°168

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

Sedecias na cheche Santo Antônio

Obrigado Padre Laurindo Réplicas da CruzA Paróquia São Vicente de Paulo agradece profundamente ao Padre Laurindo pelo ano de dedicação em estar todas as quartas-feiras na Paróquia atendendo confissões e direções espirituais. Deus mesmo lhe seja a sua recompensa.

A antiga cruz que ficava exposta no pátio da Igreja precisou ser retirada pelo perigo de cair que vinha apresentando, pois bem, agora ela se transformou em 3 cruzes que serão expostas no futuro museu da Paróquia e também será usada nas espiritualidades e procissões com a comunidade.

O grupo Sedecias foi sexta-feira, dia 06, à creche Santo Antônio fazer uma visita às crianças. Nós apresentamos um teatro sobre o nascimento de Jesus que todos adoraram. Todos estavam caracterizados e cantaram várias músicas pra eles. Tomaram sorvete e se divertiram muito. “A alegria dos pequenos traz a nós a simplicidade do amor de Jesus! Cumprimos nossa missão e já planejamos voltar mais vezes!” (Débora Petrin)

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DEZEMBRO | 201411

Encerramento da Novena de Natal

O encerramento da Novena de Natal da Paróquia São Vicente foi mais que especial, foi uma linda noite com a presença de muitos Grupos da Novena Natal, muito gesto concreto, muita alegria e a presença do Coral Unicanto que abrilhantou a noite. Na ocasião também houve um momento de agradecimento pelos 6 anos do padre Joel a frente da nossa comunidade.

VIDA EM AÇÃO N°16812