Lorena Tárcia - A Crise no Jornalismo e as Redes Sociais
-
Upload
semana-de-midias-sociais-una -
Category
Social Media
-
view
67 -
download
0
Transcript of Lorena Tárcia - A Crise no Jornalismo e as Redes Sociais
Jornais impressosGlobalmente, a queda de receita da indústria de jornal deve se estabilizar, com pequena recuperação.
- A receita global total dos jornais, depois de um período de declínio, vai começar a subir novamente em 2015.- Crescimento da receita nos países em desenvolvimento. -- Recuperação vai se estabilizar até 2018.
Mercado localQuebra na visão otimista do mercado brasileiro
Os jornais registraram uma queda expressiva ( - 11,63%), com faturamento de R$ 2,9 bilhões, em 2014.
Fonte: Associação Nacional de Jornais
TelevisãoQueda na audiência
Segundo Ibope, em 2014 foi registrada maior queda de audiência em todos os principais telejornais brasileiros, com exceção da Record.
Fonte: Associação Nacional de Jornais
TelevisãoEnvelhecimento da audiência
No Brasil, em março 2010, 29 de cada cem telespectadores tinham mais de 50 anos. No março de 2015, 37 já tinha ultrapassado essa idade.
Fonte: Associação Nacional de Jornais
A CriseEm 2012, jornais perderam U$16 em anúncios impressos para cada US$ 1 ganho em anúncios digitais
o Redes sociais como fonte de notícias
o 50% das pessoas sabem do que acontece pelos SRS
o 46% se informam online 3 vezes por semana
o Em 2012, receita online passou receita impresso nos EUA.
A CriseEm 2012, jornais perderam U$16 em anúncios impressos para cada US$ 1 ganho em anúncios digitais
Dispositivos móveis atingiram a massa crítica, nas economias desenvolvidas e nas economias de amplo crescimento, que agora possuem mais celulares do quena primeira metade de 2012. Ainda assim, há grande diferença entre osaparelhos. Por exemplo, na China e Índia – os mercados mais amplos eem maior crescimento – consumidores estão em lados opostos doespectro em relação ao tipo de celular que possuem: dois terços doschineses pesquisados possuem um smartphone; já na Índia, apenas10% são smartphones e 80% são telefones comuns.
Na Coreia do Sul, sede da popular Samsung, 99% daspessoas possuem celular, sendo 67% smartphones. Entreos mercados desenvolvidos, a menor porcentagem desmartphones está nos Estados Unidos, de acordo comdados coletados no começo de 2012, mas esse total tem crescido de formaconsistente nos últimos anos. Assinantes brasileiros e turcos sãoos que mais possuem celulares multimídia, com capacidade similaràs dos smartphones, mas sem sistemas operacionais avançados comoAndroid ou iOS.
QUEM,O QUE,& ONDE?
QUANTOS DE NÓS USAMOS CELULARES?
Entre consumidores com mais de 16 anos
QUE TIPO DE APARELHOS USAMOS?
SMARTPHONEINCLUI APARELHOS COM E SEM TOUCHSCREEN
TELEFONES MULTIMÍDIATOUCHSCREEN E/OUTECLADO QUERTY , MAS SEM UM SISTEMA OPERACIONALAVANÇADO
TELEFONES COMUNSSEM TOUCHSCREEN,TECLADO QUERTY , OU SISTEMA OPERACIONALAVANÇADO
QUE TIPOS DE APARELHOS USAMOS?
TELEFONE COMUM
TELEFONE MULTIMÍDIA
QUANTOS CELULARESPOSSUÍMOS?
Enquanto os celulares ganham cada vez mais relevância nas nossasvidas privadas e profissional, alguns consumidores estão confiando emmúltiplos aparelhos para permanecerem contectados. Mais da metadedos assinantes de celulares na Rússia (51%) possuem dois ou maisaparelhos.
QUAIS APLICATIVOS USAMOS?
Apps continuam cada vez mais populares. Chineses e Americanos são os que mais usam aplicativos, com os jogos sendo os mais populares em maisda metade dos países analisados (China, Austrália, Itália e Brasil). Redes Sociaissão mais fortes nos Estados Unidos, com 85% dos proprietários desmartphones utilizando regularmente. Índia e Turquia são os que menos utilizamApps regularmente, mas os que utilizam preferem também o entretenimento,como redes sociais e jogos.
Jovens (Millenials): “Eu realmente não pagaria por
nenhum tipo de notícia, porque este é um direito de todo cidadão.”
Nieman Report
ResumoEngajamento: conteúdo original, construído para cada aplicativo
Mobilidade: experiência móvel para notícias é ruim, pior ainda na mWeb.
Reconhecimento de hábitos da audiência e reformulação de estratégias
Reconhecimento de hábitos da audiência e reformulaçãoo de estratégias
Remuneração: ampliação do mercado.
David Carr: “A transferência de conteúdo significa um gélido,
obscuro frio na espinha dorsal coletivade editores, tanto das mídias
tradicionais, quanto insurgentes.”
Click-through-rates (CTR) de 114 % para notícias. CTRs no Facebook de 63%.
- Conexão e interação imediata com a audiência;
- Sugestão de pautas e envio de imagens, vídeo e áudio;
- Pesquisas;
- Atendimento personalizado;
- Resposta rápida.
Projeto Discover Snapchat: “Tentamos construir algo para trazer de volta a
perspectiva editorial, porque acreditamos que é muito importante ter alguém que é mais
inteligente do que nós para descobrir o que é importante. Este é um emprego de tempo
integral e muito difícil.” – Evan Spiegel
Twitter x Mic.com/Circa: “Twitter não quer canibalizar sua relação com
as empresas de comunicação. Quer ser a fonte primeira para notícias. Seu objetivo é bater o
Facebook.” – Business Inside
Blogs e Pulse:“Mais do que um repositório
de cvs” – Jeff WeinerPrograma de blogs, formação
específica para jornalistas, conteúdo jornalístico específico .
“A plataforma de vídeo expande o alcance jornalístico, mas precisa dos
jornalistas para análise e contextualização.” - Salar Kamangar
(ex-ceo)
BuzzFeed: “Estamos na era pós-tráfego. Precisamos ser
agnósticos ou indiferentes em relação à
plataforma. No cenário ideal, estaremos onde for
melhor para o público. Há mais empresas
precisando de conteúdo, do que empresas que sabem
fazer isso com qualidade.” – Jonah Peretti
Algumas questões
• Que jornalismo queremos?• Queremos mais estas camadas de Intermediação?• Qual o nosso papel?