l~tETIM DE

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A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Os métodos de mínimos quadrados na estimação simultânea Autor(es): Almeida, José Dionísio de Publicado por: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25952 Accessed : 22-Jul-2022 16:29:00 digitalis.uc.pt impactum.uc.pt

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Os métodos de mínimos quadrados na estimação simultânea

Autor(es): Almeida, José Dionísio de

Publicado por: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

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l~tETIM DE ~IÊN~IU E~~N~MI~U SUPLEMENTO AO BOLETIM DA FACULDADF. DE DIREITO

VOLUME X

1 9 6 7

FACULDADE DE DIREITO

COIMBRA

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BOLETIM DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS SUPLEMENTO AO BOLBTIM DA FACULDADB DB DIRBITO OE COIMBRA

VOLUME X

Os métodos de mínimos quadrados na estimação simultânea

1. INTRODUÇÃO

1.1 - ESBOÇO HISTÓRICO

A. m dos problemas a qu , nos último dedicado mal studo. econom trico é o da

parâmetro de uma forma trutural.

anos, s tem

t imação dos

té à década de 30, o modelos económico ram tra­

tado ap nas m t rmo mat mático, em a preocupação

d obter m -timativa dos verdadeiro valor dos parâ­

metro, ,por vez at, m e formularem hipót se quanto

à forma analítica das funçõe que repre ntariam as relações económicas.

Foi Tinbergen, ao construir modelos macro conómico

para a Holanda (1936), E tado nidos (1939) e Reino

nido (1951), que marcou a tran ição para o modelo m

que, atravé de método e tatí tico, e procuram stimar

o parâmetro ou n aiar h ipóte e obr o valore do me mo (1).

(1) O modelo con truldo por Tinbergen para a Holanda em 1936 é o macromodelo mais antigo que e conhece. f. H . Theil (1966, pág. 83) . De tinava- e a prever o efeito obre o emprego e a balança de pagamento de vária medid alternativa de política económica orno de valorização da moeda, re triçõe na importação, alterações

na de pe a pública e redução no nível de emprego.

1 - Boletim de ién ia Económica - \'01. ::t

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Pro urou Tinb >r'~ n rl'l1111r, numa. .... íntl" oJl:-.trutiv<l,

onh 'C111l1'11tO

C Illleia: teoria

até nUo <lJ"pl'r"o:-, por \ .trio" ramo:-. da.

) on' mie,). (teO\ü do" 'i 'lo. 'c nóm ieo

do Lf" imento t' onômi o; mode1o:-. dinàmi o· sob a forma

til . I t 'm,b d' equ.l -l'" !-imultân 'a:-.). ,l\1áli:-. > ma tem '!tira

(trat.tm ' l1to dI.' ,,\:-.t ma" linâmico:-. 'omo t'quaçõ" às dif ,­

r 'n a:-., ordin.tna ou c tn ástl a,,) método l':-.latí:-.ticos ( ':-.ti­

maç ào . te de hipote l' ,) ( ~ ). Jlai:-. importante ainda, 001"-

ti 'nou o. onh cim'nto:-. te'ri o

on..,truçà de moddo .... dinâ)11ilo:-.

Embora a:-. r 'laçõe. mat\:n Ati ,1." apre:-.entauas I 01' Till­

her T '11 ,ti\l' em c gTupada" 'm :-.i~t m s, a . tima ào dos

parim troo fazia-s eparadam nt por quaçõ p la apli-

a ao do m't d d mínimo quadrad S. " .... ist ma usa lo~

lor > te autor ã d tipo re ur:-.iyo', amo salientar mos n

nún1('ro eruintc-.,· 1 'Títima a aplica(;ào dir cta do métod

UL' mínimo quadrad ne :-. i..,t mas .

Em 1~)-t3, Haa\' 'Imo hama a atençã para o fa to

d o nu' "m rit rio d mínim s quadrados produzir esti­

matrize . ·c'ntrica quand as quaçõ . r pr ntativa duma

trutura ..,tão r unida numi"t 'ma int rdep ndente para

a nec "idade d encontra7', para tai si t mas, outr pro-

e-."'o" d timaçào do parâm tro .

E a foi a principal tar fa da 07 . ...tC ollllHi lOn no ano

e.CTuinte e em 19-0 publica-o a prim ira obra d vulto

obre e tImaçào imultân a, -lal islical lnferCllce in Dynamic

Ecollomic .l/ode! . que, a par de um e tudo ir un .... tanciado

de m . todo .... d ~timaçào d parâm tro , refere ao pro­

bl ma da id ntificaçào. até aí ó a id ntalm nt abordado.

Tr'" ano. d pois a oli.'le ommi ion publica nova olec-

(~ H O .. -\ . \\'old (19-9. páa . 356).

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3

tânea d studos, .(·itudics út Economctrlc Jl!ctltod, em qu'

"ao abordados alguns dCh t mas já in luíclos na obra ant<,rior,

mas agora escritos d f rma mais ar' ,sívcl, e a C[ll - se jun­tam trabalhos ntretanto 'laborados.

Desd' 'ntao, grande número d estudos foram publi­

cados sob r . tim çao ele parâm tros m moei los economé­

tri o,>. Dado que os m todos de má'ima verosimilhança

- sobretudo o d' informaçao ompleta - são muito tra­

balho , pro uraram- outros proc s. o alt rnatlvos que,

mbora mant ndo todas, ou alguma,>, propri -dades óptimas

daqu la stimatrizc. , foss m d' cálculo mais acessível.

J .2 OBJECTIVO DE TE E T DO

orno sab, a r solução d um probl ma cono-

m trico comporta, m r gra, e. ta quatro fase ... : a sp ci­

Ii a ào, a tima ão, a verificação a predição. Delas obre­

ai, pela ua importância p la: di cu ,ões a qu t m dado

orig m, a tima ão, a úni a fas a que nos ref riremos.

timaçã pod r 'portar- e a uma só r lação mat _

máti a ou a umi t ma d r laçõc qu dev m v rificar-se njuntam nt ; diz-s , n t cas, que

imultân a . trata d e.timação

B. O crit rio d nummlzação duma orna d quadra­

dos d rro , empr t m d . emp nhado um papel d pn­

melr plano na timação d parâmetro 'truturais. om

ef ito, f i o m todo d mínimo quadrado qu aplicou

inicialm nt para atimação do parâmetro d uma qua-

ão trutural , qu r tratas, e d uma relação umca, qll r

fo ' uma de vária r laçõ d um i t ma. Depoi ', quando

om çaram a u 'ar-e mod I s interdepend nt ,o ritério

de mínimo quadrado pa ou aer aplicado à timação

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4

de par.im tr struturai d si. temas

ficado.. .\ ne 'sidade d> nc ntrar pr

xa tam nte id 'nti­

sO d aplicaçã

g ralo I ara , istemas id 'ntificáwi". !C,' tI algum aut r s a propor u o rcp tido. 111 duas ou trê tapas, do mét do

dt' mínullos quadrad .. P rqu s r "ultado btido' atra­

'\' dt.: -tas última - ,,,timatrizes cio satisfatório e omp n­

o m amplamente acr' lnl d> ál. ulo a que brigam.

par c-nos que de ,'cm _ r r com ndada , mpr qu não

. Ja uÍlci ntc a utiliza ào. uma ' v z, d m todo d míni-

mo quadrado:.

Rei re- o no trabalho à. apli açào d m t d

de mínim quadrado à timação imultânea.

omeçámo. por faz r. n -t núm ro, um bre"

hi -t' ric do probl ma da timação. l' núm ro . uinte, r f rimo-no ao m todo que n­

i -t na aplicação directa do ritério d minimização da

oma d quadrado d rro para a e timação do parâ­

m tro de urna quação -trutural. Tanto e t proce o,

com a ua eneralização - propo ta por itken a qu

também no ref rimo -, ão u ado na dedução do méto­

do mai ' complexo que e eauem. Depoi - ( 3. ), tratamo da aplicação do método d

mínimo quadrado a i terna de equaç e imultânea

xactamente identificadas (r ar ão indir cta) ou me mo

obreid ntificadas (método bietápico).

Referimo-no, m eguida (4.), à timatriz de míni­

mo quadrado mai r cente, denominada trietápica, reco­

mendável quando o i tema contém equaçõe imultânea

obreidentificad .

Por fim C .), apreciam- e o método de e timação expla­

nado no número anteriore e comparam- e com outros

método de e timação.

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5

2. REGRESSÃO DIRECTA

2. 1 - PRES PO TO. PROPRIEDADE

proc s d mínimo quadrados foi propo~to pela primeira vez por L cici1dr m 18 . Pouco temp d poi ,

Lapla Gau. apre" ntaram algumas propri dades óptima

d t m todo. D sde ntão, foram muita~ as contribuiçõe por matemático ilu tres como Markov, itk n, Fi h r, Dar­mIe outro.

proce so de ~timação p lo qual se determinam os parâmetros e truturai pela aplicação directa do método d

mínimos quadrado é conh cido por método directo de míni­

mo quadrados ou regressão directa.

B. amo ref rir-no ap nas ao caso da regressão múl-tipla, m que há diversa variá ei· «(independente ), por a

r gre ão impl er exc pcional em Economia - uma ez

qu a variaçõ numa grandeza económica dificilmente serão

xplicadas atra é da rn,odificaçõe duma ó variável -por

tipla. poder bter como ca o particular da regre ão múl-

Parta- e, poi , do princípio que a variável cuja flutuaçõe

pr tend m xplicar contém uma parte sistemática que

d p nd linearment de um certo número de variávci e

uma parte não-sistemática de cuja di tribuição de proba-bilidade conh cemo algun parâmetro.

v I ( 3) toma valore Yg (t); a variávei pnmelra variá­

xplicativa a u-

( 3) vanável individuailza- e pelo índice g, que poderá igni-ficar a ordem da equação no i tema em que e tá integrada .

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mém \"alons "1 (t), ... , "1-0: (t) t' a ' plfturbaçôl' aleatórias ,,<lo

' , pr .... ,t · por u" (t) :

(2.1) (t) = Y~I " 1 (t) + .. , + YgJo: Xh (t) + llg (t)

(t = 1, ... ,T).

critéri l1"ado n> t nll{todo o da dd rminaçào

do hip rphno II.' mínimo" qUJ.drad s.

(2.~) y: (t) = C~l Xl (t) + .. , + g K XI>: (t),

m qu as e timativas Cg k d s

da ' de forma a minimizar .... ma do

Ygkão alcula­

quadrado ' do

T

rro · Z = -- u~ (t) . nsider mos Xl (t) = I, i. ., variá\'cl

t = 1

auxiliar . Faça-~c a r pr entaçào matri ial do .... i t ma d T qua-

-e (2.1) :

(2.3) yg = X Yg + Ug

em que • - é a matriz d va.lore tomado,> p la ariá IS

explicativa y , Yg U g ào o \' ctore -coluna do alo­

re ' , r pecti\'ament, da variável g (t). do. coeficiente Yg k

e da.-; perturba õe aleatória ug (t) .

Explicitam nte:

y (1) XK (1)

+

y.; (T) Xl{ (T)

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7

D. método dir eto de mínimos quadrados ba eia-<)('

g ralm .nt no!-. !-.('gllinl<'!-. pr 'ssupostos ( 1 ) :

(2.5)

(1) a!-. perturba ões aI 'atórias cl' (2.3) tAm spC'rança

mat mátiea nula.: E (uI() = O;

(2) as pertmb2.ções aleatória" de (2.3) "ão homoeedás­

ti as e não existe orrelação gueneial: E (u I( ug ) = = cr gg I , cr ~g < +

(3) o I -m ntos da matriz X são núm ro reai. não

estocásticos ou têm distribuição independ nte de

t d . valor pa 'sados, pr sentes futuro,> da

perturbação aI at6ria, i. " nã incluem variávei

nd6g na .

E. Pretende- minimizar o e calar

che- e a d rivada em ord m a Yg

X =- 2X'yg+ 2X'XYg Yg

igual.e- e ao v ctor nulo para obter a quaçõe normal

(2.6) X'Xcg = X'yg

(4) H . Theil (1958, pág. 20 ) e B . J. F . Murteira (1962).

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8

qu apr '" ntamo tamb m xplicitament

T

(2.7)

n1 qu' as ma ~e r fer m a t = 1, ... , T.

s lu ào d (2.) u (2.7)

(2. ) Cg= (X'.,r) 1 'I .< g,

~XI g I

qu r pr "enta o hiperplano d mínim ::, quadrad , pr urad

:l1põe-~e que a matriz X t m implica T » K e a nào xi tên ia d uma r lação lin ar

xacta ntre o ' K \' ctore d ,'alore., a urnido ' p la '

,-ariá,-ei::; xplicativa. om r (. ') = K, a matriz X '., d finida po iti a,

xi -t a ua inv r -a (X 'X) 1 g d t I1nina um mínimo,

Poi ê!!"./ 2 - 2 X ' X I. Yg - .< ..t.

F. ub titua-" em (2.) g pelo valor dado em (2.3);

obtém-

(2.9) Cg = Yg + (X'X) 1 X' ug ,

o que mo tra, dada a rupót e (1) e (3) , qu E cg = Y g' i. .,

trata- e d uma ti matriz cêntrica (5) .

(5) e as \'ariá \'ei explicativa lDcluem variávei end6a enas d ia adas, a e- tlmatnz é excêntrica e o me mo e verifica para a predição condiCionada da variável dependente.

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9

16m disso, d (2.) at nd ndo ao pr suposto (2), vem

(2.10)

= E [(X'X) I I uI( uI( X (X'X) I] = crgg (X/X) - I

que r pre enta a matriz da ovariância da timatriz d

mínimo quadrados. E ta matriz é igual ao produto de um

calar cr gg p la inv r a da matriz X 'X das ornas, dIa T,

dos produto do valor das variávei xplicativa tomado

doi a doi r D sd qu O aum nto da dim n 'ã T da amos­

tra implique um aumento, al m de todo o limite, de a

, orna , a e ' timatriz é on i t nte.

Embora tenha d xigir o pres 'uposto (3) para que

' ta timatriz ja con i t nte, d mon traram H . O. . Wold

L. Jur en (1953, pág . 1 9 37-38), pelo seu teorema da

proximidade, qu a in onsi tência erá pequena d de que

a correlação ntre a variávei explicativa a perturbação

aI atória eja r duzida e que a variância da perturbação

ja pequena ( 6) .

G. upu emos que r (X) = K, o que a egura a não

ingularidade de X 'X e torna po ív I o cálculo da esti­

matriz cg através d (2.8). Embora m geral a multicoli­

n aridade não t ja pr ente na ua forma extrema - a de

er inf rior a I a caract rí tica de X - e ta ituação é por

(6) O problema foi ob er ado por forma diferente por F . M. F i her (1965, pág. 598): a perturbação aleatória pode r con iderada uma ombinação linear de variávei não incluída na equação e mo -tra- que as incon i tência na e timativa do parâmetro ão iguai ao coeficiente d a regre ão múltipla da perturbação a leatória sobre as variávei expll ativa .

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10

\. 'le~ qua" > tin TIda. m hnno" g<.: métri o. e consid rando

c'>paç (r õ 1) dim n"ional da \'ariá\' is ~. Xl •...•. h.

\"cnfica- > 'm r><rn qu' T pontos am ~tra nà ' tão dis­

tribllido~ duma f rma r "'ular tm torn dt um hip rplano

K-dimen"i nal ma. ante.;; ('st':-o r unidos '111 t rn de um

hip rplano de menor núm ro dI.' lim nsõ t fa t difi-

ulta a d tcrminaçã ,-meta do prim ir hip rplano.

ntal1to, e m m no a. o d ' xi t'n ia le um alto grau

de multi olin aridad . \" ri fica-se qu a timatriz d míni­

mo quadrados t m pr pri jad . óptima,. om f it . d de

que jam ati"f ita. a condiç ' s (1). (2) (3), ta sti­

matriz a m lh r timatriz linc •. r c ' 11tri a (7) .

I ualm nt d mon. traqu . ,>atU ita a. hipót (1).

(_) (3) t nd a p rturbaçõe aI atória. di tribuic;ão nor-

mal , a e timatriz d mlnimos quadrado

máxima v r imilhança ( ).

a timatriz d

H . T mo admitido. pel pr upo to (2). que a p r-

turbaçõ aleatória nào tào orr la ionada. a realidad

n m :: mpr a im acontece. D facto . o a umid05

p la variá\' i ' r fe:em- e m r ra a ponto ou inter alos

uce i\'o d tempo e o erro. ai at ' rio ão o fito conjunt

de grande número de variá ei d importância individual

~ecundária. alguma deI autoc n lacionada . Em tai ca O . é pref ri\' I ub. tituir o pr upo to (2) p la condi ào:

(2 *) a matriz da co ariância da perturbaçõe alea­

tória d (2.3) é finita nào ingular E (ug ug) = n.

(7) f . por exemplo, H . Thell (1 - . pág. 2 15. nota 1). ( ) B . J ' . lurteira (1962, pág. 68).

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II

fo trou . '. Aillc'n (1934, págs. 42-48), Cjue, no aso

dOs r onhc~id() (9), <1 'vemos sub tituir as cquaçõ s nor­mi ' (2.6) por

(2.11) X' n t. • X' n 1 .l.<I g = .l.<I Yg

m qu ; é a e timatriz de 1'ninirnos quadrados generalizados.

D (2.11) d (2.3) obtém-s

(2.12) c; = (X' O I X) \ X' O 1 Yg

= Y g + (X' O I X) - I X' 0 - 1 Ug .

orno E c; = Y g, ta e timatriz é igualmente cêntrica.

A ua matriz da. covariâncias é

(2.13) E [(c; - Y g) (c; - Y g)'J

= E [(X' 0 - 1 X) I X' 0 -1 Ug Ug O- I X (X' O I X)- I]

= (X' O 1 X) - t ,

por r O = E (ug u~) demon tra-se que t m propriedade.

mínima. IO ca o deer 0 = crgg I, (2.12) e (2.13) dão, re -

pectivament (2.9) e (2.10).

2.2 - APLICAÇÃO DO MÉTODO

o proc o d e timação do parâm tro e truturai

qu con i te na aplicação dir cta do método d mínimo qua-

(9) Pod m in lu ivamente o erro a leatório er heter cedá. ­ti o I i . e' l não e verifi ar a igualdade do elemento da diagonal principal de n.

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12

drad mai. antigo e aqu le qu ,e aplicou, qua c rn xc pçã ,at qu Haav 1m a."inalou o s u. d fito (10 ).

d legí tima quand e acha

ndóg na o br uma ou mai'

\'ariá\'ei ' domínio da t oria

ndó'ena - a qu pr t nd (I xpli ar» - n prim iro mem-

bro da quaç (2.1), ficaríamo om uma ou mai ' ariá-

\' i (c njuntam nt ) d pend nt n gundo m mbro. não

\' rifi ação d pr upo ' to (1) implicaria a da

, timatriz _, qu de forma alguma d ejáv 1.

de conhecimento do rro ist mático que e om-

tia quando no . egundo membro da quação mantinham

,'ariáwi - dependente conduziu, por \' z ,a rro ba tante

gra\' . Por xempl, no fim da última gu rra, quand e

pô em di\" r o paí o probl ma da r ::on r ão a uma

conomia d paz, procurou- e pr \' r o ni el a que e e ta­

be1eceriam . pontân amente o con umo e o aforro globai •

d man ira a garantir o quilíbrio conómico. Para o efeito

julgou- uficiente a utilização do mod lo

(2.14) (t) = o: R (t) + ~ + u (t)

( 10) pnrneiro artigo publicado por T. Haavelmo obre a excentncldade do método directo de mímmo quadrado f i «The

tatlsttcal Imphcahon of a y tem of imultaneou Equation ~ (Ecollometrlca, \'01. 11 , n.O 1, 1 -t3). Este tudo de pertou meno IOtere e que um outro .Method of lea uring the Ia rginal Propen­!Uty to onurne. que foi publicado ImClalmente no J ournal of the Alllencan tatlsltcal AssociatlOn, vol. 42, n .O 237, 1947 e depoi em

tudtes ln EconQIllt!tric Jlethod, " 'de)', 1953. utro autor e refe-nram po tenormente a este problema orno L. R. Klem (1946)

1- Bronfenbrenner (1953).

Page 15: l~tETIM DE

13

m qu o onum (t) dano t d p ndia linearm nt· d

rendim nto di ponivel R (t) do me mo ano d num ro­

so· outr factores não id ntifi áv is d reduzido efeito

individual, que s r uniam na variáv 1 al atória não use r­

váv 1 u (t) . Estimaram-s' os parâm tro oc ~ p -lo mét do

d mínimos quadrados e a quação obtida p rmitia pr -

r o v lum do on umo (O) num periodo futuro O para

o qual o rendimento di ponível previ to ra R (O) . r cta

d r gr ão devia 10m c r boa. e timativas da variável qu

e pr t ndia pr v r.

o contrário do qu e sperava, as timativas - quando

omparadas com o valor s r ai - mo traram-se ba .... tant

más. D facto, tava-se a cometer um erro, poi o con-

umo global e o r ndimento di ponív 1 'ão duas grand za

interdep ndente . mod lo completo incluirá dua quações

(2.15)

onde

f (t) = oc R (t) + ~ + u (t)

1 R (t) = (t) + I (t)

(t) e R (t) têm o ignificado referido anteriormente

e I (t) é o in e timento relativo ao periodo t.

O m todo de mínimo quadrado s6 dev u ar- e d poi

de re olvido o i tema m ordem à variávei nd6gena, (t)

e R (t), de maneira que no egundo membro de cada equa­

ção e ncontrem apena o I mento ex6g no , I (t) eu (t):

(2.16) f (t) = (oc' - 1) I (t) -la- ~' + oc' u (t)

1 R (t) = oc ' I (t) + ~' + oc' u (t)

com oc' = l j(l-oc) e ~'= ~j(l-oc).

Page 16: l~tETIM DE

l~

.\ apli a ào d m todo directo k mínimo .... quadra­

lil). para a \' t lmação tio parâmetro .... t'~truturai~ é ainda

legitima quando o .... i tema é do tipo rI.' uri\ 0, poi .... , como ~e

,lb , 11l' e l,l .... O p sÍ\ d obter cada \, .. triáv'l d 'P ncknt

omo fun(;ào apena d' \ arián,i .... pn' l't rmin,l.da.' da per­

turhação all'atóna, • mbora por \'ez. .... > 'n ontr 'm na prática m d los

r uri\" s, t m-.... e "erjfjcad que lUTt tipo de m delo qu

análi .... onómica ab tracta do qu à

d t muna ão >mpíri a de parâmetr de umi t ma, om

ef it ,quando abandona a teoria onómi a ab' tracta ,

atra\" da liminaçào d "ariá\' i , agr gação u utm

. implificaç-e , .e procura bt r WI1 mod <]u

p rnlita a d terminação do ' parâm tr ' ~truturai', intro­

duz-.... e n model a inte:-dep'ndên ia (11). I.... o não qu r

dlzer, ublinh - , que atribuam .... m nor importância a s

modelo ... r u qu neauemo. int r ... se ao "tudo

d W Id doutro. c nomi .... tas no cntido d hamar a

atençã para a xi tência utilidad de tais mod lo (12) .

mpr que s po. a dar a forma r cur. i\'2, a Wl1 mod 1 ,

ti \' er. a forma a pref rida; com efeito ~ trotz \\' ld

mo. traram qu ,quand um model int rd p nd nt

c ptí" I duma interpretação cau ai, ele d \' S r crito ob

a forma recur i\"a: o i t ma interdep ndente é, u uma

apro, 'imação do . i t ema recur i\'o, ou uma de crição do u

tado de quilíbrio ( 13 ) a timaçã de parâmetro atra-

\'é d t "i t ma interdep ndent nvolve um erro d . ti-

ma ão ( 14 ), .-\J m dis. o, no ca .... o d cada C]uação ter mai

( 11 ) R. Bentzel e B Hansen ( 195-1 , pág 15-1 ). ( I. ) H O -\ \\'old (1959, 196-1 ) (13) R H trotz e H . O. \ \\'old (19 O, pág. -126). ( 1\ ) R H . trotz ( I 60. pág -128).

Page 17: l~tETIM DE

15

(1 um variá v 1 d P neI 'nt, Ó cIuando o sistema ~ r cur­

~I () é pos. ív 1 < pli ar ° método dir 'cto cI mínimos qua­

drados .., t(' método P, (\(' todos os proc('s os d(' 'stimaÇo,

o qu exig(' i I ulos nwnos moro,>os.

D. m. dos fa tor's ql1e tt'm de con..,iclcrar-s quando

..,t· 'lpr ia um método para a :timac;ão dt' paràm ·tros a

sua s 'nsibihclad aos lTOS d' ''>pecifi ação, isto é, a influ ~n­

cia elos rros d esp cificação nas propri dad 'S óptima.., das

(·..,timatrizes. Este,> erros t{m as mai. div rsa,> ausas: sco­

lha inad quada d ariiv i,> ou da forma analítica da,> C]ua-

,variaçã no co fi i nt '>, erros d obs rvação, pertm­

uaçõ s não normais, não homogéneas ou não ind p ndcnt .

V rifi ou-se qu ,ao contrário do qut' a ont· e com outro,>

I ro os d estimação, o método dir cto de mínimos qua­

drados é pouco s nível aos r1'O cl e,p cificação ( 15), () que

naturalm nt dcvt' onsid rar uma \·antagem.

3. REGRESSÃO INDIRECTA E MÉTODO BIET ÁPICO DE MíNIMOS QUADRADOS

3.1 - REGRE ÃO INDIRECTA

Vimo no númer anterior qu a aplicação dir cta

do proce . o d mínimos quadrado para a ti mação dos

truturai. , no a o de hav r mai d uma variá-

nt m cada qua ào nã . e tratar d . i. t ma

r urivo, c nduz a , timatrize excêntrica,>. Foram, por

, , pro urado u t~os pr d timação, do quai

tudar m ap na. aqu I s m que ainda é usado métod

(IS) \\r. A . Nelwanger e T. . Yan ey (I 6 , pág. 67-).

Page 18: l~tETIM DE

16 --d mínim s quadrado.', mbora não rur cta / u 'clu. iva-m nte. pr cc.' d etima.çJo d qu' 1 rimeiram nt nos

vamo upa.r no prescnt núm 'ro - onh cido p r lIlétodo

IIld,rt'c!o dt' 1/Iíl/Imo quadrado' ou regre ' elo indirecta - f i

• U'" rido p r )1. .. Gir"hick d n~ o !> unam ao ia to d • para a timação do_ parâm trotruturai ' se uar ainda.

ma indircct<U11 nte, métod d mínimo quadrado.

( .1)

on ider -'e o mod lo linear

_ 'I (t) + ~12Y2 (t) + ... + ~lG YG (t) +

+ YuXI (t) + .. , + YIKXK(t) + u1(t) = 0

~Gl ' 1 (t) + ~G2 Y2 (t) + ... - Y G (t) + + YG1X1(t) + ... + YGKX..-(t) + udt) = O

para t = 1 •.... T. ejam ) (t), x (t) e u (t) o ectore -coluna. r pectiva-

m nt , da variávei dep nd nt . das variá i pr det r­

minada e da perturbaçõ al atória :

Y (t) = [j 1 (t) . .. G (t)]

x (t) = [Xl (t) ... XI{ (t)]

u (t) = [UI (t) ... u G (t)1·

e ainda B e C a matrize do coeficiente. re pectivamente.

das variávei d pendente e da variávei predeterminada.

A im o i tema (3. 1) e cr ve- e na forma matricial

(3.2) B Y (t) + x (t) + u (t) = O

para t = 1 ..... T.

• ~

Page 19: l~tETIM DE

17

Tom m-. e as ombinaçõ lin ares de (3.2) qu resolvem o sist ma m ordem às variá\' is d pencl ntes. Sendo B não

singular, a prcmultiplicaç,i.o de (3.2) por B 1 dá-nos a forma r duzida

(3.3) Y (t) = 1t .' (t) + v (t) (t=l, ... ,T)

com

(3.4)

(3.5)

1t = - B I

v (t) = - B-l u (t)

o pre uposto u uai ne te métod ão os eguintes:

(1 ') a p rturbaçõe aleatória v (t) têm sperança mate­mática nula: E [v (t) ] = O;

(2') a perturbaçõ al atória vg (t) Vh (t') relati-

va a um par de inteiros t, t' (= 1, ... , T) e a um

pard índice g,h(= l , ... ,G) atifazem

e t = t'

=0 , e t =1= t'

e (J~b é independente de t e t'.

(3') a variáv i pr determinadas não incluem variá­

vel endóg na de fa ada .

E te pre upo to erão sati feito quando a equaçõe

e truturai ati fazem condiçõe emelhante. correlação

2 - Boletim de Ciência Económica - ,"01. x

Page 20: l~tETIM DE

ntre p rturbaç -e aleatória" que s pf r 111 a um n1', m p nodo t (corrdação (.contcmp rânca'») P de nã ser nula

ma 'Llo-á para P dado ' dif 'rent s, qu r as perturbaçõ"

pertençam li não à me ma quaç.lo da forma r duzida.

lém di. 0, a "ariàn ias \'ariân i s « ont mp rân 'as')

são COR tantc .

métod indir cto d mí.nimo~ quadrad n-

. 1 te m d t rminar, p r rC'Tr' 'sã dir cta, a matriz P das

~timatL\'a dos parâm tro'> da forma reduzida ,a partir

dIa" atra\' ~ do sist ma (3.-1), o. parâm t-.o da f rma

trutural. E\'id nt 111 nte, podlamos contentar-no m bt r ,ti-

mati\'c do. parâm tro, da forma reduzida, uma v z qu

o conh cim nto da matriz T' da di tribuiç - do rr v (t)

defin completament uma trutura. i TO ntanto, O ' parâ-por 'er m m troo e. truturai. têm para nó:

mai, directam nte -ignificati\'o ' na c nó­mica. porque é na fomla trutural que abemo faz r

a modificaçõe r qu rida por c rta aplicaÇ ( 16).

E. É i tema de parâm tro (3.4) que relaciona

parâm tro e truturai" e ° da forma reduzida. Ó p sí­

\'el calcular aquel parâmetro, a partir de te quando o

i tema (3.-1) , determinado ou incompatível ou, o m mo

é dizer, quando a forma e trutural e tá exactamente identifi-

cada ou , obreid ntificada. orno a identificabilidade da

quações d pende do número de r triçõ «a priori», o

parâm tro e. truturai podem obt r- e a partir do da forma

reduzIda dde que as retriçõe ejam m número uficiente.

(18) E . ~Ialin\'aud (196.\ , pág -32).

Page 21: l~tETIM DE

19

as r striçõ . «a priori) são ap na.,; a

sárias para produzir a id ntificabilidael .,tritam nt nec s­

isto é, s di po-mo. om nt da informação mínima nccc ária - o si·t ma

d parâm tros d t rminado, o qu ignifica qu o parâ-

m tro 'truturai. ã obtido!:> univocament a partir el

ela forma r duzida. uando o número de r triçõ «a priori)

ultrapa a o mínimo nece sári para produzir a id ntifi a­

bilidad ,o ist ma d parâm tro' é incompativ 1 e, pela

. colha d si tema d t rminado, poderão bt r- várias

soluçõe para parâm tros struturai'.

ab, nquanto é fácil v rificar s a condição

d ord m para a id ntificabilidad é ati fita por uma dada

quação trutural, o me mo não e dá habitualmente com

a ndição d caracterÍ tica. D maneira que, em r gra,

v rifica- e apena o núm ro de variávei pr determina­

da xcluída de uma dada quação igual ou up rior ao

número d variáv i d pend nte nela incluída diminuído

d uma unidade, por ab rmo que o primeiro ca o apa­

rece g ralm nt ligado à identificação exacta e o egundo à obr identificaçã .

F. uponha- e a quação trutural d ordem g

(3.6) ~g y (t) + Yg x (t) + ug (t) = O (t = 1, ... , T)

m qu ~g e Y g repr ntam, re pectivamente, o vector

uja component o co ficiente da variávei d pen-

dent e da variáv i pred terminada. dmita- e que o

I mento de ~g e Yg e tão di po to de man ira que m

último lugar e ncontram a compon nte nula do doi

v ctore. eja GH = - Gl o número d variá ei d pen-

dente de coeficiente nulo e Knn = K - Kn o número d

Page 22: l~tETIM DE

20

variá, ci pr J l rminada· d> odiei 'nt igualment nulos.

EntJo

(3.í) ~e; == (~ 1 ... ~g, Og,GH \ . . , g(, )

( . ) =- (Y <:1 • • • Y g h Og, h fi fi •• ' g I..:) .

cjam ~ YnO os sub\ tor ''i, rc:pC ti\'am nt , d ~g

c Y~ com mp ncnte nula:

(3. )

(3.1 )

d c mponham- d maneira orr :pondente (t) e . (t):

(t) = [Yl (t) Y (t)]

(3. 11) x (t) = [, n (t) X[!Q (t)] .

ab mo que a forma e trutural e obtém da forma

reduzida por premultiplieação por B. 1m, a quação

d ord m g (3.6), da forma e trutural, obtém- a partir

da forma reduzida por premultiplieação por ~ g, que é a

g-é ima linha de B. on idere- e a decompo ição de P, matriz da tima-

tivas do parâmetro da forma reduzida, de acordo com a

de y (t) e x (t)

Page 23: l~tETIM DE

21

Pelo que di"s m anteriorm nte, quando I (2 (2 = d - 1

rá, cm r gra, possivel det rminar univocam 'nte s parâ-

m iro truturais a partir do da forma r clutida, e,

quand I nn > - I , o m smoe não v rifi ará.

sde qu di'p nhamos ela informação mínima n ces­

sária l(n n = - I, a ondição d ord m salisf 'ita e

t mos pelo m no.> . ,sa ba, para pre.;umir que a equação

é identificá\! 1. Em g ral, v':ificar-se-á também a ondição d aractcrí . tica

r (PA,Qn) = G.l - 1

, portanto, erá possível ncontrar uma solução única b.\,

timativa de ~ , que satisfaça

(3.12) b P.l,Q[2 = O.

A partir da e timativa b ... e da relação

obt m-se ( 17) uma estimativa cn de Yn , ubvcctor do coe­

fici nte não nulo de Y g.

G. P rguntaT- e-á e o parâmetro e truturai , obti­

do ne te método indirectamente, gozarão ainda da mma.

pTopriedad da e timativa qu con titu m a matriz P.

Pode mostrar- que a Te po ta é afirmativa quanto à

propriedad a imptótica (18). o que e r f Te à pro-

(17) J. Dionf io de Almeida (1966) , eparata, pág. 11. ( 18 ) H . rámer (1946, pág. 255) .

Page 24: l~tETIM DE

12 --priedadc de amo~tra-' p qu n~, ' Ia ... não r;o nece- ' ria­

m nt ext n-'l\oa àtimativas do paràm tro, truturais,

ma , rifi a- que, s a... stimati,oa da forma r duzi la

obtidas a partir duma am stra finit< c Antricas I u

f " t rresp nu nt timati a. da f rma estrn-> lCI n ., u. -turaI ~ rào aproximadament Antri a~ I u fi i nte - ::, m-

pre qu de. vio_ padrõe d m .,trag m do I m nt s

de ~ jamuficientcm nt p qu n - (19).

R ~I rece pecial referência a apli aç -o da r gr . são

indir cta às f rma _ truturai-. m qu uma da iguaIdad s

, uma identidad ,portanto om fi i nt fix m

qualquer p rturbação al atória. Há d is caminho. qu pdm

• r c uid s para a d t rnúnaçào, p 1 m tod indir ct d

mínimo quadrado , do parâm tro ' duma trutura qu

inchti uma id ntidadc. Um d I

id ntidad para liminar uma da

uma trutura modificada D

on titucm a trutura irti ial

parâm t[.O pod m er obtido

m ut ilizar a

ariáv i , obt nd a im

d que a quaçõe qu

aociada à e trutura modifi ada ' . I con gu - e uti-

lizando de novo a identidade para, atra é do parâm tro

da trutura modificada, obter o parâmetro da e trutura

ori ·naI. Foi te o proce o eguido por T . Haavelmo (1947),

que no xemplo apre entado utilizou apena equaçõe exac­

tam nt id ntificada .

utro caminho con i tirá em aplicar o proce o habi­

tual da regr ão indirecta a todo o i tema, incluindo a

identidad : timam- e o co ficiente da fo rma reduzida e ,

a partir d le , o parâmetro da e trutura original. Notar-

(18) T. . Koopman e \\'m . . Hood (1953, pág. 141).

Page 25: l~tETIM DE

23

-se-á que, na f rma reduzida, uma da" quações se obtNá

doutra com o au,'ílio da id ntidad. Este s('gundo processo

apr nta, m r 'Iação ao prim 'iro, o in onveniente d· exi­

gir o álculo d mai uma equação de r ar ssão, mas a van­

tag m d c; r m mai simpl('~ as restriçõ<,s nos o ficientes 5tnüurais.

r. onsid r mos, agora, o ca<;o d ser Knu > G.\ - 1.

Então, não erá pos! 1 det rminar, pel me mo pr ce. so

simpl ant riorm nt indicado, as timativa dos parâme­

tro struturais a partir da matriz P. Diz-se qu dispomos

c1 um cxcc so de informação, qu rend , ignifi ar que o número

d r tri õ s que utilizamo é up rior ao número em regra

suficient para a id nhficabilidad. Pod, naturalm nte,

acontecer qu, m <;mo pos 'uindo exces o d informação,

a 'trutura não ja id ntificáv I, por não ser atisfeita a condição cl aracteri tica.

Em geral, quando Knn > G.\ -1, também s ven­

fi a r (P .l,n n) > G.\ - 1 não exi toluçã não nula

para (3.6). Daí a impo ibilidade de obter, por e te pro­

ce o, e timativa b.l cn do parâmetro truturai a

partir da e timativa do coefici nte da forma reduzida.

Também aqui e no abr m doi caminho.. m deI

n i t em colh r, arbitràriamente, G6 - 1 coluna de P.\,nn

para formar uma ubmatriz de caracterÍ tica Gil - 1 e obt r

e timativa con i tente do parâm tro truturai a partir

da e timativa d mínimo quadrado de ta ubmatriz. E ta

olução apr enta o inconv ni nte de de pr zar informação

«a priori» obr a quação trutural d er arbitrária a

colha da G~ - 1 coluna. Outro caminho con i tirá na

utilização de método de timação do oefici nt da forma

reduzida qu as gurem que a caracterÍ tica da e tima­

tiva P~,nn erá G~ - 1 me mo quando Knn > G~ - 1.

Page 26: l~tETIM DE

--em de~t ~ m t do: f i propo to por T. W. And rs n II .

hubin (19-l(') , 1950) e di utido por T. . Koopmans "m. Ho d (W53, pág. 1-l1) .

ca~o d . cr KfIfI < G~ - 1, não ~ ~,ttisf itn. a on-

li ào d ordem de id ntificabilida I " e, portant ,não h ga

a pôr- e o probl ma da ·timação dos parâm tro .

3.~ lÉTODO BIET PICO

A. m todo a qu acabámo. cl no r f rir util iza

a. timati\'a do. co fici nt da forma reduzida para o

álculo datimati\"~ do parâm tros ~truturai. pr -

_o d -timaçào que agora. \'amo~ m 'n ionar, prop -to

por H. Th iI (19-3) mai~ tarde cb n\'oh"id p lo ln m

autor (1~)5) e indep ndentem nte dele por R. L. a -

mann (1957). utiliza a forma reduzida d outro modo: numa

prim ira tapa, cal ulam-. , pelo m todo d mínimo qua­

drado, timati\"a.! do' oefi iente - da forma reduzida para

a. \"a.riá\"ei· d p ndent s explicati\Oas que entram na qua­

ção e' trutural que qu r mas timar; numa gunda tapa,

o pr c . o de mínimo quadrado é aplicado à própria equa­

ção e trutural depoi de feita aub tituição da variávei'

dependent xplicati,"as p la difer nça entre e a yariá­

vel e a perturbaçõe- aleatória e timada (20).

B. abemo qu a xc ntricidade da expre ão dir cta

e de\"e ao facto de e tomar, m cada quação, uma ou

mai variá\"ei dependente como pr det rminada . om

fito, por nào ha\"er independência entr aquela variávei

(20) J . K Arro,," e ~I. Hoffenberg (1959, pág. 50-51) apre­entam um proces. o de e hmação lmultânea que é um caso epe­

Clal do aqui indicado.

Page 27: l~tETIM DE

25

a p rturbaçõ ' . tntturais, as stimativas são ex êntri-

as. d terminação, através da forma r duzicla, das p r-

turbaç- ligadas a cada variáv 1 depend nt e a sua po -

1. rior d duçã , p rmit liminar - pelo m no. parcialm nt

- a «contaminação) qu a interd p ndência trouxe a e sa

variáv i. A variáv is d 'p nd ntes, já «purificadas), uti­

lizam- e m eguida para, atravé do método directo d

mínim s quadrado, estimar m o parâm tros das

quaçõ ..

consid re-. a stimação do parâm tro da

quaçã strutural de ord m g, que supomo' identifi ável integrada num ist ma ompleto,

(3.13) Yg = Yg ~g + X g Yg + ug

m que Yg Xg ão a matrize, re pectivamente de

orden T X (G - 1) e T ;( K n, do valor tomado ' pelas

variáv i dep ndente p la variáv i predeterminada que

figuram no gundo membro da equação.

ab mo qu a variávei d pendente e podem cr­

ver como funçõe lineare tocástica de X atravé da

forma reduzida. Tome- e n . ta a parte corre pondente às ariávei depend nte que e encontram no egundo membro

de (3.13), apliqu - ja 'g a matriz

das perturbaçõ aI atória correspondente, timada pela

forma reduzida. upõ m- e ati feita a condiçõ

(3) anteriorm nte indicada e que o i t ma (1), (2)

trutural pode er re olvido m ord m à variáveis dependente , i. e.,

xi te forma reduzida.

E creva- e então (3 .13) ob a forma

(3.14)

Page 28: l~tETIM DE

apliqu _ > a r "'resão directa J. ta >quação. ·t im,l-

ti,'3.!: d .... J râm tro~ ~ão obtida., d poi d ter arli

ad

d m tod directo d mlnimo quadrad ua .... v z ....

. jlbtifi ação do m t d bi tál i o dada por H. Th iI

( 1 9~ , P' cr. 225) n .... -.,-auint tem o'., nh cê's mo ' Yerdaddr .... valore- da ' p rturbaçõ ' ai at' rias orr 'pond 11-

t a Y g' diO'amo Y g' poderiam aplicar o pr c d

nunim s quadrado a

p rqu pa aria a nã . er "álida abjecção d qu algu­

ma da "ariáYei: do egundo membro nã -o indep nd nt '

da.; b. erva õe:, uma \' z qu Y , - " g uma funçã lin ar c. acta d X ,portanto, não ·t cá tica, ão conhec mo s,

ma podemo e' timá-Ia por m io d V g e o rro de amo -

tra m ( 21 ) tende para z r com o aum nto da dim n ão T

da amotra em condiçõ apropri da . ublinh e que, mbora a hipóte e (2') ja d m . mo

tipo de (2). aquela hipót é n ce ária para garant ir a

entri idade a imptótica no método bietápico, nquanto (2)

não ra n ce ária para as gurar a centricidad de amo -

tr fini t na regre ão directa.

D. Define Theil uma ela e de e timatrize, a que

chama classe k, obtida ubtraindo às variávei dep nd n­

te explicativa k veze a perturbaçõ aleatória, em que k

qualquer e calar, toc tico ou não e tocá tico . O méto-

do directo e bietápico de mínimo quadrado ão ca o

(~1) eja (bit , c K) uma e bmatriz de (~g, YIÇ); então o erro de amo tragem é dado por e = (b!t, C g) - (~g, Y g ).

Page 29: l~tETIM DE

27

parti ular d sta lasse c1 'stimatriz pnm Iro obtido

c m k = O glmdo om k = 1. a m sma forma, como cl monstr u II. Th iI (195 ,pág. 228), a stimatriz d máxima

v ro imilhança om informação limitada, proposta por T. \i .

nd r on e H . I ubin (194 ; 1950) , é ainda um aso parti-ular da. timatriz ' da ela. k ( 22 ) .

4. MÉTODO TRIET ÁPICO DE MíNIMOS QUADRADOS

4.1 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO

A. R centemente A. Zellner e H. Th iI (1962) propu­

seram um método de timação simultânea mai perfeito

que os anteriore e que e ba eia ainda no critério de míni­mos quadrados. O método diz- e trietápico porque utiliza

a matriz do momentos e timado , por um método bietá­

pico d mínimo quadrado, da perturbações estruturai ,

para e timar imultân am nte todo o coefici nt da forma

trutural.

upõe- e ne te método que as equaçõe e truturai veri­

ficam a condiçõe (1), (2) e (3), ão identificáv i , formam

um i tema completo e qu e t pode r r . olvido em ordem

à variáv i d p ndente .

B . eja a quação de ordem g da forma e trutural

(4.1) Yg = Yg ~g + X g Yg + ug = Z g Og + ug

( 22) O e tudo conjunto de te doi m todo foi feito por E . Lyttken (1964, pág . 329-331).

Page 30: l~tETIM DE

28 --onde

R pr 'ente-, e p r n~ núm ro total d variá\' i (dep n-

d nt xplicati\'a pr detcmlinada ) da quaçã trutural

d rd ln g:n~ = G~ + Kl1 - 1. Faça-e a pr multiplicaçã d (.t .l) por X' ; obtém-

qu um i tema de K quaçõ s (i e., núm ro de variá-

pr d t munada!') com ng incógnita: um ctor d

p rturbaç - X 'u com valor médio nulo. Ja CI <: a variância d cada uma da T p rturbaçõ

aleatória da quaçào strutural de ord m g; então, a matriz

da co\"ariância · do \'ector da p rturbaçõ ' r , ug é

(-l.4) " (X' u g) = E (X' ug ug X) = CIgg X' X.

pliqu - e o método de mínimo quadrado g neraliza­

do de Aitk n, já referido, à equação (.t .3) para e timar 8g ;

tem-e

d nde re ulta a e tirnatriz bietápica de mínimo quadrado

(4.6) dg = [Zg X (X' X)- I X' Zg] I ZgX (X' X) - I X' Yg .

Page 31: l~tETIM DE

29

matriz das covariâncias d dg é

(4.7) V (c1 g) - crgg [lg X (X' X) 1 X' Zg} I + O ( ~. )

m qu O (I/T) indica um infinité imo de ord 'm superior a 1/T.

No caso d a 'quação strutural star ,'actament identifi ada (K = l1g), a matriz X 'lg é quadrada não ingular e a ,timairiz apre enta uma xpresão implifi­ada

(4.8) dg = (X' Z g) 1 X' Yg,

qu poderia ter obtido dir ctament de (4.3), sub-tituindo X' ug P 1 eu alor médio.

E cre a-o e (4.3), para o conjunto da equaçõe tru-turai , da forma

X'ZI O O -~l - - X'ul

-

O X'Z2 ... O ~2 X'u2

(4.9) +

O O

Trata- e d um i t ma de KG equaçõe com

G

n = L llg g= \

parâm tro . R pre ente- e por ~ o vector-coluna, de n el -

menta, do parâm tros que figuram no s gundo m mbro

Page 32: l~tETIM DE

o

d (4.9) apliqu -. o m t do de Ollnimo quadrado gcne­

rahzad d -\ük n para timar ::.imultân am nt s 1-

nl'ntos de ep G ,h a ovariància « ontemp r, n al

) das p rturba-

"truturai" da. equa - ::. d rd n g h. cgun \

os PP' sup st indicad s, on. tant a o\'ariân ia « n-

t mporân a da p rturbaçõ " ai atória ug Uh nula a

ovariância da p rturbaçõ relativa a dif r nt alor

de t:

crgh O

crgh O

(·u) E (ug Uh) = = crgh I,

O O crgh

m qu I ' a matriz id ntidad d ordem T. Então, a matriz

d covariâncias do vector d p rturbaçõ . de (4.9)

crll ••• crI , X' X-X, UI Tf X

(·Ul) v =1 X ' U G ,_ crGl X' r ••• a GG X' X

a ua inv ra

X' Ul

- ali (X' X) I ... a l G (X' X) - l

(4.12) Y 1 = I X' U G_ crGI (X' X) I ... crGG (X' X)- I

Page 33: l~tETIM DE

31

m qu (1,::h um 1 m nto ela inv r a. da matriz das ova-

riân ia «contemporâneas) elas p rturbaçõ ·truturais:

( _ g h) ( ) I v (1gh.

uando m z da quação (4.3) <; on id ra SI<;-

t ma (4.9), o v ctor- oluna do . gnndo m mbro d (4.5) v m

sub ·tituido pel v ctor- oluna

(4.13)

OU Z, X (X'X) 'X'y,+ .. . + O'C Z, X ( "X) 'X'yc, I

c; lZGX(X /X) IX/ y1+ · ··+(1GG2"X(X /X) IX/y(, I

a matriz ng ng qu preced Og no primeiro m mbro

d (4.5) toma a forma de matriz n X n

(111 21 X (X' X) I X' 21 , •• (1I G 21

X (X' X) 1 X' Z(,

(4.14)

(1G l 2~ X (X' X) 1 X' 21 , .. (1G Z~ X (X' X) - I X' Ze,

omo ta matriz inclui valore de (1 que m geral ão

d conhecido, o autorc d t método propõ m ( 23 ) a ub­

tituição pela ua timatrize bi tápica de mínimo qua­

drado, gh Por fim, a e timatriz trietápica de mínimo

quadrado é obtida por uma xpre ão paralela a (4.6), ma

em que não há evident m nte llminação da variân ia :

11 ZI X (X'X) 1 X/ZI .. . I G ZI X (X'X) I X/Z G -I

(4.15) 3 =

(23) . Zcllner H . Theil (1962, pág. 58).

Page 34: l~tETIM DE

--1 .,

• 'I:

. ( "' ") (,~ Ze, . . • 1 "' . y~

,

cm que o "matório: c r f~r'lll a g = 1, "', J.

M tram A. Zclln 'r e II . Thcil (19 2, pág. 58). qu' a

matriz da..... co,'ariàn ia d % ~

(-t 16) l 'ZI'Y (_ " X , )-IX ,'Z(-, 11Z • ("'X)- J "'2 .. , v . ).. -' • ;

I' , ).. . ' 1

-I

+

(IZ ,,(,,/,..., )-I " 'Z (,<.,Z • '(." ')- IX'Z J 1.I"'~ "' ''-. ''' '\. .. '\. "'1'"

+ O(I/T).

ompar m- e a.- matrize ' (-G) e (4.16) da covariân ias

da. stimatriz bi tápica trietápi a d minimo quadra­

do ' . "rifica-5 que a 'iegunda timatriz apr "enta uma

maior eficiência a imptótica que a prim ira ap na

quando (ü!;h) não é diagonal; com ef ito, no a o da matriz

er diaa nal, ão nulo ' 0-' el m nto d (-t.I6) que não p r­

tencem à diagonal principal e ag g = 1/agg , o que implica

a id ntidade do m 'todos bietápico e trietápico de mínimo

quadrado. acao alguma da equaçõe e truturai ão qua-

çõe de definição ou, dum modo geral, equaçõe com rro

idênticamente nulo. , então a matriz (crgh) tem alguma linha

e coluna coru>tituída por zero e, portanto, é ingular e não

xi te a ua in\'er a (agh). omo em regra e conhecem o

coefici nt de tas equaçõ ,não e torna n ce ário e ti-

má-lo podem eliminar- e tai equaçõe do 'i tema.

Page 35: l~tETIM DE

33

uand há quaçõ" subid ntifi aelas, não é possível ti-

mar as orr 'pond nt 'S linhas olunas d (O'gh) porqu

não xist m a · timati as bi lápicas d \ minimos quadra-

dos. é ainda liminar essas quaçõ '5 do sistema

uar o m tocl tri tápi o para as quaçõ s identifi áveis.

4 .2 - VANTAGE DE TE MÉTODO

Imos na secção ant ri r qu , no ca o de não er

diagonal a matriz (O"gh) das p rturbaçõe ' e truturais, o método

tri tápico apr enta, m r lação ao bi tápico, uma maior

fiei An ia a impt6tica. Para dispormo duma medida d e

ganho m fiei Ancia, pod mo ' comparar a matriz das cova­

riância da e ti matriz bi tápica para uma equação e trie-

t ápica para um i t ma de dua equaçõ '. im, obtemo

para a in er a da primeira ( 24), conforme (4.7),

(4 .17) 1

Q= - Z~X(X' X)-I X'ZI' 0'11

abemo que X t m caracterí tica K ; logo, exi te uma

matriz quadrada H, de ord me caracterí tica K tal que H 'H=

= (X'X) - I. Faça- e 1 = H X'Zv matriz de ordem K ,< n1

caracterí tica n1 ; então (4.17) e creve- e imple mente

Q=

inver a - I erá, evidentemente,

Q- l (') - 1 = 0'11 1 1 •

( 21) De prezam- e o termo de ordem uperior a 1 fT. 3 - Boletim de Ciên ia Económica - ,"01. x

Page 36: l~tETIM DE

34

P r outro la.do . a ill\ r..,a. d,l, m, triz das o\'ariânci,ls

da '-timatriz trietápi a para dua.., qu õ s (25 ). d a ardo

om (.t 1 )

1 Z • ( ., ') 1 r, Z (j ... .J 1 " '" -'" -'" 2

Pr tende-.e a Ofa faz r ti. omI ara ã d m a

.ubn1atnz o} 01 da im' r. a d (.t .l ). m qu tal ubm­tnz . a matriz do mom ot da e, timatriz tri t' pica & 1

do y tor 1 do.., e fiei nte da prim ira quaçà.

cp. também A_ = H • "Z2. matriz d rd m K n 2

earaet ri tiea 02 ' Então (.t .18) s rá

I 2

(.t.1 ) 2 2

E ere\'a- a matriz (a'h). para ai tema d dua

çõ , oa forma

que tem por lD\'er a

( ~:;) De prezam- e o termo de ordemuperior a 1fT.

qua-

Page 37: l~tETIM DE

35

Logo, (4. 19) pod rá scr vcr-

1 1 1 2

2 1 2 2

a submatriz n l '" nl da ua tnver~a é a tnV rsa de

(4.2 )

1 1 ) 1 '

2 J Al .

Ba tará agora faz r a comparação de * 1

om c mo por upor que a 'egunda equação tá

xactam nt id ntificada, o qu ignifica que 1 = n 2 qu

a matriz 2 é quadrada. Nc e ca o, o produto da ' matri­

ze qu e ncontram na gunda pare la d (4.20) é 1 AI

rifica- e que * = o que implica, vid ntement , a

igualdade da inv r a . uer dizer, quando a egunda

quação e tá xactament identificada, a matriz das cova­

riância da e timatriz trietápica iguala a da timatriz

bi tápica e não há, portanto, intere e em recorr r àquela

e timatriz.

uponha- e depoi qu a egunda quação e tá

obr identificada, o que ignifica que K > n 2 e que

mai linha que oluna . Para mo trar a relação

produto da matriz da egunda parcela d (4.20)

con id r mo a r gr ão d mínimo quadrado

obre im, a partir de

1 = 2t::. + E,

2 tem entre o

de

Page 38: l~tETIM DE

36

'm que ~ é matriz de rd m n2 n l .

bt(m-:" ,pel rit rio habitual, a matnz

(4.21)

ejam Â1

~ a matriz . , r p ti\'am nt , do' \alo-

rc ... timado para AI E. Então

e E-I 1 .

Por outro lado

(-l.22) AI· 1 = (" 1 + ~)' (~1 + Ê)

= AI AI + ~ I ~ + Ê I ~ 1 + Ê I E

porque

~ 1

e

relação (4 .22) mo tra que a matriz da ornas do

quadrado e produto cruzado d «variá ei dependente)

e pode decompor na matriz da oma do quadrado e

produto cruzado da (<parte i temática) e na matriz da

Page 39: l~tETIM DE

37

s mas do quadrados produtos cruzado,; dos s u'> re íduo ..

E mo

A , A

1=

2 (A~ 2 1

P d c rever- ,para o produto matricial do s gundo m m­

br d (4.20),

(4.23) 1 =

m qu :t: ':t: é uma matriz s midcfinida po itiva.

Então, d (4.20) atendendo a (4.23), vem

Q* = 1

:t:'Ê.

E ta igualdad mo. tra qu Q * se obtém adi ionando

a Q uma matriz emid finida po itiva. OrnO é matriz

definida po itiva e * ão imétrica, o det rrninante

de Q * é maior ou pelo meno igual ao de ; e o d termi­

nante de Q * 1 é menor ou quando muito igual ao de

ma ez que o d terminante d Q * - 1 e - 1 ã a ariân­

cla g neralizada, r p cti amente, da e timatriz trie­

tápica bietápica de mínimo quadrado, aquela variân­

cia generalizada inf rior a ta d d que p =1= O e Ê' Ê =1= O.

hegaríamo a uma condu ão emelhant e con id rá -

mo um maior número de quaçõe: d de que a forma

trutural contenha quaçõe obreidentificada, deve er pre­

f rida a e timatriz trietápica. Além di o, ta e timatriz

deverá limitar- e à quaçõ obr identificada, poi não

I

Page 40: l~tETIM DE

3

apr enta qualquer \"ant , ~ 'mo m r-lação à. bi tá.pi a. para.

a..'" t'qu,l.çõe.., xactan1eot identi fi ada. Demon tra- <lu' a ' ti matriz tri tál ica" bt]n a.di-

ionando J. bll .• táplca uma ombina ã lin ar da.... ,time triz s

tri 'taplc, d,1.'" l'quaçôl" .., brdd ntifi ada ... (26) .

S. PROCES O DE ESTIMAÇÃO

1 _ RlTÉRIO DE E COLHA

A. Ylmos no. núm r ant rior - qu . y rificadas c rtas

condlçõe . ' po.sh·el obt r timatrize do ' parâm tro , tm­

turai com~' propriedade ' ptima que m ncionámo . Endent mente qu a colha d m todo de -timação

a utilizar não arbitrária. É a t oria económica que no:

impõe a. condiçõe:::. qu o mod lo d ve ati faz r e, no ca o d er 1 gítimo o u. o d mais d um método de e timação,

p ~ _, o problema d aber comO dever fita a colha.

E ta de\"e ba ear-,e m doi critério fundamentai: a iro­plicidade de cálculo e a propri dade apre entada pela'

'timatrizes.

B. uando Haayelmo mo trou a xcentricidad da

r gre. ão directa, pen ou- e que e te método iria er total­

mente abandonado e que o trabalho de algun pioneiro da

Econom tria, como ehultz, Douglas e Tinbergen, tinha ido

inútil. .. Ta \"erdade, tal não a onteeeu. Por um lado, muito

do modelo u ado ão rceur ivo ou eon tituído por uma

(:8) ., Zellner e H . Thell (1962, pág. 67).

Page 41: l~tETIM DE

39

..,ó quação com uma única variáv I endóg 'na, ,portanto,

d..,d qu jam '\' rificaclos os prc upo tos quanto às p r­

tnrbaçõ . aI atórias, 'I gítima a aplicaçao do método dire to

d mínimos quadrados. Por outro lado - e no qu r sp 'ita

ao.., m d 1 s int rel p ndcntes -, mbora a cxccntri iclade

seja um in onveni 'nte para qualqu r stimatriz, pod' s 'r

ompen ada p la rifi açao doutras propriedad .. s sti-

matriz bas adas na r gr ssão dir 'cta são xcêntri as, mas,

mo afirma L. R Kl ln (1960, pág. 866), «isto é ap 'na.

um não dentr a ·ua· xc 1 nt s propri dad SI). E onclui

m mo autor qu ,pr nt ou não a xc ntricidad pró-

pria do mínimo quadrados, o trabalhos d hultz, ougla,>

Tinberg n ão o gand clássico da teoria ela timação

e on tituem as prim ira ' I ituras de qualqu r tu o moclerno

d Econometria.

Não há dú ida, no entanto, qu a r gr .. ão directa

nã e tá indicada para a timação d parâmetro trutu­

ral de mod lo interd p ndente. Outros critério foram

pro urado e já fizemo larga referência a algun do que,

indirecta ou repetidament , u am aincla o critério de TTÚni­

mo quadrado.

Propomo-no agora omparar o re ultado obtido por

e métodos com o alcançado atra é doutro proce o

de timação. Na impo ibilidade de fazer um tudo xau ti\'O

do a unto, referimo-no ap nas ao. pro ce o de tima­

ção mai divulgados ( 27 ) - método d máxima vero i­

milhança com informação completa, ele máxima veroimi-

(27) Recentemente H . método iterativo, que denominou o método reduzido do ponto fixo . ção com E . Mo baek, um e tudo rico e prático de e método.

. Wold (1965 ; 1966) propô um do «ponto fixo» e uma variante, Ete autor prepara, de colabora­ir un tanciado do pecto te6-

Page 42: l~tETIM DE

40 --lhança om infoonaçã limitada da variáveis in~trum Il-

, d t-l~lente {ar m s r ' f 'r ' n ia a litro tai _ e ~ aCl cn ,WI < .

procc:-;o de e~tin1açà .

DE E TIMA TRIZE

5.2 1 _ táxima vero imHhança com informação completa

A. método de máxima v r

mação ompleta (:'InlYI ) {i pr Cla.lmente pr po to para ~ub tituir

~imilhança m in[ r-d -timaçã ini-

d r gr o dir cta

no-, mod 10-' int rd p nd nt s. omo ~ ::.ab, o ~nl\' I m ça P r admitir qu as

perturbaçàe al atória da equações truturai t ' m d t r­

minada di -tribuiçào, por ex mplo uma di tribuiçã conjunta

nonnal om valor médio nulo ' uma matriz das cova­

riância de -conhecida ma - on tante. A - quaçõe truturai '

ão utilizada - como {unçõc_ d nutem xpre ar a variá\' i m t rmo variávei ... predeterminada p rturbaçõe aleatória.

Detenruna-. c, atray de ta quaçõ d tran formação, a

di tnbwção conjunta da variávei depend nte, que tá

relacionada com o parâm tro truturai do mod lo . For­ma-:e depoi a {unção d \"Cro imilhança da di tribuição

conjunta d maximiza- e a fun­

ção em relação ao parâmetro d conh cido. ub tituída

a yariávei pelo - valor e fornecido pela amo tra, a r 0-

lução do i tema formado pelas quaçõe de maximização

dá-no:-; o yalore e timado do parâm tro . Embora teoricamente apre ente grande implicidade, o

:\Dl\"I torna- e muito trabalho o na prática. O texto d

Econometria e o lino obre a teoria da e timação incluem,

em regra, uma aplicação do método a um i tema com um

Page 43: l~tETIM DE

41

p qu no núm r d quaçõ s. apli açã a a O ' r ais

xIgma, porém, um granel númC'ro d igllalda 1 " o qu

mpIi aria xtraordinàriam nt os cálculos; de facto, ,te

m t do ainda não f i aplicado at hoje om SltC "so a um

si-t ma om granel núm ro d quaçõ" ( 28). É v rdael

qu ob. tá ui vai t ndo m n r ignifi ado poi, p la

g n ralização do uso d mputador lectrónicos, possi­

v I faz r, nalgun. minuto., cálculo qu 1 variam muitos

diac; com aI uladora<; manuai. ou lé trica . Todavia, o

trabalho d pr paração do cálculo pod

utro. , xigindo álcuio mai ' impl s, con­

duzem a r ultado igualm nt ati fatório .

B. comparação do MM I com o método em que

u ado o crit rio de mínimo quadrado faz- e d div r a

f rma .

nte de mai , o MM I pod r con id rado, como

mo trou G. how (1964), uma generalização do método

d mínimo quadrado.

Por outro lado, a e timativa de máxima v ro imilhança

do parâmetro da forma r duzida ão a ' e timativa de míni­

mo quadrado (29) .

inda por outro lado, quando a e timati a obtida

pelo ~1 1VI ão a melhore e timativa a imptótica nor­

mai , também o ào a obtida pelo método tri tápico. om

fito, embora J. D . argan (1964) nào mo tra e dir cta­

mente que a e timativa obtida pelo método trietápico ão

a melhore e timativa a ' imptótica normai, d mon trou

qll ,a me ma condiçõe exigida para produzir e timati a

ummer (1965, pág. 2) . . Koopman e \Vm. . Hood (1953. pág . 151-155).

Page 44: l~tETIM DE

a ..,tmptôtl a ... normai nO ~nl\' I . produ úam ..,timatha d,t

mell1.a natur'u n m t d trict,í.pi n. Também T. J. Roth nbcrg t' . T. L end r.., (19 -l) mo"i-

traram qlH' uma outra cstimatriz. a qu ' d ram O nom' dl'

>tlmatnz d' má~itna \' rO"iimilh ança lin arizada t 111. ,

me ma di ... tribui 5.0 a' impt tira do MM\ '1 .

. \.., tre:- e tlmatrizc que t mos men

tott amcnh: c ' ntri a' d' inf rmação zarem toda a in{ rmaçã disponív l. . ti ma-

triz ,1, cmpr "'ar depcnd . P r um lad , d s difi uldad d

cálcul qu r, da um d s mét d imp ,por utr lado,

da matrizc' da-- \'ariân ia a. imI t 'ti a.. uanto a pri­

m ir a. ... pecto. já foi ali ntada a difi uldad da aplica ão

pratic, do ~Dln ; quanto a erund, 111. stra- e qu as

tr' ... timatriz . "ão fiei nt se é d . conh cida a matriz

dru c \ ariància da ' p rturbaç- truturai «contemporâ­

que o método tri tápico não é fi i nte e algun '

1 m nto'" da matriz da covariância

a priori') ( 30 ).

o nh cid .

métod . d informação completa ã timatri-

ze ideai ' quando todo o pr . upo to. ~ ão ati feito . No

ntanto, ai m das dificuldad d cálculo impo t a por tas

timatrize ,vária razõe ' no pod m levar a pr ferir outro

método d stimação. D facto, L. R. Klein 1. Naka-

mura (1 2) afirmam que o MMV1 é mai en ível à

multicolinearidad do que o método que não ão de informa­

ção completa. lém di o, a timativa obtida por infor­

mação compl ta ão ba tante influ nciada pelo rro de

pecificação que porventura t nham ido cometido na

(3()) T. J. Rothenberg e C. T . Leender (1964, pág. 57).

Page 45: l~tETIM DE

43

onstruçã do mod lo conom tri o. utilização d toda

a informação tlisp niv I é, ao 01 "'010 t mpo , uma qualidade

um d f it das stimatriz s dr informação com pI ta. ual-

p cifi a ao 001 ti lo numa dao; quaçõ.., do

01 d I vai r fi ctir- ' nac; stimativa dos parâm troo dou­

tras quaçõ . . uando S mod lo ' in lu 01 grand> núm ro

d quaçõ par c stimatriz s d

man ira a r duzir ap nas a alguns parâm tro ' a po 'sív 1 influ"ncia do rro d pecificação ( 31). Em r -umo, pod -

m afirmar qu a reduzida robu tez da . timatriz de

informação compl ta, m pr . nça da multi olin aridad ou

d rro d um do factor . qu devem s r

tomado 01 conta ao faz r a colha do mét do de . timação.

5.2.2 - Máxima vero imilhança com informação limitada

0010 vimo na s cção anterior, o métodos de

informação compl ta ão trabalho o enOl empre acon­

elhávei ; torna- , por i o, n ce ário r corr r a outros

proc o de timação.

Evident mente que o problema da e colha de um pro­

c o de timação ó e põe quando o modelo tá obreiden­

tificado. De facto, no caso de id ntificação exacta, a e ti­

mativa obtida por regr ão indirecta ão timativa d

máxima vero imilhança ,portanto, a impl aplicação do

critério de mínimo quadrado conduz-no a e timativas que

gozam de propriedade óptima.

B. Quando o modelo tá obreidentificado ,por qual­

qu r da razõe ant riormente xpo ta não e pr tende u ar

( 31 ) F . 1. i her (1965, pág. 602).

Page 46: l~tETIM DE

um m t do d' infonnaçã mpl >t., utiliza-s um. pr so

d' e timação d' inf Imaçà limitada. ~ t e m t dos, 'm.bora

tom'm m c nidera - aráct ' r ~im.ultân das quaçõ ,

d um modelo int 'rd pend 'nt , s n ' mos apena da infor­

maçã «a priori» relati \'a a um 'ubsi. t 'ma d ist ma n­

~inal - a m.ais da" \' Z(" uma úni a quaçào - d termi­

nam tm1. ti\'as .oment d s parâm tr s d Inelutm- , nc~ta ela . e d tim. triz m todo da má. ima

\cr Imilhança om informação limitada pll\IY1L). m t do

bl tápI d minimo. quadrado, utro' m t do da

ela e k de Th il, - pr c .' ' o da la' h d Th iI ( 32 ), o

proc os da la 'e dupl k d T a ar ( 33 ) m to lo das

\'ari Wl in trum ntais. Das e timatriz ' d informa ão lüni­

tada, a que 'e t Am mpreCTad

m tod bietapico o ~DlnL.

ap ntamento do proce o de cálcul

última timatriz.

amo a gUlr um

da propri dad

Tal como no 1\1:11\'1 , com çamo por admitir qu

a p rturbaçõe ' ai atória da., quaçõ e t ruturai t Am rta

di tribuição utilizamo a equaçõ do m d lo como fun-

õe de traru.formação que xpr am a variá d p n-

dente m termo da variá\' i pr d t rminada e da p r­

turbaç- _ aleatória. Determina-e, m eguida, a função de

\'ero:lmilhança para o ub i t ma que no int r a d mod lo

ori inal e não para todo o modelo como no 1\1 IV1 . 'laxi­

miza- e a função de "ero imilhança em relação ao parâm tro

d .:conhecido, ub tituem- e a variá ei pelo valor for­

n cido p la amo tra e reol ve- e o i tema para det rminar

a timativa do parâmetro.

(,.) H Theil(1961 ,pág 3-3-354) . (U) :\ L. .'aaar (1 62).

Page 47: l~tETIM DE

45

MM"IL, embora baseie no m smo princípio do lMVI , nec ssita aprnas duma informaçào mínima, i. C.,

basta o onh cimento das r .,triçõ s (Ia priori) qu S' refe­

rem ao subsit ma onsiderado. É muito amplo o ampo

d aplicaçã d t método, pois pod m studar-s, s para­

dament , o. m r ados d div ros bens ou os vários sec­

tor da onomIa. ecessàriam nt as quaçõ de estima­

ção . ão mais impl s que as do MMVI , mb ra nào goze

da m 'ma" propriedad '5 óptimas de e método, a com­

pulsar m- conjuntam nt a propri dade e o trabalho alculatório, dá- pr f 'r'n ia ao MM IL ( 34 ) . lém disso,

o erro de arr dondam nto com tido no d curso do ál ulo

aum ntam mai ràpidam nt no MM IC do qu no métodos

d informação limitada, pelo que a reduzida pr cisão dos

dado económico pode impor re triçõe à amplitud do

mod lo m que e mpr ga o método ( 36 ).

D. Quando e con trói um modelo conométrico, n m

empre e tá c rto d usar, para as diver a igualdad

que o con tituem, a e p cificação mai indicada ou de er

correcta a informação (Ia priorü> u ada. Poi bem, de d qu

t nha ido det rminada a forma geral do mod lo e e colhi­

da a ariáv i que n 1 entram, podemo, atravé do lM\'IL

xperimentar diver a ver 'õe de alguma igualdade ' m

faz r quai quer hipót e quanto à r tant s igualdad '.

im e con egu , por te método, con íruir por tapa

um modelo compl to.

E. Uma vantag m que tem ido apontada ao 1M IL

é tratar toda a ariávei endógena incluída na equação

(3~) T . M. Bro\\l1 (19-9. pág . 650-6-2). (35) R. ummer (1965, pág. 3).

Page 48: l~tETIM DE

46

• ( 3G ) duma f rma. ... im tn a

tamb m pod'

l' o 't1tant . ...ta propri 'dad '

um. ln onv ni nte. I fa to.

J. ada uma da rrcsp nd uma variá­

,d ndó cna. de (yrand la dl' t rminada p las unidades c n'-

nuca CU) omportament é repr ... ntad p la qu, çà

par natural 'lu a s Yari á\"(~l seja

d' d taque na quação. ,\ ... r ras d

part da ptclfi açã d um m d 1

dada uma p sição

n . rmalização são

mod I nào ... tá

ada yariá" I ndó-ompl tament... P cifi ado m qu

,yena apareça. P lo m n . de form.a

mente uma equaçào do m d 1 (37).

im pli ita.

qu

'rto da normalização adequada. a im tria uma propric­

d,ldc inde)<\\' 1 num mod lo b m p cifi ad .

F Fa amos a comparaçã ntr IM\'IL e o ' método.:;

de mínimo quadrado a qu fiz mo ref rência.

Já dt · emo. que astimativa d má xima v ro -imi­

lhança do. coeficiente duma equaçã da f nna reduzida

ào tim tiya de mínimos quadrado -o

Por outro lado, ao faz r- a comparação ntr o re ul­

tado obtido. P lo MM \ ' IL para o co fiei nt da dif r nt .

equaçõ d um modelo timativa de mínimo qua-

drado.. ncontram- e, em reara, ap na diferença mínimas,

que nào ju ... tificam o acr cimo de trabalho do método de

máxima vero imilhança. O facto videnciado por K .

Fox E . Thorbecke (196- , pág. 76) que calcularam, u ando

o crit rio d mínimo quadrado ', o' coeficiente da equa-

õe; do mod lo Klein-Goldberg r para o E tado nido

(H) ~I o. trou G. . ho\\' (196-t . págs. -32-533) que o IM\' IL é uma generahzação natural do método de mínimo quad rado na au 'nela duma regra de normalização teoncamente dada.

(37) F. ~l Fi her (196- , pág. 60-t ).

Page 49: l~tETIM DE

47

(L 2 -1 52) t' compararam-nos com a stimativa obtidas

ini ialmentc p lo 1:M\'1L; a", dif renças observadas s-o

muit p qucnas, o qu os l'vou a oneluir quc Kl in

oldb rg r pou o ou nada ganharam rn tcr li 'ado o 1MV1L.

É Ir qu nt faz 'r-s 'studo njunto d métod s d

timaçã d inf rmaçã limitada, sobr tudo o M {\' IL o

m tod bi tápico d minimos quadrados; aliás, os d is méto­

loà bàsicamcntc s m Ihant s o último pod ser con­

sid rado omo uma simplificação do prim iro ( 38). orno os

método d informação limitada t'm c ncialm nt a me. ­

ma pr pri dad s para amostra grand (39 ), a 'colha do

m todo faz-s p lo trabalho calculatório a qu obriga e, por

isso, a pr f rên ia vai para o mét do bictápico. firmavam

K. . Fox E. Thorbeck (1965, pág. 74).

timação ·tatí tica mudaram conid rà-

55, o método d máxima v ro imilhança

om informação limitada já não é considerado uma pana­

ia pelo m lhor . con m tri ta .. Theil, Ba mann, Nagar,

'/ elln r e tudaram a propriedade. da e timatriz bi tá­

pica tri tápi a d mini mo quadrado e outra da las e k).

G. robu. t z da várias timatriz d informação

limitada em pr ença da multicolinearidade ou d rro de

c p cificação é outro factor que deve er con id rado ao

e' olher- um proc o d timação. Mo traram L. R.

Kl in M. Nakamura (1962) qu o MMVIL mai en i­

v 1 à multicolinearidade do que o ' outro método da ela e k

, por i o F. M. Fi h r (1965, pág. 6 ), afirma qu , na

au ' ncia d outro critério d colha, e a falta d robus-

(3) L. R. Kl ein, R ]. Ball, Hazlewood e P. "and me (1961 , pág. 193).

(39) 1<. M. Fi her (1 65, pág. 604).

Page 50: l~tETIM DE

4

tez ~ o ... ufi iente para 'abam}on<l.r na práti 'a método

d> JDIYIL e pr ferir outra timatriz d' inf rmação linl.lt, d,l.

mOlo se " rifica quant .1,0 - 'rro.., tl 'sr cihcaçao pois

R. mnrner (1965. pág, _9). on luiu. d 'pois de um. ' ame

Clr UIl. tan ial da distribuiç-

"timatnze que, tant o 1\{?\IYI , ~J() muit en h'ci - ao. rr

colha entre

tada, que não ~eja JDl\ ' IL, torna-s

linll­

Ele em,

por e . 'mplo. um comportam nt tez, .'0 entanto. com métod bi tá pi o d mínimo.' qua-

drados ,dc_ s~ ·timatriz 'i, a qu xiO' meno álculo!',

on titui uma neralizaç~o do m ~ t d d mínim quadra­

do. quando há reara d n rmalização t àricam nt ·tab­

lecida , par c que d y r a timatriz pref rida no stado

pre'ente do no. "O conh ciment (40),

- ~ 3 - "ariáveis in trumentais

o método de máxima v ro imilhança qu temo

referido. ào utilizado para a -timação d parâmetro de

quaçõ identificá\'ei Fazemo-, ne ta ecçào, br" r ferência ao método da

(~O ) método uado na e timação do modelo h la ndê' (do C II(rlUJl Plallbul'eaf/) ão o bletáplco de mínimo quadrado e o :\L\InL. f P De "'olff (1966. pág. I ). O u ado no model ame­ncano do R QE (Research emmar on Quontltatwe Economics) são o de regre -ão directa. o bletápico de mínimo quadrado e o 1M IL. E te último tem ido pouco empregado por er ba ·tante in tável: uma pequena alteração no. dado conduz por veze a uma alteração en ín:1 na e-tlmatl\'a' O proce.o u -ado no modelo grego de

P. Pavlopoulo (1 66) ão também o de regre ão directa e o ble­tá piCO de mímmo quadrados.

Page 51: l~tETIM DE

49

variáv is instrum ntais da , ua r laçã com os métodos de mínimos quadrados.

proc 50 elas variáveis instrum ntais é usa lo, sobre­

tudo, para stimar rel çõ s . uhielentificaelas, om fcito,

quando uma r laçã é icl ntifi áv 1, pref rem-!> outros méto­

d , mais fi az s para fa;>; r a stimação do parâmctr s: se

a qua ão stá e 'a tam nt id ntificada, o m todo das

ariáv is instrum ntais é quival nte ao d minímo qua­

drados aplicado à f rma r duzida; s a relação tá sobr iden­

tifi ada, há um núm ro d variáveí fi tntm ntai ' up rior

a . tritam nt n ccssário, pIque há diversa. possibilida­

d de colha quanto à variáv is a utilizar como in tru-

mento ess é um inconv niente grave do método.

Propõe R. . Geary (1949, pág. 149), qu co-

lha uma ombinaçã d variá" i · in trum ntai m v z d

variá i ímpl e mo tra {. L. RI in (1955) que o métod

bi tápico de mínimo quadrado coincid com o da variá­

v i in trumentai d d qu e utiliz dada combinação lin ar de a variávei.

Por outro lado, . 1adanky (1964, pág. 51), stab I ce

a relação entr o mét do trietápico o das variáv i ' in­

trum ntai , apre entando as im uma expo ição implificada daquele método.

5.3 - AMOSTRAS PEQ ENAS

5.3.1 - Experiências de Monte Cario

. Tanto O método d timação d mínimo qua-

drado , como o outro proc o de e timação, apre ntam

propriedade a imptótica , que e erifi arão d -d que a

condiçõe iniciai jam ati feita. condu õe qu tirá-

4 - Boletim de iência Económica ' - Yol . li:

Page 52: l~tETIM DE

so

dl\ 'r..,as e ,timatrize" slo \' rdetd 'ir,'l' mlh, a mpar,1.r a

a-- amo tra- ln que .., ' ba ' ' i,1.1l1. O

rt qu,

te do.., nã tanta-- ob.., '[\ açõe' qUe nta.., as dC'cj, da.." o m smo não se

\ 'nhca quando ..,e trata d U l'ssQ' ron l ' i a , s I men-

to de qu dlpon11 mE 0 11 mia Cm m r ' ra cará t r.

uand pr t ndemo.., c mp mr as pr pri dad s d'

c. tJmatrize obtida-- a partir d am . tr~ pequ na pod mo,

'!Ulr a \"Ia analíti a, i, "pr curar a forma analítica xa ta

da 1 1. dl> pr babilidade da timatrize para dada pro­

pnedad . do. erro. aI at rio~, U a via mpíri a, p la qual

l' deternúnam emplricam nt as di. tribuiçõe de stima-

triz a partir d amo~ tra' obtida artificialment m

dúvida o primeiro método _ ria ideal porqu no ' varia

a um conhecim nto ompl to do pr bl ma; inf lizm nt tal

tudo ainda nà f i laborado, talvez pela norm difi­

uldad que leyanta, T m-eguido , qua e invariàv lment ,

o tratamento empírico, obr tudo atra é das t enica ditas

de I, ~lont arlo»,

omo abemo, trata- d conhecer a di tribuição

de probabilidade de um e tatí tica atravé da colheita de

grande número de amotra da população, Cal ula- o valor

da e tatística para cada amo t ra e procura- e determinar a

dI. tribuição por amo tragem a partir do r ultado obtido.

A 'sim, começa-. e por con truir uma trutura artificial,

com parâm tro e ' truturai conhccido e um ctor aleató­

rio u (t) com di , tribuição igualmente conhecida, Parte- e de

um conjunto de valor da yariávei predet rminada : variá­

vei exó ena, para t = 1, '''' T e valor iniciai da variá­

vei endógena (t = 0, - 1, - 2, ... ). Obtém- e então, atra-

Page 53: l~tETIM DE

51

\' S el um gerador ele d "vios aleatório norm1.i, grande

núm ro d' amo tras d dim nsão T, om a distribuição de

probabilidad admitida para u (t). orno conh c mo, os

parâm t1"O struturais, as variáv IS exóg na,>, valor .­

ini iai - da variá i nd6g na a,> p rturbaçõ s aleató­

ria, podemo d·t rminar, p la f rma r 'Juzida, o correp n­

d nt onjunto de valor das variáv i· d p ndcnt . .

, upom , m s guida, ignorar o parâm tro u ado

- parâm tro - . truturai. di tribuição de u (t) - al-

culamo , p lo proce o d etimação qu pret ndemo tu-

lar, o )TI 'mo parâmetro '. álculo pod '.ier fito om

o m d lo corr eto, qu foi o inicialmente propo to, ou com

um mod lo incorr cto, para aber até que p nto um rro

d sp cificação modifica as -timativa ' do ' parâm tro .

P r fim, faz- e a c mparação entr a di tribuição por

amo trag .m da e timativas d cada parâm tro obtidas

p 1 vário proce so - d e ,timação e o v rdad iro valor

do parâmetro.

D . Até há pouco ano, a xperiência de Monte arlo

tinham em vi ta, qua e xc1u ivament ,o tudo do com­

portam nto da . timatriz do parâmetro e truturai. No

ntanto, muita veze não n ce itamo pro pr iam nt conh-

er o parâmetro truturai mas obt r, atrav deI, o

da forma reduzida, com o objecti o de faz r

obr a ariávei d pendent . É vid nt qu

há uma relação ntre a qualidad da e timatrize do parâ­

m tro truturai a do parâmetro r duzido ; porém,

é difí il tab lec r propo içõe imple obr o a unto que

ejam út paTa o a d pequena amo tra e ti matriz s

~x êntrica (41), ca o m qu encontram fr qu ntemente

(41) . F. hri t (1960, pág. 41 ),

Page 54: l~tETIM DE

52

c nomita. Ap na" potl m afirmar qu " s parâ-

m tr _ "truturais são nh id s xa tam nt , pod m s A -lo

também parâmetr ' reduzid s; que, a<; stimatriz

do. parâm tro truturai nt " tamb m sào

a da forma. r dllzida. R c ntem nt , p r m, a

tAm- Je ' tinad nã s a

xp ri 'n ia d Iont

mpamr o parâm tr ar!

'tru-

turai ma ' tamb ma' predi õ <; mdi ionadas, p rmitindo

a ' im um mai: p rf ito estuu d . div r o m t d d sti­maç-o, no qu r pita a am tra pequ na (J2).

E . llblinh - e qu a xp ri 'nci d 1 nt arlo

apr entam o inconv ni nte d tab lec r uma hi -rarquia n int r ' e da pr ci ã da ' timatrize do div r ' 0 .

parâm tros. om feito, no mod I

natur za do f nóm no qll , tá a

qual parâmetr (ou parâm tro) qll timar

com maior preci 'ão ou para qual da ariá i d pendent

pretend mo obt r uma pr dição ndi ionada mai pró ' ima. modelo artificiai con truído para a experi 'ncia d

ilIonte arl não há parâm tr prin ipai e ecundário ou

variáyei d pend nte de maior int re e que outras. Pode

acontecer que o diver ' o método de timação e com­

p rtem de modo emelhante m relação a todo o ' parâ­

metr " i .. , que o me m método conduza a re ultados

i ualmente ati fatório ' para todo o parâm tro . Em geral,

porém, nào e verificará a uniformidade d comporta­

mento : um método que fornec melhore e timativa para

um parâmetro, afa ta- e mai do verdadeiro valor para outro

parâm tro . A única olução erá procurar r unir, numa única

medida, o comportamento conjunto do diver o parâmetro

( t2 ) R. ummer' ( 196~ , pág. 5).

Page 55: l~tETIM DE

53

ou at ntar apena na proximidade das stimativas obtidas para a variáveis d p nd nt s.

ma limitação nas on lu - . a tirar, tanto das xpe­

ri"n ia d font arlo orno do tratam nto anallti o, pro­vém do facto de o mod >10. u. ado até agora não in luírem

ariáv i endóg nas d sfa ada, ou p lo m no não. erem u ada corno in trum nto pr d t rminados ( 43 ).

Deve, por m, m ncionar-s urna vantag m das xp riên-

ia d 1 nte ado: todo o método d timação usam

m mo conjunto d dado, de modo que as stünativa

são directam nte omparáv i. c os métodos de ·timação

ba ea m m dif r nt onjuntos de dados, o traba-

lho calcula tório t ria d aum ntar de forma xtraordinária para que to e obtida a me ma informação ( 44 ).

5.3.2 - Propriedades das estimatrizes

Fizemo atrás [5.2], para a estimatrize mal usa­

da , um e tudo comparativo da uas propriedade com as

apre entadas pelo método de mínimo quadrado. Na pr e-

ent cção procuramo fazer o mesmo e tudo compaIa-

tivo atravé de algun re ultados, que nos parecem mai

ignificativo ,obtido por experiência de Monte ado.

Em Março de 1954 r alizou-se na niver idade da Flo­

rida um « ympo ium on Monte arlo iethod I), onde foram

apre entado vários trabalhos e tatí ticos, reunido mai tarde num volume único (45). De de então, publicaram-se nume­

ro o e tudo obre o re ultado obtidos com experiências

de Monte Carlo, do quai citamos G. W. Ladd (1956), H . M.

(43) F . M . Fi her (1965, pág. 604). (44) R. Summer (1965, pág. lO). (46) H . . l\Ieyer, ed. (1966).

Page 56: l~tETIM DE

\ragn r (1 5 ), \\'. ,\ . iswanger (H)5~):

L ' ). . • a ar ( L ) c . F . •. l\l os-

baek (1 ~) e W11mers (1 65) .

. \ maior parte d - stud s comparam as (' timati\".\s

do paràmetro, -truturai -, obtidas proc sSOs

de tima,ão, com s v rdad aI r . do parâm tros, é .... a tamb m a ri ntaçã que pridirá a sta. nsi-

mo di- m já, um . tudo r ccntt' dR, um­

- pá . 16-2 ), r f re- igualm nt ao compor-

yária timatriz - quand mpr gal1l no

B. Ao faz r um tud mplrico d di tribuição por

amo traO'em, m que a. amo tra utilizada são p qu nas,

-tudam-. e àmente, c por razõ óbvia, a propri dad s

de centricidade eficiência. 'ote-. , de d já, que uma e timatriz pod r t àri-

camente cêntrica e apr entar, para d t rminado tudo

mpúico, uma ex entricidad po itiva ou negativa; é pro­

á el, no entanto, que ta

apr entada por uma e timatriz de ua natureza excêntri a.

E e facto é confirmado por . L. Nagar (1960, pág. 574),

quando compara a xcentricidade da regre ão directa com

trê método con i tente de e timação, pertencente à ela e k.

Kota ainda que o método bietápico de mlnímo quadrado

o que apre enta menor excentricidade em todos o ca o ',

ap ar de er o mai simple do método con i tente empre­

gado.

Quando apreciamo a eficiência do método de e tima­

ção atrav de experiência de fonte arlo, notamo (46)

(ta) Yeja- e, por exemplo, A. L. Nagar (1960, pág. 57-l) e R. ummer (1965, pág. 2 ).

Page 57: l~tETIM DE

55

_ também a confirmar os tudos te6ri os para amostra.

grand - qu é mínima a. variân ia d amostrag m do

m t d dir cto de mínimos quadrados.

Embora as on lus- s tiradas das ('XpC'1'l n ias d

1ontarlo s jam ap na. válida· para o modelo . tndado,

par cem-no. suge tiva as consid 1'a õe d R. umm rs

(1965, pág .. 29-32), ao r unir os r . ultados que obt ve pela

mparação ela . timativas dos parâm tros e truturais:

« regr . ã dir ta apr s nta-s mais atra tiva do qu tería-

mo p n ad p lo tudo da pr dição condi ionada da

tudent. M 1.VI omporta- admiràvel-

m nte ob ondiçõ s favoráveis, ma piora quando e nota

uma int rdepend Ancia levada ntre a variáv is onjunta­

m nte det rminada ou uma rrada e pecificação da estru-

tura. método mai con tante parece er o bi tápico de

mlnim quadrado . O M 1. IL, com uma ó quação, é

tão irregular quando exi t interdepend Ancia da variáv i ·

pr d terminada que o eu u o parece arrio cado).

O método da variávei in trumentai tem sido meno

tudado e a condu õe a qu e chega, ao comparar com

o re ultado obtido por outro processo de e timação, com

diver o modelo" ão por ze contraditória (47).

5.4 - CONCLUSÕES

A. A comparação qu acabámo de fazer entre o méto­

do de e timação que empregam o critério de mínimo qua­

drado e o ou tro proce o de e timação mai u ado , mo. ­

tra-nos que o critério inicialmente propo to ainda hoje

(47) H . M. \ agner (1958, pág. 131) .

Page 58: l~tETIM DE

56

c ntinua v<Uido, mb ra método t nham ido m lh rad '

tenha feito um stud dos a-.05 particular a q u alient - qu m lhor r , ultad .

d vem s br -

pá 7) a afirmar, qlland r f r a

rado,' no futur próxim : «E p ro uma m lh ria na pr cião

do: ,tudo ' conom tri ' da rd m d grand za, d ' in­

qu nta por ento c m rultado do m ]h r conh cim nto

do funcionam nto da

nov medida para a ariá\' i

pr ci o . Em contra t, P ro uma p qu na m lh ria d

cinco a dez por cento pelo u ' o de m todo mai pot nt

de inferência e tatí tica», ondui, porém , que: «Todo o

caminho qu conduzam ao aperf içoam nto de m er egui­

do , porque todo o ganho, me mo p queno, ão pr cio o ;

todavia, deve dar- e ' diferent contribuiçõe o rele o que

merec m. A adopção de método de tatí tica matemática

mai pot nte ' não é uma panaceIa>).

B. Pelo tudo feito no número a nteriore, conclui­

mo que o ~1l\1\' I poderá u ar- e quando o mod lo e tá

obreidentificado, o número de parâmetro a e timar nào

é muito elevado, e exige elevada preci ão na e timativa ,

, tá egurada a inexi tência da multicolinearidade, e ta-

mo certo de que a e pecificação u ada é a m ai conve­

niente e é correcta a informação «a priorü); o MM IL poderá

usar- e quando o modelo e tá obreidentificado, no intere a

apenas e timar o parâmetro de alguma equaçõe do modelo,

e tá a egurada a inexi tência de multicolinearidade e m e mo

que haia dúvida quanto à pecificação correcta, à norma­

lização mai adequada ou à veracidade da informação

Page 59: l~tETIM DE

57

(Ca pri ri); o método da ariáv is in trum ntai u:a-s , sobre­

tudo, para mod los 5ubid ntifi ado. No r tant asos - são a qua e totalidade - os

d minim. quadra los, pecialment o de r gre -

!;ão dir ta o bi tápi o, continuam a ter a preferência,

qu r por m no xig nt quanto à ondições em que sã

apli áv i , quer pelo menor núm ro de cálculo:> a qu obri­

gam.

Jo É DlO. Í I DE LMEIDA

Professor da Faculdade de Economia do Porto

Page 60: l~tETIM DE

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