LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA …

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LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA OLIVEIRA UNIDADE DIDÁTICA DE OLHO NA GENÉTICA UMA MANEIRA DIFERENTE DE ESTUDAR BIOLOGIA CURITIBA – PARANÁ -2008- Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação Departamento de Políticas e Programas Educacionais Coordenação Estadual do PDE

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LUCIANE CORTIANO LIOTTI

ODISSÉA BOAVENTURA OLIVEIRA

UNIDADE DIDÁTICA

DE OLHO NA GENÉTICAUMA MANEIRA DIFERENTE DE ESTUDAR

BIOLOGIA

CURITIBA – PARANÁ-2008-

Secretaria de Estado da EducaçãoSuperintendência da Educação

Departamento de Políticas e Programas EducacionaisCoordenação Estadual do PDE

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1. Apresentação

O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de

Biologia do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do

Paraná, sendo parte do processo de formação continuada do Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela Secretaria de Estado da

Educação do Paraná (SEED).

A elaboração deste material surgiu pela iniciativa de se criar um material

que promovesse a integração dos conteúdos biológicos com os materiais

multimídia que chegaram às escolas.

Assim, tendo em vista as orientações das Diretrizes Curriculares

Estaduais do Estado do Paraná da disciplina de Biologia, as tecnologias

disponíveis hoje nas escolas, a escassez de material destinado aos alunos do

ensino médio e as dúvidas dos professores quanto ao encaminhamento

metodológico dos conteúdos de natureza complexa e abstrata, definiu-se

desenvolver um material que envolvesse todos estes aspectos.

Portanto, você professor, ao acessar a página na Web

(http://geneticaluliotti.pbwiki.com/FrontPage) terá acesso a um material

didático-pedagógico com recursos possíveis, para a utilização da TV -

_____________________________________________________________________Trabalho disponível em página da web, (http://geneticaluliotti.pbwiki.com/FrontPage).

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multimídia, como também, terá outras sugestões de atividades e diferentes

estratégias de ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência do

conteúdo.

Desejamos que este material contribua para novos estudos e

aprimoramento de metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as

necessidades de nosso tempo.

2. MetodologiaA forma de organização do material pretende um novo olhar para o

ensino de biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de

visualizações diferenciadas, uma efetiva compreensão de mecanismos físicos

e bioquímicos celulares.

Escolheu-se para a apresentação do material uma página da web

chamada de wikispace.

Mas o que é uma wikispace?

O wikispace é um espaço de escrita colaborativa on-line, onde é

possível várias pessoas colaborarem na edição do trabalho. Diz respeito a um

hipertexto, que pode ser editado e realimentado constantemente via on line.

A palavra wiki (pronunciado "wiquie" ou "uikie") tem sua origem no

idioma havaiano, significando "rápido". Já em Maori1 Wiki significa "fim-de-

semana". É também a forma diminutiva de Wikitoria, versão Maori do popular

nome cristão Victoria.

O termo wiki, é utilizado para identificar um tipo específico de coleção de

documentos em hipertexto2 ou o software colaborativo3 usado para criá-lo.

1 O maori é um idioma austronésio, falada pelos nativos da Nova Zelândia e das Ilhas Cook, no Pacífico. Até metade do século XIX era a língua predominante nessa região; hoje é falada por aproximadamente 100 mil pessoas. O idioma mais semelhante ao maori é o taitiano.2 Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal. 3 Um software colaborativo é o que apóia o trabalho em grupo, coletivamente. Skip Ellis o definiu como um "sistema baseado em computador que auxilia grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns (ou objetivos) e que provê interface para um ambiente compartilhado".

_____________________________________________________________________Trabalho disponível em página da web, (http://geneticaluliotti.pbwiki.com/FrontPage).

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Em relação a outros sites, é interessante por ter uma possibilidade de

edição, modificação, inserção. Consideramos que uma grande vantagem do

wiki é sua potencialidade colaborativa, podendo ser construída coletivamente.

Esta ferramenta (se podemos chamá-la desta maneira) se relaciona

diretamente com as necessidades pedagógicas da educação brasileira, num

país de vastas dimensões, em que, a educação à distância, poderá

proporcionar uma revolução no conhecimento da população.

Este material apresenta sugestões de conteúdos e estratégias

metodológicas especificamente para o processo de ensino e de aprendizagem

da disciplina de – Biologia, especificamente o Conteúdo Estruturante –

Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida - Genética.

Este Material - Unidade-Didática – é composto por 4 (quatro) temas:

1. Os Seres Vivos e a Célula;2. Hereditariedade;3. Mendel e a Genética (incluindo os principais conceitos e a

Primeira Lei de Mendel)4. Segunda Lei de Mendel (incluindo a parte: Genética e a

Atualidade).Cada tema possui uma cor de identificação, um layout diferente para

facilitar o trabalho do professor na hora da escolha do tema.

O professor após acessar o link da página:

(http://geneticaluliotti.pbwiki.com/FrontPage), visualizará a Apresentação do Material – Front Page, que lhe dará acesso ao Menu Vertical - Side Bar, à

direita, no qual ele terá a opção de escolher o tema que ele quer trabalhar, ou

seja, ele terá a sua direita acesso as seguintes opções:

• Front Page

• Metodologia (como trabalhar com o material)

• Como utilizar os arquivos na TV-multimídia

• Acessar os temas de estudo propostos;

• Sugestões de outros sítios para consulta sobre o conteúdo –

genética.

Observe a imagem:

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Obs: Ressalta-se que a página está em construção e, portanto, tendo alguns

de seus itens ‘vazios’, pois somente estarão completos e finalizados após a

Publicação desta Proposta na Página do PDE.

O professor, após ter escolhido o tema, visualizará que cada um

contempla uma página de abertura da aula a ser desenvolvida, contendo:

• O título do tema;

• Os objetivos da atividade em questão;

• Uma apresentação teórica (curta) sobre o tema;

• Atividades de reflexão do conteúdo;

• Arquivo da apresentação contemplando o tema;

• Sugestões de avaliação;

• Dicas para o professor com sugestões de visitas, de sítios,

hipertexto, que poderá ser desenvolvida ou não, como

complementação da atividade proposta e;

• Referências.

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O professor terá também a opção de levar os alunos ao laboratório de

informática da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do

tema no próprio computador, ou ainda, como segunda opção, o professor

poderá realizar a gravação da pasta do tema em sem pen-drive para ser

desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia.

Luciane Cortiano LiottiProfessora PDE- 2008

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Tema 1. Os Seres Vivos e a Célula

Atividade: Estudo das Características dos Seres Vivos e da Célula

Objetivos:

• Reconhecer as partes constitutivas das células;

• Reconhecer o microscópio como instrumento para a visualização

de células e suas estruturas;

• Compreender como a vida existe e como ela se mantém;

• Identificar as principais características que determinam a vida de

um ser vivo;

Introdução

Você já parou para pensar que características determinam e diferenciam

os seres vivos dos objetos inanimados?

Como, na história do homem se consegui estabelecer esta diferença?

Por que este conhecimento se tornou um fator importante para a

humanidade?

- Que condição determina a classificação das ‘coisas’ em objeto ou em

ser vivo?

Sabemos que condição de ser vivo não está somente relacionada à sua

existência, pertencer ou não a este mundo, mas também às respostas que

estes seres dão aos estímulos recebidos deste ambiente, alterando-o e sendo

alterado por ele.

Contudo, sabemos que o entendimento a cerca do fenômeno vida,

mudou completamente a partir da invenção do microscópio ao final do século

XVII, pois o mundo microscópico começava a ser desvendado.

Os estudos não pararam, e com o aperfeiçoamento do microscópio e

com a evolução do próprio pensamento cientifico, em meados do século XIX é

que realmente foi confirmado que apesar de distintos em tamanho, organização

e função, os seres vivos apresentam em comum, o fato de serem formados por

células.

Iniciava-se a Teoria Celular Moderna!

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Sugestão de AtividadesPráticas 1.

Visualizando e Diferenciando a célula animal da vegetal

Vamos realizar uma atividade prática com o uso do microscópio. Para tal atividade organize junto com o seu professor os seguintes materiais:

- Uma cebola pequena;

- Células da mucosa bucal;

- Uma pinça e um conta-gotas;

- Lâmina e lamínula de vidro;

- Corante - violeta de genciana.

Retire com a pinça as escamas secas da cebola até encontrar as escamas interiores, brancas e suculentas. Observe e retire com a pinça uma pele bem fina que fica sobre as escamas internas. Escolha um pedacinho e coloque-o sobre a lâmina pingando uma gota de água e uma gota do corante. Observe ao microscópio e responda em seu caderno:

a) Compare a epiderme da cebola com a epiderme humana.

b) O que você observou de diferente entre elas?

c) Faça um desenho representativo da epiderme da cebola e

compare com as células da mucosa bucal. É possível

identificar diferenças entre elas?

Prática 2.

Montagem de um modelo celularVamos realizar uma oficina para montagem de uma célula. Para

tal atividade organize junto com o seu professor os seguintes materiais:

- Uma vasilha transparente;

- Gel transparente – este material pode ser: gelatina branca;

gel para artesanato ou gel de cabelo (a escolha e a

quantidade do material ficarão a critério da turma);

- Peças de brinquedo usadas, pedaços de tecido, barbante,

palitos de diferentes formatos e tamanhos, etc. Materiais

que possam representar os componentes celulares;

- Obs: Esta é apenas uma sugestão de material, a lista do

que trazer deverá ser montada entre o professor e a turma.

A escolha é bem personalizada.

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Assim, após a escolha do material, o professor dividirá a sala em equipes (dividida de acordo com o número de alunos) e cada qual montará o seu representante celular. Poderá ser a célula animal e/ou a célula vegetal. A escolha é livre. A montagem será em um dia de aula a ser definido pelo grupo.

Após a montagem das células a equipe realizará em seu caderno a seguinte atividade:

a) Compare os desenhos da epiderme da cebola e da mucosa da

boca observados na aula de microscopia com o modelo celular

produzido. É possível identificar diferenças entre elas? O que

você observou de diferente?

b) Com base nas observações realizadas e no material produzido,

releia o texto: Estudo a cerca das células e em equipe produza

um texto que contemple o que você e sua equipe aprenderam

nestas aulas.

Professor, você encontrará um ícone na página da web que

lhe dará acesso ao arquivo que conterá a apresentação referente ao tema da

aula, no caso: Os seres vivos e a célula, podendo copiá-lo em seu pen-drive e

utilizá-lo em sala de aula.

Sugestão de Avaliação

Utilize as atividades práticas como avaliação do conhecimento adquirido

pelo aluno e como feed-back daquilo que você professor deve retomar em sala

realizando outras atividades para contemplar a aprendizagem dos alunos.

Os alunos poderão também elaborar um texto que sintetize a idéia

principal do que para ele é um ser vivo incluindo as características que ele

acha essencial à manutenção da vida apontando diferenças entre um ser vivo e

um não vivo e a influência do microscópio nesta constatação.

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Dicas

• O Professor poderá acessar o seguinte sítio eletrônico

http://www.portalbiologia.com.br/biologia/cursos/cursos_detalhes.

asp?id=83&gclid=CPCtgt3ompcCFQMnGgod2kyP em que

encontrará textos curtos e artigos sobre o tema, escolhendo um

para trabalhar com seus alunos em sala;

ReferênciasFIOCRUZ. Célula animal. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/celula/celula_animal.htm> Acesso em: 18/07/2008.

FIOCRUZ. Célula Vegetal. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/celula/celula_vegetal.htm# >Acesso em: 18/07/2008.

FIOCRUZ. Microscópio De Hooke. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/celula/teoria_03.htm> Acesso em 18/07/2008.

FIOCRUZ. Microscópio De Leeuwenhoek. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/celula/historia_05.htm> Acesso em; 18/07/2008.

FUTUYMA, J. D. Biología Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq, 1992.

JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

LIOTTI, Luciane C. Foto das Rolhas. Curitiba. Julho, 2008.

WIKIPÉDIA. Sobreiro. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_portuguesa > Acesso em: 18/07/2008.

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Tema 2. A Hereditariedade

Atividade: Estudo da Estrutura da Molécula de DNA e sua relação com

a hereditariedade.

Objetivos:

• Relatar, brevemente, o histórico das antigas hipóteses

relacionadas à hereditariedade;

• Identificar o Cromossomo (DNA) como um dos elementos

constituintes da Célula;

• Compreender que é através dos genes, contidos no DNA, que

são transmitidas as características hereditárias dos seres vivos.

Introdução

Quando você se olha no espelho, provavelmente reconhece em seu

rosto traços familiares, sejam eles do seu pai, ou de sua mãe. Talvez você se

pareça muito com um tio, uma prima ou até mesmo com seus avós.

Mas...

Você já parou para pensar como as características familiares são

transmitidas de pai para filho?

Qual a importância da hereditariedade na permanência dos seres vivos

na Terra?

Você sabe se há uma relação entre hereditariedade e o número de

seres vivos?

O mecanismo pelo quais essas características são passadas de pai para

filho, intrigou por muito tempo o ser humano. Mesmo sem entender o que era a

hereditariedade, os antigos agricultores e os antigos criadores de animais,

procuravam cruzar animais e plantas com determinadas características na

tentativa de que seus descendentes (filhos) fossem melhores que seus

progenitores (pais).

Este entendimento, por parte dos agricultores e dos criadores de

animais, tem por objetivo aumentar a produção (animal ou vegetal) para que

seu lucro seja maior. Já no caso dos seres humanos, o interesse se dá no

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entendimento do funcionamento do corpo humano, para que seja possível a

produção medicamentos e a realização transplantes, entre outras atividades,

que prolonguem a vida do ser humano e até promovam a cura de doenças.

Sugestão de Atividades Prática 1.

Visualizando a molécula de DNA condensada

Para tal atividade organize junto com o seus alunos os seguintes materiais:

- Um pacote de morangos;- Um saco plástico;- 20ml de detergente líquido incolor;- Uma colher (chá) de cloreto de sódio (sal de cozinha);- Gase;- 40ml de Álcool 70%;- Um copo de vidro de boca larga ou um copo Becker de

laboratório;

Procedimento:Colocar um ou dois morangos dentro do saco plástico e amassá-

los. Adicionar a esta mistura os 20ml de detergente líquido incolor e uma colher (chá) de cloreto de sódio, coar com um pedaço de gase. À mistura coada adicionar 40ml de álcool e mexer. Deixar descansar por alguns minutos. Após será possível observar duas camadas: uma inferior de cor avermelhada e densa situada no fundo do copo e uma outra suspensa e esbranquiçada os quais são os filamentos de DNA.

(FONTE: Livro Didático Público, SEED – PR, 2006).

Resultados Esperados• Que o aluno amplie seus conhecimentos sobre célula;• Estabeleça a relação entre os filamentos observados

e a molécula de DNA;• Compreenda a estrutura da molécula de DNA;

Reconheça que o DNA é parte constituinte do cromossomo e por sua vez responsável pela transmissão das características hereditárias;

Prática 2.

Montando um modelo da molécula de DNA.

Para tal atividade organize junto com os seus alunos os seguintes materiais:

- caixas de fósforos vazias, sendo 28 para a formação das bases nitrogenadas e das desoxirriboses, enquanto as outras 14 fornecerão suas

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partes internas (extras) para unirem as bases nitrogenadas entre si; - 1 arame com aproximadamente 70 cm de comprimento e com espessura semelhante a de um espeto de bambu para churrasco ou 2 raios de bicicleta soldados por uma das extremidades, para formar o eixo da molécula de DNA; - 1 pedaço de madeira de 10 cm x 12 cm x 2 cm, para servir de base para o eixo da molécula de DNA; - 1 folha de cartolina branca; - 5 folhas de papel ofício ou similar, com as cores verde, vermelha, amarela, azul e uma outra de cor diferente da folha de cartolina para forrarem as caixas de fósforos ou 6 canetas pilot de mesmas cores, neste caso, para colorí-las; - Cola; - Alfinetes.

A proposta da montagem de um modelo de DNA, consiste na utilização de produtos de fácil aquisição, inclusive, alguns deles podem se substituídos por outros, caso haja alguma sugestão ou mesmo por serem, no momento, de mais fácil aquisição.

Procedimento:

• Separar as partes internas e externas das caixas-de-fósforos;

• Montar as Bases nitrogenadas forrando ou colorindo as partes externas com cores diferentes: Adenina em Verde; Timina em vermelho, Guanina em amarelo e Citosina em azul;

• Montar as desoxirriboses forrando ou colorindo as partes internas das caixas de fósforos com uma única cor;

• Montar os nucleosídeos colando e encaixando, pela metade, uma desoxirribose em uma base nitrogenada;

• Montar conjuntos nucleosídicos colando e encaixando nucleosídeos, com auxílio de partes externas extras, de acordo com as relações entre as bases nitrogenadas ( A – T, C – G);

• Montar conjuntos nucleosídicos colando e encaixando nucleosídeos, com auxílio de partes externas extras, de acordo com as relações entre as bases nitrogenadas ( A – T, C – G);

• Iniciar a montagem da molécula de DNA:

a ) Fazer furos entre as bases nitrogenadas, para a passagem do arame que servirá de eixo para a molécula de DNA;b) Colocar 10 conjuntos de polinucleosídeos girando-os de maneira helicoidal, para formar um giro completo;c) Recortar duas tiras longas da cartolina, para representar os grupos fosfatos e pregá-las por meio de alfinetes ou colá-las, em cada lado dos polinucleosídeos, compondo os nucleotídeos;

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Resultado:

Referências

LIMA, Adriana S; SILVA, Gedalva M. B. dos Santos; PIRES, Heber e

FREITAS, Francisco J. Estrutura da Molécula de DNA. Genética na Sala

de Aula: estratégias de ensino e aprendizagem. Departamento de Genética –

Instituto de Biologia, UFRJ, 2005. Disponível em:

www.ccmn. ufrj .br/curso/trabalhos/pdf/biologia-

trabalhos/ genetica / genetica 2.pdf . Acesso em: 17/12/2008.

ObservaçãoPara maiores detalhes consultar o artigo completo no sítio indicado.

Professor, você encontrará um ícone na página da web que

lhe dará acesso ao arquivo que conterá a apresentação referente ao tema da

aula, no caso: A hereditariedade, podendo copiá-lo em seu pen-drive e utilizá-

lo em sala de aula.

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Sugestão de Avaliação

Peça para que seus alunos pesquisem sobre o tema ‘DNA e Evolução’

em livros de Biologia Geral ou Genética Humana, ou ainda em sítios

recomendados e responda:

- Qual o segredo das mutações ocorridas com as espécies ao longo de

todo o caminhar rumo à Evolução?

Após a pesquisa promova um debate sobre o tema sugerido.

Dicas

• Sugestão de vídeo: “A Ilha do doutor Moreau” (EUA, 1996) – o

filme relata a história de um homem que sofre um acidente aéreo,

é resgatado por um cientista que o leva a uma ilha. Nesta ilha vive

um geneticista que faz experiências com o DNA. Ele tenta criar

uma raça perfeita, mas coisas estranhas acontecem.

• Realização de palestra: convidar um médico geneticista que

explique sobre “A relação entre o conhecimento genético e seus

benefícios para os seres humanos”.

• O professor poderá também visitar o sítio eletrônico:

http://www.sbg.org.br/GeneticaEscola2/web/Ano2vol1.html e

consultar o artigo: Estrutura do DNA em Origami: possibilidades

didáticas e montar com seus alunos o modelo sugerido, ou

realizar a prática 2.

Referências

BIOLOGIA/vários autores. Livro Didático Público. Curitiba: SEED – PR, 2006.

JUNQUEIRA, L.C. e CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

LIOTTI, Luciane C. Célula em Detalhe. Julho de 2008.

LIOTTI, Luciane C. Detalhe da Molécula do DNA. Julho de 2008.

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LIOTTI, Luciane C. Detalhe do DNA - Nucleotídeo Julho de 2008.

LIOTTI, Luciane C. Detalhe do Nucleotídeo. Dezembro de 2008.

LIOTTI, Luciane C. Ligações Químicas do Nucleotídeo. Julho de 2008.

LIOTTI, Luciane C. Modelo da Molécula do DNA. Julho de 2008.

LIOTTI, Luciane C. Os Seres Vivos. Dezembro de 2008.

WATSON, J. e BERRY,A. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

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3. Mendel e a Genética

Atividade: Estudando a Genética Mendeliana e seus Principais

Conceitos

Objetivos:

• Conhecer em linhas gerais a história de Mendel;

• Discutir algumas considerações sobre a Primeira Lei de Mendel;

• Conhecer os principais conceitos da terminologia em genética;

Introdução

A ciência, como toda a atividade humana, é criativa e, portanto, movida

pela curiosidade e pela tentativa de explicar as causas e os efeitos entre as

múltiplas relações existentes no mundo natural e no universo e a vida das

pessoas.

Observe a figura:

FIGURA 1: Evolução da Biotecnologia

FONTE: CONSELHO DE INFORMAÇÕES SOBRE BIOTECNOLOGIA, 2006.

Foi somente na segunda metade do século XIX que vários

acontecimentos tornaram-se fundamentais para a explicação de certos

fenômenos até então desconhecidos. Assim, as técnicas de pasteurização de

Louis Pasteur, em 1861, e os experimentos realizados com as ervilhas

propostos por Gregor Mendel, em 1865, revolucionaram o pensamento da

época.

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Mendel, movido pela curiosidade criou uma metodologia de trabalho

procurando entender como os fenômenos, hoje chamados hereditários,

aconteciam.

Ele iniciou seu famoso experimento, em 1856 nos jardins do mosteiro

onde vivia. Durante oito anos Mendel se

dedicou ao estudo da variação dos aspectos

da ervilha, do gênero Pisum sativum, que

possuía características facilmente

observáveis e eram plantas que se

desenvolviam em um curto período de tempo,

além do que, sua flor possui o sistema

reprodutor masculino e feminino juntos, o

facilitaria o seu estudo, pois estas plantas

realizavam a autofecundação.

Realizar autofecundação é uma grande

vantagem, porque se podem planejar os cruzamentos tendo a certeza que não

haverá participação do pólen vindo de outra flor.

O objetivo básico de Mendel era verificar como podiam ser transmitidas

aos descendentes as características que provinham dos seus ‘pais’, durante as

sucessivas gerações.

Você deve estar se perguntando:

Gene, hereditariedade, autofecundação, cruzamento?

Que palavras são estas?

Vamos à aula que você entenderá melhor!

Sugestão de AtividadesPráticas 1.

DOMINANTE OU RECESSIVO?Vamos agora realizar a uma atividade que ajudará seus alunos a

entender certos conceitos em genética! Proponha a seguinte atividade:

Você já deve ter observado que algumas pessoas têm

características, ou realizam pequenos gestos, que outras não possuem ou

não conseguem fazer, como por exemplo:

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FIGURA 2: PISUM SATIVUM

FONTE: WIKIPÉDIA, 2008.

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• covinha ou linha no queixo;

• presença de sardas;

• capacidade de enrolar a língua em forma de canudo;

• lobo da orelha preso, em relação ao lobo solto;

• cabelo liso em relação ao cabelo crespo;

Em dupla, monte uma tabela em seu caderno e, usando letras

(maiúsculas e minúsculas) para representar os genes, suponha entre as

características citadas, quem é dominante e quem é recessivo e inicie sua

tabela. Veja o exemplo:

CARACTERÍSTICA GENE DOMINANTE GENE RECESSIVOTipo de cabelo Crespo CC Liso cc

Observe outras características e as relacione em sua tabela. Ao

final apresente-a para seus colegas e professor.

Observação: Professor, ao finalizar a tarefa, confira se seu aluno acertou.

Você poderá utilizar esta atividade como fixação do conteúdo. Ainda

poderá introduzir o conceito de características transmitidas e relacionadas

ao sexo, como a calvície, por exemplo. Também poderá trabalhar a herança

transmitida pela família através da montagem de um Heredograma.

Prática 2.

TESTANDO A ‘CASUALIDADE’ O aspecto essencial da Primeira Lei de Mendel é que, na formação

das células sexuais, os genes se separam e, depois, se reúnem ao acaso.

Vamos realizar a prática para ver se o acaso dá um resultado constante.

Professor, para tal atividade organize junto com o seu aluno os

seguintes materiais: um saco opaco de papel, envelope ou uma sacola (o

material não pode ser transparente); 80 peças de duas cores diferentes (40

de cada cor). Estas peças podem ser de encaixe, botões, feijões, ou

qualquer outro material alternativo que seja acessível. Monte uma tabela, em

folha sulfite ou cartolina, de acordo com o modelo.

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Tabela modelo:

Combinação Número de vezes em que cada combinação aparece

Total %

*preto/preto*preto/branco*branco/branco

* as cores sugeridas na combinação são apenas exemplos

Depois de organizado o material e separado as equipes ou duplas,

siga os passos:

1)Coloque no saco opaco 40 *peças brancas e 40 *peças pretas;

2)Retire duas peças de cada vez e observe a combinação, por

exemplo: preto x preto e peça ao seu colega que anote na tabela;

3)Repita o processo até terminar todas as peças do pacote;

4)Após completar a tabela, verifique os totais e coloque as

porcentagens;

5)Agora, observando os resultados da tabela, responda em seu

caderno:

- Qual foi o resultado do acaso?

- O resultado obtido confirma (ou não) a teoria Mendeliana? Por

quê?

Obs: Professor permita que ao término da atividade cada equipe apresente

os seus resultados.

Atividade adaptada do paradidático: Genética: o estudo da Herança e da

variação biológica. (ver referência completa, nas Referências da Unidade).

Prática 3.

INTERPRETANDO UM HEREDOGRAMAO Albinismo é uma doença determinada por um par de genes alelos

recessivos (aa). Os indivíduos normais são homozigotos dominantes (AA)

ou heterozigostos (Aa).

O heredograma abaixo pertence a uma família em que alguns

indivíduos apresentam casos de albinismo.

Analise o heredograma:

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Agora responda:

1) Determine os genótipos de todos os indivíduos;

2) Explique porque o albinismo só aparece na geração III.

3) Todos os indivíduos normais possuem o gene A?

Professor, você encontrará um ícone na página da web que

lhe dará acesso ao arquivo que conterá a apresentação referente ao tema da

aula, no caso: Mendel e a Genética, podendo copiá-lo em seu pen-drive e

utilizá-lo em sala de aula.

Sugestão de AvaliaçãoUtilize as atividades práticas como avaliação do conhecimento adquirido

pelo aluno e como feed-back daquilo que você professor deve retomar em sala

realizando outras atividades para contemplar a aprendizagem dos alunos.

Dicas

• Os alunos poderão também acessar o sítio eletrônico:

http://www.brasilescola.com/biologia/genetica.htm no qual você

encontrará vários artigos (curtos) sobre o tema estudado,

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Page 22: LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA …

inclusive sobre “A cor da pele na espécie humana”. O texto

sintetiza teoricamente a idéia principal sobre a questão da

dominância e recessividade, podendo ser completada a idéia

lendo um texto sobre albinismo, no sítio:

http://www.saudeanimal.com.br/albinismo.htm, que complementa

a idéia do albinismo.

• Outro sítio interessante:

http://saude.hsw.uol.com.br/albinismo5.htm, aqui você poderá

pesquisar sobre o albinismo ou qualquer outro assunto de seu

interesse.

Referências

BORÉM, Aluízio; VIEIRA, Maria Lúcia Carneiro. Glossário de Biotecnologia. Viçosa: Folha de Viçosa, 2005.

CIB. Conselho e Informações sobre Biotecnologia. Tempocópia. 2006.

FUTUYMA, J. D. Biología Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq, 1992.

JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

LIMA, Celso Piedemonte de. Genética: o estudo da herança e da variação biológica. São Paulo: Ática, 1996.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Características das Ervilhas. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cruzamento Parental. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cruzamento Entre Gerações Parentais com Características Diferentes – Primeira Lei Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cruzamento entre a Geração F1 – Primeira Lei. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Detalhe do Gene. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cariótipo (2n) – Feminino Normal. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Detalhe de um Cromossomo Homólogo. Curitiba. Novembro, 2008.

_____________________________________________________________________Trabalho disponível em página da web, (http://geneticaluliotti.pbwiki.com/FrontPage).

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Page 23: LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA …

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Genes Alelos nos Cromossomos Homólogos. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Lócus Gênico. Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem:Alelo Homozigoto e Heterozigoto. Curitiba. Novembro, 2008.

RIFKIN, Jeremy. O Século da Biotecnologia: a valorização dos genes e a reconstrução do mundo. São Paulo: Makron Books, 1999.

WATSON, James D; BERRY, Andrew. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

WIKIPÉDIA. Ervilhas – Pisum Sativum. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pisum_sativum> Acesso em: 18/ 11 /2008.

WIKIPÉDIA. Foto Gregor Mendel. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregor_Mendel > Acesso em: 18/ 11 /2008.

WIKIPÉDIA. Foto Mosteiro dos Monges Agostinianos. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gregor_Mendel > Acesso em: 18/ 11 /2008.

WIKIPÉDIA. Mapa da Cidade de Brno. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EU_location_CZE.png> Acesso em: 18/ 11 /2008.

4. Segunda Lei de Mendel

Atividade: Estudando a Genética Mendeliana – Segunda Lei de Mendel

Objetivos:

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• Discutir as considerações sobre a Segunda Lei de Mendel;

• Explicar e exemplificar como ocorre a segregação independente

dos genes;

• Compreender e relacionar a genética com os fatos do cotidiano;

• Identificar as principais mudanças que a genética vêm

determinando na vida do homem;

Introdução

Depois de Mendel analisar uma característica de cada vez, ele continuou

seus experimentos.

Ainda movido pela sua curiosidade e pela freqüência matemática que ele

obtivera com os primeiros cruzamentos, ele os repetiu, mas agora dando

ênfase na transmissão simultânea de duas ou mais características.

Chamou estes indivíduos (plantas) de Diíbridos.

Até agora você já sabe:

• Que os genes presentes nos cromossomos, são os responsáveis

pela transmissão de geração a geração, ou seja, as características

hereditárias;

• Que toda característica biológica – genótipo, ou física - fenótipo, é

determinada no mínimo, por um par de genes alelos. Como por

exemplo:

- a textura do cabelo: liso ou crespo;

- a pigmentação da pele: normal ou albina;

- o tipo de sangue: A, O, B, AB.

• Que cada gene ocupa um loci –lugar, específico no cromossomo

e que este lugar é chamado de lócus gênico;

• Que os cromossomos que formam um par e são iguais são

denominados, cromossomos homólogos;

• Que o genótipo do indivíduo, sou seja, o seu conjunto de genes,

quando influenciado pelo ambiente se expressa no fenótipo, que

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Page 25: LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA …

representa a somatória de todas as características observáveis em

um indivíduo, ou seja:

FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE

Mas faltava entender:

- Como os genes alelos se separam na hora da formação dos gametas?

- Como ocorre a freqüência gênica dos diíbridos?

Mendel novamente partiu para os experimentos!

E é isto que vamos fazer agora!

Vamos à aula que você entenderá melhor!

Sugestão de Atividades

Prática 1.

JOGO DA MEMÓRIA

Para a efetivação deste jogo, você, professor deverá já ter produzido

anteriormente as peças com as perguntas e as respostas sobre o conteúdo

estudado em genética, como também, poderá propor ao seus alunos que

elaborem questões, as quais serão selecionadas por você.

Material- Cartolina ou EVA;

- Cola;

- Tesoura;

- Questões previamente selecionadas;

- elaboração de um quadro com os conceitos relacionados aos pares;

Obs: Com os temas de Genética previamente pesquisados e selecionados,

o professor deve elabora uma lista contendo as palavras e os conceitos já

relacionados em pares (quadro) e, a partir de uma cópia desta lista, recortam-se

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Page 26: LUCIANE CORTIANO LIOTTI ODISSÉA BOAVENTURA …

os conceitos e os respectivos significados colando-os em cartões de 6 cm x 6 cm

confeccionados de papel-cartão ou borracha EVA. A lista original serve de apoio

para tirar dúvidas durante o jogo.

Tempo estimado de jogo: entre 25 a 30 minutos dependendo do número de

participantes.

ProcedimentoPara iniciar o jogo deve ter no mínimo 5 participantes, sendo que quatro

jogam e u fica de fora com a lista de “tira dúvidas” para verificar se as associações

foram realizadas corretamente.

Este exemplo de jogo contém 20 pares de cartões, referentes ao tema

escolhido.

Para iniciar o jogo os cartões são embaralhados e distribuídos na mesa

com a resposta virada para baixo.;

Tira-se par ou ímpar para escolher o primeiro jogador, este vira um cartão

e tenta achar seu significado, virando outro cartão qualquer, tendo direito a mais

uma jogada, caso não encontre a resposta;

Se não encontrar, aguarda sua próxima vez e o jogo continua.

O jogo acontece igualmente ao “Jogo da Memória” onde os participantes

devem saber onde está o cartão da pergunta e o cartão da resposta.

Vence o jogo quem tiver o maior número de pares de cartões.

Obs: O aluno que está com o “tira dúvidas” tem o papel de discutir sobre os acertos e os erros ocorridos durante o jogo.

Quadro com sugestões de palavras e conceitos de Genética relacionados aos pares

1CÉLULAS TRONCO

São células com capacidade de auto-replicação, isto é, de gerar uma cópia idêntica de si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.Alteração no DNA (gene) de um organismo, não resultante de recombinação genética.

2MUTAÇÃO

Uma mutação nas células germinativas pode ser transmitida para a geração seguinte, e seus efeitos poderão se manifestar ou não.

3GENÉTICA

É a ciência que estuda a transmissão das características de geração a geração, e as leis que regem a hereditariedade.

4FENÓTIPO

É a expressão visível ou detectável da ação do gene (genótipo), e as modificações que pode sofrer do ambiente.

5 GENE É uma sequência de nucleotídeos em um DNA.

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6 GENÓTIPO

É a composição genética de um indivíduo, ou seja, os genes que ele carrega. Não é visível, mas pode ser determinado pelas características dos seus descendentes.

7CARIÓTIPO

É o conjunto completo de cromossomos de uma célula (2n = 46 - ser humano) específico para cada ser.

8 ALELO RECESSIVO Um alelo cujo efeito fenotípico não se expressa em um heterozigoto

9 ALELEO DOMINANTE Um alelo que expressa seu efeito fenotípico mesmo quando em heterozigose com o alelo recessivo.

10 GENOMA Todo material genético de uma célula / indivíduo.

11 DNAÁcido desoxirribonucléico, polímero formado de inúmeras unidades repetidas de fosfato, uma base e açúcar desoxirribose, presente nos cromossomos e que contém a informação genética da maioria dos organismos vivos.

12 BASES NITROGENADAS DO

DNAAdenina, Timina, Citosina e Guanina.

13 CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS

São aqueles que formam pares nas células somáticas (2n).

14GENES ALELOS

Par de genes que ocupam o mesmo local (locus) em um cromossomo homólogo.

15LOCUS GÊNICO

É o local, lugar ocupado pelo gene no cromossomo. O seu plural é loci.

16 EXPRESSIVIDADE DO GENE

É a intensidade com que um gene se manifesta.

17 FENOCÓPIA Acontece quando o meio ambiente interfere no fenótipo, provocando alterações sem a interferência do gene. Exemplo: tintura de cabelo.

18CÓDIGO GENÉTICO

Informação contida em trincas de bases do DNA.

19ZIGOTO

Célula diplóide formada pela fusão de um gameta feminino e um masculino

202ª LEI DE MENDEL

Lei da segregação independente - na formação dos gametas, os genes localizados em cromossomos diferentes, segregam-se independentemente.

Obs: Atividade adaptada da revista: Genética na Escola. Sítio:

http://www.sbg.org.br/GeneticaEscola2/

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Professor, você encontrará um ícone na página da web que

lhe dará acesso ao arquivo que conterá a apresentação referente ao tema da

aula, no caso: Segunda Lei de Mendel, podendo copiá-lo em seu pen-drive e

utilizá-lo em sala de aula.

Sugestão de AvaliaçãoProfessor escolha um texto ou um vídeo mais adequado à sua realidade

e promova entre os alunos um debate, no qual os eles possam apresentar os

pontos positivos e negativos e sua posição sobre um determinado tema, por

exemplo: Clonagem. Caso o tema escolhida seja clonagem, segue algumas

questões como sugestão:

1) Quando começa a vida? Na fecundação? Ou no 14º dia de gestação (início de células do sistema nervoso)?2) Qual seu posicionamento quanto à clonagem reprodutivo-terapêutica?3) Qual é seu posicionamento em relação ao uso de células-tronco de embriões remanescentes de fertilização in vitro?

Dicasa) Outra atividade Prática

Primeira lei de Mendel, Segunda lei ou herança ligada ao sexo.

http://novaescola.abril.com.br/ed/154_ago02/html/ciencias.htm

Simulação da primeira Lei de Mendel usando percevejos coloridos simulando alelos, cartolinas coloridas para representar os diferentes fenótipos e fios de telefone como cromossomos. Esta prática pode ser adaptada para segunda lei de Mendel ou para herança ligada ao sexo usando o cromossomo Y sem alelo associado.

b) Filmes sobre clonagem.

Filme: A Ilha: No futuro, Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) é residente de uma entidade utópica. Como todos os habitantes, Lincoln espera ser um dos escolhidos para chegar à Ilha, o último ponto não contaminado no planeta. Mas logo descobre que sua existência é uma mentira. E todos os outros habitantes são clones, cuja única finalidade é fornecer partes de seus corpos para repor

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seres humanos reais. Antes que sirva de material também, Lincoln tenta escapar com a ajuda da bela Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson).

Filme: Gattaca: No futuro, a Gattaca é uma empresa que faz viagens espaciais. Nesse mesmo futuro, o DNA das pessoas é analisado para determinar toda a vida da pessoa a partir do seu nascimento, como por exemplo, quais doenças elas virão a ter. Vincent Freeman (Ethan Hawke) nasceu com um problema no coração que o fez perder quaisquer chances de viajar no espaço. Ele, então, resolve assumir a identidade de um atleta saudável para tentar enganar a Gattaca e realizar seu sonho.

Filme: Meninos do Brasil: O ensandecido médico Joseph Mengele (Gregory Peck), que fez milhares de experiências genéticas com judeus (inclusive crianças), vive no Paraguai e planeja o nascimento do 4º Reich. Para obter tal objetivo, faz 94 clones de Hitler quando ele era um garoto. Mas isto não basta, pois diversas variáveis necessitam serem criadas para traçar o perfil psicológico de Hitler. Entretanto Ezra Lieberman (Laurence Olivier), um judeu que é um caçador de nazistas, descobre a trama e tenta impedir que tal plano se concretize.

c) Leitura dos textos

- Clonagem e células-tronco. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000200016&script=sci_arttext&tlng=

Texto da pesquisadora da USP, Mayana Zatz, com definições sobre células-tronco, clonagem reprodutiva e terapêutica e sua opinião sobre a polêmica envolvendo estas questões. Texto a favor da clonagem terapêutica e uso de embriões congelados.

- O lado oculto do clone

http://diplo.uol.com.br/2003-04,a607

Texto de Jaques Testart, pesquisador do I.N.S.E.R.M., França. Autor das primeiras "mães hospedeiras" em bovinos (1972) e, conjuntamente com a sua equipe biomédica, dos primeiros êxitos, na França, da fecundação humana in vitro (1982). Texto contra a clonagem.

ReferênciasBORÉM, Aluízio; VIEIRA, Maria Lúcia Carneiro. Glossário de Biotecnologia. Viçosa: Folha de Viçosa, 2005.

FUTUYMA, J. D. Biología Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq, 1992.

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IVANISSEVICH, Alicia e VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (orgs). Fatos que mudaram nossa forma de ver a natureza. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, vol n° 1, 2008.

JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cruzamento Entre Gerações Parentais com dois caracteres diferentes – Segunda Lei Curitiba. Novembro, 2008.

LIOTTI, Luciane C. Imagem: Cruzamento entre os diíbridos – Segunda Lei. Curitiba. Novembro, 2008.

RIFKIN, Jeremy. O Século da Biotecnologia: a valorização dos genes e a reconstrução do mundo. São Paulo: Makron Books, 1999.

WATSON, James D; BERRY, Andrew. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

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