Luciano Lisbao Junior - Licenciamento Ambiental Aracruz Celulose

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Painel 7: Licenciamento Ambiental A experiência da Aracruz Celulose S.A. Case 2: Licenciamento e Monitoramento das Operações de Dragagem do Canal de Caravelas

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Painel 7: Licenciamento Ambiental

A experiência da Aracruz Celulose S.A.

Case 2: Licenciamento e Monitoramento das Operações de Dragagem do Canal

de Caravelas

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Conteúdo da Apresentação

• A Empresa Aracruz Celulose

• Transporte de madeira por barcaças

• O processo de licenciamento

• Monitoramentos realizados / resultados

• Conclusões

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A Empresa Aracruz Celulose

• Grupos Controladores: Lorentzen, Votorantim e Safra (28% cada um) e o BNDES com 12,5% das ações ordinárias;

• Ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Dow Jones), Madri (Latibex) e São Paulo (Bovespa).

Operações Industriais em 3 Estados:• Bahia

• Espírito Santo• Rio Grande do Sul

ESCRITÓRIOS E REPRESENTAÇÕES:

• São Paulo • EUA • Suíça

• China • Hong Kong

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A Empresa Aracruz Celulose

• Unidades industriais:�Barra do Riacho: 2.180 mil tsa/ano

�Guaíba: 436 mil tsa/ano

�Veracel: 450 mil tsa/ano (50% Arcel)

3.066 mil tsa/ano

30% da celulose branqueada de mercado mundial de eucalipto

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Caravelas

275 km

SÃO MATEUS

Capacidade

• 3.400.000 m³/ano

Investimento total

• US$ 51.000.000

Dados Técnicos

• 4 barcaças e 2 empurradores• Capacidade da barcaça: 100 tritrens

Vantagens

• Melhor logística• Redução do custo de transporte• Melhor uso da base florestal (distância econômica)• Redução do tráfego na BR 101• Redução da emissão de CO2

Aracruz é pioneira neste tipo de transporte no Brasil,

embora seja algo comum em outros países.

PORTOCEL

O Transporte Marítimo

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Projeto – Dados Embarcações• Transporte de madeira Caravelas – BA -> Aracruz - ES

Empurrador (Dual mode ITB)Comprimento total: 33,3 mComprimento entre perpendiculares: 31,0 mBoca moldada: 15,2 mPontal moldado: 6,0 mCalado de projeto: 4,0 m Deslocamento leve: 780 t

Capacidade de lastro: 514,5 m3óleo combustível: 179,4 m3óleo diesel: 14,0 m3óleo lubrificante: 15,4 m3águadoce: 47,0 m3

2 Motores MAK• Potência máxima contínua: 3264 BHP• Rotação correspondente: 750 rpm• Combustível: Óleo Diesel / ÓleoVelocidade de serviço: 13,2 nósAutonomia: 2300 mn

2 caixas redutoras (3:1), 2 propulsores passo variável, 2 lemes 90 kNmTração estática: 57t

Radar, Agulha magnética, Agulha giroscópica, Piloto automático, Odômetro de fundo, Ecobatímetro, Indicador de ângulo de leme, Navegador GPS, VMS / ECDIS, Rádio

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Projeto – Dados Embarcações

Barcaça:Comprimento total: 114,2mComprimento entre perpendiculares: 110,0mBoca moldada: 22,0 mPontal moldado: 6,0 mCalado de projeto: 4,0 mDeslocamento leve: 1833,6 tDeslocamento no calado de projeto: 7067,7 t

Capacidade de lastro: 2602 m3Capacidade de óleo combustível: 179,4 m3Capacidade de óleo diesel: 6,9 m3Área convés de carga: 1585 m2

4 Bow -Thrusters Volvo•Combustível: Óleo Diesel

Odômetro de fundo, Sonar, Ecobatímetro

• Deadweight no Calado Máximo (4,68m): 6.641,08 mt• Deadweight na Altura Máxima de Carga (6,60m):

6.147,13 mt (calado de 4,44m)• Deadweight no Calado de Projeto (4,00m):

5.234,11 mt (altura de carga de 5,60m)

Lastro residual + óleo diesel = 120mt + 2 mt

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Barcaças com capacidade de transportaraté 5,4 mil m3 de madeira por viagem

O Transporte Marítimo

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O Transporte Marítimo

Vista aérea do Portocel e as fábricas da Arcel em Barra do Riacho, ES

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O Transporte Marítimo

Barcaça em Portocel, pronta para o descarregamento

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Desembarque e Dinâmica de Transporte

• Acoplamento / desacoplamento e ciclo de 24h / dia, para cadaconjunto, (1) empurrador / (2) barcas;

• Produção anual projetada: 3,4 milhões m3 / ano

• Recorde: 1.963 mil m3 em 2006 (57,7% da capacidade projetada)

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Processos de Licenciamento

• CRA/BA: processo de licenciamento do Terminal de Barcaças (parte terrestre)

• IBAMA/DF: licenciamento da dragagem do canal do Tomba – Caravelas (parte marítima)

• Gabarito geométrico do canal dragado: � profundidade: -5,0 m (DHN)

� comprimento: 3.400 m� largura: 90m

• Necessidade de dragagens periódicas:� EIA/RIMA: 130 mil m3 cada dois anos

� Estudo 2ª opinião: anual de 200 mil m3 ± 50 mil m3

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Histórico do Processo de Licenciamento da dragagem com o IBAMA

• Abertura de processo: 24/1/01;

• Vistoria IBAMA: 28 a 30/3/01;

• Abertura de procedimento Administrativo pelo MPF-Ilhéus-BA, baseado em artigo revista semanal (17/4/01);

• Audiência pública: 01/6/01;

• Licença Prévia (106/2001): 16/10/01;

• Autorização supressão de vegetação de mangue (4,06m2): 23/11/01;

• Licença IBAMA (LO 171/2001) expedida: 05/12/01.

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Histórico do Processo de Licenciamento da dragagem com o IBAMA

• Algumas condicionantes requeridas:�suspensão da operação de dragagem se constatada a aproximação de sedimentos nos recifes de corais (escala de risco);

�as atividades de dragagem e descarte só poderão se executadas com a presença de técnico do IBAMA, ou indicado por este (auditoria independente);

�não permite dragar durante o inverno;

�não permite dragar durante o defeso do camarão;

�o transbordo do material dragado (overflow) é restrito a um polígono reduzido.

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O canal do Tomba

Rio do Tomba, 1957 Canal do Tomba, 2003

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Terminal de Embarque em Caravelas

• Passagem pelo mangue por pelotis, para evirtar-se danos aomanguezal existente

• Autorização do IBAMA para o de desmate de 4,06 m2.

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Rio Caravelas

Oceano Atlântico

8.032.000

8.034.000

8.036.000

8.038.000

480.000

Boca do Tomba

482.000

Canal de AcessoÁrea de Descarte (2 x 2 km)

NW NE

SESW

Canal de Navegação e área de disposição do material dragado

• Durante a etapa de projeto e após a implantação do terminal de barcaças, vários estudos e monitoramentos ambientais foram e têm sido realizados

Área de Descarte dos sedimentos oriundos da operação de dragagem

tem dimensões de 2 x 2 km.

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Equipamentos de Dragagem

Dragas tipo “hopper”Volzee e Virgínia, da

Enterpa

• Dragas autopopelidas de sucção e arrasto;

• O material dragado éarmazenado na cisterna para posterior despejo na área licenciada pelo IBAMA.

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Dragagens realizadas

2.072.750Totais

185.8542006

224.822 2005

588.5262004

500.2242003

573.3242002

Volume Dragado “in situ” (m3)Ano

Previsão 2007: 285 mil m3 (atingir projeto) + 200 mil m3 (manutenção)

Nunca o canal atingiu as dimensões do projeto !

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Desenvolvimento de inúmeros programas deMONITORAMENTO e

ESTUDOS

Ações na CONSERVAÇÃO AMBIENTALDA ÁREA DE INFLUÊNCIA do terminal

Atividades com

SEGURANÇAe MÍNIMO IMPACTO

ao meio ambiente

ATIVIDADE DEDRAGAGEM DOCANAL DO TOMBA

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Hidrodinâmica da Zona Costeira de Caravelas

Dois correntômetros S4ADWi, da Interocean Systems, fundeados a cerca de 3 m do fundo nas estações # 506 e # 106;

Monitoramento, por mais de cinco anos, das variáveis ambientais ondas, correntes, marés e turbidez.

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Turbidez medida nos Ondógrafos

• A Concentração de Sólidos em Suspensão (CSS):� média na estação #506 (14,1 mg/l);

� maior valor registrado na estação #106 (173 mg/l), onde também se observa o maior desvio padrão (18,7 mg/l);

� A turbidez na região é mais elevada quando em situação de ventos de S-SE;

� Variação temporal da média mensal da CSS associada à altura de onda e tensão de cisalhamento.

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Escala de Risco

< 15,0< 20,0Reinício

≤ 20,0≤ 25,0Paralisação

17,5 – 20,022,5 – 25,0Risco Iminente

15,0 – 17,520,0 – 22,5Alerta

< 15,0< 20,0Normal

# 106 CSS (mg/l) média + desv. padrão

# 506 CSS (mg/l) média + desv. padrão

Classes de operação

• Objetivo: previnir a aproximação de sedimentos nos recifes de corais existentes na região

� se constatado CSS acima dos valores pré-estabelecidos a oparação ésuspensa:

• Problema: escala muito restritiva, baseada em uma única campanha sem ocorrência de entrada de frente fria

� elevada probabilidade de suspensão da operação

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Turbidez – 45 pontos

• A média da CSS para todo o universo de dados (31.013 registros) é de 10,07 mg/l, com um desvio padrão de 16,4 mg/l;

• Os maiores e menores valores da média foram 34,4 mg/l(setembro de 2003) e 1,41 mg/l (em janeiro de 2002);

• Os valores máximos observados são próximos à linha da costa restritos a uma região limitada próximo à área de dragagem e descarte (estações #201 a #203);

• O aumento da turbidez na região de estudo é causado por fenômenos físicos naturais.

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Evolução do Fundo Submarino da Área de Descarte

• Batimetria de alta resolução;

• Os resultados indicam um modificação de profundidade no canto NW da área delimitada para descarte do material:� A profundidade média antes do início dos despejos nesta região era de - 4,6 m DHN.

� Os despejos do material dragado ocupam uma superfície circular de diâmetro de 800 m, com uma profundidade média passando para - 3,6m.

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Qualidade da Água e Monitoramento Biológico

• Entre jul/2000 e jun/2006, realizadas 16 campanhas;

• Análises para a qualidade da água:

� transparência, temperatura, salinidade, OD, condutividade, pH, clorofila, fosfato, fósforo total, amônia, nitrato, nitrito, nitrogênio total, turbidez e CSS;

• Monitoramento biológico:

� fitoplancton e zooplancton: amostras coletadas em sete estações em duas posições na superfície e fundo;

� Bentos: amostras coletadas em 4 estações de coleta, dois tipos de amostras no fundo.

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Qualidade da água

• Os resultados indicam que as variáveis físico-químicas da água não diferiram significativamente entre os pontos de coleta, nem entre as áreas de despejo nem entre pontos de controle;

• As variações refletem mudanças sazonais naturais.

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Biológico

• A sazonalidade afeta mais as variáveis biológicas do as diferenças espaciais (ou devidas ao despejo);

• A dinâmica do ambiente é centuada o suficiente para dispersar o material dragado e não ocasionar danos crônicos ao meio biológico.

• Os estudos demonstram baixo impacto nos diversos compartimentos biológicos, segundo a metodologia e malha amostral utilizados de monitoramento da área do Empreendimento;� Bentos: recuperação às condições anteriores três após o término da dragagem.

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Perfil de praia

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Perfil de praia

• Monitoramento em 13 posições georeferenciadas de perfis de praia:

• Fotografias aéreas e imagens de satélite de 1957 a 2001 (antes da dragagem) indicam ocorrência natural da regressão da linha de costa;

• Até o último levantamento realizado em abril de 2006, as regressões de linha de costa estão dentro das taxas esperadas;

• Não se constata relação direta da dragagem do canal com os processos erosivos observados nos perfis monitorados.

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Nova Viçosa

Caravelas

Ilha da Cassumba

Ponta da Baleia

Canal Sueste

Recife Sebastião Gomes

Recife Coroa Vermelha

Parcel das Paredes

Arquipélago deAbrolhos

Canal de Abrolhos

Recife Viçosa

Corais

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Recifes de Corais

• As taxas de sedimentação antes do início deste monitoramento foram maiores que as atuais;

• No verão: aumento da CSS está associado à ocorrência de correntes mais fortes que promovem a ressuspensão do fundo;

• No inverno: aumento da CSS ao sul do canal reforça a tese de que não há influência do descarte da dragagem nos padrões de turbidez dos recifes de corais, já que as correntes se propagam em direção contrária aos parcéis.

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• Obtidas informações sobre:

biologia de camarões pesca de camarão marinhoictiofauna acompanhante

• Realizadas 46 campanhas, em 17 áreas de monitoramento

• Os resultados subsidiam o IBAMA a definir datas de defeso do camarão na região

MONITORAMENTO DE CAMARÕES

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Camarões

• Até dez/2005 foram realizadas 46 campanhas em 17 áreas de monitoramento;

• Os resultados indicaram uma produtividade média atual de 2.457,7 g/h de arrasto contra 762,2 g/h antes de operação da dragagem;

• A produtividade média na área de descarte do material dragado de dois locais de coleta durante quatro campanhas anteriores ao início do empreendimento era de 398,4 g/h, alcançou a média de 4.282,8 g/h em 9 campanhas realizadas após o início da operação;

• Após a dragagem foi observado um aumento de captura de fêmeas jovens, um indicativo da existência de uma maior sobrevivência das larvas, não se verificando impacto negativo desse Empreendimentona biologia do camarão;

� Mesmo assim, o IBAMA mantém a proíbição da operação de dragagem durante o período de defeso do camarão.

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CONCLUSÕES

• Os resultados dos diversos monitoramentos ambientais realizados indicam não ter ocorrido impactos ambientais significativos devido àatividade de dragagem;

• Há fatores naturais nas variações dos parâmetros monitorados, tanto nos períodos de operações de dragagem e descarte, quanto nos estudos realizados no período pré-dragagem;

• Os monitoramentos possibilitam estabelecer medidas corretivas e procedimentos que auxiliem na mitigação de efeitos causados pela atividade, casos estes ocorram;

• Permitem subsidiar o IBAMA no estabelecimento de condicionantes das licenças ambientais concedidas para a operação de dragagem;

• Atrasos nos processos de licenciamento e a escala de riscodificultam o atingimento do calado do projeto, com significativas perdas na capacidade logística.

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Equipe da Aracruz nesse processo

• Luciano Lisbão Junior, Eng. Agrônomo, PhD em Ciências Florestais, Aracruz Celulose S.A., [email protected]

• Mário José B. Cerqueira Junior, Eng. Mecânico, MSc em Logística, Gerente de Transporte Florestal, Aracruz Celulose S.A., [email protected]

• Gustavo Spegiorin, Eng. Florestal, Especialista em Licenciamento Ambiental, Aracruz Celulose S.A., [email protected]

• Fábio Rogério Ribeiro Eng. Naval, MSc Eng. Naval, Especialista em Logística, Aracruz Celulose S.A., [email protected]

• Diomar Biasutti, Biólogo, Téc. Adm. Controle Ambiental, Aracruz Celulose S.A, [email protected]

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Empresas Participantes

Consultoria Ltda