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Luisa Nuernberg Losso Bacharela em Naturologia – UNISUL Mestra em Saúde Coletiva – UFSC Diretora de Exercício Profissional - SBNAT Coordenadora GT Naturologia no SUS Naturóloga na Coordenadoria de Saúde - ALESC Brasília, 30 de Maio de 2017

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Luisa Nuernberg Losso

Bacharela em Naturologia – UNISUL

Mestra em Saúde Coletiva – UFSC

Diretora de Exercício Profissional - SBNAT

Coordenadora GT Naturologia no SUS

Naturóloga na Coordenadoria de Saúde - ALESC

Brasília, 30 de Maio de 2017

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OBJETIVOS

Contextualizar a inserção e o exercício profissional da Naturologia no SUS.

Apresentar as diretrizes e princípios para atuação dos Naturólogos no SUS

Descrever a distribuição da oferta da Naturologia no Brasil.

Demonstrar exemplos bem-sucedidos da implantação da Naturologia no SUS.

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Contexto de inserção no SUS: Modelos

de Atenção

Prestação da atenção:

Modelos de atenção à

saúde

Sistema Único de Saúde – SUS

Definido pela Lei nº 8080/90 e Lei nº

8142/90

Componentes e funções

“Lógica ou racionalidade que orienta uma

combinação tecnológica nas práticas de

saúde [...] indica o modo de organizar as

ações e meio de intervir nas necessidades

de saúde da população.” (PAIM, 2012,

p.463)

(PAIM, 2008, 2012, p. 463, MENÉNDEZ, 1984)

Modelo

biomédico

Modelo

sanitarista

Modelo de

autoatenção

- APS

Outros

Modelos

-Território

-Prevenção

-Promoção

-Recomendações

-Encaminhamento

-Práticas

Tradicionais

-Alta complexidade

e organização

-Vitalista

Cuidado, assistência, intervenção, ações, e práticas de saúde

-Demanda

-Doenças

-Tecnologia

-Especializado

-Necessidades

Saúde publica

-Campanhas

-Vigilância

Esta

do/M

erc

ado/Soci

ed

ade

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(MENÉNDEZ, 1984, PAIM, 2008, 2012, LANGDON, 2014)

Construção de

modelos de

atenção à saúde

- Eficácia de outros modelos

- Reconhecimento social

- Multiplicidade de sistemas

terapêuticos com hibridações

entre novos modelos

- Utilização simultânea de

práticas terapêuticas

- Saberes plurais

- Autonomia

- Diferentes concepções de

saúde/doença

- Discussão para o campo da

saúde coletiva de políticas

públicas

É preciso reconhecer:

Superar os desafios do

SUS real (moldado pelas

políticas econômicas, pelo

clientelismo e partidarização na

saúde)

Neste sentido...

Contexto de inserção no SUS: Modelos de Atenção

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Contexto que introduz as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) no SUS

PNPIC – Portaria n° 971/2006: Implantação de ações e serviços de PIC

Atualização da PNPIC – Portaria nº849/2017

PNPIC atualizada apresenta 19 PIC

Contexto PIC no SUS

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O naturólogo no SUS: princípios e diretrizes

para a sua atuação

Longitudinalidade

Coordenação do cuidado

Resolubilidade

Valorização e revitalização dos saberes populares

Pri

ncí

pio

s

Integralidade

Escuta acolhedora

Fortalecimento de vínculo

Responsabilização

Atenção

Primária

Atenção

Secundária

Atenção

Terciária

Atuação Multiprofissional Dir

etr

izes

Universalidade

Equidade

Humanização

Participação Social Descentralização

Eficácia

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Atuação do Naturólogo no SUS em consonância

com as Redes de Atenção a Saúde (RAS)

AB: Coordenadora e ordenadora do cuidado

Naturologia

PSF

NASF

Serviço Ambul. Espec.

Hospital

Serviço Apoio

Diagnóstico

Assistência Domiciliar

CEO

Superar o desafio

da segmentação

do sistema,

articulando com os

demais pontos de

atenção

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Naturologia na Atenção Básica: Estabelecimentos

de Saúde e Campos de atuação

UBS (Unidade Básica de Saúde)

ESF (Estratégia Saúde da Família)

NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família)

SAD (Serviço de Atenção Domiciliar)

Polos da Academia de Saúde

Equipes de Consultórios de Rua

Saúde na Escola

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Naturologia na Atenção Básica: Núcleo de

Apoio a Saúde da Família (NASF)

Co-gestão do cuidado

Ferramentas para a produção de saúde (cuidado)

Perspectiva clínica ampliada e compartilhada

Apoio matricial: incorporação de novas

competências e ampliação da capacidade

resolutiva das equipes

Interação dialógica interdisciplinar

Suporte técnico-pedagógico-assistencial

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Programa da Melhoria do Acesso e da

Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)

Implantação das PIC: Ênfase na Atenção Primária

Departamento de Atenção Básica (DAB) eleito órgão gestor âmbito nacional: normatização, monitoramento, sensibilização e divulgação

Ministério da Saúde: prioriza gestão pública com ações de monitoramento e avaliação

PMAQ-AB (2011): reforma da PNAB, introduzindo a avaliação nas equipes de atenção básica

Indução qualidade

Dentre o

levantamento das

informações

estão as PIC,

como um padrão

estratégico.

Critério de qualidade =

Realização de alguma

prática pela equipe e sua

aquisição de insumos é

elemento importante na

produção do cuidado da

atenção básica.

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Figura 1. Distribuição da Naturologia por equipes da AB segundo

estados do Brasil, dados do PMAQ-AB, em 2013

Fonte: Elaborado pelo autor. Cartograma gerado pelo Tabwin32. Dados PMAQ-AB 2º ciclo, 2013.

Sem Oferta De 1 a 3 equipes (22) – 23,7%

De 4 a 5 equipes (22) – 23,7%

De 6 a 10 equipes (20) – 21,5%

Legenda

De 11 a 15 equipes (29) – 31,2%

N= 93

equipes

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Figura 1. Distribuição da Naturologia por equipes da AB segundo

estados do Brasil, dados do PMAQ-AB, em 2013

Fonte: Elaborado pelo autor. Cartograma gerado pelo Tabwin32. Dados PMAQ-AB 2º ciclo, 2013.

Sem Oferta De 1 a 3 equipes (22) – 23,7%

De 4 a 5 equipes (22) – 23,7%

De 6 a 10 equipes (20) – 21,5%

Legenda

De 11 a 15 equipes (29) – 31,2%

N= 93

equipes

SC

SP

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Fonte: Elaborado pelo autor. Cartograma gerado pelo Tabwin32. Dados PMAQ 2º ciclo, 2013.

Até 6 equipes (12) - 13%

Legenda

De 7 a 20 equipes (20) - 21,5%

De 21 a 23 equipes (23) - 24,7%

De 24 a 38 equipes (38) - 40,9%

Norte e

Centro-Oeste

13%

Sul

21,5%

Sudeste

24,7%

Nordeste

40,9%

Figura 2. Distribuição da Naturologia por equipes da AB

segundo Regiões do Brasil, dados do PMAQ-AB, em 2013

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Atenção Especializada

Saúde da Mulher

Saúde do Trabalhador

Saúde Materno-infantil

Saúde do Adolescente

Saúde Mental

Saúde do Homem

Saúde do Idoso

Saúde de Populações Específicas

Diálogo

Multiprofissional

Ações Interdisciplinares

Centros

de referência

Centros

de Especiali-

dades

Hospitais

Policlínicas

Urg.

Emerg.

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Atenção terciária/Alta Complexidade

O naturólogo tem a formação voltada para

recuperação da saúde e não para condições de

urgência e emergência, podendo nestes casos, e

somente quando oportuno, atuar no suporte básico

de vida.

Também devem encaminhar o interagente para

outros profissionais de saúde quando necessário,

Hospitais de grande porte (Alta Compl.)

Articulação para reorientação AT→AB.

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Ações do Naturólogo nos 3 níveis de

Atenção do SUS

Atenção Básica

• Atendimentos individuais compartilhados

• Grupos terapêuticos e educativos compartilhados

• Participação na Comunidade: Reunião Conselho Gestor Local, Atendimento Domiciliar, Ações de promoção e educação em saúde

• Organização e planejamento do processo de trabalho

• Educação permanente: programas de capacitação de profissionais no SUS

• Gestão de casos em equipe

Atenção Secundária

• Atuação nos ciclos de vida: saúde da criança, adolescente, mulher, adulto e idoso; e populações específicas

• Introduzir para a equipe visões diferentes acerca do processo vida-saúde-doença, sob a ótica do conceito de diferentes racionalidades em saúde

Atenção Terciária/Alta Complexidade

• Responder às condições agudas ou aos momentos de agudização das condições crônicas, com orientação/e ou encaminhamento.

• Atuação no suporte básico de vida.

• Reorientação AT→AB.

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A Participação Social:15ª Conferência

Nacional de Saúde

Moção de Apoio pela Ampliação da Oferta das Práticas Integrativas e Complementares no SUS.

Destinatária/os: Comissão Intergestores Tripartite - CIT

Considerando: a Portaria nº 971/2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC; a Portaria nº 154/2008, que cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF; a Portaria nº 853/2006 que identifica os procedimentos da PNPIC SUS; a gestão tripartite do SUS e o baixo custo sobre os recursos necessários; solicitamos à Comissão Intergestores Tripartite - CIT, a contratação, bem como a inserção, no NASF, segundo necessidades e demandas locais, de:

(1) acupunturistas profissionais de nível superior, além dos médicos, visto que essa não é uma prática de exclusividade médica;

(2) profissionais de nível superior cadastrados pela CBO 2263 (Arteterapeutas, Equoterapeutas, Musicoterapeutas e Naturólogos); e

(3) novas práticas de cuidado, não contempladas na PNPIC, em conformidade com as levantadas na avaliação do PMAQ 2º ciclo, adequando a Portaria nº 853/2006 para o registro de outros procedimentos em PIC, no intuito de ampliar o seu escopo. Essas ações, além de fortalecer efetivamente as Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica, ampliarão o acesso da população às PIC.

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Atualmente existem 42 procedimentos vinculados ao Nº CBO naturólogo 2263-20 no Sistema

de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – SIGTAP Nº CÓDIGO PROCEDIMENTO

1 01.01.01.001-0

Atividade Educativa / Orientação em Grupo na Atenção Básica

2 01.01.01.002-8 Atividade Educativa / Orientação em Grupo na Atenção Especializada

3 01.01.01.003-6 Prática Corporal / Atividade Física Em Grupo

4 03.01.01.003-0 Consulta De Profissionais De Nível Superior na Atenção Básica (Exceto Médico)

5 03.01.01.004-8 Consulta de Profissionais de Nível Superior na Atenção Especializada (Exceto Médico)

6 03.01.02.001-9 Acompanhamento De Paciente Portador De Agravos Relacionados Ao Trabalho

7 03.01.04.003-6 Terapia Em Grupo

8 03.01.04.004-4

Terapia Individual

9 03.01.05.014-7 Visita Domiciliar Por Profissional De Nível Superior

10 03.01.07.002-4 Acompanhamento de Paciente em Reabilitação em Comunicação Alternativa

11 03.01.07.005-9

Acompanhamento Psicopedagógico de Paciente em Reabilitação

12 03.01.07.006-7

Atendimento / Acompanhamento em Reabilitação nas Múltiplas Deficiências

13 03.01.07.007-5

Atendimento / Acompanhamento de Paciente em Reabilitação Do Desenvolvimento Neuropsicomotor

14 03.01.07.008-3 Atendimento Em Oficina Terapêutica I Para Portador De Necessidades Especiais (Por Oficina)

15 03.01.07.009-1

Atendimento Em Oficina Terapêutica Ii Para Portador De Necessidades Especiais (Por Oficina)

16 03.01.07.010-5 - Atendimento/Acompanhamento Intensivo De Paciente Em Reabilitação Física (1 Turno Paciente-dia - 15

Atendimentos-mês)

17 03.01.07.012-1 - Tratamento Intensivo De Paciente Em Reabilitação Física (1 Turno Paciente- Dia - 20 Atendimentos-mês)

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Nº CÓDIGO PROCEDIMENTO

18 03.01.07.013-0 - Tratamento Intensivo De Paciente Em Reabilitação Física (2 Turnos Paciente-dia - 20

Atendimentos-mês)

19 03.01.07.015-6 Avaliação Multiprofissional Em Deficiência Visual

20 03.01.07.016-4

Atendimento/Acompanhamento Em Reabilitação Visual

21 03.01.08.001-1

Abordagem Cognitiva Comportamental Do Fumante (Por Atendimento / Paciente)

22 03.01.08.002-0 Acolhimento Noturno De Paciente Em Centro De Atenção Psicossocial

23 03.01.08.003-8

Acolhimento Em Terceiro Turno De Paciente Em Centro De Atenção Psicossocial

24 03.01.08.004-6 Acompanhamento De Paciente Em Saude Mental (Residencia Terapeutica)

25 03.01.08.014-3

Atendimento Em Oficina Terapeutica I - Saude Mental

Alcool, Crack E Outras Drogas

26 03.01.08.015-1

Atendimento Em Oficina Terapeutica Ii - Saude Mental

27 03.01.08.019-4

Acolhimento Diurno De Paciente Em Centro De Atenção Psicossocial

28 03.01.08.020-8 Atendimento Individual De Paciente Em Centro De Atenção Psicossocial

29 03.01.08.028-3

Práticas Expressivas E Comunicativas Em Centro De Atenção Psicossocial

30 03.01.08.029-1 Atenção Às Situações De Crise

31 03.01.08.030-5 Matriciamento De Equipes Da Atenção Básica

32 03.01.08.034-8 Ações De Reabilitação Psicossocial

Atualmente existem 42 procedimentos vinculados ao Nº CBO naturólogo 2263-20 no Sistema

de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – SIGTAP

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Nº CÓDIGO PROCEDIMENTO

33 03.01.08.035-6 Promoção De Contratualidade No Território

34 03.01.08.036-4 Acompanhamento De Pessoas Com Necessidades Decorrentes Do Uso De

Álcool, Crack E Outras Drogas Em Serviço Residencial De Caráter Transitório

(Comunidades Terapêuticas).

35 03.01.08.037-2 Acompanhamento De Pessoas Adultas Com Sofrimento Ou Transtornos

Mentais Decorrentes Do Uso De Crack, Álcool E Outras Drogas-unidade De

Acolhimento Adulto (Uaa)

36 03.01.08.038-0 Acompanhamento Da População Infanto-juvenil Com Sofrimento Ou

Transtornos Mentais Decorrentes Do Uso De Crack, Álcool E Outras Drogas-

unidade De Acolhimento Infanto-juvenil (Uai).

37 03.01.08.039-9

Matriciamento De Equipes Dos Pontos De Atenção Da Urgencia E

Emergência, E Dos Serviços Hospitalares De Referência Para Atenção A

Pessoas Com Sofrimento Ou Transtorno Mental E Com Necessidades De

Saude Decorrente Do Uso De Alcool, Crack E Outras Drogas.

38 01.01.05.006-2 Sessão De Arteterapia

39 01.01.05.007-0 Sessão De Meditação

40 01.01.05.008-9 Sessão De Musicoterapia

41 03.09.05.007-3 Tratamento Naturopático

42 03.09.05.010-3 Sessão De Reiki

Atualmente existem 42 procedimentos vinculados ao Nº CBO naturólogo 2263-20 no Sistema

de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – SIGTAP

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Atualização do Sistema de Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde (SCNES)

Descrição do serviço Descrição da classificação Grupo CBO Descrição da ocupação

134 - Práticas

integrativas e

complementares

001 Acupuntura

13 2263-20 Naturólogo

002 fitoterapia 15 2263-20 Naturólogo

003 Outras técnicas

Em medicina tradicional

Chinesa

01 ** Qualquer ocupação da

área da saúde

004 Praticas corporais

E mentais

01 ** Qualquer ocupação da

área da saúde

006 Termalismo /

Crenoterapia

13 2263-20 Naturólogo

007 Antroposofia

Aplicado à saúde

14 2263-20 Naturólogo

008 Práticas expressivas 01 ** Qualquer ocupação da

área da saúde

009 Ayurveda 12 2263-20 Naturólogo

010 Naturopatia 12 2263-20 Naturólogo

A portaria Nº 633 de 28 de Março de 2017 atualizou na tabela de serviço especializado do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) o serviço especializado 134 Práticas Integrativas e Complementares, sendo incluídas 10 classificações no Nº de CBO 2263-20 do naturólogo, conforme tabela a seguir.

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Formas de contratação para o SUS

Contratação direta: Servidor Estatutário, Celetista,

Regime especial/Contratos temporários de serviço,

Regime especial/Cargos comissionados

Contratação indireta: Terceirização, Cooperativas,

Trabalho vinculado indiretamente por meio de

Organizações Sociais (OS), Contratos de gestão

com Organizações Civis de Interesse Público

(Oscips), Trabalho vinculado indiretamente por meio

de entidades filantrópicas e fundações privadas.

Fonte: CONASS

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Editais Concurso Público: Cargo

Naturólogo

Oito municípios brasileiros possuem serviços de saúde

com naturólogos concursados atuando no SUS, sendo:

4 cidades no Estado de Santa Catarina (Bombinhas,

Ermo, Laguna e São Joaquim)

2 cidades no Estado de São Paulo (Registro e Santa

Gertrudes)

Uma no Estado do Rio de Janeiro (Macaé)

Uma em Rondônia (Vilhena).

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Grupo

Antitabagismo

NASF Laguna

Naturóloga Priscilla Cardoso Jorge,

Secretaria de Saúde de Balneário Piçarras/SC

Prêmio InovaSUS 2015 –

Gestão da Educação em

Saúde, “Farmácia Natural –

Tenda da Saúde”

Naturóloga Lirane Moreno,

UBS Mar Grosso e NASF Laguna/SC

Naturóloga Maíra Mello

Núcleo Municipal de Saúde Integrativa de Macaé/ RJ

Atendimento

individual

Núcleo Saúde

Integrativa/RJ

Atuação Naturólogos no SUS

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Atuação Naturólogos no SUS

Naturóloga Caroline Machado,

Policlínica, CAPSad e CAPS II Tubarão/SC

“Programa

Satisfação e Bem

Estar” CAPSad,

CAPS II

Naturólogo Leonardo França

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador –

CEREST de Registro/SP

UBS Registro / SP

Grupo de qi

gong CERES

T/SP

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio: Creche

Pequeno Príncipe

Palhoça/SC

Estágio Curricular:

CATI São José/SC

Atendimentos

individuais e em

Grupo

Estágio Unisul

CATI São José / SC Estágio Unisul

Saúde na Escola Palhoça / SC

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio Unisul

CAPS II São José / SC

Estágio Curricular:

CAPS II São José/SC

Atendimentos em Grupo

Estágio Unisul

Caldas da Imperatriz / SC

Estágio Curricular:

Caldas da Imperatriz/SC

Termalismo

Atendimentos individuais

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio Curricular: UBS/

AMA VILA GUARANI –

São Paulo, SP

Projeto de Revitalização

da Horta

Estágio Anhembi Morumbi

UBS AMA Vila Guarani

São Paulo/SP

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio Anhembi Morumbi

UBS Belenzinho

São Paulo/SP

Estágio

Curricular: UBS

Belenzinho

São Paulo, SP

Estágio Curricular: UBS Santo

Eduardo Embu das Artes, SP

Equipe Multiprofissional

“Naturologia no SUS &

HiperDia”

Estágio Anhembi Morumbi

UBS Santo Eduardo

Embu das Artes/SP

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio Anhembi Morumbi

UBS Independência

Secretaria Municipal de São Paulo/SP

Estágio Anhembi Morumbi

UBS Emília

Secretaria Municipal de São Paulo/SP

Estágio Curricular: UBS

Independência, SP

Grupos de Meditação

com Comunidade e

Funcionários

Estágio Curricular: UBS Emília, SP

Protocolo de Pesquisa (acupuntura,

alimentação, atividade física e

meditação) com pessoas Hipertensas

e Diabéticas. Atendimento aos

funcionários

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Integração Ensino-Serviço: Naturologia no SUS

Estágio Anhembi Morumbi

ONG, Casa do Zezinho

São Paulo/SP

Estágio Curricular: ONG Casa do

Zezinho, SP

“Projeto Se cuida Zezinho”

Atendimento Médico, Homeopatia,

Acupuntura, Naturologia, Nutrição,

Yoga, Psicologia

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Nat. MSc. Luisa Nuernberg Losso

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Obrigada

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Referências

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:

Senado 1988.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da

Saúde, 2006a. 92 p. (Série B – Textos Básicos de Saúde).

______. Ministério da Saúde. Inclui na Tabela de Serviços/classificações do Sistema de Cadastro

Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES de Informações do SUS, o serviço de código

068 – Práticas Integrativas e Complementares. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, 18

nov. 2006d.

______. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.654, de 19 de julho de 2011.

Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e

da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e o Incentivo Financeiro do PMAQ-AB,

denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável - PAB Variável.

Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da

Saúde, 2011.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

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Referências

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GIOVANELLA, Lígia. Políticas e sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: editora

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LANGDON, Esther Jean. Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para

as políticas públicas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 4, p. 1019-

1029, Apr. 2014.

MENÉNDEZ, E. L. Hacia uma prática médica alternativa. Hegemonía y autoatención

(gestión) en salud. Cuadernos de la casa chata, 86, 2 ed. México, 1984. 125 p.

______. Modelos de atención de los padecimientos: de exclusiones teóricas y

articulaciones prácticas. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2003, vol.8, n.1 [cited 2015-

11-02], pp. 185-207 .

PAIM, Jairnilson Silva. Reforma Sanitária Brasileira: Avanços. Limites e perspectivas. In

Matta GC LimaJCF (org), Estado, Sociedade e |Formação Profissional em Saúde.

Contradições e desafios em 20 anos de SUS. Ed. Fiocruz/EPSJV, 2008.

______. Modelos de atenção à saúde no Brasil. In: GIOVANELLA, Lígia. Políticas e

sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: editora FIOCRUZ, 2012. 459-491 p.