Luiz Eduardo Fonseca Centro de Relações Internacionais em Saúde CRIS-FIOCRUZ [email protected].

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Desafios para a cooperação em saúde na CPLP Luiz Eduardo Fonseca Centro de Relações Internacionais em Saúde CRIS-FIOCRUZ [email protected]

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  • Contextualizando a questo africana
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  • A partilha da frica Conferncia de Berlim 1884 Oficializou a ocupao territorial do continente Instituiu fronteiras Utilizou o principio da soberania para justificar a posse de reas ocupadas.
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  • frica no Sculo XXI
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  • Panormica da situao de sade em frica
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  • World Population (2011) Asia 4,140,336,501 hab 59% Asia Africa 994,527,534 hab 15% Africa America 914,561,142 hab 14% Europe 738,523,843 hab 11,5% Europe Oceania 36,102,071 hab 0,5% Oceania Antarctica 4,490 hab (varies) Antarctica
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  • Situao de sade nos pases da CPLP
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  • Ang CV GB Moz STP TL Brasil Ptl Populao total (x1000) 15,941 507 1,586 19,792 157 947 186,405 10,495 PIB per capita (USD) 1,942 4,244 815 1,053 1,139 1,271 8,140 19,475 Total gasto em sade (USD) 49 185 45 45 93 125 597 1,791 Percentagem do PIB em sade (%) 2.8 4.6 5.6 4.7 8.6 9.6 7.6 9.6 PERFIL EPIDEMIOLGICO DA CPLP (Baseado no Relatrio Mundial da Sade da OMS de 2006)
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  • Ang CV GB Moz STP TL Brasil Pt Esperana de vida ao nascer (homens) 38 67 45 44 57 61 67 74 Esperana de vida ao nascer (mulheres) 42 71 48 46 60 66 74 81 Esperana de vida saudvel ao nascer (H) 31.6 58.8 39.6 36.3 54.2 47.9 57.2 66.7 Esperana de vida saudvel ao nascer (M) 35.1 62.9 41.5 37.5 54.7 51.8 62.4 71.7
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  • Ang C V G B Moz STP TL Brasil Pt Mortalidade 15-60 anos (p/1,000 hom) 591 209 482 627 301 267 237 144 Mortalidade 15-60 anos (p/1,000 mul) 504 139 413 549 236 184 127 61 Mortalidade infantil (p/1,000 hom) 276 38 212 154 122 91 38 6 Mortalidade infantil (p/1,000 mul) 243 35 194 150 114 69 31 5
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  • Desafios cooperao em sade (determinao social da sade)
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  • Crescimento da pobreza em frica De acordo com o BM, apesar do incrvel crescimento econmico das duas ltimas dcadas na frica Subsaariana, 313 milhes de pessoas, ou a metade da populao, vive abaixo da linha de pobreza, calculada em quem recebe 1 USD ou menos por dia (Chen & Ravallion, 2004) Ou seja, a frica Subsaariana a nica regio do mundo em que o nmero das pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza aumentou, chegando mesmo a quase duplicar em algumas reas (Sanders, 2012)
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  • Paradoxos da pobreza na frica Crescimento econmico > urbanizao e aumento do numero de supermercados 2/3 da populao compra comida industrializada (Sanders, 2012) Comida fresca custa mais caro (proporcionalmente) Fatores sociais do aumento da incidncia de sobrepeso Carboidratos so mais baratos No quero que as pessoas pensem que tenho AIDS
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  • A combinao txica de polticos ruins e polticas econmico-sociais nocivas , em grande parte, responsvel pelo fato da maioria da populao mundial no gozarem de uma boa sade, biologicamente possvel. A injustia social tem matado em grande escala. (Michel Marmot,WCSDH, 2011)
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  • Uma nova cooperao internacional em sade?
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  • Bases para uma cooperao internacional em sade Idia da alteridade Cooperao tcnica (compartilhamento de experincias e promoo de conhecimento comum que envolva a realidade local para solues locais) em vez de assistncia tcnica Reconhecimento da diferena entre os diferentes pases na agenda do desenvolvimento Ateno aos processos de mudana em vez dos resultados de tarefas Construo de capacidades e uso de tecnologias modernas devem servir para melhorar os processos organizacionais e o fluxo de informaes nas tomadas de deciso (governana)
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  • Fiocruz na frica De 1995 a 2011 j foram treinados mais de 200 alunos africanos na rea da sade e desses 50 formados ; Para a Fiocruz, a cooperao internacional em sade deve objetivar o fortalecimento das instituies estruturantes dos sistemas de sade nacionais... E, para isso, procura fortalecer as redes de escolas de sade pblica, de escolas tcnicas de sade e de institutos nacionais de sade.
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  • Cooperao estruturante em sade Centrada no desenvolvimento de habilidades (individuais e institucionais) buscando melhorar o diagnstico de problemas e procurar solues a partir do estabelecimento de prioridades, objetivos e metas; Reforo dos sistemas nacionais de sade fortalecendo as instituies nacionais pilares para a construo de capacidades; Promoo do dilogo entre os diferentes atores do setor sade e de outros setores procurando dar s instituies da sade um papel de liderana na formulao de futuras agendas nacionais para o desenvolvimento que realmente visem a melhora da sade das suas populaes.
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  • Muito obrigado!