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Forluz Revista da Fundação Forluminas de Seguridade Social entrevista artigo vem comigo José Ribeiro Pena Neto assume a presidência da Forluz e fala dos desafios a enfrentar Por que quando o juro sobe, o preço do título cai? A consultora Márcia Dessen explica Analista do Indi, Renato Matozinhos, mostra suas várias facetas, como o gosto por lecionar e fotografar Como dar um basta à geração de filhos “cangurus” * 8 ano IV abril de 2015 Páginas 12 a 15 L u m e

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ForluzRevista da Fundação Forluminas de Seguridade Social

entrevista artigo vem comigoJosé Ribeiro Pena Neto assume a presidência da Forluz e fala dos desafios a enfrentar

Por que quando o juro sobe, o preço do título cai? A consultora Márcia Dessen explica

Analista do Indi, Renato Matozinhos, mostra suas várias facetas, como o gosto por lecionar e fotografar

Como dar um basta à geração de filhos “cangurus”

ForluzRevista da Fundação Forluminas de Seguridade Social

*8ano IV

abril de 2015

Páginas 12 a 15

Lume

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Para Viver Melhor 2015Vem aí mais uma maratona de informações

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O início de mais um ano nos dá a oportunidade de

trabalhar mais e melhor por você. Por isso, a agenda

do Programa de Educação Previdenciária e Financeira

da Forluz - Para Viver Melhor está repleta de eventos

e iniciativas especialmente preparadas para o nosso

público.

Participe e acompanhe as notícias e ações em nossos

meios de comunicação. Assim, o participante

conhecerá a fundo os benefícios e decisões a tomar

quanto ao seu plano de aposentadoria e poderá

aperfeiçoar o controle financeiro no dia a dia,

permitindo planejar agora para desfrutar do futuro

com mais tranquilidade.

Eventos presenciaise palestras

InformativoDois Tempos

Revista Lume

Seção do Jornal Forluz

Seção do Portal

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índice

22Especial

Qual o patrimônio dos planos e quanto é pago em benefícios? Entenda estes e outros números que constam no Relatório de Atividades

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giro Forluz

entrevista

vem comigo

para viver melhor: previdência em foco

para viver melhor: finanças em foco

artigo

passatempo vaga-lume

Veja os destaques que marcaram a Entidade nos primeiros meses do ano

O novo presidente da Forluz, José Ribeiro, aborda os desafios e planos para o futuro da Fundação

Renato Matozinhos, engenheiro do Indi, fala de carreira, família e fotografia

Quem começa a poupar cedo tem mais chances de consolidar sua segurança financeira ao se aposentar

O que fazer para reduzir a possibilidade de ter que lidar com os chamados filhos cangurus

Márcia Dessen explica como a oscilação da taxa de juros e os riscos de mercado afetam títulos prefixados

Aprenda, se divirta e ainda concorra a brindes culturais!

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editorial

Filhos maduros, mas dependentes

Nossa matéria do “Finanças em foco” e capa desta edição aborda um problema que motiva muitas discussões na atualidade. São os filhos que voltam ou não saem de casa, na época em que deveriam, consumindo dos pais esforços adicionais para sua manutenção. O que é esse fenômeno e como remediá-lo? Em “Previdência em foco”, saiba porquê nos dias de hoje é mais do que nunca essencial começar a fazer sua poupança previdenciária mais cedo.

Confira, ainda, nossa entrevista com o novo presidente da Forluz, José Ribeiro Pena Neto, até então diretor de Seguridade e Gestão e também o atual presidente da As-sociação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Abrapp. Você sabe destrinchar as informações contidas no Relatório Anual de Informações, o RAI? O documento demonstra a situação patrimonial da Entidade e dos planos, os benefícios concedidos, avaliação atuarial, relatório da auditoria e realizações. Outra boa dica é sobre investimento: o artigo da consultora financeira Márcia Dessen eluci-da por que quando os juros sobem o preço dos títulos prefixados caem, e vice versa.

Agora, dê um pulo ao “Vem comigo”. Conheça, nessa editoria, o participante ativo Renato Matozinhos. Ele pertence ao quadro do Indi, que se tornou patrocinador do Plano B no ano passado. Renato é um sujeito inquieto, multitarefas. Além de enge-nheiro, aposta em carreira acadêmica, participa de concursos de fotografias e tem outras facetas.

Passeie e aprenda com os quadrinhos e o jogo online do Passatempo. Leia e se divirta com a Lume!

Victor CorreiaEditor Geral

Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz // A Revista Lume é uma publicação eletrônica quadrimestral, editada pela Assessoria de Comunicação // Editor Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Rabello e Maiza Silva (estagiária) e colaboração de Raphael Jardim // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkcomunicacao.com.br) - João Clemente // Imagens: Fotolia // Ilustração/Quadrinhos: Giselle Vargas // Redação: av. do Contorno, 6500 - Lourdes - Belo Horizonte - MG // CEP 30.110-044 // Telefone: (31)3215-6701 // E-mail: [email protected] //Portal: www.forluz.org.br

As matérias publicadas nesta revista têm caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. // Os textos assinados não corres-pondem necessariamente a opinião da Lume ou da direção da Entidade.

expediente

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giro Forluz

Para mais informações sobre a Fundação, acompanhe seus diversos veículos de comunicação ou acesse a seção de notícias do portal:

www.forluz.org.br

Posse de conselheiros

Nova diretoria

Despedida

Relatório informatizado

Evento do Forluz Verde

Em fevereiro, a Cemig indicou novos membros e suplentes para compor os conselhos Deliberativo e Fiscal. Para o Conselho Deliberativo foram indicados Leonardo George Magalhães (titular) e Helton Diniz Ferreira (suplente). E para o Conselho Fiscal, Mário Lúcio Braga (titular) e Ubirajara Nery Ferreira (suplente). Eles cumprirão quatro anos de mandato.

Em 29 de abril, Fernando Pimenta se despediu da Forluz, após quase treze anos ocupando a presidência. A despedida foi marcada pela simplicidade e pelo sentimento de gratidão dos presentes, que o aplaudiram por quase um minuto e se emocionaram a cada discurso. Ele também recebeu uma placa em homenagem às sucessivas gestões de sucesso.

O programa de sustentabilidade da Fundação, Forluz Verde, promoveu, no dia 27 de março, uma apresentação da peça teatral “Use, mas não abuse”, do grupo Grafite Teatro Empresarial. O texto abordou a importância da preservação

dos recursos naturais e as consequências do desperdício e do mal uso da água. O objetivo foi conscientizar os empregados e abrir o ciclo de palestras de 2015.

O Relatório Anual de Atividades 2014 também foi disponibilizado em formato digital. Fácil de navegar, o documento traz os destaques e realizações da Forluz, os números do balanço patrimonial, as demonstrações financeiras e outras informações. Confira matéria especial sobre o relatório nesta edição.

Em 30 de abril, o Conselho Deliberativo da Forluz elegeu, por unanimidade, os novos membros da Diretoria Executiva da Fundação. José Ribeiro Pena Neto assumiu a presidência e Pedro Carlos Hosken Vieira, a diretoria de Seguridade e Gestão. Ambos têm mandato até 30 de junho de 2017.

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entrevista

Atual situação da Forluz e planos para o futuroO novo presidente da Entidade, José Ribeiro Pena Neto, conta sobre sua trajetória, desafios do momento e avanços no setor previdenciário

Lume – Qual a importância para a Forluz e seus participantes acerca da sua indicação como presidente e do novo diretor, que são profissionais com muita experiência e forte ligação com a Entidade?

JR - A grande importância é que a escolha se deu com base em critérios técnicos. Pedro Hosken é um profissional de larga experiência e com uma história de bons serviços prestados à Cemig e posteriormente à Eletrobras. Teve também atuação de destaque no Conselho Fiscal da Forluz. Quanto a mim, me credenciei pelo trabalho realizado na diretoria da Fundação.

Lume - O fato de você dirigir também a Abrapp, associação que congrega a maioria dos fundos de pensão do país, contribui em quê para a Fundação?

JR - O fato de eu exercer a presidência da Abrapp confere ainda mais prestígio à Forluz, que já goza de excelente conceito no sistema de previdência complementar. Isso também ajuda a abrir portas para a Fundação e me permite trazer para cá novas ideias, com base nos muitos contatos que a Associação me propicia.

Lume – A legislação dos fundos de pensão brasileiros é uma das mais avançadas do mundo. Na sua visão, o que ainda pode e deve ser melhorado?

JR - Entre outros pontos, merece destaque a introdução da inscrição automática. Trata-se de mecanismo de incentivo ao crescimento do sistema e, ao mesmo tempo, de proteção ao trabalhador,

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principalmente o mais jovem que ainda vê nossos planos como desconto em seu pagamento. Outros países já a adotaram com bons resultados. Acho que a lei 108 que trata dos fundos ligados a estatais precisa ser alterada para permitir uma reeleição do conselheiro fiscal. Quando este adquire bons conhecimentos, termina seu mandato e tem de ser substituído. Renovação é salutar, mas preservar a experiência também. E falando de algo que está na regulação, e não na lei, é necessário com urgência alterar a norma sobre solvência dos planos para eliminar algumas distorções, proteger mais os participantes e adequá-la às novas regras de precificação de ativos e passivos.

Lume – Atravessamos um momento de grande volatilidade do mercado financeiro, com sérias implicações para a indústria dos fundos de pensão. Qual deve ser a preocupação e o foco da Forluz neste momento?

JR- A Forluz tem seus investimentos muito bem casados com seus compromissos. Então, deve continuar pensando no longo prazo, evitando decisões motivadas pela conjuntura que podem produzir resultados nominalmente mais favoráveis no curto prazo, mas que prejudiquem o desempenho futuro. Estamos num momento de cautela e devemos ser um pouco mais conservadores, aproveitando algumas oportunidades que provavelmente não voltaremos a ter.

Lume - Alguns participantes podem ficar preocupados com alguns déficits momentâneos de planos, que ocorreram nos dois últimos exercícios justamente em razão das incertezas da economia. O que

Os talentos individuais são importantes, mas

o time é que vence o jogo

você tem a dizer para esclarecê-los a respeito?

JR- Como falei, nossos investimentos se casam com nosso fluxo de pagamento de benefícios: o chamado ALM bem feito. Precisamos sempre olhar esse ALM, ou seja, enxergar o filme e não a foto que é o resultado contábil. E permanecermos numa linha segura.

Lume – Qual é a real situação da Forluz hoje?

JR - A Forluz tem sido muito bem gerida, graças às boas direções que teve e à equipe competente e dedicada que tem. O Plano B está equilibrado com pequeno superávit e o Plano A tem um déficit de pequena monta em relação ao patrimônio. Déficit esse que não nos preocupa se olharmos o longo prazo. Havendo melhora na economia, será revertido.

Lume – O que você tem a dizer sobre o quadro de pessoal da Forluz?

JR- Temos um quadro capaz e eficiente. Esse quadro precisa se manter atualizado. A capacitação é uma atividade que tem de ser contínua para que estejamos preparados para os muitos desafios que temos e teremos. A diretoria confia na equipe. Aproveitando esta última palavra, temos de ser cada vez mais equipe. Os talentos individuais são importantes, mas o time é que vence o jogo.

Lume – Você teria alguma outra mensagem para o nosso participante?

JR – Peço aos nossos participantes que continuem apoiando a Forluz e confiando que os compromissos assumidos serão cumpridos. Sempre digo que o participante é o melhor fiscal dos fundos de pensão. Ele deve acompanhar de perto a gestão e procurar entender o que está acontecendo. Creio que a maior preocupação do participante deve ser a sustentabilidade do plano, ou seja, a segurança de sua perenidade.

José Ribeiro Pena Neto é formado em Engenharia Elétrica, opção Ele-trônica, pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Em sua carreira profissional atuou na GTE do Brasil, no Indi e Cemig, entre 1974 e 1996. Possui MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC, dentre outras especializações na área financeira e previdenciária. Atualmente, é membro titular do Conselho Nacional de Previdência Complementar, representando as entidades fechadas de previdência complementar junto ao Ministério de Previdência Social. Além disso, ocupa o cargo de diretor presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Abrapp, desde o ano passado.

Arquivo Forluz

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raio x

Atendimento aos participantes

Quando o participante, ou seus familiares, entra em contato com a Fundação, seja por meio telefônico, e-mail ou atendimento presencial, a equipe do atendimento gera uma Ordem de Serviço (OS). A ordem é um documento de gestão que possibilita monitorar e qualificar os atendimentos. A ferramenta permite assegurar o cumprimento

do tempo de resposta a ser dado pelos setores da Forluz, além de compilar o histórico de cada participante, qualificando o atendimento prestado. Por meio das Ordens de Serviço é possível mapear o fluxo de demandas e mensurar os atendimentos. Apenas em 2014, foram geradas mais de 41 mil Ordens de Serviço.

Atendimentos a participantes realizados em 2014 por categoria

Categoria Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TotalAssistido 2001 1777 2328 1914 1849 1368 1345 1522 1533 1305 1159 1510 19611

Dependente 41 50 47 39 50 50 51 47 54 33 37 40 539

Ativo 1496 1746 1609 1221 2282 1149 1355 1171 1372 1102 976 991 16470

Pensionista 273 206 308 261 2334 206 201 182 184 187 153 220 4715

Total de atendimentos: 41.335

Com foco no aperfeiçoamento da prestação de seus serviços, cada atendimento realizado na Forluz é criteriosamente avaliado

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Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul  Ago   Set  

Out  Nov  

Dez  

Todos  os  atendimentos  realizados  em  2014  

Assis?do   Dependente   A?vo   Pensionista  

Atendimento presencial:Sede da Forluz - av. do Contorno, 6500, Lourdes, BH/MG.Central de Atendimento: 0800-0909090Fale conosco: [email protected]

Total geral de OSs: 41.335

Total de OS: 19611 Total de OS: 539

Total de OS: 16470 Total de OS: 4715

Quer falar com a Forluz?

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PENSIONISTAS  ATENDIDOS  EM  2014  

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vem comigo

Um “geek” inspiradoApaixonado por tecnologia, o participante ativo da Forluz e funcionário do Indi, Renato Matozinhos, mostra como a vida também pode ter emoção e sensibilidade

Se antes eram vistos como excêntricos, atualmente os geeks já se tornaram heróis e celebridades nas séries de TV e no cinema. Pode-se dizer que Renato Matozinhos, personagem desta edição, se encaixa nesse perfil. “O que mais me fascina nessa área de conhecimento é quando a teoria se consolida num aparato tecnológico. Imagine a quantidade de conhecimentos aplicada para se construir um computador, um celular, um drone ou um satélite”, revela o empregado do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais - Indi, recentemente incluído como patrocinador da Forluz.

Sua paixão pelos números pode ser percebida com um breve olhar sobre seu currículo. Renato começou a carreira aos 14 anos, na pequena construtora do seu pai, em Sete Lagoas, Minas Gerais.Lá trabalhou com controle de estoque, compra de materiais, instalações elétricas e finanças.

Trajetória de sucesso

Em Belo Horizonte, Renato se graduou em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, transformando a paixão em uma carreira. Hoje, aos 43 anos, após inúmeras experiências profissionais, ocupa o cargo de analista de promoção de investimentos na Gerência de Informação e Conhecimento do Indi, elaborando estudos e relatórios para os demais setores.

A paixão de Renato por tecnologia não serviu somente para enriquecer o currículo com experiências valiosas, mas também para inspirar seguidores. Ele encontrou no ensino acadêmico outra ocupação e, hoje, dá aulas nos cursos de engenharia civil e engenharia de produção e automação no Centro Universitário UNA.

Para Renato, o conhecimento que transmite em sala de aula deve sempre fazer sentido para os alunos, ajudando-os na busca por um emprego e tornando-os pessoas melhores. “Imagine o sentimento de decepção de um professor quando um aluno diz ‘essa matéria não serve para nada!”.

Essa não é uma sensação comum para o participante ativo da Forluz, que já foi reconhecido por seus alunos em diversos momentos. Apreciado especialmente pela forma como aplica as teorias ao contexto prático das disciplinas que ensina.

Motivação caseira

Mas de onde vem tanta motivação e energia para trabalhar durante o dia e dar aulas no período noturno? A resposta é simples: César.

Quando entrevistado, Renato revelou que seu grande sonho é poder ver o filho crescer, ser uma pessoa de bem e ter sucesso na vida. É fácil perceber que ele vem cumprindo suas metas. Pensando

Renato é analista de promoção de investimentos do Indi

‘geek’: pessoas fascinadaspor tecnologia e

equipamentos eletrônicos

Arquivo pessoal

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no investimento necessário para a educação do filho, o analista do Indi investe permanentemente em capacitação profissional. Cursa mestrado em administração, tem pós-graduação em gestão financeira e, além disso, trabalha com um planejamento financeiro de longo prazo. Ele age no presente para ganhar mais tempo com o filho no futuro. “A infância é uma fase que passa rápido, mas que influencia de forma decisiva a personalidade da pessoa”, justifica.

Capturando momentos

Renato tem o futuro sempre em mente ao traçar novos planos e também se dedica a uma bela forma de registrar os momentos vividos no presente: a fotografia, que é um de seus hobbies favoritos. Recentemente, o hábito de capturar imagens de César fez com que uma de suas fotos fosse divulgada em um informativo do Indi (foto reproduzida abaixo).

Além da fotografia, Renato é aficionado por cinema e ainda tem como objetivo fazer mais viagens a lazer, aprimorar conhecimentos e habilidades com a fotografia, e aprender a pintar.

Quando perguntado se o filho vai seguir os mesmos passos do pai e se tornar um geek, Renato é cauteloso, mas percebe certa aptidão. “Apesar da pouca idade, ele tem muita facilidade para usar aparelhos eletrônicos e adora desenhos e animações, principalmente de carros, se orgulha. Se depender de César, pode-se esperar mais um geek inspirado que, assim como o pai, está preparado para enfrentar os desafios da vida e usar o poder da tecnologia a favor das relações humanas.

Paixão por cinema

Não é só na fotografia que Renato deixa os números de lado por alguns momentos para se divertir. Outra grande paixão é o cinema. Na lista de filmes favoritos, saltam à vista ‘Matrix’ e ‘Blade Runner’, ficções que revelam um mundo distópico com tecnologia pra ninguém botar defeito. Mas, demonstrando sua versatilidade quando o assunto é a telona, Renato também cita ‘O brilho eterno de uma mente sem lembranças’ e o ‘Clube da Luta’.

A infância é uma fase que passa rápido, mas que influencia de forma decisiva a personalidade

da pessoa

Uma de suas metas é fazer mais viagens a lazer, como esta para Lavras Novas (MG)

A fotografia é um dos seus hobbies favoritos. Esta, do filho César, foi divulgada em informativo do Indi

Empreendendo desde jovem

Quando ainda cursava a faculdade de engenharia, Renato demonstrava alguns sinais da vontade de empreender. Tanto que foi um dos sócios fundadores da UFMG Eletro Jr., uma das primeiras empresas júnior de engenharia em Minas Gerais.

A iniciativa foi notícia no jornal Hoje em Dia em função de seu pioneirismo. Buscava prestar serviços de consultoria, execução de projetos, cursos de capacitação e desenvolvimento de ferramentas. Apesar de ter sido extinta, a empresa abriu caminho para outras.

Arquivo pessoal

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para viver melhorprevidência em foco

Quanto antes começar o plantio,melhor será a colheita

Por mais que represente um exercício de longo prazo, ou seja, plantar agora para colher os frutos num horizonte de tempo distante, fazer poupança previdenciária é uma maneira de garantir um futuro tranquilo e a manutenção do padrão de vida conquistado. Quanto mais cedo começar, melhor será. Contudo, muitos jovens têm dificuldades em se preparar para esse momento.

Preocupado com o futuro, o jornalista Rodrigo Melo, de 29 anos, contratou um plano de previdência, indicado por um amigo. Ele conta que suas despesas estavam acima do salário, não utilizava nenhum tipo de controle de gastos e não conseguia se planejar para o futuro. “Tenho dificuldades em manter um controle mais apurado de meus gastos, enfim, fazer com que sejam compatíveis com o meu ganho mensal. Hoje me sinto muito feliz por, pelo menos, estar poupando esse dinheiro para o futuro, por meio da previdência complementar”, diz.

A realidade de Rodrigo é semelhante à de milhares de jovens no Brasil. Atualmente, 25% desses jovens estão inseridos no mercado de trabalho. A previsão é de que, até 2025, 75% do mercado global

Com o aumento da expectativa de vida do país, mais dinheiro deverá ser direcionado para a poupança previdenciária

De 1970 para 2013, a expectativa de vida aumentou quase 18 anos

1970

57,674,9

2013

Fonte: IBGE

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seja composto por profissionais nascidos entre o final da década de 70 e início dos anos 90. Hoje, com idade entre 20 e 29 anos, esses jovens, por mais que estejam em atividade econômica, ainda são pouco informados em relação às finanças e previdência.

Ter um planejamento será fundamental para esses futuros aposentados. É o que explica o especialista em educação financeira Marcus Mingoni. “Quem não se planejar para o futuro, terá sérias dificuldades em manter o padrão de vida na velhice”. Além disso, com o aumento da expectativa de vida, mais dinheiro deverá ser direcionado para a poupança previdenciária. Em 2013, a expectativa de vida do brasileiro passou de 74,6 para 74,9 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Em 1970, a expectativa de vida apurada pelo IBGE era de 57,6 anos.

Pensando no futuro

Poupança previdenciária significa mais que uma renda ao se aposentar. Quer dizer independência financeira. Por mais que seja um projeto de longo prazo, é importante ter em mente que ela não é uma despesa, mas sim um investimento tão importante quanto a casa própria, a faculdade ou a educação dos filhos.

Assim como a escolha da carreira, o planejamento previdenciário também deve começar logo nos primeiros anos de inserção no mercado de trabalho e, se possível, ainda na infância. Para o gerente previdenciário da Forluz, Wilson Geraldo Silva, quanto mais cedo começar a poupar, melhor. “Começando cedo, o esforço para alcançar o montante necessário para garantir um padrão de vida próximo de quando em atividade será menor. Ao contrário de quem começa a contribuir próximo à idade de se aposentar”, alerta.

Ele explica, ainda, que a chave do sucesso para manter-se em dia com as finanças é a velha fórmula de poupar e investir uma porcentagem do que se ganha.

Tenho dificuldades em manter um controle mais apurado de meus gastos,

enfim, fazer com que sejam compatíveis com o meu

ganho mensal. Hoje me sinto muito feliz por, pelo menos, estar

poupando esse dinheiro para o futuro,

por meio da previdência complementar.

Rodrigo Melo

Arquivo pessoal

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Para uma pessoa conseguir receber um benefício de aposentadoria de R$ 3.000,00 ao mês, será necessário acumular em torno de R$ 530 mil. Veja no gráfico quanto é necessário reservar por mês, para cada idade, a fim de atingir esse objetivo. O cálculo foi feito considerando a tábua atuarial AT 2000 com retorno de 5% ao ano.

Regimes e produtos previdenciários

Os regimes complementares são oferecidos por instituições de natureza pública ou privada, podendo ser abertos ou fechados. As instituições fechadas são mais conhecidas como fundos de pensão, como é o caso da Forluz. Elas não possuem fins lucrativos e são vinculadas a uma patrocinadora, que contribui para a formação da conta de aposentadoria solidariamente com os empregados.

Os planos ofertados pelas instituições abertas são o PGBL e o VGBL. O Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL é uma modalidade semelhante aos fundos de investimentos tradicionais. De forma que o contribuinte pode escolher o valor e a periodicidade das

Quanto mais adiar, mais difícil fica

18

318,00 355,99 476,12 647,26901,02

1.300,53

1.992,87

3.418,95

7.782,49

20 25 30

Idade

35 40 45 50

contribuições. Nele, o contribuinte pode optar pelo tipo de perfil, que vai do conservador ao agressivo, com uma carteira composta por títulos públicos, ações e derivativos. Nesse plano, os resgates podem ser realizados a qualquer momento, após a carência estabelecida em contrato.

O Plano Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL tem as mesmas características do PGBL.. Contudo, agrega ao plano de previdência o seguro de vida. Nesse tipo de plano, não há dedução no Imposto de Renda. Nele, a forma de dedução é aplicada nos ganhos e não nas aplicações realizadas. Portanto, na hora de contratar uma das modalidades oferecidas pelo mercado, é importante levar em consideração qual o modelo de declaração de Imposto de Renda o contribuinte adota.

Contribuição x idade

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Reserva a constituir R$ 527.760,00

Benefício previsto R$ 3.000,00

Idade de aposentadoria 60 anos

Tábua atuarial AT 2000

Retorno anual 5,00%

Retorno mensal 0,4074%

Taxa de conversão 5,00%

Por onde iniciar

Planeje! O primeiro passo para quem decide contribuir com a previdência complementar é traçar um objetivo. É preciso ter em mente a idade que deseja se aposentar, que parcela da sua renda atual pode poupar e quantos anos restam até o momento da aposentadoria. Ao responder a essas perguntas, o futuro participante de um plano de benefícios poderá direcionar seus investimentos de forma que contribua o quanto antes, e com o maior valor possível, para garantir uma renda satisfatória ao se aposentar.

De acordo com os especialistas em previdência privada, para que uma pessoa mantenha o mesmo padrão de vida na aposentadoria, o ideal é que ela receba 80% da renda que recebia na ativa, considerando que os gastos que ela terá nesse período da vida serão diferentes dos que ela tem durante a atividade profissional.

Poupar agora para receber depois

No momento de investir, pensando em resguardar-se para o momento da aposentadoria, algumas atitudes devem ser tomadas. A primeira é listar todos os gastos que você possui atualmente e substituir por aqueles que você provavelmente terá quando estiver aposentado. Gasto com formação profissional e a prestação da casa podem ser substituídos pelos gastos com plano de saúde e viagens.

Para os mais jovens, que ainda não têm um salário compatível com a expectativa, é preciso levar em conta a perspectiva de crescimento profissional. É possível começar com uma pequena quantia mensal e aumentar o valor gradativamente ao longo dos anos. Outra dica é fazer simulações. Essa medida ajudará o futuro contribuinte a saber o valor e quanto tempo terá para fazer suas contribuições.

Simulação de um plano hipotético

Obs.: os valores e taxas apresentados na tabela ao lado são uma mera projeção didática para orientar os interessados.

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para viver melhorfinanças em foco

Quer ter um filho canguru?

Ensinar os filhos a lidar com dinheiro desde

pequenos pode garantir a independência financeira

deles no futuro

O que fazer para promover a independência dos filhos? Em especial, a independência financeira daqueles que insistem em não sair de casa já na vida adulta? Uma geração de jovens que resiste à ideia de deixar a casa dos pais estabelece um novo padrão de comportamento: é a chamada geração canguru. O apelido vem de uma analogia com os mamíferos da Austrália, cujos filhos vivem protegidos na bolsa abdominal da mãe.

Apenas no Brasil, há mais de 3,3 milhões de famílias das classes média e alta, com filhos cangurus, segundo o instituto de pesquisas LatinPanel, de São Paulo, o equivalente a 7% das famílias do país. A maioria desses jovens se encontram na faixa dos 25 a 30 anos, mas, entre os quase quarentões, 15% ainda moram com os pais.

Elas (as crianças) observam, absorvem e imitam

o modelo financeiro familiar

Bernadette Vilhena, educadora financeira

Arquivo pessoal

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Segundo a educadora financeira, Bernadette Vilhena, a criança começa a ser preparada para a independência desde pequena. Dentro da formação dada pela família, também é extremamente relevante a formação financeira. Junto aos pais, as crianças começam a ter as primeiras noções econômicas. Elas observam, absorvem e imitam o modelo financeiro familiar. Por isso, os pais devem conversar com os filhos sobre o futuro e precisam aceitar que a independência deles é positiva e faz parte da vida.

“É fato que muitos filhos estão demorando demais para buscarem sua independência e acabam morando com os pais até

30 anos, segundo o IBGE”, ressalta Bernadette. Para ela, dentre os motivos para que os filhos permaneçam na casa dos pais estão os custos altos, acomodação e proteção excessiva. Tais atitudes acabam retardando o processo de maturidade integral desses jovens.

Para fazer com que o filho não se torne um dependente financeiro na vida adulta, os pais devem procurar ajuda. No mercado há diversos recursos para auxiliar nessa formação. São palestras, livros, sites e cursos, muitos deles gratuitos, e que podem orientar a mudança de comportamento de toda a família em relação ao dinheiro.

Quem são os jovens cangurus?

Por que sair de

casa se...

62%

30%

15%Porcentagem dos filhos que ainda moram com os pais, em famílias com renda acima de 9 mil reais

...pretendo continuar com os estudos.

...não quero abrir mão do conforto e do padrão de vida que tenho.

...meus pais são liberais e aceitam a presença dos meus amigos e

namorada (o).

EscolaridadeFormação superior

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

Fonte: LatinPanel

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Exemplo em casa

Tudo começa com educação, e dentro de casa. O velho e bom exemplo é o primeiro passo. Se os pais estiverem sempre no “vermelho”, com o limite do cheque especial estourado e com dívidas no cartão de crédito, como esperar que os filhos desenvolvam uma atitude diferente?

Para a psicóloga e terapeuta Tatiana Melo, alguns pais querem ter filhos, mas não querem educá-los. “Educar exige muito tempo do adulto. Se dissermos que amamos, temos que educar. Amar é dedicar o que é nosso para o outro, é doar!”.

Outro facilitador nesse processo é optar por escolas que ofereçam a educação financeira. Na escola Núcleo da Criança, por exemplo, tem sido aplicado o método Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar – DSOP, criado pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos. “O futuro de gerações sustentáveis financeiramente é reflexo das atitudes do presente, e a escola tem um papel imprescindível nessa construção. Precisamos educar financeiramente as crianças, para quebrar o ciclo de pessoas analfabetas financeiramente, que aumentam o índice de endividamento do país”, ressalta Domingos.

O aluno do Núcleo da Criança, Gabriel Moreira, de 7 anos, conta que a professora ensina na sala o que os alunos podem fazer com o dinheiro. “Estou gostando muito. Por exemplo, tem uma coisa que custa 50 reais. Aí eu falo: mas é muito caro! Então tenho que juntar mais um dinheirinho, uns 90 reais, por exemplo. Daí, compro a coisa de 50 reais e ainda sobra dinheiro. Posso juntar o que sobrou com mais um pouco de dinheirinho que as pessoas me dão para comprar outra coisa legal”.

Os pais do Gabriel fizeram um combinado: Gabriel juntaria dinheiro para gastar na viagem de férias. Ele conseguiu R$ 180,00 e gastou o dinheiro todo com entrada ao cinema, patinação no gelo, lanches e guloseimas. Quando o dinheiro acabou, Gabriel pediu um boneco, mas o pedido foi negado. “Nós dissemos a ele que o combinado era ele usar o dinheiro que ele juntou e que, quando acabasse, não teria extra. Ele precisaria juntar mais pra comprar o que quisesse”, explicou a mãe do Gabriel, Virgínia Moreira.

De acordo com a psicóloga Tatiana Melo, combinado é algo sério e não pode ter exceção. “É super importante falarmos e cumprirmos o que falamos. Se não fizermos isso, damos a chance da criança também falar uma coisa e fazer outra. As regras existem e não podem ser barganhadas. Vou sair sem roupa na rua porque estou com calor? Vou para o recreio fora de hora porque não quero ficar na sala de aula? Vou fazer o que quero e não o que o chefe mandou? Vou gastar com um brinquedo fora do meu orçamento só porque quero? Se o combinado nas coisas simples não for cumprido, ensinamos que as regras não precisam ser cumpridas, e o pior, somos mentirosos, pois falamos uma coisa e vivemos outra”.

Tatiana Melo, psicóloga

Gabriel Moreira, 7 anos

Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

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Base para a aposentadoria

Fontes de pesquisa e artigos relacionados.

Dicas para criar filhos financeiramente independentes

Motivar pelo exemplar Escolher

escolas que tenham educação financeira no

currículo

Falar abertamente

sobre dinheiro e futuro

Estimular a independência

dos filhos

Estimular o interesse dos filhos

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boas ideias

Sustentabilidade agora!Reduzir o consumo de recursos naturais está muito mais simples e prático com as tecnologias disponíveis no mercado

Se há pouco tempo a adoção de iniciativas sustentáveis parecia coisa de outro mundo, hoje muitas pessoas fazem da sustentabilidade um verdadeiro hábito. Para o diretor da Casa Cor em Minas Gerais, João Grillo, essa é uma tendência. “Chuveiros e torneiras que reduzem o consumo de água são uma realidade. Mas, no Brasil, é uma demanda que parte especialmente dos consumidores, sempre interessados na redução das despesas domésticas”, explica.

Se você quer ir além da reciclagem e das lâmpadas fluorescentes, confira sete ideias que podem ajudar:

1. Chuveiro inteligenteEles permitem programar a temperatura da água, o tempo máximo de uso e bipes para te deixar sempre alerta. Ao final de cada banho, é possível visualizar o consumo de água e energia. A solução é um pouco mais cara que as tradicionais (acima de R$ 500), mas a diminuição do consumo a cada banho pode compensar a adoção em poucos meses.

2. Redutor de vazãoÉ uma pequena peça instalada no chuveiro, ou na torneira, que reduz em até 50% a quantidade de água que sai pelo bocal. Para instalá-la, é preciso gastar de 20 a 70 reais com o kit, o que permite a recuperação do investimento em pouco tempo de uso.

3. Captação de água da chuvaMesmo que tenha contato com poluentes, a água da chuva pode ser filtrada e aproveitada para lavar pisos e carros, regar plantas, dar descarga e outras finalidades que podem chegar a 50% do consumo mensal. Para uma casa com 100 m², um sistema completo de captação - incluindo tubos, reservatório e filtros - pode custar a partir de R$ 2 mil. No entanto, existem opções mais simples a preços mais acessíveis - como as mini-cisternas, que saem por menos de R$ 300. Para uma casa com valor médio de R$ 60 na conta de água, a economia mensal de R$ 30 compensaria o investimento em menos de um ano, no caso da mini-cisterna.

4. Coletor solar térmicoUtiliza a luz do sol para aquecer a água, trazendo grande economia na conta de energia. O custo de instalação varia de R$ 2 a R$ 4 mil, mas tendo em vista a redução de cerca de 30% no valor da conta, o investimento pode ser recuperado em somente dois anos.

5. Captação de luz solar Para aproveitar a luz do sol para outras finalidades, é preciso instalar um painel fotovoltaico. Os sistemas mais simples saem por R$ 5 mil e os mais robustos podem custar até R$ 40 mil. Com isso, pode ser que você não pague nada pela energia usada no mês - exceto a taxa de conexão à rede – ou devolva o volume excedente para o sistema elétrico - gerando créditos que valem para as próximas contas de luz.

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• Solar Energy (National Geographic)

• Energia Solar (Brasil Escola)

• Volume do lixo cresce

• Água: banheiro é o campeão de gasto (Gazeta Online)

• Water Conservation Statistics (Benefits of recycliping)

• Tintas naturais são opções mais saudáveis (uol)

• Ideias para uma casa mais sustentável (Gazeta do Povo)

• Por R$ 150, coletor de água de chuva ajuda a reduzir conta pela metade (uol)

• Manual para situações emergenciais que contempla todas as etapas, da captação à utilização da água de chuva (IPT)

• Ideias sustentáveis: veja como mudar sua casa com ideias simples e baratas

Quer saber mais? Acesse:

Estatísticas da Sustentabilidade10

12345678910

De toda a água no planeta Terra, mais de 97% não é ideal para consumo humano, e 1/3 do restante está em geleiras.

Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros de água por minuto.

Banho com água corrente = 240 litros x banho fechando o chuveiro para se ensaboar = 80 litros.

Uma só descarga = 20 litros de água.

O vaso sanitário = 25% do consumo de água em uma residência.

O uso de lâmpadas LED e fluorescentes pode reduzir o consumo de energia em até 75%.

No Brasil, mais de 20 milhões de toneladas de resíduos são descartadas em locais inadequados, quantidade suficiente para encher 168 estádios.

A cada hora, a Terra recebe do sol energia suficiente para satisfazer o consumo global durante um ano.

Atualmente, a energia solar corresponde a menos de 1% do consumo global.

Em países como Israel, quase 70% das residências possuem coletores solares.

6. Pintura mineralAs tintas minerais feitas a base de terra não possuem metais pesados e derivados do petróleo, nem emitem compostos orgânicos voláteis na atmosfera. O produto permite ainda que a parede respire, evitando o acúmulo de umidade. Apesar de muitos não acreditarem, as tintas naturais possuem aplicação e durabilidade bem semelhante às das comerciais. Além disso, elas costumam ser mais baratas, compensando o investimento desde a primeira camada.

7. Jardim verticalA última ideia em sustentabilidade é simples e bonita: construir um jardim vertical em uma parede de casa. Ao fazer isso, você contribui para a absorção de gás carbônico e a redução da temperatura, reduzindo os gastos de energia com ventiladores e ar condicionado.

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especial

Relatório de Atividades,retrato fiel da FundaçãoSaiba como e por que o Relatório Anual representa uma das principais ferramentas de entendimento da saúde financeira da Forluz

Anualmente, até o último dia de abril, a Forluz divulga o Relatório Anual de Informações - RAI, também conhecido como Relatório de Atividades. O objetivo dessa publicação é mostrar aos participantes, aos patrocinadores dos planos e ao público em geral um raio X das atividades desenvolvidas no período considerado, o ano anterior.

O RAI é uma das principais ferramentas de informação sobre a Entidade. Sua estrutura apresenta os principais destaques corporativos, os balanços patrimoniais, os pareceres atuariais e dos auditores externos e os números que melhor retratam a realidade da Entidade.

Por se tratar de informações mais técnicas, nos últimos anos a Assessoria de Comunicação tem buscado produzir um relatório cada vez mais acessível, dinâmico, com linguagem clara e com diagramação moderna. E, desde o ano passado, o relatório tem uma versão web, ou seja, um documento navegável, que facilita conhecer e compreender a realidade e os números da Entidade. Para melhor entender o relatório, perguntamos aos especialistas no assunto o que representam os balanços, pareceres e a contabilidade em um fundo de pensão.

O que é o balanço patrimonial?

Segundo a gerente de Controladoria da Forluz, Alessandra Campos Pereira, o balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar o patrimônio da empresa. Quer

dizer, exibe sua situação econômica e financeira, em determinada data. Em resumo, o balanço demonstra os ativos (bens e direitos), passivos (exigibilidades e obrigações) e o patrimônio social da Entidade.

E a contabilidade de um fundo de pensão?

Ainda segundo Alessandra, a contabilidade de um fundo de pensão segue as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC. Essas e outras regras são supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc.

As informações contábeis devem ser elaboradas respeitando a autonomia patrimonial de cada plano. Ou seja, o objetivo é identificar os planos de benefícios previdenciários e o plano de gestão administrativa, a fim de assegurar um conjunto de informações consistentes e transparentes.

Alessandra Campos, gerente Controladoria Forluz

Arquivo Forluz

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O que representam os documentos atuariais?

Para o atuário da Forluz, Thiago Felipe Gonçalves, os documentos atuariais objetivam informar sobre a consistência da base de dados, a situação financeiro-atuarial, metodologia de cálculo e premissas atuariais, ganhos e perdas atuariais, custos e plano de custeio dos planos de benefícios administrados pela Forluz.

• Demonstração atuarial: principal ferramenta de monitoramento atuarial dos planos previdenciários, nos quais são refletidos os resultados das avaliações atuariais.

• Parecer atuarial: documento que analisa o nível de reservas e custeio, bem como a opinião técnica do responsável atuarial sobre a situação do plano.

• Nota técnica atuarial: documento técnico elaborado pelo atuário que deve conter a descrição das hipóteses atuariais, modalidades, institutos, métodos financeiros, expressões de cálculos etc.

• Relatório de avaliação atuarial: documento que deve constar a forma detalhada do desenvolvimento dos estudos, resultados da avaliação, dados estatísticos, dentre outros.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as informações que compõem o nosso Relatório de Atividades, confira as versões disponíveis do RAI 2014. Acesse o item Gestão Financeira/Relatório de Atividades no portal da Forluz, e conheça a realidade da Fundação e dos planos.

Thiago Gonçalves, atuário Forluz

Ronaldo Guimarães

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artigo

Juro sobe, preço cai.

Por quê?Entenda o motivo pelo qual ocorre a inversão de valores entre os títulos prefixados e a taxa de juros praticada

O principal risco das operações de renda fixa é o de crédito, representado pela possibilidade de o investidor não receber seu dinheiro de volta. Mas existe um outro risco, mais visível, que incomoda e surpreende: a possibilidade de perder dinheiro em uma operação de renda fixa.

Esse é o risco de mercado que atinge somente os títulos de taxa prefixada ante a oscilação da taxa de juros, antes da data do vencimento do papel. Isso acontece nos títulos públicos do Tesouro Prefixado, com ou sem juros semestrais, Tesouro IPCA, com ou sem juros semestrais, e em qualquer outro título de taxa prefixada. Mas por que o preço cai sempre que a taxa de juros sobe?

Contrariando a intuição, quando a taxa de juros sobe, o preço cai. Para entender por que a relação entre o preço e a taxa de juros é inversamente proporcional, vamos recorrer ao conceito de desconto.

Suponha que o preço de uma mercadoria é R$ 100, sendo possível obter desconto para pagamento à vista. Quanto maior a taxa de desconto, menor será o preço da mercadoria. O preço será R$ 90 dado um desconto de 10% e será R$ 95 se o desconto for de apenas 5%. O preço cai quando a taxa de desconto sobe, e sobe quando a taxa de desconto cai.

O mesmo conceito se aplica para precificar os títulos de taxa prefixada antes do vencimento. Nesse caso, será preciso encontrar um novo investidor que, naturalmente, deseja ganhar a taxa de juros que o mercado paga naquele momento. Assim, o valor futuro de R$ 112 mil será descontado pela taxa de juros vigente, e não pela taxa de juros negociada no dia da compra.

Por Márcia Dessen, educadora financeira e colunista

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Supondo o mesmo prazo de um ano, e valor de resgate de R$ 112 mil, descontado a 15% (taxa de juros mais alta), o preço do título será R$ 97.391,30 (112.000/1.15), representando perda de valor. Descontado a 10% (taxa de juros mais baixa), o preço do título será R$ 101.818,18 (112.000/1.10), representando ganho de valor.

O equívoco mais frequente é supor que o valor aplicado será corrigido pela taxa de juros negociada no passado, pelo prazo decorrido entre a data da compra e a data da revenda. Como vimos no exemplo, o procedimento correto é descontar o valor futuro de resgate pela taxa de juros vigente, pelo prazo a decorrer até o vencimento.

Além da taxa de juros, outra variável impacta o preço: o prazo do título. Quanto mais longo, maior será o impacto. Juros em alta provocam queda no preço, e a perda de valor será tanto maior quanto maior for o prazo do título. Investir em títulos mais curtos é uma forma de reduzir o risco de mercado.

O valor futuro contratado permanece intacto. Mas para recebê-lo é preciso esperar o vencimento, data na qual o título será resgatado, e o capital, acrescido dos juros prefixados, creditado ao investidor.

Sendo assim, quem compra o título diretamente não precisa de liquidez e pode aguardar o vencimento, afastando o risco de mercado. A estratégia não se aplica no caso de fundos de investimento abertos, já que as cotas não têm vencimento.

Se engana o investidor que acredita que comprou o título por uma taxa de juros prefixada durante um determinado período de tempo. Na verdade, comprou um título que pagará determinado valor de resgate, na data do vencimento. A taxa prefixada não foi o objeto da negociação.Foi utilizada somente para calcular esse valor. O elemento pré-fixado da operação é o valor futuro de resgate. Exemplificando, um depósito de R$ 100 mil por um ano a 12% ao ano, pagará R$ 112 mil no vencimento.

A flutuação de preço que tanto incomoda o investidor ocorre entre a data da compra e a data do vencimento, sendo provocada por uma mudança na taxa de juros de mercado. Esse é o risco de mercado e afeta somente os investidores que precisam vender o título antes do vencimento.

É o tipo de aplicação que tem prazo de vencimento pré-estabelecido e seu rendimento é conhecido no momento inicial da operação, podendo ser pré-fixado ou pós-fixado.Pré-fixado – o rendimento e o valor do resgate do título no vencimento são conhecidos no momento da aplicação. Ex: CDB à taxa de 13% a.a., ou seja, aplicando R$1.000,00, você receberá R$1.130,00 depois de um ano.Pós-fixado – o rendimento é dado por um indexador mais uma taxa previamente determinada. Ex: CDB à taxa IGP-M (indexador) mais 8% a.a., ou seja, aplicando R$1.000,00 e, supondo que a variação do IGP-M tenha sido 6% no ano, você receberá R$1.144,80, depois de um ano. Como não se conhece previamente a variação do IGP-M, o rendimento é conhecido somente no vencimento.

É a aplicação que tem seu rendimento desconhecido no momento inicial da operação e somente quando o investidor vender o título é que saberá a rentabilidade. Ex: ações da Cemig, Usiminas, Vale, etc.

Márcia Dessen é educadora financeira, planejadora financeira pesso-al, colunista da Folha de São Paulo, autora do livro “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro”, Editora Trevisan, 2014.

SAIBA MAIS...

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Márcia Dessen, educadora financeira

Arquivo pessoal

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passatempovaga-lume

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Melhor está repleta de eventos e iniciativas especialmente preparadas para o nosso público.

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