M. Cecília C. Baranauskas Instituto de...

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Avaliação de Usabilidade Inspeção Heurística M. Cecília C. Baranauskas Instituto de Computação

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Avaliação de Usabilidade

Inspeção Heurística

M. Cecília C. BaranauskasInstituto de Computação

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Roteiro

� Avaliação e inspeção� Inspeção de usabilidade

� O que é avaliação heurística� Como conduzir uma avaliação heurística

� Heurísticas de Usabilidade� Heurísticas Básicas e Específicas

� Testes de usabilidade� Como conduzir um teste de usabilidade

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Porque avaliar usabilidade?

Fazendo o produto

� Melhores produtos por� ver o que funciona� aprender sobre os usuários

� Sem reparos desnecessários

� Benefícios em mercados mais competitivos

� A must (ISO-9241)?

Comprando o produto

� Informação de 1a. mão sobre qualidade do produto

� Problemas de usabilidade podem sair caros� Treinamento (desnecessário)

é caro� Carga de trabalho fica maior� Custo de um pequeno

problema de usabilidade em uma intranet pode ser alto

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Métodos de Avaliação

Concept, models

Prototypes

Without users

- Task analysis

- User analysis

- Scenarios

- Heuristic evaluation

- Cognitive walkthrough

- GOMS(s)

With the users

- Interviews

- Pluralistic usability walkthrough

- Scenarios, acting out

- Participatory

development

- Co-operative heuristic evaluation

- Pluralistic usability

walkthrough

- Usability test(s)

Cost of repairingMenetelmäkuvauksia: http://www.lboro.ac.uk/research/husat/eusc/index_g_methods.html

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Métodos para inspeção de Usabilidade (1)

Avaliação HeurísticaMétodo informal que envolve experts que julgam se o sistemasegue princípios estabelecidos de usabilidade (chamados“heurísticas”).

Percurso CognitivoMétodo de revisão onde avaliadores expert constróemcenários de tarefas e fazem o papel de um usuáriotrabalhando com a interface.

Inspeção Formal de UsabilidadeAdapta método de inspeção de software para inspeção de usabilidade. Inspetores passam pelo design e relatam todosos defeitos encontrados. Pode ser combinado com PercursoCognitivo.

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Métodos para inspeção de usabilidade (2)

Percurso PluralísticoEncontros onde usuários, desenvolvedores e experts emusabilidade passeiam por um cenário de tarefa, discutindo e avaliando cada elemento de interação.

Inspeção de Features

Analisa somente o conjunto de features usado para realizartarefas típicas, ex. Checagens por seqüências longas, passosque não seriam naturais para o usuário tentar, passos queexigem conhecimento específico, etc.

Inspeção de Consistência

Compara consistência entre vários produtosInspeção de padrões

Checa certos padrões, ex. Acessibilidade, ISO.

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Métodos Heurísticos

Procedimento

� Características do sist. são comparadas com ”heuristic guidelines”

� Uma lista de incompabilidades é coletada

� Ex. Nielsen -93, ”Usability engineering”.

Resultados

� Detalhes onde design difere da guideline

� Facilidade de aprendizado, affordance, consistência.

� Também problemas menos graves

Heuristic evaluation: http://www.useit.com/papers/heuristic/

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Avaliação Heuristica: passo 1

Definir heurísticas de usabilidade

� Derivadas de princípios básicos de usabilidade,

� Mais adaptações a um produto específico:� Guidelines de Design / Pesquisa de Mercado� Documentos de Requisitos / Análise de Tarefas

� Conjuntos diferentes de heuristicas:� Web usability, ex. (Instone, 1997; Nielsen & Tahir, 2002; Priece et

al., 2002)� On-line communities, ex. (Priece et al., 2002)� Xerox System Checklist (Pierotty, 1995)

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Avaliação Heurística: passo 2

Selecionar time de avaliação

� Quantos avaliadores? (Nielsen, 1994)

Linha: avaliadores (19)

Coluna: problemas encontrados (16)

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Avaliação Heurística: passo 2

Selecionar time de avaliação

� Quantos avaliadores? (Nielsen, 1994)

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Avaliação Heuristica: passo 2

Seleção de time de avaliação

� 3-5 evaluators (Nielsen, 1994)

Número ótimo de avaliadores=4 Benefícios = 62 x o custo

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Avaliação Heuristica: passo 3

Compilar material sobre o sistema

� Análise da Audiência

� Especificação do Sistema

� Tarefas do Usuário

� Cenários de Casos de Uso

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Avaliação Heurística: passo 4

Inspeção dos avaliadores

� Sumário da Sessão

� Inspeção Individual� 1-2 horas, independentemente� Procurar problemas de usabilidade que o avaliador

encontra, bem como que um novato poderia encontrar, trabalhar em um conjunto de cenários

� Passar pelo menos 2 vezes pelas tarefas� Tomar notas

� Fecho

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Avaliação Heuristica: passo 5

Feedback dos avaliadores

� Notas tomadas durante a inspeção

� Pensar-alto durante a inspeção

� Entrevista gravada

� Relatório Estruturado de Usabilidade

� Sumário de todos os problemas de usabilidadeencontrados

� Heurísticas violadas por esses problemas� Idéias de como corrigir os problemas

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Graus de Severidade para os problemas de usabilidade

� 0 “não concordo que seja um problema de usabilidade”

� 1 “problema cosmético – corrigir se houver tempo extra”

� 2 “problema pequeno – baixa prioridade na correção”

� 3 “problema grave – alta prioridade na correção”� 4 “problema catastrófico – correção obrigatória

para entrega do produto”

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10 Regras Heurísticas� Visibilidade do estado do sistema� Consistência entre sistema e mundo real � Controle do usuário e liberdade� Consistência com padrões� Prevenção de erros� Reconhecimento em vez de lembrança� Flexibilidade e eficiência de uso� Estética e design minimalista� Ajuda a reconhecer, diagnosticar, e recuperar de

erros� Help e documentação

Instone 1997: http://webreview.com/97/10/10/usability/sidebar.html

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10. Help and documentation� Mesmo que seja desejável poder utilizar o

sistema sem recorrer à documentação, é necessário prover help e documentação.

� A informação deve ser fácil de buscar, focada natarefa do usuário, listar passos concretos e nãoser muito extensa.

� Pequenas ajudas todo o tempo� Há documentação sempre que necessária?� Há ajuda para um problema específico? “qual é o

significado deste campo?; como faço…?”� O help e a documentação são escritos em linguagem

plena e adequada?

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9. Ajuda a reconhecer, diagnosticar e recuperar de erros

� Mensagens de erro devem ser expressas em linguagemplena (sem códigos), indicar precisamente o problema e sugerir construtivamente uma solução. � O usuário será capaz de notar que há um erro por mal-entendido?� O usuário será capaz de distinguir tipos diferentes de erro? � As mensagens de erro são escritas em linguagem simples e plena?� O usuário pode ver o guia de correção e a situação onde o erro

ocorreu ao mesmo tempo?� O usuário será capaz de evitar a situação errônea em uso futuro?

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8. Estética e design minimalista

� Diálogos não devem conter informação que é irrelevante ou raramente necessária. Toda unidade de informação extra em um diálogocompete com unidades de informação relevantee diminui sua visibilidade relativa.

� Especialmente estética WWW-form é minimalista?� Estética na perpectiva do usuário?

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7. Flexibilidade e eficiência de uso

� Aceleradores – não vistos pelo novato – podem aumentar a velocidade de interação para o expert de modo que o sistema pode atender ambos usuários experientes e inexperientes. � Permite ao usuário customizar ações freqüentes? � As funções e caminhos importantes estão sempre disponíveis? (e

indisponíveis qdo podem conduzir a problemas sérios)?� Independente da versão do sftw, velocidade e tipo de conexão,

experiência do usuário com um sftw específico ou limitações físicas, como dificuldades de visão e ou habilidades motoras?

� É possível fazer personalização? � A função para personalização é fácil de usar?

� As páginas são “visiveis” para motores de busca?

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6. Reconhecimento em vez de lembrança

� Tornar objetos, ações e opções visíveis. O usuário não deve ter que lembrar informaçãode uma parte do diálogo em outra. Instruçõespara uso do sistema devem estar visíveis oufacilmente recuperáveis sempre queapropriado.

� O usuário não deve ter que lembrar� Seu/sua entrada anterior� Alguma coisa mostrada algumas telas antes� máquina, organização ou geração randômica

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5. Prevenção de Erros

� Melhor que boas mensagens de erro, é um design cuidadoso que previne a ocorrência de um problema.

� Os campos obrigatórios estão indicados? � Há valor default ou forma sintática (formulários) de

entrada?� Há algum tipo de feedback para ações, disponível

instantaneamente?� As mensagens de erro e guias estão escritos de

maneira a evitar (novos) erros?

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4. Consistência e padrões� Usuários não devem ter que imaginar se

diferentes palavras, situações, ou açõessignificam a mesma coisa. � Seguir convenções de plataforma.

� O sistema é consistente com� Ele próprio?� Outros serviços importantes ao usuário ou à tarefa

em mãos?� Com outros serviços (aplicação Web com outras

aplicações…?)

� Estilo

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3. Controle do usuário e liberdade

� Usuários freqüentemente escolhem funções por engano e precisam de "emergency exit" para sair do estadoindesejável sem ter que passar por um diálogo extenso.

� undo and redo.

� A navegação é baseada na tarefa ou “site (file-)structure”?

� Web: A home page e a maioria das sub-pages sãofacilmente e claramente acessadas?

� O sistema abre desnecessariamente novas janelas? O sistema alimenta vídeo ou voz sem o controle do usuário?

http://www.uiah.fi/mediastudio/survey4/liitea1.html

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2. Consistência entre sistema e mundo real

� O sistema deve falar a língua do usuário, com palavras, frases e conceitos familiares ao usuário, em vez de termos orientados ao sistema.

� Seguir convenções do mundo real, fazendo a informaçãoaparecer em uma ordem natural e lógica.

� A linguagem é a dos usuários? Ou é boa e claralinguagem escrita?

� Conceitos e abreviações são familiares ao usuário, ousão definidas?

� Metáforas e gráficos são entendidos pelo usuário?

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1. Visibilidade do estado do sistema

� O sistema deve sempre manter o usuárioinformado sobre o que está ocorrendo, por meiode feedback apropriado dentro de tempo razoável.

� Está usualmente errado qdo o usuário tem quepensar:� Onde estou? Por que estou aqui novamente?� Isto está fazendo alguma coisa agora? O que o ****

está fazendo?� Onde deveria ir em seguida? Onde posso ir agora?

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Usabilidade em padrões: processo

� ISO 9241: Ergonomic requirements for work with visual displays

� 17-parts

� definition of usability: part 11

� ISO/IEC 14598: Evaluation

� ISO TR 18529: Capability maturity

� ISO 13407: Human-centred design processes for interactive systems � Active involvement of users� Clear understanding of

user and task requirements� Iteration� Multi-disciplinary� Presenting design

solution(s) to users and allowing them to perform (simulated) tasks

� Qualitative and quantitative meters

More information: http://www.usabilitynet.org/resources/references/standards.asp

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Usabilidade em padrões: design

� ISO/IEC 18021: Information Technology -User interface for mobile tools

� ISO/IEC 18019: Guidelines for the design and preparation of software user documentation

� ISO 14915: Software ergonomics for multimedia user interfaces

� ISO 9241: Ergonomic requirements for office work with visual display terminals: Parts 10-17

� IEC TR 61997: Guidelines for the user interfaces in multimedia equipment for general purpose use

More information: http://www.usabilitynet.org/resources/references/standards.asp

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Caso 1: Usabilidade de Web sites

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Caso 2:

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Sumário� Métodos de Inspeção de Usabilidade avaliam aspectos da

usabilidade de um sistema sem fazer teste com usuário.

� Avaliação Heurística é um método rápido e efetivo emtermos de custo para inspeção de usabilidade

� Envolve vários experts (3-5 número ótimo) que avaliam o sistema seguindo um conjunto de heurísticas de usabilidade.

� Embora haja um conjunto geral de heurísticas, freqüentemente precisam ser adaptadas a sistemasespecíficos

� Avaliação Heuristica não capta todos os aspectos de usabilidade.

� Avaliação dos problemas dos usuários por experts pode não ser preciso.

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Referências

� Basead em material didático de V. Dimitrova – School of Computing, University of Leeds e de J. Parkkinen

Nielsen, J. (1994). How to Conduct a Heuristic Evaluationhttp://www.useit.com/papers/heuristic/heuristic_evaluation.html

Nielsen, J. (1995). Usability inspection tutorial, Proceedings of CHI’95

Nielsen, J. (2001). Ten usability characteristics , www.useit.com/papers/heuristics.

Preece et al. (2002). Interaction design: beyond Human-computer interaction, John Willey & Sons (see chapter 13)

Heuristic Evaluation - A System Checklist by Xeroxhttp://www.stcsig.org/usability/topics/articles/he-checklist.html

See also Heuristic Evaluation resources provided on the module web page: www.comp.leeds.ac.uk/gi11/