M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de...

28
MINERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05

Transcript of M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de...

Page 1: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

MINERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTASHB.05

Page 2: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

RESTAURAÇÃO PORTUGUESA

1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D. João IV – dinastia de Bragança

Page 3: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CONSEQUÊNCIAS DA RESTAURAÇÃO

Aliança com Inglaterra, França e Holanda. Holanda: 1661 - Tratado de Haia

Page 4: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

INGLATERRA

1642 – Redução das tarifas alfandegárias Comércio direto com o Brasil Tratado de Methuen (1703) – Tratado dos

Panos e Vinhos. Manufaturas de Portugal arruinadas

Page 5: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

POLÍTICA COLONIAL APÓS A RESTAURAÇÃO

Conselho Ultramarino – centralizava a administração do Império português

Fiscalismo Companhia Geral do Comércio do Brasil

(1649) Companhia do Comércio do Estado do

Maranhão (1682)

Page 6: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

Limitação aos poderes locais Câmaras municipais: juiz de fora nomeado

pelo Conselho Ultramarino Aumento do efetivo militar português na

colônia.

Page 7: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

A MINERAÇÃO

Ouro Preto – primeiro veio aurífero Apogeu: entre 1750 e 1770 Explorações mais comuns: Lavras Faiscação

Page 8: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

LEGISLAÇÃO, ÓRGÃOS E TRIBUTOS

Regimento das Terras Minerais Carta Régia (1602) Quinto – 20% do que era extraído Datas Intendência das Minas

Page 9: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CONTRABANDO

Carapinha dos escravos Santos de pau oco

Page 10: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

COBRANÇAS

Casa de Fundição (1720) Vila Rica (1725) 1735 – Capitação 1750 – finta 1765 - derrama

Page 11: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

EXPLORAÇÃO DE DIAMANTES

1723 – Bernardo da Fonseca Lobo Primeiras jazidas de diamante: Arraial do

Tijuco ou Serro Frio (Diamantina) Criado o Distrito Diamantino (1733)

Page 12: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

Impostos: quinto e capitação 1739 – Sistema de contrato 1771 – Régia extração (Real extração)

Page 13: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CONSEQUÊNCIAS DA MINERAÇÃO

Urbanização da sociedade Desenvolvimento do Mercado interno Mobilidade Social Aumento Populacional – ultrapassando um

milhão de habitantes no século XVIII Transferência da capital de Salvador para o

Rio de Janeiro

Page 14: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CULTURA Literatura: Arcadismo

Marília de Dirceu – Lira I – Tomás Antônio Gonzaga

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, d’ expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado.Tenho próprio casal, e nele assisto;Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;Das brancas ovelhinhas tiro o leite,E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,Graças à minha Estrela!

 

Page 15: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

Arquitetura e escultura: Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) Mestre Valentim

Page 16: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO EM OURO PRETO

Page 17: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

ANJO COM O CÁLICE DA PAIXÃO – SANTUÁRIO DE CONGONHAS

Page 18: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CRISTO CARREGANDO A CRUZ – SANTUÁRIO DE CONGONHAS DO CAMPO

Page 19: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

NOSSA SENHORA DAS DORES – MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO

Page 20: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CHAFARIZ DA PIRÂMIDE - PRAÇA QUINZE, RIO DE JANEIRO.

Page 21: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

CHAFARIZ DAS SARACURAS - EXPOSTO NA PRAÇA GAL OSÓRIO, IPANEMA

Page 22: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

Música: Música popular (modinhas e lundus) Música sacra – Joaquim Emérico Lobo de

Mesquita e padre José Maurício Nunes Garcia

Page 23: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

OS MOVIMENTOS NATIVISTAS

Rebeldias ou conflitos regionais contra aspectos do colonialismo

Não há um sentimento de emancipação Sentimento de defesa de interesses locais ou

regionais incentivados pela Insurreição Pernambucana

Page 24: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

REVOLTA DE BECKMAN OU BEQUIMÃO (1684)

Maranhão Contra a Companhia de Comércio do

Maranhão Contra a Companhia de Jesus Representantes: Manuel e Tomás Beckman

Page 25: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

Extinção da Companhia de Comércio do Maranhão

Expulsão dos Jesuitas Manuel Beckman foi detido e enforcado Tomás Beckman ficou preso cerca de 20 anos

Page 26: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

GUERRA DOS EMBOABAS (1708)

Minas Gerais Rivalidade entre paulistas e os emboabas 1709 – criada a Capitania de São Paulo e

Minas Paulistas retiram-se de Minas Gerais Descoberta de ouro em Goiás e Mato Grosso

Page 27: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS OU VILA RICA (1720)

Minas Gerais Contra os abusos do fiscalismo português Redução dos Impostos Abolição dos monopólios exercidos pelos

portugueses Extinção das Casas de Fundição Soldados enviados do Rio de Janeiro Filipe dos Santos foi preso, enforcado e

esquartejado

Page 28: M INERAÇÃO E REVOLTAS NATIVISTAS HB.05. R ESTAURAÇÃO PORTUGUESA 1640 – ápice do movimento de Restauração Movimento liderado pela nobreza portuguesa D.

GUERRA DOS MASCATES (1709)

Pernambuco Rivalidade entre comerciantes de Recife e os

senhores-de-engenho de Olinda Recife é elevada a categoria de vila e

contava com o apoio do Governo As autoridades portuguesas exigiram o fim

das hostilidades Recife passa a ser a capital de Pernambuco