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O anterior cnm- Jante do "Principessa Mafal- foi Tàrabbotp, ora transfe- para a linha iiortc-america- paquetes que soecor- reram estação nidiutelegriiphiea dc formando tine, logo depois de avisado da oceurrencia a bordo do "Principessa Mafalda.,, o do rscu pedido do soecorro, ge dirigiu para o local. Os primeiros náufragos íoram recolhidos a bordo doe paquetes: "Aliena,., sueco, procedente de Rottcrdam, _ijO náufragos; "Ba- dcn„, ullcmão, 17i "ltos-ctti 20,,, 13; "Imperial", _00. Palavras do pratico do Principessa Mafalda" Com Canilhas, 0 pratico do gr.ndc e luxuoso paquete que ha li annos o vem conduzindo pnra a balua de Guanabara, fincmoi hontem a seguinte .entrevista: «Mafalda- obedeciam promptamen- te as manobras? —• São decorridos 14 anno.. que Ma ãldnntl'a01,U(1° ° "^ncipessa Mafalda,, no cea_ da zona da ai- «1'iaiulo as SnareS eram fort u nunca tive a menor queixa. Pará manobra era _ltim_ #_M#. Faldá nC01" ° "Pri»'cipessa Ma- raitla,, o que muito timoneiro mio f«_ com uma lancha. triste0 1)0d<! Ca-euI"r como est°u Sempre que recebi* _. roda do '.me do meu velho amigo sentir |gn grande prazer. O pèlsoal que no .!•" na,bahi!l Guanabara o no Cães do Porto, adoravam aquellç paquete gigante dos mares Wga pel'A MANHA, quc [taba perdeu .„„ dos "m nello.s paquetes. - -•¦eus mais ralina, recebeu iot.c "Formose de bordo do um radio, iu ^rí O "Rio Grande do Sul" no local esí?„„ ,A \?a° -ÜoUiiworth. -u ?.° Io. ^ J? - naufragiu . Kl •EmM*-«"a da Itália no A_ bordo daquelle "scout" de- 2f* SS «io. o comman- 1 ade?m Lmi0ne e a oífi^*- lidado do paquete naufragado. Quem foi o construetor do primeiro paquete de luxo da Itália O "Princeposíià Mafalda", como dissemos «cima. foi, o priE Pa.ipete de luxo quo a Itália fez correr através dos mares do Sul Antes do "Princepessa Mafal- da . ja existiam muitos outros navios talianos, porém, mio ha" via nenhum como o "Princepessa Mafalda , que foi construído nos, osaleiros dediRiya Trigoso, para a linha de passageiros de Gênova para Barcelona, Rio de Janeiro, Santos, Montevidéu e Buenos Ai- res. A frota marítima de lon- go curso da Naviga- zione Generale Ita- liana A grande frota mercante da Navigaziono Generale Italiana que vem percorrendo as cinco partes do mundo, é actualmente a se_uinte: "Roma", "Giulio" e Diulio Cesare", ."Colombo" "Princepessa Maria", "America" "Taormina", "Duca degli Abruz- zo", "Ro Vittorio", "Emopá". 'Venezuela", "Palermo", "Na- poli", "Bologna", "Caprea", "Cittá di Gênova", "Equatore"', "Vittorio", "Rospo", "Vespa" "Sestri", "Piores", "Retiro", "San Martin':, "Beigrano", "AI- magro",, "Palermo", "Tigre", "Veloci", "Lampo". "Lepanto", "Veaa", "Imara", "Itália", "Ida"e outros pequenos navios o paquetes que fazem o serviço no mar Mediterapeo. O capital da grande Em- presa de Navegação 0_ grandes armadores italianos que formam a Navigazione Gene- rale Italiana, possuem- um fundo I dc 1.420.000.000 de liras, que é actualmcnto o formidável capi- tal daquella Empresa de Navega- ção. A sua directoria 6 a seguinte; presidente, _i. E. Bolandi Kicti Sen. Avv. Vittorio; vice-presi- dente, San Martino di Valperga [Aiaglloae Sen- Conf. Enrico; admi- nistradores: Brunelli Cav. di Gr. Cr. Prof. Domenico e Biancar- di On. Cav. dl Gr. Cr. Prof., Dionjgi; conselho: Arlotta Sena- tore Enrico, Uroccardi On. In"_. Gr. Uíf. Eugênio, Calapai Avv.. Comm.. Pictro, Cini Cav. G.Co- «Imo. Delia Torre Senntore Dott. Liugi, Florio Cav.- ~ài Gr; Cr., ignazió, Florio Comm. Viuecnzo, Mnlenchini INJarchcse Luigi, Me- nndii.Cap. Gr. Uff. Emilio. Mo- resco,Gr. Uff. B. F„ Morpürge Grand. Uíf. Edgardo, Pavoncelü Vineeiizo, Goldmann Cesare, Piz- zornf Avv. Vittò .io, Pizzorno G-wud. Uff. Rag. Ernesto Ânge- lo. Roíccatagliata Avv. Comim., Rafíaele, Gambá Dott Cav. Uff., Mario e Rivera Dott Rag. Comm. Giuseppe. Das 1.156 pessoas1 que viajavam a bordo do. "Principessa Mafal- da\ não foram encontradas 63 Segundo os ultimo» tiolegram*' mas recebidos, das 1.156 pesenua que viajavam no "Principessa Ma- : falda,, .entre passageiros o trí- pulantes, não foram encontra- dos G3. Os paquetes que soceorreram o transatlântico naufragado, ain- da estão no local, pTercorrcndo o oceano, á procura dos náufragos que uinda não foram encontrados. O "Avellona" no local __","--, _TO âm-jfoigió O luxuoso' paquete "Avclloini.,, dn Bliie Star Iviuc, que aqui de- verá aportar na madrugada de amanhã; traz uma grande leva. tis náufragos, do "Principessa 'Ala- falda,,. O "Athenas" chega hoje á meia-noite O paquete "Athenas,.., procè- dente do local do naufrágio, ^es; turá fundeado hoje a meia-noite, na bahia Guanabara. O navio vem consignado a E., .Tohnston & Cia, e traz 5.10 nau- frngòs. As causas do sinistro Ainda não são claramente co- nhecidas as causas do sinistro, dizendo-se, porém, quo cilas se prendem a um accideiito no veio , da hélice, determinando a inva- são das águas pelo tunnel do mesmo, até £L praça de machinaa, que teria sido rapidamente toma- da, determinando-se, por esse modo, a explosão das caldeiras. Essa hipothese ê perfeitamen- te. acceltayel, 'tomando-se om consideração o facto do ser sem- pre exigida do grande barco ita- llano a mesma média horária, de velocidade de seus primeiros dias, o que, dia mais dia menoj,, teria de provocar um accidente de maior ou menor gravidade. Sem ser um navio velho, pois que havia, sido construído ha pouco mais de dezeseis annos, o Principessa Mafalda, era, todavia, um 'navio "gasto", dada a sua grande velocidade e o trabalho continuo e ininterrupto a que 10- ra obrigado, desde que entrara em trafego. Nos mesmos estaleiros de quo saii-a o navio hontem sinistrado fora começada a çonetrucção do um sou irmão gêmeo o Priii- cipessa, Yolanda que virou ao ser lançado ao mar, determinai.- do esse desastre fundamentaes modificaçCjes nos navios da mes- ma classe, posteriormente con- struidos. A's suas primeiras viagens, o Principessa Mafalda foi recebido cpm certa desconfiança peloa te- (Continua na 7* í>_í;íW) _g_aigi:j___:i^ii_s^ mez, um empréstimo de ), no Banco Francez elfa- ant", emi-fido pela Com- ^tiva, cujo preço é de qui- entenda, pode procurar o companhia, á rua General interessados os documen- >ii'$m 1 ¦B ,4 m ? ?ii m 1 i.'' ! i --': fi I ¦ "fM'-:y •:¦-¦¦-;-;;¦_:¦,'¦' I _ Mi iwSm

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Grande Catastrophe

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edo Nicoki, BranáChl Cario,i llomeo e César Ale-sandre.em era o commandan-te do "Principessa

Mafalda" ^ciimninndante do "Princi-

a ."Unfuldn... é uni velho, mu-ftirõ, qiH; vem ha Mjújgtip 'aiiilQBtniiilti os iífaiõrés " auxílios' ãnha mercante ilaliuna.Siiiliõ I.imone, antes de inece-u chefia do paquete naufra-

nas costas da Bahia, pro-i aos Abrolhos já havia reali-

mais de noventa cruzeiroslinha equatorial, em deman-

dos paizes do Velho ,c do) .Mundo. O anterior cnm-Jante do "Principessa Mafal-

foi Tàrabbotp, ora transfe-para a linha iiortc-america-

paquetes que soecor-reram

estação nidiutelegriiphiea dc

formando tine, logo depois deavisado da oceurrencia a bordodo "Principessa Mafalda.,, o dorscu pedido do soecorro, ge dirigiupara o local.

Os primeiros náufragos íoramrecolhidos a bordo doe paquetes:"Aliena,., sueco, procedente deRottcrdam, _ijO náufragos; "Ba-dcn„, ullcmão, 17i "ltos-ctti 20,,,13; "Imperial", _00.

Palavras do pratico doPrincipessa Mafalda"

Com Canilhas, 0 pratico dogr.ndc e luxuoso paquete que hali annos o vem conduzindo pnraa balua de Guanabara, fincmoihontem a seguinte .entrevista:«Mafalda- obedeciam promptamen-te as manobras?—• São decorridos 14 anno.. queMa ãldnntl'a01,U(1° ° "^ncipessaMafalda,, no cea_ da zona da ai-«1'iaiulo as SnareS eram fort

ununca tive a menor queixa. Parámanobra era „ _ltim_ #_M#.Faldá nC01" ° "Pri»'cipessa Ma-raitla,, o que muito timoneiromio f«_ com uma lancha.triste0 1)0d<! Ca-euI"r como est°u

Sempre que recebi* _. roda do'.me do meu velho amigo sentir|gn grande prazer. O pèlsoal queno .!•"

na,bahi!l Guanabara ono Cães do Porto, adoravamaquellç paquete gigante dos maresWga pel'A MANHA, quc

[taba perdeu .„„ dos "mnello.s paquetes.

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A_ bordo daquelle "scout" de-2f* SS «io. o comman-

1 ade?m h° Lmi0ne e a oífi^*-lidado do paquete naufragado.

Quem foi o construetordo primeiro paquete

de luxo da ItáliaO "Princeposíià Mafalda", comodissemos «cima. foi, o priEPa.ipete de luxo quo a Itália fezcorrer através dos mares do SulAntes do "Princepessa Mafal-da . ja existiam muitos outrosnavios talianos, porém, mio ha"via nenhum como o "Princepessa

Mafalda , que foi construído nos,osaleiros dediRiya Trigoso, paraa linha de passageiros de Gênovapara Barcelona, Rio de Janeiro,Santos, Montevidéu e Buenos Ai-res.A frota marítima de lon-

go curso da Naviga-zione Generale Ita-

lianaA grande frota mercante daNavigaziono Generale Italiana

que vem percorrendo as cincopartes do mundo, é actualmente ase_uinte: "Roma", "Giulio" eDiulio Cesare", ."Colombo""Princepessa Maria", "America""Taormina", "Duca degli Abruz-zo", "Ro Vittorio", "Emopá".'Venezuela", "Palermo", "Na-

poli", "Bologna", "Caprea","Cittá di Gênova", "Equatore"',"Vittorio", "Rospo", "Vespa""Sestri", "Piores", "Retiro","San Martin':, "Beigrano", "AI-magro",, "Palermo", "Tigre","Veloci", "Lampo". "Lepanto","Veaa", "Imara", "Itália",

"Ida"e outros pequenos navioso paquetes que fazem o serviçono mar Mediterapeo.O capital da grande Em-

presa de Navegação0_ grandes armadores italianos

que formam a Navigazione Gene-rale Italiana, possuem- um fundo

I

dc 1.420.000.000 de liras, que éactualmcnto o formidável capi-tal daquella Empresa de Navega-ção.

A sua directoria 6 a seguinte;presidente, _i. E. Bolandi KictiSen. Avv. Vittorio; vice-presi-dente, San Martino di Valperga

[Aiaglloae Sen- Conf. Enrico; admi-nistradores: Brunelli Cav. di Gr.Cr. Prof. Domenico e Biancar-di On. Cav. dl Gr. Cr. Prof.,Dionjgi; conselho: Arlotta Sena-tore Enrico, Uroccardi On. In"_.Gr. Uíf. Eugênio, Calapai Avv..Comm.. Pictro, Cini Cav. G.Co-«Imo. Delia Torre Senntore Dott.Liugi, Florio Cav.- ~ài

Gr; Cr.,ignazió, Florio Comm. Viuecnzo,Mnlenchini INJarchcse Luigi, Me-nndii.Cap. Gr. Uff. Emilio. Mo-resco,Gr. Uff. B. F„ MorpürgeGrand. Uíf. Edgardo, PavoncelüVineeiizo, Goldmann Cesare, Piz-zornf Avv. Vittò .io, PizzornoG-wud. Uff. Rag. Ernesto Ânge-lo. Roíccatagliata Avv. Comim.,Rafíaele, Gambá Dott Cav. Uff.,Mario e Rivera Dott Rag. Comm.Giuseppe.

Das 1.156 pessoas1 queviajavam a bordo do."Principessa

Mafal-da\ só não foram

encontradas 63Segundo os ultimo» tiolegram*'

mas recebidos, das 1.156 pesenuaque viajavam no "Principessa Ma- :falda,, .entre passageiros o trí-pulantes, eó não foram encontra-dos G3.

Os paquetes que soceorreramo transatlântico naufragado, ain-da estão no local, pTercorrcndo ooceano, á procura dos náufragosque uinda não foram encontrados.O "Avellona"

no local__","--, _TO âm-jfoigió

O luxuoso' paquete "Avclloini.,,dn Bliie Star Iviuc, que aqui de-verá aportar na madrugada deamanhã; traz uma grande leva. tisnáufragos, do "Principessa 'Ala-falda,,.

O "Athenas" chega hojeá meia-noite

O paquete "Athenas,.., procè-dente do local do naufrágio, ^es;turá fundeado hoje a meia-noite,na bahia Guanabara.

O navio vem consignado a E.,.Tohnston & Cia, e traz 5.10 nau-frngòs.

As causas do sinistroAinda não são claramente co-

nhecidas as causas do sinistro,dizendo-se, porém, quo cilas seprendem a um accideiito no veio ,da hélice, determinando a inva-são das águas pelo tunnel domesmo, até £L praça de machinaa,que teria sido rapidamente toma-da, determinando-se, por essemodo, a explosão das caldeiras.

Essa hipothese ê perfeitamen-te. acceltayel, 'tomando-se omconsideração o facto do ser sem-pre exigida do grande barco ita-llano a mesma média horária, develocidade de seus primeiros dias,o que, dia mais dia menoj,, teriade provocar um accidente demaior ou menor gravidade.

Sem ser um navio velho, poisque havia, sido construído hapouco mais de dezeseis annos, oPrincipessa Mafalda, era, todavia,um 'navio "gasto", dada a suagrande velocidade e o trabalho •continuo e ininterrupto a que 10-ra obrigado, desde que entraraem trafego.

Nos mesmos estaleiros de quosaii-a o navio hontem sinistradofora começada a çonetrucção doum sou irmão gêmeo — o Priii-cipessa, Yolanda — que virou aoser lançado ao mar, determinai.-do esse desastre fundamentaesmodificaçCjes nos navios da mes-ma classe, posteriormente con-struidos.

A's suas primeiras viagens, oPrincipessa Mafalda foi recebidocpm certa desconfiança peloa te-

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A MANHA Qulnta-foira, 27 de Outubro de 1927

"A Manhã"Jllrector — MARIO RODRIGUES.

Rcilaclor-eUcre — Milton Ro-flriglICS,

Secretario <— Danton .Tobln.i Gerente — Mario Rodrlsueu Fl«

Uio. '

Toda a correspondência «om-jniercinl deverá ser dirigida a ge-rénela.

Administração, redneçilo e oltl.jclliUK, rua El de Maio, 41.

Asslgnatm-n»!PARA O ltRASII,:

Anuo . .1 w »>'"• • • w « •' 38?"™Semestre . . . . ... - Ü0$000

PARA O ESTRANGEIRO!Ánno . ., L,| m . :., . . i.. .., 60J0OOjSemestre „, w M w m ní ' 35?000

Tclepliones — Director, Cen-Kral fir.!>-1 — Gerente, 5530 -- Se-«rotario, 5505 e Official.

• Endereço tclegraphlco Amanha.

Aos nossos anrranciantesQ nosso unieo cobrador ê o Sr.

9. V. de Carvalho, que tem pro-eurue/io para esto fim. Outrosim,uô serão validos os recibos pas-

'nados no talão "Formula n. 0".

i EDIÇÃO DE HOJE:1• 8 PAGINAS' Capital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

#-(|«|.l|..f.«ll|«|H»«|H|M»H«-|,

tis Um B íUBCMIÍO IM COIBI âUmanutenção dos vencimentos fie ii fez uns in ?

Um depoimento expressivo<*«>••<•*.,«»«..•,.«.,«,.•.,#••¦•••"¦>•••••'- ^.. §.••»*•••••>*»• •"••>• • ••" i»•••• •<•»'«

I fcfmmmmUW de valor sensacional!Experimente hoje mesmo

0 QUE HOUVE NO

Uraa pensão para umairmã do marechal Fio-

A lei denar?.oimpostos

¦ ¦í O ministro Heitor de Souza, do Supremo Tn-

|I bunal Federal, enviou honlcm, á noite, ao nosso di- j

I

1 rector, a seguinte carta: |! "Rio, 26 de Outubro de 1927. — Illustre Sr. Dr. j

Mario Rodrigues. —- Attenciosas saudações. jCorrespondendo ao appello que me fez V. S. na

edição de hoje d'A MANHA, nue acredito inspiradona referencia feita hontem ao meu nome pela "A Es-

querda" em local acerca ida subscripção aberta na-

quelle matutino em favor da família do meu saudosocollega e amigo desembargador Edmundo Rego, ve-nho declarar o seguinte:

1.°) Que, procurado pela veneranda Viuva desseexemplar magistrado para fallar-me sobre o anda-mento do projecto legislativo de minha autoria,

quando /deputado, que mandava remunerar os ex-cellentes serviços por elle prestados na commissãodo Senado preposta á elaboração da reforma do Co-

I digo Penal, tive ensejo de ouvir incidentementei dessa respeitável senhora que não tivera grande¦ êxito a subscripção iniciada pela A MANHÃ por

Ii

/viu vii w

A sessão do Senado não teve¦ hÊhhjimti .Imiiortancia.'•• , Xão houve oradores nem quo-

rum" para' a» votações. . t

Reuniu-se a commissão de*Fl-••¦! fcanías,' asslgnamlo, os seguintes

-.--. ,'pii'reccres:¦¦' - Pavortivel im .¦credito especial•i 'd(/

37:i:!)88?600, 'para atteuder as1., dosóiesús coirí as obras do odi-

¦ flcio do Supremo Tribunal Fe-, dei ai: fnvoriivel ao credito es-

' pecinl de 2.:in":(MiiS-1.1ti, pài-a oc-'•': correr tis despesas do Cplloglo

fi Pedro TI. é faculdades de Medi-; pina da Bahia e do Hio de Já-

'¦neiro: favorável j'« emenda da< (SSmara áuc -autoriza a abertura'

do credito especial de 20:31418.00para pasainento de gratificaçõesadílicionacs a. funecionarios de

' /' sua secretaria:' favorável ao Cre-

,{-¦¦¦ dilo especial de 38:25«í70p para(,. paga mento a. Thé. Rio de. .lanei-i* rò,Llgliteragè (~!o., i>td., favora--,'. vel ao credito i-special de .300

coutos para pagamento a 1'odro• ''" Masserisi; favorável ao credito',',¦•-especial de 33I:0I7$101 paru. pa-

gitiiic-nto de gratificações addi-cíoriaes a tu'rtt!cionn,rltfs do Mi-

S-nlstorlo da Marinha; favorávelao substitutivo da cominissão doMarinha o (luerra ao projecto

manda pagar meio soldo, úafilhas' solteiras das viu.

-tvrts ott ás li-mSls solteiras ou viu-vas dos veteranos: das campanhas

. do UnifíHiiy o raragua.v; apre-' sentando um projecto ipie con-cede uma pensão mensal á mãe.

.viuva o sem arriinn, da praça doi CJnrpo de Bombeiros, Aruoy Car-valho, vlctimaüà no desastre daIlha do Caiu'; favorável ao cre-

i dito de l'G:208$GÍ2; para paga-mento a Alfredo Nogueira, Ame-rico Pi/.to c outros; favorável aocredito de 271-':820ÍÍ42 -para pa-gnmento j, Companhia São Pau-Io.Rio flraude, pela construcçãodo prolongamento do ramal dePiiranáiiauemu; favorável ao cro-dito especial de 157:051?415, ouro,para regularizar a eserlpta doempréstimo da 13; F. de Qpyaz,niantíandÒ archlvar á propbsi(;ào

. que abre o credito de 101:707$pura pagamento de garantia dejuros devida á Mog/ann; favora-Vel á proposição que autoriza aduplicação da linha telegraphlcade São Louronço a Aquidauanii;apresentando um projecto da au-toi-la dó Sr. Godotritlo Vianiia,que concede à pensão mensal deFÍOOÇOOO a D. Ceeilla Vieira Pei-xotuj irmã de Plorlano Pelxòtb,riuva desde 1880, contando 77annos; favorável ao credito del;t:GD2$83flj para pagamento defornecimentos ao 7" R. C. I. e-"• G. .1. de A. P.

Um parecer do Sr. BuonbBrandão, favorável a abòítürà

de. um credito de. M:000$uíi0 parapagnmeuto de vencimentos dodifforujiça de vencimentos, a func-cioiiiirips do Supremo Tribunalsuscirou debate, tendo ficado paraser resolvida lia próxima sessão,(im- será aipanhà, riüándp serãoroluiádais lambem as emendasapresentadas' cm 3« discussãli, a

. "lei de impostos", e, em 1" turno,o orçamento da Guerra.

falta de pagamento da maioria das quotas subscri-ptas;

2.°) Que tendo sido eu um dos subscriptores querealisaram effectivamente aquelle pagamento, exhibie forneci á Exma. Viuva Edmundo Rego o recibo fir-mado por pessoa da administração da A MANHA,como prova da minha contribuição;

3.°) Que, nem directa, nem indirectamente, nempessoalmente, nem por interposta pessoa, reclameide V. S. ou de qualquer outra pessoa a restituição daquantia subscripta e paga, pela obvia razão de queella já não mais me pertencia;

4.°) Que, nem nessa opportuniidade, nem emqualquçr outra tive motivos para reclamar de V. S.duvidando de sua honorabilidade.

Creia-meV. S.

Att.° collega Obrg." — (ass.) — Heitor de Souza".

A épopéa que é a vida do pobrenesta Sebastianopolis

«————Wi ¦

Dados e informações de interesse geralPodemos hoje dizer aos nossos

leitores, a quem cabe a culpa dasituação de desesperança em quese acham os funecionarios publi-cos, relativamente ao projectudoaugmcntp de vencimentos.

E' uma informação que colhe-mos cm boa foute.

O governo, ao que sabemos,"embròu-se, effectiviiniente, de am-

parai-os, reservaudo-lhes cem mrL necessitam soecorrer-se das con

A Exma. viuva do saudoso e impolluto desem-I barí>ador Edmundo Rego encontrará, quando qui-j zer, no escriptorio desta folha, a lista dos/ subscripto-

res que se esqueceram de pagar, para a respectivacobrança.

Os poucos qíie satisfizeram as quotas subscri-ptas, como o eminente íiiinisjtro Heitor de Souza,tèm a sua contribuição já entregue á distineta se-nhora, conforme recibo em nosso poder.

),••§•••»•»••••»#•'€•¦•«¦*•'•'•••¦#••#••••••••#•'•'•< .•..t><«..«.,«.,»..«»»..«..aM«..»,.t..«..«..»..»..t..»M»<.«»»..t..«t. ¦..»..

contos do seu plano de remodela^(.-ão financeira, mas- os trabalhosde equiparação das tabellas dos,diversos ministérios, cm breve pufrnliitni em evidencia a, exiguidadedaquclla quantia, mostrando que,pelos cálculos feitos na Camará;nem cinco vezes aquella importan-cia clieguria para as despesas dí*vencimentos' dos serventuários daNação.

Dahi a attitude determinantedessa novu politica do governo como funecionalismo, tudo lhe negan-do, mas da qual é possivel que aclasse saia, desde que a Câmaraapresente ao Executivo uma for-mula capaz de restringir as des-pesas do funecionalismo dentrodu quantia inicialmente reserva-da para esse fim.

Ao que estamos informados, oaugmento ainda virá, mus será umpequeno augmento, pouco razoa-vel, que não cobrirá totalmente o"déficit" actual do íunecioiiario,mas também não concorrerá parirdeixar o Executivo insolvavel.

E assim agindo, o governo pare-cc tomar em conta a campanhaque tem sido feita em favor dasmassas populares, campanha lio-nesta, estribada em factos quedeixam evidentemente provado nãopoder o funceiouario manter-secom vencimentos de dez annosatraz. quando ha dez annos a vidaera barata^ os preços dos gênerosaccessiveis, o aluguel du casa to-leravel.

'Hoje, todos os preços suo ocontrario deste ponto de vista. Ooperário ganha no máximo 14Ç000diários, tendo mulher e filhos ssustentar. Para a sua subsistênciae du família, elle necessitará con-sumir lOIjiOOO, logo sobrarão 4$000,que não podem chegar para o alu-

guel de casa, as despesas de pirar-macia, medico, transporte diário,roupa e eventuaes. Vê-se que éabsolutamente impossível fazer o'equilíbrio

de taes- verbas no orça-mento doméstico, dahi resultandoesta situação <le angustia quotransforma em verdadeiro infernoo lar dos necessitados, daquellesque, sem renda própria para viver,

tribuições que o erário publico lhepnga.

O PROBLEMA DOS ALUGUE-RES DE CASA

Devido ó, lei do inquiliiiato, o! po-bre logrou viver no Rio algunsannos, sem soffrer a imposição dossúbitos augmentos de preço.

O proprietário queria explorar,mas a lei. nuopermittia a expio-são, gerando-s-e dahi certa tran-quilidade para essa face da vidaattribulnda do concidadão. Estamedida <le socego publico, entre-tanto, ileHnppareceu, O governo,mandou botar abaixo a lei do inqui.liuato e com esta resolução surgi-ram os imperativos da força agindosobre os espíritos cansados e asbolsas esgotadas dos inquilinos.Num relance todos os proprietáriosdo Hio sentiram-se roubados, nãohouve nenhum que julgasse equi-tativo o preço que o inquilino lhepagava. A lei sem escolher feriu otodos, obrigando o que pagavapouco a pagar mais e o que jápagava bastante a esgotar-se,comtanto satisfizesse a cobiça iu-esgotavel do senhorio.

Para melhor esclarecer o publi-co, julgamos opportuno juntaraqui uma estatística do alguns au-gmentos de preço de alugueres decasas destinadas a gente pobre,organizada pelo Liga do Inquili-nato. Nesta tabeliã, onde ha di-versos typos de casas, vê-se logoquanto de exploração nuo está oc-correndo com os alugueres em con-seqüência dn cessação da lei doinquilitvato.

Iteportemo-nos ú tabeliã emquestão. De preferencia ella re-sume noticias de casas em condi-ções de ser oecupadas pelo func-ciouario publico. Vejamos algu-

mas, conservando os preços anti-gos e os actuiiès. A media a tirarserve de direcção pura os que de-bojarem formar juizo sobre estaface do pheiiomeno da curestia duvida. .

Ruas e números P. actual Aun.

Cons. Vcrue de Mn-gulhiles (avenida)

Muriz e liar ros n.1(53 ( (avenida)...

Júlio do Carmo n.03(avenida)

Larangeirns n. 172(avenida)

Lüòinda Barbosa n,100 (nvenida)

Santa Luzia u. VM(prédio)

Marechal Niemeycrn. 21 A (prédio)

Marechal Deodoro n.34 (prédio)

General Câmara u.341 (prédio) ...

Carioca n. 50. (lojn)Cussiano n. l(i (ave-

nida com 14 cusas)Misericórdia n. 07

(habitação collec-tiva)

Eella de S. João n.127 (avenida, ca-sas no peor esta-do)

S. Clemente; u. 20(1(avenida, <le pro-prjedade de DanielDurnn) •. ;

120?

204$

147$

113$

61$'

27(1$

130$

225$

220$

300?

205$

310$

300$

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«••¦••¦•••"••••"••••••t»ft<>«.. ••t..|..»..»..«..g,.«... «•'• •»•«¦»«« »tU»tw •«•••••••••|.<«.,|,.».,f.^»*,tk.•,,•..•„!,

O que a "scelerada"não previu...

Cerca de mil operários serevoltaram contra um

contra-mestre

Na Fabrica de Tecidos de Deodoroos operários, em geral

LOTERIA DO ESPIRITOSANTO

o bilhete n, lt.DUO, premindo'com 'JiiiOfln? mi exIrueçAo de 22de SetéhlbrO, foi pan'0 nos Ban-cos Oohiniorció Industria de Mi-lius e liermnnicn da America doISul, por eontii do terceiros, resl-gentes em Formiga.

HOJE

• lS§9!S«llllHiPor i.-?ooo

Entrede todos os. mais antypatliizadossão os cneiirregiulos de swcçõcs.

Infelizmente, riirissimas são as |excepções ú essa regra porque, na Imaioria os chefes são escolhidosenlTO'os "furões,, de greves, etc.Para corroborar esta affiriniitivu(pie poderá parecer injusta basta ünarrativa do íneto abaixo paia soinserir da aiitypulliiu de que suo

alvos nos meios proletários os

chefes de serviço.

malmente (inundo esse trabalhadorfoi observado grosseiramente pelomestr,e Serafim. Logo ág primei-rns palavras que os-dois ho-mens trocaram, os ânimos se exal-taram e o ódio explodiu.

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¦B

De uns (tempos a esta partejo contra-inestrc da Enbrica deTecidos de Deodoro, Serafim

D\reittt9, deu pura perseguir os

operários que ali labutam, com

especialidade o tocclão Arislides

de Souza, operurio pacato e Irn-

lialliudor.Hontem corria o tnibnlho nor-

;(L ((CIGARRO jJTJ\*\ IDEAL J*íl

Ao Alcance '?/*&

m$ ^v^y<?r da ^ykx**?? w

r Mm BÃ ESTRELLÀ "^

ESTAÇÃO DE ESTRELLÀ ]!TERÍlENOS ENTRE RIO E PETROPOLIS l

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eln li. V. l.colioldlmi C B. F. Tlieiesníxilis jde ipw» nou lie. iiulomovcl neln mngnifièn estrudn ile rodiisem

TIJOLO, PEDRA,'" AREIA E BARROüTiidiltamente mini euustruecõo inihicililltii.GRANDE EMPREZA AMERICANOPOLIS

!'ri>jirieItiriu: Dr. VI'fonso (le Oliveira Santos, Sede:.s. 1'núlo. Aneiielii'»— Hlói II, Rniiiiillio Orlljffio (l'i-.-i-vó-.s;! s. Fiaueiseo). 0, -' nnilnr. Snlns T :i IO. 'Vel,

• ..,,.;,] i;w<i. — Oliva Postal -7S.K.í '

AriÁtides, cego de raiva, tendonu mão um furador de ferro,

I com elle feriu Serafim. A maio-i ria dos operários, — mais de mil

que ali trabalham, — abandonou

o trabalho, ficando ao lado dotecelão perseguido. A directoriada fábrica, receiosa que os opera-rios amotinados se rietsolvesse-.n a

fnzer pagar curo ás violências

que ahi soififrem da parte do

chefes de serviço, resolveu pedirprovidencias á delegacia do., 23°

districto. Nessa delegacia, porém,não havia um só soldado e os

operários, com os unimos exulta-

ilissiiuos, atiravam as ferramentasc outros ohjcctos ao chão. O ge-rente da fabrica, Sr. lliillet,coiiipreliendeudo que eram balda-

dns os seus esforços para fazer

serenar os -ânimos, resolveu, desde

j;i que nfio ttnpaVéçia a policia,solicitai' no 1" Grupo de Monta-

iilin du Exercito ;"> soldados no

que foi utteudido.

As pruçiis quando ifli cliegii-ram já nada mais tinham a fa-

zer, pois mestnc Serafim estavaseinlu niedicadó no próprio esta-lielecimento e os operários vol-tavnm nos seus teares e bancos,calmanieuto. Aristides, desarma-do. estava prosu.

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nome representa a marca de ei-garros mais popular e mais que-rida do fumador que aprecia umbom cigarro.

Lembrar, entretanto, que oscigarros "Habanos" sSo da Com-panlila Veado, 6 o bastante paraos recommeiidar.

Moveis para escriptorio?GRANDE VARIEDADE

A. F. COSTARua dos Andradas, 27Peca no *en 'nrneoedoi

O professor Castro Rebellorealizou hontem, ás 17,30 horas,na sede da União dos Trabalha-dores Oraphicos, a sua annun-ciada conferência sobre a lei deférias, inaugurando deste modoa série organizada pela U. T. G.

O lllustrado professor da nossaUniversidade iniciou a sua con-ftrencla declarando que a lei deférias Be lhe afigurava uma dashabituaes incongruências da ru-dimentar legislações social brasi-leira. Devendo ser a eupola des-sa legislação, ella entretanto sur-gira sem; outras mqdidas quepreliminarmente assegurassemuma série de direitos que pu-zessem o operário ao abrigo derepresálias e inevitáveis burles,o que tornava a famosa illusãoda lei de férias num institutoinexequivel. Assim é que no Bra.sil não existe a legislação sobreos horários de trabalho, não exis-tindo tampouco estabilidade parao trabalhador, que pôde ser des-pedido a bel prazer do patrona-to, o que tornava perfeitamenteinefficaz a lei de férias. O ora-dor Balienta a ausência na le-glslaçüo operaria do Brasil doscontratos eollectlvos do traba-Hio, que substituem nos paizesadeantados o contrato individualentre operário e patrão. A pro-posito o Dr. Castro Rebello frisaque o Brasil, tão solicito em as-signar cm Vorsailles o famosopacto que-, garantia ao proleta-liado uma série de bellas coisas,nâo procurara até hoje honrara sua assignatura. Ao contrario,fizera sempre timbre em nãocumprir as garantias do tratadode paz. pois que a organizaçãooperaria, entre nós, tem estado

111ülsia

sempre sob um re.gimen de res-trieções e ameaças.

O eonferencisla faz uni cotejoentre a legislação operaria nosgrandes paizes indtistriiies, puraconcluir neste ponto que essalegislação em todos os tempostem estado em relação com o ri-thmo de seu desenvolvimento.

Faz em seguida severa criticaás deficiências da lei de férias,sobretudo na parte relativa ásua fiscalização. Accentua a inu-titidade do Conselho Nacional doTrabalho. Diz que das actas deseus trabalhos póde-se deduzir nsua incapacidade. Analysa acomposição do C. N. T. paradeclarar que os seus membrossão elementos nitidamente bur-guezesi afflrinando que sem òcontrole directo da organizaçãosyndical a lei do férias não pas-sara nunca de uma burla.

Depois de larga digressão so-bre a legislação social de diver-sos paizes, o professor CastroRebello analysa a situação doproletariado brasileiro. Não éfetiohista da legislação, mas nãocommetterá o exaggero de affir-mar que a aeção syndical pedesubstitiiil-a. Acha que os tra-balhádores não devem cireum-serever suas aspirações única-mente ás férias. Impõe-se en-tretanto unia larga ãcção syndi-cal e politica do proletariado,na defesa de seus direitos, na ef-fcetivação de leis que visam pro-tegel-o.

Termina o Dr. Castro Rebellosua conferência cxhorliando ostrabalhadores á organização, uni-ca e offectiva garantia de seusdireitos e liberdades.

CVIDADOt SO' AOCEITBM

Hontem, na Câmara•—*—

O empréstimo da Prefei-tura anima os debates

no expedienteO projecto dn ('oinniissfio do

Finanças; autorizando o empres-timo dn Prefeitura; linvendo suido,nu sessão anterior, dn ordem do('.ia, com emendas, foi debatido,liontem, no expediente. Oontiliuoun coinbiitel-o o Sr. Alberico deMoraes. 10 o representante curiocM.qualificando de ruinosn a itdini-instrução do Sr. Alrior Prata, pro-vocou a intervenção dos Srs. Sul-ies Filho e Rnul Sá. O prinieiro;reforçou as neeusnções. O repre-sontante de Cuxninbu' defendeu oox-prefeito, (lecluriindo qiie nãodiscutiria a suii udifiiinistrãçfi.ò,mas que quanto il sim honestida-de pessoal, affirmavii iuiitiicavel,

O Sr; Sulles Fillio não duvida-va. Houve, porém, uma espéciede tumulto', (,'ml'n üiii gritava semouvir o outro. E, chegando no fim,depois de tudo culino, o Sr. Aiaordeclarou (pie daria resposta cabalao' oradril'. - ' • *• - "• •' I -

A ordem do dia foi todn despa-clmda, Approvarnni os seguintesprojeetòs: em '2" discussão, deter-minando se lavre um ternio denascimento dos nubentes, nos ca-sps de justificação de idade, deaeeordo com o decreto n. 7715, de20 de setembro de ÍSOÓ"; autori-zahdo a abrir, pelo Ministério daJustiça, o credito especial de reis1.fí-lS:0001ií2St>, iparii atteuder mconiproinissiis do niesuio Ministe-rio; autorizando a abrir, pelo Mi-nisterio do Exterior, o credito cs-pecial de 340:0()0$000, para pagarao Lloyd Brasileiro; organizandoa Secretaria de Estado dos Nego-cios du Marinha; cm 1" discussão,ereando caixas de pensões paraempregados dos Telegruphos o em-presas purliculurcs; autorizando aabrir o credito de |j0t):00Ò$ peloMinistério da Justiça, para auxi-liar a construcção do leprosnrio nacolônia Cliristina, no Onrú; uni-ca, equiparando, para todos os ef-feitos, os práticos de pliarinuciada Marinha aos enfermeiros na-vans de 1' classe; autorizando adespender até 500:000$, com ostrabalhos da estrada de rodagemde Ctirityba ú fronteira de Sãorindo; autorizando a abrir, peloMinistério da Agricultura, o cre-dito especial de 120 contos, parapagar a Bernardo de Oliveira Bar-bosa, á viuva e herdeiros de Ra-phael Chrys-nstonii» de .Oliveira;elevando os vcnciinenlos dos es-rrivães do .luizo Seccional nos Es-tndos, no Districto Federal c Ter-ritorio do Acre.

Voltaram ás coniinissões. cirien-•lados, os seguintes projectos: dis-pondo sobro o uso e fabrico de ar-mas prohibidus; •revalidando o con-curso pura o cargo de medico le-gisla do Instituto Medico l.egnl;ereando muis dois lugares du ad-didos coiiimerciaes, um em Mon-tevidéo e outro em Havana; es-tendendo a varias empresas' a obri-giição da instituição de caixas depensões e aposentadorias.

O Sr. Salles Fillio falou sobre oultimo, para dizer que a Mesa nãodeveria acceitar unia emenda pro-telatoria como a que fora apreseu-tada.

ttriidiis)Amanhã 1

PI TT ijttá l

Por 30$000

Jogam apenas 15milhares

0 Directoria WünlilfiilttÈSi"'

e a siippressdõ éHouve hontem A, tardo 111111.1

uma reunião do D. A. 1'. M.

Apòa ;i letturn du neta c dn ex-

pediento o-.presldcnto deu n pa-lavra, no relator da çonimlssãoencnrrógndíi do • tratar da aboli-

ção das provaa Òsòi-iiftas.O relator, após historiar os tra-

ballios da rofòrida, coniniissão,cprnníunicou òfficitilmonto o rc-siiltado .iá coniiccido de todos n-"

estudantes: — a, s.upprossão dasditas provas;

Kepoís do vóntllndos outros as-suniplos dn menor interesse, o

presidente onceri-ou a sessão con-Ki'iit.iilaiHl()-so coni tç-do o coi-podiscente poln magnificu trlumphode «na causa.

¦

em loco», fellél t: afhmpnt proío^ uiodfcoi i' *iloniiciiio TelcplinniM bvl948 e, B M. UM

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II—Levantamento uernl c completo das forças com voltade appelile.

III — Desníipnreeiinent,, dns dores de cabeça, Insomiiia, manestnr e nervosismo.

IV — AiiBincnto intenso dos glóbulos sangüíneos e liipcrien-ciícytÒKiit

— Combate radicalmente a leuoorrhcn (flores brancas) pormais antiga une seja, proveniente de anciuia e abati-mento physico.

VI — Após o parto, rnpldo levantamento das forças e cònside-rave.l nuginento do leite.

VII — Completo rest.-ibelociinento uns ooiivíiieseeneas de todasas moléstias graves, evitando nu recaliid.-is, tiuasl sempretatues.

VIII — Rççnmnicndndo pela Classe Medica e sidoptado com sne-cesso c luiixiiiia confiança nos Hòtípitacsi Coílcglas rCnsn.s ile Saüile.

BaEBBSBBaarassEasasBBBiaicsssBEa^

Page 3: «'M Mm ^kl»--H ^ ^ ^ ^ H *' * *-*í^ - r'# rfff* ido, o ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00575.pdf · estação nidiutelegriiphiea dc formando tine, logo depois de avisado

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A MANHA — Quinta-feira, 27 do Outubro do 11)27wn*M-jf*

tristezacidade

Entre os livros que me en-viam diariamente, e dos quaesfalarei com vagar, um mo de-teve pela dedicatória cabotinac pelo nome do autor: Pauloile Magalhães.

Encontrando Pereira da Sil-va, o poeta, tomou-me dasmãos o livro e me disse falan-do do escriptor:

— Este Paulo 6 a desordemtiabil...

Palestramos.O emocional do Pó das San-

dalias deteve o olhar no tre-cho da dedicatória do Pauloque inc chama tle engraçadoc diz que ó meu torcida por-que eu tenho "talento e bomhumor, nesta terra de gentetriste..."

Largo a historia do talentoe sir-o-nie da segunda parte,para justifical-a, talvez.

De facto, esta cidade é tris-te porque toda a gente vive ase casar.

O leitor não se zangue com-niifio.

Mas a tristeza desta cidadevem do amor!

O rapaz vô uma pequena.Dois bailes, noivado, preto-

p#a, sermão do padre Natuzzi.Lã vae o casal.Vae residir em Braz de

Pinna.O rapaz, até então morava

num quarto, na rua do Lavra-dio. ,

A pequena trabalhava emnlgum magazin c não conhe-cera nenhum aviador.

Ia tudo mais ou menos bem.Com o casamento a mulher

deixa o emprego.Já o ordenado do emprega-

do, dos Correios ou dc escri-ptorio commercial, precisa es-ti car.

Mas não estica.Os dentes da mulher prin-

clpiám a carear.E adoece.O Dr. Pache de Faria, no

Meyer, não cobra a consulta!.Mas a receita é paga.E os frangos.O rapaz', que ató então fazia

a barba, appella para a Gtllete.Esfola-se lodo!Quando chega em casa, fica

:onto.A cebola entranha multo

nas unhas dos pobres, e as-

quera.,

se niclte mesmo em sur-

O leitor está devorando istoaqui.

Está zangado?

públicos vivem constantemente emluta uns com os outros, Sergipe

nomeação desse Jovcn político In-terestadoal uma espécie de ."ta-

foi durante o governo passado peaçâo", para dissimular umareduzido a. simples condição do derrota, do Sr. Arnolpho Azevedo,território federal, directamtfnte j seu padrinho político. O que o Sr.

E a senhora, está zangada? ¦ Búbmottldo ao presidente da4 Ra» | Carnolro (me...) pretendia, eraEntão é mentira o que eu

estou dizendo? •Se é mentira, vamos ficar

alegres, para desmentir,..OIIESTES UAIUIOSA

111LIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu oom umproBramma da absoluto, radical II-beralismo, affirmou aos seus col-lalioradores, em geral, a maiscompleta liberdade para se manl-testarem em suas columnaa. As-sim, uniforme do oriontaeão na soaparto editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco*Hilda franca, sem oonsora, aindaas fundamentalmente contráriasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se dêem mai en*tendidos.

O Sr. Moreira da Rocha,enfermo...O dezembargador Moreira da

Rocha, presidente do Ceara e aml-go pessoal do bandido Lampoão,acaba de solicitar ao Congressoestadual licença para ausentar-sedo Fortaleza, om gozo do férias.O motivo allegado é o de saúdeo cansaço. O homem provável-mente se sente extenuado (i>elatrubalhelra que tem tido o agora,com o organismo perturbado ogasto, deseja espairecer um boca-do om socego, longo doe affazo-res presldenciaes.

A noticia desse» pedido de Hcen*ça, immedlatamente propalada,pela Imprensa, multo alegrou apopulação cearense, que só nâose sentiu Inteiramente satisfeita»por se tratar apenas (le uma 11-cença — e não da dosejada re-nuncla. E seria bem melhor, real-mente, que o Sr. Moreira da Ro-cha desistisse de uma vez do des-governar o Cenrá e voltasse defi-nltlvamente para o sertão do Ca'riry, a reatar a sua antiga ca-maradagem com os cangaceirosque infestam o nordeste todo,mas cujo quartel general é na-quella zona. Jâ nâo era semtempo, afinal, A experiência des-tes annos de governo ha «3e lheler demonstrado certamente quo fiIncapaz o de todo destituído deescrúpulos para exercer Íuncç8esadministrativas. Ligado, política

publica. Na vigotiola, do gôtférno: ser deputado, tendo atê lançadoBernardes, Sergipe gozou do me-nos Independência do que 6 pro»prlo Território dó Aòre. Bra oCattoto que lho fazia os senado»res, os deputados, o presidente doBetado, mandando para lá, comopara um deposito do velharlae,todo o Baldo de carne seccá o debanha política rejeitado pelos ou-tros Estados.

Agora, circula a noticia de queos sergipanos residentes no * Riofestejaram a "emancipação poli»tica" da sua terra. E é ao lei-a,quo a gento fica a perguntar, In*,quieta, quo destino será. dado aoSr. Lopes Gonçalves.

Effectlvamente, como poderáSergipe considerar-se emancipado,so ainda continuam no seu tèrrl-torlo todaB aa

'"forças de occupft»

cio"?

e affectlvamento, aos bandoleirossim, a raiva vae dominando e j que as policias vizinhas perse»fazendo a sua obra de destrui- guem e quo até hoje só estão lm-çao.

A cidade tumultua.Então todos os transeuntes

ficam zangados.E* um acordar para o sup-

alicio, na busca dos telhadosou trens e dos balaústres dcbondes hostis, como os do SãoLuiz Durão.

Cem réis.E não acaba ir.nis de an-

dar*.Alrriz do marido flngellfidó,

oulro marido agoílizárite es-poh-o.

O do banco dn frente olha.E' um pão insubmisso que

rompeu o p;inel e rntucn osrins do chefe dc família exem-plar... ^_.

O leitor, cm que pese a ir-reverencia destas linhas, hade concordar com o meu ar-gumento paradoxal: a tristezaaqui nasce do ainor.

Temos um amigo, comquem passámos a adolescen-cia.

punes merefi da sua protécção, fiimpossível que, no fundo, não soroconheça sem a Isenção e sema liberdade do acçâo eufflcientepara governar um Estado, comoo Ceara. Por inala deshumanoque Isso pareça, 6 do lamentar,nesto momento, quo não sejammais graves oa seus incommodosdo saúde...

Venha a «HfeoktA analyse a quo A Sr. Alberlco

de Moraes eubmetteu hontem, naCa-mara dos Deputados, à admi-nls-taraçao municipal do Sr. Alaôrprata, vom por em destaque,mals_uma vez, o -modo por quo osnossos políticos confptehendem asua reaponsablUdadO como admi-nlstradores. Quando no noiJer,agem efles sem dar a menor sa-tlBfaçOO dos seus actos; o quan-do deixam o. cargo, allegam coadamais ter com a administração,quo, dizem, só lhefl deu diesabo-res.

Nos palzee em que se tem res-peito a opinião publica, os poli*ticos, uma vez aceusados, »p**o-curam logo defender-se, seja pelatribuna, seja pela imprensa.Aqui, nao; aqui, procura-se lan-gar um véo sobre todas as ac-cuBaçoes, tapar todas aa boceascom um punhado de areia de ce-ml-terlo, como se os aceusados nãotivessem uma reputação a selar.

Ahl está ainda agora a provadeasa verdade na indlfférençacom que os auxiíiares do governoDernardeo on«aram as gravesimputaçóes que lhes são feitas.Que defesa jâ fez dos seus actos,por exemplo, o Sr. Miguel Cal-mon, apezar de ter A sua dispo-slção a tribuna do Senado? Queja tez, para limpar a sua repu-tação, o Sr. Pellx Pacheco, quetem a mão um jornal de sua pro-prledado.

Agora fi o Sr. Alaôr Prata querecebe -de frente o desafio dos po-11 ticos do Dlstrlcto. E é mala doquq possível que o ex-prefeltonem se mesa, para rebater asgraves accusaçôes- que lho sãoassacadas!...

O homem dos buracos devo, noemtanto, sair em soocorro da suaprópria pessoa, oecupando paraisso a tribuna da Câmara. Se Onão fizer, é porque, no seu bea-tunto, om vez de mlôlo, só temmesmo... um buraco!...

a sua candidatura, avulsumentepelo Coará, para onde o levaraantes o fallecldo Justinlano' deSerpa. Derrotado, o Sr. Arnolphopediu ao Sr. Washington urnacòhnpensação para o rapaz. Ecomo o Acro fosse uma espéciede "Terra do Ninguém", lá se foio Sr. Hugo Carneiro fazer uméstadlo por aquellas parageus,que já conhecia desde o tempodas "vacas gordas".

O Acro de hoje náo é mais, en-tretanto, o Acre do borracha va-lorlzada e seringueiros desvalorl-zados. Dahi naturalmente a dece-pçâo do Sr. Hugo, que vem pedira bençam áo padrinho o ver soelle lhe arranja alguma coisa me-Ihor.

Quem eab» porém, so o Acrolio Sr. Hugo, como o Amazonas.áo Çr. Ephygenlo, não anda a trazdo um empréstimo?

Não faltava mais nada!... '

I'clo dedo ne conheceO dlbourso com quo o Sr. VI*-.

tal Hoavús mlr.iOííeot:, hontem, osconvivas do banqueto que lhe of-Cereoemia, e em que expo„ a êijaplataforma, do candidato do _an-co Econômico ao go.yérnp dá. Ba-hla, fi um primor de tolice e dedescaramento.

Nunca so viu tamanha falta depudor nem maior vaidade, em umhomem de mais do vinte um an-nos feitos. Tudo se eomprehendlano Sr. Vital: o palito na bocea,durante todo o banquete, os pon-tapes na grammatica o os empur-rões na rethorica, tudo. O que

, não so podia esperar do soclo doEsse amigo um dia desap- Sr. Mpx* cievelandia Calmon. era

parece.EiicbnVrAisos, porém, um

outro amigo do tempo de ar*rabaíde ou de illuminadasnoites theatraes:

E' verdade! E o Castro?Que fim levou?

Ah! G Castro! Não sa-bes? Coilado do Castro! Ca-sou-se...

E* assim como quem diz:morreu no Principcnsa Ma-fnlda.

Essa. agonia conjugai tomouos espíritos no Brasil.

Na capital é o que se vê.Não vale a pena falar no in-

terior.Os moços são neurastheni-

cos — são pelo raçnos noivos.Os homens são telricos.As mulheres são furiosas.Olhemos um casal numa fri-

sa, em theatro.O actor faz tudo para ar-

rançar gargalhadas.O marido fixa o bico dos

sapatos.A mulher está com uma ca-

ra de bicho.Foi ao theatro só para con-

trariar a vizinha do n. 35, quenão podo ir...

Mas nem pensou no theatrocomo diversão.

Eu, entretanto, sou alegre.Minha alegria é uma verda-

de quo o Paulo descobriu.Ella, entretanto, não Vem dé

mim.Vem do ambiente aggrcssivo

onde me movo, vendo, em to-dos esses semblantes desespe-rados da rua, um moíivo parasorrir.

A's vezes, entretanto, finjo(juc estou zangado lambem.

Porque se a 'geríte andar

sorrindo pela cidade, então ó

a desfaçatez com que se apresen-tou em publico, nesta, sua oraçãoinfeliz. ¦

Elle oleva-se a altura do umpredestinado. Nunca pretendeuposições, nem títulos, nem glo-rias. Estas é quo o foram bus-car, como ao homem necessá-rio!... Nas suas mãos canhestrasestava a salvação da Bahia, o porisso a Bahia, pedlnohona, foi ar»rancal-o da sua modéstia (quemodéstia no dizer!) para pregal-ono palácio da Acclamaçâo.

Mas o candidato do Sr. Miguele do mano Mexi não se limita aesse auto elogio. Ello leva maislongo a sua inqualificável petu-lancia .incluindo-so entre os dis-cipulos de Ruy Barbosa!

Que sacrilégio!Quando lemos aquellas tiradas

Idiotas, detlvemo-nos alguns ins-tan tes, Indecisos. Teria sido, et*,fectlvamente, ò Sr. Vital — oSr. Vital tão pacato e pondera-do dè outros tempos, o bom moçoda Baixa dos Sapateiros — quemescreveu o discurso. B logo aosassaltou a mente a duvida, Oumolhor a cèrtéêa:

— Não, aquilo não foi do VI-tal. Ali anda dedo de Simões.

E ainda, seguramente...

lima pfcra-e expressiva...'O

povo não esqueceu ainda onome desse ricaço paulista queé deputado pelo Districto Fo-deral.

Quando elle apparcceu outrodia assignando um manifestoeleitoral a favor do Sr. PintoLima, demos aqui uma gargalha-da, num coro com a população.

Em seu consultório, ã rua daQuitanda, um medico sorriu tam-bem.

Foi o Dr. Floriano de Góes, ir-mão do chefe do policia actual.

O Dr. Floriano, como so sabe,saltou para traz quando viu quoo Sr. Machado Coelho queria fa-eel-o candidato á vaga de Soa*bra...

O oJlnlco sentiu logo que, sendoIrmão do chefe, o eleitorado doSr. Machado Coelho devia ser aGuarda Civil...

Falhado o golpe do Sr. Macha-do, em face da recusa Floriano,velo o caso da circular.

Discussões na Associação deImprensa.

Estrlllos do ex-leaãer do mé.E o Sr. Machado Coelho não

tevo duvidas: foi para. a Câmaraa pretendeu defender o chefoGóes.

O diabo é a lingua do mlliona-rio do Lorena...

O Sr. Coriolano de Góes ficouindignado!

Defendendo qualquer pessoa ouqualquer coisa, o Sr. MachadoCoelho so atrapalha tanto com aspalavras que as suas Intençõesficam ao contrario. ,. .„ ú. Dahl a phrase queso attrlbuòao chefe, em seu gabinete, paios-trando com o 4Ô delegado:

— Por ijue o Machado não moatacou?

. •=-—

Emanclp-çn» *3_tí_0s_O Centro Sergipano, quo func-

ciona nesta capital, festejou ante-hontem corri uma sessão Solemnea data cônimomoratlva da eman-clpação política do pequeno Es-tudo do norte, E ô acontecimon-to causou espanto; não porque seignorasse a existência de muitosfilhos daquélla terra gloriosa, masporque muita gente não sabiaainda quo Sergipe já se havia Po-litioamento emancipado.

E a estranheza 6, até certoponto, justificável. Estado de 110-quènos recursos, e cujou homens

Vingança torpeCésar Leitão, homem trabalha-

_or, honesto, e a figura escolhi-da neste momento,' pela raivamesquinha do ministro VIanna doCasteílo, cm de algum esbirroda sua confiança.

Já não basta a desmoralizaçãodo Brasil actual ante o estran*gelro. Já não basta o estado demiséria da nossa política interna— deplorável, machlna de ódios operseguições.

Além do tudo Isso, leia de cort-venioncia annullam os Ímpetosde evolução no nosso paiz. O ata-que Individual impera. A antlpa»thia gratuita serve para gestos 03mais anlmallzantos, Quando procl-fzavamos de uma acçâo clara deconcórdia do harmonia, humano»

Um dos phenoménos soclaes,ainda invisível, insoluvel na nos-Sa terra, é o da immlgração.

O s6Jo 6 m&otQ clima é doentio?A vida esmaga na difficuldade

da sua subsistência?Não. O destino dos immigraji»

tes fi que os envolve, sem razlode ser, na trama a mais <Utacul->tosa., LudibrÍftjJc-5 j**of. agentS3.apaniguados pél* péssima, tlscall*.zaçSo do governo, «í&ses "ehanta-

glstas" vorazes, sacriacam e ma-tam 6 sonho daquelles que vêm,aqui, na intenção forte de aetivl'.dade.

Isso, sobre ò ponto, de vista gà-ral: Mas, depois daa invenclonicesitorpes dás fantasmas que crearam a hostilidade faz-se as cê-6as.

.Cesar Leitão 6 um perseguido.Vivendo no Brasil ha muitos

annos, tendo sempre sabido man-ter-se com dignidade, eollaboran-do nõ nosso dosenvolvjmento, co-operando por uma olaáse, vê»8ede uma iora, para outra, Jogadona Detenção.

Por tçiislQuaes as provas?Execrável a violência» EXecrá-

vels os meios infames da policia,forglcando documentos falsos, noIntuito de deportar Um homem,pôr todos os títulos, merecedor doviver na nosso colléotivldado so-olal.

ProetniH pollclnesEsse caso do assalto, a mão- ar-

mada e por elementos da própriapolícia, de uma casa de famílianb Engenho Novo, estã tomandoagora uma nova feição e se re-^vestindo de multo maior srravi-dade. Até hontem era apenas umcaso dé violência vulgar para osque conhecem 0*3 processos dapolicia e a maneira espectaculo-sa como ella costuma ^proceder adiligencias dessa natureza. Hojetransfigura-se. num caso escan-daloso de protécção a implicadosnuma verdadeira o perfeitamentecaracterizada tentativa do lioml-ctdio, com a aggravanto — quoseria cômica, se não fosse, an-tes, desconcertante — dc ter sidoautoada em flagrante, do certopelo desplante de se defender, avlctlma dos facl-norosos pollclaes.ET verdade. O guarda-ul»1'. Xono-phonte e o commissario Lemos,qué são 00 dois lndlgitAdos assai-tantes, só compareceram & dele-gacla dletrlctal como depoentes,ao passo que contra o velho Pa-ne, por elles baleado covordemen-te, fot lavrado o flagrante. Noscorredores da Policia Central at-ttlbue-se essa protécção ao fa-cto de. Sbr o commissario Lemosparento ;dt> sabujo Attila Neves,i'1 delegado auxiliar, e o guardaXenophonte amigo e convpanhel-ro dclle. Ha qUém assegure, ain-da, que o delegado Paula e Silva_- quantas façanhas parecidoseste nome recorda! — recebeu,flára assim agir, instrucções es-peclaeo da 2* delegacia auxiliar,Não vem ao caso, porém, a orl-gem da impunidade concedida,Como prêmio, a essee dois pe-rlgosos belogulns quo prendemeo.ntrayentores á bala. O que im-p»»rta, no caso, 6 a expressiva at-tltudõ do Sr. Coriolano de GóesConservar-se alhoiado de tudo...

Ando nos meus dias felizes. Dentro da tem-pestade, oiço o coaxar dos sapos no pântano, que afúria dos elementos arrepela. Os sapos attribuem-sea musica wagneriana da natureza rebellada. Ospântanos suppõem que se transformaram em oceano»Divertem-me. Quando o furacão os enfurece ouatiça, rio-me. A charneca diz, de si para si: "Vou des-truir o homem com as minhas vagas bravias." E o la-meiro some-se pela entranha da terra, numa espéciede dragagem interior. Dizem os batrachios, na suainopia: "Meus gritos enchem o espaço." E saltam deum lado para outro, jactanciosos da gloria de inflam-mar os raios, turvar os céos, soprar o clamor dosventos. Triste paul! Pobres diabos!

Apezar da minha humildade declararam-meestado de guerra. Os ferozes inimigos, com que odestino me honra, lançam "dreadgnouths" no man-gue, em pleno Canal do Mangue, e nem percebemque as Cleopatras das transversaes, fazendo corocom os 305, não fazem mossa, sinão na algibeiradesprevenida dos passeiantes incautos. Até vários"tanks" de papelão, recheiados de piassava, rodampelas adjacências do Campo de Marte, a nossa Mou-raria, a scindir-se de estranhas fendas. Ha, patholo-gicamente, umbigos que disparam e só não fulmi-nam Deus nas alturas, por falta de tempo. Quehorror! Os "zeppellins" são narizes e queixos ag-gressivos. Não acredito que escape, mas se escaparainda desta vez, devo genuflectir, clamando: "Queolfacto resistente!"'

Quem me mandou investir-me do elmo ded. Quixote? Sancho nunca me falhou na adverten-cia sensata. Aconselha-me: "Ao invés de te atira-res contra os moinhos, na defesa das Donzellas, vaeao banco... do Visconde de Moraes. Aquillo é aChanaan do Bom Senso. Lá não te ameaçam revê-zes e pensas as feridas que os teus desvairos ante-riores te abriram porventura, com as formosas ce-dulas da Estabilisação, as que trazem a effigie deArthur, entre as grades dos carimbos. Advogado dosafflictos, pisa a amargura que te impressionou. En-che a panria, gósa a vida. Injuria o teu amigo dehontem, se te dá vantagens a felonia; retribue fa-vores a coices; explora a ingenuidade, cuspindo namão generosa, que te acolheu sem reservas. Maluco,cria juizo. O que convém é que andes depressa.Se tardas, depennam o Visconde e ficas a nenhum.Corre, homem!" — gritava Sancho. Mal de mim,cerrei ouvidos ao que elle me concitava.

D'agora por deante, vou roubar os nickeis dochapéo do mendigo que me pedir uma esmola. Vounegociar com a honra - dos infelizes que quizeremdespertar a minha ex-generosidade. Apunhalarei ajustiça pelas costas e cobrarei as custas. Celebrareios estupradores. Cantarei a traição. Em logarde ternuras idiotas, sarcasmos e conta á boca doscofres...

Adeus, porcos!MARIO RODRIGUES

com uma obstinação lastimáveldo negar ns medidas de cordurado que tanto necessiiamos? Lembro-so da amnistla. Uma data an-niversarla abre o coração a to-lerancia. Por que o presidentenão so faz amigo das justas as-plraç&es populares, poi que nãorestltuo ao «ssplrito do povo, resti-tu Indo ao seu próprio espirito, apaz por que alpiajamos todos?Quo 1 maravilhosa commemoi_e.ãopara o natallclo de um poderosoque soffihe!

'. .,.,.., ii -

Uma Irmí de Floriano namtaerlaUma irmã, do marechal Floria-

no, com 77 rfpnos de idade, dlrigioum requerimeirito ao Sonado, po-dlndo que lhe fosso dada umapensão, afim de -.que não viesse amorrer de fome, em plena Capi-tal da Republica.»

Esse requerimento, vasadonuma linguagem de\ provocar la-grlmas, foi distribui^ ao Sr. Go-dofredo VIanna, que, .hontem ,nacommissão de Finança*, apresen-toü um projocto deferindo a so-licitação o maroando paira a po-tlclonaria uma pensão mlcnsal de6001000.

Não ha sinão como lóuVar aldfia do senador maranhensev Se-ria uma coisa inexplicável queesta Republica, cuja estabilida-de é devida ao famoso marechalde Ferro, negasse uma insignifl-cante mensalidade áquella pobresenhora, em cujas velas corre omesmo sangue heróico daquelle.bravo militar.

Tivesse sido Floriano um la-drão, como outros muitos, quepor ahl andam montados em"Llncolns" e "Pactaurds", certa*mente sua lrmâ não estaria hojebatendo ás portas do Congresso.

Mas, ello foi um homem de bemo um patriota, razão pela qua-deixou a família na miséria.

O Senado, concedendo a pen-|são solicitada, premela indlrecta-

i monte, a honestidade daquellesoldado valoroso, modelo de<ilvis-mo e do correcção.

Era 0 <iue fnltnval...Estã de- viagem para o Rio,

onde Chegará antes dô 15 de no-vombro, quando tomara parte nasfestas commemorativas do pri-nielro ànttlWrSafló do governoWashington Luis, o Sr. HugoCarneiro, goyèftiaaór dü territo*rio. do Acro»

Essa viagem vem confirmar oui.aeno daquelle qu« viram tia

m'|»iM»M4<4»HMM»*«**|. ni.' •'•"•' • '•'

Cardoso de Almeida vir a sub-stltulr o Sr. Getullo Vargas. Umdeputado da velha escola, bomconhecedor dos homens o prinei-palmento dos políticos, tevo estaobsorvação deveras Interessante:

Olhe, eu não duvido. Venhoprestando attenção, ha algunsmezes, ao Cardoso, e estou muitoinclinado a crer que elle está emvésperas de ser troço. E troçobem graúdo!

Como ee lnsistisso por explica-ç5es ,0 divertido psychologo ain-da consentiu em adiantar isto:

Rfeparo corno o Cardoso deAlmeida vem mudando. E3tã cir-cumspecto, fala pouco, tem unsares profundos. Não 6 mais ohomem alegre, contador do poto-cas quo nós conhecemos ha qua-tro ou cinco mezes. Tem maisposo, uma certa importância...A mim 6 que elle não mo enga-na.. Com aqucllG tom do grandesenhor, quasi não cumprimentan-do mais os collegas, estã ali, estáministro. Não falha.

E 11a verdade, se as apparenclasnão enganam o psychologo talvezacerto..,

. 1 um

te os representantes do eleitoradoda capital.

Duvidar, hoje, doa nossos ho-mens 6 um dever.

Esta do Brenno, com aquelladas adjuntas sem interstício, sãoduas bandalheiras collossaes.

Quantas mais virão?

INSTANTÂNEOSSohro os meus ultimes comnion-

tarios nos.a seeção, a propósitodo jury, recebi mais esta cartado Mario Gameiro:

"Renato VIanna, selntillanto e*~pirito o caro amigo.

Li, reli, e tresli, com a carinh*da sempre, os teus faiscanto»commentarios, hontem publicados,relativos /1 ethica das tribunos,no Jury.

Nelles, tu te abalanças a "con-etuir,,... que adopto o tou pontode vista, aliás respeitável.

Pelos concoitos oxpressos hojepor mim, na "Gazeta Juridioa,,,verifioarás que penso dlfferente»monte do teu espirito quanto i"these" em que nos adiamos en- <volvidos,

Num salão mundano, toda a po»lldez 6 admissível. Nfio assjm naTribunal do Jury. Aqui o advo-gado "defendo,, a honra, liberdadee vida de outrem. Toda a ener-gia, forças e oombatlvldade 9$.%ás vezes, poucas em face damlssSo a cumprir. A responsabj»lidado gera a paixão, esta •— aforça, a violenoia, o ataqua J,"personalidade,, do adversário.

Publica, Renato, estas linha**Eu t'o peço. E aproveita o toa,engenho radioso para alguns co«-mentarlos ao mou ostudo, no Jomnal que te envio. Sim?

Teu limponituiTo « affoqtuoso»;(a) Mario Gameir».i,

Por esta oarta do mou amlg.Gameiro fico a pensar o seguinte.'o meu amigo Gameiro só me es-creve oom taes dollcadezas o elo»glos porque nâo estamos doba-tendo no Tribunal do Jury; aqol»por multo menos do que lhe tenhodltt», eu receberia insultos e ao»

A importância de mueandMntoOs boatos sobro o futuro ml-

nifitro da Fazenda ainda nâo seapagaram. Hontem tiveram gran-de voga, tanto na Câmara como'no Senado, e o nome do Sr. Ma-ndôl Villabolm era substituído,francamente •—• dizem que o "lea-der" não accelta a Investidura —pelo do Sr. Cardoso do Almeiaa,

O relator da Receita na commissão do F'inançfia do PalácioTiradentes, vem, allfts, tomandoattltudcs ministeriaes ha muitotempo, A loaderatiça, (los orça-me-ntos tem sido exclusivamentesua, ô não sô dos orçamentos co-mo de multas outras leis do lm-postos,

Palestvando-so cm um grupo,houve f|uetrt duvidasse ou d>:s-«rouií» d* pou«il»iHi'lii(l»i <lu ar.

.Nflo se uingnic, dr.....O Sr. (Fernando de Azevedo

podo ficar zangado.Podo atê, querendo, se associar

a esse prefeito paranóico que estáahi, o exercer as vinganças quoquizer, porque não deixaremos doapontar á execração publica estoou aquelle negocista que, em no-me de princípios republicanos ooutras rethorlcas exploradlssimas,tentem ludibriar a opinião!

A nomeação desse cretino cha-modo Brenno dos Santos, a pe-dido do deputado Henrique Dods-Yvorth, para dirigir unia escolaprofissional, G a prova de quo apoliticagem ofdlnarissima estáminando a instrucção.

A's ultimas promoções, cujahistoria, degradante, ainda nãofoi bem contada, junta-se agoraeste escândalo da nomeação deBrenno, que tem miolo igual aodo prefeito o cujos processos ras-teiros valem muito nesto tristemomento do paiz.

Por essas o outras 6 quo duvi-damos da reforma que o Conse-lho vae discutir....

R foi tombem nossa duvida quoMaurício de Lacerda não formouriaquella tiraria laúilfttorla do iri-! tros:tondente Oliveira de Menezes, li- povoiiiitnndo-se apenas a exaltar ogesto liberal do Sr. Fernando do

B' domai.*.!O Sr. Coriolano do «2-063 pre-

cisa ver quo é demasiada a vergonha que so está verificandonesta cidade, ondo a ladroagemassalta do dia!

Afinal do contas é preciso queso saiba so isto aqui é uma cl-dade, capital de um paiz, ou umparaíso de gatunos protegidos pe-Ia policia quo ahi estã.

Ainda hontem, no Meyer, ondeha uma sub-seeção bandalha da4' auxiliar, os ladrCos andaramassaltando casas, seguidamente,sem que as famílias conseguissemprovidencias das autoridades lo-cães.

Dessas, a principal figura e odelegado, exímio em abafar, cynl-camonto, o crime dos poderosos,num revoltante desprezo pela po-pulação.

Do 18° dlstrlcto para cima, agatunagem tem livre' transito, 0.ou as delegacias suburbanas estãocheias do ineptos, ou de parceirosdo ladrões.

Em qualquer hypothese, o cho-fo de policia precisa providenciar.

O escândalo agora é demais!

Om prestigiou...Sô o Sr. Washington Lula nâo

conseguir, assegurando o predo-mlnlo da sua política, projectarsobre o quadrlennlo vindouro oprestigio e o poder do que des-frueta agora, prepare-se para vêrlnutilisados os seus actos quo fl-carem pendentes de solução de-flnltlva depois do 15 de novem-bro de 1930. Ha poucos dias oSr. Henrique Dodsworth obaer-vava, da tribuna da Câmara, quebasta um presidente de Repúbli-ca ceder logar a outro para oCongresso, que sempre o subser-vira, passe a desrespeltal-o o tra-tal-o como coisa sem Importan-da e até Indigna do attenção. AIrreverência do obediente ajun-tamento não se limita, porém,apenas, & permissão dos ataquese aos applausos do silêncio. Oslegisladores assumem attitudesfrancamente Intensas ao domina-dor caldo.

E' o que está acontecendo aoSr. Arthur Bernardes. Aindahontem, a Câmara rejeitou maisum veto sou. E, o que mais si-gnlflca, não havendo numero suf-flclente, a Mesa exaggerou nacontagem, empregando, assim, umprocesso de que usa contra aopposição. Foi apenas mais umveto Invalidado. Outros já vie-ram. Outros virão. E o Sr. Ar-thtir Bernardes não vale malanada o mais nada merece dos seusantigos servidores. Cuide-se oSr. Washington...I 1 » «in ihiii in tm ..

O presidente fez atinos... .O Sr. Washington Luís fez an-

nos hontem. A data natallcla 6sempre, para quem a commemo-ra, uma data festiva. O prosiden-te, entrotanto não a festejou, esteanno. o falleclmento de umapessoa que lhe ê cara enluta-o fiimpodio a recepção de èstylo.

Mas, por isso mesmo que nãoabrio os salões do Guanabarapara as- homenagens ruidosas, oSr. Washington deve haver-so re-colhido a. si mesmo. O ensejo eraoptimo para algumas reflexões debondade. Teve-as S. Ex? Muitoprovavelmente sim. Quando nãono» ensiirdecemos a commomo*rar o nosso annivcrsario, pensa-mos serenamente em nos mes-mos. O Sr. Washington que échefe dp uma Xação, e, pois, está,no dever de pensar mais nos ou-

talvez tenha 'alargado aoquo dirige a sua meditação.

Fel-oV Ninguém subs. Mas, so ofe;', por que nãò attèntói.i na>' in

A-hovcIu ii- ir.' ki .Jl'u.-ui,* tit/mut] £¥He('ili»4W' H»'*J «*¦*•>>¦ WAftUiftviH

m murarAINDA O RBOIMmTO

DO SENADOContinua o Senado á espera do

parecer da commlsslto de Policia,sobre a indicação do Sr. Aiistl-des Rocha, concernente & refor-ma do regimento do Senado.

Ao que «mtsta.0 caso tora to-lução hoje, apresentando aquellacommissão -um trabalho quo har-«ioniza as «-Diferentes interpre-teçôes nltímarnente dadas a leiinterna daquelle ramo legislativo,

COMIDAS AO SENHORVITAL

O Sr. Vital Soares recebeu,hontem, no Automóvel Chio, umfarto banquete, offerocldçi a S.Ex. pelos amigos, quo ficaramsatisfeitos com a sua e*ícoi7ia pa-ra euceessor do Sr. G»5cs Calmonna governança bahiana...

Foi orador official o Sr. PedroLago, tendo feito o brindo dehonra ao presidente da RopuWi-ca, o Sr. Mello VIanna.

A CAVAÇÃO DO SE-NIIOR ORACCKO

O Sr. Graccho Cardoso é um"picareta" do mil diabos. Nãoha quem cave mais e melhor,neste paiz, do que ello. Leva ápalma todos. Dá, bolo em rato,como diria o Sr.. Aristides Ro-cha.

Chegou ao Ceará com as cal-ças furadas no fundo e do lá saiuvico-ipresidente do Estado, numespaço de tempo relativamentepequeno,

Aqui no Rio, o homem galgoutudo num instante. At6 juristafoi, caramba!

Eleito deputado por Sergipe, cm'jioucó tinha ajtühgldp A pitesi-dência da.qitflia terra, n;i qualtVí iinu; íl*rín,Ít'f-?"tfM^.*i1*' (Oll? '.H*wi» «i^ík4j»<*íu« m y&ç&w

Mas o meu amigo Gameiro estasustentando um absurdo segundoa própria logloa da psicologiacriminal.

Assim ê que elle affirma quo a"responsabilidade,, gera a pai-xão„ — o que constituo, a menvêr, uma contradiacão nos pro-prios termos.

Eu penso que a "paixão atira aIrrosponsabilidadf,. pola clássicaperturbação dos sentidos, o qua6 já uma verdade axiomatipa •até dogma de direita penal.

Pela paixão, pela força pelaviolência pelo ataque, como entendao meu amigo Gameiro, o Tribunaldo Jury passaria a ser uma oasade loucos e os advogados, quer *»¦'sociedade, quer dos indivíduos, 0*4Irresponsáveis

A theorla de Nietzoho ni» «Vnppriioa absolutamente aos argu-merttos sustentados pelo .noaamigo Gameiro, que cita aqaeilephllosopho, ga "Gazeta Jurídica**em apoio da sua these.

O "supor-homom,, é Incapaz t*Muma violência, do um porturbacio^de uma "paixão,,.

Pelo contrario, é o homem qu**attinge ao supremo domínio da «Imesmo o não admitte a menor In-tervenção dos sentidos ou doasentimentos nos actos da suavontade.

Se o Tribunal do Jury fnissafreqüentado por super-hompira,elle seria certamente uma esbolada mais alta elegância moral.

RENATO VIANNAi

da, caso S. Ex. conheoesse eeaesentimento.

Depois do seu período cal atui"toso na curul governamental da-quelle pobre Esrtado, quando b»penuava que o esperto fosso re-sldlr sob a guarda do coronelMeira Lima, eis que apipareco :ou-tra vez feito deputado.

Deoorrtdos seis mezes, já o fo*râo cuida em molhorar do i»stoe está cavando a futuna senj-tto*»ria sorglpana com u-n-has e Hen-tes, visan*3o pôr abaixo o Sr. Pe-reira Lobo, que íoi o seu pr*fcs**>ctorl

Va» ver <tm * eapaa »Jo eja_-eoguir o seu fotanto, tnetjtendo noichineUo o chucro Br. .*«l3_i<*i»»aDantaa, pobre hom»3m que nâo» 'tem o detscernimonto neixssaxi» <•para se livrar das teias Inaídioaa» ;desse afortunado Sr. Graccho; au-i;tor do vários projectos o do unre*,carroira, effcctuada numa da»intenrtonae levadas a offei^o, «m\,Aracaju.... • f]'

ESTA' P'RA CWJSG&m-X

O Sr. Eotacio Coinvbra não de-jjvo tardar por ahi. Até 15 devembro, o governador de Per»nambuco estará entre nós.- /.

CHEGOU O 8ENH<:CAMARGO

De Caxambú, onde estava a fa*» 1zer uma. estação de a.guas, ch»»- Jgou, hontem, o Sr. ACfonso dta; JCamargo, relator <1e orça-nionioCna contmissão dc Finanças õ»,Senado e futuro presidente do;Paraná, . .

iTEM MU O ÍÍR. líà*.

CElWf. FRANCO

• Chegará ao Rio, a 5 dô dezeim-»'bro, o Sr. Lacerda Vr-wco, qu»se acha na Europa desde o m«zd*-; jMnh*'.

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PRKSWÉNTB AXTO-XIO CA III,OU

nrOirioe,

ata aplf.nlEstá Outrao Si*. Antônio

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A JIANIIA — Qufnla-rclra, 27 de Outubro <Jc 1927-i:-». IHI-KITT mmtm iwm-istmii" ¦iH.iinm.--i

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da fabrica Brunswick. Representantes: Casa As-sumpção & Cia., Av. Rio Branco, 147 — MoveisIda Casa Laubisch & Hirt — Lustres: TeixeiraPinto ¦— Objectos de arte: "A Nacional".

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mesma artista no seu principaltrabalho.

"Amigos acima de tudo" 6mais um trabalho da First Natio-nal quo o Prognjmma Serradorreserva aos "habitues" do Odeon,para o meado do próximo mez denovembro.ARTISTAS NEGROS EM DAN-

SAS DE NEGROS

Ha um corto numero de dansasquo ,os brancos procuram dançar,mas a vendado ê que, em se tra-tando de bailados Inventados pornegros, sómonte por negros no-deriam ellos alcançar successo.O Charleston, o Shymmi ou oBlack-Botton e meemo o Calte-walk sao dansados por ahi, nãoresta duvida, e até mesmo em sa-lões filies apparecem; mas comoIsso foi longe do que vemos en-tSo dansar o?ses dois pares deartistas negros que estão noOdeon!

Ver Greenleo & Drayton. au-thenticos negros ãmerlcaínios; eas suas duas corrupanhelras, nosbailados que executam emquantoum soberbo grupo de jazz tocaos últimos fox-trots e chnrlcstonse ter uma impressão muito di£-ferente <lo que é a dansa dosnegros americanos, dnquellns quotemos visto nos no-flos salões emesmo em alguns paleeis. Paradansar como èllos é preciso serfeito de mollas. O successo im-menso quo elle* vêm encontrandonas sessões em que an.nnrecemno Odeon 6 crescente. Ante-hon-tem, foi um-verdadeiro t.rlumphon. sua estréa, o hontem foi aiienosdo enchentes. E' quo meio Riode Janeiro, <losde nntq<hontem,e.?tá ansioso

"por ver os negrosamericanos."MORRESSE EU MIL VEZ^S E

NÃO ESQUECERIA A IN-GRATA MANON!"

Em "Manon Lescaut", oonimo-vc até íts lagrimas a sublimepaixão do joven Dos Orieux pelavolúvel e adorável heroina do ro-manco.

Porcorra-se a literatura de to-dos os pulzes e raramente s,= in-contrará um typo tao perfeito,tao comnleto de apaixonado co-mo o delle!

Ama perdidamento a sua Mri-non; por e)la, a-o primeiro Iam-pelo dos seus olho?, deixou fa-milla e posição e fora ser souamante; Sofirèra a nrlmeira des-illusão. Manon, no limiar da no-breza, não resistira: trahini-o.Trocara aquello amor vehemoptenela riqueza; pelo explendor qtielhe podia dar o- riquíssimo mar-quez de Bll.

Des Gricx soffro o rude golpe',quer esquecel-a em vão! "Posomorrer" disse e'Je, devia mesmwmorrer denóis de tanta vergoííháe tanta tlflrj morresse, porérri,mil vezwi e não esqueceria a in-grata Manon! "

Desenganádo do mundo., ello s?dedica fervorosamente á reunião

I 1^_^W^^___üi2/ __£_!-.___n_H____i

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Emiilsãede Scottde óleo puro de f igadode bacalhao da Noruegana sua forma natural, com hypopho»phito$

Bhunúã emVITAMINAS

esses valiosos elementos de nutrição que todasas pessoas debilitadas tanto necessitam pararobu8tecerem-se.

Proteja a sua òaude: tome só a

Eistfislsão pé Seotto vae, emflm, tomar os hubttr.asacerdotaes quando Manon vem

v'ei-0 cheia de lagrima*• de arre-

pendimento, iniplorando-!he per-'"Vais

uma vèa Des Grleux r.ão

resiste .'i veliemencia da sua pai-xâo: cedo e por ellaabanà.ina o

qlàustro e volta para a sua vida

do dissipação e de loucura.Pouco depois Manon r.ovnnun-

te o engana.;, e o abandona.T)es Grietix perdoa diante das

exnnnsões da amante: — "Amas,

entãn, extremamente o teu que-ri;lo.>" _ »jiil vezes mais do que

posso dizer!" — "K não me dei-xas nunca?" — "Não! nunca;

O amanto apaixonado acreditanos juramentos quontas, iirJ.^e-tuosos e adoráveis como as suas

cárlcias e os s-eus beijos!ncRventurado amante: estava

jfi em vesneras de ter' a priívtimaior da inconsUincin e de lo-viandade de Manon. Apaixona-

l'„a por ella, riquiss!mo herdeirode um dos mais Illustres aristo-cratas da França, e Manon, n»?a riqueza sempre inebriara, cccleíi fascinação de uma vida dej

fausto, de expler.dor.Des Grieux sente a morto nn

alma. Ouanto maior 6 o amor,

mais violenta a paixão, mais de-ve soffrer o amante trahido. Des-cobrindo tudo, eil-o em presença

I de M*noi_ já installada como

, unia rainha no faustoso paláciodo seu novo .príncipe. As suaspalavra.?, então, a sua maneira.

quo disse e sentiu, só o maioramante, o mais apaixonado lio-riièni poderia tôr dito e sentido.

rteeumir em duas -linhas seriaI tirar ás nossas leitoras toda ata-cinaçflo da scepa. 15eixamos,

I pois, para amanhã — esse en-èontro de Manon e Bes Gríoux;

1 djscrevel-c-emcs asíiim detalha-! damunte, antecipando ás adinira-: dorus de I-ya de Pulti aluo da

emoção que a sua interpretaçãoi genial de Manon vae dar a todos.! sabbádo próximo, no Theatro Ly-1 rico, quando seríl exhibido o ma-Jiavílh;so film da Ufa — "M.uion

i I^e. caut".DOUGLAS FAIRBANKS E A'

SÜA POPULARIDADE NCBRASIL

,i 71a alguns annos, um dos ar-' listas que maior numero de ve-

| zes tinha o seu nome nos carta-

] zes dos cinemas brasileiros eraI Douglas FàirbanUs, sempre prati-i càrido mil proezas e deixando pa-

tente a sua extraordinária quali-dado de bom athleta.

Douglas não havia mez quo

não surgisse em uma ou mais pe£

Hculas, sendo mesmo um dos no-

mes quo mais admiradores pos-suia em todos os Estados, nas

grandes como nas pequenas cida-

des deste paiz. .A sua popularidade, durante

muitos annos, foi um facto até

que com a ausência das suas pro-ducçoes, houve como um silencio

em torno do seu nome, uma vçz

ou outra quebrado com a noticia

fle alguma das suas pelllculas o

do successo que obtinha nos í^s-

tados Unidos ou na Europa.Com a vinda da Uniteji Artista

para o Brasil, a primeira Produ-cção exhibida foi um esplendidotrabalho de Douglas — "O ladrão

de BagdaU" — que veiu provar,com o seu estrondoso exito, a ad-

miração o carinho dos cariocas

para com esse astro americano e

a sympathia de que ainda gozavaentre os seus "fans" de outrôra..Bastou essa producção do fausto

o grandeza de montagens, para

que todos tivessem immediata-mente as suas vistas voltadas pa-ra Douglas Pairbanlts que se

apresentou, mezes mais tardo, em

outros films como "A marca de

Zorro" "D. Q., Filho de Zorro ,«O pirata negro" e sempre vendo

o seu nome augmenlar do prestl-gio.

Para mulio breve, a United Ar-tists, a empreza leader da cine-niatographia vae exhlbir um dosseus mais ruidosos êxitos, nos Es-tados Unidcs — "Os tres mosque-leitos" em que Douglas appareceno papel de D'Artagnan, o ousa-do gascão cujas proezas Alexan-drè Dumas immortalizou no seulivro que corre mundo o tem sido

a delicia de quantos procuram re-creio para o espirito nos roman-ces heróicos.

Douglas, encarnando D'Arta-gnan, provou que o espirito saxão

podia perfeitamente se.adaptar aotemperamento latino, offerecendoum desempenho que todos classi-ficaram de optlmo, quer na re-

presentaçãò, quer na comprchen-são do personagem que Dumasereou para heroo da sua nisto-ria.

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O film. rico de scenas emo-cionantes, vai agradar a todos,

principalmente aos jovens, pelosmuitos episódios de duellos, aven-turas próprias á moeidade e pe-Ias suns passagens românticas,revestidas de suave encanto pelodirector, um dos melhores no ge-neró e consagrado pelos críticos.

Frfed Niblo dirigiu esta adapta-Cão de "Os tres mosqueteiros"que se apresenta com ligeiras mo-difica<jões na historia, obedecendoessas mudanças a. fins própriosdo cinema e de accôrdo com asregras do scenario, onde se ba-sela a moderna cinematographia.

A United Artists começara, aexhibir esta pellicula no dia 31do corrente, no cinema Gloria.

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No Império, o elegante cinemade comédias da Paramount, appa-recera liojo uma nova producçãoda Warner Bross, mais um dessesadmiráveis films que o Program-ma Matarazzo canalizou para nôse que a Paramount vem apresen-tando com successo.

O film annuneiado e "Sonhos e• realidades", drama de lavor ex-traordinario, em que tres artistasdo renome nos dão o desenvolvi-mento de um enredo bellisslmo,revestindo do grandes encantosuma historia quo cominove sem-

pre mala'.A protagonista do trabalho, quo

6 May Mac Avoy, uma loirinhaencantadora, apresenta uma me-nina deslumbrada pelas illusõosdo mundo, que s,onha conquistarno theatro, nos meios artísticosde todo o mundo, uma gloria quea seduz. E, atraz do seu risonhoIdeal, abandona a aldeia em quesempro vivera, para procurar, notumulto de Londres, da Londresda féerio e do deslumbramento,da cidade que banha o sen es-

plendor o a sua miséria nas águassombrias do Tâmisa, a consagra-ção pela gloria.

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A Companhia embarca amanhã po vapor "Maasilia",,!!^!-^ ^.

Jru|cPGQC&rWrl__Í ____.<'*'* _5 ^^__bP_l

Douglas Fairbanks cm "Us

ires mosqueteiros", "da

Uni-ted Artists, breve, no Gloria

Lá, porem, antes que a íelici-dado lho abra «a braços, ella vaeconhecer a yiif^ucã que contrasua alma atira a paixão de umhomem covarde, vao conhecer osuppllcio que. cerca sempro a vidadaquelles a quem a sorte desam-para e que se vêm perdidos, semapoio c sem abrigo, no coraçãode unia cidado moderna.

E' o amor quo a salva, depoisde porcanoés diversas, depois deviclssitudès varias, para lhe dar,senão a gloria artística: que tantoambicionava, pelo monos a gloriado ser a rainha do coração^ doum homem cujo cérebro domina-va o meio b a época...•'0 INTRUSO". NA TELA DC

RIALTO, SEGUNDA-FEIRANovos e exccllentes números de

varioté, no palcoO Rlaltó ininuiicia-iios a proxl-

ma ••rccntiOc" üc dois artistas

"A Tentação da Carne", o su-para a Paramount, ê, não só

lista, como também o mais no-escutado pelo' cinema

esplendidos: Sally 0'Nell e LewCody... Imagino o. leitora, umaclne-coincdia, daquollns que só a"Metro - Goldwyn - Mayer" sabeconfeccionttr, com elegância deambiente, do argumento, de inter-protação...

Uma comedia de espirito, fina,onde o bom humor se estende daprimeira á ultima scena...

"O intruso" — ê o seu titulo.Quem seríi "O intruso"? Eviden-temente, tudo nos faz crer queelle seja Lew Cody — o cynlcosympathico, o "antipathico" quenunca o consegue sêr na acepçãoda palavra...

No palco, durante a semanapróxima, o freqüentado cinema daAvenida annuncia lambem umasério de estréas ruidosas, dasquaes, entretanto, não estamosainda autorizados a falar. O pu-blico nada perde por esperar, sen-tio bem de crer que jft amanhãnos seja permlttido esclarecer omvsterio desses números de "va-

rioté".De hojo até domingo, na tela,

o Rialto continua a exhibir Bll-lio Dovo, Lewls Stone e LloydHughes em "Um caso de basti-dores", film luxuoso da "First

National".No palco prosegue o successo

magnífico do Lucerlto dei Plata.a interpreto romântica dos maislindos tangos argentinos; Jarara-ca e Ratinho, quo se tornaramos "enfant-gatée" do Rialto, emsuns emboladas, toadas sertanejas,desafios e diálogos cômicos; oainda, os bailarinos Del Sol andNata, que praticam verdadeirosmalabarismos ehoreographicos."0 TREM SEM TRILHOS", DA

METRO-GOLDWYN-MAYERVEM AHI...

Dentro do muito poucos dias,devo chegar ao Rio, o famoso"trem sem trilhos", apôs recentee triumphal excursão, pelo inte-rlor <lo Estado de São. Paulo.

O "trem sem trilhos" é umcaso muito sério! Basta informarquo tendo saido dos Estados Uni-dos, em melados do 1924 — hamais do tres annos, portanto —percorreu até agora quasi toda aEuropa, uma boa parto do nossocontinente e agora esta em longa"tournée" pelo nosso paiz.

A propósito do "trem sem tri-lhs" da "M. G. M.", daremosnuma das próximas edições, in-teressantes commenWrios.

LEMBRA-SE DE KATUCHA?

O seu apparecimento nn telafoi uma verdadeira revelação,mas, innega.velmente, quando me-lhor a apreciamos, quando- lhenotamos a, graça, o encanto ea arte, foi. no papel de Katucha,no film "Ressurreição". Nós avimos no começo, criança ainda,alegro na sua innocencia, feliztio amor. Depois nós a temostransformada no seu soffrimento,na sua desgraça, no seu ódio. Porfim, soffreiKlo, ainda e"a volta aamar. Foi assim que Bolores de!Rio nos deixou uma impressãofortíssima do belleza e de arte.

Pois nós a teremos novamenteem um romance em que exerceránovamente o seu domínio sobreo espectador, porquanto ella in-terpreta a mulher que ama o sof-fre mais uma vez. Ama com do-cura. e soffrei entretanto, ns :\g:"ti-rãs do film nqiinn mencionado.Por isso mesmo ha na Dolorés

j de! I!io do seu film "Amigos neí-[ma de tudo". Hm^eneanto novosom a tristeza >..ie representa a

4Monte vídeo . H

.i Soln— At.« niinrtnM c «nbbndou, é obrisatorio o smiokinst ou ^'»' eiisncn no restniiriiníe. K

• V lAPIlULlü i

O DRAMA DA FRAQUEZAHUMANA

Um artista encarnando a eternaepopéa dos homens

O film <le Emil Jannings que aParamount vao apresentar segurt-da-foira. próxima no Capitólio,uma obra do arto cujo valor ja-mais chegarão a avaliar aquelles

que ainda não a viram, encerraem si o maior dos ensinamentosquo a humanidade poderia roce-ber da arte.

Aproveitando o enredo de umfilm o a interpretação portentosado maior dos artistas dramáticosde nossa época, a Paramount nosdará a historia eterna e semprenova do homem que cáe, do lio-mem que fraqueja, arrastado pe-Ia tentação de um sorriso ou pe-Ia belleza de um corpo que se des-nuda a pouco e pouco, deixandoquo as roupas caiam em • umabandono lascivo o doce.

A historia do Pompadour, doCorday, de tantas outras, de to-das aquellas <iue deram â carneum drama muito.maior e muitomais empolgante do quo aquello

que ella deve invariavelmentetraçar na terra, não tem talvezo valor dessa passagem admira-vel que Samuel Buttier, com raroespirito traçou e que a Para-moúnt transformou em film como auxilio da maior cerebranão deartista que o cinema modernoapresenta actualmenté.

"Tentação da carne" ê o dramaempolgante de um homem quebem podo ser considerado o dra-¦ma de todos os homens. A figurade August Schiller, dnquelle quefraqueja ante a mulher, ante atentação, ê bem á historia de to-dos os que procuram suffocar nocontacto brutal, o espirito queainda so debate pela luz.

Apenas Schiller, foi o homemque teve a queda momentânea,queda que lhe traçou a ruina dofuturo, a precipitação do toda aexistência em um abyemo negrode infelicidade o ruina absoluta —

ruina moral pelo descrédito, rui-na physica pela negrjção de simesmo, dos seus ideaes, dos seusentes queridos.

O. drama que a Paramount nosvae offerecer dentro de poucosdias, ha de falar intimamente áalma do todo o publico, quo todossão homens e todos bem conho-cem a tragédia intüma que se de-linea no espirito daquelle farrapohumano a quo ficou reduzido oantigo patrinrcha de Milwaukee.

Não ha duvida oue- "Tentação

da carno", seguncK-feira, será amaior attracção paci» o nosso pu-blico, para a platéa. brasileira tãosensível o sempre prompta a ap-plaudir as verdadeiras obras dearte que lhe são apresentadas.

ALMA RUBENS, FRANK MAYOE H. B. WARNpR, HOJE,

NO PATHE'Alma Rubens, Frank Mayo e

H. B. Warner, são' os prlncipaesinterpretes desse accumulo descenas emotivas, vibrantes, quo seencontram no luxuoso drama —"E' o amor tudo".

E Alma Rubens, cujo tempera-mento artístico, sensível, foi espe-cialmente talhado para viver as

grandes tragédias da vida, as pai-xões que tumultuam num cérebroapaixonado, revela-se mais umavez impeccavel no seu jogo descên<_ t

"E' o amor tudo". E' um dra-ma social, do psychologia femi-nina.

Ella, a joven esposa formosa o

que vivo cercada de um luxo etoda a adoração de um maridobondoso, sincero e que nella vê oseu único amor, o seu Ídolo que-rido, não se sente feliz. Em sol-teira tinha ella loucura por umrapaz insinuante, volúvel o bohe-mio.

Elle julgava não amal-a, mas

quando soube do seu casamento,sentiu que no seu sêr despertavauma paixão infinita. Ella por suavez, bonesta e digna, apezar deamal-o com delírio, não podiatrair o marido, cuja ternura,amor e sinceridade, eram incon-testaveis.

SABER COMÉRiPARABEM VIVER

Pouca gente sabe comer, jul-gando que alimentar-se consiste,apenas, em encher o estômagopara matar a fome, e suppondotoda comida nutritiva, desdo queseja de bOa apparencia.

São erros o erros perniciosos,Muitas pessoas débeis, franzinas,magras, anêmicas, rachiticas comooutras que soffrem, diariamente,pequenos males que lhes ator-mentam a vida. devem suas tor-turas á alimentação má ou insuf-ficiente.

Um dos "remedios-alimentos'

mais úteis ás pessoas fracas, ane-mlcas, doentes e ás que so ali-montam mal. é o conhecidissimooloo de fígado do bacalhao phos-phorado.

Com elle se obtêm curas mara-vllhósas. Dado, porém, o sou maugosto, mesmo repugnante, podoser subítituido pola CandiolinaBayer, produeto de agradável pa-ladar o similar n0 óleo de figadíde bacalhao, quanto á sua com-posição ora phosphoro o cálcioassimiláveis.

Os médicos que estudaram cri-teriosamente a questão da ali-mentação, são accordes em af-firmar a necessidade absoluta deso prover o organismo do vita-minas, recpmmendando, judicio-samente, o uso do fruetos e ver-duras. Para satisfazer as neces-sidades do organismo em phos-phoro e cálcio, de que são po-,bres, em geral, os alimentos noBrasil, indica-se. pois, a Candlo-Una Bayer, auo será benéfica-mento usada, do um modo cons-tanto, sobretudo pelas criançasdefinhadas, pelas pessoas fracas,anêmicas ou physica o intello-.ctualmente exgottadas.

•assar»'TOSSE

BRONGHITEDORES MUSCM:UMES. DM£$

NAS GOSTASRESFRIADOS

E EM GERAI,QUALQUER DÓR

PELO CORPO,APPLIQUE 01

[EMPIASTROPHENIX

I flttcaijS'*

"«CIlfMI»

[EXISTE MA 50 ANNOSPEPOUNTBfíOÍJEUffíMlGOf

W

O esposo sentia no olhar da es-

posa, a angustia, a anciedade.

E assim viviam tres coraçõesa se debater no mar de tristezas,do duvidas o incertezas, fazendocom que se tleem scenas bellissi-mas, de grando sentimentalidade.

Ha uma linda festa no hiate,onde so desenvolve a parte maisemocionante e mais formosa dodrama — "E' o amor tudo".

ESCRIPTORIOSAlugam-se salas para escriptorios, com luz e te-

lephone, á rua 1" de Março n. 109, 1" andar.

DENTES ART1F1CIAESDR. SÁ REGO

ESPECIALISTAr_/>ri+sir!lif»?lQ (Articulação anatômica) EstheticaL/VSlIlClUUICia da bocca e da facc. Execuçãoprimorosa. Resistência absoluta a todos os movimen-tos da mastigação.

Imitação perfeita dos dentes naturaes

"The Way of AH Flesh"

71 -. (Esquina da de Ouvidor)

PHONE NORTE 481

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.ç A MANHA - Quinta-feira, 27 de. Outubro do 1927

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NOS THEATROS

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.sra me, oouulii Iam Cosia

0 FRUTO PR0H1BIDQA KOHsa heroina, limitem, pe-

«ou a ngula.ReNolvIda n desbancar a "ma-

cucada", organizou esta chapi-nbai

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"tíol âoa revista

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PRIMEIRAS-SOL DE PORTUGAL"

REPUBLICAHa muito tempo nao assistimos I

A ma cspectaeulo tão iutcrosantecomo o de antc-houtem, no Bepu-blien, cm que se representou pelaprimeira vez a revistaPortugal'-'. 13' tiilvo?mais espirituosa quenrescntado aqui, ultimamente.

Só lhe falta um guarda-roupade melhor gosto para ser uma re-vista completa.

Estupendos bailados «c s-acliaGoudine c Lolitu Beltran, musicadeliciosa de todos os muestros bra-Biieiros e portuguezcs, grafa in-finitii cm cada phrase pronunciada,nptimo desempenho, cifc. o que c«Sol de Portugal".

Quasi todos os números forambisados pela ptotéa, o que 6 raroeutrc nós.

Que boa escola para os J. Cas-tros, a revista em scena no Bepu-blica!

O desempenho foi bom, destacan-do-sc Conchita UUiu, CarmindaPereira, Aurora Alboim, Maria doCarmo, Santos Carvalho, AlfredoAbranches, Álvaro Pereira e liou-rique Alves.

A montagem é regular.LYRA.

, —r

Jaime Conta, o 'a&réòiadO

pálã qne estrèa ht.jc, cem- asua. companhia, no Cdsino

MARGARIDA DE OLIVEIRA

lleiiigressoú no "Zisi-Zag", aSiiíra Margarida de Oliveira.

JUVENAL FONTESDo querido' actor Juvenal Fón*

..cs receoeihos gentil ngi-adocimen-to polo qüe escrevemos dn s;i tra-to polo que escrevemos do scutra-balho om'"I.,i.mc«s «lü Avenida".

O EXITO EXTRAORDINÁRIOÜA REVISTA "RIO-PARIS"

Continua o attrwir uumerosissi-mo publico no elegante TliMit.roPhbnix, a espirituosissima revista-fSèrica-mimòristicà "Kió -•ParV, ique Paulo Mngftíhaes o Gèysa Bos-coli, com tanta felicidade esçré-veram, c que tem merecido ealoro-aos applausos da nossa elite.

Um dos fiictores da grande vi-ctoria de "Uio-Paris", foi a mu-neira magistral com que «TardeiJer.colls organiaon o seu impoeca-vel elenco, dotando-o eoiii os me-llíòres elementos do nosso tlíeii-tro ligeiro*. A Companhia Tró-W-lú,tom, hoje, um eipneo, romo nem misua primitiva organização.

Na próxima ségurida-foira, SI,o Tró-ló-lÓ commemòra o seu se-giindo annivevsivio. motivo peloqual! propnra um extraordinárioprogràinmá, onilr, lilêm da apre-seiitacão de "Kio-Puris", na '-."

sessão, haveria um notável actovariado, com o concurso dos me-lhores artistas dc todas as Com-panhias actualmente no Rio.

Para o dia 1, dia em que "Rio-raris" completa as suas 50 repre-èentações, a .empresa prepara umgrande festival em homenagem aosfelizes autores, á qual já apoiaram:Álvaro Moroyra, o poeta encanta'dor; Olegario Mariano, mm dosmaiores nomes da nossa poesin;Bastos Tigre, o rei dos humoris-tas; Procopio Ferreira, o grandeactor, que de volta da sua brilhnn-te "tournCe", anpnreccrá pela pri-meira vez ao publico, alim de mui-tas outrns figura-; de igiial valor,que prestarão lambem as suas ho-menii.geus a Paulo Magalhães-Gey-sa Boscoli.

0 ADEUS DE BERTASINGERMAN

Hoje :i tarde o Lyrico agasa-Iharâ uma multidão cheia de en-thusiasino: o Rio dc Janeiro peloque tem dc mais representativo

- D8.3 letras, nas artes, na soeieda-de, o Rio de Janeiro intellcctual,o Rio de Janeiro moço va-e sedespedir do Berra Singerman, adeclamador;- genial que é um dosseus Ídolos c uma das artistasmais perfeitas que nos têm vi-aitudo.

'liem o recital de hoje o cara-éter de festn artística da anima-dora da poesia.

Varias mauifcstaçõies de apreçoHie estão preparadas devendo oentliuniitóiuo e o arrebatamentodo .publico ascenderem uo delírio."' Grata a acolhida que lhe ve*Jisendo feita Certa Singerman farádistribuir a todos os assistentesphotograpliias suas autograplindasit organizou paru sua festa o se-guinto magnífico programma:

I Parte: Kl poema de Ias» esta-ciones, Salonuim de Ia Selva, I.Primavera — II. Verano — III.Otoiio — IV. Inviorno; El beso,.7. Herrerá y Reissig; Canto de•angustia, Leopoldo Lugones; Yoquisicra mi vida, Pellerutio Castor;El salto dei trampolín, T. Ban-ville, trad. Diaz.

II' Parte : Las ondinas, Henri-que Heine, trad. Llonente; Quiensupiera èscribir, Ranion de Cam-poamor; Nocturno, Jean Moreus.trad. G. M.; I/a dicha, Paul Fort,trad. B. C; Cancion de la« vo-ces serenas, Jaime Torres Bodet;Consejo, Joaquim Dicéntà; La co-jita, J. Ranioii Jiménez.

III Parte: Cantar dc Ios Can-tares, 2o capitulo dc Ios Cântarosde Snlcmon; Embarco, J. M-.Gabriel y tiiilan; Poemas dc niüos,

Rabindrannah Tagorc, I. La pa-tria dei proscripto — II* Cau-cion sin sentido; Ocnso. Albertodc Oliveira, Trad. G. Reynolds;Iguazu, Carlos Pellker.

A FESTA DE MANUELINO

W. depois dc amanhã, . sexta-feira, que o querido actor Ma-niielino Teixeira, uma das flgu-ras dc destaque na Coupanhia doRa:Ta-Plim fas o seu festival ar-tistico, com um admirável pro-grainma, onde figura, alem da re-vista "Dondoca do Cattete,,, umdos Bucccssc-s maiones do anno,ura acto de variedade em cadasessão, onde tomam parte, alémde todos da. Ra-Ta-Plan, AracyCortes (Cia. Tró-ló-ló) ArthurCastro, Henriqueta Bricba e a cs-trella Lia Binatti (do Recreio*,Juliü de Abreu, Duo Palmicre, euma grande novidade, uma troupesyrla de variedades e outros ar-tistas.

Pelas sympathias que coza nonoset) p«íU*o essrs querido ar-tista é provável que obtenha,mais unia vez, um estrondosoexito a sua festa artística.

"OS CALÇAS LARGAS,, NARA-TA-PLAN

Cresce dia a dia o interessedo publico pela estréa do novaburleta nevista de Freire Júnior,o pploudido autor da "Quem

paga é o coronel,,, "Ai! Zizinha!""Luar de Paqueta,, e outras re-vistas que attingirnra ao centena-rio. Pela companhia do Ra-Ta-I"an no próximo din 3, quinta-feira intitulada "Os calças lar-gas,,, revista burleta com eure-do "Oa calças largas,, encerrauma admirável critica aos nossoscostumes, um a admirável ironiau nossa poütica, estupendosskctchs cômicos, e, sobretudo, co-lossaes quadros de fantasia e bai-lado, onde Richard Neraanoff maisuma vez vae noa dar n prova deser o primeiro bailarino das com-panhias de revistas do Brasil.

Bealmente não »ó o autor dapoi;», como todos os artistas UaRa-Ta-Plan, oítiio encantados po-Ios bailados que o «eu director debailc3 vae «apros-entar ao publicocem o seu formoso grupo dedançarinas."Pássaro,,, "La apectre de Iarose,,, "'Gongo africano,,, "Black-Bot.ton Nevy.'\ "Cigauos,,, são osbailados do primeiro acto, creu-ções exclusivamente originae'! deNoràanòff o «-uo vão obter grandeexito pelo «eu encanto.

O ACTOR CHAVES FILHONO S. PEDRO

Foi contratado para a Compa-nhia Slargarítla Mm; o àctòrChaves Filho.

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a4s *-iHoje n Cocotn nconMclha,P'ru «jaein «iul/.er o dinheiroCarregar uo clcplinnteSem ejmncccr o carocJro.

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O nESULTADO DE 1I0NTK11

Anflfro — Tljcra . . ... . .lliwlfrno — <li\U\ .....Hlo •— Bnrro.SnttotMlo — fc',i«'pliiuiie . . .a" prcinlo — Touro ....,T> premi» — Tlírrc ....í» pr«-niii» — Aiciíia ....,-.'• pri>mi«> — llnrboleta . .

"tuntranx dc ca-Nciiiiru de lü. a

Muuienux de ea-liordinc de lll,ImiieriiieiMt-iK, a

Munleiiux dc r.-i-liiirillne de ifi In-Rlczii, com pc-llode ia largo, »..

H*nntenu.x dc .-in-tr.iknn dc seda,forro «Jc fniita-níu,

II .nl.Miiix ile pcl-Iticla ii Meda,fiirrii de«Iii, a ..

"l:in iimx de «ellinlulRiiriiiilt', iielli-s

Itirtíiis,

CAMBIOO morca«3ò <i« cambio abriu o

funccionou, hontem, ostavol omenos accceslvel. A procura es-teve moderada e os negócios sofaziam eim pequena escala, tantosobre o bancário, como s,obro oparticular. .

O Banco do Brasil declarou sacar a Bllill6 d. o os outros a5,61164 d., com dinheiro para o

Par.ttou.ar 61371138 e *6 d., ha-ven<to bancos que se propunham'comprai- a 6 2651266 d.

! o movimento do mercado foi'geralmente acanhado, tendo fe-chiwlo Inalterado.vOs soberanoà c.otaram-ee cie

'41Í800 a 42$000 e aa libras-papelde 41Í400 a 41*460.

O dollar cotou-se li. vista dc8?360 a 8Í300 C a praso 8$270 a8$320.

Os bancos affixaram a«3 seguin-tes taxas:

1' A 90 dlv — Londres, 5 16166 a'•5 61164; ílbras, 40*421 a 40$315;Parla, $326 a $328: Nova Yorl-,

;8*270 a 8*320; Canada, 8*310.| "A 3 dlv — Londres, 6 7|8 n15 57164; libras, 40*861 e 40*743;í Parte, $328 a *331; Itália, $467

a $460; Portugal, *416 a. $424;províncias, $419 a $429; NovaTork, 8*860 a 8$S90; Canadá,8*380; H«?B;!ai»ha, 1*431 a 1*445;províncias, 1*443 a 1*465; BuenosAires, papel, 3Í5-J2 a 3*6.0, eouro, 8*160 a 8*200; Montevldéo,8*600 a 8*620; Japão, 3*896 a3*920 Suécia, 2*261 a 2*270; No-ruoga, 2$199 a 2*220; Dlnamar-

ica 2*245 a 2*220; Hollanda,'3*363 a 3*380; Syrla, $239; Bel-

-¦ um*»,*.*, glea, ouro, 1*164 a 1*170; papel,í",,(u- lbS009f233 a $236; Slovaqula, *24SII 2

Ia *250; Kumania, $056 a $058;! Áustria, l*l8l a 1*190; Allema-

l2i}Sí)f)flinha, 1*996 a 2*005; Chile, 1*040.itivií-iuw, „„•«._„,,«. -ri-o a 1331. nor

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Na Feira das VaidadesECOS

A disiirieia senhora .dntmiioAzeredo, esposa do Br. vicé-pre-sidente do Himado, recebe hoje, átarde., pela ultima vez, em suar-esidtmcia, as famílias dc suasrelações.

No AuWmwvel Club tio Brasilrealiza-se, '-o;'<*. o ultimo_ chá-dansanto da presente estação.

NJ'i haverá cmav.luí racépffãona legãç&o da. Tcheco-sloyaquià',jjor vtótiuo dc estar ausente des-ta capital o ministro desse pais.ANNIVERSARIOS

Murillo Araújo — O queridopoota da "IlluminaçSo da Vida"faz atínoa hojo. O em-provlsto, domoléstia em pessoa de sua fami-Ua, Imp-sdiu «*iue se realizasse agrando manifestação de arte que,em sua homenagem, está sendoorganizada. No próximo mez.quando se realizará essa festa derforiCicacílo, terá JTiirlÚS ocea-<íi3o de recolher os átipláusos nque faz ju?, neio mu diawáintlnòcaracter e n~,ariivithçisp tnMnto.

Capitão Custodia Caravanas —Traníèòfíé U.6je o nimivciv-ifiotio t-apltiio Cu.ut.r.-:llo Carü.«'ívnM,brf-sWénte do Pn,rt|dó Airrãivio doDietrloto Federal, pc-itiic.o der«>al nrestiorlOi cidadão vota'1" asempre fazer o bem aos necersl-tados, como espirita convicto queé, o cap. Caravanas Rosa de vas-to circulo do redações que lhe le-varão hoje lumumeros abraços, ásua residência á Estrada Real doSanta Cruz n. 273, na estaç-âo deSenador Vasconcellos.

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Transcorreu hontom a datanatalicla do Sr. Joiio de AraújoMaia, maestro, chefe da orchestrado Hotel Londres.CASAMENTOS

RcalL-ía-se, Hoje, o enlace ma-trimonial da senhorinha AméliaGarcia Munhoz, filha do casalSr. Antônio Garcia Munhoz o D.Rita Teixeira Garcia, com o Sr.Salvador Garcia Guterys, filhodo Sr. Julião Garcia Mordelro eda Sra. Isabel Guterys Garcia.Servirão do padrinhos a eenhori-nha Ooncoiqao Garcia Guterys oo Sr. Albino Almeida da Stlva.O acto religioso será realizado nai*f,«iíio.n(.ia <la noiva.ENFERMOS

Está bastante enfermo o Rr.general Odoasto do Moraes, dlre-ctor do Collefrio Militar desta ca-pitai.

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-•l-T-ífc^^HS^^ " ." :¦•'-}¦ l'''"",']; -'';''.

^.^^-iWí-í*'*'^-.).'/,-..1',.''^i'.vvt»;.*'r."-" .1 ¦ ¦ ". ¦ ¦'¦

LONDRES, 26 (A. AO — Deu-se, nontem, á noite,

cm Manchester, um curto circuito, numa das princi-

pães ruas da cidade, morrendo carbonisadas uma mu-

lher e tres de suas filhas. D4rector-oropmtarto MARIO RODRIGUES

Mi)VA YORK, 26 (Havas) — -Noticias pro-ede.ilcada capital do México, informam que já foi libertado osubdito britannico W. Mitchéll, cVirector-gerente daMining Corporation, que ha pouco, fora capturado pe-los bartldidos mexicanos.

Ecoa Tristemente, em Todo o Mundo, o Emocio-mie Naufrágio do "PiíncioessaUntníAa

-Kua.uaPery Machado

«&>

(Continuação da 1* pagina)

chnicos, dada a sua pouca dl-menção de bocca, com rolaqao aocomprimento e ao calado. Ma»não foi por ahi que se causou alamentável occorrencia de hon-tem.

Mesmo estreito como era, oMafaldi apresentava extraordlna-rias condições de conforto, quel-xando-se apenas seus passagei-ros da violenta trepidação dobarco quando suas machinas des-envolviam o máximo da veloci-dado. _Os serviços de salvamen-

to dos náufragosOs navios que deram soe-

corrosBAHIA, 2li — (A. B.) — A

campanhla italiana NavlgazioneOeneralo recebeu pouco depoisdas 11 horas o seguinte radio-

telegramma de bordo do vapor"Formose":

"Até agora foram salvos 720

passageiros, sendo 120 pelo "For-

moso', 400 pelo "Alhena", 200 pelo"Rmpire Star" o os restantes

pelo "Salém".

Os náufragos que vempara o Rio

BAHIA 2(i (A. A.) — Os va-puros "Alhena". conduzindo du-zentos nuufragos do "PrincipessaMafalda", e o "Binpire Star" ou-trós, cujo numero é ainda incer-to, estão navegando para o Riode Janeiro.

Vários náufragos emCaravellas

BAHIA, 20 (A. B.) — tnfor-maqões officiaes recebidas de Ca-ravellas, ás 9 horas e 30 minutosde boje, annunciam que ali aca-bam de chegar numerosos nau-fragos do "Principessa Mafalda".

O "Formose" presta soe-

corros

momento a momento, mas fra-1 u0 locai do sinistro, para reco

gmenradas. Ainda não se conhece lher os restantes passageirosnenhuma descripção minuciosa do

BAHIA, 26 (A. A.) — Segun-do informações chegadas a estaCapital, acerescenta-se que o pa-queto "Formose" já recolheu 450náufragos do "Principessa Mafal-da".

O Alhena" recolheu 500, e o"Empire Star" 200.

Continuavam desapparecidus GSpessoas, mas os paquetes "Ros-sot" e "Mosella" permaneciam,om pesquizas, no local do naufra-gio.O "Mosella" chegará boje

á Bahia

sinistro.Depois da explosão das cuide;-

ras, o transatlântico italiano ru-mou para a terra, submergindopouco depois-, entre o porto de Ca-ravellas e o archipelago de Abro-Mios, cin proCunlklnde de vintebraças npproximadinhente.

NA EMBAIXADA ITA-LIANA

Uma nota official do em-baixador Attolico

O embaixador de sua magesta-de o rei de Itália dirigiu á lm-prensa a seguinte nota a respeitodo naufrágio do Prtncipe.so Ma-Salda:"O desastro do Principessa Ma-falda, que,' pela primeira vez, de-pois de duas dezenas de annos,banha na dor a bandeira italia-na, oceorrido, nas proximidadesda Bahia, põe de luto a commu-nidade italiana do Brasil.

A marinha de guerra do Bra-sil, dando prova lmmensa de asai-zade e de fraterna solicitude, quenao será jamal* desmentida, en-.viou immediatamente para o 1"-cal o cruzador Rio Grande doSul. Ao local, chegaram ja, tam-bem., outros seis vapores mercan-tes.

Felizmente, o numero de sal-vos augmenta, de hora em hora,e, segundo as informações tele-graiphicas, esse total já se aviei-nha de 1.200 dos 968 passageiro,de todas as classes e dos 240 no-mens da equipagem. embarcado».AUmente-se, atiás, a esperança-de que a .perda de vidas seja, amdefinitivo, completamente nuita.

Todas as "disposições já foramtomadas no sentido de que sejaassegurada aos náufragos a mo-llior assistência.

Como quer quo seja, perma-nece a Impressão de dor nelaperda da bclllssima unidade damar. italía-na; todavia, a mara-vilhosa renascença da nossa ma-rinha, á qual em tilo grande par-te está confiado o destino da Ita-lia, não será detida por cansadesse lamentável desastre. AoPrincipessa Mafalda, que tão «lo-riosamente desapparece, aüço.od»,formidável e possante, o A'm>iis-tus. — (a) Bernardo Attolú:-j."

BAHIA, 2G (A. B.) — Infor-maçOes quo nos foram fornecidasdizem que o vapor "Mosella", queesteve no local onde se deu odesastre do "Principessa Mata!-da'.', deverá entrai" neste portoamanhã cedo.

As ultimas noticias são maistrnnquilizadoras sobre as conse-quencias do sinistro, parecendoeffêòtivàniente confirmada a no-lida recebida pelo agente da Na-vigazione Celierale, segundo aqual teriam perecido somente 08passageiros e tripulantes.

Uma mensagem de bcrrlodo "Formose"

BAHIA, 28 (A. A.) — A esta-Cão radio do Amaralina recebeudo bordo do paquete. "Formose"uma mensagin. na qual so infor-ma quo haviam sido salvos atfiagora 720 passageiros do "Prin-clpossa Mafalda".

lios passageiros salvos, 120 es-tavám a bordo daquelle navio, 400a bordo do "Alhena" o os duzen-tos restantes haviam sido recolhi-dos polo "Empire Star".

Todos os navios, que tinhamsoecorrido, permaneciam no localno naufrágio.

Informa-se que o desastre ver!-ficou-se mais ou monos á alturaiJos. Abrolhos.

Entre os passageiros do"Mafalda" vinha o pro-

fessor Conrado Gini. Eram passageiros do tlansatlan-tico sinistrado, os Srs. professorConrado' Cinl, director do Institu-to Gorai de Estatística da Itáliaquo vinha ao Brasil fazer conte-ronoias no Districto Federal e SuoPaulo a convite do Instituto ítaloBrasileiro: irmãs' Baccarini; eMario Porona o senhora, todosdestinados a esta Capital.

São desencontradas as no-ticias sobre a hora e o

local do desastreO primeiro pedido de

soecorroBAHIA, 26. (A. B.) — Ifetá

verificado que o primeiro pedidodo soecorro foi frito pelo "Princi-

pussn Mafalda" justamente as li)horas' de hontem, mas- a explosãodas caldeiras só se verificou lis 21horas e 14 minutos.

O naufrágio do tranaatilanticoItaliano oceorreu eutre Porto Se-gui-o c Caravellas.

O local do sinistro, se-gundo a "Americana"

BAHIA, 2G. (Americana) — Sc-RÚÍU\) novas informações, o nau-friurio do, transatlântico italiano"1'iiiH-ipcssn Mafalda" deu-se a SOmilhas de Porto Seguro e 00 dosAbrolhos.

A'versão da AgenciaBrasileira

BAHIA, 26. (A. B.) — O pa-qnote italiano "Principessa Ma-fnlila" viajava hontem á altura deAbrolhos, ás 10 horas approxima-(lamente, quando se deu formidn-vil explosão das suas caldeiras.

| O grande transatlântico, queprocedia do Gênova, transportando1.000 passageiros, principiou mi-mediátaraerito a afundar.

Quatro vapores diversos accor-rernm ao local do sinistro, poden-do ainda salvar 450 vidas.

Como narra a mesmaAgencia o momento

do sinistroBAHIA, 20. (A. B.) -- As no-

icia* sobre o naufrágio do "1 rui-iipessa Mafalda" vão chegando' de

Um telegramma do mi-nistro italiano das

communicaçõesO embaixador da Itália recebeu

do ministro das Coramiunicacõe,de seu palz, Sr. Clano, o seguintetelegramma;

"Excelleneia Attolico — Rio doJaneiro — A Navlgazlone Gene-rale Italiana -resolveu fazer se-gulr para .o Rio o vapor Dacadcgll Alruzzi, que se acha emBuenos Aires, pondo-o á dlsposi-cito de V. Ex."para a continua-cão da viagem dos passageirossai vos do Principessa. Mafakla.- caj Ministro Ciano."

O NUMERO EXACTODAS VICTIMAS

As ultimas noticias recebidaspela embaixada italiu.ua dão co-mo dcsapuai-ecidas OS nessoãs,DE BORDO DOS NA

VIOS QUE SOCCOR.RERAM "PRINCI-

PESSA MAFALDA"O que dizem de bordo

do "Massilia""Radio,, de bordo do "Massi-

lia.,, 20 — (A. A.) — Sabe-seque o vapor grego "1'cra., reco-llicu a bordo dois passageiros do"Principessa Maifalda...

Todos os vapones qiio estão en-tregues ao serviço de salvamentoesperam o amanhecer para inspoc-ciohiir o local da eatastrophe.

Parece que. o desastre se deupor se ter deslocado a urvorc-eixo de uma das heliees.

O navio italiano afundou cincohoras depois do accldento. •pilapopa, e com a proa para cima, in-teirumente fora dágua. .

As sete horas da manhã, o"Formose,, radiographou a so-guinte mensagem:

— "Estamos sempre no localem que o "Mafalda,, afundou.Procuramos recolher os naufra-gos já salvos e (pie se acham abordo dos cargueiros que chega-ram ao local ante» de nós,,.

As seis horas da manhã, o c«r-gueiro inglcz "Rosnetti" radio-graphou: . ."Encontramos novas jangadasimprovisadas, com mais naufra-gos. Talvez haja outras nas 'm"mcdiaçües,..

Mas-Ainda de bordo dosilia"

Radio de. bordo do "Massilia...

pela estação de Amaralina, 20(^ A.) _. São conhecidos abordo deste paquete detalhes so-bre o dcsastiíe do "Principessa

Mafnlda,,.,A's 5 horas da tarde, hontem,

o paquete italiano radiographoupara o "Formose,,, dando a suaposição. O "Formose., perguntouse o "Principessa Mafalda,, preci.savu de assistência immcdiata; an resposta foi positiva, segundoradiogramma enviado do vaporitaliano doz minutos depois.

Poucos minutos depois o c-om.-mandante do -"Formose.. avisavano "Principessa Mafalda,, que,tres horas depois estaria ao ladodo navio sinistrado. O radio-tclegraphista do "Principessa.,

Sim. Vinde em nossotemos a bordo

Radio de bordo do "Massilia,,,pela estação de Amaralina, 26(A. A.) O commandante do"Avelloua,, telegraphou nos se-guintes termos, a respeito dodesastnr, do "Principessa Mafal-da»:

"Cruzei local do sinistro, exa-minando numerosoe destroços decanoas vasias o cerca de 11 a13 jangadus improvisadas, semencontrar novos sobreviventes,,.

Radio de bordo do "Massilia,,,26 (A- A.) — o "Massilia,, che-garS ao Rio, depois de amanhã,cedo.

Na capital desembarcarão aafamílias Cruzei; èomimaudanteDordilly, da Missão Militar Fran-ceisa; Gentil de Mello Araújo;Haas; Henrique Magalhães Pa-ranhos; Fernando Rojas; SilvaPeixoto; Sr. Antônio Santos; eo Sr. Oscar de Carvalho Azevedo,inspector geral da "Agencia Ame-ricana,,, e familia.

Pelo mesmo paquete viajampara o Rio as senhoras BarrosRoxo, Deley, Bedraper, FonsecaCosta e filhos, G. LaedcrmuuErasicka, Viscondcssa de Moraes;os Srs. Delport, Fragan, Guren ePruville, da Companhia Latecoére,c outros; cm Santos desembarca-rão sabbado, a familia Maré Lôeb,as senhoras Ferreira Nonague,Martins Pinheiro e Pires, e osSrs. E. Correia Leite ce CarneiroTeixeira.

Entre os passageiros que vãopara Buenos Aires, viajam osmembros da Missão Teclraica deAviação Argentina, quo regres-snm de Paris, c que são os Srs.Caravellas, Prasociika e Cagnaçci;os professores Dolari« e Suanéz;os tcnnistas francezea Borota,Boussus, Bruguou e Nourdais;além de diversas outras pes-soas,

NO EXTERIORComo Jbi recebida e^tris-

te noticia em LondresLONDRES, 2G (A. A.) —. A's

ultimas horas da noite, chegouhontem a esta Capital, com por-menores assustadores, a noticiado que o grande paquete italiano"Principessa Mafalda" quo soachava em viagem para Americado Sul, havia naufragado na oi-tura da costa da Bahia, no Bra-sil.

Afflrmava-se que algumas cen-teans da pessoas tinham perecido.O navio inglez "Avalona" e obrasileiro "Piauhy", quo tinhamaceorrido ao local do naufrágio,estavam salvando os passageiros,afim de cojiduzil-os para o Rio.

LONDRES, 26 (A. A.) — An-nuncia-se que, logo que chegaramao Rio as primeiras noticias ~o-bre o naufrágio do "PrincipessaMafalda" o governo brasileiro or-denou a partida immediata docruzador "Rio Grande do Sul"para o local do sinistro.

Nada ainda permitto avaliarqual tenha sido a causa do desas-tre do grando paquete italiano.As esperanças de que o "Princi-pessa Mafalda" ainda, possa, sersalvo são, todavia, multo fracas.

O transatlântico sinistrado, quepertence á Companhia NavegaçãoGeral Italiana, conduzia 968 pas-sogeiros o 240 homens de tripula-ção.

LONDRES, 26 (Havas) — E'crença geral nesta Capital que o"Principessa Mafalda" naufragoupor ter batido num recife. Muitospassageiros, ao que se sabe, re-correram aos botes de bordo, asalva-vidas e a. jangadas e ou-tros mais precipitados atiraram-se ao mar.

LONDR13S, 20 (A. A.) — No-ticia-se nesta Capital que 720náufragos do paquete Italiano"Principessa Mafalda" foram sal-vos pelo navio francez "Formo-so".Na Republica Argentina

BUENOS AIRES. 26 (A. A.)— Os jornaes oecupam-so larga-monto do naufrágio do "Princi-

possa Mafalda".Ao que se annuncia, a maioria

dos . passageiros o da tripulaçãodo paqueto italiano foi salva.

Como é commentado odesastre em Gênova

Os jornaes matutinos «spulha-ram desdo cedo em telegrammasdo Rio de Janeiro a noticia dacatastropho do "Princepessa Ma-falda". A impressão geral é deconsternação e perplexidade. Nãose conhecem ainda os pormeno-ros do trágico accldento, mas noscírculos de navegação se suppooque só uma explosão de caldeiraspoderia ter ocensionado o desas-tro. A Companhia tomou imme-diatamente as providencias ur-gentes para salvamento dos pas-sageiros.Em Paris a noticia do de-

sastre causou grandeconsternação

(Havas) — A noti-

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AS VIOLÊNCIAS DAPOLICIA

lilliliillif

Bery Machado, no próximo sab-bado, dará o seu concerto.

Ha emito, no Brasil, não nas-cia tão complexo artista do vlo-Uno.

Sendo um verdadeiro magnett-zador da ahna alheia,, uma espe-cie _}e feiticeira dos sons, esseimmenso dominador da techoicana immensa difflcuídade de nmum instrumento tao retraído comos medíocres, terá, cóm certeza,uma platéa presa na agilidadedos seus dedos.

Quem» não ae recorda, guarda-da na m,emoria Infantil

'de umdesenho, de uma attitude roman-tica, de um corno esguio, cahoi-loe esvoaçantes, face pallida,olhos transparentes de belleza.

Era a legenda. Flcai-â, como

um symbolo da musica, symboloperverso da arte contaminando edeixando o micróbio da loucuraem todas as mulheres.

Paganini tocava. Paganini, so,melánchollco, passeava por Ilhasdesertas. E Píiganini, ao morrertornara-se no próprio violino.

Sempre que se olha Pery Ma-chado. parece que se olha aquel-Ia sombra, aquejje homem quea lenda diz: era ó Diabo!

Simj Pery ê. um pouco divinoda esthetica musical, c ê muitoum hyplnotisador das almas, dossentidos, e da sensibilidade dosdelicados.

E a senhorinha Elsita Machadoe um outro Instrumento, é ao in-finito da. sua arte numa fôrmahumana.

Preso e mettido no xadrezsem ter dado motivo

para tal!Cecília Rosa da Silva, vivia

maritalmente com Antônio ler-nantes, empregado do restauranteda Associação Brasileira de Im-prensa na lua Senador 1'ompeun. 109.

No dia 18 deste nwz, poréai arapariga abandonou-o e desttppa-receu. Fernandes não gostou doprocedimento da àmazia c. pro-curou, desde então, averiguar seuparadeiro.

Depois de algumas pesquizasveio a saber, que ella estava do-miciliada nu ma Vinte n. 11.

Com o intuito de obter uma re-conciliação foi procural-a.

Ao vcl-o, Cccilia chamou adona dá casa ie disse-lhe que oex-amante, havia-a ameaçado demorte. A senhoria, assustada, te-lcphonou para a delegacia do 22°districto, e expoz o caso ao com-missario de serviço pedjndoVHjéprovidencias afim de. que obstassea consumação dos sinistro» pró-positos de Fernandes.

A policia sem maiores indaga*çôes tratou <le mandar prender oaceusado. E cate cffectivanwnteera pouco depois detido por doissoldados que, tratatulo-o de mqdobrutal, levaram-no para a delega-cia.

Ahi, sem ser ouvido pêlo com*missario de dia. o rapaz foi tran-cafiado no xadrez, onde perma-bcccu desde As lh 1|2 horas desegunda-feira até ás 10 horas dehontem.

A penumbra da "circular,, en-tretanto, não conseguiu "escure-cer„ mias essa violência da po-licia...

Augmenta aexportaçãosovietista

<» »»

íi

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fpezar do rompimentoanílo-russo, o óleo sae

em abundânciaa Ififflaterra

da PoliciaJariia...0 guarda mér da niíanúeoaíaclllla

ai '

Os lolaes ultrapassam de muitoanterioros do anno

MOSCOU. 26 (Americana) —

Segundo estatísticas officia-es, omovimento dq. conrmercio exter-no sovietista, nos últimos mezes,teve notável auemento.

Oe totaes verificados ultrapas-saram em muito os algarismosdo anno anterior, em todos os pe-rlodos. .

As mesmas estatísticas assi-gnalam que, não obstante o rom-pimento anglo-russo, a» exiiorta-ções de óleo .para a Grã-Bretanhaaugmentaram consideravelmente¦nos últimos seis mezes. ^___

....??......^-«"••••••••••-••?••^"••"

Foi apenas o receio...*-—¦-

Uma saMa inútil dos bom-beiros

Pouco depois de meia-noite,uma senhora

"foi á delegacia darua do Acro. Dirigindo-se aocommlssario de serviço, adian-tou ella que reside' a rua Carne-rlno o notara que do prédio nu-mero 122, situado ao lado de suacasa, desprendia-se forte cheirode panno queimado. Por issoachava prudente a intervençãodos bombeiros.

A autoridade concordou e p«tdtu, por telophone, a presençadaquelles.

Foi ao local indicado um autode exploração que constatou a ca-renda de fundamento na sus-peita de que se tratasse de umincêndio o mperspectlva, pois,nem o mais leve indicio de fogohavia.

A' vista disso, o auto voltou aoquartel, evitando, assim, a saldaInútil dos demais'carros de soe-corro.

|..«..*..•..• ••••••••*.

0s ladrões estão "cir-

culando" activa-mente...

retrucou:soecorro, poismuitos passageiros."

A's sete horas da yoite o"Principessa Mafalda., luinunciouque a elcòtricidáde não mais fmic-cionava a bordo, o que impqssibirlitava a continução das cmmiium-cações com o posto principal, li-nhám. por conseguinte, armadoum posto de soecorro.

A meia noite de Gpcnwiçh,..llhoras a bordo do "Formose,.,

ahnimciou-so que todos.-¦ o; botes do "Priucipeasa Mafalda,, íe-colhiam os náufragos.

Pouco depois este intimo tele-

graphbü para. bordo do ''Massi-

lia,, nnnunciarido que seguia parao llio com cerca de u00 pas-gajiitsifòs salvos do "Principessa,,.

Esta íaanliã o 'fFormose,. te-icgraphóu que o "Principessa,,

tinha nairfvagado compl.etaniçnte e

que aquelle paquete continuava

PARTS, 20 .cia do naufrágio do "PrincipessaMafalda". aqui divulgada pelaAgencia Havas, causou profundaconsternação sobretudo nos meiossul-americanos.

A Companhia de NavlgazloneGenorale Italiana foi informadada eatastrophe pelo telegrammada Agencia Havas. O "Príncipes-sa Mafalda" transportava, ao quéconsta, para o Brasil e Republi-cas do Prata, para mais de milpassageiros.

VARIAS NOTASA impressão na BahiaBAHIA, 25 (A. B.) — Tele-

graphamos âs lt horas. Faltamainda pormenores sobre o nau-fraglo do "Principessa Mafalda",que causou a mais profundaconsternação nesta Capital.

A noticia se divulgou aqui aoamanhecer do dia, embora pelamadrugada jâ, se tivessem offi-cialmente informações do sinis-tl'°-

Em frente ás agencias tele-graphicas, redacções dos jornaeso agencia da companhia italianaagglomera-se enorme multidão áespera de noticias.

Dois officiaes do "Prin-

cipessa Mafalda" acaminho do Rio

A Agencia da Navlgazlone Ge-nerale Italiana recebeu o seguin-te radiogramma dos Srs. Longo-bardi • Cahtàlupi, respectivamen-

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRosário, 102, sob. — Tel. N. S502

te. commlssario e official do"Principessa Mafalda".

"Bordo Alhena — Salvos Alhe-na officiaes, 4; equipagem, 145;passageiros, 381. Provável chega-da Blo quinta-feira á meia-noi-te." ,

Um telegramma do con-sul italiano na Bahia

O Real Consulado Italiano daBahia informa que no vapor"Mosella" se dirigem para aquel-le porto 22 pessoas da equipa-gom do "Principessa Mafalda",dos quaes dois officiaes.

Os passageiros do "Prin-

cipessa Mafalda"Na lista dos passageiros do prl->

melra classe do vapor "Príncipes-sa Mafalda", para o Rio de Ja-nelro, figuravam a Sra. ElenaCirino, a senhorinha Gine Bac-cherlni, senhorinha Ginos Bacehe-rlni, o Sr. Virgílio da Cunha, Sra.Vindilina da Cunha, à meninaT„eonor Barbosa e o Sr. OeorgeBeraud e para Santos, o professorCorrado Gini, a Sra. Celipa Bar-bosa, o Sr. José Barbosa, o Sr.Rlchard Kappus e p Sr. Bduar-do üaltorlo.

Na lista dos passageiros de se-gunda classe embarcados a bordodo vapor "Principessa Mafalda"com destino ao Rio de Janeiro, íi-guram os seguintos nomes: Wal-ter Borger, Sra. Borger; Sra. 01-ga e Alvisa Willem, Mario Perq-ni, Sra. Ada Peróni, Sra. Modes-ta BartolinI, Vejo, Bartolini, Fer-liando Bartolini e as meninas Dl-va e Rosetta Bartolini. Para Sati-tos: Emílio Bernocco, FelippeHábil, George Walde, Severino,I.eoni, Giulio, Walde, Orestes Mo-riondo o Pierino Colla, Srá. Eml-lia Momo, Sra. Secondlna Cettia,Sra. Maria Triccano, Sr. EugênioGambasi, Giuseppe Colomb, CarioColombo, Vicenzo Sciarati. Gene-roso Rocco, Sra. Maria Domenl-ca, Armando Ricardi. EdmundoGrandjean, Sebastino Ramos, Sra.Eugenia Razzinl e Brasilio Ran-zinl. ,A eterna magnanimidade

dos humildes

Na praia de Botafogo ena rua Frei.Caneca

Hontem, á noite, os gatunos"visitaram" o palacete sito ápraia de Bütafogo n. 88 e rouba-ram valores que ascendem a reis3:000$000.

Do sobrado n. 45. da rua FreiCaneca, "voou", também hontem,á noite, "apenasmente" uma ma-ohlna de costura...

Como se vê a "circular" vae

sentindo os almejados effeitos...

A policia do 9° districtoprende e espanca

mulheres?

Um churasco na Fortale-za de S. João

Em comnienioração ils grandesvlctorias conseguidas por equipesde oííiciaes e praças da Forta-lezn de S. João, nus diversasprovas sportivus de terra e. mar,disputadas na Liga de Sports doExercito, o Sr. major José Cio-mes Carneiro, ora no eommawlodaquclla unidade, offoreccu emnome da sua offieialidade, no do-mingo ultimo, um magnífico "ehu-rasco a gancha,, aos vicncedoresc detentoree do titulo de "GrandeCampeão,,, conquistado no cor-rente anno.

Victimas dos automóveis

0 credito AgrícolaA commissão da Câmara

ouviu, hontem, o pa-recer do Sr. Joaquim

OsórioO Sr. Joaquim Osório, relator

geral da Commissão do CreditoAgrícola, da Câmara reuniu hon-tem, os companheiros para ler oseu exhausüvo parecer. E umtrabalho minucioso que w estendepor cem paginas dactylographa-das.

Os outros prometteram estu-dal-o e mandou-ise iinprimil-o.

— ——

Súicidou-se dandotiro na cabeça

um

Cerca de 1 hora da madrugada,alguém telephqnou-nos dizendoque varias mulheres, presas poMangue pela policia do 9o distri-cto, estavam çendo barbaramenteespancadas no xadrez da delega-cia em quostão.

Dada a gravidade da denuncia,apressamo-inos em divulgal-a,endereçando-a ao Sr, chefe de po-licia, afim de que S. S. aja comode direito.

?

Quizeram culminar ocozinheiro

Depois, atiraram-no deum 2° andar ao solo!

Ao entrar, hontem, na hospeda-ria sita á rua Luiz de Caniüesn. .14, sobrado, onde. pernoita, ohespanhol Manoel Tavares, de 43annos, solteiro, cozinheiro, ouviuque os outros moradores da casaostavam-n'o envolvendo numucalumnia.

Revoltada com semelhante atti-tude dos companheiros, Manoe1protestou e fel-os silenciar.

Depois disso, todos se recolhe-ram as suus carnal, como se fos-sem dormir,

Manoel deitou-se também cadormeceu.

Passava jâ da meia noite,quando o cozinheiro se sentiuagarrado violentamente por treshomens. Som quo lhe dessemtemipo de dizer uma palavra oude fazer um gesto, seus detento-res correram para a janella quoda para uma área e projectaram-n'o do segundo andar do prédioao Snlp.

Manoel foi cair sobre a cobertura de um tabiquo existento nopavimento térreo e ficou com ocorpo cheio do contusões.

A Assistência medicou-o e apolicia de nada soube^

Na Lapa e na praça 11de Junho

O armador Francisco Maria daCruz, de 20 annos, solteiro, bra-sileiro, morador ã rua Rosuliilan. 15. no Realengo, ao atravessa-ra hontem a avenida Beira Marna Lapa, foi atropcllado por umauto que dcsappareceu.

Com contusões pelo corpo, foiCruz, medicado pela AssistênciaMunicipal, retirando-se para suaresidência.

— A arruinadeira EIsa Lopes,de 26 annos, casada, moradora árua General Pedra n. 101, foicolhida por um auto official narua Visconde de Itauua, próximoú praça 11 de junho.

Elsn sofifreu diversos ferimen-tos pelo corpo, sendo soecorridapela Assistência c netirando-se.

A policia não soube dos doisatropelamentos.

¦» ¦

Por questões de ciúmes,incendiou ás vestes

E morreu no hospitalVirgilina Maria da Conceição,

de 23 unnots, brasileira, niora-dora á rua Tácito Esmeria n, 80em Inhaúma, por questões dociúmes, tentou siricidar-sc ha dias,embobendo as vestes em keroze-no, nteando-llbes fogo.

Soecorrida pela Assistência doMcyor. foi logo após internadano Hospital do Prompto Soe-corro.

Hontem, não resistindo a gra-vidade de seu estado, Maria daConceição veiu a fallcacr.

hontem foi identifica-do o cadáver

JA uos oceupamos hontem, dosuicídio de um indivíduo de na-cionalidnde syria, que na Avem-da Francisco Bicniho, atravessaraa cabeça com uma bala, ante-hontem, á tarde.

Não revelamos porém a ídcen-tidade do morto, que era entãodesconhecida.

Hontem 6 que se soube anualo nome dò infeliz. Chama-se elleJoão Miguel, tem 45 annois doidade, e residia na rua Barão deS. Fclix 25.—¦— ¦

Victima ha dias de umdesastre de bonde

Falleceu hontemFnlleccu hontem, nu li* onfor-

maria do Posto Central da Assis-teucia o operário aposentado, daCentral do Brasil, Brandiuo Pe-reira Ramos, de 00 annos, viuvo,que foi ha dias, apanhado porum bonde na rua Archias Cordci-ro, soffrcudo diversas fracturas cferimentos pelo corpo.

O cadáver do inficüz operáriofoi removido para o necrotériode onde sairá o seu enterro.

O Sr. Aniarilio de Noronha,

guarda-mór da AlfandefU, é um

homem serio.E assim, não teme a prcsetiç»

dos jornalistas nae suas lanchas,

porque as lanchas dn Alfnndcp»

não transportam contrabando, nera

os funecionarios da nossa aduana

protegem contrabandistas, "ca-

ftens,. ou ladrõies.A Polida Maritiioa. mesmo an-

tes da circular do chefe, já o*"

condia as notas á reportagem, im-

pedindo que os jornalistas ••

transportassem nas lanchas da

mesma, diffieultando assim o no- :

ticiario daquelle departamento fa-

moso desde o tempo do Sr. Júlio

Edmundo BalMy, de longa histp-

ria naquella casa sobre a qual a

Standard Oil c outras empresai

podem dar informações.Agora, sob a chefia do medico,

bacharel, engenheiro e cominissa-

rio de policia Oscar de Souza, a

Policia Marítima prosegue deten-

do o sou "record,, de causas

suspeitas, c com os inspeetores

Hernani Macedo, Joaquim Miran-

da e Victor Alberto Mallet ou

Alberto Victor Mallet, (aquelledos IlíMXK» do delunto...) conti-

núa disposta a não «air d«>

cartaz.Tudo quanto oecorner no anar

o publico saberá pelas oolumnas

d"A MAXI1A.Iloutem, em officio dirigido a»

nosso companheiro Raul de Borju

Reis, Io secretario da Associação

de Imprensa, o guiu-da-niór Ama-

rilio de Noronha declarou <iue

não impedirá o ingresso dos re-

piwseutantes da imprensa na«

suas lanchas, o que. a Associação

de Imprensa, em officio, agrade-

çeu

Dr. Castro AraújoCirurglilo. Director do H. Evan-

gelli.0. Tclephono Villa 2261

"NUNCA MAIS! NUN-CA MAIS!"

Ha homens decididamente curió-

0 augmento do funecio-rialismo e o caso

Scotto

Fomos hontem visitados por nl-guem sem qualquer apparencia deriqueza, que nos commOveu comum lindo gesto de sua magnanimi-dade. Esse alguém veio dizer-uoso seguinte:

T)os náufragos do "PrincipessaMafalda". dos humildes, dos quevinham na 8* classe, alguns ha-verá que não encontrem aqui larou tecto amigo onde repousem dosmomentos de pavor que o naufra-gio lhes causou.

A esses humildes o nosso visi-tante offerece abrigo para 4 nau-fragos em sua residência, á ruada Assumpção, 40, casa 7, cmBotafogo.

O seu nome ? Não nol-o disse...

O "Formose" traz nau-fragos para o Rio

BAHIA. 2fi — (A. A.1 — No-ticias aqui chegadas informam queo vapor "Formose,, rumou comdestino ao Rio de Janeiro ondeespera ckêgar ás primeiras horasda manhã do sexta-feira, condu-zindq IlãH náufragos do desastredo "Principessa Mwfalda,,.

Não queria viver mais

E tentou suicidar-se inge-rindo iodo

O Sr. Abel Rocha, residente &rua Buenos Ah-ee 230- de 22annos de idade, brasileiro, func-cionario da secção de Contabili-dade dos Armaaen. Frigoríficosdo Cáes do Porto tentou portermo a existência ingerindo fortedose de iodo.

Presentido logo cm seguida ogesto trcsloucndo foi chamadauma ambulância que removeu oinfeliz para o posto Central deAssistência, onde lhe ministra-ram oe necessários cuidados me-dicos.

Segundo se affirma o que ino-tivou o desíspero de AM, foiuma discussão violenta estabeleci-da entre elle. e um collega, quês-toes de serviço, na repartiçãoonde os mesmos trabalham.

Tomados do um mal estranho,dominados por fluidos malignosdo Diabo, elles fazem as mais Im-possíveis cabrlolas.

O "Caborê" 6 um desses magni-ficos typos. No século dós aviões,no tempo em que é banal andarnas alturas, "Caboré" sclsmou erealizou saltos gymnastlcos pelostelhados.

A' rua S. Pedro, 184, existeuma pensão. Uma casa onde secome e onde se pernoita. Umacasa amável...

Hontem, uma das inquilinascompromettidas estava em collo-quio com o "Caboré". Coisa es-plendlda quando não nos trazemresponsabilidades, a mulher dopróximo...

O "Caboré" gorgeava.Mas a ereatura tinha dono, era

o dono da pensão. Subitamente,„ apparece, o proprietário de Maria

Rosa, (este o nome da leviana).Ella gritou.

Susto. Pânico. Medo e gritoshystericos:*"Caboré", como umaave, galgou o alpendre, e de lá,poz-se em estribilhos:

Amanhã eu vou! Amanhã euvou! , , .,_,._

Diante da resistência do "Cabo-

ré" que passara, sendo conquista-dor como ladrão, foi chamado oCorpo de Bombeiros e a policia...

Mas o Caboré", continuavacomo o "Corvo", recitando Poeno telhado: .

— Nunca mais! Nunca mais!

COMO O INTENDENTE COSTAI»INTO VAE PKOCED15U

Hontem houve debate violentono Conselho, por causa do pro-jecto Costa Tinto, augmentumloos vencimentos dos funcoioparioaniunicipacs.

O Sr.-Costu Pinto fez aceusa-

ções ao Sr. Henrique Maggioll:

que ae defendeu.O Sr. Costa Pinto, na sess-ão

de hoje vae procurar convencero Conselho de. que a concessão doMunicipal ao rufião Oltavio Scot-to é uma piratagom.

O Conselho sabe disso.Sabe que os profissionnes do le-

nocinio, amigos de Ot.tavio Scot-to, conseguiram um èrinic do pro-feito, o por este confessado, por-que Antouio Prado 6 capaz detudo.

. E anda solto!Mas o Sr. Costa Pinto vae in-

sistir, tendo declarado lioptem, datribuna do Conselho, que não col-locnva os pés na Prefeitura em-

quanto Antouio Prado Júnior cs-tivesse á testa do governo daCapital deste ptriz, que se destinaA chacota universal.

O procedimento do Sr. Aman- ¦

lio do Noronha é o procedimentode um homem de bem.

Os que procedem dentro da

lei, na observância de rigorosa

coudueta moral, não podem temer

o» registros da imprens-', tm~

bem reguladas pela lei.

Quando se eteconde um facto

é porque esse facto não se poúe

confessar...Accontuenios, pois, a condueta

singular do actual guarda-mór.

MORTE DE iSOü-LHER

Dezesete horas para remo-ver o cadáver!

A casa de mulheres da ruaCarmo Netto n. 100, tinha como'ocataria Herminia Gomes de pn-voira mais conhecida por Hermi-nia dos Santos,, de côr branca,;com 55 annos, brasileira.

Herminia veiu a fallecer repen-finamente ás 10 horas da noitede ahte-hontem. quando se acha.- '

va no quintal da casa.O facto foi communicado por

companheiras da morta á policiado 0" districto, que providencioupara que o cadáver fosse remo-vido para o necrotério,

l_ssa formalidade, porém, so sepreencheu áa lã horas de hontem,do sorte que o cadáver de Hermi-nia permaneceu no local dezesetehora.1.

O commissario Carlos domes,do 0" districto, compareceu no lo-cal, com dois poliuiaes o fez a ar-recadação dos haveres da morta,inclusive uma cadernota da, CM-xa Econômica.

O aposento oocupudo por Her-niinia foi lacrado, mas çommen-tava-so no local que a arrecada-ção do que ella possuía não obe-decora ás formalidades legaes.

E oomo a policia nada informa,a suspeita ficará.., ^^^

Precisa de lolieiro?Na Tinturaria Alliança, como

garantia do trabalho, todos oafreguezes podem receber, no actoda entrega da roupa, o valor damçsiná.

N. B. — Esse dinheiro nosserá restituido quando lhe fizer-mos a entrega da roupa. Vae adomicilio. Rua da Lapa, 40 e Ave-nida Gomes Freire, 3 Tels. Cen-trai 4848 e 5551., .. .

0 funecionario queixa-sedo Instituto de Previ-

denciaO Sr. Francisco Antônio da

Silva, funecionario da Saúde Pu-blica' foi descontado em 48|885para o Instituto de Previdência.

O desconto foi 'por engano' eo Sr. Silva logo reclamou.

Ha quasi um mez, entretanto,o pobre homem perde o seu tem-po em procurar o Instituto, ondelhe prometteram devolver a im-portancia.

Emquanto isso o padeiro, segun-do nos affirmou o funecionario, aquem está destinado o dinheiro,aborrece-o diariamente, expondo-oa um vexame desnecessário.

Interveiu na discussãoNa rua Leite de Abreu, na Muda

da Tljuca, um casal de namora-dos parou a discutir, hontem, ánoite, a ponto de altercarem emvoz alta os dois pomblnhos...com fel.

A coisa esteve a pique de haveruma luta corporal ontre os ena-morados, o que nSo chegou a sodar por ter intervido Jia oocasliloArnaldo da Silva Crespo, de 21annos, solteiro, brasileiro, em-pregado do garage e morador árua 18 de Outubro n. 55.

O intuito de Arnaldo foi apa-ziguar os ânimos, mas não foibem interpretado o seu gesto,tanto assim que o namorado vol-tou as suas iras contra o inter-ventor. saciando o desejo quetinha de descarregar o ódio quea questão com a namorada fl-zera nascer.

De faolo, Arnaldo levou umanavalhada nas costas, tendo oaggressor fugido para ser presologo adeonte e levado para adelegacia do 17" districto.

Arnaldo retirou-se depois demedicado pela Assistência.

Feriu-se no trabalhoO magarefe do Matadouro de

Santa Cruz, César Augusto, resi-dente nessa localidade, quandotrabalhava no referido matadou-ro, feriu-se, com um machado nopé direito, accidentalmento.

Augusto foi medicado no Ho»-pitai D. Pedro II.

1

Jm

0 guarda do pavilhãoportuguez foi roubado

Soffreu um prejuízo de2:000$000

Durante a tardo de hontem(Ipu-no uni roubo na Avenida daiNtiçCos, sem que a policia pren-desse o ladrão.

O facto oceorreu no PavilhãoPortuguez, onde o empregado co-mo guarda JoBé Luiz. dos San-Urt. ,

Santos saiu ao meio dia Q as14 horas, quando voltou, vip oseu quarto arrombado e verificouque havia sido roubado.

Dando um balanço, verificouSantos que os ladrões lhe levaramroupas, jóias e objectos de usono valor de 2:0()0$000.

O lesado apresentou queixa ipolicia do 5° districto.

Accusação injustaFomos procurados hontem pelo

Sr. João Guedes da Silva, empre-gado no commercio e residente &rüa Santa Luiza, que nos pediua publicação de uma nota paradesfazer uma accusação injustade quo foi victima. .

E' o caso que um vespertinoinseriu uma noticia em que o Sr.Guedes da Silva é dado como va-lentão, provocador, desrespeitadordas famílias residentes nessa rua,as quaes ameaça c Insulta.

O Sr. Guedes, que não conse-guiu uma reetlficação naquellejornal que o reha.bllitasse, appel-lou para nôs. fazendo-nos vor quemora naquella rua ha dezoito an-nos, não existindo ali quem apon-te uma nota desabonadora de suacondueta. .—, p

Caiu do cavallo e fractu-rou o braço

O menor Rubem, de 13 annoa,filho de Manoel da Silva Gomes,morador á Villa Tavares n. 106,foi victima de uma queda <t? ettrvüllo. num terreno baldio proxi-mo á sua residência, c. soffreu,om conseqüência fractura do bra-co esquerdo.

A Assistência do Meyer soecor-. reu-o devidamente»

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