Maabe (Ana Paula Couto)

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Formação Práticas e Mod Formação Práticas e Mod elos de Auto-Avaliação elos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolar das Bibliotecas Escolar 1 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

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formação

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Formação Práticas e Modelos de AFormação Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escuto-Avaliação das Bibliotecas Escolaresolares

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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARESDAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

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“(…) a auto-avaliação deve ser encarada

como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua.”

“A avaliação é um instrumento de melhoria da qualidade”.

MAABE

PRESSUPOSTOSPRESSUPOSTOS

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A BE ANTESA BE ANTES O modelo anterior estava O modelo anterior estava

centrado na oferta de um espaço centrado na oferta de um espaço organizado equipado com organizado equipado com recursos destinados ao acesso da recursos destinados ao acesso da informação e ao lazer.informação e ao lazer.

O impacto que tinha sobre o O impacto que tinha sobre o ensino e a aprendizagem ensino e a aprendizagem raramente era avaliado/ tido em raramente era avaliado/ tido em conta.conta.

A avaliação existente incidia, A avaliação existente incidia, essencialmente, na gestão da BE.essencialmente, na gestão da BE.

A avaliação era frequentemente A avaliação era frequentemente feita através de um relatório feita através de um relatório analítico/descritivo.analítico/descritivo.

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A BE A PARTIR DE AGORAA BE A PARTIR DE AGORA

Com a evolução do Com a evolução do paradigma tecnológico e as paradigma tecnológico e as implicações profundas no implicações profundas no acesso, uso e comunicação acesso, uso e comunicação da informação, da informação, a BE ganha a BE ganha um papel preponderante um papel preponderante na formação para as na formação para as literacias e para o literacias e para o acompanhamento acompanhamento curricular e das curricular e das aprendizagens dos aprendizagens dos alunosalunos. .

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As BE passam, neste As BE passam, neste contexto, a ter um contexto, a ter um papel:papel:

InformacionalInformacionalTransformativoTransformativoFormativo:Formativo:

((Bogel, 2006), 2006)

Espaço privilegiado

de conhecimento

e de aprendizagem

Espaço privilegiado

de conhecimento

e de aprendizagem

Contribuipara o

sucessoeducativo

Contribuipara o

sucessoeducativo

Articula com osdepartamentos na planificaçãodas actividades

Articula com osdepartamentos na planificaçãodas actividades

Disponibiliza recursos

de informação para uso e integração

nas práticas lectivas

Disponibiliza recursos

de informação para uso e integração

nas práticas lectivas

Desenvolve competências

de leitura

Desenvolve competências

de leitura

Forma para

as literacias

Forma para

as literacias

BEBE

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APLICAR O MAABE COM QUE OBJECTIVO?APLICAR O MAABE COM QUE OBJECTIVO?

Para objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho da Para objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho da BE.BE.

Para conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com Para conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. satisfação dos utilizadores da BE.

Para a introdução de boas práticas de gestão, com vista à Para a introdução de boas práticas de gestão, com vista à afirmação e reconhecimento do papel da BE. afirmação e reconhecimento do papel da BE.

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PAPEL E MAIS VALIAS DO MAABEPAPEL E MAIS VALIAS DO MAABE

O MAABE é um instrumento pedagógico, pois visa avaliar para O MAABE é um instrumento pedagógico, pois visa avaliar para melhorar/optimizar as práticas:melhorar/optimizar as práticas:

Identifica as práticas da BE.Identifica as práticas da BE. Identifica os pontos fortes da BE e que, por conseguinte, devem ser Identifica os pontos fortes da BE e que, por conseguinte, devem ser

consolidados.consolidados. Identifica os seus pontos fracos e Identifica os seus pontos fracos e define acções para a melhoriadefine acções para a melhoria..

1-Avaliar

2-Analisar os

resultados

3-Melhorar as

práticas

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As áreas essenciais da BE a serem alvo do As áreas essenciais da BE a serem alvo do MAABE foram agrupadas em 4 domínios:MAABE foram agrupadas em 4 domínios:

DOMÍNIOS OBJECTO

DEAVALIAÇÃO

DOMÍNIOS OBJECTO

DEAVALIAÇÃO

A. Apoio ao Desenvolvimento

Curricular

A. Apoio ao Desenvolvimento

CurricularB. Leitura e LiteraciaB. Leitura e Literacia D. Gestão da BED. Gestão da BE

C. Projectos. ParceriasLivres e de Abertura à

Comunidade

C. Projectos. ParceriasLivres e de Abertura à

Comunidade

Estes domínios vão ser avaliados em 4 anos, ao ritmo de um por ano. O domínio a Estes domínios vão ser avaliados em 4 anos, ao ritmo de um por ano. O domínio a escolher, em cada ano, é uma opção deixada ao critério de cada escola.escolher, em cada ano, é uma opção deixada ao critério de cada escola.

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A. Apoio ao Desenvolvimento A. Apoio ao Desenvolvimento CurricularCurricular

A.1 Articulação Curricular da BE com as A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação EducativaEstruturas de Coordenação Educativa

Cooperação da BE com as estruturas de Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão coordenação educativa e supervisão pedagógica na escolapedagógica na escola

Parceria da BE com os docentes Parceria da BE com os docentes responsáveis pelas Áreas Curriculares Não responsáveis pelas Áreas Curriculares Não Disciplinares (ACND)Disciplinares (ACND)

Articulação da BE com os docentes Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos Serviços de Apoio responsáveis pelos Serviços de Apoio Educativo (SAE)Educativo (SAE)

Ligação da BE ao PTE e a outros projectos Ligação da BE ao PTE e a outros projectos curriculares de acção, inovação pedagógica curriculares de acção, inovação pedagógica e formação existentes no Agrupamentoe formação existentes no Agrupamento

Integração da BE no plano de OTE do Integração da BE no plano de OTE do AgrupamentoAgrupamento

Colaboração da BE com os docentes na Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares concretização das actividades curriculares desenvolvidas no espaço BE ou tendo por desenvolvidas no espaço BE ou tendo por base os seus recursosbase os seus recursos

A.2 Promoção das Literacias da A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológico e DigitalInformação, Tecnológico e Digital

Organização de actividades de formação de Organização de actividades de formação de utilizadores na escolautilizadores na escola

Promoção do ensino em contexto de Promoção do ensino em contexto de competências de informação da escolacompetências de informação da escola

Promoção do ensino em contexto de Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e digitais da competências tecnológicas e digitais da escolaescola

Impacto da BE nas competências Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escolaalunos na escola

Impacto da BE no desenvolvimento de Impacto da BE no desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à formação valores e atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da da cidadania e à aprendizagem ao longo da vidavida

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B. Leitura e LiteraciaB. Leitura e Literacia

Trabalho da BE ao serviço da promoção Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escolada leitura na escola

Integração da BE nas estratégias e Integração da BE nas estratégias e programas de leitura da escolaprogramas de leitura da escola

Impacto do trabalho da BE nas atitudes e Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia leitura e da literacia

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C. Projectos, parcerias e actividades livres de C. Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidadeabertura à comunidade

C.1. Apoio a actividades livres, extra-C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de abertura à comunidade curriculares e de abertura à comunidade

Apoio à aquisição e desenvolvimento de Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo métodos de trabalho e de estudo autónomosautónomos

Dinamização de actividades livres, de Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na escolacarácter lúdico e cultural na escola

Apoio à utilização autónoma e voluntária Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursosfruição dos recursos

Disponibilização de espaços, tempos e Disponibilização de espaços, tempos e recursos para iniciativa e intervenção livre recursos para iniciativa e intervenção livre dos alunosdos alunos

C.2 Projectos e parceriasC.2 Projectos e parcerias

Envolvimento da BE em projectos da Envolvimento da BE em projectos da respectiva escola ou desenvolvidos respectiva escola ou desenvolvidos em parceria, a nível local ou mais em parceria, a nível local ou mais amploamplo

Desenvolvimento de trabalho e Desenvolvimento de trabalho e serviços colaborativos com outras serviços colaborativos com outras escolas, agrupamentos e BEescolas, agrupamentos e BE

Participaçãp com outras escolas e Participaçãp com outras escolas e com outras entidades (BM,SABE…) com outras entidades (BM,SABE…) ou outro grupo de trabalho a nível ou outro grupo de trabalho a nível concelhio e interconcelhioconcelhio e interconcelhio

Abertura da BE à comunidade localAbertura da BE à comunidade local

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D. Gestão da BED. Gestão da BED. 1 Articulação da BE D. 1 Articulação da BE com a escola. Acesso e com a escola. Acesso e serviços prestados pela serviços prestados pela BEBE

Integração /acção da BE Integração /acção da BE na escolana escola

Valorização da BE pelos Valorização da BE pelos órgãos de direcção, órgãos de direcção, administração e gestão da administração e gestão da escolaescola

Resposta da BE às Resposta da BE às necessidades da escolanecessidades da escola

Avaliação da BE na Avaliação da BE na escolaescola

D. 2 Condições humanas e D. 2 Condições humanas e materiais para a prestação materiais para a prestação dos serviços dos serviços

Liderança do PBLiderança do PB

Adequação dos recursos Adequação dos recursos humanos às necessidades humanos às necessidades de funcionamento da BE na de funcionamento da BE na escolaescola

Adequação da BE em Adequação da BE em termos de espaço às termos de espaço às necessidades da escolanecessidades da escola

Adequação dos Adequação dos computadores e computadores e equipamentos tecnológicos equipamentos tecnológicos ao trabalho da BE e dos ao trabalho da BE e dos utilizadores na escolautilizadores na escola

D. 3 Gestão da D. 3 Gestão da Colecção/da Colecção/da InformaçãoInformação

Planeamento/gestão da Planeamento/gestão da colecção com a inventariação colecção com a inventariação das necessidades curriculares das necessidades curriculares e dos utilizadores da escolae dos utilizadores da escola

Adequação dos livros e de Adequação dos livros e de outros recursos de informação outros recursos de informação ( no local e online) às ( no local e online) às necessidades curriculares e necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores aos interesses dos utilizadores na escolana escola

Uso da colecção pelos Uso da colecção pelos utilizadoresutilizadores

Organização da informação. Organização da informação. Informatização da colecçãoInformatização da colecção

Difusão da informaçãoDifusão da informação

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Organização dos Domínios do

MAABE

Indicadores( Áreas de

intervenção)

Factores críticos de Sucesso

( O que se faz: acções, situações,

actividades…)

Evidências

(Provas do que se faz: actas, relatórios,

estatísticas, trabalhos dos alunos,

inquéritos, …)

Acções para a Melhoria

( Medidas a serem

implementadaspara a

melhoria das práticas)

ORGANIZAÇÃO DOS DOMÍNIOS DO MAABE

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DESENROLAR DO PROCESSO

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Intervenientes no ProcessoIntervenientes no Processo

PBPB Conselho DirectivoConselho Directivo ProfessoresProfessores AlunosAlunos CPCP ……

É NECESSÁRIO A COLABORAÇÃO DE TODOS!É NECESSÁRIO A COLABORAÇÃO DE TODOS!

Page 16: Maabe (Ana Paula Couto)

Está comprovado que quando os Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas aprendizagem, de resolução de problemas e de competências no domínio das e de competências no domínio das tecnologias de informação e comunicaçãotecnologias de informação e comunicação

IFLA/ UNESCO, 1999 IFLA/ UNESCO, 1999

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ConclusãoConclusão (…) a escola deverá encarar este processo como uma necessidade (…) a escola deverá encarar este processo como uma necessidade

própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois de facto própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois de facto

todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadastodos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas

Espera-se que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola, Espera-se que o processo de auto-avaliação mobilize toda a escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE.BE.

MAABEMAABE

Ana Paula CoutoAna Paula Couto