Macaco Moderno #3

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NOVEMBRO 2010 | N°3 REVISTA DIGITAL Jan Siebert Adelmo Virgulino Agenda Cultural Adilson do Cavaco Ana Paula Pontes MOSTRA DOS ALUNOS DO FÁBRICA DAS ARTES Maine Bochicchio e a Jabulani! Maine Bochicchio e a Jabulani!

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Revista digital Macaco Moderno nº3 produzida pela Disco1 - Produtora Cultural.

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NOVEMBRO 2010 | N°3R

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Jan Siebert

Adelmo Virgulino

Agenda Cultural

Adilson do Cavaco

Ana Paula Pontes

MOSTRA DOS ALUNOS DOFÁBRICA DAS ARTES

Maine Bochicchio e a Jabulani!Maine Bochicchio e a Jabulani!

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SUMÁRIO

#4 Micael Silva: “Sua Arte nas Redes Sociais”

#5 Enquete: “Quais as maiores dificuldades dos artistas para valorizarem seu trabalho, principalmente financeiramente?”

#6 Adelmo, do Trio Virgulino, faz primeiro show solo da carreira

#8 Exposição no MAC Americana traz a reali-dade das ruas das cidades de Santos e São Paulo

#10 Agora é hora de aulas de cavaquinho via internet!

#12 Agenda Cultural

#15 “Nós Ainda Estamos Falando de Música”

#18 “Continuamos Falando de Música e Muito Mais”, por Ana Paula Pontes

#20 Matéria de Capa: “O Espetáculo Vai Começar: Mostra dos Alunos do Curso Livre do Fábrica das Artes”

#25 Jabulani com Maine Bochicchio

ERRATA

Estamos trabalhando aedição sem acidentes

EDITORIAL

Uma das coisas que mais me deixa feliz é reviver momentos da minha infância. Para mim é fato que o momento em que o ser humano é mais feliz, é na infância.

Agora, nesse momento de busca e reto-mada da felicidade perdida, num mundo totalmente capitalista, a arte e a cultura é ponto-chave para que o ser humano seja feliz, afinal sem arte ninguém vive. É com ela que temos a liberdade para cri-armos, pintarmos, experimentarmos, en-trarmos em contato com nossa criança interior e fazermos coisas diferentes que na condição de adultos não temos tantas oportunidades de fazer.

Podemos olhar nos olhos de uma criança rindo, aquele sorriso e dizer que não há nada mais bonito nesse mundo. Não há nada mais gostoso do que ir em um show e cantar do fundo da alma, de conseguir expressar o que se está sentindo num quadro, numa peça de teatro, colocar em palavras num livro, enfim, em todas as for-mas de se fazer arte.

O que quero dizer é que todos somos seres abençoados por trabalharmos com isso, vi-vermos isso e nunca se esqueçam disso!

Denis Carvalho Criador da Revista Macaco Moderno

REALIZAÇÃO: Disco1 - Produção CulturalPRODUÇÃO EXECUTIVA: Denis CarvalhoLAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Denis CarvalhoCOLABORADORES: Ana Paula Pontes, Micael Silva, Fábio GianfrattiPATROCÍNIO: Prefeitura Municipal de AmericanaPARCEIROS: Secretaria de Cultura e Turismo de Americana, Nova Icrol, Quecorralavoz, 3 Marias, CineClube Estação, Fábrica das ArtesTIRAGEM: Ilimitada (revista digital)

www.disco1.com.br | (19) 9277.1432

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A palavra de ordem em qualquer agência de propaganda digital é uma só: Não adianta

estar por estar numa rede social, tem que ter propósito e conteúdo. Cada rede social reúne

diferentes faixas etárias e interesses, que precisam ser observados para dar o recado de

modo mais eficiente.

Caminhando pela evolução das redes sociais, o pioneiro Fotolog.com ainda encontra seu

nicho. Muito utilizado por bandas de rock no “revival” independente de 2004/2006 ainda

fornece uma boa rede de contatos. Já o Flickr que também permite compartilhamento

de fotos concentra muito mais aficionados pelas artes virtuais, tornando um interessante

meio para divulgação de trabalhos deste tipo.

Para os que trabalham com vídeo e animações, o YouTube é realmente a escolha mais ób-

via, mais ainda atual febre de “vlogs”. A visitação do YouTube é realmente muito grande

mas outros sites podem ser boas opções para divulgação em nichos específicos, como o

Videolog.tv que tem contato bastante direto com profissionais brasileiros da área de vídeo

e o Vimeo, que reúne uma grande comunidade de motiongraphics.

Seja qual for a plataforma escolhida não se esqueça da regra número 1 das redes sociais:

Saber ouvir e ser razoável. Esteja disposto a permitir a participação do público na obra mas

não deixe de fazer a sua obra fazer a diferença para o seu público.

“Sua arte nas redes sociais”

Micael Silva, pouca idade para tamanha overdose de mídia. Já trabalhou com rádio e TV mas é nos 10 anos de vivência na Internet que baseia a maior parte do seu trabalho.

http://flavors.me/micael@micaelsilva

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enqueteenqueteQuais as maiores dificuldades dos artistas para valorizarem o seu trabalho, principalmente financeiramente?

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Os artistas precisam acreditar mais no seu trabalho, investir mais em sua formação, inovar e, principalmente, os empresários que vivem nesse meio, valorizá-los em todos os sentidos.Os artistas também tem uma grande parte de responsabilidade, pois não buscam criar coisas novas, não se qualificam e não andam conforme o mercado dita. Os empresári-os pecam nessa falta de valorização e poderiam auxiliar muito, proporcionando uma maior qualidade em espaços para os artistas se apresentarem.

O amadorismo sempre é uma coisa que atraplha muito. Enquanto tiver muitos ama-dores atuando, os profisssionais perdem a chance de poder edificar o trabalho e com isso as dificuldades financeiras surgem. Hoje em dia está muito fácil desenvolver a car-reira, porém, isso faz com que se crie um mercado falsamente inflado por amadores.

Primeiramente, acho que deveria ter mais espaço para os artistas exporem seus traba-lhos, sejam eles quais forem. No interior é visível a falta de incentivo para a maioria dos artistas, pois há uma grande falta de reconhecimento. À partir do momento que começarem a surgem mais espaços, teatros, centros culturais, ou iniciativas pró-cul- turais, o artista terá sua chance e com um trabalho bem feito e profissionalmente será reconhecido, tanto artistica como financeiramente.

AndersonRodrigues

DaniloSalati

FelipeRodrigues

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Adelmo, do Trio Virgulino, que já viajou pela Europa e Brasil com seus amigos, resolveu fazer em Ameri-cana o primeiro show solo de sua carreira. “Adelmo e convidados” estreia na quinta-feira, (4/11), às 20h, no Teatro Municipal “Lulu Benencase”. O evento faz parte do projeto da Secretaria de Cultura e Tu-rismo, “Sectur Convida”, que sempre procura trazer para a cidade espetáculos gratuitos de qualidade.

“Eu resolvi mostrar o que é o Adelmo sem o Trio Vir-gulino. O que sou como músico, o que faço”, revelou Adelmo, que no Trio toca triângulo. O músico con-vidou vários amigos para formar a banda. Promete

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Adelmo, do Trio Virgulino, faz primeiro show solo da carreira

Por Roberto - Assessoria de Imprensa da Sectur

canções de sua autoria e outras conhecidas nacio-nalmente como “De volta para o meu aconchego”, “Frevo Mulher”, “Vida de viajante”, “Mulher rendeira”, “Asa Branca”, “Vida de viajante”, “Morena Tropicana” e, para se divertir – como ele diz – sucessos infantis do “Balão mágico”, em um total de 15 a 20 músicas.

Adelmo espera que participem do show convida-dos especiais com Tato, do Falamansa, e Roberto (zabumba) do próprio Trio Virgulino. “Vou chamar meus amigos. Estou na expectativa e emocionado por fazer meu primeiro show aqui em Americana”, disse o músico, que começou a carreira ao se apre-sentar em uma rádio da cidade.

Adelmo, do Trio Virgulino

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“Em 1980, vim para Americana em seguida chegou o Enok e Jaime Virgulino, que tocava zabumba. Inicialmente eram esses que tocavam no trio. Eu entrei tocando triângulo. Não acreditávamos que aqui em São Paulo o forró pudesse virar moda. Mas fomos em frente. Quando a situação estava mais difícil, fomos participar de um programa de rádio onde o intuito era ganhar uma cesta básica, mas já fomos achando que não íamos passar na seleção de calouros onde estaríamos concorrendo com ritmos aceitos pelo público como rock, samba e sertanejo. Na seleção o violeiro não conseguindo acompanhar os calouros que não sabiam o tom, Enok com sua sanfona conseguiu acompanhá-los. O Radialista gostou tanto que declarou o Trio como acompanhante dos calouros, ganhando a cesta básica e um salário. Com isso o Trio conseguiu um grande destaque na região, tocando em várias festas”, lembrou Adelmo.

Adelmo Joaquim do Nascimento nasceu na fazenda Palestina, em 1954, no município de Parnamirim, Pernambuco. Trabalhou na roça por muito tempo e depois veio São Paulo. Morou em um apartamento do irmão que já estava na capital. Em 1980 chegou à Americana. “Hoje conseguimos um grande espaço com público jovem em São Paulo e também em outros Estados. Estamos felizes com esse reconhecimento”, disse empolgado Adelmo que, com o Trio Virgulino, tem uma agenda cheia de apresentações pelo Brasil.

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Adelmo, do Trio Virgulino

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Por Roberto - Assessoria de Imprensa da Sectur

É à noite que o alemão Jan Siebert realiza suas pinturas. Esse período é o mais propício para mostrar a essência íntima dos “personagens urbanos”, que serão retratados pelo artista plástico na exposição Aquém do Concreto, no Mac – Museu Arte Contemporânea – a partir do dia 15 de Outubro.

Em trinta telas pintadas a óleo, Jan apresenta moradores de rua, prostitutas, frequentadores da noite de São Paulo e de Santos, além das construções antigas das duas cidades. Há também obras que são resultado de sua recente passagem pelo Rio de Janeiro.

Nesse trabalho de cunho realista, o foco principal do artista é o ser humano, muitas vezes ignorado nas metrópoles consumistas e aceleradas pelo trabalho coletivo diário. Não por acaso, Siebert escolheu a noite, quando é possível se aproximar dos “personagens” escolhidos. Ele esteve nos centros e nas periferias e interagiu com as pessoas, tra-zendo ainda mais realidade às suas obras. Com seu cavalete, pintou ao vivo, detalhes como “expressões corporais” e rachaduras nos imóveis históricos.

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JANSIEBERTExposição no MAC Americana traz a realidade

das ruas das cidades de Santos e São Paulo

Artista alemão Jan Siebert retrata, em pinturas, os personagens danoite nas praças, bares e bordéis dos municípios paulistas

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JANSIEBERTPara a curadora da exposição, Lilian Heitor, o artista não mostra apenas o lado sombrio das madrugadas das cidades. “O que prevalece em seu trabalho é uma melancolia romântica. E há beleza nessa vida diferente do ser humano em espaços únicos da cidade”, afirma.

“A escolha da cena demonstra a sua grata ap-tidão intelectual, um olhar bastante determi-nado e concentrado, que expressa a emoção do artista e sua busca por desvelar aquele in-stante, congelar o momento”, completa Lilian.

Sobre o artista

Jan Siebert nasceu em Hamburgo, na Ale-manha, em 1971. Ainda estudante, fez várias viagens pela América Central (México, Guate-mala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica). Morou na Cidade do México de 1996 a 1999 e, durante quatro anos, em Veracruz, também no México. Em 2005, morou na Argentina, e, na sequência, fixou moradia no Brasil.

Siebert já expôs suas obras no “Museo Macay” e no Instituto Goethe, do México; na Galeria do Levantehaus e no Goethe-Institut, na Ale-manha; no Clube Transatlântico, em São Paulo, no Museo Pagu, em Santos, no MUBE, em São Paulo, entre outros.

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A exposição “Aquém do Concreto” é patrocinada pelo Grupo Orsa e pela Copersucar, e tem o apoio do PROAC (Programa de Apoio à Cultura do Estado de São Paulo) e da Prefeitura Municipal de Americana.

Serviço:

Exposição “Aquém do Concreto”, do artista alemão Jan Siebert Total de obras: 30 pinturas - óleo sobre tela Curadoria: Lilian HeitorLocal: Museu de Arte Contemporânea de Americana Av. Brasil, 1293, Jd. São Paulo Abertura : 15 de outubro às 20h00 Visitação: de 16 de Outubro a 20 de Novembro Horário: segunda a sexta, das 9h00 às 17h00 horas. Aos sábados das 10h00 às 16h00Informações: (19) 3408-8014/ 3408-8034 – [email protected]

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AGORA e HORA DE AULAS DECAVAQUINHO VIA INTERNET!Você sabia que tocar violão e/ ou cavaquinho, além de ser divertido, faz muito bem para a saúde mental e física de uma pessoa? Bom, deixe-me explicar por quê: Estudos recentes feitos pela Academia de Música de Oeiras comprovam que existe uma forte correlação entre o estudo da música, com o desenvolvimento de certas habilidades que são essenciais para o sucesso pessoal e profissional de uma pessoa. Aprendendo a tocar violão e cavaquinho, além de estimular a interação social de um individuo combat-endo a timidez, problemas de aceitação relacionados a auto-estima, a pessoa também desenvolve habili-dades como:

Paciência - Pois é errando que se aprende; Auto-Disciplina - Programando-se para estudar todos os dias; Sensibilidade e criatividade - A música está 100% relacionada a emoção humana; Aumento da capacidade de memorização e concentração ;Coordenação motora - A pessoa estimula neurotransmissores que são responsáveis pela sua coordenação motora e raciocínio lógico;Sem contar que o estudo da música está relacionado à matemática, e com isso a pessoa que aprende a tocar cavaquinho ou violão começa a pensar analiticamente com lógica.

Aulas de Cavaquinho, Banjo & Violão Via Internet 2010http://www.adilsondocavacoaulasvianet.com

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Confira as fotos tiradas pelo Neto do Jornal Facto-Top Show no dia do lançamento do documentário

NOS AINDA ESTAMOSFALANDO DE MUSICA

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Público acompanhando a exibição do documentário

O documentário foi projetado no telão da casa

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Melquesedec Ferreira, Gustavo Spínola e Rogério Bortolato da Secretaria de Cultura de Americana

Márcio Zagallo do CineClube Es-tação, Jamil e Leonardo da ONG Família José e Serginho da UMESA

“Pepê” do Quecorralavoz, Ana Pau-la das 3 Marias - Produtora Cultural e a artista plástica Regina Gouvea

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Luciana Teixeira da produtora 3 Marias e Luciana Bueno da Conpacel

Denis Carvalho, produtor do documentário

Sectur, Top Show, Disco1, ONG Família José, Cine Clube, Lampejos, Quecorralavoz, UMESA e mais outros “loucos” da cultura

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O documentário “Nós vamos continuar falando de música”, do produtor Denis Carvalho, já está circulando e proporcionando momentos muito gos-tosos, como o debate que aconteceu recentemente na Unisal, dentro da Se-mana da Moda. Num primeiro momento causou-me espanto ter sido convidada para partici-par de um debate sobre produção musical num evento de moda. Mas não demorou muito para os temas se entrelaçarem e envolverem outros temas, além da música e da moda, como comportamento, cinema, política e inves-timento. Nesse bate-papo entre convidados, alunos e professores, todos concorda-ram que sozinho não se faz nada, muito menos “produzir”! Também ficou evidente que sem planejamento dificilmente você conseguirá ter êxito e atingir o seu público. O mesmo acontece em muitas outras áreas. E outra, é possível sim você fazer o que gosta, mas sem deixar de inovar, criar e acreditar no seu produto ou serviço. Foi falado muito de produzir, princi-palmente na moda, em grande escala, aquilo que está em evidência, que o mercado quer. Será que o mercado não necessita de profissionais ousados e criativos, que apresentem algo que tenha a cara do Brasil e não a cara da Europa, e que surpreenda? Vaquinha de presépio só funciona bem no Natal!

Darcy Ribeiro é quem falava que “o mais importante é re-inventar o Brasil que nós queremos e nos aventurar no mar da diversidade”. Então porque fazer sempre o mesmo diante de tanta diversidade? Deixa eu parar por aqui, pois o assunto vai longe! O bate-papo estava tão gostoso e envolvente que passaríamos ali a noite toda. Saímos com aquele gosto de quero mais. Vamos continuar?

Continuamos falando de musica e muito mais

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Por Ana Paula Pontes

Debate sobre cultura, música e moda no Unisal

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O palco do Teatro Fábrica das Artes, Americana/SP, abre espaço e dá vida a personagens incríveis. Os alu-nos do curso livre de teatro oferecido pelo espaço preparam sob a orientação de seus diretores/profes-sores uma apresentação que reúne todo o aprendizado do ano e que traz uma real experiência do que é fazer teatro, envolvendo não só a atuação, como também orientações sobre figurino, maquiagem, cenário, luzes, entre outros aspectos que envolvem a arte.

O curso é oferecido desde 2004, pelo Fábrica das Artes, e possui uma metodologia simples, focando a experiência prática de exercícios teatrais. Segundo Carlos Justi, ator, diretor e um dos mantenedores do espaço, durante esses seis anos o curso já formou mais de 200 atores e atrizes de várias idades, hoje possui quatro turmas em andamento: o professor Luciano Oliveira ministra às aulas todas as quintas-feiras para crianças de 07 a 11 anos, Gustavo Trevisan trabalha com jovens de 12 a 15 anos todas as quartas-feiras, Otávio Delaneza se reúne todos os sábados com alunos a partir dos 15 anos e Marcelo Porqueres faz todas as segundas-feiras encontros com uma turma de adultos (acima dos 18 anos).

O espetáculo vai começarMostra de Alunos prepara ótimas atrações para este final de anoPor Fábio Gianfratti

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A turma do professor Marcelo Porqueres apresenta o espetáculo “Burundanga”

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As turmas desse ano estão se preparando para as apresentações que começam logo mais no final de novembro (dias 27 e 28), quatro textos distintos estão sendo estudados, e todo o processo de monta-gem e trabalho de ator já vem sendo desenvolvido pelos professores. A turma de adultos do Marcelo prepara para abrir os espetáculos com a comédia “Burundanga”, texto de Luis Alberto de Abreu, que narra à enorme confusão de João Teitê e Matias Cão por causa de comida. Muitas risadas em situações engraça-das esperam você nessa comédia de tirar o fôlego. A turma infantil, comandada pelo professor Luciano de Oliveira, aposta na dramaturgia própria para criar um universo de cumplicidade entre os alunos, o diretor e o público. Eles estarão apresentando o drama “Com a mais bela roupa”. O espetáculo tem como objetivo trabalhar a seriedade dos alunos atores, ou seja, estimular a concentração das crianças e fazer com que eles observem seus parceiros com um pouco do olhar dramático em cada um dos alunos. “A ideia é trabalhar o inverso, pois a criança é muito espontânea e tem muita energia para jogos e brincadeira na sala de ensaio, então, propus com esse texto trabalhar o silencio, a emoção e o peso do gênero drama”, contou Luciano.

Com diferentes habilidades o curso permite que os interessados tenham diversos objetivos, desde seguir a carreira artística, melhorar sua comunicação pessoal ou até quebrar as barreiras da timidez. Todo esse pro-cesso é feito através da elevação da auto-estima, “faz parte do método que adotamos para tornar pessoas mais preparadas não apenas para a arte, mas acima de tudo, para a vida”, diz Justi. A atriz Beatriz Torres se orgulha de ser ex-aluna e demonstra grande entusiasmo ao relembrar as emoções vividas durante o curso, “apresentei uma peça no final do ano, conheci pessoas incríveis, melhorei minha dicção, minha timidez e minha concentração”, afirma. O projeto permitiu a Beatriz que ingressasse no Grupo Teatral Ta’lento, man-tenedor do Fábrica das Artes, e assim ampliasse suas experiências na arte.

Alunas do professor Otávio Delaneza

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Fatos Veríssimos serão narrados pela turma de jovens e adultos do Otavio, com uma seleção de crônicas de Luis Fernando Veríssimo, atores se revezam entre vários personagens narrando à trajetória do ser humano dentro de uma sociedade cheia de valores, preconceitos e morais evidenciando assim seus defeitos. É um encontro entre o trabalho do ator cômico e do homem cômico social. E para encerrar as apresentações, a turma de adolescentes do Gustavo Trevisan prepara um Shakespeare futurista, o espetáculo Romeu e Julieta na era espacial, adaptado por Ida Laura, livremente da obra de William Shakespeare. A montagem “é uma tomada de consciência de sua posição no cosmo, da motivação de sua existência, um apanhado sobre os conflitos terrestres e a importância da vida”, resumiu Gustavo. Ainda segundo o diretor, a monta-gem dos alunos tem como propósito possibilitar o conhecimento e o estudo do drama de Shakespeare, preparando o adolescente para apreciar a leitura da peça original e todo o universo dramatúrgico de um dos maiores autores de todos os tempos.

Os espetáculos vão encerrar as atividades do ano do Fábrica das Artes e, para os alunos, o curso livre de teatro. A maior motivação de ambas as partes é a disseminação da arte e a possibilidade de revelar novos artistas para a cidade. O curso tem inicio novamente a partir de março de 2011, para os interessados buscar mais informações através do site: www.fabricadasartes.art.br ou pelo telefone (19) 3014-1990.

Serviço:

BurundangaTurma de AdultosDatas: 27 e 28/11/2010Horários: Sábado às 21h, Domingo às 20hELENCO: Analine de Oliveira, Bruno Zepelin, Carlos Aguiar, Clari-ana Leite, Gustavo Zanetti, Kleber Abreu, Leia Tarley, Michaele Capitani, Mirian Diehl, Nadia Salvarani, Patrícia Assis, Richard Zu-catelli, Thiago Icibaci.

Com a Mais Bela RoupaTurma infantilDatas: 04 e 05/12/2010Horários: sábado e domingo, às 20 horas.ELENCO: Brenda Martins Olivato, Gabriel San Martim, Giovana Bernardine Antunes, Juliana Cristina Fonseca da Silva, Manuela Sansana Novo, Marina Ramos de Paula.

Fatos VeríssimosTurma de Jovens e AdultosDatas: 11 e 12/12/2010Horários: Sábado às 21h, Domingo às 20hELENCO: Camila Mazzi, Cláudia Laurenti, Eduardo Alves, Fábio Bittencourt, Fábio Gianfratti, Fabrício Taiete, Gunar Oliveira, Jés-sica Carolina Sarra, Jordão Zamgiácom, Karina Carvalho, Luana Auanny, Neila Gonzaga, Sanna Hetzl, Sílvia Hetzl, Thamy Martins

Romeu e JulietaTurma de AdolescentesDatas: 18 e 19/12/2010Horários: Sábado às 21h, Domingo às 20hELENCO: Alana Crepaldi, Armando do N. Cardoso, Beatriz P. de Abreu, Beatriz Luchiari, Carol P. de Campos, Lucas Z. Michelani, Marcela Burato, Natália Santana, Yasmin R. Fabricante.

Endereço: Rua Cícero Jones, 146 – Vila Redher – Americana

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Jabulani com MAINE BOCHICCHIO

1 - Nome que teu pai te deu:Maine Bochicchio

2 - Nome artístico:Meu nome é tão diferente que é assim mesmo, sem acento agudo no i e com ch som de q – Maine Bochicchio

3 – Data de nascimento:12/02/1987

4 – Data que gostaria de ter nascido? Por quê?Não falaria em data, mas em época. Adoro os anos 60.

5 – Por que gostaria de ter nascido nessa época?Como todo mundo fala, adoro velharia, tanto que o último presente que ganhei do meu namorado foi uma máquina de escrever. Adoro as músicas sessentistas, a moda, o design, as propagandas, os seriados, ...

6 – Qual seu brinquedo favorito na infância?Microfones, microfones, muitos papéis em branco e a máquina de escrever do meu avô.

7 – Qual seu maior trauma de quando era cri-ança?Não ter sido paquita, rá!

8 – Programa de TV e filme favorito na infância.Show da Xuxa (quando eu era bem pequenina igual a um grão de feijão), depois com certeza os programas infantis da Cultura. O filme, sem sombras de dúvidas, Lua de Cristal, “Tudo que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar, me dar toda coragem que puder, que não me falte forças pra lutar”. Rá!

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9 – Agora, música e artista favorito da infân-ciaA música era Arco-íris da Xuxa, cresci acreditando que era possível pintar um arco-íris de energia para deixar o mundo cheio de alegria.

10 – Torce para algum time de futebol?Simpatizo com o São Paulo.

11 – Qual a maior alegria que teu time te deu? E a maior frustração?Então, né?! Posso pedir ajuda?

12 – Seu livro favorito?Não falo em somente 1 livro favorito, porque seria injusto para mim que respiro literatura e a cada lei-tura descubro que exatamente aquele é o livro da minha vida. Amo todos os livros da Clarice Lispec-tor e do Caio Fernando Abreu. Clarah Averbuck, Carol Teixeira, até Thalita Rebouças. Ultimamente descobri alguns livros do Josein Gaarder como o ‘Vendedor de histórias’ e ‘A biblioteca mágica Bib-bi Bokken’, super indico.

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13 – Sua música favorita e artista?She & Him e Tiê – Música Favorita: Sweet jardim (Tiê)

14 – Ator, atriz, filme e programa de TV favoritos?Filme Favorito – O mundo imaginário do Doutor Parnassus (muito, muito bom!). Programa de TV: Entrelinhas e Zoom da Tv Cultura. Atriz: Marion Cotillard (Piaf). Ator: Gael Garcia Bernal.

15 – Qual sua comida favorita?Massas sempre!

16 – Qual a última vez que deu tanta risada que até chorou?Quando eu assisti ‘Saneamento Básico’ o filme nem é tão engraçado, mas lembra muito a gravação perrengue de um curta que fiz quando estava na faculdade, com uma produtora sem muito dinheiro.

17 – Como em “Friends”, qual o seu Top 5 de celebridades com quem ficaria? Ou 5 é muito pouco?Com quem ficaria mesmo? Olha que eu tenho namorado. 1. Chico Buarque2. Chico Buarque3. Chico Buarque4. Chico Buarque5. Já que o Rick Martin assumiu sua homossexualidade, Chico Buarque.

18 – Complete a frase: “Amor é...”... fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente... (foi a primeira coisa que me veio a cabeça). Amor pra mim é o que nos impulsiona a viver, amor pela arte, pela família, pelos amigos, pelas pessoas que você quer bem... é amor.

19 – Veio para esse planeta para quê?Sou uma eterna questionadora e a todo o momento me pergunto isso, também. De fato vim pra ser feliz e fazer as pessoas que me cercam também.

20 – Na sua área, quem é seu ídolo e qual foi seu melhor trabalho na sua opinião?Difícil falar em um ídolo em minha área de atuação, por ela ser bem abrangente, admiro algumas caracte-rísticas em cada um. Se você falar pra mim em estética do vídeo, vou citar Almodóvar sempre. Se você falar em roteiro, falaria que é Cao Hamburguer - o roteiro do Castelo Rá-tim-bum para mim é genial. Trilha Sonora, cita-ria aqui Antonio Pinto, que é filho do Ziraldo e já fez a sonorização de diversos filmes, mas o do documentário ‘Senna’ fez com que eu o admirasse ainda mais. Em direção, gosto muitíssimo do trabalho do Luiz Fernando Carvalho (Hoje é dia de Maria, Capitu, entre outras) ele ousa e não tem medo. Sobre melhor trabalho: Estou aprendendo tanto com pessoas tão boas nessa área que é cedo falar em melhor trabalho, tenho muito o que aprender.

Maine BochicchioGraduada em Comunicação Social - Rádio e TV – pela Universidade Metodista de Piracicaba, redatora, rotei-rista, inventora de histórias, essencialmente escritora, basicamente uma máquina de escrever, e, à partir da próxima edição, estará na Revista Macaco Moderno também.

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Produzido por Disco1 - Produção Cultural e Comunicação Direcionada | www.disco1.com.brPatrocinado pela Prefeitura Municipal de Americana

Outubro | 2010

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INVISTA NA CULTURA!