Macro, Microeconomia e Pensadores. Adam Smith, Jean Baptiste Say, Karl Marx e John Maynard...

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  • 2- Estudo da teoria econmica pode ser desdobrado em dois ramos: o da anlise Microeconmica, e o da Anlise macroeconmica. Desta maneira, o grupo dever citar as abordagens dos autores sobre o campo de estudo da Microeconomia e da Macroeconomia. A MACRO E A MICROECONOMIA O Estudo da Teoria Econmica se divide em duas grandes reas: a Teoria Microeconmica e a Teoria Macroeconmica. A Teoria Microeconmica, ou microeconomia, preocupa-se em explicar o comportamento econmico das unidades individuais de deciso representadas pelos consumidores, pelas empresas e pelos proprietrios de recursos produtivos. Ela estuda a interao entre empresas e consumidores e a maneira pela qual produo e preo so determinados em mercados especficos. A Teoria Macroeconmica, ou Macroeconomia, por sua vez, estuda o comportamento da economia como um todo. Ela estuda o que determina e o que modifica o comportamento de variveis agregadas tais como a produo total de bens e servios, as taxas de inflao e de desemprego, o volume total de poupana, as despesas totais de consumo, as despesas totais de investimentos, as despesas totais do governo, etc. Apesar das diferenas apontadas no existe, em princpio, nenhum conflito entre a micro e a macroeconomia, uma vez que o agregado da economia dado pela soma de seus mercados. Fonte de pesquisa: Autores: Carlos Roberto Martins Passos Otto Nogami Livro: Princpios de Economia Editora: Pioneira Pgina: 41 Microeconomia

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  • A microeconomia pode ser entendida como o ramo da cincia econmica que estuda o comportamento dos consumidores e, por outro lado, certos aspectos relacionados ao funcionamento das empresas, no tocante a custos e produo de bens e servios e, tambm, a receita e fatores produtivos. A rea de abordagem da microeconomia diz respeito s formas pelas quais as unidades individuais que compem uma economia os consumidores os empresrios e os proprietrios dos fatores de produo interagem, visando a satisfao das necessidades econmicas da sociedade. Por sua vez, a microeconomia interessa-se pelos estudos dos agregados produo, consumo e renda da populao como um todo em lugar das divergncias internas nas operaes da economia. A anlise microeconmica identifica-se, em grande parte, com uma Teoria de Preo. Nos dias de hoje, os preos tm a funo especial de reunir e comandar as decises de milhes de indivduos, no somente em economia de mercado movidas fundamentalmente pelos movimentos da oferta e da procura - mas, tambm nas chamadas economias planejadas ou centralmente comandadas. Macroeconomia A macroeconomia compreende o estudo dos agregados a produo ou renda nacional, o consumo, o emprego, a moeda, o nvel de preos, o comrcio internacional. Estes so, pois, aspectos amplos e globais da realidade econmica, que passar a ser abordada de forma macroscpica. Antes no enfoque Microscpico, podamos observar de perto nossa participao na realidade econmica do pas, ganhando e gastando, economizando sempre que possvel. Agora, ao tratarmos dos agregados, abordando aspectos como o custo de vida em contnua e persistente ascenso, o nvel de emprego em volume inferior s necessidades, sentir-nos-emos alheios prpria evoluo dos fatos, porque, aparentemente as coisas fogem completamente do nosso controle pessoal. Na anlise que ora iniciamos, a dvida deslocar-se- de uma viso individualizada para a viso da economia como um todo. A renda disponvel dos indivduos , em termos reais, menor a cada dia que se passa, num processo de elevao do nvel geral de preo, no acompanhado de reajuste dos salrios nominais. A anlise

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  • macroeconmica deve possibilitar respostas a questes to importantes como: que que determina o nvel de renda em uma economia? Que que determina o nvel geral de preos? Que que determina o nvel geral de empregos? Estas questes referem-se aos problemas agregativos da economia como um todo. Problemas que somente a partir dos anos 30 passaram a merecer a ateno dos economistas. Antes disso, a teoria econmica dominante tendia a ignorar o principal dos problemas agregativos: o do emprego. Os antigos economistas argumentavam que, teoricamente haveria automaticidade do pleno emprego: segundo as idias de Jean Baptiste Say, economista francs que viveu entre 1767 e 1832, a oferta cria a sua prpria procura, e, por isso, s estariam desempregados aqueles que exigissem salrios irreais, ou que preferissem ficar desempregados, ou ainda aqueles que estivessem em trnsito, entre um emprego e outro. Fonte de Pesquisa: Autores: Fauzi Tmaco Jorge Jos Octvio de Campos Moreira Livro: Economia Notas Introdutrias Editora: Atlas Editado: 1995 Pgina: 33 e 111/112

    Concluso de Macroeconomia e Microeconomia Enquanto a Macroeconomia define a Economia de uma forma global, nos seus aspectos econmicos, a Microeconomia define as estruturas individuais tanto das empresas como dos seus consumidores, pois ambas esto interligadas entre si.

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  • 8 Destaque os aspectos principais das contribuies, na rea econmica, dos seguintes pensadores (economistas): Adam Smith, Jean Baptiste Say, Karl Marx e John Maynard Keynes. PRINCIPAIS ECONOMISTAS: Pesquisa na Enciclopdia Larousse Cultural Editora Nova Cultural Adam Smith Considerado o pai da Economia, suas idias contriburam muito para o entendimento dessa cincia. Partindo se dos seguintes pensamentos de Adam Smith: 1. A fonte de toda riqueza o trabalho; 2. Uma feliz organizao da economia que realiza se espontaneamente em toda sociedade onde o homem pode conduzir se sob o impulso de seus interesses pessoais. 3. Os governos devem conceder liberdade total produo nacional e ao comrcio internacional. Portanto era improdutivo.

    Karl Marx o pai do socialismo, e atravs de seus pensamentos que s tiveram sucesso aps sua morte e principalmente no sc. XX pregava contra o capitalismo e o respeito ao prximo tendo o Estado como principal agente da sociedade econmica, dirigida por um governo que decide o que, quanto e como produzir. Sua doutrina tinha como objetivo o seguinte:

    1. Favorecer as leis sobre as famlias (Grupo de Pessoas) 2. A segurana social 3. O pleno emprego 4. A moradia

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  • John Maynard Keynes Keynes coloca o governo no centro da ao econmica, para corrigir as distores, podendo consumir pelas famlias e investir pelos empresrios, props o dficit pblico e seu financiamento atravs da emisso de ttulos pblicos, fazendo com que a economia volte a crescer.Keynes pregou, em conseqncia, um crescimento do consumo, uma baixa taxa de juros, o crescimento dos investimentos pblicos, medidas que implicavam a interveno do Estado.

    Jean Baptiste Say Contribuiu para o entendimento da oferta e demanda que at hoje se faz presente em nossa economia estudado no campo da microeconomia. Toda oferta gera sua prpria procura assim, tudo que for produzido encontra seu consumidor.(Lei de Say)

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  • 11 Vimos que o preo de equilbrio, em um mercado concorrencial, emerge da interao entre as curvas de oferta e demanda. Vimos tambm que o equilbrio uma situao que, uma vez atingida, tende a persistir. Se, entretanto, atentarmos para a realidade que nos cerca, verificamos que os preos encontram-se, com freqncia, em movimento. Isto ocorre porque o preo e a quantidade de equilbrio, no so permanentes. O equilbrio s permanece enquanto os elementos determinantes da oferta e da demanda que o produziram no sofrem alteraes. Assim, faa uma anlise das alteraes no equilbrio, explicando conceitualmente e graficamente o que significa variaes da demanda e variaes na quantidade demandada e, variaes da oferta e variaes na quantidade ofertada.

    DEMANDA, OFERTA E SUAS VARIAES

    Variaes na Quantidade Demandada

    Variaes na quantidade demandada de um determinado bem decorrem de variaes no preo desse bem e representam movimentos ao longo da curva de demanda. Demonstrado no grfico a seguir uma diminuio no preo de P0 para P1 aumenta a quantidade adquirida de q0 para q1. Nesse caso temos um movimento de A para B ao longo de uma mesma curva de demanda D0.

    Uma Variao no Preo Provoca uma Variao na Quantidade Demandada.

    P Parte 01 P Parte 02

    P0 A P0 A P1 B P1 B D0 D0

    Q0 Q1 Q Q0 Q1 Q

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  • Da mesma forma, um aumento no preo de P1 para P0 provoca uma reduo na quantidade demandada de q1 para q0 m movimento do ponto B para o ponto A ao longo da mesma curva de demanda D0.

    Variao de Demanda

    Uma variao da demanda significa um deslocamento por inteiro de toda a curva e ocorre quando qualquer um dos fatores que influenciam a demanda (renda, preos de outros bens, gosto, etc.) varia, fazendo com que uma quantidade diferente seja demandada a cada preo. Vejamos a seguir:

    Aumento da Demanda Diminuio da Demanda

    Aumento na renda dos consumidores

    Diminuio na renda dos consumidores

    Mudana de gosto favorvel a um bem

    Mudana de gosto desfavorvel a um bem

    Aumento no preo de bens substitutivos

    Diminuio no preo de bens substitutivos

    Diminuio no preo dos bens complementares

    Aumento nos preos dos bens complementares

    Preo Preo

    D0 D1 D1 D0

    Quantidade Quantidade

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  • Variaes na Quantidade Ofertada

    Variaes na quantidade ofertada de um determinado bem decorrem de variaes no preo desse bem e representam movimentos ao longo da curva de oferta. Demonstrado graficamente a seguir o aumento no preo de P0 para P1 aumenta a quantidade ofertada de q0 para q1. Temos, nesse caso, um movimento de A para B ao longo de uma mesma curva de oferta O0.

    Variaes no Preo Provocam Variaes na quantidade Ofertada.

    Preo (R$) O0

    P1 B

    P0 A

    Q0 Q1 Quantidade

    Da mesma forma, um movimento no preo de P1 para P0 provoca uma diminuio na quantidade ofertada e um movimento de B par A ao longo da mesma curva de oferta O0.

    Variaes da Oferta

    Uma variao da oferta significa um deslocamento por inteiro de toda a curva e ocorre quando qualquer um dos fatores que influenciam a oferta (preo dos fatores de produo,preos de outros bens, tecnologia, etc.) varia, fazendo com que uma quantidade diferente seja ofertada a cada preo. O quadro a seguir resume o efeito da mudana de cada um desses fatores na curva de oferta.

    Causas dos deslocamentos na oferta.

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  • Aumento da Oferta Diminuio da Oferta Diminuio no preo dos fatores de produo.

    Aumento no preo dos fatores de produo.

    Diminuio no preo dos bens substitutos na produo.

    Aumento no preo dos bens substitutos na produo.

    Aumento no preo de bens complementares na produo.

    Diminuio no preo de bens complementares na produo.

    Mudana tecnolgica favorvel. Mudana tecnolgica desfavorvel.

    Preo (R$) Preo (R$)

    O0 O1 O1 O0

    Quantidade Quantidade

    Fonte de Pesquisa:

    Livro: Princpios de Economia

    Autores: Carlos Roberto Martins Passos

    Otto Nogami

    Editora: Pioneira

    Pgina:

    Demanda 46 / 78, 79, 80 Oferta 55 / 86, 87

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  • Concluso Sobre Variaes de Demanda e Oferta e Variaes na Quantidade Demandada e Ofertada.

    Variaes da Demanda Ocorre quando se desloca toda a curva de demanda pela influncia de qualquer um dos fatores que foi analisado, que sofreu alterao.

    Variaes da Oferta Ocorre quando se desloca toda a curva de oferta pela influncia de qualquer um dos fatores que foi analisado, sofreram alteraes.

    Variaes na Quantidade Demandada: Ocorre quando um determinado bem tem variaes no seu preo. Quando diminui o preo, aumentando a quantidade demandada, ocorrendo ao mesmo, havendo aumento no preo provocando uma reduo na quantidade demandada.

    Variaes na quantidade Ofertada: Ocorre quando um determinado bem tem variao no seu preo. Quando diminuir o preo diminuir a quantidade ofertada, havendo aumento no preo haver aumento na oferta.

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    Otto NogamiLivro: Princpios de EconomiaPgina: 41 MicroeconomiaPesquisa na Enciclopdia Larousse Cultural

    Adam Smith