Macroeconomia ESPM RI

102
“Operários”, Tarsila do Amaral 1933 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2012 Macroeconomia Prof. José Francisco Vinci de Moraes – [email protected]

description

 

Transcript of Macroeconomia ESPM RI

Page 1: Macroeconomia ESPM RI

“Operários”, Tarsila do Amaral 1933

INTRODUÇÃO

À

ECONOMIA

2012

Macroeconomia

Prof. José Francisco Vinci de Moraes – [email protected]

Page 2: Macroeconomia ESPM RI

Microeconomia e Macroeconomia

MACROECONOMIAMACROECONOMIA

MICROECONOMIAMICROECONOMIA

CIÊNCIA CIÊNCIA

ECONÔMICAECONÔMICA

Page 3: Macroeconomia ESPM RI

Microeconomia e Macroeconomia

Estuda a determinação dos agregados

macroeconômicos

Seu foco: crescimento econômico;

inflação; desemprego; ...

MACROECONOMIAMACROECONOMIA

Macroeconomia: ramo da economia que estuda os fenômenos econômicos de forma agregada

Page 4: Macroeconomia ESPM RI

Microeconomia e Macroeconomia

Estuda o comportamento de produtores

e consumidores no mercado.

Seu foco: estratégias da firma;

comportamento do consumidor;

determinação de preços, quantidades e

custos; tendências setoriais; ...

MICROECONOMIAMICROECONOMIA

Microeconomia: ramo da economia que estuda como os agentes econômicos individuais tomam decisões, e sua interação nos mercados

Page 5: Macroeconomia ESPM RI

PROGRAMA - MACROECONOMIA

CAPÍTULOS DO PROGRAMA

CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW

TEMA

1 23 Medindo a Renda Nacional

2 33 Demanda e Oferta Agregadas

Page 6: Macroeconomia ESPM RI

Avaliação

Avisos importantes:

• As provas são individuais e sem consulta.

• A prova de segunda chamada somente poderá ser feita pelos alunos que não tiverem comparecido a uma das provas bimestrais.

• A média necessária à aprovação na disciplina é 7,0.

AVALIAÇÃO PESO

PROVA 1 35%

PROVA 2 35%

TRABALHOS E EXERCÍCIOS

20%

TCM 10%

Page 7: Macroeconomia ESPM RI

Bibliografia básica

3a edição 2a edição5a edição

Page 8: Macroeconomia ESPM RI

MACROECONOMIA

Page 9: Macroeconomia ESPM RI

Copyright © 2004 South-Western/Thomson Learning

11Capítulo 23 do livro

Medindo a Renda Nacional

Page 10: Macroeconomia ESPM RI

MEDINDO A RENDA DE UMA NAÇÃO

• Microeconomia• Microeconomia é o estudo de como empresas

tomam decisões e como elas interagem entre si em mercado.

• Macroeconomia• Macroeconomia é o estudos da economia como um

todo.• Seu objetivo é explicar as mudanças econômicas

que afetam diversas empresas e mercados de uma só vez.

Page 11: Macroeconomia ESPM RI

MEDINDO A RENDA DE UMA NAÇÃO

• A macroeconomia responde questões como a seguinte:• Por que a renda média de alguns países é maior do

que a de outros? • Por que os preços sobem rapidamente em algumas

épocas enquanto permanecem estáveis nas demais? • Por que a produção e empregabilidade aumentam

em alguns anos e diminuem em outros?

Page 12: Macroeconomia ESPM RI

RendaRenda

• SaláriosSalários

• LucrosLucros

O Sistema EconômicoO Sistema EconômicoModelo SimplificadoModelo Simplificado

Aparelho ProdutivoAparelho Produtivo

AgentesAgentesEconômicosEconômicos

SetoresSetores

•D-1 Bens de CapitalD-1 Bens de Capital•D-2 Bens de D-2 Bens de Consumo DurávelConsumo Durável•D-3 Bens de D-3 Bens de Consumo Não DurávelConsumo Não Durável

•TrabalhadorTrabalhador•EmpresáriosEmpresários•ExecutivosExecutivos

AviõesAviões

Vagas em Vagas em escolaescola

CarrosCarros

AlfaceAlface

AlfinetesAlfinetes

PIBPIB

MERCADOMERCADOOFERTADEMANDA

Page 13: Macroeconomia ESPM RI

Figura 1 Fluxo Circular da Renda

Gastos

Bens e serviços

Renda

bense serviços

Trabalho, terrae capital

Renda

= Fluxo de entrada e saída

= Fluxo de dinheiro

Fatores deprodução

Salários, renda,e lucros

EMPRESAS•Produzem e vendembens e serviços

•Contratam e utilizamfatores de produção

•Compram e consomembens e serviços

•Possuem e vendemFatores de produção

PESSOAS

•Pessoas vendem•Empresas compram

MERCADOS DE

FATORES DE PRODUÇÃO

•Empresas vendem•Pessoas compram

MERCADOS DE

BENS E SERVIÇOS

Copyright © 2004 South-Western

Page 14: Macroeconomia ESPM RI

Contas Nacionais

PIB

Page 15: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Produto é avaliado aos seus preços de mercado.

Os preços refletem o quanto as pessoas estão dispostas a pagar por um bem, ou seja, seu valor de mercado.

Page 16: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Inclui tanto bens tangíveis (alimentos, vestuário, carros) como serviços intangíveis (corte de cabelo, serviços domésticos e consultas médicas).

Apesar de ser muito abrangente, o PIB pode não captar transações informais, serviços não transacionados (ex: serviços em casa).

Page 17: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Contabiliza somente o valor dos bens finais, não os bens intermediários (o valor é contabilizado somente uma vez).

Conceito de valor adicionado: bens intermediários são descontados para não gerar dupla contagem.

Page 18: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Inclui bens e serviços produzidos no presente. Não inclui transações envolvendo produtos produzidos no passado. A venda de um carro usado não é incluído no PIB.

Page 19: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Mede o valor da produção gerada dentro dos limites de um país. A produção no Brasil não necessariamente é realizada por brasileiros. Várias empresas multinacionais produzem em território brasileiro. Sua produção entra no PIB! O PIB é o Produto INTERNO, portanto produzido NO PAÍS.

Page 20: Macroeconomia ESPM RI

• PIB representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Mede o valor de produção que tem lugar em um intervalo de tempo específico (normalmente um trimestre ou um ano). Devido à sua complexidade, a apuração mensal do PIB é extremamente dispendiosa e praticamente não é realizada.

Page 21: Macroeconomia ESPM RI

• O que não está contabilizado no PIB?

• PIB inclui todos os itens produzidos na economia e vendidos legalmente nos diversos mercados.

• PIB exclui muitos produtos que são produzidos e consumidos nas casas e que nunca entram no mercado.

• PIB exclui os itens produzidos e vendidos nos mercados informais (ilegais), por exemplo, contrabando, mercado de drogas.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAIS

Componentes do PIB

Page 22: Macroeconomia ESPM RI

• Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida de renda e despesa de uma economia.

• Representa o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país em um determinado período.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISCálculo do Produto Interno Bruto

Page 23: Macroeconomia ESPM RI

GASTOS E RENDAS DE UMA ECONOMIA

• Para qualquer economia como um todo, os gastos devem ser iguais a renda, pois:• Toda transação possui um comprador e um

vendedor.• Todo real gasto por um comprador é um real de

renda para um vendedor.

Page 24: Macroeconomia ESPM RI

PIB E RENDA

PIB RENDA

20 Cigarros 100,00

Salários 40,00

Lucros 30,00

Tributos 30,00

Total 100,00 Total 100,00

Page 25: Macroeconomia ESPM RI

• Quando julgamos se a economia está

caminhando bem ou mal é natural analisarmos

o total da renda produzida nesta economia

como um todo.

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAISRenda e Despesa da Economia

Page 26: Macroeconomia ESPM RI

VALOR ADICIONADO

SETOR BEM VB VI VA SALÁRIO LUCRO TRIBUTO TOTAIS

1 TABACO

30 - 30 10 10 10 30

2 CIGARRO 70 30 40 20 10 10 40

3 VAREJO 100 70 30 10 10 10 30

TOTAL 200 100 100 40 30 30 100

Page 27: Macroeconomia ESPM RI

Valor Adicionado

Valor adicionadoFazendeiro

Moleiro

Padeiro

Dono daMercearia

Consumidor

VA do Fazendeiro

Valor do trigo

Valorda farinha

Valor de Varejo do pãoDispêndio final do pão

VAdo moleiro

VA do padeiro

Valor de atacado do pão

VA mercearia

DispêndioFinal

DispêndioIntermediário

Page 28: Macroeconomia ESPM RI

CONTAS NACIONAIS E MEDIDAS DE INFLAÇÃO – VARIÁVEIS REAIS E NOMINAIS

Três óticas do PIB

PRODUÇÃOPRODUÇÃO RENDARENDA DISPÊNDIODISPÊNDIO

SETOR PRIMÁRIO

INDÚSTRIA

SERVIÇOS

SALÁRIOS

TRIBUTOS

LUCROS

BENS DE

CONSUMO E

SERVIÇOS

BENS DE CAPITAL

Page 29: Macroeconomia ESPM RI

O MODELO COMPLETO

• Y = LT + WT + T = C + I + G + (X - M)

PIB RENDA DEMANDA

Page 30: Macroeconomia ESPM RI

O MODELO COMPLETO

• Y = C + I + G + (X - M)

Page 31: Macroeconomia ESPM RI

{Demanda agregada

COMPONENTES DA DEMANDA NO PIB

C = CONSUMO

I = INVESTIMENTO

G = GASTOS DO GOVERNO

T = TRIBUTOS (financiam G)

X = EXPORTAÇÃO

M = IMPORTAÇÃO

Demanda do setor privado

Demanda do setor público

Demanda do resto do mundo

Page 32: Macroeconomia ESPM RI

OS COMPONENTES DO PIB

• PIB (Y) é a soma de:• Consumo (C)• Investimento (I)• Gastos do Governo (G)• Exportações (X)• Importações (M)

Y = C + I + G + X - M

Page 33: Macroeconomia ESPM RI

OS COMPONENTES DO PIB

• Consumo (C):• O gasto de pessoas em produtos e serviços, com a

exceção de compras de novas casas.

• Investimento (I):• O gasto equipamentos, estoques, e estruturas,

incluindo novas casas.

Page 34: Macroeconomia ESPM RI

OS COMPONENTES DO PIB

• Gastos do Governo (G):• Os gastos em produtos e serviços por parte do

governo local, estadual ou federal.• Não inclui tranferência de pagamentos, pois não se

trata de trocas por bens e serviços atuais.

• Exportações Líquidas (NX):• Exportações menos as importações.

Page 35: Macroeconomia ESPM RI

Tabela 1 PIB e seus Componentes – EUA - 2001

Copyright©2004 South-Western

Page 36: Macroeconomia ESPM RI

PIB E SEUS COMPONENTES (2001)

Consumo 69%

Gastos do Governo18%

Exportações Líquidas

-3 %

Investimento16%

Page 37: Macroeconomia ESPM RI

PIB - BRASIL

PIB Preços Correntes (R$ M)

Var%1 PIB Preços Correntes (R$ M)

Deflator Implícito (% Anual)

PIB Variação Real Anual (%)

1995 705.640,891996 843.965,63 19,60 17,08 2,151997 939.146,62 11,28 7,64 3,381998 979.275,75 4,27 4,24 0,041999 1.064.999,71 8,75 8,48 0,252000 1.179.482,00 10,75 6,18 4,312001 1.302.136,00 10,40 8,97 1,312002 1.477.822,00 13,49 10,55 2,662003 1.699.948,00 15,03 13,73 1,152004 1.941.498,00 14,21 8,04 5,712005 2.147.239,00 10,60 7,21 3,162006 2.369.484,00 10,35 6,15 3,962007 2.661.344,00 12,32 5,90 6,092008 3.004.881,06 12,91 5,87 5,142009 3.143.014,70 4,60 6,10 -0,19

Page 38: Macroeconomia ESPM RI
Page 39: Macroeconomia ESPM RI

PIB REAL E PIB NOMINAL

• PIB Nominal valores de produção de bens e serviços a preços correntes.

• PIB Real valores de produção de bens e serviços a preços constantes.

Page 40: Macroeconomia ESPM RI

PIB REAL E PIB NOMINAL

• Uma visão acurada da economia requer um ajuste do PIB nominal para o real, através de um deflator do PIB.

Page 41: Macroeconomia ESPM RI

PIB Real e Nominal

Copyright©2004 South-Western

Page 42: Macroeconomia ESPM RI

PIB Real e Nominal

Copyright©2004 South-Western

Ano Calculando o PIB Nominal2001 ($1 por cachorro quente x 100 cachorros quentes) + ($2 por hambuger x 50 hamburgers) = $200

2002 ($2 por cachorro quente x 150 cachorros quentes) + ($3 por hambuger x 100 hamburgers) = $600

2003 ($3 por cachorro quente x 200 cachorros quentes) + ($4 por hambuger x 150 hamburgers) = $1,200

ANO PIB Nominal %2001 2002002 600 200,00%2003 1.200 100,00%

Page 43: Macroeconomia ESPM RI

PIB Real e Nominal

Copyright©2004 South-Western

Ano Calculando o PIB Real2001 ($1 por cachorro quente x 100 cachorros quentes) + ($2 por hambuger x 50 hamburgers) = $200

2002 ($1 por cachorro quente x 150 cachorros quentes) + ($2 por hambuger x 100 hamburgers) = $350

2003 ($1 por cachorro quente x 200 cachorros quentes) + ($2 por hambuger x 150 hamburgers) = $500

ANO PIB Real %2001 2002002 350 75,00%2003 500 42,86%

Page 44: Macroeconomia ESPM RI

O Deflator do PIB

• O deflator do PIB é a medida do nível de preço calculado pela relação entre PIB nominal e PIB real vezes 100.

• O deflator demonstra o aumento no PIB nominal que é decorrente do aumento dos preços, ao invés do aumento das quantidades produzidas.

Page 45: Macroeconomia ESPM RI

O Deflator do PIB

• O deafltor do PIB é cálculado através da seguinte relação:

Page 46: Macroeconomia ESPM RI

The GDP Deflator

• Convertendo PIB nominal para PIB Real• PIB nominal é convertido para PIB real através da

seguinte relação:

Page 47: Macroeconomia ESPM RI

PIB Real e Nominal

Copyright©2004 South-Western

Ano Calculando o Deflator do PIB

2001 ($200/$200) x 100 = 100

2002 ($600/$350) x 100 = 171

2003 ($1,200/$500) x 100 = 240

Page 48: Macroeconomia ESPM RI

PIB E O BEM-ESTAR ECONÔMICO

• Alguns fatores influenciam o bem-estar econômico mas não são calculados pelo PIB.• O valor do lazer.• O valor de um ambiente limpo.• O valor de todas as atividades que se encontram

fora do mercado, tais como o valor do tempo que os pais passam com seus filhos ou o valor do trabalho voluntário.

Page 49: Macroeconomia ESPM RI

PIB E O BEM-ESTAR ECONÔMICO

• PIB é a melhor medida do bem-estar econômico de uma sociedade?

• Não, há outros indicadores:

a) PIB per capita nos indica a renda e os gastos de uma pessoa na economia.

b) IDH

c) Índice de Gini

Page 50: Macroeconomia ESPM RI

Sumário

• Produto Interno Bruto (PIB) mede o total gasto de uma economia em produtos e serviços e o total da renda ganha com os mesmos.

• PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos em um país em um determinado período de tempo.

• PIB é dividido entre quatro componentes de gastos: Consumo, Investimento, Gastos do Governo e Exportações Líquidas.

Page 51: Macroeconomia ESPM RI

Sumário

• PIB nominal utiliza preços correntes para calcular o valor de produção da economia.O PIB real utiliza preços fixos para calcular o valor de produção de bens e o valor dos serviços.

• O deflator do PIB— calculado pela relação do PIB nominal e PIB real—mede o nível dos preços em uma economia.

Page 52: Macroeconomia ESPM RI

Sumário

• PIB é uma boa ferramenta para a medida do bem-estar econômico, pois as pessoas preferem uma renda alta à uma renda baixa.

• No entanto ele não é uma ferramenta perfeita pois não é capaz de medir fatores como, distribuição de renda, tempo de lazer, um ambiente limpo, escolaridade etc.

• O IDH e o Índice de Gini nos ajudam a medir o bem-estar

Page 53: Macroeconomia ESPM RI

Copyright © 2004 South-Western

Capítulo 33 do livro

Demanda e Oferta Agregadas

22

Page 54: Macroeconomia ESPM RI

• Atividade econômica flutua ano a ano.

• Na maioria dos anos a produção de bens e serviços cresce.

• Em alguns anos o crescimento natural da economia não acontece causando uma recessão.

DEMANDA E OFERTA AGREGADAS

Flutuações Econômicas de curto-prazo

Page 55: Macroeconomia ESPM RI

• Uma recessão é um período de declínio da renda real e crescimento do desemprego.

• Uma depressão é uma severa recessão.

DEMANDA E OFERTA AGREGADAS

Explicando as flutuações econômicas de curto-prazo

Page 56: Macroeconomia ESPM RI

• Flutuções econômicas são irregulares e imprevisíveis.

• Flutuações na economia são geralmente chamadas de ciclos econômicos.

• Muitas variáveis macroeconômicas flutuam conjuntamente.

• Quando o produto diminui, desemprego aumenta.

DEMANDA E OFERTA AGREGADAS

Três pontos-chaves sobre as flutuações econômicas

Page 57: Macroeconomia ESPM RI

• Muitas variáveis econômicas flutuam conjuntamente.

• Muitas variáveis macroeconômicas que medem algum tipo de renda ou produto flutuam conjuntamente e muito próximas.

• Embora flutuem juntas, muitas vezes suas flutuções são em magnitudes diferentes.

DEMANDA E OFERTA AGREGADAS

Três pontos-chaves sobre as flutuações econômicas

Page 58: Macroeconomia ESPM RI

O MODELO COMPLETO

• Y = LT + WT + T = C + I + G + (X - M)

PIB RENDA DEMANDA

Page 59: Macroeconomia ESPM RI

O MODELO COMPLETO

• Y = C + I + G + (X - M)

Page 60: Macroeconomia ESPM RI

PIB - BRASIL

PIB Preços Correntes (R$ M)

Var%1 PIB Preços Correntes (R$ M)

Deflator Implícito (% Anual)

PIB Variação Real Anual (%)

1995 705.640,891996 843.965,63 19,60 17,08 2,151997 939.146,62 11,28 7,64 3,381998 979.275,75 4,27 4,24 0,041999 1.064.999,71 8,75 8,48 0,252000 1.179.482,00 10,75 6,18 4,312001 1.302.136,00 10,40 8,97 1,312002 1.477.822,00 13,49 10,55 2,662003 1.699.948,00 15,03 13,73 1,152004 1.941.498,00 14,21 8,04 5,712005 2.147.239,00 10,60 7,21 3,162006 2.369.484,00 10,35 6,15 3,962007 2.661.344,00 12,32 5,90 6,092008 3.004.881,06 12,91 5,87 5,142009 3.143.014,70 4,60 6,10 -0,19

Page 61: Macroeconomia ESPM RI
Page 62: Macroeconomia ESPM RI
Page 63: Macroeconomia ESPM RI

OA = f ( Nível de Preços, Outros fatores da OA)

Outros Fatores da OA:

a) Capital

b) Mão de Obra

c) Recursos Naturais

d) Tecnologia

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 64: Macroeconomia ESPM RI

DA = f (Nível de Preços, outros fatores da DA)

Outros Fatores da DA: • C= f ( Y, T, Expectativas)• I = f ( Juros, Expectativas)• G = Decisão de Política Fiscal• X e M = f ( Taxa de câmbio e demanda internacional)

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 65: Macroeconomia ESPM RI

• O Modelo Básico da Demanda e Oferta Agregadas

• A curva da demanda agregada apresenta a quantidade de bens e serviços que as famílias, empresas e o governo estão dispostos a comprar a cada nível de preços.

Modelo Básico das Flutuações Econômicas

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 66: Macroeconomia ESPM RI

• O Modelo Básico da Demanda e Oferta Agregadas

• A curva da oferta-agregada apresenta a quantidade de bens e serviços que as empresas desejam produzir e vender a cada nível de preços.

Modelo Básico das Flutuações Econômicas

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 67: Macroeconomia ESPM RI

Demanda e Oferta Agregadas

Nível de Produto

Nível dePreços

OfertaAgregada

DemandaAgregada

0 Produto deEquilíbrio

Nível de Preços de Equilíbrio

Copyright © 2004 South-Western

Page 68: Macroeconomia ESPM RI

• São cinco os componentes do PIB (Y) que contribuem para a demanda agregada de bens e serviços:

Y = C + I + G + X - M

A curva da demanda agregada

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 69: Macroeconomia ESPM RI

DA = f (Nível de Preços, outros fatores da DA)

Outros Fatores da DA: • C= f ( Y, T, Expectativas)• I = f ( Juros, Expectativas)• G = Decisão de Política Fiscal• X e M = f ( Taxa de câmbio e demanda internacional)

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 70: Macroeconomia ESPM RI

A curva da Demanda Agregada

Quantidade deProduto

Nívelde Preços

DemandaAgregada

P

Y Y2

P2

0

1. Uma diminuiçãono nível depreços . . .

2. . . aumenta a quantidade debens e serviços demandados.

Copyright © 2004 South-Western

Page 71: Macroeconomia ESPM RI

EFEITOS PARA CURVA DECLINANTE

• EFEITO RIQUEZA

• EFEITO JUROS

• EFEITO CÂMBIO

Porque a curva da demanda agregada é negativamente inclinada no curto-prazo

Page 72: Macroeconomia ESPM RI

MAIOR RENDA REAL

EFEITO RIQUEZA

EFEITO JUROS

EFEITO CÂMBIO

MENOR NÍVEL DE PREÇOS

+C

+I

+X

-M

Page 73: Macroeconomia ESPM RI

MENOR RENDA REAL

EFEITO RIQUEZA

EFEITO JUROS

EFEITO CÂMBIO

MAIOR NÍVEL DE PREÇOS

-C

-I

-X

+M

Page 74: Macroeconomia ESPM RI

• A inclinação negativa da curva da demanda agregada mostra que uma queda no nível de preços eleva a quantidade geral de bens e serviços demandados.

• Muitos outros fatores, entretanto, afetam a quantidade de bens e serviços demandados a cada nível de preços.

• Quando um desses outros fatores se altera, a curva da demanda agregada se desloca.

Porque a curva da demanda poderia deslocar-se

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 75: Macroeconomia ESPM RI

• Mudanças advindas do:

• Consumo

• Investimentos

• Gastos Governamentais

• Exportações Líquidas

Porque a curva da demanda poderia deslocar-se

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 76: Macroeconomia ESPM RI

DA = f (Nível de Preços, outros fatores da DA)

Outros Fatores da DA: • C= f ( Y, T, Expectativas)• I = f ( Juros, Expectativas)• G = Decisão de Política Fiscal• X e M = f ( Taxa de câmbio e demanda internacional)

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 77: Macroeconomia ESPM RI

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

DemandaAgregada, D1

P1

Y1

D2

Y2

D3Y0

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 78: Macroeconomia ESPM RI

• No longo-prazo a curva da oferta agregada é vertical.

• No curto-prazo, a curva de oferta é positivamente inclinada.

A curva da oferta agregada

Obs: não analisaremos a curva de oferta de longo-prazo.

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 79: Macroeconomia ESPM RI

OA = f ( Nível de Preços, Outros fatores da OA)

Outros Fatores da OA: • Aparelho Produtivo (PIB Potencial)

a) Capital

b) Mão de Obra

c) Recursos Naturais

d) Tecnologia

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 80: Macroeconomia ESPM RI

A Oferta Agregada de Longo-Prazo

Taxa Naturalde Produto

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Ofertaagregada

de longo-prazo

A

Copyright © 2004 South-Western

B

Page 81: Macroeconomia ESPM RI

• No curto-prazo, um aumento no nível geral de preços na economia tende a elevar a quantidade de bens e serviços ofertados pelas empresas.

• Uma queda no nível geral de preços tende a reduzir a quantidade ofertada de bens e serviços.

Porque a curva da oferta agregada é positamente inclinada no curto-prazo

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 82: Macroeconomia ESPM RI

A curva da oferta agregada de curto-prazo

Quantidade deProduto

Nívelde Preços

0

Curva de oferta

agregada

1. Uma redu-ção no nívelde preços . . .

2. . . . reduz a quantidadede bens e serviçosofertados no curto-prazo.

Y

P

Y2

P2

Copyright © 2004 South-Western

Page 83: Macroeconomia ESPM RI

• Choques surgidos

• Capital.

• Mão de Obra.

• Recursos Naturais

• Tecnologia.

Porque a curva da oferta agregada poderia se deslocar

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 84: Macroeconomia ESPM RI

A curva da oferta agregada de curto-prazo

Quantidade deProduto

Nívelde Preços

0

Curva de oferta

agregada

Y

P

Copyright © 2004 South-Western

Y2Y0

Page 85: Macroeconomia ESPM RI

O Equilíbrio

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Ofertaagregada

DemandaAgregada

Copyright © 2004 South-Western

A

Taxa Naturalde Produto

Preço de Equilíbrio

Page 86: Macroeconomia ESPM RI

O Equilíbrio de Longo-Prazo

Taxa Naturalde Produto

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Ofertaagregada

de curto-prazo

Ofertaagregada

de longo-prazo

DemandaAgregada

APreço de Equilíbrio

Copyright © 2004 South-Western

Page 87: Macroeconomia ESPM RI

Demanda e Oferta Agregadas – Longo Prazo

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Curva de Ofertade longo-prazo

DemandaAgregada, AD2

CP

Y2

AD1

BP3

AP2

Y1

Copyright © 2004 South-Western

Page 88: Macroeconomia ESPM RI

Choque positivo na demanda agregada

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Curva de Oferta de curto-prazo

AS

Curva de Ofertade longo-prazo

Demanda Agregada, AD2

BP2

Y2

AD1

1. Um aumento nademanda agregada . .

AP1

Y1

Copyright © 2004 South-Western

3. . . . e também um aumentono nível de preços.

2. . . . causa um aumento do produto no curto-prazo…

Demanda Agregada

4. . . e pode atingir a capacidade total da da economia no curto-prazo.

AD3

Y3

Demanda Agregada

P3 C

Page 89: Macroeconomia ESPM RI

• Variações na Demanda Agregada

• No curto-prazo, deslocamentos na curva de demanda agregada causam flutuações na produção de bens e serviços na economia.

• No longo-prazo, deslocamentos na demanda agregada afetam o nível geral de preços mas não afetam o produto.

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 90: Macroeconomia ESPM RI

Choque positivo de longo prazo na demanda agregada

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Curva de Ofertade longo-prazo

C

Copyright © 2004 South-Western

Curva de Oferta de curto-prazoAS

1. Chegando-se à capacidade máxima da economia,

Y3

AD3 Demanda Agregada

D

E

Y4

P3

P4

P5

3. . . de gerar aumentosde preços.

2. . . aumentos da demandaagregada, são só capazes...

AD4 Demanda Agregada

Page 91: Macroeconomia ESPM RI

• Uma variação adversa na oferta agregada

• Uma diminuição em um dos determinantes da oferta agregada desloca a curva para a esquerda:

• Produto caia abaixo da taxa natural.

• Desemprego sobe.

• Nível de preços se eleva.

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 92: Macroeconomia ESPM RI

Cheque negativo na curva de oferta-agregada

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Demanda Agregada

3. . . .e o nível depreços sobe.

2. Acarreta queda de produto . . .

1. Um choque adverso na ofertaagregada de curto-prazo . . .

Oferta-agregadade curto-prazo

OA

Y

AP

OA2

B

Y2

P2

Copyright © 2004 South-Western

Page 93: Macroeconomia ESPM RI

Figura 10 Uma mudança adversa na curva de oferta-agregada

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Demanda Agregada

3. . . .e o nível depreços sobe.

2. Acarretando queda de produto . . .

1. Um choque adverso na ofertaagregada de curto-prazo . . .

Oferta-agregadade curto-prazo

OA

Curva de ofertade longo-prazo

Y

AP

OA2

B

Y2

P2

Copyright © 2004 South-Western

Page 94: Macroeconomia ESPM RI

• Estagflação

• Variações adversas na oferta agregada causam estagflação — um período de recessão e inflação.

• Produto cai e preços sobem.

• Policymakers que podem influenciar a demanda agregada não conseguem desfazer ambos cenários adversos simultaneamente.

Os efeitos de um deslocamento da curva de oferta

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 95: Macroeconomia ESPM RI

• Políticas contra uma Recessão• Policymakers podem responder a uma recessão em

uma das seguintes formas:

• Não fazer nada e esperar para que preços e salários se ajustem.

• Tomar uma atitude e aumentar a demanda agregada se utilizando de política monetária e fiscal.

Modelo Oferta e Demanda Agregada

Page 96: Macroeconomia ESPM RI

Acomodando um choque adverso na Oferta Agregada.

Quantidade deProduto

Taxa Naturalde Produto

Nível

Preços

0

Curva-Oferta curto-prazo,

AS

Curva-OfertaLongo-Prazo

Demanda Agregada, AD

P2

AP

AS2

3. . . . quegera umaelevação no nível depreços. . .

4. . . . Mas mantém oproduto em sua taxa

natural

2. . . . policymakers podemacomodar este choqueExpandindo a demandaagregada . . .

1. Quando curva oferta agre-gada de curto-prazo cai…

AD2

CP3

Copyright © 2004 South-Western

Page 97: Macroeconomia ESPM RI

Choque Positivo de Oferta – O sonho !!!!

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Demanda Agregada

3. . . .e o nível depreços cai.

2. Acarretando um aumento do produto . . .

1. Um choque positivo na ofertaagregada de curto-prazo . . .

Oferta-agregadade curto-prazo

OA

Curva de ofertade longo-prazo

Y

A

P

OA2

B

Y2

P2

Copyright © 2004 South-Western

OA2

Page 98: Macroeconomia ESPM RI

Choque Positivo de Oferta

Taxa Naturalde Produto

Quantidade deProduto

Nível dePreços

0

Ofertaagregada

de curto-prazo

Ofertaagregada

de longo-prazo

DemandaAgregada

APreço de Equilíbrio

Copyright © 2004 South-Western

B

1. Um choque positivo na ofertaagregada de curto-prazo . . .

2. Acarretando um aumento do produto . . .

3. . . .e o nível depreços cai.

Page 99: Macroeconomia ESPM RI

POLÍTICA ECONÔMICA

• Os desequilíbrios econômicos podem ser controlados pela intervenção do governo na economia. É a chamada Política Econômica de Curto Prazo. Política Econômica de curto prazo é aquela cuja intervenção governamental se dá pelo lado da DA (demanda agregada).

• Estudaremos apenas a política de curto prazo. O longo prazo são ocorrências (privadas ou públicas) do lado da AO (oferta agregada)

Page 100: Macroeconomia ESPM RI

POLÍTICA ECONÔMICA

I. POLÍTICA FISCAL – Manipulação do Orçamento do Governo.

• T = G - Equilíbrio Fiscal

• T > G - Superávit Fiscal

• T < G - Déficit Fiscal ou Déficit Público

II. POLÍTICA MONETÁRIA• Manipulação pelos Bancos Centrais das Taxas de Juros

III. POLÍTICA CAMBIAL • Manipulação pelos Bancos Centrais das Taxas de

Câmbio

Page 101: Macroeconomia ESPM RI

POLÍTICA ECONÔMICA

POLÍTICA FISCAL T < G – DÉFICIT PÚBLICO – DA T > G – SUPERÁVIT FISCAL – DA

POLÍTICA MONETÁRIA JUROS BAIXOS – DA JUROS ALTOS - DA

POLÍTICA CAMBIAL DÓLAR CARO – DA DÓLAR BARATO – DA

Page 102: Macroeconomia ESPM RI

• A inclinação negativa da curva da demanda agregada mostra que uma queda no nível de preços eleva a quantidade geral de bens e serviços demandados.

• Muitos outros fatores, entretanto, afetam a quantidade de bens e serviços demandados a cada nível de preços.

• Quando um desses outros fatores se altera, a curva da demanda agregada se desloca.

DEMANDA E OFERTA AGREGADAS

Porque a curva da demanda poderia deslocar-se