Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

25
Artigo Original DOI:10.5902/2179460X12949 Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 Ed. Especial II, 2014, p. 621-645 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM ISSN impressa: 0100-8307 ISSN on-line: 2179-460X Recebido: 18/02/2014 Revisado: 31/03/2014 Aceito: 23/04/2014 Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto, na região central do estado do Rio Grande do Sul (Brasil) Aquatic macroinvertebrates of rivers and streams from the Encosta do Planalto, in central region of the Rio Grande do Sul State (Brazil) Carla Bender Koꜩian* 1 , Alcemar Rodrigues Martello 2 , Luciani Figueiredo Santin 1 , Bruna Marmi Braun 1 , Mateus Marques Pires 3 , Elisangela Secrei 1 , Rosemary Souza Davansoa 1 e Andrea Batalla Salavarrey 1 1 Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 2 Universidade do Norte do Paraná, Londrina, Brasil. 3 Universidade Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, Brasil. Resumo A Encosta do Planalto, na região central do estado do Rio Grande do Sul, é uma área ainda bem preservada, pois sua declividade dificulta conversões no uso da terra. Contudo, a integridade ambiental de seus rios tem sido ameaçada por diversas atividades humanas, como barramentos. Com o intuito de contribuir para futuros programas de conservação do estado, este estudo apresenta uma revisão sobre os macroinvertebrados aquáticos que ocorrem nos rios e riachos na Encosta do Planalto. O levantamento foi realizado com base em dados de artigos, livros e também de dissertações e teses cujos espécimes encontram-se depositados na Coleção de Macroinverterbados Aquáticos, da UFSM. Ao todo, 355 táxons foram encontrados. A ocorrência de comunidades diversas e abundantes de Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera indica que as águas na região estudada são bem oxigenadas e relativamente limpas. Outros grupos atestam a presença de substratos pedregosos e correnteza acentuada. Mollusca, Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e os dípteros Chironomidae estão representados por comunidades extremamente ricas, se comparadas às de rios de outras regiões do Brasil. A alta diversidade deve-se, provavelmente, à heterogeneidade ambiental dos rios e à origem evolutiva da maioria destes grupos em regiões de clima temperado, como o RS. Estes resultados mostram que os rios da Encosta do Planalto merecem atenção especial dos programas de conservação ambiental. Palavras-chave: insetos aquáticos, diversidade, comunidades, Região Neotropical Abstract The Encosta do Planalto, in central region of the Rio Grande do Sul State, RS, is an area still well-preserved, because its declivity avoids changes in land use. However, the environmental integrity of its rivers has been threatened by human activities, such as damming. In order to contribute to future conservation programs, this study presents a revision of the aquatic macroinvertebrates that occur in rivers and streams of this region. The inventory was based on data obtained in scientific papers, book chapters, and also in dissertations and theses, whose specimens are deposited in the Coleção de Macroinverterbados Aquáticos of UFSM. Overall, 355 taxa were recorded. The occurrence of diversified and abundant Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera communities indicates that river and stream waters in the region are well oxygenated and of good quality. Mollusca, Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera and the dipteran Chironomidae are represented by very rich communities, when compared with communities from rivers of other Brazilian regions. This high diversity is probably related to the environmental heterogeneity of rivers and to the evolutionary origin of many of these groups in temperate climate regions, as RS. These results highlight that rivers from the Encosta do Planalto in central RS deserve special aention by future conservation programs. Keywords: aquatic insects, diversity, communities, Neotropical Region *[email protected]

Transcript of Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Page 1: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Artigo Original DOI:10.5902/2179460X12949

Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 Ed. Especial II, 2014, p. 621-645Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSMISSN impressa: 0100-8307 ISSN on-line: 2179-460X

Recebido: 18/02/2014 Revisado: 31/03/2014 Aceito: 23/04/2014

Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto, na região central do estado do Rio Grande do Sul (Brasil)

Aquatic macroinvertebrates of rivers and streams from the Encosta do Planalto, in central region of the Rio Grande do Sul State (Brazil)

Carla Bender Kotzian*1, Alcemar Rodrigues Martello2, Luciani Figueiredo Santin1, Bruna Marmitt Braun1, Mateus Marques Pires3, Elisangela Secretti1, Rosemary Souza Davansoa1 e Andrea Batalla Salavarrey1

1Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 2Universidade do Norte do Paraná, Londrina, Brasil.

3 Universidade Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, Brasil.

Resumo

A Encosta do Planalto, na região central do estado do Rio Grande do Sul, é uma área ainda bem preservada, pois sua declividade dificulta conversões no uso da terra. Contudo, a integridade ambiental de seus rios tem sido ameaçada por diversas atividades humanas, como barramentos. Com o intuito de contribuir para futuros programas de conservação do estado, este estudo apresenta uma revisão sobre os macroinvertebrados aquáticos que ocorrem nos rios e riachos na Encosta do Planalto. O levantamento foi realizado com base em dados de artigos, livros e também de dissertações e teses cujos espécimes encontram-se depositados na Coleção de Macroinverterbados Aquáticos, da UFSM. Ao todo, 355 táxons foram encontrados. A ocorrência de comunidades diversas e abundantes de Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera indica que as águas na região estudada são bem oxigenadas e relativamente limpas. Outros grupos atestam a presença de substratos pedregosos e correnteza acentuada. Mollusca, Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e os dípteros Chironomidae estão representados por comunidades extremamente ricas, se comparadas às de rios de outras regiões do Brasil. A alta diversidade deve-se, provavelmente, à heterogeneidade ambiental dos rios e à origem evolutiva da maioria destes grupos em regiões de clima temperado, como o RS. Estes resultados mostram que os rios da Encosta do Planalto merecem atenção especial dos programas de conservação ambiental.

Palavras-chave: insetos aquáticos, diversidade, comunidades, Região Neotropical

Abstract

The Encosta do Planalto, in central region of the Rio Grande do Sul State, RS, is an area still well-preserved, because its declivity avoids changes in land use. However, the environmental integrity of its rivers has been threatened by human activities, such as damming. In order to contribute to future conservation programs, this study presents a revision of the aquatic macroinvertebrates that occur in rivers and streams of this region. The inventory was based on data obtained in scientific papers, book chapters, and also in dissertations and theses, whose specimens are deposited in the Coleção de Macroinverterbados Aquáticos of UFSM. Overall, 355 taxa were recorded. The occurrence of diversified and abundant Ephemeroptera, Plecoptera and Trichoptera communities indicates that river and stream waters in the region are well oxygenated and of good quality. Mollusca, Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera and the dipteran Chironomidae are represented by very rich communities, when compared with communities from rivers of other Brazilian regions. This high diversity is probably related to the environmental heterogeneity of rivers and to the evolutionary origin of many of these groups in temperate climate regions, as RS. These results highlight that rivers from the Encosta do Planalto in central RS deserve special attention by future conservation programs.

Keywords: aquatic insects, diversity, communities, Neotropical Region

*[email protected]

Page 2: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 622

1 Introdução

eterogeneidade e complexidade ambiental são atributos importantes para a presença de uma fauna de macroinvertebrados rica e diversifi-

cada nos ecossistemas límnicos (Principe & Corigliano 2006; Kovalenko et al. 2012). O relevo e a geologia da Encosta do Planalto, (também conhecida como Escarpa da Serra Geral ou Rebordo do Planalto Meridional), lo-calizada na região central do estado do Rio Grande do Sul (RS), fornecem essas condições às duas principais bacias hidrográficas da região, a do Ibicuí e a do Jacuí. Os basaltos da Formação Serra Geral, sobrepostos aos arenitos das formações Botucatu e Tupanciretã, permi-tem que o leito dos rios seja constituído por sedimentos com granulometria variada (Dantas et al. 2010; Robaina et al., 2010). Ao longo dos quase 500 metros de altitude da Encosta do Planalto na região (Dantas et al. 2010), o sedimento tende a distribuir-se em gradiente, variando de cascalho nas regiões mais altas até areia no sopé (Robaina et al. 2010). Próximo ao sopé, na Depressão Central, as planícies de inundação contém areias aluvio-nares, e a presença de remansos e canais abandonados é comum, onde lama e diversas espécies de macrófitas aquáticas podem ser encontradas (Spies et al. 2006). Es-sas características, somadas a declividade acentuada da encosta em alguns locais, impedem o uso da terra para diversas atividades humanas, principalmente agrícolas, favorecendo a existência de matas relativamente bem preservadas (Marcuzzo et al. 1998; Dantas et al. 2010).

Contudo, historicamente, os rios do RS têm sofrido barramentos para diversos propósitos. Na Encosta do Planalto, por exemplo, a construção de usinas hidrelétri-cas é comum nos rios de maior tamanho (Müller 1995). Pequenos reservatórios, ou açudes, construídos às custas do represamento de riachos são muito frequentes, sendo usados para irrigação, dessedentação do gado e uso doméstico nas inúmeras pequenas propriedades rurais, existentes na região (Beskow 1984). Dessa forma, a inte-gridade dos rios tem sido ameaçada pelas alterações no fluxo da água e em suas características físico-químicas, as quais afetam a fauna que neles habitam. Por outro lado, uma recente lei estadual (Portaria Estadual nº 94; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2008) permite a construção de pequenos reservatórios sem a necessidade de estudos de impacto ambiental, ameaçando mais ainda a integridade dos ambientes lóticos do estado.

Estudos sobre os macroinvertebrados que habitam os rios e riachos da Encosta do Planalto começaram a ser realizados de forma mais intensiva a partir de 1998, durante a construção da Usina Hidrelétrica Dona Fran-cisca (UHDF), no curso médio do rio Jacuí (Itaqui 2002). Levantamentos prévios mostraram que comunidades diversificadas de macroinvertebrados estavam presentes nos rios e riachos desta região (Kotzian et al. 2002). A ocorrência de táxons bioindicadores, como Epheme-roptera, Plecoptera e Trichoptera (EPT), Chironomidae

e Megaloptera, atestava boa preservação ambiental, em termos de qualidade da água e de conservação de vegetação ripária (Siegloch et al. 2008; Floss et al. 2012). Desta forma, estudos sobre a diversidade de vários gru-pos foram conduzidos nas bacias dos rios Jacuí e Ibicuí, principalmente nas regiões de encosta, com intuito de se conhecer melhor os macroinvertebrados da região.

O presente estudo tem como objetivo apresentar uma revisão dos trabalhos realizados com macroinvertebra-dos, conduzidos nas bacias dos rios Jacuí e Ibicuí, nas áreas de encosta da região central do RS, de forma a se conhecer melhor a diversidade existente nesta área, em termos de composição taxonômica e riqueza. Comentá-rios sobre os táxons mais abundantes e/ou frequentes e seus significados ambientais também são apresentados, para que o estudo possa contribuir para futuras políticas de preservação e conservação da integridade dos rios do estado.

2 Material e Métodos

Esta revisão baseou-se em artigos publicados em revistas e capítulos de livros, e também em monografias, dissertações e teses, cujo material examinado encontra-se depositado na Coleção de Macroinvertebrados do Departamento de Biologia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Alguns dados inéditos, com base em material adicional, depositado nesta coleção, também são apresentados. O enfoque do estudo é qualitativo, não apresentando caráter quantitativo ou de meta-análise. Desta forma, comentários sobre abundância ou freqüên-cia de táxons baseiam-se nas informações citadas nos estudos consultados. Os casos de sinonímias de gêneros e espécies foram avaliados, assim como a equivalência de morfotipos citados nos estudos consultados. Os morfotipos de Chironomidae, inclusive de indivíduos de material adicional, foram identificados por um único pesquisador (E. C. S. Floss). Assim, quando um mesmo nome de gênero é seguido por designações diferentes (e.g., sp. 1 e sp. A), estes tratam-se, certamente, de táxons distintos, e seguem procedimento explicado em Floss et al. (2012). Da mesma forma, classificações indeterminadas (e.g., Gen. et sp. A, Gen. B, Gênero M etc.), por também terem sido identificadas por um único autor especialista, são considerados táxons distintos e contabilizados na estimativa de riqueza da área de estudo. Apenas dados de amostragens conduzidas entre os anos de 1998 e 2010, no curso médio da bacia do rio Jacuí e nos cursos superior (rio Toropi) e médio-inferior da bacia do rio Ibicuí (Fig. 1), foram utilizados.

3 Macroinvertebrados Aquáticos

Ao todo, 355 táxons, identificados, principalmente, até gênero, ocorrem nos rios e riachos das bacias do

H

Page 3: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

623 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Jacuí e do Ibicuí. Algumas informações sobre os gru-pos mais estudados, como moluscos e certas ordens de insetos são apresentadas a seguir. A lista completa dos táxons encontrados é apresentada na Tabela 1, ao final do trabalho.

3.1 Mollusca

O primeiro inventário sobre moluscos límnicos nos rios da Encosta do Planalto foi feito por Simões (2002) na bacia do rio Jacuí. Este estudo foi conduzido de ju-nho a outubro de 2000 e 2001, e registrou a ocorrência de nove táxons de gastrópodes e seis de bivalves. Os gastrópodes foram mais diversos do que os bivalves, refletindo as condições de rios de áreas de encosta (Sá et al. 2013). Mais tarde, em um inventário feito na re-gião da Quarta Colônia de Imigração Italiana (Kotzian et al. 2002), 22 táxons foram registrados. No entanto, tal estudo não informou quais deles foram encontra-dos, exclusivamente, em rios e riachos e quais foram registrados em açudes e lagos apenas. Os táxons mais comuns no curso médio da bacia do rio Jacuí foram Potamolithus sp., Potamolithus catharinae Pilsbry, 1911 e

Chilina parva Martens, 1868, que ocorreram com muita frequência e altas densidades (Simões 2002). Corbicula fluminea (Müller, 1774), uma espécie invasora, típica de rios com fundo arenosos (Santos et al. 2012) foi o bivalve mais abundante, ocorrendo principalmente nos rios de maior ordem (Simões 2002).

Na bacia do rio Ibicuí, o primeiro inventário foi reali-zado por Indrusiak (1983), em um importante contribuinte do Ibicuí, o rio Ibicuí Mirim. Sua bacia está localizada nas cercanias do sopé da Encosta do Planalto, ocupan-do a Depressão Central, uma área de baixa altitude. Neste estudo, 31 táxons foram registrados, incluindo unionóides raros como Mycetopoda legumen (Martens, 1888), Leila blainvilliana (Lea, 1834) e Fossula fossiculifera d’Orbigny, 1835. Mais tarde, Sá et al. (2013) fizeram um inventário na bacia do rio Toropi, outro importante tributário do Ibicuí, localizado na Encosta do Planalto. Neste estudo, 18 táxons foram registrados. Como no Jacuí, os gastrópodes também foram mais diversos que os bivalves, predominando P. catharinae e Uncancylus concentricus (d’Orbigny, 1835). Entre os bivalves, C. fluminea e Pisidium sterkianum Pilsbry, 1897 foram mais abundantes. Posteriormente, Martello (2013) e Martello

Figura 1. Localização das bacias dos rios Jacuí e Ibicuí, alvo do estudo, RS, Brasil.

Page 4: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 624

et al. (2014) realizaram estudos mais amplos, incluindo coletas em alguns riachos de encosta no curso médio do Ibicuí, assinalando 32 táxons. Santin (2014) revisou os Unionoida da região hidrográfica do Ibicuí, e encontrou três espécies, Anodontites patagonicus (Lamarck, 1819), Castalia ambigua inflata d’Orbigny, 1835 e Monocondylaea corrientesensis Orbigny, 1834 em áreas de encosta. Os dados desses trabalhos mostraram que nos rios da bacia do Ibicuí que percorrem a Encosta do Planalto, ocorre um total de 53 táxons. As mais frequentes, ou seja, bem distribuídas na região e abundantes, são U. concentricus, P. catharinae, Anisancylus obliquus (Broderip & Sowerby, 1832), Eupera klappenbachi Mansur e Veitenheimer-Men-des, 1975 e P. sterkianum.

Ao todo, 26 gêneros e 59 espécies de moluscos foram registrados para os rios da Encosta do Planalto, na região central do Rio Grande do Sul. Desta forma, esta região possui uma das malacofaunas mais diversas no país, uma vez que o estado detém um quarto (95 espécies nativas) da malacofauna brasileira (Simone 2006). Além disso, alguns táxons são importantes por representarem espécies: i) ameaçadas de extinção, como L. blainvilliana, Anodontites iheringi (Clessin, 1882), Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819), F. fossiculifera, Monocondylaea paraguayana d’Orbigny, 1835, Diplodon martensi (Ihering, 1893) e M. legumen, ii) vetoras de doenças, como Biomphalaria tena-gophila (d’Orbigny, 1835), Drepanotrema depressissimum (Moricand, 1839), Drepanotrema kermatoides (d’Orbigny, 1835) e Lymnaea columella (Say, 1817), e iii) invasoras ou exóticas como C. fluminea (Mansur et al. 2003; Hahn et al. 2007; Santos et al. 2012). Adicionalmente, muitas das espécies encontradas são abundantes entre os macroin-vertebrados ou importante item alimentar de outros animais (Hepp 2005; Fagundes et al. 2008; Britto 2013).

3.2 Insecta

Ephemeroptera

Na bacia do rio Jacuí, o primeiro estudo feito na região foi o de Siegloch et al. (2008). Cinco famílias e 18 gêneros foram assinalados, e as famílias mais diversas foram Leptohyphidae e Baetidae. Mais tarde, Salvar-rey et al. (2010) assinalaram mais dois gêneros para os riachos da região, perfazendo um total de 20 para esta bacia. Os mais frequentes e/ou abundantes, conforme os autores, foram Americabaetis (Kluge, 1992), Baetodes (Needham & Murphy, 1924) e Traverhyphes (Molineri, 2001). O efemeróptero Americabaetis possui uma ampla distribuição no Brasil e pode ser encontrado em vários tipos de habitats, desde locais com presença de vegeta-ção ripária (Dominguez et al. 2006) e aquática (Goulart & Callisto 2005), até locais impactados (Siegloch et al. 2008). Os indivíduos do gênero Baetodes são encontrados em locais bem oxigenados e associados a pedras. Assim, apresenta-se como indicadora ecológica de ambientes com elevada integridade (Domínguez & Fernandez

2009). Os indivíduos de Traverhyphes são encontrados em substrato composto por pedras, coberto pela macrófita incrustante Podostemum A. Michaux, 1803 (Podostema-ceae) (Siegloch et al. 2008).

Na bacia do rio Ibicuí, Salvarrey (2010) registou qua-tro famílias e 12 gêneros em dois riachos. Braun (2014) assinalou mais 12 gêneros, na bacia do rio Toropi, que ocupa essencialmente a região de encosta, elevando para 24 o número de ocorrências, na bacia do Ibicuí. As famílias e os gêneros mais diversos e frequentes são os mesmos da bacia do Jacuí.

Ao todo, 29 gêneros de efemerópteros são registrados para os rios de encosta da região central do RS.

Plecoptera

Em um riacho da bacia do rio Jacuí, o Vacacaí Mirim, Salvarrey (2010) registrou duas famílias, Gripopterygi-dade e Perlidae, representadas por quatro gêneros. Esse autor também registrou essas mesmas duas famílias e cinco gêneros em riachos do Ibicuí. Braun (2014) registrou mais um gênero para esta bacia, elevando para sete o número de gêneros no Ibicuí.

Dessa forma, ao todo, oito gêneros ocorrem nos rios de encosta da região central do RS. Destes, o mais fre-quente ou mais abundante na região, conforme os autores supra citados, é Paragripopteryx Enderlein, 1909. Este gênero é característico de ambientes com águas claras, bem oxigenadas e elevada correnteza (Bispo et al. 2002).

Odonata

Pires et al. (2013) compilaram os dados de ocorrência de larvas de Odonata em riachos tributários da bacia do rio Jacuí nas fases pré e pós-enchimento da UHE Dona Francisca (2000-2002) e anos depois (2008-2009). Oito famílias e 25 gêneros foram assinalados para a bacia. Os gêneros mais representativos foram Argia Rambur, 1842 (Coenagrionidae), Hetaerina Hagen, 1853 (Calopterygidae) e Navicordulia Machado e Costa, 1995 (Corduliidae). As altas frequência e abundância dos três gêneros supra-citados na região foram favorecidas pelos seus hábitos. Os indivíduos destes gêneros apresentam hábitos rep-tantes e agarradores (Carvalho & Nessimian 1998), os quais permitem sua movimentação junto ao substrato pedregoso e a fixação nas macrófitas, respectivamente.

Figueiredo et al. (2013), trabalharam também com larvas, porém em uma área que cobria os cursos superior e médio-inferior da bacia do rio Ibicuí. Neste estudo, sete famílias e 34 gêneros foram registrados para a bacia. Entretanto, a composição dos gêneros mais frequentes diferiu entre os cursos. No curso superior (bacia do rio Toropi), os gêneros mais frequentes foram Progomphus Selys, 1854 (Gomphidae) e Argia. No curso médio-in-ferior (leito principal do Ibicuí e tributários), Progom-phus Hetaerina e Navicordulia foram mais frequentes, assim como todos os gêneros pertencentes à família

Page 5: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

625 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Gomphidae. Características do substrato (tipicamente pedregoso no superior, e predominantemente arenoso no médio-inferior) contribuíram de maneira decisiva para este resultado. A frequência de Argia no curso superior se explica conforme explicitado no parágrafo anterior, assim como as de Hetaerina e Navicordulia no médio-inferior, pois seu hábito reptante também permite uma boa adaptação a áreas deposicionais (arenosas) (Carvalho & Nessimian, 1998). A maior ocorrência de Gomphidae neste curso arenoso se explica pelo hábito fossador da maioria dos seus indivíduos (Carvalho & Nessimian 1998). Progomphus, que foi frequente no curso superior, também pode ser encontrado em áreas pedregosas (Assis et al. 2004), pois não apresenta tubo respiratório alongado, o que não o obriga a enterrar-se.

Ao todo, 41 gêneros ocorrem nos rios e riachos da Encosta do Planalto na região central do RS. Este con-junto contabiliza aproximadamente um terço do total de gêneros registrados para o Brasil (Souza et al. 2007), ressaltando a importância desta área para contribuição da diversidade da ordem. Como visto, fatores relacionados ao substrato dos ecossistemas lóticos estão intimamente relacionados com a diversidade destas comunidades e de seus gêneros dominantes.

Heteroptera (Naucoridae)

Poucos Heteroptera são típicos de rios e riachos de encosta, como os da família Naucoridae. Estes insetos foram registrados, até o momento, no curso médio do rio Jacui, no qual duas espécies foram encontradas, Ambrysus teutonius La Rivers, 1951 e Cryphocricos vianai De Carlo, 1951, as quais foram abundantes e bem distribuídas (Neri et al. 2005). Os Naucoridae são mais bem adaptados à vida em águas correntes (Nieser & Melo 1997), e segundo Baptista et al. (1998), os Cryphocricinae (Cryphocricos Signoret, 1850) são importantes representantes da fauna associada à fundos pedregosos.

Coleoptera (Elmidae e Psephenidae)

Poucos estudos no RS fornecem dados sobre a diver-sidade de gêneros das famílias de Coleoptera em rios da região central. Salvarrey (2010) registrou cinco gêneros de Elmidae no rio Vacacaí-Mirim, tributário bacia do rio Jacuí. Mais tarde, em estudo foi realizado por Braun et al. (2014), no curso médio da bacia do rio Jacuí, sete gêneros de Elmidae foram registrados. O gênero mais abundante foi Neoelmis Musgrave, 1935. Os indivíduos deste gênero possuem preferência por locais com forte correnteza e substrato pedregoso (Passos et al. 2003). Ao todo, sete gêneros desta família ocorreram na bacia.

Para a bacia do rio Ibicuí, na Encosta do Planalto, Salvarrey (2010) registrou dois gêneros de Elmidae nos rios Toropi e Ibicuí Mirim. Braun (2014) registrou um gênero de Psephenidae, Psephenus Hinton, 1936, e mais oito gêneros de Elmidae. Como na bacia do rio Jacuí,

Neoelmis foi o gênero mais abundante.Ao todo, 12 gêneros de Elmidae e um gênero de

Psephenidae ocorrem nos rios de encosta da região central do RS.

Trichoptera

Na bacia do rio Jacuí, Spies et al. (2006) registraram no curso médio do rio, a ocorrência de 25 gêneros e nove famílias de Trichoptera, sendo Smicridea McLachlan, 1871 o gênero mais abundante. Indivíduos de Smicridea são encontrados em locais com substrato pedregoso e grande velocidade da corrente (Spies & Froehlich 2009).

Braun (2014) realizou um estudo na bacia do rio Ibi-cuí, no tributário Toropi, encontrando 18 gêneros e dez famílias. Smicridea também foi o gênero mais abundante na área estudada, seguido de Itauara Müller, 1888, os indivíduos deste gênero vivem sob pedras de riachos com água corrente e possuem hábito alimentar raspador (Merritt & Cummins 1996).

Ao todo, 31 gêneros de tricópteros ocorrem nos rios de encosta da região central do RS.

Diptera (Chironomidae)

Nos rios de encosta da região, Salvarrey (2010) realizou um inventário na bacia do rio Jacuí (rio Vacacaí-Mirim) no qual foram registrados 42 táxons. Posteriormente, em um estudo conduzido no curso médio da bacia do rio Jacuí entre abril 2000 e maio 2002, envolvendo segmentos de 1ª a 7ª ordem, Floss et al. (2012) registraram 97 táxons. Em estudo sobre a distribuição temporal dos Chironomidae desta mesma região, realizado com dados das quatro estações do ano (agosto e novembro/2001, e fevereiro e maio/2002), mas com um menor número de locais de coleta (Floss et al. 2013), 68 táxons foram encontrados. Todos haviam sido, previamente, citados em Floss et al. (2012). Os morfotipos mais comuns foram Polypedilum (Polypedilum) sp. 1, Polypedilum (Polypedilum) sp. 2, Rhe-otanytarsus sp. 1, Rheotanytarsus sp. 2, Cricotopus sp. 1 e Cricotopus sp. 2. Todos ocorrem com ampla distribuição e altas densidades em ambientes lóticos (Trivinho-S-trixino 2011). Polypedilum sp. e Rheotanytarsus sp. são indicadores de habitats de corredeiras, caracterizados por substrato grosso e fluxo turbulento (Principe et al. 2008). Além disso, um inventário conduzido em 2011, em riachos de encosta de 1ª a 2ª ordem da bacia do rio Jacuí (dados inéditos) registrou 17 táxons, sendo os mais comuns Ablabesmyia (Karelia), Tanytarsus van der Wulp, 1874 e o morfotipo Endotribelos sp. 1. Esses quiro-nomídeos são típicos de ambientes lênticos e substratos arenosos, sendo tolerantes a certo grau de degradação ambiental, como ausência de mata ciliar (Epler 2001; Salvarrey et al. 2014).

Nos rios de encosta da região, Salvarrey (2010) re-alizou inventários na bacia do rio Ibicuí (rios Toropí e Ibicuí-Mirim), nos quais foram registrados 51 táxons.

Page 6: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 626

Os morfotipos mais comuns foram Polypedilum (Polype-dilum) sp. 1, Polypedilum (Polypedilum) sp. 2, Cricotopus sp. 1 e Cricotopus sp. 2. Esses morfotipos pertencem a gêneros característicos de ambientes lóticos com subs-trato pedregoso e deposição de litter (Sanseverino & Nessimian 2001).

Ao todo, 133 táxons de Chironomidae são registra-dos para os rios de encosta da região central do RS. Desta forma, os rios desta região apresentam uma das comunidades de Chironomidae mais diversa do país. A alta riqueza encontrada pode estar relacionada com a condição de transição de relevo da Encosta do Planal-to. Outro fator que pode ter sido determinante para a alta riqueza registrada é a heterogeneidade ambiental (substrato cascalhoso a arenoso associado à vegetação incrustante aquática), que caracterizou vários locais amostrados. Habitats heterogêneos podem oferecer um grande número de nichos para os invertebrados, como refúgios e condições adequadas para a alimentação, uma vez que diminuem a probabilidade de predação (Principe & Corigliano 2006).

A família Chironomidae é considerada uma das mais importantes integrantes dos ecossistemas aquáticos, devido à riqueza das suas comunidades, alta densidade de certos táxons e amplo espectro ecológico (Sonoda 2005). Larvas, pupas e adultos também integram a cadeia alimentar, servindo de alimento para peixes, anfíbios, aves e, inclusive, outros invertebrados (Paggi 2009). Além disso, alguns táxons são importantes bioindicadores da qualidade ambiental. Os gêneros Chironomus Meigen, 1803, Dicrotendipes Kieffer, 1913, Kiefferulus Goetghe-buer, 1922 e Goeldichironomus Fittkau, 1965, também encontrados na Encosta do Planalto, são típicos de águas em processo de eutrofização (Trivinho-Strixino 2011), indicando alguma interferência humana.

4 Outros macroinvertebrados

Vários outros táxons de macroinvertebrados também foram registrados nos rios da Encosta do Planalto, na região central do RS. Alguns deles, até o momento, foram classificados apenas até família ou em categorias taxo-nômicas mais altas, como os do filo Nematoda e classe Hirudinea (Annelida). Famílias de Platyhelminthes, com as planárias Dugesiidae, e famílias de Oligocha-eta (Annelida), como Alluroididade, Enchytraeidae e Tubificidae, e ainda os dípteros Culicidae e Simuliidae, podem conter espécies bioindicadoras e merecem ser melhor estudadas. Os Tubificidae, por exemplo, estão relacionados a urbanização e com valores elevados de condutividade elétrica (Salvarrey et al. 2014). Já os Simuliidae, definidos como organismos sensíveis à poluição, são relacionados a ambientes com baixo impacto ambiental (Salvarrey et al. 2014) e, também, são típicos de ambientes com correnteza, refletindo as

características dos rios da Encosta do Planalto. Os gêneros Corydalus Latreille, 1802 (Megaloptera) e Aegla Leach, 1820 (Crustacea) são comuns nos rios da área estudada e típicos de áreas com correnteza e mata ripária bem preservada. Contudo, alguns dos gêneros encontrados são acidentais, pois são característicos de ambientes lênticos, como os Heteroptera Buenoa Kirkaldy, 1904 e Trepobates Uhler, 1883 (Neri et al. 2005) e os Coleoptera Tropisternus Solier, 1834 e Berosus Leach, 1817, embora possam ocorrer em rios (Merritt et al. 2008).

5 Conclusões

Os 355 táxons aqui registrados representam uma parte da comunidade de macroinvertebrados que ocorre na região central do RS, uma vez que a Encosta do Planalto estende-se de leste a oeste no estado, com cerca de 450 km de extensão, e muitos rios não foram inventariados. Além disso, grupos importantes e diversos ainda não foram estudados até gênero, categoria em que as formas larvais de vários insetos pode ser identificada, como a dos Simuliidae e de outras famílias. À medida que estes grupos forem sendo melhor estudados, e quando adultos de gêneros com ciclo de vida exclusivamente aquáticos, como os de várias famílias de Oligochaeta e de Coleoptera, a exemplo de Elmidae, forem identi-ficados até o nível de espécie, a riqueza específica de macroinvertebrados na região deverá aumentar, sendo bem maior do que a aqui registrada. Para diversos gru-pos, a riqueza de gêneros (Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e Diptera) ou de espécies (Mollusca) é uma das mais altas registradas em rios do Brasil. Esta alta diversidade deve estar relacionada à heterogeneidade ambiental dos rios e riachos da Encosta do Planalto, e à razões histórico-evolutivas (Floss et al. 2012; Braun 2014a). Em outras palavras, as regiões de encosta do RS devem merecer atenção especial de programas de preservação ambiental, voltados à proteção de rios e/ou da fauna que os habita no estado.

Page 7: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

627 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

– D

iver

sida

de d

e m

acro

inve

rteb

rado

s na

s ba

cias

dos

rio

s Ja

cuí e

Ibi

cuí,

na E

ncos

ta d

o Pl

anal

to R

iogr

ande

nse,

na

regi

ão

cent

ral d

o Ri

o G

rand

e do

Sul

. (Fo

ntes

: 1 –

Sal

varr

ey, 2

010;

2 –

Flo

ss e

t al.

2012

; 3 –

Flo

ss e

t al.

2013

; 4 –

Sim

ões

2002

; 5 –

Pir

es e

t al.

2013

; 6 –

Fig

ueir

edo

et a

l. 20

13; 7

– M

arte

llo 2

013

e M

arte

llo e

t al.

2014

; 8 –

et a

l. 20

13; 9

– S

antin

201

4; 1

0 –

Brau

n 20

14; 1

1 - B

raun

et

al.

2014

; 12

- Sie

gloc

h et

al.

2008

; 13

- Spi

es e

t al.

2006

; 14

- Ner

i et a

l., 2

005;

15

- dad

os a

dici

onai

s; 16

- In

drus

iak

1983

). Ba

cia

Ja

cuí

Ibic

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

TUR

BELL

ARI

A

Dug

esiid

ae

x

NEM

ATO

DA

x

x

x

HIR

UD

INEA

x

x

x

OLI

GO

CH

AET

A

Allu

roid

idae

x

Ench

ytra

eida

e

x

Hap

lota

xida

e

x

Lum

bric

ulid

ae

x

Nai

dida

e D

ero

(Der

o) O

ken,

181

5 x

x

x

H

omoc

haet

a Br

etsc

her,

1896

x

Pr

istin

a Eh

renb

erg,

182

8

x

Sl

avin

a V

ejdo

vsky

, 188

3

x

Tubi

ficid

ae

x

x

GA

STR

OPO

DA

Am

pulla

riid

ae

Aso

lene

sp.

x

A

sole

ne sp

ixii

d’O

rbig

ny, 1

838

x x

Po

mac

ea sp

.

x

Po

mac

ea a

mer

ican

ista

(Ihe

ring

, 191

9)

x

x

Page 8: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 628

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

G

undl

achi

a sp

.

x

H

ebet

ancy

lus m

oric

andi

(d’O

rbig

ny, 1

837)

x x

x

x

U

ncan

cylu

s con

cent

ricu

s (d’

Orb

igny

, 183

5)

x

x

x

x

Chi

linid

ae

Chi

lina

parv

a M

arte

ns, 1

868

x

Coc

hlio

pida

e H

eleo

bia

sp.

x

x

H

eleo

bia

bert

onia

na P

ilsbr

y, 1

911

x x

x

Lym

naei

dae

Lym

naea

sp.

x

x

Ly

mna

ea co

lum

ella

(Say

, 181

7)

x

x

x x

x

Lith

ogly

phid

ae

Pota

mol

ithus

sp.

x

Po

tam

olith

us a

ff. b

usch

i (Fr

auen

feld

, 186

5)

x

Po

tam

olith

us ca

thar

inae

Pils

bry,

191

1

x

x

x

Po

tam

olith

us ri

beir

ensis

Pils

bry,

191

1

x

x x

Phys

idae

A

plex

a m

arm

orat

a (G

uild

ing,

182

8)

x

x

x

x

Plan

orbi

dae

Ant

illor

bis s

p.

x

Bi

omph

alar

ia sp

.

x

x

Bi

omph

alar

ia o

ligoz

a Pa

raen

se, 1

975

x

Bi

omph

alar

ia st

ram

inea

(Dun

ker,

1848

)

x x

Bi

omph

alar

ia te

nago

phila

(d’O

rbig

ny, 1

835)

x x

D

repa

notr

ema

sp.

x

D

repa

notr

ema

depr

essis

sim

um (M

oric

and,

183

9)

x

x

D

repa

notr

ema

kerm

atoi

des(

d’O

rbig

ny, 1

835)

x

x

x

BIV

ALV

IA

Cor

bicu

lidae

C

orbi

cula

flum

inea

(Mül

ler,

1774

)

x

x x

C

orbi

cula

larg

illie

rti (

Phili

ppi,

1844

)

x

Page 9: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

629 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Hyr

iidae

C

asta

lia a

mbi

gua

infla

ta d

’Orb

igny

, 183

5

x

x

C

asta

lia in

flata

d’O

rbig

ny, 1

835

x

C

asta

lia u

ndos

a m

arte

nsi (

Iher

ing,

189

1)

x

D

iplo

don

char

ruan

us (d

’Orb

igny

, 183

5)

x

D

iplo

don

delo

dont

us(L

amar

ck, 1

819)

x

x

x

D

iplo

don

mar

tens

i (Ih

erin

g, 1

893)

x

D

iplo

don

rhua

coic

us (d

’Orb

igny

, 183

5)

x

x

x

D

iplo

don

urug

uaye

nsis

(Lea

, 186

0)

x

Myc

etop

odid

ae

Ano

dont

ites f

elix

(Pils

bry,

189

6)

x

A

nodo

ntite

s ihe

ring

i (C

less

in, 1

882)

x

A

nodo

ntite

s luc

idus

(d’O

rbig

ny, 1

835)

x

A

nodo

ntite

s pat

agon

icus

(Lam

arck

, 181

9)

x

x

A

nodo

ntite

s ten

ebri

cosu

s (Le

a, 1

834)

x x

x x

A

nodo

ntite

s tra

pesia

lis (L

amar

ck, 1

819)

x

x

A

nodo

ntite

s tra

peze

us (S

pix,

182

7)

x

Fo

ssul

a fo

ssic

ulife

ra d

’Orb

igny

, 183

5

x

Le

ila b

lain

villi

ana

(Lea

, 183

4)

x

M

ycet

opod

a sp

.

x

M

ycet

opod

a leg

umen

(Mar

tens

, 188

8)

x

M

onoc

ondy

laea

corr

ient

esen

sis d

'Orb

igny

, 183

4

x

x

M

onoc

ondy

laea

par

agua

yana

d’O

rbig

ny, 1

835

x

Eu

pera

sp.

x

Pisi

diid

ae

Eupe

ra el

liptic

a Itu

arte

& M

ansu

r, 19

93

x

x

Page 10: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 630

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Eu

pera

kla

ppen

bach

i Man

sur &

Vei

tenh

eim

er, 1

975

x

x x

x

M

uscu

lium

arg

entin

um(d

’Orb

igny

, 183

5)

x

Pi

sidiu

m sp

.

x

x

Pi

sidiu

m d

orbi

gnyi

Cle

ssin

, 187

9

x

Pi

sidiu

m p

unct

iferu

m (G

uppy

, 186

7)

x

x

x

Pi

sidiu

m st

erki

anum

Pils

bry,

189

7

x x

x

Sp

haer

ium

sp.

x

EPH

EMER

OPT

ERA

Baet

idae

A

mer

icab

aetis

sp.

Klu

ge, 1

992

x

x

x

x

A

poba

etis

Day

, 195

5 x

x

Ba

etod

es N

eedh

am &

Mur

phy,

192

4 x

x x

C

aelib

aetis

Eat

on, 1

881

x

C

amelo

baet

idiu

s Dem

oulin

, 196

6 x

x

x x

x

C

loeo

des T

rave

r, 19

38

x

x

x

Pa

racl

oeod

es D

ay, 1

955

x

x

x

x

Cae

nida

e C

aeni

s Ste

phen

s, 18

35

x

x

x

Lept

ohyp

hida

e H

aplo

hyph

es M

olin

eri,

2001

x

Le

ptoh

yphe

s Eat

on, 1

882

x

x

Le

ptoh

ypho

des U

lmer

, 192

0

x

x

Tr

aver

hyph

es M

olin

eri,

2001

x

x x

Tr

icor

ytho

psis

Tra

ver,

1958

x

x x

x

Tr

icor

ytho

des U

lmer

, 192

0 x

x x

x

Lept

ophl

ebiid

ae

Ask

ola

Pete

rs, 1

969

x

A

topo

phle

bia

Flow

ers,

198

0

x

Page 11: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

631 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Fa

rrod

es P

eter

s, 1

971

x

x

x

H

agen

ulop

sis s

p.

x

x

M

assa

rtell

a Le

stag

e, 1

930

x

x

M

icro

phle

bia

Sava

ge &

Pet

ers,

198

3

x

M

iroc

ulis

sp.

x

N

eedh

amell

a (D

omín

guez

& F

low

ers,

198

9)

x

Th

raul

odes

Ulm

er, 1

920

x

x

U

lmer

itoid

es T

rave

r, 19

56

x

U

lmer

itus T

rave

r, 19

56

x

Poly

mita

rcyd

ae

Ast

heno

pus E

aton

, 187

1

x

C

amps

urus

Eat

on, 1

868

x

PLEC

OPT

ERA

Gri

popt

eryg

idae

G

ripo

pter

yx P

icte

t, 18

41

x

x

x

Pa

ragr

ipop

tery

x En

derl

ein,

190

9 x

x

x

Tu

pipe

rla F

roeh

lich,

196

9 x

x

x

Perl

idae

A

nacr

oneu

ria

Kla

pále

k, 1

909

x

x

x

K

empn

yia

Kla

pále

k, 1

914

x

M

acro

gyno

plax

End

erle

in, 1

909

x

OD

ON

ATA

Cal

opte

rygi

dae

Het

aerin

a H

agen

, 185

3

x

x

x x

M

nesa

rete

Cow

ley,

193

4

x

Coe

nagr

ioni

dae

Aca

ntha

grio

n Se

lys,

1876

x

x

A

rgia

Ram

bur,

1842

x

x

x

x x

H

omeo

ura

Ken

nedy

, 192

0

x

Page 12: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 632

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Is

chnu

ra C

harp

entie

r, 18

40

x

x

O

xyag

rion

Sel

ys, 1

876

x

x

Te

lagr

ion

Sely

s, 1

876

x

Te

leba

sis S

elys

, 186

5

x

Meg

apod

agri

onid

ae

Het

erag

rion

Sely

s, 1

862

x

x

O

xyst

igm

a Se

lys,

186

2

x

Prot

oneu

rida

e Ep

iple

oneu

ra W

illia

mso

n, 1

915

x

Pe

rist

icta

Hag

en, 1

860

x

Aes

hnid

ae

Cas

tora

esch

na C

alve

rt, 1

952

x

C

oryp

haes

chna

Will

iam

son,

190

3

x

R

emar

tinia

Nav

ás, 1

911

x

R

hion

aesc

hna

Förs

ter,

1909

x

Cor

dulii

dae

Nav

icor

dulia

Mac

hado

e C

osta

, 199

5

x

x

Gom

phid

ae

Agr

iogo

mph

us S

elys

, 186

9

x

A

phyl

la S

elys

, 185

4

x

A

rcha

eogo

mph

us W

illia

mso

n, 1

919

x

x

C

acoi

des C

owle

y, 1

934

x

D

esm

ogom

phus

Will

iam

son,

192

0

x

x

Ph

yllo

cycl

a C

alve

rt, 1

948

x

x

Pr

ogom

phus

sp.

x x

x

x

Ti

biog

omph

us B

elle

, 199

2

x

x

Libe

llulid

ae

Brec

hmor

hoga

Kir

by 1

894

x x

x

D

asyt

hem

is K

arsc

h 18

89

x

D

ythe

mis

Hag

en, 1

861

x

Page 13: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

633 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

El

asm

othe

mis

Wes

tfall,

198

8

x

x

Er

ythe

mis

Hag

en, 1

861

x

Er

ythr

odip

lax

Brau

er, 1

868

x

x

G

ynot

hem

is C

alve

rt in

Ris

, 190

9

x

Id

iata

phe C

owle

y, 1

934

x

M

icra

thyr

ia K

irby

, 188

9

x

O

ligoc

lada

Kar

sch,

189

0

x

O

rthe

mis

Hag

en, 1

861

x

x

Pa

ntal

a H

agen

, 186

1

x

Pe

rith

emis

Hag

en, 1

861

x

x

x

Ta

urip

hila

Kir

by, 1

889

x

Tr

amea

Hag

en, 1

861

x

x

HET

ERO

PTER

A

Ger

rida

e Tr

epob

ates

sp.

x

Nau

cori

dae

Am

brys

us te

uton

ius L

a R

iver

s, 1

951

x

C

ryph

ocri

cos v

iana

i De

Car

lo 1

951

x

Not

onec

tidae

Bu

enoa

sp.

Vel

lidae

R

hago

velia

sp.

x

x

CO

LEO

PTER

A

Hyd

roph

ilida

e Be

rosu

s sp.

x

A

ustr

olim

nius

(Car

ter &

Zec

k, 1

929)

x

x

Elm

idae

C

yllo

epus

Eri

ckso

n, 1

847

x

H

eter

elm

is Sh

arp,

188

2 x

x

x

x

H

exac

yllo

epus

Hin

ton,

194

0 x

x

x

x

Page 14: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 634

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

M

acre

lmis

Mot

schu

lsky

, 185

9

x

x

M

icro

cyllo

epus

Hin

ton,

193

5 x

x

N

eoel

mis

Mus

grav

e, 1

935

x

x

x

x

Ph

anoc

erus

Sha

rp, 1

882

x

St

egoe

lmis

(Hin

ton,

193

9)

x

x

X

enel

mis

Hin

ton,

193

6

x

G

êner

o M

x

Psep

heni

dae

Psep

henu

s Hin

ton,

193

6 x

x

x

Cur

culio

nida

e

x

Hal

iplid

ae

Hal

iplu

s sp.

x

Not

erid

ae

Hyd

roca

nthu

s sp.

x

Tr

opis

tern

us s

p.

x

TRIC

HO

PTER

A

Cal

amoc

erat

idae

Ph

yllo

icus

Mül

ler,

1880

x

Ecno

mid

ae

Aus

trot

inod

es S

chm

id, 1

955

x

Glo

ssos

omat

idae

Ita

ura

Mül

ler,

1888

x

x

M

exitr

ichi

a M

osel

y, 1

937

x

Pr

otop

tila

Bank

s, 19

04

x

x

Hel

icop

sych

idae

H

elic

opsic

he S

iebo

ld, 1

856

x

x

Hyd

robi

osid

ae

Ato

psyc

he B

anks

, 190

5 x

x

Hyd

rops

ychi

dae

Blep

haro

pus K

olen

ati,

1859

x

Le

pton

ema

Gué

rin,

184

3

x

M

acro

nem

a Pi

ctet

, 183

6 x

x

Sy

noes

trop

sis U

lmer

, 190

5

x

Page 15: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

635 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Sm

icrid

ea M

cLac

hlan

, 187

1 x

x

x

x

x

Hyd

ropt

ilida

e A

btri

chia

Mos

ely,

193

9

x

C

elae

notr

ichi

a M

osel

y, 1

934

x

C

erat

otric

hia

Flin

t, 19

92

x

H

ydro

ptila

Dal

man

, 181

9

x

x

Le

ucot

rich

ia M

osel

y, 1

934

x

x

x

Le

ucot

rich

ini

x

M

etri

chia

Ros

s, 1

938

x

x

N

eotr

ichi

a M

orto

n, 1

905

x

x

O

chro

tric

hia

Mos

ely,

193

4

x

O

xyet

hira

Eat

on, 1

873

x

x

Lept

ocer

idae

G

rum

iche

lla M

ülle

r, 18

79

x

N

ecto

psyc

he s

p. M

ülle

r, 18

79

x

x

x

Tr

iple

ctid

es K

olen

ati,

1859

x

Odo

ntoc

erid

ae

Mar

ilia

Mül

ler,

1880

x

x

Philo

pota

mid

ae

Chi

mar

ra S

teph

ens,

182

9

x

x

x

Poly

cent

ropo

dida

e C

yrne

llus B

anks

, 191

3

x

x

x

C

erno

tina

Ros

s, 1

938

x

Po

lypl

ectr

opus

Cur

tis, 1

835

x

DIP

TER

A

Cer

atop

ogon

idae

x

x

x

Cha

obor

idae

x

Chi

rono

mid

ae

Aed

okrit

us R

obac

k, 1

958

x

x

A

xaru

s Rob

ack,

198

0

x

Page 16: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 636

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Be

ardi

us s

p.

x

Be

ardi

us s

p. 1

x x

x

Be

ardi

us s

p. 3

x

C

alad

omyi

a sp

. A

x

C

alad

omyi

a fri

eder

i Tri

vinh

o-St

rixi

no &

Str

ixin

o, 2

000

x

x

C

alad

omyi

a or

toni

Säw

edal

, 198

1 x

x x

x

C

alad

omyi

a sp

. x

x

x

x

C

f. D

icro

tend

ipes

x x

C

f. Pe

lom

us

x

x

C

hiro

nom

ini G

êner

o 1

x

C

hiro

nom

ini G

êner

o 2

x

C

hiro

nom

ini G

êner

o 3

x

C

hiro

nom

ini G

en. D

x

C

hiro

nom

us M

eige

n, 1

803

x

C

hiro

nom

us g

r. de

coru

s Joh

anns

en, 1

905

x x

x

x

C

hiro

nom

us g

r. rip

ariu

s (D

owne

e C

aspa

ry 1

973)

x

x

x

C

hiro

nom

us g

r. sa

linar

ius K

ieffe

r, 19

15

x

C

lado

pelm

a K

ieffe

r, 19

21

x

x

C

rypt

ochi

rono

mus

Kie

ffer,

1918

x

x

x

D

icro

tend

ipes

Kie

ffer,

1913

x

D

icro

tend

ipes

sp.

1

x

x

D

icro

tend

ipes

sp.

2

x x

x

D

icro

tend

ipes

sp.

3

x x

x

En

dotr

ibelo

s Gro

dhau

s, 1

987

x

x

x

Page 17: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

637 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

En

dotr

ibelo

s cf.

hesp

elliu

m S

uble

tte, 1

960

x

x

Fi

ssim

entu

m C

rans

ton

& N

olte

, 199

6 x

x

G

oeld

ichi

rono

mus

sp.

x

G

oeld

ichi

rono

mus

gr.

pict

us R

eiss

, 197

4 x

x x

G

oeld

ichi

rono

mus

hol

opra

sinus

(Goe

ldi,

1905

) x

x

G

oeld

ichi

rono

mus

serr

atus

Rei

ss, 1

974

x

G

oeld

ichi

rono

mus

xib

oren

a R

eiss

, 197

4

x

H

arni

schi

a (?

) Kie

ffer,

1921

x x

H

arni

schi

a (?

) sp.

2

x

H

arni

schi

a (?

) sp.

3

x

K

ieffe

rulu

s (?)

Goe

tghe

buer

, 192

2 x

x

La

uter

born

iella

Thi

enem

ann

& B

ause

, 191

3

x x

M

anoa

Fitt

kau,

196

3

x x

N

iloth

aum

a sp

. 1

x

x

N

iloth

aum

a sp

. 2 (?

)

x x

N

imbo

cera

sp.

3

x

x

O

ukur

iella

Epl

er, 1

986

x

x

Pa

rach

irono

mus

sp. 1

x

x x

x

Pa

rach

irono

mus

sp. 2

x x

x

Pa

rach

irono

mus

sp. 3

x x

Pa

rala

uter

born

iella

Len

z, 1

921

x

x

x

Pa

rata

nyta

rsus

Thi

enem

ann

& B

ause

, 191

3

x

Pa

rate

ndip

es K

ieffe

r, 19

11

x x

x

Ph

aeno

spse

ctra

Kie

ffer,

1921

x x

x

x

Page 18: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 638

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Po

lype

dilu

m K

ieffe

r, 19

12

x

Po

lype

dilu

m (A

sheu

m) T

rivi

nho-

Stri

xino

& S

trix

ino,

1995

x x

x

Po

lype

dilu

m fa

llax

(Joha

nnse

n, 1

905)

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

p. A

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

p. B

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

p. 1

x

x x

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

p. 2

x

x x

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

p. 3

x

Po

lype

dilu

m (P

olyp

edilu

m) s

pp.

x

Po

lype

dilu

m (T

ripod

ura)

Tow

nes,

194

5

x x

x

Ps

eudo

chir

onom

ini

x

Ps

eudo

chir

onom

ini G

êner

o 1

x

x

Ps

eudo

chir

onom

ini s

p. A

x

Ps

eudo

chiro

nom

us?

Mal

loch

, 191

5 x

x x

x

x

R

heot

anyt

arsu

s sp.

A

x

R

heot

anyt

arsu

s sp.

1

x x

x

x

R

heot

anyt

arsu

s sp.

2

x

x

x

C

ompl

exo

Sten

ochi

rono

mus

x x

St

enoc

hiro

nom

us K

ieffe

r, 19

19

x

x

x

C

f. St

enoc

hiro

nom

us

x

Ta

nyta

rsin

i Gen

. 1

x

Ta

nyta

rsin

i Gên

ero

A (c

f. R

obac

k, 1

966)

x

Ta

nyta

rsin

i Gên

ero

B x

x

Ta

nyta

rsin

i Gên

ero

C

x

x

x

Page 19: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

639 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Ta

nyta

rsin

i Gên

ero

D

x x

x

Ta

nyta

rsus

van

der

Wul

p, 1

874

x x

x

x

x

Ta

nyta

rsus

sp.

x

Ta

nyta

rsus

rhab

dom

antis

Tri

vinh

o-St

rixi

no &

Str

ixin

o, 1

991

x

x

x

Tr

ibelu

s sp.

2

x

C

ompl

exo

Xen

ochi

rono

mus

x

X

esto

chiro

nom

us B

orke

nt, 1

984

x

x

co

mpl

exo

Xes

toch

irono

mus

x

Z

avre

liella

sp.

1

x

x

Z

avre

liella

sp.

2

x

x

A

blab

esm

yia

(Kar

elia)

x

x x

x

x

D

jalm

abat

ista

sp. 2

x

x

D

jalm

abat

ista

pul

cher

Fitt

kau,

1968

x

Fi

ttkau

imyi

a K

arun

akar

an, 1

969

x

G

en e

t sp.

inde

t. A

x

La

brun

dini

a Fi

ttkau

, 196

2

x x

La

rsia

Fitt

kau,

196

2 x

x

x

x

M

onop

elop

ia F

ittka

u, 1

962

x

Pe

ntan

eura

Phi

lippi

, 186

5 x

x x

x

C

f. Pe

ntan

eura

Joha

nnse

n, 1

938

x

Pr

ocla

dius

Sku

se, 1

889

x

Pr

ocla

dius

(?) s

p. 2

x

Ta

nypu

s pun

ctip

enni

s Mei

gen,

180

3

x

Th

iene

man

nim

yia

(gr.)

Fitt

kau,

196

2

x

Page 20: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 640

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Th

iene

man

nim

yia

(gr.)

sp.

1

x x

Th

inem

anni

myi

a (?

) sp.

2

x

x

Z

avre

limyi

a Fi

ttkau

, 196

2

x

A

ntill

ocla

dius

Sae

ther

, 198

1 x

x

C

ardi

ocla

dius

(?) K

ieffe

r, 19

12

x x

x

C

oryn

oneu

ra W

inne

rtz,

184

6

x

C

oryn

oneu

ra s

p. 1

x

x x

x

C

oryn

oneu

ra s

p. 2

x

x x

x

C

rico

topu

s van

der

Wul

p, 1

874

x

x

C

rico

topu

s sp.

1

x x

x

x

x

C

rico

topu

s sp.

2

x x

x

x

C

rico

topu

s sp.

3

x

C

rico

topu

s sp.

x

C

rico

topu

s spp

.

x

G

en e

t sp.

inde

t A

x

G

en e

t sp.

inde

t B

x

x

Lo

pesc

ladi

us O

livei

ra, 1

967

x x

x

x

M

etri

ocne

mus

van

der

Wul

p, 1

874

x

N

anoc

ladi

us K

ieffe

r, 19

13

x x

x

x

x

O

ncon

eura

sp.

x x

C

f. O

rtho

clad

ius v

an d

er W

ulp,

187

4

x

O

rtho

clad

iini G

êner

o 1

x

Pa

racl

adiu

s Hir

veno

ja, 1

973

x x

x

x

Pa

racl

adiu

s aff.

sp.

A

x

Page 21: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

641 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Pa

ram

etrio

cnem

us G

oteg

hebu

er, 1

932

x x

x

pr

óx. C

ricot

opus

x

x

pr

óx. N

anoc

ladi

us

x

R

heoc

rico

topu

s Thi

enem

ann

& H

arni

sh, 1

932

x x

Th

iene

man

niell

a sp

. 1

x

x

x

Th

iene

man

niie

lla s

p. 2

x x

x

Th

iene

man

niie

lla s

p. 3

x

x x

Th

iene

man

niell

a (?

) Kie

ffer,

1911

x

Th

iene

man

niell

a sp

.

x

G

en e

t sp.

inde

t. A

G

en e

t sp.

inde

t. B

x

x

Cul

icid

ae

x

Psyc

hodi

dae

x

x

Scio

myz

idae

x

Sim

uliid

ae

x

x

x

Taba

nida

e

x

Tipu

lidae

x

MEG

ALO

PTER

A

Cor

ydal

idae

C

oryd

alus

sp.

x

LEPI

DO

PTER

A

Pyra

lidae

N

ymph

ulin

ae

x

DEC

APO

DA

Para

stac

idae

Pa

rast

acus

bra

silie

nsis

(von

Mar

tens

, 186

9)

x

Pa

rast

acus

pili

man

us (v

on M

arte

ns, 1

869)

x

Page 22: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 642

Tabe

la 1

. Con

tinua

ção

Baci

a

Jacu

í Ib

icuí

Art

igo

1

2 3

4 5

15

14

13

11

12

10

6 5

7 8

7 9

16

CLA

SSE

OU

OR

DEM

Fam

ília

Táxo

ns

Aeg

lidae

A

egla

long

iros

tri B

ond-

Buck

up &

Buc

kup,

199

4 x

A

egla

pla

tens

is S

chm

itt, 1

942

x

Tric

odac

tylid

ae

Tric

odac

tylu

s pan

oplu

s (vo

n M

arte

ns, 1

869)

x

Page 23: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

643 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

Referências

ASSIS, J. C. F.; CARVALHO, A. L.; NESSIMIAN, J. L. Composição e preferência por microhábitat de imaturos de odonata (Insecta) em um trecho de baixada do Rio Ubatiba, Maricá-RJ, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, Curitiba, v. 48, p. 273- 282, 2004.

BAPTISTA, D. F. et al. Distribuição de comunidades de insetos aquáticos no gradiente longitudinal de uma bacia fluvial do sudeste brasileiro. In: NESSIMIAN, J. L.; CARVALHO, A. L. (Org.). Ecologia de insetos aquáticos. Séries Oecologia Brasiliensis, v. 5, Rio de Janeiro: PPGE-UFRJ, 1998. p. 191-207.

BESKOW, P. R. A formação da economia arrozeira do Rio Grande do Sul. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 4, n. 2, p. 55-84, 1984.

BISPO, P. C.; FROEHLICH, C. G.; OLIVEIRA, L. G. Stonefly (Plecoptera) fauna of streams in a mountainous area of Central Brazil: abiotic factors and nymph density. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 19, p. 325-334, 2002.

BRAUN, B. M. Efeito de pequenas variações na altitude e na ordem de riachos sobre a estrutura de comunidades de insetos aquáticos. 68 f. (Mestrado em Biodiversidade animal)-Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.

BRAUN, B. M. et al. Diversity and distribution of riffle beetle assemblages (Coleoptera, Elmidae) in montane rivers of Southern Brazil. Biota Neotropica, Campinas, 2014. No prelo.

BRITTO, V. O. Ecologia alimentar do colhereiro (Platalea ajaja) e da garça-branca-grande (Ardea alba) em ambiente límnico e estuarino no Sul do Brasil. 2013. 84f. Dissertação (Mestrado em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais)-Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2013.

CARVALHO, A. L.; NESSIMIAN, J. L. Odonata do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: Habitats e hábitos das larvas. In: NESSIMIAN, J. L.; CARVALHO A. L. (Org.). Ecologia de Insetos Aquáticos. Séries Oecologia Brasiliensis, v. 5, Rio de Janeiro: PPGE-UFRJ, 1998. p. 3-28.

DANTAS et al. Origem das paisagens. In: VIERO, A. C.; SILVA, D. R. A. (Org.). Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CPRM, 2010. p. 35-50.

DOMÍNGUEZ, E. et al. Ephemeroptera of South America. In: ADIS, J.; ARIAS, J. R.; RUEDA-DELGADO, G.; WANTZEN, K. M. (Org.). Aquatic Biodiversity in Latin America (ABLA). v. 2, Sofia-Moscow: Pensoft, 2006. 646 p.

DOMÍNGUEZ, E.; FERNÁNDEZ, H. R. Macroinvertebrados Bentônicos Sudamericanos: Sistemática y Biologia. San Miguel de Tucumán: Fundacion Miguel Lillo, 2009. 654p.

EPLER, J. H. Identification manual for the larval Chironomidae (Diptera) of North and South Carolina. Orlando: Departament of Enviromental and Natural Resources: Division of Water Quality. 2001, 526p.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Secretaria do meio ambiente. Portaria n. 94, de 16 de dezembro de 2008. SEMA, Porto Alegre, 1-5, dez. 2008.

FAGUNDES, C. K.; BEHR, E. R.; KOTZIAN, C. B. Diet of Iheringichthys labrosus (Siluriformes, Pimelodidae) in Ibicuí River, Southern Brazil. Iheringia, Série Zoologia, Porto Alegre, v. 98, p. 1 6, 2008.

FIGUEIREDO, N. S. B. et al. Diversidade de larvas de Odonata (Insecta) da Bacia do Rio Ibicuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 35, n. 2 p. 084-094, 2013.

FLOSS, E. C. S. et al. Diversity of non-biting midge larvae assemblages in the Jacuí River basin, Brazil. Journal of Insect Science, Tucson, v. 12, p. 1-33, 2012.

FLOSS, E. C. S. et al. Spatial and temporal distribution of non-biting midge larvae assemblages in streams in a mountainous region in southern Brazil. Journal of Insect Science, Madison, v. 13, p. 1-27, 2013.

GOULART, M.; CALLISTO, M. Mayfly Diversity in the Brazilian Tropical Headwaters of Serra do Cipó. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 48, n. 6, p. 983-996, nov. 2005.

HAHN, S. D. et al. Moluscos límnicos. In: BECKER, F. G.; RAMOS, R. A.; MOURA L. A. (Org.). Biodiversidade da região da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes, Planície costeira do Rio Grande do Sul. Brasília: MMA/SBF, 2007. cap. 18, p. 252-261.

HEPP, L. U. Fauna de invertebrados aquáticos na Bacia Hidrográfica do Rio Jacutinga, Jacutinga-RS. 2005. 91f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade

Page 24: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

Ciência e Natura, v. 36 Ed. Especial II, p. 621-645 644

animal)-Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2005.

INDRUSIAK, L. F. Inventário da fauna malacológica do rio Ibicuí-Mirim, RS. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 5, p. 127-134, 1983.

ITAQUI, J. Quarta Colônia- Inventários Técnicos- Flora e Fauna. Santa Maria: Condesus Quarta Colônia, 2002, 256 p.

KOTZIAN, C. B. et al. Moluscos. In: J. Itaqui. (Org.). Quarta Colônia - Inventários Técnicos - Flora e Fauna. Santa Maria: Condesus Quarta Colônia, 2002. p. 167-174.

KOVALENKO, K. E. et al. Habitat complexity: approaches and future directions. Hydrobiologia, The Hague, v. 685, p. 1–17, 2012.

MANSUR, M. C. D. et al. Moluscos. In: FONTANA, C. S.; BENCKE, G. A.; REIS, R. A. (Org.). Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. 1 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2003. p. 49-71.

MARCUZZO, S.; PAGEL, S. M.; CHIAPPETTI, M. I. S. A reserva da biosfera da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul: situação atual, ações e perspectivas. São Paulo: Consórcio da Mata Atlântica e Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, São Paulo. 1998, 60 p.

MARTELLO, A. R. Distribuição espacial de fidelidade quantitativa de associações vivas x mortas de moluscos na Bacia do Rio Ibicuí, Brasil. 2013. 85f. Tese (Doutorado em Biodiversidade animal)- Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013.

MARTELLO, A. R.; HEPP, L. U.; KOTZIAN, C. B. Distribution and additive partitioning of diversity in freshwater mollusk communities in Southern Brazilian streams. Revista de Biologia Tropical, v. 62, n. 1, p. 33-44, mar. 2014.

MERRITT, R. W. et al. An Introduction to the Aquatic Insects of North America. Dubuque: Kendall/Hunt, 2008, 862 p.

MERRITT, R. W.; CUMMINS, K. W. An introduction to the aquatic insects of North America. Dubuque: Kendall/Hunt, 1996, 722 p.

MÜLLER, A. C. Hidrelétricas, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Makron, 1995, 412 p.

NERI, D. B.; KOTZIAN, C. B.; SIEGLOCH, A. E. Composição de Heteroptera aquáticos e semi-aquáticos na área de abrangência da U.H.E. Dona Francisca, RS, Brasil: fase de preenchimento. Iheringia, Série Zoologia, Porto Alegre, v. 95, p. 421-429, 2005.

NIESER, N.; MELO, A. L. Os heterópteros aquáticos de Minas Gerais - Guia introdutório com chave de identificação para as espécies de Nepomorpha e Gerromorpha. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997, 177 p.

PAGGI, A. C. Diptera Chironomidae. In: DOMÍNGUEZ, E.; FERNÁNDEZ, H. R. (Org.). Macroinvertebrados bentónicos sudamericanos: Sistemática y biologia. Tucumán: Fundación Miguel Lillo, 2009. p. 383-409.

PASSOS, M. I. S.; NESSIMIAN, J. L; DORVILLÉ, L. F. M. Distribuição espaço-temporal da comunidade de Elmidae (Coleoptera) em um rio na Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v. 509, p. 1-9, 2003.

PIRES, M. M. et al. Diversity of Odonata (Insecta) larvae in streams and farm ponds of a montane region in southern Brazil. Biota Neotropica, Campinas, v. 13, p. 259-267, 2013.

PRINCIPE, R. E.; BOCCOLINI, M. F.; CORIGLIANO, M. C. Structure and spatial-temporal dynamics of Chironomidae fauna (Diptera) in upland and lowland fluvial habitats of the Chocancharava River Basin (Argentina). Hydrobiology, The Hage, v. 93, p. 342-357, 2008.

PRINCIPE R. E.; CORIGLIANO, M. C. Benthic, drifting and marginal macroinvertebrate assemblages in a low river: temporal and spatial variations and size structure. Hydrobiologia, The Hague, v. 553, p 303–317, 2006.

ROBAINA, L. E. S. et al. Compartimentação geomorfológica da bacia hidrográfica do Ibicuí, Rio Grande do Sul, Brasil: Proposta de classificação. Revista Brasileira de Geomorfologia, São Paulo, v. 11, p. 11-23, 2010.

SÁ, R. L. et al. Diversidade de moluscos em riachos de uma região de encosta no extremo sul do Brasil. Biota Neotropica, Campinas, v. 13, n. 3, p. 213-221, 2013.

SALVARREY, A. V. B. Distribuição espacial de macroinvertebrados bentônicos em riachos da região central do Rio Grande do Sul, Brasil. 2010.

Page 25: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta ...

645 ...Kotzian et al.: Macroinvertebrados aquáticos de rios e riachos da Encosta do Planalto

71f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade animal)-Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2010.

SALVARREY, A. V. B. et al. The influence of natural and anthropic environmental variables on the structure and spatial distribution along longitudinal gradient of macroinvertebrate communities in southern Brazilian streams. Journal of Insect Science, Madison, v. 14, article 13, 2014.

SANSEVERINO, A. M.; NESSIMIAN, J. L. Habitats de larvas de Chironomidae (Insecta, Diptera) em riachos de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. Acta Limnologica Brasiliensia, Campinas, v. 13, p. 29-38, 2001.

SANTIN, L. F. Diversidade e distribuição de mexilhões de água doce (Unionoida: Hyriidae, Mycetopodidae) na região hidrográfica da Bacia do Rio Ibicuí, RS, Brasil. 2014. 112f. Monografia de Bacharelado- Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.

SANTOS, S. B. et al. Espécies de moluscos límnicos invasores no Brasil. In: MANSUR, M. C. D.; SANTOS, C. P.; PEREIRA, D.; PAZ, I. C. P.; ZURITA, M. L.; RODRIGUEZ, M. T. M.; NEHRKE, M. V.; BERGONCI, P. E. A. (Org.). Moluscos límnicos invasores no Brasil: biologia, prevenção e controle. Porto Alegre: Redes Editora, 2012. cap 2, p. 25-49.

SIEGLOCH, A. E.; FROEHLICH, C. G.; KOTZIAN, C. B. Composition and diversity of Ephemeroptera (Insecta) nymph communities in the middle section of the Jacuí River and some tributaries, southern Brazil. Iheringia, Série Zoologia, Porto Alegre, v. 98, p. 425-432, 2008.

SIMÕES, R. I. Comunidade de moluscos bentônicos na área de abrangência da Usina Hidrelétrica de Dona Francisca, Rio Jacuí, Rio Grande do Sul, Brasil: fase de pré e pós-enchimento do reservatório. 218f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.

SIMONE, L. R. L. Land and freshwater molluscs of Brazil. São Paulo: EGB/Fapesp. 2006. 390 p.

SONODA, K. C. Relação entre o uso da terra e composição de insetos aquáticos de quatro bacias hidrográficas do estado de São Paulo. 2005. 124p. Tese de Doutorado (Doutorado Ecologia em Ecossistemas)-Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo,