Madeira - Boletim Informativo "Comunidades"

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1 COMUNIDADES Região Autónoma da Madeira Nº 20 | 24 a 30 de Novembro de 2012

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24 a 30 Novembro

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COMUNIDADESRegião Autónoma da Madeira

Nº 20 | 24 a 30 de Novembro de 2012

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Festas de Natal e Fim de Ano com contenção de despesa, mas qualidade garantidaA Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes, Conceição Estudante, apresentou no passado dia 28 de Novembro o programa das Festas de Natal e Fim de Ano 2012/2013.Este ano, segundo a governante, houve uma redução de despesas global na ordem dos 32 por cento, mas houve a preocupação de conciliar esta redução com a «imperiosa necessidade de mantermos a qualidade, a imagem e a dignidade de todos os eventos nos quais estamos presentes ou que são da nossa iniciativa».«Para nós é essencial que, apesar de todos os sacrifícios e de todas as dificuldades que nós tenhamos que saber resolver, e que temos que enfrentar como desafios, a imagem do turismo da Madeira e a imagem da Madeira não saia, de forma alguma, beliscada nem prejudicada», afirmou Conceição Estudante, acrescentando que «a nossa preocupação essencial é manter o nível mínimo indispensável para que aquilo que ganhámos ao longo de muitos anos não se venha a perder por circunstâncias que são conjunturais».O valor global do orçamento deste ano, considerando todos os projetos, é de cerca de dois milhões de euros, enquanto que o ano passado foi de cerca de três milhões. «Temos uma redução global do projeto, do ponto de vista financeiro, em 32 por cento», adiantou a governante, sublinhando que ao nível das iluminações a redução é a de 35 por cento e, no que respeita ao fogo-de-artifício, é de 16 por cento.Este ano, o tema do espectáculo de fogo-de-artifício é “A Festa Madeirense”, sendo que o mesmo terá a duração de oito minutos e contará com 35 postos de lançamento. «Com 35 postos, vai com certeza manter a sua tradição e o seu título de melhor espetáculo pirotécnico do mundo e manter a sua posição no livro do Guiness», disse Conceição Estudante.A Secretária Regional adiantou ainda que a ocupação hoteleira prevista para o Natal situa-se, para já, nos 50 por cento e, para o fim do ano, nos 70 por cento.O programa, que se estende de 1 de dezembro a 6 de janeiro, contempla uma grande diversidade de atividades, quer na cidade do Funchal, quer em pontos estratégicos como o Aeroporto e o Porto do Funchal.

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Pyrofel ganha fim-de-ano

Este ano, o maior cartaz turístico madeirense terá a assinatura do consórcio Pyrofel-Pirotecnia, Lda./HC e Filhos, Lda., empresas sediadas em Marco de Canavezes e em Leiria, respetivamente. Mas, esta não é uma novidade, já que, no ano passado, a mesma empresa teve à sua responsabilidade o réveillon de 2011/2012, assim como o espectáculo pirotécnico do Carnaval 2012 e ainda o Festival do Atlântico 2012.Na sua página da internet, a empresa já exibe, com orgulho, a “vitória”, com uma foto e por cima da mesma, o título “Fogo-de-artifício - Madeira Fim do Ano 2012/2013”. O concurso foi adjudicado a 19 de Novembro, sendo que na passada semana Conceição Estudante, a Secretária Regional com a tutela do Turismo, deu mais pormenores sobre o evento que contou com quatro concorrentes.Marco Costa, o administrador da HC e Filhos, mostrou-se feliz com o resultado do concurso. Diz ainda que todos os concursos a que a empresa concorre são difíceis, mas que, «este, sem dúvida,

é exigente, não apenas pela elaboração mas por todos os critérios que têm de ser tomados em consideração».«Estamos a falar do maior espectáculo do Mundo e o maior que se realiza no nosso país. Só por isso, tem aqui uma agravante e uma responsabilidade em termos de know-how que, só por si, o espectáculo exige. E é nesse sentido que estamos muito satisfeitos por, mais uma vez, o nosso consórcio poder estar presente», prosseguiu.O espectáculo na Madeira foi crescendo ao longo dos anos até que, no ano de 2006, foi reconhecido internacionalmente, pelo Livro de Recordes do Guinness, como “o maior espectáculo de fogo-de-artifício do Mundo”, feito que até hoje não foi suplantado. Ora, este, em seu entender, é um fator motivante para qualquer empresa.«É algo que chega a todos os cantos do mundo. Sem dúvida que, para nós, é muito bom voltar a estar presente», afirmou, prometendo que, em virtude de todos os anos existirem efeitos novos, o fogo contará com surpresas.

«Todos os anos há inovações. Este não será excepção. E nós iremos acompanhar essa evolução», concluiu.De referir ainda que este ano, o caderno de encargos consagra 35 postos de fogo (no ano passado foram 39, dos quais 25 no anfiteatro da cidade do Funchal, oito na orla marítima e seis em embarcações distribuídas pela baía da capital madeirense). O espectáculo que saudou 2012 contou com 19 toneladas de fogo, tendo a duração de oito minutos, subordinado ao tema “Um povo, uma cultura, uma região”.Recorde-se que os espetáculos de fim-de-ano na Madeira e no Porto Santo representaram, no ano passado, um investimento da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes de 736.746 euros sem IVA. Este ano, e segundo conseguimos apurar, o valor de adjudicação será de 618.435 euros, sem IVA, para os dois espetáculos. Isto representa uma redução de 16 por cento, comparativamente ao ano anterior.

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Ptª do Sol candidata à UE nova imagem do concelhoA Câmara Municipal da Ponta do Sol vai apostar, a partir do próximo ano, em projectos na área do Turismo e da Natureza. O objectivo, é, explica o Presidente da autarquia, aceder aos fundos europeus que a União Europeia está a disponibilizar naquelas duas áreas.Rui Marques recorda que a União Europeia está a disponibilizar maioritariamente fundos para as questões ambientais, do turismo, do desenvolvimento sustentável e das energias renováveis. Para trás ficam os fundos estruturais para as obras viárias e edifícios públicos, por exemplo.O Presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol salienta que a maior parte das obras públicas, estradas, edifícios públicos, redes de saneamento básico e eletricidade, estão feitas. E, conforme recorda, não há dinheiro

para novas obras, o fundamental é apostar em sectores como o Turismo e a Natureza, até porque estes continuam a ser apoiados pelos fundos da União Europeia.Ao nível do Turismo, a edilidade vai reunir com as unidades hoteleiras e de restauração do município, tendo em vista apurar as perspetivas também dos turistas, mas com um objectivo maior de concertação de políticas e projectos naquele sector. A Câmara aposta na criação de uma nova imagem promocional para o concelho, bem como ainda na publicação de roteiros.Depois, na área da Natureza, serão privilegiados projectos como construção e recuperação de miradouros, de zonas verdes e de lazer e de percursos pedonais.Os projectos serão candidatados

durante o próximo ano, anuncia Rui Marques.A outro nível, refira-se que foi aprovado ontem, na reunião de câmara, o “novo” PDM da Ponta do Sol, com quatro votos a favor (PSD) e um contra (PS). O projecto será colocado à discussão pública entre 11 de Dezembro e 31 de Janeiro. Depois, regressará à Câmara, com as últimas sugestões, onde será, em Fevereiro, aprovada a versão final (com algumas das sugestões). O documento será então levado à reunião da Assembleia Municipal, para votação. Se for aprovado será remetido para plenário de Governo Regional, a quem caberá a última palavra.Rui Marques espera que o Plano esteja formalmente aprovado em Março, no mais tardar durante o mês de Abril.

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Gás Natural em 2013

No âmbito do Plano Energético Regional, o Governo da Madeira decidiu promover a introdução de gás natural na Madeira, proporcionando à economia regional uma nova matéria-prima energética mais limpa, mais amiga do ambiente e competitiva face ao petróleo e seus derivados.A realização de diversos e aprofundados estudos sob a responsabilidade da EEM, demonstraram viabilidade técnica e económica da introdução do gás natural na Madeira, revelando ser um combustível competitivo, em termos de custo, como alternativa à utilização de produtos petrolíferos para a produção de eletricidade, como, também, nos restantes sectores da economia regional e para usos domésticos. A nível de proteção ambiental, proporciona uma muito significativa redução das emissões poluentes para a atmosfera, para além de permitir diversificar as fontes de aprovisionamento, o que, dada a envolvente internacional que

caracteriza os mercados energéticos actuais, constitui um inegável fator de segurança.A par do grande esforço financeiro e técnico que tem sido desenvolvido e se manterá no aproveitamento de recursos endógenos renováveis, designadamente de origem hídrica e eólica, tendo em vista atingir em 2020, o target de 50% de penetração de energia verde, a verdade é que todos os elencos tecnológicos do sector energético estão cientes de que não é possível construir um sistema elétrico apenas com base em energias intermitentes/renováveis, cabendo assim à produção térmica um papel fundamental na fiabilidade, segurança e estabilidade do sistema, garantindo a base e a modulação do diagrama de cargas diário e o constante ajuste da potência solicitada.A contribuição da energia de origem térmica é, portanto, fundamental e imprescindível, devendo continuar

a suportar e a dominar os vários sistemas de energia, em toda a parte. Para que se perceba a importância do projecto e tomando, a título de exemplo, a produção a gás natural em substituição do fuelóleo no primeiro ano de exploração do projecto, para além da redução significativa das emissões de NOx, SO2 e partículas, a redução das emissões de CO2 será de cerca de 45 mil toneladas, equivalentes à paragem de cerca de 27 mil viaturas ligeiras, o que mostra o grande impacto positivo da adoção do gás natural como alternativa aos produtos petrolíferos.A orientação estratégica regional para o sector de produção de eletricidade de origem térmica, prevê a substituição gradual da fonte de energia petrolífera (o fuelóleo), atualmente utilizada por alternativas mais ecológicas, com menor intensidade de carbono, como é o caso do gás natural, destacadamente, o combustível fóssil mais limpo.

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PLESCAMAC é mais-valiaJardim Ramos reafirmou, no passado dia16 de Novembro de manhã, que está em fase de constituição, uma unidade de intervenção em riscos tecnológicos. «Será uma equipa altamente capacitada para atuar em qualquer espaço em risco de ser afetado por uma catástrofe com matérias perigosas», disse o Secretário, que falava na abertura do seminário “A preparação da resposta a catástrofes nas ilhas atlânticas”, no âmbito do projecto PLESCAMAC 2, no auditório do Arquivo Regional da Madeira.«Estamos numa fase de projeto, para reunir quer os equipamentos quer os recursos humanos que sejam necessários para criar uma unidade que será importante em termos internacionais. Sabemos que há, no Mundo, grandes problemas a este nível e temos de estar preparados, quer para a eventualidade de uso de produtos

químicos quer bacteriológicos que podem afetar populações», disse o Secretário dos Assuntos Sociais, mas já à margem da cerimónia, especificando que este não é um trabalho com fim marcado. «Estamos a trabalhar na constituição desse grupo para que, estando constituído e a haver uma ameaça, ele possa ser ativado. Desde a proteção civil a pessoas ligadas à ciência e à tecnologia, os elementos serão aqueles que se puderem alocar», disse ainda.Os meios serão financiados pela Comunidade Europeia, mas sempre com a possibilidade de envolver os recursos da Proteção Civil, como também da universidade e das câmaras.Jardim Ramos destacou que, em 2006, quando a Região entrou como parceira neste projeto comunitário, «estava consciente» da necessidade

de reunir sinergias entre as várias regiões envolvidas, dado o grau de vulnerabilidades a que estas estão permanentemente sujeitas. «Qualquer região que partilhe o nível de risco que os arquipélagos envolvidos enfrentam têm necessariamente que cooperar mas, mais importante, trabalhar na prevenção, investigação, planeamento e formação», sustentou.Além do mais, «a manutenção - prosseguiu - de um processo sustentável de desenvolvimento destas regiões exige a proteção e a valorização dos seus recursos naturais e humanos, devendo-se orientar para a proteção dos seus cidadãos e visitantes, desenvolvendo planos de emergência para situações de acidentes que eventualmente possam acontecer muitas vítimas».

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Salvar pessoas no mar passa a estar no papel A Região Autónoma da Madeira passou a ter, desde a passada semana, um Plano Integrado de Salvamento Marítimo (PISM). Na prática, veio pôr no papel o que se fazia anteriormente, mas a efetivação desta espécie de regras deixa claro o que as diversas entidades devem fazer em caso de acidente, vindo, no fundo, pôr toda a gente a falar a mesma língua.O PISM define os procedimentos aplicáveis à ativação dos meios e a resposta a acidentes com navios e embarcações que aconteçam no espaço marítimo da área de Busca e Salvamento de Lisboa e sob responsabilidade do SubCentro de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal e ainda a assistência a embarcações e pessoas na faixa litoral e no Domínio Público Marítimo.As operações de busca, de salvamento marítimo e de socorro a náufragos devem, naturalmente, cumprir linhas orientadoras, normas e procedimentos descritos no texto, enquadradas em Convenções internacionais e em diversos outros protocolos em vigor, tanto no que diz respeito ao planeamento, como à coordenação e à própria execução. Por isso, o Plano visa, antes de mais, garantir a ativação, o empenho atempado, eficiente e coordenado dos meios disponíveis para salvaguardar a via humana no mar, na faixa litoral e no Domínio Público Marítimo, empregando diversos recursos, como as unidades navais do dispositivo naval, as da autoridade marítima, os meios aéreos ou outros meios que venham a ser requisitados pelo capitão do porto.É que toda esta coordenação é feita por essa entidade, quer na Madeira, quer no Porto Santo, que coordena todos os passos a dar pelos diversos meios empenhados e entidades envolvidas.

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«Vontade do doente» no Testamento Vital

A Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros acolheu, esta semana uma conferência sobre o “Testamento Vital – Encontro entre diversos olhares”, promovida pelo Conselho Jurisdicional Regional, para divulgar diversas perspetivas da Lei n.º 25/2012, de 16 de Julho. Esta lei regula as diretivas antecipadas de vontade, designadamente, sob a forma de testamento vital e a nomeação de procurador de cuidados de Saúde e cria o Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV).O Enf.º Manuel Luís Capelas, professor

no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa e Presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos foi um dos oradores convidados.Referindo-se ao testamento vital, sustentou que permitiu «a transposição de um princípio ético que é o direito à minha autonomia, à minha autodeterminação em termos de eu poder deixar de uma forma legal, as minhas indicações do que eu desejo como cuidados de saúde, para uma altura em que eu não esteja nas condições de poder exercer esse

direito».A lei em causa «passou a tornar válido, também, aqueles documentos que se faziam, e que do ponto de vista legal não eram válidos. (...) É um passo em frente pelo respeito e de centralizar os cuidados de Saúde na vontade do doente», frisou.Outros olhares foram deixados por Joana Pereira Dias, Juíza de Direito do 3.º Juízo Criminal do Tribunal da Comarca do Funchal e por Helena Borges, apresentadora do programa da RTP-M “Saúde 22”.

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2.560 pessoas procuraram o Centro das Comunidades

A procura por informações relacionadas com processos emigratórios tem vindo a aumentar, no Centro das Comunidades Madeirenses. De acordo com os dados disponibilizados pelo Director do serviço, no ano passado foram registados 1408 pedidos de informação.Este ano, e com base apenas nos primeiros trimestres, 1152 pessoas já de deslocaram ao Centro das Comunidades Madeirenses com pedidos de esclarecimento sobre contratos de trabalho no exterior ou sobre informações sobre as condições de trabalho que determinados países podem oferecer.Segundo Gonçalo Nuno dos Santos, o perfil dos indivíduos que se deslocam ao serviço com estes propósitos, situa-se nas faixas etárias dos 30 e dos 40 anos, sendo que os países que mais pedem mão-de-obra são a Inglaterra, que continua a predominar e a Suíça, na área da restauração. A África Central, principalmente a Angola, tem recrutado também muitos emigrantes, desta feita para o sector da construção civil.Numa análise comparativa por

trimestres, saliente-se que nos primeiros três meses de 2011, procuraram o Centro 333 pessoas. Em igual período de 2012, foram 384 indivíduos. Já no segundo trimestre do ano transato, foram 447 e neste ano foram 388, o que revela uma diminuição de 59 pedidos de informação neste período. No terceiro trimestre de 2011, as Comunidades Madeirenses atenderam 277 pessoas sobre processos migratórios, enquanto este ano, o número aumentou para 380, ou seja, mais 103 pessoas. A este respeito, Gonçalo Nuno dos Santos esclareceu que o acréscimo se deveu ao recrutamento de mão-de-obra para a construção civil no Canadá. Nos últimos três meses de 2011, estiveram no Centro para pedir informações 351 pessoas. O Director do Centro das Comunidades Madeirenses fez questão de sublinhar que estes números referem-se apenas a pedidos de informação, esclarecimentos ou análise de contratos por parte dos interessados em emigrar, não sendo possível ao serviço saber se as pessoas emigraram ou não.

Esclareceu ainda que o Centro das Comunidades Madeirenses aconselha as pessoas que queiram emigrar a terem cuidado com os contratos que encontram na internet. Gonçalo Nuno dos Santos disse que, muitas vezes, o serviço recebe pessoas que querem ajuda em analisar propostas de trabalho que procuraram no mundo virtual. «Vêm pedir informações e conselhos porque receberam contratos aliciantes pela internet, de diversas fontes e vêm perguntar se são credíveis». A verdade é que, muitas vezes não o são, como já constataram os serviços. O responsável aconselha as pessoas a procurarem o Centro quando pensam em emigrar. «Não decidam antes de nos contactar», apela. Isso porque o aconselhamento dado passa pela verificação da legalidade dos contratos, os «conselhos fundamentais como a necessidade ou não de passaportes, de vacinas, de acomodação tratada previamente, se têm viagem de ida e volta. Enfim, nós ajudamos a preparar todo o processo emigratório em si».

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Missões empresariais para Angola em estudo

A Cônsul-geral de Angola esteve, no dia 27 de Novembro, com a Secretária Regional de Cultura, Turismo e Transportes. Cecília Baptista manifestou a Conceição Estudante a disponibilidade do país para relações institucionais e empresariais com a Madeira, atendendo ao crescimento económico que o país está a ter.Já a governante madeirense divulgou aos jornalistas que foi pensada a criação de missões empresariais bilaterais entre a Região e Angola. «Outra hipótese que se colocou é sobre os estágios e de intercâmbios entre universitários da Madeira e Angola», desenvolvidos já noutros países com comunidades madeirenses.A governante transmitiu ainda informações relacionadas com as potencialidades da Madeira em sectores «de maior pujança económica. Naturalmente, que o turismo faz parte do cerne da economia regional madeirense, com oportunidades de negócio em que a existência de capital por parte de investidores de Angola poderia vir a fazer a diferença em situações onde o que está a faltar é sustentabilidade dos negócios».A governante sensibilizou a responsável para a posição geo-estratégica da Madeira, para o mercado angolano, sendo que a Região não deve ser vista apenas pelo turismo de lazer, mas também para a realização de negócios, de seminários e congressos.A Cônsul-geral angolana aproveitou para elogiar os madeirenses que trabalham em Angola. «Esperamos desta comunidade uma ajuda, uma contribuição no esforço de reconstrução nacional, que o executivo angolano leva a cabo, reconhecendo a qualidade dos madeirenses como pessoas trabalhadoras e dedicadas. Vejo com muitos bons olhos a presença de madeirenses em Angola», sustentou.

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www.naminhaterra.comA pedido da empresa NA MINHA TERRA fazemos a divulgação da seguinte informação:

NAMINHATERRA.COM é um canal de TV online com a missão de levar os maiores e melhores momentos de festa “da minha terra” a todos os imigrantes, emigrantes e turistas. Através do site NAMINHATERRA.COM fazemos chegar a saudade e sabores.Realizamos até ao momento cerca de 29 transmissões só nestes últimos 4 meses, sendo que nos últimos 5 anos fizemos mais de uma centena de transmissões.Os últimos eventos transmitidos foram “Festa da Maçã - Camacha”, “Arraial do Rosário”, “Festa da Vindima - Estreito”, “Festas de São Vicente”, “Arraial da Boaventura”, “Arraial da Ponta Delgada”, “Festas de Agosto no Estreito”, “48 Horas abailar”, “Semana Gastronómica de Santana“, “São Pedro na Ribeira Brava”, “Revelações de Verão em Câmara de Lobos”, “São João no Porto Santo”, “Feira das Sopas 2012 na Boaventura”, “Festa da Cereja 2012” e outras no passado, Festa deCereja (2001/2004/2005/6/8), encontro de Coros da Calheta em 2005, Festa da Vindimas 2007, Semana do Concelho de Câmara de Lobos em 2008, Torneio de Hóquei em 2010 e muitos outros. Somos neste momento a única empresa Madeirense a realizar este tipo de serviços de forma profissional, trabalhamos para as entidades regionais e promotorasdos eventos e arraiais, apresentando a transmissão em direto como um serviço de promoção regional para o mercado exterior. Ambicionamos a realização de transmissões a partir dos países de emigração e a possível internacionalização dosnossos serviços e do nosso canal.CEIM - Centro de Empresas e Inovação da Madeira, Sala 12Caminho da Penteada, Madeira Tecnopolo, 9020-105 [email protected] / [email protected] em www.naminhaterra.com e www.ila2.com Telef. 291945028 e 291723106.

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COMUNIDADES

Coloque um “gosto” no facebook do CCM O Centro das Comunidades Madeirenses dispõe, desde o passado dia 18 de Outubro, de uma página no Facebook, dando aos nossos conterrâneos, seus descendentes e amigos a possibilidade de nos acompanharem de perto. Envie-nos um pedido de amizade, uma mensagem ou partilhe connosco os acontecimentos mais importantes na sua comunidade. Visite-nos em http://www.facebook.com/ComunidadesMadeirenses e clique em gosto. Divulgue-nos junto dos seus amigos.

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Centro de Estudos promove projecto memóriaO Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA) quer registar o passado e acontecimentos marcantes dos madeirenses, através do “Projecto Memória” que intenta desenvolver com a colaboração dos interessados.Porque a “História” é feita também da “gente anónima” e daqueles ditos sem história”, das “histórias da vida privada, dos documentos que se guardam em caixas que o tempo faz amarelecer ou em memórias que os anos levam e inevitavelmente se perdem”, pretende-se, assim, conservar e dar a conhecer um riquíssimo património cultural dos nossos antepassados.Deste modo, o “Projecto Memória (das histórias das gentes que fazem a História) tem como propósito, em primeiro lugar, “não deixar perder essas fontes que atribuem, muitas vezes, significado aos documentos oficiais que, tradicionalmente, são o objecto de estudo das Ciências Sociais e dão alma à História”, explica o CEHA.A recolha dos documentos e arquivos pessoais, para a “salvaguarda e estudos”, terão sempre em conta a “privacidade das pessoas e das famílias”.Os seus conteúdos têm por base: cartas, postais, diários, fotografias, documentos avulsos. “Pretende-se dar voz às memórias guardadas no fundo do peito, porque elas são fundamentais para entender a Memória coletiva de quem somos: são saudades molhadas do sal de outros mares, segredos, cartas de chamada a preparar partidas, provas de vida do soldado que tinha ido lutar pela pátria, imagens de ausentes, palavras de quem não está ou de quem ficou em casa, à espera”, assinalam os promotores do Projecto Memória.Para a viabilização deste projeto, o Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA) solicita a colaboração de toda a comunidade, “no sentido de disponibilizar esses documentos, para que possam ser digitalizados, disponibilizados e estudados, com a garantia de que todas as vontades serão respeitadas, no sentido de apenas serem reveladas as informações autorizadas em documento próprio.” Mais informações sobre este Projecto Memória estão acessíveis no Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), situado à Rua das Mercês, 8, Funchal; e-mail: [email protected]; telefone: 291214970.

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Fado tem lugar único na cultura portuguesa

O musicólogo Rui Vieira Nery disse que “o reconhecimento do papel único do Fado na Cultura portuguesa é hoje cada vez mais incontestado”.Em declarações à Lusa, Vieira Nery disse que a proclamação do Fado a Património Imaterial da Humanidade superou “de uma vez por todas os debates recorrentes sobre a legitimidade artística e a natureza política do género” musical.“A candidatura e a sua vitória ajudaram a consolidar um processo de reconciliação nacional alargada com o Fado, superando de uma vez por

todas os debates recorrentes sobre a legitimidade artística e a natureza política do género”, defendeu o investigador, galardoado em 2006 com o Prémio Amália Ensaio/Divulgação.Para Vieira Nery, o “efeito imediato da inscrição do Fado pela UNESCO na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade foi o de representar uma importante consagração internacional de um elemento fundamental da identidade cultural portuguesa e atrair para ele uma atenção exterior reforçada”O que, no seu entender, trouxe uma

“visibilidade maior do Fado na cena mundial [que se] tem traduzido num crescimento nítido do interesse do circuito musical internacional pelo género, com cada vez mais convites a fadistas e maiores oportunidades de apresentação em grandes salas e grandes festivais de todo o mundo”. O musicólogo foi uma das 50 personalidades que, na última terça-feira, recebeu a Medalha de Mérito Municipal, grau Ouro, da cidade de Lisboa.

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Adequar competências

A Directora Regional de Qualificação Profissional defendeu, na passada terça-feira, «a necessidade de haver uma ligação muito forte entre a competitividade das empresas e as qualificações das pessoas que estão nessas empresas».Sara Relvas falava no âmbito do New Order Madeira, uma iniciativa da Associação de Jovens Empresários Madeirenses, que teve lugar no Centro de Congressos, no Funchal.A governante foi uma das oradoras convidadas para o painel “Hora das competências – Conhecimento como diferenciação competitiva”, durante o qual fez um enquadramento da importância das competências para a competitividade empresarial».No que diz respeito às escolas profissionais, a Directora Regional reiterou a necessidade de «os jovens serem integrados no mercado de trabalho através de estágios mas também os próprios empresários irem às escolas e ajudarem a construir os currículos profissionais».De acordo com a governante, «esta ligação é muito importante porque não podemos formar jovens para o desemprego, portanto, temos que ter a certeza que as competências que estão a ser dadas nas escolas são aquelas que o mercado de trabalho precisa».Ao apontar «um certo desajustamento que existe, neste momento, entre o desemprego jovem (jovens qualificados) e a incapacidade de absorção», reiterou que esta situação «faz com que muitos jovens emigrem para países onde essa qualificação é procurada» o que «acabará por ser penalizador para nós porque quando nós precisarmos desses jovens, muitos deles já saíram».

EDUCAÇÃO E CULTURA

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Artur Pizarro “estreia” piano Bechstein no FunchalUm recital de apresentação do piano Bechstein, por Artur Pizarro, é um dos destaques da Agenda Cultural da DRAC, para os meses de Dezembro e Janeiro.Um concerto que terá lugar no Teatro Municipal Baltazar Dias, a 27 de Janeiro, pelas 18h, e que servirá para apresentar as qualidades deste instrumento, «de importância histórica em Portugal, uma vez que o pianista Sequeira Costa utilizou-o em gravações de várias sonatas de Beethoven, e Artur Pizarro tocou-o enquanto ainda estava em Lisboa». «Antes de se fixar no Teatro Municipal Baltazar Dias, este piano esteve vários anos no Auditório do Centro de Congressos da Madeira, onde passou por uma inundação e uma recuperação amadora. Finalmente e, por iniciativa de Artur Pizarro, o Bechstein foi completamente restaurado numa empresa especializada em Inglaterra. Um processo cuja condução e acompanhamento foi delegado à Associação Amigos do Conservatório de Música da Madeira pela DRAC», refere ainda a Agenda.Por outro lado, e como já vem sendo tradição em Dezembro, a Companhia de Bailado da Madeira e a Escola de Bailado Carlos Fernandes irão apresentar, de 15 a 18, o bailado “Quebra-Nozes”, no “Baltazar Dias”. Um dos ballets mais célebres de Tchaikovsky, que será interpretado por «alunos e bailarinos da Companhia e da Escola, com participações especiais de antigos alunos e bailarinos convidados».E como Natal é sinónimo de lapinha e presépios, espaços como o Museu Etnográfico da Madeira (com “Presépios Madeirenses – Criar e Inovar”), o Arquivo Regional (com “A Arte dos Presépios”), a Biblioteca Municipal de Câmara de Lobos (com “O Natal na Literatura Portuguesa”) ou a Casa-Museu Frederico de Freitas (com “O Natal na Casa da Calçada”) apresentam diversas sugestões sobre esta quadra.

EDUCAÇÃO E CULTURA

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EDUCAÇÃO E CULTURA

Carlos Costa em projecto internacionalCarlos Costa foi o artista escolhido para representar Portugal num projecto internacional do produtor e compositor grego-cipriota Michaelis Antoniou, que conta com a participação de 20 cantores de 20 países diferentes, que interpretam igual número de músicas num CD intitulado “Passport to the World”.Conforme Carlos Costa explicou este convite surgiu por intermédio de uma pessoa que está muito envolvida no Festival Eurovisão da Canção e que sugeriu o nome do cantor madeirense, que foi rapidamente selecionado assim que o compositor ouviu a voz do «rapaz dos caracóis», como lhe chamou. Com música de Michaelis Antoniou, “O Jogo do Perdão” foi a canção que coube a Carlos Costa, que teve completa liberdade para trabalhar nela. Tendo-a recebido em grego, o madeirense escreveu a letra do tema, em português, que descreve como sendo «uma balada fortíssima, com algumas influências de música étnica e violinos, como base». Afirmando ainda que é uma música «com uma carga dramática bastante grande», o tema também foi “beber” inspiração ao fado e a sons árabes, que Carlos Costa incutiu no dramatismo da música, que fala «dos erros que se cometem no amor».Dessa forma, este projecto internacional inclui o lançamento do álbum “Passport to the World”, cuja divulgação passará, principalmente, pelos países de Leste, e ainda por um concerto, que está previsto realizar-se em Março de 2013, em Strumica, na Macedónia.

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Violino e bandas filarmónicas na “Madeira Música”

Foi apresentado, esta semana, o sétimo volume da coleção “Madeira Música”, que já tem previsto o lançamento de mais dois números, um sobre “O Violino na Madeira” (a editar em 2013) e um outro sobre bandas filarmónicas.Isso mesmo anunciou Carlos Gonçalves, Director da Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM), momentos antes da divulgação do CD-ROM e Áudio “Música para Viola” (guitarra clássica), que contou com as presenças dos Secretários Regionais de Educação e Recursos Humanos, e da Cultura, Turismo e Transportes.Na oportunidade, Conceição Estudante reconheceu «o mérito desta iniciativa», dizendo ainda acreditar que «é uma coleção que, certamente, terá continuidade».A governante salientou também que «este é um exemplo de uma parceria que me parece muito bem-sucedida, entre a DRAC e a Direcção Regional de Educação».Por seu turno, Jaime Freitas realçou que «quando preservamos a memória da nossa História damos passos significativos para a afirmação da nossa cultura e da nossa identidade, enquanto sociedade».«E também pela música, por aquilo que foi o trajeto dos nossos antepassados nos séculos XIX e XX, nós podemos encontrar as raízes daquilo que somos hoje», defendeu o governante.Refira-se ainda que o lançamento deste novo trabalho, incluído na coleção “Madeira Música” realizou-se, à semelhança dos anteriores, no Dia de Santa Cecília, Padroeira da Música.

EDUCAÇÃO E CULTURA

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Semana Cultural da Ilha será divulgada on-line

Exposições, um “Espaço Shopping” (com a livraria Bertrand e “Ao Seu Lar”), conferências e espetáculos são os diversos atrativos que a XVIII Semana Cultural da Ilha irá oferecer a toda a população madeirense.Este evento, que acontece de 2 a 9 de Dezembro, foi apresentado pelo Presidente da Direcção da Casa do Povo da Ilha, entidade organizadora desta iniciativa.António Trindade focou que esta Semana contribui para «a descentralização cultural» e que vai debruçar-se no tema “Festas e Eventos: a marca de uma terra e das suas gentes”.Esta 18.ª edição irá contar com diversos

convidados como Bruno Rebelo de Sousa (dirigente da AJEM), Nivalda Gonçalves (da ADBRAVA), Paulo Lima (da Fresh Citrus), Carlos José Pereira, Fátima Spínola e Romano Faria.Com dias temáticos, que incidirão na dimensão económica, social e cultural das festas e eventos, a Semana Cultural da Ilha irá dedicar também um dia à “Dimensão Religiosa das Festas e Eventos”, com uma conferência que terá como oradores Gerardo Freitas e Liliana Teixeira.Outra novidade avançada pelo responsável da Casa do Povo da Ilha é a parceria com o site “Na Minha Terra” (disponível em www.naminhaterra.

com), uma página dedicada à comunidade madeirense espalhada por todo o mundo, que permite assistir à transmissão das festas que vão acontecendo um pouco por toda a ilha, ao longo do ano.Duarte Oliveira, um dos mentores desta ideia, referiu que irão acompanhar esta Semana Cultural, em direto, afirmando que tentarão «levar todos os momentos deste evento, de forma a que as pessoas, tanto da freguesia, como das outras freguesias da Madeira, possam estar ligadas à nossa terra, mesmo estando distantes».

EDUCAÇÃO E CULTURA

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Estudante admite manutenção dos apoios para a Cultura em 2013

A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes admitiu, na passada terça-feira, que este ano houve uma redução substancial de verbas para o apoio aos grupos e entidades culturais regionais, e que, «provavelmente, no próximo ano, as verbas estarão dentro dos mesmos valores». Isso porque, conforme justificou, «o orçamento é um orçamento que não é o desejável, mas é o possível, e todos teremos que aprender a viver com aquilo que temos, e não com aquilo que não temos», afirmou Conceição Estudante, à margem da apresentação do livro “Plantar nova christandade: um desígnio jacobeu para a Diocese do Funchal. Frei Manuel Coutinho, 1725-1741”, que foi apoiado pela DRAC.Garantindo ainda que «a política de apoio às associações culturais é para manter», porque o Governo Regional entende «que estas iniciativas são muito genuínas e correspondem à própria dinâmica cultural na Região, e que têm de ser suportadas, sustentadas e incentivadas», a governante lamentou, por outro lado, alguns atrasos na concessão das ajudas. Ainda na cerimónia, que teve lugar no auditório da Reitoria da Universidade da Madeira, a governante com a tutela da Cultura, desvendou que a Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes, através da DRAC, tem dois projectos na calha, para 2013.De acordo com Conceição Estudante, «para 2013 há uma antologia preparada sobre o “Feiticeiro do Norte” e um livro dos cadernos madeirenses sobre as orquestras de corda madeirenses», precisou.Por seu turno, Ana Cristina Machado Trindade, autora da obra apresentada, explicou que a figura central do seu livro foi «um bispo que esteve no Funchal entre 1725 e 1741, e que era um seguidor de uma corrente reformadora do pensamento religioso chamada jacobeia, que recuperou algum rigor que faltava à sociedade dos princípios do século XVIII».Um bispo de carácter e princípios vincados, que «imbuído desses ideais reformadores, veio para a Madeira decidido a “plantar nova cristandade”, razão pela qual o livro se chama assim», especificou ainda.

EDUCAÇÃO E CULTURA

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ECONOMIA E FINANÇAS

60 a 70 milhões do PIBO Plano de Acção para a Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIDTI) foi apresentado esta semana, numa cerimónia que se realizou na Universidade da Madeira, com a presença do Secretário Regional de Educação e Recursos Humanos. O projecto da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, em elaboração e coordenação pelo Madeira Tecnopólo, desde o início do ano, entrou em discussão pública e define linhas estratégicas para a área de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação da RAM para o período entre 2014 e 2020.Segundo o Secretário Regional e o Presidente do Madeira Tecnopólo, Jaime Freitas e Nuno Nunes,

respetivamente, um dos objetivos é aumentar o peso destas áreas na economia regional em 1,2 a 1,4 por cento do PIB em actividades de I&D na Região até 2020. Atualmente, essa base está nos 0,4 por cento. O Presidente do Madeira Tecnopólo, que apresentou a estrutura geral do Plano, revelou que uma das metas a atingir é que a área abrangida pelo documento seja capaz de ser geradora de entre 60 a 70 milhões de euros do PIB em 2020, quando hoje se situa nos 14 milhões.É também intenção criar mil postos de trabalho em actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico e inovação até o ano em questão, sendo que a base actual está

nas 380 pessoas empregues nestas áreas. Para Nuno Nunes, aumentar para mil o número de postos de trabalho em actividades ligadas à tecnologia e inovação, será algo «semelhante ao Centro Internacional de Negócios da Madeira», como fez questão de frisar o coordenador do PIDTI.O Secretário Regional de Educação e este especialista explicaram ainda que a implementação do plano será com o aproveitamento do novo quadro de fundos estruturais entre 2014 e 2020, cujos cerca de 40 por centro se destinam à investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação.

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Mercado dos Lavradores abre nos feriados de 1 e 8 de DezembroForam aprovados, por unanimidade, os horários de Natal para o comércio no Funchal, bem como para o Mercado dos Lavradores e Penteada. Na reunião de Câmara, da autarquia do Funchal, desta semana, ficou decidido que o comércio iria abrir as suas portas nos feriados de 1 e 8 de Dezembro. A vereadora com o pelouro da fiscalização municipal, Rubina Leal, explicou que, este ano, houve a preocupação de associar o horário de Natal do comércio das lojas da zona baixa da cidade, ao Mercado dos Lavradores.Como tal, foi decidido que o Mercado dos Lavradores iria abrir as suas portas no dia 1 de Dezembro, bem como a 8, fechando as suas portas às 14 horas. No dia 27 de Dezembro, este terá também as suas portas abertas quer aos madeirenses, bem como aos turistas que passem pela cidade. Excecionalmente, por causa da grande noite do Mercado, a 23 de Dezembro, o mercado irá fechar às 2 horas da madrugada.De resto, o horário, que é facultativo, é semelhante ao ano anterior com as lojas a abrirem em todos os dias de Dezembro, à exceção de 2, 9, 25, 26, 27 e 30 de Dezembro. O fecho das lojas varia entre as 18 horas nos feriados e as 19 horas na primeira semana de Dezembro. Com a aproximação do Natal, as lojas do Funchal irão encerrar pelas 20 e 21 horas. Na véspera de Natal, a 24, e na véspera de Fim de Ano as lojas fecham às 14 horas.

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ECONOMIA E FINANÇAS

IVBAM mostra versatilidade do Vinho MadeiraNo penúltimo dia da “Semana do Mercado dos Lavradores”, este espaço voltou a acolher uma iniciativa do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, intitulada “Madeira com sobremesas”.Perante uma plateia atenta, o chef Octávio Freitas apresentou diversas formas de combinar três Vinhos Madeiras com quatro sobremesas diferentes e «provocantes».Tendo selecionado iguarias regionais em todos os pratos, o chef Octávio escolheu como primeira entrada «uma Panna Cotta de broa de mel, com caramelo de açafrão. A ideia foi “provocar” todas as sobremesas com produtos que as pessoas associam aos salgados, na cozinha», começou por explicar. Outra sobremesa foi «um fondant de chocolate, com tomate, flor de sal e azeite, que pode parecer esquisito, mas como o chocolate tem toda uma consistência, faz uma ligação muito interessante», precisou. «A terceira sobremesa é um molho de caril com uns cannellonis, com pêra e castanhas. E, para finalizar, uma cremada de queijo de cabra, com bolo de mel». Doces originais que pretendem extravasar a «simples prova de sobremesas», e «apelar e provocar os sentidos», afirmou o chef.Uma forma também de passar a mensagem que «o Vinho Madeira, ao contrário do que as pessoas pensam, não é só para ser servido como aperitivo ou digestivo, também pode ser harmonizado, e muito bem, com sobremesas», argumentou, por seu turno, Paula Cabaço, Presidente do IVBAM.

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Feira das Vontades é prova de solidariedade

O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, presidiu no último dia 29, à abertura da X Feira das Vontades, promovida pela Casa do Voluntário na Madeira, que decorre até domingo, no Jardim Municipal.Na oportunidade, o governante disse que este evento «é a prova de que os madeirenses são muito solidários», acrescentando que «o sentido de amizade, de solidariedade e de família

tradicional vem sempre ao de cima em cada lar».Jardim Ramos realçou a presença de 53 instituições representadas no Jardim Municipal do Funchal e agradeceu, em nome do Governo Regional, a dinamização da feira.Por seu turno, Pedro Telhado Pereira, Presidente da Casa do Voluntário da Região Autónoma, disse que este ano o evento voltou a superar as expetativas com o aumento de instituições

presentes.«O que notamos hoje é que as pessoas inovaram imenso, relativamente aos outros anos», destacou aquele responsável.Neste momento, segundo Pedro Telhado Pereira, estão inscritos na Região, cerca de 900 voluntários, sendo que, cada vez mais, são os jovens a aderir à causa.

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Obra de Tolentino Mendonça na AlemanhaO padre e poeta José Tolentino Mendonça espera que a tradução em alemão da sua obra ‘O Tesouro Escondido’ ajude a quebrar barreiras que poderiam afastar eventuais leitores, manifestando “enorme surpresa” perante o sucesso da publicação.“Este livro começou por ser um retiro que dei para um grupo de pouco mais de 10 pessoas: a multiplicação que a passagem para a escrita traz é para mim uma alegria, um dom e uma surpresa”, referiu à Ecclesia o autor, que ocupa o cargo de vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, durante apresentação da obra, no Goethe-Institut de Lisboa.O também diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura destaca a importância da presença pessoal na Feira do Livro de Frankfurt, considerada a maior do mundo, que decorreu de 10 a 14 de outubro, “mesmo num mundo onde o digital ajuda muito”.“Nada substitui o face a face, o conhecimento, a impressão que só a presença e o diálogo são capazes de deixar”, precisa.O padre Tolentino Mendonça elogia ainda o trabalho de tradução, que deve ter “grande fidelidade ao texto e demonstrar também a impossibilidade de cada texto, de uma língua, ser traduzido”.“Sinto-me muito honrado”, concluiu.Irene Johna d’Aguiar, tradutora, falou num “grande desafio”, admitindo que a linguagem da obra “não foi nada fácil de captar, no alemão”.“Foi muito gratificante, ao mesmo tempo”, acrescentou, antes de revelar a “grande expectativa” da editora germânica Herder, que vai publicar a obra.Igualmente traduzida para alemão, a obra ‘Pai-nosso que estais na terra’ vai ser lançada posteriormente.‘O Tesouro escondido. Para uma arte da procura interior’ foi publicado pela Paulinas Editora e integra a coleção ‘Poéticas do Viver Crente’, coordenada pelo próprio Tolentino Mendonça.“Precisamos de um cristianismo sapiencial que mature e ilumine a pergunta que somos. Um cristianismo espiritualmente interpelador que nos relance com confiança na aprendizagem dessa arte que é a procura interior”, refere o autor.A irmã Eliete Duarte, diretora editorial das Paulinas, destaca a reação muito positiva à obra, cujos direitos foram vendidos a vários países.Para a religiosa, é particularmente gratificante o facto de a Herder publicar um livro escrito em Portugal, permitindo assim a entrada num “mercado muito forte”.

RELIGIÃO

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RELIGIÃO

Bispo do Funchal indica aos jovens o caminho da FéCentenas de fiéis, entre estudantes, famílias e várias individualidades, participaram na semana passada na tradicional cerimónia de “bênção de capas” da Francisco Franco, presidida pelo Bispo do Funchal.Na sua mensagem alusiva ao acontecimento, D. António Carrilho apontou “o caminho da fé , não só em termos de doutrina, mas com base na pessoa de Jesus Cristo, que é caminho, verdade e vida”. Fez um convite para que a “etapa” festiva vivida ontem à tarde possa prolongar-se em todas as circunstâncias no futuro, mesmo “em tempo de

dificuldades ou problemas”, porque a “fé” dá-nos “luz, força, coragem, esperança”, disse. Só o ideal de Cristo indica o “caminho de felicidade” e “encerra um ideal, um projecto” que não se pode dispensar.Neste sentido, lembrou ainda o Ano da Fé que agora se vive em toda a Igreja (até Novembro de 2013); e a caminhada que a Diocese do Funchal está a fazer para comemorar os “500 anos da sua criação” (em Junho de 2014). “Jesus Cristo caminha connosco e reparte o pão, é este o tema para o segundo ano das comemorações destes 500 anos e gostava que Ele fosse

descoberto nesta dimensão”, sublinhou D. António Carrilho, que formulou também votos para que o “desejo” da parte dos jovens por Cristo traduza “sempre a força de Deus, capaz de os envolver na vida toda, como as capas que hoje são benzidas”, acrescentou.A cerimónia litúrgica na Catedral do Funchal foi organizada pelo Departamento de Pastoral para o Ensino Superior (DPES), dirigido pelo Pe. Dr. Marcos Pinto. Os cânticos foram interpretados pelo Coro Universitário da Madeira, sob a direcção da Ir. Ana Coimbra, membro do DPES e Missionárias Verbum Dei.

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A sociedade actual precisa dos valores do Evangelho

A construção do “reino de Cristo” é um imperativo nos dias de hoje, está a cargo de todos os fiéis e aponta para os «valores da verdade, justiça e fraternidade», disse na semana passada à tarde D. António Carrilho na homilia da missa da peregrinação ao monumento a Cristo Rei, no Garajau (Caniço), organizada pelo Conselho Central do Funchal das Conferências de São Vicente de Paulo.Sobre as caraterísticas deste reino a Igreja diz que deve ser: «um reino eterno e universal, é para todos e a todos abrange, está para além do tempo, é um reino de verdade e de vida, não é de mentira e de morte, é um reino de santidade e de graça, não é de pecado e de afastamento, de esquecimento de Deus, é um reino de

justiça, não de injustiça, é um reino de amor, não de violência, um reino de paz, de união, de construirmos juntos e vivermos juntos este mistério de comunhão», explicou o bispo do Funchal.Perante uma grande presença de peregrinos, referiu ainda que: «É este reino que somos chamados a construir, são valores de vida que queremos implantar no mundo e na sociedade e temos bem a consciência de que a nossa sociedade em todos os tempos, mas concretamente no nosso, no nosso meio e ambientes, sentimos a necessidade de ser uma presença e um testemunho de solidariedade e, mais do que isso, de fraternidade, de serviço aos nossos irmãos, numa sociedade que precisa mesmo de se transformar»,

sublinhou.Em síntese, «os valores deste reino brotam precisamente da mensagem da boa nova do Evangelho de Jesus»; e «se dizemos que a Igreja somos todos e que a nossa presença no mundo tem que ser dinâmica, viva, ativa, nós sabemos (então) o que temos a construir», acrescentou.Com o bispo do Funchal concelebraram vários sacerdotes (Rui Pontes, pároco do Caniço, Gil Pereira, assistente diocesano das Conferências Vicentinas, Giselo Andrade, pároco do Monte, e padre António Estêvão, secretário episcopal). Aquela eucaristia, relativa ainda à solenidade de Cristo Rei, foi animada liturgicamente por um grupo de jovens da paróquia do Caniço.

RELIGIÃO

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João Rodrigues padrinho da Semana Olímpica

João Rodrigues é o padrinho da Semana Olímpica de 2012, que decorre de 10 a 14 de Dezembro, na Universidade do Porto. O velejador madeirense, praticante de Vela (classe olímpica “RS:X”), é o atleta português com mais participações em Jogos Olímpicos (seis consecutivas). Já ontem, João Rodrigues esteve na conferência de Imprensa de apresentação da Semana Olímpica na cidade do Porto. Na iniciativa, organizada pela Comissão de Atletas Olímpicos e que se apresenta como o maior evento nacional de divulgação e promoção do olimpismo, as escolas são convidadas a trazer os jovens alunos para a experimentação de modalidades olímpicas, no convívio com atletas portugueses. João Rodrigues tem como melhores resultados o 6.º lugar de Atenas2004 e o 7.º de Atlanta1996. Pelo meio estão participações em Barcelona1992, Sidney2000, Pequim2008 e Londres2012, este último onde terminou na 11.ª posição. Em Campeonatos do Mundo e da Europa, o velejador madeirense já subiu diversas vezes ao pódio, com 1.ºs, 2.ºs e 3.ºs lugares e é uma referência a nível internacional, sobretudo na disciplina de Windsurf/Prancha-à-Vela. João Rodrigues é licenciado em Engenharia Mecânica e apontado, por muitos, como um dos melhores “embaixadores” do desporto e seus valores. Em Outubro, em Cádis, o velejador obteve o 5.º título europeu da sua carreira, na nova classe “Raceboard”.

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Regional aprovou voto de louvor ao desportista João OliveiraO Conselho do Governo, reunido na semana passada em Plenário, sob a presidência de Alberto João Jardim, resolveu aprovar um voto de louvor

ao desportista João Oliveira, pela conquista do Campeonato Mundial de “Full Contact”.“O merecido título consagra uma vida

inteira de disciplina física e mental, apontada aos sucessos da vida, que constitui exemplo a seguir”, pode ler-se no voto aprovado.

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Trio regional em focoOs pilotos madeirenses Henrique Baptista, Pedro Paixão e Tiago Ribeiro tiveram ontem prestações incríveis na Grande Final Mundial Rotax, em Karting, que se disputa no Kartódromo Internacional do Algarve, em Portimão, até ao próximo domingo. No Sul do País estão 67 países representados, sendo que a comitiva portuguesa esteve em plano de evidência, logo no início do evento, muito à custa do desempenho do trio de pilotos madeirenses. Assim, na categoria Max Sénior, Pedro Paixão esteve em grande nível e obteve o 4.º lugar nos treinos cronometrados, no seu grupo que lhe valeu o 16.º lugar à geral, entre os 72 pilotos participantes. Já na categoria DD2, Henrique Baptista surpreendeu tudo e todos e, nesta sua 1.ª experiência nesta classe, teve uma prestação brilhante, ao conseguir o 4.º lugar no seu grupo, a escassas centésimas do piloto que terminou à frente, precisamente o campeão mundial. Com este resultado, Henrique garantiu o 8.º lugar à geral, entre também, os 72 concorrentes da sua categoria, num desempenho que se pode classificar de brilhante. Quem esteve, igualmente, em plano de grande evidência foi Tiago Ribeiro, que nesta mesma categoria (DD2) obteve o 7.º lugar no grupo, que corresponde à 13.ª posição da geral. Sem dúvida um feito notável para o Karting regional, com os três pilotos a ouvirem o nome da Madeira repetido, por várias vezes, no Kartódromo algarvio.

DESPORTO

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Empate que não chega para continuar europeuO Marítimo despertou tarde e despediu-se antecipadamente da Liga Europa, com um empate curto em Newcastle (1-1), Inglaterra, onde lhe faltou um golo para continuar a pensar nos 16 avos de final.Um remate de Santon, para defesa apertada de Salin (03 minutos), foi primeiro sinal de perigo do conjunto inglês, que iniciou o encontro a tentar surpreender o Marítimo, procurando encontrar o possante Cissé nas costas da defesa e explorando a velocidade de Marveaux ou Sammy Ameobi nas alas.Foram assim os minutos iniciais, com o Marítimo a querer pausar o jogo e a fechar as linhas, sem conseguir responder à altura. As tímidas iniciativas atacantes da equipa de Pedro Martins pouco incomodaram o conjunto inglês.Resistiu assim o Marítimo até ao minuto 23. Obrigado a assumir o comando, o Marítimo continuou a evidenciar a alergia ao golo que tem sido característica esta época – apenas um na Liga Europa e cinco na I Liga antes deste encontro. Num conjunto pouco agressivo, Adilson foi pouco mais do que um espetador entre os centrais Steven Taylor e Coloccini, enquanto

Sami e Danilo nunca encontram espaço junto às linhas.Confortável com a vantagem, o conjunto Alan Pardew controlou a partida sem se esforçar, embora retirando margem à criatividade de David Simão, que raramente encontrou brechas para levar a bola às zonas mais avançadas. Sem qualquer oportunidade de golo até ao intervalo, a única boa notícia para os insulares foi a lesão de Ben Harfa, substituído por Ba (40).As contrariedades para os “magpies” prosseguiram na segunda parte, com a saída forçada de Cissé, rendido por Amalfitano (51), e o Marítimo começou cedo a dar sinais de maior ambição, com um tiro frontal de Danilo Dias que Krul deteve com alguma dificuldade (53) e um cabeceamento de Sami (59), ligeiramente ao lado.Com a agressividade e a velocidade que não teve no primeiro tempo, o Marítimo voltou ameaçar, de novo num remate de longe de Danilo (62) e outro de Fidelis (62) - acabado de entrar para o lugar do apagado Adilson -, mas também se mostrou mais exposto aos contra-ataques de um Newcastle demasiado descontraído.Os britânicos iam “ganhando” em dois

campos e o Marítimo tentava fugir à eliminação. Depois de mais uma “bomba”, esta de Ruben Ferreira (73), desviada pelo guarda-redes, Fidélis cumpriu a lógica do desenrolar do jogo e empatou (79’), com uma forte arrancada que deixou Taylor “pregado” e um remate de esquerda sob as pernas de Krul.Os insulares continuaram a crescer e não pararam de procurar o golo que manteria viva a esperança do apuramento, mas o mesmo Fidélis rejeitou o papel de “herói” já em período de compensação (90+3), quando surgiu completamente solto sobre a direita e atirou para longe do alvo o cruzamento perfeito de Ruben Brígido.1-0 23’ - João Luiz fez um passe errado numa transição, com o Newcastle a recuperar a bola, apanhando a defesa verde-rubra descompensada. Ben Arfa serviu, então, Marveaux que, sobre a direita, fletiu para o interior da área e com o pé esquerdo fez o golo inaugural.1-1 79’ - Fidélis recebeu a bola à entrada da área, descaído para a esquerda, ultrapassou um adversário e rematou cruzado, fixando o empate.

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Marítimo deixa fugir triunfo nos suspiros finais

Sem fazer uma exibição de encher o olho, o Marítimo esteve no passado dia 20 de Novembro perto de sair de Paços de Ferreira com 3 pontos, frente a uma das equipas revelação deste campeonato. Mas a quatro minutos do final, deixou fugir o triunfo, e terá de se contentar com o empate que, refira-se, acabou por ser o resultado mais justo.Mérito para os madeirenses na forma como reagiram a uma madrugadora desvantagem, e chegaram a dar a volta ao resultado, mas pouco mais fizeram em termos ofensivos para conseguir mais do que dois golos na partida.Motivada com a boa carreira que está a fazer no campeonato, a equipa da Capital do Móvel teve sinal mais na etapa inicial, criando dificuldades aos “verde-rubros” que não conseguiam contrariar a atitude mais pressionante do adversário.Ainda assim, o primeiro remate de jogo pertenceu aos madeirenses, por intermédio de Danilo Dias, num lance que acabou por não ter sequência, uma vez que o Paços pegou jogo, e, de bola

parada, adiantou-se no marcador, já depois do quarto de hora, num livre superiormente marcado por Antunes, numa jogada em que João Luíz saiu lesionado, obrigando Pedro Martins a lançar Rodrigo António no desafio.Apesar das duas contrariedades, o Marítimo reagiu bem, e em menos de 10 minutos voltou a restabelecer o empate. David Simão cobrou um livre que Rafael Miranda, fugaz, desviou para 1-1.Pensava-se que com o empate os “verde-rubros” poderiam desinibir-se, mas foram os nortenhos a manterem o controlo da partida e esboçarem, até, ao intervalo, os remates mais perigosos, embora sem resultados práticos no marcador,A tendência do primeiro tempo parecia quer repetir-se na etapa complementar, com o Paços mais atrevido e Marítimo a responder em contra-ataque. Precisamente numa dessas investidas, Danilo Dias forçou, na área pacenses, um contacto com Antunes, num lance que Olegário Benquerença não

teve dúvidas em assinalar grande penalidade. Na cobrança do castigo máximo, David Simão não desperdiçou a reviravolta no marcador.Desta feita em desvantagem, os donos do terreno tiveram de empurrar para frente em busca do empate, e apesar de mais pressionantes, foram abrindo brechas no setor defensivo que o Marítimo tentava explorar com a velocidade dos seus homens. Mas com o passar do cronómetro o Marítimo foi recuando em demasia e, praticamente, abdicando do ataque para se concentrar na defesa da vantagem, permitindo que o adversário se instalasse no seu meio campo.Com demasiados minutos para o final, os “verde-rubros” não conseguiram suster pressão contrária, e Luíz Carlos acabou por restabelecer o empate, a 4 minutos do fim, num mau menor, uma vez que já nos descontos Sallin ainda viu a trave da sua baliza devolver um livre de Filipe Anunciação.

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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRAGOVERNO REGIONAL

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