Maio 2020 - ine.gov.mz...Título: Indicadores de Confiança e Clima Económico Maio 2020 Editor...
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Maio 2020
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Indicadores de Confiança e de Clima Económico – Brochura de Publicação Mensal © 2020 Instituto Nacional de Estatística Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação da fonte bibliográfica.
Presidência
Eliza Mónica Ana Magaua
Presidente
Coordenação e Direcção
Adriano Matsimbe
Director Nacional
Natércia Macuácua
Directora Nacional Adjunta
Ficha Técnica
Título: Indicadores de Confiança e Clima Económico Maio
2020
Editor
Instituto Nacional de Estatística Direcção de Estatísticas Sectoriais e de Empresas
Av. 24 de Julho, n° 1989, Caixa Postal 493, Piso 7 Telefones: +258 21 356 700, 21 356 701,+258 82 30 35 982
E-mail: [email protected]
Homepage: www.ine.gov.mz Maputo – Moçambique
Produção Ildefonso Pira Alves
Análise da Qualidade
Marcelo Caetano Amós Jorge Daniel Chemane António Ferreira Júnior
Colaboradores
Delegações Provinciais do Instituto Nacional de Estatística
Design e Grafismo António Guimarães
Mário Chivambo
Difusão Instituto Nacional de Estatística
O Instituto Naciona l de Estatística (INE) é
órgão executivo centra l do Sistema
Estatístico Nacional (SEN) que tem por objectivo a notação, apuramento,
coordenação e difusão da informação estatística oficial do País.
O Instituto Nacional de Estatística subordina-
se ao Conselho de Ministros.
(in Lei nº 7/96 de Julho)
Sistema Estatístico Nacional (SEN) é o
conjunto orgânico integrado pelas
instituições a quem compete o exercício da actividade estatística oficial.
ACTIVIDADE ESTATÍSTICA OFICIAL
Por actividade estatística oficial entende -se, o conjunto de métodos, técnicas e
procedimentos de concepção, recolha,
tratamento, análise e difusão
de informação estatística of icial de interesse
nacional, de que se destaca a realização de
recenseamentos, inquéritos correntes e eventuais, a elaboração das contas nacionais
e de indicadores económicos, sociais e demográficos, bem como a realização de
estudos, análises e investigação aplicada.
AUTORIDADE ESTATÍSTICA
O princípio da autoridade estatística consiste
no poder conferido ao Instituto Nacional de
Estatística de, no exercício das actividades estatísticas, realizar inquéritos com
obrigatoriedade de resposta nos prazos que
forem fixados, bem como efectuar todas as diligências necessárias à produção das
estatísticas.
SEGREDO ESTATÍSTICO
O princípio do segredo estatístico consiste na
obrigação do INE de proteger os dados estatísticos individua is, relativos a pessoas
singulares ou colectivas recolhidos para produção de estatística, contra qua lquer
utilização não esta tística e divulgação não
autorizada, visando salvaguardar a privacidade dos cidadãos, preservar a
concorrência entre os agentes económicos e
garantir a confiança dos inquiridos. (Lei nº 7/96 de 5 de Julho)
ESCLARECIMENTOS AOS UTILIZADORES
Devido aos arredondamentos, os totais podem não corresponder à soma das
parcelas.
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Índice do conteúdo
INTRODUÇÃ O....................................................................................................................................- 1 -
1.A NÁLISE A GREGA DA .....................................................................................................................- 2 -
1.1. Clima económico ........................................................................................ - 2 -
1.2. Expectativa da procura ............................................................................... - 3 -
........................................................................................................................ - 3 -
1.3. Expectativa de emprego .............................................................................. - 3 -
1.5. Limitação da actividade............................................................................... - 4 -
2.A NÁLISE SECTORIA L.....................................................................................................................- 5 -
2.1.Conjuntura dos serviços de alojamento, restauração e similares ..................... - 5 -
2.2.Conjuntura dos serviços de transportes e armazenagem ................................ - 5 -
2.3.Conjuntura da produção industrial, electricidade e de água ............................ - 6 -
2.4.Conjuntura do sector da construção e obras públicas ..................................... - 7 -
2.6.Conjuntura dos outros serviços não financeiros ........................................... - 10 -
3.A NEXOS ........................................................................................................................................- 11 -
3.1. Resumo Estatístico dos Indicadores (2004 - 2019) ..................................... - 11 -
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INTRODUÇÃ O
“Indicadores de Confiança e de Clima Económico” constituem uma publicação mensal sobre a conjuntura económica
de Moçambique, país a fricano situado na costa sul-oriental. O estudo expressa opinião dos agentes económicos
(gestores de empresas) acerca da evolução corrente da sua actividade e perspectivas no curto prazo, particularmente
sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações da actividade.
A informação em alusão é compilada com base no inquérito mensal de conjuntura, realizado pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE), às empresas do sector não financeiro, com vista a apurar o comportamento da economia num
horizonte temporal de curto prazo, de modo a proporcionar informação aos utilizadores sobre a gestão e monitoria da
política económica. A informação desta publicação compreende séries cronológicas que vão desde Fevereiro de 2004
até ao mês de referência.
Na primeira parte desta edição, faz-se uma análise sucinta dos indicadores agregados: clima económico, perspectiva
da procura, de emprego, dos preços e as limitações da actividade.
Na segunda parte, apresenta-se uma análise sectorial, onde basicamente, dá-se uma imagem das expectativas dos
agentes económicos sobre o sector e procura-se identificar as causas que estão por detrás dum determinado
comportamento económico. No final encontra-se um quadro - resumo estatístico e uma nota metodológica, na qual se
explica o modo de cálculo de alguns indicadores derivados.
O INE agradece às entidades informadoras e a todos os que colaboraram e tornaram possível a compilação desta
informação. Eventuais comentários, críticas, sugestões ou esclarecimentos poderão ser solicitados ao Instituto Nacional
de Estatística, Direcção de Estatísticas Sectoriais e de Empresas (DESE), Departamento de Estatísticas de Bens e
Ambiente (DEBA).
Maputo, Junho de 2020
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1.A NÁLISE A GREGA DA
1.1. Clima económico
Sectorialmente, a tendência negativa do ICE deveu-se, à apreciação negativa da confiança em todos os ramos
empresariais com maior destaque em termos de amplitude para os sectores dos outros serviços, de transportes e de
alojamento e restauração, facto que foi suficiente para suplantar a avaliação ligeiramente abonatória da confiança no
sector de construção.
Confiança das empresas na economia continuou em queda
A confiança dos empresários na economia Moçambicana, expressa pelo Indicador de Clima Económico (ICE)
continuou em queda pelo terceiro mês consecutivo, tendo mais uma vez o respectivo saldo se situado no nível mais
baixo da respectiva série cronológica. Essa situação foi influenciada pela queda contínua das expectativas de
emprego e da procura, que vem diminuindo pelo terceiro e quarto mês respectivamente . Em termos de dimensão
empresarial, o estágio do indicador de clima Económico foi influenciado pela queda deste indicador em todos os
grupos, com maior realce para o grupo das micro e pequenas empresas que se ressentiram profundamente no mês
em análise.
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Em Maio, o indicador de expectativas de procura continuou em degradação pelo quarto mês consecutivo, com o
respectivo saldo a atingir um novo minimo da respectiva série temporal. Influenciaram a contínua queda da perspectiva
da procura, os contributos negativos dos ramos empresariais dos outros serviços não financeiros, de transportes bem
como de Alojamento, restauração e similares, que apresentaram perspectivas nega tivas em relação à procura,
suplantando os sectores da Produção industrial, de Construção e de Comércio que viram aumentar ligeiramente as suas
expectativas de procura no mês em análise.
Em Maio, o indicador de expectativa de emprego continuou a baixar pelo terceiro mês consecutivo, ainda que de forma ligeira se
comparado com o mês anterior. Contribuíram para essa d iminuição, a queda das previsões de emprego nos sectores da Produção
industrial, de Transportes e dos Outros serviços não financeiros, suplantando assim os sectores de Comércio, de Construção, bem
como o sector de Alojamento, Restauração e similares, que viram aumentar as suas expectativas em relação ao emprego no mês
em análise. Dos sectores com perspectiva de procura negativa, destaque vai para os sectores de produção industrial e de
transportes que registaram uma queda drástica no período em análise.
O
50
60
70
80
90
100
110
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130
140
Mai/19 Jul/19 Set/19 Nov/19 Jan/20 Mar/20 Mai/20
Fig.1.3.1.- Contributos sectoriais do Indicador de
Perspectivas de Emprego
Transportes Produção Industrial Outros serviços
1.2. Expectativa da procura
1.3. Expectativa de emprego
Perspectiva da procura deteriora-se
Emprego futuro cont inuou em queda
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No mês de Maio, o indicador de perspectiva dos preços de bens e de serviços continuou em queda, mas de forma ligeira,
se comparado com o mês de Abril, facto que acontece pelo terceiro mês consecutivo, tendo o respectivo saldo
continuado no nível mais baixo da respectiva série temporal. Essa previsão ‘‘deflação’’ dos preços no período em análise
teve contribuição dos agentes económicos de todos os sectores inquiridos com excepção do sector de Alojamento e
restauração que estão convictos do aumento dos preços futuros.
1.4. Expectativa dos preços
Preços futuros com perspect iva cont ínua de queda nos próximos meses
1.5. Limitação da actividade
Empresas com constrangimentos voltam a aumentam 1%
Em média, 61% das empresas inquiridas enfrentaram
algum obstáculo no mês de Maio, o que
correspondeu a um incremento de 1% de empresas
com limitação de actividade face ao mês anterior,
alinhando-se ao ICE que diminuiu no mês em análise.
Essa situação foi influenciada, pelos sectores de
Alojamento e Restauração e similares (82%),
Transportes (71%), da produção industrial (58%), do
Comércio (56%) e dos Outros Serviços não
Financeiros (52%) que apresentaram mais de 52%
das empresas com alguma limitação de actividade.
No entanto o sector de Construção (48%) viu menos
de 50% das suas empresas afectadas por algum
obstáculo no desempenho normal das suas
actividades no mesmo período de referência.
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2.A NÁLISE SECTORIA L
2.1.Conjuntura dos serviços de alojamento, restauração e similares
Queda da facturação abranda a confiança na act ividade do turismo
2.2.Conjuntura dos serviços de transportes e armazenagem
Baixa perspectiva de volume de negócios cont inua a diminuir a confiança nos serviços de transportes
Em Maio, o indicador de confiança do sector de
transportes que inclui além da actividade de
transportes, actividade dos terminais, portagem,
despacho aduaneiro e outros serviços auxiliares
prolongou a trajectória descendente pelo terceiro
mês consecutivo, tendo o respectivo saldo sendo o
mais baixo da respectiva série temporal.
A avaliação desfavorável do sector em análise
deveu-se à redução de todos os componentes do
indicador síntese do sector com maior realce em
Em Maio, o indicador de confiança do sector de
Alojamento, restauração e similares registou uma ligeira
diminuição, prolongando assim a situação desfavorável
que vem registando nos últimos quatro meses, tendo o
nível do respectivo se situado muito abaixo do
observado em Maio de 2019.
Esse comportamento negativo deveu-se à degradação
da procura corrente, motivada pela pandemia de
COVID-19 e pela queda ligeira das perspectivas da
procura, apesar do incremento substancial do volume
de negócios no mês de referência.
No entanto, a perspectiva de capacidade hoteleira foi
de aumento ligeiro se comparado com o mês anterior,
num ambiente em que a perspectiva de preços foi
também de ligeiro incremento.
Cerca de 82% das empresas deste sector enfrentaram
alguma limitação da actividade, no mês em análise, o
que representou um incremento de 2% de empresas
com constrangimentos face ao mês anterior.
Os principais constrangimentos referidos pelos agentes
económicos do sector foram, a baixa procura (43%), a
concorrência (10%) e os outros factores não
especificados (34%), em ordem de importância.
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2.3.Conjuntura da produção industrial, electricidade e de água
Confiança no sector industrial em contínua contracção
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2.4.Conjuntura do sector da construção e obras públicas
Confiança no sector de construção com sinais de recuperação
Em Maio, o indicador de confiança do sector de
produção industrial que inclui também a produção e
distribuição electricidade, gás e de água, diminuiu
ligeiramente, facto que constitui um prolongamento
da situação que se verifica pelo quarto mês
consecutivo.
Essa diminuição da confiança do sector foi
influenciada pela apreciação negativa da
perspectiva de emprego e da actividade actual, num
ambiente em que a procura futura foi de
perspectiva de aumento no mês em análise.
Em linha com o indicador síntese do sector, o
volume de negócios diminuiu de forma ligeira, facto
que ocorreu numa perspectiva de alta de preços e
aumento também ligeiro dos stocks no mesmo
período de referência.
Cerca de 58% das empresas deste sector teve
constrangimentos no período em análise, o que
representou um incremento de 6% de empresas
com dificuldades no desempenho das suas
actividades face ao mês anterior.
Vários factores continuaram a afectar o sector de
produção industrial, de electricidade e água,
destacando-se, a falta de matéria-prima (27%), a
concorrência (16%), a falta de acesso ao crédito
(11%) e os outros factores não especificados
(29%), como obstáculos mais importantes.
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2.5.Conjuntura do sector de comércio
Confiança do sector do comércio cont inuou desfavorável
Em Maio, o indicador de confiança do ramo
empresarial de Construção mostrou sinais de
recuperação ao aumentar timidamente, tendo
mesmo assim o seu saldo continuado abaixo da
média da respectiva série temporal.
Essa recuperação de confiança foi impulsionada pela
subida ligeira das perspectivas de volume de
negócios e de emprego, contrariando a carteira de
encomendas que foram avaliadas desfavoravelmente
no mesmo mês de referência.
Contrariamente com a linha do indicador síntese do
sector, os empresários do sector avaliaram
desfavoravelmente a actividade actual, mas
previram em alta os preços futuros face ao mês
anterior.
Cerca de 48% das empresas do sector sofreram no
mês em referência, alguma limitação no
desempenho normal da sua actividade, o que
representou 7% de queda de empresas em
dificuldades face ao mês anterior.
Os principais obstáculos do sector continuaram a ser
a baixa procura (50%), falta de acesso ao crédito
(7%) e os outros factores não especificados (22%),
em ordem de importância.
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Em Maio, o indicador de confiança do sector do
comércio por grosso e a retalho, manutenção e
reparação de veículos automóveis recuou
severamente, tendo o respectivo saldo se situado
abaixo do registado no mesmo mês de 2019.
A queda da confiança no sector do comércio deveu-
se à fraca actividade actual bem como avaliação
desfavorável da procura corrente que sofreu uma
ligeira amplitude de diferença no mês de referência,
facto que permitiu suplantar o incremento também
ligeiro da perspectiva da procura.
No entanto, a actividade actual baixou no mês de
referência, o que ocorre num clima de aumento do
volume de negócios e das perspectivas de
facturação. As perspectivas de preços foram de
ligeira queda no mês de referência.
Cerca de 56% das empresas do sector do comércio
enfrentou alguma dificuldade no desempenho da
actividade, no mês em análise, o que representou
um incremento de 1% de empresas do sector em
dificuldades.
Os principais factores que afectaram o desempenho
do sector foram a baixa procura (43%), a
concorrência (15%), a falta de acesso ao crédito
(12%) e os outros factores não especificados
(27%).
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2.6.Conjuntura dos outros serviços não financeiros
Confiança dos agentes económicos nos outros serviços cont inuou em abrandamento
Em Maio, o indicador de confiança do sector de
outros serviços não financeiros voltou a baixar em
ritmo ténue, continuando assim com o perfil
desfavorável pelo terceiro mês consecutivo, tendo o
respectivo saldo se situado no nível mais baixo da
respectiva série temporal.
Essa conjuntura desfavorável do sector deveu-se, à
avaliação de todos os componentes do indicador
sectorial, com maior destaque para a queda da
actividade actual e da perspetiva da procura no mês
de referência.
Em linha com o indicador síntese do sector, o
volume actual de negócios e a procura actual terão
diminuído substancialmente, o que esteve em
sintonia com as perspectivas de preços que também
registaram quedas face ao mês anterior.
Cerca de 52% das empresas deste sector
registaram constrangimentos no mês de referência,
o que representou um aumento de 3% de empresas
do sector com alguma limitação na actividade face
ao mês anterior.
O desempenho do sector foi afectado
principalmente pela baixa procura (45% de
empresas), a concorrência (14%) e pela falta de
acesso ao crédito (30%) como factores limitantes
de maior relevância.
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3.A NEXOS
3.1. Resumo Estatístico dos Indicadores (2004 - 2019)
Indicadores diversos Saldo do mês
(A bril-2020)
Saldo do mês
(Maio-2020)
Saldo Máximo Saldo Mínimo
Saldo
Médio
Saldo
Desvio
padrão Valor Mês Valor Mês
Indicadores agregados
Indicador do Clima Económico 88 .8 79 .2 103 .9 fev/15 79 .2 jan/04 99 .2 2 .9
Indicador de Expectativ as de Emprego 76.3 68.9 116.0 dez/10 68.9 jan/04 100.0 6.0
Indicador do emprego actual 82.5 76.1 114.3 Dec-10 76.1 O ct-05 100.0 5.6
Indicador de Expectativ as de Procura 81.9 75.7 117.7 dez/10 75.7 jan/04 100.0 5.3
Indicador de Expectativ as de Preços 84.7 77.9 118.7 jan/11 77.9 fev /12 100.1 5.7
Indicador de Confiança por sector
Alojamento, Restauração e Similares 56 .4 51 .9 120 .1 dez/12 -4 .6 fev/17 99 .5 11 .3
V olume de Negócios 28.9 46.3 135.1 ago/12 28.9 fev /17 100.0 12.0
Procura A ctual 55.5 54.2 152.2 fev /07 54.2 Feb-17 100.0 12.0
Perspectiv a de Procura 58.4 51.7 152.4 jan/12 51.7 nov /04 100.0 12.0
.
Transportes 89 .4 76 .0 126 .3 dez/12 76 .0 jul/16 100 .0 6 .2
V olume de Negócios 97.2 78.3 132.7 jan/09 68.7 dez/10 100.0 12.0
Perspectiv a Emprego 85.4 66.8 172.7 out/10 66.8 set/10 100.0 12.0
Perspectiv a Volume de Negócios 83.6 67.4 175.4 out/12 67.4 mar/18 100.0 12.0
Produção Industr ial 81 .9 77 .1 117 .3 dez/09 77 .1 out/16 100 .0 7 .2
A ctiv idade A ctual 87.3 80.1 126.8 fev /11 68.7 jan/05 100.0 12.0
Perspectiv a Emprego 76.1 48.0 134.4 mai/19 48.0 abr/15 100.0 12.0
Perspectiv a Procura 82.5 97.0 129.1 set/06 71.3 jul/19 100.0 12.0
Construção 89 .0 90 .1 119 .6 ago/06 73 .0 jan/04 99 .9 8 .2
Encomenda 95.1 88.4 125.5 jan/16 65.0 set/07 100.0 12.0
Perspectiv a Emprego 83.4 90.9 127.9 ago/06 49.5 set/11 100.0 12.0
Perspectiv a Volume de Negócios 83.7 93.7 129.3 jul/06 61.3 fev /13 100.0 12.0
Comércio 83 .2 76 .7 119 .9 dez/10 76 .7 abr/04 100 .0 7 .2
A ctiv idade A ctual 79.6 71.9 143.3 set/11 57.4 abr/04 100.0 12.0
Procura actual 76.2 73.5 138.6 ago/13 55.1 jul/05 100.0 12.0
Perspectiv a Procura 70.1 76.7 140.1 nov /10 70.1 jul/05 100.0 12.0
Outros Serviços 89 .7 70 .5 115 .5 abr/13 70 .5 jun/04 100 .0 7 .0
A ctiv idade A ctual 89.0 58.3 143.5 set/13 58.3 dez/08 100.0 12.0
Perspectiv a Procura 78.6 53.7 136.0 nov /10 53.7 abr/04 100.0 12.0
Perspectiv as V olume de Negócios 85.1 75.3 136.1 set/13 66.8 dez/09 100.0 12.0
Fonte: INE/Inquéritos Mensais de Conjuntura - 2020
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3.2. Nota metodológica
A. Objectivo e importância dos inquéritos mensais de conjuntura
Os inquéritos de conjuntura são instrumentos de análise e interpretação da evolução da actividade económica no curto
prazo. Visam enriquecer o instrumental de análise da conjuntura interna, no que diz respeito ao sector real e contribuir
para a tomada de decisões de políticas mais acertadas e com a oportunidade desejada.
As perguntas deste tipo de inquéritos são de carácter qualitativo, refletindo as opiniões dos empresários sobre a
situação geral das suas empresas, sobre o comportamento de algumas variáveis significativas no presente e também
sobre as suas perspectivas no futuro imediato.
B. Actividades económicas abrangidas
De acordo com a Classificação de Actividades Económicas (CAE.Rev2.) os sectores actualmente cobertos por estes
inquéritos são:
1. Alojamento e Restauração (CAE:55111 a 56309);
2. Transportes (CAE:41001- 43909);
3. Produção Industrial (CAE: 05100 – 09900; 10101 – 33200; 35101 – 35302;36000);
4. Construção (CAE:45100 a 47990);
5. Comércio (CAE: 49110 a 53200); e
6. Outros Serviços (CAE: 58110-63990; 68100-68200; 69100-75000; 77100- 82990).
O sector de Alojamento e Restauração abrange o sector hoteleiro incluindo pensões, lodjes, pousadas, estalagens, e
ainda restaurantes, estabelecimentos de bebidas e de diversão, cantinas e catering.
O Sector de Transportes compreende actividades de transporte regular e ocasional de passageiros e mercadoria via
marítima, fluvial, aérea e terrestre (inclui gasodutos), bem como aos serviços relacionados, casos de manuseamento
de carga, armazenagem, assistência de navios e aeronaves nos aeroportos, portos, gestão de terminais; acostagem de
navios etc.
O sector de Construção abrange actividades de construção civil, obras de engenharia, acabamentos, demolições,
instalações e preparação dos locais para construir.
O Sector da produção industrial inclui toda indústria extractiva e transformadora; actividades de produção e
distribuição de água, gás e de electricidade.
O sector de Comércio inclui a venda de mercadorias por grosso e a retalho, comércio de veículos automóvei s e
combustíveis; manutenção e reparação de veículos automóveis, bens de uso doméstico e pessoal.
O sector de Outros Serviços abrange actividades de consultoria, contabilidade e auditoria , de assistência jurídica , de
vigilância e Segurança, aluguer e actividades imobiliárias, tecnologias de comunicação e informação, agência de
viagens e turismo, clínicas privadas de saúde humana e animal, creches privadas , ensino técnico, superior e
profissional privado, despacho aduaneiro, Serviços Sociais, colectivos, culturais, desportivos e artísticos, entre outros
não especificados mas virados param fins lucrativos.
C. Calculo dos indicadores de confiança e indicador de clima económico das e mpresas
C1. Indicador de Confiança: grau qualitativo de optimismo sobre o estado da economia que as unidades estatísticas
expressam sobre as suas actividades de produção e de prestação de serviços. O cálculo deste Indicador depende do
ramo de actividade e é obtido calculando a média aritmética simples dos saldos de respostas extremas (S.R.E) das
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variáveis especificadas abaixo para cada subsector da economia, aplicando a média móvel dos três termos (Quadro
abaixo):
Metodologia do Cálculo dos Indicadores de Confiança Por sector
Alojamento e
Restauração Transportes
Produção
Industrial Construção Comércio
Outros
Serviços
Volume Negócios
Volume Negócios
Perspectiva
Volume Negócios Encomenda ActividadeActual ActividadeActual
Procura Actual
Perspectiva
Emprego ActividadeActual
Perspectiva
Emprego Procura actual
Perspectiva
Procura
Perspectiva
Procura
Perspectiva Volume
Negócios
Perspectiva
Emprego
Perspectiva Volume
Negócios
Perspectiva
Procura
Volume
Negócios
C.2. Indicador de clima económico das empresas (ICE):
É uma medida qualitativa de avaliação agregada das perspectivas dos agentes económicos sobre a evolução da
economia no curto prazo. Este indicador é resultado da média aritmética simples dos saldos de resposta extremo (SER)
das mesmas variáveis que compõem os diferentes sectores, após a sua normalização e aplicada a média móvel (vide
Quadro 1).
C3. Indicador de perspectivas de emprego (IEE) e do emprego actual:
O indicador de perspectivas de emprego expressa o optimismo empresarial qualitativo sobre o emprego no horizonte
de curto prazo. Este indicador é resultado da média aritmética simples após a normalização das séries e aplicada a
média móvel.
NB: Essa metodologia é aplicada analogamente para indicadores de perspectivas de procura e de preços. O indicador
do emprego actual é calculado da mesma maneira mas com a diferença de que uma vez que o sector de construção
não tem esta variável, utiliza-se a actividade actual como proxy do emprego actual.