MAIS de 100 QUESTÕES Historia Povos Indigenas

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7/23/2019 MAIS de 100 QUESTÕES Historia Povos Indigenas http://slidepdf.com/reader/full/mais-de-100-questoes-historia-povos-indigenas 1/13 1 - Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais por que: R: Os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam colocá-los em aldeias em misses! " - # colabora$%o dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por servi$os &icou conhecida sob o nome de: R: 'scambo! ( - )*ouco &ruto se pode obter deles se a &or$a do bra$o secular n%o acudir para domá-los! *ara esse g+nero de gente, n%o há melhor prega$%o do que a espada e a vara de &erro!) os. de #nchieta! *edro /asaldáliga in )0a *rocura do Reino) O &ragmento de te2to anterior, escrito nos prim3rdios da coloniza$%o do 4rasil, re&ere-se: R: 5 catequiza$%o do índio pelos jesuítas e a utiliza$%o dos silvícolas como m%o de obra nas propriedades da /ompanhia de esus! 6 - 7ma das discusses mais presentes sobre as sociedades ameríndias no 4rasil versa sobre o canibalismo! Relatos como o de 8ans 9taden d%o tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espa$o europeu como a maior signi&ica$%o de seu atraso! 9obre esta prática podemos a&irmar que entre os ameríndios: R: ais do que o &en;meno canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropo&agia! < - 9obre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso territ3rio . correto dizer: R: =ue a maioria se apresentava como n;made ou semin;made! > - # carta de *ero ?az de /aminha . um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que  predominava no litoral brasileiro! 0a observa$%o do marinheiro portugu+s aqueles grupos eram politicamente: R: *ero ?az &ala em lideran$as, che&es, que se )vestiam) de &orma di&erente e eram ouvidos pelos demais para tomada de determinadas a$es! @ - *or que a convers%o dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante &ator de acultura$%oA R: *orque atrav.s das aulas de catequese o índio recebia instru$%o n%o s3 religiosa, a ele eram ensinados a língua  portuguesa e os valores morais! Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos! B - 9obre a &orma$%o da identidade brasileira podemos a&irmar que: R: 9em negar que di&erentes culturas deram origem ao brasileiro ., entretanto, necessário perceber que as rela$es entre esses di&erentes povos n%o &oi pací&ica, con&litos, hierarquiza$es, desigualdades, injusti$as e discrimina$es ocorreram! C - “Não existe história indígena, no máximo antropologia”.  'sta constru$%o . &amosa e recorrente durante s.culos, e ainda hoje presente no imaginário do senso comum! 0ossa vis%o . de um mundo desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante! 9obre a rela$%o entre 8ist3ria e #ntropologia nos estudos das sociedades ameríndias,  podemos a&irmar que: R: 9%o complementares, desde que observem que seus objetos s%o di&erentes e que uma tem muito a acrescentar a vis%o da outra! 1 - De que &orma o sincretismo religioso pode ser entendido como &orma de resist+nciaA R: O sincretismo religioso consiste na introdu$%o de elementos das culturas indígena e negra na religi%o o&icial cat3lica, uma vez que eram proibidos de praticar sua pr3pria religi%o abertamente, mesclavam-na com o catolicismo! 11 - # alteridade . um conceito &undamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporEnea! *ara o historiador atual, a alteridade signi&ica aFo: R: 0atureza ou condi$%o do que . outro, do que . distinto a um povo! /omo oposto G identidade, este conceito . &undamental, pois au2ilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos! 16 - =ual a importEncia econ;mica da escravid%o indígena na era colonialA R: # escravid%o indígena tornou possível a implanta$%o e o desenvolvimento da lavoura a$ucareira na col;nia, mecanismo essencial para &inanciar o projeto colonizador e mercantilista da metr3pole! 1< - Hevando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da &orma$%o da identidade brasileiraA R: Ir+s povos, negros, brancos e índios! 1> - # escravid%o de origem a&ricana nasceu no 4rasil colonial e se &ortaleceu em locais conhecidos como  plantation! 'sses locais ganharam seu &ormato mais conhecido na .poca colonial, na regi%o litorEnea do nordeste brasileiro! #li, a  plantation pode ser de&inida como o sistema de: R: *lanta$%o de cana-de-a$Jcar, &eita em larga escala por m%o de obra escrava de origem a&ricana, que visava o mercado e2portador europeu!

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1 - Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais por que:R: Os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam colocá-los em aldeias emmisses!

" - # colabora$%o dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por servi$os &icou conhecida sob o nomede:R: 'scambo!

( - )*ouco &ruto se pode obter deles se a &or$a do bra$o secular n%o acudir para domá-los! *ara esse g+nero de gente, n%ohá melhor prega$%o do que a espada e a vara de &erro!) os. de #nchieta! *edro /asaldáliga in )0a *rocura do Reino) O

&ragmento de te2to anterior, escrito nos prim3rdios da coloniza$%o do 4rasil, re&ere-se:R: 5 catequiza$%o do índio pelos jesuítas e a utiliza$%o dos silvícolas como m%o de obra nas propriedades da /ompanhiade esus!

6 - 7ma das discusses mais presentes sobre as sociedades ameríndias no 4rasil versa sobre o canibalismo! Relatos comoo de 8ans 9taden d%o tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espa$o europeu como a maior signi&ica$%o de seu atraso!9obre esta prática podemos a&irmar que entre os ameríndios:R: ais do que o &en;meno canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropo&agia!

< - 9obre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso territ3rio . correto dizer:R: =ue a maioria se apresentava como n;made ou semin;made!

> - # carta de *ero ?az de /aminha . um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que

 predominava no litoral brasileiro! 0a observa$%o do marinheiro portugu+s aqueles grupos eram politicamente:R: *ero ?az &ala em lideran$as, che&es, que se )vestiam) de &orma di&erente e eram ouvidos pelos demais para tomada dedeterminadas a$es!

@ - *or que a convers%o dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante &ator de acultura$%oAR: *orque atrav.s das aulas de catequese o índio recebia instru$%o n%o s3 religiosa, a ele eram ensinados a língua

 portuguesa e os valores morais! Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos!

B - 9obre a &orma$%o da identidade brasileira podemos a&irmar que:R: 9em negar que di&erentes culturas deram origem ao brasileiro ., entretanto, necessário perceber que as rela$es entreesses di&erentes povos n%o &oi pací&ica, con&litos, hierarquiza$es, desigualdades, injusti$as e discrimina$es ocorreram!

C - “Não existe história indígena, no máximo antropologia”. 'sta constru$%o . &amosa e recorrente durante s.culos, e

ainda hoje presente no imaginário do senso comum! 0ossa vis%o . de um mundo desenvolvido encontrando umasociedade atrasada e ignorante! 9obre a rela$%o entre 8ist3ria e #ntropologia nos estudos das sociedades ameríndias,

 podemos a&irmar que:R: 9%o complementares, desde que observem que seus objetos s%o di&erentes e que uma tem muito a acrescentar a vis%oda outra!

1 - De que &orma o sincretismo religioso pode ser entendido como &orma de resist+nciaAR: O sincretismo religioso consiste na introdu$%o de elementos das culturas indígena e negra na religi%o o&icial cat3lica,uma vez que eram proibidos de praticar sua pr3pria religi%o abertamente, mesclavam-na com o catolicismo!

11 - # alteridade . um conceito &undamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporEnea! *ara o historiador atual, a alteridade signi&ica aFo:R: 0atureza ou condi$%o do que . outro, do que . distinto a um povo! /omo oposto G identidade, este conceito .&undamental, pois au2ilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos!

16 - =ual a importEncia econ;mica da escravid%o indígena na era colonialAR: # escravid%o indígena tornou possível a implanta$%o e o desenvolvimento da lavoura a$ucareira na col;nia,mecanismo essencial para &inanciar o projeto colonizador e mercantilista da metr3pole!

1< - Hevando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da&orma$%o da identidade brasileiraAR: Ir+s povos, negros, brancos e índios!

1> - # escravid%o de origem a&ricana nasceu no 4rasil colonial e se &ortaleceu em locais conhecidos como  plantation!'sses locais ganharam seu &ormato mais conhecido na .poca colonial, na regi%o litorEnea do nordeste brasileiro! #li, a

 plantation pode ser de&inida como o sistema de:R: *lanta$%o de cana-de-a$Jcar, &eita em larga escala por m%o de obra escrava de origem a&ricana, que visava o mercadoe2portador europeu!

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1@ - Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou n%o convertidoAR: 9igni&icava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa prote$%o por parte da Kgreja, era comuma interven$%o de representantes dessa Knstitui$%o em castigos tidos como cru.is ou e2agerados e, no caso dos negros,

 pertencer a uma Krmandade religiosa signi&icava muitas vezes obter ajuda na compra de al&orrias, garantia de &uneral eenterro e, au2ílio G esposa eFou &ilhos menores ap3s o &alecimento do escravo homem!

1B - 9obre a &orma$%o da identidade brasileira podemos a&irmar que:R: 9em negar que di&erentes culturas deram origem ao brasileiro ., entretanto, necessário perceber que as rela$es entreesses di&erentes povos n%o &oi pací&ica, con&litos, hierarquiza$es, desigualdades, injusti$as e discrimina$es ocorreram!

1C - /O 'L/'MNO D' 7#, as alternativas abai2o apresentam acontecimentos relacionados Gs &ormas de resist+nciados escravos negros G domina$%o escravista na e2peri+ncia hist3rica do 4rasil, desde o s.culo L?K! #ssinale-a!K - 9urgido em terras de um abolicionista, o quilombo do abaquara constituiu-se em e2emplo da comple2a negocia$%osocial e política que distinguiu a resist+ncia escrava nos anos &inais da escravid%o!KK - #o reivindicarem o direito de )brincar, &olgar e cantar), por ocasi%o do levante no 'ngenho 9antana de Klh.us, em1@BC, os escravos demonstravam que tamb.m lutavam por uma vida espiritual aut;noma!KKK - Ocorrida em 9alvador no ano de 1B(<, a revolta dos mal+s somava-se Gs revoltas escravas de 1B16 e 1B1> na 4ahia,embora a elas n%o se comparasse em amplitude!K? - oi durante o período da ocupa$%o holandesa no atual 0ordeste que o quilombo dos *almares consolidou sua posi$%ode )'stado negro) encravado na col;nia escravista!V - Incorreta: A publia!ão do li"ro #$ Aboliionismo#, de %oa&uim Nabuo, em '((), onstituiu-se em signi*iati"o

libelo antiesra"ista ao a*irmar &ue o esra"o e o senhor eram dois tipos ontrários e, no *undo, os mesmos.

" - #s leis portuguesas do s.culo L?K s%o dJbias com rela$%o aos indígenas, proíbem a escraviza$%o do indígena, masao mesmo tempo abrem essa possibilidade em caso de )guerra justa)! *ara os portugueses )guerra justa) signi&icava:R: #quela no qual o indígena tomava a iniciativa de agress%o contra o branco!

"1 - P0a primeira carta disse a ?! Rev! a grande persegui$%o que padecem os índios, pela cobi$a dos portugueses em oscativarem! 0ada há de dizer de novo, sen%o que ainda continua a mesma cobi$a e persegui$%o, a qual cresceu ainda mais!

 0o ano de 1>6C partiram os moradores de 9%o *aulo para o sert%o, em demanda de uma na$%o de índios distantes daquelacapitania muitas l.guas pela terra adentro, com a inten$%o de os arrancarem de suas terras e os trazerem Gs de 9%o *aulo,e aí se servirem deles como costumamQ! *e! #nt;nio ?ieira, /#RI# #O *#DR' *RO?K0/K#H, 1><(, aranh%o! 'stedocumento do *adre #nt;nio ?ieira revela:R: =ue o ponto &undamental dos con&rontos entre os padres jesuítas e os colonos re&eria-se G escraviza$%o dos indígenase, em especial, G &orma de atuar dos bandeirantes!

"" - 9obre a rela$%o das popula$es indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se dizer:R: =ue muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores portugueses, outras a comerciantese possíveis conquistadores &ranceses e algumas que se recusaram a &azer alian$as com qualquer um dos dois lados!

"( - Dentre as &ormas de resist+ncia negra e indígena G escravid%o, pode-se destacar:R: # recusa em desempenhar algumas das &un$es dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a &uga para quilombos!

"6 - #o estabelecermos uma compara$%o do modelo de escravid%o indígena e a&ricana no s.culo L?K no 4rasil, podemosa&irmar que eram:R: uito di&erentes!

"< - 5 medida que a empresa a$ucareira se e2pandia no 4rasil, &ez-se op$%o pela m%o de obra escrava de origem a&ricana,em substitui$%o ao trabalho indígena! 'sta op$%o pode ser e2plicada, por que:R: O uso de escravos a&ricanos alimenta o trá&ico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos setores do com.rciocolonial!

"> - ais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade demuitos escravos! /omoAR: ra$as G poupan$a &eita por seus Sirm%osT de credo, que tinham como &im comprar a al&orria de um membro!

"@ - Ial homem recebia o título de paj. ou de 2am% e, gra$as G sua rela$%o com &or$as sobrenaturais, ele gozava de posi$%o de prestígio entre os seus seguidores, o que &azia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese!#inda que os missionários tentassem acabar com os poderes simb3licos e políticos que os paj.s tinham, eles n%oconseguiam, pois:R: '2istiam um pante%o e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organiza$%o dos grupos!

"B - # combina$%o de cren$as dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deuorigem a qual movimento de resist+nciaAR: 9antidade!

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"C - 0o ano de 1CC>, &oram comemorados os ( anos da morte de Uumbi, o líder maior do =uilombo de *almares!9egundo as historiadoras 'lza 0adai e oana 0eves, )o s.culo L?K &oi marcado por uma guerra sem tr.guas aosquilombos de *almares)! 9obre a resist+ncia negra G escravid%o no 4rasil, . correto a&irmar que:R: #l.m das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutila$es e outras &ormasde resistir G condi$%o de escravo!

( - Os a&ricanos eram trazidos ao 4rasil e tentavam manter alguns tra$os de sua cultura, ainda que misturados aoselementos da cultura hegem;nica europeia! 'sse processo . denominado:R: Resist+ncia adaptativa!

(1 - *ara a grande maioria dos cativos, a resist+ncia ao cativeiro se &azia dia a dia, da hora em que se levantava paratrabalhar at. o momento de se recolher para dormir! Onde quer que tenha e2istido escravid%o tamb.m houve resist+nciaescrava! ' tal resist+ncia &oi e2perimentada em di&erentes níveis durante toda a hist3ria da escravid%o no 4rasil! /omoe2emplos de resist+ncia, n3s podemos citar:R: #s Krmandades, as &ugas e os quilombos!

(" - =uem &ormulou a teoria acerca do )criminoso nato) que preconizava que, pela análise de determinadascaracterísticas somáticas seria possível antever aqueles indivíduos que se voltariam para o crimeAR: /esare Hombroso!

(( - Ial movimento trou2e para o cenário intelectual da .poca importantes debates sobre a quest%o indígena na hist3ria brasileira, embora a &igura vencedora pouco se assemelhasse aos rebeldes #imber+ e /anind.! oi ainda a &onteinspiradora para autores magistrais da literatura brasileira, como os. de #lencar e on$alves Dias, al.m de pintores

como ?ictor eirelles! 'stamos &alando do:R: Kndianista!

(6 - 9obre o romantismo brasileiro . correto a&irmar que:R: Kdealizou o índio, que &oi considerado o principal representante da genuína nacionalidade brasileira!

(< - 'm &ins do s.culo LKL e início do s.culo LL, te3ricos como 9ílvio Romero, 0ina Rodrigues e 'uclides da /unha,estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais cientí&icasque desvalorizavamFin&eriorizavam negros e mesti$os! =ual &oi a &orma de pensamento e2istente que &undamentou taisteoriasAR: O 'volucionismo!

(> - =uando &alo que uma )cozinha) pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradi$%o, um preparo, um

 jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, notar que suas estruturas s%ocomple2as e importantes de serem analisadas! # partir da observa$%o dos &en;menos das cozinhas contemporEneas e daintera$%o 8ist3ria e #ntropologia podemos de&inir como tra$os indígenas em nossa cozinha:R: andioca

(@ - 'm &ins do s.culo LKL e início do s.culo LL, te3ricos como 9ílvio Romero, 0ina Rodrigues e 'uclides da /unha,estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais cientí&icasque desvalorizavamFin&eriorizavam negros e mesti$os! # respeito dessas teorias podemos a&irmar que:R: 8erdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais de&iniram, no 4rasil, uma identidade nacional pautada nasuperioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e e2plicaram a n%o inser$%o política e social dedeterminados grupos, mesmo ap3s a proclama$%o da RepJblica!

(B - 9obre a in&lu+ncia das culturas a&rodescendente e indígena na composi$%o atual da sociedade brasileira, . corretoa&irmar:R: =ue estas culturas permanecem muito presentes em nossa composi$%o atual! *odendo estas serem notadas em hábitosculinários, linguísticos, religiosos, bem como outras &ormas culturais!

(C - O que a '/O-C" representou para as popula$es indígenas no que diz respeito G sua rela$%o com questes damodernidadeAR: Dentro do conte2to do meio ambiente tamb.m &oram incluídas temáticas relativas a saneamento básico, tratamento deesgoto, despolui$%o de rios, lagoas, baías e oceanos, reciclagem de li2o etc!, ou seja, medidas que possibilitassem n%o s3 a

 prote$%o do meio ambiente, mas tamb.m melhorassem a qualidade de vida, inclusive de popula$es indígenas queestivessem alijadas desses servi$os!

6 - )!!!aquela parcela da popula$%o brasileira que apresenta problemas de inadapta$%o G sociedade brasileira, motivados pela conserva$%o de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradi$%o pr.-colombiana!)! 'stade&ini$%o, presente no te2to )/ulturas e línguas indígenas do 4rasil), . de qual antrop3logo brasileiroAR: DarcV Ribeiro

61 - # escravid%o &oi abolida em 1BBB, mas anos depois, no inicio da repJblica, seu legado ainda se &azia presente! 'm1C1 eclode uma revolta na #rmada, e dentre seus principais motivos podemos destacar:

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R: # prática de castigos corporais na marinha!

6" - Dentro do conte2to da &ormula$%o das teorias racialistas do s.culo LKL, o Kndianismo . um movimento que pode ser entendido como:R: # &orma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um her3i nacional que representasse o ideal do brasileiro aomesmo tempo em que n%o apresentava perigos políticos!

6( - 0os Jltimos anos, o movimento negro ganhou poder e in&lu+ncia na sociedade brasileira, o que provocou váriasmudan$as na sociedade brasileira! 'ntre as op$es abai2o, assinale aquele que apresenta uma dessas mudan$as!R: # lei 11!>6<, de "B, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de hist3ria e cultura a&ro-brasileira na educa$%o

 básica brasileira!

66 - #o retratar a trajet3ria do samba no 4rasil, o cantor e compositor /artola mostrou que o ritmo musical que nasceucom as quitandeiras baianas na *ra$a Onze conseguiu vencer os preconceitos e ganhar o estrangeiro! 8oje, o samba .uma das marcas do 4rasil! /ite outros e2emplos do legado a&rodescendente:R: #caraj. e atabaques!

6< - Dentre as políticas pJblicas adotadas e apoiadas pelo governo brasileiro a partir da d.cada de C, que visavamatender a demandas especí&icas do movimento negro, 0NO pode ser destacado:

 +norreta: A on*ernia io-/o-012

6> - )O combate ao racismo e G desigualdade racial no país tem tido, como principal &erramenta de en&rentamento, a

institui$%o de políticas pJblicas especí&icas, direcionadas G popula$%o negra do país e orientadas pelo princípio daequidade a partir de a$es a&irmativas, reparat3rias e compensat3rias!) #ssinale a op$%o que cont.m a$es a&irmativas:R: /otas e campanhas de valoriza$%o da pessoa negra e de en&rentamento ao racismo!

6@ - =ual a importEncia econ;mica da escravid%o indígena na era colonialAR: # escravid%o indígena tornou possível a implanta$%o e o desenvolvimento da lavoura a$ucareira na col;nia,mecanismo essencial para &inanciar o projeto colonizador e mercantilista da metr3pole!

6B - # #ntropologia tem em torno de si uma historicidade! /omo uma ci+ncia que há muitos s.culos . presente, uma vezque homens estudando a sociedade e as &ormas de se portar de homens em outras sociedades s%o comuns de 8omero G*ero ?az de /aminha! 0o entanto, . o movimento colonialista que dá novo impulso a estes &en;menos, lhe o&erecendo&ormatos, relatos, discusses! 9obre a vis%o das sociedades estabelecidas no espa$o brasileiro nos s.culo L?K temosvários discursos que versam sobre:

R: # descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados!

6C - Os indígenas colaboraram com os portugueses no início da coloniza$%o, trocando sua m%o de obra por artigos de pouco valor para os europeus! # e2plica$%o mais correta para essa atitude dos indígenas .:R: 'les tinham uma concep$%o de valor di&erenteW o que n%o tinha valor para os europeus, para eles, era Jtil!

< - O bandeirismo &oi uma atividade paulista do s.culo L?K e L?KK! 9uas e2pedi$es podem ser divididas em doisgrandes ciclos:R: Da ca$a ao índio e o de busca do ouro!

<1 - =ual &ator &ez dos uaranis uma cobi$ada &onte de m%o de obra pelos paulistas, espanh3is e jesuítasAR: *or seu conhecimento e prática de &ormas de agricultura sedentária!

<( - # substitui$%o da m%o de obra indígena pela a&ricana ocorreu, sobretudo, ao s seguinte s &ator res: +. 3alta de adapta!ão do indígena ao oneito de produ!ão om intuito de aumula!ão. 4orreta5.

KK! enor lucro advindo do trá&ico negreiro em detrimento da escraviza$%o do indígena! +++. 6er7simo populaional indígena em "irtude de epidemias e extermínios assoiados aos europeus. 4orreta5.

<6 - Os portugueses, no início da coloniza$%o, utilizaram quase que e2clusivamente a m%o de obra indígena! 'ssa posturavai ser mudada ainda no s.culo L?K, com a introdu$%o do escravo de origem a&ricana nas planta$es de cana de a$Jcar!'m rela$%o G escravid%o indígena . correto a&irmar que:R: oi diminuindo nas áreas voltadas para a e2porta$%o, mas continuou maci$a em áreas ligadas G produ$%o interna!

<< - ruto de uma importante discuss%o teol3gica em 1<@ a /oroa *ortuguesa:R: *roibiu a escraviza$%o dos gentios!

<> - 9obre a postura do governo e sociedade branca aos =uilombos podemos a&irmar que:R: 8ouve a tentativa constante de combater estas organiza$es!

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<@ - 7ma das &ormas de organiza$%o estabelecidas entre os escravos era a chamada &amília e2tensa! *erdidos os la$osa&ricanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de la$os amplos entre seus membros! 7ma destas práticas . o:R: #padrinhamento!

<B - )'m 1@11, #ntonil a&irmava que os escravos eram as m%os e os p.s dos senhores de engenho, porque, sem eles no4rasil, n%o . possível conservar, aumentar &azenda nem ter engenho corrente) #ntonil - )/ultura e Opul+ncia do 4rasil)9obre o trabalho e a resist+ncia do negro G escravid%o, . correto a&irmar que:R: O engenho tinha no escravo negro a base de toda a produ$%oW qualquer rea$%o era punida violentamente! #s &ugas, osquilombos e a prática do suicídio eram evid+ncias da resist+ncia dos negros G escravid%o!

<C - 'ntre 1<<6 e 1<>@, ocorreu uma revolta dos tupinambás contra a escraviza$%o! 'stamos &alando de qual movimentoAR: /on&edera$%o dos Iamoios!

>1 - 9obre #rthur Ramos podemos a&irmar que:R: /hamou a aten$%o para desigualdade socioecon;mica vivida pelos negros na sociedade brasileira!

>" - 'sta obra, publicada em 1C((, rompe com o discurso racial que dominava as ci+ncias humanas no país e inaugura umnovo olhar sobre a miscigena$%o e as rela$es sociais e .tnicas no 4rasil! Ressalta a mesti$agem e de&ende a e2ist+ncia deum equilíbrio nas rela$es .tnicas que caracterizaria o 4rasil! 'stamos &alando de:R: /asa rande e 9enzala de ilberto reVre!

>( - =ual era o principal objetivo do 9ervi$o de *rote$%o ao Xndio 9*KA

R: *roteger os índios da escravid%o que estava ocorrendo no 0orte do 4rasil e promover a integra$%o dos mesmos,trans&ormando-os em proprietários rurais ou urbanos!

>6 - )'n&im, em &inais do s.culo LKL, se a primeira vista a no$%o de evolu$%o surgia como um conceito que pareciaapagar di&eren$as e oposi$es, na prática re&or$ou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, querea&irmavam a e2ist+ncia de hierarquias entre os homens, por.m acreditavam numa unidade &undamental entre estesW deoutro os darYinistas sociais, que entendiam a di&eren$a entre as ra$as como uma quest%o essencial)! Hilia 9chYarcz!)7sos e #busos da esti$agem e da Ra$a no 4rasil)! 9obre as no$es de evolu$%o humana de &ins do s.culo LKL .correto a&irmar que:R: Iodas as teorias desenvolvidas de&endiam a e2ist+ncia de ra$as humanas que ocupavam lugares distintos da escalaevolutiva!

>< - 9obre a /onstitui$%o de 1CBB . correto a&irmar:

R: oi a primeira a citar em seu te2to o repJdio a qualquer prática racista ocorrida no 4rasil!

>> - #pesar de políticas a&irmativas direcionadas G popula$%o negra, esse pJblico ainda . minoria nas universidades&ederais! 'studo realizado pela #ssocia$%o 0acional dos Dirigentes das Knstitui$es ederais de 'nsino 9uperior #ndi&es sobre o per&il dos estudantes de gradua$%o mostra que B,@"Z deles s%o negros! Os brancos s%o <(,CZ, os

 pardos ("Z e os indígenas menos de 1Z! =ual e a política a&irmativa que visa corrigir essa disparidadeAR: /otas para a&rodescendentes e indígenas!

>@ - 9obre a &orma$%o social brasileira, . correto a&irmar:R: # constitui$%o de uma sociedade brasileira mesti$a e multi.tnica &oi resultado das rela$es estabelecidas entre índios,a&ricanos e brancos e, posteriormente, asiáticos, ao longo da hist3ria do 4rasil!

Os esuítas tiveram participa$%o destacada na rela$%o com os povos indígenas! =ual &oi esse papelAR:Iiveram &undamental importEncia na acultura$%o dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a religi%o bem comotoda a moral do dominador europeu!

/anibalismo ritual, ou antropo&agia era: # ideia era se alimentar simbolicamente das características do oponente!

#p3s os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram &azendo uma distin$%o da popula$%o indígena em doisgrandes grupos! 9%o eles: Iupiguaranis e tapuiasW

)Os povos indígenas integrados G administra$%o portuguesa na col;nia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e,como sJditos crist%os do Rei, passaram a desempenhar di&erentes pap.is na nova sociedade em &orma$%o! *oucovalorizados em nossa historiogra&ia,cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajet3ria como um processo de perdasculturais contínuas,. surpreendente encontrá-los no s.culo LKL, a&irmando sua identadidade !!!)#H'KD#, aria Regina /elestino!Os índios aldeados! Revista Iempo, p!<1!9egundo seus estudos, qual seria a melhor interpreta$%o para a passagem acima:os índios integrados G administra$%o portuguesa &oram lidos pela historiogra&ia tradicional como assimilados!

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Durante o período colonial, o 'stado portugu+s deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do 4rasil, sob diversasalega$esW derivou daí a guerra justa, que &undamentou:a escraviza$%o dos índios, pois, desde a antig[idade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ouescravizá-lo!

9obre a escravid%o indígena . /ORR'IO a&irmar que: o início do processo de coloniza$%o na #m.rica portuguesa &oimarcado pela utiliza$%o dos índios denominados )negros da terra) como m%o-de-obraW

O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ine&iciente e &oi substituído, como modelo administrativo, em 1<6B,por qual outra estruturaA overno eral

Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da col;nia, n%o respeitaram a lei derei D! ilipe KK! 9e para a /oroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentiosou seja, eram passíveis de salva$%o, para os colonos que viviam nas capitanias de 9%o Iom. e 9%o ?icente os gruposaut3ctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra! 0essas localidades, os indígenas &oram:'scravizados sistematicamente e serviram de m%o de obra &undamental na e2pans%o levada a cabo pelos colonos

 paulistas!

'ntre os motivos da substitui$%o dos escravos indígenas por negros nos engenhos de a$Jcar, podemos a&irmar que:# grande circula$%o de dinheiro promovida pelo trá&ico transatlEntico de a&ricanos escravizados

Os indígenas &oram usados como m%o de obra, sobretudo, nas pequenas e m.dias propriedades que tinham como objetivo produzir para: # subsist+ncia da /ol;nia!

9e estabelecermos uma compara$%o do modelo de escravid%o indígena e a&ricana no s.culo L?K no 4rasil podemosa&irmar que eram: 9emelhantes

# Kgreja /at3lica era uma das institui$es mais importantes da col;nia brasileira! 9obre a sua rela$%o com os negros podemos lembrar que: Os a&ricanos rec.m-chegados eram batizados e recebiam um nome crist%o que deveria levar at. suamorte

9obre as &ugas da escravid%o podemos identi&icar tipos especí&icos como: ugas que tinham por objetivo a reivindica$%oescrava por melhores condi$es!

#s irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos osmembros deveriam e&etuar o pagamento da ta2a anual \ dinheiro que seria revertido em &estas, rituais &Jnebres e missas

das igrejas! # grande di&eren$a dessas irmandades estava na condi$%o de seus membros a maioria eram escravos eFoulibertos e o &ato delas adorarem santos negros! 9obre as irmandades podemos a&irmar que: &oram importantes &ormas deresist+ncia!

Os a&ricanos possuíam uma &orma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus! *ara preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma &orma de )camu&lá-la) denominada: sincretismo

#s &estas tinham uma &un$%o especí&ica na sociedade brasileira! *ara os escravos &oi algo ainda mais intenso! #s &estasdos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e &estejar! 9obre estas &estas temosque destacar o papel dao: Kgreja /at3lica

Os a&ricanos no 4rasil encontraram várias &ormas de mani&estar seu incon&ormismo diante da escravid%o! Dentre as&ormas mais usuais podemos citar: ugas, suicídios,i n&anticídios! orma$%o de quilombos!

 0o ano de 1CC>, &oram comecorados os ( anos da morte de Uumbi, o líder maior do =uilombo de *almares! 9egundoas historiadoras 'lza 0adai e oana 0eves, )o s.culo L?K &oi marcado por uma guerra sem tr.guas aos quilombos de*almares)! 9obre a resist+ncia negra G escravid%o no 4rasil, . correto a&irmar que: al.m das revoltas e dos quilombos, osescravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutila$es e outras &ormas de resistir G condi$%o de escravoW

# resist+ncia &oi uma constante na vida de índios e a&ricanos escravizados! #inda que as &ormas, tidas como clássicas, deresistir G escravid%o passem pela luta aberta \ que muitas vezes levavam ao embate &ísico! *odem ser consideradas&ormas de resist+ncia as assertivas abai2o exceto: # &unda$%o da 7mbanda

'ntre as op$es abai2o, assinale aquela que apresenta um e2emplo de revolta negra contra a escravid%o que aconteceu no4rasil! Revolta dos al+s!

# utiliza$%o do trabalho escravo &oi uma das principais características da coloniza$%o portuguesa na #m.rica! Diantedessa a&irma$%o, analise as op$es abai2o e assinale a correta: 0as primeiras d.cadas da coloniza$%o, a escravid%o doíndio &oi &undamental para a consolida$%o da empresa mercantil na #m.rica *ortuguesa!

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'm 1<@, o 'stado portugu+s, juntamente com a Kgreja cat3lica, elaborou a primeira legisla$%o indigenista, proibia aescraviza$%o dos índios e o&icializava a catequese! /omprova-se que a partir de ent%o, a rela$%o entre colonos e jesuítas,

 já conturbada, piorou, para minimizar o con&lito entre os dois grupos a coroa portuguesa criou: dois decretos que permitiam a escravid%o indígena somente em caso de guerra justa ou resgateW

?ivia no litoral a&ricano 7ma r.gia tribo ordeira cujo rei era símbolo De uma terra laboriosa e hospitaleira 7m dia, essatranq[ilidade sucumbiu =uando os portugueses invadiram /apturando homens *ara &az+-los escravos no 4rasil 0aviagem agonizante 8ouve gritos alucinantes lamentos de dor ], ;, ; adeus, 4aobá, ;, ;, ; ], ;, ; adeus, meu 4engo, eu

 já vou #o longe, inas jamais ouvia =uando o rei mais con&iante urou G sua gente que um dia os libertaria /hegandoao Rio de aneiro 0o mercado de escravos 7m rico &idalgo os comprou ' para ?ila Rica os levou # id.ia do rei &oi

genial 'sconder o p3 de ouro entre os cabelos #ssim &ez seu pessoal Iodas as noites quando das minas regressavam KamG igreja e suas cabe$as banhavam 'ra o ouro depositado na pia ' guardado em outro lugar com garantia #t. completar aimportEncia *ara comprar suas al&orrias oram libertos cada um por sua vez ' assim &oi que o rei 9ob o sol da liberdadetrabalhou ' um pouco de terra ele comprou Descobrindo ouro enriqueceu 'scolheu o nome de rancisco ' aocatolicismo se converteu 0o ponto mais alto da cidade, /hico Rei /om seu espírito de luz andou construir uma igreja' a denominou 9anta '&ig+nia do #lto da /ruz eraldo 4ab%o, Djalma 9abiá e 4inha - /hico Rei - 1C>6Kn&luenciados pelo samba do 9algueiro discuta as &ormas de resist+ncia e assimila$%o dos negros no 4rasil do s.culoL?KK e L?KKK!Resposta: Os negros convertiam-se ao catolicismo &orma de assimila$%o para se integrar a sociedade e buscar

 prote$%o! Organizavam-se em con&rarias, davam os &ilhos para seus iguais batizar e cuidar em caso de sua aus+ncia,tamb.m nesses grupos era possível com a ajuda mJtua conseguir mais &acilmente a al&orria! Iamb.m como &orma deresist+ncia temos as &ugas e a &orma$%o dos quilombos!

#nalise a in&lu+ncia das culturas a&ro-descendente e indígena na composi$%o atual da sociedade brasileira!

Resposta: Kn&lu+ncia na língua portuguesa com a apropria$%o de diversas palavras de origem a&ricana e indígena,em certos costumes, na religiosidade, no tipo de alimenta$%o, nas artes, cultura , sendo &ator de composi$%o da

 popula$%o brasileira, pois todos n3s descendemos dos a&ro, portugueses e índios etc!abarito: O aluno deverá discutir como essas culturas permanecem muito presentes em nossa composi$%o atual!

*odendo estas serem notadas em hábitos culinários, ling[ísticos, religiosos, bem como outras &ormas culturais!

7ma das discusses mais presentes sobre a sociedades ameríndias no 4rasil versa sobre o canibalismo! Relatos como o de8ans 9taden d%o tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espa$o europeu como a maior signi&ica$%o de seu atraso!9obre esta prática podemos a&irmar que entre os ameríndios: ais do que o &en;mento canibal, relatado em algumas

sociedades, destaca-se a antropo&agia!

# #ntropologia tem em torno de si uma historicidade! /omo uma ci+ncia que há muitos s.culos . presente, uma vez quehomens estudando a sociedade e as &ormas de se portar de homens em outras sociedades s%o comuns de 8omero G *ero?az de /aminha! 0o entanto, . o movimento colonialista que dá novo impulso a estes &en;menos, lhe o&erecendo&ormatos, relatos, discusses! 9obre a vis%o das sociedades estabelecidas no espa$o brasileiro nos s.culos L?K temosvários discursos que versam sobre:

R: # descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados!

=ual a importEncia econ;mica da escravid%o indígena na era colonialA

R: # escravid%o indígena tornou possível a implanta$%o e o desenvolvimento da lavoura a$ucareira na col;nia,mecanismo essencial para &inanciar o projeto colonizador e mercantilista da metr3pole!

*or que a convers%o dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante &ator de acultura$%oA

R: *orque atrav.s das aulas de catequese o índio recebia instru$%o n%o s3 religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais! Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos!

5 medida que a empresa a$ucareira se e2pandia no 4rasil, &ez-se op$%o pela m%o de obra escrava de origema&ricana, em substitui$%o ao trabalho indígena! 'sta op$%o pode ser e2plicada, por que:

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R: O uso de escravos a&ricanos alimenta o trá&ico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos setores docom.rcio colonial!

Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou n%o convertidoA

R: 9igni&icava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa prote$%o por parte da Kgreja, eracomum a interven$%o de representantes dessa Knstitui$%o em castigos tidos como cru.is ou e2agerados e, no caso dos

negros, pertencer a uma Krmandade religiosa signi&icava muitas vezes obter ajuda na compra de al&orrias, garantia de&uneral e enterro e, au2ílio a esposa eFou &ilhos menores ap3s o &alecimento do escravo homem!

# alteridade . um conceito &undamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporEnea! *ara ohistoriador atual, a alteridade signi&ica aFo:

R: 0atureza ou condi$%o do que . outro, do que . distinto a um povo! /omo oposto G identidade, este conceito .&undamental, pois au2ilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos!

)0%o e2iste hist3ria indígena, no má2imo antropologia)! 'sta constru$%o . &amosa e recorrente durante s.culos,e ainda hoje presente no imaginário do senso comum! 0ossa vis%o . de um mundo desenvolvido encontrando umasociedade atrasada e ignorante!

9obre a rela$%o entre 8ist3ria e #ntropologia nos estudos das sociedades ameríndias podemos a&irmar que:

R: 9%o complementares, desde que observem que seus objetos s%o di&erentes e que uma tem muito a acrescenta avis%o da outra!

Hevando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da&orma$%o da identidade brasileiraA

R: Ir+s povos, negros, brancos e Xndios!

Os ventos e as mar.s constituíam um entrave considerável ao trá&ico de escravos índios pela costa do #tlEntico9ul! 0os anos 1>", houve transporte de cativos )tapuias) do aranh%o para *ernambuco, mas parte do percurso &oi &eita

 por terra, at. atingir portos mais acessíveis no litoral do /eará! #o contrário, nas travessias entre 4rasil e #ngola,zarpava-se com &acilidade de *ernambuco, da 4ahia e do Rio de aneiro at. Huanda ou a /osta da ina! #daptado de#H'0/#9IRO, Huiz elipe de! O trato dos viventes: &orma$%o do 4rasil no #tlEntico 9ul s.culos L?K e L?KK! 9%o*aulo: /ompanhia das Hetras, "! pp! >1->(!

# partir do te2to e de seus conhecimentos, e2plique de que maneiras o sistema de e2plora$%o colonial da#m.rica portuguesa &oi in&luenciado pelas condi$es geográ&icas!

/ompare com a sua resposta:

O aluno deve des&azer estere3tipos da compara$%o entre a escravid%o a&ricana e indígena, mostrando que a l3gicado sistema mercantilista estava na busca de &ortalecer os lucros da estrutura local!

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Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em hist3ria da ^&rica, admitiu com grande&ranqueza que a )historiogra&ia sobre a ^&rica ainda n%o capturou o horror e o terror que acompanharam a dimens%oa&ricana do trá&ico de escravos! Dentro da hist3ria mundial, . G narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos 'stados7nidos que tem sido dado lugar de honra e que tem e2empli&icado uma cr;nica universal de so&rimento, angJstia etriun&o eventual! as a agenda política contemporEnea dos descendentes de a&ricanos tem provocado o desvio da aten$%odos historiadores das abordagens comple2as e das narrativas contradit3rias das circunstEncias sob as quais estas pessoas&oram escravizadas, assim como da hist3ria dos a&ricanos escravizados que n%o &oram enviados Gs #m.ricas, ao al.m9aara e oceano Xndico, mas que permaneceram no continente a&ricano!

'm outras palavras, este sil+ncio assustador cria um vazio em que as vozes e e2peri+ncias dos a&ricanos nocontinente deveriam ser articuladas!)

?er /arolVn #! 4roYn, 'pilogue: emorV as Resistance: KdentitV and the /ontested 8istorV o& 9laverV in9outheastern 0igeria, an Oral 8istorV *roject_, in Diou& org!, ighting the 9lave Irade, p! "1C!

/ultura! Olhar di&ícil de ser e2plicado! *ensar que o horror de um sistema t%o violento como o escravista podemesmo assim dei2ar suas marcas na 8ist3ria! #presente o papel do negro na col;nia brasileira do s.culo L?KK - L?KKK!

/ompare com a sua resposta:

O aluno deve discutir o papel social do negro, n%o s3 como o que recebe a imposi$%o do sistema, mas comoagente atuante na sociedade brasileira do período!

De que &orma o sincretismo religioso pode ser entendido como &orma de resist+nciaA

R: O sincretismo religioso consiste na introdu$%o de elementos das culturas indígena e negra na religi%o o&icialcat3lica, uma vez que eram proibidos de praticar sua pr3pria religi%o abertamente, mesclavam-na com o catolicismo!

9obre a &orma$%o da identidade brasileira podemos a&irmar que:

R: 9em negar que di&erentes culturas deram origem ao brasileiro ., entretanto, necessário perceber que asrela$es entre esses di&erentes povos n%o &oi pací&ica, con&litos, hierarquiza$es, desigualdades, injusti$as ediscrimina$es ocorreram!

9obre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso territ3rio . correto dizer:

R: =ue a maioria se apresentava como n;made ou semin;made!

# carta de *ero ?az de /aminha . um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndiaque predominava no litoral brasileiro! 0a observa$%o do marinheiro portugu+s aqueles grupos eram politicamente:

R: *ero ?az &ala em lideran$as, che&es, que se )vestiam) de &orma di&erente e eram ouvidos pelos demais paratomada de determinadas a$es!

7ma das discusses mais presentes sobre as sociedades ameríndias no 4rasil versa sobre o canibalismo! Relatos como ode 8ans 9taden d%o tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espa$o europeu como a maior signi&ica$%o de seu atraso!9obre esta prática podemos a&irmar que entre os ameríndios:

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R: ais do que o &en;meno canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropo&agia!

Os indígenas colaboraram com os portugueses no início da coloniza$%o, trocando sua m%o de obra por artigos de pouco valor para os europeus! # e2plica$%o mais correta para essa atitude dos indígenas .:

R: 'les tinham uma concep$%o de valor di&erenteW o que n%o tinha valor para os europeus, para eles, era Jtil!

Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais por que:R: Os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em misses!

O bandeirismo &oi uma atividade paulista do s.culo L?K e L?KK! 9uas e2pedi$es podem ser divididas em doisgrandes ciclos:

R: Da ca$a ao índio e o de busca do ouroW

=ual &ator &ez dos uaranis uma cobi$ada &onte de m%o de obra pelos paulistas, espanh3is e jesuítasAR: *or seu conhecimento e prática de &ormas de agricultura sedentária!

# substitui$%o da m%o de obra indígena pela a&ricana ocorreu, sobretudo, ao s seguinte s &ator res:K! alta de adapta$%o do indígena ao conceito de produ$%o com intuito de acumula$%o!KK! enor lucro advindo do trá&ico negreiro em detrimento da escraviza$%o do indígena!

KKK! Decr.scimo populacional indígena em virtude de epidemias e e2termínios associados aos europeus!R: #penas K e KKK est%o corretas!

Os portugueses, no início da coloniza$%o, utilizaram quase que e2clusivamente a m%o de obra indígena! 'ssa postura vai ser mudada ainda no s.culo L?K, com a introdu$%o do escravo de origem a&ricana nas planta$es de cana dea$Jcar! 'm rela$%o G escravid%o indígena . correto a&irmar que:

R: oi diminuindo nas áreas voltadas para a e2porta$%o, mas continuou maci$a em áreas ligadas G produ$%ointerna!

ruto de uma importante discuss%o teol3gica em 1<@ a /oroa *ortuguesa:R: *roibiu a escraviza$%o dos gentios!

9obre a postura do governo e sociedade branca aos =uilombos podemos a&irmar que:R: 8ouve a tentativa constante de combater estas organiza$es!

ais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pelaliberdade de muitos escravos! /omoA

R: ra$as G poupan$a &eita por seus Pirm%osQ de credo, que tinham como &im comprar a al&orria de um membro!

7ma das &ormas de organiza$%o estabelecidas entre os escravos era a chamada &amília e2tensa! *erdidos os la$osa&ricanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de la$os amplos entre seus membros! 7ma destas práticas . o:

R: #padrinhamento!

)'m 1@11, #ntonil a&irmava que os escravos eram as m%os e os p.s dos senhores de engenho, porque, sem elesno 4rasil, n%o . possível conservar, aumentar &azenda nem ter engenho corrente) #ntonil - )/ultura e Opul+ncia do4rasil) 9obre o trabalho e a resist+ncia do negro G escravid%o, . correto a&irmar que:

R: O engenho tinha no escravo negro a base de toda a produ$%oW qualquer rea$%o era punida violentamente! #s

&ugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evid+ncias da resist+ncia dos negros G escravid%oW

'ntre 1<<6 e 1<>@, ocorreu uma revolta dos tupinambás contra a escraviza$%o! 'stamos &alando de qualmovimentoA

R: /on&edera$%o dos Iamoios!

!

9obre o romantismo brasileiro . correto a&irmar que:R: Kdealizou o índio, que &oi considerado o principal representante da genuína nacionalidade brasileira!

9obre #rthur Ramos podemos a&irmar que:R: /hamou a aten$%o para desigualdade socioecon;mica vivida pelos negros na sociedade brasileiraW

'sta obra, publicada em 1C((, rompe com o discurso racial que dominava as ci+ncias humanas no país einaugura um novo olhar sobre a miscigena$%o e as rela$es sociais e .tnicas no 4rasil! Ressalta a mesti$agem e de&ende ae2ist+ncia de um equilíbrio nas rela$es .tnicas que caracterizaria o 4rasil! 'stamos &alando de:

R: /asa rande e 9enzala de ilberto reVre!

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=uando &alo que uma )cozinha) pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradi$%o, um preparo,um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca notar que suas estruturas s%ocomple2as e importantes de serem analisadas! # partir da observa$%o dos &en;menos das cozinhas contemporEneas e daintera$%o 8ist3ria e #ntropologia podemos de&inir como tra$os indígenas em nossa cozinha:

R: andioca!

=ual era o principal objetivo do 9ervi$o de *rote$%o ao Xndio 9*KAR: *roteger os índios da escravid%o que estava ocorrendo no 0orte do 4rasil e promover a integra$%o dos

mesmos, trans&ormando-os em proprietários rurais ou urbanosW

O que a '/O-C" representou para as popula$es indígenas no que diz respeito G sua rela$%o com questes damodernidadeA

R: Dentro do conte2to do meio ambiente tamb.m &oram incluídas temáticas relativas a saneamento básico,tratamento de esgoto, despolui$%o de rios, lagoas, baías e oceanos, reciclagem de li2o etc!, ou seja, medidas que

 possibilitassem n%o s3 a prote$%o do meio ambiente, mas tamb.m melhorassem a qualidade de vida, inclusive de popula$es indígenas que estivessem alijadas desses servi$os!

 P!!! aquela parcela da popula$%o brasileira que apresenta problemas de inadapta$%o G sociedade brasileira,motivados pela conserva$%o de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradi$%o pr.-colombiana)!

'sta de&ini$%o, presente no te2to )/ulturas e línguas indígenas do 4rasil), . de qual antrop3logo brasileiroAR: DarcV Ribeiro!

)'n&im, em &inais do s.culo LKL, se a primeira vista a no$%o de evolu$%o surgia como um conceito que pareciaapagar di&eren$as e oposi$es, na prática re&or$ou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, querea&irmavam a e2ist+ncia de hierarquias entre os homens, por.m acreditavam numa unidade &undamental entre estesW deoutro os darYinistas sociais, que entendiam a di&eren$a entre as ra$as como uma quest%o essencial)! Hilia 9chYarcz!)7sos e #busos da esti$agem e da Ra$a no 4rasil)! 9obre as no$es de evolu$%o humana de &ins do s.culo LKL .correto a&irmar que:

R: Iodas as teorias desenvolvidas de&endiam a e2ist+ncia de ra$as humanas que ocupavam lugares distintos daescala evolutiva!

# escravid%o &oi abolida em 1BBB, mas anos depois, no inicio da repJblica, seu legado ainda se &azia presente!'m 1C1 eclode uma revolta na #rmada, e dentre seus principais motivos podemos destacar:

R: # prática de castigos corporais na marinha!

 0os Jltimos anos, o movimento negro ganhou poder e in&lu+ncia na sociedade brasileira, o que provocou váriasmudan$as na sociedade brasileira! 'ntre as op$es abai2o, assinale aquele que apresenta uma dessas mudan$as!

R: # lei 11!>6<, de "B, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de hist3ria e cultura a&ro-brasileira naeduca$%o básica brasileira!

9obre a /onstitui$%o de 1CBB . correto a&irmar:R: oi a primeira a citar em seu te2to o repJdio a qualquer prática racista ocorrida no 4rasil!

#pesar de políticas a&irmativas direcionadas G popula$%o negra, esse pJblico ainda . minoria nas universidades&ederais! 'studo realizado pela #ssocia$%o 0acional dos Dirigentes das Knstitui$es ederais de 'nsino 9uperior #ndi&es sobre o per&il dos estudantes de gradua$%o mostra que B,@"Z deles s%o negros! Os brancos s%o <(,CZ, os

 pardos ("Z e os indígenas menos de 1Z! =ual e a política a&irmativa que visa corrigir essa disparidadeAR: /otas para a&rodescendentes e indígenas!

9obre a &orma$%o social brasileira, . correto a&irmar:R: # constitui$%o de uma sociedade brasileira mesti$a e multi.tnica &oi resultado das rela$es estabelecidas entre

índios, a&ricanos e brancos e, posteriormente, asiáticos, ao longo da hist3ria do 4rasil!

 0ova ci+ncia consiste no conhecer as causas e2plicativas da decad+ncia ou levantamento das ra$as, visando G per&ectibilidade da esp.cie humana, n%o s3 no que respeita ao &ísico como ao intelectual! Os m.todos t+m por objetivo ocruzamento dos s%os, procurando educar o instinto se2ual! Kmpedir a reprodu$%o dos de&eituosos que transmitem taras aosdescendentes! azer e2ames preventivos pelos quais se determina a sí&ilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade

 provocadora da degenera$%o! 0esses termos, a eugenia n%o . outra coisa sen%o o es&or$o para obter uma ra$a pura e &orte!Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que n%o nos pertence! #rtigo do Dr! o%o8enrique, na revista 4razil .dico, em 1C1B! Kn: 0egro e 0egritude _ coord! Uilda Ko`oi! O te2to acima vincula-se Gconcep$%o de que:o atraso do país era resultante da miscigena$%o .tnica, devendo-se, portanto, &ortalecer o ideal de uma ra$a pura!

 0o s.culo LKL, alguns cientistas consideravam a miscigena$%o um erro! Dentre os cientistas que de&endem esta ideia, podemos destacar: obineau

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# de&ini$%o cientí&ica de ra$a e os ideais igualitários herdados da Revolu$%o rancesa acabou reacendendo os debatessobre a origem, ou origens da humanidade! O principal embate se dava entre monogenistas e poligenistas! # vertente

 poligenista possibilitou, ainda no s.culo LKL, o &ortalecimento de disciplinas baseadas no discurso cientí&ico! #ssinale aresposta com e2emplos desse movimento:#ntropologia criminal - que considerava a criminalidade algo gen.ticoW renologia e antropometria - que calculavam acapacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do c.rebro de indivíduos dos di&erentes grupos humanosW/raniologia _ estudo do crEnioW

=uem &ormulou a teoria acerca do )criminoso nato) que preconizava que, pela análise de determinadas característicassomáticas seria possível antever aqueles indivíduos que se voltariam para o crimeA

R: /esare Hombroso

Os embates cientí&icos raciais se agravaram no 4rasil ap3s a aboli$%o da escravid%o, as discusses sobre ra$a emesti$agem passaram a &azer parte da agenda dos assuntos ligados G cidadania brasileira! # simples importa$%o deanálises cientí&icas &eitas por europeus e estadunidenses dei2ou de ser su&iciente! esmo partindo de lugares di&erentes odireito, a medicina e o jornalismo, 9ilvio Romero, 0ina Rodrigues e 'uclides da /unha identi&icaram a diversidaderacial _ principalmente a &orte presen$a negra no 4rasil _ como: 'ntrave para que as palavras ordem e progresso,estampadas na bandeira do 4rasil RepJblica, de &ato se trans&ormassem em prática socialW

/onsistia na abertura de clareiras em determinadas áreas &lorestais, que em seguida eram queimadas! #s cinzas resultantesdesse processo eram utilizadas como &ertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia!'stamos &alando da: /oivara

'm &ins do s.culo LKL e início do s.culo LL, te3ricos como 9ílvio Romero, 0ina Rodrigues e 'uclides da /unha,estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais cientí&icasque desvalorizavamFin&eriorizavam negros e mesti$os! # respeito desses teorias podemos a&irmar que:8erdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais de&iniram, no 4rasil, uma identidade nacional pautada na superioridade

 branca, legitimaram o passado escravista recente, e e2plicaram a n%o inser$%o política e social de determinados grupos,mesmo ap3s a proclama$%o da RepJblica!

'ntre os autores que já se dedicaram a pensar a sociedade brasileira, alguns deles se debru$aram especialmente sobre asquestes raciais! arque entre as op$es abai2o, aquela que apresenta o nome de um dos autores que de&endeu amesti$agem como umas &ormas de promover o progresso do 4rasil: anoel 4om&im!

# miscigena$%o entre as diversas ra$as, no territ3rio brasileiro, tem sido historicamente usada como argumento paraa&irma$%o de ine2ist+ncia de preconceito racial no 4rasil! #ssinale a teoria que melhor representa a a&irma$%o: Ieoria da

Democracia RacialW9obre a participa$%o das comunidades indígenas na '/O-C", . correto a&irmar: 9ua participa$%o n%o se limitou a apenaseste evento! Os povos indígenas realizaram a$es e eventos paralelos para de&inir estrat.gias de lutas e de apresenta$%o desuas propostas! 0%o desejavam ser considerados vítimas, mas sim, assumir responsabilidades sobre suas a$es, assimcomo ser consultados quanto a políticas pJblicas e decises que venham a inter&erir em seu territ3rio e sua cultura!

 0o tocante a quest%o indígena, a /onstitui$%o 4rasileira prop;s diversas inova$es, dentre as quais podemos citar: Oreconhecimento da diversidade cultural indígena e do direito a preserva$%o de suas tradi$es!

#ntes da aboli$%o, intelectuais se engajaram na luta pela liberdade, e o nJmero de associa$es abolicionistas crescia!'stas associa$es buscaram &ormas di&erenciadas de lutar contra a escravid%o tais como: # *ublica$%o de peri3dicoscomo # gazeta da Iarde

Dentro do conte2to da &ormula$%o das teorias racialistas do s.culo LKL, o Kndianismo . um movimento que pode serentendido como: # &orma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um her3i nacional que representasse o idealdo brasileiro ao mesmo tempo em que n%o apresentava perigos políticos!

)O combate ao racismo e G desigualdade racial no país tem tido, como principal &erramenta de en&rentamento, ainstitui$%o de políticas pJblicas especí&icas, direcionadas G popula$%o negra do país e orientadas pelo princípio daequidade a partir de a$es a&irmativas, reparat3rias e compensat3rias!) #ssinale a op$%o que cont.m a$es a&irmativas:cotas e campanhas de valoriza$%o da pessoa negra e de en&rentamento ao racismoW

'ntre as op$es abai2o, assinale aquela que apresenta uma dan$a que . marcada pela heran$a indígena: aracatu

7m babala; me contou: #ntigamente, os ori2ás eram homens! 8omens que se tornaram ori2ás por causa de seus poderes!8omens que se tornaram ori2ás por causa de sua sabedoria! 'les eram respeitados por causa de sua &or$a! *ierre ?erger!Hendas #&ricanas dos Ori2ás! Kn: 0egro e 0egritude! Do te2to, . possível depreender que:durante e depois da escravid%o, a religi%o possibilitou a preserva$%o da mem3ria hist3rica dos grupos a&ricanos no 4rasil!

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