Mais de um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade

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1 1 Mais de Um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade 1. Um Bilhão de Carros 2. Armas de Impacto 3. Armas Físicas 4. Todos os Tipos de Armas 5. Gente Atirada 6. Inimizade Geral 7. Iugoslávia 8. Deterioração 9. A Cola dos Iluminados 10. O Fim do Respeito Vitória, terça-feira, 26 de maio de 2009. José Augusto Gava.

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que decidiu por transportes de longa distância e pelas extremas liberdades nos condenou

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Mais de Um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade

1. Um Bilhão de Carros 2. Armas de Impacto 3. Armas Físicas

4. Todos os Tipos de Armas 5. Gente Atirada 6. Inimizade Geral

7. Iugoslávia 8. Deterioração

9. A Cola dos Iluminados 10. O Fim do Respeito

Vitória, terça-feira, 26 de maio de 2009. José Augusto Gava.

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Capítulo 1 Um Bilhão de Carros

Dizem existir um bilhão de carros no mundo.

06.03.08 Mundo já tem 1 bilhão de veículos

por Tião Oliveira, Seção: Opinião 15:47:31. NILTON FUKUDA/AE

Pista expressa da Marginal do Tietê (SP) na manhã da terça-feira passada Já há 1 bilhão de veículos em circulação no mundo. E no início da próxima

década, países emergentes como Brasil, China e Índia vão vender mais carros do que os EUA e Europa, os atuais grandes produtores.

A questão é saber onde vamos colocar tanto carro. Quem circula pela capital paulista, já esteve em Tóquio ou enfrentou a Periferic (via que circunda

Paris) no horário de rush, sabe do que estou falando. Lembro que quando tirei minha primeira habilitação, há pouco mais de 20 anos, levava cerca de 30 minutos para ir do extremo leste de São Paulo ao prédio do Estadão (Zona Norte) no período “brabo” do trânsito matutino.

Atualmente, gasto o mesmo tempo para vencer os pouco mais de 8 quilômetros que separam minha casa da escola dos meus filhos. Isso às 7 da manhã e considerando que moro na periferia e tanto a escola quanto minha

casa ficam na mesma região. Os 10 carros mais baratos do mundo

A BusinessWeek divulgou a lista dos carros mais baratos do mundo:

1 - Chery QQ3 - US$ 3,9 mil; 2 - Geely Merrie Star - US$ 4,2 mil; 3 - Geely HQ S-RV - US$ 4,4 mil;

4 - Suzuki Maruti M-800 - US$ 4,4 mil; 5 - Tata Indica - US$ 5,5 mil;

6 - Suzuki Maruti Alto - US$ 6 mil; 7 - Hyundai Atos - US$ 6,3 mil;

8 - Dacia Logan Sedan - US$ 6,6 mil; 9 - Chery Flagcloud - US$ 7,3 mil;

10 - Suzuki Maruti Swift - US$ 8,8 mil. Editor: Paulo Eduardo Costa

DESENVOLVIMENTO ...fossem elétricos?

E se todos os carros... ...fossem elétricos? Por Kleyson Barbosa

Revista Superinteressante - 11/2008 Que o ar das cidades ficaria melhor do que em feriado prolongado você já

sabe – os carros elétricos não soltam nada pelo escapamento (coisa que eles nem têm). Que mesmo as avenidas ficariam bem mais silenciosas você

também sabe, já que carros assim não fazem barulho (fora o buzinaço, que

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não vai acabar nunca). E não deixa de ser óbvio que uma mudança dessas deixaria o mundo menos dependente de petróleo. Como as subidas do preço do barril são o maior motor da inflação no planeta, a própria economia ficaria

menos turbulenta. Mas há um ponto inusitado nessa hipótese: se todos os carros do mundo

fossem elétricos, a quantidade de CO2 que lançamos na atmosfera continuaria praticamente a mesma. É que o grosso da produção mundial de CO2 não sai

do escapamento dos carros, mas das usinas termoelétricas que queimam carvão, o combustível mais sujo que existe. E 40% da eletricidade mundial sai

de usinas assim. Resultado: para fornecer a quantidade de energia para 1 bilhão de carros (a frota mundial hoje) deixando esse naco de 40% por conta de carvão, lançaríamos mais ou menos 3 bilhões de toneladas de CO2 por

ano a mais na atmosfera. É exatamente o que os carros com motor convencional lançam hoje. Outro problema: reabastecer esses veículos na tomada demora. Eles levam de 4 a 8 horas para “encher o tanque” – aí, se

você mora em prédio ou estaciona na rua, vai fazer o quê? Puxar uma extensão da tomada pela janela? Por essas, os carros elétricos nunca

ameaçaram os comuns, apesar de existirem desde o fim do século 19. Mas isso quer dizer que eles vão continuar sendo uma utopia? Não. Com algumas providências, daria para termos uma frota totalmente elétrica sem problemas. Veja quais são elas e como um planeta cheio desses carros afetaria sua vida.

EI, MÃE, EU TENHO UM CARRO ELÉTRICO Usinas nucleares a rodo, Brasil em crise e um F-1 em cada garagem. Bem-

vindo ao mundo do carro elétrico.

EU TENHO A FORÇA!

Para suprir a 1 bilhão de carros elétricos, só aumentando, e muito, a produção de energia. O mundo precisaria saltar dos 17,5 mil terawattshora por ano de hoje para 23 mil TWh. Essa diferença de 5,5 TWh equivale a 13 Brasis em

eletricidade, ou 600 usinas nucleares iguais a Angra 3. EMISSÕES DE CO2

Originadas de carros a gasolina: 3 bilhões Originadas de usinas a carvão: 3 bilhões

TUDO MUDA PARA QUE NADA MUDE?

Se movêssemos os carros usando só usinas que não emitem CO2 (e as

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nucleares são as mais eficientes entre essas), pouparíamos a atmosfera de 3 bilhões de toneladas anuais de carbono, o que diminuiria o ritmo do

aquecimento global. Mas, se o mundo continuar tirando a maior parte de sua eletricidade das termoelétricas, tudo continuará na mesma.

DEIXA QUE EU CARREGO

Os carros elétricos demoram horas para carregar. Um jeito de driblar isso é transformar os postos de gasolina em postos de troca de bateria: você deixa a

sua lá recarregando e volta para casa com uma nova. O governo de Israel planeja equipar o país com um sistema desses até 2011.

ADEUS, PRÉ-SAL

Seria o fim da gasolina, responsável por 1/3 do consumo de petróleo no mundo. O óleo ainda abasteceria aviões e caminhões e continuaria como

matéria-prima de plásticos e o escambau. Mas a cotação do barril cairia feio. E os bilhões que serão investidos para explorar a camada pré-sal, no litoral

brasileiro, ficariam enterrados no fundo do mar.

PAU NA MÁQUINA

Os melhores carros elétricos de hoje são mais velozes que Ferraris e Porsches – e custam a metade (US$ 100 mil). O segredo é que qualquer

motor elétrico alcança sua potência máxima mais rápido que um convencional. Com a produção em massa, o preço das baterias deve cair. E carros tão

velozes quanto um F-1 podem ficar baratos. ESTATÍSTICAS (procure-as e, principalmente, ache-as; o Tao, a dialética, o modelo dizem que tudo que é bom é ruim também e tudo que serve à vida serve à morte)

TIPO QUANTIDADE

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automóveis

aviões

barcos/navios

bicicletas

caminhões

caminhonetes

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helicópteros

motos

trens

outros

Esses objetos todos possuem velocidade no trânsito e se fossem jogados contra seres humanos e nossas propriedades causariam estragos consideráveis, porque a energia cinética é medida com Ec = mv

2/2. Um carro em alta velocidade possui um poder destrutivo TREMENDO. Essas armas nos cercam nas ruas, constituindo um rio quase ininterrupto nas horas de pique. Ficamos ilhados, como está posto em Rua Melhor Quem Rua por Último. Tudo está voltado para servir aos carros e outros meios de transportes contemporâneos. Somos dependentes dessas drogas. Um objeto tão bonito, uma competência eletromecânica tão grande dos engenheiros, uma facilidade imensa – e do outro lado a miséria que se tornou morar nas cidades e estarmos todos constantemente condicionados.

Como já disse noutros instantes e com outros propósitos, carros podem ser usados como armas, se quisermos, mas eles não podem ser primariamente postos nesta categoria, pois têm outras aplicações, aplicações alternativas, assim como facas, canivetes, facões, machetes, machados e tais. Martelo pode ser usado para matar, mas ele é usado primariamente para bater pregos e coisas assim. Espadas foram feitas com o propósito explícito de matar e ferir. Revólveres foram feitos para matar: usar o cabo do revólver para bater prego é descalibrá-lo, é atacar sua função principal.

Podemos, portanto, erigir toda uma teoria da classificação das armas.

Esses objetos excitaram as imaginações humanas e fizeram-nos gastar a energia fóssil - trabalho dos vegetais durante bilhões de anos – em apenas 200 anos, 150 anos passados e 50 anos futuros.

Capítulo 2 Armas de Impacto

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Um revólver não é uma arma de fogo PORQUE ele

não usa o fogo para ferir ou matar: usa o impacto do chumbo ou do aço ou do que for. O “fogo” é apenas o resultado visível da ignição da pólvora propulsora.

O revolver é uma arma cinética, uma arma de impacto, assim como o canhão, o arco, o braço lançador.

ARMAS DE IMPACTO ARMA POTÊNCIA MÍNIMA E MÁXIMA (a

estimar) arco

aríete

armas ninjas

balestra

boleadeira (idem para

lança)

canhão

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catapulta

espada

funda

Lança (na realidade a arma é o braço, a lança é o projétil)

maça

martelo de guerra

metralhadora

ogiva (não-nuclear; é um tipo de canhão sem

cano)

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punhal

revolver

seta/estilingue

tanque (é apenas um

canhão móvel)

zarabatana

Armas em posse de traficantes.

De um modo geral temos armas físico-químicas e em particular armas físicas e armas químicas.

Na base da Física estão quatro forças (gravitacional, eletromagnética, fraca e forte) e todas as energias deveriam ser ligadas a elas, mas os nomes não são lógicos e em geral as armas físicas (conhecidas por outros nomes) são armas cinéticas, de impacto. As eletromagnéticas, por exemplo, apareceram somente nos tempos mais recentes como subprodutos das armas nucleares ou outros processos.

MAIS ARMAS FÍSICAS...

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barragens destruídas

bomba atômica

(calor, expansão, radiação),

bomba nuclear, bomba de cobalto

bombas de

fragmentação

bombas de pulso eletromagnético

Como funcionam as bombas eletromagnéticas (E-Bombs)

por Tom Harris - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo 1. Introdução

2. A idéia básica 3. A ameaça do PEM nuclear 4. Armas PEM não-nucleares

5. Efeitos da bomba eletromagnética 6. Mais informações

7. Veja todos os artigos sobre Aplicações militares

Efeitos da bomba eletromagnética Os Estados Unidos estão interessados na tecnologia PEM porque ela é potencialmente não-letal, embora não deixe de ser altamente destrutiva. Uma ofensiva com uma dessas bombas deixaria prédios em pé e

pouparia vidas, mas ainda poderia destruir um exército de bom tamanho.

Há uma variedade de situações de ataque possíveis. Pulsos eletromagnéticos de baixa intensidade poderiam

causar interferências temporárias em sistemas eletrônicos, pulsos mais intensos poderiam corromper importantes dados digitais e ondas de grande potência

iriam fritar equipamentos elétricos e eletrônicos completamente.

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Na guerra moderna, as várias modalidades de ataque poderiam completar uma série de importantes missões

de combate sem que fossem registradas muitas vítimas. Por exemplo, uma bomba eletromagnética poderia

efetivamente neutralizar: • sistemas de controle de veículos;

• sistemas de mira, em terra, de mísseis e bombas;

• sistemas de comunicação; • sistemas de navegação;

• sistemas de rastreamento de curto e longo alcances.

As armas PEM seriam particularmente úteis numa invasão do Iraque, visto que os pulsos poderiam

efetivamente neutralizar os abrigos subterrâneos. A maior parte dos abrigos subterrâneos iraquianos são

difíceis de atingir com bombas e mísseis convencionais. Uma explosão nuclear poderia efetivamente arrasar

muitos destes abrigos, contudo o número de vítimas nas áreas vizinhas seria devastador. Um pulso

eletromagnético poderia atravessar o solo e atingir o abrigo desligando luzes, sistemas de ventilação e de

comunicações, até mesmo as portas elétricas. O abrigo ficaria completamente inabitável.

Por outro lado, os EUA também são altamente vulneráveis a ataques com armas PEM. Nos últimos

anos, o exército dos Estados Unidos acrescentou sofisticados componentes eletrônicos à vasta gama de

seu arsenal. Boa parte de toda esta tecnologia está baseada em dispositivos semicondutores da mesma

categoria dos encontrados em equipamentos vendidos ao público, que são altamente sensíveis a qualquer

oscilação de corrente elétrica. Na verdade, uma tecnologia mais rudimentar como a das válvulas

eletrônicas teria mais chances de resistir a um ataque de bomba eletromagnética.

Um ataque em larga escala com arma PEM em qualquer país poderia comprometer a capacidade de organização de suas forças armadas. As tropas em terra poderiam perfeitamente operar armamento não elétrico (como metralhadoras), mas não teriam como

utilizar equipamentos para planejar um ataque ou localizar o inimigo. Um ataque com uma arma PEM

poderia efetivamente rebaixar qualquer unidade militar ao nível de um exército guerrilheiro.

Embora sejam geralmente consideradas não-letais, as armas PEM poderiam facilmente matar pessoas se

fossem direcionadas contra alvos específicos. Se um PEM desligasse a eletricidade de um hospital, por exemplo, qualquer paciente ligado a aparelhos de

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suporte vital morreria imediatamente. Uma arma PEM poderia ainda neutralizar veículos, inclusive aeronaves,

causando acidentes catastróficos. Em última análise, o efeito de maior alcance de uma bomba eletromagnética poderia ser psicológico. Um ataque maciço com armas PEM desferido contra um

país desenvolvido faria com que a vida moderna sofresse uma parada brusca, imediata. Haveria muitos sobreviventes, mas eles teriam que viver num mundo

totalmente diferente do mundo em que vivemos. Confira os links na próxima página para obter mais

informações sobre bombas eletromagnéticas e outras armas PEM.

granadas

(o Cão coleciona coisas assim)

jatos d’água

laser (calor)

minas

terrestres (pois as existem marinhas)

mísseis

teleguiados

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submarinos

voltaicas de

mão

(gera 100 mil volts)

... E AS ARMAS QUÍMICAS ácidos Funções da química inorgânica: ÁCIDOS

1. Nomenclatura 2. Classificação

3. Roteiro para escrever a fórmula estrutural de um ácido HxEOy

4. Ácidos mais comuns na química do cotidiano

Ácido de Arrhenius − Substância que, em solução aquosa, libera como cátions somente íons H+ (ou

H3O+).

Nomenclatura Ácido não-oxigenado (HxE): ácido + [nome de E] + ídrico

Exemplo: HCl − ácido clorídrico Ácidos HxEOy

Grupo de E

, nos quais varia o nox de E: Nox de E

Nome do ácido HxEO Exemplo

y

7

7 ácido per + [nome de E] + ico

HClO4 ácido perclórico Nox do Cl = +7

a < 7

ácido [nome de E] + ico

HClO3 ácido clórico

Nox do Cl = +5

b < a

ácido [nome de E] + oso

HClO2 ácido cloroso

Nox do Cl = +3

c < b

ácido hipo + [nome de E] + oso

HClO ácido hipocloroso

Nox do Cl = +1

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G ≠ 7

G ácido [nome de E] + ico

H3PO4 ácido fosfórico Nox do P = +5

a < G

ácido [nome de E] + oso

H3PO3 ácido fosforoso Nox do P = +3

b < a

ácido hipo + [nome de E] + oso

H3PO2 ácido hipofosforoso

Nox do P = +1 Ácidos orto, meta e piro. O elemento E tem o mesmo

nox. Esses ácidos diferem no grau de hidratação: 1 ORTO − 1 H2 = O 1 META

2 ORTO − 1 H2 = O 1 PIRO

Nome dos ânions sem H ionizáveis − Substituem as terminações ídrico, oso e ico dos ácidos por eto, ito

e ato, respectivamente. Classificação

Quanto ao número de H ionizáveis: • monoácidos ou ácidos monopróticos

• diácidos ou ácidos dipróticos • triácidos ou ácidos tripróticos

• tetrácidos ou ácidos tetrapróticos Quanto à força

• Ácidos fortes, quando a ionização ocorre em grande extensão.

Exemplos: HCl, HBr, HI . Ácidos HxEOy, nos quais (y − x) ≥ 2, como HClO4, HNO3 e H2SO4

• Ácidos fracos, quando a ionização ocorre em pequena extensão.

Exemplos: H

.

2S e ácidos HxEOy, nos quais (y − x) = 0, como HClO, H3BO3

• Ácidos semifortes, quando a ionização ocorre em extensão intermediária.

Exemplos: HF e ácidos H

.

xEOy, nos quais (y − x) = 1, como H3PO4, HNO2, H2SO3.

Exceção: H2CO3Roteiro para escrever a fórmula estrutural de um

ácido HxEOy

é fraco, embora (y − x) = 1.

1. Ligue a E tantos −O−H quantos forem os H ionizáveis.

2. Ligue a E os H não-ionizáveis, se houver. 3. Ligue a E os O restantes, por ligação dupla (E =

O) ou dativa (E → O). Ácidos mais comuns na química do cotidiano

• Ácido clorídrico (HCl) o O ácido impuro (técnico) é vendido no

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comércio com o nome de ácido muriático. o É encontrado no suco gástrico .

o É um reagente muito usado na indústria e no laboratório.

o É usado na limpeza de edifícios após a sua caiação, para remover os respingos de cal.

o É usado na limpeza de superfícies metálicas antes da soldagem dos respectivos metais.

• Ácido sulfúrico (H2SO4) o É o ácido mais importante na indústria e

no laboratório. O poder econômico de um país pode ser avaliado pela quantidade de ácido sulfúrico que ele

fabrica e consome. o O maior consumo de ácido sulfúrico é na

fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio.

o É o ácido dos acumuladores de chumbo (baterias) usados nos automóveis.

o É consumido em enormes quantidades em inúmeros processos industriais, como processos da

indústria petroquímica, fabricação de papel, corantes, etc.

o O ácido sulfúrico concentrado é um dos desidratantes mais enérgicos. Assim, ele carboniza os

hidratos de carbono como os açúcares, amido e celulose; a carbonização é devido à desidratação

desses materiais. o O ácido sulfúrico "destrói" o papel, o tecido

de algodão, a madeira, o açúcar e outros materiais devido à sua enérgica ação desidratante.

o O ácido sulfúrico concentrado tem ação corrosiva sobre os tecidos dos organismos vivos

também devido à sua ação desidratante. Produz sérias queimaduras na pele. Por isso, é necessário extremo

cuidado ao manusear esse ácido. o As chuvas ácidas em ambiente poluídos

com dióxido de enxofre contêm H2SO4 e causam grande impacto ambiental.

• Ácido nítrico (HNO3) o Depois do sulfúrico, é o ácido mais fabricado e mais consumido na indústria. Seu maior

consumo é na fabricação de explosivos, como nitroglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT),

trinitrocelulose (algodão pólvora) e ácido pícrico e picrato de amônio.

o É usado na fabricação do salitre (NaNO3, KNO3) e da pólvora negra (salitre + carvão + enxofre). o As chuvas ácidas em ambientes poluídos

com óxidos do nitrogênio contém HNO3 e causam sério impacto ambiental. Em ambientes não poluídos,

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mas na presença de raios e relâmpagos, a chuva também contém HNO3, mas em proporção mínima.

o O ácido nítrico concentrado é um líquido muito volátil; seus vapores são muito tóxicos. É um

ácido muito corrosivo e, assim como o ácido sulfúrico, é necessário muito cuidado para manuseá- lo.

• Ácido fosfórico (H3PO4) o Os seus sais (fosfatos) têm grande

aplicação como fertilizantes na agricultura. o É usado como aditivo em alguns

refrigerantes. • Ácido acético (CH3 − COOH)

o É o ácido de vinagre, produto indispensável na cozinha (preparo de saladas e

maioneses). • Ácido fluorídrico (HF)

o Tem a particularidade de corroer o vidro, devendo ser guardado em frascos de polietileno. É

usado para gravar sobre vidro. • Ácido carbônico (H2CO3)

o É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-se na reação do gás

carbônico com a água: CO2 + H2O → H2CO3

dinamite

gás

lacrimogêneo

(exposição; não é só festa e correria)

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gás mostarda

gás SARIN

spray de pimenta

TNT (trinitro-

tolueno)

(tão bonitinha e tão destrutiva)

venenos

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Capítulo 3 Armas Físicas

Capítulo 4 Todos os Tipos de Armas

ARMAS BIOLÓGICAS-P.2

doenças genéticas (só as de

fundo genético

são estimadas

entre quatro e quinze mil)

Categoria:Doenças genéticas ORIGEM: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE.

Ir para: navegação, pesquisa Esta categoria pretende listar doenças e síndromes de natureza hereditária

Subcategorias Há, nesta categoria 3 subcategorias (dentre um total de 3).

D • [+] Doenças genéticas congénitas (1)

E • [+] Erros inatos do metabolismo (1)

L • [+] Leucodistrofias (0)

Artigos na categoria "Doenças genéticas" Esta categoria contém as 73 seguintes páginas (de um total de 73):

A • Aceruloplasminemia • Adrenoleucodistrofia

• Alcaptonúria • Anemia de Fanconi • Archibald Garrod • Atresia intestinal

C • Cistinúria

• Cromossomo Filadélfia D

• Dentinogênese imperfeita

• Dextrocardia • Displasia

Tanatofórica • Displasia dentinária • Doença da urina em

xarope de ácer • Doença de Batten • Doença de Canavan • Doença de Charcot-

Marie-Tooth • Doença de Gaucher

• Doença de Huntington

• Doença de Tay-Sachs • Doença de Von

Hippel-Lindau •

F

Doença de von

• Fenilcetonúria • Fibrodisplasia

ossificante progressiva

• Fibrose cística H

• Hemocromatose • Hipercolesterolemia

hereditária • Hiperlisinemia

K • Kenadie Jourdin

Bromley M

• Osteogénese imperfeita

• Miopatia nemalínica • Mucopolissacaridoses

N • Neurofibromatose

tipo I • Neuropatia óptica

hereditária de Leber P

• Pentosúria • Picnodisostose

• Porfiria • Progeria

R • Retinite pigmentosa

S (CONTINUAÇÃO)

• Síndrome de Triplo

X • Síndrome

de Usher • Síndrome

de von Hippel-Lindau

• Síndrome XYY

• Síndrome de Aase

• Síndrome de

Cockayne • Síndrome

de Crouzon

• Síndrome de Dubin-Johnson

• Síndrome de Felty

• Síndrome de Hunter

• Síndrome de Kelley-Seegmiller

• Síndrome

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Recklinghausen•

Doença hereditária

E • Erros metabólicos

hereditários • Esclerose tuberosa

S • Síndrome de Aarskog

• Síndrome de Abderhalden-

Kaufmann-Lignac • Síndrome de Aicardi • Síndrome de Alport • Síndrome de Brugada • Síndrome de Ehlers-

Danlos • Síndrome de Ellis-van

Creveld • Síndrome de Marfan

de Liddle•

Síndrome de Miller-

Dieker • Síndrome

de Noonan • Síndrome

de Papillon-Lefevre

• Síndrome de

Sanfilippo • Síndrome

de Stickler • Síndrome

de Waardenb

urg • Síndrome

de Wiskott-Aldrich

• Síndrome do olho de

gato T

• Tetra-amelia

• Trissomia 9

• Trissomia X

vírus

ARMAS PSICOLÓGICAS-P.3

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assistência psicológico-

sindical

compras

agressivas de empresas

desvalorização de

moeda

discursos

divulgação de

boatos

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eleições

espionagem

industrial (e econômica em

geral)

estoques

estratégicos Domingo, 18 de Novembro de 2007

RESERVAS ESTRATÉGICAS DE PETRÓLEO Os veículos de imprensa brasileiros fizeram enorme alarde acerca descoberta de uma grande reserva de

petróleo na Bacia de Santos, o campo de Tupi, o qual colocaria o Brasil na categoria dos países que possuem grandes reservas de petróleo no mundo, aumentando as

reservas brasileiras em cerca de 50%. Assim, as reservas brasileiras, que estão em cerca de 12,2 bilhões de barris chegariam a 18,3 bilhões. Se disse, no

entanto, tanto nos meios midiáticos, quanto no executivo nacional, que o Brasil passaria a ser um exportador de

petróleo ou, quiçá, que este seja um objetivo digno de ser alcançado.

Entretanto a descoberta, mesmo com sua magnitude, não

faz do Brasil um país rico em petróleo ao ponto de se

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tornar um grande exportador se comparado a outros países. Na estimativa presente no CIA World Factbook 2007, em 2006 o Brasil possuía a 15ª maior reserva de

petróleo, correspondendo a pouco menos de um décimo da reserva do Irã, terceira maior do mundo com 132,5

bilhões de barris; ou um vinte avos da maior, a saudita, correspondente a 261,9 bilhões de barris; ou cerca da

sexta parte da reserva venezuelana, de 75,27 bilhões de barris.

Com o substantivo aumento das reservas, o Brasil passou a ser a décima segunda reserva do mundo, superando a

chinesa e algo próxima à dos Estados Unidos, maior consumidor e, note bem, importador mundial, com

reservas estimadas em 21,37 bilhões de barris. O Brasil, porém, é o nono maior consumidor mundial de petróleo, a frente de países como a França, Itália e Reino

Unido, com perspectiva de aumento acentuado do consumo dado o crescimento médio da economia ser

superior, por exemplo, ao do Canadá ou Alemanha. Além disso, o fato do Brasil ser facilmente caracterizável como uma nação em desenvolvimento ou emergente, de acordo

com termo da moda, com desigualdades estruturais importantes, indica que com o passar dos anos, o aumento

se dê numa escala ainda maior. O desenvolvimento econômico fará com que uma quantidade maior de cidadãos possam usufruir de bens e serviços. Mais

cidadãos possuirão automóveis, farão mais viagens aéreas ou pelas estradas; aumentarão a quantidade de

eletrodomésticos em suas casas, etc. Tudo isso contribuirá para o aumento da demanda de energia.

Considerando esta possibilidade e o próprio nível do consumo nacional, não é uma alternativa inteligente

buscar a posição de exportador de petróleo. As reservas, ainda que grandes, não o são a ponto de justificar um

grande volume de vendas externas. As exportações, ao contrário, deveriam ser evitadas, de modo a preservar as reservas descobertas. Isto porque a

manutenção de um bom nível de reservas garante segurança, em caso de problemas internacionais – sejam

eles quais forem – e uma vantagem estratégica considerável. Este tipo de estratégia é observado nas

políticas promovidas pelos Estados Unidos: consomem aproximadamente 20 milhões de barris diários, dos quais

mais de 60% são importados. Possivelmente os EUA poderiam obter o seu petróleo apenas das suas próprias

reservas naturais. Entretanto, dada sua estratégia de longo prazo, não o fazem.

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A outra vantagem de não se tornar um exportador de petróleo consiste em não promover um aumento da oferta internacional do óleo, pressionando os preços para baixo. Se a auto-suficiência foi alcançada, é importante praticar

um preço, internamente, que seja vantajoso para a economia nacional ao mesmo tempo que possibilite

diversificação da matriz energética, com a especial ênfase adotada atualmente na biomassa – etanol, biodiesel, além da escalada da energia tida como a mais segura e menos

poluente, a nuclear – ainda que grupos, tais como Greenpeace digam que não; trata-se de um discurso

ideológico com vistas a manter os países que estão na periferia do sistema internacional exatamente onde estão.

O que é dito em boa parte da Europa é justamente o contrário – exemplificado pelos altos financiamentos dedicados, por exemplo, à pesquisa da fusão nuclear.

Quanto ao mais, a presença norte-americana no território iraquiano, como agora, inflacionará os preços

internacionais por algum tempo. Ainda que o Iraque possa ser um problema, o maior é a Venezuela. Mas talvez

apenas televisivo. Hugo Chávez, é dado à prática de uma verborragia intensa, em certo aspecto é apenas um

falastrão, pois jamais interrompeu o envio do petróleo aos EUA, dos quais são os maiores fornecedores.

A situação atual força os preços internacionais do petróleo pra cima. Isto interessa aos vendedores do óleo e a alguns outros países, como Brasil e EUA. O primeiro por ter uma

vantagem estratégica na produção de energia a partir da biomassa. O segundo, também, mas em menor medida. O que se tem que fazer, ambos – e provavelmente serão bem

sucedidos nessa empreitada – é cristalizar o mercado internacional de biocombustíveis. E no caso brasileiro isto

é ainda mais premente, pois ainda não existem mecanismos de controle e regulação de mercado eficazes.

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Para os objetivos delineados possam ser alcançados, é de vital interesse que o controle da produção, regulação de preços e exportação do petróleo sejam feitos de maneira cuidadosa, sem a perspectiva do Brasil entrar na Opep. O que, à primeira vista, é um devaneio descabido. Além de tudo, a política de biocombustíveis tem a vantagem de

estar de acordo com o discurso ideológico ambientalista – o qual será tratado aqui em momento oportuno.

filmes e todo tipo de produto mágico-artístico (interferem no inconsciente individual e coletivo)

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propaganda (todas elas se destinam a tomar algo do adversário; em

geral dinheiro; a guerra econômica

é chamada “conquista de

mercado)

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proteção de dignitários

(retrato claro da guerra civil)

protecionismo

spam

subsídios fiscais (fazem parte do

arsenal das “guerras fiscais”)

PESO DE SP NO PIB DIMUNU COM GUERRA FISCAL

Pedro Soares

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Folha de São Paulo, Folha Dinheiro, 12 de Dezembro de

2003, p. B7. ARMAS INFORMACIONAIS P.4 (não teremos tão cedo alcance a armas cosmológicas-p.5)

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vírus de computador (inclusive cavalos de Tróia)

Capítulo 5 Gente Atirada

Como você pôde ver pelo levantamento incompleto

acima (espero mesmo que os governempresas promovam um levantamento acabado de toda essa insanidade), as armas existem aos bilhões. Armas mesmo, feitas exclusivamente para isso, sem falar naqueles objetos que poderiam ser usados para o propósito de matar ou ferir.

OS PERDULÁRIOS QUE JOGARAM QUATRO BILHÕES FORA Um cuidadoso levantamento feito revela que dos últimos 5 mil anos

de história, apenas 292 foram relativamente tranqüilos. Foram

pequenas ilhas de paz em meio a 14 mil guerras que mataram cerca de 4 bilhões de

pessoas. Toda essa gente foi atirada fora do trem da vida. E nós somos relativamente mansos em razão do

favor dos iluminados, dos santo-sábios e dos estadistas (como está posto em As Marcas do Herói e/ou a Morte da Liberdade).

Capítulo 6 Inimizade Geral

Agora, imagine só se tudo isso estivesse voltado

DE FORA para a humanidade! Evidentemente tudo isso é insanidade, mas é insanidade-empatada, quer dizer, ambos os lados opositores possuem, o que causa um “empate técnico”. Segundo as contagens, a humanidade travou em 10 mil anos de história 14 mil guerras, mais de uma por ano em média. Centenas de milhões, bilhões morreram em resultado disso.

E, veja, ainda temos o favor do lado de cima, daqueles três grupos que nos favorecem amansando-nos. Iluminados, santo-sábios e estadistas trabalham com afinco para enfraquecer o ódio, porque de outra forma imagine a gente toda usando esses bilhões de armas ou objetos que poderiam ser convertidos em tais.

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ESTILETE (não é, tem outra serventia, mas poderia ser; tesouras, de tudo mesmo)

São afiadíssimos, poderiam ter excelente uso em

conflitos; entretanto, outras invenções humanas atingiram TAL GRAU DE LETALIDADE que tal potencial nem precisa ser usado.

ATINGINDO O CORAÇÃO DO BRASIL O que aconteceria se uma bomba nuclear caísse em São Paulo?

por Artur Louback Lopes O primeiro passo para começarmos a especular sobre os efeitos de uma

bomba atômica é definir a potência desse "brinquedinho". A Little Boy, que arrasou Hiroshima em 1945, tinha cerca de 15 quilotons, o equivalente a 15

mil toneladas de dinamite. Muito? "As bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki são estalinhos se comparadas às que existem hoje", diz o físico Roberto Vicente, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Com o surgimento das bombas de hidrogênio, a potência dos artefatos foi

multiplicada muitas vezes, chegando próximo dos 50 megatons (50 milhões de toneladas de dinamite). Como modelo, usaremos uma potência de 1

megaton, que é a capacidade da maioria das ogivas que integram o arsenal americano. Apesar de muito mais potente que a bomba lançada no Japão, ela é muito menor (45 quilos contra 4 toneladas da Little Boy) e pode ser

lançada acoplada a um míssil balístico, atirado de uma base a centenas de quilômetros do alvo. É muito pouco provável que alguém queira atacar a

cidade de São Paulo, mas como existem cerca de 30 mil bombas espalhadas pelo mundo, o risco da catástrofe não pode ser 100%

descartado. Metrópole em chamas

Veja o estrago de uma bomba 70 vezes mais potente que a de Hiroshima atirada sobre a praça da Sé

NÍVEL 1 - Epicentro Em Hiroshima, 89% das pessoas que estavam no local da explosão

morreram na hora. Na praça da Sé, o epicentro do nosso ataque virtual, dificilmente alguém escaparia com vida. Se a bomba atingisse o solo (a de Hiroshima explodiu a 580 metros de altura e não formou cratera), ela abriria

uma cratera de 300 metros de diâmetro e 61 metros de profundidade NÍVEL 2 - Raio de 960 m

Nesta área dificilmente algum prédio ficaria de pé - construções históricas como o Teatro Municipal e o Pátio do Colégio desabariam, assim como a

atual sede da prefeitura. A bola de fogo, com temperatura semelhante à do Sol, faria com que pessoas e objetos próximos a ela se desmaterializassem,

ou seja, simplesmente evaporariam

A onda de pressão gerada pela explosão derrubaria a maioria dos prédios NÍVEL 3 - Raio de 3,3 km

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desta área. A avenida Paulista, onde estão instalados edifícios de hospitais e grandes empresas, viraria um amontoado de destroços. Segundo o IBGE, 414,3 mil pessoas vivem nesta região. A radiação, somada à temperatura

altíssima e aos fortes ventos carregados de destroços, mataria cerca de 98% destas pessoas

NÍVEL 4 - Raio de 6,9 km Nesta área os ventos ainda teriam velocidade semelhante à do furacão

Katrina (cerca de 250 km/h), que varreu o sul dos Estados Unidos em agosto do ano passado. Casas desabariam e os prédios que ficassem em pé

certamente sofreriam danos. Este círculo demarca a chamada área letal, dentro da qual o número de sobreviventes é semelhante ao de mortos

NÍVEL 5 - Raio de 15,28 km Ventos de cerca de 65 km/h são incapazes de danificar prédios maiores, mas casas podem sofrer avarias. Cerca de um terço das pessoas nesta

região poderiam ficar feridas. São Paulo certamente sofreria mais do que cidades acostumadas a ser atingidas por terremotos e furacões, como a própria Hiroshima atualmente, cujos prédios contam com estruturas mais

robustas Radiação

A radiação lançada pela bomba causa morte celular e mutações. Seu alcance varia de acordo com a direção e a velocidade do vento, além do

local da explosão (no chão ou no ar). Para se ter uma idéia, uma simulação realizada pela Federação dos Cientistas Americanos, com ventos de 24 km/h e uma bomba de 1 megaton, indicou que 50% das pessoas localizadas a até cerca de 16 quilômetros morreriam em 96 horas e, cada vez mais perto do

epicentro, esse percentual seria maior. "Mesmo que a pessoa não morra nos primeiros seis meses após a exposição, ela pode vir a morrer de câncer

resultante da mutação após algumas dezenas de anos", diz a física Emico Okuno, do Instituto de Física da USP

Grã-Bretanha tem plutónio para 17000 bombas nucleares 22-Set-2007

Um relatório da Royal Society, publicado sexta-feira, refere que o plutónio

armazenado na Grã-Bretanha duplicou na última década. O plutónio acumulado, mais de 100 toneladas, é suficiente para fabricar 17000 bombas nucleares, semelhantes à que destruiu a cidade japonesa de Nagasaki em

1945. O plutónio, que provém principalmente do urânio reprocessado usado nas centrais nucleares, tem sido armazenado "sem uma estratégia para a

sua eliminação ou para eventual uso futuro". A Royal Society alerta ainda para que o governo britânico mude as

condições "inaceitáveis" em que o plutónio está armazenado na central de Sellafield, no noroeste da Inglaterra, que consideram vulnerável a um

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ataque terrorista". A Royal Society já tinha alertado há nove anos para os riscos do plutónio

armazenado em Sellafield, mas o governo não fez nada até agora, segundo denuncia o relatório.

Segundo o jornal Guardian, a quantidade de plutónio armazenada em Sellafield é de cerca de 103 toneladas.

Goeffrey Boulton, presidente da comissão que elaborou o relatório declarou: "A bomba atómica americana que destruiu Nagasaki, no Japão, no fim da

Segunda Guerra Mundial, precisou de pouco mais de seis quilos de plutónio. O Reino Unido acumula milhares de vezes essa quantidade. É preciso

garantir que esse material não caia em mãos erradas". A revista "New Scientist" alertou, entretanto, na passada quinta-feira, que o órgão de supervisão do governo britânico detectou cerca de mil problemas

na fábrica de bombas atómicas do Ministério da Defesa situada em Burghfield, no condado de Berkshire.

Nós somos EXTREMAMENTE BELICOSOS.

Capítulo 7 Iugoslávia

Aqui vai um pouco da geo-história da Iugoslávia

a.T. e d.T., antes de Tito e depois de Tito. JUGOS-LÁVIA (eram sete e rebentaram)

GEOGRAFIA ANTES

HISTÓRIA ANTES

GEOGRAFIA DURANTE

HISTÓRIA DURANTE

GEOGRAFIA DEPOIS (completamente fragmentada)

HISTÓRIA DEPOIS

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Esta é a GH por excelência da rebentação com o

desaparecimento da força agregadora. Se a força agregadora da Terra desaparecesse rebentaríamos do mesmo modo, sem dúvida alguma; por exemplo, durante uma crise de proporções catastróficas (como o modelo dos ciclos mostrou que esta em curso será; a Rede Cognata redundou: 40 anos de guerras): na tentativa de cada um de se salvar todos podemos nos perder.

Capítulo 8 Deterioração

Não existem guerras entre municípios e estados,

porque aqueles estão dentro destes e estes dentro das nações. Estados não guerreiam entre si. Do mesmo modo aconteceria com as nações. Entretanto, se vemos claramente a necessidade de globalização, a planetarização dos governos é outra coisa, porque cada salto desses pressupõe um conflito devastador, como aconteceu no século XVIII quando da mudança de estados para nações.

É certo que vai unir sob pena de desaparecimento ou pelo menos enfraquecimento da humanidade, porém quanto tempo demorará?

Poderia demorar séculos, mas não creio nisso. Para haver a união seguinte os objetos,

instrumentos, aparelhos, máquinas, programas, procedimentos, paradigmas e todo gênero de sustentação antiga devem ser abrupta ou lentamente anulados. Isso significa muita coisa, milhares, milhões, centenas de bilhões de objetos. Nem tudo desaparece, assim como não desapareceu na mudança em torno de 1789; nesta mudança de 1991 - onde coloquei o divisor de águas entre a Idade Contemporânea e a Idade Pós-Contemporânea – também haverá pressão-de-bloqueio dos pensamentos e das emoções antigas, que passaram por uma revisão geral. Assim como nas prévias de 1789 por 100 anos ou mais apareceram os iluministas, agora aparecerão outros (cujo nome só os do futuro saberão), só que por prazo menor, menos de um século, talvez metade.

É o grupo-de-lubrificação (chamemos assim), uma super-enzima psicológica que esquenta e favorece a mutação psicológica, extraindo do passado as idéias que (pensam) servirá ao futuro.

TUDO que é do passado sofre contestação, mas como nem tudo é ruim algo sobreviverá. As coisas todas que temos agora servirão ao futuro? De modo nenhum! Há muito desperdício (por exemplo, desperdício da Bandeira

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Elementar: ar, água, terra-solo, fogo-energia e Vida), muito abuso consciente ou não. Condescendência e autocomplacência infernizam nossas vidas; essa tolerância excessiva com os pequenos imperadores (de modo nenhum estou aconselhando rudeza!) é contraproducente para a formação dos caracteres adultos do amanhã.

As pessoas em geral não sentem, contudo o mundo humano está em completa deterioração, mesmo quando brilha de maduro do capitalismo; é que o capitalismo e a burguesia estão morrendo. Tomando (1991 – 1789 =) 202 anos entre a Idade Contemporânea e a Idade Moderna, a metade seria (202/2 =) 101 anos e daí, somando (1789 + 101 = 1890) vemos uma primeira fase de consolidação da burguesia e uma segunda de pleno domínio, de 1890 a 1991. Agora, com a entrada do socialismo ocorrerá o mesmo em metades, consolidação/domínio, só que tudo muito mais rápido, muito mais cortante.

Tudo que valia para antes deixa de valer para depois OU MAIS OU MENOS – tudo sofre modificação de vetor psicológico e por vezes os objetos são invertidos. O que era bom antes deixa de ser bom depois.

INVERSÃO DE SINAIS

1991 1992 +/- -/+ O que era bom deixar de sê-lo. As empresas de antes entram em falência e são

substituídas. Quais empresas? Todas que vendiam o velho mundo, menos as nostálgicas, as que produzirão objetos que as novas classes no poder sonharão resgatar do passado.

O mundo é revirado; e como tudo do mundo está dentro da cabeça das criaturas (ou, então, não existe psicologicamente), as cabeças são reviradas também, sofrendo tensões, porque nem todas são ágeis e aceitam as mudanças. Algumas enrijecem, cristalizam, endurecem e param.

As coisas e os objetos entram em decadência, em estado de obsolescência; elas DETERIORAM DE SUA UTILIDADE em todas as classes, porque novas classes A/B/C/D/E socialistas são progressivamente guinadas ao poder novo.

Todos os objetos antigos são suspeitos de degeneração, de descriação, de obsolescência, de estarem caducando sob as nossas vistas. Estamos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo não-socialista) em processo firme de deterioração.

Olhando as coisas, os objetos e as pessoambientes, poderíamos pensar que elas fossem de agora e do futuro, mas não são: elas já estão morrendo. Andamos entre cadáveres. São mortos-vivos, são zumbis, essas pessoambientes e essas coisas.

Capítulo 9 A Cola dos Iluminados

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Os cimentos-cola dos iluminados, por mais poderosos que sejam, dissolvem-se também. Uma revisão deles é proposta, porque todo o infocontrole antigo está podre ou apodrecendo. TUDO está caducando! E quanto mais aposta no passado ou o sustenta mais podre está, mais inútil será na transição.

Ninguém anunciou isso logo depois de 1789, mas agora, passados apenas 18 anos desde 1991 podemos fazê-lo: as colas-cimento dos iluminados estão dissolvendo-se e tudo que foi criado usando-as para rejunte corre perigo.

Do mesmo modo como o suposto aquecimento global coloca a todos em polvorosa, a notícia da dissolução das colas também o fará.

É bobagem preocupar-se. Preocupamo-nos porque ninguém nos ensinou o

outro lado das soluções, os problemas; que não vivemos somente de soluções e sim de soluções-problemas; que há metade de cada um; que cada solução cria um ou vários problemas; que ambos vêm aos pares, que não podemos solucionar sem problematizar.

VIVEMOS DE PROBLEMAS tanto quanto vivemos de soluções. Os problemas são mais úteis para nós que as soluções. Os problemas injetam VALOR DRE SOBREVIVÊNCIA e aptidão, enquanto as soluções nos enfraquecem. Não queremos nem devemos querer os problemas, apenas devemos deixar de temê-los.

PROBLEM/YIN E SOLUÇÃO/YANG (ou vice-versa)

As pessoas são ensinadas a temer os problemas e

a satisfazer-se com as soluções, mas um problema de fato ensina, enquanto uma solução em geral bem pouco, com certeza não permitindo aprofundamento. Para chegar à solução trilhando o caminho o indivíduo deve compreender profundamente, ao passo que aprendendo a partir das soluções nem sempre vai além da superfície.

Mesmo tendo de resolver os problemas os alunos das escolas não pegam a tortuosidade que o primeiro solucionador engoliu para solver: re-solver não é a mesma coisa! Enquanto os estudantes passam décadas até o doutorado RE-SOLVENDO os problemas, só depois dele são capazes de SOLVER, resolver desde a inexistência total.

Não é só um bilhão de carros que está apontado para a humanidade, TUDO ESTÁ, todos os centenas de bilhões e até trilhões de objetos de todo tipo e feitio. Quase tudo que existe está contra a humanidade futura e, mais ainda, contra a nova natureza informacional-p.4, a terceira natureza.

Intenso furor de renovação tomará as próximas décadas e o infocontrole vencedor da luta pela sobrevivência do IC mais apto será aquele que se adequar

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ao futuro, não ao presente e ao passado, pois estes dois estão podres, são as fontes das soluções, que não servem mais. O que está agora só soluciona o passado.

Capítulo 10 O Fim do Respeito

Tal constatação não aponta (de jeito nenhum!)

que as coisas todas estejam caducas ou caducando no mesmo ritmo. Não mesmo.

É uma curva exponencial no sentido da redução. A REDUÇÃO DA HUMANIDADE ANTIGA

redução imediata redução lenta

Algumas coisas persistirão por muito tempo. Outras acabarão logo. Imagine o que seria levar arma de fogo (ou de

impacto) para uma estação espacial! Qualquer disparo despressuraria o ambiente e ameaçaria matar a todos.

O respeito pelas coisas antiga diminuirá e depois decrescerá com rapidez crescente.

O NOVO MODO DE SER, TER, ESTAR é que vigorará. Só que não sabemos com o que se parecerá. Contudo, sabemos algo: que é, pela dialética,

sempre o contrário do que existe agora; e quanto maior a pressão-de-produção maior será a resistência acumulada e o abandono daqueles caminhos.

DOIS CAMINHOS INICIAIS PARA VER O FUTURO 1º. ele será o contrário do que se firmou hoje; 2º. será TANTO MAIS contrário quanto maior for a

pressão-de-aceitação (que é a mesma de cima) nos tempos atuais. Enfim, quando mais geral for um objeto mais chance ele tem de capotar na renúncia geral.

O fato é que NUNCA foi estudada a PSICOLOGIA DA DIALÉTICA (ou, melhor, da dialógica), até porque ela é muito rejeitada, mesmo hoje, por ser considerada “anti-científica” e não-matematizada, quando poderia nitidamente ser o contrário.

Se tivéssemos tal estudo da dialógica poderíamos perfeitamente projetar dentro de margens o processo de renúncia ao passado.

PSICOLOGIA E O ALFA DE SEGURANÇA DAS PROJEÇÕES PSICOLOGIA ALFA DE SEGURANÇA

(chamado “fator de PROJEÇÃO DO FUTURO

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segurança”, um multiplicador)

alfa-psi

Certo, as coisas caducarão. Quais? Quais primeiro? Quais mais rápido? Essa resposta “vale ouro” para quem aplica no

mercado de ações e na compra-venda de ativos e outros signos de propriedade.

ANEXOS Capítulo 1

PERDIDÓLEO (poderia ter servido para muita coisa, inclusive para fazer comida ou adubos)

ENERGIA

Veja quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar

A estimativa depende da descoberta de novas reservas, do aumento da produtividade nos poços e da evolução do consumo no mundo

CONTA-GOTAS Quanto tempo vai durar o petróleo no mundo?

A estimativa depende da descoberta de novas reservas, do aumento da produtividade nos poços e da evolução do consumo no mundo

- A A + Por Gabriela Portilho

Revista Mundo Estranho - 05/2008 Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a

esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo – 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção – 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem

levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de

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Tupi.

Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. “Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com

mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível”, diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.

PANE SECA Saiba quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar

IRAQUE Estimativa de duração:158 anos

Produção, em milhões de barris por dia: 1,9 Reservas, em bilhões de barris:115

A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia – cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter

uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões

de Ramos”.

ARÁBIA SAUDITA Estimativa de duração: 67 anos

Produção, em milhões de barris por dia: 10,8 Reservas, em bilhões de barris: 264,3

De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vicelíder, Irã, que possui “apenas” 137 bilhões.

Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo,

gerando vãos onde o óleo se acumula.

RÚSSIA Estimativa de duração: 22 anos

Produção, em milhões de barris por dia: 9,7 Reservas, em bilhões de barris: 79,5

A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em

julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu

subsolo 400 bilhões de barris.

BRASIL Estimativa de duração: 18 anos

Produção, em milhões de barris por dia: 1,8 Reservas, em bilhões de barris: 12,2

O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país

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vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais

oito anos.

EUA Estimativa de duração: 7 anos

Produção, em milhões de barris por dia: 6,8 Reservas, em bilhões de barris: 17,1

Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China,

segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis

alternativos ainda são raridade por lá.

OBS.: Dados levando em conta reservas comprovadas até 2006, e atual ritmo de extração de cada país.

Petróleo... até quando ? (Uma visão bastante simples, tendo como base as estatísticas atuais e a comparação

entre as reservas, a produção e o consumo do petróleo e uma perspectiva futura levando em conta o uso de seus derivados)

Com o aumento da frota de transporte em todo o mundo e principalmente com a grande demanda de veículos nos centros urbanos, a pergunta que as vezes fazemos; é

até quando haverá petróleo para obtermos combustível para tanta energia?. Uma distribuição das principais fontes de energia nos leva ao gráfico 1, o qual apresenta uma boa visualização do consumo progressivo das principais fontes

energéticas. Como pode ser observado, o petróleo lidera e continuará liderando o ranking das fontes energéticas. Outras fontes de energia também terão bastante destaque no

próximo século, como a energia eólica, hidráulica, solar e biomassa, isso sem contar com os avanços relativos ao hidrogênio. Porem, mesmo se em uma escala relativa

tiverem um crescimento maior que o petróleo e o gás natural, isso pouco significará tal o vulto de consumo imposto pelo petróleo, e cujos passos estão sendo seguidos pelo

gás natural. O aproveitamento e aplicação das mesmas linhas de tecnologia, o investimento

diversificado que vem sendo feito pelas grandes companhias de petróleo em exploração e produção do gás natural, farão do mesmo um parceiro potencial do

petróleo num primeiro momento e depois, seu herdeiro natural. Assim sendo, deve ser benvinda a utilização de novas fontes de energia, as quais competirão com o petróleo e o gás natural, estabelecendo uma divisão mais eqüitativa durante o decorrer dos anos

tanto no aspecto de distribuição do consumo como nos custos produtivos. Especificamente no que diz respeito ao maior consumo do petróleo, que é o setor de

transporte, as alternativas de minimizar este consumo, aparecerão com o carro a gás e o carro híbrido.

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GRAFICO 1 –Fonte: Energy International Agency – Forecast to Energy Consumation - 1996

As Reservas de Petróleo

A razão entre as reservas provadas e a produção dos últimos anos estão entre 40 e 42 anos, o que significa, se a produção permanecer no mesmo nível de cada ano anterior,

as reservas atuais comprovadas, durariam por mais 40 ou 42 anos. Isso levaria aos mais pessimistas a acreditarem no fim do petróleo por volta de 2038 a 2040.

Porem, estudos realizados no campo de prospeção do petróleo, e que levam em conta uma série de fatores, entre os quais destacamos:

1. Descobertas e exploração do petróleo no Golfo do México, 2. Reaproveitamento dos antigos campos de petróleo, com a

utilização de novas tecnologias, 3. Recursos existentes de petróleo extra bruto, petróleo betuminoso

e xisto betuminoso, cuja computação como reserva está aguardando a melhor solução técnico econômica e porque não dizer, o interesse político das grandes nações,

poderão, propiciar um aumento considerável na sobrevida do chamado ouro negro.

GRÁFICO 2 – Fonte: Bristhol Petroleum – BP statitical review of world energy 1999

O gráfico 2, mostra a evolução das reservas de petróleo nos últimos anos, e o valor quase constante na razão entre as reservas e a produção nos últimos 6 anos. Não

entraremos no mérito de como essas reservas são computadas como reservas provadas, pois a própria maneira de calculá-las já foi por diversas vezes colocada em discussão,

pois quase sempre não passavam de instrumentos especulativos das grandes companhias ou de governos, para manterem certas posições perante os acionistas e a

política internacional ( artigo de David F. Morehouse – Energy Information Administration – July 1997).

Na verdade , se computadas as reservas de petróleo bruto convencionais restantes a

descobrir ( leves e pesados ), a recuperação de antigos campos possíveis de produção

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com novas técnicas de reaproveitamento como injeção de gás, vapor e água, exploração offshore de poços profundos com utilização de robôs, mais os pesados não

convencionais como os asfalticos canadenses, o extra pesado venezuelano e os estimados em xisto betuminoso do Brasil e Estados Unidos, as perspectivas de duração

do petróleo e consequentemente o mundo que o envolve pode chegar aos 135 a 140 anos, levando em conta o nível de produção atual.

Tabela 1- Soma das atuais perspectivas no futuro da utilização do petróleo. Volumes

Gb = 10^9 barris Gt = 10^9 ton

Duração ao ritmo atual de produção em anos

Reservas Provadas 900 – 1000 Gb ( 129 – 143 Gt )

41 - 45

Reservas de Pesados Convencionais restantes

a descobrir

500 – 600 Gb ( 70 – 86 Gt )

22 – 28

Acréscimo pela recuperação de poços desativados

730 Gb ( 104 Gt )

32

Pesados e extra pesados não convencionais

Canadense e Venezuelano

540 Gb ( 77 Gt )

25

Xisto betuminoso Brasil e Estados Unidos

500 Gb ( 70 Gt )

22

Total 3170 – 3370 ( 451 – 480 Gt )

134 - 144

Adaptado de N. Alazard et L. Montardet – Ressources pétrolières pour le XXI siècle – Institut

Français du Pétrole. Observações:

1. A produção total em 1998 foi de 3389 Mt, o que nos leva aos valores do quadro acima ( 465x 109/ 3389 x 106

2. O consumo e a produção tem se eqüivalendo durante os últimos anos, portanto quando se fala em produção pode-se entender por consumo e vice-versa. Ao contrário do que muitos apregoam, não existe estoque considerável de petróleo, e sim em alguns países, é um certo valor acumulado de derivados regulamentados como a gasolina, o

Diesel e o querosene de aviação.

= 137 anos.

1993 1994 1995 1996 1997 1998

Produção 106 3182 Ton.

3224 3266 3362 3469 3518

Consuno 106 3136 Ton.

3192 3224 3312 3386 3389

Fonte: Bristhol Petroleum – BP statistical review of world energy for 1999 1Tep ( tonelada equivalente de petróleo ) = 1,428 Tec = 11,63 MWh =39,7*10^6 BTU

A evolução do aumento da demanda e uma estimativa da duração do petróleo torna-se um prognóstico bastante difícil de ser feito, principalmente para o longo período que

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procuramos enfocar. Contudo baseado nas estatísticas do consumo mundial do petróleo e seus derivados, na queda do consumo em países desenvolvidos e no

aumento considerável nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, onde o consumo do petróleo na ultima década aumentou quase em 36%, enquanto no

consumo mundial não passou dos 14%, variando entre 0,8% e 2,4 % em alguns anos, nos faz tomar certas taxas para uma melhor análise. Só para efeito de entendimento,

entre 1986 e 1996, o consumo aumentou de 2893 Mt para 3362 Mt, ou seja 16,2% no período, em média 1,51% ao ano.

Levando então em consideração as previsões do EIA ( Energy Information Administration ) no International Energy Outlook de 2000, temos a seguinte previsão de crescimento do aumento do consumo, relacionado com o aquecimento ou não da

economia mundial. Tabela 2 - Comparação das taxas de crescimento do consumo mundial de energia

1990 – 2020 – Por Combustível Combustível Baixo

Crescimento Referência Alto

Crescimento

- Petróleo 1,1 % 1,9 % 2,7 %

- Gás Natural 2,5 % 3,2% 4,0 %

- Carvão 0,3 % 1,6 % 2,5 %

- Nuclear -0,8 % -0,3 % 0,2 %

- Outras 1,2 % 2,1 % 2,8 % Fonte : International Energy Outlook – 2000 – Forecast Comparisons Appendix C-

Table C1

Baseado na tabela das taxas de variação anual, para os três casos de crescimento, podemos elaborar tanto o gráfico do comportamento da variação das taxas anuais de demanda para 1,1 % , 1,9 % e 2,7% e também o gráfico do consumo total acumulado

durante os anos. Isso nos leva aos dois gráficos seguintes, Gráfico 3 e gráfico 4, sendo o último nada

mais do que uma integração das curvas exponenciais das taxas de consumo.

Gráfico 3 – Evolução das taxas de demanda

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Grafico 4 – Consumo total de petróleo para diversas taxas de demanda anuais

Conclusões: 1 - Tomando como base o valor total das atuais e possíveis reservas de 480 bilhões de

toneladas de petróleo, como verificado na tabela1, dependendo do ritmo do crescimento do consumo, inerente ao crescimento econômico, podemos ter petróleo

para mais 54 ou 83 anos . 2 – É de se esperar, pelo menos nos países industrializados, com a evolução

tecnológica e a utilização de outras fontes de energia, que o consumo do petróleo tenda a diminuir considerávelmente, o mesmo porém não se pode afirmar para os

países emergentes. 3 – Com a expectativa cada vez maior da escassez do petróleo, o preço do mesmo

poderá subir vertiginosamente, o que por outro lado, aumentará a expectativa de uma diminuição do consumo, com aumento do tempo de duração do mesmo.

Em todo caso, o estudo acima servirá para uma maior reflexão do prezado leitor, principalmente cada vez que der partida no seu carro ou parar para abastecer em um

posto de gasolina.

Eng.º Antonio G. de Mello Jr – formado em engenharia mecânica pela FEFAAP em 1973

o Engenharia de segurança do trabalho pela FUNDACNTRO em 1985 o Mestre em Energia pelo IEE – USP (1997 – 2000)

o Prof. de Máquinas Hidráulicas na FEFAAP e no Mackenzie o Prof. de Processos Especiais de Fabricação na FEFAAP.

Preço do petróleo O preço do barril de petróleo aumenta conforme esperado. Como esperado jornais à procura de explicações no curto prazo situações de guerra, greves, declínio dólar e

evitar a única verdadeira razão, a mais longo prazo: a produção mundial de petróleo e de estagnação consumo aumenta. Crises são as consequências da tensão entre a oferta ea

procura de petróleo, e não vice-versa. Trata-se de uma análise técnica para determinar o traçado do preço do barril de petróleo para o seu futuro cimeiras. Esta análise é sobre o futuro preço do barril de petróleo, e não as razões para o seu aumento. As razões, falei com você últimos 5 anos, tenho adicionados links sobre este tema no final da presente

análise do preço do barril de petróleo.

As linhas azuis representam o preço do barril de petróleo ajustados para a inflação "oficial", ou seja, largamente subestimada. As linhas vermelhas dão o preço do barril de

petróleo não ajustados para a inflação. O preço médio do barril do petróleo mais elevados em 1980 foi de US $ 86 o barril média anual (37 dólares não ajustados pela

I. Os preços do petróleo ajustados para a inflação: preço do barril de petróleo no ano

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inflação), o preço mais baixo de 1998 foi de US $ 16 anuais médios (12,76 dólares por barril não ajustados pela inflação).

Por um pêndulo simples efeito, superior ao nível de preços de 1980 anos, deverá impulsionar o preço médio anual por barril de petróleo acima de US $ 150.

Teoricamente, esta deverá demorar vários anos por algum tempo, mas tudo é muito, muito mais rápido para o petróleo…

II. O preço do barril de petróleo por dia.

O preço do petróleo no dia três cenários possíveis : A : Turbo: Saindo do canal em cima e em rápida aceleração do preço do ouro negro

(cenário pânico). B : Normal : Consolidação horizontal durante alguns meses (3 a 6 meses) e, em

seguida, subida dos preços do petróleo no canal (o meu preferido cenário). C : Correção: Lançamento do fundo do canal, descendente de US $ 80 antes de

regressar ao máximo a subida em direcção a US $ 160/180 (oportunidade ideal para adquirir, de forma perfeita que ela nunca pode acontecer).

Petróleo acima dos US $ 150 partes média anual entre 160 e, depois, US $ 180 o barril mínimo durante o dia.

O preço do petróleo ficar acima US $ 150, em média, anualmente, com picos diários

muito superior. A questão é saber se haverá uma correção mínima (A), normal (B) ou alta (C) antes de atingir novo recorde dos preços.

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Dr Thomas Chaize Combustíveis fósseis

A queima de carvão é uma das principais fontes de emissão de CO2

CARVÃO - O principal combustível associado com a Revolução Industrial continua sendo uma fonte de energia essencial. A produção de carvão mineral em todo o mundo

cresceu 65% nos últimos 25 anos. As reservas são abundantes, e estima-se que durem pelo menos mais 164 anos - mais do que o petróleo ou o gás natural. O carvão supre 24% das necessidades

primárias de energia mundiais, e é a maior fonte única para a eletricidade no planeta (40%). Mas ele também é o combustível que emite mais gases poluentes proporcionalmente, levando-se em conta

a energia que produz. PETRÓLEO - Apesar de conhecido há muitos séculos, só começou a

ser usado como combustível recentemente. Desde o desenvolvimento dos processos de refinaria e o

início do boom comercial, há 150 anos, o petróleo assumiu um papel central na economia mundial. Além de ser usado

para mover carros, aviões e navios, e para aquecer casas e escritórios, ele também fornece matéria-prima para plásticos,

produtos químicos, fertilizantes e tecidos. Ele responde por 6,9% da geração de energia elétrica. A cotação do petróleo vem atingindo altas recordes no mercado internacional desde 2005, por causa da instabilidade em áreas onde ele é mais extraído e por sinais de que

os suprimentos podem estar se esgotando. GÁS NATURAL - É encontrado em bolsões próprios, ou em depósitos

de carvão e petróleo. Sua queima é menos poluente que a do petróleo e do carvão, pois ele produz menos dióxido de carbono que

esses outros combustíveis. Sua contribuição para a demanda primária total de energia deve subir em 25% até 2030. Ele é uma importante

fonte para a geração de energia e a produção industrial. O gás liquefeito e comprimido também é usado em veículos.

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