Mais iMportante que o resultado, é o coMproMisso coM você! Forluz/Rev_JF... · de Previdência...

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Ano 34 Nº 168 Dezembro de 2016 página 3 Tabela de contribuição do Plano B é alterada Saiba como você e a Forluz têm contribuído para o desenvolvimento econômico do país páginas 6 e 7 Mais iMportante que o resultado, é o coMproMisso coM você! Por meio dos resultados da Pesquisa de Satisfação 2016, a Forluz planeja novas estratégias para aprimorar o atendimento e ampliar os serviços oferecidos aos participantes. Páginas 4 e 5

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Ano 34Nº 168 • Dezembro de 2016

página 3

Tabela de contribuição do Plano B é alterada

Saiba como você e a Forluz têm contribuídopara o desenvolvimento econômico do país

páginas 6 e 7

Mais iMportante que o resultado, é o

coMproMisso coM você!Por meio dos resultados da Pesquisa de Satisfação 2016, a Forluz planeja novas estratégias

para aprimorar o atendimento e ampliar os serviços oferecidos aos participantes. Páginas 4 e 5

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Con se lho De li be ra ti vo: Titulares: Leonardo George de Magalhães (Presidente), Eduardo Costa Vasconcelos, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Ferreira e Jo-sé Renato de Carvalho Barbosa. Suplentes: Luiz Augusto Barcellos Almeida, Nelson Benício Marques Araújo, Helton Diniz Ferreira, João Wayne Oliveira Abreu, An-gela Maria de Oliveira Souza e Marcos Túlio Silva. Con se lho Fis cal: Titulares: Júlio César Silva (Presidente), William Brandão Gomes, Stefano Dutra Vivenza e MárioLúcio Braga. Suplentes: Ari Valter Boscatte, Carlos José Camilo Generoso, Emílio Luiz Cáfaro e Ubirajara Nery Ferreira. Di re to ria: Jo sé Ri bei ro Pe na Ne to (Pre si den -te), Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata, Maura Galuppo e Vanderlei Toledo. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Bi mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti -ra gem: 14.900. Edi to ra Res pon sá vel: Cinara Rabello. Re da ção: Cinara Rabello, Márcia Costanti, Viviane Primo e Gabriel Pompeo (estagiário). Pro je to grá fi co e dia -gra ma ção: Cláu dia Tar ta glia. Im pres são: EGL Editores. Cor res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, 6500 - 4º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 -Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo: www.for luz.org.br. Obs: as ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz.

Sustentabilidade: desde 2007, a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI(Princípios para Investimento Sustentável).

e X p e d i e n t e

drp presta contas

A Fundação é associada à Abrapp – Asso-ciação Brasileira das Entidades Fechadasde Previdência Complementar.

No dia 22 de novembro foi publicadano DOU, pela Previc, a portaria n° 543,aprovando as alterações regulamentaresdo Plano B, quando desde então entra-ram em vigor. Entenda as principais alte-rações:

a) Criação da MAT Conjugada que é ummisto entre benefício vitalício e percen-tual de saldo de contas (cotas), onde oparticipante que por ela optar poderá re-querer, no mínimo, 50% de seu saldo decontas em benefício vitalício e o restanteem cotas. Também é possível ao partici-pante que já está em benefício de cotasoptar pelo benefício de renda conjugada,entretanto, ele deve observar que, se fei-ta esta opção, a ele também será aplica-do, a partir de então, o limite máximo dedois anos para eventual migração para ovitalício.

b) Limite de prazo para migração de cotaspara vitalício, diz respeito ao prazo máxi-mo de dois anos que o participante, op-tante por cotas ou renda conjugada, terápara transformar esses benefícios em vi-talício, devendo a opção de migração serfeita sempre no mês de janeiro, ou seja,uma vez requerido o benefício de cotasou renda conjugada, que possui uma par-te em cotas, o participante terá os dois ja-neiros posteriores ao requerimento para,caso queira, transformá-los em benefíciovitalício. Passado esse prazo, ele nãomais poderá migrar. Os participantes que

optaram por cotas anteriormente a22/11/2016, não serão atingidos por es-sa alteração, uma vez que, quando entra-ram em benefício, a regra vigente era a deque a migração de cotas para vitalício po-deria se dar a qualquer tempo.

c) A partir de agora será possível ao parti-cipante elevar seu percentual de contri-buição mensal em até 100% da contribui-ção normal. Até então, quem quisesse efe-tuar contribuições mensais extras estavalimitado à contribuição máxima de 50%.Com a alteração, esse limite passou a100%. Entretanto, para a contribuição ex-tra mensal, orienta-se um planejamentofinanceiro (análise de disponibilidade eco-nômica), uma vez que feita a opção, qual-quer alteração só será possível após 12meses, bem como um planejamento tribu-tário, considerando que o limite máximode isenção de Imposto de Renda paraaportes em previdência complementar éde 12%, qualquer contribuição que ultra-passe esse percentual será tributada nafonte, no momento do aporte e novamen-te quando do recebimento de benefício.

d) A redução de prazo para entrada em vi-gor de alterações dos fatores atuariais oufinanceiros que importem em diminuiçãodo valor do benefício vitalício diz respeitoao seguinte: para equilíbrio dos planos debenefício, todo ano a Forluz está legal-mente obrigada a verificar a aderênciadas hipóteses financeiras (Renda Mínima

Atuarial – RMA) e atuariais (Tábua deMortalidade) dos planos de benefícios esempre que certificar a não aderência, es-sas hipóteses deverão ser alteradas. Elassão utilizadas para cálculo do valor do be-nefício vitalício a ser concedido. Com anova regra, toda vez que a Forluz se verna necessidade de alteração da Tábua deMortalidade (agravamento da tábua emfunção de que as pessoas estão vivendoalém do esperado) ou diminuição da RMA(atualmente IPCA + 5.3% a.a), alteraçõesessas que implicam em diminuição do va-lor de benefício vitalício a ser concedido,elas devem ser deliberadas até o final domês de setembro e entram em vigor emprimeiro de janeiro do próximo ano. As-sim, o participante que estiver na iminên-cia de requerer um benefício vitalício, te-rá o prazo de três meses para, se quiser,requerer o benefício vitalício sem a apli-cação das novas hipóteses atuariais ou fi-nanceiras alteradas.

A equipe DRP deseja a todos os partici-pantes e familiares um natal e ano novo re-pleto de paz, felicidades e realizações.

vanderlei toledo Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz

Tel: (31) 3215-6920 | Cel: (31) 98222-2053

[email protected]

Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do di re tor

de Re la ções com Par ti ci pan tes.

Previc aprova alterações regulamentares do Plano B

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para viver Melhor

A tabela de contribuição do Plano Misto de Benefícios - Plano B - foi atualizadaconforme variação do Indexador Atuarial do Plano, no período de novembro de 2015a outubro de 2016, com data de início em novembro de 2016. A contribuição tam-bém incide sobre os valores pagos a título de PLR.

Para simular o valor da sua contribuição, acesse a tabela disponível na Área do Par-ticipante. Faça o login, clique na seção Plano de Benefícios e, em seguida, na Tabe-la de Contribuição – Plano B. Para calcular o valor, basta digitar a sua remuneração eo percentual de contribuição.

8 Mais informações no 0800-0909090 ou [email protected].

tabela de contribuiçãodo plano B é alterada

caça palavras

Telefone:

Nome: Matrícula:

Saiba mais sobre a Forluz. Faça o jogo abaixo, preencha seus dados e envie para [email protected]. O participanteativo também pode encaminhar por malote ao setor FPR/AC - 4º andar – Ed. Bontempo. Os assistidos podem enviar cor-respondência para av. do Contorno, 6500/3º andar – Lourdes, Belo Horizonte/MG – Cep: 30110-044, aos cuidados daFPR/AC. Os sorteios referentes ao segundo semestre serão realizados em meados de janeiro de 2017.

1 Tipo de perfil de investimento para quem se dispõe a correr mais risco, na ten-tativa de obter alta rentabilidade.

2 Para Viver ............ é o nome do Programa de Educação Continuada da Forluz queexiste desde 2008.

3 Previdente é o participante que adere à Forluz e começa a poupar quando aindaestá...................... .

4 Revista digital da Forluz.

5 Taesaprev é o plano de previdência destinado aos empregados da..................

A E S T A P R R K

G J O V E M O T L

R I I O N T U A B

E U X G L V A E H

S N A L U D I S R

S T S I M E M A T

I B O M E L H O R

V N S T I A N S L

O I M U A T E L K

Até novembro, estávamos com904 curtidas em nossa página noFacebook. Atingimos a marca de1 mil curtidas no dia 19 de de-zembro. Agradecemos a todosque contribuiram para alcançar-mos essa meta. Que tal nos aju-dar a divulgar essa ideia?

Acesse e confira dicas de saú-de na terceira idade, educaçãoprevidenciária, como lidar bemcom o dinheiro, eventos, suges-tões de filmes, campanhas, dicasde viagens e de como aproveitara vida com mais leveza!

Nosso endereço é www.face-book.com/forluz.org. Compartilhe!

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DO PLANO B

RENDA BRUTA TAXA % DEDUÇÃO

Até R$ 1.721,27 3,60% R$ 0,00

De R$ 1.721,27 a R$ 3.442,54 6,00% R$ 41,31

R$ 3.442,55 a R$ 10.327,62 11,99% R$ 247,52

Acima de R$ 10.327,63 14,39% R$ 495,38

Obs.: Unidade Previdenciária da Forluz: R$ 3.442,54

Mais iMportante que o resultado, é o coMproMisso coM você!

pesquisa de satisFaçÃo

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Anualmente, a Forluz realiza a Pesqui-sa de Satisfação com o objetivo de avaliara percepção dos participantes em relaçãoà qualidade dos serviços oferecidos. Nes-te ano, a nota geral foi de 8,42, apresen-tando queda de 0,25, se comparado aoresultado de 2015. A pesquisa foi reali-zada de 20 de setembro a 7 de outubro,com uma amostra de 600 participantesativos, assistidos e pensionistas da Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte, in-terior de Minas Gerais e outros estados.

Para Andrea Mendes, Diretora Técnicada Idealis, empresa responsável pela rea-lização da Pesquisa, o resultado é muitopositivo. “Ao compararmos os resultadosdas pesquisas de 2015 e 2016, consta-tamos que os participantes mantiveramuma avaliação muito satisfatória em rela-ção aos serviços e a nota permanece aci-ma de 8. Outro ponto de destaque na pes-quisa da Forluz é que a maior parte dosserviços é avaliado como Excelente/Bompor mais de 90% da amostra”.

De acordo com a diretora de Segurida-de e Gestão da Forluz, Maura Galuppo,mesmo recebendo uma nota alta, é preci-so trabalhar para melhorar a percepçãodos participantes frente à Forluz. “Temosque focar a atenção na satisfação do par-ticipante, nosso cliente, e para isso, a Di-retoria está empenhada em manter atransparência, a governança e o compro-misso com os resultados”, afirma.

atendimento via call center

O primeiro item abordado na Pesqui-sa foi o atendimento via Call Center(0800). A nota geral atribuída aos servi-ços foi de 8,4.

Como estratégia para aprimorar oatendimento, Maura Galuppo destacaque a Forluz intensificará os treinamen-tos para toda a equipe. Em relação aocumprimento dos prazos para resposta,ela esclarece que é preciso reforçar o fa-to de que a Forluz lida com previdência,um assunto delicado e complexo. “Todavez que o participante entrar em contato,pelo Call Center, ele será informado queo prazo para o retorno da sua demandaserá de 72 horas. Muitas vezes é neces-

sário recorrer a um especialista para quea resposta seja dada corretamente, porisso, há a necessidade de um prazo maisdilatado”.

comunicação e drp são avaliadas pela primeira vez

A Pesquisa trouxe duas novidades noescopo deste ano: a avaliação da Comuni-cação e da Diretoria de Relações com osParticipantes – DRP.

Em relação à Comunicação, 92% daamostra classificou os serviços como Ex-celente e Ótimo. Como nos últimos anos,o Jornal Forluz teve a melhor nota, 8,57,e continua sendo o principal veículo onde

os participantes buscam informações so-bre a Fundação.

Outra novidade foi a pergunta sobre oFacebook da Forluz. Um percentual pe-

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queno da amostra disse ter ciência daexistência do canal de comunicação,mas quem o conhece avalia a página po-sitivamente. Para conhecer e curtir aces-

se: www.facebook.com.br/forluz.org.Quanto aos resultados da DRP, o item

que chama mais a atenção é o artigo pu-blicado bimestralmente no Jornal For-

luz. Dos entrevistados, 62% disseramler o artigo e, dentre os que leem,91,8% avaliaram o conteúdo como Ex-celente/Bom.

portal e novas tecnologiasEste também foi o primeiro ano após

a mudança do Portal e os números re-fletiram algumas dificuldades de adap-tação à nova forma de posicionamentodas informações. Os itens que apresen-taram mais oscilações na avaliação fo-ram sobre a navegação, “ir de um lugarpara o outro no portal” e a “facilidade

de encontrar um item procurado”.Para facilitar o acesso dos partici-

pantes ao Portal, no início de 2017, aForluz lançará um aplicativo (APP) dis-ponível para Android, IOS e WindowsPhone. No APP serão disponibilizadosserviços como contracheque, saldo deconta de aposentadoria, empréstimo,

dentre outros. “Esta iniciativa deve tra-zer bons resultados para a Pesquisa deSatisfação do próximo ano, pois facili-tará ainda mais o acesso do partici-pante aos serviços da Forluz. Afinal,hoje muita gente prefere usar o telefo-ne que o computador”, afirma MauraGaluppo.

VEJA AQUI AS PRINCIPAIS SUGESTÕES CITADAS PELOS ENTREVISTADOS:

8 35% não acessam o portal Forluz porque não têm acesso ou não gostam da internet.

8 33,9% dos entrevistados acreditam que o atendimento do 0800 pode melhorar se capacitarmais os atendentes.

8 21,1% dos participantes ativos não acessam o saldo da poupança previdenciária no portal For-luz porque ainda não se preocupam com a aposentadoria.

8 14,7% falam que deveria haver mais reuniões e palestras para discutir os projetos da Forluz.

8 11,8% gostariam que houvesse mais palestras e cursos no interior de Minas.

8 8,1% dizem que a Forluz deveria intensificar o envio de mensagens por e-mail.

Acesse https://goo.gl/oPEkZh para ler a Pesquisa.

NÚMEROS PARA REFLEXÃO

E FOCO NA MELHORIA

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investiMentos

Participantes de fundos de pensão contribuem para a economia do país

Quando você investe seu dinheiro emum fundo de pensão, como é o caso daForluz, esse recurso é reinvestido nomercado de ações, em projetos de infra-estrutura, renda fixa e outros. O objetivodesse reinvestimento é rentabilizar apoupança previdenciária para pagar be-nefícios de aposentadoria complementare pensões.

De acordo com o presidente da For-luz, José Ribeiro Pena Neto, os fundosde pensão, por serem investidores insti-tucionais e fornecedores de recursos pa-ra projetos de maturação de longo prazo,são um dos maiores mecanismos de acu-

mulação de poupança em todo o mundo,condição fundamental para oxigenar omercado financeiro e de capitais, e ala-vancar investimentos produtivos. Os ati-vos dos fundos de pensão brasileiroequivalem a quase 13% do PIB. Dadospreliminares de 2015, da Organizaçãopara a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico – OCDE, no ranking de 55países, o Brasil está em 23º lugar.

Para José Ribeiro, esse percentual émodesto se comparado a países comoHolanda e Suíça, que têm mais de100% de participação no PIB. O Brasiltambém fica atrás de países da América

Latina, como Chile, Colômbia e México.“Estratégias de marketing, melhorias nacomunicação com os diversos setores eincentivos do governo poderiam ajudar adobrar o número de associados nos pró-ximos 20 anos. Temos potencial para do-brar esse percentual do PIB somentecom um público muito próximo da gen-te. Estou falando de sindicatos, associa-ções e servidores públicos que ainda nãoaderiram ao plano ou ainda não têm fun-dos de pensão em seus Estados e muni-cípios. E também as próprias empresasque têm fundo de pensão, mas possuemum número significativo de empregados

parte da soluçÃo econôMica e social do país pode estar ligada ao sucesso do seu Fundo de pensÃo. saiBa o porquê.

Ao requerer o benefício, o participante tem uma rendamelhor para a aposentadoria e continua fomentando o mercado, pois não perde o poder de compra.

No prazo de maturação doinvestimento, ele retornapara Forluz rentabilizado.

Investimentos em infraestrutura do país, como estradas, aeroportos e portos. Fomento a segmentos como

energia, empresas sustentáveis egeração de emprego e renda, etc.

Contribuições feitaspara a conta de aposentadoria.

Dinheiro reinvestidono mercado: renda fixa, variável, empréstimos a

participantes, fundosde investimentos, títulos públicos, privados, etc.

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que ainda não aderiram. Só esse públi-co representa mais 500 mil pessoas. Is-so é o que eu chamo de pescar no aquá-rio”, afirma José Ribeiro.

Outro desafio é definir onde os recur-sos serão investidos, visando garantirboas taxas de retorno e liquidez compa-tíveis com a necessidade dos compro-missos com o pagamento de benefícios,tanto presentes quanto futuros. Além delevar em conta a questão da segurançadesses investimentos. “A segurança e aexpectativa de retorno são fundamen-tais. Temos que avaliar os riscos. Não sóo risco do investimento propriamente di-to, isto é da empresa ou do projeto, mastambém das regras embutidas nesseprocesso. Nosso país não tem tradiçãode estabilidade de regras. Além disso, éimportante avaliar o desinvestimento, ouseja, o momento e as condições de sedesfazer do investimento, para que issose dê em prazo e rentabilidade compatí-veis com os compromissos assumidos”.

incentivos fiscais podem ajudar

A previdência complementar precisade alguns incentivos para continuar acrescer e fomentar a economia. Hoje, asempresas de médio e pequeno portes,não têm incentivos para contribuir comum plano de previdência complementarpara os seus colaboradores. José Ribeiroexplica que as grandes empresas dedu-zem a contribuição do lucro no Impostode Renda (IR), mas da média empresapara baixo, que não apura o seu IR pelolucro real, e sim pelo presumido, não hánenhuma vantagem para contribuir. Ocontribuinte que declara o IR no mode-lo simplificado também não tem incen-tivo para a poupança previdenciária. Pa-ra ele, a tabela regressiva também pre-cisa ser revisada e transformada em umatabela mais agressiva. “Deveríamos che-gar a alíquotas menores no longo prazoe dar ao participante a opção de esco-

lher o Regime de Tributação que elequer no final, e não no início da fase decontribuição”, ressalta.

ciclo virtuoso

A economia brasileira é carente defontes de financiamento para seus pro-

jetos de longo prazo, espe-cialmente os de infraestru-tura. José Ribeiro esclareceque a única fonte firme queo país usava de financia-mento para esses projetos

era o Banco Nacional de Desenvolvi-mento - BNDES, que financiava com re-cursos subsidiados do Tesouro Nacional.“A capacidade do Tesouro de suportaresse encargo praticamente acabou. En-tão temos que procurar fontes de finan-ciamento na iniciativa privada. Ou con-tinuamos trazendo apenas investidoresestrangeiros ou os buscamos tambémdentro do país. O único investidor do-méstico que tem foco em longo prazosão os fundos de pensão. Os demais in-vestidores locais, na sua grande maioria,querem resultados de curto prazo. Porisso, os fundos são um importante atorno financiamento da economia brasilei-ra. Durante a acumulação das reservas,podem investir os recursos em empre-sas, projetos de infraestrutura e seg-mentos de inovação, ou seja, poupança

interna irrigando a economia do paíscom recursos de longo prazo em condi-ções mais atraentes do que as do Siste-ma Financeiro”, explica.

segurança na hora de investir

O gerente de Portfólio daForluz, Adriano Suzarte, ex-plica que os recursos depo-sitados pelos participantessão investidos em ativosque tenham uma boa ex-

pectativa de retorno e baixa exposiçãoao risco de perda financeira. Além do in-vestimento em títulos públicos federais,os recursos são direcionados, tanto parao mercado acionário, via investimentoem companhias listadas na Bolsa de Va-lores ou em empresas com elevado po-tencial de crescimento, por meio deFundos de Investimento em Participa-ções, como também ao mercado de títu-los, que são empréstimos ao setor pro-dutivo, geralmente voltados ao setor deinfraestrutura (energia, rodovias, entreoutros) e ao segmento imobiliário.

Segundo ele, os gestores da Forluzutilizam critérios rigorosos para investiros recursos financeiros. Eles avaliam osriscos, a atratividade econômica e finan-ceira e se o investimento é sustentávelno longo prazo.

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