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Fabricio Vaz é apaixonado por Star Wars, membro do Conselho Jedi do RS, um dos organizadores do fã-clube da saga no Estado e (nas horas vagas) designer. Nerd assumido, o cara foi levado por um amigo em 2003 para conhecer uma convenção (encontro de fãs da série) e, desde lá, não largou mais o vício. Fabricio assiste a filmes, lê livros, faz pesquisas, participa de encontros com outros vidrados, coleciona dezenas de itens e, resumindo, respira Star Wars. “Minha vida é Star Wars. É um estilo que carrego 24 horas por dia. É como uma profissão, só que melhor”, conta Fabricio, que disse que sempre foi nerd e que a saga foi só uma desculpa. 4 5 # Tarsila Pereira comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 25 de maio de 2012 nerds A vingança dos Há seis anos, o dia 25 de maio ganhou um toque mais inteli- gente. Essa foi a data escolhida para comemorar o Orgulho Nerd. Com o tempo, aquele aluno excluído no cantinho da sala com ócu- los fundo de garrafa deu lugar a um nerd mais seguro de si, popular e até que dita moda. O que no passado era motivo de chacota, agora tem outro valor. O Orgulho Nerd é comemorado hoje porque, na mesma data, em 1977, estreava o primeiro filme da série Star Wars. Além disso, 25 de maio também é o dia em que o escritor Douglas Adams, autor da série de livros “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, é homenageado. Tanto uma série quanto a outra moveram multidões de pesso- as que se tornaram aficionadas pelas histórias, seus personagens e até por seus figurinos. E essa é a principal característica de um nerd: gostar de aprender profundamente – e muito – sobre qualquer as- sunto. A expressão surgiu na década de 50 no Massachusetts Insti- tute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e designava aqueles alunos que trabalhavam intensamente e que passavam noites em claro estudando para suas pesquisas. Estudar muito, se aperfeiçoar de forma quase maníaca em al- gum assunto ou passar a maior parte do tempo envolvido com a tecnologia são algumas das nerdices mais comuns, mas o concei- to é muito amplo. “Existem vários tipos de nerds, e o traço comum entre eles é achar o processo de aprender alguma coisa a atividade mais divertida do mundo. Pode ser dentro do esportes, da mecânica ou da música, por exemplo. É comum, inclusive, aprenderem várias coisas diferentes ao mesmo tempo”, explica o professor de comu- nicação digital da PUCRS, Marcelo Träsel. Ele ainda contou que os nerds tiveram sua “vingança” cultural e passaram a ser peças prin- cipais da sociedade, deixando de lado a imagem da exclusão. “Hoje, a gente vê que alguns alunos considerados nerds têm uma vida so- cial bastante ativa, namoram e são atrações nas festas dos amigos, quando não fazem as suas próprias”, conta o professor. NERDS e seus tipos PÁG.2 BAZAAR e o Jogo de Damas PÁG.3 A MANIA dos headphones PÁG.4 Nerd Made in China Sen Ni – ou Leonardo, como é chamado no Brasil –, tem 23 anos, é formado em Letras e está no país fazendo mestrado em Comunicação Social. Ele é um autêntico nerd e, além de superestudioso, é viciado no jogo on-line World of Warcraft. O guri chega a acordar às 6h para jogar. “Eu divido meu tempo entre computador e livros. 60% do meu dia eu jogo e 40%, estudo”, conta ele que chega a passar mais de 10 horas do dia “logado”. Os vícios do Sen Ni é estudar e se puxar cada vez mais no jogo dele. Se liga na página 2 e descubra a que categorias esse nerd made in China pertence. Arquivo pessoal/CP

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Mais Preza, correio do povo

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Fabricio Vaz é apaixonado por Star Wars, membro do Conselho Jedi do RS, um dos organizadores do fã-clube da saga no Estado e (nas horas vagas) designer. Nerd assumido, o cara foi levado por um amigo em 2003 para conhecer uma convenção (encontro de fãs da série) e, desde lá, não largou mais o vício. Fabricio assiste a filmes, lê livros, faz pesquisas, participa de encontros com outros vidrados, coleciona dezenas de itens e, resumindo, respira Star Wars. “Minha vida é Star Wars. É um estilo que carrego 24 horas por dia. É como uma profissão, só que melhor”, conta Fabricio, que disse que sempre foi nerd e que a saga foi só uma desculpa.

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PORTO ALEGRE,SEXTA-FEIRA,25 de maio de 2012

nerdsA vingança dos

Há seis anos, o dia 25 de maio ganhou um toque mais inteli-gente. Essa foi a data escolhida para comemorar o Orgulho Nerd. Com o tempo, aquele aluno excluído no cantinho da sala com ócu-los fundo de garrafa deu lugar a um nerd mais seguro de si, popular e até que dita moda. O que no passado era motivo de chacota, agora tem outro valor. O Orgulho Nerd é comemorado hoje porque, na mesma data, em 1977, estreava o primeiro filme da série Star Wars. Além disso, 25 de maio também é o dia em que o escritor Douglas Adams, autor da série de livros “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, é homenageado.

Tanto uma série quanto a outra moveram multidões de pesso-as que se tornaram aficionadas pelas histórias, seus personagens e até por seus figurinos. E essa é a principal característica de um nerd: gostar de aprender profundamente – e muito – sobre qualquer as-sunto. A expressão surgiu na década de 50 no Massachusetts Insti-tute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e designava aqueles

alunos que trabalhavam intensamente e que passavam noites em claro estudando para suas pesquisas.

Estudar muito, se aperfeiçoar de forma quase maníaca em al-gum assunto ou passar a maior parte do tempo envolvido com a tecnologia são algumas das nerdices mais comuns, mas o concei-to é muito amplo. “Existem vários tipos de nerds, e o traço comum entre eles é achar o processo de aprender alguma coisa a atividade mais divertida do mundo. Pode ser dentro do esportes, da mecânica ou da música, por exemplo. É comum, inclusive, aprenderem várias coisas diferentes ao mesmo tempo”, explica o professor de comu-nicação digital da PUCRS, Marcelo Träsel. Ele ainda contou que os nerds tiveram sua “vingança” cultural e passaram a ser peças prin-cipais da sociedade, deixando de lado a imagem da exclusão. “Hoje, a gente vê que alguns alunos considerados nerds têm uma vida so-cial bastante ativa, namoram e são atrações nas festas dos amigos, quando não fazem as suas próprias”, conta o professor.

NERDS e seus tiposPÁ

G.2 BAZAAR

e o Jogo de DamasPÁG

.3 A MANIA dos headphonesPÁ

G.4

Nerd Made in ChinaSen Ni – ou Leonardo, como é

chamado no Brasil –, tem 23 anos, é formado em Letras e está no país fazendo mestrado em Comunicação Social. Ele é um autêntico nerd e, além de superestudioso, é viciado no jogo on-line World of Warcraft.

O guri chega a acordar às 6h para jogar. “Eu divido meu tempo entre computador e livros. 60% do meu dia eu jogo e 40%, estudo”, conta ele que chega a passar

mais de 10 horas do dia “logado”. Os vícios do Sen Ni é estudar e se puxar cada vez mais no jogo dele. Se liga na página 2 e descubra a que categorias esse nerd made in China pertence.

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A série de televisão americana The Big Bang Theory, criada em 2007, é a prova máxima de que os aplicadinhos ganharam seu espaço. O seriado conta o dia a dia de cinco colegas de quarto supernerds. Estudiosos, geeks ou nerds científicos usam o tempo livre fazendo todo tipo imaginável de nerdice. Eles passam horas jogando RPG, fazendo maratonas de séries de ficção científica ou simplesmente discutindo física. The Big Bang Theory ganhou um Emmy de melhor comédia em 2010 e tem mais de 14 milhões de telespectadores.

A nerdice na TV

Orgulho de quê?

´Palco PUCRS apresenta finalistas

Amanhã e domingo, as 20 bandas escolhidas no concurso Palco PUCRS vão se apresentar ao vivo na Universidade. A função vai acontecer das 17h às 22h no Salão de Atos do Campus. A comissão julgadora irá selecionar 10 grupos para a terceira etapa do concurso, que serão divulgados no final das apresentações. Na final, que acontece no dia 7 de julho, o vencedor ganhará um videoclipe gravado e editado, 40 horas em estúdio profissional com assessoria de produção, vai poder participar de um Concerto da Orquestra Filarmônica da PUCRS e (ufa!) abrir o show de banda reconhecida no Estado. Os shows são abertos ao público e a entrada é franca. Saiba mais: (51) 3320-3708.

Curte artes?

Até o dia 13 de junho está rolando a exposição Conexões Contínuas, com obras de Manoela Furtado, aluna do sétimo semestre de Artes Visuais no Instituto de Artes da Ufrgs. Trabalhando com desenho e pintura, a obra de Manoela caracteriza-se pelos estudos sobre a figura humana e sobre gestualidade e aponta questões da representação e percepção do corpo e do homem no mundo. A artista trabalha com desenho e pintura. A mostra pode ser visitada de segunda a sábado, das 8h às 22h, no Espaço Ado Malagoli do IA/Ufrgs (rua Senhor dos Passos, 248, térreo- campus Centro) e tem entrada franca.

Que tal Espanha? O Programa de Bolsas Ibero-Americanas do Santander tá oferecendo vagas de estudos em instituições espanholas e a Unisinos vai selecionar cinco alunos pra entrar nessa. Os interessados devem fazer as inscrições até hoje (se liga!), às 16h, na Assessoria de Relações Internacionais e Desenvolvimento da universidade. Pra participar é preciso comprovar domínio da língua espanhola. Os estudantes contemplados receberão uma bolsa-auxílio equivalente a 3 mil euros. Quer saber mais? É só ligar pra (51) 3591-1122 ou dar uma olhada no edital no site unisinos.br.

E o direito da vítima?Pensei mil vezes antes de escrever esse

texto, mas ainda vivo num paÍs com liberdade de expressão, né? No final de semana assisti de novo o “Tropa de Elite 2”. O filme é uma dura crítica entre um triângulo políticos x Polícia x direitos humanos. Já falei aqui sobre política, sobre segurança e hoje quero falar sobre os direitos humanos. Precisaria muito mais de uma coluna para aprofundar o assunto, mas o que me incomoda é: e o direito da vítima? A justiça é (muitas vezes) lenta, burocrática e tendenciosa. A Polícia (muitas vezes) é corrupta e despreparada. O bandido (muitas vezes) é uma pessoa sem oportunidade, que tomou esse caminho por não ter educação e estrutura suficiente. Mas e a vítima? E a família da vítima?

Eu (graças a Deus) nunca perdi ninguém próximo em um assalto, por exemplo, mas posso imaginar a dor que é. Aliás, maior que a dor deve ser a revolta. Sabendo da impunidade, sabendo de como a banda toca no nosso país, tu perder alguém querido estupidamente e pensar que tem gente preocupada com o bandido deve ser um verdadeiro tapa na cara. Todo mundo merece uma segunda chance? Sim, mas e o cara que foi morto, ele também não merecia? Todo ser humano merece um mínimo de dignidade para viver (mesmo na cadeia)? Sim, mas quando os sequestradores deixam a vítima no cativeiro, apanhando, passando fome, frio, a regra dos direitos humanos não vale?

Certa vez (eu devia ter uns 15 anos) dois guris roubaram o mercado da esquina da minha casa. Na hora da fuga, os meus vizinhos conseguiram pegar eles. Um deles, depois de imobilizar o ladrão, começou a encher o piá de tapas, na frente de todo mundo, enquanto a Polícia não chegava. Nossa, aquilo me deixou muito mal. Ver aquela cena me deu MUITA pena do guri que tinha roubado. Logo ele parou porque as pessoas que estavam na volta intervieram, dizendo que ele não devia bater no cara, que era um absurdo, que ele tinha feito errado em roubar, mas que não tinha que bater. A Polícia chegou, levou os dois e fim de papo. Meses depois esse MESMO guri que tinha tomado os tapas assaltou um guri que morava na minha rua. Além de roubar tênis, boné e dinheiro, ele espancou o guri que ficou todo roxo. Eu só pensava: porque agora não tem um monte de gente intervindo e dizendo que ele não tem o direito de roubar, MUITO menos de bater.

Usei um exemplo de uma cena “leve” pra mostrar que tudo tem os dois lados. Eu vivo em um país onde as medidas e os pesos mudam constantemente. E que as vítimas ainda são as maiores vítimas (!). Não acho que tem que sair batendo em bandido, nem sou a favor da pena de morte, mas tenho certeza de que se alguma coisa um dia acontecer com alguém da minha família e eu sentir essa dor, vou ter raiva dos direitos humanos. Eles deviam valer para todos.

Falamos!

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected] aquele aluno que senta no fundo da sala, não tem muitos amigos, só estuda e sofre bullying? Ele pode não ser nada

nerd. Esse estereótipo deixou de ser realidade na vida dessa gurizada aplicada. Agora eles são populares e até sua forma de vestir virou moda. Se algumas décadas atrás as pessoas se esforçavam para se afastar da identidade de nerd, hoje esse é um papel social desejado. Nada de depreciação. Por isso, o Mais Preza perguntou para três estudantes universitários, por

que eles têm orgulho de ser nerd:

“Tenho orgulho de ter certeza de que por ser

desse meu jeito nerd um dia vou ser grande

na vida.” Camila Piccinini, 20, que não se contenta

com uma nota menor que 10

“Tenho orgulho de ter o conhecimento e a curiosidade como motivação para a vida.”Felipe Nogs, 19, passa 24 horas conectado na Internet

“Tenho orgulho de ser quem eu sou e do fato

de que isso hoje não é mais rotulado como

loser, fracassado ou excluído.”

Mariana Amaro, 23, que lê em média oito

livros por mês

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Otaku - apaixonados por desenhos japoneses (animes/mangás)

Gamers - jogadores compulsivos de

vídeo game

RPGistas - viciados no chamado RPG - Role Playing Games

Fanbase - fãs de uma obra específica como Star Wars, O Senhor dos Anéis, Harry Potter

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Nerd tradicional - aquele que sente

prazer em estudar e só quer tirar nota máxima

Geeks - vidrados em tecnologia, ciência e

informática

Tipos de nerd

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Titãs comemora 30 anos

CincoXSemJuros

As damas

O Bairrista é uma coluna de humor com conteúdo do portal “obairrista.com”, que é uma enganação, um portal de mentira, totalmente fictício. Se tu, tua empresa, ou teu CTG se sentirem ofendidos ou difamados por qualquer conteúdo inventado pelos nossos gênios gaudérios, entre em contato imediatamente pelo e-mail [email protected].

por Susi Borges@susiborges

O melhor colunista do Rio Grande. E do mundo também!

Ciclovia de Porto Alegreentra para o Livro dos Recordes

Mais um título para a capital do Rio Grande do Sul. Além de ter o mais belo pôr do sol do universo, a capital de todos os gaúchos agora está no Livro dos Recordes. O es-critório oficial do Guinness World Records anunciou que a ciclovia da cidade estará no próximo livro com o título de Menor Ciclovia do Mundo.

A notícia foi recebida com euforia pelos porto-alegrenses. Para a moradora do bairro Cidade Baixa Mariana Maicá, o recorde vai divulgar ainda mais a capital para os outros países. “Vai ser muito bom pra Porto ter essa divulgação

mundial. Ainda mais com a Copa do Mundo aqui, em breve seremos a principal capital do mundo. Te cuida Nova Iorque”, disse Mariana.

Para a aposentada Cláudia Menezes, ter uma ciclovia curta facilita na hora de fazer exercícios. “Eu tenho 72 anos, meu filho, en-tão pedalar aquela quadra já tá bom. E ainda fico com a sensação de que fiz exercícios suficientes”, diz a aposentada. A Prefeitura de Porto Alegre já confirmou uma Fan Fest, nos moldes da final da UEFA Champions League, para comemo-rar o anúncio oficial da ciclovia no Livro dos Recordes.

Um belo dia, quatro em-preendedoras de Porto Alegre resolveram reunir suas forças para multiplicar seus conheci-mentos e networking. Mas não apenas entre elas e sim somen-te entre mulheres! A ideia cres-ceu, tomou forma e se tornou o Jogo de Damas. Todo mês as lindas aí da foto organizam o encontro que sempre tem um tema para debate falando de empreendedorismo, negócios, mercado de trabalho e carreira, com – mulheres – que são refe-rência em suas áreas. Detalhe: tudo de uma maneira bem leve e descontraída, aquela coisa que mulher adora! Amou? Então se prepara para o terceiro Jogo de Damas, que rola nesta terça, 29,

no Nós Coworking (Shopping Total), a partir das 20h. O tema da vez aproveita que o mês de maio é das mães e das noivas e vai falar sobre negócios e famí-lia. O investimento é de R$ 50 e

os convites estão sendo vendi-dos na D21, Espaço Emza, Levité, Nós Coworking e com as damas. Mais detalhes no jogodedamas.biz e no facebook.com/jogode-damaspoa.

Vocês também não aguentam mais ouvir falar em blogs de moda? Calma, às vezes surgem alguns que valem a pena dar uma favoritada. Um desses é o Cinco Vezes Sem Juros (cincovezessemjuros.tumblr.com) criado por um grupo de amigas que buscam o closet dos sonhos, mas de uma maneira humilde e sem jabá, pagando em longas prestações nas grandes lojas de varejo. O mais legal é o senso de humor das gurias, que postam dos próprios celulares até do banheiro da firma, sempre com alguma legenda “sincera”. Outro bem bacana é o The Skartorialist (skartorialist.blogspot.co.uk) aí da foto, focado exclusivamente no rolê de skatistas de cidades como Copenhagen, Malmö, Londres e Berlim, tudo capturado pelas lentes do fotógrafo e skatista Samuel Ashley. #Diquinha para os guris se inspirarem e as gurias se apaixonarem.

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Comemorando 30 anos de carreira, uma das bandas de rock mais old school do Brasil, Titãs, vem a Porto Alegre, dia 6 de junho, no Pepsi On Stage (av. Severo Dulius, 1995), apresentar o show do disco “Cabeça Dinossauro”. Lançado em 86, o álbum foi um marco na época e nessa turnê a banda toca todo o repertório do disco, com os arranjos originais e na sequência em que foram editadas, incluindo os clássicos “Polícia” e “Homem Primata”. Claro que não vão faltar outros sucessos dos Titãs. Os ingressos para a pista custam R$ 40 o lote promocional, R$ 60 área VIP e R$ 80 mezanino e podem ser encontrados nas Lojas Multisom da Andradas e nos shoppings Iguatemi, Praia de Belas e BarraShoppingSul.

Bidê ou Balde no Beco

Depois de shows em São Paulo e no Paraná, a Bidê ou Balde retorna a solo gaúcho hoje, lá no Beco (Independência, 936). A função, que faz parte do aniversário de 4 anos da festa Indierokkers, começa às 23h e os ingressos custam R$ 40 na hora e R$ 30 antecipados pelo site ticketjam.com.br ou com o nome na lista no site do Beco. A banda deve apresentar parte do repertório do próximo disco, “Eles São Assim. E Assim Por Diante”, e, claro, seus grandes hits.

Bailalaika Viva Boy Bands

Uma das festas mais irreverentes de Porto Alegre, a Bailalaika, que há 5 anos reúne o melhor e o pior da música pop na pista do Laika Club (Venâncio Aires, 59), dedica a edição de amanhã às famosas boys bands dos anos 90. A festa começa às 23h30min, com trago russo liberado para os primeiros que chegarem. O som fica a cargo dos DJs Déia Araújo e Vinicius França. A entrada é R$ 20 na hora e R$ 15 com o nome na lista do site laikaclub.com.br

Laura Xavier, Deb Xavier, Giovana Liel e Gisele Bernardon são as damas que comandam o jogo todos os meses

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Nova lei Rouanetchê deve injetar R$ 10 milhões em cultura no RS

A última coluna que nem sempre é a última É impossível fazer um texto de despedida sem soar um pouco clichê.

O motivo é claro: esta é a última coluna do Bairrista no Mais Preza, por enquanto. Por enquanto porque a gente nunca sabe o que há de vir, mas o momento exige este hiato. A única expectativa deste site era divertir os gaúchos. Divertir e espraiar a cultura gaúcha, mesmo que de forma ácida. O Mais Preza e o Correio do Povo foram grande parte disso. Agora temos uma nova empreitada. Segue o baile. Obrigado por tudo!

Foi assinada pelo presidente em exercício Beto Grill, a lei Rouanetchê de incentivo à cultura em toda a Re-pública. De acordo com o texto, dos 17% de ICMS, um dos maiores do mundo, 15% serão destinados para obras literárias, peças de teatro, Ca-lifórnias da Canção e demais mani-festações artísticas.

“Essa decisão pode ser tomada pelo fato do RS estar tão desenvolvido que não precisamos mais destinar o valor do ICMS para investimentos na

República. Agora é hora de fomentar nossa cultura local”, disse Grill.

A decisão foi comemorada pelos artistas gaúchos com um grande churrasco na Praça da Matriz. De acordo com o músico Luiz Marenco, a nova lei Rouanetchê deve transformar a República Rio-Grandense num polo cultural do mundo.

“Imagina com essa grana toda, quantos concursos de chula da pra fazer? Bah…”, disse Marenco.

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Pra se inspirar

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Pepe e seu headphone inseparável: estilo sim, mas também muita qualidade no som

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Os DJs Juli Baldi e Yog Mars mandando um air guitar

Festinhas rolando soltas no Cabaret com as noites da Popismo e London Calling. A primeira, o próprio nome já convida: “Vem cá e se joga nos hits pops desse mundão”. A segunda traz o que há de melhor do rock mundial com direito a noites especiais e dedicadas ao rock britânico. O Mais Preza deu uma passadinha por lá e te mostra um pouco da galera que tem curtido essas baladas pegadas!

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Jeremy Crawshaw e Kamilla Moreira

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Barbara Mattivy

No começo dos anos 2000, aparelhos portáteis de som gi-gantes como o Discman e o Walk-man deram lugar aos pequenos aparelhos de mp3, como o iPod, que dava para carregar no bol-so de boa. Mas, agora, todo esse minimalismo ganha um contra-ponto: os headphones, aqueles fones enormes dos anos 90, su-perchamativos. De uns anos pra cá, eles passaram de mero aces-sório só usado por DJs a item de desejo dos fashionistas, com mo-delos cada vez mais extravagan-tes, figurando em sites de street style e blogs de moda. Até que viraram xodó de estilistas, como Marc Jacobs e grifes como Dolce Gabbana. Cada vez mais a galera tem procurado por headphones diferentes para compor o look. O fone virou tipo o novo boné.

Para o produtor da MTV RS e um dos editores do blog de mú-sica Lizt, Pepe Mendina, usar um headphone já é algo bem comum em cidades como Nova Iorque, onde ele foi estudar  no começo deste ano. “Em NY, todo mundo usa headphone, nem chega a ser uma onda. É normal. No metrô, todo mundo, desde o tiozão até a galerinha college, vive com seus

headphones dos mais diferentes tipos e estilos. Além disso, tam-bém acabam servindo como pro-tetores para o frio”, conta.

– Estilo + Música

Mas esses fones também não servem apenas para truque de stylist. Eles proporcionam uma qualidade de som muito superior àqueles pequeninhos: o isolamento acústico garante maior fidelidade às músicas. “As pessoas estão cansadas de ouvir som só com médios e agudos, independente do estilo musical que curtem. Com os fones “nor-mais”, não é possível sacar as baixas frequências”, afirma Pepe.

Curtiu a ideia de usar um desses fones tamanho família? Então te prepara: headphones estilosos podem custar de R$ 80 os mais básicos, a R$ 1,5 mil os mais indies. E claro, também tem que ter cacife e muito estilo para bancar esse acessório nada dis-creto. E Pepe dá a dica: “Se você quer usar só pela “tendência”, e não pela bacanice que é ouvir músicas de um jeito melhor, su-giro guardar a grana e comprar um óculos Ray Ban.”

No Brasil, um dos maiores adeptos é o Neymar, que usa o headphone pra escolher qual vai ser o próximo hit do verão depois de “Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”

Quem é geração saúde, dorme cedo e corre de

manhã, pode usar como a Fergie, enquanto pratica

exercícios

Ou dá pra ser vítima da moda como a – crazy –

Lindsay Lohan, que só usa como mais um acessório

fashion

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