Mal estar docente.ppt

45

Transcript of Mal estar docente.ppt

Page 1: Mal estar docente.ppt
Page 2: Mal estar docente.ppt

A palavra mal-estar implica um componente semântico de indeterminação quando alguém nos diz que tem um mal-estar, quer dizer que sabe que não está bem; mas que, ao mesmo tempo, não consegue identificar por quê não está bem.

É isso que ocorre com a maioria dos professores que sofrem na profissão docente. Sabem que não estão bem, mas não são capazes de fazer um diagnóstico preciso sobre o quê precisa ser curado, para acabar com seu o mal-estar e melhorar a sua situação.

Page 3: Mal estar docente.ppt

A primeira política de confronto com o mal-estar docente está nos enfoques da formação inicial do professorado.

Esta se fundamenta numa visão idílica da profissão docente, que não prepara os futuros professores para enfrentar as dificuldades reais que encontrarão em seu trabalho cotidiano nas classes.

Page 4: Mal estar docente.ppt

ESTEVE define em 6 seções o bem-estar

1.Definição do papel docente, definir a própria identidade profissional.

E o pior desses erros de identidade profissional é que não apenas causam danos aos alunos, mas também, a longo prazo, o professor que os vive causa muitos danos a si mesmo.

Page 5: Mal estar docente.ppt

2. Os papéis inadequados que podem ter os professores são infinitos

a) O primeiro, sem dúvida, é o dos que

pensam que, para ser um bom professor,

a única coisa que é realmente necessária

é conhecer profundamente o conteúdo

da matéria que vão ensinar.

Page 6: Mal estar docente.ppt

b. Além de conhecer a matéria que ensina, um professor tem de dominar uma série de destrezas sociais básicas, que são as que nos permitem dirigir a dinâmica de trabalho de um grupo social no espaço da classe.

Até meados do século XX, pensava-se que essas destrezas eram uma característica pessoal do candidato a professor: dotes próprios de certas personalidades dotadas para a liderança e, para a profissão docente.

.

Page 7: Mal estar docente.ppt

Início do século XXI, métodos específicos para desenvolver na prática essas destrezas sociais. O professor que domina sua matéria mas não domina a dinâmica da aula, mal tem opções de viver a face amável da profissão docente: os problemas cotidianos de indisciplina são especialmente destrutivos do equilíbrio pessoal do professor.

Page 8: Mal estar docente.ppt

3º Papel inadequado que mais freqüentemente encontramos entre os professores é o de seletor social.

Se crêem delegados para examinar os alunos, decidindo quem é e quem não é digno de receber uma boa nota.

Para eles, a avaliação, e não o ensino, é o elemento que torna grande o seu trabalho: o momento em que podem desfrutar do mísero poder que a sociedade lhes outorga. O modelo abunda entre os professores do segundo grau, e ainda mais na universidade.

Page 9: Mal estar docente.ppt

Dedicam-se a criar armadilhas semânticas nos enunciados dos problemas; a buscar a variante mais retorcida de uma aplicação, impossível de encontrar na vida real, para reter o maior número possível de alunos nos exames;

Dão aulas partindo do pressuposto que aqueles que não são capazes de estar à sua altura são indignos de continuar os estudos e, portanto, não merecem muita explicação complementar.

Page 10: Mal estar docente.ppt

Os alunos têm de buscar alguma ajuda externa;

Convertem-se em seletores darwinianos, encarregados de bom bar os mais fracos;

É socialmente inaceitável; quer que acreditemos que alunos mantiveram uma excelente qualificação média nos anos anteriores de repente se tornaram todos tontos?

Page 11: Mal estar docente.ppt

Por quanto tempo nossa sociedade lhes concederá o direito de bom bar nossos jovens, sem fazer nada para ajudá-los?

Este papel só pode ser desempenhado por um tempo limitado; a violência encoberta e a injustiça que estes professores geram acaba por explodir-lhes na cara mais cedo ou mais tarde.

Page 12: Mal estar docente.ppt

4. Terceiro papel inadequado:

o do acadêmico extraterrestre. Professores que posam de sérios, baseando

sua identidade, no papel de erudito menos danosa para o aluno, mas, a longo prazo, é danosa para o próprio professor.

Esquecem qualquer contato com a realidade, perdendo as vias de comunicação com alunos que não vivem em seu mundo.

Page 13: Mal estar docente.ppt

Não podemos enclausurar-nos num mundo de alfarrábios e bibliotecas que nos façam perder o contato com a realidade. Nosso papel é o de atuar como intermediários entre o saber acumulado numa especialidade científica e os jovens que se aproximam para aprendê-la.

Alguns se refugiam no mundo dos livros até perder contato com os alunos; com os companheiros e com a própria realidade.

Page 14: Mal estar docente.ppt

Professor deve dominar profundamente a matéria, já que deve oferecer a seus alunos uma síntese do melhor que estudou, e publicou em sua matéria e de sua própria experiência pessoal;

Acumulamos o saber ao comunicá-lo. Muitas das horas de estudo só adquirem seu

sentido autêntico quando são oferecidas aos alunos para ajudá-los em sua aprendizagem, orientando seu estudo e sua forma de ver a matéria que ensinamos a partir das chaves que nós levamos tantos anos para descobrir.

Page 15: Mal estar docente.ppt

5. Definir os objetivosde nosso papel docente

Experiência pessoal - ajuda os futuros professores a refinar sua própria identidade profissional, evitando o mal-estar docente.

É preciso integrar na construção de uma identidade profissional que nos permita viver com alegria nossa profissão.

Page 16: Mal estar docente.ppt

Aprender a, corrigir erros e afinar o positivo, abandonar as aparências para ganhar a liberdade de ser professor: a liberdade de estar na classe com a segurança em si mesmo, com um bom conhecimento do que se pode e do que não se pode fazer numa aula;

a liberdade de dizer o que pensa, de ensaiar novas técnicas para explicar um assunto, de mudar formas e modificar conteúdos.

Page 17: Mal estar docente.ppt

Com a liberdade, chega a alegria: de me sentir útil para os outros, a alegria de uma alta avaliação do seu trabalho, a alegria por ter escapado da rotina, convertendo cada aula numa aventura e num desafio intelectual.

Page 18: Mal estar docente.ppt

“Era tão homem e tão mestre, e tão pouco professor – o que professa algo –, que seu pensamento estava em contínua e constante marcha, melhor ainda, conhecimento... e não escrevia o já pensado, mas pensava escrevendo como pensava falando, pensava vivendo, porque sua vida era pensar e sentir e fazer pensar e sentir”

Page 19: Mal estar docente.ppt

Miguel de Unamuno e sua preocupação em entrelaçar pensamento e sentimento... “Sua vida era pensar e sentir e fazer pensar e sentir”... Nunca encontrei uma definição melhor do trabalho do professor: dedicar a própria vida a pensar e sentir, e a fazer pensar e sentir; as duas coisas juntas.

Page 20: Mal estar docente.ppt

Maria Carmen Díez, a partir da escola primária, expressa assim sua visão atual do ensino: “Agora entendo a escola como um lugar onde vamos aprender, onde compartilhamos o tempo, o espaço e o afeto com os demais; onde sempre haverá alguém para surpreender-te, para emocionar-te, para dizer-te ao ouvido algum segredo magnífico”

Page 21: Mal estar docente.ppt

Fernando Corbalán :

“E não se pense que só se abre a mente dos alunos. Também a do professor se expande e se enche de novos matizes e perspectivas mais amplas, e funciona a relação enriquecedora nos dois sentidos. Minha experiência, me diz que alguns dos jogos e problemas com os quais trabalhei, e continuo trabalhando, tiveram sua origem na dinâmica da aula. E quando se cria essa atmosfera mágica em aula, com os fluídos intelectuais em movimento, há poucas atividades mais prazerosas”

Page 22: Mal estar docente.ppt

... O objetivo último de um professor é ser mestre de humanidade. A única coisa que importa mesmo é ajudar nossos alunos a se compreenderem a si mesmos e a localizar o sentido de sua vida e de sua profissão no contexto do mundo que os rodeia.

... Não há outro caminho senão resgatar, em cada uma de nossas aulas, o valor humano do conhecimento. Todas as ciências têm em sua origem um homem ou uma mulher preocupados em desemaranhar a estrutura da realidade. Alguém, algum dia, elaborou os conhecimentos de cada tema da matéria que você ensina como resposta a uma preocupação vital. Alguém, sumido na dúvida, inquieto por uma nova pergunta, elaborou os conhecimentos do tema que amanhã você tem de explicar.

Page 23: Mal estar docente.ppt

6. Um professor é sermaestro de humanidade

Não tem sentido dar respostas a quem não fez a pergunta; por isso, a tarefa básica do docente é recuperar as perguntas, as inquietudes, o processo de busca dos homens e mulheres que elaboraram os conhecimentos.

Page 24: Mal estar docente.ppt

1. É criar inquietude, descobrir o valor do que vamos aprender, re-criar o estado de curiosidade no qual se elaboraram as respostas.

2. Abandonar as profissões de fé nas respostas organizadas dos livros, voltar o olhar de nossos estudantes para o mundo que nos rodeia e resgatar as perguntas iniciais, obrigando-os a pensar.

3. Enganchar o que eles sabem, sua experiência, o que viveram, o que lhes preocupa, com os conteúdos que vou introduzir.

Page 25: Mal estar docente.ppt

4. Desafio: tenho de me divertir ao dar a aula e isso é impossível se todos os anos repito a aula sobre esse assunto como um salmo, com a mesma piada no mesmo lugar e os mesmos exemplos.

A renovação pedagógica, é uma forma de egoísmo: independentemente do desejo de melhorar a aprendizagem dos alunos necessito como uma forma de me encontrar vivo no ensino, como um desafio pessoal para investigar novas formas de comunicação, novos caminhos para fazer meus alunos pensarem...

Page 26: Mal estar docente.ppt

Refinar a própria identidade profissional

1. Docentes não aceitam o trabalho de ser professor. As dificuldades são diferentes para uns e outros professores.

2. Idealização: enfrentam o ensino com uma imagem idealizada: as idéias sobre o que o bom professor “deve fazer”, o que “deve pensar” e o que “deve evitar”. Aprenderam os conteúdos a transmitir, mas não sabem como organizar uma aula, nem como ganhar o direito a ser ouvido.

Page 27: Mal estar docente.ppt

3. Assinala Fernando Corbalán: “a imensa maioria dos professores nunca tiveram uma vocação clara para ensinar...

4. O sentimento de erro e de auto comiseração se apodera de alguns de nossos professores e, às vezes, perdura até o final de sua vida profissional.

Page 28: Mal estar docente.ppt

Um professor é um comunicador, um intermediário entre a ciência e os alunos.

“... ensinar a quem não sabe está catalogado oficialmente entre as obras de misericórdia; e, com efeito, falta um certo sentido de humildade para aceitar que se trabalho consiste em estar a serviço de outrem, em responder a perguntas sem os humilhar, em esperar algumas horas antes de partir para o caso de alguém querer uma explicação extra, em buscar materiais que tornem acessível o essencial e em recuperar lacunas de anos anteriores para permitir-lhes ter acesso a novos conhecimentos.”

Page 29: Mal estar docente.ppt

Dominar as técnicas de interação e comunicação na classe

1. Precisa encontrar formas adequadas de expressão, nas quais os silêncios são tão importantes como as palavras;

2. Saber escutar, em saber perguntar;

3. dominar os códigos e os canais de comunicação, verbais, gestuais e audiovisuais; há que saber distinguir os diferentes climas criados no grupo de aula pelos diferentes tons de voz que o professor pode usar: um tom grave e pausado induz o grupo à reflexão, enquanto que, se queremos animar um debate, devemos subir um pouquinho o tom de voz.

Page 30: Mal estar docente.ppt

Capacidade de organizar a classe com uma ordem produtiva.

Adaptar os conteúdos do ensino ao nível de conhecimentos dos alunos.

1. Aprender a diversificar nossos níveis de ensino é o último desafio no qual se baseia a eficácia de um professor que pode estar feliz e orgulhoso de seu trabalho.

Page 31: Mal estar docente.ppt

Eu protesto pelo baixo nível dos alunos;mas são esses os seus alunos e com eles só há uma alternativa: ou você os engancha no desejo de saber ou deixá-los jogados no chão à medida em que avança as aulas.

A segunda opção pareceu o reconhecimento implícito de um fracasso; talvez em qualquer disciplina, a única coisa importante é ser mestre de humanidade.

Aprender a diversificar os níveis de ensino é o grande desafio no qual se baseia a eficácia de um professor que está feliz e orgulhoso de seu trabalho.

Page 32: Mal estar docente.ppt

SAÚDE docente é afetada quando:

Os futuros professores não são preparados para responder aos problemas reais das situações de ensino que deverão enfrentar;

Quando não conseguem ensiná-lo a analisar as forças que movem um grupo de alunos como grupo social;

Quando não consegue formar reações adequadas aos diferentes climas pelos quais transita uma aula ao longo do tempo;

O professor começa a acumular inseguranças e a perceber sua inadequação para responder às exigências da profissão que escolheu.

Page 33: Mal estar docente.ppt

Formação de uma imagem de “professor ideal” ao qual não pode corresponder, nem reconhecer perante seus colegas que tem problemas; “o bom professor não tem problemas nas classes”.

Esforça-se para ocultar e negar os problemas profissionais, e corta os canais de comunicação com companheiros mais experimentados que o poderiam ajudar, seguindo o conflito narcisista de que, quem tem problemas não é um “bom professor”.

O novato acrescenta a ansiedade: o medo de ser desmascarado, o medo de que os outros descubram que tem problemas em suas aulas.

Page 34: Mal estar docente.ppt

O professor debutante fecha para si mesmo os caminhos para receber ajuda e para solucionar alguns problemas, que vão apenas acumular-se até colocar em perigo seu próprio equilíbrio pessoal.

Não podemos pensar, que das situações de mal-estar docente derivam situações de desequilíbrio pessoal que afetam a saúde do professor. Antes de chegar a esse último extremo, o professor utiliza uma ampla gama de mecanismos de defesa, que podem lhe oferecer um equilíbrio superficial durante bastante tempo.

Page 35: Mal estar docente.ppt

O enfoque da profissão docente a partir de uma postura de inibição, na qual se corta qualquer implicação pessoal com o ensino. Com efeito, o primeiro mecanismo de defesa consiste em recorrer à rotina no trabalho e decidir que nada do que ocorra na classe o no centro de ensino vai afetá-lo.

A atividade se reduz ao mínimo: só se trata de sobreviver cada dia, e de sobreviver cada trimestre até que cheguem as férias. A qualidade de seu trabalho é mínima; ao cortar envolvimento, corta também a preocupação e, durante algum tempo, consegue manter o equilíbrio pessoal negando os problemas e recorrendo ao mecanismos de inibição.

É difícil que esse mecanismo de defesa funcione a médio ou longo prazo.

Page 36: Mal estar docente.ppt

Quando o mecanismo de inibição já começa a balançar e se acrescenta a ele o medo de ser desmascarado, os professores recorrem a toda uma série de mecanismos adicionais que se incluem nesse conceito de mal-estar docente ou síndrome de burnout e que permitem manter equilíbrios cada vez mais instáveis antes de serem afetados por um problema real de saúde.

Manifestações de burnout:1. os pedidos de transferência como forma de

fugir de situações de conflito,2. o desejo manifesto de abandonar a docência

(embora não se possa realizar),

Page 37: Mal estar docente.ppt

3. o absenteísmo no trabalho, reiterado como mecanismo para aliviar a tensão acumulada;

4. o esgotamento físico permanente;

5. a ansiedade da expectativa (o professor espera ter problemas embora realmente não os tenha),

6. estresse;

7. depreciação do eu (sentimentos de culpabilidade diante da incapacidade de dominar o ensino)...

Page 38: Mal estar docente.ppt

Percorrido essas etapas, finalmente nos encontramos com situações de desequilíbrio pessoal que já afetam claramente a saúde do professor: ansiedade como estado permanente, associada como causa-efeito a diversos diagnósticos de doença mental; neurose reativa e depressões.

A saúde dos professores depende das condições de trabalho deles; portanto, conforme mudam as condições de trabalho, é previsível esperar mudanças nos indicadores de saúde docente.

Page 39: Mal estar docente.ppt

Incidência das licenças médicas

Pode-se concluir que os professores de ensino primário são mais afetados pelas licenças médicas do que os do ensino secundário; pode-se considerar a possibilidade de que o controle das ausências é diferente no ensino secundário e pode estar encobrindo um certo porcentual de licenças médicas, que não ficam registradas ou são cobertas por companheiros sem que fique nenhum registro delas.

Outro elemento diferenciador entre os dois níveis escolares é a maior presença de mulheres no ensino primário em comparação com o secundário, existindo maior incidência de licenças médicas no grupo de mulheres. Esta diferença se justifica por uma tendência que se repete em qualquer outro grupo profissional: ao se comparar dois grupos profissionais, há sempre mais deterioração da saúde no grupo que tem piores condições de trabalho.

Page 40: Mal estar docente.ppt

Principais tendências nosestudos sobre saúde docente

1. É preciso unificar os critérios de atuação com que operam as perícias médicas em cada circunscrição, para que seja possível a comparação de dados e que se melhore o conhecimento da saúde dos professores e de sua evolução. Qualquer medida coerente que se venha a adotar deve partir da melhoria das condições de trabalho e dos sistemas estatísticos com que operam as perícias médicas.

Page 41: Mal estar docente.ppt

2. Observa-se um aumento extraordinariamente significativo das doenças otorrinolaringológicas.

3. Constata-se igualmente um forte aumento das doenças mentais dos professores.

4. A deterioração da saúde dos professores fica patente quando se estuda a evolução das licenças médicas, parece imprescindível adotar, medidas preventivas que interrompam esse processo de deterioração, desenvolvendo algumas estruturas de ajuda para os professores afetados por licenças médicas de longa duração no exercício da docência.

Page 42: Mal estar docente.ppt

As licenças supõem um período de recuperação durante o qual o professor segue um tratamento médico, mas, devido à inexistência de uma política de prevenção, quando o professor se reintegra na mesma situação de trabalho, com os mesmos problemas, as licenças médicas se reproduzem e acabam por se tornar crônicas.

Page 43: Mal estar docente.ppt

Medidas preventivas evidentes: Organizar cursos de ortofonia para os

professores em licença médica por problemas na laringe;

Estabelecer estruturas de ajuda e reabilitação para os professores em licença médica psiquiátrica, ou, considerar a possibilidade de sua reclassificação em postos não docentes, são medidas do ponto de vista econômico, rentáveis pela queda do absenteísmo e pela eliminação de muitas situações de licença médica crônica, nas quais a administração está continuamente pagando dois salários para cobrir uma única vaga de professor.

Page 44: Mal estar docente.ppt

Do ponto de vista humano, não é preciso uma atenção de alta qualidade para reconhecer a necessidade de algumas licenças para logo voltar a mandar o professor enfrentar a mesma situação que lhe prejudicou a garganta ou as faculdades psíquicas, sem um acompanhamento de seu caso concreto, em que se avalia se realmente está preparado para de novo enfrentar o ensino; ou se, pelo contrário, vai voltar a ser afetado por uma situação em que as licenças médicas voltarão a ocorrer até se tornar crônicas.

Page 45: Mal estar docente.ppt

Convém estabelecer programas preventivos no período de formação inicial dos professores, estabelecendo sistemas de práticas em sua formação inicial, tais como o Programa de Inoculação de Estresse ou o Programa de Aprendizagem de Destrezas Sociais, nos quais se prepare o futuro professor para enfrentar as situações potencialmente conflituosas com as quais terá de lidar na prática real do ensino.