Malária [ETEC KK]

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Malária

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Malária

• Descrição;• Agente etiológico;• Ciclo de vida do agente;• Reservatório;• Vetores;• Modo de transmissão;• Período de incubação;• Período de transmissibilidade;• Suscetibilidade e imunidade;• Manifestações clínicas;

• Período de infecção;• Diagnóstico laboratorial;• Tratamento;• Aspectos epidemiológicos;• Vigilância Epidemiológica;• Estratégias de prevenção;• Prevenção para viajantes.

DescriçãoDoença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores.

• Ocorre com mais frequência na região amazônica;

•População de risco: Principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação.

Agente EtiológicoProtozoários do gênero Plasmodium.

•P. vivax;•P. falciparum;•P. malariae.

Ciclo De Vida Do Parasita

Reservatório• O homem é o único reservatório com importância

epidemiológica para a malária humana.

Vetores• O principal vetor é o Anopheles darlingi, cujo comportamento

é extremamente antropofílico.

Vetores• Esta espécie cria-se, normalmente, em águas de baixo fluxo,

profundas, límpidas, sombreadas e com pouco aporte de matéria orgânica e sais.

VetoresNo país, as principais transmissoras da malária são: •Anopheles darlingi; •Anopheles aquasalis;•Anopheles cruzii;•Anopheles bellator;•Anopheles nyssorhynchu.

Vetores• Carapanã;• Muriçoca;• Sovela;• Mosquito-prego;• Bicuda.

Vetores• Existem aproximadamente quatrocentas espécies neste

gênero, quarenta deles são transmissores do plasmódio e a mais comum é a Anopheles gambiae.

A Transmissão• Através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada

por Plasmodium.

A Transmissão• Os vetores são mais abundantes nos horários crepusculares,

ao entardecer e ao amanhecer;

• Entretanto, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade.

A Transmissão• É transmitida pelo mosquito do gênero Anopheles, que após

contaminado permanece infectante por toda a sua existência;

• O Anopheles é popularmente chamado de Mosquito Prego.

A Transmissão• Também pode ser transmitida pelo sangue por meio de

injeção, transfusão ou uso compartilhado de seringas e agulhas;

Período de incubaçãoO período de incubação varia de acordo com a espécie de

plasmódio.

•P. falciparum, de 8 a 12 dias; •P. vivax, 13 a 17; •P. malariae, 18 a 30 dias.

Período de transmissibilidade• O mosquito é infectado ao sugar o sangue de uma pessoa com

gametócitos circulantes; • Os gametócitos surgem na corrente sanguínea, em período

que varia de poucas horas até cerca de 10 dias.

Período de transmissibilidade

• P. falciparum, o indivíduo pode ser fonte de infecção por até 1 ano;

• P. vivax, até 3 anos; • P. malariae, por mais de 3 anos

Suscetibilidade e imunidade• Toda pessoa é suscetível à infecção. Indivíduos que tiveram

vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial.

Suscetibilidade e imunidade• Oligossintomático: Que não apresenta sintoma de nenhuma

doença;

• Subclínico: Que acontece sem manifestação de sintomas;

• Assintomático: Que não tem ou não produz os sintomas característicos

Suscetibilidade e imunidadeAs áreas de risco são determinadas pelo potencial malarígeno,

relacionado com a:

•Receptividade e vulnerabilidade da área;•Presença, densidade e longevidade do Anopheles;

Suscetibilidade e imunidade• A vulnerabilidade está relacionada à chegada de portadores

de malária, oriundos da região amazônica e de outros países endêmicos.

Aspectos clínicos e laboratoriais

Manifestações clínicas• febre alta, acompanhada de calafrios;• Sudorese profusa;• Cefaleia;.• Náuseas;• Vômitos• Astenia;• Fadiga;• Anorexia.

Período de infecção• Mal-estar; • Cansaço;• Dores Musculares.

Período de infecção• O ataque paroxístico inicia-se com calafrio, acompanhado de

tremor, com duração de 15 minutos a 1 hora;

• Na fase febril, a temperatura pode atingir 41°C. Pode ser acompanhada de cefaleia, náuseas e vômitos.

Período de infecção• Remissão – Declínio da temperatura. A diminuição dos

sintomas causa sensação de melhora no paciente. Contudo, novos episódios podem ocorrer.

Diagnóstico laboratorial• O diagnóstico de certeza da infecção malárica só é possível

pela demonstração do parasito ou de antígenos relacionados, no sangue periférico do paciente;

• Gota espessa;• Esfregaço delgado.

TratamentoO tratamento visa a atingir o parasita em pontos-chave de seu ciclo evolutivo, os quais podem ser didaticamente resumidos em:

•Desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos);

•Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção.

Tratamento• Para atingir esses objetivos, diversas drogas são utilizadas,

cada uma delas agindo de forma específica, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro.

Decisão sobre o tratamentoDeve ser precedida de informações sobre os seguintes aspectos:

•Espécie de plasmódio infectante;•Idade do paciente;•História de exposição anterior à infecção;•Condições associadas;•Gravidade da doença.

Condições que indicam a necessidade de hospitalização

• Crianças menores de 5 anos;• Idosos com mais de 60 anos;• Gestantes;• Pacientes imunodeprimidos;• Pacientes com qualquer um dos sinais de perigo para malária

grave.

Aspectos epidemiológicosOs Números Da Malária

Aspectos epidemiológicosA malária é reconhecida como grave problema de saúde pública no mundo.

•Estimativa de 300 milhões de novos casos;•1 milhão de mortes por ano;•Ocorrendo em quase 50% da população;•Mais de 109 países e territórios.

Aspectos epidemiológicos• A região amazônica é considerada a área endêmica do país.

Em 2008, aproximadamente 97% dos casos se concentraram em seis estados da região.

• Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima – 97%

• Maranhão, Mato Grosso e Tocantins – 3%

Vigilância epidemiológicaOs objetivos da vigilância são:

•Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade da malária;•Identificar tendências, grupos e fatores de risco;•Detectar surtos e epidemias;•Recomendar as medidas de prevenção e controle;•Avaliar o impacto das medidas de controle.

Vigilância epidemiológica• Malária é uma doença de notificação compulsória, portanto,

todo caso suspeito deve ser notificado;

• Sivep-Malária (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária) ;

• Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Vigilância epidemiológica

Estratégias de prevenção• Uso de mosquiteiros;• Roupas que protejam pernas e braços;• Telas em portas e janelas;• Uso de repelentes;• Evitar os locais de transmissão à noite.

Prevenção para Viajantes• Uso de roupas claras e com manga longa;

• Uso de medidas de barreira;

• Uso de repelente.

Obrigado!Finalmente hein...

3° Enf.B

BibliografiaGuia de Vigilância Epidemiológica, 7° Edição – Ministério da Saúde.