Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra...

33
Manau s “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um espaço inter-institucional de serviços!

Transcript of Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra...

Page 1: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Manaus

“Nos caminhos desse rio, muita história pra contar.Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...”

Natasha Andrade

Equipe ItineranteUm espaço

inter-institucionalde serviços!

Page 2: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Histórico

• Jun/1996: O “Projeto de Itinerância”, nasce no encontro anual dos Jesuítas do Distrito da Amazônia - DIA.

• Jan/1998: O Pe. Albano sj e o Pe. Paulo Sérgio sj iniciam o projeto com ribeirinhos e marginalizados urbanos.

• Out/1998: O Pe. Fernando sj e a Ir. Arizete csa começam o trabalho junto aos indígenas, articulando com o CIMI.

• Nov/1999: Chegam o Pe. Paco sj e Tadeu, leigo.

• Jan/2000: A Ir. Arizete é liberada para a Equipe. Chegam a Ir. Odila fsc e Cláudia leiga CNBB - Sul 3

• Fev/2000: Abre-se a Comunidade Itinerante.

Page 3: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

• 2000-2002: Várias religiosas/os e leigas/os fazem experiência com a equipe e comunidade itinerante. Algumas religiosas e leigos/as iniciam experiências de participação na equipe sem formar parte da comunidade.

• Out/2002: O Projeto da Equipe Itinerante é assumido interinstitucionalmente:

+ Congregação de Nossa Senhora – CSA,

+ Filhas do Sagrado Coração de Jesus – FSC.

+ Companhia de Jesus – SJ.

Page 4: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Inspiração e Fundamento

• Jeito itinerante de Jesus Cristo e da Igreja Primitiva de realizar a missão.

• “Cavalleria ligera”. Mobilidade dos primeiros Jesuítas (séc.XVII) do “Grão Pará”, junto aos povos indígenas, antes dos “descimentos”.

• Olhar para a Amazônia como área de missão no Brasil.

• “A Igreja se faz carne e arma sua tenda na Amazônia”.

• Nova Evangelização que exige “novo ardor, método e conteúdo”.

• Necessidade de assessoria às Igrejas, organizações e movimentos populares.

• Fortalecer as organizações e contribuir na formação das comunidades mais distantes, nas próprias comunidades.

• Ir ao encontro do povo, onde a vida está mais ameaçada.

Page 5: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Objetivo Geral

• Despertar, incentivar e apoiar os projetos e as iniciativas no mundo Ribeirinho, Indígena e Marginalizado Urbano,

• através da itinerância e da articulação com pessoas e entidades afins,

• para que os pobres, excluídos e culturalmente diferentes, se tornem sujeitos da sua libertação e história e se reconheçam como pessoas e filhos/as de Deus,

• a fim de evangelizar, humanizando os ambientes mais agressivos, injustos e opressores onde a vida humana está sendo ameaçada, as culturas desrespeitadas e os direitos humanos ignorados.

Page 6: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Objetivos Específicos

• Conhecer a vida concreta das pessoas, aprendendo delas a maneira de servi-las;

• Contribuir com assessorias específicas e formação às comunidades, movimentos populares, organizações sociais e igrejas;

• Cruzar experiências e tecer redes;

• Estudar e aprofundar temas de interesse;

• Registrar, sistematizar, devolver, teorizar a práxis e memória da Equipe e das comunidades.

Page 7: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Sujeitos do Projeto

INDÍGENAS

RIBEIRINHOS

MARGINALIZADOSURBANOS

12

3

41. Marginalizados Urbanos que foram ribeirinhos.

2. Indígenas que são Marginalizados Urbanos.

3. Ribeirinhos que são Indígenas.

4. Indígenas que foram Ribeirinhos e que são hoje Marginalizados Urbanos.

Três sujeitos interligados

Na Amazônia, esses três sujeitos históricos estão profundamente interligados:

Page 8: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Marginalizados Urbanos

• Na cidade de Manaus vivem mais de 1,5 milhões de pessoas. Corresponde a mais de 60% da população amazonense.

• Manaus é a capital brasileira onde a riqueza e a renda estão mais concentradas nas mãos de poucos. 95% da renda estadual está concentrada na “Zona Franca” de Manaus. Isso gera uma imensa população de marginalizados urbanos.

• É uma cidade que cresce em média de 12% ao ano de forma desordenada causando um progressivo processo de “invasões” ou “ocupações”.

• O déficit de emprego e moradia é muito alto.• A fome faz parte do cotidiano de milhares de famílias vindas das comunidades

ribeirinhas, indígenas e migrantes.

Page 9: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

• São migrantes nordestinos e de outro Estados, que vieram para a Amazônia no século XIX, por ocasião do “ciclo da borracha” e aqui formaram famílias, muitas vezes, casando-se com indígenas, dando origem à “cultura cabocla”.

• Habitantes e trabalhadores das ribeiras dos rios, lagos e igarapés que vivem em povoados, aldeias ou casas isoladas.

• Vivem na Várzea quando baixam as águas e em terra firme, palafitas ou flutuantes em tempo de cheia. Vivem da agricultura familiar, pequenos negócios e do extrativismo.

• Sua alimentação básica é farinha e peixe. • É o povo mais desorganizado e des -assistido da Amazônia. Está em busca de

sua Identidade como classe social.

Ribeirinhos

Page 10: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

• Moradores ancestrais e originários da floresta amazônica, com línguas e culturas milenares.

• Era 5 milhões em 1500. Apenas 200.000 na ditadura militar (1975). O projeto militar previa acabar com os índios até o ano 2000.

• Mas os povos indígenas lutam e resistem:+ População: 734.127. O 70% está nas aldeias e o 30% nas cidades. Uns 40

grupos continuam sem contato com ocidente (900).+ Hoje são 240 povos.+ Falam 180 línguas.+ Muitos povos estão “ressurgindo”.

• 51% dos indígenas vivem na Amazônia.• Desafios: Demarcação e defesa da terra; militarização; invasão de empresas

mineradoras, madeireiras e de biodiversidade (biopirataria); respeito aos direitos diferenciados (educação e saúde, organização socioeconômica, crenças e valores culturais, etc.)

• O saber milenar dos povos indígenas é solução para muitos dos problemas do ocidente.

Indígenas

Page 11: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Localização ePopulação

  AMAZONAS RORAIMA PARÁ TOTAL3.056.100Superfície (km2) 1.577.820 225.116 1.253.164  

População (hab) 2.580.860 266.922 5.886.454  8.734.236

Densidade(hab/km2) 1,63 1,18 4,69  2,5

Pop. Indígena 91.660 29.709 17.582 138.951

PERÚ

VENEZUELA

BOLÍVIA

COLÔMBIA

GUIANAFrancesa

GUIANA

SURINAME

AMAZONASPARÁ

RORAIMA

Manaus

R. Purus

R. Madeira

R. Solimões

R. Negro

R. Branco

R. Tapajós

R. Amazonas

R. Xingu

R. Araguaia

Ribeirinhos

M. Urbanos

Indígenas

Page 12: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Sub-equipes,Alianças, Parcerias e Apoios

CPT; CIMI; Org. Indígenas CDH; Sindicatos; Mov. Populares; ONGs; CNBB; Pastorais Sociais; CRB; ...

Sub-equipe“Marginaliza

dosUrbanos”

Sub-equipe“Ribeirinho

s”

Sub-equipe“Indígenas”

Equipe Itinerante: três sub-equipes(Leigos/as, Irmãs/os, Padres)

AliançasParcerias

Equipe de apoiointelectual,

técnico e prático

Page 13: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

1. Caminhar ao ritmo da canoa, nem na frente nem atrás, mas ao lado do povo.

2. Criatividade para a busca de caminhos novos e não de soluções pré-fabricadas.

3. Práxis e teoria: os dois remos da canoa. 4. Visitas periódicas, de modo gratuito, numa atitude de

escuta, acolhida e aprendizado.5. Inserção no meio dos pobres e excluídos/as (com,

onde e como eles).6. Atitude de escuta profunda. Ouvir mais que falar e

fazer.7. Apoiar (não sustentar) as iniciativas e projetos dos

outros.8. Trabalho em aliança, parceria, colaboração ou

assessoria mutua.9. Ser presença solidária, gratuita e diferenciada.10. Registrar, sistematizar e devolver a memória.11. Cruzar experiências e tecer redes entre

comunidades, movimentos, organizações, paróquias, dioceses, ONG’s, etc.

12. Reciprocidade, ficar interdependentes, “desempoderar-se”.

Metodologia

Page 14: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Instituição

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

...

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

1

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

2

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

3

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

4

Aldeia, Comunidade

,Equipe-base,

5

Instituição

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,...

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,1

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,2

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,3

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,4

Aldeia, Comunidade

,Equipe-

base,5

Eq-ItEq-It

Eq-It

Eq-ItEq-It

Eq-It

Enriquecendo o modelo existente...

Modelo bi-polar de ação:Instituição–Comunidade

Modelo tri-polar de ação:Instituição–Comunidade–Equipe Itinerante

Page 15: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Instituição

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

...

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1Aldeia,

Comunidade,Equipe-base,

2

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

3Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

4

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

5

Modelo bi-polar de ação

+ Instituição forte que tenta responder às demandas das comunidades e bases.

+ Historicamente contribuiu muito no desenvolvimento social.

- As instituições crescem e ficam pesadas.

- A burocracia absorve grande parte das energias e do tempo institucional.

- A relação com as comunidades fica muito institucional, burocrática, vertical e limitada.

- Para a instituição fica cada vez mais difícil acompanhar, como desejariam, os processos locais e suas novas demandas.

Instituição = Comunidade

Page 16: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Modelo tri-polar de ação

+ Mantém-se o modelo bipolar: Instituição – Comunidade.

+ Incorpora-se um terceiro elemento: Equipe Itinerante.+ A Equipe Itinerante tem estrutura

leve para uma maior mobilidade.+ A Equipe Itinerante tenta:

* Apoiar os processos locais. * Tecer redes de relações. * Cruzar as experiências.

+ O movimento fundamental da Equipe Itinerante é:

1º de comunidade em comunidade; 2º da comunidade para a instituição.+ Manter o princípio de reciprocidade

e de “relação horizontal”.+ É importante que a Equipe

“dependa” da comunidade “desempoderando-se”.

Instituição = Comunidade

Instituição

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,...

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,3

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,4

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,5

Eq-ItEq-It

Eq-It

Eq-ItEq-It

Eq-It

Page 17: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Dificuldade de relação interinstitucional

Instituição1

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1.6

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1.1 Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1.2

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1.3Aldeia,

Comunidade,Equipe-base,

1.4

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

1.5

Instituição2

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

2.6

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

2.1 Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

2.2

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

2.3Aldeia,

Comunidade,Equipe-base,

2.4

Aldeia, Comunidade,Equipe-base,

2.5

A crescente complexidade institucional (burocracia), assim como a quantidade de responsabilidades e tarefas externas desenvolvidas pela instituição, fazem que não

sobrem energias institucionais suficientes para gerar outros intercâmbios e interações inter-institucionais. Tende-se a uma certa acomodação e isolamento que empobrece e não permite a renovação teórica nem práxica das ações institucionais.

Page 18: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Facilita a relação e intercambiointer-comunitário e inter-institucional

Instituição

1

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.6

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.1

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.2

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.3

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.4

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,1.5

Eq-ItEq-It

Eq-It

Eq-ItEq-It

Eq-ItInstituição

2

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.6

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.1

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.2

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.3

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.4

Aldeia, Comunidad

e,Equipe-

base,2.5

Eq-ItEq-It

Eq-It

Eq-ItEq-It

Eq-It

Eq-It

Eq-It

A Equipe Itinerante apóia os processos locais (não os sustenta), facilitando o intercambio e o confronto das experiências, a relação e o interação comunitária e

inter-institucional, ajudando a criar e fortalecer redes de reflexão e ação conjuntas.

Page 19: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Ser mais fio que nó na rede

ComunidadesEquipes GruposInstituições

EquipeItinerante

No meio das pessoas, comunidades, equipes, grupos, instituições, etc., a Equipe Itinerante se identifica mais com ser fio que tenta fortalecer e enriquecer as relações, o intercambio de experiências da rede que ser um nó.

Page 20: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Ser mais semente que enxerto

A Equipe é mais uma semente que se enterra e se deixa fecundar, para gerar algo novo e complementar, que enxerto que tenta reformar uma planta já existente.

Page 21: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Processo Metodológico

1. CONTEXTO -EXPERIÊNCIA

2. REFLEXÃO

3. ELEIÇÃO -SISTEMATIZAÇÃO

5. AÇÃO

6. AVALIAÇÃO

Nível decontato-inserção

na realidade

Nível dereflexão da realidade

Nível de intervenção na realidade 4. DEVOLUÇÃO

Page 22: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Dinamismo histórico

Projeto históricodo povo

Nível do contato-inserção

na realidade

Nível de intervenção na realidade

H i s t ó r i a

Nível de reflexão da realidade

3 SISTEMATIZAÇÃO- ELEIÇÃO

2 REFLEXÃO

5 AÇÃO

6 AVALIAÇÃO

1’ CONTEXTO -EXPERIÊNCIA

1’’ CONTEXTO -EXPERIÊNCIA

5’ AÇÃO

2’ REFLEXÃO

3’ SISTEMATIZAÇÃO-ELEIÇÃO

6’ AVALIAÇÃO

4 DEVOLUÇÃO4’ DEVOLUÇÃO

1 CONTEXTO -EXPERIÊNCIA

Page 23: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Organização do tempo e das tarefas

T = Tempo EL = Equipe Local AA = Aldeias EI = Equipe Itinerante

T 1 T 2 T 3 T 4 T 5

EL

EI

EL - EI AA - EL - EIEL

EI

EL - EI

T1: A EL e a EI entram em contato para definir temas, materiais e calendário.

T2: A EL e a EI encontram-se para preparar a oficina: conteúdo, metodologia, etc.

T3: A EL e a EI juntos vão desenvolvendo a oficina de aldeia em aldeia.

T4: A EL e a EI sistematizam o trabalho das comunidades (“material de devolução”).

T5: A EL devolve (ativamente) o trabalho às comunidades. A EI volta para sua base.

Page 24: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Níveis de Planejamento – Avaliaçãoe Sistematização - Devolução

Planejamento - Avaliação(Processo contínuo e crítico)

a. Equipe Itinerante.b.Subequipe Indígena.c. Equipe Local (Past.Indig.,

ONGs, Org.Ind. etc.).d.Comunidades/Aldeias.e. Regional CIMI, CPT, etc.f. Assessorias diversas.

Sistematização - Devolução

a. Relatório geral.b. Retorno escrito p/ Equipe Local.c. Material de devolução, na própria

língua quando possível, com os desenhos e reflexões deles.

d. Exposição de desenhos, fotos, textos, músicas...

e. Artigos, entrevistas, depoimentos, publicações...

Page 25: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Espiritualidade Itinerante

Itinerar, interna e geograficamente, deixando-se conduzir pela brisa do Espírito de Deus, discernindo a sua Vontade, no cotidiano da vida dos

pobres, diferentes e excluídos.

Page 26: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

• Deixar-se levar pelo sopro do Espírito• Descer ao encontro do outro• Os excluídos como sujeitos• Ao serviço dos outros• Complementaridade• Co-responsabilidade• Discernimento• Inculturação

• Leveza• Mobilidade• Itinerância interior• Itinerância geográfica• Diálogo intercultural• Diálogo inter-religioso• Amizade e fraternidade• Senso de humor

Traços da Espiritualidade Itinerante

Page 27: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Recursos Humanos, Econômicos e Materiais da Equipe

 

Serviços naEquipe Itinerante

Serviços nas Sub-Equipes

1. Coordenador/a geral.

1. Coordenador/a área Ribeirinha.

2. Administrador/a. 2. Coordenador/a área Marginalizados Urbanos.

3. Secretário/a. 3. Coordenador/a área Indígena.

• Recursos humanos: Padres, religiosas/os, leigos/as.• Enviados/as por uma instituição ou grupo de apoio. • Recursos econômicos: 2 salários mínimos mensal por pessoa. Tudo colocado

na caixa comum da missão.• Recursos materiais: Um escritório com biblioteca para apoiar os trabalhos.• Encontros e reuniões para refletir, rezar, partilhar, estudar, descansar... Três

encontros ao ano de 5 dias cada um. Cada sub-equipe organiza suas reuniões periodicamente conforme as necessidades.

• Serviços por 2 anos; pode ser reeleito/a 1 ano mais.

Page 28: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Comunidade Itinerante

• Aberta em Fev/2000 na área de palafitas do Jardim dos Baré, Manaus.• Primeiros membros: Ir. Arizete, Ir. Odila, Cláudia, Tadeu, Pe. Paulo Sérgio, Pe.

Fernando e Pe. Paco.• Objetivo: Apoiar a missão da Equipe Itinerante.• Viver na comunidade é uma opção livre. Pode-se fazer parte da Equipe sem

morar na Comunidade Itinerante.• Residência: Três casas em palafitas.• Características:

+ Mista: mulheres-homens, leigos/as-religiosos/as.+ Multidimensional: pessoas formadas em distintas áreas.+ Itinerante: leveza e mobilidade.

Page 29: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Partilha e Discernimento deFé, Vida e Missão

• FÉ: Celebrar, orar, partilhar e discernir a experiência de fé pessoal e comunitária; fazer juntos: retiros e exercícios espirituais.

• VIDA: Partilhar um estilo de vida simples, assumindo o cotidiano da vida co-responsavelmente: caixa comum, orçamento planejado comunitariamente, limpeza, comidas, descanso, lazer, retiros, viagens...

• MISSÃO: Discernir e partilhar a Missão. Tentando descobrir e interpretar os “sinais dos tempos” (Mt 16,2-3), buscando juntos a vontade de Deus, o que Ele quer de nós nesta missão.

Page 30: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Recursos Humanos, Materiais e Econômicos da Comunidade Itinerante

• Recursos Humanos: mulheres e homens pertencentes a distintas instituições, leigos/as, religiosas/os, padres...

• Enviados/as por alguma instituição ou grupo que apóia. • Moradia. Três palafitas: uma para as mulheres, outra para os homens e uma

terceira comum com cozinha e capela.• Um salário mínimo por pessoa/mês. O salário que cada membro da

comunidade recebe é colocado em caixa comum.• Partilha e comunhão de bens: esse é o espírito que deve orientar o uso dos

recursos.• Serviços: Coordenador/a, tesoureiro/a, secretário/a. Os serviços são por dois

anos; podendo ser prorrogados por um ano.

Page 31: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

O Deus Itinerante:• Caminhe à tua frente para te guiar, te dar confiança, te mostrar o rumo e dar-te

esperança na utopia do Reino!• Caminhe atrás de ti para te empurrar, te cutucar, te inquietar, te questionar!• Caminhe ao teu lado para te acompanhar, te alegrar e fazer-te sentir Sua

presença!• Caminhe abaixo de ti para te sustentar, te fortalecer e dar-te coragem, firmeza e

segurança!• Caminhe sobre ti para te abençoar, te iluminar, te proteger e te defender!• Caminhe dentro de ti para fazer-te sentir Seu perdão, Sua paz, Sua liberdade,

Seu carinho e Seu amor sem condições!O Deus Itinerante, que é Pai, Filho e Espírito Santo te abençoe. Amem!

Bênção da Itinerância

Page 32: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Esperamos você para itinerar com a gente

e ampliar nossa missãoem novas regiões!

Rua Luis de Freitas, 113, São JorgeCEP: 69.033-540, Manaus-AM - Brasil

Fone-Fax: (92) 625-2899E-mail: [email protected]

Perspectivas

Manaus

Leticia (C)Tabatinga (B)

Santa Rosa (P)*

Page 33: Manaus “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar...” Natasha Andrade Equipe Itinerante Um.

Venham!Vamos remar

e itinerar com a gente.

Equipe Itinerant

e