MancelDi~ Martins As agrupac;:aesde vogais consti · penhar essa fun9aoo 0 caso do portugues e do...

14
Mancel Di~ Martins (UNESP, Assis) As agrupac;:aesde vogais consti t.UE"lI1 urn dos mais interessantes aspectos dos sistemas fonetioos e f~ nolOgicos portugues e espanhol, Este aspecto assumeg~ de iroportancia, se nos dennos conta de que veIn a ser urn c!..os trac;:os caracterlsticos e definidores da fisionani.a dos danInios lingtlistioos l.be.ricos, em relac;:aoaos res tantes sistemas fonicos da :Rc'Infu1ia emgeral (1) Sernprese tern discut.ido, tcdas as vezes que se tentam estabelecer defini~Oes para as canbinac;;:Oes vg, calicas, baseadas em particularidades articulatOrias, aCUsticas ou fonenucas: 0 Selecionamos, a seguir, os con eei tos mais coerentes, a::mos quais parecem estar de acordo quase todos os tratadistas do portugues e do es panholo Nesta canunicac;;ao,considerarros os fonemas portugueses e espanhois dent.ro da palavra isolada, prig cipalmentec "La palabra aislada es una estructura fane tica y posee una imagen sonora que la hace funcionar co rID signoo Al organizarse en el cuerpo de la oracion,pr£ cede con arreglo a 105 principios de encadenamiento so noro y de la subordinacion acentual y rrelOdica (2) 0 Fonologicarrente, os cancei tos de vagal e con

Transcript of MancelDi~ Martins As agrupac;:aesde vogais consti · penhar essa fun9aoo 0 caso do portugues e do...

Mancel Di~ Martins

(UNESP, Assis)

As agrupac;:aesde vogais consti t.UE"lI1 urn dosmais interessantes aspectos dos sistemas fonetioos e f~

nolOgicos portugues e espanhol, Este aspecto assumeg~

de iroportancia, se nos dennos conta de que veIn a ser urn

c!..ostrac;:os caracterlsticos e definidores da fisionani.ados danInios lingtlistioos l.be.ricos, em relac;:aoaos restantes sistemas fonicos da :Rc'Infu1iaemgeral (1)

Sernprese tern discut.ido, tcdas as vezes que

se tentam estabelecer defini~Oes para as canbinac;;:Oesvg,calicas, baseadas emparticularidades articulatOrias,aCUsticas ou fonenucas:0 Selecionamos, a seguir, os coneei tos mais coerentes, a::mos quais parecem estar deacordo quase todos os tratadistas do portugues e do es

panholoNesta canunicac;;ao,considerarros os fonemas

portugueses e espanhois dent.ro da palavra isolada, prigcipalmentec "La palabra aislada es una estructura fane

tica y posee una imagen sonora que la hace funcionar co

rID signoo Al organizarse en el cuerpo de la oracion,pr£cede con arreglo a 105 principios de encadenamiento so

noro y de la subordinacion acentual y rrelOdica (2) 0

Fonologicarrente, os cancei tos de vagal e con

soante sac relati vos, porque sua distribui9ao dependedecada sistema" Alarcos Llorach observa que, "en realidad.,tanto fonolOgica a:mo foneticamente, el sistema vocaJ..i-co y el consonantico no son dos sistemas separados, si-no intin:laIrente ligados y organizados por rasgos distin-tivos canunes" (3), Canpreendercosisto quando verific~

mos, emvarios sistemas, que ha consoantes can proprie-dades vocalicas e vice-versa, encontrando destart.e ex-

plicac;::aopara fenemmos cano vocaliza90es de consoantese consonantiz~s de. vogais freqUenterrente encontrados

no examede evolu9ao das linguas 0 E evidente que, emportugues cane ern.espanhol, podemisolar-'se funciona.lrn::lte as vogais das conscantes, de confonnidade can a cap<:!cidade de caobina9ao nas palavras - 0 port~s e 0 e§.panhol estao entre as linguas ernque os sons voecllicos

sac os Unicos susceptiveis de funcionar caro nucleo silabico -, Deste modopodemosestabelecer fonologicarren

te 0 contraste de vogal e consoante nestas linguas, co~

siderando vogais os fonemas que podemfuncionar a::no s~porte silabico e consoantes aqueles que nao podemdes~

penhar essa fun9aoo 0 caso do portugues e do espanhol e,pois, ideal para a aplica9ao do criterio distributive ,

de vez que as vogais sac elerrentos fonicos susceptive isde funcionar por si 50s.

Quandose estabelecem contactos de vocoides ernumamesmasilaba, atendendo a diferencia9ao aciroa esti-

pulada, deve haver sefll?re urn.vocOide rn3.isaberto, que

e soante ou silabico, que funciona a::no apice do grupo

e se produz a::mmaior intensidade espiratOria; os ou-

tros, isto e, aqueles que se encontram na tensao ou na

disten~ao da silaba, os mais fechados, 500 oonsonanti -

~ ou nao-silabioos, nao funcionam cx:moSuporte de g~

po e se produzerna:m rrenor intensidade espiratOria.Por Parecer-nos 0 criterio mais claro e mais

adequado aos casas do portu~s e do espanhol, adotare-IIDSa distin9ao dos vocOides nao-silabicos ern semivocO.!.

des e sernicontoides, oonfonne a sua distribui9ao compleIrentar; os vocOides nao-sil.3bioos sac semicontOides,C1lB.!ldo figuram ernposl9ao prenuclear, e sernivocOides, quan-

do ernposi9ao posnuclear 0 Entre os tratadistas estrang~

ros, costurna-se dar a ambosos vocoides nao-sil.3bicos adenanina.c;:aogeral de semivogal, naoonclatura t.ambE?made.

tada ernPortugal e no Brasil. Senti.Iro-nos, entretanto ,

encorajados no reconhecirrento da oonviniencia da ado<;;:ao

do tradicional criterio espanhol pelo eminente foneti-

cista de Praga, Bohuslav Hala que distingue entre ~-

vogais "oonson~ticas" «( j,w J) e semivogais "vocali -cas II (l t,R ) ) (4) 0 Emespanhol e ernportu~s, pois, os

vocOides nao silat>icos sac os seguintes:

sabre a qualidade destes sons nao-silabicos

tern havido e oontinua havendo muita discussao. Quase to

dos os foneticistas estao de aoordo quando consideram

que, durante a Produ9ao dos vo05ides nao-silabicos for-- 74 -

ma-se urncanal rnais estreito que 0 dos vocOides altos[. i 1 e [u] 0 Os vocOides nao silabicos, em seu no-viIrento articulatorio, apresentaro, ja umatransic;:ao daabertura voc.3.lica para 0 estreit.arrento fricativo (semi-

vOcOide), ja umatransi9ao do estreitanento fricativopara a abertura vocalica (semicontoide) 0 Nestas ry)ndi-

C;:Oes,[i J e ru J cnegaroa perder ernparte a sua n~tureza vocalica e 0 sem resul tant.e nao e 0 san de urnvocOide puro, umavez que e acanpanhado de ruIdos mais ou

rrenos prcnunciados, Quandotais ruIdos sao muito prom.1£

ciados (ou seja, quando 0 estreitaIrento fricativo megaa marcar-se), passaro a categoria de verdadeiros contoi-

des 0 Na fala popular de Madrid, obse:rvam-se casos de semivocOides consonantizados, cnro ern

[ aerora J X [a~ora] Aurora,

[aerpeljo] X [a~lj~) Aurelio,

e, mais amiUde, sernicontoides consonantizados, a:nn ern

[Jestoke] X. , [jestoke J y esto que?,

o contoide [:3] da palavra portuguesahoje proven da consonantizac;:ao do semicontoide[jJ de hodie (5),

Do ponto de vista fonetico, 0 semivOcOidee 0

semi contoide apresentam caracteristicas semelhantes asdos vocOides silabicos [i J e [u"] :

- quando ao niirero de vibrac;:Oes;

- quanta ao tllnbre.

r 031"L _'latino

o que caracteriza articulatoriarrente os va-

cOides nao sil~iros e a rapide~ can que neles se prod~zemos m:roentos tensivos e intensivos de sua articula -

\=ao. Acusticamente, embora a altura do san oral sej a pr~

ticamente a rresrnaem ambas, a voz ressoa quase can cla-

reza ern [~ ,~J ' enquanto em[ j ,w ~ se acha sensi ve~te velada, alem de accmpanhadapor umaligeira fricac;:aa.

Ora, caro e 0 san oral que fundarnentalrrente excita 0 o~

vido, nao e de estranhar-se que seja ta~ dificil urna

distin\=ao exata de ambosos grupos, pois 0 ouvido e sus

ceptivel de enganar-se. Resta-nos aPenas recorrenros aosmetodos de inscric;:ao grafica Para a obtenc;:aode resulta

des rnais positivos. 0 oscilOgrafo ronfirrna que 0 semi-

contoide e rnais breve que 0 semivocOide, par suas posi-

\=Oesrespectivas na tensao e na distensao silabica. 0

semiv0c5ide apresenta Irel10renergia articulatOria, isto

e, rrenor tensao de que 0 semirontoide, porque este apr~senta urnfechamento rnaior que 0 daquele. Parece que osvocoides naa-sil.3bicos do portugues, especialrrente os

prenucleares, apresentam pouca diferenc;:a de fechamento,canparados aos vocOides silabicos [i J e [u] ; istose ceve a urndeslizarrento Irel10Sclaro e retardado (ape-sar de ccntinuo> do semicontoide para 0 vOcOideg haja

vista 0 carater rnais relaxado de nossa base de articula

\=aodiante da esPanhola. Assirn encontrarros a explica\=aoPara 0 fate de 0 portugues tratar, can rnuito rnais fre

qnencia que 0 eSPanh0l os ditongos crescentes cano hia

tos.

Doponto de vista fonolOgico, surge, nas duasperguntas seguintes, urnproblema bastante discutido:

(I) Os semicontoides [j J, [w ] e os se-mivoooides [i J [ u J sao fonernas indePendentes ou alofones das vogais Iii ,/u;?Quer dizer: trata-se de semiconsoantes e semivogais ou de semicontOides e semivoc6i -

des?

(2) Podernconsiderar-se o::no alofones da con

soante /jl os vocOides nao silabiCX)s [j J~L i ] do espanhol?

:t: precise considerannos caro casos distintoso espanhol e 0 portugues.

Para 0 caso do espanhol, nao ha sarbra de diNida de que:

ccmbinatorias em distribuic;ao cx::nplerrentardas vogais Iii , lu/;

(2) [j] , [i J nao sao, portanto, alofonesda CX)nsoantepalatal central sonora hi.

Justificanos a primeira resposta, baseando-nosregras indicadas por Trubetzkot (6):

.•.. _OJ. 1- , -: r .', r'"(a) Os sons L j .; L 1, J w, I. u.J ,oco!.

rem em posi<;Oesa eles peculiares dentrode umaccmbinac;aoharossilabica de vocOi -

des, sendo iropossivel efetuar-se a canuta-

9ao desses elementos e outros sons caneles aparentados acG.stico.ou articulate-

riarrent,e 0 Essas posi90es peculiares sac

seguintes:priIreiro elerrento de ditongo ou tritonga

\.", r-'sempre '. , '. ou WL oJ )'-p.. " r '1L;J; J, nero L ~ j, nero [u l, nero.•..• '"nuncaf u ~~

'I:...", ~.

elemento final de ditongo ou tritongo:

sempre L~] au I~],r ~ r,\ r Inunca~) J, neroL 1..) , nemk.W) ,nem

[ u J .r.,. .,. r "'C,

Nao se deve pensar que i.~01.) 01. e L o),~ronsti tuem urnpar minim:>,parque, nestas palavras, cano

1l""'·'1'

ern L ai J ahi e L ai:" ~, hay, 0 distintivo e 0 lugar diferente do acento de intensidade, quer dizer, 0

prosodema, e nao a articula9ao seIn.lvocoideou vocoide.

(b) Os sons r j J ' ,:,,(] , LW ] ' [~Jm.1!lca se canbinam uns can os outros, ou se

ja, nao existem os grufX)s [ji J ' [ik J,r ~ r llwu ,J ',~ u~~! •

Podercosconcluir, partanto, que ero espanhol

ha urnUniro fonernaIii can as seguintes variantes canbi

natorias:

ernespanhol ha urniinioo fonemaIU/ can as seguintes variantes cx:rli:>inatOrias:

[w)fu J.~[u ]

Quantoa segundapelgunta, os vocOidesnao-si-labicos [j ,iJ nao podemvalorizar-se caro variantes ~binatOrias da consoante / J I, apesar de haver pare.!},tesoo sonoro entre eles. A consoante I Y / opCie-se asvariantes da vogal Iii, porque ambosnao se conf'lJI'OOemna rresmaposic;aodentro da palavra ou grupo fOrrloo. Aseguir, danos alguns pares, nos quais aparecernos fone-masemquestao rodeados do rresrcocontexte femioo; 0 IJIpronuncia-se [J1, [d3J ' ou [3J , oontOideem Po-sic;ao explosiva, e 0 /i/ faz-se representar por seusalofones nao silabicos [j ] ou [~J :

[kOpd~uxe] conyuge / [renje~J reniego[dezjelo J deshielo I [desjerto J desierto

:>[de~eloJ[aB~&toJ abyecto / [ aBjerto) abierto[ind'jekej6n] inyeccion / [njelaao) ni helado[lerindiJ'na ] ley indigna I [lriJ;1cn;ynaJ Ie indigna[laz+J~Bas J las hierbas I [lasjFBas] las siervas[laz+Jeras] las hierras / [lasjeras] las sierras[l03el~sJ los hielos / [iosj~losJ los cielos (7)

Emcertas circtmstancias [ ,!J se transfo:rma emv[j] :

Cr~~1 rey I [~J'es J reyes.Isto tarrp::>ucosignifica que Cf J seja va-

riante de [j] ,porque 0 fonemaIii nunca e atono ernposi<;:aointervocaJ.ica. 0 que acontece e que os fonemasI~/,Iii se neutralizarn emposi~ao nao-acentuada finalde silaba ou intervoca.lica.

Para apoiar ainda rnais a unidade fonenu.cadas tres variantes [j, ~, iJ , chamarrosa aten(j:ao parafonnas can riendo, cuida, viuda. Emriendo, e possivelo hiato[ riendo] ou 0 ditongo crescente [rjendO] ; emeuida, viuda, os ditongos costumamser crescentes[ kwidcJ[bju3a] , maspodeconstatar-se 0 caso de se realizaremcaro decrescentes, empronUncias regionais, [ kw.3 aJ 'biii3a (8) "

Naoincluimos neste problemaa variante CwJdo espanhol, pelo fate de que todos os foneticistas (9)

acusam0 refor(j:oconsonantico de[ wJ emposi(j:aoinicialde palavra: [gw&toJ huerto. Por seremhemparecidosaos pares acima analisados, VaIWSrelacionar os s~tes, nos quais igualmente se estabelecem distinc;Oes semanticas:

[loz)'WeSos] los huevos vs (lozwesosJ los suevos[laz~esasJ las huevas vs [iaswesas 1 las suevas[lozlSWekos] los huecos vs [ loswekosl los suecos[loz~erosJ los hueros vs {losweros] los sueros

(a) cane variantes posicionais em distribui~aocanpleroentar das vogais basicas corresP<Jl1

dentes Ii tV, da rresmaforma que em es~0001; sao, pois, semivocOides e semicontoides;

(b) caro fonemas diferentes, porque no vocab~

lario portugues ocorrem casos ern que ha

oposi~Oes distinti vas, se levanros a efei

to a canuta~ao desses e1enentos; sao, pois ,semivogais e semiconsoantes •

aguiafaina

.•.~faunacal

maos

~ vs [d~~Ddeuleu vs [1'"~J leuseu vs [s"'g) ceu

~ vs[p~eaopapal vs{Pap~Jpaeaovau vs ['vilJ vao

Em (1), fizem:>5a cx:muta~aodo semicontoide Cl!lterior pe10 posterior; em (2) e (3), os elerrentos canu-taveis foram semivoc6ides; obti verros oposi~Oes relevan-

tes do ponto de vista fonenu.co; em (1) tercos semic::x:>rs:an

tes e em (2) e (3), senu.vogaiso

caicaismais-dei

lei

E.e.!.papaivai

Nos exemplos da serie (3), acrescentarros urn

terceiro tel:m:>aos pares em questao, no qual 0 elemmtodistintivo e 0 vc.x:X)idesilc3bico, opondo-se xredio vs se-

rn.irrledio,oral vs nasal. Venos aI bem claro 0 valor per-

tinente da oposic;:aoarredondado vs nao-arredondado can

provada nos vocOides nao-silabicos portugueses.

Note-se que chegarros a mesmasoluc;:aofonolo-gica de Mattoso camara acerca do problema das sernicon-

soantes e sernivogais, mas nao can a mesmajustificativa.

o erninente lingtllsta brasileiro afinna que os elerren-

tos rnarginais de certos ditongos "formamcontraste dis

tintivo can vogais simples: pa-pai-pau, le-lei-leu, dO-dOi, ou cal-gual" (10) • Ora bem: parece-nos inadequado

crer que 0 que distingue ~ de ~, piegas de gegas,pa de pai, le de leu, e a impressao de conjunt.o do di-

tongo e nao a presenc;:aou ausencia dos vocOides nao-sl-

labicos [w], [j 1 ' C~] , [~] . Nas posic;:aes:

(1) [~l arnai vs rawe~] arrei

(2) [sirja] serie vs [sErjv J serio vs [s:rje]serie

(3) [pa~s J~

(4) [pjagas ]

(5) [e'fagwaJenxagfte

piagas~

enxagua

vs [pjE'gas] piegasvs (e'f agwoJ enxaguo vs r~agw~']

o que distingue estes tel:m:>snao e a impressao total de[-ai·l diante de [ei'lj .., [ja-J diante de rje] etc.,mas

ff'1I vI .t' 'L ..,)

sim as diferenc;:as

(1) lal vs [e 1(2) La] vs [\)1 vs eel(3) [aj vs [E 1 vs [e l(4) LaJ vs [E 1(5) [al vs [ol vs [llAlarcos Llorach assinala que "segUn esta nonna.

subjeti va de distincion ae 105 fonernas, podrlarros consi

derar fonerna iinioo la cx:robinacion [pI 1 ' por ejerrplo,cliciendo que 10 que clistingue ~ de plan no es la au-

sencia 0 la presencia de [11, sino la irnpresion de CO!!junto del grupo [pll ,,(11) 0 Alan disso, e precise ter

cuidado para MO ser inc:oerente, porque os di tongos, emportugu.es e em espanhol, sac difonematioos, quer dizer,

nao sac sentidos 00Ir0 urnUnico fonernaoE e exatarrenteesta a interpretac;:ao que Mattoso camara da. aos di tongosportugueses (12)

(1) Emvirtude des restritos limites desta cx:municac;:ao,MO podem:>sentrar nos detalhes que carq;>rovariamesta observac;:aoo -

(2) Salvador Fernandez - Gramatica eSpal101a: 105 soni-dos, el nanbre y el pronanbre. Madrid, Revista aeOCcidente, 1 951, § 18,

(3) Emilio Alarcos Lloradl - Fonologia espal101a. 4. edo

(4) Bohusl3.v Hc3J.a- La silaba: su naturaleza, su ori-gen sus transfonnaciones. Madrid, CSIC, 1 966. ppo109 - 110.

(5) Este fate vemexplicado por Rodrigo de Sa Nogueira,nos seus Elerrentos para un tratado de Fonetica po.!:tuguesao Lisboai Imprensa Nacianal, 1 938. p. 210

(6) Cf. suas regras III e IV Para a determinac;:aode fonernas, em seus Principes de Phonologieo 20 ed.Paris,Klinck.sieck, 1 957. pp. 50-53. Para Ulnavisao geralda discussao deste problema,

~. todas as regras para a detenninac;:aode fane-mas, que van as pp. 47-680 v. tarrIb5n AlarcosLlorach-qp-cit, pp. 150-160.

(7) Este exerrplo da pronUncia hispano-arrericana vem reforc;:ar 0 que querenos dernonstrar, se consideramos-que, na pronUncia andaluza 1 j 1 vs 1 sr·l ,a canutac;:aot:.arnbem faz 0 significado"d'a.s palavras.

(8) Cf. Alarcos Llorach - op.cit., pp. 158-159

(9) Cia Alarcos Llorach - op.cit., pp. 158-159

(10) Joaquim Mattoso camara Jr. - Para 0 estudo da Fone-mica portuguesa. R.J., Organizac;:aoSirroes, 1953. p.73.

Cf. op0 ci t., pp. 74-75: "As vogais assilc3bicas,queassiln tenos de deduzir o:m:>fonemas, fonnam can asilc3bica urncentro de silaba polifonematicao.. "Preferirros usar 0 teJ:rro difonematico em relac;:ao aos di

tongos po:rquedi se refere a 'dois' i tri, a i tres i ;

~ a 'mais aetres: Ora, numditongO;- est:.ao em1inha de considera9ao dois e1errentos fonematicosespecificos, salvo neThor juizo.

xx sernin&rio do GEL

Bauru, 1978