Manejo de jardins

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1 1 – Introdução JARDINAGEM É a arte de cultivar jardins: é o cultivo das plantas através de técnicas especificas, e a sua utilização nos jardins, praças, parques e ruas. JARDIM: Def: Qualquer área plantada com plantas ornamentais com o objetivo de embelezamento seguindo determinados princípios. 2 – FERRAMENTAS PARA JARDINAGEM: A preparação de um jardim por menor que seja a execução de várias tarefas como limpeza e desbravamento do terreno , terraplenagem , construção de vias de acesso e preparo dos canteiros. Depois que as plantas nascem e florescem , o jardim precisa de cuidados especiais para ser mantido: Limpeza , regas , podas , aplicação de defensivos , fertilizantes , adubos orgânicos , alem de outros cuidados menores. Ex: Para a limpeza de um terreno “virgem “ uma foice é necessária , para que o mato alto seja desbastado; outro instrumento dificulta o trabalho e diminui o rendimento. 3.0 – IMPLANTAÇÃO DE UM JARDIM: 3.1 – OBSERVAR: Clima, temperatura e umidade do ar. Espaço: subterrâneo (solo) e aéreo (ar) Luz: avaliar a luminosidade necessária à planta que se quer utilizar. 3.2 – PREPARO DO TERRENO: 1) Limpeza do terreno: retire todo o mato arbusto indesejável e formigueiro da redondeza. Evite, sempre que possível, colocar fogo na área, pois o procedimento queima a matéria orgânica, provoca perda de nutrientes e diminui a microfauna do solo. www.mpsnet.net

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1 – Introdução

JARDINAGEM

É a arte de cultivar jardins: é o cultivo das plantas através de técnicas especificas, e a sua utilização

nos jardins, praças, parques e ruas.

JARDIM:

Def: Qualquer área plantada com plantas ornamentais com o objetivo de embelezamento seguindo

determinados princípios.

2 – FERRAMENTAS PARA JARDINAGEM:

A preparação de um jardim por menor que seja a execução de várias tarefas como limpeza e

desbravamento do terreno , terraplenagem , construção de vias de acesso e preparo dos canteiros.

Depois que as plantas nascem e florescem , o jardim precisa de cuidados especiais para ser mantido:

Limpeza , regas , podas , aplicação de defensivos , fertilizantes , adubos orgânicos , alem de outros

cuidados menores. Ex: Para a limpeza de um terreno “virgem “ uma foice é necessária , para que o

mato alto seja desbastado; outro instrumento dificulta o trabalho e diminui o rendimento.

3.0 – IMPLANTAÇÃO DE UM JARDIM:

3.1 – OBSERVAR:

• Clima, temperatura e umidade do ar.

• Espaço: subterrâneo (solo) e aéreo (ar)

• Luz: avaliar a luminosidade necessária à planta que se quer utilizar.

3.2 – PREPARO DO TERRENO:

1) Limpeza do terreno: retire todo o mato arbusto indesejável e formigueiro da redondeza. Evite,

sempre que possível, colocar fogo na área, pois o procedimento queima a matéria orgânica,

provoca perda de nutrientes e diminui a microfauna do solo.

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2) Nivelamento: torne a área visualmente harmônica, evite as poças de água e possibilidade de

erosão. Nas superfícies planas. Deve-se fazer a drenagem e canais de escoamento para não

acumular a água das chuvas.

3) Escarificação (afofamento): desfaça os torrões (20 a 30cm), afofe e areje o solo.

4) Incorporação de adubos e estercos: 50 g/m2 4-14-8-8+Zn

20 a 40 1/m2 de esterco animal

3.3 – PREPARO DE COVAS

A profundidade deve ser proporcional ao tamanho das plantas: árvores, arbustos, forração, e a

grama: variando a cova de 1,0 x 1,0x1,0m até o preparo superficial.

Separe o solo do subsolo e faça a mistura do adubo com o solo, colocando-se a mistura na parte

inferior da cova. Coloque a muda e, se faltar terra para completar a cova, faça-o com o subsolo. Faça

também a bacia de proteção.

Adubação média de covas ( sem análise química).

20 a 30 litros – esterco ou composto (ou 50%esterco ou composto (ou 50% esterco de galinha)

• 150 A 200 gKCI

• 600 g de Fosfato Natural (+l lento)

Se o terreno for muito ácido, coloque 1,0 a 1,5 Kg de calcário nas paredes da cova e deixe cair o

restante no fundo da cova.

4 – SOLO

É toda camada superficial (“pulverizada”) da crosta terrestre.

Dos fatores relacionados à planta, e o mais FÁCIL DE SE ALTERAR.

4.1 – ANÁLISE DE SOLO:

Pesquisa técnica que se realiza para determinar os componentes do solo.

É importante para avaliar a quantidade de calcário e adubos a serem aplicados.

4.2 – AMOSTRAGEM DE SOLO:

Consiste em se coletar terra, segundo técnicas específicas, para enviar ao laboratório (300g) para se

fazer a análise. È importante que a amostra seja representativa da área. Divida a área em “talhões” de

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acordo com a topografia, textura, cor do solo, cobertura vegetal e história da área e colete amostras

de cada um dos talhões. Misture toda a terra coletada e retire parte para análise.

Desenho da transparência

4.3 – SOLOS BRASILEIROS:

Padrão:

45% mineral (argila, areia, silte)

05% matéria orgânica

25% água

25% ar

5 – ADUBAÇÃO

5.1 – ADUBAÇÃO

As plantas necessitam de nutrientes para sobreviver, crescer, desenvolver e produzir. Entre eles, os

mais importantes são:

� Carbono (C), Hidrogênio (H), Oxigênio (O), Macronutrientes e Micronutrientes.

� Elementos obtidos a partir de CO² ( fotossíntese) e água: C,H,º

� Macronutrientes: as plantas requerem as maiores quantidades.

N.P.K.S.Ca e Mg

� Micronutrientes: as plantas requerem em menores ou mínimas quantidades.

Fe, Zn, Mn, B, Cu, Mo e CI.

TABELA

A composição de matéria seca vegetal é a seguinte:

C- 42 % N – 2,0 % Ca – 1,3 %

O – 44 % P – 0,4 % Mg – 0,4 %

H – 6,0 % K – 2,5 % S – 0,4 %

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Micronutrientes: Fe, Zn, B, Cu, Mo e CI = total 1 % (Federation National de I ‘Industrie des Engrais,

1974).

5.2 – Adubação Mineral:

Melhora as propriedades químicas do solo.

- Adubos minerais básicos: N-P-K (Macronutrientes primários);

Simplificadamente:

N – Responsável pelo crescimento do vegetal e pela sua cor verde.

P – Garante a boa floração e a frutificação.

K – Dá melhor qualidade às plantas e aos frutos, aumenta também a resistência a moléstias.

• Macronutrientes secundários: Ca – Mg – S;

Ca – Promove crescimento da raiz e dos pelos absorventes, aumenta o vigor da planta, corrige

a acidez.

Mg – Parte essencial da clorofila.

S – Componente essencial de quase todas as proteínas.

5.3 – ADUBOS COMPOSTOS:

1. 4 – 14 – 8 : Porcentagem de Nitrogênio.

2. 10 – 10 –10: Porcentagem de Fósforo.

3. 20 – 20 –20: Porcentagem de Potássio.

5.4.1 – ALGUNS ADUBOS ORGÂNICOS DISPONÍVEIS NO COMÉRCIO

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Torta de Mamona: Subproduto da fabricação de óleo de Rícino. Possui princípio tóxico para os

animais (a rícina).

Farinha de Ossos: São ossos triturados, usada para fração e risco em cálcio.

Farinha de sangue: O sangue é cozido, seco e moído, rico em nitrogênio.

Tabela de Composição

Tipo N P 202 K 20

Esterco – Bovino 3,1 1,8 2,1

Eqüino 1,8 1,0 1,4

Galinha 4,0 4,7 2,0

Torta de Mamona 5,4 1,9 1,5

5.4.2 – ADUBOS VERDES

A massa verde mais indicada para isso é a obtida a partir das leguminosas, que além de produzirem

bastante massa, são de fácil decomposição e, principalmente, porque suas raízes convivem em

perfeita simbiose com as bactérias do gênero Rhizobium, que têm a propriedade de fixar nitrogênio do

ar no solo.

TABELA DE LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE

Leguminosas T/Há

Mucuna Preta 29,9

Feijão de Porco 23,3

Crotalárea Júncea 15,8

Cratalária Paulínea 42,2

Gandú 26,9

Lablab 31,7

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5.4.3 – COMPOSTO ORGÂNICO

Pode ser formado com o aproveitamento de diversos materiais como: mato, folhas, palhas,

restos de roça, restos de cozinha, estercos, cinzas, enfim, tudo o que entra em decomposição.

A – Condições a observar:

Local

Altura das camadas

Alternância de materiais(de fácil e difícil decom-

posição)

Arejamento do material

Período para confecção

B – Características do Composto pronto:

Cor

Temperatura

Odor

Textura

5.4.4 – MICROORGANISMO EFETIVOS(E.M.)

A- Composição

Grupos

Levedura

Bactéria Látricas,

Bactérias Fotossintéticas

Actinomicetos

B – Funções do Solo

C – Armazenagem e prazo de validade

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D – Exemplo:

E.M. 4 – aplicação no solo – pulverizar

E.M. 5 – aplicação foliar

Diluição:

1:1000 – tratar canteiros e adicionar E.M.4

– pomar já instalado

– manutenção – vasos

1:100 – inicio da cultura (30 dias a 60 dias).

PARTE 2

6.0 – CALAGEM

Def.: É o processo de correção do solo.

6. 1 – ACIDEZ:

Os solos brasileiros são em sua maioria ácidos.

“Solo ácido” quer dizer terra com grande quantidade de ions de hidrogênio,

pouco cálcio. Magnésio e potássio; (às vezes) muito alumínio e manganês.

Escala de pH (potencial de hidrogênio)

< ácido > básico

< 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 >

• Calagem é o emprego de calcário com a finalidade de corrigir ou diminuir a acidez do solo

(baixar a concentração de íons de hidrogênio de alumínio e manganês; enriquecendo a

terra com Ca e Mg).

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• Quase todas as plantas cultivadas crescem e produzem melhor quando o solo é um pouco

ácido (pH perto de 6,5).

6.2 – MATERIAIS USADOS NA CALAGEM

Calcário dolomítico: (de preferência)

20 – 40% - de óxido de cálcio (CaO)

10 – 20% - de óxido de magnésio (MgO)

Além de fornecer cálcio fornece também magnésio para o solo e consequentemente para as plantas.

Além dos calcários há também outros produtos que podem ser usados com a finalidade de corrigir a

acidez dos solos.

• a cal extinta

• as cinzas

• as escórias da indústrias do ferro e do aço (40% CaO e 7% de MgO)

6.3 Aplicação do Calcário:

• Deve ser aplicado com a maior antecedência possível, para que o calcário

sofra as transformações químicas no solo e solubilize.

• Procure incorporar o calcário ao solo.

• Distribua-a bem uniformente.

OBS: para que ocorram as reações é necessários umidade.

7- Produção de plantas:

A propagação de plantas é o fenômeno através do qual uma planta dá origem a

novas plantas com a finalidade de perpetuar a espécie.

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A propagação pode ser:

7.1 – Sexual (“por sementes”):

• Plantas geneticamente diferentes,

• Cada semente dá origem a uma planta,

• Crescimento lento,

• Florescimento e frutificação mais demorado (juvenilidade),

• Raízes mais profundas e em maior número,

• Maior longevidade.

7.1.1 – Produção por via sexual:

Escolha das sementes:

• Escolha plantas com as melhores “características” (porte, forma,

sanidade, flores e frutos com características desejáveis).

• Escolha as sementes maiores e bem formadas.

Preparo da semente:

• Seque em local sombreado e ventilado (não úmido)

• Faça tratamento com fungicida.

Sementeira:

• Local apropriado para uma boa germinação (caixa ou canteiros)

Condições a observar para a sementeira:

• Deve apresentar umidade,

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• Boa drenagem,

• Arejado,

• Calor (27º C)

Mistura para sementeiras.

1: 1: 1: (terra: Esterco: Areia)

1: 1: 0 (terra: Esterco : Areia)

2: 1: 1 (terra: Esterco: Areia)

Obs.: quando não se tem informação sobre profundidade de plantio,

plante com a profundidade de duas vezes o diâmetro da semente.

Principais cuidados com a sementeira:

• Irrigação,

• Cubra com palha,

• Coloque inicialmente em local sombreado, e gradativamente permita o

aumento da luminosidade.

• Quanto as mudas estiverem com 4 a 6 folhas definitivas, faça o

transplantio.

7.2 – Assexual (utiliza estrutura vegetativa)

• È possível porque as células são Totipotentes

• Dá origem a plantas geneticamente iguais,

• O crescimento é mais rápido,

• Flores e frutificam mais cedo,

• Raízes axiais,

• Sistema radicular menos vigoroso,

• Raízes mais superficiais.

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7. 2.1 – Produção por via assexual.

• As plantas têm as mesmas características da planta mãe,

• Permite propagar plantas que não produzem sementes viáveis,

• Reduz o período juvenil,

• Sistema radicular menos vigoroso.

• Pode haver transmissão de virose.

• Menor longevidade da planta (em certos casos)

Tipos de produções assexual:

1) Estaquia:

• Corte a estaca com as dimensões adequadas (cerca de 20 cm de

comprimento e diâmetro de 1,5 cm).

• As estacas devem apresentar nós.

• Coloque no substrato para enraizar.

• Reduza a transpiração (perda de água).

• As estacas podem ser de ramos (mais utilizadas), de folha e de raiz.

• Estacas herbáceas – não é preciso tirar as folhas.

• Estacas lenhosas – tirem as folhas.

Substrato pra enraizamento:

• Terra de barranco (utilize terra mais arenosa, ou faça mistura com

areia).

• Terra de formigueiro,

• Casca de arroz calcinada,

• Areia lavada,

• Vermiculita.

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2) Mergulhia:

• Consiste em enraizar o ramo sem destacar da “planta mãe”.

• Reduz o tempo de produção da muda,

• Menor rendimento da raiz,

• Faça anelagem no ramo,

• Curve o ramo para baixo de modo a tingir o solo,

• Coloque terra no local descascado,

• Prenda com forquilha.

3) Alporquia:

• Faça anelagem maior (para não “solda”).

• Envolva com material para manter a unidade (esfagno. Mat.

orgânica).

• Cubra com saco plástico transparente,

• Amarre bem para não perder a umidade,

• Após o enraizamento, corte abaixo do local onde enraizou.

4) Divisão de touceira:

• Retire a touceira,

• Divida em várias partes, com segmento de raiz.

5) Enxertia:

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• Consiste em inserir parte de uma planta (gema ou garfo), em outra

que lhe serve de suporte, de modo que soldados os seus tecidos

possam, eles viver em comum.

8.0 – PRAGAS E DOENÇAS:

As pragas e doenças ocorrem normalmente devido a algum distúrbio na planta

ou ambiente (exemplo: nutriente, drenagem, estrutura do solo, emperatura, etc.).

8.1- Pragas:

Pulgão (Afideo)

• Inseto sugador de 1 a 2 mm branco, verde, cinza, marrom,

Azulado, ou preto.

• Formato de pêra,

• Produzem substâncias açucaradas, por isso atraem formigas,

• Partes da planta que são atacadas-brotações novas face dorsal

das folhas (que ficam encrespadas e amarelas), também aparecem

em caules macios (fáceis de sugar).

Cochonilha (coccídeo)

• Inseto sugador de 1 a 2 mm,

• Os que possuem carapaça são de coloração avermelhada, marrom

ou preta.

• Os que não têm carapaças são brancos ou rosados a maioria com

aspectos de algodão.

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• Produzem substâncias adocicadas (que atraem as formigas),

• Partes da planta que são atacadas: face dorsal e axilas das folhas.

Ácaro

• Aracnídeo sugador de até 0,5 mm,

• Forma ovolada de coloração amarela, vermelha ou branca,

• Produz teias nas folhas ou aspecto de ferrugem,

• Geralmente não são visíveis a olho nu (somente com o auxilio de

lupa simples).

Cigarrinha das frutíferas (Aethalion reticulatum)

• Inseto sugador que mede cerca de 10 mm,

• Apresenta coloração cinza com estrias vermelhas,

• Sugam grandes quantidades de seiva,

Trips

• Inseto sugador, diminuto.

• Voador de asas pretas com manchas brancas,

• Facilmente visto com auxilio de lupa simples,

• Partes que atacam: folhas e flores, onde causa amarelecimentos e

deformações

Lesma e Caracol

• Molusco mastigador,

• Deixa rastro brilhante onde passa,

• Tem hábitos noturnos,

• Durante o dia procura locais sombrios e úmidos para abrigar-se,

• Partes da planta que são atacadas: raízes, folha, brotos novos.

Produzem buracos de diversos tamanhos e formatos.

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Lagartas

• As lagartas atacam principalmente no verão e apresentam,

predileção palmeiras e jasmim manga. Para combate-las é

preciso fazer pulverização preventivas, com espalhantes

adesivo.

Cupins

• Comem as raízes das plantas e acumulam matérias orgânicas.

Formigas (cortadeiras)

• Cortam as folhas das plantas prejudicando-se por diminuir com isto

a fotossíntese.

8.2- Doenças:

As doenças aprecem nas plantas quando elas perdem, o “equilibro”.

As principais doenças apresentadas pelas plantas são:

Oídios (Fungos)

• Manchas brancas com aparência de talco,

• Ocorrem em clima quente e seco (favorável)

• São comuns em azaléias, rosas, orquídeas, begônias e

hortênsias.

• Podem Ser combatidos com fungicida à base de enxofre,

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Alternária (Fungo)

• Prefere clima quente e úmido,

• Apresenta lesões concêntricas em forma de alvo,

• É combatida com pulverização com Manzate BR, Dithane.

Ferrugem

• Apresentam-se como pequenas manchas marrom escuro nas

folhas,

• Produz um pó alaranjado na parte inferior das olhas,

• È combatida com fungicida à base de enxofre ou cobre.

8.3- Aplicação de Defensivos:

• Equipamentos.

• Cuidados,

• Forma de aplicações,

• Armazenamento de defensivos e materiais.

Parte 3

9.0- Como plantar em vasos:

9.1- Introdução:

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Há muitas plantas que além de se darem bem em ambientes de interior, são um

complemento decorativo dos mais agradáveis. São plantas especialmente

resistentes e adaptáveis ao nível de luminosidade dos ambientes fechados.

- Plantas que florescem o ano inteiro:

• Violetas africanas,

• Begônias,

• Gloxínias (nativas do Brasil) produzem flores durante alguns meses do

ano (têm período de repouso).

- Plantas de folhagens:

• Samambaias,

• Begônias-rex,

• Dracenas,

• Peperônias,

• Filodendros,

• Jibóias,

• Palmeiras,

• Chefleras (nos seus primeiros anos de vida).

9.2- Preparo da terra para vasos:

Para que as plantas se desenvolvem satisfatoriamente, necessitam de uma terra

especial. Pode-se usar a mistura “clássica” para vasos: 1:1: 1 – terra, esterco, areia

grossa lavada, de rio (não usar areia do mar).

Outras misturas – 2:1: 1 (terra, esterco, areia).

1:2 (terra, esterco).

Obs. - Não usar estas misturas para cactus, samambaias e orquídeas.

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9.4- Tipos de Vasos:

Vasos de barro.

Indicados para praticamente todas as plantas. Apresentam porosidade e evaporam

água diminuindo o risco de apodrecimento das raízes. Requer, regas com maior

freqüência. Antes do plantio, deve-se deixá-los imersos em água por uma noite.

Deixar os vasos secarem o suficiente para que a terra não grude em suas paredes

no plantio.

Vasos de cimento amianto.

Existem de diversos formatos e tamanhos. Apresentam paredes menos porosas.

Exigem rega com menor freqüência.

Vasos de fibra de vidro

São leves e duráveis. Não foram camadas verdes de algas e sais fertilizantes, que

costumam aparecer externamente nos vasos de barro.

Vasos de xaxim

São indicados para vegetais que necessitam de umidade constante. Retêm

umidade em suas fibras. Antes de plantio devem ser mergulhados em água por

dois dias.

Vasos de metal e madeira

Deterioram em contato direto com a terra. Podem ser usados como cachepôs.

Vasos de cimento.

Têm utilização como os vasos de barro. Pode-se usar liquibrilho para

impermeabilizá-los evitando a formação de algas.

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