Manejo de Sementes de Espécies Florestais - EMBRAPA

download Manejo de Sementes de Espécies Florestais - EMBRAPA

of 71

Transcript of Manejo de Sementes de Espécies Florestais - EMBRAPA

  • Documentos 58

    Joo Antonio Pereira FowlerEmerson Gonalves Martins

    Manejo de Sementes deEspcies Florestais

    Colombo, PR2001

    ISSN 1517-536X

    Novembro, 2001Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaCentro Nacional de Pesquisa de FlorestasMinistrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

  • Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Embrapa FlorestasEstrada da Ribeira km 111 - CP 31983411-000 - Colombo, PR - BrasilFone: (41) 666-1313Fax: (41) 666-1276Home page: www.cnpf.embrapa.brE-mail (sac): [email protected]

    Comit de Publicaes da Unidade

    Presidente: Moacir Jos Sales MedradoSecretrio-Executivo: Guiomar Moreira BraguiniaMembros: Antnio Carlos de S. Medeiros, Edilson B. de Oliveira,Erich G. Schaitza, Honorino R. Rodigheri, Jarbas Y.Shimizu, JosAlfredo Sturion, Patricia O. de Mattos, Srgio Ahrens, Susete doRocio C. Penteado.

    Supervisor editorial: Moacir Jos Sales MedradoRevisor de texto: Elly Claire Jansson LopesNormalizao bibliogrfica: Lidia WoronkoffEditorao eletrnica: Cleide Fernandes de Oliveira

    1a edio1a impresso (ano): 2001 - Tiragem 500 exemplares

    Todos os direitos reservados.A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou emparte, constitui violao dos direitos autorais (Lei no 9.610).

    Fowler, Joo Antonio Pereira Manejo de sementes de espcies florestais / Joo

    Antonio Pereira Fowler, Emerson Gonalves Martins.-Colombo : Embrapa Florestas, 2001. 76 p. (Embrapa Florestas. Documentos, 58). ISSN 1517-536X

    1. Semente florestal manejo. I. Martins, EmersonGonalves. II. Ttulo. III. Srie.

    ' Embrapa, 2001

  • Joo Antonio Pereira FowlerEngenheiro-agrnomo, Mestre, Tcnico de [email protected]

    Emerson Gonalves MartinsEngenheiro-agrnomo, doutor, Pesquisador da [email protected]

    Autores

  • Apresentao

    A publicao Manejo de Sementes de Espcies Florestais visa oferecer sociedade brasileira contribuio para que seja alcanada a misso de viabilizarsolues tecnolgicas para o uso mltiplo e a conservao dos recursosflorestais para o desenvolvimento do sustentvel por meio da gerao,adaptao e transferncia de conhecimentos cientficos e tecnolgicos embenefcio aos diversos segmentos de seus usurios.

    O documento indito por reunir numa s publicao informaes em lnguaportuguesa sobre coleta, beneficiamento e armazenamento de sementesflorestais nativas e exticas, alm de abordar em captulo especfico, aspectosassociadas dormncia.

    Com esta iniciativa, a Embrapa Florestas oferece mais uma importantecontribuio requerida pelo ambiente externo, constitudo principalmente deprodutores, estudantes e engenheiros, materializando mais uma de suasinmeras contribuies tcnico-cientficas, democratizando a utilizao dasinformaes que tm possibilitado oferecer subsdios tcnicos de apoio aos quefazem da atividade florestal e ambiental um complexo de real importncia paraa nao.

    Vitor Afonso HoeflichChefe GeralEmbrapa Florestas

  • Sumrio

    Coleta de Semnetes .................................................... 9Introduo ............................................................................... 9Planejamento da Coleta ............................................................. 9Execuo da Coleta ................................................................ 11

    Beneficamento de Sementes ....................................... 13Introduo ............................................................................. 13Beneficiamento....................................................................... 13Etapas do Beneficiamento ........................................................ 14

    Controle de Qualidade de Sementes ............................. 17Introduo ............................................................................. 17Amostragem .......................................................................... 18Anlise de Pureza ................................................................... 19Peso de Sementes .................................................................. 20Anlise de Germinao ............................................................ 20Testes Indiretos de Viablidade .................................................. 22Determinao do grau de umidade ............................................ 23Teste de Autenticidade ............................................................ 24

    Armazenamento de Sementes ..................................... 25Introduo ............................................................................. 25Longevidade e Deteriorao ..................................................... 25Embalagem ............................................................................ 26Recomendaes para Armazenamento ....................................... 27

  • Dormncia de Sementes............................................. 42Introduo ............................................................................. 42Tipos de Sementes ................................................................. 42Superao da Dormncia ......................................................... 43Superao da Dormncia Embrionria ........................................ 44

    Literatura Consultada ................................................. 57

  • Coleta de Sementes

    Joo Antonio Pereira FowlerEmerson Gonalves Martins

    Introduo

    Os plantios com finalidades de recuperao de ecossistemas degradados,recomposio de matas ciliares e reposio da reserva legal refletem apreocupao com as questes ambientais decorrente da devastao dasflorestas. Alm das questes ambientais existe a demanda por plantios com afinalidade de produo de madeira para os mais variados usos.

    Entretanto, os programas de recomposio florestal com espcies nativas,principalmente, esbarram na falta de sementes. Adicionalmente, para muitasdelas no h tecnologia para germin-las e conserv-las.

    O objetivo principal deste manual disponibilizar tecnologia para o manejo desementes de espcies florestais arbreas, para reflorestamentos com finsambientais e para produo de madeira.

    Planejamento da Coleta

    As espcies arbreas florestais apresentam seus frutos maduros por perodoscurtos de tempo, aps o que eles caem no cho ou, se forem deiscentes,liberam suas sementes. Tais particularidades exigem do coletor de sementesaes rpidas, objetivando a obteno da maior quantidade possvel desementes com qualidades desejveis neste espao de tempo curto. Quando a

  • 10 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    coleta de sementes for de espcies nativas em florestas naturais, a exignciade um planejamento cuidadoso imprescindvel para que se tenha sucesso.

    As quantidades de semente so definidas, levando-se em conta o nmero demudas por rea, as perdas decorrentes de repicagem no viveiro, a taxa demortalidade das mudas a campo e do nmero de mudas produzidas por quilo desementes. Vrias espcies florestais, especialmente as nativas, produzemintensamente em um ano e modestamente em outro, sendo definido talcomportamento como ciclicidade de produo. O acompanhamento dafenologia das rvores-matrizes selecionadas para coleta das sementes importante para o planejamento adequado da coleta. A observao doflorescimento, as coletas peridicas de frutos desde sua formao, a incidnciade pragas, alm das condies de acesso s rvores-matrizes so informaesnecessrias para estimar corretamente a produo de sementes da espcie. Asinformaes obtidas atravs do acompanhamento das rvores-matrizesfornecem os indicativos do andamento da maturao, havendo, contudo,mtodos mais precisos para se determinar o ponto exato de se iniciar a coleta.

    Mtodos para determinar o ponto de maturao dosfrutos

    Para iniciar a coleta das sementes importante conhecer o estdio dematurao dos frutos, que executado atravs dos seguintes procedimentos:

    w determinao do peso de matria seca, para identificar o ponto demximo vigor e germinao;

    w Determinao do teor de lipdios, protenas e nitrognio, que so mxi-mos na maturao;

    w Exame morfolgico das estruturas internas da semente;w Avaliao do grau de umidade dos frutos que decrescem da antese at a

    maturao;w Examine dos frutos atravs do corte para constatar se o embrio est no

    estdio de massa;w Acompanhamento da mudana de cor dos frutos.

  • 11Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Execuo da Coleta

    A coleta visando obter grandes quantidades de sementes, num curto prazo e abaixo custo deve seguir as recomendaes abaixo:

    w coletar sementes unicamente de rvores sadias e vigorosas;

    w evitar a coleta de sementes de rvores decrepitas, cujas sementesapresentam baixa qualidade fisiolgica;

    w evitar a coleta de sementes de rvores isoladas;

    w evitar coleta de sementes de populaes com grande quantidade dervores mal formadas ou doentes.

    A coleta visando obter sementes para trabalhos de pesquisa deve seguir asrecomendaes abaixo:

    w coletar sementes de rvores dominantes;

    w coletar sementes de, no mnimo, de dez rvores, preferivelmente de 25 a50;

    w evitar a coleta de sementes de rvores muito prximas, visando reduzir ograu de endogamia;

    w marcar as rvores-matrizes selecionadas, com croquis ou com o auxiliodo G.P.S.;

    w coletar quantidades de sementes equivalentes por rvore da mesmaespcie.

    Mtodos de coleta de sementes

    A coleta no solo aconselhada para frutos grandes que, no so disseminadospelo vento e que caem no solo, ou no caso de sementes grandes que sofacilmente catadas do cho, devendo ser iniciada to logo se note que a quedase tornou abundante, podendo-se apress-la sacudindo-se o tronco ou batendo-se nos galhos. Para maior facilidade de coleta, podem ser utilizadas lonas,encerados de polietileno, peneiras, caixas ou a limpeza ao redor da rvore-matriz para facilitar a visualizao dos frutos ou sementes. Podem ser colhidos

  • 12 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    por este mtodo, frutos de ararib, jatobs, pau-ferro, pinheiro-brasileiro enogueira.

    A coleta na rvore preferida quando os frutos so muito pequenos ou muitoleves, e facilmente carregados pelo vento, como da tipuana, eucaliptos, jacatiro,acer, e, quando so frutos deiscentes com sementes muito pequenas e/ou muitoleves que se abrem quando ainda esto na rvore, e se perderiam no cho ouseriam levadas pelo vento, como os da casuarina, ciprestes, jequitibs e perobas.

    A coleta direta sempre mais trabalhosa e exige operrios especializados. Ocoletor deve escalar as rvores e alcanar os frutos, que so geralmenteproduzidos em maior abundncia no topo e na ponta dos galhos laterais. Aescalada comumente feita com o auxilio de cordas, cintures de segurana eesporas apropriadas. Cordis com chumbos podem ser empregados para oarremesso de cordas com estilingue.

    Para escalar as rvores so tambm usadas escadas de corda, de alumnio eequipamentos para alpinismo. As escadas comuns so de pouca utilidade poisno alcanam grandes alturas; j as crescentes, usadas pelos bombeiros, tmmaior utilidade e alcanam maiores alturas. Elas so construdas de metal levecom seces independentes de aproximadamente 3 m de altura cada uma,podendo atingir at 25 metros.

    O uso adequado dos equipamentos e os cuidados com a segurana dosescaladores, alm do bom senso, so fatores importantes que devem serconsiderados por ocasio da coleta.

    A equipe de coleta composta de escalador, tcnico florestal e dois auxiliares.Para o transporte do pessoal, equipamentos e das sementes, recomenda-seutilizar uma pick-up 4x4, pela necessidade de trafegar em locais de fcil acesso.

    Os equipamentos e materiais utilizados pela equipe de coleta so: capacete,conjunto de esporas e coturno, cinturo, escada de aluminio ou corda eequipamento de alpinismo, motoserra, serras manuais, podes e tesouras depoda, foices, faces, enxadas e lima chata, sacos plsticos (diversos tamanhos),sacos de aniagem, lonas plsticas, etiquetas de papelo e de alumnio, barbante,fita plstica amarela para a marcao de matrizes e kit pronto socorro.

  • Beneficamento deSementes

    Introduo

    O beneficiamento das sementes abrange todas as atividades a que a sementeest submetida, desde a coleta at a embalagem, visando melhorar a qualidadefsica das sementes.

    O processo de beneficiamento de sementes florestais pode ser consideradorudimentar, pois apenas a impureza eliminada. Para algumas espciesflorestais, o beneficiamento iniciado com a secagem ou extrao dassementes, sendo completado pelo uso de peneiras, gua corrente, etc. Osexemplos mais comuns so a extrao de sementes de eucaliptos atravs dasecagem ao sol, a extrao das sementes de erva-mate atravs da maceraodos frutos, utilizando peneiras e gua corrente, e a extrao de sementes dePinus atravs da secagem de seus cones.

    Assim, o beneficiamento de sementes florestais consiste de todas as operaesde preparo das sementes ps-colheita, como manipulao, debulha,descascamento, despolpa, secagem, limpeza, classificao, tratamento eembalagem.

    Beneficiamento

    Quando falamos de sementes florestais, as fases de beneficiamento comeam aser definidas na coleta, o que vai interferir na escolha dos equipamentos a

  • 14 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    serem utilizados no beneficiamento. Um segundo ponto refere-se como omaterial chega na Unidade, se em cones, frutos ou mesmo na forma desemente. A seqncia da esquerda para direita, das etapas de beneficiamentode sementes florestais apresentada abaixo:

    RECEPO EXTRAO SECAGEM CLASSIFICAO ARMAZENAMENTOFIGURA 1. Fluxograma bsico das etapas de beneficiamento de sementes florestais.

    Etapas do Beneficiamento

    As operaes de beneficiamento IFigura 1) de sementes florestais podem serdivididas em etapas que seguem uma seqncia definida, a qual estdiretamente ligada ao tipo de semente ou fruto que est chegando na Unidade.

    RecepoAs sementes ou frutos chegam Unidade de Beneficiamento de SementesFlorestais - UBSF embaladas em sacarias, caixas ou mesmo a granel. Nestemomento, o material cadastrado, recebendo um nmero de lote. Todos osdados possveis de identificao devem ser anotados, como: espcie, origem,procedncia e grau de umidade da semente.

    ExtraoOs frutos muitas vezes necessitam de secagem, trilha ou mesmo macerao,para que a semente seja extrada. Quando na forma de cones, normalmenteuma secagem resolve, sendo as sementes liberadas facilmente, como o casodo Pinus. Em outros casos, a extrao da semente necessita de equipamentoscomo a trilhadeira, por exemplo a bracatinga e outras espcies de Mimosa. Amacerao, processo dispendioso, utiliza uma peneira na qual o fruto esmagado e a semente removida em gua corrente, como o caso da erva-mate.

    LimpezaEfetuada a extrao e pr-limpeza do material, o lote de sementes vai passarpela primeira fase de melhoramento da qualidade, conhecida por limpeza bsicaou simplesmente limpeza. Este trabalho normalmente efetuado por umequipamento chamado mquina de ar e peneira, a qual utiliza como base deseparao, o tamanho das sementes (largura, espessura e comprimento),

  • 15Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    combinado com a ventilao.

    SecagemA secagem processo mais delicado dentro de uma unidade de beneficiamentode sementes e consta de duas etapas: transferncia da umidade da superfciepara o ar que circunda a semente e; deslocamento da umidade do interior dasemente para sua superfcie. Para a maioria das sementes, quando o teor deumidade est acima de 18%, a temperatura de secagem deve ser de 32C e,quando o teor de umidade da semente est abaixo de 10%, a temperaturamxima de secagem deve ser de 43C. A secagem pode ser natural,caracterizada pela utilizao do sol como fonte de calor, ou pela permannciado produto num ambiente relativamente seco, permitindo ceder ao ar parte dagua em excesso. Normalmente este processo efetuado em terreiros, onde assementes so esparramadas em uma camada relativamente fina e somovimentadas para facilitar a aerao e a remoo da gua para o ar. A secagemartificial consiste normalmente da utilizao de equipamento para produzir calore o ar aquecido forado atravs da massa de semente a ser seca.

    ClassificaoQuando todas as impurezas possveis forem removidas, o lote estar emcondies de ser classificado. Essa classificao pode ser feita atravs demquinas que separam materiais diferentes entre si. O tamanho da semente,peso especfico, forma, textura do tegumento, cor, afinidade a lquidos econdutividade so consideradas as principais bases de separao e as maisimportantes so a forma, o peso especfico e o tamanho.

    Base de separao e equipamentos

    Tamanho uma das caractersticas de diferenciao mais comuns entresementes e impurezas que utilizada na limpeza e classificao. A mquina dear e peneira o principal equipamento que utiliza o tamanho da semente comobase de separao. As mquinas de ar e peneiras efetuam a separao deimpurezas das sementes, com base nas diferenas de tamanho e peso,empregando trs meios de separao: aspirao (o material leve removido damassa das sementes) desfolhao (as sementes boas passam atravs dosorifcios da peneira, porm o material maior eliminado pela bica lateral desada) peneirao (a semente desliza sobre os orifcios da peneira, enquanto aspartculas menores so eliminadas).

  • 16 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Formato

    Pelo formato da semente, elas podem ser separadas de acordo com suacapacidade de rolar em uma superfcie inclinada. Sementes redondas rolam commaior velocidade que sementes ovaladas ou chatas. O equipamento chamadode espiral utilizado para este tipo de processamento. a mquina maissimples de uma unidade e consiste basicamente de uma ou mais lminas demetal, em espiral ao redor de um eixo central vertical.

    Peso EspecficoMuitas vezes o material inerte semelhante semente em tamanho e forma,inviabilizando uma separao eficiente por meio de mquinas de ar e peneira,separador espiral ou outras. Sementes imaturas, atacadas por insetos, malformadas ou at deterioradas, geralmente semelhantes s sementes, podem serseparadas atravs do peso especfico. Para separar o material indesejvel dassementes utiliza-se o equipamento denominado mesa de gravidade. A mesa degravidade efetua a separao em duas etapas. Na primeira, as sementes soestratificadas no sentido vertical, onde as mais leves atingem camadas maisaltas, enquanto que as mais pesadas ficam mais prximas superfcie da mesa.Esta separao ocorre devido ao fluxo de ar. Na segunda etapa, as camadas desementes mais pesadas ocupam as regies mais altas da mesa e as camadasmais leves tendem a descer para a parte mais baixa. Finalmente, devido aomovimento oscilatrio da mesa, inclinao lateral e longitudinal e o fluxo de ar,o material separado coletado na borda de descarga da mquina.

  • Controle de Qualidadede Sementes

    Introduo

    O controle de qualidade de sementes florestais em laboratrio realizadoatravs de anlises, cujo objetivo principal determinar o valor das sementesde um lote aps sua extrao e beneficiamento, antes de serem remetidas aoviveiro ou para armazenamento. Dentre as anlises usuais, a determinao doteor de umidade essencial para o armazenamento de muitas espcies. Ostestes de germinao ou viabilidade devem ser repetidos ao final de um perodode armazenamento, se este for de alguns meses e, no caso da conservao dosrecursos genticos, em intervalos de tempos regulares. O sucesso no viveiro enos plantios florestais depende da qualidade das sementes, uma vez que onmero de sementes germinadas determinar o total de mudas a ser produzidascom um quilo de sementes do lote analisado. Na prtica, os valores degerminao de sementes variam significativamente de ano para ano e de lotepara lote. A padronizao das anlises feita pela adoo das RegrasInternacionais para Anlise de Sementes, formulada pela Internacional SeedTesting Association (ISTA). Entretanto, a omisso de uma srie de espciesnativas nas regras limita seu uso. As principais anlises requeridas so: pureza,autenticidade, peso de 1000 sementes, germinao e grau de umidade. O pr-requisito para todos estes testes est em uma correta amostragem, conforme detalhado nas Regras de Anlise de Sementes.

  • 18 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Amostragem

    A amostra para anlise de sementes deve ser representativa do lote, pois osresultados refletiro a qualidade do lote por ela representada.

    Obteno da amostra compostaSe um lote de sementes pequeno, constitudo de alguns quilos, fcilmelhorar sua homogeneidade, atravs da mistura total antes da tomada daamostra. Porm, em se tratando de volume maior, a mistura total impraticvel. Neste caso, vrias amostras do lote so tomadas ehomogeneizadas, para formar a amostra composta para anlise.

    Reduo do tamanho da amostraPara execuo das anlises no laboratrio, necessrio obter-se a amostra detrabalho, atravs de divises sucessivas da amostra composta, visandohomogeneiz-la para que seja representativa do lote objeto da anlise. Osprincipais mtodos de reduo do tamanho das amostras so:

    Mtodo das divises sucessivasA amostra colocada em uma superfcie limpa e dividida em quatro partesiguais, com a ajuda de uma esptula. Aps a diviso, duas partes opostas sodescartadas. O processo repetido at que se obtenha o peso desejado quecorresponder amostra de trabalho.

    Mtodo do recipiente ao acasoColocam-se 6 recipientes iguais ordenados lado a lado, que so preenchidoscom sementes da amostra composta. Em seguida, toma-se um ou maisrecipientes ao acaso at atingir o peso da amostra de trabalho.

    Mtodo mecnicoVrios equipamentos so produzidos para a diviso de amostras. A ISTA,recomenda que seja usado o amostrador tipo Boerner.

    Peso da AmostraO peso da amostra de trabalho depende do tamanho da semente da espcie. Asregras de anlise de sementes determinam que a amostra do trabalho deveconter no mnimo de 2.500 sementes para todas as espcies, exceto paraaquelas com tamanho grande, que devem ter no mnimo 500 sementes. Estas

  • 19Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    quantidades so suficientes para o teste de pureza, autenticidade, peso dasemente e germinao.

    Anlise de Pureza

    As amostras de sementes de rvores podem conter impurezas, como sementesde outras espcies, partes de vegetais, pedaos de folhas e outros materiais. Oobjetivo da anlise de pureza determinar a composio por peso da amostra,no momento que analisada. A anlise de pureza deve ser a primeira a serrealizada, em funo de que as subseqentes so feitas com as sementespuras.

    Componentes da anlise de purezaSemente pura: sementes pertencentes espcie em anlise especificada naamostra, incluindo-se sementes imaturas e germinadas, de tamanho menor efragmentos de sementes maiores que a metade do tamanho original, sendo damesma espcie das analisadas;

    Outras sementes: semente de outras espcies;

    Material inerte: pedaos danificados de sementes menores do que a metade, nocaso de conferas, e com a membrana inteiramente removida no caso deleguminosas e conferas;

    Outros materiais: fragmentos de folhas, galhos, pedras, solo. Aps obtidas asfraes acima, calcula-se a porcentagem de sementes puras atravs da frmula:

    Peso da semente pura

    Peso total da amostra originalX 100%Pureza % =

  • 20 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Peso de Sementes

    Esta anlise executada sobre a frao sementes puras, sendo normalmenteexpressa como peso de 1.000 sementes em gramas ou quilos. O teste realizado atravs da contagem de 8 repeties de cem sementes cada, confor-me recomendao da ISTA, separadas atravs da tbua de contagens, contado-res eletrnicos ou contagem manual. O peso de mil sementes puras pode serconvertido atravs das expresses a seguir:

    Nmero de sementes por quilo =1.000 x 1.000

    Peso em gramas de 1.000 sementes

    Anlise de Germinao

    A finalidade principal da anlise de germinao em laboratrio estimar onmero mximo de sementes que germinam sob timas condies detemperatura, substrato, umidade e aerao. A germinao definida como aemergncia e o desenvolvimento do embrio da semente com suas estruturasessenciais, indicando a capacidade de produzir uma plntula normal emcondies favorveis. Os resultados deste teste so expressos em porcentagemde sementes germinadas. O teste de germinao feito com a poro desementes puras. As sementes so espaadas uniformemente no substrato, em4 repeties de 100 sementes. As excees so para espcies com sementesmuito pequenas, onde impossvel a separao entre elas e o material inerte,como ocorre com algumas espcies de eucalipto e jacatiro. Nestes casos, osresultados so expressos pelo nmero de plntulas obtidas por quilo desementes com o material inerte.

    1000Nmero de sementes/grama =

    Peso em gramas de 1.000 sementes

  • 21Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Condies ambientaisAs condies ambientais incluem umidade, temperatura, aerao e luz, no spara a germinao como tambm para o desenvolvimento das plntulas at oestdio onde se possa interpretar se so normais ou anormais.

    SubstratosOs substratos mais usados para o teste de germinao so o papel toalha,papel mata-borro, areia e vermiculita, por serem atxicos, livres de fungos,porosos para adequada aerao e reteno da umidade. O solo raramenteusado como substrato em laboratrio, por possuir propriedades fsicas,qumicas e biolgicas variveis.

    UmidadeO grau de umidade do substrato em testes de germinao tem sido uma dasmaiores causas de variao dos resultados das pesquisas. As regras paraanlise de sementes indicam para substrato areia, saturao de 50%-60% desua capacidade de reteno de gua; para papel, uma quantidade de gua noespecificada, mas que permita a aerao das sementes.

    TemperaturaA temperatura um outro fator crtico na germinao de sementes emlaboratrio. As temperaturas entre 20C e 30C so as mais recomendadaspara os testes de germinao com sementes florestais. Quando so requeridastemperaturas alternadas, usam-se baixas por 16 horas e altas por 8 horas.

    LuzA luz requerida para muitas sementes de espcies florestais germinarem.Luzfluorescente prefervel luz do dia pela facilidade de padronizao e pelabaixa emisso de calor, com intensidade luminosa entre 750-1250 lux.

    Controle de fungosA esterilizao dos equipamentos de laboratrio e a desinfeco dosgerminadores e utenslios podem ser feitas com fungicida de largo espectro, naconcentrao de 0,8 g./l de gua.

    AvaliaoUma semente considerada germinada aps a emergncia e desenvolvimentodo embrio e daquelas estruturas essenciais para produzir uma plntula normal.

  • 22 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Plntulas anormais no so includas na contagem de germinao porque elasraramente sobrevivem. As regras para anlise de sementes reconhecem comoanormais: plntulas danificadas, deformadas, apodrecidas e as com o hipoctilomal desenvolvido.

    Testes Indiretos de Viablidade

    Os objetivos destes testes so os de determinar rapidamente a viabilidade desementes de espcies que normalmente germinam vagarosamente ou queapresentam dormncia quando submetidas aos mtodos normais degerminao, bem como determinar a viabilidade de amostras que, ao final doteste de germinao, apresentam altas porcentagens de sementes nogerminadas, ainda que vivas. Somente dois mtodos so aceitos pela ISTAcomo oficiais para algumas espcies de sementes, que so o teste do tetrazlioe o teste do embrio exposto.

    Teste do tetrazlioEste teste bioqumico para sementes foi desenvolvido na Alemanha em 1942por G. Lakon. Neste, as clulas vivas so coloridas de vermelho pela reduo dasoluo incolor do sal de tetrazlio para formazan, substncia colorida einsolvel. O teste consiste em embeber em gua as sementes por 20 horas,aps cortar e colocar o embrio em contato com a soluo aquosa de tetrazlioa 1% em local escuro por 48 horas.

    Teste do embrio expostoNeste teste, as sementes so embebidas em gua por 1 a 4 dias; em seguida,os embries so extrados e postos num filtro de papel mido e colocados luz,na temperatura constante de 20C. A condio de cada embrio examinadadetalhadamente, at um perodo mximo de 14 dias, quando pode-se observara diferenciao entre embries viveis e no viveis. O sucesso do teste requerconsidervel habilidade e experincia do analista, sendo que a ISTA restringe-osomente para algumas espcies.

    Teste radiogrficoO raio-x permite detectar sementes vazias, com danos mecnicos, malformadas. O procedimento consiste em tratar as sementes com o contraste

  • 23Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    BaCl2, onde os tecidos vivos dificultam a entrada dos raios devido sua semi-permeabilidade e os tecidos mortos tornam-se impregnados. Os tecidosimpregnados absorvem raio-x mais intensamente do que os no impregnados, eestes aparecem mais claros no filme. O contraste permite que os tecidosmortos na semente sejam localizados, possibilitando estimar-se a viabilidadedas sementes.

    Teste do perxido de hidrognioO perxido de hidrognio (H2O2) tem efeito estimulador da germinao dassementes, sendo usado em conferas nos Estados Unidos. As sementes soembebidas durante a noite em H2O2 a 1%. Na membrana da semente abre-seento uma fenda e expe-se a extremidade da radcula e as sementes sopostas novamente na soluo de H2O2, no escuro, em temperaturas alternadas20C e 30C. A avaliao final ser feita aps 7-8 dias. Se a radcula crescer5mm ou mais denomina-se evidente e vivel. Se o comprimento da radculafor entre 0-5mm considerada fraca e invivel.

    Determinao do grau de umidade

    A importncia do grau de umidade das sementes sobre sua longevidade noarmazenamento torna o desenvolvimento de metodologias para suadeterminao de suma importncia. A ISTA prescreve trs procedimentos paradeterminar a umidade: secar em estufa por 17 horas a 103C; secar em estufapor 1 a 4 horas a 130C e atravs da distilao de tolueno.

    O mtodo de secagem em numero 1 utilizado para sementes florestais, sendoque a anlise deve ser feita em duas amostras de 5 gramas cada, obtidas daamostra de trabalho, incluindo as impurezas. A amostra posta em lata demetal, pesada e levada estufa por 17 horas, a 103C. Aps este perodo, asemente colocada em um dessecador por 30 a 45 minutos para esfriar, esendo ento repesada. Tendo-se os dados de peso mido e peso seco, procede-se ao clculo do teor de umidade atravs da frmula:

    Peso mido(g) - Peso seco(g)

    Grau de umidade = x 100

    Peso mido(g)

  • 24 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Teste de Autenticidade

    Existem vrios mtodos para determinar a autenticidade das sementes de umaespcie:

    identificao positiva das rvores prognies e sua certificao,preferentemente com base em amostra de herbrio;

    identificao das sementes pelo uso de chave analtica ou porcomparao com uma coleo de referncia;

    identificao das plntulas.

  • IntroduoO armazenamento de sementes ocorre porque existe um perodo entre a coletae o plantio, em que existe a necessidade de se manter sua qualidade fisiolgica,pela minimizao da velocidade de deteriorao. Mesmo sob as melhorescondies, a qualidade da semente pode apenas ser mantida. A velocidade dastransformaes degenerativas depende das condies s quais a semente submetida no campo, durante a coleta, secagem, beneficiamento earmazenamento. O objetivo mais importante a ser atingido no armazenamentode um lote de sementes preservar sua germinao e vigor. A durao doperodo de armazenamento depende de planejamento do uso futuro das semen-tes. Entende-se como perodo curto seis meses, mdio at cinco anos e comoperodo longo mais de cinco anos.

    Longevidade e DeterioraoA longevidade definida como o intervalo de tempo durante o qual a sementese mantm vivel, variando entre as espcies, e sendo fortemente alteradapelas condies ambientais. As sementes so classificadas em microbiticas,mesobiticas e macrobiticas, que so sementes com longevidade de at 3anos, de at 15 anos e superior a 15 anos. Respectivamente esta classificaopressupe sementes recm colhidas e armazenadas sob condies apropriadas.As boas condies de armazenamento nem sempre so as mesmas paradiferentes espcies. Em funo disso, reconhecem-se trs classes de sementes:

    Armazenamento deSementes

  • 26 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    ortodoxas: sementes que podem ser secas a teores de umidade abaixo de 5%(base seca) e armazenadas com sucesso a baixas temperaturas por longosperodos, tendo-se como exemplos as sementes da maioria dos frutos secosdeiscentes e indeiscentes, tais como as da bracatinga, acacia melanoxylon,grevilha; recalcitrantes: as sementes que no sobrevivem quando seu teor deumidade reduzido a valores baixos, variando segundo a espcie, entre 20% e50%, no sendo possvel armazen-las por perodos alm de 2 a 3 meses, taisas de pinheiro-do paran, pessegueiro-bravo e canjarana; intermedirias: assementes que podem ser secas a teores de umidade moderados, entre 10% e15%, sem perder a viabilidade, mas que secagens alm destes limites causamdanos, tais como as de uva-do-japo e angico-gurucaia. As caractersticasgenticas contribuem para a longevidade das sementes, contudo condiesvariveis de ambiente durante o desenvolvimento das sementes, na coleta,manejo e no armazenamento, interferem nas caractersticas genticas de cadaespcie. A longevidade das sementes de algumas espcies so conferidas pelassuas caractersticas genticas, como no caso dos gneros Cassia, Albizia,Leucaena, que possuem determinantes genticos especficos relacionados coma resistncia de seu tegumento gua e trocas gasosas. O processo dedeteriorao a soma de todas as alteraes fsicas, fisiolgicas, qumicas ebioqumicas que ocorrem nas sementes, conduzindo-as perda total daviabilidade. Os fatores causadores da deteriorao nas sementes so o excessode chuva, de calor ou de frio durante o desenvolvimento da semente; manejoinadequado durante a coleta, secagem e beneficiamento; condiesdesfavorveis de armazenamento; os ataques de pragas e doenas, alm dascaractersticas genticas prprias a cada espcie.

    EmbalagemExistem trs tipos de embalagens para acondicionar sementes, classificadas deacordo com as trocas de vapor dgua com o ambiente. A embalagempermevel que permite trocas de umidade entre as sementes e o ar exterior,utilizada para armazenamento por perodo curto de tempo, normalmente entre acoleta e o plantio subseqente. Uma caracterstica importante deste tipo deembalagem que o teor de umidade das sementes varia de acordo com aumidade relativa do ar ambiente. Cita-se, como exemplo, papel, algodo e juta.A embalagem semi-permevel no impede completamente as variaes deumidade entre as sementes e o ambiente. O acondicionamento neste tipo deembalagem necessita que o teor de umidade da semente seja 3% inferiorquele recomendado para as sementes acondicionadas em embalagem

  • 27Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Abies spp.

    abeto

    Cmara frigorfica (- 6 a -10C) e sementes commenos de 10% de umidade em embalagempolietileno hermtica, por at 24 meses.

    Acacia spp.

    accias verdadeirasCmara seca em embalagem permevel, porvrios anos.

    Acer spp.

    acerCmara fria (4 a 5C) em embalagemsemipermevel lacrada, por at 18 meses.

    Aesculus spp.

    castanha-da-ndiaCmara frigorfica ( 0C a -1C ) em embalagemsemipermevel lacrada, por at 6 meses.

    Ailanthus altissimaailanto

    Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Albizia haslerii

    farinha-secaCmara fria em embalagem de polietileno por, 12meses.

    Alnus spp.

    alnus

    Cmara fria (2 a 4C), em embalagem lacrada,por at 3 anos (sementes com 5 a 7% deumidade).

    Amelanchier spp. Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Amigdalus communis

    almendroCmara seca em embalagem polietilenohermtica, por at 6 meses.

    Recomendaes para Armazenamento

  • 28 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Amorpha spp.

    falso ndigoSala de laboratrio em embalagem papel kraft, porat 5 anos.

    Anadenantheramacrocarpa

    angicoCmara fria em embalagem de pano, por 6 meses.

    Anthocephalus cadamba

    cadambaCmara (20C e 60% U.R.) em embalagem defibra de madeira, por 12 meses.

    Apuleia leiocarpa

    grpiaCmara seca em embalagem de papel kraft, por 19meses.

    Araucaria angustifolia

    pinheiro-do-paran

    Sementes com umidade de 43% em cmara fria(4C+1C/ UR 89% + 1%) em embalagem depolietileno selada, por 12 meses.

    Araucaria cunninghamii

    cuningamiaCmara fria (1,7C e -3,9C) em embalagempolietileno, por 17 meses.

    Araucaria hunsteiniiCmara fria (3,5C) e sementes com 37% deumidade embalagem dupla de polietileno (25microns de espessura), por 6 meses.

    Araucaria klinkii Cmara fria (3C e 70% U.R.) em embalagempolietileno hermtica, por at 18 meses.

    Araucaria bidwillii Cmara fria ( 7C e 70% U.R.) em embalagempolietileno, por at 12 meses.

    Araucaria excelsa Cmara fria (7C e 60-70% U.R.) em embalagempolietileno, por at 12 meses.

    Arbutus spp. Cmara fria (2-4C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Artocarpus heterophilla

    jacaSala de laboratrio e cmara fria (6 a 10C e U.R90%) em embalagem permevel, por at 100 dias.

    Aspidosperma ramiflorum

    matiambuCmara fria (2 a 3oC e U.R. 90%), em embalagemde polietileno, por 8 meses.

    Astronium fraxinifoliumgonaleiro

    Sala de laboratrio ou cmara refrigerada (20,8Ce U.R.72,7%) em embalagem papel, polietileno ouvidro, por 6 meses.

  • 29Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Azadirachta indicanim

    Sala climatizada (22C e U.R. 76%), refrigerador(3C) e freezer (- 20C) em embalagem depolietileno selada, sementes com 7,1% deumidade, por 6 meses.

    Balfourodendronriedelianumpau-marfim

    Cmara fria em embalagem de polietileno, por 12meses.

    Basiloxylon brasiliensispau-rei

    Sala de laboratrio ou cmara fria (6 a 10oC e U.R.90%), em embalagem permevel, por at 400dias.

    Berberis spp.agracejo

    Cmara fria (0 - 1C) em embalagem polietilenohermtica, por at 6 meses.

    Betula spp.abedul

    Cmara fria (2C-4C) em embalagem impermevellacrada e sementes com 3-6% de umidade, porat 4 anos.

    Bixa orellanaurucum

    Condies de sala de laboratrio,em embalagemde papel kraft, por 12 meses.

    Bowdichia virgilioidessucupira

    Sala de laboratrio ou Cmara fria-seca (11oC eU.R. 26%) em embalagem de pano ou papel kraft,por 360 dias.

    Cabralea glaberrimacanjarana

    Cmara fria ,em embalagem de vidro hermtica,por 45 dias.

    Caesalpinia ferreapau-ferro

    Cmara fria (6 a 10oC e U.R. 90%), emembalagem permevel, por at 400 dias.

    Caesalpinia pulcherrimabarba-de-barata

    Condies de sala de laboratrio,em embalagempermevel, por at 400 dias.

    Camelia japonicacamlia

    Cmara fria (3C a 5C) em embalagem lacrada,por perodos curtos de tempo.

    Campomanesia sp.gabiroba

    Sala de laboratrio em embalagem de vidro por105 dias.

    Caragana arborescenscaragana

    Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

  • 30 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Carya spp.Cmara frigorfica (5C), sementes com 90% deumidade em embalagen polietileno hermtica, porat 5 anos.

    Carapa proceraandiroba

    Cmara fria (3oC e U.R. 90%) em embalagemhermtica (polietileno),por 30 dias.

    Cariniana estrellensisjequitib-branco

    Cmara fria (temperatura 3oC + 2oC e U.R. 90%)em embalagem de polietileno, e atmosfera normal,por 120 dias.

    Catalpa bignonioidescatalpa

    Cmara fria (2 - 4C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Cecropia pachystachyaimbaba

    Cmara refrigerada (20,8C e U.R.72,7%) emembalagem papel, por 6 meses.

    Cedrus spp. Cmara fria (2 - 4C) em embalagem polietilenohermtica, por at 12 meses.

    Cedrela fissiliscedro-rosa

    Cmara fria-seca (11oC e U.R. 26%) emembalagem de pano, papel kraft ou caixa demadeira, por 210 dias.

    Cedrella odoratacedro- vermelho

    Cmara fria-seca (10 C e U.R. 65%),emembalagem de pano,papel kraft, madeira eplstica, por 345 dias.

    Celtis spp.almez

    Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por mais de 2 anos.

    Cephalotaxus drupacea Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Centrolobiumtomentosumararib-rosa

    Sala de laboratrio em embalagem permevel, porat 400 dias.

    Ceratonia siliquaalgarrobo

    Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 5 anos.

    Cercis spp.rvore-de-judas

    Cmara fria (4 - 6C) em embalagem polietilenohermtica, por at 4 anos.

    Chamaecyparis spp.falso-cipreste

    Cmara fria (1-2C) em embalagem polietilenohermtica, por 12 meses.

  • 31Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Chorisia speciosapaineira

    Cmara fria/seca (12oC e U.R. 50%), por 16meses.

    Citrus spp. Cmara fria ( 2C a 5C) em embalagempolietileno, com as sementes tratadas comdesinfetante, por at 4 meses.

    Citharexylummyrianthumtarum-branco

    Cmara seca ( 13C a 17C e U.R. 40%) emembalagem papel, por um ano.

    Clitoria ternateacunh

    Condies de sala de laboratrio, em embalagemde pano, por 180 dias.

    Colutea arborescensespanta-lobos

    Cmara fria (4 - 6C) sementes tratadas cominseticida antes de embaladas em polietilenohermtico, por vrios anos.

    Copaifera langsdorffiicopaba

    Cmara seca (10oC e U.R. 30%), por 4 anos.

    Cornus spp. Cmara fria (2-3C) em embalagem polietilenohermtica, por at 2 anos.

    Cordia goeldianafreij

    Cmara seca (10oC e 30% U.R.) em embalagemplstica, por 360 dias.

    Cordia trichotomalouro-pardo

    Cmara seca em embalagem de papel kraft, por13 meses.

    Cotonearster spp. Cmara fria em embalagem polietileno lacrada, por12 meses.

    Crataegus monogyna Cmara fria (3-4C) em embalagem polietilenohermtica, por at 24 meses.

    Cryptomeria japonicacriptomeria

    Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,por 2 anos.

    Cupressus spp.cipreste

    Cmara fria ( 2 a 4C), em embalagem hermtica,por at 10 anos.

    Cytisus spp.chuva-do-ouro

    Sala de laboratrio em embalagem papel kraft, porvrios anos.

    Dalbergia nigrajacarand-cavina

    Cmara fria-seca (11C e U.R. 26%) em papelkraft, por 360 dias.

  • 32 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Dipteryx alatabaru

    Cmara fria ( 7C + 1C e U.R. 80% + 2%) emembalagem polietileno 0,019 ou 0,035 mm deespessura, por 12 meses.

    Diptychandra aurantiacaolinho

    Cmara fria (5C+ 2 e U.R.90%) embalagempolietileno, sementes com 7,8% de umidade, por283 dias.

    Didymopanax morototonimorotot

    Cmara seca (20oC e 30% U.R.) em embalagemde papel, por 330 dias.

    Elaeagnus angustifoliaarvore-do-paraso

    Cmara fria (3o a 4C) em embalagem hermtica,por at 3 anos.

    Enterolobiumcontortisiliquumorelha-de-negro

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 400 dias.

    Erythrina vernasuin

    Cmara seca (20oC e U.R. 40%), por 18 meses.

    Eucalyptus sppeucalipto

    Cmara fria (2C a 4C) em embalagem depolietileno hermeticamente fechada, por at 10anos

    Echinodorus grandifloruschapu-de-couro

    Cmara seca (10C e U.R. 40%), por 20 meses.

    Eugenia jambolonajamelo

    Cmara fria (6 a 10C e U.R 50%), emembalagem permevel, por at 250 dias.

    Euonymus spp. Cmara fria (0C) em embalagem hermtica por,mais de 4 anos.

    Euterpe edulispalmiteiro

    Cmara fria (16oC + 2,5o C e U.R. 95 - 98%), por42 dias.

    Fagus spp.haia

    Cmara frigorfica a -4o C , sementes com baixaumidade em embalagem hermtica, por at 15meses.

    Fraxinus spp.fresno

    Cmara fria (2 a 4C), sementes com 4 a 7 % deumidade, em embalagem hermtica, por at 3anos.

  • 33Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Gallesia gorazemapau-d alho

    Cmara fria (6 a 10C e U.R 90%), emembalagem permevel, por at 250 dias.

    Genista spp. Cmara seca em embalagem permevel, por vriosanos.

    Ginko bilobaginko

    Cmara seca em embalagem permevel, por 12meses.

    Gleditsia triacanthosgleditisia

    Cmara seca em embalagem permevel, por at 2anos.

    Grevillea robusta grevilha

    Cmara seca (15oC e U.R.40%) em embalagem depapel, por 270 dias.

    Gmelina arboreagmelina

    Cmara fria (5C) e sementes com 6-10% deumidade em embalagem seladas, por 2 anos.

    Guarea trichilioidescarrapeto

    Condies de ambiente em embalagem permevel,por at 100 dias.

    Hamamelis spp. Cmara fria a 5C em embalagem hermtica, por1 ano.

    Hevea brasiliensisseringueira

    Condies de ambiente em embalagem polietilenoperfurados com 0,3mm de espessura e sementescom 30% de umidade e sem tratamento fngico,por 5 meses.

    Hovenia dulcisUva-do-japo

    Cmara fria (4C + 1C e U.R. 89%+ 1)embalagem de papel Kraft dentro de recipiente defibra de madeira, por 2 anos.

    Hibiscus tiliaceusalgodoeiro da praia

    Sala de laboratrio, em embalagem permevel, porat 400 dias.

    Hippophae rhamnoides Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por mais de 2 anos.

    Ilex aquifolium Cmara fria ( 2C a 4C) em embalagempolietileno lacrada, por at 2 anos.

    Ilex paraguariensis.erva-mate

    Cmara seca (15oC e 40% U.R.) em embalagemde papel, por 270 dias.

  • 34 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Lagerstroemia flos-reginasescumilha

    Sala de laboratrio ou cmara fria (6 a 10oC e U.R.90%), em embalagem permevel, por at 400dias.

    Lonchocarpus discolorlanchocarpos

    Sala de laboratrio e embalagem permevel, porat 100 dias.

    Larix spp. Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Laurus nobilis Cmara fria (2 a 3C) em embalagem hermtica,por 2 anos.

    Libocedrus decurrens Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Ligustrum japonicumalfeneiro

    Cmara fria (1C a 2C), sementes secas emembalagem lacrada, por 168 dias.

    Liriodendron tulipiferaliriodendro

    Cmara fria (2 a 4C) em embalagem hermtica,por at 2 anos.

    Liquidambar styraciflualiquidmbar

    Cmara fria (2 a 4C), por at um ano.

    Lonicera spp. Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 3 anos.

    Lophantera lactescensislanterneira

    Sala de laboratrio ou cmara fria (6 a 10oC e U.R.90%), em embalagem permevel, por at 400dias.

    Mabea fistuliferacanudo-de-pito

    Cmara (20C e U.R. 60%) em embalagem tamborde fibra de madeira, por 5 meses

    Maclura aurantiaca Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por 3 anos.

    Machaerium aculeatumjacarand-bico-de-pato

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 250 dias.

    Magnolia spp.Cmara fria (1o a 3C), sementes com a polpacarnosa seca, em embalagem hermtica, por at 3anos.

    Mahonia aquifolium Cmara fria a 2C em embalagem hermtica, por1 ano.

  • 35Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Mangifera indicamanga

    Cmara (15C) em polietileno, com as sementespr-tratadas com sulfato de 8-hydroxyquinolina a1%, por 10 minutos antes de serem embaladas,por 12 meses.

    Malus spp.maciera selvagem

    Cmara fria (1C a 2C ) em embalagem depolietileno lacrada, por mais de 2 anos.

    Maytenus ilicifoliaespinheira-santa

    Cmara fria (5oC e U.R. 85%) em embalagempermevel, por 120 dias.

    Melia azedarachcinamono

    Cmara seca/fria (2 a 4C), por at 1 ano.

    Metasequoiaglyptostroboides

    Cmara fria (1 a 4C) em embalagem hermtica,por 1 ano.

    Miconia cinnamomifoliajacatiro-au

    Cmara fria (-1 a 3oC) em embalagem hermtica,sementes secas, por 24 meses.

    Mimosa bimucronatamarica

    Cmara seca em embalagem de papel kraft, por12 meses.

    Mimosa caesalpinifoliasabi

    Sala de laboratrio em embalagem permevel, porat 400 dias.

    Mimosa regnelliijuquiri

    Cmara fria em embalagem de polietileno, por 12meses.

    Mimosa scabrellabracatinga

    Cmara fria com as sementes acondicionadas emtamborete de fibra, por at 6 anos.

    Mimusops coriaceaeabric-do-mato

    Condies de sala de laboratrio ou cmara fria(6 a 10C e U.R 90%) em embalagem permevel,por perodo de at 100 dias.

    Myracrodruon urundeuvaaroeira do cerrado

    Cmara fria (5oC e U.R. 30%) em embalagem depapel kraft, por 37 meses.

    Moringa oleiferamoringa

    Cmara fria (12C e U.R. 60%) em garrafaplstica transparente, por 12 meses.

    Morus spp.amoreira selvagem

    Cmara fria em embalagem de polietileno lacrada,por at 3 anos.

    Moquilea tomentosaoiti

    Condies de sala de laboratrio ou cmara fria(6 a 10C e U.R 90%), em embalagempermevel, por at 100 dias.

  • 36 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Myrtus communis Sala de laboratrio em embalagem papel kraft, porat 3 anos.

    Ochroma pyramidalepau-de-balsa

    Sala de laboratrio em embalagem de vidro por,12 meses.

    Pandanus sp.Pandano

    Sala de laboratrio, em embalagem permevel, porat 100 dias.

    Phoenix loureiripalmeira

    Sala de laboratrio e cmara fria-seca (3- 4C eU.R.80- 85%) e sementes com 15% de umidadeem embalagem impermevel, por 7 meses.

    Phoenix canariensis e P.dactylifera

    Cmara fria (4o a 5C), sementes dispostas emcamadas finas, por at 3 anos.

    Phyllantus nobilisprola-vegetal

    Sala de laboratrio, em embalagem permevel, porat 100 dias.

    Phillyrea spp. Sala de laboratrio, em embalagem papel kraft,por vrios anos.

    Photinia spp. Cmara fria (4o a 5C), em embalagem hermtica,

    por vrios anos.

    Picea spp.abeto

    Cmara fria a 2C em embalagem polietilenohermtica, por at 2 anos.

    Pilocarpus microphyllusjaborandi

    Secagem das sementes at 6% de umidade,cmara fria-seca (10C e U.R. 30%), emembalagem permevel, por 12 meses.

    Pinus spp.pinus

    Cmara fria (0C a 5C) sementes com 8% deumidade em polietileno hermeticamente fechado,por at 4 anos.

    Piptadenia gonoacanthapau-jacar

    Cmara fria, em embalagem permevel, por at250 dias.

    Pistacia spp. Cmara fria (1o a 3C), em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Platanus ocidentalisplatano

    Cmara fria (0 a 1C) em embalagem hermtica,por 1 ano.

  • 37Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Platipodium elegansjacarand-branco

    Cmara fria em embalagem permevel, por at250 dias.

    Platycyamus regnelliiPau-pereira

    Cmara fria (10 a 12oC e 45% U.R.), por 6 meses.

    Podocarpus lambertiipinheiro-bravo

    Cmara fria, em embalagem semi-permevel por,12 meses.

    Prunus brasiliensispessegueiro-bravo

    Cmara fria, em embalagem hermtica, por 3meses.

    Prunus spp.Cmara frigorfica (2C a 4C), sementes com 8-15% de umidade, em embalagem hermtica, porvrios anos.

    Pseudotsuga spp.Douglasia

    Cmara fria (3C a 5C) em embalagem hermtica,sementes com 6-12% de umidade, por 3 a 4anos.

    Psidium guajavagoiaba-vermelha

    Condies de sala de laboratrio ou cmara friaem embalagem permevel, por at 400 dias.

    Pterocarpus viollaceusaldrago

    Condies de sala de laboratrio ou cmara fria,em embalagem permevel, por at 100 dias.

    Pyracantha spp. Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Ptelea trifoliata Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Pyrus communisPereira

    Cmara fria (4C a 5C) em embalagem hermtica,sementes secas, por at 3 anos.

    Quercus spp.Cmara fria (0o a 2C e U.R. 90%), emembalagem polietileno hermtica com areia midamisturada s sementes midas, por 6 meses.

    Rhamnus sphaerospermafruto-de-pombo

    Cmara fria, em embalagem semi-permevel, por210 dias.

    Populus sieboldii Cmara com temperatura de 15C, em containerselado com agente dessecante, por 6 anos

    Populus balsamifera Cmara com temperatura de -10C, emembalagem selada, por 2 anos

  • 38 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Quillaja brasiliensistimbuva

    Condies de sala de laboratrio em embalagemde papel, com frutos colhidos na fase inicial dedissiminao, por 7 meses

    Retama spp. Cmara seca, em embalagem polietileno lacrada,por vrios anos.

    Rhamnus spp. Cmara fria (4C a 5C), em embalagempolietileno lacrada, por 2 anos.

    Rhus spp.charo

    Cmara fria (4C a 5C), embalagem polietilenolacrada, por at 3 anos.

    Ribes aureumGroselheira

    Cmara fria (4C a 5C), em embalagempolietileno lacrada com as sementes secas, por at2 anos.

    Robinia pseudoacaciaCmara fria (2C a 4C) em embalagem polietilenolacrada com as sementes secas, por mais de 10anos.

    Rhodotypos kerrioides Cmara seca (10C), em embalagem papell kraft,por 9 meses.

    Rhododendron spp. Cmara fria (4o a 5C), em embalagem hermtica,

    por at 2 anos.

    Rosmarinus officinalis Cmara fria (2oa 4C), em embalagem hermtica,

    por 1 ano.

    Roupala eleganscarne-de-vaca

    Cmara fria, em embalagem permevel, por at400 dias.

    Ruscus aculeatus Cmara fria (4o a 5C), em embalagem hermtica,

    por vrios anos.

    Roystonia oleraceaepalmeira-real

    Sala de laboratrio, em embalagem permevel, porat 100 dias.

    Roystonia regiapalmeira-imperial

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 250 dias.

    Salix glauca Cmara com temperatura de -10C emembalagem selada por 2 anos

    Sambucus spp.sabugueiro

    Cmara fria (4C a 5C), em embalagempolietileno lacrada com as sementes secas, por at2 anos.

  • 39Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Schinus terebinthifoliusaroeira

    Cmara fria, em embalagem permevel, por at400 dias.

    Sebastianacommersoniana

    Cmara fria, em embalagem semi-permevel ouCmara seca, em embalagem permevel, por 12meses.

    Senna multijugacssia

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 400 dias.

    Sequoia spp. Cmara fria, em embalagem polietileno lacradacom as sementes secas, de 5 a 10 anos.

    Sophora japonica Cmara fria (10o a 15C) em embalagem

    hermtica, por vrios anos.

    Sorbus spp. Sala de laboratrio, em embalagem papel kraft,por at 2 anos.

    Spartium junceum Cmara fria, em embalagem polietileno lacradacom as sementes secas, por vrios anos.

    SparattospermaleucathumIp cinco-chagas

    Cmara fria (12C-15C e U.R.62 75%),Cmara seca (8C-10C e U.R.40%), emembalagem de papel, por 166 dias.

    Spathodea campanulataespatdea

    Sala de laboratrio ou cmara fria, em embalagempermevel, por at 400 dias.

    Symphoricarpus spp. Cmara fria (4o a 5C) em embalagem hermtica,

    por at 4 anos.

    Syringa vulgaris Cmara seca, em embalagem papel kraft, por at2 anos.

    Spondias tuberosaumbu

    Desidratao das sementes at a reduo do teorde umidade para 3% e armazenamento em cmarafria (10oC e U.R. 90%), em embalagem hermtica,por 30 dias.

    Swietenia macrophyllamogno

    Cmara seca (

  • 40 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Tabebuia roseo-albaIp-branco

    Cmara a -20C, em embalagem hermticatrifoliada (papel-aluminio-polietileno), sementescom 7 a 9% de umidade, por 24 meses.

    Tamarindus indicaTamarindo

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 100 dias.

    Taxodium distichumTaxodium

    Cmara fria em embalagem polietileno lacrada comas sementes secas, por at 3 anos.

    Taxus spp. Cmara fria (4C) em embalagem hermtica, porat 2 anos.

    Tectona grandisTeca

    Cmara refrigerada (20,3C e 75,7% U.R.), emembalagem papel ou plstica, por 28 meses.

    Terminalia cattapasete-copas; amendoeira

    Condies de sala de laboratrio, em embalagempermevel, por at 400 dias.

    Tetraclinis articulata Cmara fria (2 - 3C), em embalagem hermtica,por 1 ano.

    Thuja spp.Tuia

    Cmara fria (2C a 4C), em embalagempolietileno lacrada com as sementes secas, por at4 anos.

    Tilia spp.Cmara fria (2C a 4C), em embalagempolietileno lacrada com as sementes com 10-12%de umidade, por at 3 anos.

    Trema micranthaCrindiva

    Cmara seca (8-10C e U.R. 40%), Cmara fria(12-15C e U.R.62-75%), em embalagem papel,por 96 dias.

    Tripalis brasilianaNovateiro

    Cmara refrigerada (20,8C e U.R.72,7%), emembalagem polietileno ou vidro, por 6 meses.

    Triplaris surinamensisTxi-da-vrzea

    Cmara frigorfica (-18C), por 18 meses.

    Tsuga spp.Cmara fria (4C a 6C), em embalagempolietileno lacrada com as sementes com 7-8% deumidade, por at 3 anos.

    Ulmus spp.Olmo

    Cmara fria com temperatura de 0C, emembalagem polietileno e sementes com 5 a 11%de umidade, por at 3 anos

  • 41Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Condies de Armazenamento

    Vanillosmopsiserythropappacandeia

    Cmara (20C e 60% U.R.) em embalagem defibra de madeira, por 12 meses.

    Virola surinamensisucuuba

    Cmara seca (22oC e U.R. 53%), em embalagemplstica por 120 dias (sementes com 20 % deumidade).

    Virburnum spp.Cmara fria (3 - 5C), em embalagem hermtica,por at 3 anos.

    Vochysia divergensCambar-do-pantanal

    Cmara refrigerada (20,8C e U.R.72,7%), emembalagem papel, por 6 meses.

    Zeyheria tuberculosaip-felpudo

    Cmara seca (18oC e 60% U.R.), em embalagempapel kraft, por 18 meses.

  • Introduo

    O desenvolvimento da semente o resultado normal do processo depolinizao. Entretanto, isto nem sempre ocorre, pois aps a fertilizao, oembrio nem sempre consegue completar seu desenvolvimento. Em geral, odesenvolvimento do fruto e da semente ocorrem simultaneamente e de formasincronizada. O crescimento do fruto requer gua, carboidratos, compostosnitrogenados, sais minerais e substncias de crescimento, sendo que aescassez desses elementos diminui a taxa de crescimento. As condiesbsicas requeridas para a germinao das sementes so a gua, o oxignio, atemperatura e, para algumas espcies, a luz. O impedimento estabelecido peladormncia se constitui numa estratgia benfica, pela distribuio dagerminao ao longo do tempo, aumentando a probabilidade de sobrevivnciada espcie.

    Tipos de Dormncia

    Dormncia tegumentarAs sementes viveis de algumas espcies no germinam mesmo sob condiesfavorveis, porm em muitos casos, o embrio destas, quando isolado, germinanormalmente. Neste caso, a semente dormente porque os tecidos que aenvolvem exercem um impedimento que este no pode superar, sendoconhecida como dormncia tegumentar. Esta a dormncia mais comum, e

    Dormncia de Sementes

  • 43Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    est relacionada com a impermeabilidade do tegumento ou com a presena deinibidores qumicos no tegumento, ou com a resistncia mecnica dotegumento ao crescimento do embrio. Os fungos e bactrias presentes nosolo, da floresta, podem minimizar este tipo de dormncia ao degradarem otegumento das sementes. Como exemplo, temos as sementes de espciesleguminosas, como bracatinga, juquiri e maric.

    Dormncia embrionriaA dormncia embrionria devida a causas que envolvem o embrio. Estacategoria de dormncia mais comum nas espcies florestais, podendo serdevida a ocorrncia de embrio imaturo, ou presena de mecanismo de inibiofisiolgica que impedem-no de desenvolver-se. Como exemplos deimpermeabilidade de segumento temos as sementes de capororoca e erva-mate.

    As duas categorias de dormncia podem ocorrer simultaneamente ousucessivamente nas sementes de uma mesma espcie.

    Superao da Dormncia

    Tegumentar

    Escarificao cida

    As sementes so imersas em cido sulfrico, concentrado comercial, por umdeterminado tempo que varia em funo da espcie, temperatura entre 19Ce 25C, sendo ento lavadas em gua corrente e colocadas para germinar;

    Imerso em `gua

    A gua aquecida at uma temperatura inicial, varivel entre espcies, onde assementes so imersas e permanecem por um perodo de tempo tambmvarivel de acordo com cada espcie.

    Imerso em gua fria: a simples imerso das sementes em gua, temperaturaambiente (25C) por 24 horas, elimina o problema, que normalmente decorrente de longos perodos de armazenamento, e que causa a secagemexcessiva das sementes impedindo-a de absorver gua e iniciar o processogerminativo.

  • 44 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Escarificao mecnica

    Este mtodo eficaz para superao da dormncia de sementes, em especial asleguminosas. O procedimento consiste basicamente em submeter as sementesa abraso, atravs de cilindros rotativos forrados internamente com lixa o queir desgastar seu tegumento, proporcionando condies para que absorva guae inicie o processo germinativo. Para que se obtenha resultados positivos nautlizao do processo, so necessrias algumas precaues, como o tempo deexposio das sementes a escarificao e a pureza do lote, pois sementes comimpurezas comprometem a eficincia do tratamento.

    Superao da DormnciaEmbrionria

    Estratificao a frioPara a estratificao, o meio em que as sementes sero colocadas deveapresentar boa reteno de umidade e ser isento de fungos. Normalmenteutiliza-se areia bem lavada que apresente gros em torno de 2,0 mm dedimetro (mdia) para facilitar a posterior separao das sementes porpeneiragem. O recipiente em que ser colocado o meio, deve permitir boadrenagem evitando-se a acumulao de gua no fundo o que causa oapodrecimento das sementes. A temperatura requerida para a estratificao afrio est entre 2oC e 4oC, que pode ser obtida em uma geladeira ou cmara fria.As sementes so colocadas entre duas camadas de areia com 5 cm deespessura. O perodo de estratificao varia de 15 dias para algumas espcies,at 6 meses para outras. Uma vez encerrado o perodo de estratificao, assementes devem ser semeadas imediatamente, pois se forem secas podero serinduzidas dormncia secundria.

    Estratificao quente e friaA estratificao quente e fria visa reproduzir as condies ambientais ocorridaspor ocasio da maturao dos frutos. O procedimento exatamente o mesmodescrito para a estratificao a frio, alterando-se temperaturas altas (25C por16 horas e 15C por 8 horas) por um perodo, e temperaturas baixas (2C a4C) por outro perodo.

  • 45Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Recomendaes para superao da Dormncia

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Acacia auriculiformis

    Imerso em gua a temperatura inicial de 80C,seguida de repouso na mesma gua fora doaquecimento, por 24 horas.

    Acacia longifolia var.trinervisaccia trinervis

    Escarificao mecnica com lixa, por 2 minutos,seguida da lavagem rpida das sementes.

    Acacia mangiummangium

    Imerso em gua fervente, por 36 segundos.

    Acacia mearnsiiaccia-negra

    Imerso em gua a 90C e permanncia fora doaquecimento, por 24 horas, ou Escarificaomecnica por 4 segundos, em lixa de xido dealuminio n 80.

    Acacia melanoxylonaccia-assis-brasil

    Imerso em gua a 100 C e permanncia fora doaquecimento, por 24 horas.

    Acacia podalyriaefoliaaccia-mimosa

    Imerso em gua fervente e manuteno por 12horas na mesma gua.

    Acacia senegalaaccia-gomfera

    Imerso em H2SO4 por 3 minutos seguido delavagem em gua corrente.

    Acer negundoacer

    Estratificao por 90 dias a 5C em areia mida.

    Adenanthera pavoninatento-carolina

    Imerso em H2SO4 (70%), por 10 minutos,seguida de lavagem em gua corrente e imersoem cido giberlico (100 ppm), por 3 horas

    Albizia lebbeckalbizia

    Escarificao mecnica, ou Imerso em gua atemperatura inicial de 80C, seguida de repouso,por 24 horas.

    Albizia guachupelealbizia

    Imerso em gua a temperatura inicial de 80C,seguida de repouso at que a gua esfrie.

    Albizia hssleriifarinha-seca

    Imerso em H2SO4 concentrado de 1 a 3 minutos,seguida, de lavagem em gua corrente.

    Albizia policephalaalbizia-branca

    Imerso em gua temperatura ambiente (25C),por 48 horas.

    Aleurites fordiitungue

    Corte do tegumento da semente na extremidadeoposta da radcula.

  • 46 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormnciaAleurites molucananogueira-de-iguape

    Escarificao mecnica.

    Amburana cearensiscerejeira

    Imerso em gua temperatura inicial de80C, seguida de repouso na mesma guafora do aquecimento, por 24 horas.

    Annona squamosapinha

    Imerso em gua, por 24 horas.

    Adenanthera pavoninatento-carolina

    Imerso em acido sulfrico a 10%, por 10min.

    Apuleia leiocarpagrpia

    Imerso em H2SO4 concentrado de 6 a 20minutos, seguida de lavagem em guacorrente.

    Arecastrumromanzoffianumjeriv

    Imerso em gua temperatura de 25C, por96 horas.

    Archontophoenixalexandraepalmeira-real

    Imerso em acido sulfrico concentrado, por6 minutos.

    Bowdichia virgilioidessucupira-preta

    Imerso em H2SO4 por 10 minutos, seguidade lavagem em gua corrente.

    Brachychytonpopulneusbraquiquito

    Escarificao mecnica por 2 segundos.

    Bauhunia monandrapata-de-vaca

    Imerso em H2SO4, por 20 minutos, seguidade lavagens em gua corrente e colocadas emsoluo de CaCO3 a 20%.

    Bauhinia ungulatamoror

    Escarificao manual em lixa n.15 at odesgaste do tegumento do lado oposto damicrpila.

    Byrosima crassifoliamurici

    Imerso em gua por 72 horas ouescarificao lateral com lixa ou imerso emgua a 10C por 24 horas ou imerso emgua a 80C deixandoas imersas at oresfriamento ou escarificao comac.sulfrico por 10 min. ou imerso em guaoxigenada por 10 min. ou imerso em nitratode potssio 0,2%, por 72 horas.

  • 47Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormnciaCabralea canjeranacanjarana

    Remoo da polpa e lavagem em guacorrente.

    Caesalpinia ferreajuc

    Escarificao mecnica por 3 segundos.

    Caesalpinia leiostachyapau-ferro

    Imerso em H2SO4 por 40 minutos, seguidade lavagem em gua corrente.

    Caesalpinia spinosafalso-pau-brasil

    Imerso em gua temperatura inicial de80C seguida de permanncia na mesma guafora do aquecimento, por 24 horas, ouEscarificao mecnica.

    Calophyllumbrasilienseguanandi

    Estratificao em areia, sombra por, 60dias.

    Cariocar brasiliensispequizeiro

    Embebio das sementes em hipoclorito desdio a 1% por 24 horas e posteriorescarificao com esmeril, na regio do hiloda semente.

    Cassia ferrugineacanafstula

    Escarificao em H2SO4 comercial de 60 a 90minutos seguida de lavagem em guacorrente.

    Cassia fistula Escarificao mecnica na lateral da semente.

    Cassia grandis.cassia rsea

    Imerso em H2SO4 por 30 minutos seguido delavagem em gua corrente.

    Cassia javanicaImerso em H2SO4 concentrado por 3 horasseguida de lavagem em gua corrente, ouescarificao manual.

    Cassia leptophyllaCorte do tegumento na extremidade onde emitida a radcular, ou escarificao mecnicapor 3 a 30 minutos.

    Cassia siameaImerso em gua temperatura inicial de100C, seguida da permanncia por 24 horas.

  • 48 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Cassia speciosaImerso em H2SO4 concentrado, por 2 horasseguida de lavagem em gua corrente, ouescarificao manual.

    Centrolobiumtomentosumararib

    Imerso em gua temperatura de 25C, por48 horas.

    Cassia nodosa Escarificao mecnica.

    Chorisia speciosapaineira

    Puno do tegumento.

    Clitorea ternateacunh

    Imerso em H2SO4 por 15 minutos, seguidade lavagem em gua corrente.

    Cnidosculusphyllacanthusfaveleira

    Imerso em gua a 30C, por 4 horas.

    Colubrina glandulosasobrasil

    Imerso em H2SO4 concentrado, por 2 horasseguida de lavagem em gua corrente.

    Colvillea racemosacolvlea

    Imerso em gua temperatura de 80C,seguida da permanncia na mesma gua, forado aquecimento, por 24 horas.

    Commiphoraleptophloesimburana-de-cambo

    Secagem por 168 horas, em cmara com15% de umidade relativa do ar.

    Copaifera langsdorffiicopaba

    Estratificao em areia por 15 dias, ouimerso em gua por 96 horas.

    Cordia trichotomalouro-pardo Escarificao mecnica por 2 segundos.

    Coupia glabracupiuba

    Imerso em gua temperatura ambiente por11 horas e permanncia em gua a 65C por2 horas e choque trmico em estufa a 80 C,por um minuto.

    Coumarona spcumar

    Extrao do invlucro do fruto.

    Cupressus lusitanicacipreste

    Imerso em gua por 24 a 48 horas, ouEstratificao mida de 30 a 60 dias, 4oC.

  • 49Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormnciaCryptocaryaaschersonianacanela-batalha

    Abrir uma fenda no tegumento da semente.

    Delonix regiaflamboyant

    Corte do tegumento na extremidade do pontode insero na vagem.

    Dinizia excelsaangelin-pedra

    Imerso em H2SO4 por 30 minutos seguida delavagem em gua corrente.

    EchinodorusgrandiflorusChapu-de-couro

    Embebio das sementes em areia a 38Cpor 4 dias, seguida da germinao a 25C por4 dias em presena de luz.

    Dimorphandra mollisfaveira

    Escarificao mecnica atravs do corte dotegumento.

    Duguetia lanceolatacortia

    Escarificao mecnica.

    Elaeis guimeensisdend

    Secagem da semente at 17% de umidadeseguida de 80 dias em embalagem plsticahermtica em ambiente a 40C. Aps,reidratar as sementes at 25% umidade.

    Enterolobiumcontorstisiliquumorelha de negro

    Imerso em H2SO4 (75%) por 30 minutosseguido de lavagem em gua corrente.

    Erythina speciosasuin

    Escarificao mecnica por um minuto.

    Erythrina velutinamulungu

    Escarificao mecnica por 5 segundos.

    Euterpe edulispalmiteiro

    Escarificao mecnica por um minuto egerminao a 25oC de temperatura.

    Genipa americanagenipapo

    Imerso das sementes em gua temperaturaambiente (25C), por 48 horas.

    GleditschiaamorphoidesSucar

    Escarificao mecnica com lixa.

  • 50 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Gmelina arboreaGmelina

    Imerso em soluo de cido giberlico (100ml/l) por um dia.

    Guazuma ulmifoliamutamba

    Escarificao em H2SO4 concentrado por 50minutos, seguida de lavagem em guacorrente e imerso em gua por 12 horas.

    Hovenia dulcisuva-do-japo

    Imerso em gua fervente e permanncia, por12 horas na mesma gua.

    Hymenaea courbariljuta-a

    Escarificao em H2SO4 comercial por 35minutos, seguida de lavagem em guacorrente e imerso em gua por 12 horas.

    Hymenaea stilbocarpajatob

    Imerso em gua temperatura ambiente, por10 dias.

    Hymenaea stignocarpajatob-do-cerrado

    Imerso em gua temperatura ambiente, por2 dias.

    Hymenaea parviflorajuta-mirim

    Escarificao em H2SO4 comercial por 35minutos, seguida de lavagem em guacorrente e imerso em gua, por 12 horas.

    Hymenolobiumexcelsumangelim da mata

    Corte do tegumento na extremidade opostaao eixo embrionrio.

    Ilex paraguariensiserva-mate Estratificao em areia mida, por 150 dias.

    Indigofera truxillensisanileira

    Imerso em gua a temperatura inicial de96C de 120 a 180 segundos.

    Joannesia princepsboleira Abertura de fenda no tegumento da semente.

    Koelreuteria paniculataquereutria

    Imerso em H2SO4 por uma hora seguida delavagem em gua corrente, ou Imerso emgua a 80C e permanncia fora doaquecimento at o resfriamento, ouestratificao em areia mida a 5C por 90dias.

    Leucaena leucocephalaleucena

    Imerso em gua a 100C e permanncia forado aquecimento por 24 horas.

  • 51Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormnciaLigustrum japonicumalfeneiro

    Estratificao em areia mida de 2 a 3C,por 60 a 90 dias.

    Liriodendron tulipiferaliriodendron

    Estratificao em areia mida durante osmeses de inverno temperatura ambiente.

    Magnolia grandifloramagnlia

    Estratificao em areia a 4C a 5C, por 90 a150 dias.

    Maquira sclerophyllapau-tanino

    Extrao do pericarpo.

    Mauritia viniferaburiti

    Frutos despolpados e colocados paraembebio em gua corrente, por 24 horas.

    Maximiliana regiapalmeira-inaj

    Despolpamento dos frutos.

    Miconiacinnamomifoliajacatiro-a

    Germinao em presena de luz brancacontnua.

    Mimosa artemisiana`gua a 98C seguida de banho frio, por 15min.

    Mimosacaesalpiniaefoliasabi

    Escarificao mecnica (lixa) e imerso emgua a 60oC, por 3 min.

    Mimosa flocculosabracatinga-de-campo-mouro

    Imerso em gua a temperatura entre 60C e70C seguida de repouso na mesma gua, por18 horas.

    Mimosa hostilisjurema-preta

    Escarificao mecnica com lixa n100, por40 segundos.

    Mimosa piluliferabracatinga-mida

    Imerso em gua entre 75C e 96C seguidade repouso, por 18 horas.

    Mimosa regnelliijuquiri

    Imerso em gua a temperatura inicial entre50C e 96C seguida de permanncia namesma gua fora do aquecimento, por 12horas, ou imerso em H2SO4 concentrado, por10 minutos.

    Mimosa scabrellabracatinga

    Imerso em gua a 80C e permanncia forado aquecimento, por 18 horas.

  • 52 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Mimosa bimucronatamaric

    Imerso em gua a 80C por 1 minuto, epermanncia fora do aquecimento, por 18horas.

    Myracrodruonurundeuvaaroeira-do-serto

    Imerso em gua a 25C, por 48 horas.

    Muntingia calaburacalabura

    Irrigao das sementes com nitrato depotssio sobre o substrato areia ou entrepapel, sob temperatura de 30C.

    Ochroma pyramidalepau-de-balsa

    Escarificao manual e imerso em gua a80C e permanncia fora do aquecimento, por6 horas.

    Ocotea porosaimbuia

    Escarificao mecnica, ouEstratificao em areia mida sombra, por60 dias.

    Ocotea puberulacanela-guaic

    Imerso em H2SO4 concentrado por 5minutos, seguida de lavagem em guacorrente e estratificao em areia por 150dias, em ambiente natural.

    Ormosia arboreaolho-de-cabra

    Escarificao mecnica com lixa demadeira.

    Parkia pendulavisgueiro

    Desponte das sementes no lado oposto ao daemisso da radcula seguida de imerso emH2SO4 por 20 minutos e lavagem em guacorrente.

    Parkinsonia aculeataturco

    Escarificao mecnica por 1 minuto seguidade imerso em gua com 80 a 90oC, por 2minutos.

    Parkia oppositifoliafaveira-rsea

    Imerso em H2SO4 concentrado de 20 a 40minutos, seguida de lavagem em guacorrente, ou escarificao mecnica naporo terminal da semente seguida daaplicao de fungicida (Benomil a 0,1%).

  • 53Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormnciaPaulinia cupana var.sorbilisguaran

    Imerso em gua, por 48 horas.

    Peltophorum dubiumcanafstula

    Escarificao mecnica por 6 segundos, emlixa no 80, ou Imerso em H2SO4concentrado, por 8 minutos, seguida delavagem em gua corrente.

    Pinus caribaea var.bahamensispinus tropical

    Estratificao a 12oC por 21 dias.

    Pinus elliottii varelliottiipinus

    Imerso em gua por 16 horas e 15 dias defrio (0 a 5oC).

    Piptadeniagonoacanthapau-jacar

    Imerso em gua temperatura ambiente(25C) por 48 horas.

    Pinus taedapinus

    Imerso em gua por 24 horas e 50 dias defrio (0 a 5oC).

    Pithecelobiuminopinathumsete-cascas

    Imerso em H2SO4 de 1 a 5 minutos, seguidade lavagem em gua corrente.

    Platanus acerifoliapltano

    Imerso em gua por 4 dias.

    Prosopis julifloraalgaroba

    Imerso em H2SO4 concentrado por 30minutos, seguida de lavagem em guacorrente.

    Psidium guajavagoiaba

    Imerso em gua temperatura ambiente(25C), por 48 horas.

    Psidium sp.ara

    Imerso em gua temperatura ambiente(25C), por 48 horas.

    Pterodon pubescenssucupira

    Corte do tegumento na extremidade onde emitida a radcula.

    Pterogyne nitensAmendoim-do-campo

    Imerso em H2SO4 por 30 minutos, seguidade lavagem em gua corrente.

  • 54 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Rapanea ferrugineacapororoca

    Colocar em estufa por 12 horas temperatura de 20oC e 12 horas temperatura de 30oC.

    Sambucus nigrasabugueiro

    Estratificao em areia temperatura de 5C,por 90 dias.

    Sapindus saponariasaboneteira

    Escarificao manual com lixa no 60, por 30segundos.

    Schinus mollearoeira-piriquita

    Remoo da casca do fruto e lavagem emgua corrente.

    Schizolobium parahybaguapuruvu

    Imerso em gua a 96oC e permanncia forado aquecimento por 48 horas.

    SclerolobiumpaniculatumTaxi-branco

    Sementes nuas: Remoo da poro dotegumento na extremidade oposta ao eixoembrionrio, ou escarificao com H2SO4concentrado, por 10 minutos, seguida delavagem em gua corrente.

    Sclerolobium rugosumAng

    Escarificao mecnica, ou imerso em guaa 96C, seguida de permanncia fora doaquecimento por 24 horas.

    Sesbania sesbansesbania

    Imerso em gua temperatura inicial de96C seguida de repouso por 24 horas.

    Sesbania virgatasesbania

    Imerso em H2SO4 concentrado de 40 a 50minutos.

    Sesbania puniceasesbania

    Escarificao mecnica das sementes comlixa de madeira, seguida de imerso em gua,por 72 horas.

    Shizolobiumamazonicumparic

    Imerso em H2SO4 por 60 minutos seguida delavagem em gua corrente, ou Imerso emgua a 80oC e permanncia por 24 horas.

    Spondias tuberosaumbu Imerso em gua a 50

    oC por 21 minutos.

    Stryphnodendronpulcherrimumfaveira-camuz

    Imerso em H2SO4 por 5 minutos seguida delavagem em gua corrente, ou Escarificaomanual e imerso em gua, por 6 horas.

  • 55Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Rapanea ferrugineacapororoca

    Colocar em estufa por 12 horas temperatura de 20oC e 12 horas temperatura de 30oC.

    Sambucus nigrasabugueiro

    Estratificao em areia temperatura de 5C,por 90 dias.

    Sapindus saponariasaboneteira

    Escarificao manual com lixa no 60, por 30segundos.

    Schinus mollearoeira-piriquita

    Remoo da casca do fruto e lavagem emgua corrente.

    Schizolobium parahybaguapuruvu

    Imerso em gua a 96oC e permanncia forado aquecimento por 48 horas.

    SclerolobiumpaniculatumTaxi-branco

    Sementes nuas: Remoo da poro dotegumento na extremidade oposta ao eixoembrionrio, ou escarificao com H2SO4concentrado, por 10 minutos, seguida delavagem em gua corrente.

    Sclerolobium rugosumAng

    Escarificao mecnica, ou imerso em guaa 96C, seguida de permanncia fora doaquecimento, por 24 horas.

    Sesbania sesbansesbania

    Imerso em gua temperatura inicial de96C seguida de repouso por 24 horas.

    Sesbania virgatasesbania

    Imerso em H2SO4 concentrado de 40 a 50minutos.

    Sesbania puniceasesbania

    Escarificao mecnica das sementes comlixa de madeira, seguida de imerso em gua,por 72 horas.

    Shizolobiumamazonicumparic

    Imerso em H2SO4 por 60 minutos seguids delavagem em gua corrente, ou Imerso emgua a 80oC e permanncia por 24 horas.

    Spondias tuberosaumbu Imerso em gua a 50

    oC por 21 minutos.

  • 56 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    Espcie Tratamento para superao da dormncia

    Stryphnodendronpulcherrimumfaveira-camuz

    Imerso em H2SO4 por 5 minutos seguido delavagem em gua corrente, ou escarificaomanual e imerso em gua, por 6 horas.

    Stryphnodendronadstringensbarbatimo

    Imerso em H2SO4 por 5 minutos, seguida delavagem em gua corrente e permanncia emgua, por 24 horas.

    Styrax leprosuscarne-de-vaca

    Imerso em H2SO4 (75%) por 30 minutos,seguida de lavagem em gua corrente, ouescarificao mecnica, por 2 segundos.

    Syagrus oleraceaguariroba

    Despolpar os frutos recm-colhidos.

    Talauma ovatabaguau

    Imerso das sementes em gua temperaturaambiente (25C), por 48 horas.

    Tamarindus indicatamarindo

    Escarificao manual com lixa e imerso emgua, por 48 horas.

    Tapirira guianensispau-de-pombo

    Extrao do pericarpo.

    Taxodium distichumEstratificao em areia mida de 4C a 5Cpor at 60 dias.

    Tectona grandisteca

    Lavagem em gua corrente por 24 horas ou amacerao em gua por 15 minutos, seguidade secagem por 3 dias, 6 vezes consecutivas.

    Tipuana tiputipuana

    Imerso das sementes em gua temperaturaambiente (25C), por 48 horas.

    Trema micranthacrindiva

    Imerso em H2SO4 por 10 minutos seguida delavagem em gua corrente.

    Virola gardneribicuba

    Escarificao em meio mido (190 g devermiculita/500ml de gua/25 sementes) a10oC por 60 dias.

    Virola surinamensisvirola

    Imerso em gua corrente por 7 dias.

  • 57Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    ALMEIDA, F. de A. C.; MEDEIROS, M. M. de; FERNANDES, P. D.; MATA, M.E. R. M. C. Quebra de dormncia em sementes de umbu (Spondias tuberosa).In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 6., 1989, Braslia. Anais. Braslia:ABRATES, 1979. p. 142.

    ALCALAY, N.; DIAS, L. L; AMARAL, D. M. I.; ANTONIO, M. G.; SAGRILLO,M.; MELLO, S. C.; RAGAGNIN, L. F. M.; SILVA, N. A. da. Informaes sobretecnologia de sementes e viveiro florestal. Publicao IPRNR, Porto Alegre, n.22, p. 1-9, 1988.

    ALVES, M. da C. S.; MEDEIROS FILHO, S.; ANDRADE NETO, M.; TEFILO, E.M. Superao da dormncia em sementes de Bauhinia monandra Britt. EBauhinia ungulata L.- CAESALPINOIDEAE. Revista Brasileira de Sementes,Londrina, v. 22,n. 2, p. 139-144, 2000.

    AMARAL, D. M. I.; ALCALAY, N.; ANTONIO, M. G. Armazenamento desementes de quatro espcies florestais do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSOFLORESTAL ESTADUAL, 6. 1988, Nova Prata. Anais. Nova Prata: PrefeituraMunicipal de Nova Prata, 1988. p. 373-397.

    ANDRADE, A. C. S.; BARQUETTE, C.; Deteriorao em sementes de palmitoarmazenadas sob condio mida e seca. Informativo ABRATES, Braslia, DF, v.3, n. 3, p. 45, 1993.

    ARAUJO, E. F.; BARBOSA, J. G. Influncia da embalagem e do ambiente dearmazenamento na conservao de sementes de palmeira (Phoenix loureiriKunth.). Informativo ABRATES, Braslia, v. 1, n. 4, p. 89, 1991.

    ARAUJO, M. de S.; ANDRADE, G. de C. Mtodos para superar a dormnciategumentar em sementes de jurema-preta (Mimosa hostilis Benth.). Boletim dePesquisa Florestal, Curitiba, n. 6/7, p. 26-32, 1983.

    ARAJO NETO, J. C.; AGUIAR, I. B. Efeitos da escarificao qumica e doregime de temperatura na germinao de sementes de mutamba (Guazumaulmifolia). Informativo ABRATES, v. 7, n. 1/2, p. 206, jul./ago. 1997. Nmeroespecial. Edio dos Anais do 10 Congresso Brasileiro de Sementes, 1997,Curitiba.

    ARMAZENAMENTO. In: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Florestas(Curitiba, EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. Manual tcnicoda bracatinga (Mimosa scabrella Benth). Curitiba: EMBRAPA-CNPF, 1988. p.15. (EMBRAPA-CNPF. Documentos, 20).

    BACHILLER, G. C. Semillas de arboles y arbustos forestales. Madrid: Icona,1991. 392 p.

    BAKKE, O. A.; GONALVES, W. Quebra de dormncia de sementes dealgaroba (Prosopis juliflora Dc). In: SIMPSIO INTERNACIONAL: MTODOS DEPRODUO E CONTROLE QUALIDADE DE SEMENTES E MUDAS FLORESTAIS,1984, Curitiba. Anais. Curitiba: UFPR / FUNPAR, 1985. p. 65-72.

    Literatura Consultada

  • 58 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    BARBOSA, A. P.; VASTANO JUNIOR, B.; VARELA, V. P. Tratamentos pr-germinativos de sementes de espcies florestais amaznicas. II - Visgueiro(Parkia pendula Benth.). Leguminosae - Mimosoideae. In: SIMPSIOINTERNACIONAL: MTODOS DE PRODUO E CONTROLE DE QUALIDADEDE SEMENTES E MUDAS FLORESTAIS, 1984, Curitiba. Anais. Curitiba: UFPR /FUNPAR, 1985. p. 83-95.

    BARROS, E. P.; ALBUQUERQUE, M. C. F.; CALDEIRA, S. A. F.; CALDEIRA, S.F. Efeito de diferentes embalagens e ambientes de armazenamento nagerminao de sementes de aroeira (Myracrodruon urundeuva (Engler) Fr.Allen),Copaba (Copaifera langsdorffii Desf.), Gonaleiro (Astronium fraxinifoliumSchott) e Novateiro (Tripalis brasiliana Cham). Informativo ABRATES, Curitiba,v. 11, n. 2, p. 270, 2001.

    BRAUWERS, L. R.; CAMARGO, I. P.; ALBUQUERQUE, M. C. F. Efeito dediferentes tratamentos fsicos e qumicos sobre a emergncia de sementes depequizeiro (Cariocar brasiliensis). Informativo ABRATES, Curitiba, v. 11, n. 2, p.271, 2001.

    BEVILAQUA, G. A. P.; NEDEL, J. L. Dormncia e longevidade de sementes dechapu-do-couro (Echinodorus grandifolius Mich.) ALISMATACEAE. RevistaBrasileira de Sementes, Londrina, v. 22, n. 1, p. 225-231, 2000.

    BEZERRA, A. M. E.; MEDEIROS FILHO, S.; FREITAS, J. B. S.; RAFAEL, M. S.S. Qualidade Fisiolgica de sementes de Moringa oleifera LAM.(MORINGACEAE) durante o armazenamento. Informativo ABRATES, Curitiba, v.11, n. 2, p. 79, 2001.

    BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Dormancy and the control of germination. In:BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination.New York: Plenum Press, 1994. p. 199-214.

    BIANCHETTI, A. Mtodos para superar a dormncia de sementes de bracatinga(Mimosa scabrella Benth.). Curitiba: EMBRAPA-URPFCS, 1981. 18 p.(EMBRAPA-URPFCS. Circular tcnica, 4).

    BIANCHETTI, A., RAMOS, A. Quebra de dormncia de sementes de guapuruvu(Schizolobium parahyba (Vellozo) Blake. Boletim de Pesquisa Florestal, Curitiba,n. 3, p. 69-76, 1981.

    BIANCHETTI, A.; MARTINS, E. G.; FOWLER, J. A. P.; RAMOS, A.; ALVES, V.F. Tratamentos pr-germinativos para sementes de grpia (Apuleia leiocarpa).Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1995. 1 p. (EMBRAPA-CNPF. Comunicado tcnico, 2).

    BIANCHETTI, A.; RAMOS, A. Comparao de tratamentos para superar adormncia de sementes de acacia-negra (Acacia mearnsii de Wild). Boletim dePesquisa Florestal, Curitiba, n. 4, p. 101-111, 1982.

  • 59Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    BIANCHETTI, A.; RAMOS, A. Quebra de dormncia de sementes de canafstula(Peltophoum dubium (Spreng.) Taubert: resultados preliminares. Boletim dePesquisa Florestal, Curitiba, n. 3, p. 87-95, 1981.

    BIANCHETTI, A. Tecnologia de sementes de essncias florestais. RevistaBrasileira de Sementes, Braslia, v. 3, n. 3, p. 27-46,1981.

    BIANCHI, M.; NIETO, A.; SORRENTINO, A. Prtratamientos de semillas dePinus elliottii (Engelm.) var. elliottii y pinus taeda (L.): su efecto en el podergerminativo. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL: METODO DE PRODUCAO ECONTROLE DE QUALIDADE DO SEMENTES E MUDAS FLORESTAIS, 1984,Curitiba. Simpsio... Curitiba: UFPR / FUPEF, 1985. p. 96-108.

    BOLFONI, D; CANDIDO, J. F.; BRANDI, R. M. Tecnologia de sementesflorestais: sete-cascas (Pithecelobium inopinathum, Ducke). Boletim TcnicoSIF, Viosa, n. 1, p. 1-25,1991.

    BONNER, F. T. Storage principles for tropical tree seed. Starkville: SouthernForest Experiment Station, 1980-. 9 p.

    BONNER, F. T. Storage principles for tropical tree seed. In: REUNION SOBREPROBLEMAS EN SEMILLAS FORESTALES TROPICALES, 1980, San FelipeBacalar. Memria. Mxico: SARH / INIF, 1980. v. 1, p. 213-221.

    BOTELHO, S. A.; CARNEIRO, J. G. de A. Influncia da umidade,embalagens,eambientes sobre a viabilidade e vigor de sementes de pau-santo (Kielmeyeracoricea Mart.). Revista Brasileira de Sementes, Braslia, v. 14,n. 1, p. 41-46,1992.

    BOTEZELLI, L. Estudo do armazenamento de sementes de quatro procednciasde baru, Dipteryx alata Vogel. 115 f. 1998. Tese (Mestrado) - UniversidadeFederal de Lavras, Lavras.

    BRAGANTINI, C.; ROSA, C. M. M. Quebra de dormncia de sementes deGmelina arbrea (Roxb.). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 4.,1985, Braslia. Anais. Braslia: ABRATES, 1985. p. 161.

    BRASIL. Ministrio da Agricultura e Abastecimento. Regras para anlise desementes. Braslia, 1992. 365 p.

    BRUM, E.; MATTEI, V. L.; SCHUCH, L. O. B.; STAHLSCHMIDT, N. R.Superao da dormncia em sementes de Accia trinervis (Accia longifoliaWilld.). Informativo ABRATES, Braslia, v. 5, n. 2, p. 93, 1995.

    CALDEIRA, S. F.; CALDEIRA, S. A. F.; ALBUQUERQUE, M. C. F.; DAMBRS, J.Efeito da embalagem do ambiente de armazenamento na viabilidade de teca,Tectona grandis L.F. Informativo ABRATES, Londrina, v. 11, n. 2, p. 292, 2001.

    CALDEIRA, S.A.F.; ALBUQUERQUE, M.C.F.; CALDEIRA,S.F.. Efeito da embalageme das condies de armazenamento na qualidade fisiolgica de sementes deTabebuia caraiba Mart. Informativo ABRATES, Londrina, v. 11, n. 2, p. 270, 2001.

  • 60 Manejo de Sementes de Espcies Florestais

    CALDEIRA, S. F.; CALDEIRA, S. A. F.; ALBUQUERQUE, M. C. F. Comparaoentre tratamentos pr-germinativos para anlise de unidades de disperso deteca, Tectona grandis L.F. Informativo ABRATES, Londrina, v. 11, n. 2, p. 272,2001.

    CNDIDO, J. F. Ensaios e observaes com sementes de espcies florestais.Viosa: Universidade Federal de Viosa, Departamento de Engenharia Florestal /SIF, 1992. 43 p. (UFV. Documento, 4).

    CAPELANES, T. M. C. Quebra-de-dormncia de sementes florestais emlaboratrio. In: SIMPSIO BRASILEIRO SOBRE TECNOLOGIA DE SEMENTESFLORESTAIS, 2., 1989, Atibaia. Anais. So Paulo: SE