Manejo Florestal Comunitário - Praia Alta Piranheira (Nova Ipixuna, Pará)

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TNIA ANTONIELI FILGUEIRA AMORIM

RELATRIO DA VISITA TCNICA AO ASSENTAMENTO PRAIA ALTA PIRANHEIRA EM NOVA IPIXUNA, PAR

Marab-Par 6/2011

TNIA ANTONIELI FILGUEIRA AMORIM

RELATRIO DA VISITA TCNICA AO ASSENTAMENTO PRAIA ALTA PIRANHEIRA EM NOVA IPIXUNA, PAR

Trabalho de graduao apresentado como atividade parcial para a primeira avaliao da disciplina de Aproveitamento de Resduos, curso Tecnologia Agroindustrial em Madeira da Universidade do Estado do Par-UEPA.

Marab-Par 6/2011

RELATRIO DA VISITA TCNICA AO ASSENTAMENTO PRAIA ALTA PIRANHEIRA EM NOVA IPIXUNA, PAR No dia 09 de novembro de 2011 a Universidade do Estado do Par UEPA em Marab promoveu a visita tcnica ao Assentamento Praia Alta Piranheira com os alunos das turmas de Engenharia Ambiental e Tecnologia Agroindustrial com nfase em Madeira. A visita foi supervisionada pela agrnoma Rosa Helena, professora das disciplinas Sociologia do Campo e Aproveitamento de Resduos. O acompanhamento tcnico foi feito por Lasa Santos Sampaio, moradora e professora eco-pedagoga do assentamento h mais de 10 anos. A sada do campus ocorreu s 7h e 03min. O percurso at a chegada no assentamento se deu s 10h, totalizando 109 km (59km em estrada asfaltada e 50km em estrada de cho). De acordo com Rodrigues & Alves (2007), a agricultura familiar na regio de Marab compreende mais de 300 Projetos de Assentamento, alm de outras reas tituladas em colonizao antiga. Porm, o nico assentamento de carter Agroextrativista dessa regio o Projeto de Assentamento

Agroextrativista (PAE) Praia Alta Piranheira, localizado no Municpio de Nova Ipixuna, Microrregio de Marab, Sudeste do Par. Esse o nico assentamento de cunho conservacionista, por isso torna-se referncia para o desenvolvimento de sistemas de produo sustentveis tanto ecolgico como economicamente. O assentamento estabelecido em uma rea de castanhais de domnio pblico, conhecida por Fazenda Nossa Senhora da Conceio. A explorao dessa rea inicia-se por volta de 1933, baseada nas atividades extrativistas, principalmente da Castanha do Par (Bertholletia excelsa HBK) e dos cristais garimpados nos rios, porm, o aumento do fluxo de migrao para essa localidade ocorre principalmente no perodo de 1985 a 1990. residem famlias recm-chegadas (RODRIGUES & ALVES, 2007). O Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Praia Alta Piranheira situa-se margem do lago da hidreltrica de Tucuru (Figura 1). Foi criado em 22 de agosto de 1997 e possui atualmente uma rea de 22.000,00 ha (vinte e dois mil hectares), onde encontram-se aproximadamente 500 famlias. L tambm

Figura 1: Mapa de localizao do PA Agroextrativista Praia Alta Piranheira, no Municpio de Nova Ipixuna. Fonte: Rodrigues & Alves (2007)

Atualmente, o assentamento est dividido em 7 (sete) ncleos de concentrao (Figura 2), os quais compem o eixo de articulao de todo o projeto, agregando a maioria das famlias. So eles: Valdemir de Jesus (Cupu), Maaranduba I, Maaranduba II, Vila Belm, Traco, Praia Alta e Volta Redonda. Entre as quais Traco e Valdemir de Jesus so mais recentes,

apresentando maior diversificao nos sistemas de produo e tamanho dos lotes.

Figura 5: Mapa do zoneamento representando a diversidade da distribuio espacial da atividade agropecuria no assentamento agroextrativista. Fonte: INCRA/FAO

Prximo a uma das pontes de acesso ao assentamento foi notada a presena de uma pedra memorial (Figura 3). A pedra faz meno de dizeres pelo casal de assentados Jos Cludio Ribeiro da Silva e Maria do Esprito Santo, dirigentes da Associao dos Pequenos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira.

Figura 3: Pedra memorial ao casal assassinado no local. Fonte: Foto feita durante a visita Lasa Sampaio irm de Maria do Esprito Santo. Segundo ela, Jos Cludio Ribeiro e Maria do Esprito Santo da Silva (sua esposa), ambos com 54 anos, foram assassinados por volta de 8 horas da manh do dia 24 de maio, em uma estrada vicinal de Nova Ipixuna a 42 km da sede do municpio. Eles viajavam em uma motocicleta em direo Nova Ipixuna, na vicinal extrativista Praia Alta Piranheira, e foram surpreendidos por dois homens encapuzados que dispararam vrios tiros no casal. O blog Radar on-line de Lauro Jardim, no site da Veja, tambm publicou notcia, lembrando a participao de Jos Cludio, em novembro, no TEDX Amaznia, frum internacional que discutiu como tema a qualidade de vida no planeta, onde o extrativista escancarou as ameaas que sofria. O vdeo do evento, disponvel no site do TEDEX Amaznia, mostra Jos Cludio em depoimento, dizendo: Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito. Por isso, eu vivo com a bala na cabea a qualquer hora. Porque eu vou para cima, eu denuncio os

madeireiros, os carvoeiros e, por isso, eles acham que eu no posso existir. A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico Mendes, querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a irm Dorothy, querem fazer comigo. Eu posso estar hoje aqui conversando com vocs, daqui a um ms vocs podem saber a notcia que eu desapareci. Me pergunta: Tenho medo? Tenho. Sou ser humano, tenho medo. Mas o meu medo no empata de eu ficar calado. Enquanto eu tiver fora para andar, estarei denunciando todos aqueles que prejudicam a floresta. Essas rvores que tem na Amaznia so as minhas irms. Eu sou filho da floresta. Eu vivo delas, dependo delas, fao parte delas. Quando eu vejo uma rvore dessas em cima do caminho, indo pra serraria, me d uma dor. o mesmo que eu estar vendo um cortejo fnebre levando o ente mais querido que voc tem. Por qu? vida. vida pra mim, que vivo na floresta. vida pra vocs que vivem nos centros urbanos. Porque ela est l, purificando o ar. Ela est l, dando o retorno pra ns. E o desmando, o caso de um conjunto de gente que pensa s no capital, pensa s neles, no pensa nas futuras geraes, no pensa em nada. Esto fazendo o que esto fazendo no nosso municpio. uma vergonha, porque no se acha uma ao corajosa para resolver esse problema. Porm, tambm no site da Veja, no blog de Reinaldo Azevedo, h diversas notcias sobre os conflitos agrrios no Par e, consequentemente, sobre o assassinato do casal. Azevedo afirma que Jos Cludio vinha enfrentando dificuldades em se manter em unio com os agricultores e atuante no assentamento Praia Alta Piranheira. Em agosto de 2009, Jos Cludio estava em companhia de um irmo seu, ambos armados, quando este matou um outro agricultor, que atendia pelo apelido de Pelado. Nesse caso, a imprensa nem sabe o nome do morto porque, afinal, a vtima no era um lder social. A polcia da ento governadora Ana Jlia Carepa s abriu inqurito um ano mais tarde. Nos ltimos meses, o assdio de madeireiros a agricultores da regio estava conseguindo enfraquecer o trabalho de conscientizao ambiental que Jos Cludio e Maria do Esprito Santo levavam adiante no local, de que a venda de madeira seria mais rentvel para a sobrevivncia de suas famlias. Essa ltima informao tambm foi confirmada por Lasa Sampaio que falou sobre a dificuldade de conscientizar os jovens sobre a importncia da

floresta. Lasa tambm concursada como professora da zona rural de Nova Ipixuna e, antes do assassinato, trabalhava na eco-educao na escola do assentamento. Segundo ela, a energia eltrica trouxe a ideia de que o morador rural tem que ser urbano. Para combater esse pensamento, ela desenvolveu projetos sustentveis que conquistem os alunos: a confeco de biojoias e a reciclagem do lixo. No caminho de acesso ao assentamento, foi possvel encontrar grande parte de reas degradadas pela ao humana. Existe um ponto conhecido como o Cemitrio das Castanheiras, onde se v o que sobrou dos tocos queimados das castanheiras existentes (Figura 4).

Figura 4: Toco queimado de uma Castanheira. Fonte: Foto feita durante a visita

Ainda no vdeo do TEDX, Jos Cludio diz que, como o preo da castanha in natura despencou, ele teve de passar a industrializ-la em seu prprio lote. O aproveitamento da amndoa como resduo no-madeireiro, segundo ele, era de 100% do material. A partir da que surgiu o GTAE - Grupo de Trabalhadores Agroextrativistas. Entre fevereiro de 2004 a fevereiro de 2008, o Laboratrio Scioagronmico do Tocantins LASAT e Universidade Federal do Par - UFPA, apoiados financeiramente por um Projeto Demonstrativo para a Amaznia passou a fazer visitas mensais ao PAE. Vrias conversas formais e informais com os agentes da pesquisa-formao-desenvolvimento, os quais envolveram tanto os pesquisadores do LASAT quanto os agricultores e os dados inerentes a quantificao das famlias, os dados dos inventrios florestais e o processo de extrao do leo de andiroba (Carapa guianensis, Aublet), fazem parte do acervo e relatrios do LASAT, que foram cedidos para consulta. A participao in loco nas restituies e oficinas dentro do PAE, possibilitaram observaes

o entendimentos de como os resultados alcanados foram sendo registrados em cada ano de atividade. (GOMES et al., 2009) Lasa complementa que o grupo rene 13 mulheres do assentamento agroextrativista Praia Alta e Piranheira, de Nova Ipixuna, no Par, que trabalham com ingredientes de sua prpria rea: castanha-do-Par, cupuau (Theobroma grandiflorum) e andiroba. A gente faz todo o processo. Desde a colheita at a destilao do leo e a finalizao dos produtos, conta. Os produtos finais do GTAE so: sabonetes em barra e lquidos, hidratantes para a pele, xampus, gel para contuso, pomada cicatrizante e repelente de insetos (Figura 5). Os sabonetes e leos, segundo Lasa, so bons para hidratar a pele. Os produtos no tm conservantes. So feitos com leos naturais, diz. A andiroba, conta, excelente cicatrizante e antiinflamatrio. O leo pode ser aplicado na pele ou ser ingerido em pequenas quantidades, para o tratamento de infeces na garganta, por exemplo. Tambm pode ser ingerido o leo de castanha-do-Brasil, rico em selnio, que ajuda a prevenir o cncer, dizendo ainda que o leo de castanha tambm pode ser aplicado no cabelo, para dar volume e brilho.

Figura 5: Produtos desenvolvidos pelo GTAE Fonte: FILHO, W. B.; SOCIOAMBIENTAL.

Para quebrar a castanha, utilizava-se um tipo de equipamento rstico (Figura 6). As cascas eram modas e usadas como adubo.

Figura 6: Equipamento para quebrar a castanha. Fonte: Figura feita durante a visita tcnica.

A castanha era prensada por uma prensa doada pelo LASAT (Figura 7), de onde saa o leo. O bagao da prensa era usado como para fazer farinha da castanha (complemento alimentar).

Figura 7: Prensa para extrao do leo das amndoas. Fonte: Foto feita durante a visita tcnica.

Lasa defende que o beneficiamento da semente da castanheira mais rentvel do que a extrao da tora. Ela calcula que 5 latas com 181 amndoas equivalem a 1 hectolitro de leo, vendido a R$80,00. Uma castanheira produz 9 hectolitros por ano, totalizando R$720,00. Quando o leo beneficiado, os produtos finais passam a valer o dobro do preo. Segundo ela, a tora vendida

pelos assentados na faixa de R$150,00 e R$200,00 sendo que, ao chegar no municpio de Nova Ipixuna, ela passa a valer R$5.000,00. A estufa para a secagem das amndoas de cupuau e andiroba construda pelo LASAT tambm foi visitada (Figura 8). A estufa tinha o papel de diminuir o nmero de impurezas ao final do beneficiamento, melhorando a qualidade nutritiva do leo.

Figura 8: Secagem das castanhas. Fonte: Foto feita durante a visita.

Aps visitar a estufa, o grupo de alunos foi levado pelo marido de Lasa, Jos Maria Gomes Sampaio, para conhecer parte da floresta nativa do lote do casal. A maior rvore no lote uma castanheira conhecida como Majestade (FIigura 9), por ter 11m de cumprimento de circunferncia so necessrias 9 pessoas para abra-la.

Figura 9: Majestade. Fonte: Foto feita durante a visita tcnica.

Jos Cludio tambm fazia o aproveitamento dos resduos madeireiros, na confeco de banquinhos customizados com formatos prprios (Figura 10).

Figura 10: Banquinhos produzidos por resduos no-madeireiros. Fonte: Foto feita durante a visita tcnica.

O ltimo lugar visitado foi o lote de Lasa Sampaio, local em que as turmas almoaram s 11h e 30min. Aps o almoo, o permetro em volta da casa tambm foi visitado. Encontrou-se arroz (Oryza sativa), milho (Zea mays), mandioca (Manihot esculenta Crantz), abacaxi (Ananas comosus L. Merril), cupuau, aa (Euterpe oleracea), ing (ing spp), limo galego (Citrus aurantifolia), macaba (Acrocomia aculeata), jaca (Artocarpus in tegrifolia L.f.) e o babau (Orrbignya speciosa (Mart.) Barb. Rodr.), que serviam para consumo prprio conforme prope a Agricultura Familiar. Tambm foram encontradas flores que ornamentavam e modificavam o quintal da casa, so elas: hellicnias (Heliconia rostata), orqudeas (Laelia purpurata), flor maravilha (Mirabilis jalapa), entre outras. Lasa diz que Jos Cludio havia feito a recuperao de um riacho ali perto, plantando mudas de aa (Euterpe oleracea). As espcies perenes descritas no pargrafo acima serviram como sombreamento para o cultivo de outras espcies encontradas, so elas: mogno (Swietenia macrophylla), ip roxo (Tabebuia impetiginosa) e amarelo (Tabebuia chrysotricha), paric (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) andiroba, entre outras. Essa uma caracterstica dos Sistemas Agroflorestais. Os Sistemas Agroflorestais constituem sistemas de uso e ocupao do solo em que plantas lenhosas perenes (rvores, arbustos, palmeiras) so manejadas em associao com plantas herbceas, culturas agrcolas e/ou

forrageiras e/ou em integrao com animais, em uma mesma unidade de manejo, de acordo com um arranjo espacial e temporal, com alta diversidade de espcies e interaes ecolgicas entre estes componentes. Nesses modelos de explorao agrcola so utilizadas culturas agrcolas e/ou pastagens com espcies florestais. Essas ltimas so partes fundamentais e devem integrar tais sistemas de explorao, portanto, a no ocorrncia de espcies florestais no caracteriza a explorao agrcola como agroflorestal e sim como sistemas de consorciao de culturas agrcolas ou integrao lavoura pecuria (ABDO ET al., 2008). Atualmente, Lasa est morando no municpio de Marab. Ela diz estar ameaada de morte, se voltar a morar no assentamento e continuar a luta ambientalista. Jos Maria Gomes Sampaio ainda est morando no local, mas Lasa confessa que tem medo de acabar o mesmo fim que a irm. Na edio do dia 19 de novembro de 2011, o Bom Dia Brasil informou que investigao sobre o assassinato j foi concluda e as polcias Civil e Militar do Par prenderam dois dos trs suspeitos da morte do casal de extrativistas em uma operao com 60 homens para fechar o cerco aos foragidos. Os irmos Jos Rodrigues Moreira e Lindon Johnson Rocha foram presos na zona rural de Novo Repartimento, a 500 quilmetros de Belm. Estavam armados com trs revolveres e uma espingarda e tentaram fugir. Alberto Lopes do Nascimento apontado como o outro pistoleiro do crime. O Portal G1 divulga o parecer do diretor policial do interior no Par Silvio Maus, delegado responsvel pela investigao: O dono das terras o mandante. O crime ocorreu por disputa por um lote de terra que era de sua propriedade e que foi invadido por parentes de Jos Cludio. Os dois tinham uma briga direta. O dono das terras comprou dois lotes de terra do assentamento, por cerca de R$ 50 mil cada um. Em um dos lotes ele morava e o outro, colocou no nome da sogra, em uma tentativa de mais tarde expandir as terras, porque at ento cada pessoa s poderia ter um lote. S que o Jos Cludio entrou nesta rea e colocou outras pessoas morando, inclusive seu irmo, e se negava a sair. Jos Cludio era como um lder do grupo e enfrentava diretamente dono, impedindo a famlia de entrar na rea. O alvo era o Jos Cludio, tanto que a percia mostrou que o primeiro tiro foi direcionado para ele, mas ela (Maria) foi alvejada por estilhaos. Se no

tivesse morrido em consequncia disso, depois, com certeza, teria sido alvo de tiros tambm. Portanto vale ressaltar que, segundo a investigao policial, a questo ambiental no foi o motivo do assassinato. Mas isso no significa que Lasa Sampaio e seu marido no corram risco de vida. Segundo Lasa, a Fora Nacional ficou responsvel por acompanh-la quando a mesma fosse ao assentamento, porm o reforo no acompanhou a visita. Seria necessria a autorizao oficial da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) de Belm. A visita contribuiu significativamente para o enriquecimento acadmico de ambas turmas. Para Engenharia Ambiental, foi possvel compreender a sociologia no campo a partir de um estudo de caso real na regio, onde os conflitos por posse de terra e a degradao no-sustentvel so frequentes. Tecnologia Agroindustrial com nfase em Madeira pode conhecer diversas possibilidades de aproveitamento de resduos, tanto madeireiros como nomadeireiros, na regio. Agregar a prtica emprica ao conhecimento cientfico serviu como um portal para estudar ainda mais a diversidade da Amaznia. A sada do assentamento se deu s 12h e 30min e a previso para o retorno era s 15h. Houve confuso ao retornar ao assentamento e a viagem que duraria aproximadamente 2h e 30min, durou 3h e 20min. A chegada no campus ocorreu s 15h e 50min.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ABDO, M. T. V. N.; VALERI, S. V.; MARTINS, A. L. Sistemas Agroflorestais e Agricultura Familiar: uma parceria interessante. Revista Tecnologia & Inovao Agropecuria, 2008. FILHO, W. B. Tem perfume de cupuau na orla do Parano. Disponvel em: . Acesso em: 13 nov. 2011. GOMES, M. O.; ARAUJO, C. S.; SANTOS, G. C. Construindo Caminhos Para a Valorizao das Sementes de Andiroba (Carapa guianensis, Aublet) a Partir da Integrao Entre o Saber Local e a Pesquisa-formaodesenvolvimento, no Sudeste do Par. Revista Brasileira de Agroecologia, 2009. INCRA/FAO. Curso anlise de diagnstico de sistemas agrrios: guia metodolgico. s.d. RODRIGUES, M. da S.; ALVES, L. N. Sistemas de Criao de Bovinos no Assentamento Agroextrativista Praialta Piranheira: Importncia e Diversidade. Universidade Federal do Par, 2007. SOCIOAMBIENTAL. A Floresta pede socorro,mas o homem no quer ouvir. Disponvel em:. Acesso em: 09 nov. 2011.