MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 )...

31
MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIA Dinamica e Ecologia de Florestas Naturais Luiz Marcelo B Rossi / Embrapa Amazônia Ocidental

Transcript of MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 )...

Page 1: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIA

Dinamica e Ecologia de Florestas Naturais

Luiz Marcelo B Rossi / Embrapa Amazônia Ocidental

Page 2: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Avaliar os efeitos do fogo quanto à mortalidade e alterações na composição florística de

uma floresta natural atingida por incêndios na grande seca de 2005.

Área: 470 ha sob manejo florestal comunitário, Projeto de Colonização Pedro Peixoto,

Rod. BR-364, km 80, município de Senador Guiomard -AC.

Amostragem: 40 parcelas amostrais permanentes de 400m2 cada, em três níveis:

I –> DAP ≥ 5 cm (parcelas de 400 m2);

II –> 5 cm > DAP ≥ 2cm (sub-parcelas de 100 m2);

III –> DAP < 2 cm e altura ≥1,0 m (sub-parcelas de 25 m2).

Nível I a mortalidade atingiu 60,5% dos indivíduos e houve redução de 15,6% na

diversidade de espécies

Nível II a mortalidade atingiu 80,1% dos indivíduos e houve redução de 32,3% na

diversidade de espécies

Nível III (regeneração) houve acréscimo em relação à primeira avaliação de 42,5% na

diversidade de espécies

Avaliação do efeito do fogo em áreas de florestas primárias

Henrique José Borges de Araujo/Embrapa Acre

Page 3: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Estoque de carbono na biomassa aérea em floresta primária e floresta manejada experimentalmente no Amazonas

Cintia Rodrigues de Souza / Embrapa Amazonia Ocidental

Taxas de ingresso e mortalidade anuais (%) para os períodos 2005/2007 e 2007/2010, referentes aos tratamentos avaliados (sem exploração e com exploração nas intensidades de 25%, 50% e 75% da área basal explorável).

Tratamento Ingresso

(%)

Mortalidade

(%)

Ingresso

(%)

Mortalidade

(%)

2005/2007 2007/2010

Sem exploração 4,65 2,46 5,17 3,75

Exploração de 25% da área basal 3,96 3,98 5,67 8,18

Exploração de 50% da área basal 3,77 2,81 3,69 6,91

Exploração de 75% da área basal 4,71 4,36 5,29 9,13

Média geral 4,14 3,72 4,88 8,07

Page 4: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Incrementos periódicos anuais (IPA) em DAP, área basal, volume e estoque de carbono para o total de indivíduos nas florestas avaliadas (para indivíduos com DAP ≥ 10 cm) para o povoamento total líquido.

Tratamento

IPA DAP

(cm.ano-1

)

IPA Área basal

(m2.ha

-1.ano

-1)

IPA Volume

(m3.ha

-1.ano

-1)

IPA Carbono

(t.ha-1

.ano-1

)

2005-07 2007-10 2005-07 2007-10 2005-07 2007-10 2005-07 2007-10

Sem

exploração 0,20 0,16 0,362 0,288 3,805 2,095 1,56 0,89

Exploração

de 25% 0,23 0,23 0,065 0,013 0,970 0,187 0,30 -0,06

Exploração

de 50% 0,23 0,22 0,261 0,116 3,894 1,727 1,24 0,58

Exploração

de 75% 0,29 0,25 0,191 0,053 2,848 0,793 0,96 -0,22

Média 0,24 0,22 0,173 0,061 2,880 1,200 1,02 0,30

Estoque de carbono na biomassa aérea em floresta primária e floresta manejada experimentalmente no Amazonas

Page 5: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Incrementos periódicos anuais (IPA) em DAP, área basal, volume e estoque de carbono para o total de indivíduos nas florestas avaliadas (para indivíduos com DAP ≥ 10 cm) para o povoamento total bruto (sem incluir recrutamento e mortalidade).

Tratamento

IPA DAP

(cm.ano-1

)

IPA Área basal

(m2.ha

-1.ano

-1)

IPA Volume

(m3.ha

-1.ano

-1)

IPA Carbono

(t.ha-1

.ano-1

)

2005-07 2007-10 2005-07 2007-10 2005-07 2007-10 2005-07 2007-10

Sem

exploração 0,20 0,16 0,44 0,33 5,85 4,52 2,30 1,92

Exploração

de 25% 0,24 0,22 0,40 0,39 5,89 5,75 2,45 2,37

Exploração

de 50% 0,23 0,22 0,41 0,42 6,06 6,19 2,50 2,46

Exploração

de 75% 0,30 0,25 0.51 0,44 7,64 6,57 3,28 2,71

Média 0,24 0,21 0,44 0,39 6,36 5,76 2,63 2,37

Estoque de carbono na biomassa aérea em floresta primária e floresta manejada experimentalmente no Amazonas

Page 6: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Dinâmica de carbono (média anual) de árvores com DAP ≥ 10 cm das florestas

avaliadas na região de Manaus, no período entre 2005 e 2010.

130

135

140

145

150

155

160

165

170

2005 2007 2010

Esto

que d

e c

arb

ono (

t/ha)

Ano

Sem exploração

exploração 25%

exploração 50%

exploração 75%

Estoque de carbono na biomassa aérea em floresta primária e floresta manejada experimentalmente no Amazonas

Page 7: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Dinamica de regeneração natural de espécies de diferentes grupos ecológicos

José do Carmo A. Lopes & Gustavo Schwartz / Embrapa Amazonia Oriental

Conhecer a dinâmica de sete espécies florestais submetidas a Exploração de Impacto Reduzido.

Área: FLONA TAPAJÓS – 2008 a 2011

Amostragem: Número de plantas antes da Exploração, no Impacto da Exploração,

após a Exploração e o Recrutamento no período

- Transectos de 5,06 ha (de plantulas até 20 cm DAP)

Page 8: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

0

50

100

150

200

250

(X/h

a)

PERIODOS

ANTES-DO-RIL IMPACTO-DO-RIL DEPOIS-DO-RIL RECRUTAMENTO

Dinamica de regeneração natural de espécies de diferentes grupos ecológicos

Plântulas até 20 cm DAP

Page 9: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Monitoramento da dinâmica em floresta manejada comercialmente no Estado do Pará

Ademir Roberto Ruschel / Embrapa Amazônia Oriental

IPA

( c

m )

Média ponderada do IPA das espécies dominantes em cada Sítio

Page 10: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Monitoramento da dinâmica em floresta manejada comercialmente no Estado do Pará

Número de Árvores

0

200

400

600

800

1000

1200

km-67

Test.

km-67

Expl.

km-114

Test.

km-114

Expl.

Jari Test. Jari Expl. Moju

Expl.

npl DAP > 5cm

npl DAP >10cm

npl DAP >20cm

Page 11: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Monitoramento da dinâmica em floresta manejada comercialmente no Estado do Pará

Área Basal

0

5

10

15

20

25

30

km-67

Test.

km-67

Expl.

km-114

Test.

km-114

Expl.

Jari Test. Jari Expl. Moju Expl.

DAP > 5cm DAP >10cm DAP >20cm

Page 12: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Parametrização do sistema SYMFOR/SIMFLORA para uso na Amazônia

Page 13: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Parametrização do sistema SYMFOR/SIMFLORA para uso na Amazônia

Page 14: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Parametrização do sistema SYMFOR/SIMFLORA para uso na Amazônia

Descrição dos dez grupos – Amazonia Central (Amazonas)

G: número do grupo; P95: percentil 95% da distribuição acumulada de diâmetro(cm); IPA: incremento periódico anual em diâmetro(cm.ano-1); Nt: número de árvores; Ns: número de espécies, em cada grupo; sIPA e sP95: desvios padrões

Page 15: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Parametrização do sistema SYMFOR/SIMFLORA para uso na Amazônia

Descrição dos dez grupos – Amazonia Sul Ocidental (Acre)

Page 16: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Equações de volume para espécies comérciais em floresta manejada no estado de Roraima

Ulisses Silva da Cunha & Alberto Carlos M Pinto / Universidade Federal do Amazonas

Ajustar modelos de equações de volume visando obter medidas precisas do volume comercial para a região sul do estado de Roraima.

• Em área de manejo florestal da Madeireira Vale Verde (MVV), município de Caracaraí/RR - 140 km da capital Boa Vista.

• Nas atividades de cubagem, foram coletados dados de árvores de importância econômica no local da derrubada. Utilizou-se a técnica de cubagem de árvores com base no método de Smalian, diâmetro mínimo de corte (dap ≥ 50 cm) e seções de comprimento variável.

• Na coleta de dados foram medidas as seguintes variáveis: i) dap ii) altura do toco iii) altura de sapopema iv) altura de corte v) altura do fuste vi) altura comercial vii) altura total viii) diâmetro entre seções e, ix) espessura de casca.

Page 17: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Figura a – Altura comercial Figura c – Divisão das seções

Figura d – Diâmetros das seções

Figura b – Altura de toco

Figura e – Espessura de casca

Operações de medição de cubagem

Equipe de Trabalho

• Para o ajuste das equações foram utilizados quatro modelos de funções de volume, sendo dois de alcance local f(d) e dois de característica regional f(d,hm), conforme proposto por HUSCH et al (2003).

Equações de volume para espécies comérciais em floresta manejada no estado de Roraima

Page 18: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

De acordo com a tabela, o volume comercial médio sem casca de 5,568 m3 por árvore, mostra que a estrutura volumétrica é adequada ao manejo florestal.

Distribuição diamétrica

Sumário da estatística descritiva das variáveis analisadas para uma amostra de 238 indivíduos com 50 ≤ dap ≤ 100

% Sapopema : 69% Ni (50≤dap≤162): 333

A distribuição diamétrica mostra equilíbrio entre o número de indivíduos por classe, atende ao pressuposto estatístico do mínimo de valores observados por classe.

Variável Menor Maior Média Desvio padrão

dap cm 50,2 99,8 74 12,1

Altura toco, m 0,21 1,3 0,69 0,23

Altura sapopema, m 1,05 7,55 2,86 1,11

Altura fuste, m 9,59 23,85 16,31 2,88

Altura comercial, m 10,0 24,9 17,31 3,08

Altura total, m 19,7 49,8 34,93 5,27

Fator de forma 1.3 0,54 0,99 0,81 0,0862

Volume toco, m3 0,055 0,965 0,320 0,1839

Volume resíduos, m3 0,077 4,040 0,776 0,5923

Volume comercial, m3 2,047 11,411 5,568 2,3214

Volume fuste, m3 1,917 10,324 4,976 2,0866

Volume casca, m3 0,146 1,885 0,599 0,3176

Equações de volume para espécies comérciais em floresta manejada no estado de Roraima

Page 19: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Equações de volume para espécies comérciais em floresta manejada no estado de Roraima

Modelos testados e critérios de avaliação Equação R2 SYX SYX (%)

1) 1) 𝑽 = 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟓𝟎𝟔𝟐𝟒𝟔 × 𝑫𝟐,𝟏𝟓𝟓𝟖𝟒 80,36% 1,03087 18,51

2) 𝟐) 𝑽 = −𝟎,𝟖𝟏𝟗𝟔𝟑𝟑 + 𝟏𝟒,𝟒𝟕𝟐𝟗 × 𝒈𝒊 ; 𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆: 𝒈𝒊 = 𝝅𝒅𝟐

𝟒𝟎𝟎𝟎𝟎

80,62% 1,02396 18,39

3) 𝟑) 𝑽 = −𝟎,𝟏𝟎𝟒𝟑𝟗𝟐 + 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟕𝟖𝟒𝟕𝟑 × 𝑫𝟐 × 𝑯 90,74% 0,707546 12,71

𝟒) 𝑽 = 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑𝟗𝟖𝟑𝟎𝟐 × 𝑫𝟐,𝟐𝟏𝟕𝟗 × 𝑯𝟎,𝟕𝟗𝟑𝟎𝟒𝟗 92,03% 0,657975 11,82

Distribuição de resíduos

Page 20: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Cubagem rigorosa de 129 árvores, com diâmetro mínimo de 50 cm, representadas por 20 espécies.

Árvores abatidas

Cubadas

Volume

Smalian

Volume de casca (%)*

100)1(% 100

)1(% 22 kVcVcc

kVccVc

Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca Vcc= volume com casca

Área de estudo

Empresa Vale Verde Madeireira, no município de Caracaraí (RR). A área de Manejo Florestal cobre 17.205 ha, na Gleba Baruarana vicinal do Cujubim, beirando com o Rio Branco.

Coleta de dados

Jailane B. Corrêa, Ulisses S. Cunha & Alberto C.M.Pinto / Universidade Federal do Amazonas

Volumetria de casca e base do fuste em floresta manejada no Estado de Roraima

Page 21: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Distribuição diamétrica

28

Figura 2: Relação do número de árvores para cada classe de diâmetro

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Classe_Diamétrica

0

5

10

15

20

25

30

Nº_

indiv

íduos

27 27

Volume da base do fuste

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170

DAP, cm

0.5

1.5

2.5

Volu

me d

e toco, m

3

Relação Vtoco/DAPAngelim ferro

Angelim pedra

Abacate bravo

Figura 3 - Espécies de maior importância comercial e de maior volume de toco

50 60 70 80 90 100

DAP, cm

0.0

0.3

0.6

Volu

me d

e toco, m

3

Cupiúba

Maçaranduba

Relação Vtoco/DAP

Figura 4 - Espécies de maior importância comercial e de maior volume de toco

Volumetria de casca e base do fuste em floresta manejada no Estado de Roraima

Page 22: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Volumetria de casca e base do fuste em floresta manejada no Estado de Roraima

Volume de casca

Tabela 1 - Espécies com maior volume de casca e sua constante k.

Espécies Vcasca Vc% K f1,3

Maçaranduba 0.6251 12.75 0.9341 0.77

Sucupira amarela 0.5285 7.68 0.9608 0.80

Angelim Pedra 0.7565 5.93 0.9699 0.79

Cupiúba 0.2614 4.93 0.9750 0.76

Fava vermelha 0.4897 3.62 0.9817 0.85

Angelim Ferro 0.5020 3.03 0.9847 0.80

Page 23: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

• A relação ao volume da base do fuste não houve variação entre indivíduos da mesma espécie e entre as espécies. • O fator de casca K não é constante ao longo do fuste, o que implica afirmar que o método de Meyer subestimou o volume real, confirmando assim, outros estudos realizados com espécies exóticas em floresta plantada.

• O volume de casca baseado nas estimativas dessa pesquisa, pode representar até 15% do volume com casca da árvore, dependendo da espécie e do local onde ela se encontra.

Volumetria de casca e base do fuste em floresta manejada no Estado de Roraima

Page 24: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada

Anabel R. Silva, Ulisses S. da Cunha & Alberto C.M.Pinto / Universidade Federal do Amazonas

Fazenda Monte Verde, localizada no

município de Silves/AM, pertencente a

Empresa Precious Woods Amazon.

Coleta: 100 árvores-amostra com DAP ≥ 50 cm.

A coleta consistiu em medir todo

material lenhoso considerado resíduo

encontrado no solo da floresta após a etapa

de corte .

Cubagem dos

resíduos

Diâmetro ≥ 10 cm

Huber

Volume por grupo de resíduo

a) Árvore explorada

b) Clareira

Page 25: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Definição de equações de volume, biomassa e carbono em florestas densas de terra firme no Amapá

Ajuste de equações para estimativa de volume, biomassa e carbono para três

espécies nativas da Amazônia

Robson C. Lima , Eleneide D. Sotta & Aldine L.P. Baia / Embrapa Amapá

ESPÉCIE DAP HT HC Volume real

do tronco

----------------------------------m----------------------------- m 3

Angelim vermelho 1.06 ± 0.26 a 46.1 ± 6.8 a 22.6 ± 4.0 a 15.62 ± 7.63 a

Cupiúba 0.76 ± 0.12 b 32.1 ± 9.7 b 19.15 ± 4.38 b 5.42 ± 1.74 b

Mandioqueira escamosa 0.79 ± 0.10 b 40.0 ± 8.5 ab 19.05 ± 3.65 ab 7.96 ± 3.29 c

Média geral 0.86 ± 0.21 39.6 ± 10.2 20.4 ± 4.15 9.7 ± 6.34

ESPÉCIE Umidade Teor de

carbono

Peso do

tronco

Carbono no

tronco

Biomassa do

tronco

------------------% ----------------- -------------------------------t-------------------------------

Angelim

vermelho 0.20 ± 0.03 a 0.39 ± 0.07 a

13.00 ±

7.62 a 1.04 ± 0.74 a 10.32 ± 5. 91 a

Cupiúba 0.21 ± 0.25 a 0.35 ± 0.07 a 6.35 ± 5.65 b 0.51 ± 0.90 a 4.69 ± 2. 75 b

Mandioqueira

escamosa 0.31 ± 0.05 a 0.38 ± 0.08 a 6.48 ± 2.86 b 0.77 ± 0.47 a 4.42 ± 1.87 b

Média geral 0.24 ± 0.16 0.36 ± 0.08 8.37 ± 5.77 0.86 ± 0.71 6.27 ± 4.51

Page 26: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Definição de equações de volume, biomassa e carbono em florestas densas de terra firme no Amapá

CO EQUAÇÕES AJUSTADAS F R2aj Syx Syx%

1 Ps = 97.817 + 0.921 D2+ ε 25.94 0.49 643.92 1.98

2 Ps = 17007.348 - 365.835D + 2.774 D2 + ε 17.01 0.55 615.84 1.89

3 LnPs = 0.979 + 1.733 Ln D + ε 12.58 0.31 533.38 8.37

4 LnPs = - 40.434 + 9.233 LnD + 671.320 D-1 + ε 9.12 0.38 513.52 8.05

5 Ps = 1174.872 + 0.038 D2 HC+ ε 16.24 0.37 715.65 2.20

6 Ps = -1739.358 + 101.665D2 + 0.795D2HC + 0.005HC + ε 8.80 0.47 681.73 2.10

7 Ps = 2741.488 - 1.497 D2 + 23.468D2HC + 0.187DHC2 - 0.642HC2 + ε 6.99 0.48 693.02 2.13

8 Ps = 1768.715 + 946.681 D2 + 0.538D2HC + 0.129DHC- 23.399DHC2 + 0.062HC + ε 6.11 0.50 698.34 2.15

9 Ps= 4182.666 + 1.925 D2 - 0.032D2HC - 12.781DHC + 0.416DHC2 + ε 7.95 0.52 667.88 2.05

10 LnPs = 0.166 + 0.716 Ln (D2HC) + ε 10.13 0.26 551.65 8.65

11 LnPs = 0.195 + 1.658 Ln D + 0.374 Ln HC + ε 6.04 0.28 555.61 8.71

12 LnPs =62.300 - 29.984 Ln (D) + 6.618 Ln²(D) 3.510 Ln (HC) - 1. 075Ln (D²)+ ε 5.06 0.38 536.42 8.41

13 Ps = 1078.314 + 0.910 V DB 66.70 0.72 479.96 1.48

14 Ln Pu = 1.695 + 1.639 Ln D + ε 10.08 0.26 551.90 8.66

15 Ln Pu = 1.083 +1.580 Ln D + 0.292 Ln HC + ε 4.84 0.23 574.90 9.02

16 Pu = - 8904.846 D 210.101 + ε 18.05 0.40 896.39 2.76

17 Pu = - 10361. 034 D 206.252HC 117.065 + ε 8.91 0.38 909.60 2.80

Equações de biomassa ajustadas Qualea paraense Ducke

Page 27: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Definição de equações de volume, biomassa e carbono em florestas densas

de terra firme no Amapá

Equações de volume ajustadas CO Equações F R2aj Syx Syx%

1 V= - 0. 97348 + 0.00138 D2 + ε 106.33 0.78 0.55 1.03

2 V= - 0.87700 - 0.00209D + 0.00139 D2 + ε 51.27 0.78 0.57 1.07

3 LnV= - 7.42941 + 2.15537 Ln D + ε 82.17 0.74 0.44 4.54

4 LnV= - 15.60987 + 3.63616 Ln D + 132.83240 D-1 + ε 40.40 0.73 0.45 4.67

5 V= 1.49877 + 0.00005 D2 HC+ ε 66.08 0.69 0.65 1.23

6 V= - 0.79117 + 0.00036 D2 + 0.00104D2HC + 0.00001HC + ε 35.82 0.78 0.55 1.03

7 V= - 1.60158 + 0.00014 D2 + 0.01738D2HC + 0.00009DHC2 - 0.00031HC2 + ε 30.35 0.80 0.55 1.05

8 V= 3.94858 - 0.05875 D2 + 0.00889D2HC + 0.00068DHC + 0.03809DHC2 - 0.00007HC + ε 383.44 0.99 0.16 0.29

9 V= 7.39858 - 0.13604 D2+ 0.00083D2HC + 0.00006DHC - 0.00008DHC2 + ε 28.77 0.79 0.57 1.07

10 LnV= -7.95124 + 0.84738 Ln (D2HC) + ε 98.84 0.77 0.41 4.23

11 LnV= - 8.25292 +1.97901 Ln D + 0.53099 Ln HC + ε 55.95 0.79 0.40 4.11

12 LnV= - 3.98554 - 3.06820 Ln (D) + 5.18217 Ln2(D) 0.55471 Ln (HC) - 0.74741 Ln (D2) +ε 33.21 0.82 0.39 4.01

ESPÉCIE EQUAÇÕES F R2aj Syx Syx%

Angelim vermelho V= 4,1744 - 0,0881* D2 + 0,0015*D2HC - 0,0001*DHC + 0,0408*DHC2 + ε 2395,01 0,99 0,09 0,19

Cupiúba V= 32,553 - 0,9054*D2 + 0,007*D2HC - 0,00004*DHC + 0,0469*DHC2 + ε 77,61 0,97 0,12 0,70

Mandioqueira escamosa V= -3,651 + 0,084*D2 + 0,001*D2HC - 0,0001*DHC + 0,0545*DHC2 + ε 115,02 0,98 0,13 0,53

Page 28: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Base da Copa

Sapopema

Toco

Resíduos do fuste

Árvore Explorada

Galhos Terciários

Galhos Secundários

Galhos Principais

Resíduos da copa

Clareira

• Árvores caídas na zona de clareira, devido a ação do corte.

Composição do Resíduo da Operação de Corte

O volume da árvore explorada, constou pelo volume de copa mais o volume residual do fuste.

O volume de resíduos de clareira foi obtido pelo somatório do volume individual das árvores

caídas.

Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada

Page 29: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada

a

e

c

b

a) Classificação dos galhos,

b) Galhos Terciários, c) Base da Copa, d)

Toco, e) Clareira: Árvores Caídas

d

Page 30: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

Distribuição diamétrica de árvores

cubadas por classe diamétrica

Composição dos resíduos em

porcentagem do grupo Árvore explorada

Componente 50-60 60-70 >70 Total %

Ni 47 30 23 100

Toco 0.074 0.122 0.202 0.118 6.6

Sapopema 0.220 0.438 0.396 0.320 3.2

Base da Copa 0.072 0.120 0.318 0.140 7.3

Galhos Principais 0.457 0.614 1.116 0.655 36.5

Galhos Secundarios 0.251 0.449 0.864 0.451 25.1

Galhos Terciarios 0.370 0.369 0.430 0.384 21.4

Arvore Explorada 1.260 1.747 2.957 1.796

Clareira 0.533 0.658 0.852 0.651

Volume médio (m3) dos resíduos da

operação de corte para 100 árvores-

amostra

Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada

Page 31: MANEJO FLORESTAL NA AMAZÔNIAiquiri.cpafac.embrapa.br/guest/11_09luizmarcelobrossi.pdf · % (1 ) 100 100 % (1 ) u ? Vc k2 u Vcc Vc Vcc k Onde: Vc%= porcentagem do volume de casca

A classe com árvores de diâmetro acima de 70 cm, representaram em

média o maior volume de resíduos, incluindo árvores com sapopemas.

Dentre os resíduos, o volume total de galhos foi de 83%, ou

respectivamente, 1,49 m3 de material lenhoso. Podendo ser utilizado

como fonte de matéria-prima para outros produtos.

Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada