manejo pré-abate e abate de AVES -2007 - uel.br · PDF fileDeve-se retirar da...

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    MANEJO PR-ABATE DE AVES

    Durao do jejum

    Temperatura ambiente

    Densidade no transporte

    Mistura de animaisDesenho do caminho

    Velocidade de transporte

    Leses de pele

    Incidncia de PSE ou DFD

    Perda de peso

    Salpicamento da carne

    Morte

    Etapas do Manejo pr-abateJejum alimentar

    Carregamento

    Transporte

    Descarregamento

    Espera no frigorfico

    Insensibilizao

    Abate

    Jejum Alimentar

    Reduz a taxa de mortalidade e evitavmito durante o transporte.

    Segurana alimentar: previne a liberao e a disseminao de contaminao bacterina pelas fezesatravs do derramamento do contedo intestinal.

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    Conseqncias do jejumprolongado

    Altera o rendimento de carcaa

    Afeta o contedo de glicognio no msculo no momento do abate (Interfere no processo do rigor-mortis)

    A gua s deve ser retirada no momento do carregamento

    Tempo de jejum para aves

    Tempo curto de jejum: intestino e papo cheio na hora do abate

    Deve-se retirar da rao os antibiticos, coccidiostticos e promotores do crescimento de

    5 a 7 dias antes do abate

    Tempo de jejum para aves

    Jejum prolongado pode levar a desidratao, consumo exagerado

    de cama e perda de pesoIdeal: 4 a 8 horas

    Apanha noturna: 5 a 6 horas de jejum

    Apanha diurna: 8 a 9 horas de jejum

    Jejum prolongado

    Depleo do glicognio muscular

    Pouca produo de cido lctico

    Pequena queda do pH muscular post-mortem

    Carne DFD

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    Tempo curto de Jejum

    Grande concentrao de glicognio muscular no momento do abate

    Alta produo de cido lctico

    Queda rpida do pH muscular nos primeiros minutos aps o abate

    (pH inicial menor 5,4)

    Carne PSE

    Perdas Corporais

    Influenciada: Tempo de jejum Temperatura no dia do transporte Densidade de transporte

    Causada por: Eliminao de fezes e urina Mobilizao das reservas energticas para

    a manuteno corporal Desidratao

    Efeito do tempo de jejum pr-abate sobre o nvel de Campylobacter no papo

    Tempo de jejum % de Campylobacter0 254 758 10012 10016 100

    Apanha das avesDividir em grupos facilita o apanhe e diminui a movimentao

    Trabalhar com baixa luminosidade (a noite com luz azul, pois a ave tem dificuldade de ver nessa cor)

    Retirar os comedouros e bebedouros

    Levar as caixas at os frangos

    Proporcionar o mnimo de estresse

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    Apanha de Aves

    Equipe treinada

    Descer as caixas prximo das aves

    Apanhar os frangos pelo dorso ou pescoo

    Colocar de 19 a 26 kg/caixa (8 a 12 aves)Tamanho da caixa:0,83m comp; 0,59 larg; 0,30 de alt.

    Orientar o motorista para no parar na estrada

    Mtodo de apanhaTradicional: capturados pelos ps

    Mtodo japons: carregamento pelo dorso

    Mtodo de captura pelo pescoo

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    Apanha automtica

    Reduz as condenaes nas carcaasReduz a mo-de-obraAlto custo inicial

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    Mdia de 480 caixas

    no caminho

    Molhar os animais para diminuir o estresse

    Transporte

    Maior estresse nos primeirosquilmetros

    Transportar nas horas mais frescas

    Evitar freadas bruscas e velocidadesexcessivas

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    Estresse causado pelo transporte

    MotorEmocionalDigestivoTrmicoDesequilbrio hdrico

    ALTA CONCENTRAO DE ENERGIA NO MSCULO

    ESTRESSE PR- ABATE

    Fator estressante

    Hipotlamo(Fator liberador de corticotrofina - CRH)

    Hipfise (Hormnio adrenocorticotrfico - ACTH)

    Crtex Adrenal Medula Adrenal(cortisona) (catecolaminas)

    Adrenalina enoradrenalina

    A adrenalina facilita a glicogenlise muscular por ativar:

    - Glicognio fosforilase

    - Fosforilase quinase

    Centro do caminho: calor excessivo que pode gerar hipertermia

    Laterais do caminh: frio excessivo

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    Transporte de avesO aumento no tempo de transporteresulta:

    Aumento de leses de peito Reduo do glicognio heptico Reduo da glicose srica Instalao lenta do processo do rigor mortis

    A perda de peso corporal (no incio do jejum at o abate) varia de 0,18 a 0,42 % por hora, dependendo da

    temperatura ambiente

    Temperatura ambiente

    no dia do abate

    Efeito do estresse trmico pr-abate (40 C por 1 hora)

    nos parmetros bioqumicos de fil de frango

    Fonte: Soares, 2004

    Grupo controle Grupo Estressado pH inicial 6,17 5,86 pH final 6,11 5,82 L* 52,26 59,05 Desnaturao protica 5,82 9,79 CRA 5,1 4,36 Textura (N) 16,5 11,6

    Banho de asperso

    Funo de diminuir a temperaturacorporal e a taxa respiratria

    Limita o risco de hipertermia

    Diminui a taxa de mortalidade

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    Diminui a incidncia de carnes PSE

    Aumenta a capacidade de reteno de gua nacarne

    Facilita o manuseio

    Reduz a contaminao bacteriana

    Diminui a eficincia do eletrochoque

    Outras vantagens do banho de asperso Outras vantagens do banho de asperso

    Provoca vasoconstrio das arterolascutneas, levando o sangue para os grande

    vasos internos

    Facilita a ensanguinao

    Espera no frigorfico: AvesNo obrigatrio (evitar o desconfortocausado pelo restrio de alimento)Pode ser de at duas horasObrigatrio o ventilador, nebulizador e sombra

    As aves esto em jejum hdrico e o tempo de espera muito prolongado resulta em desidratao

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    Fatores pr-abate: Espera no Frigorfico

    Efeito do banho de asperso antes do abate na qualidade da carne de frango

    Lote controle Lote teste

    pH 5,67b + 0,14 5,93a + 0,14

    Luminosidade (L*) 50,67a + 2,71 44,74b + 1,78

    Perda por Exsudao (%) 8,56a + 3,00 6,29a + 1,68

    Perda por Cozimento (%) 27,73a + 4,55 27,59a + 3,85

    Fonte: Guarnieri et al., 2002 (TAM-UEL)

    ABATE DE AVES

    Setor de recepo

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    Pendura das avesA recepo das aves deve ser instalada em plataforma coberta, devidamente protegida dos ventos predominantes e raios solares

    Local com baixa luminosidade

    Tempo superior a 20 antes da cuba

    InsensibilizaoExigncia do abate humanitrio

    Atua sobre o sistema nervoso central das aves e evita o sofrimento associado ao processo de abate e sangramento

    Evita a agitao em resposta dor durante o sangramento, reduzindo leses de asa e peito

    Facilita o trabalho de captura do pescoo para a sangria

    Insensibilizao por eletronarcose

    Consiste em um banho de gua salina, em que a corrente eltrica passa para o corpo por meio da cabea para os ps, presos a uma nria de conduo, que funciona como terra.

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    InsensibilizaoNo pode promover a morte dos animais (no Brasil)

    A sangria deve ser realizada no mximo de 12 aps a insensibilizao

    Condies da insensibilizao 8 segundos 50 a 60 V para frango; 70 a 80 V para galinha e mais de 120 V para

    peru 1000 Hz < 1 A

    Fatores que afetam a insensibilizao

    Ave molhada: reduz a eficcia do atordoamento, pois a corrente aplicada adota o caminho de menor resistncia (superfcie externa de penas molhadas)Desuniformidade dentro do lote e entre lotes

    InsensibilizaoPrtica incorreta: Ossos quebrados Acmulo de sangue nas veias Cogulo de sangue Hemorragias nas asas Taxas de sangrias mais lentas Ponta da asas vermelha Endurecimento das veias das asas Aumento de hemorragias no peito

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    Insensibilizao por gsEntra no tnel de gs na prpria caixa de transporte necessrio inspecionar para a retirada de aves mortasUtiliza-se 40% de CO2 (valores acima pode provocar falta de ar e desconforto)

    Insensibilizao por gsProvoca mais leses de carcaa pelo batimento das asas

    AbateCorte da artria cartida e da veia jugular

    SANGRIAA sangria deve ser realizada com as avescontidas pelos ps, no tnel de sangria

    O comprimento do tnel de sangria correponder ao espao percorrido pelaave de no mnimo 3 minutos para cadaave, no qual no ser permitido nenhumaoutra operao

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    ESCALDAGEM

    Tem por objetivo uma lavagem prvia e afrouxamento das penas

    ESCALDAGEM

    As aves podero ser escaldadas por pulverizao de gua quente ou vapor (maior custo/mais defeito nascarcaas pela baixa eficincia de amolecer osfolculos) ou por imerso em gua aquecida (maiorcontaminao)

    A ave no pode entrar viva ou ofegante no tanque (a gua pode entrar na traquia, esfago, pulmes e sacos areos e deixar a carcaa vermelha)

    O fluxo de gua deve ser contra corrente (evitar contaminao salmonela) e deve ser completamente renovada a cada 8 horas

    ESCALDAGEM

    55 0C carcaas com pele amarela

    > 55 0C carcaas brancas

    > 60 0C peito perde a cor

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    Depenagem

    Consiste na retirada da maior quantidadepossvel de penas sem lesionar o tecidocutneo.

    Dever ser mecanizada, com as avespenduradas pelos ps e processadas logo aps a escaldagem

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    EvisceraoDeve ser realizada em rea separada da escaldagem e da depenagemAntes da eviscerao as carcaas devem ser lavadasPode ser manual ou mecanizadaEvitar a contaminao microbiolgica (carcaa suspensa e no tocar nas calhas)

    EvisceraoCorte da pele do pescoo e da traquiaExtrao da cloacaAbertura do abdmenEventrao (exposio das vsceras)Inspeo sanitriaRetirada das vscerasExtrao dos pulmesToalete (retirada do papo, esfago, etc)Lavagem final (externa e interna)

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    Resfriamento

    Inibir o desenvolvimento microbiano

    Reduzir a temperatura da carcaa Reduzir a velocidade da gliclise Facilitar o congelamento ou resfriamento

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    ResfriamentoPoder ser efetuado por

    Asperso de gua gelada Imerso em gua (no superior a 4 0C/ 5ppm de

    cloro) Resfriada por ar

    A temperatura da carcaa deve ser inferior a 7 0C

    ResfriamentoPode ser re