Manejo Sanitário e Biosseguridade

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MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE Bruno Ferreira Carneiro Médico Veterinário Residente de Animais Selvagens UFG/CETAS-GO CRMV-GO 5224 Cel. (62) 84620180 [email protected]

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Manejo Sanitário e Biosseguridade.

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MANEJO SANITÁRIO E

BIOSSEGURIDADE

Bruno Ferreira Carneiro

Médico Veterinário Residente de Animais Selvagens UFG/CETAS-GO

CRMV-GO 5224

Cel. (62) 84620180

[email protected]

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INTRODUÇÃO

Medicina Veterinária Preventiva e Manejo Sanitário:

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Estabelecimento de um Programa de Medicina Veterinária Preventiva

Protocolo de Manejo Sanitário

Definir Protocolos de conduta na rotina MV Ambulatorial e

Laboratorial;

Estabelecer padronização nas avaliações clínicas das diferentes

espécies;

Avaliação clínica anual nas diferentes espécies;

Quarentena para as diferentes espécies;

Normas de conduta sanitária no manejo de animais;

Aperfeiçoar banco de dados quanto às avaliações clínicas dos

animais atendidos;

Minimizar danos à saúde dos animais!

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INTRODUÇÃO

Situações de Risco:

Movimentação de Animais!

Quarentena!

Surtos de Doenças Infecciosas e Parasitárias!

Vazios Sanitários!

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INTRODUÇÃO

Condutas Sanitárias:

a) Condutas com Animais recém-chegados (Quarentena)

Protocolos de Risco Menor Doença Não Infecciosa Ativa

Protocolos de Risco Maior Doença Infecciosa Ativa

b) Condutas com Animais do Plantel/Coleção

Protocolos de Risco Menor Transferência de Animais p/ Recintos ≠

Protocolos de Risco Maior Recintos em Situações de Surtos de

Doenças Infecciosas!

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Condutas Sanitárias:

c) Conduta diária de Limpeza

Limpeza diária dos Recintos Cambeamentos, Maternidades, Solários

Limpeza de perímetros dos recintos Áreas de Segurança e Manejo

d) Conduta com Equipamentos e Fômites

Equipamentos de Contenção Física Luvas, puçás, redes, gaiolas...

Comedouros e Bebedouros!

Equipamentos de Limpeza Vassouras, baldes, escovas, rodos, etc...

INTRODUÇÃO

Manejo Sanitário e Biosseguridade

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INTRODUÇÃO

Condutas Sanitárias:

e) Condutas com Resíduos

Resíduos Sólidos Recintos (fezes, substratos, restos alimentares)

Resíduos Hospitalares (ambulatoriais e laboratoriais)

Resíduos Líquidos Estação de tratamento de rede de esgoto!

g) Condutas Sanitárias Estruturais

Estabelecer Barreiras Sanitárias Localização de pedilúvios e rodolúvios;

Definição de fluxo de limpeza.

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www.citrolima.com.br

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INTRODUÇÃO

Condutas Sanitárias:

h) Condutas Sanitárias Específicas

Ambiente Hospitalar Ambulatorial, laboratorial, internamento e

quarentena.

Áreas de preparação de Alimentos!

Áreas de Manutenção de Filhotes (Berçários)!

i) Controle de Animais Sinantrópicos e Pragas

Captura e destinação de animais potencialmente vetores de doenças

Infecciosas e Parasitárias.

Captura, Eutanásia ou destinação de Animais errantes invasores.

Captura e destinação de Animais Sinantrópicos em geral.

Incidência de Artrópodes e Estabelecimento de Medidas de Controle!

Manejo Sanitário e Biosseguridade

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INTRODUÇÃO

Condutas Sanitárias:

k) Treinamento de Tratadores!!!

Conscientização das condutas estabelecidas para (Movimentação,

Manutenção e Recebimento de animais);

Treinamento para o reconhecimento de alterações básicas de

comportamento dos animais!!!

Elaboração de formulários;

Conscientização!

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

O que é?

Manejo Sanitário e Biosseguridade

“Implementação de um conjunto de políticas e

normas operacionais rígidas que terão a função de

proteger os animais selvagens contra a introdução

de qualquer tipo de agente infeccioso (Vírus,

Bactérias, Fungos e/ou Parasitas)”.

SESTI, 2000

Higiene eDesinfecção

Alimentação:estocagem

Controle de animaissinantrópicos e

Vetores

Controle parasitário

Destino deresíduos

Qualidade ambiental

e vazio Sanitário

Controle e erradicação de

doenças

7 Elos

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Higienização e Desinfecção:

Desinfetantes e o modo de Ação!

Qual a melhor escolha?

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Formol

Amônia

Quartenária

Fenóis

Cresóis

Iodados

Clorados

Glutaraldeído

Custo; Eficácia no Espectro de Ação; Atividade em Matéria

Orgânica; Toxicidade; Atividade Residual; Corrosividade; Tempo

Necessário de Contato!

Page 11: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Higienização e Desinfecção:

Setor de Nutrição Animal

Objetivo Higienizar Equipamentos e Utensílios!

Bancadas Água e Sabão Líquido

Bandejas e Piso Hipoclorito de Sódio 2% + Água+ Sabão Líquido

Bandejas 3X na semana mergulhadas em Hipoclorito de Sódio 2%

Câmaras Frias Hipoclorito de Sódio 2% + Água (Periodicamente)!

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Higienização e Desinfecção:

Recintos dos Animais

Recintos e Gaiolas Hipoclorito de Sódio 2% + Água

Comedouros e Bandejas Sabão Líquido, Detergente DIARIAMENTE!

Áreas de Alvenaria Hipoclorito de Sódio Puro ou Solução (15% Álcool +

15% Sabão + 15% Formol + 55% Água)

Equipamentos e Terrários do Setor de Répteis Água + Sabão Líquido +

Hipoclorito de Sódio 2%

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Higienização e Desinfecção:

Material de Enfermaria e EPI

Agulhas para microchipagem Solução Germekil® (Água + Álcool +

Formalina + Alquil Dimetil Benzeno +

Alquil Etil Benzeno)

+ NaCl para o uso!

Botas Pedilúvio com Iodofor®

Manejo Sanitário e Biosseguridade

www.animalchip.com

Page 14: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Higienização e Desinfecção:

Sala do Ambulatório e

Laboratório Veterinário

Desinfecção das Mesas de Atendimento Sabão Neutro e Álcool a 70%

Desinfecção de Instrumental Médico Sabão Neutro e Solução Germekil®

Esterilização de Instrumental Cirúrgico Estufas a 120°C???

Desinfecção da Sala de Atendimento e Laboratório Desinfetante Comum

Desinfecção dos Comedouros e Bebedouros Sabão Neutro e HS 2%

Desinfecção da Sala de Necropsia HS 2% + Água corrente

Instrumental de Necropsia Sabão Neutro e Água corrente

Vidraria de uso Laboratorial Sabão Neutro + Água + Esterilização Estufa

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Alimentação: Estocagem

Alimentos de boa qualidade e procedência confiável!

Acondicionados em lugares Higiênicos e Arejados!

Grãos de Cereais e Rações Temperatura e Umidades Ideias!!!

Controle de Roedores e Artrópodes Leptospirose/Hantavirose/

Peste Bubônica!

Alimentos Perecíveis e Não Perecíveis Temperatura Ambiente;

Refrigerados 0° a 10°C e Congelados -18°C

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Page 16: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle de Animais Sinantrópicos e Vetores:

Animais Sinantrópicos o que são?

E os Vetores?

Manejo Sanitário e Biosseguridade

www.msc.blog.br

Page 17: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle de Animais Sinantrópicos e Vetores:

Como proceder com Animais Sinantrópicos e Animais Domésticos Errantes?

Animais Selvagens Encaminhados/ Incorporados/

Eutanasiados

Controle de Pombos Problemas Zoosanitários!

Controle Populacional de Aves

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Setor Veterinário

CCZ/ Eutanásia

Métodos Educativos, Barreiras Físicas,

Repelentes e Anticoncepcionais!!!C25H44N2O.2HCl

www.inblogs.com.br

Ornitrol®

Page 18: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle de Animais Sinantrópicos e Vetores:

Controle de Roedores Anti-ratização

Desratização

Ações Educativas em Saúde

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Rattus novergicus

Rattus rattus

Mus musculus

Page 19: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle de Animais Sinantrópicos e Vetores:

Controle de Invertebrados

Mosquitos em Ambientes Externos Decis®

Mosquitos em Ambientes Internos K-Othrine® (Deltametrina)

Baygon®

Moscas Produto Natural (Feromônio e Caldo de cana-de-açúcar)

Controle de Outros Animais Sinantrópicos!

Manejo Sanitário e Biosseguridade

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle Parasitário:

Métodos de Controle de Endo e Ectoparasitas:

Endoparasitas

Quebra dos Ciclos Evolutivos/Biológicos;

Evitar a Ingestão de HI ou de Transporte pelos Animais de Cativeiro;

Evitar a Contaminação dos Substratos e Águas dos Recintos;

Evitar a Contaminação das Botas;

Realização de Exames Coproparasitológicos!!!

Animais (+) Anti-helmínticos ou Antiprotozoários!

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Dioctophima renale

www.amicinet.com.br

Toxocara sp

www.cal.vet.upenn.edu

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle Parasitário:

Métodos de Controle de Endo e Ectoparasitas:

Ectoparasitas

Controle através de Barreiras Físicas; Químicas ou Biológicas!

Agentes Utilizados no Controle de Ectoparasitas

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Organofosforados/ Carbamatos/

Piretróides

/Formamidinas/Avermectinas

www.fotosdenatureza.blogspot.com www.petfriends.com.br www.insecta.ufv.br

www.agmsilva.

blogspot.com

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Destino de Resíduos:

Materiais Sólidos Seringas, luvas, gaze, algodão, ataduras, etc...

Sacos Plásticos Branco

Materiais Perfurocortantes Lâminas de bisturi, vidro, agulhas ...

Caixa de Papelão

Carcaças de Animais Necropsiados

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Ramphastos dicolorus

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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Qualidade Ambiental e Vazio Sanitário:

Água de Lagos, Recintos ...

Implementação de programa de análise Poluentes

Qualidade da água (pH e Microbiol.)

Vazio Sanitário 7 dias!!!

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Saneamento

Zoo Goiânia

www.batatafritapode.blogspot.com

Page 24: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE

Controle e Erradicação de Doenças:

Conhecimento da Epidemiologia e História Natural das Doenças!!

Importante Diagnóstico Preciso;

Levantamento de Enfermidades;

Encaminhamento de Material a Laboratórios.

Conhecer Fontes de Infecção;

Vias de Eliminação de Patógenos;

Suscetibilidade da Espécie;

Contaminação (alimentos, água, ar, solo, fômites e animais)

Portas de Entrada.

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Vírus H5N1

www.fleury.com.br

Page 25: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Definição:

Manejo Sanitário e Biosseguridade

“Procedimentos para prevenir a

introdução de doenças Infecciosas e

Parasitárias na coleção de um

Zoológico, Criadouro ou Mantenedor

de Animais Selvagens”

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PROGRAMA DE QUARENTENA

Objetivos:

Prevenir a introdução de Agentes Infecciosos e Parasitários!

Condução do Programa de Quarentena:

Identificação do Animal;

Definição do Tempo de Quarentena;

Protocolos de Exames Clínicos;

Protocolos de Exames Laboratoriais;

Protocolo de Vermifugação e Imunização;

Destinação de Resíduos;

Protocolos de Medidas Sanitárias.

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Invertebrados,

Peixes, Anfíbios,

Répteis, Aves,

Mamíferos !

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PROGRAMA DE QUARENTENA

Peixes

Tempo: 60 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico;

cultura bacteriológica.

Exames Complementares: Reprodutivo.

Conduta Profilática: Banhos quimioterápicos.

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Page 28: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Anfíbios:

Tempo: 60 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 29: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Répteis:

Lagartos e Serpentes

Tempo: 90 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 30: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Répteis:

Testudíneos e Crocodilianos

Tempo: 60 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem.

Conduta Profilática: Vermifugação.

Manejo Sanitário e Biosseguridade

Page 31: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Aves:

Struthioniformes

Tempo: 30 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Micoplasmose e Salmonelose).

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 32: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Aves:

Psittaciformes e Columbiformes

Tempo: 30 Dias e 60 Dias (Newcastle)

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Clamidiose).

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 33: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Roedores e Lagomorfos

Tempo: 30 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose e Toxoplasmose) e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 34: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Xenartros

Tempo: 30 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose e Toxoplasmose).

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 35: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Proboscídeos

Tempo: 60 Dias

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose e Toxoplasmose), Tuberculinização e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Perissodátilos

Tempo: 30 Dias (Tapirídeos); 60 Dias (Rinocerontes e Zebras).

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose ,Toxoplasmose, Brucelose, AIE), Tuberculinização

e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 37: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Artiodátilos

Tempo: 30 Dias (Cervídeos, Taiasuídeos); 60 Dias (Hipopótamo, Camelo e Girafa).

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; urinálise ; parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose ,Toxoplasmose, Brucelose, IBR, BVD,

FCM,Babesiose/Anaplasmose), Tuberculinização e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Primatas

Tempo: 60 Dias (Neotropicais); 90 Dias (Velho Mundo).

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; urinálise ;

parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose ,Toxoplasmose, Hepatites), Tuberculinização e

Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

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Page 39: Manejo Sanitário e Biosseguridade

PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Carnívoros (Canídeos, Felídeos, Ursídeos, Procionídeos, Mustelídeos)

Tempo: 30 Dias.

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; urinálise ;

parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose ,Toxoplasmose, Neosporose, Parvovirose, Cinomose,

Leishmaniose), e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação, Imunização Canídeos (Raiva, Cinomose e

Parvovirose); Felídeos (FIV e FeLV).

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PROGRAMA DE QUARENTENA

Mamíferos:

Cetáceos

Tempo: 30 Dias.

Exame Clínico: Exames semiológicos; biometria; sexagem e pesagem.

Exames Laboratoriais: Hemograma; bioquímica sérica; urinálise ;parasitológico.

Exames Complementares: Reprodutivo, diagnóstico por Imagem, Sorológico

(Leptospirose ,Toxoplasmose,Brucelose), e Odontológico.

Conduta Profilática: Vermifugação.

Manejo Sanitário e Biosseguridade

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REFERÊNCIAS

SILVA, J. C. R.; CORRÊA, S. H. R. Manejo Sanitário e Biosseguridade.

In: CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. Tratado de

Animais Selvagens – Medicina Veterinária. 1. ed. São Paulo: Roca,

2007, p. 1040-1067.

URQUHART, G.; M. Helmintologia Veterinária. In: UQUHART, G.; M.

Parasitologia Veterinária. 2. ed. Inglaterra: Blackwell Science, 1996,

p. 59-63.

BRASIL. Instrução Normativa IBAMA N° 179, de 25 de junho de 2008.

Dispõe sobre as diretrizes e procedimentos para destinação dos animais

da fauna silvestre nativa e exótica apreendidos, resgatados ou entregues

espontaneamente às autoridades competentes. Diário Oficial da

União, Brasília, 27 abril de 2007.

Page 42: Manejo Sanitário e Biosseguridade

OBRIGADO!