MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

86
MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE Médico Veterinário: Tiago Silva Andrade

Transcript of MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Page 1: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

MANEJO SANITÁRIO E

BIOSSEGURIDADE

Médico Veterinário: Tiago Silva Andrade

Page 2: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

2

Page 3: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

3

Page 4: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

4

Page 5: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

5

Page 6: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

6

Page 7: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

7

Diarréia epidêmica - PED

Page 8: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Suinocultura moderna

Genética

Nutrição

Manejo

Instalações

Meio-

Ambiente

Bem-Estar

AnimalSanidade

8

Page 9: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

9

Saúde dos suínos

Page 10: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

10

Sanidade

Destino adequado dos

dejetos

Estabilidade Imunológica

Controle de vetores

Qualidade dos

Alimentos

Adaptação sanitária

Quarentena

Programa de limpeza,

desinfecção e vacinal

Biosseguridade

Page 11: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

doenças

As doenças constituem um dos principais desafios da suinocultura

impactando

resultados técnicos e financeiros das granjas

↑ taxas de mortalidade e também pelas

perdas em desempenho

11

Page 12: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

12

Preocupação com a biosseguridade e a prevenção

de doenças

obrigatória na busca de

melhores resultados

Page 13: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Biosseguridade13

Normas e procedimentos

Controlar sua disseminação nos diferentes setores

dentro do sistema de produção

evitar entrada de agentes infecciosos

Vírus

Bactérias

Fungos

Parasitas

Biosseguridade engloba um conjunto de práticas de manejo e normas rígidas que,

seguidas de forma adequada, reduzem o potencial para introdução de doenças na

granja e transmissão dentro delas.

Page 14: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Fatores importantes para

biosseguridade14

Cerca verde

Page 15: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

15

Cerca de isolamento

Page 16: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

16

Limitar acesso de veículos – caminhões para fora do perímetro da

granja

Page 17: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

17

Banho e ou troca de roupas: uso de roupas descartáveis

Page 18: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

18

Qualidade da água de bebida

Page 19: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Qualidade da alimentação

19

Page 20: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Destino dos suínos mortos

20

Page 21: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Destino adequado do lixo

21

Page 22: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Programas de lavagem e desinfecção

22

Page 23: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Estabilidade imunológica23

O sistema de produção deve ser entendido de

forma dinâmica

Formação de cada grupo

terminação

desmame

parição

cobertura

equilíbrio entre os

microorganismos e os

animais

=estabilidade

imunológica

Page 24: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

24

Quando há ↑ na pressão de infecção ou ↓ na

imunidade

“super-difusores”

Page 25: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

25

Fatores que favorecem o desequilíbrio entre a pressãode infecção e o balanço imunitário:

1. Variações na imunidade entre matrizes e leitões aodesmame

2. Ampla margem de variação na idade de desmame -variação de idade no grupo superior a 7 dias

3. Alto número de animais por sala ou sítio

4. O fluxo contínuo de produção com incapacidade demanter “todos dentro – todos fora”

5. Planejamento inadequado de reposição

Page 26: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

26

O nível de imunidade para várias doenças varia

durante todo o tempo

Há grupos de suínos que são importantes para a

manutenção do equilíbrio imunitário

Marrãs de reposição causam instabilidade do

status de saúde dos rebanhos

Page 27: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Quarentena27

A prevenção deve ser a principal ferramenta de

atuação sanitária

Doenças entram nos rebanhos de forma:

1. Direta

2. Indireta

Page 28: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Direta

Machos e fêmeas

de reposição

28

Page 29: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Indireta

Vento/ veículos/ equipamentos/ água/alimentos/ outros

animais

29

Page 30: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

30

A entrada de suínos nas granjas configura um dos

maiores riscos da introdução de doenças

Este risco está associado aos variados períodos de

incubação para algumas doenças

Page 31: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

introdução de animais no sistema de

produção

isolamento

barreiras mais importantes para a

prevenção do surgimento de problemas de

ordem sanitária no rebanho

31

Page 32: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

32

Auxiliar na segurança sanitária da introdução de

animais nas granjas

QUARENTENA

Page 33: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

33

Realização de exames laboratoriais

Acompanhamento clínico

Longe do sistema de produção (mínimo de 500m)

Page 34: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

34

As instalações do quarentenário devem permitir:

Equipamentos e funcionários exclusivos

1. Limpeza

2. Desinfecção

3. Vazio sanitário entre os lotes

Page 35: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Localização da quarentena afastada das instalações da granja

35

Page 36: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

36

Page 37: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Coleta de material para sorologia

37

Page 38: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Adaptação sanitária38

Adaptação sanitária pode durar de 30 a 90 dias

Objetiva expor gradativamente os animais dereposição aos patógenos existentes na granja

As principais atividades desenvolvidas são:

1. Vacinações

2. Contato com suínos mais velhos

Page 39: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Monitoria sanitária na quarentena39

Relação direta entre a sanidade da granja

receptora e a biosseguridade na doadora

Fundamental conhecer o status sanitário da granja

fonte

Saúde de rebanhos é um estado dinâmico

relacionado

pressão de infecção e estabilidade

imunológica

Page 40: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

40

Obrigatória a aquisição de animais de reposição

de granjas com certificado GRSC*

Toda granja de suídeos certifica deve ser livre

-Peste suína clássica

-Doença de Aujeszky

-Brucelose

-Tuberculose

-Sarna

-Livre ou controlada para leptospirose

*Granja de Reprodutores Suídeos Certficada

Page 41: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

41

Ideal para o equilíbrio imunológico é que os

animais sejam sempre comprados na mesma granja

Status sanitário da granja fornecedora deve ser

igual ou superior ao da granja compradora

Page 42: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Ma

nua

l de b

oa

s prá

ticas a

gro

pecuá

rias na

pro

duçã

o d

e suín

os

42

Page 43: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Qualidade dos alimentos ofertado aos

animais43

Diversos agentes c/ potencial patogênico podem ser

introduzidos nas granjas através dos alimentos

- Adquirir insumos somente com origem conhecida

- Observar a presença de grãos quebrados, fungados,

brotados e carunchados, além da quantidade de

impurezas micotoxinas

Page 44: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

1

2

3

4

5

Classificação do milho:

1. milho normal

2. Milho quebrado

3. Milho ardido

4. Impurezas

5. Milho imaturo

Maquina de separação de milho

44

Page 45: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

45

Armazenar em local onde não haja a possibilidade

de acesso de insetos e roedores

Page 46: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Armazenamento inadequado de matéria-prima

46

Page 47: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

47

Page 48: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

48

Zearalenona 25 – 100 ppb

•Problemas reprodutivos

•Maior porcentagem de

abortos

•Desuniformidade dos leitões

ao nascer

•Baixo ganho de peso nos

leitões ao desmame

•Redução do percentual de

matrizes que apresentam cio

após o desmame

•Aumento da taxa de retorno

ao cio

Lesões de animais contaminados por

zearalenona

Leitão nascido de matriz intoxicada por zearalenona, apresentando a síndrome dos

membros abertos (splayleg)

Page 49: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

49

Fumonisina – 500 a 1000 ppb

•Problemas reprodutivos e

respiratórios

•Imunosupressão

•Maior incidência de APP

•Maior incidência de Circovirus

Pulmão e baço de animais contaminados por

fumonisina

Page 50: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

50

Aflatoxicose aguda em suínos. Observa-se fígado aumentado de

tamanho, difusamente amarelo-alaranjado e com áreas multifocais

avermelhadas.

Page 51: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Qualidade e quantidade da água ofertada

para os animais51

A água deve ser oriunda de fontes protegidas,

armazenada em caixas apropriadas e tratadas

com cloro na dose de 2 ppm

O fornecimento de água deverá ser em

bebedouros com vazão adequados à idade animal

Page 52: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

52

Tabela 1. Consumo de água nas diferentes fases dos suínos

Page 53: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Bebedouros no sol

53

Page 54: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Controle de vetores54

Moscas e os ratos assumem importante papel comovetores de doenças no sistema de produção de suínos

Entre as medidas gerais de controle destacam-se odestino adequado:

1. Lixo

2. Animais mortos

3. Restos de parição e dejetos

4. Limpeza e organização da fábrica de ração

5. Depósitos de rações e insumos

6. Galpões e arredores

Page 55: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Roedores55

Criar um ambiente impróprio para proliferação dosmesmos

Eliminar os resíduos e acondicionar bem a ração e osingredientes

Utilização de armadilhas e ratoeiras

Raticidas

A desratização deve ser repetida a cada 6 meses

Page 56: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Inspeção das unidades de produção

56

Page 57: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Tabela 2. Grau de nível de infestação

57

Page 58: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

58

Tab. 3 Doenças em que os ratos podem atuar como vetores

Desinteria suína Febre aftosa

Leptospirose Peste suína clássica

Doença de Aujeskzy Raiva

Brucelose Toxoplasmose

Erisipela Triquinelose

Salmonelose Enteropatia proliferativa suína

Circovirose

Fonte: modificado por Endepols, 2000

Page 59: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

59

Page 60: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Insetos60

Controle de moscas

“Controle integrado”

medidas mecânicas direcionadas ao destino e tratamentos de dejetos

controle químico ou biológico que eliminam o inseto em alguma fase do seu ciclo

de vida

Page 61: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

61

Page 62: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

62

Moscas no estagio de larva e também pupa em tanque de descarga

Page 63: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Destino adequado do material orgânico

63

Compostagem

ação de bactérias termofílicas aeróbias sobre componentes orgânicos

+

misturados a componentes ricos em carbono

Page 64: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

64

Fossa anaeróbica

Problemas de operações e odor forte

Page 65: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

65

Incineração

sanitariamente adequado, mas com alto custo ambiental e custo

financeiro elevado para suinocultura

Page 66: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

66

Biodigestor

Ecologicamente correto

Page 67: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Monitoramento e Avaliação do Plantel

67

O monitoramento regular dos suínos para os sinais

de infecção é essencial

Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, maior a

chance de prevenir sua disseminação

Avaliação dos animais duas vezes ao dia

Sinais de doença

Mortalidade

Febre

Diminuição de consumo

Claudicação

Page 68: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Monitoramento e Avaliação do Plantel

68

A monitoria da saúde do plantel usando:

sinais clínicos

Sorologia

Necropsia

avaliações no frigorífico

Detectar a exposição clínica ou subclínica aos

agentes de interesse

Page 69: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

69

Monitoria de sinais clínicos

Page 70: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

70

Page 71: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Programa de limpeza, desinfecção e

vacinal71

Sistema de manejo todos dentro - todos fora

formação de grupos de animais que são todos transferidos de uma instalação

para outra dentro da granja ao mesmo tempo

faz-se a limpeza e desinfecção completa ao mesmo tempo das instalações

quebra-se dessa forma o ciclo de transmissão da flora microbiana dos animais

mais velhos para os mais novos

Page 72: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

72

Evolução da concentração de agentes patogênicos em granja que utiliza o

sistema de manejo contínuo ou todos dentro, todos fora.

Sistema de manejo contínuo Sistema de manejo todos dentro – todos fora

Page 73: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Limpeza e desinfecção73

Manual de boas práticas agropecuárias na produção de suínos

Page 74: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Manual de boas práticas agropecuárias na produção de suínos

74

Page 75: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

75

Page 76: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

76

Page 77: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Programa de vacinação77

A vacinação constitui o método mais eficaz para a prevenção

das doenças infecciosas nos humanos e animais

Principais características de um bom programa vacinal

Ter custos compatíveis com os prejuízos

Utilizar vacinas de fácil aplicação, boa proteção e total inocuidade

Não produzir doenças e evitar portadores

Reduzir ou evitar perdas econômicas

Prevenir a disseminação dos agentes

Page 78: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

78

Cuidados para uma vacinação efetiva

Conservar as vacinas em geladeira, com temperatura entre 2°C

a 8 °C

Não congelar as vacinas

Usar uma caixa de isopor com gelo, para manter os frascos de

vacinas refrigerados entre o trajeto geladeira até a granja

Usar uma agulha para retirar a vacina do frasco e outra para

aplicar a vacina nos animais

Page 79: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

79

Cuidados para uma vacinação efetiva

Usar agulhas adequadas para cada tipo de animal e paracada via de aplicação

Desinfetar as tampas dos frascos contendo sobras devacina e retorná-los imediatamente para a geladeiraapós o uso

Aplicar as vacinas de acordo com a recomendação dofabricante em relação à dosagem, idade do animal, fasedo ciclo produtivo e via de aplicação

Page 80: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Geladeira para conservação das vacinas

com termômetro para aferição diária da

temperatura interna.

Caixa de isopor com gelo reciclável para

levar a vacina até a granja – observar que

a agulha para retirada da vacina do

frasco não é a mesma que aplica no suíno

80

Page 81: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Doenças Marrãs Porcas Leitões Reprodutores/rufiõ

es

Parvovirose/

Leptospirose/ Erisipela

1ª dose: 180

dias de vida

2ª dose: 15

dias antes da

cobertura

12 dias após o

parto

-

1ª dose: 7 dias

após a chegada na

granja

Reforço: semestral

Rinite 1ªdose: 7 dias

após a

chegada

2ª dose: 15

dias após a 1ª

dose

84 a 90 dias de

gestação

-

1ª dose: 7 dias

após a chegada na

granja

Reforço: semestral

E.coli/ Clostriduim

perfrigens/Rotavirus

1ª dose: 70 a

76 dias de

gestação

2ª dose: 84 a

90 dias de

gestação

84 a 90 dias de

gestação

- -

Mycoplasma/

Circovirose/Glasser

15 dias após a

entrada na

granja

-

1ª dose: *desmame

2ª dose: 21 dias

após a 1ª dose

1ª dose: 15 após a

entrada na granja

Reforço: semetral

Calendário de vacinação:

81

Page 82: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

82

% MORTALIDADE

CATEGORIA ANTES DO PCV-2 CRISE PCV-2 REBANHOS

VACINADOS

CRECHE 0,8-1% 4-9% 1-1,5%

TERMINAÇÃO 1-1,5% 3-7% 1-2%

FONTE: ADAPTADO DE BARCELOS, 2012

TAB 4. Valores médios de mortalidade de leitões antes e durante o surto de

circovirose, e após a introdução das vacinas para o controle da doença.

Page 83: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

83

% MORTALIDADE

CATEGORIA ANTES DO Mh CRISE Mh

MATERNIDADE 7,2% 12,4%

CRECHE 1,33% 25,17%

CRESCIMENTO E TERM 2,9% 5,85%

FONTE: ADAPTADO DE SOBESTIANSKY, 2010

TAB. 5 Valores médios de mortalidade de leitões antes e durante o surto de Mh

Page 84: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

84

Granjas N° de dias para atingir

idade/peso de abate

Conversão alimentar

NÃO

VACINADOS

VACINADOS NÃO

VACINADOS

VACINADOS

A 118 113 2,84 2,74

B 132 126 4,00 3,61

Fonte: Wilson (1994)

Tab. 6 Número de dias para atingir o peso de abate e conversão alimentar registrado em

estudos envolvendo animais vacinados contra pneumonia enzoótica

Page 85: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

Considerações Finais85

As doenças modernas estão trazendo novos desafios à cadeiaprodutiva suinícola. Esses desafios têm se revelado primordialmentede ordem sanitária, ou seja, prevenção, tratamento e controle deenfermidades que geram impacto econômico na produção eprodutividade

As experiências práticas têm demonstrado que um sistema modernode produção deve, obrigatoriamente, estar consorciado com umplano abrangente de biosseguridade

Esse plano de biosseguridade deve ser concebido adaptando-se àrealidade de cada granja, de forma a obter o difícil consenso entreos interesses do proprietário, do responsável técnico, daagroindústria, do mercado e do consumidor final.

Page 86: MANEJO SANITÁRIO E BIOSSEGURIDADE

86

OBRIGADO!!!!!

Contatos:

[email protected]

Cel.: 996740907