Manifesto ao 53º CONUNE - Coletivo Vamos à Luta

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A juventude mundo afora e Brasil adentro mostra que é possível derrotar ataques a nossos direitos, ocupando as ruas, realizando greves e tomando as praças. Estamos do lado da heróica juventude Síria, combatendo pelo Fora Assad, hoje a maior expressão de enfrentamento a ditaduras e ao imperialismo no mundo. Nos inspiramos nos jovens chilenos que aos milhares foram às ruas contra o modelo educacional privatizado. Apoiamos a juventude européia em sua luta contra os planos de ajuste fiscal no velho mundo. No Brasil, depois da greve das federais e das lutas nas particulares, a mobilização que derrubou o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre mostrou que é possível obter vitórias. Esse é o passaporte para mudar a realidade: Lutar até vencer! Nesse 53º Congresso da UNE, o Vamos à Luta se dispõe a construir uma nova direção para as lutas que estão acontecendo, combatendo as juventudes governistas (PCdoB e PT) que estão traindo nossas lutas e entregando nossos direitos. Vem com a gente! Vamos a Luta Contra Os Ataques Aos Direitos Da Juventude! Derrotar Dilma, as reitorias e os burocratas governistas da UNE A juventude e os trabalhadores árabes estão em luta desde 2011 quando derrubaram ditaduras que estavam no poder há décadas na Tunísia, Egito e Líbia. Essas revoluções contagiaram o mundo. Em todos esses países a luta continua pelas pautas sociais que deram origem a mobilização, desgastando os novos governos eleitos. Agora a batalha está concentrada na Síria, enfrentando uma brutal repressão que já assassinou 70 mil pessoas. Nesse país o povo luta para acabar com o regime sanguinário da família de Bashar Al-Assad, que impõe décadas de opressão, arrocho salarial e privatizações contra os sírios. Ao mesmo tempo em que apoiamos a luta contra a ditadura nos colocamos em total oposição ao imperialismo ou qualquer outro tipo de intervenção estrangeira. O que nos leva a rechaçar os bombardeios de Israel contra Síria. Estamos com a revolução pois ela rompe o equilíbrio diplomático que Assad impôs na região em favor de Israel. Sob a atual ditadura, por exemplo, nunca se procurou recuperar as colinas de Golã, ainda hoje ocupadas pelo nazi- sionismo. Infelizmente importantes setores da esquerda mundial influenciada pelo stalinismo prefere estar ao lado da ditadura de Assad. O Vamos à luta, ao contrário, defendemos a esquerda Síria que está em luta por um novo regime, pelo atendimento das pautas sociais dos trabalhadores e por soberania em todo território Sírio. Apoiamos, portanto, a campanha internacional articulada no Fórum Social Mundial da Tunísia, em solidariedade a revolução. O congresso da UNE deve seguir o exemplo da FUBA (Federação Universitária de Buenos Aires) que votou resolução nesse mesmo sentido, apoiando a luta da União dos Estudantes Livres da Síria. FORA ASSAD! TODO APOIO A REVOLUÇÃO SÍRIA! Abaixo a ditadura! Contra qualquer intervenção imperialista! G R O E PLO SE UI XEM E RTO A E RE D PO LG A luta reduziu o preço da passagem! No mês de abril a juventude de Porto Alegre derrotou nas ruas o aumento da passagem de ônibus, reduzindo a tarifa dos ônibus de R$3,05 para R$2,85. Nessa luta eles contaram com o apoio da população, dos rodoviários e da atuação dos vereadores do PSOL que entraram com uma ação na justiça. Nossa juventude foi parte ativa dessa mobilização, sofrendo na própria carne a repressão governamental já que nossa companheira Luany Barros (DCE da UFRGS) foi presa num dos atos públicos. Em Porto Alegre e em outras cidades, a majoritária da UNE (PC do B e PT) está traindo essas lutas por sua vinculação aos governos e prefeituras. Novas rebeliões contra o aumento já vem ocorrendo em Natal e Goiânia. Em outras a luta ainda está no inicio como em São Paulo e no Rio. Nosso desafio e transformar todas as cidades em uma nova “Porto Alegre”, construindo pela base uma nova direção para as lutas da juventude. A crise econômica internacional continua e seus efeitos são cortes de verbas e ataques aos nossos direitos. A alta dos preços dos alimentos e das tarifas são indicadores que a situação não é boa como propagandeia o governo. Dilma realiza o maior pacote de privatizações dos últimos anos com a entrega de aeroportos, portos, estradas, hospitais universitários, estádios de futebol e petróleo a iniciativa privada. Via BNDES o governo libera bilhões de verbas públicas para empreiteiras e empresários como Eike Batista, seus principais financiadores de campanha. Os efeitos das obras da Copa são despejos e uma série de proibições e ataques aos direitos dos trabalhadores e juventude como a lei anti-greve, o AI-5 da Copa, pra variar, a majoritária da UNE incentiva o trabalho voluntário da juventude na copa. Ao mesmo tempo Dilma acelera a destruição dos rios e das florestas, prejudicando os povos indígenas e o meio ambiente. Para aplicar esse plano neoliberal, Dilma incorpora setores reacionários a sua base aliada, como Feliciano (PSC), Maluf (PP), Katia Abreu (PSD), Blario Maggi (PR), Afif (PSD). Um giro a direita que também é visto em temas como maioridade penal, homofobia, drogas, etc. A juventude responde a esses ataques com luta, como o Fora Feliciano, e os trabalhadores com greves nos canteiros de obra, escolas, estaleiros, etc. É preciso unificar essas lutas para barrar as privatizações, o ajuste fiscal e o arrocho salarial. Ao mesmo tempo barrar a velha política e o conservadorismo, que está encastelada no palácio do planalto e nessa falsa democracia dos ricos. DERROTAR AS PRIVATIZAÇÕES E CONSERVADORISMO DE DILMA! ´

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Manifesto ao 53º CONUNE - Coletivo Vamos à Luta

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Page 1: Manifesto ao 53º CONUNE - Coletivo Vamos à Luta

A juventude mundo afora e Brasil adentro mostra que é possível derrotar ataques a nossos direitos, ocupando as ruas, realizando greves e tomando as praças.Estamos do lado da heróica juventude Síria, combatendo pelo Fora Assad, hoje a maior expressão de enfrentamento a ditaduras e ao imperialismo no mundo. Nos inspiramos nos jovens chilenos que aos milhares foram às ruas contra o modelo educacional privatizado. Apoiamos a juventude européia em sua luta contra os planos de ajuste fiscal no velho mundo.No Brasil, depois da greve das federais e das lutas nas particulares, a mobilização que derrubou o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre mostrou que é possível obter vitórias. Esse é o passaporte para mudar a realidade: Lutar até vencer!Nesse 53º Congresso da UNE, o Vamos à Luta se dispõe a construir uma nova direção para as lutas que estão acontecendo, combatendo as juventudes governistas (PCdoB e PT) que estão traindo nossas lutas e entregando nossos direitos.

Vem com a gente!

Vamos a Luta Contra Os Ataques Aos Direitos Da Juventude!Derrotar Dilma, as reitorias e os burocratas governistas da UNE

A juventude e os trabalhadores árabes estão em luta desde 2011 quando derrubaram ditaduras que estavam no poder há décadas na Tunísia, Egito e Líbia. Essas revoluções contagiaram o mundo. Em todos esses países a luta continua pelas pautas sociais que deram origem a mobilização, desgastando os novos governos eleitos.Agora a batalha está concentrada na Síria, enfrentando uma brutal repressão que já assassinou 70 mil pessoas. Nesse país o povo luta para acabar com o regime sanguinário da família de Bashar Al-Assad, que impõe décadas de opressão, arrocho salarial e privatizações contra os sírios.Ao mesmo tempo em que apoiamos a luta contra a ditadura nos colocamos em total oposição ao imperialismo ou qualquer outro tipo de intervenção estrangeira. O que nos leva a rechaçar os bombardeios de Israel contra Síria.Estamos com a revolução pois ela rompe o equilíbrio diplomático que Assad impôs na região em favor de Israel. Sob a atual ditadura, por exemplo, nunca se procurou recuperar as colinas de Golã, ainda hoje ocupadas pelo nazi-sionismo.Infelizmente importantes setores da esquerda mundial influenciada pelo stalinismo prefere estar ao lado da ditadura de Assad. O Vamos à luta, ao contrário, defendemos a esquerda Síria que está em luta por um novo regime, pelo atendimento das pautas sociais dos trabalhadores e por soberania em todo território Sírio. Apoiamos, portanto, a campanha internacional articulada no Fórum Social Mundial da Tunísia, em solidariedade a revolução.O congresso da UNE deve seguir o exemplo da FUBA (Federação Universitária de Buenos Aires) que votou resolução nesse mesmo sentido, apoiando a luta da União dos Estudantes Livres da Síria.

FORA ASSAD! TODO APOIO A REVOLUÇÃO SÍRIA!Abaixo a ditadura! Contra qualquer intervenção imperialista!

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A luta reduziu o preço da passagem!

No mês de abril a juventude de Porto Alegre derrotou nas ruas o aumento da passagem de ônibus, reduzindo a tarifa dos ônibus de R$3,05 para R$2,85. Nessa luta eles contaram com o apoio da população, dos rodoviários e da atuação dos vereadores do PSOL que entraram com uma ação na justiça.

Nossa juventude foi parte ativa dessa mobilização, sofrendo na própria carne a repressão governamental já que nossa companheira Luany Barros (DCE da UFRGS) foi presa num dos atos públicos.

Em Porto Alegre e em outras cidades, a majoritária da UNE (PC do B e PT) está traindo essas lutas por sua vinculação aos governos e prefeituras.

Novas rebeliões contra o aumento já vem ocorrendo em Natal e Goiânia. Em outras a luta ainda está no inicio como em São Paulo e no Rio. Nosso desafio e transformar todas as cidades em uma nova “Porto Alegre”, construindo pela base uma nova direção para as lutas da juventude.

A crise econômica internacional continua e seus efeitos são cortes de verbas e ataques aos nossos direitos. A alta dos preços dos alimentos e das tarifas são indicadores que a situação não é boa como propagandeia o governo. Dilma realiza o maior pacote de privatizações dos últimos anos com a entrega de aeroportos, portos, estradas, hospitais universitários, estádios de futebol e petróleo a iniciativa privada. Via BNDES o governo libera bilhões de verbas públicas para empreiteiras e empresários como Eike Batista, seus principais financiadores de campanha. Os efeitos das obras da Copa são despejos e uma série de proibições e ataques aos direitos dos trabalhadores e juventude como a lei anti-greve, o AI-5 da Copa, pra variar, a majoritária da UNE incentiva o trabalho voluntário da juventude na copa. Ao mesmo tempo Dilma acelera a destruição dos rios e das florestas, prejudicando os povos indígenas e o meio ambiente.Para aplicar esse plano neoliberal, Dilma incorpora setores reacionários a sua base aliada, como Feliciano (PSC), Maluf (PP), Katia Abreu (PSD), Blario Maggi (PR), Afif (PSD). Um giro a direita que também é visto em temas como maioridade penal, homofobia, drogas, etc.A juventude responde a esses ataques com luta, como o Fora Feliciano, e os trabalhadores com greves nos canteiros de obra, escolas, estaleiros, etc.É preciso unificar essas lutas para barrar as privatizações, o ajuste fiscal e o arrocho salarial. Ao mesmo tempo barrar a velha política e o conservadorismo, que está encastelada no palácio do planalto e nessa falsa democracia dos ricos.

DERROTAR AS PRIVATIZAÇÕES E CONSERVADORISMO DE DILMA!

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Nesses 10 anos de governo do PT a agenda para a educação foi das mais neoliberais. Só nos últimos dois anos foram cortados mais de 5 bilhões de reais do setor. O pacote de maldades para educação aponta para a manutenção da precariedade: Reuni (Expansão sem qualidade), Prouni e falta de regulamentação do ensino pago (farra das mantenedoras com mensalidades e isenção fiscal) e outros projetos são a expressão de que a educação em nosso país é tratada como mercadoria. O estudo do Andes-Sn aponta que a expansão das universidades está longe de acompanhar uma melhor condição de trabalho dos docentes e da qualidade de ensino, por isso apoiamos a recente paralisação do ANDES-SN e FASUBRA.As ocupações de reitorias e lutas nas universidades mostram que as pautas do Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE), construído pela base na greve do ano passado, continuam vigentes: filas no RU’s, falta de professores, laboratórios e bibliotecas sucateadas e bolsas insuficientes. A luta nas pagas mostra que a resistência nesse setor continua.É preciso fortalecer a mobilização, seguindo o exemplo da greve nacional unificada de 2012 para suspender o pagamento da dívida pública, canalizando os recursos para a educação.

Governo Dilma: INIMIGO Nº 1DA EDUCAÇÃO!

Tirem as mãos da meia entrada! UNE por que te calas?

Em abril a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (composta pelos mensaleiros José Genoíno e João Paulo Cunha) aprovou o projeto de restrição de meia-entrada em 40% de estudantes e idosos em atividades culturais. Ao invés de chamar os estudantes a se mobilizar contra este ataque a um direito histórico de juventude, a direção da UNE (PC do B e PT) é favorável ao projeto. É favorável porque ele prevê a volta do monopólio da emissão de carteiras para a entidade, um verdadeiro absurdo que fere a autonomia de entidades estudantis de base, além de cobrar cerca de R$30,00 pela carteirinha. É preciso construir uma campanha nas universidades que denuncie e derrote este projeto com mobilização. Não passará!

As mobilizações coloridas pelo FORA FELICIANO garantiram a aprovação do Casamento civil para pessoas do mesmo sexo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Tema pautado no congresso por Jean Wyllys (PSOL-Rj), o deputado que se contrapõe as posições preconceituosas (racismo, machismo, homofobia e intolerancia religiosa) de Feliciano e Bolsonaro. Esse é um passo importante na luta por direitos civis, o que fortalece as bandeira do movimento LGBT. Ao mesmo tempo enfrenta as posições recuadas do governo Dilma que trancou o "Brasil sem homofobia" no armário, não transformou a homofobia crime e engavetou o Kit que tratava desse tema. Enquanto a luta do movimento LGBT avança, a violência, e a intolerância aos homossexuais cresce. Por isso devemos seguir na luta, politizando as paradas LGBT’s e realizando novas mobilizações ao estilo do Fora Feliciano.

Fora Feliciano! Somos Todos LGBTs!

LOCAL DO ENCONTRO DO VAL - SEXTA 31/05 AS 8:30H STIUEG - RUA R-2 Nº 210 SETOR OESTEGOIÂNIA - GOIÁS. CEP: 74125-030, FONE: 62) 3233-0010

Ato de abertura em solidariedade à Revolução Síria - Com Babá - profº da UFRJ e Direção nacional do PSOL Mesa de juventude ( no Brasil e no mundo Mesa de conjuntura (as lutas mundo afora e os indignados crescem) com Luany Barros - Brasil a dentro) Com Gelsimar Prefeito do DCE UFRGS e Julio Miragaia Vamos à Luta - PSOL de Itaocara e Marco Antonio Vamos à PALuta - RJ

TARDE:

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